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1 Aristides Maganin Jr Cap Med Vet PM Os principais desafios do médico veterinário no cuidado dos cães militares

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Aristides Maganin Jr

Cap Med Vet PM

Os principais desafios do médico

veterinário no cuidado dos cães

militares

Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Desafio, (Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa)

• ato de desafiar.

• chamamento para qualquer modalidade de jogo, peleja, competição etc. esse jogo, partida, competição etc.

• ato de incitar alguém para que faça algo, ger. além de suas possibilidades.

• situação ou grande problema a ser vencido ou superado.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Definir os pontos críticos do serviço médico veterinário da Instituição.

• Relacionar os pontos em desacordo as legislações vigentes.

• Definir as reais (possíveis, exeqüíveis) responsabilidades dos Oficiais Medico Veterinários PM esperadas pela Instituição, frente às demandas requeridas.

• Estabelecer critérios a serem adotados para estabelecer uma qualidade mínima necessária no serviço medico veterinário da Instituição.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Normatização de entrada e saída de cães de unidades militares.

Controle – carga de patrimônio, acasalamento, missões, provas...

Padronização de condutas profiláticas e administrativas.

Controle de execução de normas.

Manutenção de qualidade sanitária do plantel.

doenças genéticas, infecto-contagiosas, parasitarias.

compatibilizar boxes X nº de cães.

• Animais oriundos de compra pelo Estado

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Animais oriundos de compra pelo Estado

1. Ter idade entre 06 (seis) e 18 (dezoito) meses;

2. Ser de raça compatível com o exercício das missões Policiais Militares a que será destinado;

3. Parecer favorável de comissão técnica, prevista nas I-19-PM;

4. Serem apresentados, previamente ou no momento de sua entrada na S.U., os documentos exigidos, quais sejam:

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

4. Serem apresentados, previamente ou no momento de sua entrada na S.U., os documentos exigidos, quais sejam:

– Certificado de Registro de Origem (C.R.O.), Pedigree, Tarjeta de Identificação e Transferência ou similar/substituto de Kennel legalmente reconhecido – não deverão ser aceitos Atestado de Pureza de Raça;

– Atestado de vacinação válido, emitido por Médico Veterinário, obedecendo as Normas do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, tendo sido a mesma efetuada em período não inferior a 30 (trinta) dias da data de entrada do animal, independente do período de permanência do mesmo nesta S.U. O esquema de vacinação deverá obedecer ao preconizado aos animais pertencentes a 3ªCia do 4ºBPChq,

– Atestado sanitário (atestado de saúde) emitido por Oficial médico veterinário PM, ou pessoa habilitada e indicada pelo mesmo;

– Guia de Trânsito Internacional (GTI) emitido por médico veterinário credenciado - MAPA, quando oriundo de outros Paises; e

– Termo de venda/nota fiscal do proprietário e termo de recebimento assinado pelo Cmt da 3ªCia do 4ºBPChq.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

5. Permanecer em boxes da enfermaria veterinária desta S.U. - quando os mesmos existirem, por período não inferior a 21 ( vinte e um ) dias – 03 ( três ) semanas – com intuito de observação / quarentena e inicio de medidas profiláticas;

6. Exame clínico procedido por Oficial médico veterinário PM no momento da entrada do animal na S.U., estando condicionada ao horário de atendimento clínico ambulatorial do mesmo nesta FVC;

7. Permanecer em carga provisória, em trabalho de adaptação supervisionado, desenvolvido por Policial Militar indicado pelo Cmt Cia e assessorado por equipe técnica, por período não superior a 06 (seis) meses, quando passará por nova avaliação (de caráter técnico e médico veterinário), sendo então colocado em carga definitiva, transferido de área de trabalho para avaliação futura ou descartado;

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

8. Laudo radiográfico de articulação coxo-femoral (quadril), umero-radio-ulnares (cotovelos) e coluna lombar e sacral, obedecendo as normas do Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária, em www. abrv.com.br/col_normas.php, emitido por médico veterinário, quando de animais com idade igual ou superior a 12 ( doze ) meses, com laudo isento para Displasia Coxofemoral (HD-), Displasia do Cotovelo (ED-) e isento de anormalidades na coluna vertebral.

