os rebentinhos · 2011. 12. 22. · atl pretendem ser sempre uma forma de brincar, pois a elas cabe...
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OS REBENTINHOS
Abertura
Não temais!
Palavras mágicas – “não temais!”, dizem
os anjos aos pastores, pois vos anuncio
uma grande alegria. Que alegria é esta?
Perguntamos nós.
A alegria neste tempo de Natal é possí-
vel, mesmo em pleno Inverno.
O Menino que nasceu em Belém é o sorri-
so de Deus!
Muito embora as circunstâncias nos quei-
ram convencer que não há razões para
nos alegrarmos, nós ousamos dizer e
repetir baixinho e com o coração – pode-
mos ser felizes!
Neste tempo de crise ou de aperto, na
incerteza de um futuro que não controla-
mos, podemos acreditar que continua a
haver lugar para o otimismo e para a
esperança.
Não vamos cruzar os braços e, muito
menos deixar que o desânimo ou o pessi-
mismo entrem dentro da nossa casa ou
habitem o nosso coração.
Se o anúncio dos anjos aos pastores –
não temais! - encontrar em nós um aco-
lhimento sem reservas, nada, mesmo
nada, nos poderá deter, mas a nossa
vida irá sempre em frente, teremos
futuro porque Deus é o nosso amanhã.
Deus é o nosso futuro, como gosta de
dizer o Papa Bento XVI.
Não estamos sozinhos, pois a alegria e a
confiança são nossos companheiros de
viagem.
No crescimento dos filhos as bases de
uma educação sadia passa por ensinar
que não somos super homens, mas que a
fragilidade faz parte da vida e teremos
de aprender a conviver com as coisas
pequenas e frágeis, dentro ou fora de
nós.
O Menino de Belém fez-se pequeno e
frágil para nos dizer que precisamos de
crescer sempre. Deixar que os outros
nos façam mais fortes e nos ensinem as
coisas maiores da vida.
Podemos sempre aprender com os
outros, e que não é só quando ensinamos
ou fazemos que somos importantes ou
úteis. Mas quando os outros nos falam ou
fazem para nós, ou nos pegam pela mão,
vamos pulando na vida.
Não devemos ter medo de ser pequeni-
nos e que é bom ter pai, ter mãe e ser
irmão.
Não temais! DESTAQUE:
“Se o anúncio dos
anjos aos pastores
– não temais! -
encontrar em nós
um acolhimento
sem reservas,
nada, mesmo nada,
nos poderá deter”
DEZEMBRO 2011
Ano II, Nº1
Instalações 2
Reportagens 3
Inquietações 4
Noticias das
Salas 6
História
Infantil 9
Entrevista 10
Mensagens de
Natal 11
Vitaminas 12
Edição Natal
Em cada uma das próximas edições deste Jor-
nal, oferecemos-lhe uma visita guiada pelas
novas instalações do Centro Social Paroquial de
Alfeizerão.
A ENTRADA
Como não poderia deixar de ser, a primeira
etapa desta visita centra-se na Entrada, com o
seu átrio de acolhimento (entrada principal)
recepção, gabinetes administrativos e
Ala Sul correspondente ao ATL
(Actividades de Tempos Livres).
Com vista a tornar o ambiente mais
apelativo e tendo em conta igualmente aspec-
tos de eficiência energética, a iluminação desta
área do edifício, faz-se através de entradas de
luz natural pelas largas janelas e clarabóias
estrategicamente dispostas no tecto, janelas
essas que nas Salas de Actividades têm aber-
tura directa para os
parques infantis
exteriores.
A partir da Entrada,
organiza-se toda a
distribuição às dis-
tintas áreas do edi-
fício, sejam os gabi-
netes administrati-
vos, seja o amplo
corredor de acesso
à Sala do ATL,
equipada de acordo
com a faixa etária;
Biblioteca/Sala de
Computadores;
WC’s, 3 Salas de
apoio, e Cozinha
Pedagógica (acessível
a todas as respostas
sociais).
Instalações
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 2 Ano I, Nº1
No que se refere à segurança, cumprimos
todas as normas da lei em vigor e temos insta-
lado por todo o edifício, um sistema de câma-
ras de videovigilância e sistemas de controlo
de acessos de entradas e saídas encontrando-
se a porta principal encerrada no horário das
13,00H às 15,00H coincidindo com o horário de
funcionamento da Secretaria.
