o uso do computador no processo de ensino …
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
MANOEL ERNESTO ARAUJO TEIXEIRA
JOSÉ FERNANDES PEREIRA CORREA
O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM DA ESCOLA “CONCEIÇÃO PIMENTEL”
CAPANEMA / PA
2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
MANOEL ERNESTO ARAUJO TEIXEIRA
JOSÉ FERNANDES PEREIRA CORREA
O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM DA ESCOLA “CONCEIÇÃO PIMENTEL”
Trabalho Acadêmico de Conclusão de Curso Licenciatura em Computação da Universidade Federal Rural da Amazônia, como requisito para obtenção do Grau em Licenciatura em Computação.
Orientadora: Profª. Janaina Loureiro Costa.
CAPANEMA / PA
2015
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MANOEL ERNESTO ARAUJO TEIXEIRA
JOSÉ FERNANDES PEREIRA CORREA
O USO DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM DA ESCOLA “CONCEIÇÃO PIMENTEL”
Data da aprovação: ____/____/______
Conceito:___________
Banca Examinadora:
_______________________________
Nome do Professor (a) Orientador (a)
________________________________
Nome do Professor (a) de Monografia
_________________________________
Nome do Professor (a) convidado (a)
3
AGRADECIMENTOS
À Deus, pelo seguimento de minha vida e pelas conquistas realizadas.
À minha esposa, que compartilha comigo de todos os momentos bons e ruins,
mas sempre me apoia torcendo pelo meu sucesso.
Ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica PARFOR,
pela oportunidade do curso.
Aos meus amigos do Curso, pela troca de experiências e conhecimentos.
E de uma forma geral, a todas as pessoas que contribuíram diretamente ou
indiretamente para o sucesso desta conquista.
4
RESUMO
O presente trabalho visa abordar a inserção do uso dos recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem do aluno, de maneira que oportunize uma formação de acordo com as mudanças que hoje já é realidade no âmbito escolar, principalmente no que se refere ao computador como ferramenta pedagógica, o estudo baseou se em pesquisa bibliográfica, para qual procurou-se levantar informações e dados além de um levantamento sobre o funcionamento da sala de informática, dentre as quais foi possível observar comportamentos de professor e alunos relacionado ao uso de recursos tecnológicos na construção de conhecimento; e as possibilidades de intervenção oriundo da busca pelo conhecimento e de uma visão de perspectiva de acordo com as mudanças, que atrai uma educação transformadora. A tecnologia precisa estar inserida nas práticas pedagógicas não para substituir o docente, mas sim para auxiliá–lo. O importante é oportunizar a nova geração se envolver de forma positiva com os aparatos tecnológicos e ensinar aos educandos a maneira corretamente de como utilizar os aparatos tecnológicos. Concluímos que ainda há muito que se fazer para melhorar as atividades realizadas no âmbito escolar, pois o ensino ainda torna-se convencional para a nossa atualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem, Ensino, Computação.
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ABSTRACT
This study aims to address the inclusion of the use of technological resources in the
teaching-learning process of the student, so that oportunize a training agreement
with the changes that today is already a reality in schools, especially in relation to the
computer as a pedagogical tool , the study was based on a bibliographic research, to
which we tried to gather information and data and a survey of the computer room of
operation, among which was observed behaviors of teachers and students related to
the use of technological resources in building knowledge; and the possibilities of
intervention arising from the quest for knowledge and a vision of perspective
according to the changes, which attracts a transformative education. The technology
needs to be inserted in pedagogical practices not to replace the teacher, but to help -
it. The important thing is an opportunity for a new generation to engage positively
with technological devices and teach students the way of properly using
technological devices. We conclude that there is still much to be done to improve the
activities carried out in schools because the school still become conventional for our
present.
KEYWORDS: Learning, Teaching, Computer.
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LISTA DE FIGURAS
01 Tela do programa Gcompris 30
02 Tela do programa Gtans 31
03 Tela do programa Tux Match 31
04 Tela do programa Kbruch 32
05 Tela do programa Kgeography 33
06 Tela do programa Tuk Paint 34
7
LISTA DE GRÁFICOS
01 Para você é importante a utilização dos softwares nas práticas
pedagógicas?
36
02 Você conhecer alguns recursos tecnológicos? Quais? 37
03 Você possue computador em casa? 38
04 Você utiliza os recursos do Linux Educacional para auxiliar em suas
aulas?
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------- 09
1 INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL ------------------------------- 12
1.1 Projetos do governo federal --------------------------------------------------- 14
2 COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA ------------- 17
2.1 O uso do computador como meio de interatividade na escola ------- 19
3 TIPOS DE SOFTWARES E RECURSOS TECNOLOGICOS -------- 22
3.1 Características dos softwares e suas aplicabilidades ------------------ 22
3.2 As contribuições dos softwares educativos e novas possibilidades
de interação na aprendizagem
23
3.3 Problemas no uso dos softwares pelas escolas ------------------------- 24
3.4 Os recursos tecnológicos na educação ------------------------------------ 25
4 ESTUDO DE CASO ------------------------------------------------------------- 27
5 DIAGNÓSTICO ------------------------------------------------------------------- 35
5.1 Resultados da pesquisa -------------------------------------------------------- 35
5.2 Análise das respostas dos professores ------------------------------------ 36
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS --------------------------------------------------- 41
REFERENCIAS ------------------------------------------------------------------ 42
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INTRODUÇÃO
A tecnologia vem se modernizando a cada dia, e com base nesses avanços
já é constatado que a sociedade está se apropriando desse novo meio. A educação
dentro desse contexto se adapta a elas como auxílio na construção do
conhecimento de crianças e jovens, em todos os níveis de ensino, desde o
fundamental até ao superior. É importante ressaltar que o computador por si só não
é um objeto de aprendizagem nem tão pouco capaz de colaborar com os
educadores se não houver uma comunicação participativa desde os gestores até os
professores nesse processo, como já sabemos a área educacional precisa estar
atenta a tantas mudanças e modificações que hoje afeta diretamente o nosso
cotidiano, e consequentemente o meio educacional. Partindo desse contexto e
focalizando para a educação, o objetivo é verificar e analisar de que forma esta
ferramenta está sendo utilizada no processo de ensino1e aprendizagem2, como o
uso das novas tecnologias está sendo inseridas na prática pedagógica.
A utilização de softwares livres nos ambientes escolares, permite à todos uma
ferramenta de apoio ao ensino com custo de software zero, isto é, as ferramentas
desenvolvidas por uma comunidade aberta que visa a utilização de softwares
totalmente gratuitos ou a um preço muito baixo, o sistema operacional linux é
utilizado nas instituições de ensino e de grande importância na aprendizagem dos
educandos.
O computador junto à educação é um importante recurso que idealiza
ultrapassar o ensino convencional, pois tudo o que se criou até a difusão da
tecnologia, tornou-se convencional, ou seja, tradicional, não que o ensino
considerado tradicional não seja produtivo, porém essa nova maneira de se ensinar
é bem mais atrativa e possibilitam as instituições de ensino uma maneira renovada
de se aplicar a grade curricular, e aos seus educandos uma nova forma da
construção do seu conhecimento intelectual, cultural, político e social. Será que os
1 Ensino -> é uma forma de orientar a aquisição de conhecimentos de outrem, que se revela
na mudança de comportamento.
2 Aprendizagem -> é uma atividade em que o aluno adquire conhecimentos teóricos e práticos
que vão se revelar na mudança de comportamento.
10
professores estão preparados para inserir atividades planejadas que envolvam estes
recursos? Saber usar com fins educacionais?
