os rebentinhos · lhar, respeitar, ajudar, perdoar e amar. ... “pai é estar presen-te, ser...

12
OS REBENTINHOS Abertura A alegria de ser grão de trigo Assim começa uma bela página do evangelho de S. João “se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá mui- to fruto”(Jo 12, 24). E assim começa a vida de quem acredita que vale a pena viver. Não sim- plesmente um viver, mas sim, um viver na força da ousadia de quem quer ir sempre mais além e chegar a uma realização plena de sentido, uma vida a cem por cento. Acompanhando o percurso do grão de trigo que é lançado e recebendo toda a informação sapiencial que nos seja possível colher para nosso ensinamento, verificamos que o grão lan- çado pela mão de quem acredita que não serão em vão os passos dados, e que, portanto, sabe que aquela semente tem um potencial de vida que não se pode desperdiçar. Olhar longe e em profundidade. Ser capaz de ver não o trabalho que comporta tal ato de semear, mas vislum- brar a sua plenitude que vai frutificar nos vários grãos que vão aparecer. Descer à terra, ficar na sombra, no húmus do solo, que não se deixa ver porque entra no mundo escondido, oculto, como se de uma nas- cente se tratasse, donde irá brotar um manan- cial de vida nova. A semente leva pois um potencial de energia, que dentro da terra, não fora, quase em forma de despojamento e no desnudar-se no seu seio, donde vai nascer não morrer, ou melhor, nesse parto, que sendo de dor se abre no florir, qual passarinho que sai do ovo com nova vida. Vemos esse potencial, núcleo de vida, que alimentado pelo grão se desfaz numa explosão de vários grãos que vão frutificar e furar a crosta da terra no sair para o novo mundo do exterior, ou novo sonho que já é realidade nos vários frutos que aí estão, à espera do maturar com o sol, a água e os demais cuidados. Portanto todo este percurso mais do que um morrer, um deixar de ser, é um trabalho lento, que está a acontecer numa transformação que é sinal do mistério de amor, qual marca do Deus Criador. Todo este itinerário da natureza empresta a linguagem para “o dizer” do que pode e deve acontecer no caminho de cada homem e mulher que é chamado a viver, a morrer e a nascer na força do Cristo Pascal, que se fez em tudo igual a nós, mas que com a nossa humanidade marcada pela fragilidade ou pela mancha daquela ferida do pecado, precisa de ser salva e curada nos trabalhos da sua Divina Paixão. Mas também o grão de trigo que lançado à terra, se não morre, fica só. Meditamos naquele jeito de ser e de viver, que não fazendo muito barulho, no silêncio de quem sabe doar a própria vida, e que tantas vezes até se sabe esquecer de si para deixar que os outros sejam. É aquela vontade de ser pequenina, como dizia Sta Teresinha, para não ser pesada a ninguém. Mas pequenina sempre e não só às vezes, não no infantil viver de quem só se busca a si próprio, mas no viver de quem se sente impelido a sair para fora de si mesmo por muito amar e mui- to pensar no bem dos outros. Quem dá a vida por amor, nunca fica sozinho. Não pode mesmo ficar só ou sozinho quem a si mesmo se esquece e sai do seu conforto para levar ao outro um pedacinho do céu, uma semente de bondade e uma montanha de ter- nura. Mas pelo contrário, quem tem um cora- ção frio e seco não é capaz de se alargar em gestos de afeto, em ondas de sorriso a gerar comunhão. Assim, quem não desprezar a pró- pria vida, porque vive na afirmação e no fazer valer a força e a violência, já perdeu a vida. Pelo contrário, quem procura mais con- solar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, já ganhou a própria vida. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se ressuscita para a Vida Eter- na, como assim rezava o santo de Assis. A alegria maior está nesta sabedoria de viver que se espelha na hora da cruz de Jesus, que deu a vida por amor para que tenhamos a vida em abundância. No Cristo Pascal percebemos que dar a vida por amor é mais do que mor- rer. Aleluia. DESTAQUE: “Quem dá a vida por amor, nunca fica sozinho” Abril 2015 Ano V, Nº12 Instalações 2 Reportagens 3 Noticias das Salas 4 História Infantil 8 Entrevista 9 Vitaminas 12 Edição Páscoa

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Page 1: OS REBENTINHOS · lhar, respeitar, ajudar, perdoar e amar. ... “Pai é estar presen-te, ser paciente e saber perdoar”, diz-nos o Papa Francisco. Na sala mista não deixamos

