o ribatejo

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Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Santarém P.10 // Região P.14 // Negócios P.31 // Cultura P.34 // Desporto P.46 O RIBATEJO Um mini-tornado provocou danos materiais pouco significativos em cinco aldeias do concelho de Rio Maior. São fenómenos meteorológicos cada vez mais frequentes, e que trazem à memória os que ocorreram em Tomar e Ferreira do Zêzere, em 2010, e Santarém, Alcanena e Torres Novas, em 2008. PÁGINAS 9 E 16-17 €0,80 // 25 Agosto 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1347 Director Joaquim Duarte Fez 14 mil quilómetros em 18 dias para ver o sol da meia noite Sozinho, mas com Deus ao seu lado, um motociclista de Santarém realizou o sonho de espreitar o Mar de Barents a partir do Cabo Norte, na Noruega. PÁGINAS 04-05 Almeirim apela ao voto na Sopa da Pedra Santarém Ladrões serram postes para roubar cobre PÁGINA 10 Região começa a estar na rota dos tornados Rota Freguesias Tasquinhas animam Marinhais PÁGINAS 20-22 Paulo Caldas Cartaxo tem mais encanto na hora da despedida PÁGINA 14-15 Coruche Loja de pesca no Couço serve de posto dos CTT PÁGINA 18 Negócios Companhia Nacional de Fiação fechou PÁGINA 31 PÁGINAS 23-30

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Jornal O Ribatejo - edição 1347 de 25 Agosto 2011

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Page 1: O Ribatejo

Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Santarém P.10 // Região P.14 // Negócios P.31 // Cultura P.34 // Desporto P.46

ORIBATEJO

Um mini-tornado provocou danos materiais pouco significativos em cinco aldeias do concelho de Rio Maior. São fenómenos meteorológicos cada vez mais frequentes, e que trazem à memória os que ocorreram em Tomar e Ferreira do Zêzere, em 2010, e Santarém, Alcanena e Torres Novas, em 2008. PÁGINAS 9 E 16-17

€0,80 // 25 Agosto 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1347 Director Joaquim Duarte

Fez 14 mil quilómetros em 18 dias para ver o sol da meia noite

Sozinho, mas com Deus ao seu lado, um motociclista de Santarém realizou o sonho de espreitar o Mar de Barents a partirdo Cabo Norte, na Noruega. PÁGINAS 04-05

Almeirim apela ao voto na Sopa da Pedra

SantarémLadrões serram postes para roubar cobrePÁGINA 10

Região começa a estar na rota dos tornados

Rota FreguesiasTasquinhas animam MarinhaisPÁGINAS 20-22 Paulo Caldas

Cartaxo tem mais encanto na hora da despedida PÁGINA 14-15

CorucheLoja de pesca no Couço serve de posto dos CTTPÁGINA 18

NegóciosCompanhia Nacional de Fiação fechouPÁGINA 31

PÁGINAS 23-30

Page 2: O Ribatejo

2 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Café Central

Sede: Centro Nacional de Exposições, Quinta das CegonhasApartado 355 - 2000-471 SantarémTelefone: 243 309 600 Fax: 243 333 766Site: www.oribatejo.ptEmail: [email protected] Deve sempre incluir o seu nome e a localidade

Fale connosco

SOPA DA PEDRA

ANIMAÇÃO Depois da aven-tura do “perdidos na tribo”, inenarrável programa da TVI, o “socialite” José Castelo Branco continua a exibir-se. Agora pela província. No passado fi m-de-semana, o excêntrico personagem das revistas “cor-de-rosa” esteve no Kapott Club de Almeirim. Exibicionista compulsivo, não se limitou a estar. Perante as centenas de mirones que ali afl uíram para o ver, fez ques-tão de dançar em cima dos balcões e ainda de posar para o retrato com quem quer que lhe pedisse.

02 José Castelo Branco em Almeirim

01

03

TURISMO Três jornalistas de uma produtora de televisão de Barcelona, estiveram durante três dias na região de Tomar para realizarem uma reportagem para o pro-grama “Ni tan lejos ni tan cerca”. Florbela Fernandes, da delegação de turismo da ERTLVT de Tomar, foi a cice-rone nesta visita de trabalho jornalístico que percorreu alguns ex-libris da cidade templária, como o Convento de Cristo, o Aqueduto de Pegões, a Sinagoga, ou Mou-chão Parque. E ainda um sal-to até ao Castelo de Almourol e o Parque Ribeirinho da Barquinha. Uma reportagem que se estendeu a outras localidades do país e que se propõe promover Portugal como destino turístico.

TRABALHO A presidente Fáti-ma Gregório é engenheira alimentar da Direcção Geral de Veterinária da DRARO, trabalho que suspendeu para exercer as funções de autar-ca a tempo inteiro. “Seria impensável fazer este traba-lho em part-time, a freguesia merece um presidente a tem-po inteiro, e mesmo assim, nestes dois anos de mandato ainda só consegui gozar uma semana de férias”, diz a autarca. Apesar da Junta ter 12 funcionários, por esta altu-ra das festas todos os braços são poucos. Na sexta-feira, surpreendemo-la a dar uma ajuda a serrar um ferro. Lá diz o adágio, quem quer festa sua-lhe a testa…

01 Jornalistas espanhóis na região

03 Quem quer festa, sua-lhe a testa

02

O s multi-milionários são poucos, mas não deixam de nos surpreender. Depois de Warren Buffett ter dito aos políticos americanos para deixarem de “mimar” os ricos com isenções

fi scais, vem agora um grupo de dezasseis milioná-rios franceses oferecer-se para pagar um imposto especial. Estes empresários e fi nanceiros deten-tores das maiores fortunas de França – entre os quais se incluem os patrões da L’Oreal, da petro-lífera Total, do grupo Danone, do banco Société Générale, da companhia Air France, ou o fabri-cante da Peugeot-Citroën –, querem tão só ajudar o seu país a vencer a crise. Louvável atitude moral e cívica, infelizmente tão rara no grande capital. Note-se, porém, que o gesto solidário destes milio-nários não esconde também uma legítima preocu-pação com o seu próprio futuro. Segundo as suas palavras, é por estarem conscientes de que bene-fi ciaram do actual modelo francês e do contexto europeu que pretendem agora “contribuir para o preservar”. Ou seja e vista a coisa de modo mais explícito, há quem no seio das maiores fortunas assuma publicamente temer pela continuação do modelo capitalista como o conhecemos. E por cá, neste país em diminutivo – como já dizia O’ Neill – o que fazem e dizem os nossos milionários a propósito do gesto destes milionários franceses? O “Jornal de Negócios” fez-nos o favor de ouvir Américo Amorim, a maior fortuna de Portugal e segundo a revista norte-americana “Forbes”, que o coloca na 200ª posição a nível mundial, com uma riqueza individual avaliada em 5,1 mil milhões de dólares. Pois o patrão da cortiça e da GALP saiu-se com este desaforo: “Eu não me considero rico”. E à insistência do jornalista sobre a sua disponibi-lidade para aceitar um imposto especial sobre as grandes fortunas, contrapôs para fi m de conversa: “Sou um trabalhador”. Pois será, com toda a cer-teza, o mais pesporrento dos ricos “assalariados” que tão bem se tem sabido amensar em negócios também do Estado. A revista “Exame” punha-o à cabeça das 25 maiores fortunas do país que, jun-tas, cresceram 17% no último ano e em plena cri-se, e que somadas valem 10,1% do produto interno bruto. Ou seja, se retirarmos estes 25 portugueses aos 10.318.084 registados no último censo, temos assim que 10.318.059 valem por junto 89,1% do PIB. Chamará a isto Américo Amorim uma justa repartição da riqueza? O capital, como é sabido, não tem pátria e move-se pelo mundo à velocida-de de um clique. É certo que ainda há capitalistas com sentido patriótico e, até, agradecidos pela fortuna que os bafejou ao ponto de serem capazes de partilhar essa riqueza. Haverá, mas é lá fora. Porque os exemplos cá dentro são do piorio. Mes-mo quando a pobreza está a crescer preocupante-mente entre a classe média e o país político vive obsessivamente hipotecado às directrizes de uma troika avara e implacável que ainda nos há-de conduzir à ruína. Joaquim Duarte

Estes nossos milionários em diminutivo

EDITORIAL

Page 3: O Ribatejo

25 Agosto 2011 O RIBATEJO 3

ORIBATEJODirectorJoaquim Duarte CP. n.º [email protected]

RedacçãoJoão Baptista (chefe) CP. n.º [email protected]ão Nuno Pepino CP. n.º [email protected] Oliveira CP. nº [email protected]ânia Clemente [email protected]ónimo Belo Jorge CP. nº 1907(Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiária - Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro, Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel,

André Lopes (desporto), Adolfo Luís (foto futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (foto futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Este-ves, José A. Costa (foto futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (foto futebol), Nuno Matos (foto futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (foto futebol)

Departamento ComercialDirectoraRita Duarte 962 108 761 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

SecretariadoAna Sousa - 962 108 760

ContactosGeral: 243 309 600Publicidade 243 309 602 Fax: 243 333 766E-mail: [email protected]: www.oribatejo.pt

SedeCentro Nacional de ExposiçõesQuinta das CegonhasApartado 355, 2000-471 Santarém

Serviços assinaturas243 309 600

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António Vieira, David AntunesProjecto Gráfi co: Pedro Fernandes

ImpressãoImprejornal, S.A., LisboaDistribuição: Vasp Tiragem média semanal 15.000 exemplaresAssinaturas (52 Números)Portugal: 25,50 €Europa: 50,50 €Resto do Mundo: 76 €Preço Avulso 0.80 €(IVA incluído)

Editora e proprietária:Jortejo, Lda., Apartado 355 2002 SANTARÉM CodexDepósito Legal 13 983/86Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro: Ângela Gil (Direcção), Ana Rita Fonseca, André Pedro, Catarina Branquinho, Gabriela Alves e Patrícia

Santos [email protected]: Susana Santos (Coordenação) e Catarina [email protected] Humanos: Sónia Vieira [email protected] Sistemas de Informação: Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro [email protected] Unidade de Projectos: Lúcia Silva (Direcção) [email protected]

Membro da Assoc. Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação Associação Portuguesa de Imprensa

PERGUNTA DA SEMANA

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechadode plástico envoi fermé autorisé par les PTT Portugais

· Autorização - Autorisation: Nº 16 DE 001602 DCEpode abrir-se para verificação postal

ORIBATEJO

Os árbitros estão no seu direito. Mas a Liga deveria envolver-se na procura de soluções. A exemplo do hjogo Beira Mar - Sporting, penso que os árbitros do distrito de Santarém também estariam à altura. Há bons e maus árbitros em todos os escalões. O erro faz parte da condição humana, mas tem de haver formação contínua, e temos de acarinhar os árbitros. Paulo CostaTREINADOR DE MAÇÃO

Algo está mal na indústria do futebol profi ssional. Não só na atitude dos árbitros, mas especialmente dos dirigentes e técnicos de alguns clubes, já que os jogadores respeitam mais a arbitragem. Como dirigente apelo a que haja cuidado na forma como se critica, pondo em causa a honestidade de quem erra. Os árbitros do distrito estão à altura de jogos como o de domingo. Rui Manhoso PRESIDENTE DA AFS

O que aconteceu no domingo numa liga profi ssional, em que minutos antes do jogo se teve de recorrer a árbitros de banca, é patético. Os regulamentos estão desfasados da realidade. Hoje os árbitros têm uma outra formação e funcionam em cartel. Penso que os árbitros do distrito de Santarém estariam à altura de um jogo da I Liga. João Anacleto DIRECTOR DO S.L. CARTAXO

O que pensa da recusa dos árbitros em fazer os jogos do Sporting?

Desleixo Já lá vai quase um ano após os temporais de 2010 terem arrancado as placas de direcção no acesso à ponte Salgueiro Maia em Santarém, sem que a Estradas de Portugal tenha reposto os sinais que boa falta fazem...

FOTO DENÚNCIA

AS ESTRELAS

Diogo Rosa ATLETA DA GOLEGÃ

Paulo SantosCOMDTE BOMBEIROS VOL. SANTARÉM

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A seis quilómetros do fi nal da prova de triatlo na Alemanha, quando seguia em 2º lugar, o jovem furou as duas rodas da bicicleta, mas não desistiu, e levou a bicicleta às costas o resto do caminho, conseguindo chegar à meta. Um exemplo de determinação e desportivismo que lhe valeu um passaporte para a fi nal do campeonato mundial no Hawai.

Os atrasos nos pagamentos das instituições provocam graves difi culdades de tesouraria aos Bombeiros Voluntários de Santarém e já obrigaram a suspender o transporte de doentes para o Hospital. O novo comandante privilegia o diálogo e trouxer o vereador da protecção civil a passar um dia no quartel. Agora já há diálogo, só falta o dinheiro...

NÚMERO

milhões de euros é o valor da derrapagem da dívida da Madeira, que já ultra-passa agora os mil milhões de euros, tendo duplicado nos últimos cinco anos. Enquanto o resto do país aperta o cinto, Alberto João Jardim vai continuar descontrolado até ás elei-ções regionais de Outubro, exigindo ao governo que pague a dívida colossal da Madeira.

