os rebentinhos · 2018-03-21 · que as ruas e as montras sorrissem a todo o momento, que os sinos...

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Quando é o Natal? Pode parecer que este título é desnecessário porque todos sabemos que o natal se celebra no dia 25 de dezembro, até porque é natal sempre que o homem quer”. No entanto a per- gunta fica aí em forma de inquietação dirigida a cada um. Não é apenas uma questão gramatical, quer se trate de fazer a pergunta com artigo definido quando é o natal?”; ou simplesmente sem artigo e, nesse caso, - quando é natal?”. Se perguntamos quando é natal podemos res- ponder que efetivamente é natal quando o ho- mem quer, no aniversário que ocorre no dia 25 de dezembro, cada dia ou todos os dias. Bom seria que as estrelas não deixassem de brilhar, que as ruas e as montras sorrissem a todo o momento, que os sinos soassem aquela melodia de encantar, que as crianças abrissem as pren- das com os olhitos a arregalar, que as mesas recheadas de iguarias adoçassem todas as bo- cas, que as felicitações fossem intermináveis. E ainda que as pessoas esquecessem as rixas, que os braços quisessem abraçar, que as mãos acarinhassem, que os beijos fossem tão doces, que até os anjos quase morressem de ciúmes. O natal seria de todos os dias, se no festim pudessem entrar os que procuram um olhar, os que têm uma lágrima por secar, uma ferida por sarar, um beijo por receber, um abraço a aguardar, uma felicitação a retardar, uma carí- cia a faltar, uma prenda a adiar, e uma paz por lembrar. O natal ainda seria de todos os dias se a natu- reza pudesse oferecer aquelas belas florestas cheias do verde que embeleza, da flor que apa- rece na estação primaveril, das árvores em fruta amadurecida, dos rios com caudais a fe- cundar as terras, ou em praias fluviais, e o ano em estações normais, sem as alterações clima- téricas a desequilibrar o ecossistema, e que os lixos separados não poluíssem os ares e os ma- res. Numa ecologia integral, em que o homem se assume como o jardineiro da criação, o cuida- dor da vida animal e vegetal, fazendo do cos- mos aquela casa comum, onde à mesa se sentem os últimos, os que não têm nome, e no livro da vida se anotam as melodias do grito dos po- bres. No natal de todos os dias onde se sonha com uma humanidade renovada como se pode vis- lumbrar naquela extraordinária visão do pro- feta Isaías: Então o lobo habitará com o cor- deiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do ca- brito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brinca- rá na toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não have- rá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conheci- mento do Senhor, tal como as águas que co- brem a vastidão do mar (Is 11, 6-9). Quando é o Natal? Eis-nos então chegados à pergunta inicial, sem deixar de sublinhar tudo o que acima ficou partilhado, porque tudo o que é dado são pequenas migalhas de gestos em fraterna irmandade, que fermentados em pão, serão doce alimento para todo o irmão. Assim, natal tem uma dimensão de fraterna comunhão. Mas o natal, é aquela saída criativa de um Deus que desce, nasce, beija e abraça. Eterna Palavra que se torna humilde e peque- na em Jesus Humanado, que no silêncio da gruta de Belém se escuta, melodia que se faz dia, doce mel dos favos na boca dos pobres e desnudados. O Natal afinal é só porque Deus quer. Boa no- va dita pelos anjos aos pobres pastores. Que um olhar de amor busque os que não se sen- tem amados nem estimados só pode ser alegre anúncio por mensageiros celestes, pregão de alegria a fazer fumegar os montes ou a estre- mecer as entranhas daquela que sendo estéril agora já pode dar à luz. Um Deus que aceita tornar-se filho de uma jovem que tem a ousa- dia de dizer sim, faça-se, não como eu quero, mas como tu dizes, - Hás de conceber no teu seio e dar a luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo(Lc 1, 31-32). Que uma jovem mãe possa ser mãe de Deus, e que no seu seio o Verbo de Deus ganhecarne humana, só pode acontecer porque Deus quer. E que o Cristo se faça nosso irmão, o pobre, o último, amor vulnerável, é mistério sublime, comércio admirável, milagre sempre inaudito. Santo Natal e Ano Novo Abençoado. OS REBENTINHOS Abertura Destaque: Mas o natal, é aquela saída criativa de um Deus que desce, nasce, beija e abraça.Abertura 1 Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 4 Variedades 8 História 9 Entrevista 10 Passatempos 11 ERPI 12 ERPI Atividades 13 Vitaminas 16 Edição Natal

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Quando é o Natal?

Pode parecer que este título é desnecessário porque todos sabemos que o natal se celebra no dia 25 de dezembro, até porque “é natal sempre que o homem quer”. No entanto a per-gunta fica aí em forma de inquietação dirigida a cada um.

Não é apenas uma questão gramatical, quer se trate de fazer a pergunta com artigo definido – “quando é o natal?”; ou simplesmente sem artigo e, nesse caso, - “quando é natal?”.

Se perguntamos quando é natal podemos res-ponder que efetivamente é natal quando o ho-mem quer, no aniversário que ocorre no dia 25 de dezembro, cada dia ou todos os dias. Bom seria que as estrelas não deixassem de brilhar, que as ruas e as montras sorrissem a todo o momento, que os sinos soassem aquela melodia de encantar, que as crianças abrissem as pren-das com os olhitos a arregalar, que as mesas recheadas de iguarias adoçassem todas as bo-cas, que as felicitações fossem intermináveis. E ainda que as pessoas esquecessem as rixas, que os braços quisessem abraçar, que as mãos acarinhassem, que os beijos fossem tão doces, que até os anjos quase morressem de ciúmes.