OS REBENTINHOS

Abertura

A alegria de ser grão de trigo Assim começa uma bela página do evangelho de S. João – “se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá mui-to fruto”(Jo 12, 24). E assim começa a vida de quem acredita que vale a pena viver. Não sim-plesmente um viver, mas sim, um viver na força da ousadia de quem quer ir sempre mais além e chegar a uma realização plena de sentido, uma vida a cem por cento. Acompanhando o percurso do grão de trigo que é lançado e recebendo toda a informação sapiencial que nos seja possível colher para nosso ensinamento, verificamos que o grão lan-çado pela mão de quem acredita que não serão em vão os passos dados, e que, portanto, sabe que aquela semente tem um potencial de vida que não se pode desperdiçar. Olhar longe e em profundidade. Ser capaz de ver não o trabalho que comporta tal ato de semear, mas vislum-brar a sua plenitude que vai frutificar nos vários grãos que vão aparecer. Descer à terra, ficar na sombra, no húmus do solo, que não se deixa ver porque entra no mundo escondido, oculto, como se de uma nas-cente se tratasse, donde irá brotar um manan-cial de vida nova. A semente leva pois um potencial de energia, que dentro da terra, não fora, quase em forma de despojamento e no desnudar-se no seu seio, donde vai nascer não morrer, ou melhor, nesse parto, que sendo de dor se abre no florir, qual passarinho que sai do ovo com nova vida. Vemos esse potencial, núcleo de vida, que alimentado pelo grão se desfaz numa explosão de vários grãos que vão frutificar e furar a crosta da terra no sair para o novo mundo do exterior, ou novo sonho que já é realidade nos vários frutos que aí estão, à espera do maturar com o sol, a água e os demais cuidados. Portanto todo este percurso mais do que um morrer, um deixar de ser, é um trabalho lento, que está a acontecer numa transformação que é sinal do mistério de amor, qual marca do Deus Criador. Todo este itinerário da natureza empresta a linguagem para “o dizer” do que

pode e deve acontecer no caminho de cada homem e mulher que é chamado a viver, a morrer e a nascer na força do Cristo Pascal, que se fez em tudo igual a nós, mas que com a nossa humanidade marcada pela fragilidade ou pela mancha daquela ferida do pecado, precisa de ser salva e curada nos trabalhos da sua Divina Paixão. Mas também o grão de trigo que lançado à terra, se não morre, fica só. Meditamos naquele jeito de ser e de viver, que não fazendo muito barulho, no silêncio de quem sabe doar a própria vida, e que tantas vezes até se sabe esquecer de si para deixar que os outros sejam. É aquela vontade de ser pequenina, como dizia Sta Teresinha, para não ser pesada a ninguém. Mas pequenina sempre e não só às vezes, não no infantil viver de quem só se busca a si próprio, mas no viver de quem se sente impelido a sair para fora de si mesmo por muito amar e mui-to pensar no bem dos outros. Quem dá a vida por amor, nunca fica sozinho. Não pode mesmo ficar só ou sozinho quem a si mesmo se esquece e sai do seu conforto para levar ao outro um pedacinho do céu, uma semente de bondade e uma montanha de ter-nura. Mas pelo contrário, quem tem um cora-ção frio e seco não é capaz de se alargar em gestos de afeto, em ondas de sorriso a gerar comunhão. Assim, quem não desprezar a pró-pria vida, porque vive na afirmação e no fazer valer a força e a violência, já perdeu a vida. Pelo contrário, quem procura mais con-solar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado, já ganhou a própria vida. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se ressuscita para a Vida Eter-na, como assim rezava o santo de Assis. A alegria maior está nesta sabedoria de viver que se espelha na hora da cruz de Jesus, que deu a vida por amor para que tenhamos a vida em abundância. No Cristo Pascal percebemos que dar a vida por amor é mais do que mor-rer. Aleluia.

DESTAQUE:

“Quem dá a

vida por

amor, nunca

fica sozinho”

Abril 2015

Ano V, Nº12

Instalações 2

Reportagens 3

Noticias das

Salas 4

História

Infantil 8

Entrevista 9

Passatempos 10 Vitaminas 12

Edição Páscoa

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Instalações Novo jardim exterior

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

Uma vez que todo o meio envolvente do Centro

Social Paroquial de Alfeizerão é responsável,

direta ou indiretamente, pelo desenvolvimento

cognitivo, afetivo e social de cada criança, é

importante que haja um equilíbrio entre o

espaço interior e o espaço exterior do Jardim

de Infância.

Ciente deste facto, o Centro Social Paroquial

de Alfeizerão pôs mãos à obra e numa área

anteriormente não utilizada do exterior criou

um novo jardim!

O jardim exterior integra uma área considerá-

vel, de superfície plana, em gravilha fina com

zonas arborizadas, toda ela vedada por um

muro para proteção e confinamento e natural-

mente apelativo à interação dos seus pequenos

utilizadores, proporcionando-lhes momentos

únicos de diversão e brincadeira, e encontran-

do aqui, toda a liberdade que dentro da sala de

atividades não têm.

A área envolvente ao recreio possui dois recin-

tos dedicados respetivamente à jardinagem e

horta pedagógica, para que as crianças possam

interagir e contactar com a natureza, saber o

que ela produz através da realização de peque-

nas experiências de semear/plantar legumes ou

flores, cuidá-los, vivenciando o processo de

crescimento e desenvolvimento desde a peque-

na semente até ao florescer, sendo

orientadas no sentido de se responsa-

bilizarem em pequenos grupos pela

rega.