277 Pedro Coelho PRESIDENTE DOS CTT

�����Os CTT prosseguem a política de encerramento de postos, para poupar despesas. No Couço, a alternativa para manter este serviço público foi a sua instalação num vídeo clube e loja de pesca. O que valeu justifi cados protestos da população

“Há um selecto santuário de elefantes brancos em Portugal. É uma oferta gentil de uma elite política que fez da criação de inutilidades a sua forma pessoal de privatizar o interesse público.”Fernando SobralJORNAL DE NEGÓCIOS

“Menos de duas semanas depois dos tumultos dos meninos rebeldes de Londres, 3000 deles foram identifi cados e 2000 foram acuisados, levados a julgamento e condenados a prisão efectiva. Miguel Sousa Tavares EXPRESSO

“Mira Amaral fi ca com o governo do BPN - o que não deixa de ser muito conveniente para arquivar o passado comprometedor dessa confraria bancária do cavaquismo”Miguel Sousa Tavares EXPRESSO

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4 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

David Batista13.700 quilómetros para se render ao sol da meia noite

Sozinho com Deus ao seu lado, um motociclista deSantarém cumpriu o sonho de espreitar o Mar deBarents a partir do Cabo Norte, na Noruega.

“É uma sensação indescrití-vel, que ainda estou a digerir e a tentar assimilar”, começa por explicar David Batista, que regressou há poucos dias da Noruega com uma grande aventura para contar e recor-dar. Sozinho contra o asfalto, percorreu de moto 13.700 qui-lómetros – mais coisa, menos coisa – numa viagem de ida e

volta entre Santarém e o mítico Cabo Norte, em plano círculo polar ártico. “Não fui propria-mente sozinho, porque temos Deus sempre ao nosso lado”, acrescenta o motociclista, que pertence a uma associação motard cristã que usa as duas rodas para espalhar a palavra da Bíblia evangélica.

A viagem, segundo o próprio, cumpria dois objectivos: conhe-cer o “Nordkapp”, um “ícone e uma paragem obrigatória

para qualquer motociclista”, e participar no European Motorcyclists for Christ (EMC), a maior concentração motard cristã a nível da Europa. No Cabo Norte, a 307 metros de altura sobre o mar da Norue-ga e o mar de Barents, ficou impressionado com o sol da meia-noite, onde, entre fins de Maio e meados de Agosto, é sempre dia. “É fenomenal e de uma beleza muito maior do que aquela que estava à espe-

João Nuno Pepino

[email protected]

ra”, recorda, com um sorriso. Sobre o contacto com os restan-tes motociclistas cristãos, no EMC, que se realizou na cidade de Kvam, “a experiência foi de tal forma enriquecedora” que é para repetir no próximo ano, na Alemanha. A rota já está a ser delineada e inclui uma passagem pela Cordilheira dos Alpes, outra zona da Europa que sonha conhecer.

David Batista partiu na sua Yamaha Thunderace YZF1000R a 24 de Julho e chegou a 10 de Agosto, um dia antes de com-pletar 40 anos. O aniversário estava para ser celebrado na Áustria, mas o mau tempo des-te Verão atípico estragou-lhe os planos e obrigou-o a regres-sar mais cedo. “No regresso, apanhei vários dias de chuva e tive que encurtar o caminho”, explica o motocilista, que viaja de uma forma bastante peculiar. Ao contrário dos que planeiam minuciosamente os locais de partida e chegada ao longo de cada dia de jornada, David Batista faz-se à estra-da sem um local concreto de destino. “Quando percebo mais ou menos que está na hora de parar, procuro o parque de campismo mais próximo ou um local para passar a noite”,

explica. “Se te impões a ti pró-prio certos limites, como em relação aos sítios onde tens que passar, estás a aceitar certas regras e acabas por não descon-trair. Eu acho que as coisas têm que acontecer naturalmente, sem obrigações”, advoga David Batista, reconhecendo que “é preciso ter um grande espíri-to de aventura e gostar de sair ao encontro do desconhecido” para se viajar desta forma.

Ao fi nal do dia, telefonava à família a dizer onde estava. De resto, não levou IPod nem MP3. “Tive todo o tempo para pôr as ideias em ordem e conversar com Deus”, afi rma. Dos locais por onde andou, fi cou marcado pela “beleza infi nita de muitas

Grande Plano

“A viagem, com todos os gastos somados, deverá ter ficado por volta dos 1.500 euros”

David Batista

01

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 5

paisagens”, sobretudo nas ilhas Lofoten, na Noruega, e pela tra-vessia das pontes de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia. No parque de campismo de Heidenau, na Alemanha, uma senhora ofereceu-lhe uma chá-vena de chá de menta para se aquecer, enquanto montava a tenda à chuva, e, já na Noruega, um simpático casal da Suécia convidou-o para experimentar carne de alce grelhada ao jan-tar. “É saborosíssima e muito macia”, garante David Batis-ta, para quem “as paisagens podem ser lindíssimas, mas, no fi nal do dia, o que conta é o contacto que estabelecemos com as pessoas que vamos conhecendo”. “Dá-nos uma perspectiva que vivemos num cantinho muito pequeno do mundo e é bom termos noção disso”, acrescenta, lamentando que os portugueses mostrem maior frieza e desconfiança com os motards forasteiros. “A cultura motociclista é diferente fora do país. Há uma familiari-dade diferente e as pessoas são mais acolhedoras”, garante o scalabitano, que diz ter apren-dido, ao longo das suas viagens, que “é a afabilidade com que nos tratam e com que tratamos os outros que nos enriquece”.

01 Perto de Trondheim, na Noruega. David Batista confessa ter regressado verdadeiramente impressionado com a beleza das paisagens.

02 O European Motorcyclists for Christ (EMC), a maior concentração de motards cristãos, decorreu na cidade de Kvam.

03 Ter percorrido as estradas do círculo polar ártico foi outro dos momentos altos desta viagem solitária.

04 Esta será talvez a imagem mais emblemática da viagem solitária, com o motociclista junto à Esfera do Mundo, o enorme globo terrestre colocado junto à falésia do Cabo Norte

25 A t 2011 O RIBATEJO 5

FÉ SOBRE RODAS “Para mim, as motos sempre foram uma espécie de segunda pele”, afi r-ma David Batista, que se diz “abençoado” por poder somar a paixão pelas duas rodas com a possibilidade de espalhar a palavra de Deus. Técnico de informática de profissão, é membro da Associação Moto-ciclista Cristã (AMC), um grupo motard que conta já com cerca de 65 elementos, em Portugal. Além dos passeios que organi-zam todos os segundos sábados de cada mês, marcam sempre presença nas duas maiores con-centrações que se realizam em Portugal: Faro e Góis. “Se que-remos chegar às pessoas que não conhecem Cristo, temos de estar no mundo delas”, afi rma David Batista, acrescentando

que “não há uma obrigatorieda-de de seguir todos os cânones, todas as formas convencionais de servir Deus”. “Devemos ser-vir com aquilo que temos e, no meu caso, é com esta paixão pelas motos”, declara.

“No mundo secular, isto ain-da causa surpresa, sobretudo devido ao desconhecimento das pessoas. Mas no mundo motard, o movimento cristão começa a ser conhecido”, expli-ca o motociclista, acrescentan-do que “até se torna muito mais fácil chegar às pessoas”, após vencida uma certa resistência inicial. “As concentrações são espaços de convívio, de descon-tracção e de amizade, onde se fala de tudo. Porque é que não se há-de falar nas coisas da fé?”, interroga David Batista.

“Para mim, as motos sempre foram uma espécie de segunda pele”

02 03

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6 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

EFEMÉRIDES

1901

Sabe todo o País que V.Exa não descansará um segundo enquan-to existir em Portugal uma única empresa pública. E sabe também que a palavra de ordem é privati-

zar. Privatizar! Rapidamente e em força. E a qualquer preço. Melhor dito, a um “preço para amigos”, como soe dizer-se.

Acontece que eu, ao longo da vida, fui pondo de lado uns tostões debaixo do col-chão. E que, embora não seja um velho-rico, cogito que tenho cabedais bastantes para entrar – sem me afogar – na onda das privatizações que aí vem, como um tsunami. Aliás, já me chateia que sejam sempre os mesmos usurários a comprar tudo o que mexe. E por isso estou prepa-rado para me confrontar com os Mellos, os Espíritos Santos, os Belmiros, a fi lha do grande democrata Presidente de Angola, o Amorim das cortiças – sempre à tona – e também a GALP – sempre no gamanço – ou com quem mais se atravessar nos meus desígnios.

Passo então aos fi nalmentes. E eterna-mente grato lhe fi caria se Vossa Mercê tomasse nota de que eu me candidato à compra dos bens públicos adiante arro-lados: Em primeiro lugar, o Mosteiro dos Jerónimos.Acha V. Exa estranho? Mas não é. Eu explico.

Patrioticamente o faço para impedir que

aquele velho rabujento, bota de elástico, reaccionário – mas grande fi lantropo – o multimilionário sr. Soares dos Santos, dono dos Pingos Doces, adquira à sucapa o histórico monumento para nele erigir um supermercado manuelino e lhe mude o nome para Mosteiro dos Jerónimos Mar-tins.

Outro bem público que ensejo adquirir é a batalha de Aljubarrota e a respectiva padeira. Isto para evitar que apareça por aí um castelhano qualquer com meia dúzia de pesetas, e leve a batalha e a padeira para Espanha, e a obrigue a confessar que, afi nal, quem ganhou a bélica escaramuça foram os “nuestros hermanos” da “vizinha Espanha”.

Para resolver uma contenda antiga que me anda atravessada na carteira, informo V.Exa de que é minha intenção comprar também o tribunal de Santarém. E se Vossa Mercê entender conveniente, pagarei des-de já o sinal, para que as fi nanças possam entregar à arraia miúda a metade que ainda lhe resta de subsídio de Natal.Por-quê um tribunal, perguntará a pertinente pertinência de V.Exa?

Em primeiro lugar não é “um” tribunal, mas “o” tribunal, o de Santarém.

Em segundo e penúltimo lugar, a minha obsessão em comprar a “domus justitie” do Jardim da Liberdade do Moita impõe-se porque tenho lá uma acção contra a Brisa das autoestradas vai para cinco anos, um carro destruído, mais de 2500 euros de honorários, taxas e alcavalas e, até hoje, nothing, rien du tout: a Brisa a rir-se e eu a passar cheques. Aliás com cobertura, o que vai sendo raro.

Não obstante, pode V.Exa fi car tranquilo que eu só pretendo comprar o edifício. É que, apesar de os meus amigos António Barreto e Marinho Pinto, andarem por

aí a apregoar que há juízes que se ven-dem – ou alguém que os compra, o que vai dar no mesmo – eu não acredito. Aliás, se porventura isso fosse verdade - e como mal me chega o magro pecúlio para pagar o tribunal – quanto não me custaria com-prar um juiz?

Como é público e notório que V.Exa vai vender a RTP às postas – como o cherne nas peixarias – e a preços de saldo, respei-tosamente lhe transmito a minha intenção de arrolar a RTP Memória.

V.Exa, se calhar, até ensejava que o que eu queria era o 1º Canal. Pois enganou-se. Aliás é uma coisa que acontece a todos, sobretudo aos Primeiros Ministros. A ver-dade é que o que eu quero mesmo é o canal Memória: Vossa Senhoria nem imagina o que existe no arquivo deste canal!

Está o amigo a ver aquelas imagens do Cavaco a dizer para as câmaras que nunca se enganava e raramente tinha dúvidas?! E aquelas do badagaio que lhe deu na pos-se do Guterres?! E outras, em S. Tomé e Príncipe, a subir aos coqueiros como um macaco?! E voracidade bulímica com que devorou um grande naco de bolo-rei?! E a multidão de ministros e secretários de Estado – Administração Interna, Saúde, Justiça, Finanças – que o homem levou para o Governo os quais, mal saíram, foram direitinhos ao BPN e lá deixaram uma cratera de 5 mil milhões e que, como a Brisa no tribunal de Santarém, nunca mais são julgados. E, já agora, está Vossa Senhoria a ver-se na televisão, durante a campanha eleitoral, a jurar que não subia os impostos, nem tocava no subsídio de Natal?!

O que eu vou divertir os Portugueses com estas e outras histórias da RTP Memória. 24 horas por dia, que o arquivo é ines-gotável.

PENSO LOGO INSISTO

José Niza

Senhor Primeiro Ministro

HÁ 20 ANOS

José Eduardo Marçal era ain-da presidente da Nersant, e com ele abríamos um caderno de 20 páginas sobre a eco-nomia do distrito, também com artigos de Mira Amaral, Jorge Lacão e Sérgio Ribei-ro. As mortandades de peixe sucediam-se com as descargas industriais nos rios da região. Balanço aos fogos fl orestais do Verão e o perfi l dos incendiá-rios apanhados em fl agrante. Chegava a moda dos circuitos BTT com os primeiros adeptos do pedal de fi m-de-semana.

A rede de eléctricos desenvolveu-se a partir das linhas dos chama-dos “carros americanos”, puxados por cavalos. Faz agora 110 anos que começaram a circular os primeiros carros eléctricos em Lisboa, os amarelos da Carris que se estenderam por várias linhas da cidade, até que o Metro os veio destronar de vez como transpor-te urbano. A inauguração foi pre-cisamente a 31 de Agosto de 1901. Seis anos antes já tinham arranca-do no Porto. Estenderam-se ainda às localidades de Sintra, Coimbra e Braga. Hoje já só sobram cinco carreiras em Lisboa, com 48 km de extensão, servidas por 57 Eléc-tricos, além da turística linha de Sintra para a Praia das Maçãs.

