panamby magazine junho 2015
DESCRIPTION
ÂTRANSCRIPT
1
Ano
2 –
Ed
ição
15 –
Jun
ho 2
015
SEGURANÇARuas mais iluminadas
MORADORES MOBILIZADOS
3
4
23 MerCado iMobiLiÁrioBoutique de imóveis
24 aLiMeNtaÇÃoVocê escolhe o bolo
diretores: Luiza Oliva ([email protected]) e Marcelo Santos ([email protected]) FotoGraFia: Juliana Amorim CriaÇÃo e arte: Adalton Martins e Vanessa Thomaz ateNdiMeNto ao Leitor: Catia Gomes iMPressÃo: Laser Press PeriodiCidade: Mensal CirCULaÇÃo: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JorNaLista resPoNsÁVeL: Luiza Oliva MTB 16.935
PaNaMbY MaGaZiNe é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo.
redaÇÃo, PUbLiCidade e adMiNistraÇÃo: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – [email protected] – www.leituraprima.com.brM Tecnologia e Comunicação Ltda.
SUMÁRIO
Foto da capa: Juliana Amorim
06
CaPa Moradores mobilizados
16 seGUraNÇaRuas mais iluminadas
22 aMiGos do ParQUe bUrLe MarX
ANO 2 | Nº 15 | Junho 2015
Julia
na
Am
orim
5
EDITORIAL
Caro morador do PANAMBY
Mudar o Brasil começa por mudar o bairro em
que se vive. Esse é o objetivo que move alguns
moradores do Morumbi e do Panamby. Ao in-
vés de só manifestar insatisfações, o foco é colocar mãos
à obra e agir. Seja qual for o mote do trabalho – meio am-
biente, segurança, melhorias para o bairro gerando mais
qualidade de vida para os moradores –, homens e mulhe-
res se empenham e se mobilizam. Assim, vão angariando
adeptos para suas causas, tanto nas redes sociais como
saindo do mundo virtual e partindo para o real, nas asso-
ciações de bairro ou em grupos de trabalho. Nossa ma-
téria de capa deste mês mostra a história de moradores
que trabalham pela comunidade. Sabemos que ainda há
muito mais gente batalhadora e envolvida com as cau-
sas do Morumbi e do Panamby. Se você também atua em
prol do bairro e quer contar sua história, entre em conta-
to com Panamby Magazine.
Ao lado das difi culdades na mobilidade, tanto para
quem anda de carro como de transporte público, e da
preservação do meio ambiente, sem dúvida a (in) segu-
rança lidera as preocupações de moradores do lado de
cá do Pinheiros. A iluminação pública, na maioria das ve-
zes insufi ciente para transmitir segurança a moradores,
pedestres e motoristas, tem sido reforçada por diversos
síndicos, que apostam em holofotes para clarear a fa-
chada dos prédios e é o tema de outra reportagem desta
edição. Enquanto isso, o Ilume promete uma reviravolta
na iluminação pública da cidade, com uma Parceria Pú-
blico Privada: o vencedor da concorrência terá de trocar
Cla
ud
io In
serra/N
ext Ph
oto
cerca de 620 mil lâmpadas de vapor de sódio ou mercú-
rio por lâmpadas de tecnologia LED nos primeiros cinco
anos de contrato.
Acompanhe outras novidades do Panamby nesta edi-
ção feita especialmente para os moradores do bairro.
Luiza oliva
editora
www.panambymagazine.com.br
www.facebook.com/panambymagazine
Manifestação na Praça Vinícius de Moraes pedindo segurança: resultado da mobilização de moradores.
FestiVaL de bLUe & JaZZ No ParQUe bUrLe MarXAnote na agenda: dias 13 e 14 de junho, das 14h às 20h,
no Parque Burle Marx, acontece o Festival BB Seguridade
Blues & Jazz, com entrada gratuita, das 14h às 20h.
Veja as grandes atrações: no sábado, Nuno Mindelis,
Ana Carolina, Orleans Street Jazz Band e O Bando. No do-
mingo, Blues Etílicos, Dudu Lima e Stanley Jordan.
Estacione no Extra, uma van gratuita levará os visitan-
tes para o Parque.
Mais informações: www.facebook.com/ParqueBurleMarx
www.parqueburlemarx.com.br
6
Fotos: Juliana Amorim
CAPA
Comodismo não faz parte do vocabulário de alguns moradores do Panamby e do Morumbi. Visando melhorias para a região, preservação
das áreas verdes, mais segurança e melhores relações entre os vizinhos, eles se mobilizam, seja através de associações e grupos de trabalho ou de
movimentos nas redes sociais pela internet.
Oadvogado criminalista Roberto Delmanto Jr.
nasceu no bairro Cidade Jardim e estudou no
Colégio Pio XII. As áreas verdes do Morumbi
fazem parte de suas lembranças da infância e juventude.
