cspalfeizerao - os rebentinhos · 2015-06-08 · até breve o 2 porque os amigos não dizem...
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OS REBENTINHOS
Abertura
Palavras que definem uma pessoa
Como afirma o Papa Francisco, três são as
palavras que definem uma pessoa: com licença, obrigado e perdão. Palavras todas elas impor-
tantes porque revelam o modo de ser da pes-
soa e desvendam a natureza do mistério do
nosso ser.
Quando somos crianças a mãe porque quer bem
ao filho pergunta sempre – que é que se diz?
Obrigado!, diz a criança sorrindo, ou noutras
circunstâncias, com licença ou ainda, - pede
perdão!
Tudo isto leva a criança a despertar para uma
atenção aos outros, e que ela não é o centro do
mundo, e que o seu pequeno umbigo se vai alar-
gando a um horizonte mais largo em vista a um
crescimento sadio e adulto.
Pedimos licença tantas vezes e ainda bem por-
que encontramos outras pessoas no caminho.
Somos caminhantes e aprendizes da vida e da
relação amiga como irmãos. Transportamos
dentro de nós um ideal de caminhar para uma
meta, mas não podemos correr sozinhos como
se soubéssemos tudo. Há pausas necessárias
para a escuta de uma palavra, uma partilha de
experiências, um confronto de olhares, um
inclinar-se devagarinho para não se ser pesado
a ninguém. Às vezes é obrigatório parar para
não atropelarmos ninguém, outras vezes temos
mesmo que passar e abraçar aqueles que quase
já não querem caminhar. Respeitar os mais
velhos, ajudar alguém que está mais frágil,
enfim, tantos gestos pelos quais mostramos
que honramos as pessoas porque lhes damos o
valor que elas merecem.
Obrigado, palavra bonita que tanto gostamos
de ouvir, ou que às vezes ficamos tristes quan-
do tal não acontece. No entanto, a palavra
obrigado liga-nos aos outros porque damos e
recebemos, mas não damos para receber,
caso contrário, o nosso dar seria interesseiro
e mercantilista. O evangelho diz que depois
de termos feito algo em serviço dos outros
devemos dizer – “somos servos inúteis; fize-
mos o que devíamos fazer” (S. Lucas 17,10). O
dito evangélico não pretende desvalorizar o
que se possa fazer de bem aos outros, mas
ensinar que tudo devemos fazer por amor e
na gratuidade. Se alguém reconheceu, deve-
mos dizer, bendito seja Deus!, mas se nin-
guém apreciou nem reparou, digamos igual-
mente, bendito seja Deus!, pois tudo fica aí
em forma de fermento.
A última palavra, perdão, aprende-se aos
poucos na medida em que a vamos exercitan-
do na vida. Na verdade só um coração que
ama é capaz de dar perdão e receber per-
dão. Como disse Santa Teresa, onde falta
amor, coloca amor. Não há pessoas perfeitas
ou intocáveis. Mas todos somos de barro e
vamos aprendendo com as nossas fragilida-
des. Neste caminho de se aceitar as próprias
limitações e de se aprender a conviver com
as próprias sombras, ficamos mais capazes
de compreender e amar os outros. Quanto
mais conhecemos uma pessoa mais a podemos
amar, pois conhecemos para amar e não para
julgar.
Educar é uma arte e um caminho longo, mas
as sementes vão sendo lançadas logo desde a
meninice, do pré-escolar ao escolar, da uni-
versidade à vida
DESTAQUE:
“...isto leva a
criança a
despertar
para uma
atenção aos
outros, e que
ela não é o
centro do
mundo...”
Julho 2014
Ano III, Nº10
Inquietações 3
Reportagem 4
Noticias das
Salas 5
História
Infantil 9
Entrevista 10
Passatempos 10 Vitaminas 12
Edição final
de ano
Até breve
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 2
Porque os amigos não dizem Adeus… estão
sempre connosco, no nosso coração, são ami-
gos para sempre! Este é um momento especial.
