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Um pedaço de homem que se dá todo por inteiro Dar-se todo por inteiro. É deste modo que começamos a nossa partilha. Dar-se. Um verbo que tem magia. É que habitualmente nós gostamos mais do verbo possuir ou ter. Não é para admirar pois temos, como que inscrito na nossa natureza esta busca de segurança, de domínio e de controlo. Mas dar-se, parece que deveria ser o ponto de chegada. Mas não. Queremos logo desde o início traçar esta meta alta, pois quando se começa bem, avança-se mais velozmente porque o nosso espírito tem de estar logo à partida bem determinado. Aquela mulher mística falava de uma determinada deter- minação. No fundo, uma vontade firme. En- tão, ainda em forma de aquecimento, dar- se no começo, no treinar-se até rasgar os cumes das alturas vertiginosas. É isso mesmo. Vertigens, no alto do entregar-se por amor como que a perder o pé, parece que se vai cair. Sim, cai-se nas mãos da- queles que amamos porque lhes dizemos, - podes dispor de mim, da minha vida e do meu tempo. Um homem que ficara ferido em guerra, teve que sofrer uma amputação do seu membro inferior. Que triste sina esta de um homem profundamente infeliz. Agora era um homem com uma perna so- mente, a recuperar no seu leito durante um longo período de convalescença. Mas eis que por fim, auxiliado pelas suas mole- tas aprendeu a andar e assim ia dando os seus passeios, mas sempre revoltado e cul- pando a Deus porque não o poupou de tal tragédia. Até que um dia decidiu ir à igre- ja da terra. E sem saber os horários das celebrações, entrou num domingo precisa- mente no momento da homilia. Foi entran- do pelo corredor central até ao meio e gri- tou para o padre: - padre, Deus aceita um pedaço de homem? Assim se sentia ver- dadeiramente, naquele estado de homem amputado, não se considerava uma pessoa inteira. Então o sacerdote respondeu: - Deus aceita um pedaço de homem que se dá por inteiro, mas não aceita de um ho- mem inteiro que somente dê um pedaço. Dar-se todo por inteiro. Como dizia Sta Teresa às suas irmãs: - irmãs demo-nos todas ao Tudo. Ou seja, dar-se todo por inteiro ao Tudo, que é Deus. Àquele que se deu todo a nós, Cristo Jesus. Demo- nos também nós inteiros ao Tudo. Claro que isto parece uma repetição de pala- vras. Todo, por inteiro, ao Tudo até tem uma musicalidade agradável aos nossos ouvidos. Mas na verdade só é verdadeira- mente nosso aquilo que damos. Dar-se sem medo e sem cálculo. Caso contrário as nossas relações assentam em meros contratos comerciais, aproximações frias visando alcançar sempre vantagens e pro- veitos. Matamos a beleza do amor cuja medida é amar sem medida. No horizonte da Páscoa, olhemos para quem arriscou a vida, dando-se por inteiro a nós, qual tri- go que lançado à terra morre para fruti- ficar. O seu testemunho é verdadeiro: É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Nin- guém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai”. (Jo 15, 12-15). Boas festas e santa Páscoa, 2019. OS REBENTINHOS Abertura Destaque: Deus aceita um pedaço de homem que se dá por inteiro, mas não aceita de um homem inteiro que somente dê um pedaçoAbertura 1 Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 4 História 8 Entrevista 10 Mensagem 11 Receita 11 Passatempos 12 ERPI 13 ERPI Atividades 14 Vitaminas 16 Edição Páscoa

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Page 1: OS REBENTINHOS - centrosocialparoquialalfeizerao.com€¦ · Não é para admirar pois temos, como que inscrito na nossa natureza esta busca de segurança, de domínio e de controlo

Um pedaço de homem que se dá todo por inteiro

Dar-se todo por inteiro. É deste modo que começamos a nossa partilha. Dar-se. Um verbo que tem magia. É que habitualmente nós gostamos mais do verbo possuir ou ter. Não é para admirar pois temos, como que inscrito na nossa natureza esta busca de segurança, de domínio e de controlo. Mas dar-se, parece que deveria ser o ponto de chegada. Mas não. Queremos logo desde o início traçar esta meta alta, pois quando se começa bem, avança-se mais velozmente porque o nosso espírito tem de estar logo à partida bem determinado. Aquela mulher mística falava de uma determinada deter-minação. No fundo, uma vontade firme. En-tão, ainda em forma de aquecimento, dar-se no começo, no treinar-se até rasgar os cumes das alturas vertiginosas. É isso mesmo. Vertigens, no alto do entregar-se por amor como que a perder o pé, parece que se vai cair. Sim, cai-se nas mãos da-queles que amamos porque lhes dizemos, - podes dispor de mim, da minha vida e do meu tempo. Um homem que ficara ferido em guerra, teve que sofrer uma amputação do seu membro inferior. Que triste sina esta de um homem profundamente infeliz. Agora era um homem com uma perna so-mente, a recuperar no seu leito durante um longo período de convalescença. Mas eis que por fim, auxiliado pelas suas mole-tas aprendeu a andar e assim ia dando os seus passeios, mas sempre revoltado e cul-pando a Deus porque não o poupou de tal tragédia. Até que um dia decidiu ir à igre-ja da terra. E sem saber os horários das celebrações, entrou num domingo precisa-mente no momento da homilia. Foi entran-do pelo corredor central até ao meio e gri-tou para o padre: - padre, Deus aceita um

pedaço de homem? Assim se sentia ver-dadeiramente, naquele estado de homem amputado, não se considerava uma pessoa inteira. Então o sacerdote respondeu: - Deus aceita um pedaço de homem que se dá por inteiro, mas não aceita de um ho-mem inteiro que somente dê um pedaço. Dar-se todo por inteiro. Como dizia Sta Teresa às suas irmãs: - irmãs demo-nos todas ao Tudo. Ou seja, dar-se todo por inteiro ao Tudo, que é Deus. Àquele que se deu todo a nós, Cristo Jesus. Demo-nos também nós inteiros ao Tudo. Claro que isto parece uma repetição de pala-vras. Todo, por inteiro, ao Tudo até tem uma musicalidade agradável aos nossos ouvidos. Mas na verdade só é verdadeira-mente nosso aquilo que damos. Dar-se sem medo e sem cálculo. Caso contrário as nossas relações assentam em meros contratos comerciais, aproximações frias visando alcançar sempre vantagens e pro-veitos. Matamos a beleza do amor cuja medida é amar sem medida. No horizonte da Páscoa, olhemos para quem arriscou a vida, dando-se por inteiro a nós, qual tri-go que lançado à terra morre para fruti-ficar. O seu testemunho é verdadeiro: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Nin-guém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai”. (Jo 15, 12-15).

