manual mÉdico veterinÁrio e zootecnista

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  • 8/8/2019 MANUAL MDICO VETERINRIO E ZOOTECNISTA

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    Conselho Regional de Medicina Veterinria do

    Estado do Rio de Janeiro

    (CRMV-RJ)

    Manual do Mdico Veterinrioe do Zootecnista

    Conhecimento e AtualizaoO Caminho para o Sucesso

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    Manual do Mdico Veterinrioe do Zootecnista

    Ficha Catalogrfica

    Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio de Janeiro

    Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista:______________________/ org. do CRMV/RJRio de Janeiro, 2004.

    Pesquisa, normatizao e reviso - CRMV/RJ.1. Manual do mdico veterinrio e do zootecnista:_______________________ I. Conselho Regionalde Medicina do Estado do Rio de Janeiro. II. Ttulo.

    Rio de Janeiro2004

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    GESTO 2002/2005

    Diretoria ExecutivaPresidente Eduardo Batista BorgesVice-Presidente Romulo Cezar Spinelli Ribeiro de MirandaSecretria Geral Leda Maria Silva KimuraTesoureiro Srgio Coube Bogado

    Conselheiros EfetivosCcero Arajo PitomboFbio Sampaio Vianna Ramos FilhoHeloisa Justen Moreira da CostaMrcio Jos de FigueiredoMoyses Fonseca SerpaSrgio Gomes do Rgo Lima

    Conselheiros SuplentesAntnio Geraldo de BarrosCelso Crisstomo RodriguesNdia Regina Pereira AlmosnyNorma FlresRicardo Siqueira da SilvaRuy Alacrino Guedes Falco

    CRMV/RJRua Torres Homem, n 475 - Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ CEP: 20551-070Tel: (0**21) 2576-7281Fax: (0**21) 2576-7844

    e-mail: [email protected]:// www.crmvrj.com.br

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    Apresentao

    A Diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio de Janeiro, apresentaeste Manual aos mdicos veterinrios e aos zootecnistas com a convico de que estdisponibilizando - de forma resumida e prtica - um conjunto de informaes da maior importnciapara o exerccio profissional.

    Essas informaes, compreendidas por leis, decretos, cdigos e resolues esto dispostas aqui emordem alfabtica para facilitar a consulta.

    Neste Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista os colegas encontraro desde toda a

    legislao que rege as duas profisses, at os cdigos de tica respectivos, passando pelasdefinies das agncias, associaes, cooperativas, fiscalizao, gratificao, inspeo, jornada,etc., preenchendo boa parte do abecedrio.

    Trata-se de um trabalho de mltipla utilidade no apenas para os profissionais

    Eduardo Batista BorgesPresidente do CRMV-RJ

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    Sumrio

    Ttulo1 Legislao2 Decretos Histricos3 Lei n 5.517/684 Lei n 5.550/695 Decreto n 64.704/696 Lei n 6.839/807 Decreto n 69.134/718 Cdigo de tica do Mdico Veterinrio9 Cdigo de tica Zootcnico10 Decreto n 5.5053/200411 Aspectos Gerais da Responsabilidade Tcnica12 Procedimentos na Responsabilidade Tcnica13 Laudo Informativo14 Baixa da Responsabilidade Tcnica15 Resolues da Responsabilidade Tcnica - CFMV16 Concluso

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    Legislao

    AAtestados, Alvar, Aposentadoria, etc.

    Atestado

    RESOLUO n 59, de 10/12/71 - Dispe sobre atestado de sanidade e bito de animais, assimcomo os de vacinao de animais e os de sanidade dos produtos de origem animal.

    RESOLUO n 656, de 13/09/99 - Estabelece critrios para emisso de atestados e/ou carteiras de

    vacinao para caninos e felinos.Alvar

    RESOLUO SES n 1438/99 - Aprova revelao de documentos necessrios para a regularizaode estabelecimentos e, d outras providncias, no mbito do Estado do Rio de Janeiro.

    Aposentadoria

    LEI FEDERAL n 3.807/60 - Dispe sobre a Lei Orgnica da Previdncia Social.

    LEI FEDERAL n 8.212/91 - Dispe sobre a organizao da Seguridade Social, institui Plano deCusteio e, d outras providncias.

    LEI FEDERAL n 8.213/91 - Dispe sobre os planos de benefcios da Previdncia Social e, doutras providncias.

    LEI FEDERAL n 9.528/97 - Altera dispositivos das Leis n 8.212 e n 8.213, ambas de 24 de julhode 1991 e, d outras providncias.

    LEI FEDERAL n 9.876/99 - Dispe sobre a contribuio previdenciria do contribuinte individual,o clculo do benefcio, altera dispositivos das Leis n 8.212 e n 8.213, ambas de 24 de julho de1991 e, d outras providncias.

    DECRETO FEDERAL n 53.831/64 - Dispe sobre a aposentadoria especial instituda pela Lei n3.807/60.

    DECRETO FEDERAL n 2.172/97 - Aprova o regulamento dos benefcios da Previdncia Social.

    DECRETO FEDERAL n 2.173/97 - Aprova o regulamento da Organizao e Custeio daSeguridade Social.

    DECRETO FEDERAL n 3.048/99 - Aprova o regulamento da Previdncia Social e, d outrasprovidncias.

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    LEI ESTADUAL n 533/82 - Dispe sobre o processo de aposentadoria dos servidores do Estadodo Rio de Janeiro e, d outras providncias.

    LEI ESTADUAL n 2.173/93 - Regulamenta o Art. 89, da Constituio do Estado do Rio deJaneiro.RESOLUO SARE n 2.793/99 - Cria o formulrio obrigatrio para concesso de aposentadoriae, d outras providncias.

    Associao

    RESOLUO CFMV n 662, de 14/07/2000 - Habilita a Associao Mdico VeterinriaHomeoptica Brasileira para a concesso de ttulo de especialista em Homeopatia Veterinria.

    Agncia

    LEI FEDERAL, n 9.782 de 26/01/99 - Define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, criaAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria, e d outras providncias.

    B

    CCdigo, Comisses, Cooperativa, CLT,...

    Cdigo

    LEI FEDERAL n 8.078, 11/09/90 - Cdigo de Defesa do Consumidor.

    DECRETO LEI n 2.848, 07/12/40 - Cdigo Penal, Ttulo VIII, Captulo I, dos Crimes de perigocomum. Difuso de doena ou praga - Art. 259.

    DECRETO LEI n 2.848, 07/12/40 - Cdigo Penal, Ttulo VIII, Captulo III, dos crimes contra asade pblica. Art. 267 a 279.

    DECRETO LEI n 49.974-A/61, 07/12/40 - Regulamenta, sob a denominao de Cdigo Nacionalde Sade, a Lei n 2.312/54, de Normas Gerais sobre Defesa e Proteo da Sade.

    DECRETO LEI Estadual n 124/75 - Aprova o Cdigo de Sade do Estado do Rio de Janeiro.

    RESOLUO do CFMV n 130, 27/07/74 - Aprova o Cdigo de Processo tico-Profissional.

    RESOLUO do CFMV n 413, 10/12/82 - Cdigo de tica Profissional Zootcnico.

    RESOLUO do CFMV n 722, 16/08/02 - Aprova o Cdigo de tica do Mdico Veterinrio.

    Comisses

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    RESOLUO do CFMV n 487, 18/04/86 - Regulamenta as comisses e grupos de trabalhostcnicos do CFMV.

    RESOLUO do CFMV n 641, 24/09/97 - Dispe sobre funcionamento de Comisso deSindicncia e de inqurito no mbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria.Cooperativas

    LEI FEDERAL n 5.746/71 - Define a Poltica Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurdico das sociedades cooperativas e, d outras providncias.

    Cobrana

    RESOLUO do CFMV n 664, 10/08/2000 - Estabelece o sistema de cobrana compartilhada, ed outras providncias.

    Cmara

    RESOLUO do CFMV n 669, 10/08/2000 - Cria a Cmara Nacional de Presidentes, e d outrasprovidenciais.

    Credenciamento

    DECRETO LEI do M.A.A n 818, 05/09/69 - Dispe sobre aceitao pelo Ministrio da Agriculturapara fins relacionados com a Defesa Sanitria Animal e Atestados firmados por Mdico Veterinriosem vnculo com o servio pblico, e d outras providncias.

    CLT

    DECRETO LEI n 5.452, 01/05/43 - Aprova a consolidao das Leis do Trabalho - Captulo II -Durao do Trabalho - Art. Nos 57, 58, 59, 60 e 61.

    DDistintivo, Dbito, Doena, etc,...

    Distintivo

    RESOLUO do CFMV n 649, 27/08/98 - Cria e outorga distintivo da Medicina Veterinria eZootecnia aos Profissionais que exerceram mandato nos Conselhos Federal e Regionais deMedicina Veterinria e d outras providncias.

    Dbitos

    RESOLUO do CFMV n 587, 25/06/92 - Dispe sobre a inscrio de dbitos, anuidades emultas em dvida ativa, d outras providncias e revoga as Resolues n 141/74, 455/84 e 483/86.

    RESOLUO do CFMV n 595, 11/12/92 - Dispe sobre a ministrao de disciplinasespecificamente Mdico-Veterinrias.

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    DECRETO n 64.704, de 17/06/69 - Aprova o Regulamento do Exerccio da Profisso de MdicoVeterinrio e dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria.

    DECRETO FEDERAL n 79.137 de 18/08/77 - Inclui na classificao de rgos de deliberaocoletiva aprovado pelo Decreto n 69.907/72, as Entidades de Fiscalizao das Profisses Liberais.RESOLUO do Conselho Nacional de Sade n 287 de 08/12/98 - Relaciona as seguintescategorias profissionais de sade de nvel superior para fins de atuao do Conselho: MdicosVeterinrios, Mdicos...

    Estabelecimentos

    RESOLUO do CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies para ofuncionamento de estabelecimentos Mdicos Veterinrios, e d outras providncias.

    Educao

    LEI FEDERAL n 1.295/94 - Altera a redao do Art. 2 do Decreto n 63.704, de 29/11/68.Regulamento da Lei de Prestao do Servio Militar pelos estudantes de medicina, farmcia,odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios.

    LEI FEDERAL n 9.394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional.

    DECRETO FEDERAL, n 62.646/68 - Promulga o Acordo Cultural com Portugal.

    DECRETO FEDERAL n 80.419/77 - Promulga a Conveno Regional sobre o Reconhecimento deEstudos, Ttulos e Diplomas de Ensino Superior na Amrica Latina e no Caribe.

    DECRETO FEDERAL n 2.026/96 - Estabelece procedimentos para o processo de avaliao doscursos e instituies de ensino superior.

    DECRETO FEDERAL n 2.207/97 - Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, asdisposies contidas nos artigos 19, 20, 45, 46 e 1, 52, pargrafo nico, 54 e 88 da Lei n9.394/96, e d outras providncias.