OpiniãoCARTOON António Maia

1936Num comício salazarista realiza-do no Campo Pequeno, a 28 de Agosto de 1936, um dos oradores, o major Botelho Moniz, propõe a criação de uma legião cívica, inspirada no movimento fascista italiano, que viria a constituir-se como a Legião Portuguesa, de triste memória.

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 7

PUBLICIDADE

O E.LECLERC DE SANTARÉM INFORMA:

Dia 04 SETEMBRO 2011 pelas 15 horas, a cantora REBECA será a nossa con-vidada para apresentar o seu último álbum ao vivo na nossa galeria comer-cial. Será mais um dia de festa memorável alguma vez visto num supermer-cado ou hipermercado da nossa cidade.

O E.Leclerc de Santarém, convida toda a população e suas familias para assis-tir ao vivo a este evento.

Vamos fazer uma grande festa! Esperamos por si!

Page 8: O Ribatejo

8 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

O DN noticiou o facto de as acções de cinco empresas gigantes portuguesas vale-rem menos de um euro. Empregam muitos milha-

res de trabalhadores, já foram apresen-tadas como exemplos a seguir, estão a negociar na bolsa a preços de saldo, temendo-se o pior. Estes gigantes agora de pés de barro revelam a fragilidade da estrutura social portuguesa alicerçada no nacional-porreirismo e no primeiro faz-se a obra, depois logo se vê quem a paga, cujo melhor exemplo é a A17 onde podemos jogar bilhar pois só os passari-nhos a frequentam. A dita auto-estrada custou 410 milhões de euros, os autores da façanha eclipsaram-se, os construtores

encolhem os ombros, apenas se limita-ram a edifi cá-la, quanto às derrapagens são próprias deste tipo de vias, no mais adeus minhas encomendas. No que tange à construção de obras deste e de outros géneros sem nenhuma razão vital, está o nosso país crivado delas, vem aí a moda dos parques aquáticos, o busílis está no facto de nos permitirmos as estes luxos sem termos um tostão. Por essa razão o caloteirismo virou moda, levando muitas empresas ao abismo da miséria, podendo vir a acontecerem casos de desespero. Numa estrada esburacada, onde pululam indivíduos cuja única função é a maledi-cência, a expressão da inveja e um eterno ressabiamento, todos quantos procuram cumprir as suas obrigações e deveres têm a vida difi cultada pelo agravamento

das condições de vida para o qual não contribuíram. Gigantes nas dívidas, na pequenez, no deixa andar, no azedume, na cobiça, na dourada mediocridade, no entusiasmo balofo, nas generalidades, na bazófi a, na preguiça mental, não admira o estarmos tão mal classifi cados no sistema fi nanceiro. E não apontem os exemplos da Irlanda, da Grécia, até da Espanha, com o mal dos outros podemos nós muito bem, prefi ro realçar o facto de a Áustria, da Finlândia, da República Checa, da Eslovénia que sofreram as agruras da II Guerra Mundial e nos três últimos casos da utopia comunismo, demonstrarem que é possível criar riqueza, pagar atempada-mente aos fornecedores, gerar emprego e acautelar o futuro. Gigantes em termos individuais temos sido, inúmeros desses gigantes são desconhecidos do grande público, lembro entre outros António Damásio, António Coutinho, Maria de Sousa, Sobrinho Simões, vamos batendo palmas a Mourinho, a Ronaldo, a Nani remordendo despeito porque eles tiveram muita sorte. Ora, a sorte dá um trabalhão que nem o Diabo quer. Gigantes no dese-jo, anões na concretização. Isso sim!

O século XX, dito esquemati-camente, foi dominado pela emergência de um conjun-to de paradigmas que, em muitos casos ou situações,

chegaram ao nosso tempo: a ascensão do feminismo (a condição da mulher, pelo nível de consequências, é um dos paradigmas dominantes que vai atra-vessar os nossos conceitos de família, as classes de consumidores, as atitudes políticas…); a nova era das massas, que marca a chegada das multidões ao voto político e ao consumo; a descoberta da teoria da relatividade, que iria desenca-dear novos mecanismos científi cos; a ampla aceitação que obteve o marxismo, através da popularização dos chamados ideais de esquerda; as correntes fi losó-fi cas em torno da tolerância, do diálogo das civilizações e do existencialismo, em que pontifi caram gigantes do pen-samento como o Unamuno, Sartre ou Bertrand Russel. Acrescente-se que foi o século da comunicação, dos direitos humanos, da ecologia, do assassínio

em massa e do repúdio das ditaduras.“A arte do ensaio – ensaios sobre a cultu-ra universal”, por Fernando Savater (Cír-culo de Leitores e Temas e Debates) é um livro esplendoroso pela multiplicidade de desafi os para que convoca o leitor, a propósito de comentários breves acerca de alguns dos mais signifi cativos ensaios que se escreveram no século passado. O ensaio encerra a dúvida, não põe em causa que se abram outras portas para além das convicções de quem as expõe com liberdade e ciente da provisorieda-de. O ensaísta está no lugar oposto do tra-tadista. Este é um intelectual que sabe de tudo aquilo de que fala, procura cativar o leitor para uma teoria, não dá margem para rebeldias a não ser, claro está, para uma argumentação que se lhe oponha, em bloco ou na categoria argumentativa. Fernando Savater vai exclusivamente à procura de ensaístas que marcaram o século XX e que se notabilizaram pela exploração audaz nos múltiplos domí-nios das ciências sociais e humanas e do conhecimento em geral. O autor não esconde a importância que tive-ram na sua vida dois ensaístas notabi-

líssimos: Unamuno e Bertrand Russel. Unamuno guiava-se pelo sentimento trágico, pelas profundezas da agonia e até pela imortalidade. Era um génio espanhol que não se impressionava com os imperativos religiosos. Quando Unamuno rejeita a morte, o seu gesto ímpio vem pôr em causa os valores da vida eterna, instalando novos padrões morais, novas relações entre as ciências sociais, o grito de liberdade do homem face a um destino que parecia previa-mente traçado pela vontade religiosa. Bertrand Russell partiu da matemática e chegou à fi losofi a. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura pelos seus ensaios (nunca publicou nem poesia nem fi c-ção). Pacifista, objector de consciên-cia, anticonformista, depois acérrimo adversário do nazismo, polemista con-tumaz, denunciou crimes, ditaduras intolerâncias, abraçou o ensaio com mordacidade e uma vivacidade intensa. O século XX viu desabrochar inúmeros ramos das ciências sociais e humanas. Viu intelectuais defender o nacionalismo e outros a exaltar a universalidade. Gra-ças a sucessivos saltos tecnológicos, foi possível encontrar fórmulas que condu-zissem à democratização do bem-estar. Com a globalização, entreteceram-se culturas, bens e serviços, multiplicou-se o número de turistas. Os ensaístas debruçaram-se sobre a paz, o mal-estar da civilização, a condição humana, a doença mental, o acaso e a necessida-de, o sagrado, o papel dos intelectuais.

ESPUMA DOS DIAS

Gigantes com pés de barro

Opinião

Marco Pombo

Quando a idade é uma vantagem

Não faltam em nosso redor anúncios de emprego onde a idade é factor de exclusão. Salvo justas excepções,

a maioria das empresas que coloca estes anúncios tem à sua frente pessoas com um tipo de síndrome de “miopia económica”. Não vêem bem ao longe na gestão do negócio. A esperança de vida é cada vez maior e o número de idosos é muito superior ao dos jovens. Cerca de 1/5 da população tem mais de 65 anos, e mais de metade tem entre 25 e 64 anos. Quando abordo este tema há logo quem apele ao artº 13º da nossa constituição sobre a discriminação e exemplifi ca países como os EUA que no CV é proibido colocar o ano de nascimento. Mas não opto por essa via. Acho que é uma das coisas que não se obrigam por decreto. Opto pelo método de dedução habitual de um gestor: rentabilidade da decisão, consequências a longo termo, men-sagem que se comunica para dentro e para fora da organização. Concluo que os trabalhadores mais velhos são uma excelente mais-valia numa organização. O problema é conse-guir atrair os melhores e retê-los. O mais importante para mim é sem dúvida a experiência, competências e ideias que podem oferecer. Não falo só na experiência especializada, mas naquela mais lata, da vida. O bom senso e a maturidade. São tão produtivos quanto os jovens, com a vantagem que se distraem menos no trabalho. O absentismo é muito menor. São pontuais e bons ouvin-tes. Provocam menos acidentes e têm baixas médicas. Não bloqueiam oportunidades aos mais jovens, podendo até ser seus mentores. Um amigo meu, reformado, dizia-me que o pior foram aqueles primeiros dois anos sem fazer nada. Perde-se o sentido da vida. A prova disso é a gratidão que sente e dedicação no trabalho que faz actualmente. Fez-me lembrar a citação de Josemaria Escrivá, que afi rma que “o trabalho é um caminho de santifi cação”. Muito disto acima são opiniões. Mas certeza só tenho uma. Empresas que não respeitam nem valorizam os mais velhos, também não o farão aos mais jovens. Pense nisso antes de enviar o CV!

DIVULGAÇÃO

Beja Santos

Ensaios sobre a cultura universal

“A arte do ensaio”, por Fernando Savater, é um livro esplendoroso pela multiplicidade de desafios para que convoca o leitor.

Armando Fernandes

Cinco empresas gigantes, que já foram apresentadas como exemplos a seguir, estão a negociar na bolsa a preços de saldo.

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 9

Santarém P.10Entrevista P.14 Região P.16 Negócios P.31

Região

R

ALERTA Apesar de ter pro-vocado danos materiais de pequena monta, o mini-tor-nado que assolou Rio Maior trouxe à memória outros fenó-menos meteorológicos que têm assolado o distrito nos últimos anos, e com prejuízos bem mais signifi cativos. São os casos de Tomar e Ferreira do Zêzere, em Dezembro de 2010, e o que se fez sentir em Alca-nena, Torres Novas, Pernes e Amiais (estas duas últimas, freguesias do concelho de San-tarém) em Abril de 2008.

Distrito entrou na rota dos tornados

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10 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Região

Santarém

A Póvoa da Isenta fi cou sem telecomunicações entre a madrugada de sexta-feira, 19 de Agosto, e a manhã de segunda-feira, dia 22, devido ao furto dos cabos de cobre que fornecem o telefone e a Internet à freguesia. O roubo verifi cou-se na estrada entre a Estação Zootécnica Nacional (EZN), no Vale de Santarém, e a entrada da aldeia, e impres-siona pela sua dimensão. Para chegar aos fi os, os ladrões ser-raram oitos postes de madeira na alameda, que terá mais de

um quilómetro de extensão. Como cada poste segurava três cabos, estima-se que os assal-tantes terão conseguido fugir com mais de quatro quilóme-tros de fi o de cobre.

“Este é o segundo roubo no espaço de seis meses. O pri-meiro foi exactamente igual”, disse ao nosso jornal o presi-dente da Junta de Freguesia da Póvoa da Isenta, Francisco Patrício. A acção dos crimi-nosos foi facilitada pelo facto dos postes estarem tapados por árvores de cedro bastante altas e vegetação rasteira ao longo da estrada. “Mesmo de noite, quem passa por ali não tem

visibilidade suficiente para ver se está alguém do outro lado, e muito menos se está a provocar danos”, explica Fran-cisco Patrício, lamentando os prejuízos causados aos cerca de 1.200 habitantes. “Os trans-tornos são enormes, desde as pessoas que ficam privadas do telefone ao café que fi cou impedido de registar o euro-milhões”, explica. “Eu próprio fi quei sem saber se teria algum assunto urgente para resolver na Junta de Freguesia, uma vez que fi cámos sem o acesso à Internet”, desabafou.

A Póvoa da Isenta, a cerca de seis quilómetros de Santarém,

fi cou privada das telecomuni-cações durante todo o fi m-de-semana, uma vez que os traba-lhos de reparação demoraram três dias. “Foi sensivelmente o mesmo período de tempo que a Portugal Telecom precisou para restabelecer a situação aquando do primeiro assalto”, explicou Francisco Patrício, que elogia o facto da empre-sa ter sido “diligente” e ter colocado equipas no terreno durante o sábado e o domingo. Os cabos serrados estão coloca-dos num terreno privado que é propriedade da EZN, habitual-mente usado para o pastoreio de gado.

Ladrões serraram postes para furtar fi os de cobre

O assalto deixou os cerca de 1.200 habitantes da Póvoa da Isenta privados de telefone e Internet, durante o fi m-de-semana passado.

João Nuno Pepino

[email protected]

Crime ocorreu na estrada entre o Vale de Santarém e a entrada da Póvoa da Isenta

ENSINO A Câmara Municipal de Santarém substitui a cobertura da Eb1 e Jardim-de-Infância do Arneiro das Milhariças. A obra foi visitada pelo vereador com o pelouro das Obras Munici-pais, João Leite, para avaliar o andamento da substituição da cobertura da Escola, acompa-nhado por Basílio Oleiro, presi-dente da junta de Freguesia de Arneiro das Milhariças. A nova cobertura foi adjudicada por 20 mil euros, e vai substituir os de 380 m2 de chapas de fi bro-cimento. A obra inclui ainda substituição de uma caleira de recolha de águas pluviais e a remoção de um depósito de água também em fi brocimen-to. A intervenção está pratica-mente concluída, decorrendo no período de férias, de forma a reduzir o número de pessoas expostas ao risco do amianto dos materiais em fi brocimen-to que foram recolhidos por um operador licenciado.

