panamby magazine março 2016

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1 Ano 2 – Edição 24 – Março 2016 PARABÉNS A VOCÊ... 2 ANOS DE PANAMBY MAGAZINE

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Ano

2 –

Ed

ição

24

– M

arço

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16

PARABÉNS A VOCÊ...2 ANOS DE PANAMBY MAGAZINE

3

Foto da capa: Fotolia.com.br

M Tecnologia e Comunicação Ltda.

SUMÁRIO

Nosso tema de capa é o aniversário de dois

anos da Panamby Magazine. A partir da

próxima página, relembre todas as nos-

sas capas e veja a opinião de nossos leitores sobre

a revista. Nesses dois anos de vida, conhecemos

moradores incríveis. Um deles é Humberto Tufolo

Netto. Já contamos em outras reportagens o amor

de Humberto pela região. Nesta edição, retrata-

mos uma nova história de amor de Humberto com

o bairro: ele revitalizou uma área verde próxima ao

seu condomínio com o apoio de amigos e vizinhos.

Veja mais na matéria da página 18.

Aliás, o que mais temos visto nestes dois anos

são moradores apaixonados pelo Panamby. Gente

que investe seu tempo e energia pelo bem do bairro,

por melhorias, por mobilidade, pelo verde, por segu-

rança. Gente que faz valer a pena. É dessas pessoas

que queremos sempre falar na Panamby Magazine.

Parabéns aos moradores do Panamby!

Luiza Oliva

Editora

www.panambymagazine.com.br

www.facebook.com/panambymagazine

Caro morador do PANAMBY

ANO 2 | Nº 24 | Março 2016

EDITORIAL

04 CAPAParabéns Panamby Magazine!

DIRETORES: Luiza Oliva ([email protected]) e Marcelo Santos ([email protected]) CRIAÇÃO E ARTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: Mensal PUBLICIDADE: Ana Paula Freitas e Cilmara Ferreira JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza Oliva MTB 16.935 CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby

PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos em reportagens e artigos assinados.

REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.br

12 TRÂNSITOA luta continua

14 ARTEMoradora do Panamby lança livro e expõe fotos

14 SEGURANÇAAssociação Panamby coordena Detecta no bairro

18 CIDADANIAA união faz a diferença

04

18 20 PARQUE

Food Park Burle Marx

22 DECORAÇÃOHOMA: mobiliário inteligente

Fátim

a O

rsi

4

CAPA

OMorumbi são vários Morumbis. Do lado de cá

do Rio Pinheiros, o bairro cresceu como ne-

nhum outro da cidade. Entre os vários Morum-

bis, o Panamby se destaca por uma particularidade: o

Parque Burle Marx, seu coração, um resquício de Mata

Atlântica, fauna e fl ora intocáveis. Mas o que mais o Pa-

namby tem de diferente? Tranquilidade, ruas com mui-

to verde e facilidade de acesso (mesmo com o trânsito

característico da região, ainda é privilegiado por ser

vizinho à Marginal Pinheiros).

Para os moradores do Panamby dedicamos

a revista Panamby Magazine. No seu lança-

mento, há dois anos, era comum ouvirmos

se haveria assunto para todas as edições.

Provamos que nossa sensibilidade es-

tava correta: há muito a falar sobre o

Panamby. Seus moradores têm sa-

borosas histórias para contar de um

passado próximo, quando o bairro

nasceu e tinha um ar de interior,

com ruas sem calçamento e pou-

quíssimos condomínios. Do pre-

sente, mostramos os movimentos

PARABÉNS PANAMBY MAGAZINE!

Revista completa dois anos de circulação no Panamby, exclusivamente dedicada aos temas do bairro.

Parque Burle Marx, seu coração, um resquício de Mata

Atlântica, fauna e fl ora intocáveis. Mas o que mais o Pa-

namby tem de diferente? Tranquilidade, ruas com mui-

to verde e facilidade de acesso (mesmo com o trânsito

característico da região, ainda é privilegiado por ser característico da região, ainda é privilegiado por ser

vizinho à Marginal Pinheiros). vizinho à Marginal Pinheiros).

mento, há dois anos, era comum ouvirmos mento, há dois anos, era comum ouvirmos

se haveria assunto para todas as edições. se haveria assunto para todas as edições.

