os rebentinhos · esta necessidade que nos habita. tal como o respirar nos faz viver, também o...

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OS REBENTINHOS Abertura CAMINHO DE ÊXODO: Amado e olhado Ainda e sempre amado e olhado. Voltamos a esta necessidade que nos habita. Tal como o respirar nos faz viver, também o faz, a sede de nos sentirmos amados. Tudo isto aí está como um desafio e ao mesmo tempo como um vazio que sentimos, e, que tan- tas vezes deixamos sair para fora de nós mes- mos como uma necessidade que anda disfarça- da na roupagem das palavras que vestimos e nos gestos que realizamos. Podemos fazer muita coisa e ter muitos talen- tos. Mesmo com uma agenda cheia e quem sabe com as luzes da ribalta sobre nós, na fama do palco, ou, na ilusão de que somos o centro das atenções, sentimos que o nosso ser mais pro- fundo tem uma sede de amor e de plenitude. Queremos ter sempre mais poder. Quase de uma maneira obcecada medimos as situações nas quais estamos envolvidos, procurando ganhar e ter sempre razão quer seja nas ideias que defendemos, quer seja nas decisões que tomamos. No final ficamos consolados quando nos parece que demonstramos mais poder. Quebrar. Coisa tão difícil! Pensamos nós. Choca com o nosso estatuto e com a imagem que temos de nós mesmos. Quanta força desperdi- çamos nas relações cheias de músculo que exi- bimos. Mas às vezes temos que quebrar. A pró- pria vida nos vai moldar qual oleiro na magia da carícia das mãos que nos tocam. Como criança inquieta vamos percebendo que temos necessi- dade de nos sentirmos amados e estimados, e que só a docilidade nos permitirá crescer e amadurecer na via do amor, e nos fará chegar à terra sonhada. Essa terra sonhada na linguagem bíblica é a terra da promessa, onde não há injustiças nem desigualdades, onde as pessoas valem pelo que são e não pelo que têm ou aparentam; aí, sonha- mos relações de proximidade e cordialidade; terra nova e vida nova porque ficaram para trás, escravidões, ídolos, e tantas coisas cria- das à nossa imagem e semelhança. Nessa terra, porque sobretudo terra sonhada por Deus, tudo é visto na medida nova da Justiça; e a nossa vida plantada no horizonte do Amor e no Deus da Aliança. Quero este Deus da Aliança, do Amor e da Paz, porque pela revelação divina sei também que Ele me quer a mim e a ti e assim a todos nós. Essa é a Aliança! E que neste caminho somos sempre fortalecidos pelo pão da Sua palavra, guiados pela claridade da nuvem de fogo; e nas situações mais difíceis Ele man- dará alguém que com o bastão fará brotar da rocha aquela água humilde e casta que a todos dessedenta. O caminho do deserto da vida será sempre uma aventura, onde não haverá lugar para o pessimismo ou a tristeza, nem haverá tempo para voltar para trás, pois a força está na profecia que urge tornar realidade, civiliza- ção do amor onde os homens são irmãos entre si e com toda a criação. "Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar- se-á ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não haverá dano nem destrui- ção em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar" (Is 11, 6-9). Eis pois a terra da promessa onde cada um será amado e olhado, e que, para o arco-íris aparecer, ambos os lados terão de se abra- çar: eu e tu debaixo do olhar do Deus do Êxodo que sempre nos desperta cada manhã - "onde está o teu irmão?" (Gen 4, 9). Impeli- dos por esta pergunta, qual grito divino a pul- sar dentro de mim e de ti, vamos em família de conhecidos e amados, entrar e dançar, nessa terra outra para sempre acampar, onde o Cordeiro Pascal se dá, e nos retoma para na festa do seu Amor Consumar. Boas festas e uma Santa Páscoa. DESTAQUE: “Como criança inquieta vamos percebendo que temos necessidade de nos sentir- mos amados e estimados...” Abril 2014 Ano III, Nº9 Inquietações 2 Noticias das Salas 4 História Infantil 8 Entrevista 9 Passatempos 10 Vitaminas 12 Edição Páscoa