É hora de olharmos para trás e ver tudo o que
conquistamos juntos. Sem dúvida, alguns obs-
táculos, mas felizmente, inúmeros bons
momentos, de alegrias, de vitórias e de muita
cumplicidade.
As atividades desenvolvidas, os passeios reali-
zados, a alegria que sentimos durante as aulas
de música, brincámos muito e soubemos que
nos momentos de brincadeira, muito aprende-
mos… enfim…momentos inesquecíveis que nos
foram proporcionados pela nossa escola e sê-
lo-ão sempre, porque no Jardim de Infância, a
brincar desenvolve-se não só a capacidade de
saber fazer, mas essencialmente, as capacida-
des de saber ser e saber estar.
Para o final deste Ano Letivo está tudo pron-
to:
- As capas de trabalhos estão cheias e arru-
madas prontinhas a serem vistas por toda a
família e a guardarem para sempre a lembran-
ça deste Ano que termina;
- As Fichas de Avaliação estão prontas a
serem analisadas e assinadas pelos Pais/
Encarregados de Educação;
- Os processos individuais estão preparados
para seguirem para a nova Sala que nos vai
receber no dia 1 de Setembro;
- Para os que deixam a Creche e vão para o
Pré-Escolar, os “vai-vens” (livros de registos
diários que servem de ponte entre os Pais e a
Escola) já não levam nem trazem mais reca-
dos, ficarão lá em casa como recordação;
- Tudo pronto para receber as Famílias das
Crianças num dia mágico e inesquecível
recheado de emoções e alegria que será a
festa de Finalistas a decorrer no Sábado, 26
de Julho com um delicioso almoço convívio com
muitas iguarias;
- Terminada a atividade letiva deste ano
com a Reunião de Pais no dia 29 de Julho
pelas 21,00 Horas.
Custa um bocadinho deixar uma Sala onde
nos sentimos bem, com pessoas de quem
gostamos; mas é também sinal de que
estamos a crescer... Enfim, vamos “ser
grandes” e aprender coisas novas…
Durante o ano, foi muito o que marcou a
N/ vida: desde a emoção do 1º dia, ao
reencontro com os nossos amigos, até ao
momento que nos despedimos da nossa
“escolinha” e encerramos mais uma das
muitas etapas que virão.
Vamos festejar e recordar cada minuto
vivido. Abraços, beijos, palavras e mui-
to….muito carinho e preparar as crianças
para o próximo ano escolar demonstrando
que, mesmo numa outra sala, teremos
também novos amigos, professoras, novas
emoções e muitas aprendizagens.
De todos vamos ter saudades!...
Voltaremos em breve, seja para mais um
ano, seja para mostrar a todos as nossa
realizações, as nossas conquistas, que afi-
nal, foram iniciadas aqui.
Para todos os que nos acompanharam e
acompanham nesta viagem - às N/ Famí-
lias que nos fazem sentir amados, aos
Colaboradores do Centro Social que dia-
riamente, sem exceção, se preocupam que
sejamos felizes e à Comunidade que nos
faz sentir parte dela - um abracinho mui-
to apertado e votos de umas boas férias.
Encontrar-nos-emos, de novo, dia 1 de
Setembro, para continuar a partilhar,
interagir e aprender!
Até breve!!!....
Ano III, Nº10
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 3 OS REBENTINHOS
...Imaginem uma “escolinha” com um ambiente tão caloroso e pacífico quando os Pais cá
deixam os filhos, quem tem vontade de chorar? Não por deixarem as crianças, mas por
não poderem ficar cá com eles...
...Imaginem uma “escolinha” onde as crianças não são despejadas à porta, mas entregues
pelos Pais de colo para colo, de beijinho para beijinho, quase sempre com manifesta ale-
gria...
...Imaginem uma “escolinha” onde o jardim é um lugar importante, onde as árvores e a
terra são para tocar, onde o ar livre e o sol são componentes fundamentais...
...Imaginem uma “escolinha” que, além das crianças, tem também cá dentro PAIS e, uma
escola em que os outros são bem vindos a qualquer hora do dia, uma escola transparente,
aberta, contente com a participação dos PAIS...