Provamos que nossa sensibilidade es-Provamos que nossa sensibilidade es-

tava correta: há muito a falar sobre o tava correta: há muito a falar sobre o

Panamby. Seus moradores têm sa-Panamby. Seus moradores têm sa-

borosas histórias para contar de um borosas histórias para contar de um

passado próximo, quando o bairro passado próximo, quando o bairro

nasceu e tinha um ar de interior,

com ruas sem calçamento e pou-com ruas sem calçamento e pou-

5

Fátim

a O

rsi

Panamby Magazine é um importante

meio de comunicação, pois os temas

abordados em suas matérias são

sempre atuais e relevantes para

o bairro, oferecendo à população

maior conhecimento da região e

possibilitando a discussão de como

fazer daqui um lugar melhor. Vejo

na revista uma oportunidade de os

moradores apresentarem alguns dos

problemas encontrados no bairro

(mobilidade, segurança, áreas verdes,

etc.) e também de se juntarem para

buscar possíveis soluções! Além

disso, percebo grande importância da

revista para divulgação de comércios,

serviços e lazer da região.

Gabriel Casaroli

“Há dois anos recebi em meu

condomínio o primeiro número da

Panamby. Fiquei surpresa com a

qualidade e o conteúdo de uma

revista direcionada apenas para o

bairro onde resido há 10 anos. Hoje a

revista está sempre acompanhando as

demandas do bairro, complementando

informações nas quais os outros meios

de comunicação não se aprofundam.

Mais legal ainda é vermos os amigos

e vizinhos dando entrevistas e

depoimentos sobre o dia a dia, o futuro e

o passado do bairro.

Sempre que precisamos da

Panamby para nos apoiar em alguma

manifestação ou ações direcionadas

para a melhoria do bairro a revista

está presente e consegue repassar a

informação de forma sucinta, porém

fidedigna. Em um tempo em que o

virtual chega sempre antes, a revista

Panamby prova que a notícia impressa

ainda tem seu lugar cativo quando bem

aprofundada e direcionada às demandas

reais da população local.” Denize Costa Pinto

de moradores por mais segurança, pela defesa do meio

ambiente, por melhores condições de mobilidade. A re-

vista também oferece opções em comércio e serviços,

novidades para facilitar a vida de quem mora aqui.

Um bairro único merece uma revista só para ele. A

cada mês buscamos o que há de novo. Acompanhamos

a luta em defesa do verde e do Parque Burle Marx. Nas-

cemos praticamente juntos com o SOS Panamby, mo-

vimento coordenado pelo advogado Roberto Delmanto

Junior, que luta pela preservação do Parque e do seu

entorno. Registramos as lutas da Associação Panamby,

presidida por Rosa Richter, uma das desbravadoras do

bairro, sempre levando reivindicações dos moradores

para os órgãos públicos, buscando soluções. Conhece-

mos gente que faz a diferença, que afasta o comodismo

e se mobiliza, organizando manifestações, procurando

vereadores e órgãos públicos para exigir aquilo que o

bairro e seus moradores precisam. Podemos garantir

que produzir a revista Panamby Magazine é um enorme

prazer: prazer em conhecer gente que mora aqui e que

faz do Panamby esse bairro tão especial.

6

CAPA

“Acredito que Panamby Magazine

faz um grande trabalho para o

nosso bairro. Além de uma

bela apresentação, os

artigos são sempre muito

interessantes e relevantes

para os moradores, com

temas importantes para

a sociedade atual. O estilo

da revista torna a leitura dos

seus artigos muito agradável.

Agradeço o apoio que Panamby Magazine

sempre deu para o Parque Burle Marx e ao

meu trabalho. Parabéns!”

Isabelle Allet-Coche, moradora e fotógrafa

Fáti

ma

Ors

i

“A revista Panamby tem sido uma incrível

parceira na luta do SOS Panamby. Nascida há dois

anos, mesma época em que surgia o movimento,

fez matérias incríveis sobre a biodiversidade da

região envoltória ao Parque Burle Marx, lutando

pela preservação de suas redondezas, sempre

de forma ética e transparente. O sucesso de

conquistas para o bairro é também refl exo do belo

trabalho da revista Panamby em divulgar as boas

causas. Parabéns!”

Roberto Delmanto Junior, do SOS Panamby

7

“Parabéns à revista Panamby

Magazine por seu aniversário.