Quando, há dois anos, Roberto se mudou para o Panamby,
nem imaginava o quanto iria se envolver com a questão
ambiental do bairro. Se tornou assíduo frequentador do
Parque Burle Marx e conheceu a área de brejo localizada
entre o estacionamento e a Marginal Pinheiros, ameaçada
por um projeto com sete torres da construtora Cyrela. Em
fevereiro de 2014, Roberto fez uma denúncia junto ao Mi-
nistério Público sobre o iminente desmatamento da área
de preservação ambiental. Começou então sua militância
pela defesa das áreas verdes vizinhas ao Burle Marx. “Não
sou contra a construção civil, mas contra os projetos com
Roberto Delmanto Jr., Adriana Jazzar, Valeria Inati e Humberto Tufolo.
MORADORES MOBILIZADOS
inúmeras torres que podem emparedar o Parque. Não po-
demos deixar que o Panamby se transforme em um novo
Campo Belo. Nosso bairro ainda possui terrenos maravi-
lhosos, com matas densas. É o momento dos moradores
agirem e exercerem sua cidadania”, aponta.
Roberto criou a página SOS Panamby no Facebook,
que tem 17 mil curtidas e onde já interagiram cerca de
300 mil pessoas. “É um movimento horizontal, que reú-
ne pessoas que defendem a mesma causa, a ampliação
do Parque Burle Marx para toda a comunidade. Defendo
menos condomínios privados, menos muros e menos
concreto e mais verde para todos.”
Frequentemente a página SOS Panamby recebe posts
de moradores indignados com a destruição de áreas ver-
des do bairro. Roberto orienta que é preciso se mobili-
7
“É um movimento
horizontal, que reúne
pessoas que defendem
a mesma causa, a
ampliação do Parque
burle Marx para toda a
comunidade. defendo
menos condomínios
privados, menos muros
e menos concreto e
mais verde para todos.”
Roberto Delmanto Jr.
zar antes que as motosserras entrem em
ação. Ele divulgou na página um passo a
passo com as medidas que os moradores
devem tomar para defender áreas verdes,
com dicas como fotografar a área, obter a
matrícula do imóvel para descobrir o pro-
prietário e contratar botânico e geólogo
para fornecerem pareceres técnicos sobre
a mata. Delmanto conseguiu o apoio do
SOS Mata Atlântica para a causa do Pa-
namby e também se aproximou de outros
movimentos ambientais da cidade, como
o do Parque Augusta e Parque dos Búfa-
los. “Já tivemos algumas vitórias mas a luta continua.
Não podemos deixar que a faixa entre as pontes do Mo-
rumbi e João Dias se torne uma Dubai.”
LUta PeLa seGUraNÇa
Quando se mudou para o Morumbi, há 17 anos, Valeria
Inati fi cou encantada com o sossego do bairro e a quase
sensação de estar em uma cidade do interior. “Havia ruas
de terra e passavam cabritos por aqui. Só tínhamos o Jar-
dim Sul e poucas opções de serviços e comércio”, recorda.
Até que o sossego acabou. Em 2011, os assaltos na Rua do
Símbolo eram corriqueiros. “O porteiro nos avisava quan-
do não podíamos sair de casa porque havia tiroteio. Foi
quando pensei que alguma coisa tinha que ser feita, eram
assaltos 24 horas. Passei a visitar todos os condomínios
vizinhos, deixava meu telefone com os porteiros e pedia
para os síndicos entrarem em contato. Consegui reunir um
grupo de moradores e chamamos o delegado da 89a DP
para conversar”, conta Valeria.
Além do apoio do delegado, os mo-
radores contrataram uma empresa de
segurança privada para a área. Também
muniram as portarias dos condomínios
com rádios Nextel. “Tínhamos comuni-
cação em tempo real entre os porteiros,
os moradores e os vigilantes. O delegado
acionou a Prefeitura, que notifi cou os pro-
prietários dos terrenos vizinhos à Parai-
sópolis para que aumentassem os muros.
Depois, instalamos concertinas nos muros
e o problema acabou. Por fi m, retiramos a
segurança privada das ruas”, comenta.
Na época, Valeria começou a participar das reuniões
do Conseg Portal do Morumbi. “O Conseg, Conselho Co-
munitário de Segurança, é uma forma dos moradores do
bairro se conhecerem e discutirem os problemas.” O pró-
ximo passo foi criar o grupo no Facebook Moradores do
Morumbi, em meados de 2011. As administradoras da pá-
gina são Valeria e Roberta Caldas. O grupo é secreto e um
morador convida o outro para participar. Hoje, são quase
10 mil membros. “Pelo Facebook as pessoas conseguem
se manifestar com mais facilidade. A página começou
a se tornar conhecida e ajudou muito na mobilização e
união dos moradores em prol da segurança”, acredita Va-
leria. Surgiram as primeiras manifestações SOS Morum-
bi, na Praça Vinícius de Moraes: em 2011, 3500 moradores
se reuniram pedindo mais segurança.
