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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerâmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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ROSIMAR RECHE

UNIDADE DIDÁTICA:

As obras de Antônio Poteiro: aspectos da Cultura Popular

Brasileira, experiência na sala de aula

LONDRINA - PR

2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional

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ROSIMAR RECHE

As obras de Antônio Poteiro: aspectos da Cultura Popular Brasileira, experiência na sala de aula

Material didático pedagógico como requisito do

Programa de Desenvolvimento Educacional

(PDE), da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, na área de Arte, com o tema “Arte

Popular Brasileira de Antônio Poteiro: Vivências

em sala de aula” sob orientação da Professora

Ms. Carmen Fabiana Betiol

LONDRINA- PR

2014

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1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Título: “As obras de Antônio Poteiro: aspectos da Cultura Popular Brasileira, experiência na sala de aula”

Autora Professora Rosimar Reche

Disciplina/Área Arte

Escola de Implementação

do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Unidade Polo de Arapongas –

Arapongas - Paraná

Município da escola Arapongas - Paraná

Núcleo Regional de

Educação

Apucarana - Paraná

Professor Orientador Professora Ms. Carmen Fabiana Betiol

Instituição de Ensino

Superior

Universidade Estadual de Londrina

Resumo

A prática pedagógica no ensino da arte no espaço é

necessária ser direcionada para um trabalho visando

conteúdos que possam dar oportunidades e acesso

cultural relacionado ao cotidiano do aluno. A proposta

desta unidade didática objetiva-se vivenciar a arte e a

cultura popular nas obras de Antônio Poteiro buscando

valorizá-las, identificar alguns pontos essenciais, os seus

valores e costumes do cotidiano. Nessa perspectiva, o

estudo da vida desse artista ressaltando as temáticas,

compositivo das suas obras em esculturas, pinturas e

cerâmica utilitárias. Espera-se que durante o processo

favoreça a integração entre a teoria e a prática, entre o

saber e o fazer, finalizando com as obras dos alunos

envolvendo as diversas linguagem da arte.

Palavras-chave Arte popular, cultura popular, Antônio Poteiro

Formato do Material

Didático

Unidade didática

Público Alvo Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, período

vespertino

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Este material didático-pedagógico é parte integrante do projeto do Plano de

Trabalho do Programa de Desenvolvimento Educacional–PDE, da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná, intitulado como unidade didática, dividido em 4 partes

com uma carga horária de 32h aulas. Assim divididas: unidade 1: teoria na cerâmica;

unidade 2: produção com alunos; unidade 3: produção; unidade 4: processo e

resultado.

O objetivo principal desta unidade didática é a organização das atividades

práticas relacionadas ao tema proposto no projeto de intervenção pedagógica: “As

obras de Antônio Poteiro: aspectos da Cultura Popular Brasileira, experiência na sala

de aula.”

A apresentação desta unidade justifica-se pela importância do conhecimento

sobre o artista Antônio Poteiro, a estética e cultura artísticas, possibilitando suas

produções artísticas o reconhecimento artístico mais amplo.

Na produção coletiva deste projeto teórico-prático os alunos do 9º ano do

período vespertino vão desenvolver uma pesquisa sobre a vida, as obras de pintura,

esculturas e cerâmicas mais relevantes de Antônio Poteiro, comparando suas obras

com as de outros artistas como Shoko Suzuki que é ceramista de origem japonesa, o

artesão Mestre Vitalino e sua prática artesanal de diferente região brasileira.

Apresentação

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De acordo com Freire (2004, p.47):

Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em sala de aula, devo estar sendo um ser aberto as indagações, as curiosidades, ás perguntas dos alunos, as suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho a de ensinar e não a de ter transferir conhecimento.

Antes de iniciarmos as propostas de atividades, gostaríamos de convidá-los a

realizar essa leitura das obras de Antônio Poteiro, seja no sentido real ou imaginário,

sendo uma descoberta de novos saberes, na construção da Arte.

A arte nos currículos escolares desempenha um importante papel na

formação dos indivíduos, uma vez que propicia o contato com a sua própria cultura,

favorecendo o autoconhecimento, a valorização e o contato com as expressões

artísticas em diferentes períodos históricos e lugares. Ampliando, assim, a visão de

mundo, enriquecendo o vocabulário estético e possibilitando a leitura de imagens.

Estas capacidades, sobretudo a de leitura de imagens, se tornam valiosas numa

sociedade excessivamente visual, como é a que vivenciamos na contemporaneidade,

que tende a excluir e segregar quem não compartilha destas leituras.

