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Subir descendo, no amor transfigurado Como é bom estarmos aqui! Exclamava Pe- dro no monte Tabor. Recordamos o sucedi- do, um homem que pensava que só a força podia salvar o mundo, e não havia outro caminho. Aliás esta tensão com o profeta da Galileia já tinha começado momentos antes, a ponto de Jesus lhe ter dito, vai para trás de mim, e segue-me”, isto é, aprende de mim. Ainda havia muito cami- nho a percorrer. O homem racional que estava dentro da mente do pescador, habi- tuado a usar a força dos músculosno ar- rastar das redes no mar de Tiberíades, tinha-lhe ensinado que as ondas só se ven- ciam com a força. Por isso, outro modo de encarar a vida e de a compreender noutro registo que provoca arrepios interiores e daí, uma crise que nasce devido ao choque entre a fé que professa e a proposta nova que o Mestre da Vida anuncia. Assim, aprender de novo a nadar e mergulhar nou- tras águas, era o desafio que se impunha àquele punhado de homens companheiros de pesca de Pedro. Subir ao monte e er- guer a vela do coração para poder navegar no mar das alturas, no horizonte do infini- to, era pois, a missão a abraçar. Transfigurar a força nas relações em que tudo é valorizado a partir de critérios de eficácia do mais forte em detrimento do mais fraco ou débil. Juntar-se àqueles que à partida nos podem oferecer maiores oportunidades na vida e que por isso mes- mo podem dar garantias de sucesso nos negócios seja a nível pessoal seja a nível da empresa. A lei economicista do tempo, o tempo é dinheiro”, e logo não se pode desperdiçar nada, os juros acumulados asseguramum futuro de maior seguran- ça. Lá no cimo, onde o tempo se abre àque- le ritmo do pulsar do amor não conta o tempo cronológico. O ponteiro do relógio não bate horas, porque se entra no viver para lá das categorias do espaço e do tempo. O repouso que não é o não fazer nada, mas sim, o estar todo inteiro possu- ído e habitado pelo Amado. Entenda-se este Amado como o Senhor do tempo e da história que nos acolhe em Esponsal amor. A passagem para essa margem requer um voo de descolagem com sabor de Páscoa. Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, ou seja, ficaram vinculados à forma de vida para O seguirem n´ o Caminho”, fór- mula que indica a subida para o monte no horizonte da cruz, de uma vida que só nos pertence quando dela nos desapossamos, de tal modo que, purificados pelo amor oblativo de Cristo, que nos amou até ao fundo e até ao fim, o amor que se busca a si mesmo, deixe de o ser, e se transfigure em amor vítima, dado e oferecido. Quan- do estamos disponíveis para dar o amado do nosso coração”, passando pela matura- ção do dar até doer”, chegaremos à meta do amor sacrifício e, portanto, em vez de sacrificarmos os outros, somos capazes de nos sacrificar por eles. O ideal desta vida de subida, em que de degrau em de- grau nos pomos em marcha de descida, pois só se sobe descendo, porque fora da cruz, não há outra escada, por onde se suba ao ceú”. Subir descendo, é pois a dinâmica da vida bela e feliz, porque o amor capaz de sal- var o mundo é a beleza do amor de Cristo crucificado. Assim, a vida só é nossa quando a damos e a gastamos no serviço dos mais débeis, num amor que aceita passar por situações de vulnerabilidade. Eis a mística da Páscoa”, caminho novo do amor transfigurado. Feliz Páscoa. OS REBENTINHOS Abertura Destaque: Entenda-se este Amado como o Senhor do tempo e da história que nos acolhe em Esponsal amor.Abertura 1 Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 3 Lendas 8 Variedades 8 Entrevista 9 Mensagem 9 Passatempos 10 ERPI 11 ERPI Atividades 12 Vitaminas 16 Edição Páscoa

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Page 1: OS REBENTINHOS - cspalfeizerao abril 2018_pub.pdfApesar de sermos os mais pequeninos, vamos crescendo e para podermos receber colegui-nhas novas, dois dos mais crescidos passaram para

Subir descendo, no amor transfigurado Como é bom estarmos aqui! Exclamava Pe-dro no monte Tabor. Recordamos o sucedi-do, um homem que pensava que só a força podia salvar o mundo, e não havia outro caminho. Aliás esta tensão com o profeta da Galileia já tinha começado momentos antes, a ponto de Jesus lhe ter dito, “vai para trás de mim, e segue-me”, isto é, aprende de mim. Ainda havia muito cami-nho a percorrer. O homem racional que estava dentro da mente do pescador, habi-tuado a usar a “força dos músculos” no ar-rastar das redes no mar de Tiberíades, tinha-lhe ensinado que as ondas só se ven-ciam com a força. Por isso, outro modo de encarar a vida e de a compreender noutro registo que provoca arrepios interiores e daí, uma crise que nasce devido ao choque entre a fé que professa e a proposta nova que o Mestre da Vida anuncia. Assim, aprender de novo a nadar e mergulhar nou-tras águas, era o desafio que se impunha àquele punhado de homens companheiros de pesca de Pedro. Subir ao monte e er-guer a vela do coração para poder navegar no mar das alturas, no horizonte do infini-to, era pois, a missão a abraçar. Transfigurar a força nas relações em que tudo é valorizado a partir de critérios de eficácia do mais forte em detrimento do mais fraco ou débil. Juntar-se àqueles que à partida nos podem oferecer maiores oportunidades na vida e que por isso mes-mo podem dar garantias de sucesso nos negócios seja a nível pessoal seja a nível da empresa. A lei economicista do tempo, “o tempo é dinheiro”, e logo não se pode desperdiçar nada, os juros acumulados “asseguram” um futuro de maior seguran-ça. Lá no cimo, onde o tempo se abre àque-le ritmo do pulsar do amor não conta o tempo cronológico. O ponteiro do relógio não bate horas, porque se entra no viver

