cspalfeizerao - os rebentinhos · 2015-06-08 · até breve o 2 porque os amigos não dizem...

12
OS REBENTINHOS Abertura Palavras que definem uma pessoa Como afirma o Papa Francisco, três são as palavras que definem uma pessoa: com licença, obrigado e perdão. Palavras todas elas impor- tantes porque revelam o modo de ser da pes- soa e desvendam a natureza do mistério do nosso ser. Quando somos crianças a mãe porque quer bem ao filho pergunta sempre que é que se diz? Obrigado!, diz a criança sorrindo, ou noutras circunstâncias, com licença ou ainda, - pede perdão! Tudo isto leva a criança a despertar para uma atenção aos outros, e que ela não é o centro do mundo, e que o seu pequeno umbigo se vai alar- gando a um horizonte mais largo em vista a um crescimento sadio e adulto. Pedimos licença tantas vezes e ainda bem por- que encontramos outras pessoas no caminho. Somos caminhantes e aprendizes da vida e da relação amiga como irmãos. Transportamos dentro de nós um ideal de caminhar para uma meta, mas não podemos correr sozinhos como se soubéssemos tudo. Há pausas necessárias para a escuta de uma palavra, uma partilha de experiências, um confronto de olhares, um inclinar-se devagarinho para não se ser pesado a ninguém. Às vezes é obrigatório parar para não atropelarmos ninguém, outras vezes temos mesmo que passar e abraçar aqueles que quase já não querem caminhar. Respeitar os mais velhos, ajudar alguém que está mais frágil, enfim, tantos gestos pelos quais mostramos que honramos as pessoas porque lhes damos o valor que elas merecem. Obrigado, palavra bonita que tanto gostamos de ouvir, ou que às vezes ficamos tristes quan- do tal não acontece. No entanto, a palavra obrigado liga-nos aos outros porque damos e recebemos, mas não damos para receber, caso contrário, o nosso dar seria interesseiro e mercantilista. O evangelho diz que depois de termos feito algo em serviço dos outros devemos dizer “somos servos inúteis; fize- mos o que devíamos fazer” (S. Lucas 17,10). O dito evangélico não pretende desvalorizar o que se possa fazer de bem aos outros, mas ensinar que tudo devemos fazer por amor e na gratuidade. Se alguém reconheceu, deve- mos dizer, bendito seja Deus!, mas se nin- guém apreciou nem reparou, digamos igual- mente, bendito seja Deus!, pois tudo fica aí em forma de fermento. A última palavra, perdão, aprende-se aos poucos na medida em que a vamos exercitan- do na vida. Na verdade só um coração que ama é capaz de dar perdão e receber per- dão. Como disse Santa Teresa, onde falta amor, coloca amor. Não há pessoas perfeitas ou intocáveis. Mas todos somos de barro e vamos aprendendo com as nossas fragilida- des. Neste caminho de se aceitar as próprias limitações e de se aprender a conviver com as próprias sombras, ficamos mais capazes de compreender e amar os outros. Quanto mais conhecemos uma pessoa mais a podemos amar, pois conhecemos para amar e não para julgar. Educar é uma arte e um caminho longo, mas as sementes vão sendo lançadas logo desde a meninice, do pré-escolar ao escolar, da uni- versidade à vida DESTAQUE: “...isto leva a criança a despertar para uma atenção aos outros, e que ela não é o centro do mundo...” Julho 2014 Ano III, Nº10 Inquietações 3 Reportagem 4 Noticias das Salas 5 História Infantil 9 Entrevista 10 Vitaminas 12 Edição final de ano

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OS REBENTINHOS

Abertura

Palavras que definem uma pessoa

Como afirma o Papa Francisco, três são as

palavras que definem uma pessoa: com licença, obrigado e perdão. Palavras todas elas impor-

tantes porque revelam o modo de ser da pes-

soa e desvendam a natureza do mistério do

nosso ser.

Quando somos crianças a mãe porque quer bem

ao filho pergunta sempre – que é que se diz?

Obrigado!, diz a criança sorrindo, ou noutras

circunstâncias, com licença ou ainda, - pede

perdão!

Tudo isto leva a criança a despertar para uma

atenção aos outros, e que ela não é o centro do

mundo, e que o seu pequeno umbigo se vai alar-

gando a um horizonte mais largo em vista a um

crescimento sadio e adulto.

Pedimos licença tantas vezes e ainda bem por-

que encontramos outras pessoas no caminho.

