panamby magazine julho 2015

36
1 Ano 2 – Edição 16 – Julho 2015 Riqueza arqueológica do Morumbi Novo templo da gastronomia italiana O PANAMBY E A NOVA LEI DE ZONEAMENTO

Upload: leitura-prima

Post on 22-Jul-2016

235 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Panamby Magazine Julho 2015

1

Ano

2 –

Ed

ição

16 –

Jul

ho 2

015

Riqueza arqueológica do Morumbi

Novo templo da gastronomia italiana

O PANAMBY E A NOVA LEI DE ZONEAMENTO

Page 2: Panamby Magazine Julho 2015
Page 3: Panamby Magazine Julho 2015

3

Page 4: Panamby Magazine Julho 2015

4

24 ALIMENTAÇãOUm templo para a gastronomia italiana

28 sAÚDEConcentração e alta performance

30 BOAs DICAs

34 AMIGOs DO PArQUE BUrLE MArX

DIrETOrEs: Luiza Oliva ([email protected]) e Marcelo Santos ([email protected]) FOTOGrAFIA: Juliana Amorim CrIAÇãO E ArTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz IMPrEssãO: Laser Press PErIODICIDADE: Mensal CIrCULAÇãO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JOrNALIsTA rEsPONsÁvEL: Luiza Oliva MTB 16.935

PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos em reportagens e artigos assinados.

rEDAÇãO, PUBLICIDADE E ADMINIsTrAÇãO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.brM Tecnologia e Comunicação Ltda.

SUMÁRIO

Foto da capa: Caio Pimenta/SPTuris

06

CAPA Discutindo uma cidade melhor para todos

12 HIsTÓrIARiqueza arqueológica do Morumbi

18 CULTUrAhistória e cultura alemã no Panamby

20 sHOPPING JArDIM sULO vizinho que todos amamos

ANO 2 | Nº 16 | Julho 2015

20

Gla

dsto

ne C

am

po

s/Divu

lgaçã

o24 30

Pa

na

mb

y Ma

gazin

e

Page 5: Panamby Magazine Julho 2015

5

EDITORIAL

caro morador do PANAMBY

Otema é árido e nem todos dominam o amon-

toado de siglas e denominações envolvidas.

Mas é preciso conhecer melhor o assunto para

opinar e participar. Neste segundo semestre, a cidade

estará discutindo a aprovação da Lei de Parcelamento,

Uso e Ocupação do Solo, mais conhecida como Lei de

Zoneamento. Serão várias audiências públicas, nas Sub-

prefeituras e na Câmara Municipal, até chegar à nova lei

que normatiza a ação pública e privada sobre as formas

de uso do solo de São Paulo. No projeto de lei enviado

à Câmara, a Prefeitura propõe o agrupamento das zonas

da cidade organizadas em três setores: territórios de

transformação (formados pelas zonas ZEU, ZEUP, ZEM e

ZEMP), de qualifi cação (formados pelas zonas ZOE, ZPI,

ZDE, ZEIS, ZM, ZCOR e ZC) e de preservação (zonas ZE-

PEC, ZEP, ZEPAM, ZPDS, ZER e ZPR).

Na matéria de capa desta edição, publicamos o mapa

da região do Panamby e Vila Andrade, dentro da Subpre-

feitura Campo Limpo, e as zonas propostas para a região

pelo projeto de lei. Saiba o que pode mudar e participe

para termos uma cidade melhor para todos. Para saber

mais sobre o assunto, acesse os sites gestaourbana.pre-

feitura.sp.gov.br e www.camara.sp.gov.br/zoneamento.

Enquanto discutimos o futuro do bairro, é importante

também conhecer sua história. Você sabia que no Mo-

rumbi foi encontrado o sítio pré-histórico mais impor-

tante da cidade? Parte das peças encontradas no local

faz parte da exposição “Escavando o passado: Arqueo-

logia na cidade de São Paulo”, no Centro de Arqueologia

de São Paulo. Além da descoberta, construções impor-

tantes, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, só

reforçam a importância da região para a história e o de-

senvolvimento de São Paulo. Vale a pena conhecer.

Aproveite ao máximo a leitura desta edição, com di-

cas de passeios, como o novo Eataly, e bem ao lado de

casa o Shopping Jardim Sul, que comemora seus 25 anos

com inúmeras novidades e melhorias.

Nos vemos no próximo mês.

Luiza Oliva

Editora

www.panambymagazine.com.br

www.facebook.com/panambymagazine

Ca

io P

imen

ta/S

PTu

ris

Page 6: Panamby Magazine Julho 2015

6

Quando se discute a nova lei de zoneamento, o momento é de defender São Paulo e melhores condições de vida para todos os moradores da cidade.

Você já ouvir falar de ZER, ZEIS ou ZEPAM? Elas

fazem parte de uma série de siglas e denomi-

nações referentes ao zoneamento da cidade e

fazem parte das discussões atuais sobre a nova Lei de

Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, mais conheci-

da como Lei de Zoneamento. Depois da aprovação do

Plano Diretor, em agosto de 2014, a Prefeitura iniciou

a revisão da Lei de Zoneamento, em um processo que

recebeu mais de 7600 propostas envolvendo cerca de

8 mil participantes.

O projeto de lei 272/2015, resultante desse processo,

foi encaminhado à Câmara Municipal no último dia 2 de

junho. Para o segundo semestre estão previstas mais de

40 audiências públicas em todas as 32 subprefeituras, al-

gumas temáticas. No dia 10 de agosto, por exemplo, está

marcada na Câmara Municipal, das 19h às 22h, a audiência

Temática III, que tratará de zonas relacionadas às ques-

tões ambientais, de preservação cultural e ocupação es-

pecial, tema caro aos moradores do Panamby e Morumbi.

