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Correr para a meta Curiosamente até há pouco tempo passava por uma atleta que corria a bom ritmo pela estrada fora, não só um dia, mas vários dias, por semana. Inicialmente pensei que seria alguém que corria simplesmente porque gostava de correr, ou que naquele dia se propusera fazer algum exercício físico. Assim, com o tempo fui-me habituando a ver essa desportista, não como amadora, mas sim como profissional. De facto trata-se de uma atleta federada e que mantém contrato com um clube a nível nacional. Ainda com a reserva de entusiasmo que o cam- peonato europeu nos proporcionou, deixemos que aconteçam em nós, aquelas imagens dos nos- sos atletas, reveladoras de grande mestria em campo. Sejam um nobre pontapé, um belo cabe- ceamento ou um bem direcionado penalti. Tudo em equipa a correr para a meta visando marcar um golo na baliza do adversário. Golo, entrou! Que vibração emocionante! Todos de pé e a uma só voz, impressionante! Nós apreciamos o que podemos ver no relvado, mas o que não é visível, o trabalho e o exercício físico perseverante e apaixonado, é que tornam possível tal espetáculo. Perseverança e paixão fazem parte do vocabulário dos fortes e dos destemidos. Dizem que o conhecido e reconheci- do capitão de equipa é o último a sair do campo aquando dos treinos. Também ele sabe que só na medida em que nos entregamos a uma causa com dedicação, ou mesmo a fundo perdido, se podem ver frutificar o trabalho árduo e os sacrifícios que implicam tal missão. E porque não usar a linguagem do salmista que diz, “os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a can- tar, trazendo os molhos de espigas (Sl 126, 5-6). Temos muito a aprender com toda esta gente que integra as fileiras do mundo desportivo, seja qual for a modalidade. A par de um forte exercício físico e muscular, um cultivar a vida interior, entendida sobretudo no exercitar a área da motivação e também do pensamento positivo, como habitualmente se diz. Uma mente sã num corpo são. No equilíbrio do intelecto, a mente, com o corpo, o físico, eis uma vontade determinada, um espírito desportista para superar barreiras e alcançar metas. No entanto podemos ir mais longe no cuidar a vida interior, na busca desta harmonia do corpo com a mente, e da alma com o espírito huma- no. Na antropologia bíblica, o homem é um espírito encarnado e, portanto, o corpo não é uma realidade negativa, como na filosofia gre- ga, em que a vida era entendida como uma luta em vista à libertação da alma que estava apri- sionada no corpo. O corpo é valorizado e ele- vado a uma realidade positiva. É certo que somos mais que o nosso corpo, mas é graças ao corpo que podemos comunicar uns com os outros e sermos um ser de relação que busca a comunhão afetiva e espiritual. O contato com o outro dá-nos a perceção de que somos pessoas e existimos. Bendito seja aquele tocar nos outros com as nossas mãos! O senti- do do tato, do concreto, do quotidiano, de uma vida que acontece na carne, que já não é só um tecido muscular, mas sim abertura para o espírito e, portanto para a vida da alma. Aliás o divino percebe-se no humano, na car- ne, e o humano é caminho e é revelação do divino. Voltamos ainda àquelas duas palavrinhas, CUI- DAR e CULTIVAR a vida no espírito, porque é disso mesmo que se trata. Na tradição inacia- na, ou seja, na prática dos exercícios espiri- tuais, em que a pessoa é levada a aprender, a exercitar-se no domínio de si mesmo e dis- cernir aquilo que é melhor, que nos edifica e faz amadurecer e, portanto nos faz crescer por dentro e por fora, para não vivermos segundo a carne, mas segundo o espírito, não sermos conduzidos pela busca de nós mesmos, dos nossos interesses, mas para procurarmos o bem dos outros e o bem maior, que é a von- tade de Deus. Aqui sim, a vida é uma luta para não nos deixarmos seduzir pelo espírito mun- dano, da violência e da agressão física, mas numa docilidade ao Espírito de Cristo, cami- nharmos ao ritmo deste Atleta, a fim de che- garmos à estatura do Homem Novo, meta sempre a alcançar. “Continuo a correr, para ver se alcanço a meta da perfeição, uma vez que também fui alcan- çado por Cristo Jesus. Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus.” (Fl 3, 12-14). OS REBENTINHOS Abertura DESTAQUE: “” Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 4 Mensagem 8 História Infantil 9 Entrevista 10 Vitaminas 12 Edição Final de ano Julho2016 Ano VI, Nº16

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Page 1: 6 OS REBENTINHOS - centrosocialparoquialalfeizerao.com · cada menina e menino tem um lugar muito especial. do grupo. E por tudo isto, no sábado foi dia de festejar! Cada menino

Correr para a meta Curiosamente até há pouco tempo passava por uma atleta que corria a bom ritmo pela estrada fora, não só um dia, mas vários dias, por semana. Inicialmente pensei que seria alguém que corria simplesmente porque gostava de correr, ou que naquele dia se propusera fazer algum exercício físico. Assim, com o tempo fui-me habituando a ver essa desportista, não como amadora, mas sim como profissional. De facto trata-se de uma atleta federada e que mantém contrato com um clube a nível nacional. Ainda com a reserva de entusiasmo que o cam-peonato europeu nos proporcionou, deixemos que aconteçam em nós, aquelas imagens dos nos-sos atletas, reveladoras de grande mestria em campo. Sejam um nobre pontapé, um belo cabe-ceamento ou um bem direcionado penalti. Tudo em equipa a correr para a meta visando marcar um golo na baliza do adversário. Golo, entrou! Que vibração emocionante! Todos de pé e a uma só voz, impressionante! Nós apreciamos o que podemos ver no relvado, mas o que não é visível, o trabalho e o exercício físico perseverante e apaixonado, é que tornam possível tal espetáculo. Perseverança e paixão fazem parte do vocabulário dos fortes e dos destemidos. Dizem que o conhecido e reconheci-do capitão de equipa é o último a sair do campo aquando dos treinos. Também ele sabe que só na medida em que nos entregamos a uma causa com dedicação, ou mesmo a fundo perdido, se podem ver frutificar o trabalho árduo e os sacrifícios que implicam tal missão. E porque não usar a linguagem do salmista que diz, “os que semeiam em lágrimas recolhem com alegria. À ida, vão a chorar, levando as sementes; à volta, vêm a can-tar, trazendo os molhos de espigas (Sl 126, 5-6). Temos muito a aprender com toda esta gente que integra as fileiras do mundo desportivo, seja qual for a modalidade. A par de um forte exercício físico e muscular, um cultivar a vida interior, entendida sobretudo no exercitar a área da motivação e também do pensamento positivo, como habitualmente se diz. Uma mente sã num corpo são. No equilíbrio do intelecto, a mente, com o corpo, o físico, eis uma vontade determinada, um espírito desportista para superar barreiras e alcançar metas. No entanto podemos ir mais longe no cuidar a vida interior, na busca desta harmonia do corpo