O natal seria de todos os dias, se no festim pudessem entrar os que procuram um olhar, os que têm uma lágrima por secar, uma ferida por sarar, um beijo por receber, um abraço a aguardar, uma felicitação a retardar, uma carí-cia a faltar, uma prenda a adiar, e uma paz por lembrar.

O natal ainda seria de todos os dias se a natu-reza pudesse oferecer aquelas belas florestas cheias do verde que embeleza, da flor que apa-rece na estação primaveril, das árvores em fruta amadurecida, dos rios com caudais a fe-cundar as terras, ou em praias fluviais, e o ano em estações normais, sem as alterações clima-téricas a desequilibrar o ecossistema, e que os lixos separados não poluíssem os ares e os ma-res.

Numa ecologia integral, em que o homem se assume como o jardineiro da criação, o cuida-dor da vida animal e vegetal, fazendo do cos-mos aquela casa comum, onde à mesa se sentem os últimos, os que não têm nome, e no livro da vida se anotam as melodias do grito dos po-bres.

No natal de todos os dias onde se sonha com uma humanidade renovada como se pode vis-lumbrar naquela extraordinária visão do pro-feta Isaías: “Então o lobo habitará com o cor-deiro, e o leopardo deitar-se-á ao lado do ca-brito; o novilho e o leão comerão juntos, e um menino os conduzirá. A vaca pastará com o urso, e as suas crias repousarão juntas; o leão comerá palha como o boi. A criancinha brinca-rá na toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na toca da serpente. Não have-rá dano nem destruição em todo o meu santo monte, porque a terra está cheia de conheci-mento do Senhor, tal como as águas que co-brem a vastidão do mar (Is 11, 6-9).

Quando é o Natal? Eis-nos então chegados à pergunta inicial, sem deixar de sublinhar tudo o que acima ficou partilhado, porque tudo o que é dado são pequenas migalhas de gestos em fraterna irmandade, que fermentados em pão, serão doce alimento para todo o irmão. Assim, natal tem uma dimensão de fraterna comunhão. Mas o natal, é aquela saída criativa de um Deus que desce, nasce, beija e abraça. Eterna Palavra que se torna humilde e peque-na em Jesus Humanado, que no silêncio da gruta de Belém se escuta, melodia que se faz dia, doce mel dos favos na boca dos pobres e desnudados.

O Natal afinal é só porque Deus quer. Boa no-va dita pelos anjos aos pobres pastores. Que um olhar de amor busque os que não se sen-tem amados nem estimados só pode ser alegre anúncio por mensageiros celestes, pregão de alegria a fazer fumegar os montes ou a estre-mecer as entranhas daquela que sendo estéril agora já pode dar à luz. Um Deus que aceita tornar-se filho de uma jovem que tem a ousa-dia de dizer sim, faça-se, não como eu quero, mas como tu dizes, - “Hás de conceber no teu seio e dar a luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo” (Lc 1, 31-32). Que uma jovem mãe possa ser mãe de Deus, e que no seu seio o Verbo de Deus “ganhe” carne humana, só pode acontecer porque Deus quer. E que o Cristo se faça nosso irmão, o pobre, o último, amor vulnerável, é mistério sublime, comércio admirável, milagre sempre inaudito.

Santo Natal e Ano Novo Abençoado.

OS REBENTINHOS

Abertura

Destaque:

“Mas o natal,

é aquela saída

criativa de um

Deus que

desce, nasce,

beija e

abraça.”

Abertura 1

Inquietações 2

Reportagem 3

Noticias das Salas

4

Variedades 8

História 9

Entrevista 10

Passatempos 11

ERPI 12

ERPI

Atividades 13

Vitaminas 16

Edição Natal

Page 2: OS REBENTINHOS · 2018-03-21 · que as ruas e as montras sorrissem a todo o momento, que os sinos soassem aquela melodia de encantar, que as crianças abrissem as pren-das com os

Inquietações A MAGIA DO NATAL

E de repente já é dezembro!

O mês de dezembro traz com ele a magia do Natal e é nas salas de Creche ou Jardim de In-fância que por excelência, essa magia acontece.

Sermos Educadores de Infância é ter o privilé-gio de ver nos olhos de cada criança o brilho, o entusiasmo, a surpresa e a felicidade sempre que se conta uma história, sempre que se faz a árvore de Natal e o tradicional presépio, sem-pre que se explica o que envolve o Calendário do Advento, e sempre que se vislumbra a figura mítica do Pai Natal e são convidados a fazer-lhe uma carta que, acreditam, chegará à Lapó-nia. São estes momentos que ficarão, para sem-pre, guardados nas suas memórias.

As crianças são apenas crianças, e é apenas is-so que elas querem ser, por agora...

A pensar nelas, faz todo o sentido criar ambi-entes simples e descontraídos, onde o gordinho vestido de vermelho e barbas brancas que se faz transportar num trenó puxado por renas, carregado de presentes a visitar cada casa dei-xando um mimo depois de um ano inteiro de bom comportamento, nunca pode faltar. É por elas, que faz todo o sentido alimentar a magia do Natal. Mesmo na era das tecnologias, a ma-gia do Natal transforma o encontro com o Pai Natal num momento único para as crianças e faz com que essa atmosfera de amor, bondade e generosidade jamais se perca.

É por isso que o mês de dezembro é, entre nós, sempre muito rico em atividades e aprendiza-gens cujo ponto alto é a Festa de Natal, marca-da para 6ª Feira, dia 22 de dezembro, e que é preparada com todo o carinho. Festa onde os grupos de crianças fazem as delícias dos es-pectadores por entre teatros, músicas e dan-ças alegrando-os com as suas vozinhas por ve-zes desafinadas. Com a sua boa disposição, mi-mam os Pais, familiares e amigos, presenteando-os com um espetáculo cheio de cor, diversão e muita, muita animação.