Boas festas e santa Páscoa, 2019.

OS REBENTINHOS Abertura

Destaque:

“Deus aceita

um pedaço de

homem que se

dá por inteiro,

mas não aceita

de um homem

inteiro que

somente dê um

pedaço”

Abertura 1

Inquietações 2

Reportagem 3

Noticias das Salas

4

História 8

Entrevista 10

Mensagem 11

Receita 11

Passatempos 12

ERPI 13

ERPI

Atividades 14

Vitaminas 16

Edição

Páscoa

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Inquietações AS CRIANÇAS E AS TECNOLOGIAS

Hoje em dia, a tecnologia e as redes sociais fa-zem parte do quotidiano da maioria das pessoas do mundo e mudaram a forma como as relações humanas e o estilo de vida das pessoas se esta-

belecem. Isto inclui as crianças!

Se dantes grande parte dos pequenos passavam o dia a brincar na rua com os amigos, hoje é ca-da vez mais comum vermos as crianças dentro

de casa na maior parte do tempo. O mundo in-fantil foi atingido em cheio por esta evolução.

As crianças crescem num mundo digital, estan-

do, cada vez mais precocemente, expostas à tecnologia. Smartphones e Tablets vão parar às mãos dos miúdos (naquele registo de estarem entretidos e quietos) muito antes de aprende-rem a falar. É o ritmo do nosso mundo que o

dita: hoje em dia é inevitável o contacto das crianças com estes aparelhos. Parecem saber de cor cada uma das funcionalidades dos mes-mos. Na verdade, elas interagem mais rapida-mente com a tecnologia, porque, muitas vezes,

encontram os adultos a fazer uso destes equi-pamentos e aprendem por observação.

A tecnologia digital já mudou o mundo; agora

está a mudar a infância.

Além de serem ferramentas cujo brilho, luz e som atrai a sua atenção, estes meios tecnológi-cos estão tão integrados no nosso quotidiano,

que se torna difícil evitar que os mais pequeni-nos nutram, por eles, curiosidade e interesse. Além disso, no mesmo ritmo frenético, é natu-ral que os Pais aproveitem este interesse para conseguirem manter os mais pequenos distraí-

dos durante a realização de tarefas domésticas ou para as sossegar.

Os especialistas em saúde infantil têm vindo a

demonstrar preocupação relativamente ao tem-po que as crianças passam em frente aos ecrãs. Crianças e telemóveis parecem, nos nossos dias, inseparáveis. Esta proximidade da criança com a tecnologia pode afetar o desenvolvimento

cognitivo dos mais pequenos, uma vez que o pe-

ríodo passado a brincar no tablet e no tele-móvel tem repercussões diretas com a sua capacidade de concentração, criando défi-ces de atenção e aprendizagem, estimulan-

do a impulsividade e alterando, também, a dinâmica normal do apetite e do sono, po-dendo, inclusivamente, vir a refletir-se na respetiva vida social e no desempenho esco-lar.

Outra das preocupações, diz respeito à forma como as crianças, embrenhadas no mundo tecnológico, tendem a “esquecer” o mundo lá fora, tornando-as mais sedentá-

rias. A substituição das brincadeiras tradi-cionais que envolviam exercício físico pela interação com aparelhos eletrónicos, pode comprometer a saúde das crianças, propici-ando não só o isolamento social, mas tam-

bém o sedentarismo e a obesidade infantil.

A falta de controlo, nomeadamente no que respeita às birras, está igualmente associa-

da ao uso excessivo destes equipamentos por parte das crianças.

Apesar das preocupações dos especialistas,

a solução não passa por privar completa-mente a criança do contacto com a tecnolo-gia! É necessário, atualmente, que a criança tenha contacto com a realidade digital. Es-ta será fundamental ao longo da sua vida

académica, profissional e pessoal. O desafio hoje é muito maior. As crianças têm uma enciclopédia absolutamente fascinante nas mãos, maior do que qualquer biblioteca que os adultos algum dia tiveram! Se usada com

bom senso, a tecnologia pode ser uma ótima ferramenta.

O importante é que os Pais consigam impor limites quanto ao tempo que a criança passa

com estas tecnologias. Para além de gerir cuidadosamente quanto tempo a criança perde a brincar com objetos eletrónicos, os Pais devem também garantir que escolhem

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os melhores conteúdos para esta. O uso da tecnologia, quando bem gerido, trás muitos benefícios a longo prazo e é algo que os Pais

podem utilizar para estimular a criança e para a ajudar a promover o interesse em te-máticas verdadeiramente importantes.

Aproveitem estes meios e garantam que os vossos filhos entram de forma saudável nes-ta era digital. Aprendam juntos e tirem o melhor partido da tecnologia…apoiar o uso proveitoso do computador, tablet ou telemó-

vel pelos vossos filhos, irá prepará-los para desfrutar dos seus benefícios.

Esta é uma parte importante da preparação para um futuro de sucesso.

Inquietações AS CRIANÇAS E AS TECNOLOGIAS (Cont)

Reportagem:

ESCOLA DE MÚSICA

O Centro Social Paroquial abraçou um novo

projeto: a abertura de uma Escola de Músi-

ca.