com a mente, e da alma com o espírito huma-no. Na antropologia bíblica, o homem é um espírito encarnado e, portanto, o corpo não é uma realidade negativa, como na filosofia gre-ga, em que a vida era entendida como uma luta em vista à libertação da alma que estava apri-sionada no corpo. O corpo é valorizado e ele-vado a uma realidade positiva. É certo que somos mais que o nosso corpo, mas é graças ao corpo que podemos comunicar uns com os outros e sermos um ser de relação que busca a comunhão afetiva e espiritual. O contato com o outro dá-nos a perceção de que somos pessoas e existimos. Bendito seja aquele tocar nos outros com as nossas mãos! O senti-do do tato, do concreto, do quotidiano, de uma vida que acontece na carne, que já não é só um tecido muscular, mas sim abertura para o espírito e, portanto para a vida da alma. Aliás o divino percebe-se no humano, na car-ne, e o humano é caminho e é revelação do divino. Voltamos ainda àquelas duas palavrinhas, CUI-DAR e CULTIVAR a vida no espírito, porque é disso mesmo que se trata. Na tradição inacia-na, ou seja, na prática dos exercícios espiri-tuais, em que a pessoa é levada a aprender, a exercitar-se no domínio de si mesmo e dis-cernir aquilo que é melhor, que nos edifica e faz amadurecer e, portanto nos faz crescer por dentro e por fora, para não vivermos segundo a carne, mas segundo o espírito, não sermos conduzidos pela busca de nós mesmos, dos nossos interesses, mas para procurarmos o bem dos outros e o bem maior, que é a von-tade de Deus. Aqui sim, a vida é uma luta para não nos deixarmos seduzir pelo espírito mun-dano, da violência e da agressão física, mas numa docilidade ao Espírito de Cristo, cami-nharmos ao ritmo deste Atleta, a fim de che-garmos à estatura do Homem Novo, meta sempre a alcançar. “Continuo a correr, para ver se alcanço a meta da perfeição, uma vez que também fui alcan-çado por Cristo Jesus. Não penso, irmãos, que já o tenha conseguido. Só penso numa coisa: esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta, em vista do prémio a que Deus, lá do alto, me chama em Cristo Jesus.” (Fl 3, 12-14).

OS REBENTINHOS

Abertura

DESTAQUE:

“”

Inquietações 2

Reportagem 3

Noticias das

Salas 4

Mensagem 8

História

Infantil 9

Entrevista 10

Passatempos 10 Vitaminas 12

Edição

Final de ano

Julho2016

Ano VI, Nº16

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Inquietações ROTINAS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

O dia-a-dia no Jardim de Infância rege-se por uma sequência de acontecimentos que por todos é apeli-dado de rotina. Tencionamos reflectir, de forma global, o trabalho pedagógico desenvolvido ao longo do ano lectivo de 2015/2016 no Centro Social Paroquial de Alfeize-rão. O tema central do nosso Projecto de trabalho foi “Unir para Construir e Construir para Unir”, no âmbito da temática proposta pelo Projecto Educati-vo da Instituição Ao longo do ano em apreço, e tal como proposto nos Planos Curriculares das Salas, foi notório o envolvi-mento e participação de todos numa dinâmica de articulação pedagógica, de onde se destacam as inú-meras actividades em conjunto e em colaboração, com vista ao desenvolvimento. Nesse sentido, foi fundamental a organização de um espaço escolar dinâmico e motivador, que permitiu perspectivar o futuro de modo a que a criança, na família, na escola, na rua, assuma uma relação inter-veniente no meio que a envolve e aprenda a apren-der, organizando os seus saberes com o objectivo de uma aprendizagem ao longo da vida, desenvolven-do as suas capacidades de expressão e comunicação através de diferentes modelos de linguagem. Este é um momento especial: O Jardim de Infância começa a fazer parte da rotina da criança e da família. Mais do que um novo espaço a ser explorado e conhecido, representa aqui o começo de um cami-nho que será percorrido por todos. Desta forma, a adaptação é a nossa grande preocu-pação no início de cada ano - que aconteça de forma tranquila, segura e, principalmente, bastante agra-dável. É fundamental que cada criança receba toda a atenção na medida das suas necessidades, até se sentir inteiramente tranquila e à vontade no ambiente escolar. Antes de mais nada, é preciso conhecer as pessoas que, daqui por diante, farão parte do dia-a-dia: cole-guinhas, Educadores, Auxiliares e todo o restante pessoal. A brincadeira é a própria vida da criança - uma necessidade básica para o seu desenvolvimento. É através da brincadeira que toma decisões, resolve mal-entendidos, aprende conceitos e é capaz de compartilhar o seu mundo. Os jogos e as músicas ampliam esse mundo, além dos materiais de encaixe, construção e os puzzles que estimulam o raciocínio. As várias histórias contadas com a ajuda de livros, vídeos e fantoches despertam grande interesse nas