A Instituição transforma-se numa grande “vila” Natal repleta de típicos enfeites coloridos es-palhados por toda a parte; uma enorme árvore de Natal, um presépio, brilhos e outras quime-ras que até a nós, adultos, nos transportam ao passado e nos fazem recordar que este é um tempo de alegria e de lembrar os sonhos de in-fância.

O Centro Social Paroquial transforma-se e dá lugar a toda a magia inerente à época natalícia, pois quando existem crianças, es-ta data tem um gostinho mais especial e encantador. É mágica e renovadora!

É uma data que sensibiliza as pessoas; na qual os gestos de solidariedade são reaviva-dos, as ações solidárias ficam mais intensas e a alegria da quadra não faz esquecer, bem pelo contrário, os que não têm sorte dos que têm que festejar.

Também a isso, esta Instituição jamais po-deria ficar indiferente e mais uma vez, lan-çou na semana de 11 a 15 de dezembro, a campanha de recolha de brinquedos para entregar a uma associação que acolhe crian-ças em situações mais vulneráveis. É inevi-tável não pensar que existem pessoas que estarão sozinhas nas suas casas sem nin-guém para partilhar memórias, pessoas que estarão na noite fria num relento em que as velas serão substituídas pelas luzes das ruas, ou crianças que não terão, nem quem, nem o que as aconchegar…

Cabe-nos a nós manter a tradição e fazer dos Natais das nossas crianças, um Feliz Natal, cheio de história, magia e devoção, mas também de fé e solidariedade, porque Natal sem amor e sem fé, não é Natal!

Deixamos a todos um último desejo: que nesta quadra, todos nós possamos abrir as portas das nossas vidas para o espírito na-talício entrar e que, mais do que convidá-lo a entrar, possamos fazer com que ele per-maneça em nós durante todo o ano de 2018! Que sejamos exatamente como Jesus nos ensinou: puros de coração, generosos, solí-citos, amorosos, respeitosos, honestos… Que possamos fazer o bem sem pensar no retorno, fazer pelo simples fato de saber que alguém ficará feliz!

E que tenhamos muita saúde e motivos para agradecer e celebrar a vida.

Um Natal mágico e um Feliz 2018 para todos!!!

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Reportagem CENTRO SOCIAL RECEBEU CARRINHA DA FUNDAÇÃO MONTEPIO

Como falar de Jesus aos mais pequeninos? Como desvendar a magia, o mistério das “coisas” de Deus, de amor imenso para todos e para cada um de nós? Como ensinar a lou-var o criador de tudo o que somos e temos? Como fazer entender de que forma se pode “tomar conta da natureza”? Como despertar os sentidos da criança para se encontrar com o aroma e a beleza dos mantos de flores que cobrem a nossa irmã terra? E as árvores que se adornam de flores, transformando-se em frutos saborosos com que nos deliciamos? Como podemos enfim despertar nas nossas crianças a sua fé?

O Centro Social Paroquial de Alfeizerão candi-datou-se há um ano ao Projeto “Frota Solidária 2017” da Fundação Montepio, tendo sido con-templado com a entrega de uma carrinha de nove lugares, que aconteceu em ato público no dia 8 de setembro, em Setúbal. O evento teve lugar nos Paços do Concelho daquela cidade, na presença do Conselho de Administração da Fun-dação Montepio, da presidente da Câmara Mu-nicipal de Setúbal e da Secretária de Estado da Segurança Social.

O veículo equipado para o transporte de crian-ças foi apresentado à comunidade de Alfeize-rão no dia 17 de setembro, após a eucaristia das 10h30, tendo o pároco, Padre Joaquim Viei-ra Gonçalves, feito a bênção da viatura. Estive-ram presentes algumas colaboradoras da insti-tuição, bem como crianças e familiares.

Também assistiram a esta cerimónia o ve-reador Herminio Rodrigues, em represen-tação do presidente da Câmara de Alcoba-ça; o presidente de junta, Leonel Ribeiro; e José Romão, que desempenha funções no Montepio Geral e que acompanhou de per-to a candidatura da instituição alfeizeren-se. A direção manifestou o seu agradeci-mento a este responsável do Montepio Ge-ral.

Após os discursos da praxe, as crianças distribuíram marcadores de livros que con-tinham a seguinte mensagem: “Eu vou no veículo da palavra que une! E tu?”

(artigo publicado no Jornal “O Alcoa”, nº2418 de 6/10/2017)

DESPERTAR DA FÉ

Para isso, contámos com a sabedoria, o em-penho e a criatividade de algumas pessoas que dedicam parte do seu tempo ao Deus do nosso tempo, de todos os tempos.

O nosso sincero agradecimento à Irmã Isa-bel Martins e ao Padre Vítor Gonçalves pela tarde de reflexão e de formação que nos proporcionaram.

Obrigado por terem partilhado connosco todo o seu saber.

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O tempo vai passando, o Inverno chegou e trouxe com ele o frio e também mais duas co-leguinhas. Agora somos 8 (dois meninos e 6 meninas).

Estamos a ficar mais crescidinhos e nós os maiores já começámos a comer batatinha, ar-roz, carne e peixinho sem ser triturado.

Queremos contar-vos outra novidade temos um professor de música que se chama Rui, fi-

camos muito atentos e calminhos a ouvi-lo to-car flauta e os outros instrumentos. Sentimo-nos mesmo bem. É muito bom ouvir o prof. Rui a cantar e a fazer gestos também. O profes-sor fica muito admirado de nos portarmos tão

bem e estarmos tão atentos. Só queríamos que nos vissem!…

E pronto, queremos desejar que passem um Natal com muito carinho e boa disposição.

Para vocês um beijinho nosso!

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

BERÇÁRIO 2

Olá amiguinhos!