8.1.Em relação aos animais com idade inferior a 12 (doze) meses, deverão apresentar os laudos

radiográficos de Displasia Coxofemoral isentos (HD-), Displasia do Cotovelo isentos (ED-) e isentos de anormalidades na coluna vertebral dos pais, conforme item 8.

Cruzamento entre normais.

Cruzamento de normais com descendentes de normais.

Cruzar normais de ninhadas com baixa incidência de HD.

Selecionar padreador que produza baixa incidência de HD.

Substituir cães por cães que estejam acima da media da raça.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

9. Exame sorológico negativo de doenças de notificação compulsória ou não, para os animais oriundos de regiões endêmicas ou epidêmicas, a critério do Oficial medico veterinário;

10. Exame sorológico negativo para Brucelose, executado em período não superior a 30 (trinta) dias da entrada, para os animais em idade igual ou superior a 12 meses (sexualmente maturo).

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Plantel de cães distribuídos no território do Estado – canis setoriais.

– agrupados em setores do Estado segundo particularidades.

• incidência de doenças infecto-contagiosas.

• incidência de zoonoses.

• sazonalidade das afecções.

• Divisão de regiões em grupos.

– susceptível a Dirofilariose – grupo II

– susceptível a Leishmaniose – grupo III

– não susceptível – grupo I

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CÃES (Grupo I)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Fevereiro Vermifugação 1 – (Febantel, Pirantel e Praziquantel) 203606-1

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Abril Vermifugação 2 – (Disofenol 3,75%) 203596-0

Abril Pesagem dos cães

Abril Vacinação 1 – Bordetella (intra-nasal) 202603-1

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

Julho Vermifugação 3 – (Pirantel, Oxantel e Praziquantel) 22712-9

Julho Pesagem dos cães

Agosto Vacinação 2 – V10 183730-3

Agosto Vacinação 3 - Raiva 22425-1

Agosto Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Setembro Vassoura de fogo nos boxes

Setembro Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Setembro Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Outubro Vermifugação 4 – (Pirantel, Praziquantel e Ivermectina) 203596-0

Outubro Pesagem dos cães

Outubro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Novembro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Novembro Levantamento Coproparasitológico

Dezembro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo I

Canis Setoriais pertencentes a regiões de Taubaté, Ribeirão Preto, Araraquara, Barretos, Sertãozinho, Tatuí, Sorocaba, Piracicaba, Campinas, Rio Claro, Ipiranga,

Osasco, Franco da Rocha e Suzano

CÃES (Grupo I)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Fevereiro Vermifugação 1 – (Febantel, Pirantel e Praziquantel) 203606-1

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Abril Vermifugação 2 – (Disofenol 3,75%) 203596-0

Abril Pesagem dos cães

Abril Vacinação 1 – Bordetella (intra-nasal) 202603-1

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo I

Canis Setoriais pertencentes a regiões de Taubaté, Ribeirão Preto, Araraquara, Barretos, Sertãozinho, Tatuí, Sorocaba, Piracicaba, Campinas, Rio Claro, Ipiranga,

Osasco, Franco da Rocha e Suzano

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo II

Canil Setorial pertencente a regiões de Santos

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CÃES (Grupo II)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Janeiro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Fevereiro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Abril Pesagem dos cães

Abril Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Abril Vacinação 1 – Bordetella (intra-nasal) 202603-1

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Maio Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

Junho Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Julho Pesagem dos cães

Julho Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Agosto Vacinação 2 – V10 183730-3

Agosto Vacinação 3 – Raiva 22425-1

Agosto Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Agosto Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Setembro Vassoura de fogo nos boxes

Setembro Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Setembro Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Setembro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Outubro Pesagem dos cães

Outubro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Outubro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Novembro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Novembro Levantamento Coproparasitológico

Novembro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Dezembro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Dezembro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo II

Canil Setorial pertencente a regiões de Santos

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CÃES (Grupo II)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Janeiro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Fevereiro Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Abril Pesagem dos cães

Abril Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Abril Vacinação 1 – Bordetella (intra-nasal) 202603-1

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Maio Prevenção da Dirofilariose 184882-8

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

Junho Prevenção da Dirofilariose 184882-8

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo III

Canis Setoriais pertencentes a regiões endêmicas em Leishmaniose ou próximas a Araçatuba, São José do Rio Preto, Marília, Bauru, Jaú, Assis, Presidente Prudente e