crianças, além de incrementar a fantasia carac-terística desta faixa etária. A roda de mãos dadas, representa o respeito pelo outro e a alegria de estar junto. Para atingirmos os nossos fins, a rotina torna-se necessária. Seguindo-a, as crianças sentem-se seguras e, aos poucos, tornam-se capazes de prever e idealizar situações futuras. Ao chegar à escola, cumprem o ritual quotidiano. As educa-doras e auxiliares procuram momentos de inti-midade entre o grupo: procuram estar próximas das crianças, conversam com elas, dão-lhes “colo” sempre que necessário para que se sintam acolhidas e à vontade. As actividades ligadas à higiene também seguem uma rotina. Para que aprendam a cuidar do pró-prio corpo, as crianças lavam as mãos antes e depois do almoço e do lanche e sempre que for preciso. Para que desenvolvam as noções e os cuidados relacionados com o meio ambiente, aju-dam a cuidar dos espaços dentro e fora da Sala. O raciocínio matemático também vai sendo construído, pela exploração das percepções, da observação de semelhanças e diferenças, e do agrupamento de objectos e pessoas. Comple-mentado com um conjunto de actividades escri-tas ou de desenho que têm como objectivo o conhecimento e identificação dos números e letras. Assim sendo, durante todo o ano, são desenvol-vidos vários conteúdos com a intenção de que as crianças possam perceber, conhecer o mundo que os rodeia, através da exploração dos objec-tos, da observação e comparação entre eles, da verbalização de todos os actos e factos. A criança necessita da oportunidade de expressar-se de inúmeras formas - através da arte, da música, das palavras, das histórias, dos movi-mentos, das brincadeiras, do relato dos sonhos - para “construir” uma educação sadia e harmo-niosa. Ao chegarmos ao final do ano, é possível perce-ber que, depois de tanto empenho, a sociabilida-de e a autonomia começam a fazer parte do “trabalho” diário, em cada momento e em cada tarefa proposta. A casa e o Jardim de Infância dão início a uma parceria essencial na procura da formação de Crianças mais felizes, que tenham uma relação harmoniosa com o conhecimento.

Ano VI, Nº16

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 3

Reportagem FESTA DE FINALISTAS - Sala dos 5 anos e 4º ano do ATL

No passado sábado, dia 23 de julho de 2016, reali-

zou-se a festa de finalistas dos meninos da sala

dos 5 anos e do 4º ano do ATL. Pois é, como o tem-

po passa depressa… aqueles meninos e meninas tão

doces e pequeninos já terminaram o seu percurso

nesta escola e vão “voar” para outros lugares… a

escola primária e o 2º ciclo, respetivamente, serão

os seus novos mundos.

Tantos foram os momentos partilhados nestes

anos, as conquistas, as gargalhadas, os choros, as

amizades, os abraços, as alegrias, as aprendiza-

gens… tanto foi que se viveu em conjunto com

estes meninos, também um pouco “nossos”, de

quem partilhou o dia-a-dia com eles diretamente

nas salas mas não só… Nos corações de todos,

cada menina e menino tem um lugar muito especial.

E por tudo isto, no sábado foi dia de festejar!

Cada menino trouxe a sua família, as pessoas mais

importantes para si e, juntamente com a “família”

do Centro, fizemos a festa, uma grande festa,

com muitas pessoas, animação, boa-disposição e

muita, muita emoção!

O nosso dia foi muito animado e preenchido.

Começou com um fantástico almoço convívio, gra-

ças à participação e ajuda dos pais e do Centro.

De seguida, os nossos queridos finalistas subiram

ao palco e as surpresas surgiram umas atrás das

outras, desde apresentação individual com quadras

personalizadas, passando por canções com mensa-

gens especiais até ao momento mais

OS REBENTINHOS

especial e aguardado: a entrega das pastas, do

diploma e da cartola. A alegria e orgulho esta-

vam estampados nos rostos de todas nós, dos

meninos, dos pais e da sua família. A felicida-

de transbordava dos corações e dos olhos

saíam lágrimas sem fim… lágrimas de emoção,

alegria e já saudade… E como o dia estava

repleto de surpresas, chegou o momento dos

pais apresentarem uma surpresa para os seus

filhos, reproduzindo o seu espetáculo da festa

de Natal… E que bem que eles o reproduziram,

com empenho e muita diversão. Foi uma anima-

ção! E para terminar a tarde da melhor forma,

ainda tivemos um super bailarico, com música

ao vivo, proporcionado pelo pai de uma menina

do grupo.

E assim tivemos um dia muito especial, que só

foi possível graças à colaboração e empenho

de todos: meninos, pais, familiares, colabora-

dores e direção do Centro. Queremos agrade-

cer do fundo do coração, pois sem vós esta

festa tão especial não teria sido possível.

Aos nossos meninos e aos seus pais, deseja-

mos o melhor do mundo! Ficarão no nosso

coração!

Estaremos sempre cá, de braços abertos para

receber as vossas visitas! Até já!

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BERÇÁRIO 2

Com o ano a terminar

Por ordem alfabética

A nossa “turma” vos

Queremos apresentar:

Alícia, é a minha graça,

Gracioso meu andar,

Muitos passos pequeninos

Já consigo dar!

Constança me chamam

Com meus amigos adoro estar,

Se a Cati e a Cinda se afastam,

Desato logo a chorar!

Luana é meu nome,

A lua faz lembrar,

Meu sorriso hilariante,

Todos vai contagiar…

Nós somos o par Kelly e Lucas!

Menina de fios dourados,

Com meus olhos azulados,

Contemplo com agrado

Meu mano junto a mim sentado!

- Tu és para mim,

A mais bela flor deste jardim,

Adoro sentir-te

Bem perto de mim!

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

Olá!

Nós somos os bebés, os mais pequeninos de todos.

No nosso grupo o mais pequenino tem 4 meses e o

mais crescidinho tem 9.