O objetivo do Centro Social é o de dotar a

criança de um “saber” que a estimule a pra-

ticar comportamentos ecológicos e saudá-

veis, permitindo-lhe viver em harmonia com

a natureza. À medida que as crianças explo-

ram e brincam no exterior, vivenciam mui-

tas experiências importantes, partilhando e

trocando saberes.

As Orientações Curriculares para a Educa-

ção Pré-Escolar indicam que “o espaço

exterior do estabelecimento de educação

pré-escolar é igualmente um espaço educa-

tivo. Pelas suas potencialidades e pelas

oportunidades educativas que pode ofere-

cer, merece a mesma atenção do educador

que o espaço interior.

Neste enquadramento é simples concluir

que espaço exterior é palco de múltiplas

aprendizagens, funcionando como um pro-

longamento da sala de atividades e permi-

tindo à criança um desenvolvimento mais

equilibrado, mais são e mais completo.

Ano V, Nº12

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Correu muito bem e achamos que o Sr. D. José gostou muito, pois ficou a conversar connosco e com as nossas professoras. Nós gostámos muito da visita do Sr. D. José Traquina e esperamos que volte em breve.

Reportagens VISITA PASTORAL

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

No dia vinte de fevereiro o Sr. D. José Traqui-na veio visitar a nossa escolinha. Nós ficámos muito entusiasmados, sentimo-nos muito impor-tantes! O Sr. D. José Traquina visitou as nossas salas e conversou muito connosco. Ele é muito simpático! De seguida, visitou os mais pequeni-nos, os meninos da creche, que com a ajuda das professoras cantaram uma linda canção; porta-ram-se tão bem, nem os bebés choraram! Depois de conversar um pouco com os mais pequeninos o Sr. Bispo visitou as Senhoras da cozinha e da limpeza, sempre com muita simpatia e boa dis-posição. Dirigiu-se depois para o salão onde, nós, os meninos do pré-escolar, um pouco nervo-sos, confessamos, o aguardávamos para lhe apresentar uma canção que ensaiámos com mui-to cuidado.

Página 3 OS REBENTINHOS

VISITA PASCAL

Este ano, para nos prepararmos para a Páscoa, em cada semana, as nossas professoras falaram connosco sobre um valor especial como: parti-lhar, respeitar, ajudar, perdoar e amar. Estes valores foram introduzidos sempre com uma história, na Sala dos Afetos, explicando-nos que Jesus também dava muita importância e prati-cava estes valores. Depois, em todos os dias, nas nossas salas, as nossas professoras conver-savam connosco, faziam atividades e lembravam-nos como é importante praticar estes valores com os nossos amigos… Porque às vezes nós esquecemo-nos um bocadinho! E ao longo destas semanas, à medida que íamos falando de cada um dos valores, fomos fazendo enfeites relacio-nados com a Primavera, para decorar uma árvo-re chamada “Árvore da Bondade”, que está na entrada da nossa escola. Já viram como está bonita? Assim como a Árvore da Bondade ficou mais bonita, também os nossos corações fica-ram por praticarmos estes valores. Chegada a Páscoa, no dia 8 de abril, o Sr. Padre Joaquim fez-nos uma visita muito especial, cha-mada Visita Pascal, para nos lembrar que Jesus é muito nosso amigo. Começou por visitar os nossos amigos mais pequeninos, da Creche, con-versou com eles e deitou-lhes uns pinguinhos de uma água especial. As nossas professoras expli-caram que esta água se chama água benta. Os meninos e as professoras da Creche entre-garam ao Sr. Padre uma Cruz pintada com as

suas mãos. Depois, o Sr. Padre Joaquim conti-nuou a visita no Pré-Escolar, onde também con-versou com os meninos de cada sala, ensinou uma canção e deitou também uns pinguinhos de água benta. Depois, as três salas do Pré-Escolar seguiram atrás do Sr. Padre, a cantar canções sobre Jesus, até à Sala dos Afetos. Os meninos do Pré-Escolar levaram uma árvore, que tinham decorado e que representa a Árvore da Bonda-de, para em conjunto com a Cruz e uma maçã decorada por todas as professoras da escola, ficarem a decorar a nossa sala especial. Na Sala dos Afetos, o Sr. Padre Joaquim falou connosco sobre os valores que as nossas professoras nos falaram, disse-nos o quanto Jesus é nosso ami-go, nos ama e ajuda e que é Ele quem melhor nos ensina a partilhar, respeitar, ajudar, perdoar e AMAR! No final, todos recebemos uma amêndoa de cho-colate, muito deliciosa! Foi uma Visita muito especial!

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BERÇÁRIO 2

Os meninos do berçário 1 estão cada vez mais

crescidos, alguns de nós começaram a andar e

os outros gatinham por todo o lado… Ninguém

pára sossegado nesta sala, a Cláudia e a Ana

andam sempre a colocar uma pomada na nossa

testa quando caímos e ficam muito aflitas mas

cair faz parte…

Agora é só novidades, começámos a comer numa

salinha nova para nos habituarmos a comer à

mesa. Achamos que repararam que já não somos

bebés! Já dizemos muitas coisas: Olá, não,

mamã, papá, etc… Brincamos com os amigos com

a Cláudia e a Ana e cantamos muito, somos mui-

to alegres e bem dispostos.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

O tempo vai passando e vamos crescendo, por

isso nós, os maiorzinhos já não precisamos de

cadeirinhas, sentamo-nos no chão.