Ao levantar estes questionamentos, a ideia é identificar juntos aos
professores agentes autores dessa transmissão e responsável pela qualidade de
ensino a ser aplicado à intervenção do imaginário e associar esse novo instrumento
no cotidiano da escola, mesmo que ainda resistem a esse novo modo de utilizar a
tecnologia, mas que aos poucos a escola possa usar a favor do aprendizado de
seus alunos. Por isso faz-se necessário uma tomada de decisão significativa dos
professores em prol dos seus alunos ao utilizarem os recursos tecnológicos para
possibilitar a sua prática enquanto professor, interligando tecnologia a educação,
sabendo que o computador é fundamental na articulação de seus planos e para a
troca de experiência e de saberes.
Realizou-se uma análise sobre a prática do uso destes recursos na Escola
Municipal de Ensino fundamental Profª. Conceição Pimentel verificando as
possibilidades do uso do computador no processo de ensino aprendizagem do
aluno, de maneira que oportunize uma formação cidadã de acordo com as
mudanças onde o uso do computador poderá auxiliar o educando no processo de
aprendizagem no âmbito escolar.
Os laboratórios de informática estão cada vez mais sendo instalados no
âmbito escolar e são essenciais nas práticas pedagógicas dos professores, onde os
mesmos tem a oportunidade de utilizarem em em suas aulas o uso da tecnologia,
mas infelizmente , não tem acontecido isso na maioria das instituições de ensino,
isto é, dificilmente o laboratório de informática são utilizados como suporte na suas
práticas pedagógicas. Diante desse contexto percebe-se que a interação dos
professores, hoje é interrompido pela falta de conhecimento em torno do uso da
tecnologia por parte deles, com isso não conseguem inserir o laboratório de
informática como ambiente de interação tecnológica, na conclusão de trabalho de
pesquisas e outros meios que venha ser viável no seu desenvolvimento educacional.
Com base nesse estudo atribuímos reflexão na forma de aplicar à inserção
da utilização do laboratório de informática como suporte no ensino aprendizagem
dos alunos da Escola Municipal Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel,
tendo este tema, como lema principal, onde professores e orientadores poderão se
aprofundar neste caso e mudar aos poucos o comportamento de crianças e
adolescentes em relação à tecnologia, mas precisamente do computador.
11
A fundamentação teórica deste trabalho é baseada em, Nascimento (2007);
Valente (1999); Silva (2003) e Almeida (2005); O posicionamento dos autores
preocupa-se com o papel da Escola com relação aos alunos e o desempenho que
as mesmas tem quando se trata de preparar os estudantes para um mundo moderno
cheio de mudanças, suas opiniões não isola a escola do papel atual, de mudanças
radicais com relação ao computador, mas de mudanças transformadora e contínua,
de expectativa, de uma mentalidade nova em relação a prática pedagógica aplicada.
Assim, optarmos por realizar o mapeamento da escola Profª Conceição
Pimentel: Como é usado o computador no processo de ensino/aprendizagem e as
vantagens que ele atribui nesse processo. O estudo baseou se em pesquisa
bibliográfica, para qual procurou- se levantar informações e dados através de
observações e entrevistas com opinião dos professores e dos alunos como é
utilizado o laboratório de informática na referida escola e além de um levantamento
sobre o funcionamento do laboratório de informática.
Nosso trabalho está estruturado em três capítulos, no primeiro capitulo a
introdução, no segundo capitulo a informática educativa no Brasil e no terceiro
capitulo o computador como ferramenta pedagógica. Os referidos capítulos estão
fundamentados por autores que serviram de subsídios para as informações
mostradas neste trabalho.
12
1. INFORMÁTICA EDUCATIVA NO BRASIL.
O interesse pela informática na educação no Brasil se deu a partir do ano de
1971, de acordo com o livro Projeto Educom (NASCIMENTO, 2007 apud MORAES,
1997), quando pela primeira vez se discutiu o uso do computador no ensino da física
(USP de São Carlos), em seminário promovido em colaboração com a Universidade
de Dartmouth/EUA e as Universidades Federais do: Rio de Janeiro - UFRJ, Rio
Grande do Sul - UFRGS e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso do computador na educação
brasileira.
Em Julho de 1975 e ano seguinte, a Unicamp recebeu a visita de Seymour
Papert e Marvin Minsky, renomados Cientistas criadores de uma nova perspectiva
em inteligência artificial, para ações de cooperação técnica. Em 1976 um grupo de
pesquisadores da Unicamp visitou o MEDIA-lab do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts nos Estados Unidos MIT/EUA, cujo retorno permitiu a criação de um
grupo interdisciplinar envolvendo especialistas das áreas de computação, linguística
e psicologia educacional, dando origens às primeiras investigações sobre o uso de
computadores na educação, utilizando uma linguagem de programação chamada
logo.
Ainda no final da década de 1970 e inicio de 1980, novas experiências
apoiada nas teorias de Jean Piaget e nos estudos de Papert surgiram na UFRGS,
destacando se o trabalho realizado pelo Laboratório de Estudos Cognitivos - LEC do
Instituto de Psicologia da UFRGS, que explorava a potencialidade do computador
usando a linguagem logo. Esse trabalho foi desenvolvido, prioritariamente, com
crianças de escolas Públicas que apresentavam dificuldades de aprendizagem de
leitura, escrita e calculo, procurando compreender o raciocínio lógico-matemático
dessas crianças e as possibilidades de intervenção como forma de promover a
aprendizagem autônoma delas. (NASCIMENTO, 2007 apud MORAES, 1997).
Segundo Maria Candida Moraes, (NASCIMENTO, 2007 apud MORAES,
1997). o Brasil a partir de meados da década de 1970, estabeleceu políticas públicas
voltadas para a construção de uma indústria própria, onde pudesse aplicar suas
próprias criações no que se refere a informática aplicada a educação, objetivando
uma maior garantia de segurança e desenvolvimento da nação. Tais políticas
13
condicionaram a aplicação de medidas protecionistas para área.
Dessa forma o Governo Brasileiro deu origem à Comissão Coordenadora das
Atividades de Processamento Eletrônico - Capre, a Empresa Digital Brasileira -
Digibras e a Secretaria Especial de Informática - SEI, órgão responsável por
regulamentar supervisionar e fomentar o desenvolvimento e a transição tecnológica
do setor e busca de alternativa capazes de viabilizar uma proposta nacional de uso
do computador na educação, que tivesse como princípio fundamental o respeito à
cultura aos valores e aos interesses da comunidade brasileira, motivou a
constituição de uma equipe intersetorial, que contou com a participação de
representantes da SEI, do Ministério da Educação - MEC, do Conselho Nacional do
Desenvolvimento Cientifico Tecnológico - CNPq e da Financiadora de Estudos e
Projetos - Finep, como responsáveis pelo planejamento das primeira ações na área.
No sentido de discutir estratégia de planejamento que refletissem as
preocupações e o interesse da sociedade brasileira. Foi decidido realizar o l
Seminário Nacional de Informática na Educação, na Universidade de Brasília (UnB),
em agosto de 1981, destacando a importância de se pesquisar o uso do computador
como ferramenta auxiliar do processo de ensino aprendizagem. O computador foi
reconhecido como um meio de ampliação das funções do professor e jamais como
ferramenta para substituí-lo.
De acordo com NASCIMENTO, 2007 apud MORAES, 1997, afirma que:
Foi nesse seminário que, de acordo com a professora Maria Cândida
Moraes, surgiu a primeira ideia de implantação de projetos pilotos em
universidades, onde foi criado um grupo de trabalho intersetorial com
representante do MEC, da SEI , do CNPq e da Finep para a elaboração de
subsídios para um futuro programa de informática na educação que
possibilitasse a implantação dos sugeridos centros pilotos, em 1981 foi
divulgado o documento “ Subsídios para a Implantação do Programa
Nacional de Informática na Educação”. A partir do ll Seminário Nacional de
Informática em 1982, promovido pelo MEC, SEI e a CNPq, na Universidade
Federal da Bahia, visando novos subsídios para criação de projetos pilotos
através de especialista, onde originou se também que a presença do
computador na escola fosse encarada como recurso auxiliador no processo
educacional e não como determinante no processo. (NASCIMENTO, 2007
apud MORAES, 1997).