Quando saímos da barriguinha da mamã ficamos um

tempinho com ela e o papá.

O nossos pais contaram-nos que são muito grandes e

por isso têm de trabalhar para ganhar dinheirinho,

ainda não percebemos muito bem o que é isso mas

não faz mal. Todos os dias o papá e a mamã nos

levam no popó e entregam-nos às nossas amigas que

nos acolhem nesta casa que também é nossa.

Conversamos uns com os outros, com a Sara e com a

Edite, mas o que gostamos mesmo é de ouvi-las can-

tar para nós. Ficamos muito atentos a olhar para

elas e às vezes também nos rimos quando as vemos

Ano VI, Nº16

fazer aqueles gestos e expressões que só elas

sabem.

Mas como é normal a nossa vida não é só animação,

às vezes

apetece-nos chorar , porque temos sono ou outras

vezes nem percebemos bem o que se passa, chora-

mos e pronto. Se a Edite e a Sara nos derem um

miminho, ou um colinho quase sempre passa a von-

tade de chorar.

A nossa vidinha é mesmo assim, estejamos alegres

ou não os miminhos sabem sempre bem.

Beijinhos nossos para todos vocês!

De nome, Maria Inês,

Soa bem português!…

De caracóis a abanar,

Miminhos gosto de dar!

Olá, sou Pedro Maria,

Novato membro da Academia!

Nada atrapalhado,

Gosto de trepar… quase até ao telhado!

Yuri é meu nome,

Nesta sala gosto de estar!

Quando faço um disparate,

Com meu charme tento cativar!

O mais alto desta turma,

Sou eu, Pedro Miguel,

De tez branquinha,

Tal e qual minha maninha!

Breve de sala vamos transitar…

Quanta saudade paira no ar!

Amigos, antes de “marchar”,

Com um beijinho vos vimos saudar!

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SALA 2 ANOS

Noticias das Salas: SALA 1 ANO

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Ir à praia é uma animação!!

Este mês de Julho, vamos todos os dias à praia. A

aventura começa logo quando andamos no autocarro,

cantamos, gritamos e mexemos em todos os botões.

Mas os dias mais fixes são os dias em que vamos ao

banho. Molhamos os pés, lavamos as mãozinhas na

água, chapinhamos e rimos muito! Estamos tão diver-

tidos e tão distraídos que quando vem a onda caímos

e molhamos “o rabinho”. A seguir ao banho por mais

que nos digam para não nos sentarmos na areia por-

que estamos molhados, nós não conseguimos ficar

em pé, ou caímos ou queremos apanhar aquela

Página 5 OS REBENTINHOS

Artistas quisemos ser

E coisas novas fomos conhecer

A tinta usámos

E as nossas mãos pintámos!

Diferentes sons descobrimos

E os instrumentos ouvimos

Explorámos e tocámos

E no fim até dançámos!

Andamos a aprender a conversar

E no escorrega a escorregar

Um miminho gostamos de dar

E com os amigos brincar!

Boas férias desejamos

E para o ano cá nos encontramos!

SALA MISTA

Mais um ano letivo a terminar e para casa vamos

levar uma linda pastinha com muitos trabalhinhos

para recordar! Fizemos uma pasta de cartolina ver-

de, a cor do nosso bibe e pintámos as mãozinhas,

construímos um jardim com as nossas carinhas!

Foi um ano muito bom, aprendemos muitas “coisas”.

Já não usamos fralda nem chupeta à sesta. É moti-

vo para fazermos uma festa.

Agora vamos de férias para descansar, vamos à

praia mas cheios de vontade de regressar.

Na hora da despedida um beijinho vamos dar à

Maria João e à Ana Maria pelos bons momentos que

aqui viemos passar!

Dia dos Avós

No dia 26 de Julho celebra-se o Dia dos Avós!

Convidaram-se todos os Avós para virem lanchar

mas não podia faltar um miminho para lhes dar!

Pintámos umas lindas flores com um verso a

acompanhar:

“Para os meus queridos avós eu fiz esta linda flor

para que saibam sempre quanto vos dou valor.”

conchinha que brilha tanto e pronto, ficamos

com a areia toda colada ao corpo…tipo croquete.

Mas as férias estão a chegar, e nova etapa vai

começar. Em Setembro de certeza que vamos

estar mais crescidos e com novidades para con-

tar. Até lá desejamos umas boas férias a todos

os amigos… e aproveitem os dias de sol, mas com

cuidadinho!!!

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Olá, nós somos os meninos dos 4 anos e vamos contar

-vos o que se passou na nossa sala este ano que está

a terminar. Foi um ano cheio de surpresas, passeios,

brincadeiras, algumas zangas e ralhetes pelo meio, e

também aprendemos coisas novas, até já sabemos

escrever o nosso nome a copiar por um cartão. Mas o

mais importante foi que alguns dos nossos pais vie-

ram à nossa escola contar uma história, foi muito

divertido. Ouvimos histórias com livros, fantoches,

dramatizadas e até uma história cantada. E o melhor

é que no final havia sempre uma surpresa para comer

ou levar para casa: flores com a letra do nosso nome,

gomas, tostas com doce de amora, quadrados de

queijo, bolachas, biscoitos e balões.

Os nossos pais foram muito queridos, a Cila e a Carla

ficaram muito felizes com a sua participação nas ati-

vidades da nossa escola.

Eu e a Carla agradecemos a colaboração e a disponi-

bilidade de todos os pais que vieram à nossa escola

contar uma história, pois para além de proporciona-

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

Noticias das Salas: SALA 3 ANOS

rem às crianças uma manhã diferente e bastante cria-

tiva, sem a vossa participação não teria conseguido

dar vida a um dos grandes objetivos do Projeto Peda-

gógico, muito obrigado.

A Cila, a Carla e os meninos desejam a todos umas

boas férias.

Ano VI, Nº16

SALA 4 ANOS

Chega de tanta injustiça

de castigo e confusão!