Somos caminhantes e aprendizes da vida e da

relação amiga como irmãos. Transportamos

dentro de nós um ideal de caminhar para uma

meta, mas não podemos correr sozinhos como

se soubéssemos tudo. Há pausas necessárias

para a escuta de uma palavra, uma partilha de

experiências, um confronto de olhares, um

inclinar-se devagarinho para não se ser pesado

a ninguém. Às vezes é obrigatório parar para

não atropelarmos ninguém, outras vezes temos

mesmo que passar e abraçar aqueles que quase

já não querem caminhar. Respeitar os mais

velhos, ajudar alguém que está mais frágil,

enfim, tantos gestos pelos quais mostramos

que honramos as pessoas porque lhes damos o

valor que elas merecem.

Obrigado, palavra bonita que tanto gostamos

de ouvir, ou que às vezes ficamos tristes quan-

do tal não acontece. No entanto, a palavra

obrigado liga-nos aos outros porque damos e

recebemos, mas não damos para receber,

caso contrário, o nosso dar seria interesseiro

e mercantilista. O evangelho diz que depois

de termos feito algo em serviço dos outros

devemos dizer – “somos servos inúteis; fize-

mos o que devíamos fazer” (S. Lucas 17,10). O

dito evangélico não pretende desvalorizar o

que se possa fazer de bem aos outros, mas

ensinar que tudo devemos fazer por amor e

na gratuidade. Se alguém reconheceu, deve-

mos dizer, bendito seja Deus!, mas se nin-

guém apreciou nem reparou, digamos igual-

mente, bendito seja Deus!, pois tudo fica aí

em forma de fermento.

A última palavra, perdão, aprende-se aos

poucos na medida em que a vamos exercitan-

do na vida. Na verdade só um coração que

ama é capaz de dar perdão e receber per-

dão. Como disse Santa Teresa, onde falta

amor, coloca amor. Não há pessoas perfeitas

ou intocáveis. Mas todos somos de barro e

vamos aprendendo com as nossas fragilida-

des. Neste caminho de se aceitar as próprias

limitações e de se aprender a conviver com

as próprias sombras, ficamos mais capazes

de compreender e amar os outros. Quanto

mais conhecemos uma pessoa mais a podemos

amar, pois conhecemos para amar e não para

julgar.

Educar é uma arte e um caminho longo, mas

as sementes vão sendo lançadas logo desde a

meninice, do pré-escolar ao escolar, da uni-

versidade à vida

DESTAQUE:

“...isto leva a

criança a

despertar

para uma

atenção aos

outros, e que

ela não é o

centro do

mundo...”

Julho 2014

Ano III, Nº10

Inquietações 3

Reportagem 4

Noticias das

Salas 5

História

Infantil 9

Entrevista 10

Passatempos 10 Vitaminas 12

Edição final

de ano

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Até breve

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

Porque os amigos não dizem Adeus… estão

sempre connosco, no nosso coração, são ami-

gos para sempre! Este é um momento especial.

É hora de olharmos para trás e ver tudo o que

conquistamos juntos. Sem dúvida, alguns obs-

táculos, mas felizmente, inúmeros bons

momentos, de alegrias, de vitórias e de muita

cumplicidade.

As atividades desenvolvidas, os passeios reali-

zados, a alegria que sentimos durante as aulas

de música, brincámos muito e soubemos que

nos momentos de brincadeira, muito aprende-

mos… enfim…momentos inesquecíveis que nos

foram proporcionados pela nossa escola e sê-

lo-ão sempre, porque no Jardim de Infância, a

brincar desenvolve-se não só a capacidade de

saber fazer, mas essencialmente, as capacida-

des de saber ser e saber estar.

Para o final deste Ano Letivo está tudo pron-

to:

- As capas de trabalhos estão cheias e arru-

madas prontinhas a serem vistas por toda a

família e a guardarem para sempre a lembran-

ça deste Ano que termina;

- As Fichas de Avaliação estão prontas a

serem analisadas e assinadas pelos Pais/

Encarregados de Educação;

- Os processos individuais estão preparados

para seguirem para a nova Sala que nos vai

receber no dia 1 de Setembro;

- Para os que deixam a Creche e vão para o

Pré-Escolar, os “vai-vens” (livros de registos

diários que servem de ponte entre os Pais e a

Escola) já não levam nem trazem mais reca-

dos, ficarão lá em casa como recordação;

- Tudo pronto para receber as Famílias das

Crianças num dia mágico e inesquecível

recheado de emoções e alegria que será a

festa de Finalistas a decorrer no Sábado, 26

de Julho com um delicioso almoço convívio com

muitas iguarias;

- Terminada a atividade letiva deste ano

com a Reunião de Pais no dia 29 de Julho

pelas 21,00 Horas.