Segundo Barbosa (1991. P 5):

Não é possível o desenvolvimento de uma cultura sem o desenvolvimento de suas formas artísticas. Não é possível uma educação intelectual, formal ou informal, de elite ou popular, sem arte, porque é impossível o desenvolvimento integral da inteligência sem o desenvolvimento do pensamento divergente, do pensamento visual e do conhecimento presentacional que caracteriza a arte. Se pretendemos uma educação não apenas intelectual, mas principalmente humanizadora, a necessidade da arte é ainda mais crucial para desenvolver a capacidade criadora necessária à modificação dessa realidade.

Quando falamos em educação ela já nos remete uma interferência ocorrida

em nossas vidas, ela interfere no processo de construção da nossa personalidade

cultural, como afirma Duarte 2003, p.59) “educar-se é, primeiramente adquirir a “visão

do mundo”, da cultura a que se pertence, educar diz respeito ao aprendizado dos

valores e dos sentimentos que estruturam a comunidade a qual vivemos.”

Para finalizar esta unidade didática que será realizada todas com trabalhos

manuais enfatizando as obras de Antônio Poteiro um grande artista plástico.

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De modo geral, o trabalho de intermediação dessa unidade-didática.

Iniciaremos no formato de rizoma, que é uma comparação feita a partir de algumas

plantas que é uma analogia cujos os brotos podem ramificar–se (gengibre, bambu)

em qualquer ponto, da produção do conhecimento.

Segundo Deleuze e Guatarri:

(...) o mapa é aberto, é conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível, suscetível de receber modificações constantemente. Ele pode ser rasgado, revertido, adaptar−se a montagens de qualquer natureza, ser preparado por um indivíduo, um grupo, uma formação social.” (DELEUZE e GUATARRI, 1995, p.22).

Nesse sentido, passamos a compreender esses percursos ou mapa

conceitual que podem ter sempre múltiplas entradas conforme a possibilidades dos

professores e dos grupos:

Saberes estéticos: história da arte = cultura popular, criadores e produtores

da arte e cultura=artesão e artista.

Materialidade: natureza da matéria = matéria orgânica, argila, tinta, papel e

pincel.

Linguagem artística: artes visuais e pintura, escultura, cerâmica,

modelagem.

Processo de criação: poética pessoal, ação criadora.

Forma e conteúdo: elementos da visualidade =forma e textura

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AÇÕES PEDAGÓGICAS

Diante desta unidade didática serão desenvolvidas tres propostas que irão variar entre a

teoria, saber, fazer e prática.Todas as ações serão mediadas pela professora, produzindo junto

com os alunos um diário para o processo de avaliação, que serão registrados a participação dos

alunos. Buscamos fazer um caminho em que todos os alunos tem uma visão geral da proposta.

Essas experiencias estão sendo pensadas a cada dessas ações estabelecidas pela professora.

Teoria: Para essa unidade-didática abordaremos alguns conceitos de cultura popular brasileira

enfatizando as linguagens artísticas da cerâmica, da escultura e da pintura fazendo um paralelo

com outros artistas que são autodidatas, assim Antônio Poteiro.

Saber: Visando aos alunos conhecimentos e apreciações das obras de arte da cultura popular para

suas produções artísticas, ampliando sua aprendizagem.

Fazer: Sugerimos um roteiro para as atividades que serão desenvolvidas nas atividades práticas

no decorrer das propostas, em que o aluno tem motivações para fazer os potes de argila,

esculturas.

Prática: Finalizamos o processo com criações de utilitários, junto com a escultura produzida na

prática, esse processo artístico com os objetivos que propomos uma experimentação no fazer

estético da cultura popular a serem alcançados com os conhecimentos discutidos e apreendidos

pelos alunos.

Saber

Teoria

PráticaFazer

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Objetivo Geral

Conhecer as cerâmicas de Antônio Poteiro, percebendo relações formais e conceituais de

suas obras ampliando o repertório artístico com SHOKO SUZUKI que também produz cerâmicas.

Inicialmente será mediado o conteúdo de uma aula expositiva, com utilização de vídeos

de’’ Antônio Poteiro’’ e ‘’ Shoko Suzuki’’ que fazem parte do acervo da DVDTECA da coleção Arte

na Escola.

Os DVDS da Coleção Arte na

Escola estão disponíveis na

Biblioteca Escolar tanto para

professores quanto para alunos

Que tal você pesquisar sobre o

assunto que vamos vivenciar as

experiências da Técnica da cerâmica

(barro) trazendo para sala de aula

abrindo com uma discussão.

Unidade 1

CERÂMICA

A classificação da cerâmica como arte decorativa é apropriada se pensarmos em um processo

de execução artesanal, porém repetitivo, regido por padrões fixos e com funções utilitárias. Shoko

Suzuki extravasa e encerra tal classificação com sua belíssima produção utilitária, que não é

objeto desta apresentação.