GASTRONOMIA A Torriba SA, organização de produtores de hortofrutícolas associou-se ao Festival do Tomate, Azei-te e Alho que está decorrer no concelho de Santarém, até ao dia 31 de Agosto, no âmbito da iniciativa “Sabo-res e Saberes do Ribatejo”. Esta organização sediada na Herdade do Convento da Ser-ra, Raposa, no concelho de Almeirim distribui uma caixa de tomate a cada um dos 11 restaurantes aderentes, bem como ainda algumas peque-nas embalagens de tomate com a fi nalidade dos proprie-tários dos restaurantes pre-sentearem os seus clientes. A empresa representa 115 produtores com uma área de produção de cerca de 5.000 ha. Os produtores estão localiza-dos principalmente na região do Ribatejo, junto ao Vale do rio Tejo e do rio Sorraia.

Escola do Arneiro das Milhariças com novo telhado

Produtores hortofrutícolas apoiam festival do tomate, azeite e alho

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 11

O vereador António Valente instalou o seu gabinete da pro-tecção civil municipal no quar-tel durante a manhã e tarde desta terça feira, permitindo-lhe acompanhar o quotidiano de trabalho e conhecer melhor algumas das “difi culdades ope-racionais” desta associação humanitária.

“Quando cheguei a esta cor-poração encontrei um clima de costas voltadas entre os bom-beiros voluntários e os muni-cipais”, afi rmou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Santarém Paulo Santos, frisan-do que esta iniciativa de con-vidar o vereador tem também o objectivo de “trabalhar com a autarquia na aproximação das duas corporações”. “Não faz sentido termos duas equi-pazinhas de bombeiros quan-do poderíamos ter uma gran-

de equipa que resultasse do trabalho mais próximos das duas corporações”, referiu o comandante. Paulo Santos lembrou ainda que, há mais de um ano, que os Bombeiros Voluntários de Santarém não recebem qualquer verba res-peitante ao protocolo entre a corporação e a autarquia e que essa questão esteve também em cima da mesa durante este dia de trabalho.

Para o vereador da protec-ção civil, António Valente, este dia foi “uma oportunidade de conhecer melhor o trabalho desta corporação e de valorizar o seu trabalho”. Questionado sobre o atraso no pagamen-to das verbas aos bombeiros, o vereador lembrou que a autarquia continua a pagar a sua parte do empréstimo que serviu para a construção do novo quartel dos voluntários, sublinhando que, no que diz respeito às verbas do protoco-

lo, “essa é uma questão se irá resolvendo dentro do possível”. O vereador sublinhou também que a autarquia continuará a dar “apoio incondicional” aos bombeiros e anunciou que tem já marcada para a próxima semana uma iniciativa idên-tica no quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcanede, estan-do ainda por defi nir uma data para os Bombeiros Voluntários de Pernes.

Ao fi nal da tarde, em confe-

rência de imprensa o presiden-te da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém Diamantino Duar-te anunciou o programa das comemorações do 140º aniver-sário da corporação. A associa-ção vai organizar, no dia 29 de Outubro, um seminário técnico sobre gestão de ocorrências em situações de cheia e, no dia 30, os festejos de aniversário com a condecoração de elementos operacionais e de associados. Segundo Paulo Santos, “apesar das dificuldades financeiras, a corporação tem capacidade operacional para ir responden-do aos pedidos de socorro que recebe”. O comandante lamen-ta que a Autoridade Nacional de Protecção Civil não tenha ainda disponibilizado uma ver-ba para pagar o arranjo de um veículo de combate a incêndio que fi cou destruído no Verão passado e que ainda não foi substituído.

Vereador passa um dia no quartel dos Voluntários

O vereador da protecção civil da Câmara Municipal de Santarém aceitou o desafi o e passou todo o dia de terça-feira no quartel dos Voluntários.

aniversário. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santarém festeja no dia 30 de Outubro, o seu 140º aniversário, sendo a segunda corporação mais antiga do país, a seguir aos voluntários de Lisboa.

140º

João Baptista

[email protected]

O vereador António Valente com o presidente da Associação Humanitária Diamantino Duarte e o comandante Paulo Santos.

OPINIÃO

No fi nal das férias, os muitos ribatejanos que irão comprar as assinaturas de

comboio, para irem trabalhar diariamente para a Grande Lisboa, serão confrontados com novos preços. Só um exemplo. O preço da assi-natura mensal de comboio do Entroncamento para Sª Apolónia passou de 174,90 euros para 201,10 euros, um aumento de 15%. Estes aumentos são inadmissí-veis. Mais inadmissíveis são quando os colocamos em perspectiva. Em Fevereiro de 2003 --- há oito anos e meio ---, a mesma assinatura cus-tava 107,21 euros. Para outras estações na Grande Lisboa, os valores não diferiam mui-to. Em 2008, ao preço da assinatura para Sª Apolónia, já em 166,50 euros, juntou-se a obrigatoriedade de adquirir o passe urbano para a Gran-de Lisboa --- mais 29 euros. Agora, 2011, a totalidade do custo do transporte já vai 264,35 euros, no lugar dos tais 107,21€ de Fevereiro de 2003. Isto é, de 2003 para cá, o custo do transporte ferrovi-ário do Entroncamento para a Grande Lisboa subiu 147%. Ou seja, mais de 17% ao ano. É desnecessária qualquer comparação com a subida dos rendimentos familiares, ou com a infl ação ou com a qualidade do serviço presta-do. É evidente a incoerência destes aumentos com a pro-palada defesa da promoção do transporte público e com a promoção do comboio, como modo de transporte ecologicamente mais susten-tável. Veja-se por onde se ver, estes aumentos das assina-turas dos comboios são um assalto aos rendimentos das famílias, atacadas por todos os lados, a pretexto dos com-promissos assumidos --- que só valem para a troika, mas nunca valem para os por-tugueses. Os protestos dos utentes dos comboios são, pois, perfeitamente naturais. Quem semeia ventos…

Pouca terramuito dinheiro

Carlos Matias

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12 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Santarém

O tempo instável na manhã do último domingo e as férias de Agosto podem ter retirado algum público, mas para os participantes esta até foi a melhor das três edições da feira até agora realizadas. Essa é a opinião de Mavilde Louro, de Vale da Pinta, que trouxe à feira os seus coscorões e pão-de-ló. “Esta feira correu melhor do que as anteriores, talvez porque tenha havido mais divulgação e porque a organização deci-diu trazer alguma animação, com a actuação do Rancho da Ribeira de Santarém”, afi rma a doceira.

Penso que a organização devia trazer mais produtores agrícolas, artesãos e doceiros, para poder abrir uma outra fi la de stands, que iria trazer mais animação à feira”, afi rma Car-los Oliveira, um dos voluntários

no apoio ao stand da APPACDM – Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Defi -ciente Mental.

O presidente da instituição Luís Amaral considera esta iniciativa muito interessante, também pela visibilidade que proporciona à instituição e pela possibilidade de permitir ven-der os produtos locais.

A APPACDM trouxe à fei-ra ervas aromáticas, ovos de codorniz, penas de pavão, chás e flores, da sua quinta peda-gógica no Vale de Santarém. “Na próxima vamos trazer também doces e compotas, licores e doçaria, entre outros produtos que fazemos na ins-tituição”, adianta o presidente da direcção.

“Esta é também uma opor-tunidade de divulgarmos a nossa quinta pedagógica que se encontra aberta a visitas de escolas e instituições”, refere Luís Amaral. A APPACDM

aproveitou a presença na Feira para angariar novos sócios para apoiar a instituição mediante o pagamento de uma quota de 12 euros por ano. “Pretendemos abrir ainda mais a instituição à comunidade, dando a conhecer as diversas valências. A APPA-CDM de Santarém emprega 100 pessoas e presta serviço diariamente a 250 pessoas.

Manuela Ramalho e a sua filha Paula, da Portela das Padeiras, participaram pela

primeira vez na Feira Rural. Os seus bolos caseiros tive-ram bastante saída. “A Feira não está má mas o tempo não ajudou e penso que no futuro a organização pode apostar em mais divulgação e animação para trazer mais gente, porque a iniciativa merece”, afi rma.

Humberto e Isilda Carvalho, agricultores de Alvorninha, Cal-das da Rainha, participam na Feira Rural desde a primeira edição, com frutas e legumes da sua produção. “Esta está melhor, com mais público, mas penso que a organização pode melhorar se abrir mais bancas, porque faz falta mais variedade de produtos, afi rma Isilda Carvalho.

A Feira realiza-se todos os meses, até Novembro, no Jar-dim da República. Esta ini-ciativa pretende promover e divulgar os produtores locais e estimular o consumo de pro-dutos nacionais.

Feira Rural de Santarém promove produção local

Os participantes da Feira Rural de Santarém defendem aumento do número de expositores e maior aposta na divulgação e animação.

CULTURA O Centro Cultural Regional de Santarém vai rea-lizar mais um “Passeio com História”, no próximo dia 28 de Agosto, pelas 10H00, com encontro junto à sua sede na Rua Dr Joaquim Luís Martins 16 em Santarém . O tema deste passeio será as antigas Moura-ria e Judiaria de Santarém. A iniciativa conta com a participa-ção de um historiador da Câma-ra Municipal de Santarém, do arquitecto José-Augusto Rodri-gues; e de individualidades liga-das às comunidades islâmica e judaica de Portugal. A visita partirá do C.C.R.S. até ao antigo bairro da Judiaria, com regresso ao antigo Bairro da Mouraria, retornando-se ao C.C.R.S. onde terá lugar um debate/refl exão no Fórum Mário Viegas.

CONSUMO O atendimento do jurista da DECO realiza-se nos próximos dias 5 e 19 de Setem-bro, nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria, onde funciona o NIAC – Núcleo de Informação Autárquica ao Consumidor, entre as 09h30 e as 12h30. As marcações devem ser feitas previamente, através dos números de telefone 243 304 408 - NIAC ou 243 329 950 – Deco. Este serviço é gratuito, ao Abrigo do Protocolo CMS/DECO, somente Munícipes do concelho de Santarém.

Passeio com história pelas antigas Mouraria e Judiaria

Jurista da DECO atende consumidores de Santarém

é ao terceiro domingo de

cada mês que se realiza a Feira, promovida pela Câmara Municipal de Santarém e pela Confederação Nacional de Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ).

João Baptista

[email protected]

A Feira Rural dá os primeiros passos com uma dezena de stands com bolos doces, artesanato, frutas e hortícolas. João Baptista

Região

SAÚDE O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes organiza no domingo, 28 de Agosto, uma recolha de sangue na Escola D. Manuel I, em Pernes. A iniciati-va decorre das 9h00 às 13h00, com o apoio do Instituto Por-tuguês do Sangue.

Recolha de sangue no domingo em Pernes

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 13

ANIVERSÁRIO A Câmara Muni-cipal de Santarém assinala o centenário a ilustre jornalista Manuela de Azevedo, no pró-ximo dia 31, com a Exposição da colecção de Arte contempo-rânea de Manuela de Azevedo, patente no auditório da Biblio-teca Municipal de Santarém. A exposição temporária anual reúne parte do espólio doado à Câmara de Santarém, no fi nal dos anos 80, e contempla espólio bibliográfi co e artístico: pintura, gravura e cerâmica,

de arte contemporânea, de reconhecidos artistas. Entre as muitas obras da colecção destacam-se trabalhos de Vieira da Silva, Salvador Dali, Manuel Cargaleiro, Júilio Pomar, José de Guimarães, Nadir Afonso, Teixeira Lopes, Emilia Nadal, João Hogan, Miguel Angelo Lupi, entre outros.

Em Novembro de 1979, Manuela Azevedo escreveu a Ladislau Teles Botas, então pre-sidente da Câmara de Santarém, com o objectivo de dar “uma função cultural” a uma peque-na biblioteca e a uma colecção de obras de arte. Manuela Aze-vedo decidiu doar parte do seu espólio a Santarém pelo “que a ligava a Camões”, para além da amizade que nutria por Fausto

Sacramento Marques, gover-nador civil em Santarém de 1974-1980 e que demonstrou interesse em receber o espólio. A Câmara de Santarém deci-diu expor parte desse espólio no auditório da Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire. Manuela Azevedo, a primeira mulher, em Portugal, a rece-ber a carteira profi ssional de jornalista, também professo-ra, crítica de arte e escritora, completa 100 anos de uma vida dedicada à causa pública. Pro-fessora, crítica de arte, escreveu e publicou dezenas de livros de poesia, contos, novelas, ensaios, biografi as, crónicas, romance e peças de teatro. Fundou e diri-giu a Casa-Memória de Camões, em Constância.

Santarém assinala centenário da jornalista Manuela de Azevedo

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A comemoração do centenário de Manuela Ferreira de Azevedo é celebrada com uma exposição.

Retrato de Manuela de Azevedo, por Oswaldo Teixeira.

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14 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Paulo Caldas Cartaxo tem mais encanto na hora da despedida

Paulo Caldas está a preparar a sua saída da Câmara do Carta-xo. Doze anos de autarca, bas-tam-lhe. “Entrei muito jovem para presidente de câmara. Chegou a hora de dar o lugar a outro. Em breve vou iniciar um novo ciclo da minha vida. Estou a terminar o doutora-mento e vou retomar a minha actividade como economista na banca”.

Não é uma fuga, é apenas a antecipação do inevitável. Após três mandatos sucessivos, a lei eleitoral impede-o de se recan-didatar à Câmara do Cartaxo – embora não o iniba de arris-car a candidatura noutro con-celho. Como outros autarcas da região, também em fi m de linha, nunca deixou de sonhar com Santarém. Esta conversa pretendia ser um balanço, mas já respira saudade.