O edifício torna-se diferente do habitual neste
género de Instituições visto que foi projectado
e construído propositadamente para esta fina-
lidade e por uma equipa de técnicos habituados
a trabalhos semelhantes.
A partir da Entrada, organiza-se toda a distribuição às
distintas áreas do edifício...
Para comemorar o dia de Pão por Deus na nossa
escolinha fizemos uma manhã recreativa no
salão que foi muito animada. As nossas profes-
soras dramatizaram a História da Maria Casta-
nha e ouvimos também a História do Espanta-
lho Solitário em powerpoint.
Os meninos dos 4 e 5 anos cantaram algumas
canções. Foi uma manhã muito divertida em que
assistiram todos os meninos da instituição à
exceção do ATL que estava na escola.
Reportagens
SALA 4 ANOS: Como foi o Pão-por-Deus na nossa escolinha
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 5 OS REBENTINHOS
SALAS DO BERÇÁRIO: O dia no Berçário
7:30h - 9:30h: Chego à escolinha ao colinho do
pai ou da mãe e sou acolhido(a) pelas minhas
amigas que cuidam de mim todos os dias.
9:30h - 11:30h: É tempo de brincadeira, canto,
danço e às vezes também fico zangado e choro
um bocadinho, ainda sou bebé mas cá estão as
minhas amigas para me animar e mimar.
11:30h: Está na hora da paparoca, e ainda bem,
estou com uma fominha…
12:00h - 12:30h: Estou todo besuntado! É
tempo de lavar as mãozinhas e a boquinha, mas
não me deitam sem também mudar a minha
fraldinha, agora sim, estou lavadinho, confor-
tável e vou dormir o meu soninho.
14:30h - 15:30h: Que bela soneca, já acordei;
estou pronto para brincar outra vez. E que tal
cantarem comigo uma cantiguinha? Vamos dar
as mãos e dançar…
15:30h: Com tanta animação já comia qualquer
coisinha: um leitinho, uma papinha ou um iogur-
te com bolacha, tudo serve para encher a bar-
riguinha.
16:00h - 16:15h: Já me sujei outra vez, com
água morninha e cheirinho a sabonete tudo se
resolve, mais uma espreita na fraldinha! Agora
estou pronto.
16:15h - 18:30h: Estou entretido e fico à espe-
ra que o pai ou a mãe me venham buscar, beiji-
nhos e até amanhã.
A sociedade moderna causou profundas altera-
ções na estrutura e rotina familiar, designada-
mente ao nível do desempenho de múltiplos
papéis por parte dos pais.
Actualmente e na generalidade, os horários de
trabalho não permitem que se vá buscar os
filhos à escola às 15 horas, ou ficar com eles
nos períodos em que aquela não funciona.
Neste contexto, tornou-se vital a existência
de espaços adequados, capazes de conjugar as
actividades lectivas com o entretenimento e
assim surgiram os Centros de Actividades de
Tempos Livres – ATL (s) ou CATL (s) destina-
dos a crianças em idade escolar – dos 6 aos 12
anos.
Numa altura em que lhe são exigidas novas res-
ponsabilidades e uma socialização mais ampla,
pretendemos que o ATL seja um espaço de aco-
lhimento e conforto, num ambiente conhecido e
seguro que facilite a entrada nesse novo mundo
que é a escola, com a qual tentamos manter
uma estreita articulação.
A Sala de ATL – Actividades de Tempos Livres,
é uma sala ampla, luminosa e arejada, com equi-
pamentos e materiais adequados à faixa etária
e às necessidades dos utilizadores aos quais é
destinada, pensando numa organização do espa-
ço estruturada de modo a promover a autono-
mia e a aprendizagem das crianças nos tempos
livres como factor do respectivo desenvolvi-
mento.
No ATL, as actividades são planeadas e coor-
denadas por Educadores ou Professores. No
Centro Social Paroquial de Alfeizerão, a equi-
pa é composta por uma Educadora Social e por
uma Ajudante de Acção Educativa.
O ATL funciona de acordo com um modelo edu-
cativo que pretende prolongar a acção da esco-
la. Para além da possibilidade de fazerem os
seus trabalhos de casa, as crianças/ utentes
têm ao seu dispor ateliers lúdico-
pedagógicos diversificados, fora dos tempos
lectivos, como: informática, artes plásticas,
culinária, expressão dramática entre outros.