...Imaginem uma “escolinha” com um projecto educativo sólido e transversal, em que exis-
te um tema por ano, que atravessa todas as classes desde o Berçário até ao ATL, com
actividades adequadas para cada faixa etária...
...Imaginem uma “escolinha” em que todas as crianças são meninos da Terra, amam-na e
respeitam-na, assim como se amam e respeitam entre si...
...Imaginem uma “escolinha” quente, luminosa como um olhar materno, divertida como os
garotos que a habitam em algazarra, onde apetece sempre mais ficar do que deixar os
filhos...
...Essa “escolinha” existe. Chama-se Centro Social Paroquial de Alfeizerão e está perto
de si!!!
Estão abertas as inscrições para o próximo Ano Escolar 2014/2015. Visite-nos!
Inquietações
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 4 Ano III, Nº10
Reportagem SEMANA DOS AVÓS NA ESCOLINHA
Na semana de 22 a 26 de junho comemorá-
mos pela primeira vez a “ Semana dos
Avós”. Para não gerar muita confusão e
comemorar num ambiente mais acolhedor,
foi estipulado um dia para cada sala.
Os avós foram convidados a participar num
lanche convívio na respetiva sala do seu
neto. Com muito carinho e entusiasmo as
crianças foram preparando esta tarde, ela-
borando uma pequena lembrança para ofe-
recer aos avós, ensaiando canções e danças
e ajudando a preparar o lanche. Com a che-
gada dos avós, as crianças ficaram eufóri-
cas e a mesa do lanche mais recheada com
docinhos que os avós foram trazendo.
Depois da participação das crianças com
algumas canções e danças, os avós foram
convidados a participar também e as sur-
presas foram muitas.
Houve histórias, canções, adivinhas, jogos,
danças e desenhos feitos em conjunto com
os avós. Numa das salas uma avó trazia uma
caixa e a alegria foi geral quando lá de den-
tro saiu um coelhinho. Sendo uma tarde
cheia de surpresas, apareceu também um
avô com um acordeão que acompanhou e
animou as canções cantadas pelos netos e
pelos avós.
A comemoração da “Semana dos Avós” foi
uma experiência positiva e acolhida por
todos com muita alegria e dedicação. O
nosso obrigado a todos quanto participa-
ram.
OS REBENTINHOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 5
BERÇÁRIO 2
Apesar de gostarmos muito de estar com a
Edite, a Andreia e uns com os outros tam-
bém queremos muito passar as férias com os
nossos pais.
Umas boas férias para todos e
até setembro.
Os dias e os meses vão passando, está quase
a chegar o fim de mais um ano, mas claro que
estamos mais crescidinhos, já sabemos fazer
coisas que dantes não eramos capazes. Faze-
mos alguns recadinhos que a Andreia e a Edi-
te nos pedem; compreendemos melhor o que é
certo / errado quando nos explicam. Às vezes
zangamo-nos a sério mas também sabemos
ser bons amiguinhos. Já compreendemos que
se temos dois brinquedos iguais temos de
partilhar com outro colega.
Outra novidade muito importante até os cole-
guinhas mais preguiçosos vão falando, cada
dia vão dizendo palavras novas, estamos mes-
mo a ficar crescidinhos, por isso quando
começar o novo ano vamos para outra salinha.
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Rap do Berçário
Nós somos tão pequeninos
e só sabemos brincar
vamos acabar o ano
todos juntos a rimar
Começamos bem o dia
Com uma bolacha p’ra comer
Brincamos, dançamos, dormimos
choramos e rimos a valer
Chega a hora do almoço
e com o sono a apertar
comemos tudo num rápido
para nos irmos deitar…
Depois da sesta é que é…
todos bem dispostinhos
lanchamos a papinha
e recebemos miminhos
E como estamos a crescer
e porque não pode ser só brincar
levantamos a mão aos amigos
e depois é só ouvir ralhar…
E acabamos assim
no berçário o nosso dia
somos todos uns queridos
cheios de genica e alegria…
Boas férias para todos
é o que queremos desejar
para o ano é que vai ser….
