os rebentinhos · esta necessidade que nos habita. tal como o respirar nos faz viver, também o...
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OS REBENTINHOS
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CAMINHO DE ÊXODO: Amado e olhado
Ainda e sempre amado e olhado. Voltamos a esta necessidade que nos habita. Tal como o respirar nos faz viver, também o faz, a sede de nos sentirmos amados. Tudo isto aí está como um desafio e ao mesmo tempo como um vazio que sentimos, e, que tan-tas vezes deixamos sair para fora de nós mes-mos como uma necessidade que anda disfarça-da na roupagem das palavras que vestimos e nos gestos que realizamos. Podemos fazer muita coisa e ter muitos talen-tos. Mesmo com uma agenda cheia e quem sabe com as luzes da ribalta sobre nós, na fama do palco, ou, na ilusão de que somos o centro das atenções, sentimos que o nosso ser mais pro-fundo tem uma sede de amor e de plenitude. Queremos ter sempre mais poder. Quase de uma maneira obcecada medimos as situações nas quais estamos envolvidos, procurando ganhar e ter sempre razão quer seja nas ideias que defendemos, quer seja nas decisões que tomamos. No final ficamos consolados quando nos parece que demonstramos mais poder. Quebrar. Coisa tão difícil! Pensamos nós. Choca com o nosso estatuto e com a imagem que temos de nós mesmos. Quanta força desperdi-çamos nas relações cheias de músculo que exi-bimos. Mas às vezes temos que quebrar. A pró-pria vida nos vai moldar qual oleiro na magia da carícia das mãos que nos tocam. Como criança inquieta vamos percebendo que temos necessi-dade de nos sentirmos amados e estimados, e que só a docilidade nos permitirá crescer e amadurecer na via do amor, e nos fará chegar à terra sonhada. Essa terra sonhada na linguagem bíblica é a terra da promessa, onde não há injustiças nem desigualdades, onde as pessoas valem pelo que são e não pelo que têm ou aparentam; aí, sonha-mos relações de proximidade e cordialidade; terra nova e vida nova porque ficaram para trás, escravidões, ídolos, e tantas coisas cria-das à nossa imagem e semelhança. Nessa terra, porque sobretudo terra sonhada por Deus,
tudo é visto na medida nova da Justiça; e a nossa vida plantada no horizonte do Amor e no Deus da Aliança. Quero este Deus da Aliança, do Amor e da Paz, porque pela revelação divina sei também que Ele me quer a mim e a ti e assim a todos nós. Essa é a Aliança! E que neste caminho somos sempre fortalecidos pelo pão da Sua palavra, guiados pela claridade da nuvem de fogo; e nas situações mais difíceis Ele man-dará alguém que com o bastão fará brotar da rocha aquela água humilde e casta que a todos dessedenta. O caminho do deserto da vida será sempre uma aventura, onde não haverá lugar para o pessimismo ou a tristeza, nem haverá tempo para voltar para trás, pois a força está na profecia que urge tornar realidade, civiliza-ção do amor onde os homens são irmãos entre si e com toda a criação. "Então o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará na toca da víbora e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não haverá dano nem destrui-ção em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conhecimento do Senhor, tal como as águas que cobrem a vastidão do mar" (Is 11, 6-9). Eis pois a terra da promessa onde cada um será amado e olhado, e que, para o arco-íris aparecer, ambos os lados terão de se abra-çar: eu e tu debaixo do olhar do Deus do Êxodo que sempre nos desperta cada manhã - "onde está o teu irmão?" (Gen 4, 9). Impeli-dos por esta pergunta, qual grito divino a pul-sar dentro de mim e de ti, vamos em família de conhecidos e amados, entrar e dançar, nessa terra outra para sempre acampar, onde o Cordeiro Pascal se dá, e nos retoma para na festa do seu Amor Consumar. Boas festas e uma Santa Páscoa.
DESTAQUE:
“Como criança
inquieta vamos
percebendo
que temos
necessidade
de nos sentir-
mos amados e
estimados...”