Todas as acções desta resposta social para o
ano lectivo 2011/2012 regem-se pelo Projec-
to Pedagógico – o actual tem como tema cen-
tral “Educar pela Arte.” No entanto, o tem-
po diminuto que as crianças passam na Insti-
tuição (o que dificulta um trabalho de Pro-
jecto), tentamos desenvolver um conjunto de
actividades que vão de encontro aos seus
interesses e necessidades, proporcionando-
lhes momentos de bem-estar e descompres-
são. Neste âmbito, o desenvolvimento das
competências relacionais é bastante valori-
zado, reforçando-se valores como a amizade,
respeito pelos outros e valorização das dife-
renças, solidariedade e tolerância.
O ATL é um dos muitos e muito bons servi-
ços prestados pelas Instituições de Solida-
riedade Social. Através dele, devem de esta-
belecer-se laços de proximidade entre a
Escola e a Família sem pretender substituir
nenhum deles. No N/ caso particular, a apos-
ta é feita num ambiente simpático e acolhe-
dor que possa dar azo às mais variadas brin-
cadeiras. Com imaginação, as crianças can-
tam, dançam, pintam, contam histórias, tro-
cam cromos, passeiam, jogam, navegam na
Net, ouvem música e conversam nas mais
diversas linguagens, exprimindo o que sen-
tem da maneira que desejam. Chegado o
Verão, fazem sempre o mês de Julho na
Praia de S. Martinho do Porto, completando
as brincadeiras com saídas em visitas de
estudo, idas ao cinema, piscina e fazem culi-
nária para comemorar qualquer coisa ou sim-
plesmente partilhar na hora da merenda.
Inquietações
O que é o ATL ou CATL
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Ano I, Nº1 Página 6
Paralelamente, o n/ ATL proporciona o servi-
ço de transporte do Centro/Escola e Escola/
Centro e merenda diária no período da tarde
para as crianças/utentes.
O nosso desafio no ATL sempre foi valorizar
o brincar. O tempo que as crianças passam
na escola, já é mais do que suficiente para o
tipo de actividade que lá se faz. As diferen-
tes actividades que as crianças fazem no N/
ATL pretendem ser sempre uma forma de
brincar, pois a elas cabe escolher, aderir e
socializar sem qualquer pressão e descon-
traidamente. A brincar também se aprende!
No ano 2006, o Ministério da Educação
entendeu, numa medida de política educativa,
prolongar o horário escolar no 1º ciclo, pre-
tendendo assegurar a todas as crianças que
frequentam a escola primária as chamadas
actividades de enriquecimento curricular
(AEC), bem como o acolhimento na escola
durante um período mais alargado – das 9
horas às 17,30 horas.
Ora, apesar do referido alargamento do
horário curricular, o mesmo continua consa-
bidamente a ser, na grande maioria das
situações, totalmente incompatível com o
quotidiano profissional das famílias e é essa
compatibilização que os ATL das IPSS asse-
g u r a m .
Com efeito e no contexto, passaram a fazer
todo o sentido os chamados ATL “de pon-tas,” que asseguram o acolhimento das crian-
ças durante as férias escolares e no período
matinal antes das aulas e no período pós-
escola a partir das 17,30H.
Importa contudo referir, que a medida do
prolongamento do horário escolar em aplica-
ção desde há quatro anos, mesmo que bem
Inquietações
O que é o ATL ou CATL
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Ano I, Nº1 Página 6
intencionada e até pela sua implementação
desordenada, veio provocar enorme turbu-
lência nos ATL e exigir dos respectivos res-
ponsáveis um acrescido esforço de adapta-
ção e colaboração.
Apesar de contrariada, a comunidade soube
ultrapassar a turbulência e assim, é com ale-
gria que dizemos que se mantém o ATL do
Centro Social Paroquial de Alfeizerão, tal
como se mantém a sua procura pelas N/
crianças e pelas suas famílias. Acreditamos
ser reconhecido pela comunidade como uma
resposta social flexível, disponível nos doze
meses do ano.
No ATL do Centro Social e Paroquial de
Alfeizerão damos continuidade ao trabalho
desenvolvido pela Escola, nomeadamente pelo
apoio nos T.P.C., mas estabelecendo sempre,
como prioridade de acção, a natureza lúdica
do espaço.