Participar e conhecer o assunto são as melhores al-

ternativas quando se trata de um tema complexo e que

DiscutinDo uma ciDaDe MELhOR PARA TODOS

impacta na vida de todos os cidadãos. No projeto de lei

enviado à Câmara pelo Executivo, uma das propostas

mais polêmicas diz respeito ao adensamento às margens

de vias servidas por transporte público.

O projeto de lei criou as Zonas Corredores, lotes lin-

deiros às Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER),

que fazem frente para vias classificadas como estrutu-

ral ou coletora, “em que se pretende promover usos não

residenciais compatíveis com a fluidez do tráfego, com

densidades demográfica e construtiva baixas”, informa

o site da Câmara Municipal (www.camara.sp.gov.br/zo-

neamento). “A diferença da proposta em relação à lei de

zoneamento vigente é que hoje o conceito de corredor

se restringe a uma faixa com largura de 40 ou 50 metros

e são permitidos apenas alguns usos não residenciais.

A proposta considera como componente do corredor o

lote lindeiro, independentemente de sua profundidade, e

pretende diversificar os usos não residenciais em relação

ao que é permitido hoje”, informa ainda o site.

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, do

último dia 2 de junho, o arquiteto e urbanista Cândido

CAPAJu

lian

a A

mo

rim

Page 7: Panamby Magazine Julho 2015

7

Malta Campos Filho afirma: “Em São Paulo, há poucas

ilhas de tranquilidade, bairros que são unidades de vizi-

nhança poupadas do caos urbano que impera. O projeto

de zoneamento anunciado pelo prefeito Fernando ha-

ddad, sem nenhuma articulação com o sistema de cir-

culação, coloca em risco essas ilhas. Se a proposta for

aprovada, bairros residenciais como os Jardins –Améri-

ca, Europa, Paulista, Paulistano, da Saúde, Previdência,

São Bento –, Boaçava, Lusitânia, Pacaembu, Morumbi,

Alto de Pinheiros, Sumaré, Alto da Lapa, Alto da Boa Vis-

ta, entre outros, estarão seriamente ameaçados. A lei

ampliará o número e a largura de corredores comerciais

e, praticamente sem limite, os usos permitidos. Algumas

Zonas Exclusivamente Residenciais (ZERs) passarão a

ser consideradas Zonas Predominantemente Residen-

ciais, o que abre brechas para a instalação de comércio.”

O vereador Andrea Matarazzo, líder da oposição da

Câmara, concorda com a visão do urbanista e acrescen-

ta: “A lógica para um bom andamento da cidade é que as

pessoas estejam próximas do transporte, pois além de

oferecer uma locomoção mais rápida, facilita o acesso

ao trabalho, ao estudo e ao lazer. O que causa estranha-

mento é que isso seja regra para toda a cidade, como se

não houvesse diferenças na capacidade de suporte e de

adensamento em cada região. Algumas, inclusive, já têm

seu adensamento completo, como por exemplo, a região

central. A proposta foi feita sem qualquer análise de in-

fraestrutura ou previsão de equipamentos públicos ne-

cessários para atender à nova demanda.”

Sobre os impactos nos bairros do Panamby e Morum-

bi, Matarazzo é taxativo: “Qualquer região que não seja

analisada localmente pode ter impactos, por essa razão

fizemos a proposta da Zona de Transição que consta

como conceito no Plano Diretor, mas que não está em

nenhum lugar na lei de zoneamento. A ideia era uma zona

de amortecimento entre as vias de maior trânsito com a

O PANAMBY PELA LEI DE ZONEAMENTO

SUBPREFEITURA CAMPO LIMPO

Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo/Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano

Page 8: Panamby Magazine Julho 2015

8

Marcia Vairoletti, moradora do Butantã e represen-

tante da Frente de Moradores e Entidades, acredita que

o projeto de lei prevê uma mudança radical no zonea-

mento e será de difícil implantação. “Como implementar

a lei se não há infraestrutura para fi scalizar?”, questiona.

Marcia comenta que a nova lei consolidou 169 leis liga-

das ao tema do zoneamento. “Foi um imenso trabalho de

compilação que acabou sendo permissivo com a cidade.

há muitas classifi cações previstas para o mesmo territó-

rio, por exemplo.”

Ela acredita ainda que as discussões sobre a lei de-

veriam ser feitas da forma inversa: a partir de um plano

de bairro, ou seja, do mundo real, seria feito um projeto

de lei, levando-se em conta o que pode ser mudado e o

que deve ser preservado. “A Prefeitura fala que a cidade

do projeto é a real, mas na verdade ela é virtual. A cidade

real é a que os cidadãos têm apresentado nas audiências

públicas.” Marcia questiona, entre outros itens, o que pre-

vê a construção de equipamentos sociais, como escolas,

em áreas verdes. “Como será feita a compensação am-

biental? há uma série de confl itos e controvérsias na lei.”

Para Marcia, a discussão sobre a lei de zoneamento

é importantíssima porque irá defi nir a ocupação e uso

do território da cidade. “O que se pode construir, de que

forma, em que terrenos, em que bairros, o que deve ser

preservado, como proteger nossos mananciais, como

melhorar o verde e poluir menos”, defi ne. Para a ativista,

há anos as discussões são as mesmas. Ela se recorda que

em 2004, quando se iniciava o primeiro debate sobre o

Plano Diretor e a Lei de Zoneamento, também havia a cri-

se da água e os apagões de energia elétrica. Na época,

Marcia participava da diretoria da extinta Associação de

Segurança e Cidadania (ASSEC) e chamava a atenção

para o problema da crescente demanda de água e o ris-

co de desabastecimento na região metropolitana de São

Paulo, o aumento desordenado da urbanização e princi-

palmente a verticalização desenfreada dos bairros. “Não

podemos parar a migração e o aumento populacional,

mas podemos ordenar a forma como as pessoas devem

ocupar o território urbano desta cidade”, concluiu Marcia

em um artigo escrito em 2003.