    DECRETO FEDERAL n 2.208/97 - Regulamenta o 2 do artigo 36 e os artigos 39 a 42 da Lei n9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional.

    DECRETO FEDERAL n 2.494/98 - Regulamenta o Art. 80 da Lei n 9.394/96 - Cursos distncia.

    PORTARIA MEC n 531/97 - Determina a imediata suspenso de atos e procedimentos, com vistas implantao de cursos na rea da sade e, d outras providncias.

    PORTARIA MEC n 641/97 - Dispe sobre a autorizao de novos cursos em faculdadesintegradas, faculdades, institutos superiores ou escolas superiores em funcionamento e revoga aPortaria n 181/96.

    PORTARIA ME/GM n 755/99 - Trata dos procedimentos renovao do reconhecimento doscursos de graduao que tenham obtido conceitos D ou E em trs avaliaes consecutivas realizadas

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    pelo Exame Nacional de Curso, como tambm daqueles que tenham obtido conceito CI (ConceitoInsuficiente) em dois aspectos ou mais da avaliao das condies de oferta realizada pelaSecretaria de Educao Superior - SESu.

    PORTARIA SES/ME n 2.297/99 - Dispe sobre a constituio de comisses e procedimentos deavaliao e verificao de cursos superiores.

    PORTARIA ME/GM n 1.098/2001 - Suspende temporariamente o recebimento nos protocolos doMinistrio da Educao, credenciamento de instituies de ensino superior, autorizao de cursossuperiores e de habilitaes, remanejamento de vagas e autorizao de campos e cursos fora dasede.

    RESOLUO CNE n 01/97 - Fixa condies para validade de diplomas de cursos de graduao ede ps-graduao em nveis de mestrado e doutorado, oferecidos por instituies estrangeiras, noBrasil, nas modalidades semi-presenciais ou distncia.

    RESOLUO n 691 do CFMV, 25/07/2001 - Institui o Exame Nacional de CertificaoProfissional como requisito para obteno de inscrio no CFMV/CRMVs.

    Especialista

    RESOLUO do CFMV n 756, 10/11/03 - Dispe sobre o registro de Ttulo de Especialista emreas da Medicina Veterinria, no mbito dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria.

    Eleio

    RESOLUO do CFMV n 631, 08/06/95 - Disciplina o credenciamento para a reunio dosDelegados Eleitores dos CRMVs d outras providncias e revoga a Resoluo n 594, de 17/09/92.

    RESOLUO do CFMV n 632, 22/09/95 - Referenda parcialmente e altera a Resoluo n 631, de08/06/95 e d outras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 681, 15/12/2000 - Normatiza o Processo Eleitoral nos CRMVs, e doutras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 688, 18/07/2001 - Altera o art. 20 da Resoluo n 681, de 15/12/2000- art. 20: O requerimento de registro de candidatura da chapa deve ser protocolizado na sede dorespectivo CRMV, 30 (trinta) dias antes da data da eleio.

    Eventos

    RESOLUO do CFMV n 679, 14/12/2000 - Estabelece normas a serem observadas paraconcesso de apoio na realizao de eventos e d outras providncias.

    Estudantes

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    LEI FEDERAL n 5.292/67 - Dispe sobre a prestao do Servio Militar pelos estudantes demedicina, farmcia, odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas eveterinrios em decorrncia de dispositivo da Lei n 4.375/64.

    DECRETO FEDERAL n 63.704/68 - Regulamenta a Lei n 5.292 de 08/06/67, alterada pela Lei n5.399 de 20/03/68, que dispe sobre a prestao do servio militar pelos estudantes de medicina,farmcia, odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios emdecorrncia de dispositivos da Lei n 4.375 de 17/08/64.

    DECRETO FEDERAL n 1.295/94 - Altera a redao do Art. 2 do Decreto n 63.704, 29/11/68 -Regulamento da Lei de Prestao de Servio Militar pelos estudantes de medicina, farmcia,odontologia e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios.

    Exposies

    LEI ESTADUAL n 3.692, de 26/10/2001 - Dispe sobre a permanncia de veterinrios em locaisde exibies e exposies de animais e d outras providncias.

    FFiscalizao, Falsificao.

    Falsificao

    LEI FEDERAL n 9.677/98 - Altera dispositivos do Captulo III do Ttulo VIII do Cdigo Penal,incluindo na classificao dos delitos considerados hediondos crimes contra a sade pblica e doutras providncias.

    Fiscalizao

    LEI FEDERAL M.A.A. n 6.198, 26/12/74 - Dispe sobre a inspeo e a fiscalizao obrigatriados produtos alimentao animal e d outras providncias.

    DECRETO FEDERAL n 20.931/32 - Regula e fiscaliza no Brasil o exerccio da medicina, daodontologia, da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeira e,

    estabelece penas.DECRETO FEDERAL M.A.A. n 467, 13/02/69 - Dispe sobre a fiscalizao de produtos de usoveterinrio dos estabelecimentos que os fabricam e, d outras providncias.

    DECRETO FEDERAL n 77.052/76 - Dispe sobre a fiscalizao sanitria das condies deexerccio de profisses e ocupaes tcnicas e auxiliares, relacionadas diretamente com a sade.

    DECRETO FEDERAL M.A.A. n 76.986, 6/01/76 - Regulamenta a Lei Federal n 6.198, 26/12/74.

    DECRETO FEDERAL n 12.479/78 - Aprova Norma Tcnica Especial relativa s condies defuncionamento dos estabelecimentos sob responsabilidade de mdicos, dentistas, farmacuticos,qumicos e outros titulares de profisses afins.

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    DECRETO FEDERAL M.A.A. n 1.662, 06/10/95 - Aprova o regulamento de fiscalizao deprodutos de uso veterinrio e dos estabelecimentos que os fabriquem e/ou comercializem, e doutras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 672, 16/09/2000 - Fixa normas de fiscalizao de procedimentosadministrativos, e d outras providncias.

    INSTRUO NORMATIVA, M.A.A. n 26, 12/06/2001 - Manual de Procedimentos Operacionaisde Vigilncia Agropecuria Internacional.

    G

    Gratificao, Greve, etc,...

    Greve

    LEI FEDERAL n 7.783/89 - Dispe sobre o exerccio do direito de greve, define as atividadesessenciais, regula o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade e, d outrasprovidncias.

    Gratificao

    LEI ESTADUAL n 1.954/93 - Dispe sobre gratificao e vantagens para os profissionais de sadeque trabalham em regime de planto e, d outras providncias.

    H

    Hospital, Homeopatia...

    Hospital

    RESOLUO do CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies parafuncionamento de estabelecimentos mdicos veterinrios, e d outras providncias.

    Homeopatia

    RESOLUO do CFMV n 662, 14/07/2000 - Habilita a Associao Mdico VeterinriaHomeoptica Brasileira para concesso de ttulo de especialista em Homeopatia Veterinria.

    I

    Inscrio, Inspeo, Insalubridade, etc...

    Inscrio

    LEI FEDERAL n 6.839/80 - Dispe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do

    exerccio de profisses.Insalubridade

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    DECRETO FEDERAL n 1.236, 02/09/94 - D redao ao Art. 507 do Decreto n 30.691, 29/03/52,que regulamenta a Lei n 1.283, 18/12/50 - permitida a produo dos seguintes tipos de leite deconsumo em espcie.

    PORTARIA MS n 1.428 de 26/11/93 - Aprova: regulamento tcnico para inspeo sanitria dealimentos; diretrizes para o estabelecimento de Boas Prticas de Produo e de Prestao deServios na rea de Alimentos; e regulamento tcnico para o estabelecimento de padro deidentidade e qualidade para servios e produtos na rea de alimentos.

    PORTARIA - M.A.A./SDA n 368, 04/09/97 - Aprova o Regulamento Tcnico sobre as CondiesHiginico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para estabelecimentoselaboradores/industrializados de alimentos.

    INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 20, 21/07/99 - Aprova Mtodos Analticos Fsico-Qumicos para Controle de Produtos Crneos e seus Ingredientes.

    INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 4, 31/03/2000 - Aprova os Regulamentos Tcnicosde Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada de Mortadela, de Lingia e deSalsicha.

    INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 11, 20/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnicode Identidade e Qualidade do Mel.

    INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 36, 31/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnicode Identidade e Qualidade de Bebidas Lcteas.

    INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 37, 31/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnicode Identidade e Qualidade de Leite de Cabra.

    Regulamento

    LEI FEDERAL, n 7.889, 23/11/89 - Dispe sobre a inspeo dos produtos de origem animal, e doutras providncias - D competncia atravs das Secretarias de Agricultura dos Estados, doDistrito Federal, inspeo nos estabelecimentos que faam comrcio internacional.

    DECRETO FEDERAL n 1.812, 08/02/96 - Altera dispositivo do Decreto n 30.691, 29/03/52, que

    aprovou o Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal alteradopelo decreto n 1.255, 25/06/62 - Dispe sobre Leite e Derivados.

    DECRETO FEDERAL n 2.244, 04/06/97 - Altera dispositivos do decreto n 30.691, 20/03/52, queaprovou o Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal, alteradapelos Decretos n 1.255, 25/06/62, n 1.236, 02/09/94 e n 1.812, 8/02/96 - Modificaes Art. 135,341, 519, 546, 547, 568, 598, 599, 600, 601, 602, 611, 612, 613, 621, 625, 629, 632, 659, 661, 662,665, 680, 682, 757 e 795 - Considerado adeso do Brasil ao Tratado de Assuno que cria oMercado Comum do Sul-Mercosul.

    PORTARIA SVS/MS n 326, de 30/07/97 - Aprova o Regulamento Tcnico sobre as Condies

    Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para EstabelecimentosProdutores/Industrializadores de Alimentos.

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    J

    Jornada, etc...

    LEI n 4.950-A, 22/04/66 - Dispe sobre a remunerao de profissionais diplomados em EngenhariaQumica, Arquitetura, Agronomia e Veterinria.

    LEI FEDERAL, n 9.436/97 - Dispe sobre a jornada de trabalho de Mdico, Mdico de SadePblica, Mdico do Trabalho e Mdico-Veterinrio, da Administrao Pblica Federal Direta, dasAutarquias e das Fundaes Pblicas Federais e d outras providncias.

    DECRETO LEI FEDERAL, n 5.452, 01/05/43 - CLT - Captulo II - Durao do Trabalho, art. nos 57, 58, 59, 60 e 61.

    DECRETO ESTADUAL, n 25.538/99 - Dispe sobre a jornada de trabalho dos servios pblicosdo Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e d outras providncias.

    LLixo, Listagem, etc,...

    Lixo

    LEI ESTADUAL, n 2.011/93 - Dispe sobre a obrigatoriedade da implementao de programas dereduo de resduos.

    LEI ESTADUAL, n 2.060/93 - Dispe sobre a coleta de lixo hospitalar, e d outras providncias.