Gostamos muito de rebolar em cima da manti-

nha, dançamos ao ritmo da música, batemos pal-

minhas e alguns de nós já sabemos fazer estali-

nhos com a boca.

Somos muito divertidos mas quando nos zanga-

mos, choramos a valer.

Ano V, Nº12

SALA MISTA

Com a chegada da Primavera, juntaram-se a

nós mais duas florinhas para embelezar ainda

mais o nosso jardim!!!...

Dia do Pai na Sala Mista

Dia 19 de Março celebra-se a solenidade de S.

José, ou seja o dia do Pai. “Pai é estar presen-

te, ser paciente e saber perdoar”, diz-nos o

Papa Francisco. Na sala mista não deixamos

passar este dia em “branco” como se costuma

dizer!

Os meninos ouviram a história: “Eu e o meu

Papá”, arregaçaram as mangas e pintaram as

mãos para decorar um suporte para as canetas.

A alegria foi ainda maior quando pintaram o

papel de embrulho , pois utilizaram tintas e os

carros (rodas) para decorar o papel!

Com os dedinhos pintaram uma gravata, onde

se escreveu este lindo poema:

É tão bom ter um papá Que nos leva pela mão Melhor coisa não há Para alegrar o coração Um papá nosso amigo Que nos ama a valer É o tesouro mais querido Que um filho pode ter!

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SALA 3ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Olá, nós somos os meninos da sala dos 3 anos,

já estamos mais crescidos e fazemos muitos

trabalhinhos engraçados. Querem saber uma

novidade?

Já recortamos papéis com uma tesoura e quan-

do damos por isso, há papelinhos por todo o

lado e de vez em quando lá está a Cila ou a Car-

la de vassoura e pá na mão para apanhar os

pedacinhos de papel.

Um dia deste fomos para o jardim da nossa

escolinha, sabem fazer o quê? Semear uns fei-

jões para isso, enchemos um vaso com terra e

fizemos uns buracos com os nossos dedos,

onde semeámos os feijões, depois regámos

com um regador. A Cila e a Carla disseram- nos

que para o feijão crescer precisa de sol e

água, por isso de vez em quando vamos regá-

los.

Olá, nós somos os meninos da sala 1 da creche,

somos pequenos e reguilas mas também somos

muito simpáticos e meiguinhos. Sabem, aqui na

escolinha aprendemos muitas coisas novas,

aprendemos jogos, canções, histórias… e como

estamos a ficar muito crescidos já sabemos que

chegou a primavera! Já fizemos muitas ativida-

des divertidas, plantámos flores no nosso jar-

dim e fizemos flores para enfeitar a nossa sala,

até já fizemos passarinhos e arvores muito

coloridas! Somos uns verdadeiros artistas, não

acham?

A Márcia e a Andreia estão muito orgulhosas de

nós! Tal como a primavera traz o desabrochar

das flores também nós estamos a crescer todos

juntos aprendendo uns com os outros e tornan-

do-nos cada vez mais amigos!

Claro que às vezes desentendemo-nos, mas não

há nada que um beijinho e um abraço não resol-

va. Aproveitamos para dar também um beijinho

muito grande para todos vós.

Na nossa escolinha para comemorar o Dia Mun-

dial da Árvore e a chegada da primavera, plan-

támos umas flores para o nosso jardim ficar

ainda mais bonito.

E assim passamos uns dias divertidos na nossa

escola, beijinhos para todos dos meninos dos 3

anos.

Página 5 OS REBENTINHOS

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

Olá a todos! No dia 1 deste mês, tivemos uma tarde muito especial e divertida, da qual gostámos muito e por isso mesmo queremos partilhá-la convosco! Como este ano temos andado a falar sobre os alimentos, na nossa sala, as nossas professoras prepararam-nos uma visita à vacaria e queijaria Flor do Vale, no Vala-do de Sta. Quitéria, para podermos aprender de onde vem e como é tratado o leite e também como é produzido o queijo. O Sr. Jorge foi muito simpático, recebeu-nos muito bem e fez-nos uma visita guiada com muita dedicação, a todos os espaços da vacaria. Começámos por ver a queijaria, onde estavam a fazer queijinhos frescos e o Sr. Jorge explicou-nos todo o processo (de onde o leite vem, que passa por uma máquina para o pasteurizar, que lhe é adicionado coa-lho e depois que é moldado o queijo). Vimos que é preciso muito trabalho para termos queijinhos! A seguir fomos ver as vacas na ordenha e em grupos de 3, fomos com o Sr. Jorge e com uma das professo-ras, mesmo junto das vaquinhas onde pudemos expe-rimentar ordenhá-las para vermos o leite a sair. Por-támo-nos muito bem, não tivemos medo porque as vacas também estavam muito sossegadinhas! Sabiam que as vacas usam uns brincos com um número que é como se fosse o nome delas? Também aprendemos isso!