O QUE QUEREMOS? PAIS MAIS
RESPONSÁVEIS E INTERVENIEN-
TES... CRIANÇAS MAIS CUMPRIDO-
RAS E MAIS FELIZES!
Dois meninos da nossa salinha já andam e estão
outros preparados para começar esta aventura.
Cinco destes meninos já comem como gente
grande, e claro que comem mais quando lhes
agrada.
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 7 OS REBENTINHOS
Só com dez mesinhos um dos nossos meninos
começou a andar.
Duas das mais pequeninas já comem sopinha e
que bem que a comem.
Olá! Nós somos os meninos da sala de 1-2 anos.
Não somos os meninos mais pequeninos da esco-
linha mas somos logo a seguir. Mas já consegui-
mos fazer alguns trabalhinhos e actividades
muito engraçadas e gostamos muito. Temos
andado a fazer a decoração de Natal da nossa
salinha e está a ficar muito bonita. Temos uma
árvore de Natal muito especial! Querem saber
como a fizemos? A Rute e a Ana desenharam as
nossas mãozinhas (e nós ficámos muito sossega-
dinhos com a mãozinha, a ver…), depois recorta-
ram-nas, porque nós não conseguimos, e monta-
ram a árvore com as mãozinhas todas. Nós ficá-
mos contentes quando a vimos…
Como diz à porta da nossa salinha “Desejamos
a todos um Feliz Natal e um Bom Ano Novo!”
Como esta não há igual
Foi feita com as nossas mãos
É uma árvore de Natal
Que nos junta como irmãos.
BERÇÁRIO 2
SALA 1-2 ANOS
Noticias das Salas: SALA 2 ANOS 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 8 OS REBENTINHOS
rápido, fazem um barulho engraçado, e lá vem
a Rosita ou a Antónia a correr a pensar que
algum de nós já caiu.
Quando estamos no penico e o xixi já saiu,
agarramos no penico e vamos logo mostrar à
Antónia e à Rosita a nossa “proeza”. Não per-
cebemos é porque é que elas põem as mãos à
cabeça e começam a “barafustar”. Ora essa,
nós não íamos deixar cair tudo no meio do
chão.
Esta fase das nossas vidas, tal como todas as
outras, é uma fase muito importante porque
passamos a ser nós a controlar as nossas
necessidades e este processo não é assim tão
rápido requer alguma compreensão e alguma
paciência da nossa parte e dos nossos Pais e
Educadores.
Os meninos da sala dos 3 anos têm andado mui-
to ocupados! O projeto pedagógico “A Família
vem à Escola” está de vento em popa, com a
participação de várias mães que desenvolveram
variadas atividades, tais como:
7 de Novembro: A mãe do Miguel ajudou os
meninos a fazer um salame. Estava delicioso!
24 de Novembro: A mãe da Caetana trouxe
cabides para as portas e ensinou-nos a pintar
e decorá-los. Ficaram lindos!
6 de Dezembro: A mãe da Ana Lia e da
Emiliana trouxe uma árvore de Natal muito
especial e ensinou-nos a fazer pompons de lã
para enfeitar a árvore.
7 de Dezembro: A mãe do Alexandre ajudou a
enfeitar a árvore de Natal, trazendo sinos
para decorar. A árvore ficou um espanto!
SALA 3 ANOS
Nós somos os meninos da Sala dos 2 anos,
melhor dizendo, já não somos bebés, mas tam-
bém ainda não somos “muito, muito grandes”.
Mas a Rosita e a Antónia dizem que nós já esta-
mos a ficar crescidos, e por isso temos que lar-
gar a fralda. O que para nós até é bom, porque
assim evitamos de andar com aquele
“enchumaço” da fralda colado ao rabinho. O
problema é que se não tivermos fralda, passa-
mos a vida no penico ou na sanita. Por acaso
estas sanitas até são fixes, são mesmo à medi-
da do nosso rabinho e os autoclismos são mesmo
à altura das nossas mãozinhas, por isso passa-
mos a vida a pôr água, e a Rosita e a Antónia
nem chegam a saber se nós fizemos xixi ou não
e aí temos mais um problema, ficamos mais um
bocado sentados na sanita. Também gostamos
muito de largar as tampas das sanitas muito
Os meninos da sala dos 5 anos vivem esta qua-
dra natalícia em pleno!