Em sua opinião, durante a discussão do novo Plano

Diretor da cidade, no ano passado, perdeu-se a oportuni-

“As zonas residenciais também são importantes por preservarem o verde. É essencial uma boa

distribuição do verde pela cidade para aplacar as zonas de calor.” Vereador Andrea Matarazzo

CAPA

proximidade das zonas residenciais. Esse cuidado e limi-

tação de usos traria maior tranquilidade aos moradores

e não permitiria a invasão de incômodos (barulho, por

exemplo) ou de trânsito para as zonas residenciais.”

Para o vereador, só defi nir uma zona como residencial

não é sufi ciente. É preciso também ter cuidado com o

entorno. “A falta de fi scalização perpetua as irregularida-

des, pois elas acabam permanecendo e são premiadas

com a anistia, ou seja, o comércio era irregular, mas aca-

ba se tornando regular com a mudança da lei”, aponta.

Segundo Andrea Matarazzo, as ZERs foram todas marca-

das em sua borda como ZCor (Zona Corredor): “Embora

tenhamos a divisão em 1,2 e 3, mais restritivas ou menos,

se não for feita uma classifi cação de usos do que pode e

o que não pode em cada uma das classifi cações, as inco-

modidades vão entrar nas áreas residenciais.”

CIDADE rEAL OU vIrTUAL?

Rosa Richter, presidente da Associação Cultural e de Ci-

dadania do Panamby, aponta para problemas estruturais

do Morumbi e do Panamby, como poucas vias coletoras

(como Guilherme Dumont Villares e Luiz Migliano, por

exemplo) e vias locais estreitas. “hoje, essas vias coleto-

ras receberam ciclofaixas, da mesma largura ou até maio-

res do que a faixa destinada aos carros. Simplesmente

pintaram uma faixa, acarretando mais insegurança para a

população, em vias onde nem há calçadas para os pedes-

tres”, avalia, completando que a participação é fundamen-

tal nesse momento de discussão da lei de zoneamento.

Andrea Matarazzo: defesa das Zonas Exclusivamente Residenciais.

Divu

lgaçã

o

Page 9: Panamby Magazine Julho 2015

Venha conhecer esta tecnologia, o Dr. Fellipe e a Dra. Bárbara terão prazer em lhe mostrar como a tecnologia 3D está revolucionando a odontologia

A Clínica Spazio Oral agora dispõe da tecnologia 3D para confecção de próteses em porcelana perfeitas.

O sistema é composto por um Scanner de alta precisão que detalha toda a arcada dentária com tecnologia Led e também simula a mordida e os movimentos da boca.

O resultado é uma imagem perfeita em 3D com um modelo virtual da arcada dentária e do dente a ser restaurado.

O modelo virtual é enviado para uma impressora/fresadora 3D que utiliza modelos de porcelana alemã de alta qualidade. A impressora/fresadora esculpirá o dente conforme o modelo virtual, com precisão de milésimos de milímetro. Este processo demora 12 minutos, no máximo.

A prótese em porcelana fica perfeita e é imediatamente colocada no paciente de forma definitiva. Não é

necessário fazer ajustes ou tirar “rebarbas”.

Todo o processo demora 60 minutos, do scaneamento à colocação definitiva da prótese em porcelana.

O scaneamento é muito mais cômodo do que o molde tradicional e a porcelana utilizada neste processo tem

uma qualidade muito superior aos materiais utilizados em processos de confecção manual.

Na Clínica Spazio Oral, seu dente em porcelanaperfeita e definitiva em menos de 1 hora

Dr. Fellipe Silvestre e Dra. Bárbara MarquesDentistas responsáveis técnicos da Clínica Spazio Oral

Rua Jandiatuba, 630 – CJ 445 – BFone: 3772-6068www.spaziooralodontologia.com.br

www.facebook.com/pages/Spazio-ORAL-Odontologia-Personalizada

ClinicaSpazio_jul15.indd 2 07/07/15 11:01

Page 10: Panamby Magazine Julho 2015

10

CAPA

Conheça algumas siglas importantes que fazem

parte da Lei de zoneamento:

ZEU – Zona Eixo de Estruturação da

Transformação Urbana

Porções do território em que se pretende promover

usos residenciais e não residenciais com densidades

demográfi ca e construtiva altas e promover a quali-

fi cação paisagística e dos espaços públicos de modo

articulado ao sistema de transporte público coletivo.

Zona Corredor – ZCor

Zonas Corredores são os lotes lindeiros às ZER, que

fazem frente para via classifi cada como estrutural ou

coletora, em que se pretende promover usos não re-

sidenciais compatíveis com a fl uidez do tráfego, com

densidades demográfi ca e construtiva baixas.

Zona de Centralidade – ZC

Zonas de Centralidades são porções do território lo-

calizadas fora dos eixos de estruturação da transfor-

mação urbana destinadas à promoção de atividades

típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais

ou de bairros, em que se pretende promover majori-

tariamente os usos não residenciais, com densidades

construtiva e demográfi ca médias e promover a quali-

fi cação paisagística e dos espaços públicos.

Zona Mista – ZM

Zonas Mistas são porções do território em que se pre-

tende promover usos residenciais e não residenciais,

inclusive no mesmo lote ou edifi cação, com predomi-

nância do uso residencial, com densidades construti-

va e demográfi ca baixas e médias.

Zona Predominantemente residencial – ZPr

São porções do território destinadas majoritaria-

mente ao uso residencial de habitações unifamilia-

res, multifamiliares e aos serviços de moradia, tais

ENTENDA MELHOr

como casas de repouso e asilos, bem como ativi-

dades não residenciais compatíveis com o uso resi-

dencial, com densidades construtiva e demográfi ca

baixas. Esta zona foi proposta pelo PDE e não consta

da Lei 13.885/04.

Zona Exclusivamente residencial – ZEr

Uso exclusivamente residencial de habitações uni-

familiares, com densidade demográfi ca baixa. Esta

zona se caracteriza pela ausência dos usos não re-

sidenciais e pela baixa densidade, sendo que alguns

bairros contam com intensa arborização. É uma zona

que está regulamentada na Lei 13.885/04 para a qual

se pretende a manutenção dos parâmetros vigentes,

porém, com mudança de alguns perímetros.