14
1.1 PROJETOS DO GOVERNO FEDERAL
Com o desenvolvimento das ações a respeito da informática na educação,
como de pesquisa que buscava subsídios de natureza pedagógica no processo de
ensino aprendizagem, assim surgiu o interesse pela informática na educação que foi
implementado e segurado pelo Governo Federal, a partir da década de 1980, com a
criação do Projeto Educom (1985-1991), que tinha por objetivo fomentar a pesquisa
multidisciplinar, voltada para a informática na educação, o projeto foi responsável
pela incorporação de núcleos de pesquisa interdisciplinar a cada centro piloto
instalada nas universidades para fim de envolver novas políticas no setor
educacional entre as Universidades e as escolas do 2º grau na época. Em 1989 foi
estabelecida a criação do Programa Nacional de Informática Educativa - Proninfe
que estabelecia desenvolver a informática educativa no Brasil, apoiada em
fundamentação pedagógica, onde sua prioridade era a utilização das novas
tecnologias de informática no ensino Fundamental, Médio e Superior, e capacitação
de professores e técnicos das diferentes esferas de ensino e também a implantação
de centros de informática.
Projeto Educom e o Proninfe foram projetos pilotos de iniciativa do governo
federal que representaram o início de uma cultura nacional de informática
educativa, mas não chegaram às escolas de ensino básico, permaneceram
no campo experimental em universidades, secretarias de educação e
escolas técnicas (LÓES, 2007, p. 35).
Diante das abordagens, que reforçavam a ideia de que a tecnologia poderia
contribuir para o aprendizado do individuo ao buscar conhecimento e a partir desse
conhecimento gerar um novo conhecimento. Surgiu a necessidade de mudança no
âmbito escolar com os alunos, professores e seu papel na educação com relação à
aplicação da informática no ensino aprendizado. Para isso o Governo Federal
através da Portaria nº 522/MEC de 1996, Criou o Programa Nacional de Informática
na Educação - ProInfo, que foi desenvolvido através da Secretaria de Educação a
Distância - Seed, por meio do Departamento de Infra - Estrutura Tecnológica - Ditec
em parcerias com os Estados e Municípios, o Programa tem como meta promover o
uso pedagógico nas Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs nas escolas
Públicas do ensino Básico. O programa é implantado nas escolas, através do
laboratório de informática, disponibilizando computadores, recursos multimídias e
15
conteúdos educacionais.
Por conta do ProInfo, o Governo Federal implanta por meio do decreto nº
6.423/MEC de 2008, o Programa Banda Larga nas Escolas, que objetiva conectar
todas as escolas públicas urbanas à internet, adequando ao ensino aprendizado na
escola e incrementando o ensino publico no Brasil. Além do Programa um
computador por aluno - PROUCA, um projeto educacional que inseri a tecnologia de
informação e comunicação - TICs no cotidiano de alunos e professores, objetivando
a inclusão digital, através da distribuição de laptops. Com o UCA alguns municípios
do Brasil e professores já foram beneficiados à começar por Barras dos
Coqueiros/SE, Caetés/PE, Santa Cecília do Pavão/PR, São João da Ponta/PA,
Terenos/MS, e Tiradentes/MG, estas cidades foram contempladas por serem centros
piloto para o projeto, com a chegada do UCA e outros projetos de informática
aplicada à educação nas escolas públicas pelo Brasil, com o passar do tempo o
projeto Uca foi sendo implantados em outros municípios brasileiros, no Pará além do
município de São João da Ponta. O referido projeto foi implantados em Abaetetuba,
Belém, Cachoeira do Arari, Conceição do Araguaia, Faro, Itaituba, Limoeiro Do
Ajuru, Santa Cruz do Arari e Santarém.
Em decorrência dos avanços da tecnologia atualmente na sociedade precisa
se conscientizar que os métodos educativos precisam mudar e fazer o uso desses
novos recursos tecnológicos que hoje está no eixo das atenções, assim como na
vida de nossos alunos. Chaves (2004)p.15, diz:
Devemos- nos preocupar com a questão da Informática na educação
porque a evidência disponível, embora não tão ampla e contundente quanto
se poderia desejar, demonstra que o contato regrado e orientado da criança
com o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui
positivamente para o aceleramento de seu desenvolvimento cognitivo e
intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao
raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e
sistematicidade, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para
problemas. Mesmo os maiores críticos do uso do computador na educação
não ousam negar esse fato.
Diante dos fatos, percebe-se que muitos projetos federais voltados para
informática na Educação no Brasil, foram trabalhados mediantes analise pedagógica
e aplicada pelo esforço de equipes de pesquisadores que vê a informática como um
instrumento que ajuda o aluno no processo pela busca de conhecimento e contribui
16
para a evolução cognitiva do individuo.
A escola Municipal de Ensino Municipal Conceição Pimentel é sempre
beneficiada com os projetos federais em todas as áreas, relacionado a área da
informática a referida escola recebeu o PROINFO, um projeto do governo federal de
grande importância para inserção dos alunos nessa sociedade globalizada.
Como podemos constatar, neste milênio tecnológico, a informação é a palavra
chave e tem sido utilizada por diversos autores nos ambientes virtuais como também
em muitas instituições publicas ou privadas de ensino convencional ou à distancia,
que oferecem conhecimento e formação atualizada.
17
2. COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Vivemos em uma sociedade onde a maioria das pessoas têm acesso à
tecnologia, por conta dos avanços tecnológicos cada vez mais progressivos e
presentes. Os estudantes de hoje, de uma forma ou de outra passam a ter contatos
com o meio computacional por conta da internet. Dentro deste contexto educacional
o computador em particular pode ser um rico instrumento na construção do
conhecimento do aluno de forma coletiva, ou seja, entre alunos e alunos e entre
professores e alunos, tornando assim o ambiente de estudo cada vez mais atrativo
para seus usuários inseridos no processo de ensino/aprendizagem. O computador
cada vez mais torna-se comum no âmbito escolar, e o seu uso bem planejado e com
antecedência pode ser um forte aliado para promover cada vez mais a aquisição de
informações, para a realização de tarefas proposta pelos docentes a seus
estudantes, como produção de textos, relatórios, desenhos e apresentações em
seminários.
Os usuários deste meio tecnológico, mas ainda carentes de orientação para
a busca e construção do conhecimento pessoal precisam ser acompanhados de
perto. Nós agentes envolvidos como colaboradores na busca de tal conhecimento,
temos a incumbência e responsabilidade em garantir uma melhor orientação e
utilização destes recursos. Alunos da E. M. E. F. Profª “Conceição Pimentel”, já tem
acesso a essas ferramentas, como: computador e celular, diante destas ferramentas
que já não é mais novidade para quem usufrui da internet, mas nada a acrescentar
em conhecimento, usam mais como passa tempo, utilizando sites sociais,
mensagens e fotos, nada que possa contribuir significativamente na construção
social desse aluno.