Abril 2014
Ano III, Nº9
Inquietações 2
Noticias das
Salas 4
História
Infantil 8
Entrevista 9
Passatempos 10
Vitaminas 12
Edição Páscoa
Inquietações VIRUS NO JARDIM DE INFÂNCIA
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Durante muitos anos, era comum dizer-se que a
idade ideal para a criança ir para o Jardim de
Infância seria os 3 anos e que antes disso
deveria ficar com a mãe ou com familiares.
Contudo, os tempos e as circunstâncias muda-
ram e não podemos pensar tudo como se algu-
mas coisas se mantivessem iguais. Referimo-
nos ao facto de, se por um lado, é verdade que
os Jardins de Infância são locais onde há um
risco aumentado de infeções mas, também é
certo, que são lugares de socialização, aprendi-
zagem cognitiva e dinâmica de grupo.
Os infantários representam o primeiro contac-
to das crianças com outras crianças, que aqui
ficam enquanto os pais trabalham. É assim que
começa a saga dos bebés, e das suas famílias,
nos primeiros tempos de infantário. Mas se o
crescimento com outras crianças é aconselhá-
vel, a partilha entre elas também pode ser um
foco de doenças. Milhares de crianças enfren-
tam pela primeira vez o drama da separação
dos pais. Além desta rutura, há outro fantasma
que preocupa os pais: os vírus que os seus
filhos podem apanhar. De forma a evitar estas
doenças mais comuns, as crianças devem levar
as vacinas obrigatórias e também as que são
mais aconselháveis.
A maioria das crianças entra pela primeira vez
para a creche por volta dos três anos de idade,
mas existem também muitas que chegam antes
de completar um ano de vida. Enquanto recém-
nascidos e lactentes, as crianças têm menos
defesas contra os micróbios do meio que nos
rodeia e estão por isso, mais sujeitas a con-
traírem infeções, em particular se permanece-
rem em ambientes fechados e com outras
crianças. Este será um período de adaptação ao
mundo em todos os sentidos, inclusive no imu-
nológico.
A partilha de brinquedos e o contacto durante
as brincadeiras podem desencadear o contágio
de algumas das doenças mais frequentes.
De facto, viroses como: bronquiolites, gas-
troenterites, amigdalites, conjuntivites,
otites, a varicela ou escarlatina (erupções
vermelhas na pele) afetam mais as crianças
que estão em contacto direto com outras
crianças. As doenças que os mais novos
enfrentam devem ser encaradas como pro-
vas de vida que são superadas.
Mal chega o frio e as primeiras chuvas
começam as deserções dos infantários, os
pedidos de dias para assistência à família e
os SOS lançados aos avós. Começam as
febres, os ranhos, as tosses, as constipa-
ções e, aqui e ali, as diarreias e os vómitos.
“São vírus” – dizem os médicos, para deses-
pero dos pais, para quem esta resposta,
mesmo que verdadeira, não atrasa nem
adianta.
Naturalmente que esta situação preocupa
os pais, no entanto, sabemos que é provisó-
ria. Depois dos primeiros contactos com os
micróbios, e das infeções subsequentes, o
organismo da criança cria as suas próprias
resistências/defesas e os próximos anos no
infantário serão verdadeiramente mais
tranquilos.
Afinal, o que são essas tais viroses? Segun-
do os especialistas, trata-se de um grupo
de doenças causadas por vírus, cujos sinto-
mas mais comuns são precisamente a febre,
a falta de apetite, a prostração, irritabili-
dade, dores de cabeça e no corpo, vómitos,
espirros, tosse e, em alguns casos, até mes-
mo diarreia e combinados que variam con-
forme os vírus feridas na boca e na pele –
incómodos que podem aparecer isoladamen-
te.
Se os pais perceberem que a criança não
está bem, a solução é mantê-la em casa ou
levá-la ao médico/pediatra, evitando assim
Ano III, Nº9
Da parte dos pais é preciso que haja bom
senso: a maior parte das doenças que as
crianças têm não são de evicção escolar
obrigatória mas um pai ou uma mãe que tem
uma criança doente, com febre e que não
está bem, não a deve levar para o Jardim de
Infância. Primeiro porque a própria criança
não vai estar bem na escola, depois porque
vai transmitir a sua doença às outras crian-
ças.