O objetivo é promover o convívio dos alunos

através da música, teatro e dança e o inter-

câmbio de experiências entre as diversas

sensibilidades artísticas.

Para a concretização deste desafio e de mo-

do a adquirir alguns instrumentos, foi lança-

da a Campanha “apadrinhem um instrumen-

to”, a qual está a ter boa recetividade, por

parte das empresas contactadas.

Neste momento a Escola promove aulas de

formação musical, de guitarra e de instru-

mentos de sopro.

As aulas decorrem aos sábados de manhã,

para os instrumentos de sopro e aos sábados

à tarde para a guitarra, contando com 27

alunos.

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Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

BERÇÁRIO 2

Olá papás!!

Estamos a crescer e a nossa sala começa a ser pequena para tanta energia que temos para gastar. Como crescidos que somos já da

sala podemos sair e a nossa escolinha desco-brir.

Na portinha em frente almoçamos todos juntos à mesa, muito bem sentadinhos e já sozinhos tentamos comer.

Nesta nova aventura, o salão fomos explorar é um espaço tão grande e amplo em que po-demos correr sem parar e com muitas boli-nhas brincar.

Agora gostávamos de ir ao parque e espera-

mos que o tempo nos possa ajudar para an-darmos no escorrega e um solinho apanhar.

Queridos Paizinhos

Pela primeira vez festejámos o Dia do Pai e como foi giro, fazer a primeira prendinha do

Pai.

A Sara e a Carla pintaram-nos o pé e não é que no meio de tantas cócegas nós até gostámos!!!

E como se não bastasse ainda tivemos de posar para a fotografia com um boné na cabeça e uns sapatões ENORMES…

Não foi uma tarefa fácil para a Sara e a Carla conseguirem que estivéssemos quietos, mas até correu bem!

Adorámos a experiência.

Mãezinhas não fiquem tristes pois o vosso dia

também está a chegar! Devem estar a pensar… dia da Mãe é todos os dias… sim, mas tem um dia especial e uma surpresa que já estamos a preparar!

A sara e a Carla desejam a todos uma Páscoa feliz e doce junto das vossas famílias e amigos!

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Noticias das Salas:

SALA 1 ANO

Bando do Penico Há um grupo cá na escola O grupo da sala mista

Que formam agora um bando Cada um o mais “artista”.

É o Bando do Penico Um bando que dá que falar Pediram às nossas mães

Para muita roupa mandar.

Podem-nos tirar a fralda Que aguentamos a pressão Mas se houver um descuido: Somos pequeninos… então?

Aqui na escola é bem giro Estamos a conviver Sentadinhos no penico À espera do que há de ser…

E quando o bando se descuida Isso dá tanto que falar Tira roupa, mete roupa

E a esfregona a trabalhar…

E durante a nossa sesta Ai isso sim é engraçado Uma poça no meio do chão E o catre encharcado!

Mas as nossas “patroas” Mesmo assim são insistentes Lá nos tiram a fraldinha Com palavras sorridentes.

E é nesta brincadeira

Que o bando do penico Vai crescendo a brincar Aprendendo com afinco.

Entretanto chega o verão E o calor a acompanhar Já não precisamos de fralda

E será então só brincar…

E as patroas com orgulho Porque somos tão lindinhos Olham o bando do penico Com orgulho dos seus meni-

nos. Isto é tudo um processo Que ainda está para durar E diretamente do penico Boa Páscoa vamos desejar…

Notícia de última hora: Os exploradores estão cada vez mais destemidos e crescidos!

Olá, caros leitores assíduos do jornal “Os Rebentinhos”!

Estamos de volta e com novas aventuras para vos contar. Depois de recebermos muitas prendas, 2019 chegou e trouxe-nos novas atividades e três novos amigos: o Alexandre, a Inês e a Leonor. Cada vez mais curiosos, e com os cinco sentidos alerta, vivenciámos algumas experiências sensoriais: mexemos em espuma colorida, pintámos com o pincel sobre papel aderente e pusemos as mãos no barro!

Com a chegada da primavera e dos dias mais amenos, descalçámos os sapatos e criámos borboletas com os pés. Estamos muito mais tagarelas, construímos frases simples, faze-mos pequenos recados e já começamos a cri-ar alguma empatia com os outros. Adoramos ver livros de imagens reais e conseguimos facilmente fazer puzzles simples. Ah, e já nos esquecíamos, a nossa querida Carina che-gou para nos ajudar a explorar ainda mais!

SALA MISTA

Por agora as novidades já acabaram…. Mas mais virão!

Desejamos a todos uma Santa e Doce Páscoa!

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Noticias das Salas: SALA 2 ANOS:

Olá, somos os meninos da sala dos 3 anos e para comemorar o Dia Mundial da Árvore na nossa Escolinha, fomos para o jardim e plantámos du-as macieiras. A Cila também nos explicou a im-portância das árvores para a nossa vida.

Na sala também comemorámos a chegada da primavera com alguns trabalhinhos, a Cila con-tou-nos uma história sobre a primavera e con-versámos sobre o que acontecia nesta estação do ano.

Nós estamos mais crescidos e autónomos, fa-zendo assim trabalhinhos mais elaborados. Querem saber uma novidade?

Já recortamos papéis com uma tesoura e quan-do damos por isso, há papelinhos por todo o la-do e lá está a Cila e a Patrícia de vassoura e pá na mão para apanhar os pedacinhos de papel do chão.

E assim passamos uns dias divertidos a brincar na sala, ou no parque, quando o tempo permite e a fazer trabalhinhos que gostamos muito.

A Patrícia, a Cila e os meninos desejam a todos uma Páscoa feliz.