A intenção é expor o trabalho de Shoko Suzuki ceramista e artista plástica.

Disponível: <http://www.granjaviana.com.br/artes/shoko/> Acesso em 07/12/2014 16:43h

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DISCUSSÃO PROPOSTA!!!

1- Você conhece argila? Já fez trabalho com esse material?

2- Onde ela é encontrada? Vocês já viram outras cores?

3- Na sua casa você tem algum objeto que é feito de argila? Conhece alguém que trabalha

com esse material?

Agora que vocês conhecem algumas obras dos artistas realizado com argila e as técnicas é

sua vez de transformar o material, produzindo cerâmicas de utilidade, bem como sua

criatividade, pensando numa temática para peças escultóricas. (32 horas)

Ao término de cada oficina é importante promover uma roda de conversa para a

socialização das produções e o relato do processo, para que todos os alunos façam seus registros

no diário.

Agora vamos ao trabalho:

mãos na massa, isto é, na

argila!!

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Objetivo Geral

Utilizar instrumentos e materiais tradicionais e alternativos para a produção da escultura

fazendo uma relação entre o escultor Antônio Poteiro e Mestre Vitalino.

Unidade 2

ESCULTURA

MESTRE VITALINO

Vitalino Pereira dos Santos, Mestre Vitalino, consagrou-se com sua arte de fazer bonecos em Caruaru, onde nasceu, perto do rio Ipojuca, em 1909. Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerâmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar.

Sua mãe artesã, preparava o barro que ia buscar nas margens do rio Ipojuca. Depois, sem usar o torno, ia fazendo peças de cerâmica utilitária, que vendia na feira. Levava a cerâmica nos caçuás (cestos grandes) colocados nas cangalhas do jegue (burrico).

Ainda pequeno, Vitalino ia modelando boizinhos, jegues, bonecos, pratinhos com as sobras do barro que sua mãe lhe dava, para que não atrapalhasse e ao mesmo tempo se divertisse. Quando a mãe colocava as peças utilitárias para “queimar” no forno, ele colocava no meio as suas figurinhas, suas miniaturas.

Disponível em: <http://maniadehistoria.wordpress.com/mestre-vitalino/> Acesso: 07/12/ 2014 16:52h

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DISCUSSÃO PROPOSTA!!!

1- Quais os materiais que são feitas as esculturas?

2- Você tem alguma escultura em sua casa de onde veio?

3- Você conhece algum escultor de Arapongas?

Que tal vocês começarem a produzirem as esculturas na forma tridimensional?!

ATIVIDADE PARA O ALUNO

Fazer uma entrevista

dos alunos com a

artista.

Perguntas preparadas

pelos alunos para o

diário.

Tema do escultor de

Arapongas.

ATIVIDADE PARA O ALUNO

Fazer uma pesquisa de forma

cientifica com o tema dos dois

ceramistas que envolvem as

esculturas de Antônio Poteiro e

Mestre Vitalino

OBS.: Não esquecer de colocar a fonte

de pesquisa, pois é muito importante.

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Ao término de cada unidade é importante promover uma roda de conversa para a

socialização das produções e o relato do processo, para que todos os alunos façam seus registros

no diário.

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Objetivo Geral

Ampliação do conhecimento dos alunos em cerâmica popular figurativa e escultóricas, bem

como esculturas das obras e artistas, produzindo no fazer artístico para que os alunos possam

apreender os conteúdos.

QUANDO TODOS TIVEREM OS

TRABALHOS CONCLUÍDOS SERÁ

PROMOVIDA UMA EXPOSIÇÃO PARA O

COLÉGIO E COMUNIDADE ESCOLAR

APÓS A FINALIZAÇÃO DO

PROJETO FAREMOS UMA

AMOSTRA PARA TODOS ALUNOS,

E A COMUNIDADE.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mae, A Imagem no Ensino da Arte: Anos oitenta e novos tempos. São Paulo,

Perspectiva, Porto Alegre, Fundação Ioschpe,1991.

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil Platôs. Capitalismo e Esquizofrenia. Rio de Janeiro:

Editora 34, 1995-1997.

DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que Arte-educação? 14ª ed. Cmpinas, SP: Papyrus, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 30. ed. São Paulo, Paz e terra, 2004.

DVD

As fábulas de Antonio Poteiro/Instituto Arte na Escola. Silvia Seli Duarte Pilotto, coordenação

de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque: São Paulo: Instituto Arte na Escola, 2006. (DVDteca

Arte na Escola)

Shoko Suzuki: cerâmica e tradição. Tarcisio Tatit Sapienza, coordenação de Mirian Celeste

Martins e Gisa Picosque: São Paulo: Instituto Arte na Escola, 2005. (DVDteca Arte na Escola)