    Listagem

    RESOLUO do CFMV n 667, 10/08/2000 - Disciplina a expedio pelos CRMVs de listagem deprofissionais inscritos na autarquia, e d outras providncias.

    RESOLUO CRMV/RJ n 002/2000, 19/12/2002 - Normatiza mecanismos e estipula valorespara expedio de listagem de profissionais inscritos na Autarquia e d outras providncias.

    RESOLUO CRMV/RJ n 005/2001, 25/09/2001 - Normatiza mecanismos e estipula valores

    para expedio de listagem de Pessoas Jurdicas inscritas na Autarquia e d outras providncias.

    M

    Multa, Medicamento, Meio Ambiente, etc,...

    Multa

    RESOLUO do CFMV n 668, 10/08/2000 - Dispe sobre a fixao do valor da multa a seraplicada aos profissionais que no comparecem ao processo de votao sem a devida justificativa, e

    d outras providncias.

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    RESOLUO do CFMV n 682, 16/03/2001 - Fixa valores de multas, e d outras providncias -pessoa fsica e jurdica.

    Meio Ambiente

    LEI FEDERAL, n 9.605, 12/02/98 - Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.

    Medicamentos

    DECRETO FEDERAL n 79.094, 05/01/97 - Regulamenta a Lei Federal n 6.360/76, que submeteao sistema de Vigilncia Sanitria os medicamentos, insumos farmacuticos, drogas, correlatos,cosmticos, produtos de higiene, saneantes e outros.

    PORTARIA MS/SNVS n 344, 12/05/98 - Aprova Regulamento Tcnico sobre substncias emedicamentos sujeitos a controle especial.

    NNormas

    DECRETO ESTADUAL n 1.754, 14/03/78 - Aprova Normas Tcnicas Especiais referidas noDecreto - Lei n 214/75 (Cdigo de Sade do Estado do Rio de Janeiro)

    PORTARIA MAPA, n 46, 10/02/98 - Institui o Sistema de Anlises de Perigos e Pontos Crticosde Controle - APPCC

    PORTARIA MAPA, n 145, 01/09/98 - Incrementa o Programa de Distribuio de Carnes Bovina eBubalina ao comrcio varejista.

    PORTARIA MS, n 1.469, 29/12/2000 - Normatiza a qualidade da gua para consumo humano.

    PORTARIA MS, n 95, 26/01/2001 - Aprova Norma Operacional de Assistncia Sade - NOAS -01/2001.

    P

    Processo, Plano de Sade, Pareceres, etc,...

    Processo tico - Profissional

    LEI FEDERAL, n 9.800/99 - Permite s partes a utilizao de sistema de transmisso de dadospara a prtica de atos processuais.

    LEI FEDERAL n 9.873/99 - Estabelece prazo de prescrio para o exerccio de ao punitiva pelaAdministrao Pblica Federal direta ou indireta, e d outras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 130, 27/07/1974 - Aprova o Cdigo de Processo tico Profissional.

    PublicaesRESOLUO do CFMV n 418, 17/03/83 - Reconhecimento de Publicaes.

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    Plano de Sade Animal

    RESOLUO do CFMV n 647, 22/04/98 - Dispe sobre o funcionamento e registro de empresasde Planos de Sade Animal, e d outras providncias.RESOLUO do CFMV n 678, 14/12/2000 - Altera dispositivos das resolues n 587, 25/06/92 -art. 2 - Inscrio de dbito e 647, 22/04/98 - art. 3 - Plano de Sade Animal.

    Pareceres

    RESOLUO do CFMV n 663, 10/08/2000 - Dispe sobre a remessa de pareceres dasAssessorias Jurdicas, e d outras providncias.

    Prmio Professor Paulo Dacorso Filho

    RESOLUO do CFMV n 677, 14/12/2000 - Aprova o Estatuto do Prmio Professor PauloDacorso Filho.

    R

    Regime Jurdico, Receiturio, Responsabilidade Tcnica, Registro, etc,...

    Regime Jurdico

    LEI FEDERAL n 8.112/90 - Dispe sobre o Regime Jurdico dos Servios Pblicos Civis daUnio, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais.

    LEI n 1.711/52 - Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis da Unio.

    LEI n 8.112/90 - Dispe sobre o regime jurdico dos Servios Pblicos Civis da Unio, dasautarquias e das fundaes pblicas federais.

    LEI ESTADUAL n 1.698/90 - Institui o Regime Jurdico nico para os servios estaduais, e doutras providncias.

    Receiturio

    DECRETO FEDERAL n 20.931/32 - Regula e fiscaliza o exerccio da medicina, da odontologia,da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeira, no Brasil e,estabelece penas.

    LEI ESTADUAL n 1.961/92 - Torna obrigatrio o uso de letra de imprensa nos documentos quemenciona.

    LEI ESTADUAL n 2.517/96 - Obriga os profissionais da rea mdica a por assinatura e carimbode identificao em guias, receiturios, atestados ou certides destinados a pacientes atendidos nasunidades de Sade Pblica do Estado.

    LEI ESTADUAL n 1.311/98 - Torna obrigatrio no Estado do Rio de Janeiro, o uso de letra deforma nos documentos que menciona.

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    LEI ESTADUAL n 3.397/00 - Torna obrigatrio, a autorizao expressa do interessado para aconfeco de carimbos profissionais no Territrio do Estado do Rio de Janeiro, e d outrasprovidncias.

    Regimento

    RESOLUO do CFMV n 4, 28/07/69 - Baixa o regimento interno do CFMV.

    RESOLUO do CFMV n 591, 26/06/92 - Institui e aprova o regimento interno padro (RIP) dosConselhos Regionais de Medicina Veterinria CRMVs, d outras providncias e revoga,expressamente, as Resolues nos 381; 398; 425; 426; 480; 508; 558; 566; 569; 570; 578 e 581.

    Registro

    RESOLUO do CFMV n 592, 26/06/92 - Enquadra as entidades obrigadas a registro naautarquia: CFMV-CRMVs, d outras providncias e revoga as Resolues nos 80/72; 182/76;248/79 e 580/91.

    RESOLUO do CFMV n 671, 10/08/2000 - Altera dispositivos de Resoluo n 592, 26/06/92, ed outras providncias, estabelecimentos que se dediquem piscicultura, jardins zoolgicos oficiais,instituies de ensino, pesquisa, biotrios.

    RESOLUO do CFMV n 680, 15/12/2000 - Dispe sobre a inscrio, registro, cancelamento emovimentao de pessoas fsica e jurdica, no mbito da Autarquia, e d outras providncias.

    Residncia

    RESOLUO do CFMV n 684, 16/03/2001 - Reconhece e regulamenta a Residncia Mdico-Veterinria e d outras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 690, 25/07/2001 - Revoga o art. 3 e seu pargrafo nico da Resoluon 684/2001.

    Responsabilidade de Tcnica

    RESOLUO do CFMV n 582, 11/12/91 - Dispe sobre Responsabilidade Profissional (tcnica),e d outras providncias.

    RESOLUO do CFMV n 683, 16/03/2001 - Institui a regulamentao para concesso deAnotao de Responsabilidade Tcnica no mbito de servios inerentes profisso de MdicoVeterinrio.

    Revista

    RESOLUO do CFMV n 646, 22/04/98 - Reconhece a Revista Brasileira de MedicinaVeterinria como veculo de divulgao tcnico-cientfica.

    RESOLUO do CFMV n 685, 16/03/2001 - Reconhece a Revista Cincia Veterinria nosTrpicos como veculo de divulgao tcnico-cientfica.

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    RESOLUO do CFMV n 689, 25/07/2001 - Reconhece a Revista Educao Continuada doCRMV-SP como veculo de divulgao cientfica.

    S

    Smbolo, Sanidade, Sindicncia, etc,...Smbolo

    RESOLUO do CFMV n 609, 15/06/94 - Cria Smbolo de Medicina Veterinria, que respaldado por princpios histricos, culturais e mitolgicos.

    Sindicncia

    RESOLUO do CFMV n 641, 24/09/97 - Dispe sobre o funcionamento de Comisso deSindicncia e de inqurito no mbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria, ed outras providncias.

    Sanidade Animal

    LEI FEDERAL M.A.A. n 569, 21/12/48 - Estabelece medidas de defesa sanitria animal, e doutras providncias.

    LEI FEDERAL M.A.A. n 6.198, 26/12/74 - Dispe sobre a inspeo e fiscalizao obrigatria dosprodutos destinados alimentao animal.

    LEI FEDERAL M.A.A. n 9.712, 20/11/98 - Altera a Lei n 8.171 de 17/01/91, acrescentando-lhedispositivos referentes defesa agropecuria.

    DECRETO LEI FEDERAL M.A.A. n 8.911, 24/01/64 - Dispe sobre a execuo dos servios delimpeza e desinfeco dos meios de transportes utilizados na locomoo de animais vivos e doutras providncias.

    DECRETO FEDERAL M.A.A. n 24.548, 03/07/34 - Aprova o regulamento de servio da defesasanitria animal.

    DECRETO FEDERAL M.A.A. n 76.986, 06/01/76 - Regulamenta a Lei n 6.198 de 26/12/74, que

    dispe sobre a inspeo e a fiscalizao obrigatrias dos produtos destinados a alimentao animal,e d outras providncias.

    PORTARIA M.A.A. n 126, 18/03/76 - Dispe sobre Profilaxia da Raiva.

    PORTARIA M.A.A.n 77, 12/92 - Dispe sobre a Profilaxia e Combate da Anemia InfecciosaEqina.

    PORTARIA M.A.A. n121, 29/03/93 - Estabelece normas para o combate a febre aftosa.

    PORTARIA M.A.A. n 108, 17/03/93 - Estabelece Normas Tcnicas para organizao e

    funcionamento das Exposies e Feiras Agropecurias, Leiles Rurais e dos Colgios de Juradosdas Associaes encarregadas da execuo dos servios de registro genealgicos.

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    PORTARIA M.A.A. n 193, 19/09/94 - Instituir o Programa Nacional de Sanidade Avcola.

    PORTARIA M.A.A. n 70, 03/03/94 - Regulamenta a obrigatoriedade de comunicao do suspeitoda doena de Newcastle.

    PORTARIA M.A.A. n 183, 08/11/94 - Estabelece Normas Tcnicas para o Controle e Erradicaoda Doena de Newcastle.

    PORTARIA M.A.A. n 22, Janeiro/95 - Aprova Guia de Trnsito Animal.

    PORTARIA M.A.A. n 50, 19/05/96 - Dispe sobre Critrios Tcnicos para a Classificao dosnveis de risco por febre aftosa entre as Unidades da Federao.

    PORTARIA M.A.A. n 82, 28/06/96 - Aprovar o calendrio nacional de vacinao de Bovinos eBubalinos contra Febre Aftosa.

    PORTARIA M.A.A. n 516, 09/12/97 - Dispe sobre a Profilaxia da Encefalopatia EspongiformeBovina.