para lá das categorias do espaço e do tempo. O repouso que não é o não fazer nada, mas sim, o estar todo inteiro possu-ído e habitado pelo Amado. Entenda-se este Amado como o Senhor do tempo e da história que nos acolhe em Esponsal amor. A passagem para essa margem requer um voo de descolagem com sabor de Páscoa. Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, ou seja, ficaram vinculados à forma de vida para O seguirem n´ “o Caminho”, fór-mula que indica a subida para o monte no horizonte da cruz, de uma vida que só nos pertence quando dela nos desapossamos, de tal modo que, purificados pelo amor oblativo de Cristo, que nos amou até ao fundo e até ao fim, o amor que se busca a si mesmo, deixe de o ser, e se transfigure em amor vítima, dado e oferecido. Quan-do estamos disponíveis para dar “o amado do nosso coração”, passando pela matura-ção do “dar até doer”, chegaremos à meta do amor sacrifício e, portanto, em vez de sacrificarmos os outros, somos capazes de nos sacrificar por eles. O ideal desta vida de subida, em que de degrau em de-grau nos pomos em marcha de descida, pois só se sobe descendo, porque “fora da cruz, não há outra escada, por onde se suba ao ceú”. Subir descendo, é pois a dinâmica da vida bela e feliz, porque o amor capaz de sal-var o mundo é a beleza do amor de Cristo crucificado. Assim, a vida só é nossa quando a damos e a gastamos no serviço dos mais débeis, num amor que aceita passar por situações de vulnerabilidade. Eis a “mística da Páscoa”, caminho novo do amor transfigurado. Feliz Páscoa.

OS REBENTINHOS

Abertura

Destaque:

“Entenda-se

este Amado

como o

Senhor do

tempo e da

história que

nos acolhe em

Esponsal

amor.”

Abertura 1

Inquietações 2

Reportagem 3

Noticias das Salas

3

Lendas 8

Variedades 8

Entrevista 9

Mensagem 9

Passatempos 10

ERPI 11

ERPI

Atividades 12

Vitaminas 16

Edição Páscoa

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Inquietações DORMIR A SESTA…

No Centro Social Paroquial de Alfeizerão acre-ditamos que as crianças necessitam de dormir a sesta enquadrando-se nas práticas pedagógicas do estabelecimento.

Dormir é uma necessidade fisiológica. O sono e o repouso têm como principais funções reorga-nizar o sistema nervoso central, reparar o can-saço físico, agilizar a memória e a aprendiza-gem, ajudando a criança a desenvolver-se sau-davelmente. É unânime junto de Pediatras e es-pecialistas que o período de sono é muito mais do que descansar o corpo. Assim, é fundamen-tal que a criança beneficie, por rotina, de um sono que lhe garanta um saudável desenvolvi-mento físico, cognitivo, emocional e comporta-mental. Nem sempre se dá a importância à ses-ta, tanto na escola como em casa. No entanto, desde o Berçário, é durante a sesta que as cri-anças sonham e é vê-las crescer, brincar e aprender.

O momento da sesta em contexto de Creche ocorre tanto por imposição do cansaço das cri-anças, como por constituir parte da rotina da Creche, proporcionando o descanso que a crian-ça merece depois de muito ter brincado e ex-plorado um vasto mundo de novas experiências. Uma criança que descansou, está mais sossega-da, mais concentrada, mais pausada e faz me-nos birras. Na Creche e no Jardim de Infância, verificamos que em apenas hora e meia a duas horas acordam como novas, bem-dispostas, prontas para o lanche e para as atividades que se seguem até à hora de regressar a casa.

Uma criança “bem dormida” é uma criança bem-disposta, alegre, sociável, mais tolerante e par-ticipativa, com maior capacidade de concentra-ção, maior predisposição para a aprendizagem e mais orgulhosa das suas aquisições.

As crianças têm, como é óbvio, as suas caracte-rísticas individuais e podem apresentar dife-renças de necessidades de sono diário, princi-palmente a partir dos quatro anos; também o tempo total do sono noturno irá influenciar a duração da sesta e até, a partir desta fase, a necessidade de a realizar.

Em muitas Instituições de Pré-Escolar, a sesta é pura e simplesmente abolida para as crianças mais velhas. Um dos argumentos mais comuns é o de que, quando ingressarem no 1º Ciclo, terão mesmo de deixar de dormir e é bom habitua-rem-se. O que a experiência diz é que, habitu-almente, se forem deixadas ao seu ritmo, são as próprias crianças a dormirem cada vez me-nos tempo, até que um belo dia, não dormem

mesmo nada. Cortar repentinamente com a sesta, poderá dar lugar a incómodos e, até mesmo, ser contraproducente.

As necessidades do sono variam de criança para criança e alteram-se à medida que a criança cresce. Normalmente, antes dos dois anos de idade, as crianças deixam a sesta da manhã precisando da sesta da tar-de, com uma duração aproximada de duas horas. Em condições normais, a hora da ses-ta acontece logo a seguir ao almoço. Se a criança tem por hábito dormir com uma fralda, chupeta, boneco ou uma mantinha, devemos manter esse hábito. A presença do objeto de conforto no momento de descan-so transmite maior segurança à criança e ajuda-a a repousar.

Quando chega aos três anos, habitualmente apenas precisa de cerca de uma hora a uma hora e meia de sesta durante a tarde, para despertar revigorada e pronta para tudo.

Por muito cedo que os Pais deitem os seus filhos à noite, o facto é que o dia de muitas famílias começa bem cedo. Não é incomum que o acordar aconteça por volta das sete da manhã ou ainda antes. Ora levantar, to-mar o pequeno-almoço e arranjar-se a con-tra relógio é stressante para todos, e as crianças não são exceção.

Com o sono interrompido a horas matutinas, uma manhã preenchida na escolinha e os efeitos “aborrecidos” do almoço, nada mais natural que o “João Pestana” fazer uma vi-sita ao início da tarde, quer se tenha um, dois, três ou até mesmo cinco anos.