O problema está em como estimular os jovens a buscar novas formas de
pensar, de procurar e de selecionar informações, de construir seu jeito
próprio de trabalhar com o conhecimento e de reconstruí-lo continuamente,
atribuindo-lhe novos significados, ditados por seus interesses e
necessidade. Como despertar-lhes o prazer e as habilidades da escrita, a
curiosidade para buscar dados, trocar informações, atiçar-lhes o desejo de
enriquecer seu diálogo com o conhecimento sobre outras culturas e
pessoas, de construir peças gráficas, de visitar museus, de olhar o mundo
além das paredes de sua escola, de seu bairro ou de seu país. (ALMEIDA,
1998, apud NASCIMENTO,2007, p. 38).
A ideia da utilização do espaço informatizado na escola e criar métodos novos
18
que insira o computador como ferramenta pedagógica, com ela é possível
desempenhar variadas ações que venha ser utilizado pelo aluno como recurso;
redigir textos, criar desenhos, comunicar-se, calcular, pesquisar. São diversas as
utilidades do computador, mas ainda se encontra restrito na escola, é preciso
considerar uma proposta pedagógica que venha ser desenvolvida de fato para uma
demanda proveitosa, onde irá envolver: Alunos, professores, diretores e comunidade
de pais.
A inserção do uso do computador como ferramenta pedagógica na escola,
haja vista e constatado que necessita partir da própria comunidade escolar, por fim
de mudanças, assim direcionar o foco para os tempos modernos, da tecnologia,
rever seus conceitos e amadurecer o ensino voltado para a inserção tecnológica.
Neste meio informatizado, onde a educação e o centro da universalização,
deparamos com a escola a um ambiente inseguro em relação à tecnologia no meio
educacional, onde educadores se preocupam em aplicar suas avaliações de modo
tradicional, utilizando o computador apenas para redigir suas avaliações
disciplinares, de forma que não trás nenhum aprendizado ao seu desenvolvimento
em relação à informática educativa, com isso a escola se distancia de um ensino
voltado à informação tecnológica e o uso adequado destas ferramentas como auxílio
de aprendizagem aos educando. Durante estes levantamentos, observamos a falta
do uso dos computadores, principalmente por professores e de alunos na sala de
informática, devido à falta de conhecimento do sistema operacional oferecido pelo
Governo Federal, o Linux educacional, o mesmo é livre e com foco em aplicação em
sala de informática na escola. (NASCIMENTO, 2007 apud MORAES, 1997).
A análise das experiências desenvolvidas no país e no exterior alerta para o
fato de que qualquer inovação educacional, para ser aceita, precisa ser
planejada a partir de interesses, necessidades e aspirações de sua
comunidade. Os projetos precisam ser contextualizados, estar em sintonia
com os interesses de comunidades regionais e locais, incluindo aqui a
proposta pedagógica. O respeito aos valores culturais, sociopolíticos e
pedagógicos da realidade é condição sine qua non para garantia de
sucesso de qualquer empreendimento. O produto de qualquer empresa,
para ser aceito, precisa responder aos interesses de sua clientela.
Levamos a ideia para sala de informática, percebeu se entusiasmo e
19
curiosidade, principalmente pelo manuseio do computador e pela resolução das
questões, que logo surtiu interesse em discussão e opiniões após o trabalho, essa
interatividade foi fundamental para auxiliar uns aos outros com bom entendimento e
objetividade no trabalho.
2.1 O USO DO COMPUTADOR COMO MEIO DE INTERATIVIDADE NA ESCOLA
O computador já é usado como um meio revolucionário no cotidiano das
pessoas, sem que perceba, o computador nos auxilia e nos leva a um mundo
desconhecido, quando interagimos fazendo o uso da internet, além dos programas
diversos que produz novas possibilidades do fazer, do criar. Os programas, os
softwares a internet nos traz novas possibilidades de testar ideias, de restabelecer
nossa maneira de interagir, ela nos permite diversas formas de comunicação que
pode ser: com imagens, com textos e mensagens que só são desenvolvidos quando
usado de forma coerente e de acordo com a necessidade de uso.
O professor precisa estar ciente que não basta mais a comunicação oral, o
computador na escola quando usada adequadamente passa a ser uma ferramenta
de interatividade, Segundo Silva (2005):
Interatividade3 é a modalidade comunicacional que ganha centralidade na
cibercultura4. Exprime a disponibilização consciente de um mais
comunicacional de modo expressamente complexo presente na mensagem e previsto pelo emissor, que abre ao receptor possibilidade de responder ao sistema de expressão e de dialogar com ele. Representa um grande salto qualitativo em relação ao modo de comunicação de massa que prevaleceu até o final do século XX. O modo de comunicação interativa ameaça a lógica unívoca de mídia de massa, oxalá como superação do constrangimento da recepção passiva (SILVA, 2005 p. 64).
Estamos inseridos em uma sociedade globalizada e a escola está interligada
com a internet e com isso a interatividade facilita a comunicação de forma acessível,
quebrando barreiras, percebe-se que os sites de relacionamentos hoje são os meios
3 Interatividade – é a ação de influência mútua entre pessoas, a partir da relação de
cooperação e colaboração e/ou determinado objeto de estudo que pode ocorrer de maneira direta ou
indireta.
4 Cibercultura – é um Conjunto de aspectos e padrões culturais relacionados com a internet e
a comunicação em redes de computadores.
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mais usados entre pessoas de longa distância. A internet possibilita a interatividade,
o acesso em tempo real, seja ela conversando pelo webcam enviando e recebendo
arquivos pelos e-mails, postando fotos, assistindo vídeos ao mesmo tempo ouvindo
músicas, fazendo compras ou fazendo pagamentos etc. Almeida (2005, p.113)
afirma,
O professor que associa a TIC aos métodos ativos de aprendizagem
desenvolve a habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e,
sobretudo, articula esse domínio com a prática pedagógica e com as teorias
educacionais que o auxiliem a refletir sobre a própria prática e a transformá-
la, visando explorar as potencialidades pedagógicas da TIC em relação à
aprendizagem e à conseqüente constituição de redes de conhecimento.
Diante deste contexto, percebe se que o computador é uma máquina de
acompanhamento tecnológico informatizado capaz de produzir e armazenar dados,
por isso requer dos professores autores e responsáveis por interagir diretamente
com alunos essa façanha de fazer com que o computador não seja um instrumento
somente de escrever ou de armazenamento de informação, mas um instrumento
significativo no desenvolvimento dos educando. Essa interação requer conhecimento
técnico e pedagógico para um bom aproveitamento da mesma. Diante desta
situação, afirma Valente (1999, p.18) que:
O papel do professor deixará de ser o de total entregador da informação
para ser o de facilitador, supervisor, consultor do aluno no processo de
resolver o seu problema. Eventualmente, essa “consultoria” terá momento
de transmissão de informação ao aluno. Entre tanto, ele deverá se
concentrar em propiciar ao aluno a chance de converter a enorme
quantidade de informação que ele adquire, em conhecimento aplicável na
resolução de problema de seu interesse.
Isso demonstra que todo esse processo de interatividade ainda não surtiu
efeito, apesar de já estar instalado em grande numero os computadores no âmbito
escolar, na maioria por projetos do Governo Federal, mas sem nenhuma definição,
por parte das instituições pelo Brasil, para que possamos entender, precisa-se reagir
e mudar o pensar do docente, sabe que o mesmo ainda não interage com as
tecnologias, por medo ou falta de conhecimento, em relação a maquina, cabe ao
docente buscar meios viáveis exploratórios das tecnologias. Almeida (2005, p.72):
21
Criar ambientes de aprendizagem com a presença da TIC significa utilizá-la
para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de
ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as
ações e as submetem a uma avaliação contínua.
Procurando analisar de maneira clara como tudo acontece, quais os passos
precisos e que ferramentas utilizar para que juntos possamos trazer uma aplicação
justificando tal projeto, baseando-nos na linha de pensamentos de autores que
elevam está ideia, trazendo as escolas formas auxiliadora de se aplicar a tecnologia
que hoje são inovadas a cada dia, novos métodos e equipamentos por isso a
necessidade de acompanhar esse novo meio auxiliador na educação.