    PORTARIA, M.A.A. n 201, 15/05/98 - Dispe sobre o Controle e Erradicao da Peste SunaClssica.

    DECRETO ESTADUAL SEEAPI n 606, 24/02/76 - Regulamento para o combate da Febre Aftosa,Brucelose e a Raiva dos herbvoros.

    DECRETO ESTADUAL SEEAPI n 26.214, 26/04/2001 - Estabelece o Regulamento de DefesaSanitria Animal.

    DECRETO LEI ESTADUAL SEEAPI n 221, 18/07/75 - Estabelece a obrigatoriedade do combate febre aftosa, brucelose e a raiva dos herbvoros.

    INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 13, 29/06/99 - Estabelece Normas Tcnicas para Controlee Certificao de ncleos e estabelecimentos avcolas livres da micoplasmose avirias ( Mycoplasmagallisepticum, Mycoplama synovial, Mycoplasma melleagridis e Mycoplasma iowa)

    INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 22, 12/08/99 - Estabelece Normas Tcnicas para Controle

    e Certificao de ncleos e estabelecimentos avcola como livre deSalmonella gallinarium e deSalmonella pullorum e livre ou controlada paraSalmonella typhimurium .

    INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 2, 10/01/01 - Estabelece Programa Nacional de Controle eErradicao da Brucelose e Tuberculose Animal.

    Sade

    LEI FEDERAL, N 8.080, de 19/09/90 - Dispe sobre as condies para promoo, proteo erecuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes, e d outrasprovidncias.

    TTransgnicos

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    DECRETO FEDERALn 3.871, 18/07/2001 - Disciplina a rotulagem de alimentos embalados quecontenham ou sejam produzidos com organismo geneticamente modificados, e d outrasprovidncias.

    U

    Unidade MvelRESOLUO CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies para o funcionamentode estabelecimentos mdicos veterinrios, e d outras providncias - Captulo III - Da UnidadeMvel de Atendimento Mdico Veterinrio.

    VVacinao

    RESOLUO do CFMV n 656, 13/09/99 - Estabelece critrios para emisso de atestados e/oucarteiras de vacinao para caninos e felinos.

    Z

    Zootecnia

    RESOLUO do CFMV n 619, 14/12/94 - Especifica o campo de atividades do Zootecnista.

    RESOLUO do CFMV n 634, 22/09/95- Altera a alnea "o" e acrescenta a alnea "q" no art. 1da Resoluo n 619.

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    DECRETOS HISTRICOS

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    DECRETO N 20.931, de 11 DE JANEIRO DE 1932

    Regula e fiscaliza o exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profissesde farmacutico, parteira e enfermeira, no Brasil, e estabelece penas.O Chefe do Governo Provisrio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil, de conformidade como art. 1 do Decreto N. 19.398, de 11 de novembro de 1930, decreta:

    Art. 1 - O exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profisses defarmacutico, parteira e enfermeiro, fica sujeito fiscalizao na forma deste decreto.

    Art. 2 - S permitido o exerccio das profisses enumeradas no art. 1, em qualquer ponto doterritrio nacional, a quem se acha habilitado nelas de acordo com as leis federais e tiver ttuloregistrado na forma do art. 5 deste decreto.

    Art. 3 - Os optometristas, prticos de farmcia, massagistas e duchistas esto tambm sujeitos fiscalizao, s podendo exercer a profisso respectiva se provarem a sua habilitao a juzo daautoridade sanitria.

    Art. 4 - Os graduados por escolas ou universidades estrangeiras s podem exercer a profisso, apssubmeterem-se a exame de habilitao, perante as faculdades brasileiras, de acordo com as leisfederais em vigor.

    Art. 5 - obrigatrio o registro do diploma dos mdicos e demais profissionais a que se refere oart. 1, no Departamento Nacional de Sade Pblica e na repartio sanitria estadual competente.

    Art. 6 - Os mdicos e os cirurgies dentistas so obrigados a notificar, no primeiro trimestre decada ano, autoridade sanitria da localidade onde clinicarem ou, em sua falta, autoridadepolicial, a sede dos seus consultrios ou residncias, a fim de serem organizados o cadastro mdicoe o cadastro odontolgico local.

    Art. 7 - A Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina, do Departamento Nacional deSade Pblica, far publicar mensalmente, no Dirio Oficial, a relao dos profissionais cujosttulos tiverem sido registrados, organizando, anualmente, com as alteraes havidas, a relaocompleta dos mesmos.

    Art. 8 - As autoridades municipais, estaduais e federais s podem receber impostos relativos aoexerccio da profisso mdica, mediante apresentao de prova de se achar o diploma dointeressado devidamente registrado no Departamento Nacional de Sade Pblica e nas repartiessanitrias estaduais competentes.

    Art. 9 - Nas localidades onde no houver autoridade sanitria, compete s autoridades policiais e judicirias verificarem se o profissional se acha devidamente habilitado para o exerccio da suaprofisso.

    Art. 10 - Os que, mediante anncios ou outro qualquer meio, se propuserem ao exerccio damedicina ou de qualquer dos seus ramos, sem ttulo devidamente registrado, ficam sujeitos, ainda

    que se entreguem excepcionalmente a essa atividade, s penalidades aplicveis ao exerccio ilegalda medicina.

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    Art. 11 - Os mdicos, farmacuticos, cirurgies-dentistas, veterinrios, enfermeiros e parteiras quecometerem falta grave ou erro de ofcio, podero ser suspensos do exerccio da sua profisso peloprazo de 6 meses a 2 anos e, se exercem funo pblica, sero demitidos dos respectivos cargos.

    Art. 12 - A penalidade de suspenso ser imposta no Distrito Federal pelo Diretor Geral doDepartamento Nacional de Sade Pblica, depois de inqurito administrativo apreciado por trsprofissionais de notrio saber e probidade, escolhidos um pelo Ministro da Educao e SadePblica, um pelo diretor do Departamento Nacional de Sade Pblica e um pelo diretor doDepartamento Nacional do Ensino e, nos Estados, pelo respectivo diretor dos servios sanitrios,aps inqurito administrativo procedido por uma comisso de trs profissionais, escolhidos um peloSecretrio do Interior do Estado, um pelo Diretor do Servio Sanitrio e um pelo Juiz SeccionalFederal. Em qualquer caso da aplicao da penalidade, cabe recurso para o Ministro da Educao eSade Pblica.

    Art. 13 - Os que apresentarem oposies ou embargo de qualquer ordem ao fiscalizadora daautoridade sanitria, ou que a desacatarem no exerccio de suas funes, ficam sujeitos multa deCr$ 2.000,00 a 5.000,00, cobrvel executivamente sem prejuzo da ao penal - por desacato autoridade que poder ter lugar por denncia do Ministrio Pblico, na Justia Federal, ou pordenncia dos rgos competentes da Justia Estadual.

    Art. 14 - Podem continuar a clinicar nos respectivos Estados, os mdicos, cirurgies-dentistas eveterinrios que, na data da publicao do presente Decreto, forem portadores de diplomasexpedidos por escolas reconhecidas e fiscalizadas pelos governos estaduais, bem como os mdicoscirurgies-dentistas e veterinrios diplomados por faculdades estrangeiras, com mais de 10 anos declnica no pas, se comprovarem a idoneidade da escola por onde tenham se formado, a juzo daautoridade sanitria.

    DO EXERCCIO DA MEDICINA

    Art. 15 - So deveres dos mdicos:a) notificar, dentro do primeiro trimestre de cada ano, Inspetoria da Fiscalizao do Exerccio daMedicina no Departamento Nacional de Sade Pblica, no Distrito Federal, autoridade sanitrialocal ou, na sua ausncia, autoridade policial, nos Estados, a sede do seu consultrio ou a suaresidncia para organizao do cadastro mdico-regional (artigo 6).b) escrever as receitas por extenso, legivelmente, em vernculo, nelas indicando o uso interno ouexterno dos medicamentos, o nome e a residncia do doente, bem como a prpria residncia ou

    consultrio;c) ratificar em suas receitas a posologia dos medicamentos, sempre que esta for anormal, eximindoassim o farmacutico de responsabilidade no seu aviamento;d) observar fielmente as disposies regulamentares de notificao compulsria;e) atestar o bito em impressos fornecidos pelas reparties sanitrias, com a exata "causa mortis ",de acordo com a nomenclatura nosolgica internacional de estatstica demografo-sanitria;f) mencionar em seus anncios somente os ttulos cientficos e a especialidade.

    Art. 16 - vedado ao mdico:a) ter consultrio comum com indivduo que exera ilegalmente a medicina;b) receitar sob forma secreta, como a de cdigo ou nmero;

    c) indicar em suas receitas determinado estabelecimento farmacutico, para as aviar;d) atestar o bito de pessoa a quem no tenha prestado assistncia mdica;e) firmar atestados sem praticar os atos profissionais que os justifiquem;

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    f) dar-se a prticas que tenham por fim impedir a concepo ou interromper a gestao, s sendoadmitida a provocao do aborto e o parto prematuro, uma vez verificada, por junta mdica, suanecessidade teraputica;g) fazer parte, quando exera a clnica, de empresa que explore a indstria farmacutica ou seucomrcio. Aos mdicos autores de frmulas de especialidades farmacuticas, sero, porm,assegurados os respectivos direitos, embora no as possam explorar comercialmente desde queexeram a clnica;h) exercer simultaneamente as profisses de mdico e farmacutico quando formado em medicina efarmcia, devendo optar por uma delas, do que deve dar conhecimento, por escrito, aoDepartamento Nacional de Sade Pblica;i) assumir a responsabilidade de tratamento mdico dirigido por quem no for legalmentehabilitado; j) anunciar a cura de doenas consideradas incurveis segundo os atuais conhecimentos cientficos;k) assumir a responsabilidade como assistente, salvo nas localidades onde no houver outro mdico,do tratamento de pessoa da prpria famlia, que viva sob o mesmo teto, que esteja acometida dedoena grave ou toxicomania, caso em que apenas pode auxiliar o tratamento dirigido por mdicoestranho famlia.1) recusar-se a passar atestado de bito de doente a quem venha prestando assistncia mdica, salvoquando houver motivo justificado, do que dever dar cincia, por escrito, autoridade sanitria;m) manter a publicao de conselhos e receitas a consulentes por correspondncia ou pela imprensa.

    Art. 17 - As associaes religiosas ou de propaganda doutrinria, onde forem dadas consultasmdicas ou fornecidos medicamentos, ficam sujeitas, nas pessoas de seus diretores ou responsveis,s multas estabelecidas no regulamento sanitrio e s penas previstas no Cdigo Penal.

    1 - Se algum, no se achando habilitado para exercer a medicina, se valer de uma dessasassociaes para exerc-la, ficar sujeito as mesmas penalidades em que devem incorrer o diretorou responsvel.