SALA 3 ANOS:

Olá! Somos os meninos da sala dos 2 anos e queremos contar-vos acerca do projeto da nossa sala que se chama “Crescer com as his-tórias”. Tem sido um projeto muito especial e que nós temos gostado mesmo muito porque temos muitas surpresas, vindas de quem nós mais gostamos: os nossos papás. Este ano, as nossas professoras desafiaram as mamãs/papás a virem à nossa sala contar uma história e eles têm vindo e trazem coisas muito giras! Nós ficamos muito felizes por receber os nos-sos pais e os pais dos amigos. É uma festa! Os papás têm sido muito originais e dedicados! Já tivemos histórias com teatro de fantoches, histórias animadas com instrumentos musicais, aventais e caixas de histórias… Tem sido mes-mo muito divertido e original. Algumas histó-rias eram novas para nós, outras já conhecía-mos mas contadas de forma diferente, foram igualmente uma surpresa. Depois de escutar-mos a história, a Rute e a Cheila conversam sempre connosco sobre o que escutámos e

Aprendemos. De seguida fazemos um tra-balhinho sobre essa história.

Tem sido uma experiência muito boa, tanto nós como as nossas professoras estamos a gostar muito! Mas ainda temos várias his-tórias para ouvir, papás para receber e se divertirem connosco, na nossa salinha. Es-tamos ansiosos!

Obrigada a todos os papás que se têm em-penhado em trazer coisas tão bonitas e fazerem-nos tão felizes!

Beijinhos e um Feliz e Santa Páscoa para todos!

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“Olá, nós os meninos da sala dos 5 anos anda-mos à “descoberta dos animais selvagens”.

Em casa com a ajuda dos nossos pais, fazemos uma pesquisa sobre o animal…Na escola apre-sentamos aos nossos colegas o que aprende-mos. Assim todos ficamos a conhecer um pouco destes animais.” Estas apresentações têm cor-rido muito bem. Os apresentadores vêm sem-pre muito entusiasmados, com as informações sobre os animais muito bem estudadas (a olha-rem para o cartaz como se estivessem a ler). Alguns com os nervos á “flor da pele” mas or-gulhosos do seu trabalho e com toda a razão, porque todos os cartazes e as maquetes vêm muito bem feitos e com bastante originalidade. Aproveitamos desde já para agradecer aos pais que com tanto empenho colaboraram nes-te projeto e queremos dar os parabéns aos nossos meninos que tão bem apresentaram o seu animal aos seus colegas. No final, quando todos tiverem apresentado (e já só faltam 5), faremos uma exposição no corredor da nossa escolinha.

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS:

Para encerrar este projeto e já que sabe-mos tantas coisas sobre os animais selva-gens, vamos ao Jardim Zoológico no dia 5

de Junho, assim vamos ter oportunidade de ver todos os animais que andamos a desco-brir e a conhecer ao longo deste ano letivo. Até lá aproveitamos para desejar uma Boa Páscoa com alguns doces e muitos mimos.

O nosso Projeto de sala: “Vamos Reciclar e o Mundo Melhorar” está a ser desenvolvido pelas crianças e as famílias de forma exemplar! Muito

temos aprendido e estamos cada vez mais sensi-bilizados para a importância da reciclagem e da nossa atitude.

Já foram apresentados os 4 ecopontos, a polui-ção do ar, da água e da terra! Também já conhe-cemos a política dos 3 R´s, e o que é a Compos-tagem! Como gostamos muito de praia, falámos da poluição do mar.

Obrigada e Parabéns às nossas crianças e suas famílias!

O Dia do Pai é sempre um dia especial! Na nossa sala foi vivido intensamente por todas as crian-ças. A escolha da prenda foi muito

“democrática” e ganhou por maioria! Todos qui-seram fazer uma taça para o seu pai, campeão e vencedor, grande amigo e companheiro! A acom-panhar a taça é claro não podia faltar o diploma do Melhor Pai do Mundo! Como o nosso projeto

assim recomenda há que reciclar, utilizamos uma garrafa de coca-cola, e assim podemos reutili-zar!

SALA 5 ANOS:

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Há muito, muito tempo que uma velha macieira existia mesmo no meio de uma sim-pática aldeia. As crianças adoravam brincar à vol-ta da árvore e todas gostavam das suas saborosas maçãs vermelhas. Os adultos lembravam-se de terem

feito o mesmo, quando eram crianças. As pessoas gostavam daquela árvore e dos fru-tos que ela sempre dava, todos os anos. Ao longo dos tempos, todos apanhavam as maçãs da grande árvore. Os frutos maduros tinham sempre uma cor vermelha viva e um perfume delicioso a maçã fresca. Na época em que os frutos ficavam maduros, as várias gerações daquela aldeia - irmãos, pais e avós - juntavam-se à volta da velha árvore, para ajudarem na apanha das maçãs. As maçãs serviam para cozinhar muitas comidas deliciosas. Eram usadas no recheio de tartes de maçã.. Também davam para fazer saborosos bolos. As maçãs eram cortadas às tiras e, depois de fritas, ficavam estaladiças e deliciosas. E ainda se faziam refrescantes

História: A SALVAÇÃO DA VELHA MACIEIRA

sumos de maçã. Toda a gente comia maçãs cruas, acabadinhas de apanhar. Um belo dia, o presidente daquela aldeia rece-beu uma carta vinda da cidade grande. A carta

falava da construção de uma nova linha de caminho-de-ferro. Ele leu a carta em voz alta, para todos saberem o que ia acontecer.

“O novo caminho-de-ferro vai passar mesmo pe-lo centro da nossa aldeia. Isso vai ser muito bom para todos. Mas, como a velha macieira está no sítio onde vai passar a linha de comboio, ela terá de ser arrancada”, anunciou o presiden-te. Ao ouvirem isto, os adultos da aldeia ficaram preocupados com o corte da macieira. Mas, um bocadinhos depois, já achavam que o caminho-de-ferro era mais importante e que a macieira de-via ser sacrificada. As crianças ficaram muito tristes com esta má noticia. “Não podemos cortar a pobre e velha macieira”, disseram as crianças. “Onde havemos de brincar depois?”, queixaram-

SALA C.A.T.L.