Para focar as discussões realmente no tema seguran-
ça, o grupo se tornou Moradores do Morumbi Seguran-
Roberto Delmanto Jr. ao lado de frequentadores do Parque e apoiadores da causa ambiental: Benito Nocito, João Massad Chehade e Carlos Francisco Bandeira Lins (da esquerda para a direita).
8
Rua Jandiatuba, 630 – CJ 445 – BFone: 3772-6068www.spaziooralodontologia.com.br
Venha conhecer esta tecnologia, o Dr. Fellipe e a Dra. Bárbara terão prazer em lhe mostrar como a tecnologia 3D está revolucionando a odontologia
A Clínica Spazio Oral agora dispõe da tecnologia 3D para confecção de próteses em porcelana perfeitas. O sistema é composto por um Scanner de alta precisão que detalha toda a arcada dentária com tecnologia Led e também simula a mordida e os movimentos da boca.
O resultado é uma imagem perfeita em 3D com um modelo virtual da arcada dentária e do dente a ser restaurado. O modelo virtual é enviado para uma impressora/fresadora 3D que utiliza modelos de porcelana alemã de alta qualidade. A impressora/fresadora esculpirá o dente conforme o modelo virtual, com precisão de milésimos de milímetro. Este processo demora 12 minutos, no máximo.
A Clinica Spazio Oral também oferece serviços de odontopediatria e de ortodontia adulto e infantil.
A Dra. Bárbara Marques é especialista em odontopediatria e em ortodontia
PRECISÃO E RAPIDEZ. Letícia Lago, moradora do Villaggio Panamby, aprovou o serviço de prótese de porcelana da Clínica Spazio Oral. “O próprio Dr. Fellipe produz o dente na hora, adequando-o para a cor que dá melhor resultado na boca do paciente”.
Ivan, � lho de Letícia, é paciente da Dra. Bárbara, também com ótimos resultados. “São pro� ssionais sérios e comprometidos, que estão frequentemente se aperfeiçoando na área”.
A prótese em porcelana � ca perfeita e é imediatamente colocada no paciente de
forma de� nitiva. Não é necessário fazer ajustes ou tirar “rebarbas”.
Todo o processo demora 60 minutos, do
scaneamento à colocação de� nitiva da prótese em porcelana.
O scaneamento é muito mais cômodo do que
o molde tradicional e a porcelana utilizada neste processo tem uma qualidade muito
superior aos materiais utilizados em processos de confecção manual.
Dr. Fellipe Silvestre e Dra. Bárbara MarquesResponsáveis técnicos da Clínica Spazio Oral
Na Clínica Spazio Oral, uma prótese em porcelanaperfeita e definitiva em menos de 1 hora
ClinicaSpazio_jun15.indd 2-3 02/06/15 17:31
Rua Jandiatuba, 630 – CJ 445 – BFone: 3772-6068www.spaziooralodontologia.com.br
Venha conhecer esta tecnologia, o Dr. Fellipe e a Dra. Bárbara terão prazer em lhe mostrar como a tecnologia 3D está revolucionando a odontologia
A Clínica Spazio Oral agora dispõe da tecnologia 3D para confecção de próteses em porcelana perfeitas. O sistema é composto por um Scanner de alta precisão que detalha toda a arcada dentária com tecnologia Led e também simula a mordida e os movimentos da boca.
O resultado é uma imagem perfeita em 3D com um modelo virtual da arcada dentária e do dente a ser restaurado. O modelo virtual é enviado para uma impressora/fresadora 3D que utiliza modelos de porcelana alemã de alta qualidade. A impressora/fresadora esculpirá o dente conforme o modelo virtual, com precisão de milésimos de milímetro. Este processo demora 12 minutos, no máximo.
A Clinica Spazio Oral também oferece serviços de odontopediatria e de ortodontia adulto e infantil.
A Dra. Bárbara Marques é especialista em odontopediatria e em ortodontia
PRECISÃO E RAPIDEZ. Letícia Lago, moradora do Villaggio Panamby, aprovou o serviço de prótese de porcelana da Clínica Spazio Oral. “O próprio Dr. Fellipe produz o dente na hora, adequando-o para a cor que dá melhor resultado na boca do paciente”.
Ivan, � lho de Letícia, é paciente da Dra. Bárbara, também com ótimos resultados. “São pro� ssionais sérios e comprometidos, que estão frequentemente se aperfeiçoando na área”.
A prótese em porcelana � ca perfeita e é imediatamente colocada no paciente de
forma de� nitiva. Não é necessário fazer ajustes ou tirar “rebarbas”.
Todo o processo demora 60 minutos, do
scaneamento à colocação de� nitiva da prótese em porcelana.
O scaneamento é muito mais cômodo do que
o molde tradicional e a porcelana utilizada neste processo tem uma qualidade muito
superior aos materiais utilizados em processos de confecção manual.