Ouviram histórias alusivas ao nascimento de
Jesus e outras relacionadas com esta época
festiva. Depois colocaram mãos à obra e reali-
zaram um presépio recorrendo a várias técni-
cas de expressão plástica (colorir, colar,
recortar, carimbar com giz e leite através de
um stencil de estrelas) para embelezar o pla-
card da sala e consolidar as aprendizagens
adquiridas sobre o significado do Natal. Fize-
ram também anjinhos com restos de cartolina
e guardanapos.
Com recurso à reciclagem, elaboraram um pre-
sépio em 3 dimensões, com rolos de cozinha e
de papel higiénico, restos de feltro e cartolina,
rolhas de cortiça, caixa de papel, molas da rou-
pa, tintas, etc.
Para decorar a árvore de Natal também usa-
mos materiais reciclados (bolas metalizadas
nas quais as crianças carimbaram os dedos
para fazer bonecos de neve; fita de embrulho
e postais feitos pelas crianças).
SALA 5 ANOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 9 OS REBENTINHOS
Foi com satisfação que constatamos a alegria
e o entusiasmo de todos durante estas vivên-
cias. Uma criança até comentou que o presé-
pio em 3D ainda era mais bonito do que o que
tinha em casa. Isto porque tinha sido fruto
do seu trabalho em parceria com os seus
coleguinhas!
Votos de um feliz e santo Natal!
Olá, nós somos os meninos dos 4 anos e já
começámos com os trabalhinhos do Natal,
recortámos uma vela em forma de retângulo
para enfeitar um saco de papel. A novidade é
que já conseguimos recortar figuras com a
tesoura e ficámos a conhecer o retângulo que é
uma forma geométrica, isto sim, é uma grande
notícia.
Noticias das Salas: SALA 4 ANOS
Era uma vez sete cabritinhos que
viviam com a sua mãe numa linda
casinha no meio da floresta. Cer-
to dia, já os cabritinhos berravam
de fome a sua mãe decidiu que
teria de os deixar sozinhos e ir
comprar comida.
A mãe sabia que o lobo rondava
muitas vezes aquela parte da flo-
resta junto a sua casa e disse aos
filhos: Como o lobo anda por perto
Por favor tenham cuidado
Nunca abram esta porta
Sem espreitar para o outro lado
Os sete cabritinhos prometeram
fazer o que a mãe lhes pedia e
disseram-lhe que podia ir descan-
sada, que tudo ia correr bem. O
que a mãe não podia imaginar é
que o lobo, a tinha visto sair: Oh que mãe tão cuidadosa
E que filhos tão tenrinhos!
Quando voltar para casa
Vão estar bem sossegadinhos!
O lobo não perdeu tempo e apro-
ximou-se da casa onde estavam
os sete cabritinhos e disse: Abram a porta filhinhos
Que das compras já cheguei
Trago o saco tão cheio
Que cansada eu fiquei
Ao ouvirem a voz tão forte e rou-
ca os cabritinhos disseram: Com essa voz tão forte e rouca
Nunca nos vais enganar
A da mãe é doce e meiga
Não te deixamos entrar
Furioso o lobo foi ter com o mer-
ceeiro para que lhe vendesse mel
para lhe aclarar e adocicar a voz. O que vai fazer com o mel?
Gostava eu de saber
Para que precisa um lobo
De um frasco de mel beber?
Sem lhe responder o lobo pagou
e saiu apressadamente abrindo
o frasco e bebendo todo o mel
num instante. Chegou então à
casa dos cabritinhos e disse
com uma voz doce e meiga: Abram a porta meus queridos
Olhando pelo postigo da porta e
reparando que a pata da mãe
era escura como a noite os
cabritinhos disseram: Tu não nos vais enganar
A tua voz está fininha
Mas a tua pata é preta
E a da mãe é branquinha
Já a desesperar mas não dis-
posto a desistir foi ter com o
padeiro e pediu que este lhe
dispensasse um pouco de fari-
nha. Leva então a farinha
E põe-te mas é a andar
Não gosto da tua pinta
Acho que andas a aprontar
Dirigiu-se novamente á casa dos
sete cabritinhos com a sua voz
de mel e com uma patinha bran-
ca como a neve e disse então: Ó meus queridos filhinhos
Abram a porta à mãezinha
Espreitem a minha pata
Já viram como está branquinha?
Com a voz doce e a pata branca
os cabritinhos não tiveram duvi-
das era mesmo a sua mãezinha.