É apenas seu segundo

aniversário mas já é um

sucesso. Panamby Magazine

mostrou estar conectada ao

bairro reportando tudo de

mais importante que por aqui

acontece. Tratou em seus

números, entre outros assuntos,

da segurança, explicando sobre

o projeto Detecta, e mostrou

a importância do Parque Burle

Marx e sua defesa pelo SOS

Panamby. O bairro precisava de

uma revista que nos colocasse

a par do que acontece no

bairro, seus problemas e

suas qualidades. Parabéns,

e que venham muitos outros

aniversários! Sucesso para toda

equipe da Panamby Magazine!” Camila Barreto, conselheira do Conselho Participativo Municipal do Campo Limpo

“Panamby Magazine vem desenvolvendo

um belo trabalho de comunicação no bairro

do Panamby/Vila Andrade, apoiando a

articulação de ideias, projetos e propostas

que possam de alguma maneira contribuir

para o desenvolvimento do bairro, do

Parque Burle Marx e de seu entorno. Na

Panamby divulgamos nossas atividades

semanais e eventos culturais, nossos

projetos de captação e conservação,

atraindo o envolvimento dos moradores e

estimulando o exercício da cidadania.”

Thiago Santos, gestor ambiental do Parque Burle Marx

“É importante termos

uma revista que olha para

os problemas do bairro, com a

intenção de levantar soluções

junto aos moradores.”

Carla Mourão, diretora do CNA Panamby

Equipe de manutenção e administração do Parque Burle Marx.

Fátima O

rsi

8

9

10

Julia

na

Am

ori

m

CAPA

Da esquerda para a direita: Jorge Abduch, Zuleica Russi, Carla Mourão, Luciana Bianchini, Gislaine Toth, Cilmara Ferreira, Ana Paula Freitas, Claudia Templar, Danielle Liz, Luiza Oliva, Mara Saad Maluhy, Adriana Guimarães, Camila Barreto, Marcelo Santos e, agachados, Nicolas Toth, Valeria Inati e Denize Costa Pinto.

Carla Mourão acompanha Panamby Magazine des-

de seu nascimento e não deixou passar em branco

nosso segundo aniversário. Fez questão de receber os

amigos em sua escola de inglês, a CNA Panamby, para

uma calorosa recepção. “É importante termos uma

revista que olha para os problemas do bairro, com a

intenção de levantar soluções junto aos moradores”,

aponta Carla.

Amigos e empresários do bairro prestigiaram a co-

memoração. “Nosso objetivo é sempre manter a revis-

ta com reportagens e informações interessantes e re-

levantes para os moradores do Panamby”, diz Marcelo

Santos, diretor da Panamby Magazine.

Nossos convidados receberam mimos da Beezz

Pães de Mel, delícias criadas por Claudia Templar, e da

Toat Party, de Danielle Liz.

CALOROSA COMEMORAÇÃO

CNA Panamby oferece happy hour para Panamby Magazine.

Fotos: Fátima Orsi

“A Revista Panamby traz informações sobre tudo o que

acontece no bairro. A primeira vez que peguei a revista nas mãos

achei que tratava apenas da região local, ou seja, do Panamby e

que não iria me identifi car por morar na Vila Andrade. Mas, pelo

contrário, logo me identifi quei e hoje não deixo de ler a revista

todo mês, fi co curiosa querendo saber qual a nova capa e os

assuntos abordados. É com muito carinho que parabenizo todos

os profi ssionais da revista Panamby pelos dois anos no bairro.

Agradeço a atenção da revista com os moradores e que este

seja mais um ano de muitos, levando a informação ao bairro do

Morumbi. Sucesso sempre!”

Valéria Inati, moderadora do grupo Moradores do Morumbi Segurança

11

Luiza Oliva e Marcelo Santos, diretores da Panamby Magazine, ao lado de Carla Mourão, diretora da CNA Panamby.

Valeria Inati e Camila Barreto, que já foram capas da Panamby Magazine, ao lado da editora Luiza Oliva.

Da esquerda para a direita, Cilmara Ferreira, Denize Costa Pinto, Ana Paula Freitas e Luciana Lara.

Encontro descontraído de empresários e amigos do bairro.