Zona Especial de Interesse social – ZEIs

Destinadas, predominantemente, à moradia digna

para a população da baixa renda por intermédio de

melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e re-

gularização fundiária de assentamentos precários e

irregulares, bem como à provisão de novas habita-

ções de Interesse Social – hIS e habitações de Mer-

cado Popular – hMP a serem dotadas de equipamen-

tos sociais, infraestruturas, áreas verdes e comércios

e serviços locais, situadas na zona urbana.

Zona Especial de Proteção Ambiental – ZEPAM

Destinadas à preservação e proteção do patrimônio

ambiental, que têm como principais atributos rema-

nescentes de Mata Atlântica e outras formações de

vegetação nativa, arborização de relevância ambien-

tal, vegetação signifi cativa, alto índice de permeabi-

lidade e existência de nascentes, entre outros que

prestam relevantes serviços ambientais, entre os

quais a conservação da biodiversidade, controle de

processos erosivos e de inundação, produção de água

e regulação microclimática.

dade de se introduzir o conceito de governança da água,

de modo a buscar um efetivo processo de planejamento

e formas inovadoras de gestão e arranjos institucionais

que permitissem enfrentar o problema, que envolvem o

uso sustentável da água, saneamento, disponibilidade hí-

drica, recuperação ambiental de rios e córregos urbanos

e as mudanças climáticas. “Tanto o Plano Diretor como a

lei de parcelamento do solo são instrumentos efi cientes

de controle da exploração e preservação dos recursos hí-

dricos. Como podemos observar continuamos a debater

uma cidade virtual, maquiada, com soluções paliativas e

imaginárias, que não refl etem em nada a cidade que ha-

bitamos. Estamos em alerta vermelho e é sempre bom

lembrar que, mesmo sendo um bem renovável, a água

não tem ciclo infi nito. Ela não pode ser apenas preserva-

da, tem que ser cuidada”, avalia.

Page 11: Panamby Magazine Julho 2015

11

Page 12: Panamby Magazine Julho 2015

12

hISTÓRIA

Difi culdades de mobilidade, ameaças às áreas

verdes, insegurança. Esqueça por um momento

os problemas que os moradores do Panamby

e do Morumbi enfrentam cotidianamente (assim como

os outros habitantes de uma imensa metrópole como

São Paulo). Uma das regiões mais novas da cidade, o

Morumbi tem uma rica história. Certamente pouquíssi-

mos moradores conhecem a importância do bairro para

os estudos arqueológicos de São Paulo. O Sítio Lítico do

Morumbi, localizado entre as ruas Jacundá e Zabumba,

no Jardim Panorama, vizinho à Marginal Pinheiros, é o sí-

O Morumbi também é história. No bairro foi

encontrado o sítio pré-histórico mais importante

de São Paulo.

tio pré-histórico mais importante da cidade. Foi prova-

velmente um local visitado por vários grupos indígenas,

durante milhares de anos, para obtenção de um tipo es-

pecial de pedra, chamada sílex, usada na fabricação de

objetos cortantes, facas, raspadores e pontas de fl echa.

Segundo a arqueóloga Paula Nishida, diretora do Cen-

tro de Arqueologia de São Paulo (ligado ao Departamento

do Patrimônio histórico da Secretaria Municipal de Cul-

tura da Prefeitura de São Paulo), o sítio é conhecido des-

de a década de 1960, quando começaram as aberturas

das ruas do bairro. “O responsável pela descoberta foi o

Riqueza arqueológica DO MORUMBI

Ka

rin S

ha

pa

zian

Syl

via

Ma

sin

i

Peças do Sítio Morumbi estão expostas no Centro de Arqueologia de São Paulo.

Page 13: Panamby Magazine Julho 2015

13

próprio engenheiro que coordenava esse serviço, Caspar

hans Luschsinger”, lembra Paula. O engenheiro reconhe-

ceu artefatos arqueológicos, como lascas e microlascas,

enquanto realizava obras de terraplanagem. Luschsinger

denominou sua descoberta de Pedreira Pré-histórica em

São Paulo – Morumbi. Foram feitos croquis de localização

e caracterização do sítio e desenhos dos artefatos.

A partir do conhecimento do sítio foram realiza-

das quatro intervenções arqueológicas. Segundo Paula

Nishida, a primeira pode ser considerada a do engenheiro

Luschsinger, que coletou cerca de 300 peças enviadas

para o Instituto de Pré-história da USP (hoje Museu de

Arqueologia e Etnologia – MAE/USP). A segunda foi rea-

lizada pelo arqueólogo Astolfo Araújo que fez coletas de

superfície, mas não houve verba para dar continuidade

ao trabalho de campo. A terceira ocorreu em 2001, pelo

“Projeto Morumbi. Ciência, Educação & Divulgação”, sob

a coordenação dos arqueólogos Érika M. Robrahn-Gon-

zález, Paulo De Blasis e Paulo Zanettini. A quarta e última

intervenção foi efetivada em 2006 pela própria Paula e

a arqueóloga Karin Shapazian, da empresa Grupoterra 1,

quando os trabalhos de campo resultaram na coleta de

cerca de 76 mil peças líticas.

Parte das peças encontradas no Sítio Morumbi nos

trabalhos realizados em 2001 e 2006 está exposta no

Centro de Arqueologia de São Paulo desde 2009 e com-

põe a exposição permanente “Escavando o passado: ar-

queologia na cidade de São Paulo”. “A sua datação antiga,

entre 5 mil e 6 mil anos, nos revela parte da história dos

primeiros habitantes da cidade, a tecnologia empregada

para o preparo dos artefatos, como pontas de projéteis,

captação de recursos, etc. Mostra, principalmente, que a

nossa história antecede a invasão europeia. A descober-

ta do Sítio Morumbi também abriu um precedente, ao

mostrar que em uma cidade como a nossa ainda é possí-

vel encontrar sítios antigos”, descreve Paula Nishida.