Dr. Fellipe Silvestre e Dra. Bárbara MarquesResponsáveis técnicos da Clínica Spazio Oral
Na Clínica Spazio Oral, uma prótese em porcelanaperfeita e definitiva em menos de 1 hora
ClinicaSpazio_jun15.indd 2-3 02/06/15 17:31
10
CAPA
ça. As amigas criaram o Moradores do Morumbi Política
para reservar um espaço para os posts sobre política.
Segundo Valeria, o objetivo do grupo foi alcançado: fa-
cilitar a união dos moradores e ter pessoas conectadas,
trocando informações. “O Moradores permite a comuni-
cação em tempo real. São facilidades que nem o rádio
proporciona com tal rapidez.” O grupo deu tão certo que
até gerou “fi lhotes” no Facebook, como o Moradores do
Morumbi Política, para posts sobre política, o FikaDika e
o Síndicos do Morumbi.
ProJeto CoMUNitÁrio
Morador do Panamby, nas horas vagas Humberto Tufo-
lo planta árvores pelo bairro. Ele planeja para breve uma
grande campanha de plantio de mudas, envolvendo os
moradores e a Associação Cultural e de Cidadania do
Panamby. “Para mantermos os pássaros precisamos re-
povoar o bairro de espécies nativas e de frutíferas”, diz.
Mas, nem só a preocupação com o meio ambiente
move Tufolo. Ele faz parte da Comissão Gestora da Rede
Comunitária de Segurança (RCS) – Polícia Militar Mo-
rumbi, junto com outros síndicos, conselheiros e mora-
dores de condomínios da área da 5a Cia do 16º Batalhão
da Polícia Militar. O projeto nasceu em 2014 e durante
meses os participantes da Comissão se reuniam religio-
samente todas as segundas-feiras à noite, para formatar
a RCS. Hoje há 109 participantes cadastrados, sendo 65
em fase de instalação de equipamentos e treinamentos
de funcionários e 44 em pleno funcionamento da Rede.
Os 109 participantes (94% condomínios residenciais)
representam mais de 9.150 residências, o que correspon-
de a cerca de 32 mil moradores dos bairros sob a área de
atuação da 5a Cia do 16º Batalhão, dentro do guarda-chu-
va RCS-PM Morumbi. “Apenas para efeito de comparação,
um programa ofi cial da PM que já existe desde 2008 em
“o Moradores do Morumbi permite a
comunicação em tempo real. são facilidades
que nem o rádio proporciona com tal rapidez.”
Valeria Inati
CAPA
Humberto Tufolo: batalhando por mais árvores e por segurança.
Foto
: arq
uivo
Pa
na
mb
y Ma
gazin
e
11
alguns bairros da cidade de São Paulo e até em Santo
André, onde nasceu, o PVS – Programa Vigilância Soli-
dária, especificamente no bairro do Itaim, demorou mais
de seis anos para atingir o mesmo número que a RCS-PM
Morumbi atingiu em apenas oito meses de operação. Isso
mostra o sucesso do projeto e a adesão do nosso bairro
à ideia”, compara Marcelo Byrro, também participante da
Comissão Gestora e morador do Morumbi.
Este ano, devido a alterações ocorridas no comando
da 5a Cia e no 16º Batalhão da PM, as operações da RCS
estão suspensas. O RCS se baseia em ações preventivas:
os porteiros de condomínios participantes comunicam
a base da PM, via Skype, sobre qualquer ocorrência ou
atitude suspeita visualizada na rua, agilizando o atendi-
mento e prevenindo delitos. “Em 2014 tivemos, em apenas
sete meses, mais de 31 cursos de treinamentos de portei-
ros, zeladores e controladores de acesso, transformando
em colaboradores da Polícia quase 330 funcionários. A
RCS-PM Morumbi não morreu. Continua ativa e buscando
restabelecer a comunicação com a Polícia Militar nos mol-
des em que foi concebida. As reuniões continuam sendo
feitas com a cúpula da PM com esse objetivo e já temos
a sinalização favorável do alto comando do 16º Batalhão
que coordena as atividades na nossa região. Acredito que
em breve devemos retomar as comunicações interrompi-
das em dezembro último”, esclarece Marcelo Byrro.
Para Humberto Tufolo, o grupo da RCS segue com o
compromisso assumido de representar a comunidade do
Morumbi e do Panamby. “Isso permanece vivo. Não que-
remos que a RCS seja abortada. Os integrantes do grupo
de trabalho estão ativos, cobrando dos órgãos públicos
da área de segurança e da PM uma clara responsabilida-
de na continuidade desse trabalho”, sustenta.
Parte da história do bairro
Em 2001, quando o Panamby era um bairro em formação,
com infraestrutura deficiente, ruas, praças e áreas verdes
abandonadas, além de criminalidade descontrolada, nas-
ceu a Associação Cultural e de Cidadania do Panamby, por
iniciativa de um grupo de moradores. “Fundar uma asso-
ciação foi a forma encontrada para lutar pela melhoria da
qualidade de vida no local”, lembra Rosa Richter, atual pre-
sidente da Associação.