mal podemos esperar!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 6
SALA 3ANOS
Noticias das Salas: SALA 2 ANOS
No passado dia 19 de junho decorreu o passeio anual do pré-escolar da nossa escolinha. Como nós já estamos na sala dos 3 anos, este ano já pudemos, pela primeira vez, participar neste passeio. A visita foi a uma quinta pedagógica em Coimbra, a Quinta da Conraria, que perten-ce à Associação de Paralisia Cerebral de Coim-bra. Fomos de autocarro, juntamente com os cole-gas das salas dos 4 e 5 anos, e a viagem ainda foi um pouco longa. Mas nós fomos muito aten-tos a tudo o que víamos passar pela janela, conversávamos com os colegas, foi uma grande animação, como é sempre que andamos de autocarro. Quando chegámos à quinta, descobrimos uma amiga que nos acompanhou durante todo o dia e nos mostrou e explicou muitas coisas acerca da quinta. O primeiro lugar onde fomos foi o picadeiro. Esse foi o nosso local favorito! Aprendemos muitas coisas sobre os cavalos: a sua higiene, dentes, alimentação, ferraduras e pudemos ajudar a escovar uma égua. Gostámos mesmo muito! E o melhor ainda estava para vir! De seguida fomos para o picadeiro e aí, um de cada vez, com a ajuda de um professor, pude-mos dar uma volta ao picadeiro, a cavalo.
Os meninos da sala dos 2 anos têm uma novida-de para vos contar. Este ano já vamos à praia com os nossos amigui-nhos da sala, e com a Cila e a Carla. Gostamos muito de ir no autocarro da nossa escola, todos sentadinhos nas cadeiras e com cintos de segurança para não cairmos. Também aprendemos coisas novas, como subir e descer do autocarro, descalçar e calçar os nossos chi-nelos. Na praia é muito divertido, quando está calor tomamos umas banhocas e às vezes até damos uns mergulhos, quando está frio e não pudemos ir à água, brincamos na areia com os nossos brinquedos. Fazemos bolos, buracos e de vez em quando mandamos areia para o ar, o pior
Foi mesmo muito divertido e portámo-nos mui-to bem pois os cavalinhos não gostam de baru-lho! Depois fomos almoçar pois com tanta emoção e atividade, a fominha já tinha chegado e depois brincámos muito na relva e no parque infantil. À tarde pudemos visitar o resto da quinta. Vimos a sala da ordenha, onde é retirado o lei-te às vaquinhas, e foi-nos explicado tudo acer-ca disso. Também visitámos uma sala onde estavam senhores e senhoras a fazer bonitos tapetes de tecelagem. Depois de caminhar um pedaço, vimos as hor-tas e muitos animais, desde vários tipos de pássaros, a porcos, cães, vacas… Foi mesmo muito giro! Estávamos mesmo muito felizes! Depois fomos conhecer a sala do forno e lan-char para voltarmos para a nossa escolinha. Estávamos tão cansados que dormimos todo o caminho! Foi um dia muito divertido e especial para nós. Gostámos mesmo muito!
é quando acerta nos nossos amiguinhos ou na Cila e na Carla, não entendemos porquê, mas elas ficam zangadas. Na praia também fazemos um lanche muito saboroso. E assim, passamos uma manhã dife-rente
Ano III, Nº10
Das histórias, das canções Ficarão nos corações Todos muito bem guardados
As saudades que eu vou ter Dos amigos a valer São amigos de verdade
Um beijinho vou deixar Com vontade de ficar Pois aperta a saudade
Lara la la la la la Lara la la la la la la Lara la la la la la
As saudades que vamos ter De todos os dias vos ver P´la aquela porta entrar
Beijos, ralhetes e abraços Acompanhamos vossos passos P´ra sempre vamos lembrar.
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Página 7 OS REBENTINHOS
Entre os dias 19 e 23 de Maio, decorreu mais
uma Semana Cultural na nossa escolinha.
Foi uma semana cheia de histórias, onde cada
uma nos transmitia uma mensagem. Procurou-
se nos vários dias da semana, abordar através
das histórias, alguns valores importantes,
como a amizade, o respeito pelo outro, a ajuda
e o respeito pela diferença.