As férias da Páscoa estão em pleno anda-mento… Uma diversão…

Em Alcobaça… mosteiro, Pedro e Inês, jar-

dim do amor e parque verde…

Somos um grupo muito alegre, mexido, sim-pático e endiabrado… Onde andamos há ba-rulho e alegria…

Mira d’Aire… almoçámos com uma companhia muito especial… um simpático burrito veio-nos fazer uma visita, será que nos queria

pedir uma bifana no pão? Bem saborosas que estavam…

O mais giro foi depois… As grutas com lindas e enormes galerias, estalagmites e estalac-tites em pedra calcária… Tanto que apren-

demos e o que também ficámos a saber foi

que por alguma razão… As grutas provocam dores nas pernas à Cláudia e tonturas à Caty.

Foi muito giro ver que elas estavam nervo-sas… Velhotas é o que é…

Mas mesmo fantástico foi a visita que o ATL fez aos 5 anos, que belos anfitriões somos…

Salame, folhados e uma coreogra-fia da Macarena… adorámos parti-lhar esta tarde

com eles!

E como somos lindos, na sexta vai ser um flash… sorri… vamos ser fotografa-dos . E este é só o tip do iceberg… tantos jogos, passeios, momentos e gargalhadas que demos e vamos dar. E quando acabar… não

fará mal, em junho há mais… Até lá!!...

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muito fortes puxaram a carroça e a árvore até à sua nova morada. Os cavalos levaram a velha macieira até à beira de uma colina, no outro lado da aldeia. Atrás da carroça, as crianças cantavam e dan-çavam, contentes com o que estava a acontecer. Chegados ao local escolhido, a macieira foi cui-dadosamente transplantada. Ela parecia muito feliz na sua nova casa. Toda a gente estava encantada com o sucesso do seu trabalho. “Viva a nossa macieira”, gritavam todos. A velha árvore agitava as folhas com a brisa suave e até parecia agradecer às crianças. Os pássaros também cantaram alegremente, ao voarem por cima da macieira, pousando de-pois nos seus ramos. Agora já passou um ano inteiro desde que a velha macieira mudou de sítio. O caminho-de-ferro já está construído. Os comboios param todos os dias na aldeia. Nos comboios vêm novas pessoas e isso faz nascer novos negócios e mais riqueza. A macieira também está mais saudável do que nunca. Este ano, ela deu tantas maçãs e tão sa-borosas como nos anos passados. E as crianças continuam a brincar à sua volta. Brincam da mesma maneira que os seus pais e avós sempre brincaram.

História: A SALVAÇÃO DA VELHA MACIEIRA (Cont.)

se. “E as deliciosas maçãs, que nunca mais vão nas-cer?”, perguntaram elas. Mas os adultos não queriam escutar as crianças. Até ralhavam com elas, por causa daquelas per-guntas todas. Os adultos só pensavam nas coisas boas que o novo caminho-de-ferro ia trazer à sua aldeia. Estavam esquecidos de todos os benefícios que a macieira tinha dado à aldeia, ao longo dos anos.

A seguir, correram buscar serrotes e machados e juntaram-se à volta da grande árvore, prontinhos para a corta-rem.

Enquanto isto, se passava, as crianças da aldeia estavam reunidas ali perto. Todas se sentiam muito tristes, com a noticia de que iam ficar sem a sua adorada macieira. “Temos de fazer alguma coisa”, concordaram todas. “Não podemos deixar que a velha macieira seja cortada”. O problema é que as crianças não sabiam o que fazer. Até que uma teve uma bela ideia. “Há flores que nós transplantamos no nosso jar-dim e que não morrem. Talvez fosse possível fazer o mesmo com a macieira”, disseram elas. Depressa as crianças juntaram todas as colhe-res e conchas de sopa que conseguiram encon-trar. Correram depois para o sítio da macieira, mesmo a tempo de evitar que os adultos come-çassem o seu trabalho. As crianças explicaram a sua ideia aos mais crescidos. “Querem dizer que não precisamos de cortar a árvore?”, perguntaram os adultos. “Bem, isso parece uma boa ideia”, concordaram eles.

Toda a gente trabalhou no plano de salvação da velha macieira. Os adultos largaram os serrotes e agarraram em pás, escavando a terra bem fundo, por baixo das

raízes da árvore. As crianças carregavam a terra escavada, em pequenos baldes. Era um trabalho demorado e muito cansativo, que lhes fez muita sede. Por isso, pararam um bocadinho, para beber um sumo de maçã refres-cante. A grande árvore foi posta em cima de uma com-prida carroça de madeira, construída de propó-sito pelos carpinteiros da aldeia. E dois cavalos

Cuidar do ambiente: Devemos dar o nosso melhor para protegermos o nosso ambiente, mesmo que façamos pouca coisa. Na história, as crianças lembram-se do valor que dão à macieira, não só pelos frutos que dá, mas também por ser um lugar para brin-carem. Além disso, funciona como casa e abrigo para muitos animais. Em vez de deixarem os adultos cortar a árvore, as crianças arranjam um plano alternativo. Ao replantarem a árvore são capazes de a salvar e o caminho-de-ferro pode ser construído. Às vezes, quando quere-mos conservar o ambiente, temos de trabalhar arduamente para convencermos os outros a fa-zerem as coisas de modo diferente, ou a muda-rem a sua opinião. Mas, no final, a perseverança é recompensada com um mundo melhor, onde podemos viver.

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1 - Dados em forma de apresen-tação que considera importantes:

O meu nome é Maria João Car-valho, completei em março 40 Primaveras! Sou natural de S. Cristóvão, Montemor-o-Novo, no

Alentejo, por isso carinhosamente tratada como a Alentejana. Fui a menina desejada dos meus pais, um casal humilde, muito trabalhador e ho-nesto. Tenho um irmão mais velho, filho só do meu pai, que é o meu grande amigo. Devido a do-ença prolongada perdemos o nosso pai tinha eu 14 anos. Com esta situação a minha mãe teve de se sacrificar muito para eu poder tirar o curso dos meus sonhos.

Sempre quis ser Educadora de Infância, curso que tirei na Universidade de Évora. Durante mui-tos anos no verão vim para São Martinho do Por-to acompanhar uma criança com NEE e assim ga-nhava algum dinheiro para as minhas necessida-des.