Panorama

CÃES (Grupo III)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Fevereiro Vermifugação 1 – (Febantel, Pirantel e Praziquazntel) 203606-1

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Sorologia de Leishmania

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Abril Vermifugação 2 – (Disofenol 3,75%) 203596-0

Abril Vacinação 1 – Bordetella 202603-1

Abril Pesagem dos cães

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

Junho Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Junho Sorologia de Leishmania

Julho Vermifugação 3 – (Pirantel, Oxantel e Praziquantel) 22712-9

Julho Pesagem dos cães

Agosto Vacinação 2 – V10 183730-3

Agosto Vacinação 3 – Raiva 22425-1

Agosto Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Setembro Vassoura de fogo nos boxes

Setembro Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Setembro Sorologia para Leishmania

Setembro Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Outubro Vermifugação 4 – (Pirantel, Praziquantel e Ivermectina) 203596-0

Outubro Pesagem dos cães

Outubro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Novembro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Novembro Levantamento Coproparasitológico

Dezembro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Dezembro Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Dezembro Sorologia para Leishmania

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE

DIVISÃO MÉDICO VETERINÁRIA Calendário Sanitário 2015 – CÃES Grupo III

Canis Setoriais pertencentes a regiões endêmicas em Leishmaniose ou próximas a Araçatuba, São José do Rio Preto, Marília, Bauru, Jaú, Assis, Presidente Prudente e

Panorama

CÃES (Grupo III)

Mês Atividade SIAFÍSICO

Janeiro Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Fevereiro Vermifugação 1 – (Febantel, Pirantel e Praziquazntel) 203606-1

Fevereiro Pulverização do animal e box – (Amitraz) 5527-1

Fevereiro Pesagem dos cães

Março Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Março Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Março Sorologia de Leishmania

Março Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Abril Vermifugação 2 – (Disofenol 3,75%) 203596-0

Abril Vacinação 1 – Bordetella 202603-1

Abril Pesagem dos cães

Maio Controle de ectoparasitas – (Fipronil) 155339-9

Junho Pulverização de box – (Deltametrina) 22708-0

Junho Vassoura de fogo nos boxes

Junho Coleira – (Deltametrina) 203349-6

Junho Sorologia de Leishmania

Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

• Nutrição

Ração para cão de trabalho - Tipo seca super premium

MEMORIAL DESCRITIVO Nº CPCHQ-001/15/14

1. Material.

2. Embalagem.

3. Composição básica do produto.

4. Composição básica mínima.

5. Níveis nutricionais de garantia.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

MEMORIAL DESCRITIVO Nº CPCHQ-001/15/14

1. Material.

– Alimento completo, tipo seco, super premium.

– Dispensa adição de suplementação.

2. Embalagem.

– Polietileno co-extrusado, fotoprotetor.

– Capacidade, prazo de validade, rotulo impresso.

– Atenção a legislação vigente (MAPA).

– Entrega – características do caminhão, quantidade, periodicidade.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

MEMORIAL DESCRITIVO Nº CPCHQ-001/15/14

3. Composição básica do produto.

– Características do croquete, atendendo especificação AnfalPet.

– Formulação fixa.

– Determinação de níveis nutricionais, perfil de qualidade quanto a contaminantes – (físicos, biológicos e micotoxinas) – laboratório de referência.

4. Composição básica minima.

– Ingredientes da composição.

– Corantes, aromatizantes, soja e subprodutos.

– 02 fontes de proteína animal (min.).

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

MEMORIAL DESCRITIVO Nº CPCHQ-001/15/14

5. Níveis nutricionais de garantia.

– Elevada necessidade nutricional e energética.

Ração balanceada super premium, tipo seca, para cão adulto

Umidade............................................ ...100 g/kg (máx.)

Proteína Bruta.......................................280 g/kg (min.) - 300 g/kg (máx.)

Extrato Etéreo.......................................190 g/kg (min.) - 200 g/kg (máx.)

Matéria Fibrosa.......................................25 g/kg (min.) - 37 g/kg (máx.)

Matéria Mineral......................................84 g/kg (máx.)

Cálcio..................................................... 16,5 g/kg (máx.)

Fósforo................................................8000 mg/kg (min.)

Vit A ..................................................16.000 UI/kg.(min.) – 26.000 UI/kg (máx.)