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3 - TIPOS DE SOFTWARES E RECURSOS TECNOLOGICOS
Segundo Baranauskas (1999), a aprendizagem ocorre de duas formas: a
informação é memorizada ou processada pelos esquemas mentais, no caso do
processamento os esquemas são enriquecidos e o conhecimento é construído. O
computador pode ser considerado uma ferramenta importante para facilitar o
processo de construção do conhecimento. No entanto, o aprender não deve estar
restrito ao software, mas à interação do aluno com o software. Com relação aos
tipos de software usados na educação, Baranauskas (1999) observa:
[...] o nível de compreensão está relacionado com o nível de interação que o aprendiz tem com o objeto e não com o objeto em si. Alguns softwares apresentam características que favorecem a compreensão, como no caso da programação; outros, nos quais certas características não estão presentes, requerem um maior envolvimento do professor, criando situações complementares ao software de modo a favorecer a compreensão, como no caso do tutorial. Assim, a análise dos softwares educacionais, em termos da construção do conhecimento e do papel que o professor deve desempenhar para que esse processo ocorra, permite classificá-los em posições intermediárias entre os tutoriais e a programação.
Os diferentes tipos de softwares utilizados na Educação apresentam
características que podem apoiar o processo de construção do conhecimento.
3.1 - CARACTERÍSTICAS DOS SOFTWARES E SUAS APLICABILIDADES
Todas as possibilidades reais de um computador estão justamente
associadas à escolha do software a ser utilizado, pois é ele, o software o produto do
pensamento humano que irá determinar as atividades do hardware.
Alguns critérios relativos ao conteúdo e ao processo de uso devem ser considerados
na avaliação de um software educativo, se faz necessário observar a necessidade
real do software, isto é se sua aquisição é realmente necessária ou ele apenas irá
repetir situações de sala de aula; O software escolhido deverá vir de encontro com o
objetivo educacional proposto e enriquecer o processo didático; Não podemos
esquecer que quem irá utilizar o software é o aluno por isto cada programa deverá
levar em consideração a idade, a bagagem cultural, e o nível de ensino em que o
aluno se encontra; é importante também observar se o programa apresenta níveis
23
crescentes de assimilação e acomodação de novos conhecimentos, de forma que
cada etapa vencida seja uma subestrutura para a próxima etapa.
Os softwares de um modo geral podem ser classificados de acordo com
algumas características:
· Tutoriais: apresentam instruções para a realização de determinadas tarefas,
geralmente possuem pouca interatividade, em consequência da baixa interatividade
deixa o usuário passivo.
· Exercitação: possibilitam atividades interativas através de respostas a questões
apresentadas. O professor pode inicialmente apresentar conceitos dos conteúdos
disciplinares na sala de aula e depois efetuar exercitações de alguns conceitos com
o auxilio do computador.
· Investigação: São programas onde podemos buscar e encontrar muitas
informações a respeito de vários assuntos. Como exemplo temos as enciclopédias
que proporcionam a localização das informações de forma precisa.
· Simulação: os softwares simuladores são em geral motivadores para os alunos,
pois permitem que os mesmos interajam virtualmente e experimentem situações
diversas. Qualquer programa que seja utilizado com o objetivo de proporcionar a
aprendizagem, ou seja, para atingir resultados educativos pode ser considerado um
software educacional. Programas como editores de textos, planilha eletrônica, entre
outros não foram desenvolvidos com fins educativos, no entanto podem ser,
dependendo do uso que se faça deles.
3.2- AS CONTRIBUIÇÕES DOS SOFTWARES EDUCATIVOS E NOVAS
POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO NA APRENDIZAGEM
Os softwares educacionais são de grande importância nas instituições de
Ensino e que os docentes devem utilizar constantemente durante suas práticas
pedagógicas, para que o educando tenha uma aprendizagem interativa e
significativa, ou seja, o aluno aprende com mais facilidade e também terá um
conhecimento mais qualificado.
24
Segundo Santana (2014),
Os softwares educacionais são considerados ferramentas de grande valia no processo de ensino-aprendizagem. Os alunos interagem entre si e com a máquina, facilita as trocas de experiências, estimula hipóteses de resolução, surgem questionamentos e busca por outras formas de resoluções. Sua utilização no ensino possibilita ao aluno autoconfiança para criar e resolver situações, desenvolvendo autonomia para resolver problemas posteriormente. O uso do computador no processo de ensino e aprendizagem é fundamentado por duas abordagens: Instrucionista – Essa abordagem tenta reproduzir o ensino tradicional através do computador, os conteúdos são transmitidos ao aluno, cabendo ao computador ensinar o aluno. Construcionista – Nessa abordagem o aluno passa a interagir com o software, criando situações e tomando decisões. O aluno constrói o seu conhecimento a partir da elaboração de seus interesses e as experimentações são realizadas no computador.
A nossa pesquisa está fundamentada na abordagem construcionista, por
que o projeto de pesquisa desenvolvido com os educandos da escola Municipal de
Ensino Fundamental professora Conceição Pimentel interagiram de maneira
significativa com os softwares durante a execução e com isso esses educandos vão
estar interagindo com a sociedade estão inserido.
3.3- USO DOS SOFTWARES PELAS ESCOLAS
As escolas municipais estão divididas em 4 polos educacionais, sendo Polo I,
Polo II, Polo III e Polo IV, algumas dessas escolas tem o seu laboratório de
informática, todas as escolas que tem o seu laboratório tem instalado o sistema
Linux Educacional em seus computadores, sistema esse que foi desenvolvido pelo
Ministério da Educação - MEC , são disponibilizado para escolas públicas e as
mesmas não tem gasto com o sistema. O Linux Educacional possuem inúmeros
recursos importante que podem ser utilizados interativamente pelo educando e ter
uma aprendizagem significativa.
Quando falamos na utilização de softwares nas escolas, no processo de
ensino e aprendizagem, no decorrer de nossa pesquisa observamos uma série de
problemas. Dentre os principais, destaca-se a falta de capacitação dos professores
da educação básica, que em sua maioria não possuem conhecimento sobre
informática. Os poucos professores que o possuem aprenderam por conta própria e
25
não porque tiveram na graduação uma formação que os permitisse adequar a
informática no cotidiano escolar, deixando muitas brechas no uso da informática
como um recurso pedagógico no processo de ensino e contribuindo negativamente
ao se utilizar um software como um meio de aprendizagem.
3.4- OS RECURSOS TÉCNOLOGICOS NA EDUCAÇÃO
Os alunos precisam de aulas mais interativas que fujam das propostas
"tradicionais", ou seja, aulas expositivas nas quais são utilizados apenas o quadro-
negro e o giz. O aprender por aprender já não existe: hoje, os alunos precisam saber
para que e por que precisam saber determinado assunto. Nos dias atuais a escola
precisa modernizar-se a fim de acompanhar o ritmo da sociedade e não se tornar
uma instituição fora de moda, ultrapassada e desinteressante. Embora lentamente,
ela está fazendo isso. Saber que o aluno aprende com o que lhe prende a atenção
todos sabem.
Diante desse cenário educacional as aulas nas instituições de ensino devem
ser modernizadas com utilização intensa dos recursos tecnológicos pelos
professores em suas práticas pedagógicas e suas aulas podem ser adaptadas para
vários tipos de alunos, para diferentes faixas etárias e diversos níveis de
aprendizado. O trabalho acaba tendo um retorno muito mais eficaz. É importante, no
entanto, que haja não apenas uma revolução tecnológica nas escolas. Mas o
simples fato de transferir a tarefa do quadro-negro para o computador não muda
uma aula. É fundamental que a metodologia utilizada seja pensada em conjunto com
os recursos tecnológicos que a modernidade oferece. Se os recursos tecnológicos
não forem bem utilizados pelos docentes em suas práticas pedagógicas perdem a
validade e com isso não alcança o objetivo principal: a aprendizagem.