Vou pra casa dos avós

Não há outra solução

Estou mesmo decidido

e a opinião eu não mudo.

Aqui, não posso nada

e por lá, posso tudo!

Posso comer chocolate,

posso até me empanturrar.

Posso comer sobremesa

até antes do jantar.

Mesmo que eu faça bagunça,

os avós não brigam comigo.

Se eu me portar mal,

não me põem de castigo!

Vou fazer a minha mala,

os meus brinquedos vou levar.

Vou levar o meu cãozinho

e o tablet para jogar.

Levo as coisas que eu gosto,

pra ter tudo sempre a mão:

levo também o pai, a mãe

e também o meu irmão!

Os meninos da sala dos 3 anos agradecem a todos

os avós que no dia deles (26 de Julho) vieram à nos-

sa escola e partilharam o lanche connosco. Houve

biscoitos e bolinhos que só as avós sabem fazer,

muitos docinhos e guloseimas, suminhos e até fruti-

nha! Brincámos, cantámos, ouvimos histórias e mais

importante de tudo houve muito carinho e mimi-

nhos, daqueles que só os avós sabem dar! Foi uma

tarde maravilhosa! Beijinhos para todos e em espe-

cial para todos os avós!

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

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Noticias das Salas: SALA 5 ANOS

Nestas férias de verão divertimo-nos muito… mergu-

lhámos e brincámos…!

Na praia fizemos castelos de areia e buracos para

nos entretermos e à tarde fizemos caças ao tesouro,

visitas e muitas outras atividades!

Na nossa opinião as atividades mais divertidas até

agora foram: Prática de Vela, visita à Molde, o pique-

nique, jogos com água, uma aventura no Centro José

Nazário, jogos com cores… E agora estamos ansiosos

para saber como serão as outras atividades: Parque

dos Monges, jogos de estratégia, Dia dos Avós, cine-

ma com pipocas, Norpark e discoteca.

Gostamos muito de passar o

verão no A.T.L. porque temos

muitas atividades e podemos

brincar com os nossos amigos!

Aqui, as férias são muito

divertidas!

OS REBENTINHOS

SALA DO C.A.T.L.:

FÉRIAS DE VERÃO

Viagem ao fundo do mar…

Este ano letivo, nós, meninos da sala dos 5 anos

transformámo-nos em biólogos marinhos e andámos a

“explorar o mar” e a conhecer muitos animais mari-

nhos. Este nosso projeto da sala “Oceanário dos 5”

foi um projeto fantástico, que nos entusiasmou muito

e permitiu que aprendêssemos bastante. Mas o ponto

máximo, pelo qual andámos muito ansiosos, chegou no

dia 13 de maio. Depois de andarmos tanto tempo a

falar do fundo do mar, chegou o dia de irmos mesmo

de verdade ao fundo do mar. Fomos com a Rute, a

Sofia e a Patrícia a Sesimbra, ao “Aquarama”, andar

de barco. Mas este é um barco especial, pois tem um

fundo panorâmico, ou seja, as paredes do barco têm

vidros que nos permitem ver debaixo de água, ver o

fundo do mar. Foi super divertido, estávamos mesmo

muito felizes! Nós meninos mas também a Rute, a

Patrícia e a Sofia! Conseguimos ver muitos peixes,

bivalves e estrelas-do-mar. Não conseguimos ver

mais animais, por exemplo golfinhos, porque o mar

tinha estado muito agitado nos dias anteriores e a

água estava muito fria. Mas foi muito divertido!

Gostámos mesmo muito de ver o fundo do mar

mas também de observar as praias e as paisa-

gens por onde passámos. Eram lindas! Esta via-

gem foi o final do projeto da nossa sala e, ao

mesmo tempo, a nossa viagem de finalistas! E

de certeza que nunca a iremos esquecer! Foi

maravilhosa!!!

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8

Contos Tradicionais: A PREGUIÇOSA

Era uma vez uma rapariga muito preguiçosa que

foi pedida em casamento. O pai da rapariga disse

ao pretendente que sua filha não lhe serviria por

ser muito desleixada e preguiçosa.

- Deixe-a comigo, respondeu o rapaz sem desani-

mar.

E ao fim de pouco tempo casaram e foram viver

para outra aldeia.

Logo no dia seguinte ao casamento o marido foi

trabalhar para o campo e só voltou ao anoitecer.

Foi encontrar a mulher sentada de braços cruza-

dos, sem jantar feito, a casa por varrer e a louça

por lavar.

O marido não lhe disse nada. Varreu a casa, lavou

a louça, preparou o jantar e sentou-se sozinho a

comer.

E assim comeu o jantar todo.

Em seguida disse para a mulher: - Vamo-nos dei-

tar, são horas.

No dia seguinte repetiu-se a mesma cena. Porém,

ao terceiro dia, quando regressou a casa, encon-

trou-a toda varrida, a louça bem lavada e o jantar

preparado. Então ambos comeram muito satisfei-

tos.

Dias depois, o pai da rapariga resolveu ir visitar a

filha e o genro. Montou a mula e pelo caminho ia

pensando:

- O que não irá lá por casa! Uma vergonha certa-

mente! Daquela rapariga não faz o marido nada de

jeito. Mas ainda não tinha chegado e já avistar à

porta sua filha a fiar à pressa e a gritar-lhe:

- Ó meu pai, salte da mula!

OS REBENTINHOS

MACACOS DE IMITAÇÃO

Havia um homem que negociava em barretes

encarnados. Ora uma vez em África, ao atravessar

o sertão, sentiu tanto calor que resolveu descan-

sar à sombra de uma árvore, pondo um dos barre-

tes na cabeça para evitar que alguns raios de sol,

que se infiltravam pelos ramos, o incomodassem.

Colocou, ao lado, a mala onde transportava os bar-

retes e adormeceu.

Horas depois, quando acordou, ergueu-se e prepa-

rava-se já para continuar a caminhada quando, ao

pegar na mala, a sentiu tão leve que a abriu. Qual

não foi o seu espanto ao vê-la completamente

vazia!