12

TRÂNSITO

A luta CONTINUA

uase dois meses após a implantação da fai-

xa exclusiva para ônibus na Avenida Giovanni

Gronchi, os moradores continuam batalhan-

do por melhor mobilidade no bairro. Através

do vereador Eliseu Gabriel, uma comissão de moradores

entregou para a CET um abaixo assinado com 6.800 as-

sinaturas, acompanhado de vídeos e de mais de 70 fotos

mostrando os prejuízos que a faixa trouxe aos motoristas

e moradores do bairro. Os moradores também entrega-

ram à CET um verdadeiro dossiê mostrando pontos para

estudo de alterações e melhorias, visando uma melhor

fluidez no trânsito após a criação da faixa de ônibus.

Segundo Marco Munhoz, um dos moradores rece-

bidos pelo vereador Eliseu Gabriel e por Antonio Carlos

Gambarini, representante da CET, no dia 29 de fevereiro,

o objetivo é apresentar para a CET um conjunto de pon-

Após implantação da faixa de ônibus na Giovanni Gronchi, moradores entregam relatório com sugestões de alterações para a CET.

tos e problemas graves em relação ao trânsito no Mo-

rumbi e Vila Andrade. “O representante da CET nos disse

que não aceitaria discutir a viabilidade da faixa, já que

para a Prefeitura sua implantação foi satisfatória e ela

está de acordo com o Plano de Mobilidade da Cidade de

São Paulo, que dá prioridade ao transporte coletivo. No

encontro, ressaltamos que apesar de apoiarmos o trans-

porte público, o Morumbi tem particularidades e que a

faixa trouxe o caos ao trânsito do bairro.”

Na reunião a CET se mostrou disposta a analisar as

demandas dos moradores e a implementar alterações

possíveis, classificando-as em curto, médio e longo pra-

zo. “Esperamos que, conforme vontade demonstrada em

nossa reunião, a CET analise os pontos que indicamos e

viabilize intervenções para amenizar o sofrimento dos

moradores, que foram impactados com um aumento ex-

qFoto: Fátima Orsi

13

“Esperamos que,

conforme vontade

demonstrada em

nossa reunião, a CET

analise os pontos que

indicamos e viabilize

intervenções para

amenizar o sofrimento

dos moradores, que

foram impactados com

um aumento exponencial

no trânsito da região

após a faixa de ônibus.” Marco Munhoz

ponencial no trânsito da região após a faixa de ônibus”,

afi rma Marco.

Entre os locais críticos apontados no relatório pelos

moradores está o trecho da Giovanni entre a Rua Flávio

Américo Maurano e a Rua Santo Américo, que além do afu-

nilamento para uma faixa recebeu inúmeras intervenções,

como semáforos e entradas à esquerda e direita; a Rua

Dr. Luiz Migliano, para a qual é solicitada uma melhoria no

tempo dos semáforos, principalmente à noite pelo perigo

de assaltos; e a Rua Marechal Hastimphilo de Moura, onde

a faixa que atende duas linhas de micro-ônibus trouxe pre-

juízo ao comércio e também no embarque e desembarque

das crianças que estudam nas escolas instaladas na rua.

Outro pedido é a liberação das faixas de ônibus para

as peruas escolares. “A Giovanni é rota

para inúmeros colégios, como Nossa Se-

nhora do Morumbi, Miguel de Cervantes,

Porto Seguro, Santo Américo, Pentágo-

no, com cerca de 20 mil alunos circulando

diariamente pelo trânsito e impactados

com a faixa, parados no trânsito”, aponta

Marco Munhoz.

O levantamento executado pelo gru-

po de moradores também indica a falta

de linhas de ônibus que servem a comu-

nidade de Paraisópolis, inclusive com

ponto fi nal dentro da comunidade e com

interligação com o metrô. Marco frisa que

o levantamento de sugestões enviado à

CET é um primeiro documento. “quere-

mos ter reuniões regulares para endereçar problemas de

trânsito do bairro, inclusive montando um canal entre o

poder público e os moradores. O Morumbi quer participar

das decisões e assuntos relacionados ao bairro”, conclui.

HÁ SAÍDA?