E se há crianças mais crescidos que conti-nuam a usufruir da sesta, há outros que pa-recem dispensá-la bem cedo e que, por vol-ta dos três anos, deixam de precisar de dormir à tarde.

Nem todas as crianças necessitam da sesta de forma regular; cabe à Família e à Educa-dora de Infância avaliarem, em conjunto, a necessidade da sua prática em cada criança e não a forçar a dormir caso não o deseje. E se a criança não quer dormir, só por estar deitada no seu catre, já está a descansar.

É por isso importante, que a Educadora en-sine às crianças que não dormem, que de-vem manter-se calmas e em silêncio, para que também elas descansem e deixem as outras descansar.

Boas Sestas!...

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Reportagem VISITA PASCAL

No dia 04 de abril a Instituição recebeu a Visi-ta Pascal tendo por tema: “Eu tenho um amigo que me ama”.

Com esta iniciativa e para além de participarem numa tradição cultural que arrisca desapare-cer, pretende-se que as crianças vivam e parti-lhem a alegria do anúncio da ressurreição de Jesus que esta quadra pascal celebra.

Após a passagem por todas as salas e sectores do Centro, as crianças das salas dos 4 e 5 anos foram a cantar até à Sala dos Afetos, onde o

Padre Joaquim lhes explicou porque precisamos da chama da vela, porque é o ramo da oliveira o símbolo da paz, e ainda porque é que na Páscoa nós comemos doces.

Para terminar a iniciativa, todos tiveram direi-to à sua guloseima—amêndoas e pedacinhos de chocolate—encerrando-se assim as celebrações de mais uma Páscoa nesta família alargada que

é o Centro Social Paroquial de Alfeizerão..

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1:

Apesar de sermos os mais pequeninos, vamos crescendo e para podermos receber colegui-nhas novas, dois dos mais crescidos passaram para a salinha do lado, o Berçário 2. Acolhemos

no nosso grupinho a Inês, a Mariana, o Manuel e a Sofia.

Os bebés como é normal, são diferentes entre si, por isso uns adaptam-se com mais facilidade do que outros. No entanto, cabe-nos a nós adul-

tos fazer tudo o que está ao nosso alcance para se integrarem, até porque é nossa missão pro-porcionar aos “nossos” bebés um ambiente aco-lhedor, onde exista segurança, carinho, tran-quilidade e conforto enfim onde se sintam o

melhor possível.

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Noticias das Salas: BERÇÁRIO 2:

Queridos amiguinhos, Aqui vos vamos narrar

Como foi bom preparar Uma linda prenda

Para ao papá ofertar.

Primeiro: peuguinha do pé tirar!

Segundo: Pôr o pezinho a arejar!

Terceiro: Pezinho na tinta azul mergulhar! Quarto: Com muito amor e carinho na t-shirt decalcar!

“Quero-te sempre ao de mim”.

Eis aqui resumido Em poucas palavras tingido

O amor entre filho e pai Que sempre permaneçam

E nunca se desvaneçam

No coração de meu amado pai.

Muitos beijinhos e votos de Feliz Páscoa dos meninos do berçário 2 e da Carla e Cinda.

SALA 1 ANO:

O tempo passou e nem demos por isso… Anda-mos sempre muito ocupados!

O novo ano começou logo com o Dia de Reis e

estivemos muito atarefados a fazer as nossas lindas coroas para comemorar e ainda tivemos o privilégio de ouvir o grupo de escuteiros, que gentilmente nos presen-

teou com as já habituas “Janeiras”.

Logo em seguida tivemos o nosso Carnaval, no qual nos divertimos muito na nossa sala, viemos todos mas-

carados, incluindo a Carina e a Sara, que nunca deixam que a animação nos falte!

Entretanto pedimos ajuda aos papás e fize-mos a nossa Venda Amiga, em conjunto com os

amiguinhos dos Berçários. E só temos a agradecer a todos, quer aos nossos papás que contribuí-ram em massa para que a venda fosse possível, quer a todos os

outros papás e não só, que deram o seu

contributo comprando o que puderam… A nos-sa Venda Amiga foi um sucesso… Obrigada a todos!

Depois andamos muito ocupados com o Dia do Pai! Fizemos umas prendinhas e um postal para oferecer ao Pai e ainda um doce trabalhinho para mimarmos mais um boca-

dinho quem nos mima todos os dias…

E heis que chegou mais uma época muito especial, a Páscoa, que também foi comemorada por nós. Fizemos

mais uns belos trabalhinhos e ainda um lindo postal que acompanhou o tradicional folar de Páscoa que levamos para casa!

Tudo isto e muito mais se passou na nos-sa sala, sem nunca deixar para trás o que me-

lhor sabemos fazer… BRINCAR!

Todos os dias são maravilhosos nesta sala on-de nunca falta a boa disposição de um grupo fantástico…

BOA PÁSCOA E ATÉ BREVE!!!

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Noticias das Salas: SALA MISTA:

Olá a todos! Na nossa sala, os dias são muito animados e preenchidos e desde a última notí-cia que partilhámos convosco já experimentá-

mos e aprendemos muitas coisas! Alguns de nós estão muito tagarelas, já conseguimos fa-zer alguns pequenos recadinhos dentro da sa-la, já comemos melhor sozinhos e fazemos trabalhinhos muito bonitos, estamos uns ver-

dadeiros artistas (a Rute e a Patrícia ajudam-nos um bocadinho mas nós já conseguimos fa-zer o que elas nos pedem, de forma mais autó-noma e ficamos muito felizes). E querem saber uma grande novidade? Alguns de nós já come-

çaram a largar a fralda! E está a correr muito bem! Aos poucos vai chegar a vez de todos… Pois é, ainda somos pequeninos mas de dia para dia é visível como nós crescemos e aprende-mos e as nossas amigas crescidas ficam muito

orgulhosas de nós!

Já visitaram a nossa sala? Está a tornar-se

numa quinta muito bonita!