Ela se recorda de algumas realizações, como a execu-
12
CAPACAPA
ção do sistema de vigilância motorizada; a
criação e manutenção do Projeto Cultural
Encantando o Canto, na Comunidade Pei-
nha, alfabetizando cerca de 4.000 crian-
ças em 10 anos; melhoria das condições de
trânsito na R. Dep. Laércio Corte através
da proibição de estacionamento no lado
ímpar, bem como nas ruas Carlos Queiroz
Telles e Diego de Castilho; arborização das
ruas Dep. Laércio Corte, Clipperton, Ambri-
zete, Diego de Castilho, Maria Ladalardo;
recuperação e paisagismo da área verde
entre a Praça Ayrton Senna e a R. Dep. La-
ércio Corte (13.500m²), incluindo alambrado nesta rua;
plantio de 240 árvores na área verde da R. Maria Ladalar-
do (7.500m²); participação na instalação de curso de in-
formática em Paraisópolis; implantação de paisagismo,
pomar e viveiro de mudas nas vielas entre as ruas Car-
los Queirós Telles e Diego de Castilho; pavimentação das
ruas Ambrizete e Maria Ladalardo.
A Associação também trabalha pelo bairro atuando na
interface com órgãos públicos (como CET, Sabesp, Eletro-
paulo/Ilume), e em ações de bastidores que geram resul-
tados a longo prazo. Por exemplo, a implantação da 5a Cia
da Polícia Militar no bairro e a inserção, no Plano Diretor de
2001, da proposta de implantação da Ponte Burle Marx e
da Via Perimetral (atual Avenida Hebe Camargo, hoje em
fase de conclusão). “Para garantir a execução, doamos o
projeto básico da Via Perimetral à Prefeitura. Diante de
um projeto inviável da Ponte Burle Marx, que poderia criar
um caos no trânsito, lutamos pela revisão da proposta,
sugerindo nova alternativa que foi aceita em
quase sua totalidade”, diz Rosa.
Hoje, 14 anos depois, muita coisa mudou
no Panamby e Rosa acredita que há uma ní-
tida diferença entre o “antes” e o “depois” da
criação da Associação. “Com o passar dos
anos, muitos moradores se mudaram e mui-
tos que chegaram ao bairro não possuem a
memória desse ‘antes’. Entendemos que a
consequência desta mudança de morado-
res se refl ete na diminuição constante do
apoio fi nanceiro à Associação Panamby, que
vem provocando difi culdades na continui-
dade de muitas ações, incluindo o projeto de segurança,
que sempre foi fundamental na garantia dos baixos índi-
ces de criminalidade na nossa área de atuação”, sustenta.
A Associação é formada por um grupo de cerca de 10
pessoas e funciona em uma sala cedida pelo Shopping
Jardim Sul. “Não possuímos funcionários e não somos
remunerados. Todo o dinheiro é destinado às ações e a
conta não está fechando. Não sabemos até quando se-
remos capazes de lutar pelos mais de 10 mil moradores
do bairro. Infelizmente, as pessoas desejam uma cidade
melhor, um bairro melhor, mas poucas querem se envol-
ver e lutar por isso.”
rede de iNdiCaÇÕes
Trocas entre vizinhos. Assim pode ser defi nido o FikaDika
Morumbi, grupo no Facebook com cerca de 7300 mem-
bros e que foi criado a partir do Moradores do Morumbi.
“Percebia que as pessoas queriam indicações de servi-
“Não sabemos até
quando seremos
capazes de lutar
pelos mais de 10
mil moradores do
bairro. infelizmente,
as pessoas desejam
uma cidade melhor,
um bairro melhor,
mas poucas querem
se envolver e lutar
por isso.” Rosa Richter
CAPA
Urbanização da Praça Ayrton Senna está entre ações da Associação.
14
CAPA
ços e produtos, e os posts eram deletados, já que o foco
do Moradores sempre foi segurança. Pensei então: por
que não criar outra página?”, lembra Helene Pericaud,
que abriu o FikaDika em novembro de 2011 ainda como
um grupo aberto.
Como o objetivo era que apenas moradores do Mo-
rumbi participassem, Helene criou depois o FikaDika Mo-
rumbi Novo, este sim um grupo fechado, no qual só é pos-
sível participar após aprovação do administrador. “Nosso
foco é que participem moradores, prestadores de serviços
e comerciantes, todos do Morumbi. Não faz sentido divul-
garmos coisas de outros bairros. Não somos uma página
de anúncios. O foco do grupo é os moradores indicarem o
que conhecem, o que já usaram, aquilo que recomendam.
É algo de vizinho para vizinho”, conta Helene.