Gostaríamos de vos apresentar o nosso ban-do, nós moramos no ninho dos passarinhos nº2 e somos um bando bem colorido e diver-

tido, constituído por 2 passarinhos e 7 pas-sarinhas muito energéticas e alegres!

Sabem, adoramos “chilrear” o dia todo!...

Adoramos sentir-nos “aconchegados” pelas nossa passarinha “cuidadoras”, a Carla e a

Cinda.

Quando chegámos cá em setembro passáva-mos muito tempo a dormitar no quentinho das “penas dos nossos ninhos”, mas agora já estamos a ficar mais crescidos!

Imaginem, 4 passarinhos já fizeram um ani-nho de vida, e duas já conseguem “voar” sozi-nhas!

Já fazemos muitas acrobacias e alguns de nós até já querem comer sozinhos.

Nós sentimo-nos muito felizes neste nosso ninho…

Para terminar, desejamos a todos um Santo e Feliz Natal e um bom Ano Novo.

Muitas “bicadinhas” de amizade para todos vós e até breve!

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Noticias das Salas: SALA 1 ANO

Quatro meses já passaram, e como cresce-mos…

Agora que o Natal está mesmo a chegar, anda-

mos muito atarefados a fazer os nossos tra-balhinhos.

Vejam bem como a nossa sala e o corredor es-tão tão bonitos.

O Natal é mesmo assim, tempo de beleza, de

amor, de partilha, de tornar realidade tudo quanto mais desejarmos.

Aqui vos deixamos um pouco do que temos an-dado a fazer, mas não percam a nossa festa, pois aí vamos ser umas verdadeiras estrelas e

iremos com toda a certeza brilhar e deixar a nossa magia no ar.

SALA MISTA

Olá a todos! Lembram-se de nós muito peque-ninos? Pois é, agora já estamos crescidos e cada vez mais brincalhões e malandrecos. Já

vamos ao refeitório com os meninos mais ve-lhos, já brincamos mais em conjunto com os amigos, já começámos a comer sozinhos (às vezes fica tudo muito sujo, mas faz parte) e já fazemos muitos trabalhinhos com a ajuda

da Rute e da Patrícia. No início, alguns de nós tinham algum receio de experimentar e mexer nos materiais e de sujar as mãos, mas isso já é passado, agora somos uns destemidos e mexe-mos em tudo (até demais, dizem as nossas

professoras!) Para além das aulas de música que já gostávamos tanto, agora também temos aulas de ginástica e é super divertido brincar com o professor Rui e com o que ele nos traz.

Provaram as delícias da Venda amiga de S.

Martinho? Foram as nossas famílias bem como as famílias dos amigos da sala dos 2 anos que as prepararam. Queremos agradecer muito a sua ajuda, assim como a todos os que lá foram comprar um bolinho, uma filhós, um repolho ou

qualquer outra maravilha da nossa rica venda. Muito obrigada!

A Sala Mista deseja, a toda a família da nossa escolinha, um Santo e Feliz Natal e um excelente ano de 2018!

Beijinhos dos meninos da Sala de 1 ano, da Carina e da Sara.

FELIZ NATAL A TODOS

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SALA 3 ANOS

Noticias das Salas: SALA 2 ANOS

Olá, somos os meninos da sala dos 2 anos, já brin-camos com legos, carros, bonecas e também gos-tamos de ouvir histórias, cantar e fazer jogos sentados no tapete, estamos sossegadinhos e com muita atenção. Como estamos mais crescidos, al-guns de nós não têm fralda e vamos fazer chichi numa sanita pequenina, só usamos fralda para dor-mir a sesta. Às vezes portamo-nos um bocadinho mal e ouvimos uns ralhetes, porque somos muito teimosos. mas a Cila, a Patrícia e a Caty também nos dão muitos miminhos e beijinhos.

Na nossa sala fazemos muitos trabalhinhos: ras-gamos e colamos papel, fazemos bolinhas com os nosso dedos, pintamos com pincel e tinta e tam-bém fazemos desenhos com lápis de cor.

Agora estamos a fazer uns trabalhinhos sobre o Natal, com as nossas mãos, fizemos a cara do Pai Natal, uma árvore de Natal e uma rena, e as cóce-gas que o pincel fazia a pintar as nossas mãozi-nhas, era a Cila a dizer para abrir as mãos e nós a fechar. Pintámos também umas bolas de natal nu-ma caixa com uns berlindes, foi muito engraçado. Também fizemos um presente e um cartão de Na-tal para oferecer aos nossos paizinhos.

Visita ao pomar

A sala dos três anos este ano letivo vai trabalhar o projeto da Alimentação: “Aprender a comer para crescer” e como tal a primeira atividade foi visitar um pomar para ver as árvores de fruto. As crianças gostaram muito de apanhar maçãs, peras e de visitar o sítio onde se faz a preparação das frutas para venda. Neste espaço viram as maçãs a serem lavadas, colocarem o autocolante da “Maça de Alcobaça”.

Ainda trouxemos para o centro uma cesta bem recheada de maçãs para comer e para fazer um delicioso bolo de maçã.

A tradição do Pão por Deus

Não podemos deixar esquecida a tradição do Pão por Deus é esta a festa que comemoramos todos os anos. Nas salas realizamos um “saquinho” onde

as crianças levam para casa aquilo que tra-zem com amizade e carinho para partilhar com os amigos. É contada às crianças a histó-ria que originou o Pão por Deus e neste dia temos ainda um lanche melhorado com as broas, frutos secos, batatas-doces e gulosei-mas.

Este ano a nossa sala deslocou-se ao Centro Comunitário Pastoral José Nazário para pe-dir o Pão por Deus aos nossos “avozinhos” e ainda lanchámos e cantámos os parabéns ao Sr. Artur. Foi um encontro muito bom para as duas gerações crianças e idosos Os nossos idosos tinham um “miminho” muito saboroso para nos oferecer uma barrita de cereais por eles confecionado.