    2 - Se qualquer associao punida na forma deste artigo reincidir na infrao, aautoridade sanitria ordenar, administrativamente, o fechamento da sua sede.

    Art. 18 - Os profissionais que se servirem do seu ttulo para a prescrio ou administrao indevidade txicos entorpecentes alm de serem responsabilizados criminalmente, sero suspensos doexerccio da sua profisso pelo prazo de um a cinco anos, e demitidos de qualquer cargo pblicoque exeram.Pargrafo nico. A aplicao da penalidade estabelecida neste artigo depender de condenao de

    infrator, salvo quando este houver sido autuado em flagrante no momento em que administrava otxico.

    Art. 19 - No permitido o uso continuado de entorpecentes no tratamento de doenas ou afecespara o qual sejam admissveis ou recomendveis outros recursos teraputicos, salvo quando, emconferncia mdica, na qual deve tomar parte a autoridade sanitria, ficar demonstrada anecessidade imprescindvel do uso continuado de medicao dessa natureza.

    Art. 20 - O mdico, cirurgio-dentista ou veterinrio que, sem causa plenamente justificada,prescrever continuadamente entorpecentes, ser declarado suspeito pela Inspetoria de Fiscalizaodo Exerccio de Medicina do Departamento Nacional de Sade Pblica ou pela autoridade sanitria

    local, ficando sujeito seu receiturio a rigorosa fiscalizao. Verificadas nele irregularidades eminqurito administrativo, ser-lhe-a cassada a faculdade de prescrever entorpecentes, sem prviafiscalizao da autoridade sanitria, ficando as farmcias proibidas de aviar suas receitas, sem o

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    "aviso" prvio da Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do Departamento Nacionalde Sade Pblica ou da autoridade sanitria local.

    Art. 21 - Ao profissional que prescrever ou administrar entorpecentes para a implementao datoxicomania ser cassada, pelo diretor geral do Departamento Nacional de Sade Pblica, noDistrito Federal e, nos Estados, pelo respectivo diretor dos servios sanitrios, a faculdade dereceitar essa medicao, pelo prazo de um a cinco anos, devendo ser o fato comunicado sautoridades policiais para a instaurao do competente inqurito e processo criminal.

    Art. 22 - Os profissionais que forem toxicmanos sero sujeitos a exame mdico-legal, no lhessendo permitido prescrever entorpecentes pelo espao de 1 a 5 anos.

    Art. 23 - No permitido o tratamento de toxicmanos em domiclio. Esses doentes serointernados obrigatoriamente em estabelecimentos hospitalares, devendo os mdicos assistentescomunicar a internao Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do DepartamentoNacional de Sade Pblica ou autoridade sanitria local e apresentar-lhe o plano clnico para adesintoxicao. Nesses casos, as receitas devero ser individuais e ficaro sujeitas ao "visto" prvioda Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do Departamento Nacional de SadePblica ou da autoridade sanitria local.

    DOS ESTABELECIMENTOS DIRIGIDOS POR MDICOS

    Art. 24 - Os institutos hospitalares de qualquer natureza, pblicos ou particulares, os laboratrios deanlises e pesquisas clnicas, os laboratrios de soros, vacinas e outros produtos biolgicos, osgabinetes de raios X e os institutos de psicoterapia, fisioterapia e ortopedia e os estabelecimentos deduchas ou banhos medicinais, s podero funcionar sob responsabilidade e direo tcnica demdicos ou farmacuticos, nos casos compatveis com esta profisso, sendo indispensvel, para seufuncionamento, licena da autoridade sanitria.

    Art. 25 - Os institutos de beleza, sem direo mdica, limitar-se-o aos servios compatveis comsua finalidade, sendo terminantemente proibida aos que neles trabalham a prtica de intervenes decirurgia plstica, por mais rudimentares que sejam, bem como a aplicao de agentes fisioterpicose a prescrio de medicamentos.

    Art. 26 - Os laboratrios de anlises e pesquisas clnicas, os laboratrios de soros, vacinas e outrosprodutos biolgicos, os gabinetes de raios X e os institutos de psicoterapia, de fisioterapia e de

    ortopedia sero licenciados e fiscalizados pelo Departamento Nacional de Sade Pblica ou pelaautoridade local. A licena ser concedida ao responsvel pelo estabelecimento e s poder serfornecida aps a competente inspeo sanitria, devendo a transferncia do local ou a substituiodo responsvel ser previamente requerida Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina ou autoridade sanitria local.

    Art. 27 - Os estabelecimentos eletro, rdio e fisioterpicos e ortopdicos s podero funcionar sob adireo tcnica profissional de mdico cujo nome ser indicado no requerimento dos interessados autoridade sanitria competente, salvo se esses estabelecimentos forem de propriedade individual deum mdico.

    Art. 28 - Nenhum estabelecimento de hospitalizao ou de assistncia medica pblica ou privadapoder funcionar, em qualquer ponto do territrio, nacional, sem ter um diretor tcnico e principalresponsvel, habilitado para o exerccio da Medicina nos termos do regulamento sanitrio federal.

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    No requerimento de licena para seu funcionamento, dever o diretor tcnico do estabelecimentoenviar autoridade sanitria competente a relao dos profissionais que nele trabalham,comunicando-lhe as alteraes que forem ocorrendo no seu quadro.

    Art. 29 - A direo dos estabelecimentos destinados a abrigar indivduos que necessitem deassistncia mdica e se achem impossibilitados, por qualquer motivo, de participar da atividadesocial. e especialmente os destinados a acolher parturientes, alienados, toxicmanos, invlidos, etc.,ser confiada a um mdico especialmente habilitado e a sua instalao dever ser conforme ospreceitos cientficos de higiene, com adaptaes especiais aos fins a que se destinarem.O diretor tcnico dever facultar autoridade sanitria a livre inspeo do estabelecimento sob suadireo, determinando o seu fechamento quando assim o exigir a autoridade sanitria, por motivo deconvenincia pblica ou de aplicao de penalidade, imposta por infrao dos dispositivos doregulamento sanitrio.

    1 - O diretor tcnico, que requerer autoridade sanitrio a competente licena paraabertura dos estabelecimentos citados nos artigos precedentes, dever pedir baixa de suaresponsabilidade sempre que se afastar da direo.

    2 - Esses estabelecimentos tero um livro especial, devidamente rubricado pela autoridadesanitria competente, destinado ao registro dos internados, com todas as especificaes deidentidade e a anotao de todas as ocorrncias verificadas desde a entrada at a sada do internado.

    DO EXERCCIO DA ODONTOLOGIA

    Art. 30 - O cirurgio-dentista somente poder prescrever agentes anestsicos de uso tpico emedicamento de uso externo para os casos restritos de sua especialidade.

    Art. 31 - Ao cirurgio-dentista vedado praticar intervenes cirrgicas que exijam conhecimentosestranhos sua profisso, bem como permitir o exerccio da clnica odontolgica, em seuconsultrio, a indivduo no legalmente habilitado para exerc-la.

    Art. 32 - O material existente em consultrio dentrio, cujo funcionamento no esteja autorizadopela autoridade sanitria ou que seja utilizado por quem no tiver diploma registrado doDepartamento Nacional de Sade Pblica, ser apreendido e remetido para o depsito pblico.

    Art. 33 - terminantemente proibida, aos protticos, a instalao de gabinetes dentrios, bem como

    o exerccio de clnica odontolgica.DO EXERCCIO DA MEDICINA VETERINRIA

    Art. 34 - proibido s farmcias aviar receiturio de mdicos veterinrios que no tiverem seusdiplomas devidamente registrados no Departamento Nacional de Sade Pblica.

    Art. 35 - Nas receitas, deve o veterinrio determinar o animal a que se destina a medicao e indicaro local onde encontrado, bem como o respectivo proprietrio, mencionando a qualidade deveterinrio aps a assinatura da receita.

    DO EXERCCIO DA PROFISSO DE PARTEIRA

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    Art. 36 - As parteiras e enfermeiras especializadas em obstetrcia devem limitar-se aos cuidadosindispensveis s parturientes e aos recm-nascidos nos casos normais e, em qualqueranormalidade, devem reclamar a presena de um mdico, cabendo-lhes a responsabilidades pelosacidentes atribuveis impercia da sua interveno.

    Art. 37 - vedado s parteiras:a) prestar assistncia mdica a mulheres e crianas fora do perodo do parto ou realizar qualquerinterveno cirrgica;b) recolher as parturientes e gestantes para tratamento em sua residncia ou estabelecimento sob suadireo imediata ou mediata;c) manter consultrio para exames e prtica de curativos;d) prescrever medicaes, salvo a que for urgentemente reclamada pela necessidade de evitar oucombater acidentes graves que comprometam a vida da parturiente, do feto ou do recm-nascido.Nesses casos, porm, como em todos os que se revestem de qualquer anormalidade, a presena domdico deve ser reclamada pela parteira, que tomar providncias apenas at que chegue oprofissional.

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 38 - terminantemente proibido aos enfermeiros, massagistas, optometristas e ortopedistas, ainstalao de consultrios para atender clientes, devendo o material a encontrado ser apreendido eremetido para o depsito pblico, onde ser vendido judicialmente a requerimento da Procuradoriados Feitos da Sade Pblica, a quem a autoridade competente oficiar nesse sentido. O produto doleilo judicial ser recolhido ao Tesouro, pelo mesmo processo que as multas sanitrias.

    Art. 39 - vedado s casas de ptica confeccionar e vender lentes de grau sem prescrio mdica,bem como instalar consultrios mdicos nas dependncias dos seus estabelecimentos.

    Art. 40 - vedado s casas que comercializam artigos de ortopedia ou que os fabricam, vender ouaplicar aparelhos protticos, contensivos, corretivos ou imobilizadores, sem a respectiva prescriomdica.

    Art. 41 - As casas de ptica, ortopedia e os estabelecimentos eletro, rdio e fisioterpicos dequalquer natureza devem possuir um livro devidamente rubricado pela autoridade sanitriacompetente, destinado ao registro das prescries mdicas.

    Art. 42 - A infrao de qualquer dos dispositivos do presente decreto ser punida com a multa deCr$ 2.000,00 a 5.000,00 conforme a sua natureza, a critrio da autoridade atuante, serem prejuzodas penas criminais. Estas penalidades sero discriminadas em cada caso no regulamento.Pargrafo nico. Nos casos de reincidncia na mesma infrao dentro do Decreto n 20.931/32,prazo de 2 anos, a multa ser duplicada a cada nova infrao.

    Art. 43 - Os processos criminais previstos neste decreto tero lugar por denncia da Procuradoriados Feitos da Sade Pblica, na Justia do Distrito Federal, ou por denncia do rgo competentenas justias estaduais, mediante solicitaes da Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicinaou de qualquer outra autoridade competente.

    Art. 44 - Revogam-se as disposies em contrrio.Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1932, 111 da Independncia e 44 da Repblica.