Para o consultor em engenharia de transportes de pesso-

as Horácio Augusto Figueira, a iniciativa dos moradores

em propor soluções é muito positiva. “A faixa exclusiva

para ônibus chegou para fi car. Então que no mínimo se-

jam criadas linhas novas para atender a necessidade de

todos os moradores. quem sabe ligando o Morumbi a uma

estação de metrô ou à Avenida Luís Carlos Berrini. Pes-

quisas podem defi nir as principais necessidades”, aponta

Horácio, que há 40 anos estuda o transporte coletivo e é

um defensor das faixas exclusivas para ônibus. “Encaro o

assunto de forma técnica. Do ponto de vista urbanístico

e da engenharia de transportes, um automóvel usa muito

espaço para transportar no máximo 1,3 pessoa por carro.

Em condições normais, 10 automóveis circulando ocupam

100 metros com 15 pessoas no máximo. quando falamos

em 100 mil automóveis, não há sistema viário que suporte

essa quantidade de veículos”, aponta.

Segundo Horácio, há cerca de 15 anos São Paulo está

no limite em relação ao número de automóveis. “Hoje

estamos no limite do caos. Não há solução. Temos 5 mi-

lhões de veículos na cidade e não há espaço físico para

todos. Na minha visão, a equação da mobilidade passa

pela obrigatoriedade do transporte público.” Ele salienta

que o ônibus é mais efi ciente, transportando de 70% a

80% da demanda. “Trabalhamos com um número má-

gico, que é consenso entre engenheiros

de tráfego, de operar com 30 ônibus por

hora, no mínimo, o que signifi ca um a

cada 2 minutos. Se cada um transporta

40 pessoas, signifi ca um total de 1200

pessoas por hora. Agora, se não há numa

via esse número mínimo, a população

deve cobrar do poder público. Se não há

frequência de ônibus na Giovanni, se a

população não consegue embarcar, a SP

Trans deve ser cobrada”, aponta.

Corredores de ônibus como os das

avenidas Ibirapuera, Rebouças ou Nove

de Julho transportam por hora 10 mil pes-

soas. Horácio salienta que faixa exclusiva,

como a da Giovanni Gronchi, não é corre-

dor de ônibus. “São Paulo tem 150 quilômetros de corre-

dores que não saíram do papel. Há um projeto de corredor,

por exemplo, no meio da Avenida 23 de maio. Seria um

semiexpresso ligando Santana a Interlagos. Funcionaria

como um metrô sobre pneus. Mas, até que isso seja feito,

são implantadas as faixas à direita.” Os ônibus nos corre-

dores, à esquerda, explica Horácio, não sofrem interferên-

cias, como conversões de veículos e entradas de edifícios.

“Fui contra, por exemplo, a implantação da ciclovia à es-

querda na Paulista. Lá deveria estar um corredor de ôni-

bus, livre de interferências, dando maior fl uidez ao trans-

porte público”, completa.

Se você quer se comunicar com os moradores que estão em contato com a CET, sugerir melhorias e

propor soluções, envie um email para [email protected]

14

Moradora do Panamby, Helena Co-

tching acaba de lançar o livro O Lado

B do Amor, com 11 contos de fi cção

baseados em fatos reais sobre relacionamen-

tos conturbados entre casais e a superação

das personagens femininas. Os contos foto-

grafam episódios desastrosos da vida amo-

rosa das personagens, mas fogem do drama,

destacando o comportamento que criou es-

tas situações e seus desfechos inesperados.

Além do livro – lançado em março, em comemo-

ração ao mês da mulher –, Helena está expondo fotogra-

fi as de seu projeto “Naturezas”, na Livraria Cultura do Sho-

Moradora do Panamby lança livro e EXPÕE FOTOS

ASSOCIAÇÃO PANAMBY coordena Detecta no bairro

ARTE

SEGURANÇA

pping Iguatemi. São 12 fotos que têm como

objetivo trazer o olhar do observador para

a natureza como um ambiente sagrado que

deve ser respeitado e reverenciado. “Assim, as

fotos deixam de lado a sua referência, ou seja,

a indicação do local fotografado, buscando o

olhar contemplativo”, diz Helena, que é formada

em Semiótica da Comunicação, pela PUC-SP.

até 30 de março na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi (3° piso).

ONDE:

Helen

a C

otch

ing

Anote as formas de comunicação com a Associação Panamby:

www.associacaopanamby.org.br www.facebook.com/nossopanamby

Instagram: Nosso Panamby.E-mail [email protected]

AAssociação Panamby atua na área compreen-

dida entre o Extra e o Parque Burle Marx. Para o

projeto de segurança Detecta, no entanto, sua

área de atuação poderá ser expandida até o limite máxi-

mo da área da 1a CIA/PM, a depender da quantidade de

prédios interessados.