Na sala, enfeitámos a árvore de Natal e fizemos o Presépio com umas figuras que adoramos mexer, mas não entendemos por-que é que a Patrícia, a Caty e a Cila estão sempre a dizer que não podemos mexer.

Aproveitamos para agradecer a todos os pais que participaram na venda de outono e também a todos que contribuíram compran-do alguma coisa.

Estamos todos a viver o Natal com muita alegria e desejamos a todos um Feliz e San-to Natal.

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No passado dia 6 de Dezembro, as crianças do Pré escolar “saíram à rua” para desejar as Bo-as Festas.

Este Tempo do Natal, é bastante vivido pelas crianças, os presentes que recebem são sem-pre uma alegria.

Mas as crianças também gostam de oferecer o seu presente. Por isso este Natal resolve-mos fazer uma atividade diferente com as crianças, oferecer uma pequena lembrança feita por elas, às casas comerciais de Al-feizerão como forma de desejar umas Boas Festas e também aproximar a nossa Institui-ção da comunidade.

Foi uma manhã bastante animada, pois foi com grande alegria e entusiasmo que saímos para a rua. Fomos muito bem recebidos por todos os comerciantes que mostraram um grande cari-nho e afetividade pelas crianças e por aquele pequeno gesto que elas estavam a ter.

Sabemos que nem todas as casas comerciais foram visitadas por nós mas prometemos que para o ano há mais.

Aproveitamos para desejar a todos um Feliz Natal!

Noticias das Salas: SALA 4 ANOS

SALA 5 ANOS

Nós somos os meninos da sala dos 5 anos e que-remos contar-vos o que andamos a tramar! Pois é, às vezes pomos a Márcia e a Andreia com a

cabeça louca com tanto barulho e confusão, mas elas sabem que no fundo só nos queremos diver-tir, afinal, nós somos muito reguilas, mas todos temos um coração do tamanho do mundo. Por falar em mundo, este ano letivo o nosso projeto

pedagógico tem como título “com os pés na ter-ra” e vamos conhecer muitos países dos dife-rentes continentes, vai ser uma viagem e tanto!

Neste momento estamos a preparar o nosso Na-tal, com muitas surpresas, canções, mas acima

de tudo, com muita amizade e carinho para com os outros. Como já somos muito crescidos este ano escrevemos a carta ao pai natal, quer dizer, escrevemos o nosso nome e a Márcia e a An-dreia deram uma ajudinha com o resto. Depois

da cartinha pronta, lá fomos nós até aos correios. A carta foi direitinha para o pólo norte! Como sobraram umas moedinhas

dos selos, na volta fizemos uma paragem pequenita para comprar uns docinhos! Foi um dia muito divertido! Resta-nos desejar a todos um Santo Natal, repleto de alegria e amor!

Feliz Natal!

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Noticias das Salas:

SALA DO C.A.T.L.:

FÉRIAS DE NATAL

“É Natal é Natal

E nós vamos brilhar…

Vamos brincar uns com os outros

Rir, espalhar magia, partilhar”.

Ainda agora começaram

Mas já estão a prometer

Já andámos no comboio

E ao Mc fomos comer…

Pai Natal, surpresas, ensaios…

E brincadeiras sem fim

Este ATL é diversão

Nunca se viu férias assim...

Variedades:

Não chores pelo que perdeste,

luta pelo que tens.

Não chores pelo que está morto,

luta por aquilo que nasceu em ti.

Não chores por quem te abandonou,

luta por quem está contigo.

Não chores por quem te odeia,

luta por quem te quer bem.

Não chores pelo teu passado,

luta pelo teu presente.

Não chores pelo teu sofrimento,

luta pela tua felicidade.

Com as coisas que vão nos acontecendo na vida,

vamos aprendendo que nada é impossível de

resolver, apenas temos de seguir em frente.

(Papa Francisco)

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História: O PÁSSARO DA ALMA

No fundo , bem lá no fundo do corpo, mora a alma. Ainda não houve quem a visse, Mas todos sabem que ela existe. E não só sabem que existe, Como também sabem o que lá tem dentro.

Dentro da alma, Lá bem no centro, Pousado numa pata Está um pássaro. E o nome do pássaro é pássaro da alma. E ele sente tudo o que nós sentimos:

Quando alguém nos ama, O pássaro da alma dá pulinhos De contente Para trás e para a frente, Vai e vem.

Quando alguém nos chama, O pássaro da alma põe-se logo à escuta da voz, A fim de reconhecer que tipo de apelo é.

Quando alguém se zanga connosco, O pássaro da alma recolhe-se dentro de si Tristonho e silencioso.

E quando alguém nos abraça, o pássaro da alma Que mora no fundo, bem lá no fundo do nosso corpo, Começa a crescer a crescer, Até encher quase todo o espaço dentro de nós, Tão bom é para ele o abraço.

Dentro do corpo, no fundo, bem lá no fundo, mora a alma. Ainda não houve quem a visse, Mas todos sabem que ela existe. E ainda nunca, Nunca veio ao mundo alguém Que não tivesse alma. Porque a alma entra dentro de nós no momento em que nascemos E não nos larga - Nem uma só vez - Até ao fim da nossa vida. Como o ar que o homem respira Desde a hora em que nasce Até à hora em que morre.

Decerto querem também saber de que é feito o pássaro da alma. Ah, isso é mesmo muito fácil: É feito de gavetas e mais gavetas. Mas não podemos abrir as gavetas de qualquer ma-neira, Pois cada uma delas tem uma chave para ela só! E o pássaro da alma É o único capaz de abrir as gavetas dele. Como? Pois isso também é muito simples: Com a segunda pata.