Na verdade, isso nem sempre acontece.
Muitas vezes os pais, porque não querem
faltar ao trabalho e não têm ninguém com
quem deixar a criança doente, acabam por
lhe pôr um supositório para baixar a febre
antes de sair de casa e levá-la para a escola
na mesma.
Mas tranquilize-se e tenha paciência porque
a partir dos dois anos de idade ou após o
primeiro ano de frequência da escola, tudo
tende a melhorar e as crianças passam a
estar menos vezes doentes.
Inquietações VIRUS NO JARDIM DE INFÂNCIA
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
o contágio. É importante, por isso, ter cons-
ciência de que vai haver alturas em que a
criança estará doente e precisará dos cuida-
dos dos pais ou de alguém próximo e que pre-
cisa de convalescer, o que significa que, se os
enviarmos para a escola mal deixam de ter
febre (ou ainda com febre mas sob a ação de
um antipirético), eles vão adoecer continuada-
mente, causando grande instabilidade no dia-a
-dia, infetando-se e infetando as outras
crianças. A nós, Centro Social, compete-nos
também velar para que tal não aconteça.
Embora estas viroses não chamassem muito a
atenção dos pais há alguns anos, não quer
dizer que não existissem, simplesmente eram
eclipsadas pelo sarampo, varicela, papeira e
toda uma panóplia de outras doenças virais de
consequências mais preocupantes.
O tipo de vida da sociedade moderna também
contribui para as viroses na infância e para o
comportamento mais ansioso dos pais. A
urgência da vida de hoje leva a que os pais
não consigam esperar o tempo médio de dura-
ção das viroses (três dias), e corram para o
serviço de urgência do Hospital ou para o
médico. Acresce ainda a dificuldade de faltar
aos empregos.
Tal como acontece com as vacinas, por exem-
plo, algumas crianças reagem mais do que
outras, e enquanto umas podem ter os vírus e
vencê-los sem sintomas ou com sintomas míni-
mos, outras haverá que exibem febre, tosse,
obstrução nasal, vómitos e/ou diarreias.
Dentro das infecto-contagiosas as doenças
respiratórias são sempre as mais frequentes,
em qualquer grupo etário e, sobretudo, nesta
altura do ano. Depois, o outro grupo de doen-
ças que é frequente, sobretudo nas crianças
mais pequenas, são as gastroenterites, e há
ainda as doenças da infância como a varicela e
a escarlatina, que podem ir ocorrendo duran-
te todo o ano.
Página 3 OS REBENTINHOS
BERÇÁRIO 2
Pai, papá
Paizinho, paizão
Tens um lugar
No meu coração
Está tão Guardado
Lá no fundo
És o melhor
Pai deste mundo.
Sala do Berçário
Dia do Pai
19 de março
Os meninos do Berçário também quiseram
comemorar o dia do pai! A grande dúvida era
o que fazer, surgiram muitas ideias e ficou
difícil escolher!
Um calendário para ajudar o papá a não se
esquecer de nenhuma data importante.
Tirámos uma fotografia a abraçar um cora-
ção, tirámos a meia e pintámos o pé! Isso sim,
foi uma animação temos muitas coceguinhas
nos pézinhos, mas gostámos muito e portámo-
nos muito bem.
Para todos os papás deixamos uma quadrada e
de certeza já estão curiosos por saber o que
para o ano vamos fazer.
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 4
A Primavera já chegou, as florinhas estão a
crescer e nós também, por isso mudámos de
salinha e vieram connosco dois amiguinhos do
outro berçário, agora somos mais. Nesta sala
nova temos mais espaço para brincar e alguns
brinquedos novos.
Para nós tudo foi novidade, deixámos de dor-
mir nas caminhas de grades para dormir em
catres, como os mais crescidos. Além disso,
também não comemos na nossa salinha, vamos
ao refeitório almoçar e lanchar com todos os
outros coleguinhas.
Outra novidade muito importante, quando
estiver mais solinho já podemos ir para a rua
brincar no parque e isso é o que vamos gostar
mais.