Custa um bocadinho deixar uma Sala onde

nos sentimos bem, com pessoas de quem

gostamos; mas é também sinal de que

estamos a crescer... Enfim, vamos “ser

grandes” e aprender coisas novas…

Durante o ano, foi muito o que marcou a

N/ vida: desde a emoção do 1º dia, ao

reencontro com os nossos amigos, até ao

momento que nos despedimos da nossa

“escolinha” e encerramos mais uma das

muitas etapas que virão.

Vamos festejar e recordar cada minuto

vivido. Abraços, beijos, palavras e mui-

to….muito carinho e preparar as crianças

para o próximo ano escolar demonstrando

que, mesmo numa outra sala, teremos

também novos amigos, professoras, novas

emoções e muitas aprendizagens.

De todos vamos ter saudades!...

Voltaremos em breve, seja para mais um

ano, seja para mostrar a todos as nossa

realizações, as nossas conquistas, que afi-

nal, foram iniciadas aqui.

Para todos os que nos acompanharam e

acompanham nesta viagem - às N/ Famí-

lias que nos fazem sentir amados, aos

Colaboradores do Centro Social que dia-

riamente, sem exceção, se preocupam que

sejamos felizes e à Comunidade que nos

faz sentir parte dela - um abracinho mui-

to apertado e votos de umas boas férias.

Encontrar-nos-emos, de novo, dia 1 de

Setembro, para continuar a partilhar,

interagir e aprender!

Até breve!!!....

Ano III, Nº10

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 3 OS REBENTINHOS

...Imaginem uma “escolinha” com um ambiente tão caloroso e pacífico quando os Pais cá

deixam os filhos, quem tem vontade de chorar? Não por deixarem as crianças, mas por

não poderem ficar cá com eles...

...Imaginem uma “escolinha” onde as crianças não são despejadas à porta, mas entregues

pelos Pais de colo para colo, de beijinho para beijinho, quase sempre com manifesta ale-

gria...

...Imaginem uma “escolinha” onde o jardim é um lugar importante, onde as árvores e a

terra são para tocar, onde o ar livre e o sol são componentes fundamentais...

...Imaginem uma “escolinha” que, além das crianças, tem também cá dentro PAIS e, uma

escola em que os outros são bem vindos a qualquer hora do dia, uma escola transparente,

aberta, contente com a participação dos PAIS...

...Imaginem uma “escolinha” com um projecto educativo sólido e transversal, em que exis-

te um tema por ano, que atravessa todas as classes desde o Berçário até ao ATL, com

actividades adequadas para cada faixa etária...

...Imaginem uma “escolinha” em que todas as crianças são meninos da Terra, amam-na e

respeitam-na, assim como se amam e respeitam entre si...

...Imaginem uma “escolinha” quente, luminosa como um olhar materno, divertida como os

garotos que a habitam em algazarra, onde apetece sempre mais ficar do que deixar os

filhos...

...Essa “escolinha” existe. Chama-se Centro Social Paroquial de Alfeizerão e está perto

de si!!!

Estão abertas as inscrições para o próximo Ano Escolar 2014/2015. Visite-nos!

Inquietações

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4 Ano III, Nº10

Reportagem SEMANA DOS AVÓS NA ESCOLINHA

Na semana de 22 a 26 de junho comemorá-

mos pela primeira vez a “ Semana dos

Avós”. Para não gerar muita confusão e

comemorar num ambiente mais acolhedor,

foi estipulado um dia para cada sala.

Os avós foram convidados a participar num

lanche convívio na respetiva sala do seu

neto. Com muito carinho e entusiasmo as

crianças foram preparando esta tarde, ela-

borando uma pequena lembrança para ofe-

recer aos avós, ensaiando canções e danças

e ajudando a preparar o lanche. Com a che-

gada dos avós, as crianças ficaram eufóri-

cas e a mesa do lanche mais recheada com

docinhos que os avós foram trazendo.

Depois da participação das crianças com

algumas canções e danças, os avós foram

convidados a participar também e as sur-

presas foram muitas.