O pássaro da alma está pousado numa pata, E com a outra—que em descanso está dobrada sob a barriga - Roda a chave da gaveta que quer abrir, Puxa pelo puxador, e tudo o que está dentro dela Sai em liberdade para dentro do corpo.

E como tudo o que sentimos tem uma gaveta, O pássaro da alma tem imensas gavetas. A gaveta da alegria e a gaveta da tristeza. A gaveta da inveja e a gaveta da esperança.

A gaveta da desilusão e a gaveta do desespero. A gaveta da paciência e a gaveta do desassossego. E mais a gaveta do ódio, a gaveta da cólera e a gaveta do mimo. A gaveta da preguiça e a gaveta do vazio. E a gaveta dos segredos mais escondidos, Uma gaveta que quase nunca abrimos. E há mais gavetas. Vocês podem juntar todas as que quiserem.

Às vezes uma pessoa pode escolher e indicar ao pássaro As chaves a rodar e as gavetas a abrir. E outras vezes é o pássaro quem decide. Por exemplo: a pessoa quer estar calada e diz ao pássaro para abrir A gaveta do silêncio. Mas ele, por auto-recriação, Abre-lhe a gaveta da fala, E ela desata a falar, a falar sem querer.

Outro exemplo: a pessoa quer escutar pacientemente -E em vez disso ele abre-lhe a gaveta do desassossego Que faz com que ela se enerve.

E acontece que a pessoa tenha ciúmes sem qualquer mo-tivo. E que estrague justamente quando mais quer ajudar. Porque o pássaro da alma nem sempre é disciplinado E às vezes dá-lhe trabalhos…

Agora já compreendemos que cada homem é diferente do seu semelhante Por causa do pássaro da alma que tem dentro de si. O pássaro que em certas manhãs abre a gaveta da ale-gria, E a alegria jorra dela para dentro do corpo E o dono dele fica feliz.

E quando o pássaro lhe abre A gaveta da raiva, A raiva escorre de dentro dela e Domina-o totalmente. E até que o pássaro Volte a fechar a gaveta Ele não para De se zangar.

E quando o pássaro está de mau humor Abre gavetas que ´~ao mal-estar.

E quando o pássaro está de bom humor Escolhe gavetas que fazem bem.

E o mais importante—é escutar logo o pássaro. Pois acontece o pássaro da alma chamar por nós, e nós não o ouvirmos. É pena. Ele quer falar-nos de nós próprios. Quer falar-nos dos sentimentos que estão encerrados nas gavetas, dentro de nós.

Há quem o ouça muitas vezes, Há quem o ouça raras vezes, E há quem o ouça Uma única vez na vida.

Por isso vale a pena Talvez tarde pela noite, quando o silêncio nos rodeia, Escutar o pássaro da alma que mora dentro de nós, No fundo, lá bem no fundo do corpo.

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1 - Dados em forma de apresenta-

ção que considera importantes:

Sou o Carlos: Nasci a 11/02/1965 e a partir dos 9 anos de idade, fui criado unicamen-

te pela minha Mãe em virtude dos meus pais se

terem separado; com muito sacrifício da parte dela, pois sempre trabalhou arduamente para que nada me faltasse. Sou casado há 25 anos, tenho dois filhos de 24 e 20 anos, de que muito me or-gulho.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Trabalho nesta instituição desde Maio de 2009, há precisamente 8 anos! Antes trabalhei 18 anos na área da Pintura que abandonei devido a um acidente que sofri e que, paralelamente, coincidiu

com a crise no sector da construção, causando o despedimento de vários colaboradores que labo-ravam na mesma empresa. Todavia, e após seis meses sem trabalho, surgiu a oportunidade de vir integrar o quadro de trabalhadores do Centro So-

cial Paroquial de Alfeizerão com a categoria de Motorista. Cheguei muito entusiasmado pois gosto muito de condução e de crianças também! Com o passar do tempo, as expectativas que criei foram supera-

das, pois as colegas acolheram-me muito bem e as crianças, essas, são uma descoberta diária . Sinto-me muito feliz por pertencer a esta equipa mara-vilhosa que tem contribuído para a formação des-tas crianças que são, indubitavelmente, o futuro

da nossa humanidade. 3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acon-

tecimento que mais a marcou ao longo destes anos

de trabalho.

Há alguns acontecimentos que nos marcam, por serem evidentemente coisas mais tristes e fruto dos relatos e conversas graciosas que as crianças

têm. O episódio mais triste foi a morte do pai de um menino que habitualmente transportava e cuja tristeza diária era notória. Eu tentava, de algum

Série de Entrevistas: Centro Social Paroquial - Colaboradoras

modo, confortá-lo, dizendo-lhe para não se pre-ocupar, pois o seu Pai estava no céu junto de Jesus e que iria pedir por ele. A outra situação de que me lembro, foi a de uma menina, na altu-

ra com cerca de três anos, que de manhã, ao entrar na carrinha me disse: “Olha estou preo-cupada com a minha “Brábi” tenho que ir com ela ao dentista e vou gastar muito dinheiro e a minha vida não é fácil.” Curiosamente, ainda

hoje me lembro desta história .As crianças mais pequenas são a verdadeira ternura!... Os Abra-ços que nos dão, valem tudo. São abraços que nunca iremos esquecer mesmo depois de saírem definitivamente da Instituição. No dia-a-dia,

quando me cruzo com elas já crescidas e me falam, fico sempre muito feliz. 4 - Neste tempo de crise, partilhe uma mensa-

gem de esperança:

Nesta época que vivemos onde tantas situações más acontecem e constatamos que o mundo está

virado do avesso, focamo-nos na Família pois é nela que encontramos o que temos de melhor. Ajudarmos naquilo que conseguirmos e puder-mos e apoiarmo-nos nela nos momentos mais difíceis. Com Amor tudo se ultrapassa dando

mais valor às pessoas que nos rodeiam e o que representam para nós. Para mim, o Amor e a Amizade são os Valores mais importantes para sermos felizes e podermos contar com a ajuda de Deus, Ele que se entregou por nós e nos dá a

mão sempre que Lhe pedimos ajuda.