Ficamos à espera do solinho e mandamos-vos
um chi-coração apertado e muitos beijinhos.
Ano III, Nº9
SALA 3ANOS
Noticias das Salas: SALA 2 ANOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Olá! Nós somos os meninos da sala dos 3
anos.
Lembram-se de vos termos contado, no últi-
mo “Rebentinhos”, acerca do projeto da nos-
sa sala chamado “De mãos dadas”? Os nossos
pais e avós têm vindo à nossa sala realizar
muitas atividades connosco e tem sido mes-
mo muito divertido. Já fizemos imensas coi-
sas e estamos a gostar muito!
Mas desta vez vamos contar-vos uma novida-
de. Temos um amigo novo na nossa sala, que é
muito especial para todos nós. Muitos meni-
nos e crescidos já conhecem outros iguais a
ele e chamam-lhes “bróculo”. Mas o nosso
amigo é especial. Um coleguinha nosso
A primavera também já chegou à nossa sala
da creche (2 anos), para festejar a sua che-
gada fizemos uns trabalhos muito engraça-
dos, a Cila, a Carla e a Patrícia pintaram os
nossos pés e depois carimbámos uma folha de
papel para fazer o tronco de uma árvore, foi
divertido pois o pincel fazia muitas cócegas
nos nossos pés, foi uma manhã muito alegre.
As folhas das árvores fizemos com um carim-
bo e tinta verde.
Também fizemos um trabalho numa cartolina
branca para enfeitar o corredor, em que
todos participámos, esse trabalhinho tinha
borboletas e relva que fizemos com os nossos
dedinhos, um sol que pintámos com a esponja
e uma árvore. Para a nossa escola ficar mais
bonita, a Cila, a Patrícia e a Carla plantaram
flores de várias cores num vaso grande.
ofereceu a todos este “bróculo” e todos jun-
tos escolhemos um nome para ele, chama-se
Abracinhos. A partir desse dia, todos somos
responsáveis por cuidar do nosso novo amigo.
Cada dia é um menino que cuida dele, leva-o
para as brincadeiras, para o refeitório e até
dorme com ele. Não o podemos abandonar
nem tratar mal. E sabem? Estamos a portar-
nos todos muito bem, estamos a ser respon-
sáveis, a preocuparmo-nos
um bocadinho mais com os
outros e isso ajuda-nos a
crescer.
Desejamos a todos uma
feliz e Santa Páscoa!
Página 5
Como estamos um bocadinho mais crescidos
já fazemos uns trabalhinhos mais
elaborados, começamos também a brincar
com os nossos amigos da sala e também já
fazemos recadinhos pequenos.
A Cila, a Carla e a Patrícia fizeram uns jogos
de mesa muito engraçados, de que nós gosta-
mos muito.
No salão também fazemos jogos: passamos
por baixo de cadeiras, saltamos e brincamos
com bolas, e enfim é uma grande brincadeira
onde aprendemos muitas coisas importantes.
Os meninos e as professoras da sala dos 2
anos desejam a todos uma Páscoa Feliz
OS REBENTINHOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Em resposta ao convite feito pela Escola Bási-
ca do 1º ciclo de Alfeizerão, as crianças das
Salas dos 3, 4 e 5 Anos deslocaram-se à
Biblioteca escolar para ouvir uma história.
Como as crianças da Sala dos 2 anos são ainda
muito pequenas, a Sala do 1º Ano veio até ao
Centro para lhes ler a história.
Esta iniciativa integrou-se na Semana da Lei-
tura da Escola do 1º Ciclo.
Para nós que adoramos histórias, ficamos logo
entusiasmados, porque além de ouvirmos a len-
da “Corre corre cabacinha” lida pelos “meninos
grandes” ainda demos um passeio até à biblio-
teca. Ficou ainda a promessa de voltarmos,
mas para ouvir uma história lida pela profes-
sora que habitualmente lá vai.
Noticias das Salas: SALA 4 ANOS
SALA 5 ANOS
Nós somos os meninos da sala dos 5 anos.