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OS REBENTINHOS

Abertura

CAMINHO DE ÊXODO: Amado e olhado

Ainda e sempre amado e olhado. Voltamos a esta necessidade que nos habita. Tal como o respirar nos faz viver, também o faz, a sede de nos sentirmos amados. Tudo isto aí está como um desafio e ao mesmo tempo como um vazio que sentimos, e, que tan-tas vezes deixamos sair para fora de nós mes-mos como uma necessidade que anda disfarça-da na roupagem das palavras que vestimos e nos gestos que realizamos. Podemos fazer muita coisa e ter muitos talen-tos. Mesmo com uma agenda cheia e quem sabe com as luzes da ribalta sobre nós, na fama do palco, ou, na ilusão de que somos o centro das atenções, sentimos que o nosso ser mais pro-fundo tem uma sede de amor e de plenitude. Queremos ter sempre mais poder. Quase de uma maneira obcecada medimos as situações nas quais estamos envolvidos, procurando ganhar e ter sempre razão quer seja nas ideias que defendemos, quer seja nas decisões que tomamos. No final ficamos consolados quando nos parece que demonstramos mais poder. Quebrar. Coisa tão difícil! Pensamos nós. Choca com o nosso estatuto e com a imagem que temos de nós mesmos. Quanta força desperdi-çamos nas relações cheias de músculo que exi-bimos. Mas às vezes temos que quebrar. A pró-pria vida nos vai moldar qual oleiro na magia da carícia das mãos que nos tocam. Como criança inquieta vamos percebendo que temos necessi-dade de nos sentirmos amados e estimados, e que só a docilidade nos permitirá crescer e amadurecer na via do amor, e nos fará chegar à terra sonhada. Essa terra sonhada na linguagem bíblica é a terra da promessa, onde não há injustiças nem desigualdades, onde as pessoas valem pelo que são e não pelo que têm ou aparentam; aí, sonha-mos relações de proximidade e cordialidade; terra nova e vida nova porque ficaram para trás, escravidões, ídolos, e tantas coisas cria-das à nossa imagem e semelhança. Nessa terra, porque sobretudo terra sonhada por Deus,

tudo é visto na medida nova da Justiça; e a nossa vida plantada no horizonte do Amor e no Deus da Aliança. Quero este Deus da Aliança, do Amor e da Paz, porque pela revelação divina sei também que Ele me quer a mim e a ti e assim a todos nós. Essa é a Aliança! E que neste caminho somos sempre fortalecidos pelo pão da Sua palavra, guiados pela claridade da nuvem de fogo; e nas situações mais difíceis Ele man-dará alguém que com o bastão fará brotar da rocha aquela água humilde e casta que a todos dessedenta. O caminho do deserto da vida será sempre uma aventura, onde não haverá lugar para o pessimismo ou a tristeza, nem haverá tempo para voltar para trás, pois a força está na profecia que urge tornar realidade, civiliza-ção do amor onde os homens são irmãos entre si e com toda a criação. "Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não haverá dano nem destrui-ção em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar" (Is 11, 6-9). Eis pois a terra da promessa onde cada um será amado e olhado, e que, para o arco-íris aparecer, ambos os lados terão de se abra-çar: eu e tu debaixo do olhar do Deus do Êxodo que sempre nos desperta cada manhã - "onde está o teu irmão?" (Gen 4, 9). Impeli-dos por esta pergunta, qual grito divino a pul-sar dentro de mim e de ti, vamos em família de conhecidos e amados, entrar e dançar, nessa terra outra para sempre acampar, onde o Cordeiro Pascal se dá, e nos retoma para na festa do seu Amor Consumar. Boas festas e uma Santa Páscoa.

DESTAQUE:

“Como criança

inquieta vamos

percebendo

que temos

necessidade

de nos sentir-

mos amados e

estimados...”

Abril 2014

Ano III, Nº9

Inquietações 2

Noticias das

Salas 4

História

Infantil 8

Entrevista 9

Passatempos 10

Vitaminas 12

Edição Páscoa

Inquietações VIRUS NO JARDIM DE INFÂNCIA

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

Durante muitos anos, era comum dizer-se que a

idade ideal para a criança ir para o Jardim de

Infância seria os 3 anos e que antes disso

deveria ficar com a mãe ou com familiares.

Contudo, os tempos e as circunstâncias muda-

ram e não podemos pensar tudo como se algu-

mas coisas se mantivessem iguais. Referimo-

nos ao facto de, se por um lado, é verdade que

os Jardins de Infância são locais onde há um

risco aumentado de infeções mas, também é

certo, que são lugares de socialização, aprendi-

zagem cognitiva e dinâmica de grupo.

Os infantários representam o primeiro contac-

to das crianças com outras crianças, que aqui

ficam enquanto os pais trabalham. É assim que

começa a saga dos bebés, e das suas famílias,

nos primeiros tempos de infantário. Mas se o

crescimento com outras crianças é aconselhá-

vel, a partilha entre elas também pode ser um

foco de doenças. Milhares de crianças enfren-

tam pela primeira vez o drama da separação

dos pais. Além desta rutura, há outro fantasma

que preocupa os pais: os vírus que os seus

filhos podem apanhar. De forma a evitar estas

doenças mais comuns, as crianças devem levar

as vacinas obrigatórias e também as que são

mais aconselháveis.