Muito triste e preocupado, sentou-se a pensar

quem teria sido o ladrão. Olhou em volta e não viu

ninguém. Onde é que o ladrão se escondera?

Até que, erguendo os olhos para a árvore sob a

qual tinha adormecido, a viu repleta de macacos

que faziam caretas com os barretes na cabeça. O

para o chão os barretes que cada um tinha na

cabeça.

Assim o negociante teve oportunidade de recupe-

rar todos os barretes, fechá-los na mala e conti-

nuar, feliz, o seu caminho….

Consta que foi por causa deste acontecimento

que, ainda hoje, quando uma pessoa faz precisa-

mente o mesmo que outra, se lhe chama macaco de

imitação.

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 9

1 - Dados em forma de apresen-

tação que considera importantes:

Olá chamo-me Andreia Filipa da

Silva Marques, tenho 31 anos e

moro no Casal Jorge Dias. Sou

casada há 8 anos, tenho dois filho-

tes lindos, o Guilherme de 5 anos e o Tiago de 3

meses, somos muito felizes os quatro. Descrevo-me

como uma mulher bem-disposta, humilde, meiga,

sonhadora mas também muito teimosa e um pouco

acelerada. Cresci numa família bem “grandita” onde

tenho muito orgulho, sou a irmã mais velha de três

raparigas, a Nádia, a Filipa e a Inês. Agradeço aos

meus pais a mulher que sou hoje, pelos valores que

me transmitiram, pela boa educação que me deram.

Apesar de a vida nos dar altos e baixos, ensinaram-

me a importância de sermos educados, de respeitar

o próximo, de lutarmos pelos nossos objetivos e de

nunca baixarmos os braços.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Foi há 10 anos que me foi dada a oportunidade de

trabalhar como auxiliar no Centro Social Paroquial

de Alfeizerão, mas anteriormente já tinha feito o

mês da praia com a creche. O gosto pelas crianças

sempre me despertou desde pequena, foi sempre o

meu desejo ser Educadora de Infância, mas como

não era uma aluna muito aplicada fiquei apenas pelo

12º ano. Quando me chamaram para ir substituir

uma licença de maternidade fiquei muito feliz. Ini-

ciei em Novembro de 2005 na valência do Berçário,

muito nervosa, lá fui eu, mas tive muita sorte por-

que comecei a trabalhar com uma colega muito que-

rida que me ajudou a integrar. Fiquei 3 anos no ber-

çário, depois mais 2 anos na creche e após este

período passei pelas várias valências. Aprendi muito

e continuo sempre a aprender como pessoa e como

profissional, tanto com as crianças e os pais como

com as colegas de trabalho, e agradeço a todas elas

o carinho, a disponibilidade para comigo e tudo aqui-

lo que me transmitiram. Muito obrigado.

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial - Colaboradoras

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum

acontecimento que mais a marcou ao longo destes

anos de trabalho.

Para mim trabalhar com crianças é mais que uma

profissão, mas sim uma família. Ao longo destes

anos os acontecimentos têm sido muitos, por isso

não é fácil marcar apenas um. Estar com as crian-

ças é muito gratificante, pois elas são muito

espontâneas, e recebemos muito mais do que

damos. Cada sorriso, cada gesto de ternura, cada

palavra, vale mais que qualquer outra coisa. O nos-

so dia-a-dia é muito compensador, porque não só

educamos como também são as próprias crianças

que nos ensinam muito através de certos gestos.

A sua maneira de agir, pensar e cativar é o que me

faz ir trabalhar todos os dias com um sorriso na

cara e uma vontade imensa de demonstrar todo o

amor, carinho e dedicação que tenho pelo que

faço.

4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-

gem de esperança:

Apesar destes últimos tempos a nossa vida ser um

pouco mais atribulada, andamos numa correria

constante para que nada falte aos nossos filhos,

mas devemos parar um pouco nem que seja cinco

minutos para refletir. Pois não são só os bens

materiais que contam para termos uma vida boa,

mas sim darmos mais importância à partilha, à

solidariedade ao amor e ao respeito. Ao incutir-

mos estes valores daremos às nossas crianças um

Futuro melhor.

Ano VI, Nº16

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Ingredientes:

2 emb. Bolacha maria

1 gema de ovo

125 g manteiga

250 g açúcar

1 caneca café muito forte

Bolocha maria ralada ou chocolate ralado

Preparação

1. Bater o açúcar a manteiga e a gema muito

bem até a mistura ficar cremosa depois juntar

1 colher de sopa de café.

2. Fazer café forte e passar as bolachas, uma a

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 10

Receita:

BOLO DE BOLACHA

OS REBENTINHOS

Passatempos:

Ajuda o Zézito a encontrar o caminho para

chegar à Maria para juntos construírem um

castelo de areia.

Descobre as 10 diferenças entre os dois

hipopótamos e as crianças!

Adivinhar, adivinhar,

qual a primeira coisa

que se faz ao acordar?

ADIVINHAS

Às avessas será nome,

bem fácil de decifrar,

às direitas só à noite

se poderá contemplar

4. Depois volta-se a colocar outra fiada

de bolachas embebidas em café e

depois o creme, e assim sucessivamen-

t e .

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Educar para uma cultura do encontro, da ter-

nura e da proximidade.

Ser um parceiro ativo, dinamizador da Comuni-

dade que complementa a ação das famílias e

promove os valores da Doutrina Social da

Igreja.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 11 OS

O Rosto da Instituição:

VISÃO:

Conjugar a criatividade e ousadia nas respos-

tas aos novos desafios, assegurando a sua

sustentabilidade num serviço de qualidade.

OBJETIVOS:

VALORES:

Partilha - valores, saberes e afetos para a

promoção do bem comum.

Solidariedade — dar, estar disponível para

escutar e ajudar.

Responsabilidade - comprometimento com a

Missão e Visão.