A Rute e a Patrícia têm andado a falar-nos de alguns animais da quinta. Ouvimos his-tórias e cantamos canções sobre eles,

aprendemos o que comem, onde vivem e os sons que emitem e o mais divertido de tu-do: sempre que falamos de um animal novo, fazemos uma “sessão de cinema” na nossa sala e vimos, na parede, vídeos da vida

desse animal. Gostamos muito de lhes ir fazer festinhas! Depois fazemos sempre um trabalhinho sobre o animal e a decora-ção da nossa sala aumenta, está a ser mui-to divertido! Convidamos-vos a irem visi-

tar a nossa quinta!

Beijinhos e uma Santa e

Feliz Páscoa para todos!

SALA 2 ANOS:

Nós, os meninos da sala dos 2 anos somos refilões e teimosos mas, muito meigos, divertidos e ale-gres.

Para comemorar o Dia do Pai, fizemos um presente e um cartão para lhe oferecer e nesse dia alguns dos nossos paizinhos vieram trazer-nos à escola,

foi um dia especial.

A primavera também já chegou à nossa sala, para festejar a sua chegada fizemos uns trabalhos muito engraçados, a Cila pintou os nossos pés e depois carimbámos numa folha de papel para fa-

zer o tronco de uma árvore, foi di-vertido pois o pincel fazia muitas

cócegas nos nos-sos pezinhos, ca-rimbámos tam-bém as mãos para fazer flores e,

folhas de árvore com um carimbo e tinta verde, foi uma manhã muito divertida.

Como estamos um bocadinho mais cresci-dos, já fazemos uns trabalhinhos mais ela-borados.

Começámos a brincar com os nossos amigos da sala e já fazemos recadinhos pequenos.

Também gostamos muito de fazer jogos no tapete ou na mesa com a Cila, Patrícia e a Caty.

Na nossa sala há muita alegria e brincadeira e aprendemos coisas muito importantes como partilhar os brinquedos e não bater nos amigos.

A Cila, Patrícia e a Caty desejam a todos uma Páscoa feliz.

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SALA 4 ANOS:

Noticias das Salas: SALA 3 ANOS:

Olá somos os meninos e as meninas dos 4 Anos! Somos um grupo engraçado sempre pronto a tra-balhar, mas…também gostamos de ouvir histórias. A Mãe do Leonardo veio à nossa sala contar a his-tória da Branca de Neve e os pais do Francisco contaram-nos a História da Rainha D. Leonor. Em-bora a Rosita e a Patrícia nos contem histórias todos os dias, é engraçado ouvirmos alguém dife-rente contar-nos uma história na nossa escola, e se esse alguém for o pai ou a mãe ainda melhor. É uma experiencia de que nos vamos recordar com carinho. Vamos ficar à espera que mais pais apa-reçam.

Este mês de Março também comemoramos o Dia do Pai. É sempre com muita alegria e entusiasmo que fazemos as prendinhas que vamos oferecer ao pai. Este ano convidamos os pais a vir-nos bus-car ou levar à escolinha no Dia do Pai, pois embo-ra seja um dia normal de trabalho para os pais e um dia normal de escolinha para os filhos, desta

forma pudemos assinalar este dia de forma diferente, com uma selfie, com umas bolachi-nhas que nós fizemos com tanto, tanto cari-

nho. Esperamos que os pais tenham gostado… nós adora-mos.

Outra atividade que também gostamos de fa-zer foi o Folar da Páscoa. Estivemos numa pa-daria a sério, amassamos e fizemos os bolos e ainda vimos o forno onde foram cozidos, é bem maior que o da mãe.

Um beijinho doce da Rosita e da Patrícia!

Caça aos ovos de Páscoa

Para festejar a Páscoa na nossa sala fizemos uma caça ao ovo no nosso parque. Os ovinhos de

chocolate estavam muito bem escondidos, as crianças foram à sua procura e foi uma grande alegria cada vez que descobriam um ovo. Apro-veitamos a manhã de sol para brincar, correr e saltar no nosso parque.

A nossa sala também está deco-rada a rigor para esta festivida-de: pintámos coelhos, galinhas e cestos de flores coloridos.

Atividade de culinária: Biscoitos de manteiga

Somos muito gulosos e gostamos de cozinhar, fomos à casa da avó Célia, do amigo Artur para

fazer biscoitos de manteiga. Porque também gostamos de partilhar, levámos para casa para aos pais dar a provar.

Foi uma manhã muito divertida entre massa, forminhas e bolachinhas, estivemos muito en-

tretidos nem demos pelo tempo passar.

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Olá, nós somos os meninos da sala dos 5

anos e gostávamos de vos falar um pouco

sobre o nosso projeto. Está a ser tão di-

vertido e estamos a aprender muito! Es-

te ano estamos a dar a volta ao mundo,

cada menino fez uma pesquisa acerca de

um pais e todas as semanas apresenta

aos restantes colegas aquilo que apren-

deu sobre o mesmo.

Somos muito viajados, já explorámos vários

continentes, visitámos muitos países e conhe-

cemos muitos costumes e culturas diferentes

da nossa. Imaginem só que até passaportes

temos. Tem sido uma viagem e tanto e ainda

não terminou! A nossa viagem vai continuar e

todos juntos vamos aprender uns com os ou-

tros! Beijinhos enormes dos meninos da sala

dos 5 anos!

Noticias das Salas: SALA 5 ANOS:

SALA DO C.A.T.L.:

Previsão de tempo para as Férias…

Céu pouco nublado de barulho e algazarra…

Chance de aguaceiros de diversão e probabilida-de de queda de mau humor durante duas sema-

nas seguidas…

Ventos de sudoeste a soprar boa disposição e temperaturas que rondam os muitos graus de

amizade aqui feitos…

Pois é…

A chuva caia lá fora, o vento soprava, mas nas férias de Páscoa do ATL do Centro nem pingava!