A maioria das crianças entra pela primeira vez

para a creche por volta dos três anos de idade,

mas existem também muitas que chegam antes

de completar um ano de vida. Enquanto recém-

nascidos e lactentes, as crianças têm menos

defesas contra os micróbios do meio que nos

rodeia e estão por isso, mais sujeitas a con-

traírem infeções, em particular se permanece-

rem em ambientes fechados e com outras

crianças. Este será um período de adaptação ao

mundo em todos os sentidos, inclusive no imu-

nológico.

A partilha de brinquedos e o contacto durante

as brincadeiras podem desencadear o contágio

de algumas das doenças mais frequentes.

De facto, viroses como: bronquiolites, gas-

troenterites, amigdalites, conjuntivites,

otites, a varicela ou escarlatina (erupções

vermelhas na pele) afetam mais as crianças

que estão em contacto direto com outras

crianças. As doenças que os mais novos

enfrentam devem ser encaradas como pro-

vas de vida que são superadas.

Mal chega o frio e as primeiras chuvas

começam as deserções dos infantários, os

pedidos de dias para assistência à família e

os SOS lançados aos avós. Começam as

febres, os ranhos, as tosses, as constipa-

ções e, aqui e ali, as diarreias e os vómitos.

“São vírus” – dizem os médicos, para deses-

pero dos pais, para quem esta resposta,

mesmo que verdadeira, não atrasa nem

adianta.

Naturalmente que esta situação preocupa

os pais, no entanto, sabemos que é provisó-

ria. Depois dos primeiros contactos com os

micróbios, e das infeções subsequentes, o

organismo da criança cria as suas próprias

resistências/defesas e os próximos anos no

infantário serão verdadeiramente mais

tranquilos.

Afinal, o que são essas tais viroses? Segun-

do os especialistas, trata-se de um grupo

de doenças causadas por vírus, cujos sinto-

mas mais comuns são precisamente a febre,

a falta de apetite, a prostração, irritabili-

dade, dores de cabeça e no corpo, vómitos,

espirros, tosse e, em alguns casos, até mes-

mo diarreia e combinados que variam con-

forme os vírus feridas na boca e na pele –

incómodos que podem aparecer isoladamen-

te.

Se os pais perceberem que a criança não

está bem, a solução é mantê-la em casa ou

levá-la ao médico/pediatra, evitando assim

Ano III, Nº9

Da parte dos pais é preciso que haja bom

senso: a maior parte das doenças que as

crianças têm não são de evicção escolar

obrigatória mas um pai ou uma mãe que tem

uma criança doente, com febre e que não

está bem, não a deve levar para o Jardim de

Infância. Primeiro porque a própria criança

não vai estar bem na escola, depois porque

vai transmitir a sua doença às outras crian-

ças.

Na verdade, isso nem sempre acontece.

Muitas vezes os pais, porque não querem

faltar ao trabalho e não têm ninguém com

quem deixar a criança doente, acabam por

lhe pôr um supositório para baixar a febre

antes de sair de casa e levá-la para a escola

na mesma.

Mas tranquilize-se e tenha paciência porque

a partir dos dois anos de idade ou após o

primeiro ano de frequência da escola, tudo

tende a melhorar e as crianças passam a

estar menos vezes doentes.

Inquietações VIRUS NO JARDIM DE INFÂNCIA

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

o contágio. É importante, por isso, ter cons-

ciência de que vai haver alturas em que a

criança estará doente e precisará dos cuida-

dos dos pais ou de alguém próximo e que pre-

cisa de convalescer, o que significa que, se os

enviarmos para a escola mal deixam de ter

febre (ou ainda com febre mas sob a ação de

um antipirético), eles vão adoecer continuada-

mente, causando grande instabilidade no dia-a

-dia, infetando-se e infetando as outras

crianças. A nós, Centro Social, compete-nos

também velar para que tal não aconteça.

Embora estas viroses não chamassem muito a

atenção dos pais há alguns anos, não quer

dizer que não existissem, simplesmente eram

eclipsadas pelo sarampo, varicela, papeira e

toda uma panóplia de outras doenças virais de

consequências mais preocupantes.