Para postar suas notícias, cada anunciante preenche
um cadastro. Assim, Helene consegue controlar se os
participantes são realmente do bairro e também pode
identifi cá-los em caso de reclamações. “Hoje temos mais
de 500 anunciantes. Delineei inclusive um mapa das áre-
as que consideramos Morumbi. E administro o grupo
para manter a ordem, evitando que alguém seja preju-
dicado. Proibimos discussões sobre segurança, política,
religião e futebol”, diz Helene. A única exceção aberta por
Helene diz respeito aos posts da página SOS Panamby,
divulgados no FikaDika.
O grupo fez tanto sucesso que hoje já há no Facebook
outras 12 páginas FikaDika. “Alguns perguntaram se po-
diam usar o nome e liberei. Não ganho nada com a pá-
gina. Acho que cada bairro deveria ter o seu FikaDika, é
uma excelente prestação de serviços”, fi naliza.
aÇÕes sUsteNtÁVeis
Adriana Jazzar mora no Panamby há cerca de 17 anos, e
logo percebeu que podia fazer algo pelo bairro. “Minha
primeira iniciativa foi me envolver na Associação Pa-
namby, onde comecei a me interessar pelos problemas
do bairro, como segurança, mobilidade e obras, além dos
projetos sociais nas comunidades vizinhas. Assim conhe-
ci Paraisópolis”, lembra.
Adriana, que é geógrafa, com MBA e mestrado em Ges-
tão Ambiental, passou a atuar em Paraisópolis como vo-
luntária, “ajudando como podia, em pequenas e grandes
demandas”. Nos últimos anos, através de sua empresa
de consultoria em gestão ambiental e sustentabilidade, a
Ecoação, Adriana intensifi cou o trabalho ambiental dentro
da comunidade. “Passei a ter não só uma ação voluntária
mas ativa, com o objetivo de tentar resolver os problemas
socioambientais dentro de Paraisópolis, por exemplo a
questão do lixo e da água.”
No ano passado, a Ecoação, em parceria com a Esco-
la do Povo de Paraisópolis, formou a primeira turma de
agentes socioambientais, com moradores da comunida-
de e voluntários que atuam na região. “Daqui em diante o
foco é ampliar o trabalho no que diz respeito a ações sus-
tentáveis, não só na comunidade mas no bairro como um
todo. Queremos tornar o Morumbi um bairro sustentável,
em um primeiro momento atuando com resíduos. Por
exemplo, em maio apoiamos o Instituto GEA com a coleta
de lixo eletrônico”, relata.
Divu
lgaçã
o
Adriana Jazzar (na ponta) e Gilson Rodrigues, da Associação de Moradores de Paraisópolis (de camisa escura), entre agentes socioambientais.
15
16
SEGURANÇA
Cansado da escuridão na frente do condomínio
onde mora, no Panamby, o síndico Fábio Polezzi
não teve dúvidas: investiu na iluminação, insta-
lando cinco refl etores com lâmpadas de led de 100 watts
cada. “Os moradores se sentem mais tranquilos e a pró-
pria Polícia Militar afi rma que difi cilmente nosso prédio
terá problemas, já que os bandidos adoram o escuro. Eles
aproveitam as áreas escuras para agir. Por isso, quis lite-
ralmente que nossa fachada pareça dia mesmo à noite”,
explica Fábio, que inclusive já convenceu outros síndicos
do Panamby a apostar na claridade visando segurança.
“O custo-benefício compensa, o investimento é baixo
A claridade é inimiga da insegurança. Condomínios apostam em melhorias
na iluminação, enquanto cidade aguarda troca das lâmpadas
de rua por leds.
para nos sentirmos mais seguros”, aponta.
Até mesmo grandes condomínios, com várias torres,
têm apostado na iluminação do entorno. É o caso do Villa
Amalfi , com mais de 500 unidades e um grande fl uxo de
veículos e pedestres em todos os horários, inclusive no
período noturno. “Visando aumentar a segurança dos
moradores e visitantes, a iluminação da entrada do con-
domínio foi reforçada com a instalação de um holofote
com lâmpada tipo vapor metálico de 400 watts, pro-
porcionando uma iluminação bastante efi ciente, deses-
timulando a ação de infratores da lei”, informa o síndico
Jessé de Souza Oliveira Jr.
Ruas mais ILUMINADAS
Aqui e na foto da página ao lado, exemplos de condomínios com calçadas iluminadas.
Avenida Radial Leste tem iluminação com lâmpadas de vapor metálico.
Taia
ne Ferreira
O parque luminotécnico da cidade de São Paulo é
composto por 618 mil lâmpadas, sendo 427 mil (69%) de
vapor de sódio (luzes amarelas), 167 mil (27%) de vapor
de mercúrio (brancas) e 24 mil (4%) de outros tipos (va-
por metálico, LED, etc).