Nesta semana as crianças andavam bastante
entusiasmadas e felizes, pois normalmente, a
hora do conto é um momento que todos gos-
tam e em que todos estão atentos e ansiosos
de conhecer o final da história.
A semana terminou com uma noite cultural
onde além da participação das crianças do pré
-escolar, do CATL e do 1º ciclo, participaram
também os pais com a dramatização “Os ovos
misteriosos”.
Sendo o projeto da sala dos 4 Anos “Aprender
com as Histórias”, preparamos uma pequena
Noticias das Salas: SALA 4 ANOS
SALA 5 ANOS
Olá, nós somos os meninos dos 5 anos e somos
finalistas! Para comemorar esta ocasião fize-
mos a letra de uma música (“A minha alegre
casinha” - Xutos e Pontapés) para recordar
para sempre os anos que por aqui passámos.
Aqui vai a letra, esperamos que gostem!
Desejamos a todos umas boas férias!
As saudades que eu vou ter
Da escola que me viu crescer
E que tão bem me conhece
Outra etapa vai começar
P´ra primária vou passar
Mas desta não se esquece
As saudades que eu vou ter
Da Márcia e da Ana
A dizer estejam calados
dramatização. As crianças interpretaram as
personagens principais de algumas histórias
que ouviram ao longo do ano e transmitiram
a mensagem principal que aprenderam com
essas mesmas histórias.
Foi uma semana em que as crianças também
tiveram oportunidade de conviver não só
com todas as crianças da Instituição, mas
também com as crianças da Escola do 1º
Ciclo e com os idosos
do CCPJ Nazário.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 8 Ano III, Nº10
Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário
TARDES DE JULHO NA PRAIA
Os utentes do Centro Comunitário Pastoral José
Nazário durante as tardes do mês de Julho apro-
veitaram o solinho na praia de São Martinho do
Porto.
Entre caminhadas e risadas passearam em volta
da baía.
Os utentes que não gostam de praia ou que por
outras razões não podem ir, também não deixaram
de aproveitar as manhãs de sol no nosso centro!!!
No centro comunitário pastoral,
Festejamos o verão,
Esteja bom tempo ou temporal,
Queremos é diversão!
Noticias das Salas:
C.A.T.L..
As nossas férias no CATL têm sido fixes e…
quisemos partilhar convosco dois desses
dias.
No dia 17 de junho fomos á EUROLÂNDIA
que se situa em Porto de Mós. Encontramos
lá muita diversão e brincadeira. Havia insu-
fláveis, vários escorregas (um deles ás cur-
vas que ia parar a uma piscina de bolas),
trampolins, carrinhos, um campo de futebol,
judo, bolas saltitonas, …e tantas outras coi-
sas.
No final e antes de lancharmos, fomos dar
uma volta de comboio...”pouca terra… uhuh!!”
No dia 25 de junho fomos “mergulhar”.
Quer dizer fomos às piscinas – TERMAS
da PIEDADE, em Alcobaça. Estava um
bonito dia de sol. Por isso brincamos mui-
to e demos muitos mergulhos. De seguida
e porque era preciso recuperar energias,
fomos fazer um almoço piquenique, no
parque de merendas de VALADO DOS
FRADES.
As nossas férias de verão estão a ser
muito, muito divertidas...é pena estarem a
acabar e nós irmos para outra escola.