Paulo Caldas não adianta uma data precisa de saída da Câmara. Garante apenas que será a meio do mandato. Pro-vavelmente, durante o mês de Outubro. “Esta transição está a ser feita de forma pensada. O engenheiro Paulo Varanda é um político cada vez mais hábil, conhece bem a autar-quia e o concelho e acredito que terá plenas capacidades para continuar a desenvolver o nosso projecto político no

concelho”. É seu entendimento que “vai

haver uma passagem de tes-temunho tranquila”. E com um desejo confesso: “Gostaria muito que ele fosse a escolha dos cartaxeiros. Antes disso, caberá ao próprio PS escolher qual será o seu candidato. Ali-mento a esperança de que o PS aproveite toda a capacidade do engenheiro Paulo Varanda. Acho que deve haver um espa-ço para a afirmação de uma presidência, e o engenheiro Paulo Varanda terá condições, nestes próximos dois anos, para demonstrar plenamente as suas qualidades como presidente da Câmara do Cartaxo”.

Paulo Caldas entende que “o projecto de desenvolvimento do concelho do Cartaxo, nes-tes últimos anos, ultrapassa as fronteiras do PS”. Por isso defende que “compete à pró-xima liderança do PS unir, não só os militantes, mas também os simpatizantes do nosso pro-jecto para garantir que os car-taxeiros continuam a confi ar em nós”.

Mas Paulo Caldas sabe – ou devia saber – que o PS Cartaxo é um terreno minado. Que lhe foi muitas vezes desfavorável. De resto, já pouco pode riscar hoje na vida interna do PS, depois que decidiu entregar o

cartão de militante. Talvez por isso este seu apelo à unidade do Partido Socialista com o res-pectivo alerta: “Acredito que o PSD vai ganhar terreno se o PS estiver dividido. Já transmiti ao Dr. Pedro Ribeiro a minha total disponibilidade para cola-borar com o PS do Cartaxo. E aconselho-o a esforçar-se ainda mais para unir o partido”. E na conversa, deixa cair também que já tem “almoço agendado com o Dr. Conde Rodrigues. Para falarmos do futuro polí-tico”.

Claro que no imediato há ain-da muita coisa para esclarecer dentro do próprio PS. A come-çar, talvez, pelo “anónimo” levantamento dos 65 mil euros da conta do PS no Cartaxo. E sobre isso Paulo Caldas não avança grande coisa: “A leitu-

ra que tenho sobre isso é a de que estando o Dr. Pedro Ribei-ro à frente da concelhia do PS, tem a responsabilidade maior de que, junto das entidades competentes, seja obtida essa clarifi cação”. E adianta: “Des-de 2005 que todas as contas autárquicas estão centralizadas junto das estruturas nacionais. É aí que conseguimos toda a informação necessária sobre quem movimentou a conta ban-cária e que movimentos exis-tiram”. Mas quem é que podia ter movimentado essa conta no Cartaxo? “Quem movimen-ta a conta são os titulares no terreno: mandatário político, fi nanceiro e o próprio cabeça-de-lista. Nem quero acreditar que possa desaparecer dinheiro porque este tipo de conta está tutelada pela nacional no Largo do Rato”.

Aproveita a manifestar a sua simpatia pela nova direcção socialista. “O António José Seguro tem a grande vantagem de ser uma pessoa que sem-pre cultivou a proximidade. Vai fazer uma oposição séria e construtiva. E já focou como eixos da sua acção política dois problemas fundamentais: o emprego e as questões sociais”. Para concluir, voluntarioso: “Não está fora das minhas perspectivas voltar ao PS”.

Estou a terminar o doutoramento e vou retomar a minha actividade como economista na banca.

PARQUE DA RIBEIRA

Iniciada em 2009A concluir em 2011Investimento total: 900 mil eurosComparticipação: QREN 85%, Autarquia 15%Outras informações: 80 lugares de estacionamento, valorização de fonte e tanques, calcetamento, ilu-minação, equipamentos urbanos.

VALEY PARK

Iniciada em 2011A concluir em 2012Investimento estimado: 300 milhões (inclui privados)Investimento inicial: 3,1 milhões (infraestruturas), 2,9 milhões (Par-que de Ciência e Tecnologia) Comparticipação: QREN 85%, Autarquia 15%

CENTRO ESCOLAR

DE PONTÉVEL

Iniciada em 2012A concluir em 2013Investimento total: 2,3 milhõesComparticipação: QREN 85%, Autarquia 15%Outras informações: 1300 alunos, biblioteca, espaço de convívio.

CENTRO ESCOLAR

DO CARTAXO/VILA CHÃ

Iniciada em 2010A concluir em 2012Investimento total: 5,6 milhõesComparticipação: QREN 70%, Administração Central 30%Outras informações: 1500 alunos, salas de aula, biblioteca, espaço de convívio e gimnodesportivo.

REABILITAÇÃO URBANA

RIO DA FONTE

Iniciada em 2011A concluir em 2011Investimento total estimado: 300 mil eurosInvestimento inicial: 145 mil eurosComparticipação: QREN 85%, Autarquia 15%

Entrevista

Paulo Caldas está de saída. Até Outubro, deverá abandonar a Câmara. Não é uma fuga, é apenas a antecipação do inevitável. Fica espaço à afi rmação de Paulo Varanda, e o apelo à unidade do PS.

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 15

Nome assinatura

[email protected]

VIADUTO DE SANTANA

Início previsto: 2011A concluir em 2013Investimento total: 6,1 milhõesComparticipação: Administração Central 90%, Autarquia 10%Outras informações: a decorrer concurso internacional.

CRECHE DE VALE

DA PEDRA

Iniciada em 2009Terminada em em 2010Investimento total: 520 mil eurosComparticipação: Administração Central 60%, Autarquia 30%, A.C. Vale da Pedra 10%Outras informações: 60 crianças em creche, apoio a idosos.

ESQUADRA DA PSP

Iniciada em 2010A concluir em 2011Investimento total: 1,5 milhõesComparticipação: Administração Central 90%, Autarquia 10%

Breve balanço da obra de 10 anos

Neste balanço necessariamen-te breve da sua acção política à frente da autarquia, Paulo Caldas soma os milhões inves-tidos e a convicção pessoal no valor da obra que deixa: “O município do Cartaxo tem um conjunto de activos que podem e devem ser rentabi-lizados. O nosso património ascende a quase 100 milhões de euros. E quando iniciei os meus mandatos estava em tor-no dos 30 milhões de euros. Há um conjunto de obras que vão servir gerações de cartaxeiros, como são os casos das áreas empresariais, o centro cultu-ral, a variante urbana, o nó de acesso à A1… ou as obras de regeneração urbana – Parque da Ribeira, Parque Central do município, a esquadra da PSP e as novas escolas, entre muitas outras de menor dimensão”.

Apesar da crise que habita os nossos dias, Paulo Caldas considera que o Cartaxo tem condições para ser uma refe-rência de emprego e de quali-dade de vida: “As obras, a par da importância que têm para o concelho por serem investi-mento estrutural, por dotarem o concelho de equipamentos sociais, culturais, desportivos ou de criam condições para o crescimento e desenvolvimento empresarial do município, são também geradoras de emprego, não apenas durante a sua cons-trução, mas ao longo de toda a sua vida útil. Geram postos de

trabalho até em áreas novas como a cultura, o desporto ou a acção social – veja-se o caso do Centro Cultural, do Estádio Municipal ou dos centros de dia já construídos, ou o caso de novas obras que estão no terreno, como a esquadra da PSP, ou o Centro Escolar do Cartaxo/Vila Chã de Ourique. As obras criam postos de traba-lho, sustentam a economia e a comunidade, não só as grandes obras, mas também todas as de menor dimensão.”

E a dívida dos 40 milhões, quem a vai pagar? “Eu chamo-lhe antes investimento produti-vo porque houve obra que vai servir o concelho. Esta dívida é de 20 anos. Temos que ponde-rar os investimentos realizados e que continuamos a fazer nas oito freguesias do concelho.

E como manter a activida-de do Município? “O grande esforço que temos que fazer é o de catapultar as áreas de loca-lização empresarial e captar receitas junto da economia e do desenvolvimento urbanístico para garantir que, com essas receitas, o município consegue sustentar a sua actividade.”

4,5 milhões de investimento na requalifi cação do Parque do

Município e zona envolvente a concluir ainda este ano.

PARQUE CENTRAL

DO MUNICÍPIO

Iniciada em 2009A concluir em 2011Investimento total: 4,5 milhõesComparticipação: QREN 85%, Autarquia 15%Outras informações: Estaciona-mento subterrâneo, parque infantil e sénior, requalifi cação das zonas pedonais e praça do município. Zona de bares e restaurantes.

“Gostaria de ver duas ou três obras concluídas antes de sair, nomeadamente a esquadra da PSP e o parque central do município”.

Qual é o montante da dívida

actual da Câmara?

A dívida total da Câmara ronda os 40 milhões de euros, dos quais 35 milhões estão na banca e os restantes 5 milhões são dívida a fornecedores e empreiteiros, 5 milhões e não 12 como por aí já foi referido, porque 7 milhões dessas facturas já foram transferidas para a banca e pagas aos fornecedores. Nos últimos três anos, houve uma diminuição da receita corrente na ordem dos 3,7 milhões de euros por ano. Isto gera problemas de tesouraria, mas estamos a fazer o melhor que podemos para continuarmos a honrar os nossos compromissos.

Quantos funcionários tem o

Município?

A Câmara tem 442 funcionários, dos quais 100 vieram das escolas, com a delegação de competências da educação. Temos a vantagem de ter a câmara do Cartaxo como único centro de custos. As juntas de freguesia são autónomas e a única coisa que fazemos é transferência de competências. Acho razoável que esta relação entre os 442 colaboradores da autarquia e os 30 mil habitantes do concelho.

Como estão as negociações

com a Cartágua?

Vamos apresentar o resultado desse acordo já na reunião da Câmara de 30 de Agosto. Esta questão da água, com um bom acordo vai devolver às pessoas o sentimento de confi ança.

Dívida da Câmara passa os 40 milhões

P&R

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16 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Região

Mini-tornado causa momentos de pânico em cinco aldeiasVentos muito fortes destelharam parcialmente casas e anexos, arrancaram árvores de pequeno porte, muita vegetação e arrastaram caixotes de lixo. Não houve feridos nem desalojados.

Muitos habitantes de cinco aldeias do concelho de Rio Maior viveram momentos de grande afl ição no sábado, 20 de Agosto, ao início da noite, à passagem de um mini-tornado que, por mera sorte, provo-cou apenas danos materiais em habitações particulares. Não se registaram feridos nem desalojados, mas alguns residentes viveram momentos difíceis ao ser surpreendidos pelos fortes ventos que deste-lharam várias casas, anexos e garagens, arrancaram árvo-res e antenas de televisão, e

arrastaram caixotes do lixo pelas ruas.

Isabel Pinto, residente em Vale da Rosa, ia a atravessar o quintal quando se formou o cone de vento. “De repen-te, ficou tudo escuro e o sol desapareceu. Só tive tempo de me deitar no chão e esperar que a ventania passasse”, dis-se ao nosso jornal a mulher, que fi cou com vários anexos da sua casa sem telhado. “Foi um susto horrível”, recorda Isabel Pinto, que estava com-pletamente coberta de brita e terra quando os familiares foram ao seu encontro. “Acon-teceu tudo numa fracção de segundos, mas foi o sufi ciente

para se perceber que não se pode fazer nada contra uma força daquelas”, acrescentou ainda Isabel Pinto, lamentan-do também os vasos de fl ores que o vento arrancou do chão e destruiu.

Na aldeia mais próxima, Quintas, uma mulher, que pediu ao nosso jornal reserva do nome, tinha a sua fi lha de dois anos a brincar no pátio quando se apercebeu que se estava a levantar uma enorme ventania. “Eu corri logo para a agarrar, mas o vento só me empurrava para o chão e não me deixava ver nada”, conta. A custo, conseguiu agarrar na menina e abrigar-se debaixo de

um carro, enquanto as chapas de zinco do telhado do vizinho voavam sobre elas, provocando danos noutras casas.

As chapas vieram da pro-priedade de Fernando Sal-gado, que estima ter sofrido prejuízos avultados. “Pelas minhas contas, devem andar pelos 4 mil euros. Como é que eu vou pagar isto, com

João Pepino

[email protected] reforma muito baixa e a mulher doente em casa, há oito anos?”, lamentou-se o homem, enquanto os familia-res reparavam aquilo que era possível. Também em Quintas, as rajadas de vento muito for-te destruíram uma estufa que António Paixão tinha constru-ído há menos de um ano, para guardar lenha. “Menos de mil euros de prejuízo não tenho de certeza. Fiquei sem a cober-tura e com os ferros da arma-ção dobrados”, afi rmou este morador, acrescentando que nunca esperou testemunhar um fenómeno destes na vida. “Eu estava mesmo à porta de casa e vi o vento dobrar as oli-

Rio Maior

01

Os danos materiais não foram muito significativos, mas alguns habitantes não ganharam para o susto

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 17

Alpiarça

Festa de Verão no Patacão espera 3 mil convivas

PATRIMÓNIO Cerca de três mil pessoas são esperadas para o II Festival do Patacão, a aldeia avieira desabitada há vários anos no concelho de Alpiarça, que foi alvo de uma acção de limpeza e reabilita-ção para acolher a iniciativa. O festival decorre entre 26 e 28 de Agosto, e é organizado pela Associação Independente para o Desenvolvimento Inte-grado de Alpiarça (AIDIA), a entidade que organizou pelo terceiro sábado consecutivo operações de limpeza naquela aldeia avieira candidata a patri-mónio nacional. “Promover a limpeza da aldeia avieira do Patacão, da sua praia fl uvial, areal e envolvência natural é um orgulho para nós uma vez que estamos assim a valorizar o nosso património cultural e a valorizar a candidatura da cultura avieira a património nacional e da UNESCO”, disse João Serrano, presidente da AIDIA, que conseguiu reunir cerca de 30 participantes na terceira acção de reabilitação, realizada no sábado, dia 20. O “Patacão Summer Party” vai decorrer no interior das casas desabitadas e estender-se-á pelo areal da praia fl uvial, à luz de velas, fogueiras e archotes.