Vit D3......................................................900 UI/kg (min.)

Vit E .......................................................200 UI/kg (min.)

Vit.C…………………….................……………...120 mg/kg (min.)

* Energia Metabolizável ...............3.900 Kcal/kg (min.)

* Será calculada de acordo com a Instrução Normativa - MAPA Nº 66, de 16 de Dezembro de 2009, quando não constar em rotulo.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

ESTUDO DE SITUAÇÃO

PROBLEMA

Estabelecer sinteticamente a identificação e formulação do problema em relação à organização.

SITUAÇÃO

Análise breve da situação existente - global e particular.

Considerar problemas de Pessoal, Logístico, Assuntos Civis e Orçamentário da Organização.

OBJETIVO(S)

FATORES RELACIONADOS COM O PROBLEMA

LINHAS DE AÇÃO

Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

ESTUDO DE SITUAÇÃO

• Padronização no atendimento médico veterinário nas unidades central e setoriais.

– Capital, Grande São Paulo, municípios do interior do Estado.

• Contratação de profissional médico veterinário – atendimento clinico e cirurgico.

• Estabelecer a figura do profissional médico veterinário responsável técnico (RT).

• Suprimir atendimentos clínicos ou cirúrgicos executados de forma graciosa ou pagos com utilização de cartões de adiantamento.

• O material permanente, material de consumo, medicamentos, medicamentos veterinários, rações, bem como todo produto a ser usado no tratamento, profilaxia e nutrição dos semoventes caninos devem ser na medida do possível, adquiridos sob orientação técnica de médico veterinário, de maneira centralizada.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

ESTUDO DE SITUAÇÃO

• Elevação dos casos de doenças de caráter zoonótico (zoonoses) pelos Centros de Vigilância Epidemiológica (CVE) de diversas regiões do estado regiões estas que possuem canis setoriais, elevando o estado de apreensão desse serviço médico veterinário. Tuberculose Leptospirose Brucelose Leishmaniose Febre maculosa brasileira

• Expansão da Leishmaniose ano a ano.

70 municípios com transmissão humana e canina. 30 com transmissão canina. 06 com transmissão humana. Presença do vetor Lutzomyia longipalpis foi constatada em 148 municípios.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

ESTUDO DE SITUAÇÃO

• Efetivo existente da Instituição - 02 (dois) Oficiais Medico Veterinários PM.

– Não atende a demanda atual.

– Não corresponde de maneira adequada e técnica a responsabilidade exigida pela função.

• Equiparação de carreiras do QOS (Médicos, Médicos Veterinários, Dentistas e Farmacêuticos).

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

Serviço de atendimento medico veterinário na Policia Militar do Estado de São Paulo.

• 1990/92 Centro Medico Veterinário Divisão Medico Veterinária

4 Of Med Vet PM

2 Of Med Vet PM

02 hospitais veterinários (FVC e RPMon)

Carreira – 01 TenCel

Total - 10 Of Med Vet PM

• 2000/02 concurso - 1 Of Med Vet PM

• 2005/06 Extinção postos de TenCel e Maj Med Vet PM

• 2013/14 Recriação posto Maj Med Vet PM (02)

16 vagas – recomposição do Quadro.

Total - 03 Cap Med Vet PM

• 2015 Concurso – 10 vagas....assunção de 03 2ºTen Med Vet PM

Total – 06 Of Med Vet PM - 02 Of Med Vet PM – área cinotécnica.

Hospital de cães, Canil central, 23 canis setoriais, administração, compras, projetos.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

OBJETIVO(S)

• Definir os pontos críticos do serviço médico veterinário da Instituição.

• Relacionar os pontos em desacordo as legislações vigentes.

• Definir as reais (possíveis, exeqüíveis) responsabilidades dos Oficiais Medico Veterinários PM esperadas pela Instituição, frente às demandas requeridas.

• Estabelecer critérios a serem adotados para estabelecer uma qualidade mínima necessária no serviço medico veterinário da Instituição.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

FATORES RELACIONADOS COM O PROBLEMA

• Normatização – Decreto-Lei 40.400 de 24/10/95 – aprova Norma Técnica Especial.

Parágrafo único - São também considerados estabelecimentos veterinários quaisquer outros onde haja animais vivos destinados ao consumo, ao ensino, à pesquisa, ao lazer, ou qualquer outra utilização pelo homem, não especificada nesta Norma, mas que, por sua atividade, possam, direta ou indiretamente, constituir riscos à saúde da comunidade.