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    REGULAMENTAO DA PROFISSODecreto n 23.133, de 9 de setembro de 1933

    Regula o exerccio da profisso veterinria do Brasil e d outras providncias.

    O Chefe do Governo Provisrio da Republica dos Estado Unidos do Brasil, usando das atribuiesque lhe confere o art. 1 do Decreto n 19.398, de 11 de novembro de 1930, resolve:

    Art. 1 - Fica criado o padro do ensino de medicina veterinria no Brasil, constitudo pela EscolaSuperior de Agricultura e Medicina Veterinria do Ministrio da Agricultura.

    Art. 2 - O exerccio da profisso de mdico veterinrio ou de veterinrio em qualquer de seusramos, com as atribuies estabelecidas no presente Decreto, s ser permitido no territrionacional:

    a) aos profissionais diplomados no pas por escolas de medicina veterinria oficiais federaisa equiparadas escola federal padro e gozando dos favores, de uma fiscalizao federalpermanente:

    b) aos profissionais diplomados no estrangeiro, em estabelecimentos reputados idneos peloGoverno Federal, que tenham legalmente obtido no pas a revalidao de seus ttulos, ou que, hmais de dez (10) anos, a contar da data da publicao deste Decreto, venham exercendo comproficincia, em cargos pblicos ou em empresas particulares, a profisso no pas.

    Art. 3 - Para o exerccio da profisso ser obrigatrio o registro do diploma de mdico veterinriona Diretoria Geral de Indstria Animal e, na forma da legislao em vigor, no DepartamentoNacional de Sade Pblica.

    1 - Nenhum diploma ou ttulo de mdico veterinrio ou de veterinrio ser registrado noDepartamento Nacional de Sade Pblica antes de ter sido na Diretoria Geral de Indstria Animal.

    2 - Fica institudo, para esse fim, na Diretoria Geral de Indstria Animal, o registro dosdiplomas de veterinrios e mdicos veterinrios.

    3 - Pelo registro ser cobrada a taxa de vinte mil ris (20$000), em selos federais,inutilizados, no respectivo livro, pelo visto do Diretor Geral de Indstria Animal e, pela expediodo respectivo certificado, a de dez mil ris (10$000) tambm em selos federais.

    4 - O registro ser feito, uma vez satisfeitas as exigncias dos pargrafos anteriores e dalei do selo, em livro especial, e constar da transcrio do diploma.

    Art. 4 - Em caso de extravio do diploma de veterinrio ou mdico veterinrio, ficando ointeressado impossibilitado de obter segunda via, ser permitido o registro de uma certidocomprobatria da concluso do curso, fornecida pela respectiva escola declarando data em que odiploma foi expedido.

    1 - A certido a que se refere o presente artigo s ser fornecida mediante a prova de ter ointeressado feito publicar por oito (8) dias, no Dirio Oficial, o extravio do original do seu diploma.

    2 - Os diplomas expedidos no estrangeiro, depois de revalidados, s sero registradosquando acompanhados da respectiva traduo, feita por tradutor pblico.

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    Art. 5 - Feito o registro, ser lanado, margem, ou no verso do diploma, com o visto do diretorgeral de Indstria Animal, o nmero de ordem da folha do livro e a data do registro, podendo, ento,a requerimento do interessado, ser expedido o certificado desse registro.

    Art. 6 - O certificado de registro na Diretoria Geral de Indstria Animal, com o visto doDepartamento Nacional de Sade Pbica, ou a apresentao do diploma registrado nas repartiesacima referidas, nos termos do art. 3 ser de exigncia obrigatria, por parte das autoridadesfederais, estaduais e municipais, para a assinatura de contratos e termos de posse, inscrio emconcursos, pagamento de licenas ou impostos para o exerccio da medicina veterinria edesempenho de quaisquer funes a elas inerentes.

    Art. 7 - So atribuies privativas dos mdicos veterinrios a organizao ou execuo dos serviostcnicos oficiais federais, estaduais e municipais, referentes s atividades seguintes:

    a) direo das escolas de veterinria ou medicina veterinria e, em concorrncia com osagrnomos e engenheiros-agrnomos, quando os dois cursos estiverem anexados em um mesmoestabelecimento;

    b) ensino de medicina veterinria, nos seus diferentes graus de acordo com o especificado noart. 10 e respectivos pargrafos;

    c) fiscalizao das escolas ou institutos de medicina veterinria equiparados, ou em via deequiparao;

    d) polcia e defesa sanitria animal;e) inspeo, sob o ponto de vista de defesa sanitria, de estbulos, matadouros, frigorficos,

    fbricas de banha e de conservas de origem animal, usinas entrepostos e fbricas de laticnios, e, deum modo geral, de todos os produtos de origem animal, nas suas fontes de produo, fabricao oude manipulao;

    f) direo tcnica dos hospitais e policlnicas veterinrias;g) organizao veterinria, e representao oficial dos mesmos.

    Art. 8 - Constituiro tambm atribuio dos mdicos veterinrios execuo de todos os serviosno especificados no presente Decreto o que, por sua natureza, exijam conhecimento de veterinria,de indstria animal e de industria correlatas.

    Art. 9 - O mdico veterinrio colaborar, obrigatoriamente na parte relacionada com a suaprofisso, nos servios oficiais concernentes:

    a) ao aperfeioamento tcnico, fomento da pecuria e das indstrias de origem animal;b) a higiene rural;

    c) indstria de carnes e fiscalizao do comrcio de seus produtos;d) padronizao e classificao dos produtos de origem animal;e) organizao dos congressos, concursos e exposies, nacionais ou estrangeiros, relativos

    medicina veterinria e indstria animal, e a representao oficial dos mesmos;f) fiscalizao dos estabelecimentos onde se preparem produtos biolgicos ou

    farmacuticos para uso veterinrio e, em geral, da indstria e comrcio de produtos veterinrios.

    Art. 10 - Nas escolas ou institutos de ensino de medicina veterinria oficiais federais, ou ensino demedicina veterinria oficiais federais, ou equiparados escola padro, e fiscalizados nos termos doart. 2, cabe aos mdicos veterinrios:

    a) privativamente, a regncia das cadeiras relativas ao ensino das seguintes disciplinas:

    anatomia descritiva, comparada e topogrfica dos animais domsticos; anatomia e biologiapatolgicas; patologia geral; patologia interna e externa; propedutica e clnica mdica; clinicacirrgica e obsttrica; higiene e polcia sanitria animal; teraputica, farmacologia e arte de

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    formular; inspeo de produtos alimentcios de origem animal; molstias infecciosas e parasitriasdos animais domsticos.

    b) em concorrncia com os agrnomos e engenheiros-agrnomos, as concernentes ao ensinode zootecnia geral e especial exterior, alimentao dos animais e gentica animal.

    1 - Nas escolas de medicina veterinria, privativo dos mdicos veterinrios o exercciode cargos de assistentes e preparadores de todas as cadeiras referidas no presente artigo.

    2 - Nos estabelecimentos de ensino veterinrio referidos, sempre que, em concurso dettulos ou de provas, para o preenchimento de cargos de lente catedrtico, professor, assistente oupreparador, de qualquer cadeira ou disciplina, for classificado, em igualdade de condies, ummdico veterinrio, ter ele preferncia sobre o seu concorrente no diplomado, ou diplomado emoutra profisso.

    Art. 11 - So funes privativas dos mdicos veterinrios:a) exame, diagnstico aplicaes de teraputica mdica e cirrgica veterinria;b) peritagem sobre o estado dos animais em casos de acidentes e questes judiciais;c) atestar o estado de sanidade de animais domsticos e dos produtos de origem animal, em

    suas fontes da produo, fabricao ou de manipulao.

    Art. 12 - So deveres do veterinrio ou mdico veterinrio no exerccio de sua profisso:a) notificar, dentro do primeiro trimestre de cada ano, a autoridade fiscalizadora

    competente, a sede do seu consultrio e sua residncia, para organizar e publicao dorespectivo cadastro;

    b) escrever as receitas por extenso, legivelmente, em vernculo, nelas indicando o usointerno ou externo dos medicamentos, a espcie a que se destinam, o nome e a residnciado proprietrio, bem como a prpria residncia ou consultrio e a sua qualidade deveterinrio ou mdico veterinrio;

    c) retificar, em suas receitas, a posologia dos medicamentos, sempre que esta for anormal,eximindo, assim, o farmacutico da responsabilidade do seu aviamento;

    d) observar fielmente as disposies regulamentares referentes a polcia sanitria animal;e) atestar o bito, com a causamortis , de acordo com a nomenclatura nosolgica e

    internacional do Cdigo de Polcia Sanitria Animal em vigor;f) mencionar, em seus anncios, somente os ttulos cientficos e a sua especialidade.

    Art. 13 - vedado ao veterinrio, no exerccio de sua profisso:

    a) ter consultrio em comum com indivduo que exera ilegalmente qualquer profisso;b) receitar sob forma secreta, como a de cdigo ou nmeros;c) firmar atestados, sem haver praticado os atos profissionais ou que justifiquem;d) assumir a responsabilidade do tratamento de animais, dirigido por quem no for

    legalmente habilitado;e) anunciar a cura de doenas consideradas incurveis, segundo os conhecimentos

    cientficos atuais;f) recusar a passar atestado de sanidade ou de bito de animais que tenham medicado ou

    examinado, salvo quando houver motivo justificado, do que dever dar cincia, porescrito, s autoridades sanitrias locais.

    Art. 14 - As associaes, onde forem dadas consultas veterinrias ou fornecidos medicamentos,ficam sujeitas, nas pessoas dos seus diretores ou responsveis, s multas estabelecidas noregulamento sanitrio e s penas previstas no Cdigo Penal.

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    1 - Se algum, no se achando habilitado para exercer a medicina veterinria, se valer deuma dessas associaes para exerc-la, ficar sujeito s mesmas penalidades em queincorrem os diretores ou responsveis aludidos.

    2 - Se qualquer associao, punida na forma deste artigo, reincidir na infrao, aautoridade sanitria ordenar, administrativamente, o fechamento de sua sede.

    Art. 15 - Os profissionais, que se servirem de seu ttulo para a prescrio, administrao ouaquisio indevida de txicos-entorpecentes, alm da responsabilidade criminal a que estiveremsujeitos, sero suspensos do exerccio profissional, pelo prazo de um (1) a cinco (5) anos.

    Pargrafo nico - A aplicao da penalidade estabelecida neste artigo depender da condenao doinfrator, salvo quando este houver sido autuado em flagrante.

    Art. 16 - Os profissionais toxicmanos sero sujeitos a exame mdico legal, no lhes sendopermitido prescrever entorpecentes pelo espao de um (1) a cinco (5) anos, o mesmo acontecequeles que procurarem alimentar tal vcio noutras pessoas, sem prejuzo das penas previstas peloCdigo Penal.