Maratona fotográfi ca para promover concelho

ALPIAGRA “Uma terra, tantas imagens” é o nome da 1ª mara-tona fotográfica de Alpiarça, que se realiza no dia 11 de Setembro, inserida na próxi-ma edição da Alpiagra, a feira agrícola e comercial da vila. A organização está a cargo da recém-criada secção de fotogra-fi a da Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro, e que será o ponto de partida para outras actividades que a instituição pretende desenvolver no futuro, nesta área. As inscrições estão abertas até 9 de Setembro. A concentração para a marato-na está marcada para as 9h30, junto à sede da Filarmónica 1º de Dezembro, onde será feita a acreditação.

FUNCIONAMENTO A nova cre-che de Malaqueijo, concelho de Rio Maior, deverá entrar em funcionamento no pró-ximo dia 12 de Setembro. A informação foi dada pela pre-sidente da Câmara Municipal, Isaura Morais, à margem da apresentação da Feira Nacional da Cebola – Frimor. O equipa-mento, com capacidade para 33 crianças dos quatro aos 36 meses, estava já concluído no início do ano lectivo passado, mas as 12 inscrições que a Jun-ta de Freguesia tinha recebido até Junho de 2010 impediram o arranque do seu funcionamen-

to. Segundo Isaura Morais, o número de bebés já inscritos permite o início das actividades da creche no ano lectivo 2011 / 2012.

O equipamento vai ser geri-do pela “Malaqueijo Solidário”, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) local que, nos últimos meses tem tentado angariar utentes e promover a creche junto de famílias da freguesia e de locali-dades vizinhas. Recorde-se que, a convite da Câmara Municipal de Rio Maior, a ex-secretária de Estado da Reabilitação Idália Moniz chegou a visitar a cre-che, em Novembro de 2010, tendo na altura lamentado que um “equipamento de excelên-cia e com todas as condições de funcionamento permaneça de portas fechadas por falta de crianças que lhe dêem vida”.

ANIVERSÁRIO DE RESIDÊNCIA O 40º aniversário da residência de Eugénia Lima em Rio Maior foi assinalado com uma peque-na homenagem à acordeonista durante a última reunião públi-ca da autarquia, no dia 12 de Agosto. “É com todo o prazer que a Câmara Municipal presta esta singela homenagem”, fri-sou o vice-presidente Carlos Frazão, que entregou um ramo de fl ores à artista e agradeceu-lhe “por tudo o que tem feito, ao levar bem longe o nome da nossa terra”. Nascida em Cas-telo Branco a 29 de Março de 1926, Eugénia Lima fi xou resi-dência em Rio Maior a 12 de

Agosto de 1971. “Eu já conhe-cia Rio Maior desde os meus 15 anos e sempre gostei bastante desta terra, mas estava longe de imaginar que iria cá aca-bar os meus dias”, desabafou a acordeonista, que se emo-cionou durante a homenagem.

Creche de Malaqueijo abre em Setembro

Acordeonista Eugénia Lima homenageada em sessão de câmara

Equipamento foi construído de raiz, mas nuncafuncionou porfalta de crianças.

FRIMOR é muito mais que uma feira da cebola

EVENTO Trazer a feira para o coração da cidade e dar-lhe maior projecção são os dois objectivos traçados pela Câma-ra Municipal e pela Associa-ção Empresarial e Comercial de Rio Maior para a edição de 2011 da Feira Nacional da Cebola – FRIMOR, que se rea-liza entre os dias 31 de Agos-to e 4 de Setembro. Uma das grandes novidades deste ano é o encerramento da Avenida Marechal Humberto Delgado, de modo “a conseguir uma maior envolvência de toda a comunidade”, explicou o vere-ador Nuno Malta durante a apresentação ofi cial do certa-me, que decorreu no dia 16 de Agosto, no jardim municipal de Rio Maior.

Além da presença dos tra-dicionais ceboleiros, vindo maioritariamente do concelho vizinho das Caldas da Rainha, o programa da FRIMOR inclui uma exposição agrícola, uma exposição automóvel, uma mostra de carnes certifi cadas, uma feira da saúde com ras-treios grátis e tavernas típicas, dinamizadas por associações recreativas do concelho, e que vão ficar instaladas precisa-mente na avenida que vai ser encerrada ao trânsito. Junta-se ainda o XXIV encontro nacional de coleccionadores, mostras de folclore, colóquios, prova de vinhos, animação de rua, um espaço de animação infanto-juvenil, animação com D’js na Tenda dos Bares, e os habituais concertos musicais, em que o cabeça de cartaz será o músico Toy. O certame será inaugurado pelo secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo.

Feira da Cebola recheada de

actividades paralelas

01 Isabel Pinto, moradora em Vale da Rosa, só teve tempo de se deitar no chão do quintal e esperar que o cone de vento passasse

02 Na aldeia de Quintas, o mini-tornado arrancou a cobertura e torceu os ferros do armazém de lenha de António Paixão

03 Fernando Salgado sofreu danos em vários anexos da sua casa, de onde voaram várias chapas de zinco

02

03

veiras, que tocaram no chão. Foi impressionante”, recorda o homem.

Segundo o Centro Distri-tal de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o mini-tornado provocou estragos de pouca monta em mais três aldeias do concelho, Arruda dos Pisões, Boiças e Outeiro da Cortiçada. Os ventos, ao longo de um corredor com mais de um quilómetro de extensão, arrancaram árvores de peque-no porte e muita vegetação. A contabilização dos danos está a ser efectuada pela Protecção Civil de Rio Maior. Na noite do mini-tornado, que se fez sen-tir pelas 20h20, os bombeiros voluntários de Rio Maior des-locaram para as zonas afec-tadas 13 elementos e quatro viaturas.

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18 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Região

Coruche

PROTESTO Cerca de 200 popu-lares manifestaram-se contra o fecho do posto de correios do Couço, Coruche, na terça-feira, 16 de Agosto, precisamente no dia em que o serviço pos-tal começou a funcionar num espaço comercial que serve de vídeo clube e loja de artigos de pesca. Na prática, os resi-dentes, na sua maioria idosos, gritaram bem alto o seu des-contentamento contra o que consideram ser um “encerra-mento arbitrário”, enquanto funcionários dos CTT faziam a transferência de mobiliário e equipamentos para o novo espaço, a cerca de 300 metros do anterior local.

A comissão de utentes dos serviços públicos da freguesia do Couço acusa a administra-ção dos CTT de estar “a criar condições para que o serviço de correios se degrade”, seguindo apenas “critérios economicis-tas com vista à privatização da empresa”. A população teme, segundo uma moção que foi aprovada por unanimidade entre todos os participantes no protesto, que esta concessão

População do Couço passa a tratar do correio no vídeo clube

Protesto reuniu cerca de 200 populares preocupados com a manutenção dos serviços dos CTT

a um parceiro privado crie “as condições para que no futuro desapareçam por completo os serviços fornecidos pela empresa pública. Caso o Couço deixe de ter serviço de correio, a alternativa mais próxima é a sede de concelho, Coruche, a cerca de 30 quilómetros.

A moção assinala ainda que a população foi recentemente confrontada com o encerra-mento do balcão da Segurança Social e com o desmantela-mento do posto local da GNR, factos que só têm contribuído para acelerar a desertifi cação de uma freguesia composta por 3 mil habitantes, e que se estende por uma área de 351 quilómetros quadrados. O documento vai ser enviado ao Ministério da Economia e do Emprego, à ANACOM (regulador do serviço postal), à

administração da empresa e a outros órgãos do poder local.

Em comunicado, os CTT – Correios de Portugal garantem que “continuarão a garantir a prestação de 100% dos ser-viços postais em moldes em tudo semelhantes aos prati-cados até aqui”, uma vez que na loja de artigos de pesca do “parceiro local” é possível “o envio e levantamento de todos os tipos de correspondência e encomendas, o levantamento de pensões de reforma e outros vales, e o pagamento de con-tas e impostos, entre outros”. Segundo o mesmo documen-to, a “transferência do balcão deve-se à fraca procura obser-vada nesta localidade, o que deixou de justifi car a existên-cia de uma estrutura própria dos CTT”.

A empresa acrescenta que tentou negociar com a Junta de Freguesia, “que se mostrou indisponível para integrar nas suas instalações o balcão dos correios”, e que o trabalhador que estava na antiga estação será integrado noutro serviço dos CTT, “não havendo lugar a qualquer despedimento”. Por todo o país, existem actual-mente cerca de 2 mil postos de correios explorados por “parceiros”, contra apenas 800 estações ainda exploradas pelos CTT.

Moradores exigem que o

posto de correios se

mantenha no mesmo local

Abrantes

Salvaterra de Magos

CRIME Um coveiro do cemité-rio de Vila Franca de Xira foi detido pela GNR após ter esfa-queado um irmão do próprio padrasto, em Marinhais, con-celho de Salvaterra de Magos, no sábado, 21 de Agosto, ao iní-cio da noite. A vítima, de 61 anos, sofreu golpes profundos no abdómen e nos ombros, e teve que ser transportada de urgência ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O crime ocorreu numa anti-ga fábrica de materiais de construção que está a ser usa-da como espaço de revenda de móveis usados, e onde a mãe e o padrasto do agressor, de 29 anos, residem como caseiros

há poucos meses. Segundo o nosso jornal conseguiu apurar, os homens desentenderam-se por motivos que ainda estão a ser apurados pelas autorida-des e acabaram por se envol-ver numa luta corpo a corpo. Durante a briga, o mais velho agarrou numa moca de madei-ra para agredir o coveiro, que se socorreu de uma faca de cozinha, tendo atingido o opositor com vários golpes. A mulher é a única testemunha do confronto, pois o marido – e padrasto do agressor – estava a dormir num dos quartos e só se apercebeu da briga quando o irmão já tinha sido esfaque-ado.

Quando os meios de socor-ro chegaram ao local, a víti-ma encontrava-se no pátio e já tinha perdido bastante sangue. Foi socorrido por uma equipa do INEM e transportado pelos bombeiros voluntários de Sal-vaterra de Magos ao hospital de Santarém, tendo depois sido transferido para Lisboa. O agressor permaneceu no interior da casa até à chegada da GNR e entregou-se sem ofe-recer resistência. Ficou detido no posto de Samora Correia e foi presente no Tribunal de Benavente na segunda-feira, 23 de Agosto, para primeiro interrogatório judicial.

Briga entre coveiroe padrasto termina com esfaqueamento

Crime ocorreu numa antiga fábrica em Marinhais

Vítima foi atingida com vários golpes de faca de cozinha. Agressor entregou-se sem resistência.

A autoridades estão a investigar as razões que estiveram na base do desentendimento entre os dois homens.

Pintora Maria Lucília Moitafaleceu aos 82 anos

ÓBITO Considerada uma das grandes pintoras naturalis-tas portuguesas, como Hen-rique Pousão e Silva Porto, Maria Lucília Moita faleceu na segunda-feira, 22 de Agos-to, em Abrantes, onde residia desde 1954 e tinha o seu atelier. A artista era natural de Alca-

nena, onde nasceu em 1928. O seu trabalho fi gura em colec-ções particulares nacionais e estrangeiras, e em museus como o do Chiado, Fundação Calouste Gulbenkian, Museu José Malhoa, Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves e o Museu de Setúbal, entre outros.

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 19

Tomar

Bartolomeu Dias promove estátuas vivasno areal da Nazaré

RECRIAR A HISTÓRIA A Nazaré foi a localidade escolhida para a primeira acção de divulga-ção do II festival de estátuas vivas de Tomar, onde uma performance da estátua de Bartolomeu Dias surpreendeu os muitos veraneantes que se encontravam no areal da praia. O papel do primeiro navegador

a dobrar o Cabo da Boa Espe-rança foi desempenhado pelo recordista mundial e convidado especial do evento tomarense, António Santos, mais conheci-do por “Staticman”. Esta foi a primeira de várias acções de promoção que vão decorrer por todo o país com o intuito de des-vendar um pouco do que se vai passar em Tomar, nos dias 9, 10 e 11 de Setembro, onde 37 estátuas vivas, entre os quais os mais antigos homens-estátua de Barcelona e Madrid, vão fi gurar em quadros simbólicos da his-tória portuguesa. O 25 de Abril,

o milagre das rosas e o regicídio são algumas das performances que poderão ser vistas nas ruas e jardins de Tomar, que recebeu cerca de 100 mil visitantes na primeira edição do festival. O evento é organizado pelo pro-jecto “Máquina do Tempo”, uma parceria entre o agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira, a Câmara Municipal de Tomar, o Convento de Cris-to e o Instituto Politécnico de Tomar. O projecto é fi nanciado pelo QREN, no âmbito da “Rota dos Mosteiros Portugueses Património da Humanidade”.