E foi assim que conheci o Luís, com quem casei em 2003 e juntos construímos a nossa família, temos duas filhas a Maria Luís e a Joana. Já ca-sada progredi nos meus estudos e tirei a pós-graduação na área da Intervenção Precoce.

No tempo livre gosto muito de ler, ouvir música, fazer caminhadas, passear e viajar em família. Gosto muito de cozinhar, juntar a família e ami-gos para um bom convívio.

Vivo o presente e não penso muito no futuro, do passado guardo lembranças felizes e o menos bom só me ajudou a ser a pessoa que sou hoje!

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Trabalho nesta Instituição desde fevereiro de 2013, entrei pelo centro de emprego para subs-tituir uma colega que se encontrava doente. Por infelicidade da colega fui ficando até ao dia de hoje. Na altura encontrava-me desempregada pois a instituição onde estava era privada e os donos emigraram.

Tinha sido a primeira vez que me tinha visto sem trabalho, na altura a minha filha mais nova tinha

Série de Entrevistas: Centro Social Paroquial - Colaboradoras

14 meses, foi muito doloroso e preocupante mas nunca perdi a esperança. Vim depois encontrar aqui no centro novamente a oportunidade de ser feliz a fazer o que gosto.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acontecimento que mais a marcou ao longo destes anos de trabalho.

Já sou Educadora há 16 anos, por isso tenho muitas histórias e acontecimentos marcantes quase todos muito bonitos. Às vezes digo que já dava para escrever um livro de aventuras no Jardim de Infância. Aqui no Centro tenho uma história muito engraçada que às vezes recordo com as colegas e ainda nos rimos dela. Como sa-bem quando as crianças fazem anos, a família trás um bolo e vem cantar os parabéns. Naquele dia o bolo era um pouco pequeno mas chagava para os amigos da sala, mas a mãe estava de co-ração partido pois achou que os “vizinhos” da outra sala também deviam comer bolo, pois es-tavam a olhar.

Eu lá fui partindo, dividindo e olhando para as minhas colegas com cara de preocupada… como que a perguntar: “O que faço eu agora?” E não é que o bolo chegou, parece que crescia no prato, ali tive a certeza que quando damos com amor é muito mais belo.

4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-gem de esperança.

A esperança está sempre nas nossas crianças, na certeza de que as boas sementes que se-meamos nos darão bons frutos! Elas serão os homens de amanhã e os valores que lhes trans-mitimos são o mais importante. Desejo poder sempre deixar marcas de amor, amizade, parti-lha e de verdade nas crianças e colegas que co-migo partilham o dia-a-dia. Somos uma equipa forte, unida que “arregaça” as mangas pondo de parte as diferenças que temos em prol das ne-cessidades das nossas crianças, e isso é sem dúvida o mais importante!

Uma Santa e Feliz Páscoa para nós todos.

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Mensagem O LUME NAS CINZAS

A caminho da Páscoa.

Tudo se abre com as cinzas.

Mas o que são? - Senão o que resta da fogueira?!

No entanto, quando se sopra sobre as mesmas

ainda podemos encontrar um pequeno braseiro.

Eis o caminho, de fora para dentro:

do exterior para a interioridade,

da aparência do que passa para o amor que dura.

Da estética da imagem cuidada para a ética,

do fazer por amor, pois o amor nos impele.

Do descer até beijar a frieza do não amado,

até encontrar o lume novo em noite de Vigília Pascal e dizer

aquilo que para mim era amargo tornou-se doçura!

Sim, na descida da cruz se sobe e entra na vida nova,

e assim, se sai de dentro, como Homem Novo,

em manhã de Páscoa,

com Cristo a levar novo fôlego e lume em esperança, que é:

- Parti de novo, lá me vereis! (disse o Ressuscitado, nas “galileias da vossa vida”).

Boas festas e Santa Páscoa, 2019

O Pároco

e Presidente da Direção

PÁSCOA 2019

Receita:

FOLAR DE CANELA

Ingredientes: 30 g manteiga + 40 g

1,2 dl leite meio-gordo

30 g açúcar + 50 g

1 cubo de levedura de padeiro

1 ovo L

300 g farinha (+ qb para polvilhar a bancada)

1 c. café sal fino

1 c. sopa canela em pó

1 c. sobremesa sementes de sésamo

1 c. sobremesa açúcar em pó

100 g amêndoas de chocolate para decorar

Modo de preparação:

1. Num tacho, derreta os 30 g da manteiga. Junte-lhe o leite morno, 30 g de açúcar e a levedura de padeiro. Mexa muito bem e deixe repousar durante cerca de 10 minutos ou até a mistura começar a formar bolhas.

2. Peneire a farinha com o sal para uma taça e abra uma cavidade ao centro. Deite na cavida-de a gema e a mistura anterior e comece a amassar até obter uma massa lisa e elástica. Reserve a clara.

3. Molde a massa em bola, coloque-a numa taça polvi-lhada com farinha, tape com película aderente ou em-brulhe num pano e deixe levedar durante 1 hora em local quente. 4. Entretanto, noutra taça, misture a restante man-teiga, à temperatura ambiente, e o restante açúcar e a canela com a ajuda de um garfo, até obter uma pas-ta. 5. Polvilhe a bancada com farinha e estenda a massa, com a ajuda de um rolo da massa, formando um retân-gulo com cerca de 20×30 cm. Por cima espalhe a pasta de canela e enrole a massa como se fosse uma torta (sobre a largura, de modo a ficar com o maior compri-mento). 6. A partir de cerca de 1 cm de uma das pontas, corte o rolo ao meio no sentido do comprimento. Cruze as tiras obtidas, deixando os lados cortados virados para cima. 7. Una as extremidades de modo a obter um anel e coloque num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal. Tape com um pano e deixe repousar durante mais 15 a 20 minutos. 8. Pré-aqueça o forno a 200º C. 9. Numa taça, bata a clara de ovo reservada e pincele a superfície da massa. Salpique com as sementes de sésamo e leve ao forno durante cerca de 25 minutos. 10. Retire do forno e deixe arrefecer. Sirva polvilha-da com açúcar em pó e decorada com as amêndoas.