Artigo 3.º - Os estabelecimentos veterinários são obrigados, na forma da legislação vigente, a manter um médico veterinário responsável pelo seu funcionamento.

• Nas I-46-PM - Instruções para o Novo Policial Militar, em seu Artigo 65 – “O oficial veterinário atua nas unidades subordinadas ao Comando de Policiamento de Choque (CPChq) no atendimento à saúde de cães e de cavalos da Instituição, atuando na prevenção e no tratamento de doenças animais, no atendimento ambulatorial, hospitalar e cirúrgico, nos exames radiológicos, na reprodução, no controle de zoonoses no âmbito da Polícia Militar e da comunidade, na coordenação de intercâmbio técnico com universidades e institutos de pesquisa, no controle e na supervisão de estágios de acadêmicos em Medicina Veterinária, nas inspeções regulares nos destacamentos montados e nos canis setoriais da capital, região metropolitana e interior.”

• Nas I-19-PM – Instruções para organização e funcionamento de canis da PMESP,... § 1º - As orientações de saúde aos Canis Setoriais será de responsabilidade dos Médicos Veterinários;

• Em sua Seção IV - Do Atendimento Médico Veterinário Canino, artigo 13 - O Canil Central possuirá Médico Veterinário, que atuará efetivamente no controle da saúde de seus cães e, supletivamente dos demais Canis PM.

• § 1º - As rotinas e orientações técnicas sobre a saúde dos cães patrimônio da Corporação são de responsabilidade dos Médicos Veterinários.

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

FATORES RELACIONADOS COM O PROBLEMA

• Em sua Seção IV - Do Atendimento Médico Veterinário Canino, artigo 13 - O Canil Central possuirá Médico Veterinário, que atuará efetivamente no controle da saúde de seus cães e, supletivamente dos demais Canis PM.

• § 1º - As rotinas e orientações técnicas sobre a saúde dos cães patrimônio da Corporação são de responsabilidade dos Médicos Veterinários.

• I-23-PM – Instruções para administração logística e patrimonial da Policia Militar, CAPÍTULO II – “Das Conceituações Básicas”, Artigo 10 – item III –“controlar o material que lhe for distribuído, bem como, a prestação de serviços executados por terceiros, durante todas as suas fases, no âmbito de suas atribuições”

• SEÇÃO XI – “Da Comissão de Exame de Material” , Artigo 63 – “A Comissão de Exame de Material tem por finalidade examinar materiais e emitir parecer quando do seu recebimento e exclusão, tendo seu funcionamento regulado pelas NGP-5”,

• Artigo 67 – “Quando verificações posteriores demonstrem a má qualidade do material recebido ou erro no modo de considerá-lo, a responsabilidade caberá à Comissão de Exame, que fica responsável pecuniariamente pelos prejuízos que advierem ao Estado”, § 1º - “Se o material a que se refere este artigo , por sua natureza e aplicação, exigir conhecimentos técnicos, só poderá ser recebido por comissão de que faça parte um profissional”,

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Os principais desafios do médico veterinário no cuidado

dos cães militares

LINHAS DE AÇÃO

• Complementação das vagas de Oficiais Medico Veterinários PM previstas em QPO – CPChq.

• Definir critérios técnicos que devem ser observados pelos profissionais, estabelecimentos e empresas que venham a prestar atendimento medico veterinário aos semoventes caninos da corporação.

• Submeter à avaliação técnica pela Divisão Med Vet de Caninos (DMVC) de profissionais, clinicas veterinárias, hospitais veterinários e outros estabelecimentos definidos como administrativamente aptos pelas UGE dos CPI que possuem e utilizam semoventes caninos em ações especializadas.

• Adoção de medidas que permitam controle efetivo da execução do contido no controle sanitário anual emitido pela DMVC.

• Atentar aos princípios da universalidade (atendimento a todas as unidades, central e setoriais que possuam plantel de semoventes), equidade (orientação e atenção as necessidades de cada unidade que possui plantel de semoventes, buscando a mesma qualidade no atendimento a coletividade), integralidade (manutenção da qualidade sanitária individual do semovente, inserido em uma comunidade).

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