Fomos à Sala dos Afetos ouvir uma história
sobre o coração triste e o coração alegre. Pri-
meiro o coração triste estava a olhar para bai-
xo, depois veio o coração alegre e disse:
- Porque estás assim a olhar para o chão?
O coração alegre foi buscar o livro com muitas
histórias de Jesus que se chama a Bíblia e
descobriram como ficar alegres! Descobriram
que precisamos de Amor para ficar alegres,
precisamos de amigos, carinho, não podemos
bater aos outros, não podemos ser maus e
temos de ajudar os outros. Aprendemos com
esta história a ser BONS AMIGOS!
Beijinhos e Páscoa Feliz!
(texto elaborado pelas crianças)
Ano III, Nº9
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário PARTICIPAÇÃO NA VIDA DA COMUNIDADE
No dia 4 de abril as crianças do jardim do Casal
Pardo e os alunos da escola do Casal Velho des-
locaram se ao centro comunitário pastoral José
Nazário para comemorar a semana da leitura.
Os meninos do jardim dramatizaram a história
dos três porquinhos e dançaram para os idosos.
Os alunos da escola do Casal Velho também par-
ticiparam com uma dança e uma canção.
Foi uma tarde muito divertida, onde as crianças
interagiram com os idosos e no final comemos,
todos juntos, bolinhos deliciosos.
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SALA DO C.A.T.L..
VISITA À QUINTA PEDAGÓGICA - ” PÉ D´ LAMA”
Nós, os meninos do A.T.L., estamos de férias
da Páscoa.
No passado dia 11 de abril fomos até á Macei-
ra (Leiria), ao PÉ D´LAMA, e … foi uma grande
surpresa. Divertimo-nos nos insufláveis, fize-
mos escalada, jogamos matraquilhos, andamos
nos escorregas e até dançamos na discoteca.
Mas não ficámos por aqui. Brincamos numa pis-
cina de bolas, andamos de slide, enchemos
balões numa máquina especial, jogamos bas-
quetebol, fizemos bolinhas de sabão, andamos
de carrinhos a pedais…e muito, muito mais.
Depois do almoço, estávamos ansiosos por
saber o que mais ali se fazia. Caminhamos pelo
exterior e descobrimos uma
pequena quinta. Vimos um
lago com um cisne, uma tar-
taruga, patos, gansos,
cabras, periquitos,…
O tempo passou e nem demos conta. Foi
um dia muito divertido, que terminou com
a surpresa do Rodrigo, que apareceu com
um bolo de aniversário e um saquinho de
“miminhos”, para todos.
Laura e Barbara
OS REBENTINHOS
História DOIS CORAÇÕES A CAMINHO DA PÁSCOA
PASSAR DA TRISTEZA À ALEGRIA
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Um coração passeava, pulando de alegria. Can-tarolava as suas músicas preferidas enquanto se maravilhava com tudo o que estava à sua volta!!! Entre um pulo e outro, viu um seu amigo, outro coração, que caminhava muito lentamente, olhando para o chão!
– Olá, olá amigo coração! Que bom encon-trar-te aqui! Como estás? – perguntou o coração alegre, transbordando de alegria.
– Ah… olá! Bem!... – disse o coração com um tom de voz muito baixinho e nada efusivo!
– Bem??? – questionou o coração alegre, nada convencido com a resposta do amigo – Que tens? Perdeste alguma coisa? É por isso que estás a andar devagarinho e a olhar para o chão?
– Não! – respondeu o coração, surpreendido com a pergunta! - Nem sei porque estou a olhar para o chão!
– Ah! – Exclamou o coração alegre, também ele surpreendido – pensava que tinhas perdido alguma coisa!
– Hum! – exclamou o coração triste, após uns breves momentos de silêncio. Pensando melhor – continuou – acho que perdi uma coisa! Acho que perdi a alegria… e, por isso, estou triste!
– Se a perdeste, vamos já procurá-la!!! – sugeriu o coração alegre com muito entusiasmo e carinho pelo seu amigo.
– Acho que não a vamos encontrar! – excla-mou o coração triste, sem esperança alguma.
– Claro que vamos! – exclamou o coração ale-gre cheio de confiança. Só temos que procurar!
– Se procurarmos, encontramos?