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Passatempos: Ajuda o coelho a levar todos os ovos até ao cesto

Encontra na sopa de letras as palavras que estão relacionadas com a Ressurreição de Jesus:

Alegria

Amor

Felicidade

Fraternidade

Justiça

Misericórdia

Paz

Reino de Deus

Verdade

Vida nova

Pinta e recorta para construíres o teu cesto para as amêndoas da Páscoa Diverte-te e aprende as anedotas

O patrão mandou a criada à tabaca-ria comprar fósforos, mas recomen-dou-lhe:

- Vê lá se são como os que me trou-xeste ontem, que não acendiam. Ve-rifica bem.

A criada voltou pouco tempo depois com a caixa , e disse radiante:

- Aqui tem os fósforos, patrão. São mesmo bons. Experimentei-os to-dos, e acendem.

Dois turistas entraram num museu e um deles, mais fatigado e atrevido, sentou-se numa poltrona.

- O senhor não pode sentar-se aí - diz-lhe o guarda, indignado - É a poltrona de Dom Carlos.

- Eu sei - respondeu o turista. Mas esteja tranquilo, porque quando ele chegar eu levanto-me.

- Ó Miguel, há mais de uma hora que te disse para desenhares uma locomotiva!

- E já desenhei, Sr. Professor.

- Mas… não a vejo.

- Pois não, partiu há bocadinho...

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Estrutura Residencial para Idosos: FENÓMENO DO ENVELHECIMENTO DEMOGRÁFICO

que comprova um elevado envelhecimento demográfico existente no nosso país.

Atualmente, estima-se que com o passar dos anos a população idosa possa ter vindo a duplicar, chegando mesmo, segundo o INE, a atingir, em 2050, 32% da popula-ção total. Perante estes elementos torna-se assim necessário classificar, ao nível do envelhecimento cronológico, a população idosa em três categorias: o idoso jovem (que se encontrará numa faixa etária dos 65 aos 74 anos); o idoso (entre os 75 e os 84 anos); e por fim, o muito idoso (que te-rá 85 ou mais anos).

Apesar da categorização apresentada pelo INE, e tendo em conta o novo termo (“quarta idade”) adotado, que a classifica-ção dos idosos através da sua faixa etária não é fácil de realizar na medida em que considero importante ter em linha de con-ta o grau de (in) dependência do idoso.

Neste sentido, seguindo o ponto de vista referido, um idoso mesmo tendo 76 anos (que segundo o INE apenas seria denomi-nado idoso) poderá ser considerado como pertencente a uma “quarta idade” uma vez que, ao não possuir as capacidades físicas e mentais necessárias para a realização das suas tarefas, terá que, inevitavelmen-te, recorrer ao apoio a terceiros.

Face a este panorama torna-se cada vez mais importante, que, para além das insti-tuições públicas, as instituições privadas de Solidariedade Social (IPSS) e Organi-zações Não Governamentais (ONG) exer-çam um papel cada vez mais sustentado no apoio aos idosos para que estes, apesar da diminuição das suas capacidades físicas e psicológicas, possam permanecer integra-dos na sociedade, desfrutando dessa fase da vida com toda a dignidade e qualidade que merecem.

Devido ao desenvolvimento tecnológico e aos avanços da medicina, o envelhecimento demo-gráfico (que consiste no aumento do número de idosos em relação à população total em detrimento da população jovem e/ou em ida-de ativa) tem sofrido, principalmente a par-tir da segunda metade do séc. XX, um acen-tuado aumento sobretudo nos países mais desenvolvidos, tendo como principais causas:

- O decréscimo da mortalidade e, consequen-temente, o aumento da esperança média de vida o que leva ao aumento do número de ido-sos (65 ou mais anos);

- A diminuição da fecundidade e da natalida-de que levam à diminuição do número de jo-vens (dos 0 aos 14 anos);

- O fenómeno migratório, especial no caso português, pois permitiu a saída de jovens do país tornando assim a população portuguesa cada vez mais envelhecida.

Falando mais especificamente do caso portu-guês, os efeitos deste envelhecimento só se começaram a notar por volta da década de 60 do séc. XX. Contudo, só no final do século é que se começou a evidenciar um duplo en-velhecimento da nossa população na medida em que a par do aumento da esperança média de vida (o que provoca um envelhecimento no topo da pirâmide etária) ocorreu também um declínio da fecundidade (o que, ao provocar uma diminuição da população, provoca tam-bém um envelhecimento na base da pirâmide etária não permitindo o rejuvenescimento da mesma).

Apesar da situação não diferir muito da do resto da Europa e, mesmo não sendo ainda considerado um país envelhecido, Portugal, segundo as projeções elaboradas pelo Insti-tuto Nacional de Estatística (INE), já possu-ía, em 2005, aproximadamente um milhão de idosos.

Tendo como referência que, dadas as infor-mações do INE, em 1960 tinha apenas 707.570 indivíduos, Portugal passou de um índice de envelhecimento (número de idosos com 75 anos ou mais, no total da população idosa), em 1960, de 27 idosos por 100 jovens para, em 2004, 106 idoso por 100 jovens o

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Estrutura Residencial para Idosos: SONO

ATIVIDADES

Fazer exercícios regularmente pode aprofundar o sono (ocupação), mas este deverá ocorrer preferencialmente antes das 18h.

Faça uma caminhada após o jantar (ajuda na digestão e a relaxar).

Regule a temperatura do quarto para um ambiente ameno e confortável (+-22º).

Proporcione um ambiente relaxante (meia-luz, ler um livro, ouvir musica cal-ma…), antes de dormir.

A fome pode perturbar o sono. Uma re-feição leve antes de ir para a cama pode facilitar o sono.

Evite refeições pesadas ao jantar.