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

SALA 5 ANOS

Depois fomos visitar os vitelos (aprendemos que esse é o nome dos filhotes das vacas) e pudemos fazer-lhes festinhas e abraçá-los. Divertimo-nos muito para tirarmos uma fotografia de grupo com os vitelos porque eles não paravam quietos! Depois fomos ver as vacas grandes no sítio onde costumam estar, onde comem e dormem. Estava lá uma escova gigante para elas se coçarem quando têm comichão! Aprendemos que as vacas são muito comilonas e que bebem mesmo muita água todos os dias! No final da nossa visita, fomos todos, muito gulosos, comer queijinhos! E tão deliciosos que eles eram. Foi uma tarde mesmo muito divertida e aprendemos imensas coisas! Gostámos muito! Aproveitamos para desejar a todos uma Feliz e Santa Páscoa!

prancha, para ser transportada numa mota de água até á ambulância, aqui foram prestados os primeiros cuidados e fez-se o suporte básico de vida antes de seguir para o Hospital. Foi um salvamento mesmo a sério!! A vítima nunca abriu os olhos! Os pequenos bombeiros que seguravam a prancha com o colega em cima já iam aflitos! E o chefe da segurança tam-bém estava com dificuldade em afastar os olhares dos curiosos que nem deixavam a vítima respirar! Afinal tudo acabou bem!! E se alguma destas crianças um dia chegar a ser Bombeiro, devemo-nos sentir orgulhosos, pois quem sabe se nós não contribuímos de alguma forma para que tomasse essa decisão de abraçar uma missão de defender e de proteger as pessoas, a comunidade e a natureza.

Ano V, Nº12

Quando eu for grande quero ser… Bombeiro! Esta é uma profissão que a maioria das crianças diz querer ser quando forem grandes. Nós educadores que estamos com as crianças diariamente, e que já conhecemos um bocadinho da sua maneira de ser, dos seus medos e preocupações, quando ouvimos esta resposta, pensamos “será que um dia será mesmo Bombeiro?”. Quem sabe!!! Para já o que nós podemos fazer é proporcionar-lhe um conhecimento e uma vivência deste mundo que tanto os encanta…o carro dos bombeiros, as fardas, os capacetes, as motas de água, o quartel, etc. E foi assim que surgiu a visita ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto no dia 11 de Março. Fomos recebidos pelo Comandante daquela corpora-ção, que depois de uma visita guiada pelo quartel, nos fez sentir uns pequenos bombeiros. Dividiu-nos em equipas e lá fomos nós num autotanque com as sire-nes a tocar dar a volta ao quartel como se fossemos para algum incêndio algures aí no meio de uma serra (até porque ao lado do quartel tem uma estrada a subir). Chegados ao local da ocorrência, é preciso desenrolar a mangueira e… abrir a água, mas atenção, a pressão da água é muito forte e nós somos…pequenos bombeiros. De seguida era preciso fazer um salvamento no mar. Colocamos a vítima numa

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário

Visita das crianças do Centro Social Paroquial de Alfeizerão aos utentes do Centro Comunitário Pastoral José Nazário

No dia 28 de Janeiro as crianças dos 5anos do Cen-tro Social Paroquial de Alfeizerão vieram visitar os utentes do Centro Comunitário Pastoral José Nazário. Os meninos alegraram a nossa tarde com canções e os idosos realizaram uma dramatização sobre as profissões onde cada utente explicou o que cada profissional realizava na sua profissão. Tivemos as seguintes profissões: mecânico, cozinheira, lavadei-ra, pastor, pasteleiro, padeiro, vendedeira, carteiro e no final até apareceu o cantor Quim Barreiros com o seu acordeão e as suas cabritinhas! Os utentes aderiram e as crianças também se diver-tiram com este pequeno convívio entre gerações. Visita Pastoral do Sr. Bispo José Traquina

No dia 20 de Fevereiro, estávamos todos reunidos, Com muita alegria, Para darmos as boas vindas Ao nosso Bispo o Sr. D. José Traquina.

Página 7

Noticias das Salas: SALA DO C.A.T.L.: Visita a Leiria

No dia 30 de março os meninos do A.T.L. foram a

Leiria visitar … o seu Castelo e o museu

. Começamos pelo castelo. Recebeu-nos uma menina

que estava vestida de princesa Zara, que nos acom-

panhou durante a visita. Enquanto fazíamos a visi-

ta, fomos jogando um jogo que se chamava “Olha os

mouros” e quando chegamos onde a princesa Zara

queria, paramos de jogar e fomos explorar o caste-

lo. No final, numa sala do palácio, os meninos e as

meninas fizeram escudos ou coroas.

OS REBENTINHOS

Fomos almoçar… e quando acabamos… de

almoçar…fomos brincar até a um parque da

cidade, junto a um rio que se chamava Liz.