– Sim! Eu encontrei!
– Pois, bem vejo! Estás tão alegre, tão feliz! – exclamou o coração fixando o olhar no seu amigo e acrescentando – Não sei porque estou triste, mas sei que não quero estar triste! Também eu quero sorrir como tu. Quero sorrir contigo! Qual é o teu segredo?
– Segredo? – exclamou surpreendido o cora-ção alegre – Não é nenhum segredo!
– Se não é segredo, porque é que eu não sei?
– Não sei! – respondeu, também intrigado o coração alegre! – mas do que depender de mim vais ficar a saber!
– Por onde começamos a procurar? – pergun-tou o coração com vontade de saber.
– Hum! – murmurava o coração enquanto pensa-va. Mas eis que, dando um pulo, exclamou efusiva-mente – já sei! – Então, tirou da sua mochila um livro e, sentando-se, abriu-o.
– Um livro? Um livro com pistas?
– Sim! Vamos procurar como passar da tris-teza para a alegria!
– Que livro é esse?
– A Bíblia! E vamos começar com a ajuda do Paulo, um amigo de Jesus!
– Amigos que nos vão ajudar a fazer essa passagem… que bom!. Já não me sinto tão sozi-nho!
– Paulo escreveu uma carta sobre o Amor!
– O Amor? – interrompeu o coração – Pensei que ele nos fosse falar da alegria! Será que a pista do Amor nos leva à alegria? Estou mesmo curioso! – exclamou o coração, sentando-se pronta-mente, também ele, para escutar.
– O amor é paciente e bom. O amor não é invejoso. O amor não é orgulhoso. O amor não é egoísta. O amor não é violento. O amor não guarda rancor. O amor não se alegra com o mal. Alegra-se com o que é bom e verdadeiro. O amor não perde a coragem. O amor dura para sempre.
– A alegria vem do amor! Será que se amar encontro a alegria? – exclamou curioso o coração, após escutar as palavras de Paulo.
– Que tal seguirmos as pistas de Paulo? Estou certo que vamos descobrir coisas sur-preendentes sobre o que é amor e sobre o que não é amor…
– Vamos descobrir o que faz o coração ficar triste e o que faz o coração ficar alegre?
– Que excelente ideia! Vamos a isso!
(Despertar da Fé)
Ano III, Nº9
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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1 - Dados em forma de apresentação
que considera importantes:
Nasci em Alfeizerão num dia chuvoso e
muito frio, na noite de 24 de dezembro
de 1960. Deram-me o nome de Maria
José, tratada carinhosamente por Zezinha, “Zeca”
para os amigos e é assim que todos os meninos me
chamam. Tenho uns pais fantásticos que desde
pequena me trataram como uma princesa, fui filha
única e neta única durante sete anos até nascer a
minha irmã a “Rosita”. Não tenho filhos mas tenho
duas sobrinhas maravilhosas que eu considero como
se fossem minhas filhas, gosto delas da mesma for-
ma como uma mãe gosta de um filho.
Viajava muito em sonhos, até que um dia concreta-
mente no ano de 1986, altura em que estava para
entrar na Universidade, surgiu a oportunidade de
conhecer um País diferente, Estados Unidos, país
que me acolheu e me proporcionou uma nova expe-
riência e ao mesmo tempo uma grande lição de vida.
Dois anos e meio depois, regressei e entrei na Uni-
versidade para fazer o bacharelato em Contabilida-
de. Ingressei no mercado de trabalho continuei a
estudar e posteriormente fiz a licenciatura em Ges-
tão de empresas.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?
A minha primeira experiência profissional no Centro
Social Paroquial de Alfeizerão teve início em 1986
quando fui convidada para assegurar um grupo de
crianças de 5 anos que teve uma duração de dois
meses.
Catorze anos depois, o então Presidente da Direção,
lançou-me o desafio de vir trabalhar para o Centro
Social, aceitei, pois seria um desafio que certamen-
te me iria realizar profissionalmente. Iniciei então
as minhas funções com a categoria profissional de
Técnica Oficial de Contas precisamente dia 1 de
abril do ano 2000.