Respeito - pelo outro, por nós, pelo que faze-

mos.

Criatividade - ser original nas estratégias

adotadas face aos desafios emergentes.

O respeito pela dignidade da pessoa humana

e o dever de contribuir para o seu desenvol-

vimento moral, espiritual e cultural;

O fortalecimento do sentido comunitário, de

modo que os indivíduos, as famílias e os

demais agrupamentos da paróquia, empenhan-

do-se num trabalho comum, se tornem pro-

motores da sua própria valorização;

A criação de estruturas de comunicação cris-

tã de bens e de ajuda mútua, bem como o

apoio aos mais carenciados, mobilizando para

o efeito os indispensáveis recursos humanos

e materiais.

MISSÃO:

Variedades: SER FELIZ É...

Podes ter defeitos, estar ansioso e viver irritado

algumas vezes, mas não te esqueças que a tua vida

é a maior empresa do mundo.

Só tu podes evitar que ela vá em decadência.

Há muitos que te apreciam, admiram e te querem.

Gostaria que recordasses que ser feliz, não é ter

um céu sem tempestades, caminho sem acidentes,

trabalhos sem fadiga relacionamentos sem decep-

ções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança

nas batalhas, segurança no palco do medo, amor

nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas

também reflectir sobre a tristeza.

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender

lições nos fracassos.

Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter

alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver ape-

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e

se tornar actor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz

de encontrar um oásis no longínquo de nossa alma.

É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da

vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimen-

tos.

É ter maturidade para dizer `enganei-me'.

É ter a ousadia para dizer 'perdoa-me'.

É ter sensibilidade para expressar `preciso de ti'.

É ter capacidade de dizer `amo-te'.

Que a tua vida se torne um jardim de oportunida-

des para ser feliz…

E podes facilmente encontrar novamente

que ser feliz não é ter uma vida perfeita.

Mas usar as lágrimas para regar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteli-

gência. Nunca desistas …

Nunca desistas das pessoas que amas.

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servir e no acolher, um ambiente familiar de proxi-midade e delicadeza, a fim de que ninguém se sinta descartável, mas que seja honrado, porque ainda pode e tem tanto para partilhar com as gerações mais novas, desde os seus filhos, netos e demais amigos. As histórias das suas vidas, qual parábola de sabedoria. - Menino, queres ser meu mestre? Contigo tinha tanto que aprender. - Sabedoria do Evangelho: Mateus 18,1-5: Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e per-guntaram-Lhe: «Quem é o maior no reino dos Céus?». Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Se não vos con-verterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus. Quem for humilde como esta criança, esse será o maior no reino dos Céus. E quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim». - Pessoas amadurecidas pela experiência da vida, pelos anos e pelo trabalho, e que têm direito ao nos-so carinho e ao descanso. Amor com amor se paga. - Pensamento da Sagrada Escritura: Ben Sirá 3: 3O que honra o pai alcança o perdão dos pecados, 4e quem honra a sua mãe é semelhante ao que acumula tesouros. 5Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos, e será ouvido no dia da sua oração. 8Honra teu pai com palavras e acções, para que desça sobre ti a sua bênção. 10Não te glories com a desonra de teu pai, pois a sua desonra não poderia ser glória para ti. 12Filho, ampara o teu pai na velhice, não o desgostes durante a sua vida; 13mesmo se ele vier a perder a razão, sê indulgente, não o desprezes, tu que estás na plenitude das tuas forças.

- Dois mundos, a infância e a terceira idade. Uma família, comunidade de vida e amor. Eis a alegria do amor! - Um projeto, educar com o coração. Tudo fazer por amor e com qualidade. Não basta fazer o bem, mas é necessário fazer o bem com beleza. - Uma família é como uma árvore geneológica. Tam-bém uma instituição tem uma história, da qual se faz memória, desde os começos, o sonho e o presente; um serviço inovador, na área da infância, nas respos-tas sociais, desde o Berçário, Creche, Pré-escolar e Atividades de Tempos Livres. No presente, alargan-do a ação aos Idosos, com uma Estrutura Residen-cial para Idosos, Centro de Dia e Convívio e Apoio Social. -Um coração com fundo verde porque cheio de espe-rança, sempre a abrir para um amanhã, com sonhos de futuro. - Uma casa, que é um coração, e uma cidade com sabor de aldeia, pois mais do que vizinhos, se vive como irmãos. Do coração saem artérias e veias que se espalham pelo corpo inteiro levando e alimentan-do a vida, assim há um rio de amor feito serviço que abraça tudo e todos. - Duas mãos que se tocam, uma criança e uma avó, duas gerações! No início é-se criança, no entardecer da vida, volta-se a ser criança, diz a sabedoria popu-lar. Uma criança, que é acolhida na família, acarinha-da e acariciada, vai crescer no amor. Começa a socialização da criança, na descoberta dos outros que lhe querem bem, desde os pais, irmãos, avós e demais familiares. Depois na escolinha onde, com as educadoras e auxiliares, e todas as outras colabora-doras, “Os Rebentinhos” se fortalecem, aprendem a brincar e são conduzidos com pedagogia para um crescimento harmonioso e integral, na aprendizagem dos valores da vida, humanos e cristãos. - Os avós, e todos aqueles que com a idade, procu-ram outro lar, onde se sintam amados e cuidados nas suas necessidades físicas, ora de higiene ora de saúde, precisam encontrar um espaço de ternura no