Há tarde fomos visitar o museu M/I/M/O

(museu da imagem em movimento) onde vimos

objetos e técnicas relacionadas com as ima-

gens em movimento. Assistimos a um teatro

de sombras e numa sala construímos fanto-

ches.

No final de tudo, lanchamos e voltamos ao

A.T.L.

Esta foi a visita que gostamos de fazer a Lei-

ria.

Maria Rita e Maria Inês

Como já somos velhinhos, Esquecemo-nos da nossa concertina. Foi um momento inesquecível para toda a comunidade. Esperamos que se volte a repetir!

Intercâmbio na Semana da Leitura do Agrupa-mento de Escolas de S. Martinho do Porto

Para celebrar a Semana da Leitura os meninos do Jardim Infantil do Casal Pardo e da Escola do 1º Ciclo do Casal Velho no dia 17 de Março dramatiza-ram a História da Carochinha e do João Ratão. Os utentes do Centro Comunitário Pastoral José Nazário representaram o conto da famosa sopa da pedra, ensinando aos meninos os ingredientes neces-sários para a sua confeção. Todos os artistas esti-veram muito bem representando o seu papel com muita alegria. Foi uma tarde divertida, com gargalhadas à mistura e no fim terminámos com um delicioso lanche elabo-rado pelos utentes do Centro, salame de chocolate e sumo de laranjas biológicas! Com laranjinhas da nos-sa terra!

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História A ÁRVORE DA BONDADE

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

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A árvore, que muitos conhecem, está triste porque sente que os seus ramos não são boni-tos. Um dia começa a pensar: - como é que eu posso mudar? Os meus ramos estão secos, não tenho flores nem folhas…Eu quero dar frutos bons, ser uma árvore boa... Eu quero ser a árvore da bondade! Como vai ser possível? E se eu pedir à nuvem que mande chuva para me molhar? – Se as minhas raízes tiverem água, posso voltar a ter vida… E a árvore viu uma nuvem cinzenta, ainda dis-tante, no céu azul e disse à nuvem: - Olá nuvem, tu vais trazer água para nos molhar? - A nuvem respondeu: - Sim, há outras nuvens que estão a chegar e o céu vai ficar mais cin-zento. Nós transportamos muita água e a chu-va começa a cair. - Essa água vai chegar às minhas raízes? - Sim mas leva algum tempo, tens de ter paciência. A árvore ficou feliz quando sentiu nos seus troncos a frescura da água que caía e esperava, esperava... Enquanto esperava, continuou a pensar no seu sonho: Eu quero ser a árvore da bondade! Enquanto pensava a chuva caía e formou-se um rio. O rio descia da montanha fazia curvas por entre os montes… As raízes da árvore recebiam a água, engrossavam e enviavam a humidade pelo tronco acima até chegar às pontinhas dos ramos. E árvore continuava a pensar: vão começar a rebentar as flores, e as folhas… Então passou um agricultor e a árvore disse-lhe: Olá! - Como é que te chamas? Eu sou o Chico. - E que árvore és tu? - Eu sou a árvore da bondade! A árvore da bondade? - nunca ouvi esse nome. Sabes Chico, vem aí a Páscoa é uma festa bonita, eu quero convidar toda a gente a encher a terra de bondade. Eu posso ajudar-te: queres que eu corte os teus ramos secos? - Claro que sim, não servem para nada. - E agora Chico quem me pode ajudar a ser uma árvore que dá e recebe bondade? - Há alguém que nos pode ajudar? – Sim.

Quem te pode ajudar a dar frutos de bondade é Jesus. Um dia, quando vinha do trabalho, vi um grupo de meninos a brincar e lembrei-me de como Jesus gosta das crianças e lhes dá alegria. Sabes!...existe um livro que conta as histórias de Jesus. Um dia os meninos queriam falar com Ele e as pessoas crescidas não que-riam que elas chegassem ao pé d`Ele. Ele con-trariou-as a todas e disse: Meninos venham ter comigo. Eles foram. Uns foram para o colo de Jesus, outros puseram-se às cavalitas…todos contentes! As mães que estavam lá descobri-ram como Jesus é bom. E sabes mais? Ele disse que se nós tivermos um coração simples como as crianças, podemos dar frutos de bondade. - Chico, como sabes tanto!... - E, há mais, o girassol também já descobriu como Jesus e o Pai de Jesus o ajudam a ser bonito, a dar alegria, e a dar frutos de bonda-de. Sabes aquela canção que conta a história do girassol que procura a luz de Deus? Canta comigo:

Um girassol florindo no jardim Buscando a luz do sol, olhou para mim Eu também sou um pequeno girassol

Procuro a luz de Deus e sou feliz assim

Tenho mil sementes de bondade para te dar… Tenho mil sementes de sorrisos para te dar… Tenho mil sementes de ternura para te dar… Tenho mil abraços de amizade para te dar…