Houve histórias, canções, adivinhas, jogos,

danças e desenhos feitos em conjunto com

os avós. Numa das salas uma avó trazia uma

caixa e a alegria foi geral quando lá de den-

tro saiu um coelhinho. Sendo uma tarde

cheia de surpresas, apareceu também um

avô com um acordeão que acompanhou e

animou as canções cantadas pelos netos e

pelos avós.

A comemoração da “Semana dos Avós” foi

uma experiência positiva e acolhida por

todos com muita alegria e dedicação. O

nosso obrigado a todos quanto participa-

ram.

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OS REBENTINHOS

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 5

BERÇÁRIO 2

Apesar de gostarmos muito de estar com a

Edite, a Andreia e uns com os outros tam-

bém queremos muito passar as férias com os

nossos pais.

Umas boas férias para todos e

até setembro.

Os dias e os meses vão passando, está quase

a chegar o fim de mais um ano, mas claro que

estamos mais crescidinhos, já sabemos fazer

coisas que dantes não eramos capazes. Faze-

mos alguns recadinhos que a Andreia e a Edi-

te nos pedem; compreendemos melhor o que é

certo / errado quando nos explicam. Às vezes

zangamo-nos a sério mas também sabemos

ser bons amiguinhos. Já compreendemos que

se temos dois brinquedos iguais temos de

partilhar com outro colega.

Outra novidade muito importante até os cole-

guinhas mais preguiçosos vão falando, cada

dia vão dizendo palavras novas, estamos mes-

mo a ficar crescidinhos, por isso quando

começar o novo ano vamos para outra salinha.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Rap do Berçário

Nós somos tão pequeninos

e só sabemos brincar

vamos acabar o ano

todos juntos a rimar

Começamos bem o dia

Com uma bolacha p’ra comer

Brincamos, dançamos, dormimos

choramos e rimos a valer

Chega a hora do almoço

e com o sono a apertar

comemos tudo num rápido

para nos irmos deitar…

Depois da sesta é que é…

todos bem dispostinhos

lanchamos a papinha

e recebemos miminhos

E como estamos a crescer

e porque não pode ser só brincar

levantamos a mão aos amigos

e depois é só ouvir ralhar…

E acabamos assim

no berçário o nosso dia

somos todos uns queridos

cheios de genica e alegria…

Boas férias para todos

é o que queremos desejar

para o ano é que vai ser….

mal podemos esperar!

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

SALA 3ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

No passado dia 19 de junho decorreu o passeio anual do pré-escolar da nossa escolinha. Como nós já estamos na sala dos 3 anos, este ano já pudemos, pela primeira vez, participar neste passeio. A visita foi a uma quinta pedagógica em Coimbra, a Quinta da Conraria, que perten-ce à Associação de Paralisia Cerebral de Coim-bra. Fomos de autocarro, juntamente com os cole-gas das salas dos 4 e 5 anos, e a viagem ainda foi um pouco longa. Mas nós fomos muito aten-tos a tudo o que víamos passar pela janela, conversávamos com os colegas, foi uma grande animação, como é sempre que andamos de autocarro. Quando chegámos à quinta, descobrimos uma amiga que nos acompanhou durante todo o dia e nos mostrou e explicou muitas coisas acerca da quinta. O primeiro lugar onde fomos foi o picadeiro. Esse foi o nosso local favorito! Aprendemos muitas coisas sobre os cavalos: a sua higiene, dentes, alimentação, ferraduras e pudemos ajudar a escovar uma égua. Gostámos mesmo muito! E o melhor ainda estava para vir! De seguida fomos para o picadeiro e aí, um de cada vez, com a ajuda de um professor, pude-mos dar uma volta ao picadeiro, a cavalo.

Os meninos da sala dos 2 anos têm uma novida-de para vos contar. Este ano já vamos à praia com os nossos amigui-nhos da sala, e com a Cila e a Carla. Gostamos muito de ir no autocarro da nossa escola, todos sentadinhos nas cadeiras e com cintos de segurança para não cairmos. Também aprendemos coisas novas, como subir e descer do autocarro, descalçar e calçar os nossos chi-nelos. Na praia é muito divertido, quando está calor tomamos umas banhocas e às vezes até damos uns mergulhos, quando está frio e não pudemos ir à água, brincamos na areia com os nossos brinquedos. Fazemos bolos, buracos e de vez em quando mandamos areia para o ar, o pior