Os Recursos tecnológicos são todas as tecnologias que temos a nossa
disposição, desde as mais simples até a mais complexa. No nosso dia-a-dia nos
deparamos com inúmeras tecnologias, sendo essas: um caderno, um lápis, um
celular, uma câmera, uma televisão, ou um computador, o filme, a lousa digital, etc.,
todos estes produtos para serem criados usaram altas tecnologias, que nos
proporcionam estar em contato com as demais pessoas, é o caso do computador e
celular, com eles nos comunicamos com pessoas que estão distantes e até mesmo
26
do outro lado do mundo. As tecnologias foram criadas para facilitar a nossa vida e
como tal ela tem várias utilidades depende do propósito do usuário. Podemos usa-la
para salvar vidas, através das pesquisas em laboratórios ou também podemos expor
nossas ideias em relação a algo para que as demais pessoas vejam e confrontem
conosco.
A utilização de recursos tecnológicos na sala de aula tem sido muito discutida.
Aos poucos, as escolas estão implantando a informática em seus currículos, dando
aos alunos as primeiras noções do mundo da informatização.
Portanto são muitos os benefícios trazidos pelos recursos tecnológicos à
educação. Contudo, é preciso que o professor conheça as ferramentas que tem à
sua disposição se quiser que o aprendizado aconteça de fato. O uso das tecnologias
na escola está além de disponibilizar tais recursos; ele implica aliar método e
metodologia na busca de um ensino mais interativo.
27
4- ESTUDO DE CASO De acordo com o Projeto Politico Pedagógico – PPP da Escola Municipal de
Ensino fundamental professora Conceição Pimentel está localizada na rua da
Mocidade, no bairro da cidade velha em Santarém Novo, município brasileiro do
Estado do Pará. Localiza-se na mesorregião nordeste paraense e micro região do rio
caeté. A Escola Prof.ª. Conceição Pimentel é reconhecida nos dias atuais como
escola pólo do Município, é titulada como (pólo I) por está localizada na cidade do
referido município, a mesma está composta por mais 04 (quatro) escolas: Escola
Municipal de Ensino Fundamental Solidariedade; Escola Municipal de Educação
Infantil e Ensino Fundamental Tenente Justino Montalvão; Escola Municipal de
Educação Infantil e Ensino Fundamental Socorro França Gabriel e Escola Municipal
de Educação Infantil e Ensino Fundamental Santa Lúcia. A Escola Prof.ª Conceição
Pimentel possui 419 alunos e 63 funcionários que estão distribuídos em várias
funções.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª. Conceição Pimentel ocupa
uma área total de 5092 m², sendo uma área construída de 1496 m² e uma área livre
de 2208 m². Está distribuída entre 03 pavilhões: 09 salas de aulas, sala de direção,
sala dos professores, secretária, biblioteca, banheiros feminino e masculino,
depósito, copa cozinha. Temos ainda 01 laboratório de informática (LABINF) com 11
(onze) computadores, uma impressora, 01 armário,11 mesas e 21 cadeiras. O
laboratório de informática tem um papel significante no ensino aprendizagem dos
alunos da referida escola e também o mesmo ajuda a inclusão digital dos alunos
nessa sociedade globalizada.
Diante da pesquisa feita na Escola Municipal de Ensino fundamental
professora Conceição Pimentel, foi observado que o cenário educacional na referida
escola direcionado a utilização da tecnologia no processo de ensino – aprendizagem
dos educandos, percebeu-se através da pesquisa de campo a dificuldade que os
docentes tem para implementar em suas práticas pedagógicas a tecnologia como: a
utilização de softwares educacionais e dos recursos de tecnológicos o retroprojetor,
um filme, uma televisão, etc., essa percepção dessa situação deu – se através da
observação durante nossas visitas na referida escola durante nossa pesquisa de
campo, de acordo com esse diagnóstico buscou-se alternativas como a inserção de
um projeto de implementação de softwares através do laboratório de informática e
28
nas salas de aula da escola e com isso tornando as aulas mais dinâmicas e os
educandos terão uma aprendizagem significativa.
O projeto foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental professora
Conceição Pimentel, nesse projeto foram realizados levantamentos, classificação e
seleção especificamente de softwares do Linux educacional com potencial
pedagógicos para utilização em sala de aula como ferramenta de auxílio no ensino
fundamental. O projeto iniciou – se com o estudo de caso sobre o programa Linux
Educacional, a escolha, analise e classificação dos softwares e estabelecimento de
critérios para o desenvolvimento da pesquisa.
O sistema Linux Educacional foi escolhido para o nosso trabalho por que é
um sistema operacional que tem a finalidade de investir no conhecimento dos jovens
na área da tecnologia e informática, tem inúmeras ferramentas que podem ser
utilizadas no ensino – aprendizagem dos educandos, é um software livre, é um
sistema seguro e estável e bastante utilizado nos laboratório de informática das
escola publicas
O sistema operacional Linux Educacional vem sendo utilizado e ganhando
espaço no mundo inteiro, atuando nos mais diversos setores e ações,
principalmente nas instituições de Ensino, pois o mesmo possuem ferramentas que
podem ser usados como suporte na aprendizagem dos educandos. Para muitos
usuários de Linux como a escola em locus, a opção de usar um sistema operacional
livre e gratuito é algo instigante, pelo fato de sabermos que usamos não só para
realizarmos nossas tarefas comuns no computador, de forma superficial ou imposta
muitas vezes por empresas, mas, por também participar da difusão do Linux dentro
e fora do contexto educacional, um sistema operacional que nos possibilita, assim
como os privados, a diversão, entretenimento, suporte, segurança e
desenvolvimento de nossos trabalhos e criações.
Diante da análise do sistema operacional Linux Educacional percebemos que
o mesmo possuem ferramentas significativas e que os docentes podem utilizar em
suas práticas pedagógicas e tornando as suas mais dinâmicas e também é
programa que é disponibilizado para as Instituições de ensino e são poucos
utilizados. Depois do estudo selecionamos softwares do Linux Educacional que
podem ser utilizados para o desenvolvimento do nosso projeto, foram escolhidos
para execução e teste. Esses softwares foram classificados por área de
conhecimento e faixa escolar dos educandos do ensino fundamental e as possíveis
29
disciplinas e conteúdos nos quais os programas poderiam ser usados.