Foram duas semanas repletas de sorrisos, pas-seio e boas surpresas…

Passaram num ápice, mas ficaram as saudades, as memórias , os momentos e as amizades…

Pouco importou a primavera estar escondida,

porque foram umas férias fantásticas!!

Até ao verão.. Vemo-nos na praia!!

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Lendas: A LENDA DAS ANDORINHAS

Conta a lenda ... que, num campo de Nazaré cheio da luz do Sol, o Menino Jesus brincava com as suas mãos pequeninas e, amassando barro, com ele fazia passarinhos de asas abertas que, alegremente, colocava no chão.

Porém, um homem de maus instintos passou junto d'Ele e tentou esmagá-los com os pés. Jesus, então, muito aflito, bateu as mãos e os seus passarinhos de barro voaram para muito longe ...

Assim nasceram as andorinhas que, com a be-leza das suas asas cinzentas, vieram poisar sobre o beiral da casa onde vivia Jesus. E mais narra a lenda que do barro de que foram feitas construíram, com amor, o seu primeiro ninho.

Conta ainda a lenda que, quando Cristo foi crucificado, as andorinhas o rodearam e, com os seus bicos rosados, lhe tiraram da coroa os espinhos que tanto o magoavam.

Perante tamanha dor, as suas asas cobriram-se de luto, que nunca mais perderam.

A LENDA DO PREGUIÇOSO Diz que era uma vez um homem que era o mais preguiçoso que já se viu debaixo do céu e aci-ma da terra. Ao nascer nem chorou, e se pu-desse falar teria dito:

“Chorar não. Depois eu choro”.

Também a culpa não era do pobre. Foi o pai que fez pouco caso quando a parteira ralhou com ele: “Não cruze as pernas, senhor. Dá azar! Atrasa o menino para nascer e ele pode crescer na preguiça e ser manhoso”.

E a sina se cumpriu. Cresceu o menino na mai-or preguiça e fastio. Nada de brincadeira, na-da de lida, tanto que um dia o rapaz se viu so-zinho no pequeno sítio da família onde já não se plantava nada. O mato foi crescendo em volta da casa e ele já não tinha o que comer. Vai então que ele chama o vizinho, que era também seu compadre, e pede para ser enter-rado ainda vivo. O outro, no começo, não que-ria atender ao estranho pedido, mas quando se lembrou de que negar favor e desejo de compadre dá sete anos de azar…

E lá se foi o cortejo. Ia carregado por alguns

poucos, nos braços de Josefina, sua rede de estimação. Quando passou diante da casa do fazendeiro mais rico da cidade, este tirou o chapéu, em sinal de respeito, e perguntou:

“Quem é que vai aí? Que Deus o tenha!”

“Deus não tem ainda, não, senhor. Tá vivo.”

E quando o fazendeiro soube que era porque não tinha mais o que comer, ofereceu dez sa-cas de arroz. O preguiçoso levantou a aba do chapéu e ainda da rede cochichou no ouvido do homem:

“Senhor, esse seu arroz tá escolhidinho, lim-pinho e fritinho?”

“Não.”

“Então vamos ao enterro, pessoal.”

Variedades:

É TEMPO DE MUDAR...

Alguém perguntou um dia a Deus: "Senhor, que é mais te intriga nos humanos?" E Deus respondeu: Eles fartam-se cedo de ser crianças e têm pressa de crescer... Depois, quando crescem, suspiram por voltar a ser crianças. Perdem a saúde para ter dinheiro, depois, perdem o dinheiro para ter saúde... Pensam com tanta ansiedade no futuro que até descuidam o presente e assim.., não vivem o presente nem o futuro. Vivem como se não tivessem de morrer e morrem como se não tivessem vivido...”

Isto disse Deus. Portanto, meu amigo, medita todos os dias nestas realidades pois ainda estás a tempo de acertar a tua vida. Todos os dias ao acordar, lembra-te de que recebeste o mais maravilhoso dos presentes: a dádiva da VIDA. Deus deu-ta para tu a administrares, faz, por isso, com que ela valha a pena!

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1 - Dados em forma de apresen-

tação que considera importantes:

Sou a Teresa. Nasci a 15/10/1962. Sou a mais nova de quatro ir-mãos.

Cresci numa família humilde que me transmitiu muitos valores, os quais vou apreciando e transmi-tindo. Sou casada, tenho quatro filhas e dois netos, que muito amo e que me enchem o coração todos os

dias. 2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Trabalho nesta Instituição desde outubro de 2010. Comecei como voluntária a fazer as filhós pelo Natal, depois substituir colegas nas suas fol-

gas, e em abril de 2011 entrei como colaboradora a trabalhar de ajudante de cozinha. Estou feliz por pertencer a esta equipa de cola-boradores e dar todos os dias o meu melhor con-tributo.

Antes, já há bastante tempo, trabalhei também durante cinco anos numa fábrica de cerâmica. 3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acon-

tecimento que mais a marcou ao longo destes anos

de trabalho.

Há sempre tantas coisas que no dia-a-dia seriam dignas de registar, conversas, gracinhas, sorrisos,

abraços, ternuras e até às vezes algum choro. Recordo que certo dia uma criança chorava, por-que iam separá-lo do irmão que ia morar com uma tia para mais longe e ele estava inconsolável. Como as crianças sofrem, com a separação da fa-

mília. Outra situação foi uma criança que estava calçada com duas sapatilhas do mesmo pé, e estava tran-quila e serena como se nada se passasse. De facto são estas pequenas coisas que nos ensi-

nam a beleza e o amor. É bom que possamos aprender a ser simples como elas.

Série de Entrevistas: Centro Social Paroquial - Colaboradoras

4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-

gem de esperança:

Neste tempo difícil que vivemos gostava de partilhar uma mensagem de esperança e felici-dade. Como se diz: “Ninguém é feliz sozinho”.