Abriram a porta e...à sua frente
o grande e terrível lobo abria a
sua boca e preparava-se para os
comer aos sete, e assim foi um
a um engoliu os cabritinhos.
Todos menos um, o mais novo
que se escondeu dentro da cai-
xa do relógio.
O lobo de barriga cheia e deli-
ciado com este belo e suculento
almoço escolheu uma bela som-
bra fresquinha junto a um ria-
cho e disse: Ai que rico almocinho
Foi melhor que uma festa
Agora o que eu preciso
É dormir uma bela sesta
Entretanto e sem suspeitar de
nada a mãe vem a caminho de
casa toda contente e a pensar
em como os seus cabritinhos
iam ficar felizes com todas as
compras que ela tinha trazido.
Mas à medida que se aproximou
percebeu que algo tinha corrido
muito mal. Chamou pelos filhos
e correu a casa que estava toda
virada ao avesso mas ninguém
aparecia.
Foi então que a porta do relógio
abriu e de lá saiu o seu filhote
mais novo e disse: O que foi que aconteceu
Meu filhote adorado
Onde estão os teus irmãos
Quem os teria levado?
Depois de o cabritinho ter con-
tado tudo o que tinha aconteci-
do com o lobo e os outros cabri-
tinhos a mãe pegou na sua mala
e lá foram os dois muito apres-
sados para junto do ribeiro
onde o lobo dormia e ressonava
ruidosamente. Ao vê-lo o cabri-
tinho disse à mãe: O lobo está a dormir
Decerto não vai dar por nada
Abra-lhe já a barriga
Dê-lhe uma tesourada
Então com muito cuidado a mãe
abriu a barriga ao lobo e de lá
saíram os seis cabritinhos
História Infantil: HISTÓRIA: “O lobo e os sete cabritinhos”
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 10 Ano I, Nº2
inteiros e vivos, o lobo tinha
estado com tanta pressa que os
engoliu inteiros. Finalmente esta-
vam livres daquele lobo. No
entanto a mãe apressou-se a
pedir-lhes ajuda:
Tragam pedras bem pesadas
Para a barriga do lobo encher
Pois eu com a minha agulha
A barriga lhe vou coser.
Quando o malvado e guloso lobo
acordou, sentia a barriga pesa-
da e pensou que um pouco de
água lhe faria bem então incli-
nou-se para beber água do ria-
cho e... catrapus caiu ao rio e
nunca mais ninguém o viu. De
repente apareceu o merceeiro e
o padeiro que tinham ficado
desconfiados do lobo e viram o
quanto a mãe e o cabritinho
mais novo tinham sido corajo-
sos. Então todos disseram:
Estamos todos muito alegres
A mãezinha foi capaz...
Fez desaparecer o lobo
Para ficarmos em paz
História Infantil: HISTÓRIA: “O lobo e os sete cabritinhos”
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 10 Ano I, Nº1
1 - Diga-nos o seu nome e outros
dados em forma de apresentação
que considera importantes
No ano de 1965 nasceu uma bebé, a
quem os seus pais decidiram chamar
Edite, com um dos apelidos “Coutinho”.
Esta menina teve uma infância linda, restando hoje
memórias inesquecíveis.
O tempo foi passando a menina cresceu, tornou-se
mulher e casou. Uniram-se duas vidas numa só, estan-
do Deus presente. Há 18 anos atrás senti pela pri-
meira vez a magia de trazer um novo ser dentro de
mim. Em 1998 fui mãe novamente (de uma menina).
Quando a minha filha tinha 5 meses engravidei nova-
mente. Terceiro filho, mas a mesma magia, o mesmo
encantamento. Cada filho é diferente, é único, mas o
amor de mãe é igual. Também com os meninos do Cen-
tro é assim, cada um igual a si próprio, mas o bem que
lhes quero é imenso. Estas crianças dão-me tanto... e
eu vou tentando dar-lhe o melhor que existe dentro
de mim.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?
Em Março de 1986 começou uma nova etapa da minha
vida. Cheguei ao Centro com muitas dúvidas, alguns
receios e nenhuma experiência, tendo consciência e
humildade para aceitar que havia muito a aprender.
Mas trazia comigo também muito carinho e amizade
para dar.
Passados 25 anos tento fazer tudo para que cada
criança se sinta acarinhada, protegida… enfim feliz
durante o tempo que permanece nesta outra casa,
que também é sua.