De modo a orientar o processo de seleção, os requisitos que nortearam a
escolha dos programas foram os seguintes:
1. Conveniência e a viabilidade de uso do software em situações educacionais;
2. Compatibilidade do software com um ou mais pontos das diretrizes curriculares
brasileiras;
3. Adaptabilidade à realidade da escola pública brasileira e seus usuários;
4. Considerada obrigatória a compatibilidade da licença do software com os
conceitos de software livre;
5. Apresentação simples e de fácil entendimento para o usuário final;
6. Disponibilidade de manual de uso;
7. Tradução, ou seja, localização do software para português brasileiro;
8. Tradução do manual para português brasileiro.
Após o mapeamento dos seis softwares educacionais, os mesmos foram
apresentados aos docentes, demonstrando a eles, as possibilidades de uso desses
softwares em sala de aula e no laboratório de informática. Em seguida foram
planejadas, juntos aos professores, atividades que seriam realizadas com os
educandos do ensino fundamental da referida escola em locus. Os softwares
mapeados foram apresentados e utilizados durante a execução do projeto foram os
seguintes:
_ GCompris;
_ Gtans;
_ TuxMath;
_ KBruch
_ Kgeography
_ Tux Paint
GCompris
O software GCompris "é um programa que apresenta inúmeras possibilidades,
contendo atividades de entretenimento, lógica, raciocínio e coordenação motora. É
um conjunto de jogos que contempla quase todas as disciplinas, matemática,
português, arte, geografia, ciências e uso do computador. As atividades são lúdicas
30
e ao mesmo tempo pedagógicas, somando ao todo mais de 60 jogos". As atividades
do Gcompris na versão 8.4.4 está dividida da seguinte forma:
_ atividade de descoberta;
_ atividades de experiências;
_ quebra cabeça;
_ matemática;
_ atividade de leitura;
_ atividade de diversão;
_ jogos de estratégias;
_ descobrir o computador
Figura 1 – Tela do programa Gcompris
Gtans
O Gtans "é uma versão eletrônica de um jogo milenar chinês conhecido por
Tangram, cujas peças são figuras geométricas chamadas Tans. São cinco triângulos
de tamanhos diferentes, um quadrado e um paralelogramo. O jogo é um tipo de
quebra-cabeças onde o desafio é formar figuras utilizando as sete peças e sem que
hajam sobreposições. É indicado para o ensino de geometria"
31
Figura 2 – Tela do programa Gtans
TuxMath
O TuxMath é um software voltado para as crianças praticarem operações
básicas de aritmética: soma, subtração, multiplicação e divisão. O jogo é uma
espécie de Space Invaders, onde os meteoros são acompanhados por operações
matemáticas. Para destruí-los o usuário terá que resolver os problemas propostos. O
personagem principal é o Pinguim Tux, que vai destruir todos os meteoros com sua
arma de raios laser, ativada pelas soluções matemáticas. O jogo apresenta um
ambiente muito divertido com cores, sons e efeitos.
Figura 3 – Tela do programa TuxMath
32
Kbruch
O KBruch é um programa voltado para a pratica de exercícios matemáticos
que envolvem frações. Dentro dele existem dois modos que são escolhidos na tela
inicial: O modo Aprendizagem e o modo Estilo Livre. No modo aprendizagem é
mostrado ao aluno, de uma maneira gráfica, como funcionam as frações e como são
efetuadas contas com essas frações. Já dentro de Estilo Livre são oferecidos cinco
tipos de exercícios diferentes:
Aritmética: Nessa parte são cobrados conceitos sobre a aritmética das
frações, como somas, subtrações, multiplicações e divisões;
Comparação: Na seção de comparação são mostradas duas frações e é
cobrado do aluno que ele identifique que tipo de relação entre elas as duas
possuem maior que (>), menor que (<) ou igual (=);
Conversão: Nesse exercício é exigido do aluno que ele converta um número
decimal na forma de fração reduzida. Por exemplo, 0,33 = 33/100;
Fatoração: É cobrado do aluno que ele efetue contas e dê o resultado da
fatoração de um número pedido;
Porcentagem: Nessa seção, o aluno deve escrever em forma de fração o
valor de uma porcentagem solicitada.
Figura 4 – Tela do programa KBruch
33
Kgeography
É um software onde as crianças podem aprender sobre a divisão políticas dos
países. É possível aprender a localização dos estados brasileiros, suas capitais e
visualizar suas bandeiras.
Figura 5 – Tela do programa Kgeography
Tux Paint
O Tux Paint é um software para o desenvolvimento de desenhos bastante
intuitivo e que permite uma fácil interação com o usuário. Além das funções de
desenho, o Tux Paint possui uma função chamada carimbo que permite ouvir o som
dos animais.
35
5. DIAGNÓSTICO
5.1 - RESULTADOS DA PESQUISA
Com o intuito de implementar constantemente o uso das tecnologias por parte
dos professores em suas práticas pedagógicas, foi realizada uma pesquisa de
campo através de observação diariamente e de questionários entregues aos
professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel,
no município de Santarém Novo. Cada questionário foi definido a partir da proposta
de trabalho.
A pesquisa teve seu foco direcionado para os professores e educandos da
referida escola, sendo questionados docentes de várias disciplinas, com intuito de
focar o uso dos softwares educacionais em diversas áreas, visando conhecer a
estrutura para utilização dos computadores e outro recursos tecnológicos na escola
pelos docentes durante suas aulas, se os mesmos utilizam a os softwares no
processo ensino – aprendizagem com os seus alunos, qual era o interesse dos
professores em utilizá-los os softwares em suas aulas? A metodologia empregada
para o uso dos mesmos?
Diante do cenário educacional da escola em locus, selecionamos,
categorizamos, avaliamos e executamos seis softwares educacionais livres voltados
a alunos do Ensino Fundamental, sob um ponto de vista pedagógico. Essa seleção
foi feita através de um grande universo de programas existentes no qual escolhemos
alguns softwares e os categorizamos de acordo com suas áreas de conhecimento. A
apresentada foi muito bem aceito pelos professores que se mostraram muito
motivados com os benefícios que o uso desses softwares trariam, além do que,
muitos já pretendiam usá-los a partir do próximo ano em seu trabalho na escola.
O cidadão hoje deve ser incluído digitalmente, ele estará inserido a sociedade
da informação de modo a evitar a exclusão social, pelo uso das tecnologias de
informação e comunicação, tendo direito ao livre acesso à informação de todo o
mundo que o cerca.
36
5.2 - Análise das respostas dos professores
Foram realizadas análises descritivas dos dados da seguinte forma:
participaram dos questionamentos 20 professores de Ensino fundamental Maior da
Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel, localizada no
município de Santarém Novo.
Constatou-se durante a entrevista que: Na 1ª pergunta 80% dos professores
entrevistados responderam que concordam que a utilização de softwares
educacionais nas práticas pedagógicas é de grande importância, neste sentido,
possibilita: dinamizar as aulas; estimular os alunos às novas descobertas e a
produção de novos conhecimentos a partir dessa busca; e oferecer recursos de
mídia para que possam renovar o processo de ensino-aprendizagem, permitindo-
lhes que estudem e aprendam com mais atratividade e interação e 20% dos
professores relataram que não concordam com a utilização dos softwares em suas
práticas pedagógicas faz com que os alunos fiquem alienados.
Diante das respostas da pergunta relacionada a importância da utilização
dos softwares nas práticas pedagógicas, percebemos que a maioria dos professores
estão de acordo com utilização desses programas no ensino – aprendizagem do
educando, isso mostra que os professores das escolas estão preocupados em tornar
suas aulas interativas e que os seus alunos tenham uma aprendizagem significativa.
Gráfico 1: Para você é importante a utilização dos softwares nas práticas pedagógicas?
Fonte: pesquisa 2015
16; 80%
4; 20%Sim
Não
37
Quando questionados se conheciam algum recursos tecnológicos, 70% dos
professores conhecem e citaram os alguns recursos tecnológicos que podem ser
utilizados na construção do conhecimento com seus educandos e 30% ou 06
professores não conhecem os recursos tecnológicos. Durante o questionamento
com os docentes, eles citaram os nomes do recursos tecnológicos que conheciam
como: TV, Vídeo, Data show, computadores jogos educativos, slides, etc.
Gráfico 2: Você conhece alguns recursos tecnológicos? Quais?
Fonte: pesquisa 2015
Com base na entrevista foi possível perceber que a maioria dos professores
entrevistados relataram que conheciam os recursos tecnológicos e a importância
que esses recursos tem para a aprendizagem dos educandos. Diante deste quadro
é possível observar a importância dos recursos tecnológicos no contexto atual da
educação, tendo em vista que não estamos mais sob o paradigma tradicional, mas
sob um paradigma educacional emergente, onde o sujeito do processo é o aluno,
onde o professor não deve se prender ao conteúdo, mas deve criar e provocar.