As escavações e estudos dos arqueólogos revelaram

que o Sítio Morumbi seria uma grande ofi cina lítica, ou

seja, o local onde antigos habitantes se dedicavam ao

Ka

rin S

ha

pa

zian

Sylvia

Ma

sini

Syl

via

Ma

sin

i

Trabalho de campo resultou na coleta de 76 mil peças líticas.

Na exposição é possível conhecer o sítio pré-histórico mais importante da cidade.

Área de escavação no Sítio Morumbi.

Page 14: Panamby Magazine Julho 2015

14

tratamento da matéria-prima bruta. O conjunto lítico

encontrado é composto por microlascas, lascas e lascas

corticais. Conforme a arqueóloga Paula, pela ausência

de peças acabadas encontradas pode-se concluir que o

material era transportado para outros locais. “O sítio líti-

co era um local de exploração e processamento do areni-

to silicifi cado. Apesar da ausência de material para data-

ção, podemos sugerir uma possível relação do Sítio Mo-

rumbi com o cotidiano indígena pré-colonial e colonial”,

relata. Os pesquisadores acreditam que mesmo após a

chegada dos europeus o sítio pode ter sido reaprovei-

tado por populações indígenas que faziam a defesa da

cidade junto com os colonizadores contra populações in-

dígenas inimigas. A área permitia uma relativa tranquili-

dade como espaço de trabalho, já que oferecia distância

contra as cheias do rio e visibilidade do entorno.

UM POUCO DE HIsTÓrIA

Além das descobertas arqueológicas do sítio Morumbi,

é no bairro e proximidades que se encontram ainda anti-

gas construções em taipa de pilão, datadas dos séculos

XVIII e XIX, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, a

Capela do Morumbi, a Casa do Bandeirante, no Butantã,

e a Casa do Sertanista, no Caxingui. “O lado de cá do rio

Pinheiros tem uma grande importância na história da ex-

pansão da cidade. E o bairro do Morumbi cresceu infeliz-

mente sem o conhecimento de sua relevância histórica”,

aponta helena Caldeira, moradora do Morumbi, arquite-

ta e presidente da Associação Morumbi Melhor. helena

acredita que resgatar a importância do bairro e difundir o

conhecimento sobre sua história são fundamentais para

a sua preservação. “Pessoas e órgãos públicos que deve-

riam proteger nossas águas e áreas verdes fazem exata-

mente o contrário, permitindo construções gigantescas

hISTÓRIAFo

tos:

Isa

bel

le V

alla

nti

n

Casa de taipa de pilão no Parque Burle Marx (acima, detalhe da construção): importância histórica.

Page 15: Panamby Magazine Julho 2015

ClinicaOCA_Mai15.indd 1 27/04/15 18:28

Page 16: Panamby Magazine Julho 2015

16

Bota-Fora D&D shopping

Quando: até 22 de fevereiro

Endereço: Av. das Nações Unidas, 12.555,

Brooklin (Marginal Pinheiros, próximo a

Ponte Estaiada)

Tel: 3043-9000 / 3043-9650

Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10h

às 22h; sábado, das 10h às 21h e domingo das

14h às 20h (horário especial)

www.dedshopping.com.br

à margem do rio, como se ele fosse uma estrada, como

se simplesmente o rio não existisse. Certamente o rio Pi-

nheiros não estaria na situação em que se encontra se

suas margens tivessem sido respeitadas”, aponta.

Conforme helena, o Morumbi foi um bairro planejado

e como tal deveria ser tratado. Sua história, acrescenta, é

desconhecida até mesmo dos moradores. Levino Poncia-

no, autor de Bairros Paulistanos de a a z, da Editora Senac,

cita três interpretações para o nome Morumbi: “morro ou

colina muito alta”, “mosca verde azulada” e ainda “lugar

onde os guerreiros lutam” ou “local bom para tocaia”. É de

1817 a primeira notícia que se tem sobre uma fazenda co-

nhecida por Morumbi. A Fazenda Morumbi possuía uma

área de 450 alqueires, entre a capital e Santo Amaro.

Em 1825, informa Ponciano em seu livro, a fazenda

foi vendida para o inglês John Rudge, para o cultivo de

chá preto. Na década de 1940, a Companhia Imobiliária

Morumby começou a vender lotes e o bairro lentamente

passou a se urbanizar. Surgiram as primeiras residências

e nos anos 1950 começa a construção do estádio do Mo-

rumbi e do atual Palácio do Governo. De lá para cá, a his-

tória é bem conhecida. O bairro ganha infraestrutura de

comércio e serviços, inúmeros empreendimentos e tam-

bém mais problemas: trânsito, violência, desmatamen-

to. “Com a revisão da lei de zoneamento, vemos agora a

ameaça dos corredores. São os bairros que protegem a

cidade. Se acabarmos com eles, e tudo se tornar corre-

dor, acabamos com a cidade”, pondera helena Caldeira.