Ana Raquel e Matilde José
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 9 OS REBENTINHOS
História O PORCO MUDA DE CASA
Certa manhã, quando a Galinha Henriqueta estava a estender roupa, o Doutor Raposo cumprimentou-a com noticias excitantes: “O nosso vizinho muda hoje para o prédio!”, disse ele. “Valha-me Deus!”, disse Henriqueta. “Espero que seja alguém sossegado e limpo.” A Lebre Nicoleta pôs a cabeça fora da janela. “Um gato asseado ou uma toupeira arrumada é que eram bons…” Daí a pouco, ouviram o novo inquilino que chegava. A Lebre Nicoleta, o Doutor Raposo e a Galinha Henri-queta esconderam-se todos no cimo das escadas para verem o novo vizinho. Quando o viram, não podiam acreditar nos seus olhos! Não era um gato asseado, nem uma toupeira arrumada, nem uma rapo-sa, uma lebre ou uma galinha. “Meu Deus!” gemeu Henriqueta. “É… um Porco! Um Porco no nosso prédio! Isso é que de maneira nenhu-ma. Toda a gente sabe que os porcos são sujos, desarrumados e desleixados.” O Doutor Raposo e a Lebre Nicoleta acenaram em concordância. Mais tarde, nesse dia, o Doutor Raposo encontrou o Porco a carregar lenha. O Doutor Raposo passou por ele rapidamente sem mesmo dizer “olá!”, embora tivesse abrandado o suficiente para ver o que ele andava a fazer. E não ficou nada surpreendido ao ver o Porco deixar cair algumas achas no passeio. O Doutor Raposo foi queixar-se à Galinha Henriqueta. “Que porcaria!”, disse ele. “Aquele Porco deixou o passeio cheio de lenha.” “Meu Deus!”, disse Henriqueta. Saiu e foi ver, mas não viu lenha nenhuma. “O Doutor Raposo deve tê-la varrido”, pensou. Na verdade, fora o Porco que limpara tudo. Em seguida, foi para o seu apartamento e acendeu um belo fogo quentinho. Depois, foi a vez de a Galinha Henriqueta se cruzar com o Porco. Ele transportava dois grandes sacos de compras. Também ela não lhe disse “olá!”, mas ficou a espreitar debaixo das escadas a ver o que ele iria fazer desta vez. E não ficou nada espantada ao vê-lo deixar cair um saco de farinha ao fundo das esca-das. O saco rebentou fazendo puf! E splat! A Galinha Henriqueta foi queixar-se à Lebre Nicole-ta. “Que porcaria!”, disse ela. “Aquele Porco deixou a nossa entrada cheia de farinha.” “Isso é horrível!”, exclamou a Lebre Nicoleta. Saiu para ir ver, mas não viu farinha nenhuma. “A Henri-queta deve ter limpado tudo”, pensou. Contudo fora o Porco que varrera e limpara o chão. Em seguida foi para a cozinha fazer biscoitos de canela. Pouco tempo depois, a Lebre Nicoleta encontrou o
Porco. Caminhou devagarinho atrás dele para não ter de lhe dizer “olá!”, mas ficou à espera para ver o que ia acontecer. Nem acreditava nos seus olhos: o Porco estava a acartar lama para dentro do apartamento! A lama pingava no chão todo e o Porco avançava, dei-xando atrás de si pegadas enlameadas. A Lebre Nicoleta foi queixar-se ao Doutor Raposo e à Galinha Henriqueta. “Que porcaria!”, aquele Porco encheu a escada de lama.” “Um nojo!”, concordaram o Doutor Raposo e a Galinha Henriqueta, abanando a cabeça. Mas, quando saíram para irem ver, já não viram lama nenhuma. “Nick deve ter limpado tudo”, disseram. Mas fora o Porco que limpara três vezes a escada. E não era lama, era barro. O Porco estava a levá-la para o seu estúdio para fazer cerâmica. “Já basta”, decidiram a Galinha Henriqueta, o Doutor Raposo e a Lebre Nicoleta. “Se o Porco quer viver no nosso prédio, tem de se portar decentemente. Caso contrário, tem de ir embora!” E lá subiram eles as escadas para lhe comunicarem isso. Tocaram à porta. Ding-dong! Ding-dong! Ding-dong! “Oh… lá!”, disse o Porco. Estava espantado por rece-ber visitas tão depressa. O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta iam começar a queixar-se, quando a porta se abriu para trás. O perfume da canela enchia tudo e ouviram o fogo a crepitar na sala do Porco. “Reparámos na porcaria na entrada…”, começou o Doutor Raposo a