O tipo de vida da sociedade moderna também

contribui para as viroses na infância e para o

comportamento mais ansioso dos pais. A

urgência da vida de hoje leva a que os pais

não consigam esperar o tempo médio de dura-

ção das viroses (três dias), e corram para o

serviço de urgência do Hospital ou para o

médico. Acresce ainda a dificuldade de faltar

aos empregos.

Tal como acontece com as vacinas, por exem-

plo, algumas crianças reagem mais do que

outras, e enquanto umas podem ter os vírus e

vencê-los sem sintomas ou com sintomas míni-

mos, outras haverá que exibem febre, tosse,

obstrução nasal, vómitos e/ou diarreias.

Dentro das infecto-contagiosas as doenças

respiratórias são sempre as mais frequentes,

em qualquer grupo etário e, sobretudo, nesta

altura do ano. Depois, o outro grupo de doen-

ças que é frequente, sobretudo nas crianças

mais pequenas, são as gastroenterites, e há

ainda as doenças da infância como a varicela e

a escarlatina, que podem ir ocorrendo duran-

te todo o ano.

Página 3 OS REBENTINHOS

BERÇÁRIO 2

Pai, papá

Paizinho, paizão

Tens um lugar

No meu coração

Está tão Guardado

Lá no fundo

És o melhor

Pai deste mundo.

Sala do Berçário

Dia do Pai

19 de março

Os meninos do Berçário também quiseram

comemorar o dia do pai! A grande dúvida era

o que fazer, surgiram muitas ideias e ficou

difícil escolher!

Um calendário para ajudar o papá a não se

esquecer de nenhuma data importante.

Tirámos uma fotografia a abraçar um cora-

ção, tirámos a meia e pintámos o pé! Isso sim,

foi uma animação temos muitas coceguinhas

nos pézinhos, mas gostámos muito e portámo-

nos muito bem.

Para todos os papás deixamos uma quadrada e

de certeza já estão curiosos por saber o que

para o ano vamos fazer.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

A Primavera já chegou, as florinhas estão a

crescer e nós também, por isso mudámos de

salinha e vieram connosco dois amiguinhos do

outro berçário, agora somos mais. Nesta sala

nova temos mais espaço para brincar e alguns

brinquedos novos.

Para nós tudo foi novidade, deixámos de dor-

mir nas caminhas de grades para dormir em

catres, como os mais crescidos. Além disso,

também não comemos na nossa salinha, vamos

ao refeitório almoçar e lanchar com todos os

outros coleguinhas.

Outra novidade muito importante, quando

estiver mais solinho já podemos ir para a rua

brincar no parque e isso é o que vamos gostar

mais.

Ficamos à espera do solinho e mandamos-vos

um chi-coração apertado e muitos beijinhos.

Ano III, Nº9

SALA 3ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Olá! Nós somos os meninos da sala dos 3

anos.

Lembram-se de vos termos contado, no últi-

mo “Rebentinhos”, acerca do projeto da nos-

sa sala chamado “De mãos dadas”? Os nossos

pais e avós têm vindo à nossa sala realizar

muitas atividades connosco e tem sido mes-

mo muito divertido. Já fizemos imensas coi-

sas e estamos a gostar muito!

Mas desta vez vamos contar-vos uma novida-

de. Temos um amigo novo na nossa sala, que é

muito especial para todos nós. Muitos meni-

nos e crescidos já conhecem outros iguais a

ele e chamam-lhes “bróculo”. Mas o nosso

amigo é especial. Um coleguinha nosso

A primavera também já chegou à nossa sala

da creche (2 anos), para festejar a sua che-

gada fizemos uns trabalhos muito engraça-

dos, a Cila, a Carla e a Patrícia pintaram os

nossos pés e depois carimbámos uma folha de

papel para fazer o tronco de uma árvore, foi

divertido pois o pincel fazia muitas cócegas

nos nossos pés, foi uma manhã muito alegre.

As folhas das árvores fizemos com um carim-

bo e tinta verde.

Também fizemos um trabalho numa cartolina

branca para enfeitar o corredor, em que

todos participámos, esse trabalhinho tinha

borboletas e relva que fizemos com os nossos

dedinhos, um sol que pintámos com a esponja

e uma árvore. Para a nossa escola ficar mais

bonita, a Cila, a Patrícia e a Carla plantaram

flores de várias cores num vaso grande.

ofereceu a todos este “bróculo” e todos jun-

tos escolhemos um nome para ele, chama-se

Abracinhos. A partir desse dia, todos somos

responsáveis por cuidar do nosso novo amigo.

Cada dia é um menino que cuida dele, leva-o

para as brincadeiras, para o refeitório e até

dorme com ele. Não o podemos abandonar

nem tratar mal. E sabem? Estamos a portar-

nos todos muito bem, estamos a ser respon-

sáveis, a preocuparmo-nos

um bocadinho mais com os

outros e isso ajuda-nos a

crescer.