Segundo Adriana Guimarães, vice-presidente da As-

sociação, o projeto Detecta Panamby está quase pron-

to. Basicamente, três linhas de ação serão implantadas:

usar imagens de câmeras já existentes para rápida atua-

ção da polícia em investigações; implantar câmeras com

tecnologia OCR em pontos estratégicos do bairro, a mes-

ma que é utilizada por radares; e implantar câmeras de

vídeo analítico, aquelas onde se estabelecem parâme-

tros para que o alarme seja disparado na PM.

Adriana informa que inicialmente o projeto será im-

plantado no Panamby e, se a quantidade de interessa-

dos fora da área de atuação for grande, será expandido.

Associação convoca síndicos interessados em aderir ao projeto Detecta.

“Alguns prédios já demonstraram interesse e, agora, va-

mos começar o agendamento de reunião com síndicos.

Se você é síndico, converse com os síndicos do seu en-

torno para que possamos conversar em grupos grandes

de interessados.” Adriana acrescenta que os associados

contribuem com R$ 13/mês/apartamento e que todo di-

nheiro arrecadado é revertido em ações promovidas pela

entidade. “Nem a presidente, nem vice, nem membros da

diretoria/conselho recebe salário. Hoje, o único funcioná-

rio que temos é o jardineiro que se esmera no cuidado da

nossa praça Ayrton Senna. Toda forma de apoio é bem

vinda!”, fi naliza.

15

16

17

18

CIDADANIA

A UNIÃO faz a diferença

Há tempos Humberto Tufolo Netto faz do plan-

tio de árvores mais do que um passatempo. Por

conta própria, ele compra mudas – especial-

mente de frutíferas e árvores nativas como manacá, ipê e

pau-ferro – e planta em espaços públicos do bairro do Pa-

namby. Nascido e criado no Morumbi, Tufolo age movido

pelo instinto de cidadania: melhorar a cidade para todos.

Bem pertinho de casa, ele encontrou uma nova moti-

vação para cuidar do bairro. O entroncamento das ruas

Almansa e Alcantarilla, não propriamente uma praça

mas um espaço totalmente arborizado, carecia de cui-

dados e Humberto não pensou duas vezes. Convidou

alguns amigos, síndicos de prédios vizinhos ao seu, para

a empreitada. Com o sinal positivo dos vizinhos, enviou

um ofício à Subprefeitura do Campo Limpo, informando

que dariam os cuidados necessários à área. “Removemos

uma caçamba de entulho e embalagens plásticas. quan-

do o mato foi roçado começamos a perceber a quanti-

dade enorme de lixo que havia no local. Demos a desti-

nação adequada a esse material, e completamos com

Vizinhos se unem e fazem a diferença: promovem melhorias em área verde, agregando qualidade de vida para todos.

um trabalho de correção do terreno, que é íngreme, além

do plantio de grama no entorno da calçada e de árvores

frutíferas, como araçá, jabuticaba e jambo”, conta Hum-

berto que, ao lado dos síndicos Sônia Rodrigues Gomes,

Márcia Simal e Carlos Sianavas, e mais o morador Marcos

Cristofani, comemoram os resultados positivos. “Reduzi-

Humberto (ao centro), entre Sônia e Marcos: vizinhos colaboram.

Marcos contribuiu adquirindo a lixeira.

19

mos drasticamente a presença de mosquitos, além de

melhorar o visual. Originalmente só havia eucaliptos no

terreno. Hoje, com a colaboração de todos, angariamos

orquídeas que foram distribuídas entre as árvores”, con-

ta. Um jardineiro foi contratado pelos condomínios parti-

cipantes para fazer a manutenção e limpeza da área duas

vezes por mês.

Segundo Humberto, tem sido maravilhosa a recepti-

vidade à iniciativa, que já completa um ano de vida. “Te-

mos recebido muitos elogios, inclusive de moradores do

Morumbi e Panamby que querem levar a ideia para áreas

próximas às suas casas. Os cuidados e a preservação das

áreas públicas devem ser exercidos por todos os muníci-

pes. Nossa casa também é o entorno, a cidade”, diz.