dizer. “Oh, peço imensa desculpa”, disse o Porco, “e espero ter limpado tudo perfeitamente…” O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta olharam uns para os outros surpreendidos. “Então não foi o senhor que varreu a lenha!, disse Henriqueta ao Doutor Raposo. “E não foi a senhora que limpou o chão!”, disse Lebre Nicoleta a Henriqueta. “E não foram as senhoras que limparam as pegadas de lama!”, disse o Doutor Raposo a Henriqueta e à Lebre Nicoleta. Abanaram todos a cabeça ao perceberem subitamen-te que o Porco limpara tudo pessoalmente… "O meu nome é Teodoro", disse o Porco. "Querem tomar chá comigo?" Aceitaram. O Doutor Raposo, a Galinha Henriqueta e a Lebre Nicoleta entraram na cozinha luminosa e lim-pa de Teodoro e ajudaram-no a preparar o chá. Não puderam deixar de admirar os potes e chávenas que ele fazia no seu estúdio. "Podíamos jogar um jogo novo que eu tenho", disse Teodoro. Quando o tirou para fora, Henriqueta teve o prazer de ver que ele fizera uma peça especial para cada um dos seus novos vizinhos.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 10 Ano III, Nº10
1 - Dados em forma de apresentação
que considera importantes:
Olá, sou a Catarina Batista (Caty) de 36
anos, nascida na Nazaré a 8 de abril de
1978 e natural de Famalicão. Tenho uma
filha de 12 anos, chamada Margarida,
fruto de um casamento que durou 5 anos e trabalho
como auxiliar de ação educativa.
Fiz o 1º ciclo em Famalicão, frequentei a escola de
S. Martinho do Porto, do 5º ao 9º ano e seguidamen-
te conclui o 12º ano, na escola Raúl Proença em Cal-
das da Rainha.
Em 1998, trabalhei em part-time como empregada
de balcão na loja de roupa “A Cenoura”, em Caldas e
em Torres Vedras, pois as duas faziam parte da
mesma gerente, que por sinal é a minha madrinha de
batismo.
Sou filha de uns pais maravilhosos e tenho um
“mano” mais novo que neste momento tem 30 anos.
Gosto de ler, passear, estar com os meus amigos,
porque são a minha família também e especialmente
gosto de fazer o que faço.
Sempre vivi em Famalicão, mas em 2011 mudei-me
de malas e bagagens para Alfeizerão, onde resido
com a minha filhota, que é o meu bem mais precioso.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?
Passaram 14 anos desde o primeiro dia que entrei
pela porta do Centro Social Paroquial de Alfeizerão,
que me acolhe até hoje, a exercer a função de auxi-
liar de ação educativa e onde trabalho com muito
orgulho.
Foi em 2000, o ano em que surgiu a oportunidade de
trabalhar nesta Instituição, uma vez que já tinha
passado por cá três meses para o lugar de uma fun-
cionária que tinha saído.
Iniciei o meu percurso profissional no centro, em
março na sala do berçário, com uns bebés encanta-
dores, para substituir uma colega por baixa médica.
Mais tarde voltei a esta sala e permaneci durante 3
anos, após este período passei por várias valências.
Neste momento estou na sala dos 3 anos, com um
g r up o mu i t o q ue r i d o m as ta m bé m
“trabalhoso” (risos).
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial 26 Funcionários
Sou feliz nesta Instituição e deixo um agradeci-
mento muito grande às colegas, à Instituição e a
todos os pais que nos confiam e entregam os seus
“tesourinhos”.
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum
acontecimento que mais a marcou ao longo destes
anos de trabalho.
Muitas coisas nos marcam nesta profissão , todos
os dias são uma novidade.
Todas as crianças deixam as suas marcas e o meu
primeiro grupo, que foi esse que me fez crescer,
ainda hoje está presente no meu dia a dia. Eram
crianças entre os 6 e os 10 anos (grupo de ATL,
onde estive durante uns “aninhos”), todos com a
sua piada, de personalidades diferentes e que me
deram muito trabalho, fizeram-me rir, ralhar e
também chorar.
Recordo cada um deles com muita saudade e cari-
nho. Neste momento a maior parte deles já têm
20 anos ou mais e quando nos encontramos é uma
festa.