Desejamos a todos uma

feliz e Santa Páscoa!

Página 5

Como estamos um bocadinho mais crescidos

já fazemos uns trabalhinhos mais

elaborados, começamos também a brincar

com os nossos amigos da sala e também já

fazemos recadinhos pequenos.

A Cila, a Carla e a Patrícia fizeram uns jogos

de mesa muito engraçados, de que nós gosta-

mos muito.

No salão também fazemos jogos: passamos

por baixo de cadeiras, saltamos e brincamos

com bolas, e enfim é uma grande brincadeira

onde aprendemos muitas coisas importantes.

Os meninos e as professoras da sala dos 2

anos desejam a todos uma Páscoa Feliz

OS REBENTINHOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

Em resposta ao convite feito pela Escola Bási-

ca do 1º ciclo de Alfeizerão, as crianças das

Salas dos 3, 4 e 5 Anos deslocaram-se à

Biblioteca escolar para ouvir uma história.

Como as crianças da Sala dos 2 anos são ainda

muito pequenas, a Sala do 1º Ano veio até ao

Centro para lhes ler a história.

Esta iniciativa integrou-se na Semana da Lei-

tura da Escola do 1º Ciclo.

Para nós que adoramos histórias, ficamos logo

entusiasmados, porque além de ouvirmos a len-

da “Corre corre cabacinha” lida pelos “meninos

grandes” ainda demos um passeio até à biblio-

teca. Ficou ainda a promessa de voltarmos,

mas para ouvir uma história lida pela profes-

sora que habitualmente lá vai.

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

SALA 5 ANOS

Nós somos os meninos da sala dos 5 anos.

Fomos à Sala dos Afetos ouvir uma história

sobre o coração triste e o coração alegre. Pri-

meiro o coração triste estava a olhar para bai-

xo, depois veio o coração alegre e disse:

- Porque estás assim a olhar para o chão?

O coração alegre foi buscar o livro com muitas

histórias de Jesus que se chama a Bíblia e

descobriram como ficar alegres! Descobriram

que precisamos de Amor para ficar alegres,

precisamos de amigos, carinho, não podemos

bater aos outros, não podemos ser maus e

temos de ajudar os outros. Aprendemos com

esta história a ser BONS AMIGOS!

Beijinhos e Páscoa Feliz!

(texto elaborado pelas crianças)

Ano III, Nº9

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário PARTICIPAÇÃO NA VIDA DA COMUNIDADE

No dia 4 de abril as crianças do jardim do Casal

Pardo e os alunos da escola do Casal Velho des-

locaram se ao centro comunitário pastoral José

Nazário para comemorar a semana da leitura.

Os meninos do jardim dramatizaram a história

dos três porquinhos e dançaram para os idosos.

Os alunos da escola do Casal Velho também par-

ticiparam com uma dança e uma canção.

Foi uma tarde muito divertida, onde as crianças

interagiram com os idosos e no final comemos,

todos juntos, bolinhos deliciosos.

Página 7

SALA DO C.A.T.L..

VISITA À QUINTA PEDAGÓGICA - ” PÉ D´ LAMA”

Nós, os meninos do A.T.L., estamos de férias

da Páscoa.

No passado dia 11 de abril fomos até á Macei-

ra (Leiria), ao PÉ D´LAMA, e … foi uma grande

surpresa. Divertimo-nos nos insufláveis, fize-

mos escalada, jogamos matraquilhos, andamos

nos escorregas e até dançamos na discoteca.

Mas não ficámos por aqui. Brincamos numa pis-

cina de bolas, andamos de slide, enchemos

balões numa máquina especial, jogamos bas-

quetebol, fizemos bolinhas de sabão, andamos

de carrinhos a pedais…e muito, muito mais.

Depois do almoço, estávamos ansiosos por

saber o que mais ali se fazia. Caminhamos pelo

exterior e descobrimos uma

pequena quinta. Vimos um

lago com um cisne, uma tar-

taruga, patos, gansos,

cabras, periquitos,…

O tempo passou e nem demos conta. Foi

um dia muito divertido, que terminou com

a surpresa do Rodrigo, que apareceu com

um bolo de aniversário e um saquinho de

“miminhos”, para todos.