    Art. 17 - Os institutos hospitalares veterinrios e laboratrios particulares, destinados ao preparo deprodutos biolgicos e farmacuticos para fins veterinrios, s podero funcionar aps o competenteregistro na Diretoria Geral de Indstria Animal, respeitadas as disposies regulamentares doDepartamento Nacional de Sade Pblica.

    Art. 18 - A infrao de qualquer dos dispositivos do presente Decreto ser punida com a multa dedois a cinco contos de reis, conforme a sua natureza, sem prejuzo das penas originais a que estiversujeito o infrator.

    Pargrafo nico - Nos casos de reincidncia na mesma infrao, dentro do prazo de dois (2) anos, amulta ser duplicada a cada nova infrao.

    Art. 19 - Compete Diretoria Geral de Indstria Animal do Ministrio da Agricultura, com acolaborao do Departamento Nacional de Sade Pblica, a fiscalizao do exerccio da medicinaveterinria, no pas e a aplicao das penalidades previstas para os infratores, de acordo com oCdigo de Polcia Sanitria Animal e com o Regulamento.

    Art 20 - Ficam equiparados, para todos os efeitos, os ttulos de veterinrio e mdico veterinrio atagora existentes quando expedido por acomoda.

    Art. 21 - Os diplomas fornecidos at a data da publicao deste Decreto, pelas escolas de veterinriano oficiais do pas, devero ser revalidados, na escola padro ou nas escolas equiparadas, nostermos do art. 2 sem o que no tero valor legal, para os efeitos do art. 3.

    Pargrafo nico - Ficam dispensados das exigncias da revalidao a que refere este artigo osprofissionais que na data da publicao do presente Decreto, j estiverem exercendo cargos pblicosh mais de trs anos de medicina veterinria legalizando convenientemente seus diplomas.

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    Art. 22 - Os profissionais diplomados por escolas de veterinria no estrangeiro, emestabelecimentos oficiais, ficam dispensados, igualmente, da revalidao, quando j exercerem aclnica veterinria, no Brasil, h mais de dez anos.

    Art 23 - Sero observadas desde j as determinaes do presente Decreto, respeitados os direitosdos funcionrios que venham exercendo cargos tcnicos em desacordo com os dispositivos nelecontidos.

    Art. 24 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1933, 112 da Independncia e 45 da Repblica.Getlio Vargas.

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    LEI N 5.517, DE 23 DE OUTUBRO DE 1968

    Dispe sobre o exerccio da profisso de Mdico Veterinrio e cria os Conselhos Federal eRegionais de Medicina Veterinria

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei:

    CAPTULO I - DA PROFISSO

    Art. 1 - O Exerccio da profisso de mdico-veterinrio obedecer s disposies da presente lei.

    Art. 2 - S permitido o exerccio da profisso de mdico-veterinrio:

    a. aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas naDiretoria do Ensino Superior do Ministrio da Educao e Cultura;

    b. aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu diplomano Brasil, na forma da legislao em vigor.

    Art. 3 - O exerccio das atividades profissionais s ser permitido aos portadores de carteiraprofissional expedida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinria ou pelos Conselhos Regionaisde Medicina Veterinria criados na presente lei.

    Art. 4 - Os dispositivos dos artigos anteriores no se aplicam:

    a. aos profissionais estrangeiros contratados em carter provisrio pela Unio, pelos Estados,pelos Municpios ou pelos Territrios, para funo especfica de competncia privativa ouatribuio de mdico-veterinrio.

    b. s pessoas que j exerciam funo ou atividade pblica de competncia privativa de mdico-veterinrio na data da publicao do Decreto-Lei n 23.133, de 9 de setembro de 1933.

    CAPTULO II - DO EXERCCIO PROFISSIONAL

    Art. 5 - da competncia privativa do mdico veterinrio o exerccio das seguintes atividades efunes a cargo da Unio, dos Estados, dos Municpios, dos Territrios Federais, entidadesautrquicas, paraestatais e de economia mista e particulares:

    a. a prtica da clnica em todas as suas modalidades;

    b. a direo dos hospitais para animais;

    c. a assistncia tcnica e sanitria aos animais sob qualquer forma;

    d. o planejamento e a execuo da defesa sanitria animal;

    e. a direo tcnica sanitria dos estabelecimentos industriais e, sempre que possvel, doscomerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteo onde estejam,permanentemente, em exposio, em servio ou para qualquer outro fim animais ou

    produtos de sua origem;

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    f. a inspeo e a fiscalizao sob o ponto-de-vista sanitrio, higinico e tecnolgico dosmatadouros, frigorficos, fbricas de conservas de carne e de pescado, fbricas de banha egorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fbricas de laticnios,entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da indstria pecuria e,de um modo geral, quando possvel, de todos os produtos de origem animal nos locais deproduo, manipulao, armazenagem e comercializao;

    g. a peritagem sobre animais, identificao, defeitos, vcios, doenas, acidentes, e examestcnicos em questes judiciais;

    h. as percias, os exames e as pesquisas reveladoras de fraudes ou operao dolosa nos animaisinscritos nas competies desportivas ou nas exposies pecurias;

    i. o ensino, a direo, o controle e a orientao dos servios de inseminao artificial;

    j. a regncia de cadeiras ou disciplinas especificamente mdico-veterinrias, bem como adireo das respectivas sees e laboratrios;

    l. a direo e a fiscalizao do ensino da medicina veterinria, bem como do ensino agrcolamdio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo aindstria animal;

    m. a organizao dos congressos, comisses, seminrios e outros tipos de reunies destinadosao estudo da medicina veterinria, bem como a assessoria tcnica do Ministrio dasRelaes Exteriores, no pas e no estrangeiro, no que diz com os problemas relativos produo e indstria animal.

    Art. 6 - Constitui, ainda, competncia do mdico veterinrio o exerccio de atividades ou funespblicas e particulares, relacionadas com:

    a. a pesquisa, o planejamento, a direo tcnica, o fomento, a orientao e a execuo dostrabalhos de qualquer natureza relativos produo animal e s indstrias derivadas,inclusive s de caa e pesca;

    b. o estudo e a aplicao de medidas de sade pblica no tocante s doenas de animaistransmissveis ao homem;

    c. a avaliao e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crdito e deseguro;

    d. a padronizao e a classificao dos produtos de origem animal;

    e. a responsabilidade pelas frmulas e preparao de raes para animais e a sua fiscalizao;

    f. a participao nos exames dos animais para efeito de inscrio nas Sociedades de RegistrosGenealgicos;

    g. os exames periciais tecnolgicos e sanitrios dos subprodutos da indstria animal;

    h. as pesquisas e trabalhos ligados biologia geral, zoologia, zootcnica, bem como abromatologia animal em especial;

    i. a defesa da fauna, especialmente a controle da explorao das espcies animais silvestres,bem como dos seus produtos;

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    j. os estudos e a organizao de trabalhos sobre economia e estatstica ligados profisso;

    l. a organizao da educao rural relativa pecuria.

    CAPTULO III - DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINRIA E DOSCONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA VETERINRIA

    Art. 7 - A fiscalizao do exerccio da profisso de mdico-veterinrio ser exercida pelo ConselhoFederal de Medicina Veterinria, e pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria, criados poresta Lei.

    Pargrafo nico - A fiscalizao do exerccio profissional abrange as pessoas referidas no artigo4, inclusive no exerccio de suas funes contratuais.

    Art. 8 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria (CFMV) tem por finalidade, alm dafiscalizao do exerccio profissional, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas

    profisso de mdico-veterinrio em todo o territrio nacional, diretamente ou atravs dos ConselhosRegionais de Medicina Veterinria (CRMVs).

    Art. 9 - O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria servirode rgo de consulta dos governos da Unio, dos Estados, dos Municpios e dos Territrios, emtodos os assuntos relativos profisso de mdico-veterinrio ou ligados, direta ou indiretamente, produo ou indstria animal.

    Art. 10 - O CFMV e os CRMVs constituem em seu conjunto, uma autarquia, sendo cada um delesdotado de personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e financeira.

    Art. 11 - A Capital da Repblica ser a sede do Conselho Federal de Medicina Veterinria com jurisdio em todo o territrio nacional, a ele subordinados os Conselhos Regionais, sediados nascapitais dos Estados e dos Territrios.

    Pargrafo nico O Conselho Federal de Medicina Veterinria ter, no Distrito Federal, asatribuies correspondentes s dos Conselhos Regionais.

    Art. 12 - O CFMV ser constitudo de brasileiros natos ou naturalizados em pleno gozo de seusdireitos civis, cujos diplomas profissionais estejam registrados de acordo com a legislao em vigore as disposies desta lei.

    Pargrafo nico - Os CRMVs sero organizados nas mesmas condies do CFMV.

    Art. 13 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria compor-se- de um presidente, um vice-presidente, um secretrio-geral, um tesoureiro e mais seis conselheiros, eleitos em reunio dosdelegados dos Conselhos Regionais por escrutnio secreto e maioria absoluta de votos, realizando-se tantos escrutnios quantos necessrios obteno desse quorum.

    Pargrafo 1 - Na mesma reunio e pela forma prevista no artigo, sero eleitos seis suplentespara o Conselho.

    Pargrafo 2 - Cada Conselho Regional ter direito a trs delegados reunio que o artigo prev.

    Art. 14 - Os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria sero constitudos semelhana do

    Conselho Federal, de seis membros, no mnimo, e de dezesseis no mximo, eleitos por escrutniosecreto e maioria absoluta de votos, em assemblia geral dos mdicos veterinrios inscritos nasrespectivas regies e que estejam em pleno gozo dos seus direitos.

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    Pargrafo nico - As questes referentes s atividades afins com as outras profisses, seroresolvidas atravs de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profisses.

    Art. 17 - A responsabilidade administrativa no CFMV cabe ao seu presidente, inclusive para o

    efeito da prestao de contas.Art. 18 - As atribuies dos CRMVs so as seguintes:

    a. organizar o seu regimento interno, submetendo-o aprovao do CFMV;

    b. inscrever os profissionais registrados residentes em sua jurisdio e expedir as respectivascarteiras profissionais;

    c. examinar as reclamaes e representaes escritas acerca dos servios de registro e dasinfraes desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV;

    d. solicitar ao CFMV as medidas necessrias ao melhor rendimento das tarefas sob a suaalada e sugerir-lhe que proponha autoridade competente as alteraes desta Lei, que julgar convenientes, principalmente as que visem a melhorar a regulamentao do exerccioda profisso de mdico veterinrio;

    e. fiscalizar o exerccio da profisso, punindo os seus infratores, bem como representando asautoridades competentes acerca de fatos que apurar e cuja soluo no seja de sua alada;

    f. funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestgio e bom nome daprofisso;

    g. aplicar as sanes disciplinares, estabelecidas nesta Lei;

    h. promover perante o juzo da Fazenda Pblica e mediante processo de executivo fiscal, acobrana das penalidades previstas para execuo da presente Lei;

    i. contratar pessoal administrativo necessrio ao funcionamento do Conselho;

    j. eleger delegado-eleitor, para a reunio a que se refere o artigo 13.

