os maias narrador

8/17/2019 Os Maias Narrador

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OS MAIAS

NARRADOR: PRESENÇA E FOCALIZAÇÃ


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NARRADOR PARTICIPANTE

Autodiegético O narrador identifica-se com a personagem principal.A narração é feita na 1ª pessoa.

Homodiegético

O narrador identifica-se com uma personagemsecundária. Este narrador é uma personagem querevela as suas vivências (surge, p.ex., quando MariaEduarda conta o seu passado a Carlos). A narração éfeita na 1ª pessoa.

NARRADOR NÃO PARTICIPANTE

HeterodiegéticoO narrador é totalmente alheio aos acontecimentos quenarra; surge como uma entidade exterior à história. Anarração é feita na 3ª pessoa; manutenção da isenção norelato.


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A focalização (pensa no ato de “focar” com uma câmara de vídeo, por exemplo) éo ponto de vista do narrador em relação aos acontecimentos narrados.

Ciência (ponto de vista)

Focalizaçãoomnisciente

O narrador revela um conhecimento absoluto, quer dosacontecimentos, quer das motivações, e fornece sobre estesaspetos as informações necessárias para que a história serevista de uma coerência intrínseca, facultando as relaçõeslógicas, ao nível da diegese.É capaz de penetrar no íntimo das personagens, revelando

os seus pensamentos e as suas emoções.


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A focalização (pensa no ato de “focar” com uma câmara de vídeo, porexemplo) é o ponto de vista do narrador em relação aos acontecimentosnarrados.


Focalização interna

É o ponto de vista de uma das personagens que vive ahistória que é instaurado.Este tipo de focalização distingue-se da focalização

externa, porque o narrador adopta o ponto de vista deuma personagem, narrando os acontecimentos tal comoeles foram vistos por essa personagem.A informação é preterida, em detrimento doconhecimento dessa mesma personagem (em Os Maiasprivilegia-se, sobretudo, a visão de Carlos).


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A focalização (pensa no ato de “focar” com uma câmara de vídeo, porexemplo) é o ponto de vista do narrador em relação aos acontecimentosnarrados.


Focalização externa

O narrador é um mero observador, exterior aosacontecimentos. Narra aquilo que pode apreenderatravés dos sentidos: descreve os espaços, narra osacontecimentos, mas não penetra no interior daspersonagens.Ela é constituída pelos momentos em que o narrador

revela as características exteriores das personagens ouapresenta um determinado espaço físico onde decorre aação.As informações veiculadas situam-se, assim, no domíniodaquilo que é observável por um narrador que traduzapenas aquilo que vê.


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Focalizaçãoomnisciente

Predomina nos primeiros capítulos:

Renovação/reconstrução do Ramalhete; A figura, a juventude de Afonso; Educação de Pedro; Suicídio de Pedro; Formação de Carlos em Coimbra; O retrato de Ega; O retrato de Eusebiozinho; O retrato de Dâmaso.

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Focalizaçãointerna

Predomina a partir do capítulo IV:

Sob o ponto de vista de algumas personagens,como Carlos e Ega, embora surja já no capítulo IIIsob a visão de Vilaça, quando visita Santa Olávia.

Ganha particular significado com a visão de Carlosda Maia que dá um contributo fundamental naconstrução das personagens Afonso, Ega e MariaEduarda.


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Focalizaçãointerna

Pelos olhos críticos de Carlos são dados a conhecergrande parte dos espaços sociais que a personagempassa a frequentar quando chega a Lisboa.

Carlos perspectiva Maria Eduarda à entrada do HotelCentral e na rua. Carlos perspectiva, também, a cidade de Lisboa e a

sua sociedade, dez anos depois.

A focalização interna ganha particular relevo nosepisódios da crónica de costumes, do jornal A Tarde eno Sarau do Teatro da Trindade.

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