Foi mesmo muito divertido e portámo-nos mui-to bem pois os cavalinhos não gostam de baru-lho! Depois fomos almoçar pois com tanta emoção e atividade, a fominha já tinha chegado e depois brincámos muito na relva e no parque infantil. À tarde pudemos visitar o resto da quinta. Vimos a sala da ordenha, onde é retirado o lei-te às vaquinhas, e foi-nos explicado tudo acer-ca disso. Também visitámos uma sala onde estavam senhores e senhoras a fazer bonitos tapetes de tecelagem. Depois de caminhar um pedaço, vimos as hor-tas e muitos animais, desde vários tipos de pássaros, a porcos, cães, vacas… Foi mesmo muito giro! Estávamos mesmo muito felizes! Depois fomos conhecer a sala do forno e lan-char para voltarmos para a nossa escolinha. Estávamos tão cansados que dormimos todo o caminho! Foi um dia muito divertido e especial para nós. Gostámos mesmo muito!

é quando acerta nos nossos amiguinhos ou na Cila e na Carla, não entendemos porquê, mas elas ficam zangadas. Na praia também fazemos um lanche muito saboroso. E assim, passamos uma manhã dife-rente

Ano III, Nº10

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Das histórias, das canções Ficarão nos corações Todos muito bem guardados

As saudades que eu vou ter Dos amigos a valer São amigos de verdade

Um beijinho vou deixar Com vontade de ficar Pois aperta a saudade

Lara la la la la la Lara la la la la la la Lara la la la la la

As saudades que vamos ter De todos os dias vos ver P´la aquela porta entrar

Beijos, ralhetes e abraços Acompanhamos vossos passos P´ra sempre vamos lembrar.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 7 OS REBENTINHOS

Entre os dias 19 e 23 de Maio, decorreu mais

uma Semana Cultural na nossa escolinha.

Foi uma semana cheia de histórias, onde cada

uma nos transmitia uma mensagem. Procurou-

se nos vários dias da semana, abordar através

das histórias, alguns valores importantes,

como a amizade, o respeito pelo outro, a ajuda

e o respeito pela diferença.

Nesta semana as crianças andavam bastante

entusiasmadas e felizes, pois normalmente, a

hora do conto é um momento que todos gos-

tam e em que todos estão atentos e ansiosos

de conhecer o final da história.

A semana terminou com uma noite cultural

onde além da participação das crianças do pré

-escolar, do CATL e do 1º ciclo, participaram

também os pais com a dramatização “Os ovos

misteriosos”.

Sendo o projeto da sala dos 4 Anos “Aprender

com as Histórias”, preparamos uma pequena

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

SALA 5 ANOS

Olá, nós somos os meninos dos 5 anos e somos

finalistas! Para comemorar esta ocasião fize-

mos a letra de uma música (“A minha alegre

casinha” - Xutos e Pontapés) para recordar

para sempre os anos que por aqui passámos.

Aqui vai a letra, esperamos que gostem!

Desejamos a todos umas boas férias!

As saudades que eu vou ter

Da escola que me viu crescer

E que tão bem me conhece

Outra etapa vai começar

P´ra primária vou passar

Mas desta não se esquece

As saudades que eu vou ter

Da Márcia e da Ana

A dizer estejam calados

dramatização. As crianças interpretaram as

personagens principais de algumas histórias

que ouviram ao longo do ano e transmitiram

a mensagem principal que aprenderam com

essas mesmas histórias.

Foi uma semana em que as crianças também

tiveram oportunidade de conviver não só

com todas as crianças da Instituição, mas

também com as crianças da Escola do 1º

Ciclo e com os idosos

do CCPJ Nazário.

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8 Ano III, Nº10

Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário

TARDES DE JULHO NA PRAIA

Os utentes do Centro Comunitário Pastoral José

Nazário durante as tardes do mês de Julho apro-

veitaram o solinho na praia de São Martinho do

Porto.

Entre caminhadas e risadas passearam em volta

da baía.

Os utentes que não gostam de praia ou que por

outras razões não podem ir, também não deixaram

de aproveitar as manhãs de sol no nosso centro!!!

No centro comunitário pastoral,

Festejamos o verão,

Esteja bom tempo ou temporal,

Queremos é diversão!

Noticias das Salas:

C.A.T.L..

As nossas férias no CATL têm sido fixes e…

quisemos partilhar convosco dois desses

dias.

No dia 17 de junho fomos á EUROLÂNDIA

que se situa em Porto de Mós. Encontramos

lá muita diversão e brincadeira. Havia insu-

fláveis, vários escorregas (um deles ás cur-

vas que ia parar a uma piscina de bolas),

trampolins, carrinhos, um campo de futebol,

judo, bolas saltitonas, …e tantas outras coi-

sas.