Acho que é importante dar as mãos. Unir para construir um mundo melhor e centrarmo-nos mais no que dá sentido, edifica e dá sabor à vi-da. Que as famílias sejam portadoras dos valores

fundamentais e os transmitam a todas as crian-ças que são amanhã o futuro. Dizia Santa Teresa de Calcutá: “Amar é dar até doer” Experimentemos também nós este amor para

que ele nos possa transformar e assim sermos todos mais felizes, porque a felicidade constrói-se todos os dias, passo a passo, grão a grão, Assim edificamos, este universo, tão belo, onde cada criatura que Deus criou é única e especial.

Mensagem:

Subir descendo, rumo á Páscoa

Abre-se a porta da humildade.

No banho das cinzas

somos lavados/mascarados

para entrar na dança dos penitentes.

Rosto iluminado

no monte Tabor transfigurados

com o Filho, o Amado de Deus,

também abraçados.

Subimos descendo

com Cristo servo no lavar os pés aos discípulos.

E, mergulhados na Sua Paixão,

Resgatados e Ressuscitados

na Páscoa do Seu Amor,

cantamos o canto de Aleluia.

Santa Páscoa!

O Pároco e

Presidente da Direção

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Ingredientes

1/2 chávena de manteiga 1/2 chávena de açúcar 1 chávena de farinha 3/4 chávena de leite 2 colheres de chá de fermento 4 ovos Bate-se a manteiga com o açúcar e juntam-se as gemas. Faz-se caramelo com uma chávena de açúcar que se põe a alourar num tachinho sem lhe dei-tar água. Quando está cor de mel, deita-se o leite morno sem tirar do lume até derreter to-do o açúcar. Tira-se do lume e depois de frio junta-se à massa previamente preparada. Junta-se-lhe a farinha peneirada com o fer-mento e um pouco de sal, alternado com as cla-ras em castelo Fazem-se dois bolos iguais que se unem e co-brem com o seguinte creme:

Receita:

BOLO DE CARAMELO

Passatempos:

Faz tu mesmo

Recorta as folhas e constrói a tua Árvore da Bondade

Recheio

250 gr de açúcar

5 colheres de chá de manteiga

1 chávena de nozes picada

1/2 lt de leite

Põe-se o açúcar a alourar como se faz para o bolo. Junta-se o leite e quando está tudo dissol-vido juntam-se as nozes e a manteiga.

Ferve até ficar no ponto, mas cuidado para o creme não ficar muito rijo, após arrefecer.

Após barrar decora-se com nozes inteiras.

Sopa de Letras

Procura 10 palavras relacionadas com a Páscoa.

Amêndoas

Chocolate

Coelho

Cristianismo

Cristo

Folar

Ovos

Páscoa

Passagem

Ressurreição

Adivinhas

Quando a lua perde a paciência?

Quando está cheia / A porta / Quando tem a pulga atrás da orelha

O que é que vai e vem sem sair do lugar?

Quando é que o cão fica desconfiado?

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O panorama do envelhecimento demográfico é uma realidade que influencia as constantes alterações na sociedade contemporânea e nas relações familiares. Em 2050, três em cada dez pessoas terão 65 ou mais anos (Cardoso, 2015). Este envelhecimento demográfico re-flete a diminuição da percentagem de jovens ou o aumento da percentagem de idosos e apresenta como causas o declínio da fecundi-dade e um aumento das pessoas em idades avançadas (Nazareth, 2004). Deste modo, nu-ma sociedade longeva, as relações intergera-cionais acontecerão com mais frequência, des-tacando-se a importância da solidariedade en-tre gerações (António, 2010).

Para definir o conceito de intergeracionalida-de, tem de se definir o conceito de geração e o conceito de relações sociais. Sobre o con-ceito de geração, este segundo Teiga (2012), está relacionado com o contexto histórico e sociológico e é associado a influências norma-tivas no que diz respeito à história. O concei-to de relações sociais remete para o bem – estar, existem enquanto impulsionadoras do pensamento e revelam grande importância pa-ra as pessoas mais velhas, na medida em que, permite que desenvolvam sentimentos de per-tença, de significado de vida e mantenham a sua rede de apoio.

A Associação Amigos da Grande Idade, des-creveu os princípios básicos das práticas in-tergeracionais. Estas devem procurar promo-ver benefícios mútuos e recíprocos junto de todos os participantes. Outro dos princípios é a participação, na medida em que, todos os participantes devem estar envolvidos na cons-trução dos programas intergeracionais. Estes têm de ser bem planeados e visam capacitar quem participa a encontrar as suas mais vali-as. Tem de ter em conta a população alvo ten-do fundamento em bases culturais. Efetiva-mente são desafiadoras a quem tem fobia de se relacionar com as pessoas mais velhas e promovem laços entre as pessoas com

interações fortes. Estas práticas intergeraci-onais devem ser interdisciplinares, de forma a enriquecê-las com os conhecimentos das di-versas áreas profissionais.

Pese embora, as ideias de que a intergeracio-nalidade está diretamente correlacionada com as pessoas mais velhas e as crianças ou os jo-vens, as relações de intergeracionalidade po-derão também acontecer, por exemplo, em contextos familiares, entre avós, pais e netos, ou em estruturas residenciais para as pessoas idosas onde estão alojadas pessoas de dife-rentes gerações.

A intergeracionalidade no seio da família sur-ge em momentos ao longo da vida, sendo que são criados mecanismos de entreajuda pela lógica da necessidade. De facto, os avós são elementos de apoio à família, enquanto perpe-tuadores dos valores e das normas e a sua re-lação com os netos representa um papel signi-ficativo nas sociedades contemporâneas.

Revela-se a importância das práticas e das relações intergeracionais, enquanto relações de reciprocidade, podendo representar-se como um fator diferenciador na qualidade do processo de envelhecimento da pessoa.

Bibliografia

António, S. (2010). Avós e Netos – Relações Intergera-cionais, a Matriliniaridade dos Afetos. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Cardoso, A. (2015). “Cuidar para apessoar”: proposta de um programa de prevenção do burnout e de promoção do engagement para ajudantes de ação direta que traba-lham em respostas sociais para a população idosa. ISC-TE – Instituto Universitário de Lisboa. Lisboa.