Adeus, árvore da bondade, eu vou tenho de ir para casa, passo por cá outro dia para ver como estás. Passados uns dias o Chico voltou e saudou a árvore. - Vês Chico!... eu já não estou sozinha tenho estas crianças todas para espalharem a bonda-de na terra. Comecei a ficar mais bonita! Os amigos de Jesus estão a ajudar-me…

Ano V, Nº12

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

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1 - Dados em forma de apresentação que considera importantes: Olá! Eu sou a Patrícia Dias dos Santos, tenho 35 anos e moro no Vale do Paraí-so. Sou casada há 4 anos e tenho um filhote, o Santiago, que tem 2 anos e

meio e é, sem dúvida, o meu bem mais precioso. Tive a sorte de nascer numa família fantástica e de ter um maninho 9 anos mais novo do que eu e de quem eu gosto imenso. Após concluir o 12º ano, frequentei um curso de Formação Profissional de Técnica Intermédia de Educação Infantil, com a duração de dois anos e meio com estágio incluído. Esta foi uma experiência muito enriquecedora, que me ajudou a crescer imen-so quer a nível profissional, quer pessoal. E, assim, cá estou eu a fazer o que sempre sonhei!

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Trabalho nesta instituição há 14 anos. Contudo, anteriormente já havia feito o estágio do meu curso e posteriormente um estágio profissional, também nesta instituição. Depois então foi feito contrato e este é que já dura há 14 anos. No entanto, a minha história nesta instituição come-çou há muito tempo atrás, como utente. Foi com 3 anos que entrei pela primeira vez nesta casa, que também considero minha, pois passei cá toda a minha infância e aqui criei alicerces para a vida. Recordo-me de muitas brincadeiras, de muitas zan-gas mas, principalmente, de muita atenção, disponi-bilidade, carinho, tolerância e muito amor que rece-bi, por parte de quem tomou conta de mim. Fui muito feliz e por isso hoje também o sou! E agora, estando eu do outro lado, é também essa a minha preocupação e também esses os sentimentos que procuro deixar nas crianças que me são confia-das.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acon-tecimento que mais a marcou ao longo destes anos de trabalho.

É difícil escolher um acontecimento que tenha sido mais marcante quando temos o privilégio de traba-lhar com crianças todos os dias, e onde todas elas dão tanto de si e são tão espontâneas nas suas ati-tudes e comentários que nos surpreendem diaria-mente. O primeiro ano de trabalho foi, sem dúvida,

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial 28 Funcionários

OS REBENTINHOS

o mais marcante, mas eu gostava de partilhar con-vosco não uma experiência com as crianças como têm feito (e muito bem) as minhas colegas, mas sim com os pais. O final do ano chegou e, com ele, a reunião de pais. Graças a Deus existem muitos pais que valorizam o nosso trabalho e agradecem todo o amor e atenção que disponibilizamos aos seus bens mais preciosos, mas também existem, embora poucos, pais insatisfeitos. Então, nessa reunião, quando um pai se queixava das instalações que não possuíam condições, entre outras coisas, uma mãe pediu autorização para contar a sua his-tória. Inicialmente, mesmo sendo ela de Alfeize-rão, tinha colocado os filhos numa outra institui-ção, justamente por ser um local de sonho para qualquer pai que lá entrasse. Contudo, com o pas-sar dos dias, a adaptação não havia meio de se fazer e todos os dias era uma aflição quando ela tinha de deixar os filhotes que tinham apenas 2 anos. Então, essa mãe, já muito aflita e sem saber muito bem o que fazer, resolveu inscrevê-los na nossa instituição e a adaptação não demorou mais de 4/5 dias, dizia ela. Ou seja, o que ela explicou naquele momento, àquele outro pai, é que como muitas coisas da nossa vida, o embrulho (instituição) tem o seu valor mas o conteúdo é, sem dúvida, o mais importante. Estas crianças que já são crescidas, sempre que nos veem lembram-se de nós com muito carinho! É comovente o facto de termos noção que também nós fizemos parte da sua caminhada e que, embora estivesse no iní-cio, a nossa contribuição foi tão importante e positiva para elas. Tudo isto para dizer que tenho muito orgulho em fazer parte desta instituição e, principalmente, desta equipa que tão bem me sou-be receber. Obrigada!

4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem de esperança:

Nós, como profissionais de educação, temos o dever de, através das nossas palavras e testemu-nhos, transmitir uma mensagem de confiança, esperança e principalmente, de partilha, uma vez que estas crianças serão o nosso futuro. Acredito que crianças sãs, positivas e bem formadas se tornarão adultos plenos e felizes e esta é a nossa missão!

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Passatempos:

Ano V, Nº12

Liga os números impares e no final de teres a

tua forma, pinta-a a teu gosto.

Ajuda o coelhinho a chegar ao ovo da páscoa.

Toda a gente a pode ver

E causar

Ninguém a pode vender

Ou trocar.

ALGUMAS ADIVINHAS PARA TE DIVERTIRES:

Procura a resposta para cada uma das adivinhas. Dentro de uma lapinha

Está uma cachopinha

Chove, não chove

Está sempre molhadinha.