No final e antes de lancharmos, fomos dar

uma volta de comboio...”pouca terra… uhuh!!”

No dia 25 de junho fomos “mergulhar”.

Quer dizer fomos às piscinas – TERMAS

da PIEDADE, em Alcobaça. Estava um

bonito dia de sol. Por isso brincamos mui-

to e demos muitos mergulhos. De seguida

e porque era preciso recuperar energias,

fomos fazer um almoço piquenique, no

parque de merendas de VALADO DOS

FRADES.

As nossas férias de verão estão a ser

muito, muito divertidas...é pena estarem a

acabar e nós irmos para outra escola.

Ana Raquel e Matilde José

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Página 9 OS REBENTINHOS

História O PORCO MUDA DE CASA

Certa manhã, quando a Galinha Henriqueta estava a estender roupa, o Doutor Raposo cumprimentou-a com noticias excitantes: “O nosso vizinho muda hoje para o prédio!”, disse ele. “Valha-me Deus!”, disse Henriqueta. “Espero que seja alguém sossegado e limpo.” A Lebre Nicoleta pôs a cabeça fora da janela. “Um gato asseado ou uma toupeira arrumada é que eram bons…” Daí a pouco, ouviram o novo inquilino que chegava. A Lebre Nicoleta, o Doutor Raposo e a Galinha Henri-queta esconderam-se todos no cimo das escadas para verem o novo vizinho. Quando o viram, não podiam acreditar nos seus olhos! Não era um gato asseado, nem uma toupeira arrumada, nem uma rapo-sa, uma lebre ou uma galinha. “Meu Deus!” gemeu Henriqueta. “É… um Porco! Um Porco no nosso prédio! Isso é que de maneira nenhu-ma. Toda a gente sabe que os porcos são sujos, desarrumados e desleixados.” O Doutor Raposo e a Lebre Nicoleta acenaram em concordância. Mais tarde, nesse dia, o Doutor Raposo encontrou o Porco a carregar lenha. O Doutor Raposo passou por ele rapidamente sem mesmo dizer “olá!”, embora tivesse abrandado o suficiente para ver o que ele andava a fazer. E não ficou nada surpreendido ao ver o Porco deixar cair algumas achas no passeio. O Doutor Raposo foi queixar-se à Galinha Henriqueta. “Que porcaria!”, disse ele. “Aquele Porco deixou o passeio cheio de lenha.” “Meu Deus!”, disse Henriqueta. Saiu e foi ver, mas não viu lenha nenhuma. “O Doutor Raposo deve tê-la varrido”, pensou. Na verdade, fora o Porco que limpara tudo. Em seguida, foi para o seu apartamento e acendeu um belo fogo quentinho. Depois, foi a vez de a Galinha Henriqueta se cruzar com o Porco. Ele transportava dois grandes sacos de compras. Também ela não lhe disse “olá!”, mas ficou a espreitar debaixo das escadas a ver o que ele iria fazer desta vez. E não ficou nada espantada ao vê-lo deixar cair um saco de farinha ao fundo das esca-das. O saco rebentou fazendo puf! E splat! A Galinha Henriqueta foi queixar-se à Lebre Nicole-ta. “Que porcaria!”, disse ela. “Aquele Porco deixou a nossa entrada cheia de farinha.” “Isso é horrível!”, exclamou a Lebre Nicoleta. Saiu para ir ver, mas não viu farinha nenhuma. “A Henri-queta deve ter limpado tudo”, pensou. Contudo fora o Porco que varrera e limpara o chão. Em seguida foi para a cozinha fazer biscoitos de canela. Pouco tempo depois, a Lebre Nicoleta encontrou o