Posso dizer que tenho aprendido muito com esta
experiência. Olhando para trás, só posso estar feliz
por ter realizado um percurso recheado de excelen-
tes momentos e de grandes conquistas e estou con-
victa que continuarei a evoluir desempenhando tare-
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial 26 Funcionários
OS REBENTINHOS
fas imprescindíveis como as contabilísticas e
administrativas indispensáveis à gestão financeira
da Instituição.
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum
acontecimento que mais a marcou ao longo destes
anos de trabalho.
São os momentos mais simples que marcam a nos-
sa vida. Ao longo dos meus 14 anos de trabalho no
Centro Social, naturalmente que tenho muitos
momentos que me marcaram tanto pela positiva
como pela negativa.
Existe um momento marcante logo no inicio…..
quando comecei a trabalhar no Centro Social no
dia 1 de abril do ano 2000. Nesse mesmo dia,
coincidiu com a entrada de uma criança de 4
meses, o António, que completou este ano, 14
anos. Integrado na sala do Berçário, o António era
muito chorão como a maioria das crianças que com
esta idade entram para um infantário pois não
compreendem o motivo pelo qual a mãe se afasta e
ficam aos cuidados de um estranho num ambiente
diferente. Acontece que eu, também acabadinha
de chegar, surgiu a necessidade de substituir uma
colega na referida sala e lá fui eu fazer um traba-
lho que nunca tinha feito como por exemplo,
mudar fraldas. O António chorava continuadamen-
te e eu, com algumas brincadeiras e gestos espon-
tâneos e com algum “colinho” conseguia distraí-lo
acabando o mesmo por se acalmar fixando os seus
bonitos olhos grandes em mim acabando por ador-
mecer. Esta minha passagem no berçário foi bre-
ve talvez uma semana ou duas, mas o António con-
tinuou na Instituição até aos cinco anos altura em
que saiu para frequentar outro infantário para aí
seguir o seu percurso escolar.
Os laços de afetividade que criei e as experiên-
cias vivenciadas com esta criança, foram sem
dúvida, acontecimentos marcantes ao longo des-
tes anos.
Nota-se claramente que a afetividade estabeleci-
da foi importante pois hoje cada vez que nos
encontramos, gera-se um clima de cumplicidade
entre ambos que seguramente irá perdurar para a
vida inteira.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Passatempos:
FAZ O TESTE À TUA CULTURA GERAL
Ano III, Nº9
4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem
de esperança:
Ninguém sabe o que pode acontecer nos próximos
anos. Atravessamos dificuldades grandes, como
grandes são as incertezas quanto ao futuro, tanto
na economia como na vida social, para a generali-
dade dos cidadãos e muito especialmente para os
mais pobres e frágeis. A solidariedade ativa, como
é exercida diariamente pelas instituições sociais,
com todas as suas possibilidades e, em franca
colaboração com tudo o que se faça na sociedade
em prol de um bem que tem de ser verdadeira-
mente comum e não deixe ninguém em condições
desumanas. Não basta viver de solidariedade
temos que viver uma vida apoiada em trabalho dig-
no para todos: trabalho que é condição indispen-
sável para o sustento e a realização das pessoas e
das famílias.
Deixo aqui algumas palavras do Papa João Paulo II
no primeiro discurso do seu pontificado: “ Não
tenhais medo”. Talvez tenhamos de viver dias
difíceis, ou mesmo muito difíceis. Mas quem se
identifica com Jesus Cristo não pode ter medo de
nada.
Série de Entrevistas:
Como jogar?
No CROSSKATÓLICO terás de preencher os quadrados
mais escuros com as respostas às questões colocadas.
Faz com que todas as respostas se cruzem no final!
Boa sorte!
HORIZONTAIS:
1- Qual foi o ano especial convocado em
2012-2013?
2 - Qual o convite principal do tempo da
Quaresma?
3 - Onde é a sede da Igreja Católica?
4 - Qual o nome do Papa que foi canonizado
juntamente com João Paulo II?
VERTICAIS:
1- Nome do Papa que propôs o Ano da Fé?
2 - Qual é o documento de referência para a
fé e a catequese publicado em 1992?