Nazareth, J. (2004). Demografia a Ciência da População. Lisboa: Editorial Presença.

Teiga, S. (2012). As relações intergeracionais e as soci-edades envelhecidas – Envelhecer numa sociedade não Stop – O Território Multigeracional de Lisboa Oriental. Lisboa: Escola Superior de Educação de Lisboa.

Associação Amigos da Grande Idade. Práticas de Inter-geracionalidade. Acedido em dezembro 16, 2016, in http://www.associacaoamigosdagrandeidade.com/

Estrutura Residencial para Idosos:

RELAÇÕES INTERGERACIONAIS

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Com a chegada da Primavera aumenta a inci-dência das alergias aos pólenes.

A Rinite Alérgica, conhecida popularmente por febre dos fenos, afeta em Portugal cerca de 21.5% da população adulta e 43% nas crianças. Se não for tratada corretamente, pode origi-nar complicações que vão desde a sinusite à asma (SPAIC, 2018).

Esta patologia, define-se como uma inflamação da mucosa nasal, induzida por exposição a aler-génios (pólen, ácaros, pelos dos animais, etc…), que ao entrarem em contacto com as vias res-piratórias desencadeiam uma reação imunológi-ca (Apifarma, 2018).

A Renite é caracterizada pelos seguintes sin-tomas: corrimento nasal, congestão nasal (nariz entupido), prurido nasal (comichão no nariz), espirros, olhos vermelhos e lacrimejantes. Po-dem ainda ocorrer: cefaleias (dores de cabe-ça), pieira, tosse, dificuldade em dormir e can-saço (Apifarma, 2018).

As medidas preventivas a tomar são:

-Evite o agente causador da reação alérgica;

- Não fumar;

- Fazer lavagens nasais regularmente, com soro fisiológico ou soluções salinas;

- Se o agente for o pólen, deve usar o ar condi-cionado e manter as portas e janelas fechadas, usar maquina de secar roupa em vez de secar na rua, evitar passear em parques e usar óculos escuros com proteção lateral;

Estrutura Residencial para Idosos: RINITE ALÉRGICA - Primavera: Previna-se!!

- No caso de o agente ser os ácaros, deve manter a casa livre de pó, eliminar as alcatifas e controlar a humidade;

- Se for os pelos dos ani-mais, deve evitar o contacto com eles e deve mante-los fora de casa.

As opções de tratamento incluem:

- Antialérgicos que irão aliviar os sintomas da reação alérgica;

- Corticosteroides para controlar a infla-mação, aliviando os sintomas;

- Descongestionantes para o alívio da con-gestão nasal.

Consulte o seu médico/enfermeiro e pode-se aconselhar também com o farmacêutico quanto ao modo de utilizar os medicamen-tos.

Bibliografia: Sociedade Portuguesa e Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC),2018 e WWW.apifarma.pt/tratardemim

ATIVIDADES

As Janeiras

No mês de janeiro os nossos utentes cantaram as janeiras a um grupo de crianças da sala dos 5 anos (do nosso centro), acompanhados por instrumentos de percussão e com a projeção de bonecos animados a elucidar a canção. A pe-quenada demonstrou estar bastante entusias-mada. As crianças, adornadas com coroas, en-toaram as janeiras também aos nossos utentes. Depois, deste momento mágico, crianças e utentes lancharam.

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Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

A ida à Festa do Casal Pardo

Mais um ano que tivemos o prazer de parti-cipar na festa anual do Casal Pardo. Festi-vidade essa, organizada com muito amor e empenho de todos os elementos da organi-zação. Apesar do frio que se fazia sentir lá fora, não quisemos deixar de estar presen-tes, aproveitar para mais uma vez convi-vermos socialmente e rever pessoas, tradi-ções de outrora. Do programa constava, uma celebração religiosa, celebração que nos preencheu espiritualmente, transmitin-do esperança e espirito de entrega perante a vida.

Utentes, colaboradoras, familiares e ami-gos, dançaram ao som de músicas muito animadas. Depois de tantas calorias gastas, nada melhor do que lanchar, a bela da fi-lhós e o café da avó.

As nossas voluntárias demonstraram a sua criatividade na elaboração de trabalhos, e participaram na colaboração da venda dos artigos. O nosso muito obrigado.

O Carnaval

Pegando na história do capuchinho verme-lho; avozinhas, caçadores, capuchinhos ver-melhos e a personagem do lobo mau, saímos à rua para comemorar o carnaval. Data fes-tejada, com grande alegria e animação.

Momentos de convívio entre gerações e instituições, na qual participaram escolas do primeiro ciclo, jardins de infância e os nossos colegas da Santa Casa da Miseri-

córdia. Já na nossa Residencial, no período da tarde, com os restantes colegas, dança-mos ao som de músicas alusivas à data. To-

dos, fizeram deste dia, um dia repleto de criatividade e cor, onde a idade não se fez sentir.

O Dia da Amizade

Foi elaborada uma pequena árvore, com pa-lavras que fazem com que a amizade acon-

teça!

A amizade, vista pelos nossos utentes:

Maria Machada “É ter amor uns com os ou-tros, e viver bem com os outros.”

Otilde “É alegria!”

Artur “É ter amizade por outra pessoa!

Ter consideração pela pessoa.”

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Maria Teresa “É ter respeito uns com os ou-tros, e sermos como uma família.”

Maria Emília “É termos amizade… mas sincera! E quando alguém está me-nos bem ajudar.”

Maria Amélia “Ter ami-

zade para com a família e algumas pessoas.”

Laurentina “É ter alguma coi-sa com os outros.”

Leontina “É ter carinho uns

com os outros, sermos since-ros, e não dizer mal uns dos outros.”

Lurdes “É ter muito amor, e não mexer no que é do outro.”

Maria da Luz “É o melhor que pode haver!”