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Ingredientes (12/14 unidades)

Para a massa: 250 g de farinha 2 colheres de sopa margarina sal 1 dl de água açúcar em pó Para o recheio: 250 g de açúcar 1 dl de água 400 g de grão cozido (em conserva) 4 gemas 50 g de amêndoa ralada 1 colher de sobremesa de canela raspa da casca de 1 limão ou de 1 laranja

Preparação: Deite a farinha numa tigela, abra uma cavidade ao centro, deite aí a margarina, uma pitada de sal e a água quente. Misture todos os ingredien-tes até conseguir moldar em bola.

Receita:

AZEVIAS DE GRÃO

Passatempos:

Palavras cruzadas

Dá nome aos teus amigos desta quadra natalícia

Coloque a massa sobre a bancada e amasse com as mãos até a massa estar lisa e macia. Cubra com uma tigela seca, mas previamente escalda-da em água quente e deixe descansar enquanto prepara o recheio. Leve ao lume o açúcar com a água e deixe fer-ver sobre lume brando durante cerca de 5 a 6 minutos. Entretanto escorra o grão e passe-o por água corrente. Deite num recipiente alto, junte as gemas e a amêndoa ralada e triture muito bem com a varinha até obter um puré liso e fino.

Adicione a calda de açúcar em fio e continue a bater com a varinha até estar tudo ligado. Per-fume com a canela e a raspa da casca do limão ou da laranja, misture bem. Se for necessário, deite de novo no tacho e leve a lume brando, mexendo sempre, até secar um pouco.

Estenda a massa o mais fino que puder com a ajuda do rolo e de farinha. Recheie com o pre-parado de grão e corte os pastéis com um corta massas canelado, como se fossem rissóis. Frite-os em óleo quente até estarem dourados e es-corra-os sobre papel absorvente. Polvilhe as azevias com açúcar em pó.

As diferenças

Encontra as 7 diferenças e pinta o desenho a teu gosto.

Labirinto

Ajuda o ursinho a colocar a bola na árvore de Natal.

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“Neste inverno não deixe que a gripe o

apanhe desprevenido…”

O que causa a gripe?

A gripe é uma doença contagiosa que, na maio-

ria das vezes, se cura espontaneamente. No

entanto podem ocorrer complicações, especi-

almente em pessoas com 65 ou mais, e ainda,

em pessoas portadoras de doenças crónicas,

os chamados “grupos de risco”.

Ela é causada pelo vírus influenza, e pode ser

prevenida pela vacinação. Ao longo dos anos

têm sido desenvolvidas vacinas, mas como os

vírus estão em constante mutação a imunidade

provocada pela vacina de um ano não é sufici-

ente para o ano seguinte, daí a necessidade

das pessoas se vacinarem anualmente.

A atividade gripal tem sido observada, maiori-

tariamente, entre os meses de dezembro e

fevereiro.

Evite transmitir a gripe

- Lave as mãos com água e sabão após contac-

to com secreções respiratórias e objetos con-

taminados. Caso não seja possível, use toalhe-

tes descartáveis;

- Utilize lenços de papel de uso único (deite-

os no lixo comum);

- Quando espirrar ou tossir, deve proteger a

sua boca com um lenço de papel ou com o an-

tebraço (nunca utilize as mãos);

Vacina

A vacinação inicia-se

em outubro e deve ser

feita preferencialmen-

te até ao fim do ano.

Pode ser administrada

durante todo o outono e inverno.

A vacinação é fortemente recomendada a:

- Pessoas com 65 anos de idade ou superior;

- Mulheres grávidas;

- Doentes crónicos e imunodeprimidos (a par-

tir dos 6 meses de idade);

- Profissionais de saúde e outros prestadores

de cuidados (ex.: lares de idosos)

A vacina está disponível, gratuitamente, nos

centros de saúde para alguns grupos de risco.

Informe-se no seu Centro de Saúde.

Fonte: Direção Geral da Saúde (DGS), 2017

Estrutura Residencial para Idosos: GRIPE

Se tiver febre, tosse e dores de cabeça ou musculares, não corra

para as urgências.

Ligue primeiro 808 24 24 24 - Saúde 24

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Dia 21 de Setembro – dia da Gratidão

Neste dia, tentamos perceber o que a palavra GRATIDÃO nos transmite.

Ter cuidado com os outros!

É fazer bem…

Agradecer às pessoas.

Sermos prestáveis com alguém que nos fez bem!

É uma forma de manifestarmos carinho para com alguém que nos fez bem.

Palavra de honra e de bem!

Sinto gratidão, pelas colaboradoras todas, pela a sua ajuda, o carinho que nos é dado!

Neste dia, agradeço a todos às minhas amigas!

Só posso agradecer a todas, sinto-me acari-nhado todos os dias.

É tão bom ouvir que gostam de nós,

e agradecer!

Dia 29 de Setembro – Dia Mundial do

Coração

Batendo forte e acelerado… celebramos o dia Mundial do coração, dando algumas noções para manter o nosso coração saudável, destacando-se: as boas práticas, sejam elas alimentares ou físicas, ou simplesmente maus hábitos, como por exemplo: o tabagismo, o sal, as gorduras…

Referindo a questão do excesso de peso, na prevenção de doenças cardiovasculares.

Como rir é o melhor remédio, para todos os males, terminamos este dia, com a visualização de pequenas metragens da “Revista à Portugue-sa”.