A região do Panamby, de acordo com o Departamen-
to de Iluminação Pública (Ilume), é abastecida com lâm-
padas de vapor de sódio. As lâmpadas de sódio duram
cerca de 18 mil horas, são 50% mais econômicas do que
as de vapor de mercúrio e proporcionam baixa poluição
luminosa. Segundo informações da assessoria de im-
prensa do Ilume, existe projeto para substituir não so-
mente as lâmpadas do Panamby, mas de toda a cidade
por lâmpadas de LED, as mesmas que podem ser vistas
na Avenida 23 de maio e Marginal Pinheiros.
Todavia, esse projeto deverá ser conduzido pelo ven-
cedor da Parceria Público-Privada (PPP), que deverá ser
conhecido dia 23 de junho. O edital de licitação da PPP
para a modernização, otimização, expansão, operação e
manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pú-
blica do município foi lançado no último dia 22 de abril.
Antes de ser lançado, o edital passou por um proces-
so de debates e diálogos, iniciado em outubro de 2013.
Por meio de um chamamento público, 41 empresas se
inscreveram para apresentar modelos de modernização
do parque de iluminação, das quais 34 foram autorizadas
a desenvolver estudos. No final, 11 consórcios apresenta-
ram suas contribuições, que foram incorporadas ao edi-
tal. Após a produção do documento, foi aberta a fase de
Consulta Pública e 597 contribuições foram recebidas.
Ainda foram realizadas duas audiências públicas, que
contaram com mais de 300 cidadãos presentes.
A expectativa é que o contrato de concessão seja as-
sinado ainda no segundo semestre de 2015. Devem ser
investidos na PPP cerca de R$ 2 bilhões, recursos que,
18
SEGURANÇA
segundo a Prefeitura, serão pagos com a economia ge-
rada pela nova tecnologia. O vencedor da concorrência
terá de trocar cerca de 620 mil lâmpadas de vapor de
sódio ou mercúrio por lâmpadas de tecnologia LED nos
primeiros cinco anos de contrato. “Serão luminárias de
led com telegestão. Hoje o cidadão que tem um circuito
queimado na sua rua tem que ligar para o Ilume. Nesse
sistema vamos controlar em um painel cada lâmpada. Se
ela queimar nós vamos ter condições de verifi car e já fa-
zer a manutenção, além de medir o consumo em tempo
real”, relata o secretário de Serviços, Simão Pedro.
CoMo soLiCitar serViÇos
Por enquanto, solicitações de troca de lâmpadas quei-
madas devem ser feitas para o Ilume pelo telefone
0800.779.0156, pelo e-mail ilumemanutencao@prefei-
tura.sp.gov.br ou pelo aplicativo TakeVista. Disponível
nas plataformas App Store, Google Play e Windows Pho-
ne, o aplicativo pode ser baixado gratuitamente. Porém,
para usá-lo, é preciso cadastrar junto ao Ilume um e-mail
válido. Esse procedimento garante o envio da resposta,
assim que o problema for solucionado. O TakeVista fun-
ciona como uma espécie de mídia social, onde o muní-
cipe pode registrar as irregularidades por meio de fotos
ou vídeos e enviá-las por celular para a hashtag (#) “Ilu-
minacaoPublica”. Se preferir, poderá descrever os proble-
mas encontrados ou, até mesmo, fazer comentários.
Um dos grandes trunfos do aplicativo é que os even-
tos (fotos, vídeos, áudios) ao serem registrados armaze-
nam automaticamente as coordenadas geográfi cas de
onde são gerados, não necessitando, portanto, mencio-
nar a localidade do que se pretende informar.
Para instalação de novos pontos de iluminação, deve
ser feita solicitação junto à Subprefeitura que, por sua
vez, acionará o Ilume (Departamento de Iluminação Pú-
blica). Esse procedimento é necessário para saber se o
local é regularizado ou não. Uma vez acionado, o Ilume
fará uma vistoria técnica do local, providenciará o proje-
to e sua respectiva aprovação e executará a obra. O prazo
depende das especifi cações contidas em cada projeto.
Viaduto do Chá (no alto da página), Ponte Seca, na região de M’Boi Mirim (acima), e Avenida 23 de Maio: vias já iluminadas com lâmpadas LED.
Assesso
ria d
e Imp
rensa
SE
S
Hel
ois
a B
alla
rin
i
Taia
ne Ferreira
20
uer comemorar com um grupo de amigos e pre-
tende surpreendê-los com a alimentação? Ou
planeja uma grande festa e quer algo que agra-
de a todos os convidados? As pizzas embaladas individu-
almente da Pizza Crek são práticas e ideais para eventos.
A Pizza Crek atua em eventos a partir de 40 pesso-
as, assando as pizzas em forno elétrico 220 volts, com
tamanho variando conforme o local e a quantidade de
convidados. O cliente pode escolher oito sabores, entre
salgados e doces. Há duas opções de contratação do
serviço: somente as pizzas, ou pizzas mais bebidas.