    Art. 19 - A responsabilidade administrativa de cada CRMV cabe ao respectivo presidente, inclusivea prestao de contas perante o rgo federal competente.

    Art. 20 - O exerccio da funo de conselheiro federal ou regional por espao de trs anos ser

    considerado servio relevante.Pargrafo nico - O CFMV conceder aos que se acharem nas condies deste artigo, certificado

    de servio relevante, independentemente de requerimento do interessado, at 60 dias aps aconcluso do mandato.

    Art. 21 - O Conselheiro Federal ou Regional que faltar, no decorrer de um ano, sem licena prviado respectivo Conselho, a 6 (seis) reunies, perder automaticamente o mandato, sendo sucedidopor um dos suplentes.

    Art. 22 - O exerccio do cargo de Conselheiro Regional incompatvel com o de membro doConselho Federal.

    Art. 23 - O mdico-veterinrio que, inscrito no Conselho Regional de um Estado, passar a exercer aatividade profissional em outro Estado, em carter permanente, assim entendido o exerccio da

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    profisso por mais de 90 (noventa) dias, ficar obrigado a requerer inscrio secundria no quadrorespectivo ou para ele transferir-se.

    Art. 24 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria no podero

    deliberar seno a presena da maioria absoluta de seus membros.CAPTULO IV - DAS ANUIDADES E TAXAS

    Art. 25 - O mdico-veterinrio para o exerccio de sua profisso obrigado a se inscrever noConselho de Medicina Veterinria a cuja jurisdio estiver sujeito e pagar uma anuidade aorespectivo Conselho at o dia 31 de maro de cada ano, acrescido de 20% quando fora desse prazo.

    Pargrafo nico - O mdico-veterinrio ausente do Pas no fica isento do pagamento daanuidade, que poder ser paga, no seu regresso, sem o acrscimo dos 20% referido neste artigo.

    Art. 26 - O Conselho Federal ou Conselho Regional de Medicina Veterinria cobrar taxa pela

    expedio ou substituio de carteira profissional pela certido referente anotao de funotcnica ou registro de firma.

    Art. 27 - As firmas, associaes, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outrasque exercem atividades peculiares medicina veterinria previstas pelos artigos 5 e 6 da Lei n5.517, de 23 de outubro de 1968, esto obrigadas a registro nos Conselhos de Medicina Veterinriadas regies onde funcionarem.

    Pargrafo 1 - As entidades indicadas neste artigo pagaro aos Conselhos de MedicinaVeterinria onde se registrarem, taxa de inscrio e anuidade.

    Pargrafo 2 - O valor das referidas obrigaes ser estabelecido atravs de ato do PoderExecutivo.(1)Art. 28 - As firmas de profissionais da Medicina Veterinria, as associaes, empresas ou quaisquerestabelecimentos cuja atividade seja passvel da ao de mdico-veterinrio, devero, sempre que setornar necessrio, fazer prova de que, para esse efeito, tm a seu servio profissional habilitado naforma desta Lei.

    Pargrafo nico - Aos infratores deste artigo ser aplicada, pelo Conselho Regional de MedicinaVeterinria a que estiverem subordinados, multa que variar de 20% a 100% do valor do salrio-mnimo regional, independentemente de outras sanes legais.

    (1

    ) A redao do artigo 27 est de acordo com a que lhe deu a Lei n 5634 - de 2 de dezembro de1970 (Publicada no DOU - 11.12.1970).

    Art. 29 - Constitui renda do CFMV o seguinte:

    a. a taxa de expedio da carteira profissional dos mdicos veterinrios sujeitos sua jurisdio no Distrito Federal;

    b. a renda das certides solicitadas pelos profissionais ou firmas situadas no Distrito Federal;

    c. as multas aplicadas no Distrito Federal a firmas sob sua jurisdio;

    d. a anuidade de renovao de inscrio dos mdicos veterinrios sob sua jurisdio, doDistrito Federal;

    e. da taxa de expedio da carteira profissional expedida pelos CRMVs;

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    f. das anuidades de renovao de inscrio arrecadada pelos CRMVs;

    g. das multas aplicadas pelos CRMVs;

    h. da renda de certides expedidas pelos CRMVs;

    i. doaes; e

    j. subvenes.

    Art. 30 - A renda de cada Conselho Regional de Medicina Veterinria ser constituda do seguinte:

    a. da renda proveniente da expedio de carteiras profissionais;

    b. das anuidades de renovao de inscrio;

    c. das multas aplicadas de conformidade com a presente Lei;

    d. da renda das certides que houver expedido;

    e. doaes; e

    f. subvenes.

    Art. 31 - As taxas, anuidades ou quaisquer emolumentos, cuja cobrana esta Lei autoriza, serofixados pelo CFMV.

    CAPTULO V - DAS PENALIDADES

    Art. 32 - O poder de disciplinar e aplicar penalidades aos mdicos veterinrios competeexclusivamente ao Conselho Regional, em que estejam inscritos ao tempo do fato punvel.

    Pargrafo nico - A jurisdio disciplinar estabelecida neste artigo no derroga a jurisdiocomum, quando o fato constitua crime punido em lei.

    Art. 33 - As penas disciplinares aplicveis pelos Conselhos Regionais so as seguintes:

    a. advertncia confidencial, em aviso reservado;

    b. censura confidencial, em aviso reservado;

    c. censura pblica, em publicao oficial;

    d. suspenso do exerccio profissional at 3 (trs) meses;

    e. cassao do exerccio profissional, ad referendum do Conselho Federal de MedicinaVeterinria.

    Pargrafo 1 - Salvo os casos de gravidade manifesta que exijam aplicao imediata depenalidade mais alta, a imposio das penas obedecer graduao deste artigo.

    Pargrafo 2 - Em matria disciplinar, o Conselho Regional deliberar de ofcio ou emconsequncia de representao de autoridade, de qualquer membro do Conselho ou de pessoaestranha a ele, interessada no caso.

    Pargrafo 3 - A deliberao do Conselho, preceder, sempre, audincia do acusado, sendo-lhedado defensor no caso de no ser encontrado, ou for revel.

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    Pargrafo 4 - Da imposio de qualquer penalidade, caber recurso, no prazo de 30 (trinta) dias,contados da cincia, para o Conselho Federal, com efeito suspensivo nos casos das alneas d ee.

    Pargrafo 5 - Alm do recurso previsto no pargrafo anterior, no caber qualquer outro denatureza administrativa, salvo aos interessados, a via judiciria.

    Pargrafo 6 - As denncias contra membros dos Conselhos Regionais s sero recebidas quandodevidamente assinadas e acompanhadas da indicao de elementos comprobatrios do alegado.

    CAPTULO VI - DISPOSIES GERAIS

    Art. 34 - So equivalentes, para todos os efeitos, os ttulos de veterinrio e mdico-veterinrio,quando expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas, de acordo com a legislao em vigor.

    Art. 35 - A apresentao da carteira profissional prevista nesta Lei ser obrigatoriamente exigida

    pelas autoridades civis ou militares, federais, estaduais ou municipais, pelas respectivas autarquias,empresas paraestatais ou sociedades de economia mista, bem como pelas associaes,cooperativas, estabelecimentos de crdito em geral, para inscrio em concurso, assinatura determo de posse ou de qualquer documento, sempre que se tratar de prestao de servio oudesempenho de funo privativa da profisso de mdico-veterinrio.

    Pargrafo nico - A carteira de identidade profissional expedida pelos Conselhos de MedicinaVeterinria servir como documento de identidade e ter f pblica.(1)

    Art. 36 - As reparties pblicas, civis e militares, federais, estaduais ou municipais, as autarquias,empresas paraestatais ou sociedades de economia mista exigiro, nos casos de concorrncia pblica,coleta de preos ou prestao de servio de qualquer natureza, que as entidades a que se refere oartigo 28 faam prova de estarem quites com as exigncias desta Lei, mediante documentoexpedido pelo CRMV a que estiverem subordinadas.

    Pargrafo nico - As infraes do presente artigo sero punidas com processo administrativoregular, mediante denncia do CFMV ou CRMV, ficando a autoridade responsvel sujeita multapelo valor da resciso do contrato firmado com as firmas ou suspenso de servios,independentemente de outras medidas prescritas nesta Lei.

    Art. 37 - A prestao das contas ser feita anualmente ao Conselho Federal de Medicina Veterinriae aos Conselhos Regionais pelos respectivos presidentes.

    Pargrafo nico - Aps sua aprovao, as contas dos presidentes dos Conselhos Regionais serosubmetidas homologao do Conselho Federal.

    Art. 38 - Os casos omissos verificados na execuo desta Lei sero resolvidos pelo CFMV.

    (1) A redao do artigo 35 est de acordo com a que lhe deu a Lei n 5634 - de 2 de dezembro de1970 (Publicada no DOU - 11.12.1970)

    CAPTULO VII - DISPOSIES TRANSITRIAS

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    Art. 39 - A escolha dos primeiros membros efetivos do Conselho Federal de Medicina Veterinriae de seus suplentes ser feita por assemblia convocada pela Sociedade Brasileira de MedicinaVeterinria.

    Pargrafo nico - A assemblia de que trata este artigo ser realizada dentro de 90 (noventa)dias contados a partir da data de publicao desta Lei, estando presente um representante doMinistrio da Agricultura.

    Art. 40 - Durante o perodo de organizao do Conselho Federal de Medicina Veterinria e dosConselhos Regionais, o Ministro da Agricultura ceder-lhes- locais para as respectivas sedes e, requisio do presidente do Conselho Federal, fornecer o material e o pessoal necessrio aoservio.

    Art. 41 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria elaborar o projeto de decreto deregulamentao desta Lei, apresentado-o ao Poder Executivo dentro de 150 (cento e cinquenta)dias, a contar da data de sua publicao.

    Art. 42 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 43 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 23 de outubro de 1968; 147 da Independncia e 80 da Repblica.

    A. COSTA E SILVAJos de Magalhes Pinto

    Ivo Arzua PereiraJarbas G. Passarinho

    Publicada no D.O.U. de 25.10.1968, Seo I.

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    Art. 7 - Na administrao pblica obrigatria, sob pena de crime de responsabilidade, aapresentao do diploma por parte daqueles a quem esta Lei permitir o exerccio da profisso deZootecnista, sempre que se tratar de provimento de cargos que ela deles tornou privativos.

    Pargrafo nico - A apresentao do diploma no dispensa a prestao do concurso.Art. 8 - VETADO.

    Art. 9 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 10 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 04 de dezembro de 1968; 147 da Independncia e 80 da Repblica.

    A. COSTA E SILVATarso Dutra

    Jarbas G. Passarinho

    Publicada no D.O.U. de 05.12.1968, Seo I.

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