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Comemoração do Dia Mundial da Fotografia

Neste dia a estrutura Residencial para idosos, realizou com uma sessão fotográfi-ca com os utentes, onde adereços, paisa-gem e forma de estar não foram esqueci-dos. Com esta iniciativa pretendemos pro-mover a autoestima e em simultâneo dar a conhecer a beleza da “população grisalha” valorizando-a, pois ser idoso não se resu-me só e apenas à soma dos anos que se vão acumulando, ser-se idoso é muito mais do que isso… é a soma de todas as parcelas de tempo e experiência de vida.

E como afirma o ditado popular “Uma ima-gem vale mais do que mil palavras.”

Comemoração do Inicio do Outono

Para comemorar o inicio desta nova esta-ção do ano, sons tivemos que identificar para na nova estação do ano nos situar! Foi lançada a pergunta: O que nos traz o Ou-tono? Tentando desta forma fazer com que os utentes, se situassem na estação do ano que nos encontramos, assim como, relembrassem hábitos, costumes, e frutas da época.

As respostas não tardaram a chegar…

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Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

O QUE NOS TRAZ O OUTONO?

As vindimas, os Santos, o Pão por Deus, as broas, os vendedores de castanhas, o pro-var da água pé, marca também o inicio da

escola, o cair das folhas.

Lembra-nos a época das uvas, das maçãs, das castanhas, das nozes, dos diospiros,

das romãs, dos figos, dos peros,

das batatas doces, dos marmelos…

Dia Internacional do Idoso e da Música

Crianças e utentes, reuniram-se para fes-tejar com os nossos avozinhos estes dias comemorativos. A convite da Santa Casa da Misericórdia de Aljubarrota, tivemos uma aula de ginástica com colegas da nossa ida-de, com a ajuda de jovens confecionámos um lanche saudável, lanche esse, que con-sistia em sumo de frutas, bolinhos com frutos.

Pão por Deus

A SUA HISTÓRIA…

Conseguimos através de pesquisas, conver-sas… verificar que a tradição de hoje dife-re um pouco da antigamente, “Atualmente, todas as crianças pedem doces, antigamen-

te, só as crianças pobres pediam comida para matar a fome, que se fazia sentir nes-sa altura… relembrando, que a tradição é muito antiga…e se destinava às famílias mais pobres. Durante este dia, as crianças

procuravam então visitar os mais ricos da terra, para poderem trazer algum pão, que de outra forma não tinham acesso, pois só comiam batatas e couves que a terra dava.”

No dia do “Pão por Deus”, na nossa Resi-

dencial, confecionamos broas com a ajuda preciosa de um familiar, todos enfarinha-dos, vivemos este dia com grande entusias-mo. Fizemos ainda, barrinhas de cereais, para dar às nossas crianças do Centro Pa-

roquial (sala dos 3 anos).

Como comemoração desta data, realizámos ainda, uma Feira do Pão Por Deus, com arti-gos confecionados por utentes e voluntá-rias.

Foi um dia divertido, crianças cantaram, conviveram e pediram “o Pão por Deus”, não deixando “cair assim por terra” a tradição dos tempos dos nossos antepassados.

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CEERIA – História D. Pedro e D. Inês de Castro

No dia 15 de Dezembro, um grupo de alunos do Ceeria (Centro de Educação Especial, Reabilita-

ção e Integração de Alcobaça) apresentou a peça de teatro “Para sempre era uma vez o amor de Pedro e Inês”.

Vivemos a história de D. Pedro e D. Inês de Castro, de uma forma bastante profunda e co-

movente, onde o amor, se mostra eterno. Faz-nos pensar, que como na vida, existem histórias alegres e divertidas, outras tristes, que nos entristecem, mas até estas nos podem servir para pensar que, tal como ensina o ditado “Não

há bem que sempre dure nem mal que se não se acabe”. Por isso, e apesar da tristeza, vale sempre a pena esperar que tudo se venha a transformar em alegria.

Trata-se de um grupo orientado pela Animado-

ra Cultural, Sandra Coelho, e cujo objetivo se poderia resumir simplesmente como "tornar público um trabalho que tanto gosto dá aos cli-entes do CEERIA que integram este projeto".

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Esta iniciativa transporta o desejo da inte-gração da pessoa com deficiência, o intuito da sensibilização da comunidade para a re-

alidade da deficiência, e, naturalmente, promove a arte como meio de inclusão.

Mensagem:

NATAL 2017

Quando lá fora faz frio, eis que o Sol vem e cá dentro ilumina, aquece e fortalece.

Sim, das cinzas renasce o verde que traz esperança.

Porque no início era a Palavra, a Eterna, E agora no Menino Jesus, o Humanado, afagado no berço do nosso coração também dorme nas nossas mãos.

Assim, uma árvore nova, a do Natal, a da VIDA nasce e floresce para que os passarinhos nela possam fazer os seus ninhos; E os pobres, os esquecidos, e os pequeninos

dela colham os frutos de justiça, paz e amor.

Santo Natal e Abençoado Ano Novo.

O Pároco e

Presidente da Direção

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Rua da Alegria, nº2 2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO Vitaminas

A GRANDEZA DO SILÊNCIO

O silêncio é DOÇURA: Quando não respondes às ofensas, Quando não reclamas os teus direitos, Quando deixas a Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é MISERICÓRDIA: Quando te calas diante das faltas de teus irmãos, Quando perdoas sem remoer o passado, Quando não condenas , mas intercedes em segredo.

O silêncio é PACIÊNCIA: Quando sofres sem te lamentares, Quando não procuras consolação junto dos homens, Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é HUMILDADE: Quando te apagas para deixar aparecer o teu irmão, Quando, na descrição, revelas dons de Deus, Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas, Quando deixas aos outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é FE: Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age… Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença… Quando te basta que só Ele te compreenda.

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]