Laura e Barbara

OS REBENTINHOS

História DOIS CORAÇÕES A CAMINHO DA PÁSCOA

PASSAR DA TRISTEZA À ALEGRIA

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8

Um coração passeava, pulando de alegria. Can-tarolava as suas músicas preferidas enquanto se maravilhava com tudo o que estava à sua volta!!! Entre um pulo e outro, viu um seu amigo, outro coração, que caminhava muito lentamente, olhando para o chão!

– Olá, olá amigo coração! Que bom encon-trar-te aqui! Como estás? – perguntou o coração alegre, transbordando de alegria.

– Ah… olá! Bem!... – disse o coração com um tom de voz muito baixinho e nada efusivo!

– Bem??? – questionou o coração alegre, nada convencido com a resposta do amigo – Que tens? Perdeste alguma coisa? É por isso que estás a andar devagarinho e a olhar para o chão?

– Não! – respondeu o coração, surpreendido com a pergunta! - Nem sei porque estou a olhar para o chão!

– Ah! – Exclamou o coração alegre, também ele surpreendido – pensava que tinhas perdido alguma coisa!

– Hum! – exclamou o coração triste, após uns breves momentos de silêncio. Pensando melhor – continuou – acho que perdi uma coisa! Acho que perdi a alegria… e, por isso, estou triste!

– Se a perdeste, vamos já procurá-la!!! – sugeriu o coração alegre com muito entusiasmo e carinho pelo seu amigo.

– Acho que não a vamos encontrar! – excla-mou o coração triste, sem esperança alguma.

– Claro que vamos! – exclamou o coração ale-gre cheio de confiança. Só temos que procurar!

– Se procurarmos, encontramos?

– Sim! Eu encontrei!

– Pois, bem vejo! Estás tão alegre, tão feliz! – exclamou o coração fixando o olhar no seu amigo e acrescentando – Não sei porque estou triste, mas sei que não quero estar triste! Também eu quero sorrir como tu. Quero sorrir contigo! Qual é o teu segredo?

– Segredo? – exclamou surpreendido o cora-ção alegre – Não é nenhum segredo!

– Se não é segredo, porque é que eu não sei?

– Não sei! – respondeu, também intrigado o coração alegre! – mas do que depender de mim vais ficar a saber!

– Por onde começamos a procurar? – pergun-tou o coração com vontade de saber.

– Hum! – murmurava o coração enquanto pensa-va. Mas eis que, dando um pulo, exclamou efusiva-mente – já sei! – Então, tirou da sua mochila um livro e, sentando-se, abriu-o.

– Um livro? Um livro com pistas?

– Sim! Vamos procurar como passar da tris-teza para a alegria!

– Que livro é esse?

– A Bíblia! E vamos começar com a ajuda do Paulo, um amigo de Jesus!

– Amigos que nos vão ajudar a fazer essa passagem… que bom!. Já não me sinto tão sozi-nho!

– Paulo escreveu uma carta sobre o Amor!

– O Amor? – interrompeu o coração – Pensei que ele nos fosse falar da alegria! Será que a pista do Amor nos leva à alegria? Estou mesmo curioso! – exclamou o coração, sentando-se pronta-mente, também ele, para escutar.

– O amor é paciente e bom. O amor não é invejoso. O amor não é orgulhoso. O amor não é egoísta. O amor não é violento. O amor não guarda rancor. O amor não se alegra com o mal. Alegra-se com o que é bom e verdadeiro. O amor não perde a coragem. O amor dura para sempre.

– A alegria vem do amor! Será que se amar encontro a alegria? – exclamou curioso o coração, após escutar as palavras de Paulo.

– Que tal seguirmos as pistas de Paulo? Estou certo que vamos descobrir coisas sur-preendentes sobre o que é amor e sobre o que não é amor…

– Vamos descobrir o que faz o coração ficar triste e o que faz o coração ficar alegre?

– Que excelente ideia! Vamos a isso!

(Despertar da Fé)

Ano III, Nº9

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 9

1 - Dados em forma de apresentação

que considera importantes:

Nasci em Alfeizerão num dia chuvoso e

muito frio, na noite de 24 de dezembro

de 1960. Deram-me o nome de Maria

José, tratada carinhosamente por Zezinha, “Zeca”

para os amigos e é assim que todos os meninos me

chamam. Tenho uns pais fantásticos que desde

pequena me trataram como uma princesa, fui filha

única e neta única durante sete anos até nascer a

minha irmã a “Rosita”. Não tenho filhos mas tenho

duas sobrinhas maravilhosas que eu considero como

se fossem minhas filhas, gosto delas da mesma for-

ma como uma mãe gosta de um filho.