Evento vai contar com a presença de António Santos,o “staticman”, recordista do mundo

PREVENÇÃO�A Câmara Muni-cipal de Ourém deu à GNR dois aparelhos de GPS que vão servir de base à imple-mentação de um sistema de geo-referenciação de aciden-tes rodoviários no concelho. A oferta foi feita ao abrigo de um acordo de cooperação que visa aumentar a segu-rança rodoviária na área do município, que apresenta uma elevada taxa de sinistra-lidade rodoviária.

FERIMENTOS�Uma criança de três anos sofreu ferimen-tos graves na cabeça ao ser mordido por um cão de raça boxer, quando caminhava para casa, em Abrantes. A criança foi assistida no hospi-tal da cidade e depois trans-ferido para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. Os pais da vítima já apresentaram queixa contra o proprietário do animal no posto da GNR de Abrantes.

ATITUDE AMBIENTAL A Fede-ração de Associações Juvenis do Distrito de Santarém (Fajudis) está a organizar um campo de voluntariado para jovens chamado “Atitude Ambiental”, que se vai reali-zar entre os dias 27 de Agosto e 3 de Setembro. O campo, aberto a jovens dos 18 aos 30 anos, vai ser montado junto às piscinas naturais do Pene-do Furado, no concelho do Sardoal.

Câmara oferece equipamentos de GPS à GNR

Cão de raça boxer ataca criança detrês anos

Campo de jovens para preservara natureza

Distrito

ELEIÇÕES Sete elementos de corpos de bombeiros do distri-to integram as duas listas que se vão apresentar às próximas eleições para os corpos sociais da Liga dos Bombeiros Portu-gueses, que se realizam entre 28 e 30 de Outubro, em Peso da Régua, durante o 41º congresso da Liga. Na candidatura “pelos bombeiros, por Portugal”, lide-rada por Jaime Marta Soares, surgem quatro dirigentes. Adelino Gomes, actual presi-dente da Federação de Bom-beiros do Distrito de Santarém comandante dos voluntários de Constância, aparece como segundo vice-presidente para o conselho executivo, ao passo que Mário Silvestre, coman-

dante dos municipais do Car-taxo, é o primeiro suplente à mesa de congressos. Arnaldo dos Santos, comandante do quadro de honra dos volun-tários torrejanos, é suplente ao conselho fi scal, e o médico Eduardo Agostinho, também comandante dos quadros de honra dos voluntários de Rio Maior, surge como membro do conselho superior consultivo.A candidatura de Joaquim Rebelo Marinho, intitulada “por um futuro… de mudança!”, reú-ne o apoio de três dirigentes do Ribatejo. Pedro Ribeiro, presi-dente da Associação Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, surge como vogal ao conselho executivo, Carlos Santos Batista, dos voluntários de Ourém, é proposto para pre-sidente do conselho fi scal, e o comandante dos voluntários de Pernes, Francisco José Viegas, é um dos vogais para o conse-lho jurisdicional.

PREVISÕES Apaixonado pelos fenómenos da meteorologia, Hélder Silvano faz estudos, compilações, projecções e aná-lises ao minuto de tal forma fiáveis que a Protecção Civil distrital e os bombeiros não dispensam os seus préstimos. Com 50 anos, este professor reformado tem uma estação meteorológica de última gera-ção no telhado de sua casa e um site na internet (meteoa-brantes.pt) onde disponibiliza os seus estudos e projecções. O aparelho de medição de ultima geração permite medir a velo-cidade do vento, a temperatura e humidade relativa do ar, a quantidade de precipitação e a pressão atmosférica, para além de medir também a radiação solar e a radiação ultravioleta. Mais do que um passatempo,

a interacção entre bombeiros e protecção civil projectam hoje a sua actividade para um “espírito de missão”, fruto da fi abilidade das suas projecções resultantes do cruzamento de dados com redes de meteoro-logistas amadores de todo o mundo. Adelino Gomes, pre-sidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Santarém, confi rmou que não dispensa as consultas ao trabalho desenvol-vido pelo meteorologista ama-dor, classifi cando-o de “excep-cional”. “A estação, o trabalho e a investigação que desenvolve é excelente e é através do seu sistema que fazemos os nossos briefi ngs por ser muito fi ável, por vezes mais fiável do que os dados disponibilizados pelo Instituto de Meteorologia”, acrescentou.

Sete elementos dos bombeiros nas duas listas candidatas à Liga

Meteorologista amador apoia bombeiros e protecção civil

O acto eleitoralrealiza-se entre os dias 28 e 30 de Outubro, durante 41º congresso da Liga

Abrantes

Sardoal OurémAbrantes

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20 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Rota das freguesias Marinhais

Região

38,74 km² de área

e cerca de 7000

habitantes.

Foi denominada

durante séculos como

“Foros de Muge”, dado

que todos os terrenos

pertenciam à Freguesia

de Muge, sob a forma de

baldios.

Os primeiros

habitantes eram

originários de norte do

país, nomeadamente

da zona de Pombal

e Cantanhede, que

vinham trabalhar

para as grandes casas

agrícolas da região.

1875 é dado como o ano

provável de construção

da Capela de S. Miguel

Arcanjo.

A inauguração da

Estação da Caminho de

Ferro, em 1902 foi outro

notável acontecimento,

estando o próprio Rei D.

Carlos presente.

De todos os

acontecimentos aquele

que mais marcou a

ascensão de Marinhais

foi a criação da

Freguesia em 1927.

As Tasquinhas de Verão vão animar a vila de Marinhais, com gastronomia, animação e folclore, nos dias 26, 27 e 28 de Agosto. Organizadas pela Junta de Freguiesia de Marinhais, as Tsquinhas contam com a par-ticipação de cinco associações da freguesia. A saber a Associa-ção do Carnaval dos Amigos de Marinhais, o Centro de Bem Estar Social de Marinhais, o Corpo Nacional de Escutas, o Grupo de Cicloturismo Os Can-sados de Marinhais e o Grupo de Danças “Os Lusitanos”. A abertura das tasquinhas terá lugar sexta-feira, dia 26, às 20h00, seguindo-se a actuação do grupo musical Charneca, e a partir das 22h00 haverá baile com o grupo Angar 7. No sába-do, às 20h45, haverá desfi le de ranchos desde a Igreja Nova até ao recinto das festas, seguindo-

se o festival nacional de folclore organizado pelo Grupo de Dan-ças os Lusitanos de Marinhais. A partir das 00h00 haverá bai-le e às 00h30 realiza-se uma vacada.

Domingo, às 16h00 realiza-se nova vacada. Às 20h30 terá lugar a apresentação da comis-são da Associação do Carnaval 2012. O espectáculo de tributo a José Cid realiza-se às 21h00 e a encerrar haverá baile com Jorge Paulo e Susana.

Em tempo de austeridade, a Junta de Freguesia conseguiu reduzir significativamente o orçamento deste evento em relação ao ano passado. “Recor-remos a grupos locais e negoci-ámos preços de amigo”, afi rma a presidente da Junta de Fre-guesia Fátima Gregório.

A autarca eleita pelo PS afi r-ma que “apesar das difi culda-des, o trabalho deste mandato é positivo”. “As relações da Junta de Marinhais com a Câmara

Municipal de Salvaterra de Magos e a sua presidente (elei-ta pelo Bloco de Esquerda) são cordiais, mas temos de afi rmar que estamos insatisfeitos com a falta de obras na freguesia”, afirma a presidente Fátima Gregório. “Gostaríamos que a Câmara fi zesse o asfaltamento das ruas que ainda estão em terra e a repavimentação de outras que fi caram danifi cadas,

assim como é da maior impor-tância continuar o arranjo urbanístico da estrada 367, que serve de avenida principal da povoação. Sabemos que é uma obra de vulto, deve ser feita por fases, mas pelo menos podia ir avançando com algum troço, e não devia estar parada”, diz a autarca.

A maior preocupação da pre-sidente da Junta de Marinhais é a falta de saneamento básico na maior parte da freguesia. “A competência destas obras é agora da empresa intermunici-pal Águas do Ribatejo, mas não nos foi ainda revelado qualquer plano ou calendário de investi-mentos na freguesia”, declara Fátima Gregório. Na falta de saneamento básico, a Junta de Freguesia assegura o serviço de limpeza de fossas. “Não temos capacidade de resposta para tantos pedidos de limpeza de fossas, já chegámos a ter 20 serviços num dia”, declara.

Tasquinhas, bailes, vacadas e folclore animam Marinhais

As Tasquinhas de Marinhais vão realizar-se no fi m de semana, encerrando em beleza as festas de Verão no concelho de Salvaterra de Magos.

funcionários da Junta de Freguesia asseguram o serviço da autarquia. “Face ao grande volume de trabalho que temos, desde a limpeza e manutenção dos espaços públicos e jardins, serviço de limpa fossas, e outros, temos alguma falta de pessoal”, afi rma a presidente da Junta Fátima Gregório.

12

João Baptista

[email protected]

Fátima Gregório deixou o trabalho de engenheira alimentar na DG de Veterionária para se dedicar por inteiro à Freguesia

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 21

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ATRASO A conclusão do novo centro escolar de Marinhais está a aguardar por novo con-curso, devido à insolvência da empresa Aquino e Rodrigues. Com os trabalhos parados desde Maio, a Câmara de Sal-vaterra de Magos abriu novo concurso para a conclusão da obra iniciada há um ano e cuja conclusão estava prevista para o próximo mês.

Este centro escolar deverá acolher 300 crianças do 1º Ciclo

e 160 crianças do Pré-escolar. O complexo escolar que com-porta 15 salas para o 1º Ciclo, 4 salas de Jardim-de-Infância, e terá ainda espaços dedicados à prática desportiva e às artes plásticas e outras actividades de enriquecimento curricu-lar. O investimento total no Centro Escolar de Marinhais é de 4.milhões de euros, sendo comparticipado pelo Feder em 2,6 milhões de euros.

“Apesar das difi culdades cau-sadas pelo encerramento de serviços públicos e das medi-das de austeridade, a freguesia mantém os serviços essenciais”, afi rma a presidente da Junta de Freguesia de Marinhais Fátima Gregório. O posto da seguran-

ça social foi encerrado há um ano, mas a autarquia conse-guiu negociar a manutenção do serviço, em especial o aten-dimento aos desempregados, agora prestado pela Junta de Freguesia, mediante acordo com o IEFP. “A extensão de saúde tem dois médicos, mas

para ter o rácio recomendado para uma população de 7000 habitantes faz ainda falta um outro clínico”, afi rma Fátima Gregório. Salienta as excelentes instalações desportivas da fre-guesia, com um novo complexo desportivo que inclui um cam-po de futebol relvado, e ainda

o pavilhão gimnodesportivo da Escola EB 2,3, que está aberto à comunidade.

A vila dispõe de serviços bancários, um pólo da Biblio-teca Municipal e um posto de correios que será em breve transferido para o edifício da Junta de Freguesia.

Centro escolar de Marinhais vai de novo a concurso para acabar as obras

Obras do novo cen-tro escolar de Mari-nhais pararam por causa da falência da construtora.

A vila de Marinhais vai concentrar no novo centro escolar todas a crianças da freguesia.

Mercado diário à espera de novas funções

PROJECTO Encerrado por ordem da ASAE no ano passado, o mercado diá-rio de Marinhais aguarda uma decisão quanto ao seu futuro. “Ao longo dos anos não se fez a manu-tenção e remodelação e o edifício deixou de reunir condições para continu-ar a funcionar”, afi rma a autarca.

“É preciso substituir todo o telhado e o edifício carece de uma profunda remodelação, que vai pre-cisar do apoio da Câmara, mas antes temos ainda de definir a sua futura ocupação”, adianta a pre-

sidente. Para Fátima Gre-gório, “a futura ocupação da praça poderá passar por manter algumas lojas, mas poderá a ter também funções cultu-rais, estamos a pensar no assunto e vamos passar as ideias para papel e depois iremos ouvir a popula-ção sobre este assunto”. Entretanto, a Junta de Freguesia já realizou obras de remodelação dos sanitários públicos instalados no mercado. “Vamos fazendo peque-nas obras e reparações, como as que fi zemos no cemitério e nos sanitários

públicos, mas as obras maiores têm de ficar mesmo para a Câmara, porque não temos capa-cidade”, adianta. A Junta de Freguesia tem 12 fun-cionários, dos quais três administrativos, cujos vencimentos absorvem quase todo o orçamento da freguesia, restando pouco para investimen-tos. “Face ao grande volume de trabalho que temos, desde a limpeza e manutenção dos espaços públicos e jardins, serviço de limpa fossas, e outros, temos alguma falta de pessoal”, afi rma.

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Rota das freguesias Marinhais

Região

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TRADIÇÃO A O festival nacional de folclore do Grupo de Danças Os Lusitanos de Marinhais vai reconstituir no sábado à noite um baile do início do século 20. O festival com a participação de 7 ranchos, já vai na 31ª edi-ção, tendo garantido o sucesso quando há poucos anos passou a realizar-se no âmbito das Tas-quinhas.

Luís Guilherme Cardoso, pre-sidente da direcção do Grupo de Danças Os Lusitanos de Marinhais, está no grupo desde a fundação em 1980. Foi o seu tio Manuel Tiago Santana o fun-

dador do Grupo, o responsável por ter começado a dançar no rancho ainda muito jovem.