Foi também nesta valência (ATL), uns anos mais
tarde, que um dos meninos se magoou num lábio
(ferida mesmo feia) e obrigou-me literalmente a
ir com ele ao hospital, o que para mim foi
“inesquecível” (risos), nem conseguia olhar para o
corte que ele tinha devido aos nervos, enfim esta-
va quase a ser eu socorrida pelos bombeiros. Pode
-se dizer que me fez a praxe… foi a primeira e
também a última vez , pois tenho trauma com san-
gue e hospitais. Descobri com este episódio que o
que toca a hospitais, passo às minhas colegas com
mais sangue frio.
4- Neste tempo de crise, partilhe uma mensagem
de esperança:
A crise económica que estamos a atravessar hoje
em dia, não pode ser desculpa para desanimo e
derrotismo, não pode ser desculpa para uma crise
de valores… amor, compreensão, solidariedade e
esperança...
É esta a mensagem que deixo, há que não desani-
mar, há que enfrentar os problemas de cabeça
erguida e com confiança nos tempos que se avizi-
nham.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
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Receita:
Bolinhos de Coco e Cenoura confecionados pelo ATL para o lanche
estiver muito macio e difícil de amassar,
acrescentar mais um pouco de coco.
Fazer bolinhas e passar por coco ralado ou
açúcar.
Ingredientes
Cenoura cozida, escorrida e passada
em puré: 150 g
Coco ralado: 130 g
Açúcar: 130 g
Coco ralado e açúcar para polvilhar:
q.b.
Preparação
Misturar todos os ingredientes de forma
homogénea.
Levar ao frigorífico de um dia para o outro.
Se quando terminar este tempo ainda
OS REBENTINHOS
Passatempos:
DIVERTE-TE COM OS JOGOS QUE O ATL PREPAROU PARA TI
Qual é coisa, qual é ela
que é um inseto mas não é bela!
Dentro das casas posso estar
mas alguns vou irritar. O que sou?
Descobre as
diferenças,
sabendo que
são 10.
Encontra a solução
para a adivinha que
te propomos...
Vitaminas
Deus é como o AÇUCAR...
Rua da Alegria, nº2
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Centro Social
Paroquial de
Alfeizerão
Publicação quadrimestral
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Certo dia um sacerdote foi a uma escola falar de Deus. Quando chegou perguntou às crianças se conheciam Deus. Elas responderam que sim. Então ele perguntou: Quem é Deus? — Elas responderam: — Deus é nosso Pai. Ele fez a terra, o mar e tudo o que existe. E fez de nós seus filhos... O sacerdote resolveu adiantar um pouco a sua pergunta: — Como é que vós sabeis que Deus existe se vós nunca O vistes? A sala ficou toda em silêncio durante uns momentos. Por fim, Pedro, um menino muito tímido, levantou a mão e disse: — A minha mãe disse-me que Deus é como o açúcar no leite que ela me prepara todas as manhãs. Eu não vejo o açúcar que está dentro da chávena de leite, mas se ela não o colocar, o leite fica sem sabor. Deus existe e está no meio de nós, só que nós não O vemos. Mas, se Ele não estiver perto, a nossa vida fica sem sabor. O sacerdote disse: — Muito bem, Pedro! Agora, sei que Deus é o nosso açúcar. É Ele que adoça todos os dias a nossa vida.
Alguém para amar Senhor, Quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessite de comida.
Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água.
Quando sentir frio, dai-me alguém que necessite de calor.
Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo.
Quando minha cruz parecer pesada, deixe-me compartilhar a cruz do outro.
Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.
Quanto não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos.
Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém.
Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo.
Quando sentir a necessidade da compreensão dos outros,
dai-me alguém que necessite da minha.
Quando sentir necessidade de que cuidem de mim,
dai-me alguém que eu tenha de atender.
Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa.
Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos
que vivem e morrem pobres e com fome, no mundo de hoje.
Dai-lhes, através das nossas mãos, o pão de cada dia
e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria. (Madre Teresa de Calcutá)