Visitação “É o que sinto por ti!”

Armando “Continuação do conhecimento com alguém!”

“É amor!”

“Dar-nos bem uns com os outros.”

“Ter muito amor uns com os outros!”

Convívio de mãos dadas com exposição

Recebemos os nossos colegas da Santa Casa da Misericórdia de Aljubarrota, com bastante sa-tisfação. Utentes representaram e dramatiza-ram a história do Capuchinho Vermelho, relem-

brando com esta pequena história, a importân-cia de valorizarmos o que os mais velhos nos avisam, conselhos bem sábios para a vida.

Neste dia, também tivemos presente uma ex-posição na nossa Residencial para idosos. O pri-

vilegio, de ter patente uma exposição com mais de 50 figuras, a retratar profissões antigas, situações do dia a dia. Autora essa, que nos en-cantou a todos; residentes, comunidade e cole

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

gas da Santa Casa da Misericórdia, com a sua história de vida.

O Dia da Mulher

Comemorámos mais um ano esta data, cada utente fez uma pequena introspeção do que para si era ser mulher, manifestações pro-fundas e sentidas:

Tina “Ser mulher é bom. Pois somos um ser único…que conseguimos ter filhos!”

Olívia “É sermos amadas e amarmos!”

Quitéria “É o pilar de uma casa! Um auxilio do marido.”

Rosa “É ter uma casa cheia! Faz comida, trata de tudo.”

Maria Teresa “É um membro da casa, se faltar não é a mesma coisa.”

Maria Emília “Temos de conciliar muitas

tarefas ao mesmo tempo.”

Cada mulher, da nossa Estrutura Residen-cial para Idosos, recebeu de forma a co-memorar esta data, um pequeno cato, feito pelos utentes. Cato, que simboliza, a resis-

tência, das mulheres!

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Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Semana da Leitura

Ler, um prazer que infelizmente não faz parte do nosso dia a dia. Toda a gente sabe que ler é essencial, mas a grande maioria acha muito difícil! Vejamos alguns motivos pelos quais deve-mos começar ou continuar a ler: Com iniciativas deste género, trocas de pequenas representações teatrais de his-tórias, pequenos contos, demonstramos a importância de começar ou continuar a fazê-lo

1. Entendimento: uma boa leitura leva a pessoa ao enten-dimento de as-suntos distintos. Afinal, o que é entender senão compreender, perceber. Como

saberá conversar sobre determinado as-sunto se não tem perceção ou se não o compreende?

2. Cultura: através da leitura temos possi-bilidade de ter contato com várias culturas diferentes. Sabemos como determinado povo se comporta, os motivos pelos quais agem de forma distinta da nossa. Além dis-so, compreendemos melhor o outro quando passamos a saber a história de vida que o cerca. Conse-quentemente, li-damos melhor com quem é dife-rente de nós e não temos uma opinião pobre e geral das circunstâncias.

3. Reflexivos: lendo, tornamo-nos reflexi-vos, ou seja, formamos uma ideia própria e madura dos fatos. Quando temos entendi-mento dos vários lados de uma mesma his-tória, somos capazes de refletir e chegar a um consenso, que nos traz crescimento pessoal.

4. Conhecimento: através da leitura fala-mos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história, o porquê do nosso clima e da língua que falamos, entre muitas outras coisas.

5. Leitura dinâmica: quem lê muito, começa a refletir mais rápido. Logo, adquire mais agilidade na leitura. Passa os olhos e já en-tende sobre o que o texto fala, a opinião do escritor e a conclusão alcançada.

6. Vocabulário: quem lê tem um repertório de vocábulos muito mais avançado do que aquele que não possui essa prática.

7. Escrita: com conhecimento, reflexão e vocabulário é óbvio que o indivíduo conse-guirá desenvolver o seu texto com muito mais destreza e facilidade. Quem lê, ex-pressa-se bem por meio da escrita.

8. Diversão: sim, a leitura promove diver-são, pois quem lê é levado a lugares onde não poderia ir “com as próprias pernas”.

9. Informação: através da leitura ficamos informados sobre o que acontece no mundo e na nossa região. A leitura informativa mais usual é o jornal impresso.

A Páscoa na nossa Residencial para idosos

A Páscoa, chega-nos sempre recheada de coisas bem doces, e de uma celebração reli-giosa com bastante significado para todos nós. Confecionámos um folar, com a ajuda preciosa da pastelaria Rebelo. Convidámos o coelho da Páscoa, para entregar os ovos, aos meninos do ATL e aos nos-sos residentes. Entre cantigas, histórias e uma caça ao tesouro, comemorámos esta data com muita alegria.

Antigamente associava-se o coelho era à fertilidade e ao ressurgimento da vida. O ovo também é um símbolo da Pás-coa, pois representa o começo

da vida. Vários povos costumavam presente-ar os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz. A partir des-te costume, surgiram os primeiros Ovos de Páscoa.

A todos uma Feliz Páscoa!

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Rua da Alegria, nº2 2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Vitaminas

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]

Ovos da Páscoa

O ovo é símbolo de Páscoa quer esteja ligado ao coelho ou não. O ovo tor-

nou-se símbolo da Ressurreição, no sentido de que Cristo, na manhã pascal,

irrompeu do sepulcro em que estava sepultado, como o pintainho do ovo,

rompendo de dentro do seu invólucro. Daí veio a fundamentação cristã do

costume dos ovos de Páscoa. Usam-se ovos naturais ou ovos recheados de

amendoim torrado e açucarado.

É notório como as crianças e mesmo os adultos se deliciam com o chocolate.

Talvez esta doçura possa ser relacionada com a experiência pascal cristã.

Jesus Cristo por sua Morte e Ressurreição veio restituir o sabor da vida, a

delícia do viver.

Nós temos: 2 Olhos, 2 Orelhas,

2 Mãos, 2 Pernas, 2 Pulmões

Mas sabe porque temos um só coração? Porque a nossa missão é encontrar o outro...