Em meio à discussão sobre para onde caminha São

Paulo, a moradora acredita que só o conhecimento da

história e da importância cultural do Morumbi levará à

preservação. “Por que não criarmos no próprio bairro um

local para reunirmos material histórico e arqueológico

da região? O Parque Burle Marx seria o local ideal para

receber um espaço desse tipo. Traria certamente a cons-

ciência necessária sobre a importância do lado de cá do

rio para a cidade”, arremata. A arqueóloga Paula Nishida

complementa: “Com certeza a população ainda não tem

ideia da história do bairro, justamente porque a cidade

que está sempre em transformação passa uma mensa-

gem de modernidade e de que a nossa história não é tão

antiga ou monumental como a de outras civilizações.”

hISTÓRIA

sErvIÇOExposição “Escavando o passado:

arqueologia na cidade de São Paulo” (peças do Sítio do Morumbi)

Centro de Arqueologia de São Paulo – DPh/PMSP

Local: Sítio MorrinhosRua Santo Anselmo, 102

Jardim São Bento/Casa VerdeTel. 2236-6121 e 2208-7717

De 3a a domingo, das 9h às 17h.Entrada gratuita. S

ylvia M

asin

i

Centro de Arqueologia de São Paulo

Page 17: Panamby Magazine Julho 2015
Page 18: Panamby Magazine Julho 2015

18

No Instituto Martius-Staden é possível também visitar a exposição “Fritz Müller – O Príncipe dos Observadores”, que resgata a memória deste im-portante cientista alemão, naturalizado brasileiro. Por meio de 19 painéis, contam-se suas principais descobertas científi cas. Müller foi colaborador de Charles Darwin, que o apelidou “the prince of the observers”, e teve um importante papel na conso-lidação da teoria sobre a evolução das espécies do cientista inglês.O Catálogo da Exposição pode ser lido e baixado gratuitamente no formato de e-book:www.martiusstaden.org.br

CULTURA

Anote na agenda: sábado, dia 8 de agosto, das

10h às 14h, acontece o Sábado Aberto no Ins-

tituto Martius-Staden. Nesse dia os visitantes

poderão realizar uma pesquisa genealógica (o arquivo do

Instituto possui dados biográfi cos de aproximadamente

100 mil pessoas pertencentes a famílias teuto-brasilei-

ras), além de consultar a biblioteca do Instituto e obter

informações, principalmente sobre a história da imigra-

ção alemã. O acervo conta com mais de 80 mil itens, en-

tre livros, periódicos, microfi lmes e jornais. Os ex-alunos

do Colégio Porto Seguro poderão ainda buscar registros

escolares, consultando livros de matrícula, boletins e lis-

tas de classe.

Para participar do Sábado Aberto, confi rmar presen-

ça pelos e-mails [email protected] e/ou

[email protected].

Na unidade Panamby do Colégio Visconde de Porto Seguro funciona o Instituto Martius-Staden, que mantém acessível ao público em geral um

importante acervo sobre a imigração dos povos de língua alemã para o Brasil.

história e cultura alemã NO PANAMBY

Instituto Martius-stadenRua Itapaiúna, 1355Tel. [email protected] www.martiusstaden.org.br

Div

ulg

açã

o

Page 19: Panamby Magazine Julho 2015
Page 20: Panamby Magazine Julho 2015

20

No Lia Giorno, nova disposição do espaço e charmosa ambientação.

Outback é a grande novidade que

estará em breve no Jardim Sul.

Grandes marcas, como Calvin Klein,

Le lis Blanc e VR, investem no

shopping.

Page 21: Panamby Magazine Julho 2015

21

Há 25 anos o Shopping Jardim Sul é o ponto de encontro dos moradores do Morumbi. A data está sendo comemorada com lojas repaginadas, novas opções em alimentação e lazer e mix cada vez mais completo.

o Vizinho que TODOS AMAMOS

Shopping Jardim Sul faz parte do bairro e

atraiu novos condomínios para seu entorno.

Seu nome virou até sinônimo da região próxi-

ma ao empreendimento. É no Jardim Sul que antigos e

novos moradores encontram produtos e serviços perti-

nho de casa, com comodidade e segurança.

Lojas com novo visual, mais facilidades e novidades

em restaurantes e lazer marcam o aniversário de 25 anos

do shopping, comemorado em junho.

No item gastronomia, entre os destaques está o

Outback Steakhouse que estará em breve no shopping.

Já tradicional no shopping e reconhecido pela qualidade

dos pratos, o restaurante Lia Giorno foi totalmente refor-

mado e agora funciona em um único piso, com charmo-

sa ambientação. O Jardim Sul, que já conta com opções

como Restaurante América, Almanara, Nakombi, Moça

Bonita, Piola e o recém-inaugurado Mania de Churrasco,

amplia, assim, as opções gastronômicas no Morumbi.

O mix de lojas do Jardim Sul também vem se desta-

cando na região. Para o público feminino, o shopping pro-

porciona marcas como Le lis Blanc, Farm, Rosa Chá, Fillity,

Mob, Arestta, Costume, Canal, Pandora, Schutz, Brooks-

field Donna e a nova Luit. Em maio, a Le lis Blanc reinau-

gurou a loja com o padrão conceito da marca, atrelando

sofisticação e modernidade. Acessórios também estão

presentes em lojas como Vivara Watches e Sunglass hut.

Quem também passou por uma grande reformulação

em maio e está de cara nova é a loja Renner.

Para o público masculino o shopping proporciona op-

O

Page 22: Panamby Magazine Julho 2015

22

ções como Crawford, Levi’s, Brooksfield, TNG, Lacos-

te e Calvin Klein, totalmente repaginada. Em breve

quem vai marcar presença será a VR, sinônimo de

alto padrão e qualidade em moda masculina.

Para as crianças, o quiosque de fantasias e rou-

pas divertidas Lé com Cré é uma das novidades. Lo-

jas como BBBásico, Puc, Puket, Tip Top, Intimitat e

cabeleireiro Glitz Mania são outros pontos voltados

para o público infantil. O Toy Company Diversões,

localizado no piso térreo, oferece facilidade para as

famílias: as crianças se divertem no espaço em se-

gurança enquanto os pais aproveitam as compras

no shopping.

DIvErsãO PArA TODOs

O Jardim Sul também tem apostado em eventos para as crian-

ças e as famílias. Neste ano já recebeu o Angry Birds Shooting

Galery, com mais de 10 mil participantes, e a Cozinha do Mi-

ckey, com brincadeiras e atividades que promoveram hábitos

alimentares mais saudáveis e a prática de esportes.