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum
acontecimento que mais a marcou ao longo destes
anos de trabalho.
Há muitos acontecimentos que me marcaram, feliz-
mente momentos de alegria de divertimento que as
crianças me proporcionaram. Mas houve um aconte-
cimento muito triste que me marcou profundamente.
Estava a trabalhar há pouco tempo no Centro, penso
que estava na sala dos três anos. Recordo uns olhos
doces e um cabelinho dourado como o Sol. Era um
menino calmo, frágil...Tudo corria bem até ao
momento em que teve o primeiro ataque epiléptico.
Outros se sucederam e os pais tiveram de o tirar do
Centro. Fui sabendo noticias do menino. O qual com
nove aninhos deixou esta vida e partiu para o céu,
para o aconchego dos braços de Deus.
4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-
gem de esperança
Existem pessoas que ainda vivem situações piores
que a minha, por isso apesar de não ter muito, vou
partilhando, pensando no bem que posso fazer a
quem precisa mais do que eu. Há que poupar muito,
mas partilhar sempre, mesmo que pouco, porque mais
triste que partilhar pouco é a tristeza de não saber
partilhar.
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial 26 Funcionários
Ingredientes: 500gr farinha 250gr açúcar 1 colher chá de fermento 1 colher chá de sal Canela a gosto 2 ovos 250gr manteiga Misturam-se os ingredientes, estende-se a massa cortam-se os biscoitos e vão ao forno 15 minutos.
Receita: SALA DOS 3 ANOS: Biscoitos de Manteiga
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Ano I, Nº1 Página 11
Mensagens de Natal: FUNCIONÁRIOS: Música de Natal
Feliz Natal, Feliz Natal, vamos cantar Todas juntinhas p’ra não desafinar Chegou o Natal, vamos lá partilhar E basta para o lado olhar
Feliz Natal, Feliz Natal, vamos brincar E nos lembrar dos outros também Que no Natal o importante é olhar Por quem não tem mais ninguém
É tempo de celebrar, da família juntar Pois só faz sentido assim
Crianças a brincar, avó a cozinhar O cheiro a canela paira no ar Toda a família o presépio a fazer O menino vai nascer
Juntos rezando por um mundo melhor O Natal é assim Com paz e amor A todos um bom Natal
Os meninos da sala dos 3 anos para adoçar o Natal vão ser cozinheiros por um dia e elaborar estes biscoitos de Natal.
Passatempos: SALA DOS 5 ANOS: Ajuda os Reis Magos a encontrar o
caminho para o Presépio
A Direcção do Centro Social Paroquial deseja a todas as crianças que frequentam a nossa
Instituição, seus pais e Encarregados de Educação, bem como a todos os amigos, benfeitores
e funcionários um Santo e Feliz Natal e um abençoado ano de 2012
Vitaminas:
NASCIMENTO DE JESUS Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recen-seada toda a terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos cam-pos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apa-receu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande ale-gria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontra-reis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»
Quando os anjos se afastaram deles em direcção ao Céu, os pastores dis-seram uns aos outros: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer.» Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado. (Lc 2, 1-20)
Que diferença nos separa de ti, ó Senhor!
Ó Jesus, manso e humilde,
nós detemo-nos no limiar de Belém,
e paramos, pensativos e titubeantes:
a montanha do nosso orgulho
não cabe no estreito espaço da gruta.
Ó Jesus, manso e humilde,
tira-nos o orgulho do coração,
esvazia as nossas presunções;
dá-nos a tua humildade
e, descendo do nosso pedestal,
encontrar-te-emos a ti e aos nossos irmãos;
e então será Natal, e então será festa!
Ámen!
A LUZ DE BELÉM
Ó Jesus,
em Belém, Tu acendeste uma luz,
que ilumina definitivamente o rosto de Deus:
Deus é humilde!
Enquanto nós queremos ser grandes, Tu, ó
Deus, fazes-te pequeno;
enquanto nós queremos ser os primeiros, Tu,
ó Deus, ocupas o último lugar; enquanto nós
queremos dominar,
Tu, ó Deus, vens para nos servir;
enquanto nós procuramos honras e privilé-
gios, Tu, ó Deus, procuras os pés dos homens,
lavando-os e beijando-os com amor.
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Publicação quadrimestral