3- Qual o nome do Papa que promulgou o
Catecismo da Igreja Católica?
4 - A exortação apostólica do Papa Francis-
co foi escrita após as reflexões do sínodo
dos bispos em Roma que teve como tema a
[...] evangelização para a transmissão da fé
cristã.
Ano da Fé
Catecismo Conversão
João Paulo II Vaticano
João XXIII
Bento XVI Nova
No caminho da Páscoa
Em humanidade a crescer;
da periferia da escravidão diminuídos
fortalecidos e a crescer em Homem Novo
porque salvos na Divindade
do Cristo que nos amou e se entregou por nós.
Hoje, em êxodo a chegar à Terra da Promessa
em Justiça nova e horizonte do Amor Maior
sempre a caminhar em sonhos solidários
irmãos de uma Terra Nova a florir.
Votos de Boas Festas e Santa Páscoa!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Mensagem: PÁSCOA A FLORIR
Receita:
OVO DE PÁSCOA RECHEADO NA TRAVESSA
1/3 da mistura e reserve. No creme restante,
misture o chocolate amargo derretido. Numa
taça média, coloque metade do creme de choco-
late no fundo. Leve ao congelador por 15 minu-
tos, retire e cubra com o creme branco. Distri-
bua a castanha de caju, coloque mais 10 minutos
no congelador e cubra com o creme de chocola-
te restante. Derreta o chocolate de leite e
espalhe sobre o creme. Leve ao frigorífico duas
horas antes de servir.
Ingredientes
3 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de maisena
2 latas de leite (use a lata de leite condensado
vazia para medir)
6 gemas
1/2 colher (sopa) de essência de baunilha
400g de creme de leite
2 chávenas (chá) de chocolate meio amargo
picado
1/2 chávena (chá) de castanha de caju picada
2 chávenas (chá) de chocolate de leite picado
Modo de Preparação
Numa panela, coloque o leite condensado, a mai-
sena dissolvida no leite, as gemas e leve ao lume
médio, mexendo até engrossar. Desligue e
acrescente a essência de baunilha. Espere até
arrefecer e misture o creme de leite. Separe
OS REBENTINHOS
Chama-se Semana Santa à semana que vai do Domingo de Ramos, este ano no dia 13 de abril, ao Domingo de Páscoa, no dia 20. Tem esse nome porque é nessa semana que se recordam muitos dos momentos mais importantes da História de Jesus.
A SEMANA SANTA
Vitaminas CEIA DO SENHOR
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
PREÇO: 1,00 SONHO
Tel: 262 999 341
Fax: 262 980 470
Correio electrónico:
[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com
Centro Social
Paroquial de
Alfeizerão
Publicação quadrimestral
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo. O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar. Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura. Depois dei-tou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura. Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?» Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o enten-des por agora, mas hás de compreendê-lo depois.» Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.» Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!» Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.» Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: ‘Nem todos estais limpos’. Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me ‘o Mestre’ e ‘o Senhor’, e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. (Jo 13, 1-15)
O Domingo de Ramos O Domingo de Ramos recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, sendo aclama-do pelas pessoas.
Quinta-Feira Santa Na Quinta-Feira Santa, Jesus comemora a Páscoa judaica com os discípulos e pede-lhes para celebrarem todos os dias a Eucaristia em Sua memória.
Sexta-Feira Santa A Sexta-Feira Santa é um dia triste, pois foi o dia em que Jesus foi preso, julgado e morto na cruz.
Sábado Santo No Sábado Santo, Jesus esteve todo o dia no túmulo, morto, por isso é um dia de silêncio. No fim deste dia celebra-se a Vigília Pascal. É uma cerimónia muito, muito bonita, que começa com uma fogueira do lado de fora da Igreja, onde será acendido o
Círio Pascal. Essa fogueira (e o Círio) simboliza Cristo, que é a luz que vence a noite e ilumina o novo dia.
Domingo de Páscoa Domingo de Páscoa é o dia em que lembramos a Ressurreição de Jesus, celebra-mos a Vida, reunimos a família, procuramos a fonte da nossa verdadeira alegria!!!