Viajava muito em sonhos, até que um dia concreta-

mente no ano de 1986, altura em que estava para

entrar na Universidade, surgiu a oportunidade de

conhecer um País diferente, Estados Unidos, país

que me acolheu e me proporcionou uma nova expe-

riência e ao mesmo tempo uma grande lição de vida.

Dois anos e meio depois, regressei e entrei na Uni-

versidade para fazer o bacharelato em Contabilida-

de. Ingressei no mercado de trabalho continuei a

estudar e posteriormente fiz a licenciatura em Ges-

tão de empresas.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

A minha primeira experiência profissional no Centro

Social Paroquial de Alfeizerão teve início em 1986

quando fui convidada para assegurar um grupo de

crianças de 5 anos que teve uma duração de dois

meses.

Catorze anos depois, o então Presidente da Direção,

lançou-me o desafio de vir trabalhar para o Centro

Social, aceitei, pois seria um desafio que certamen-

te me iria realizar profissionalmente. Iniciei então

as minhas funções com a categoria profissional de

Técnica Oficial de Contas precisamente dia 1 de

abril do ano 2000.

Posso dizer que tenho aprendido muito com esta

experiência. Olhando para trás, só posso estar feliz

por ter realizado um percurso recheado de excelen-

tes momentos e de grandes conquistas e estou con-

victa que continuarei a evoluir desempenhando tare-

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial 26 Funcionários

OS REBENTINHOS

fas imprescindíveis como as contabilísticas e

administrativas indispensáveis à gestão financeira

da Instituição.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum

acontecimento que mais a marcou ao longo destes

anos de trabalho.

São os momentos mais simples que marcam a nos-

sa vida. Ao longo dos meus 14 anos de trabalho no

Centro Social, naturalmente que tenho muitos

momentos que me marcaram tanto pela positiva

como pela negativa.

Existe um momento marcante logo no inicio…..

quando comecei a trabalhar no Centro Social no

dia 1 de abril do ano 2000. Nesse mesmo dia,

coincidiu com a entrada de uma criança de 4

meses, o António, que completou este ano, 14

anos. Integrado na sala do Berçário, o António era

muito chorão como a maioria das crianças que com

esta idade entram para um infantário pois não

compreendem o motivo pelo qual a mãe se afasta e

ficam aos cuidados de um estranho num ambiente

diferente. Acontece que eu, também acabadinha

de chegar, surgiu a necessidade de substituir uma

colega na referida sala e lá fui eu fazer um traba-

lho que nunca tinha feito como por exemplo,

mudar fraldas. O António chorava continuadamen-

te e eu, com algumas brincadeiras e gestos espon-

tâneos e com algum “colinho” conseguia distraí-lo

acabando o mesmo por se acalmar fixando os seus

bonitos olhos grandes em mim acabando por ador-

mecer. Esta minha passagem no berçário foi bre-

ve talvez uma semana ou duas, mas o António con-

tinuou na Instituição até aos cinco anos altura em

que saiu para frequentar outro infantário para aí

seguir o seu percurso escolar.

Os laços de afetividade que criei e as experiên-

cias vivenciadas com esta criança, foram sem

dúvida, acontecimentos marcantes ao longo des-

tes anos.

Nota-se claramente que a afetividade estabeleci-

da foi importante pois hoje cada vez que nos

encontramos, gera-se um clima de cumplicidade

entre ambos que seguramente irá perdurar para a

vida inteira.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

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Passatempos:

FAZ O TESTE À TUA CULTURA GERAL

Ano III, Nº9

4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem

de esperança:

Ninguém sabe o que pode acontecer nos próximos

anos. Atravessamos dificuldades grandes, como

grandes são as incertezas quanto ao futuro, tanto

na economia como na vida social, para a generali-

dade dos cidadãos e muito especialmente para os

mais pobres e frágeis. A solidariedade ativa, como

é exercida diariamente pelas instituições sociais,

com todas as suas possibilidades e, em franca

colaboração com tudo o que se faça na sociedade

em prol de um bem que tem de ser verdadeira-

mente comum e não deixe ninguém em condições

desumanas. Não basta viver de solidariedade

temos que viver uma vida apoiada em trabalho dig-

no para todos: trabalho que é condição indispen-

sável para o sustento e a realização das pessoas e

das famílias.

Deixo aqui algumas palavras do Papa João Paulo II

no primeiro discurso do seu pontificado: “ Não

tenhais medo”. Talvez tenhamos de viver dias

difíceis, ou mesmo muito difíceis. Mas quem se

identifica com Jesus Cristo não pode ter medo de

nada.

Série de Entrevistas:

Como jogar?

No CROSSKATÓLICO terás de preencher os quadrados

mais escuros com as respostas às questões colocadas.