Porco. Caminhou devagarinho atrás dele para não ter de lhe dizer “olá!”, mas ficou à espera para ver o que ia acontecer. Nem acreditava nos seus olhos: o Porco estava a acartar lama para dentro do apartamento! A lama pingava no chão todo e o Porco avançava, dei-xando atrás de si pegadas enlameadas. A Lebre Nicoleta foi queixar-se ao Doutor Raposo e à Galinha Henriqueta. “Que porcaria!”, aquele Porco encheu a escada de lama.” “Um nojo!”, concordaram o Doutor Raposo e a Galinha Henriqueta, abanando a cabeça. Mas, quando saíram para irem ver, já não viram lama nenhuma. “Nick deve ter limpado tudo”, disseram. Mas fora o Porco que limpara três vezes a escada. E não era lama, era barro. O Porco estava a levá-la para o seu estúdio para fazer cerâmica. “Já basta”, decidiram a Galinha Henriqueta, o Doutor Raposo e a Lebre Nicoleta. “Se o Porco quer viver no nosso prédio, tem de se portar decentemente. Caso contrário, tem de ir embora!” E lá subiram eles as escadas para lhe comunicarem isso. Tocaram à porta. Ding-dong! Ding-dong! Ding-dong! “Oh… lá!”, disse o Porco. Estava espantado por rece-ber visitas tão depressa. O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta iam começar a queixar-se, quando a porta se abriu para trás. O perfume da canela enchia tudo e ouviram o fogo a crepitar na sala do Porco. “Reparámos na porcaria na entrada…”, começou o Doutor Raposo a dizer. “Oh, peço imensa desculpa”, disse o Porco, “e espero ter limpado tudo perfeitamente…” O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta olharam uns para os outros surpreendidos. “Então não foi o senhor que varreu a lenha!, disse Henriqueta ao Doutor Raposo. “E não foi a senhora que limpou o chão!”, disse Lebre Nicoleta a Henriqueta. “E não foram as senhoras que limparam as pegadas de lama!”, disse o Doutor Raposo a Henriqueta e à Lebre Nicoleta. Abanaram todos a cabeça ao perceberem subitamen-te que o Porco limpara tudo pessoalmente… "O meu nome é Teodoro", disse o Porco. "Querem tomar chá comigo?" Aceitaram. O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta entraram na cozinha luminosa e lim-pa de Teodoro e ajudaram-no a preparar o chá. Não puderam deixar de admirar os potes e chávenas que ele fazia no seu estúdio. "Podíamos jogar um jogo novo que eu tenho", disse Teodoro. Quando o tirou para fora, Henriqueta teve o prazer de ver que ele fizera uma peça especial para cada um dos seus novos vizinhos.

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 10 Ano III, Nº10

1 - Dados em forma de apresentação

que considera importantes:

Olá, sou a Catarina Batista (Caty) de 36

anos, nascida na Nazaré a 8 de abril de

1978 e natural de Famalicão. Tenho uma

filha de 12 anos, chamada Margarida,

fruto de um casamento que durou 5 anos e trabalho

como auxiliar de ação educativa.

Fiz o 1º ciclo em Famalicão, frequentei a escola de

S. Martinho do Porto, do 5º ao 9º ano e seguidamen-

te conclui o 12º ano, na escola Raúl Proença em Cal-

das da Rainha.

Em 1998, trabalhei em part-time como empregada

de balcão na loja de roupa “A Cenoura”, em Caldas e

em Torres Vedras, pois as duas faziam parte da

mesma gerente, que por sinal é a minha madrinha de

batismo.

Sou filha de uns pais maravilhosos e tenho um

“mano” mais novo que neste momento tem 30 anos.

Gosto de ler, passear, estar com os meus amigos,

porque são a minha família também e especialmente

gosto de fazer o que faço.

Sempre vivi em Famalicão, mas em 2011 mudei-me

de malas e bagagens para Alfeizerão, onde resido

com a minha filhota, que é o meu bem mais precioso.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Passaram 14 anos desde o primeiro dia que entrei

pela porta do Centro Social Paroquial de Alfeizerão,

que me acolhe até hoje, a exercer a função de auxi-

liar de ação educativa e onde trabalho com muito

orgulho.

Foi em 2000, o ano em que surgiu a oportunidade de

trabalhar nesta Instituição, uma vez que já tinha

passado por cá três meses para o lugar de uma fun-

cionária que tinha saído.

Iniciei o meu percurso profissional no centro, em

março na sala do berçário, com uns bebés encanta-

dores, para substituir uma colega por baixa médica.

Mais tarde voltei a esta sala e permaneci durante 3

anos, após este período passei por várias valências.

Neste momento estou na sala dos 3 anos, com um

g r up o mu i t o q ue r i d o m as ta m bé m

“trabalhoso” (risos).

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial 26 Funcionários

Sou feliz nesta Instituição e deixo um agradeci-

mento muito grande às colegas, à Instituição e a

todos os pais que nos confiam e entregam os seus

“tesourinhos”.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum

acontecimento que mais a marcou ao longo destes

anos de trabalho.

Muitas coisas nos marcam nesta profissão , todos

os dias são uma novidade.