Entre 17 e 26 de julho, a Praça de Eventos do shopping rece-

berá o tradicional Festival de Teatro de Bonecos, que chega à

sua 15a edição. Em agosto, os personagens do sucesso Frozen

e o homem Aranha irão animar a garotada. Ainda no segun-

do semestre, o espaço será palco do incrível Mar de Bolinhas,

onde crianças e adultos poderão vivenciar a experiência de

uma piscina de bolinhas gigantes.

As melhores marcas em moda

e acessórios para o público

feminino.

Page 23: Panamby Magazine Julho 2015

23

E por falar em diversão, a bomboniére e os banheiros do

cinema UCI foram totalmente reformados. Estão progra-

mados ainda novos equipamentos para o Jardim Sul.

No segundo semestre, o shopping ganhará também o

teatro Jardim Sul: são duas salas que receberão eventos

como contação de histórias para público infantil, shows

de stand up, palestras, pocket shows e outras atrações.

sErvIÇOs COMPLETOs

No quesito facilidades para os clientes, o rol de serviços do

Jardim Sul inclui Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Bancos

Santander e hSBC, gráfi ca Cop Center, cabeleireiros Soho,

Jaques Janine, Societá hair, Studio da Sobrancelha além

de lavanderia, lotérica, serviços de costura, etc.

O Valet também passou por alterações e ganhou uma

confortável sala para os clientes. E em se tratando de se-

gurança, o Jardim Sul conta com uma equipe especializa-

da e com equipamentos como Segway, garantindo agili-

dade, qualidade e presteza.

shoppingjardimsul

@shoppingjardimsul

www.jardimsul.com.br

Para as crianças, moda e diversão,

na Toy Company e nos eventos.

Living é o programa de fi delidade do Jardim Sul: junte pontos e troque por benefícios.

Page 24: Panamby Magazine Julho 2015

24

ALIMENTAÇÃO

São Paulo ganhou mais um cartão postal, especialmente para quem adora a culinária italiana: o Eataly, maior mercado de gastronomia e produtos

artesanais italianos do mundo, que inaugurou na Av. Presidente Juscelino Kubitschek sua primeira unidade na América Latina.

UM TEMPLO para a gastronomia italiana

Foto

s: G

lad

sto

ne

Ca

mp

os/

Div

ulg

açã

o

Pizzaria Rossopomodoro: pizzaiolos napolitanos.

Produção artesanal de massas.

Vista do Brace Bar e Griglia.

Delícia da chocolateria Il Cioccolato Venchi.

Page 25: Panamby Magazine Julho 2015

25

Aloja de São Paulo, a exemplo de todas as unidades do mundo,

foi inspirada no primeiro Eataly, fundado por Oscar Farinetti

em 2007 e localizado em Turim, Itália. Em São Paulo o empre-

endimento foi viabilizado pela parceria entre o Eataly Itália (do sócio

Luca Baffi go, além do próprio Oscar), os americanos do B&B hospitality

Group (dos chefs Mario Batali, Joe e Lidia Bastianich), os irmãos Adam

e Alex Saper e o Grupo brasileiro St Marche (que opera o Empório Santa

Maria e 18 unidades do St Marche Supermercados).

O grande destaque da casa são os sete restaurantes temáticos (Il

Crudo, Le Verdure, La Piazza, La Carne, Il Pesce, La Pasta e La Pizza) e um

restaurante com bar que é a novidade exclusiva para São Paulo: Brace

Bar e Griglia. Em outros pontos de alimentação, encontram-se duas ca-

feterias (Lavazza e Vergnano), uma gelateria (Il Gelato di Venchi), uma

pasticceria (La Pasticceria di Luca Montersino), uma chocolateria (Il

Cioccolato Venchi), um bar de sucos de frutas feitos na hora (Bar della

Frutta) e um balcão de Nutella.

Nos 4,5 mil metros quadrados espalhados pelos três pisos da loja da

Av. JK, os visitantes podem também comprar produtos artesanais italia-

nos, além de surpresas brasileiras descobertas em pesquisas realizadas

Bruschetas e, acima, Spaghetti al pomodoro do La Pasta.

Page 26: Panamby Magazine Julho 2015

26

ALIMENTAÇÃO

Iguarias imperdíveis do Eataly.

O Eataly também conta com uma escola de culinária,

já que um dos pilares mundiais da rede é o “aprender”.

Em São Paulo, a La Scuola tem 18 lugares e oferece aulas,

degustações, cursos e encontros com produtores, entre

outras atividades. Também é possível usar o local para

eventos privados.

Eataly são PauloAv. Presidente Juscelino

Kubistchek, 1489Tel. 3279-3300

www.eataly.com.brwww.facebook.com/EatalyBrasilwww.instagram.com/EatalyBR

– @eatalybr

pela equipe por diferentes regiões do Brasil.

O mercado é dividido em 22 departamentos, com um

total de 7 mil produtos comercializados, que incluem pa-

daria, hortifrúti, açougue, peixaria, rotisseria, pasta fresca,

uma fábrica de mozzarella, queijos, carnes curadas, laticí-

nios e todas as categorias essenciais de uma mercearia,

como doces, geleias, conservas, azeites, molhos, temperos,

condimentos, massas, arroz, bebidas não alcoólicas, vi-

nhos, cervejas, destilados, livraria e bazar.

Page 27: Panamby Magazine Julho 2015

27

Page 28: Panamby Magazine Julho 2015

28

SAÚDE

AExercícios corporais e técnicas respiratórias ajudam a manter o foco.

CONCENTRAÇÃO e alta performance

Aula aberta no Parque Burle Marx.

William Câmara

Professor do Método DeRose e morador do Panamby

Diretor do Espaço Cultural Morumbi

Rua Ivorá, 23 Tel.: 3776-7092

MetodoDeRoseMorumbi.org

SAÚDE

concentração é uma das mais importantes

ferramentas para a efi ciência e a produti-

vidade. Sem dúvida, uma habilidade fun-

damental para empresários, executivos, esportis-

tas e estudantes que querem alta performance.