Faz com que todas as respostas se cruzem no final!

Boa sorte!

HORIZONTAIS:

1- Qual foi o ano especial convocado em

2012-2013?

2 - Qual o convite principal do tempo da

Quaresma?

3 - Onde é a sede da Igreja Católica?

4 - Qual o nome do Papa que foi canonizado

juntamente com João Paulo II?

VERTICAIS:

1- Nome do Papa que propôs o Ano da Fé?

2 - Qual é o documento de referência para a

fé e a catequese publicado em 1992?

3- Qual o nome do Papa que promulgou o

Catecismo da Igreja Católica?

4 - A exortação apostólica do Papa Francis-

co foi escrita após as reflexões do sínodo

dos bispos em Roma que teve como tema a

[...] evangelização para a transmissão da fé

cristã.

Ano da Fé

Catecismo Conversão

João Paulo II Vaticano

João XXIII

Bento XVI Nova

No caminho da Páscoa

Em humanidade a crescer;

da periferia da escravidão diminuídos

fortalecidos e a crescer em Homem Novo

porque salvos na Divindade

do Cristo que nos amou e se entregou por nós.

Hoje, em êxodo a chegar à Terra da Promessa

em Justiça nova e horizonte do Amor Maior

sempre a caminhar em sonhos solidários

irmãos de uma Terra Nova a florir.

Votos de Boas Festas e Santa Páscoa!

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 11

Mensagem: PÁSCOA A FLORIR

Receita:

OVO DE PÁSCOA RECHEADO NA TRAVESSA

1/3 da mistura e reserve. No creme restante,

misture o chocolate amargo derretido. Numa

taça média, coloque metade do creme de choco-

late no fundo. Leve ao congelador por 15 minu-

tos, retire e cubra com o creme branco. Distri-

bua a castanha de caju, coloque mais 10 minutos

no congelador e cubra com o creme de chocola-

te restante. Derreta o chocolate de leite e

espalhe sobre o creme. Leve ao frigorífico duas

horas antes de servir.

Ingredientes

3 latas de leite condensado

2 colheres (sopa) de maisena

2 latas de leite (use a lata de leite condensado

vazia para medir)

6 gemas

1/2 colher (sopa) de essência de baunilha

400g de creme de leite

2 chávenas (chá) de chocolate meio amargo

picado

1/2 chávena (chá) de castanha de caju picada

2 chávenas (chá) de chocolate de leite picado

Modo de Preparação

Numa panela, coloque o leite condensado, a mai-

sena dissolvida no leite, as gemas e leve ao lume

médio, mexendo até engrossar. Desligue e

acrescente a essência de baunilha. Espere até

arrefecer e misture o creme de leite. Separe

OS REBENTINHOS

Chama-se Semana Santa à semana que vai do Domingo de Ramos, este ano no dia 13 de abril, ao Domingo de Páscoa, no dia 20. Tem esse nome porque é nessa semana que se recordam muitos dos momentos mais importantes da História de Jesus.

A SEMANA SANTA

Vitaminas CEIA DO SENHOR

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Tel: 262 999 341

Fax: 262 980 470

Correio electrónico:

[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Centro Social

Paroquial de

Alfeizerão

Publicação quadrimestral

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois dei-tou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o enten-des por agora, mas hás de compreendê-lo depois.» Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.» Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: ‘Nem todos estais limpos’. Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me ‘o Mestre’ e ‘o Senhor’, e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. (Jo 13, 1-15)

O Domingo de Ramos O Domingo de Ramos recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, sendo aclama-do pelas pessoas.

Quinta-Feira Santa Na Quinta-Feira Santa, Jesus comemora a Páscoa judaica com os discípulos e pede-lhes para celebrarem todos os dias a Eucaristia em Sua memória.

Sexta-Feira Santa A Sexta-Feira Santa é um dia triste, pois foi o dia em que Jesus foi preso, julgado e morto na cruz.

Sábado Santo No Sábado Santo, Jesus esteve todo o dia no túmulo, morto, por isso é um dia de silêncio. No fim deste dia celebra-se a Vigília Pascal. É uma cerimónia muito, muito bonita, que começa com uma fogueira do lado de fora da Igreja, onde será acendido o

Círio Pascal. Essa fogueira (e o Círio) simboliza Cristo, que é a luz que vence a noite e ilumina o novo dia.

Domingo de Páscoa Domingo de Páscoa é o dia em que lembramos a Ressurreição de Jesus, celebra-mos a Vida, reunimos a família, procuramos a fonte da nossa verdadeira alegria!!!