Todas as crianças deixam as suas marcas e o meu

primeiro grupo, que foi esse que me fez crescer,

ainda hoje está presente no meu dia a dia. Eram

crianças entre os 6 e os 10 anos (grupo de ATL,

onde estive durante uns “aninhos”), todos com a

sua piada, de personalidades diferentes e que me

deram muito trabalho, fizeram-me rir, ralhar e

também chorar.

Recordo cada um deles com muita saudade e cari-

nho. Neste momento a maior parte deles já têm

20 anos ou mais e quando nos encontramos é uma

festa.

Foi também nesta valência (ATL), uns anos mais

tarde, que um dos meninos se magoou num lábio

(ferida mesmo feia) e obrigou-me literalmente a

ir com ele ao hospital, o que para mim foi

“inesquecível” (risos), nem conseguia olhar para o

corte que ele tinha devido aos nervos, enfim esta-

va quase a ser eu socorrida pelos bombeiros. Pode

-se dizer que me fez a praxe… foi a primeira e

também a última vez , pois tenho trauma com san-

gue e hospitais. Descobri com este episódio que o

que toca a hospitais, passo às minhas colegas com

mais sangue frio.

4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem

de esperança:

A crise económica que estamos a atravessar hoje

em dia, não pode ser desculpa para desanimo e

derrotismo, não pode ser desculpa para uma crise

de valores… amor, compreensão, solidariedade e

esperança...

É esta a mensagem que deixo, há que não desani-

mar, há que enfrentar os problemas de cabeça

erguida e com confiança nos tempos que se avizi-

nham.

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Receita:

Bolinhos de Coco e Cenoura confecionados pelo ATL para o lanche

estiver muito macio e difícil de amassar,

acrescentar mais um pouco de coco.

Fazer bolinhas e passar por coco ralado ou

açúcar.

Ingredientes

Cenoura cozida, escorrida e passada

em puré: 150 g

Coco ralado: 130 g

Açúcar: 130 g

Coco ralado e açúcar para polvilhar:

q.b.

Preparação

Misturar todos os ingredientes de forma

homogénea.

Levar ao frigorífico de um dia para o outro.

Se quando terminar este tempo ainda

OS REBENTINHOS

Passatempos:

DIVERTE-TE COM OS JOGOS QUE O ATL PREPAROU PARA TI

Qual é coisa, qual é ela

que é um inseto mas não é bela!

Dentro das casas posso estar

mas alguns vou irritar. O que sou?

Descobre as

diferenças,

sabendo que

são 10.

Encontra a solução

para a adivinha que

te propomos...

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Vitaminas

Deus é como o AÇUCAR...

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2460-151 ALFEIZERÃO

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Tel: 262 999 341

Fax: 262 980 470

Correio electrónico:

[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Centro Social

Paroquial de

Alfeizerão

Publicação quadrimestral

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Certo dia um sacerdote foi a uma escola falar de Deus. Quando chegou perguntou às crianças se conheciam Deus. Elas responderam que sim. Então ele perguntou: Quem é Deus? — Elas responderam: — Deus é nosso Pai. Ele fez a terra, o mar e tudo o que existe. E fez de nós seus filhos... O sacerdote resolveu adiantar um pouco a sua pergunta: — Como é que vós sabeis que Deus existe se vós nunca O vistes? A sala ficou toda em silêncio durante uns momentos. Por fim, Pedro, um menino muito tímido, levantou a mão e disse: — A minha mãe disse-me que Deus é como o açúcar no leite que ela me prepara todas as manhãs. Eu não vejo o açúcar que está dentro da chávena de leite, mas se ela não o colocar, o leite fica sem sabor. Deus existe e está no meio de nós, só que nós não O vemos. Mas, se Ele não estiver perto, a nossa vida fica sem sabor. O sacerdote disse: — Muito bem, Pedro! Agora, sei que Deus é o nosso açúcar. É Ele que adoça todos os dias a nossa vida.

Alguém para amar Senhor, Quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida.

Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água.

Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.

Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo.

Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro.

Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.

Quanto não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos.

Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.

Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.

Quando sentir a necessidade da compreensão dos outros,

dai-me alguém que necessite da minha.

Quando sentir necessidade de que cuidem de mim,

dai-me alguém que eu tenha de atender.

Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos

que vivem e morrem pobres e com fome, no mundo de hoje.

Dai-lhes, através das nossas mãos, o pão de cada dia

e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria. (Madre Teresa de Calcutá)