Altos castelos

Lindas janelas

Abrem e fecham

Ninguém mora nelas.

Sou filho de pais cantantes

E minha mãe não tem dentes

Nem nenhum dos meus parentes

Uma caixinha

De bem-querer

Não há carpinteiro

Que a saiba fazer.

Meu tio tem um irmão

E até irmão carnal

Esse irmão não é meu tio

Quem é ele, afinal?

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Mensagem: BOAS FESTAS E SANTA PÁSCOA

Receita:

Amêndoas caramelizadas

vegetal) e separa-se as amêndoas frenetica-

mente com uma colher de pau (pois está muitís-

simo quente, está em ponto caramelo).

Depois de separadas, deixe arrefecer comple-

tamente.

Guarde em caixas hermeticamente fechadas.

1 chávena de chá de amêndoas inteiras, sem

pele

1 chávena de chá de açúcar

1 chávena de chá de água

Numa frigideira anti-aderente coloca-se a

água, o açúcar e as amêndoas, e deixa-se cara-

melizar, depois mexe-se sempre em lume bran-

do até fazer ponto areia e deixa-se o açúcar

pegar ás amêndoas.

Em seguida, coloca-se as amêndoas num tapete

de silicone (ou coloque um pouco de margarina /

manteiga derretida na pedra de cozinha / papel

OS REBENTINHOS

Páscoa

no viver,

no descer,

no esquecer-se,

no morrer e

no desnudar-se

com Cristo na Cruz,

para vivermos o êxodo em terra

que frutifica no - “dar até doer”.

Votos de Boas Festas

e Santa Páscoa! Páscoa 2015

A Direção do Centro Social Paroquial deseja a todas as crianças que frequentam a nossa

Instituição, seus pais e Encarregados de Educação, bem como a todos os amigos, ben-

feitores e funcionários uma Santa Páscoa.

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A TRADIÇÃO PASCAL

O OVO. O ovo representa simbolicamente a vida: de facto ele nasce de uma vida e dá

origem a uma nova vida. Ligado às festas da Primavera (quando os ovos das aves se

abrem), com o Cristianismo tornou-se o símbolo de Cristo ressuscitado da morte. Em mui-

tas catedrais, em tempo, era hábito colocar-se um ovo de avestruz no tabernáculo, jun-

tamente com a Eucaristia, na Quinta-Feira Santa, para se retirar no domingo, cantando-

se: «O Senhor ressuscitou verdadeiramente: Aleluia!» Abstinham-se dos ovos durante

toda a Quaresma, em sinal de jejum e de penitência. Os ovos eram cozidos, pintados e

levados para a igreja em pratos, no Sábado Santo. Aqui os párocos benziam-nos antes de

serem comidos em família no Domingo de Páscoa.

A POMBA. Símbolo de amor, de paz e do Espírito Santo, a pomba recorda os dons do

Ressuscitado e as primeiras palavras que Ele dirigiu aos discípulos. Com o tempo tornou-

se usual preparar para a Páscoa um bolo chamado “pomba” que, segundo a lenda, foi ofe-

recido por um artesão, em sinal de paz, ao rei lombardo Alboino, que cercava Pavia, preci-

samente na vigília da Páscoa.

OS SINOS. Desde a Antiguidade o som dos sinos era interpretado como a voz de Deus

que ressoa na alma dos que os escutam. Depois da celebração da morte de Jesus, na Sex-

ta-Feira Santa, em muitas cidades os sinos eram “atados”, não tocavam, em sinal de luto.

Eram “desatados” e ecoavam de modo grandioso na noite da Ressurreição, quando Deus

fala, no modo mais eloquente através da Ressurreição do Seu Filho.

Vitaminas

A PÁSCOA NA HISTÓRIA

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Tel: 262 999 341

Fax: 262 980 470

Correio electrónico:

[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Centro Social

Paroquial de

Alfeizerão

Publicação quadrimestral

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Entre pastores e camponeses

A festa da Páscoa, na sua origem, era uma festa de pastores nómadas, que se celebrava na lua cheia da Primavera, na oca-sião dos novos nascimentos no rebanho: para proteger a família, imolava-se um animal e com o sangue aspergia-se a entrada da tenda. Com Moisés a Páscoa foi associada à liber-tação de Israel da escravidão do Egipto. Depois, quando o povo se estabelece na Terra Prometida, a festa absorve também a festividade agrícola dos ázimos, (pão sem fermento), celebrada naquela altura, na Primavera, por ocasião da primeira colheita. Nos sete dias antes da fes-ta não se comia nada que tivesse fermento, para exprimir a espera do pão novo, feito com o trigo novo da colheita. Por esses motivos os sinais da Páscoa antiga eram o cordei-ro, o sangue e o pão ázimo. Os cristãos retomaram estes sinais, reinterpretando-os: Jesus é o novo Cordeiro; o san-gue liberta da escravidão do mal e do pecado; o pão ázimo é a Eucaristia que realiza a união entre os crentes.