Concentração é a capacidade de ter em mente

apenas um único pensamento, é a capacidade de di-

recionar a atenção para um único ponto. Signi-

fi ca focar!

Para conquistar a concentração é ne-

cessário estabilizar as emoções, uma mente menos

bombardeada por emoções indesejáveis é uma mente

mais concentrada. Mas como estabilizar as emoções e a

mente? Estabilizando o corpo!

Um exercício muito divertido de concentração usando

o corpo é fi car em um pé só. Você tira um dos pés do chão

e exercita se equilibrar com uma perna apenas. Experi-

mente isso agora!

Assim estará treinando sua habilidade de se concen-

trar usando o corpo. Quanto mais você conhece seu cor-

po, mais fácil fi ca conhecer suas habilidades de gerenciar

as emoções e pensamentos.

Existem também algumas técnicas respiratórias es-

pecifi cas para ajudar na concentração. São as respira-

ções que usam ritmo. Experimente agora respirar em 5

segundos, segurar o ar em 10 segundos e soltar o

ar em 5 segundos.

Ao treinarmos a respiração ritmada esta-

mos associando um padrão respiratório a um

estado de maior concentração. Experimente

fazer 5 minutos desse exercício respiratório

com ritmo antes de uma tarefa que exige mais

foco e depois me conte o resultado.

Após 15 anos ensinando técnicas des-

se tipo para diversos tipos de públicos

afi rmo com segurança: isso funciona muito bem! Mas é

necessário um pequeno investimento de algumas horas

de treino na semana.

Aprenda mais dessas técnicas na aula aberta no Par-

que Burle Marx, todo quarto domingo do mês, às 10h, no

Jardim das Palmeiras.

Page 29: Panamby Magazine Julho 2015

29

Page 30: Panamby Magazine Julho 2015

30

BOAS DICAS

V

I

inho e inverno formam uma dupla imbatível. A World Wine, uma das três

maiores importadoras de vinhos premium do Brasil, conta com cerca de dois

mil rótulos safrados de mais de 150 produtores exclusivos de 14 países como

França, Itália, Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Alemanha e hungria. A empresa,

criada pelo empresário Celso La Pastina, herdou a tradição e credibilidade da família

La Pastina, que atua no Brasil há mais de 60 anos no setor de bebidas e produtos

gourmet. Todas as lojas contam com uma equipe de vendedores especializados que

presta consultoria e auxilia na escolha dos vinhos e na harmonização de menus. A

World Wine também atua na difusão da enocultura no Brasil. A empresa tem um pro-

grama de cursos, a L´école. Com o slogan “conhecimento adquirido na taça”, a propos-

ta é promover uma experiência prática com degustações, wine dinners e conteúdo,

com aulas ministradas por uma equipe de sommeliers.

Entre os rótulos da loja, destaques para o francês Clarendelle Rouge 2009, excelente

opção para quem busca um Bordeaux autêntico e agradável (R$152,90,) e o espanhol

Valdehermoso Crianza 2010 (R$141,90).

nspiradas nas pequenas vilas de Provence, na Fran-

ça, Flavia Kalaf e Maura Attui Salvador, empresárias e

moradoras do bairro, resolveram investir no sonho de

reproduzir um lugar desses no coração do Morumbi, num

simpático corredor na esquina de um badalado cabelei-

reiro do bairro. “Foram três meses de pesquisas, testes

de pratos, ideias que não acabam nunca, e muita dedica-

ção, para nascer o Merci Bistrô”, contam as sócias.

O cardápio mescla a cozinha franco-italiana, e há um es-

pecial cuidado na apresentação delicada e criativa dos

pratos, com produtos de primeira linha. Entre as opções,

entradas, tortas acompanhadas de saladas “do dia”, sa-

ladas especiais, tartines, pães produzidos na casa, mas-

sas artesanais, sobremesas irresistíveis e sempre uma

sugestão “do dia” para surpreender os clientes. Destaque

para os bolos caseiros feitos diariamente para um deli-

PaRa BRinDaR O INVERNO

chaRme E SABOR

World Wine – Televendas: 4003-9463

Lojas: R. Padre João Manuel, 1269 – Jardins – Tel. 3085-3055 – Rua Amauri, 255 – Itaim Bibi – Tel. 3168-1255

EAT... – Av. Doutor Cardoso de Melo, 1191 Vila Olimpia – Tel. 5643-5353 – www.worldwine.com.br

Merci BistrôRua José Ramon Urtiza, 653 (ao lado do salão de

cabeleireiro Lounge hair) – Tel. 3567-4411

[email protected] – Facebook: Merci Bistrô

Instagram: @mercibistro – www.mercibistro.com.br

horário de funcionamento: 3a feira a sábado das 12h às 22h – Manobrista no local

cioso café no meio da tarde e um bom papo com amigos.

A casa ainda oferece essas delícias para levar para casa,

basta encomendar com um dia de antecedência.

Page 31: Panamby Magazine Julho 2015

31

Page 32: Panamby Magazine Julho 2015

32

Page 33: Panamby Magazine Julho 2015
Page 34: Panamby Magazine Julho 2015

Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby.Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.

CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS

www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque

PARA EMPRESASEmpresas podem participar do programa disponibilizando descontos

em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque.

Contato com a Administração do Parque Burle Marx:

[email protected] ou (11) 3746-7631

COMO ADERIR AO PROGRAMA:Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: [email protected] ou (11) 3746-7631

www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque

An_BurleMax_jun15.indd 2 02/06/15 17:32

Page 35: Panamby Magazine Julho 2015

Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby.Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.

CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS

www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque

PARA EMPRESASEmpresas podem participar do programa disponibilizando descontos

em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque.

Contato com a Administração do Parque Burle Marx:

[email protected] ou (11) 3746-7631

COMO ADERIR AO PROGRAMA:Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: [email protected] ou (11) 3746-7631

www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque

An_BurleMax_jun15.indd 2 02/06/15 17:32

Page 36: Panamby Magazine Julho 2015

36