A Pizza Crek é a reinvenção da pizza, com massa ex-
trafi na e crocante, recheada com variados e saborosos
ingredientes. Um dos sócios da empresa, pizzaiolo que
por muitos anos trabalhou nas mais tradicionais pizza-
rias de São Paulo, inventou a Pizza Crek após um dia de
trabalho, quando ele próprio queria saborear um pedaço
de pizza. Pensou em algo prático, que não precisasse de
prato para comer. Aperfeiçoou a ideia e a massa para via-
bilizar a Pizza Crek, hoje um sucesso na cidade, com mais
de 50 mil Pizzas Crek consumidas mensalmente.
Foto
s: D
ivu
lga
ção
PUBLIEDITORIAL
Q
iNForMaÇÕes sobre eVeNtos CoM a PiZZa CreK: 99230-4586 / 7803-4188 / 3842-4488
WWW.PiZZaCreK.CoM.br
Pizza prática PARA EVENTOS
Para Pedir sUa PiZZa CreK
No PaNaMbY LiGUe Para o
deLiVerY MorUMbi:
3743-2083 / 3743-2088
5872-0169
21
22
Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby.Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.
CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
PARA EMPRESASEmpresas podem participar do programa disponibilizando descontos
em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque.
Contato com a Administração do Parque Burle Marx:
[email protected] ou (11) 3746-7631
COMO ADERIR AO PROGRAMA:Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: [email protected] ou (11) 3746-7631
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
An_BurleMax_jun15.indd 2 02/06/15 17:32
23
boutique exto – Av. Giovanni Gronchi, 2730Para saber mais: www.exto.com.br e
www.facebook.com/ExtoIncorporadora
BOUTIQUE DE IMÓVEIS
Construtora abre espaço ao público interessado em adquirir imóveis no Morumbi.
MERCADO IMOBILIÁRIO
Inaugurada em abril, a Boutique Exto é um espaço
diferenciado para quem está procurando imóveis
no Morumbi e Panamby. Inspirada em salas pre-
mium com foco no visitante, a Boutique receberá
workshops e palestras sobre assuntos que permeiam
não só o mercado imobiliário, mas temas de decora-
ção e tudo o que envolve o lar. “Queremos que nosso
público aproveite o novo espaço como um todo”, diz
Roberto Matos, fundador e presidente da Exto.
A Boutique Exto tem clima intimista, fugindo
dos moldes dos plantões tradicionais, sem maque-
tes, mesas de atendimento e nem um grande nú-
mero de corretores. O atendimento será realizado
por uma gerente apta para lidar com um público
mais exigente.
Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby.Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.
CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
PARA EMPRESASEmpresas podem participar do programa disponibilizando descontos
em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque.
Contato com a Administração do Parque Burle Marx:
[email protected] ou (11) 3746-7631
COMO ADERIR AO PROGRAMA:Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: [email protected] ou (11) 3746-7631
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
An_BurleMax_jun15.indd 2 02/06/15 17:32
Foto
s: Divu
lgaçã
o
24
ALIMENTAÇÃO
Desde os 14 anos a adolescente Júlia Russi Ab-
duch fazia cupcakes e bolos para o aniversário
das amigas, com sabores, coberturas e recheios
variados. Como todos gostavam, as encomendas foram
chegando e hoje aos 18 anos a jovem residente no Morum-
bi vem fazendo sucesso com a Make Your Cake.
“A ideia é fazer o bolo do jeito que o clien-
te gosta. Esse é o nosso diferencial,” conta
a jovem. Segundo ela, as doceiras não
costumam dar muitas possibilidades.
As receitas são de família, e tanto os
bolos quanto os minibolos são mui-
to saborosos. Para cobrir, são mais de
10 opções de massas, mas quem tiver
alguma “vontade” diferente é só pedir. O
mesmo acontece com os recheios, delícias
como marshmallow, brigadeiro, cocada, ga-
nache, baba de moça, doce de leite e também as cober-
turas são escolhidas entre várias opções. Para decorar,
granulados, frutas vermelhas, nozes etc.
“E só imaginar e pedir”, garante a boleira. O bolo já
pode ir prontinho ou ser montado pelo cliente. Nesse
caso, ela envia a massa do sabor escolhido e os cre-
mes em potinhos, além dos enfeites.
Quem mora na região do Morumbi paga
apenas uma taxa de entrega de R$20,00
ou pode retirar. Os bolos custam a
partir de R$39,00 e, dependendo do
tamanho, do recheio e da cobertura,
o valor pode aumentar um pouco.
Júlia faz também naked cakes, do-
cinhos, pães de mel recheados e brow-
nies. A Make your Cake aceita encomen-
das para festas.
MaKe YoUr CaKe
97252-0222
www.makeyourcake.com.br
Jovem boleira oferece bolos do jeito que o
cliente imagina.
Você escolhe o BOLO
Jovem boleira oferece
Você escolhe BOLO
A jovem boleira Júlia Russi Abduch.
Kell Malone
25
28