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 12 OS REBENTINHOS

Novo Logotipo

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A navegar em águas seguras, e continuando a apostar numa política de expansão e desenvol-vimento, o Centro Social Paroquial de Alfeize-rão acalentou o sonho de construir uma Estrutura Residencial para Idosos. Foi um caminho breve mas não isento de difi-culdades. Foi necessária a intervenção de várias entidades. Porém, graças ao empenho e dedicação de muitos, foi possível dar respos-ta a uma das maiores necessidades da vasta freguesia, com a estrutura residencial para Idosos, capaz de acolher 30 utentes. Foi no dia 1 de Junho de 2016, dia de profun-da alegria para o Centro Social Paroquial de Alfeizerão e todos os seus Colaboradores, que o Centro Comunitário e Pastoral José Nazário, no Casal Pardo, recebeu já alguns utentes. A paisagem que envolve a Instituição torna-a num local privilegiado, onde o utente poderá usufruir do contacto com a natureza para além de possuir vista para a Baía de S. Martinho do Porto. Equipado com pormenores simples mas de grande qualidade, com pessoal técnico, devidamente formado no atendimen-to personalizado ao idoso, acreditamos que esta unidade contribuirá efetivamente para a melhoria da qualidade de vida da população, não apenas pelas respostas sociais que trou-xe, mas também pela criação direta de novos postos de trabalho a que obriga. Embora funcionem em edifícios distintos, a Creche, Jardim-de-Infância, ATL e a Estru-tura Residencial para Idosos, porque perten-cendo à mesma Instituição, serão ambientes distintos mas complementares, aproveitando as sinergias que o contacto recíproco poderá gerar. Com efeito, não nos esqueçamos que, para o idoso, se o ingresso numa Instituição não sig-nifica necessariamente a quebra de laços com a família, a realidade é que infelizmente, nos dias de hoje, é muito frequente o afastamen-to dos familiares após a sua institucionaliza-ção. Este afastamento, contribui para que os idosos institucionalizados tenham poucas

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 13 OS REBENTINHOS

Duas Gerações Unidas:

oportunidades de conviver com as gerações mais novas e, consequentemente, com as crianças dos nossos dias. Quanto às crianças, nem todas têm a oportunidade de conviver com os seus avós e assim ter um contacto mais próximo com os mais idosos. Daí a neces-sidade crescente de desenvolver iniciativas ou projetos que promovam o relacionamento dos mesmos com os mais novos. É nesta filo-sofia que a Instituição pretende promover grande parte das suas actividades onde crian-ças e idosos convivem e aprendem uns com os outros, há uma relação de cumplicidade e de aprendizagem. Por isso, criámos um novo Logotipo. Porque de mãos dadas, trabalharemos para criar pontes que, em benefício recíproco, permitam vencer o fosso entre gerações; porque a nossa mis-são é fonte de motivação diária para todos os colaboradores desta Instituição; porque é neste espaço de responsabilidade individual e coletiva que os valores da Partilha, da Solida-riedade, da Responsabilidade, do Respeito e da Criatividade assumem especial relevância e significado. Mas também mãos dadas, porque é de mãos dadas que continuaremos a prosseguir a nossa missão de proporcionar, a quem mais precisa, tudo o que sejamos capazes de alcançar. De mãos dadas com toda a comunidade em geral, com todas as Instituições e com todos aqueles, cidadãos e parceiros, amigos e ben-feitores, cujo apoio no N/ percurso tem sido essencial.

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Trata-se de uma ampliação/adaptação do já

existente Centro Comunitário Pastoral José

Nazário, no lugar de Casal Pardo, freguesia de

Alfeizerão.

Tendo em conta a área de intervenção e a sua

dimensão, a mobilidade dos utentes / funcioná-

rios e as questões de segurança, optou-se pela

solução de um edifício de 2 pisos, deixando

apenas no piso cave algumas áreas de serviço,

tais como lavandaria, cozinha, arrecadações e

zona do pessoal, deixando no piso térreo toda a

restante estrutura residencial e centro de dia,

composta por 15 quartos com capacidade para

30 utentes residentes, banho geriátrico, sala

de convívio, sala de refeições, sala de enferma-

gem, gabinete médico, gabinete técnico, cabe-

leireiro, sala de colaboradores e zonas de cir-

culação.

Na entrada principal do edifício encontramos

um grande envidraçado e um espaço central

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 14 OS REBENTINHOS

Estrutura Residencial para Idosos: CARACTERIZAÇÃO DO EDIFICIO

recuado, criando um átrio exterior de acolhi-

mento para quem chega. Neste espaço de

entrada temos acesso a todo o percurso da

estrutura residencial.

No exterior, além das grandes áreas de entra-

da e de circulação de viaturas, existe uma hor-

ta que é cuidada e cultivada pelos utentes,

possibilitando a transmissão de experiências e

a manutenção do gosto pelo trabalho na terra.

Existem ainda espaços verdes destinados ao

lazer dos utentes e que permitem usufruir da

magnífica vista para a Baia de S. Martinho do

Porto.

Quarto duplo

Quarto triplo

Casa de banho dos quartos

Banho geriátrico

Espaço de repouso e leitura

Gabinete médico

Corredor de acesso aos quartos

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8 Ano VI, Nº15

Sala de enfermagem

Sala de refeições

Cabeleireiro

Entrada principal

Vista lateral

Cozinha Balneários / vestiários

Vista poente Lavandaria

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Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO Vitaminas

Mesmo assim…

Se as pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas,

Mesmo assim… AMA-AS!

Se tiveres sucesso nas tuas realizações, ganharás falsos amigos e verda-

deiros inimigos.

Mesmo assim… TEM SUCESSO!

O bem que tu fazes será esquecido amanhã.

Mesmo assim… FAZ O BEM!

A honestidade e a fraqueza tornam-te vulnerável.

Mesmo assim… SÊ HONESTO!

Aquilo que te levou anos a construir, pode ser destruído de um dia para o

outro.

Mesmo assim… CONSTROÍ!

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda, mas alguns podem

atacar-te se os ajudas.

Mesmo assim… AJUDA-OS!

Se deres ao mundo e aos outros o melhor de ti mesmo, corres o risco de

ficares lesado.

Mesmo assim… DÁ O QUE TENS DE MELHOR!

(Madre Teresa de Calcutá)

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]

“Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser reve-lar.»

«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis des-canso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu far-do é leve.»” (Mt 11, 25-30)