Com um enorme apreço pelo bairro, Humberto não se

conforma em ver o espaço público tratado como lixeira.

“Ver uma praça cheia de lixo é uma forma de agressão.

Além do impacto visual, há um descaso ambiental e com

a saúde pública.” Ele fala com conhecimento de causa:

recentemente, ele e sua esposa estiveram na praça lo-

calizada na rua Antônio da Costa Barbosa, próximo à rua

José Ramon Urtiza e à rua Itapaiúna. E fi zeram uma lim-

peza minuciosa no local. Humberto cansou de solicitar a

manutenção à Subprefeitura e resolveu colocar a mão na

massa. Resultado: recolheu sacos e sacos de lixo e che-

gou a encontrar embalagens plásticas com água e larvas

de mosquitos Aedes Egypti. “Cabe a todos nós zelar pelo

bairro e pelo uso saudável dos espaços”, fi naliza.

“Nossa casa também é o entorno”, diz Humberto.

Com iniciativa de Humberto, área verde recebeu melhorias.

20

PARqUE

O Food Park Burle Marx tem opções para todos os paladares. Perto de casa, é possível aproveitar a natureza e curtir os sabores dos Food Trucks.

OParque Burle Marx sempre foi um ponto de en-

contro dos moradores do Panamby. Além de

passear pelas trilhas – áreas de Mata Atlântica

nativa com rica variedade de fauna e fl ora – e descansar no

Gramado Central, é possível também saborear os melhores

Food Trucks da cidade na área de piquenique do Parque.

O Food Park Burle Marx está aberto todos os sábados

e domingos (inclusive feriados), das 10h às 18h, com diver-

sos Food Trucks de salgados e doces para você e sua famí-

lia desfrutarem um dia inesquecível no Parque Burle Marx.

São diversas opções de comida, desde hambúrgueres

com 400g de carne premium e hot-dog maçaricado, até

açaí, sucos naturais, temakis e peixes grelhados. As por-

ções variam de 15 a 30 reais, de acordo com a opção es-

colhida, e irão surpreender o seu paladar e a sua fome!

Quando bater aquela fome, uma boa opção é correr para o Food Park Burle Marx. Dúvidas? Entre em contato com a

Administração do Parque:3746-7631

[email protected] www.parqueburlemarx.com.br/food-park

21

22

www.homastore.com.brLoja Shopping D&D

Av. das Nações Unidas, 12.555 Piso Boulevard

Foto

s: Divu

lgaçã

o

DECORAÇÃO

HOMA: mobiliário inteligente

Criada recentemente em São Paulo com loja

conceito inaugurada no shopping D&D, e mais

duas a inaugurar em abril no Shopping Iguate-

mi Alphaville e Shopping Ibirapuera, a HOMA apresenta

pufes, poltronas e almofadões recheados de micropé-

rolas de poliestireno, uma tendência crescente no mer-

cado de decoração dos Estados Unidos.

As peças oferecem conforto, praticidade e leveza,

permitindo mudar o ambiente constantemente. Como

A recém-inaugurada HOMA oferece mobiliário versátil, moderno, prático, confortável e com as cores que você quiser.

a versatilidade é um dos principais espíritos da HOMA, ela

disponibiliza uma cartela de 25 cores. Há desde a clássica

combinação de preto e branco, até o atemporal listrado,

passando por estampas e cores mais vibrantes como ver-

melho e pink. Todos os tons estão disponíveis também em

capas vendidas separadamente.

Ao todo, a HOMA tem seis coleções anuais que se reve-

zam nas lojas a cada dois meses e compõem os seguintes

ambientes: lounge, home theater, sala de leitura, quarto de

criança, sala de estar e outdoor. Além da variedade e per-

sonalização, o preço também é um bom motivo para levar

um pufe para casa. Os valores começam em R$49 e vão

até R$ 1799.

23

24

O Parque Burle Marx é administrado por uma ONG, a Fundação Aron Birmann, que precisa de sua ajuda para captar recursos e fazer do seu passeio neste parque um dia inesquecível.Ao se tornar Amigo do Parque, você ajuda a conservar a última reserva de Mata Atlântica na Cidade de São Paulo. E recebe uma carteirinha exclusiva que dá direito a descontos em diversos estabelecimentos do Morumbi.

www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque

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