Foi questionado se os professores possuíam computadores em casa o que
mostrou que 40% responderam que tem computadores em sua casa e 60% ou 12
professores responderam que não tem computadores em sua casa.
Diante das respostas dos professores, se mostraram que são a favor da
utilização da tecnologia na sala de aula com seus educandos, mas a maioria dos
docentes ainda não estão inserido na era digital, isto é, são poucos professores que
investe na compra de uma ferramenta tecnológica, que é o computador. O professor
hoje teve está preparado para interagir com uma geração atualizada e mais
informada desde de sua casa.
14; 70%
6; 30% Conhecem algumrecurso
Não conhecem
38
Gráfico 3: Você possui computador em casa?
Fonte: pesquisa 2015
Quanto aos recursos do Linux Educacional 20% ou 04 professores
responderam que utilizam constantemente os recursos do Linux educacional nas
suas práticas educativas, 55% ou 11 professores responderam que raramente
utilizam os recursos do Linux educacional em suas práticas pedagógicas e 25 % ou
5 professores nunca utilizaram os recursos do Linux educacional como ferramentas
de ensino – aprendizagem para auxiliar em suas práticas pedagógicas.
Gráfico 4: Você utiliza os recursos do Linux educacional para auxiliar em suas aulas?
Fonte: pesquisa 2015
Diante da pesquisa percebemos que a escola em locus dispõe do programa
Linux Educacional, mas raramente os professores utilizam para auxiliar em suas
aulas. A pouca utilização do Linux Educacional pelos docentes, não é culpa deles e
sim do sistema. Pensamos que, para os professores utilizaram os recursos do Linux
8; 40%
12; 60%
Tem computador emcasa
Não temcomputador em casa
4; 20%
11; 55%
5; 25% Utilizam constantemente
Raramente utilizam
Nunca utilizam
39
Educacional nas atividades em sala de aula ou no laboratório de informática da
escola os professores devem ser preparados de como utilizar as ferramentas
educativas do Linux Educacional. Dessa forma com certeza iremos mudar mudar
esse cenário educacional.
Na conclusão dos questionários, percebemos que os mesmos apresentaram
o cenário educacional da referida escola relacionado a utilização dos softwares
educacionais e do Linux educacional pelos professores durante a realização de suas
atividades educativas externamente e internamente, ressaltando que os professores
necessitam de ajuda na utilização do programa Linux Educacional e seus recursos
educativos.
Os gráficos abaixo representam o resultado da pesquisa realizada com os
professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel.
Os resultados vem confirmar a realidade que está acontecendo na maioria das
instituições do país. Bem como a falta de preparo e falta de motivação para
introduzir em seus trabalhos docentes as tecnologias durante as suas práticas
pedagógicas. Demonstrando que a inclusão digital e social está bem longe de
acontecer.
Desta forma percebe-se nas respostas que a maioria dos professores
demonstram que não possuem habilidades desejada para a utilização da tecnologia
na escola. A aplicação de softwares, como ferramenta de auxílio às práticas
docentes, raramente se aplica na realidade local.
É importante salientar que os professores entrevistados concordam com o
uso da tecnologia no processo ensino – aprendizagem dos alunos, pois a mesma
traz uma interatividade nas aulas e como isso os alunos aprendem os conteúdos de
forma significativa e a escola terá um bom resultado, mas desde que haja um
comprometimento por parte dos professores também e a escola esteja com
professores capacitados engajada em uma ação pedagógica que possibilite o
mesmo. Os professores na maioria das respostas concordaram que realmente o
caminho que a utilização das tecnologias na educação, ainda é longo, mas é
possível desde que haja interação entre professores capacitados nas escolas.
Portanto esse cenário educacional apresentado pela escola Municipal de
Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel é comum na maioria das Escolas do
Brasil, isto é, os docentes têm dificuldades na utilização das tecnologias em suas
práticas pedagógicas, foi o que percebeu – se durante a pesquisa, mas para esse
40
cenário mudar nas escolas, os docentes devem preparados tecnologicamente
através de oficinas, de projetos, de cursos Online para que os mesmos aprendam
de como utilizar as tecnologias de forma correta e tornar as suas aulas dinâmicas e
significativa.
41
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A tecnologia, nos dias atuais é algo que está cotidianamente em nossas
vidas, ou seja, os aparatos tecnológicos fazem parte da humanidade da
contemporaneidade, principalmente as crianças e adolescentes, desta forma, é
necessário que as instituições educacionais estejam preparadas tanto materialmente
e recursos humanos, é importante que os professores tenham mais oportunidades
de se alfabetizar tecnologicamente e também os docentes devem buscar novas
formas de compreender o uso tecnologia como uma ferramenta auxiliadora na
aprendizagem de seus alunos e que seja um interesse contínuo por parte dos
professores em manter uma atitude contínua de aprendizagem através da tecnologia
para melhorar e modernizar suas práticas pedagógicas.
A nova geração está totalmente inserida na sociedade da tecnologia, partindo
deste principio, ao fazermos observação, levantamento de dados e a análise dos
resultados realizada através de questionário com professores da Escola Municipal
de Ensino Fundamental Profª Conceição Pimentel, localizada no município de
Santarém Novo, região nordeste paraense, percebeu pouca utilização do laboratório
de informática pelos professores em suas práticas pedagógicas, em decorrência dos
computadores do laboratório de informática estarem com sistema operacional Linux
Educacional.
É importante salientar que todo sistema operacional possue suas vantagens e
suas desvantagens, nenhum sistema é cem por cento correto, com o sistema
operacional Linux Educacional não é diferente. O professor com a utilização do
Linux Educacional e seus recursos em suas práticas terão as seguintes vantagens: é
um software livre, Baixo custo, segurança, comunidade de suporte ativa, facilidade
na instalação e as desvantagens são a incompatibilidade com equipamentos,
formatos proprietários, Poucos softwares em língua nacional, falta de gente
especializada, falta documentação, custo com treinamento pessoal.
Portanto é necessário que os educadores, se habilitem e se comprometam
com uma ação pedagógica que usufrua dos meios tecnológicos e utilização do
softwares educacionais para que os educandos possam garanti seus direitos de
estarem interagindo com a inclusão digital social para um ensino aprendizagem
contextualizado, coerente e dinâmicos para sucessos futuros dos alunos.
42
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conhecimentos. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a
Distância. Integração das tecnologias na educação. Brasília: MEC/SEED, 2005.
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LÓES, Francesca Vilardo. O professor-multiplicador e o uso pedagógico de TIC
nas escolas públicas brasileiras. In: COORDENAÇÃO CENTRAL DE EDUCAÇÃO
A DISTÂNCIA PUC-RIO (Org.). Educação a Distância e Formação de Professores:
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_____. Mundos Reais, Mundos Virtuais: os jovens nas salas de chat. Revista
TEXTOS de la CiberSociedad, n. 6. Temática variada, Portugal: 2005. Disponível
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NASCIMENTO, J. K. F. Informática Básica: Universidade de Brasília, Centro de
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SANTANA, J. C. MEDEIROS, Q. A utilização do uso de novas tecnologias no ensino de ciências. UFRPE. Artigo disponível em <http://www.senept.cefetmg.br/site/principal/anais_on_line/terca_tema1.html> Acesso dia 18 de setembro 2014.
VALENTE, J. A. Formação de professores: diferentes abordagens pedagogicas.
In: VALENTE. J. A(org.) – o computador na sociedade do conhecimento. Campinas
– SP: Unicamp/Nied, 1999, p.18.