Evitar beber líquidos em excesso à noi-te, pois aumenta a necessidade das idas à casa de banho.

Pode beber um copo de leite morno ou chá sem teína ou tomar um banho morno para relaxar.

Evite o álcool à noite, a cafeína e os ci-garros.

Vá para a cama assim que tiver sono, evitando adormecer no sofá.

Não adormeça na cama com a televisão ligada.

Curiosidade: Os seres humanos passam cerca de 1/3 das suas vidas a dormir. FONTE: Saraiva, C. B. & Cerejeira, J. (201 4). Psiquiatria fundamental. Lisboa: Lidel.

O sono é um período de repouso para o corpo e a mente, caracterizado pela modificação do estado de consciência e redução da sensibili-dade a estímulos ambientais, acompanhada por características motoras e posturais pró-prias. Ou seja, o desejo, a vontade e o querer estão em inatividade parcial ou completa, bem como as funções do corpo estão parcial-mente suspensas.

O sono tem como funções restaurar proces-sos químicos e físicos deteriorados durante a vigília, conservar energia, estimular o cresci-mento cerebral e a renovação neuronal, apa-gar memórias indesejáveis e consolidar a me-mória, estando desta forma envolvido nos processos de aprendizagem.

A quantidade de tempo normalmente despen-dida no sono varia de acordo com a idade e as necessidades de sono são individuais, não existindo um número mágico igual para todos.

Para que o sono seja mais restaurador e efi-caz devem ser seguidas as seguintes regras de higiene do sono:

Dormir o quanto for necessário, uma vez que restringir o tempo na cama parece consolidar o sono.

Manter o quarto às escuras durante o so-no.

Levantar à mesma hora todos os dias, sete dias por semana, independentemente de se ter deitado tarde.

A nossa presença na Festa Anual

Como é tradição, não podíamos deixar de marcar presença na Festa anual do Casal Par-do em honra da Nossa Senhora do Rosário.

Os nossos queridos utentes têm uma admira-ção especial por este dia, pois aguardam com expectativa o momento de rever caras que já há muito não viam e que lhes trazem à memó-ria as suas raízes. Começámos por ir assistir à missa, onde a nossa utente Maria Quitéria do Centro de Dia foi chamada a recordar co-mo tudo começou há alguns anos atrás, com a construção da Igreja.

Seguiu-se um Lanche Convívio, onde não

faltou a tradicional Filhós e o café da avó, e ainda houve tempo de comprar umas rifas na Quermesse.

Foi com muita alegria e boa disposição que enchemos o nosso coração!

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“Maçã do amor”

Fevereiro é o mês dos namorados, mas na nossa Estrutura Residencial não se celebra apenas o amor, mas também a amizade de uns para com os outros... e como isso é tão importante!

Pedimos ajuda às nossas colegas da cozinha pa-ra assarem umas belas maçãs. De seguida os nossos utentes coloca-ram-lhes recheio à sua escolha (morango, chocolate ou caramelo) e na hora do lanche deliciaram-se com este miminho. Foi de comer e chorar por mais!

Ainda deu para celebrar com os nossos casais de namorados. Sim, porque serão sempre eternos na-morados, que juntos reche-aram e comeram a sua “Maça do amor”.

O carnaval

E eis que chega o carnaval...no dia 1 de Março festejámos mais uma vez a folia deste dia como “Gatos”.

Da parte da manhã, fomos ver o desfile de Al-feizerão onde também não faltaram as crianças do nosso Centro Social e Paroquial com os mais diversos disfarces. Alguns dos nossos utentes viram familiares, conhecidos e mesmo bisnetos. Estavam muito felizes por ver os mais pequenos vestidos a rigor no meio daquela animação toda.

Já de tarde, na nossa Estrutura Residencial para Idosos, houve Baile de Carnaval. Com ale-gria dançámos, cantámos e rimos muito. As nos-sas colaboradoras juntaram-se a nós e foi uma grande animação. Houve ainda direito a uma surpresa por parte de uma das nossas funcio-nárias, que veio tocar e cantar umas músicas para todos nós!

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Dia da Mulher

No dia dedicado a todas as mulheres, sejam elas filhas, mães, esposas, avós, ami-gas...parabenizámos todas as nossas utentes pela dedicação e esforço ao longo da sua vida nos seus mais diversos papéis.

Com a ajuda de todas as utentes unimo-nos para elaborar um lembrança para este dia, que lhes foi entregue com muito amor e carinho. Houve ainda direito a mimos por parte das nossas colaboradoras que registaram alguns momentos desses em fotografias. Também a elas agradecemos todo o seu trabalho na nos-sa Instituição.

“Boas Vindas” à Primavera

No mês de Março iniciou-se a Primavera... e que lindo é ver as primeiras flores, sentir o calor ameno, ouvir o som dos passarinhos!

Na nossa casa quisemos despedir-nos do In-verno, e trazer a alegria da estação do ano que agora começou. Trabalhámos a criativida-de e demos asas à imaginação elaborando al-guns trabalhos manuais para embelezar a nos-sa receção e sala de convívio.

É caso para dizer… Bem – Vinda Primavera. Tal como tu queremos estar cheios de cor e ale-gria no nosso dia-a-dia.

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Rua da Alegria, nº2 2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Vitaminas

NO CAMINHO DE EMAÚS

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]

OS 15 ATOS DE CARIDADE DO PAPA FRANCISCO

1. Sorrir, um cristão é sempre alegre!

2. Agradecer (embora não seja preciso fazê-lo).

3. Lembrar ao outro o quanto o amamos.

4. Cumprimentar com alegria as pessoas que vemos todos os dias.

5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.

6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de nós.

7. Animar alguém.

8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.

9. Separar o que não usamos e dar a quem precisa.

10. Ajudar alguém para que possa descansar.

11. Corrigir com amor; não calar por medo.

12. Ter delicadezas com os que estão perto de nós.

13. Limpar o que sujamos, onde quer que estejamos.

14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.

15. Telefonar aos pais.