O grupo conta com 30 ele-mentos, dos quais o mais jovem de 6 anos e o mais velho de 80, e a maioria entre os 16 e os 19 anos e quase todos estudantes. “Não nos podemos queixar de falta de elementos, mas preci-samos de mais gente, porque temos algum trabalho com a abertura do nosso restauran-te onde também funciona a sede do grupo”, afirma Luís Cardoso.

O grupo mantém uma intens actividade, tendo registado 14 acdtuações durante este ano, metade das quais através de intercâmbio com os grupos que agora participam no festival.

Além de dançar e de ser diri-gente, Luís Cardoso é também

director técnico do grupo. “Pre-tendemos retratar os habitan-tes da vila em 1920, que foi até agora a data mais recuada de que conseguimos elementos fotográfi cos e documentais na recolha realizada”, afirma o director do rancho.

“Pretendemos mostrar como eram os bailes em 1920 em Marinhais e é também esse o objectivo do festival que vai decorrer no sábado, no decorrer das Tasquinhas de Marinhais”, declara o dirigente.

No sábado, a noite de folclo-re vai ter a participação dos ranchos de Marinhais, Ovar, Vilarinho (Coimbra), Melriçal (Soure), Alcácer do Sal, Mou-riscas (Abrantes), e Mafra. O desfi le etnográfi co arranca às 20h45 e o festival começa às 21h15.

Festival do Rancho Os Lusitanos recria um baile de há 100 anos

Festival de folcore de Marinhais pretende recriar uma noite de baile no início do século XX.

O mapa assinala as localidades onde o rancho actuou.

www.oribatejo.pt/noite

Envie-nos as informações de festas através da nossa página de

Facebook em www.facebook.com/oribatejo

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 23

especialALMEIRIM

PÃO, VINHO & COMPANHIA

Como já vem sendo hábito, Agosto despede-se de Almeirim

durante o Pão, Vinho & Companhia, que espera qualquer coisa

como 20 mil visitantes ao longo de nove dias. Apesar da crise

deixar marcas, o certame quer continuar a afi rmar-se como

uma grande montra para a promoção dos produtos típicos do

concelho e das suas actividades económicas, num espaço de

convívio e amizade entre residentes e forasteiros.

A 10ª edição do Pão, vinho & Companhia decorre este ano numa altura em que todo o concelho de Almeirim está mobilizado na divulgação da candidatura da sopa da pedra a maravilha da gastronomia portuguesa. Olhando para o calendário, o certame termina três dias antes do encerramen-to da votação do concurso (7 de Setembro) e sensivelmente uma semana antes da grande fi nal onde vão ser revelados os sete pratos eleitos.

Será portanto o timing ideal para reforçar a promoção do ex-libris gastronómico do con-celho entre os cerca de 20 mil

visitantes esperados ao longo dos nove dias de duração do Pão, Vinho & Companhia, que se realiza entre os dias 27 de Agosto e 4 de Setembro, no par-que da zona norte, como habi-tualmente. O público vai ser convidado a votar, se ainda não o fez, porque, feitas as contas, são os votos que contam para a eleição das sete maravilhas. E há outras regiões do país tam-bém bastante empenhadas na campanha pelos pratos que apresentaram a concurso.

Quanto ao certame propria-mente dito, reúne todos os ingredientes para repetir o sucesso das edições anterio-res, ainda que em tempos de crise económica e ameaçado pelas noites inconstantes deste

Verão atípico. Este ano, esta-rão presentes seis restaurantes, três doceiros da cidade, três padarias, duas adegas coopera-tivas e cinco produtores locais e casas agrícolas com produção vinícola. A mostra de activida-des económicas é composta por 40 stands de empresas e insti-tuições do concelho. No que se refere ao entretenimento, o cartaz volta a ser heterogéneo e diversifi cado: há seis concertos no palco principal, uma noite de fados, um festival de folclore, uma peça de teatro e um espec-táculo de marchas populares, entre outras propostas. Os mais jovens não foram esquecidos, e têm um espaço próprio junto ao campo de futebol do União de Almeirim.

Festa Certame espera cerca de 20 mil potenciais votantes no concurso das 7 maravilhas da gastronomia

Pão, Vinho & Companhia em tempo de sopa da pedra

João Nuno Pepino

[email protected]

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especial ALMEIRIM

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José Carlos Silva“Podemos divertirmo-nos sem esbanjar fortunas em artistas”

Momento de pausa O responsável pela organização do certame assume que a crise económica sente-se noconcelho a nível social e obriga à contenção nos gastos.

É o 6º ano consecutivo que organiza este certame. Que balanço faz da sua evolução?O certame tem vindo a afi rmar-se e a ter uma evolução positi-va, até à edição deste ano. Não vou dizer que em 2011 há um retrocesso, mas há de facto um momento menos bom, de pau-sa. Nesta edição, continuamos a tentar que existam aspectos cada vez mais apelativos, como é o caso da gastronomia. Ou seja, continua a servir para pri-vilegiar e promover os nossos produtos típicos, aqueles que devemos apoiar como o vinho e o pão, como o nome indica. O certame não perdeu essa fi loso-fi a, que é o seu principal ponto de interesse: a promoção e a preservação de todos os produ-tos que são muito nossos.

Mas a crise está a fazer-se sentir e obriga ao momento de pausa que refere…Efectivamente, sim. Do lado do público, notamos que as pes-soas querem estar presentes e visitam o certame, mas não há dúvidas nenhumas que atra-vessam maiores difi culdades e gastam menos dinheiro. Por outro lado, a Câmara Munici-pal, que sempre suportou na totalidade a organização, não é excepção às graves difi culda-des que atingem a maioria dos municípios portugueses. Esta realidade obriga-nos a repensar quais devem ser as nossas prio-ridades em termos de investi-

mento. É preciso dizer que, por todo o concelho, há situações muito graves e dramáticas do ponto de vista social que exi-gem uma resposta da Câma-ra. Começamos a ter noção de que a tal pobreza escondida e envergonhada existe mesmo e está até a aumentar.

Ou seja, há que canalizar os recursos para outras áreas, nomeadamente a acção social?Nós não queremos de forma alguma acabar com uma festa importante para a cidade, mas as pessoas devem compreen-der que, nesta conjuntura, há outras questões mais priori-tárias que as actividades lúdi-cas e recreativas. E podemos divertirmo-nos sem esbanjar

fortunas em artistas, com todo o respeito que tenho pelo tra-balho deles, e sem opinar se é caro ou se é barato. Para o momento que atravessamos, acho que até temos um progra-ma bastante aceitável.

A Câmara voltou a reduzir o orçamento para o Pão, Vinho & Companhia?Sim, a exemplo do que já tinha acontecido com as festas da cidade. Até porque são pou-cas as pessoas que têm noção da logística que envolve a organização de um certame destes. Tem bastantes custos. Alguns não se vêem, mas são reais. Devo dizer que cortámos naquilo que era possível, inclu-sivamente no fogo-de-artifício, que eu pessoalmente acho que era um gasto que não se jus-tifi cava.

A diminuição dos restauran-tes ao longo das últimas edi-ções é um refl exo da crise? Um pouco, sobretudo por duas realidades. Os visitantes não diminuem em número, mas têm tendência para gastar cada vez menos. Ora, se gas-tam menos, os restaurantes têm menos lucros. O que nos leva à segunda razão, que tem a ver com a logística que uma presença de nove dias no cer-tame exige, e que é bastante pesada. Se fazem o investi-mento, mas depois não têm o retorno, tendem a optar por

“Notamos que as pessoas querem estar presentes e visitam o certame, mas não há dúvidas nenhumas que atravessam maiores difi culdades e gastam menos dinheiro”

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PÃO, VINHO & COMPANHIA

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não participar.

A sopa da pedra pode estar prestes a tornar-se numa das maravilhas da gastronomia portuguesa. O certame vai apoiar a candidatura?Sem dúvida. Já nas festas da cidade apelámos ao voto, e ago-ra vamos reforçar esse aspecto, para que no dia 10 de Setembro possamos todos ter uma ale-gria. Quase que somos obriga-dos a fazer este esforço de pro-moção muito grande porque é preciso notar que Almeirim,

um concelho pequeno, está a concorrer isoladamente contra o resto do país. Porque sopa da pedra só há em Almeirim, enquanto outros pratos são ser-vidos em todo o país, apesar de concorrerem em nome de uma determinada região.A nível do Pão, Vinho & Com-panhia, vai ser obrigatório pelo menos um dos restaurantes servir sopa da pedra, em cada dia, para que haja sempre este prato nas ementas. E as recei-tas do nosso jogo tradicional, que todos os anos revertem

a favor de uma determinada associação ou colectividade do concelho, vão ser canalizadas para a Confraria Gastronómica de Almeirim. É preciso reco-nhecer que têm desempenha-do um papel extraordinário na promoção da sopa da pedra e no apelo à votação no concur-so.

Quais são os pontos mais for-tes da edição deste ano? Ora bem, os pontos fortes aca-bam por ser aqueles a que já habituámos quem nos visita.

Boa comida e uma noite passa-da num local muito agradável e a promoção da nossa gastrono-mia, dos nossos produtos típi-cos, dos nossos vinhos, da cara-lhota de Almeirim, dos doces, com especial destaque para o bolo fi nto e das carequinhas de frade. Depois, não temos só boa música, temos um programa diversifi cado com teatro, com fado, com folclore, com a bele-za do concurso miss e mister Ribatejo, entre muitas outras propostas.

Ou seja, todos acabam por ter uma razão para vir ao Pão, Vinho & Companhia?Sim, todos, inclusivamente os mais jovens. Nesta edição, fi zemos questão de criar um espaço à sua inteira disposição, e que vai funcionar no cam-po de futebol, onde se podem divertir à vontade.

“Quase que somos obrigados a fazer este esforço de promoção muito grande porque é preciso notar que Almeirim, um concelho pequeno, está a concorrer isoladamente contra o resto do país. ”

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especial ALMEIRIM

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ESPECTÁCULOS PARA TODOS OS

GOSTOS Depois do pai Tony ter enchido por completo o recinto do Pão, Vinho & Companhia em 2009, agora é a vez de Mickael Carreira ser a estrela do car-taz de espectáculos da edição deste ano. O autor de “Chama por Mim” e “Podem Passar Mil Anos” sobe ao palco principal na quarta-feira, 31 de Agosto, às 22h15.

Ainda em termos de música, destaque para a actuação da mítica banda de covers da Pon-tinha “Ferro & Fogo”, (cujas ori-gens remontam a 1962, ainda que com outros nomes), que vai também passar por Almeirim na terça-feira, 30 de Agosto, numa noite de celebração ao rock pesado. Pelo palco princi-pal vão ainda passar os fadistas António Pinto Basto e Raquel Peters, no dia 1 de Setembro, e o grupo Chave de Ouro, que encerra o certame no domingo, 4 de Setembro.

Marcado pela diversidade em termos de espectáculos, o Pão, Vinho & Companhia arranca com teatro, no sábado, 27 de Agosto.

A Companhia de Teatro do Ribatejo traz a Almeirim uma peça que se recomenda viva-mente: “Um País Chamado Ribatejo”, com a qualidade a que o grupo cénico de João Coutinho já nos habituou. No dia 28 de Agosto, domingo, o público é convidado a assistir a um concerto de acordeões, pela Associação Académica Orques-tra de Acordeões do Cartaxo. Segundo o vereador José Carlos Silva, está prevista a presença do virtuoso Ludo Marien, consi-derado um dos melhores acor-deonistas do mundo.

A noite de sexta-feira, 2 de Setembro, está reservada para a eleição da Miss e Mister Riba-tejo 2011, com o desfi le fi nal dos 12 candidatos deste concurso que tem vindo a promover toda a região ribatejana. O tradicio-nal festival de folclore do Pão, Vinho & Companhia realiza-se este ano no sábado, 3 de Setem-bro, com a actuação do rancho folclórico da Casa do Povo de Almeirim, das Lavadeiras de Pedroso (Vila Nova de Gaia), do rancho etnográfi co de danças e cantares da Nazaré, e do rancho folclórico Regional do Sorraia, de Coruche.

Mickael Carreira écabeça de cartaz

Doze jovens candidatosdisputam o título de “miss”e “mister” RibatejoSão jovens e bem-dispostos, sonham com uma oportunidade no mundo da moda e garantem estar a divertir-se bastante nes-te concurso, sobretudo pelas amizades que têm feito e pela oportunidade de conhecer uma parte do distrito que lhes pas-sava despercebida. Depois das

acções de promoção, eventos em discotecas e sessões foto-gráfi cas, os 12 candidatos – seis meninas e seis meninos – vão saber quem serão os eleitos “miss” e “mister” Ribatejo durante o Pão, Vinho & Com-panhia. A final está marcada para sexta-feira, 2 de Setem-

bro, numa gala onde se fi cará a saber quem sucede à vencedora da edição de 2010, a cartaxeira Sara Inês. Note-se que, a partir deste ano, o Ribatejo terá tam-bém um ilustre representante do sexo masculino. Os pares mais fotogénicos e simpáticos também serão premiados.

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PÃO, VINHO & COMPANHIA

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01 Ana Saraiva 24 anos Alto do Vale de Santarém

02 Rui Penteado 19 anos Almeirim

03 Joana Messias 18 anos Fazendas de Almeirim

04 Eduardo Sampaio 18 anos Almeirim

05 Carina Carolino 17 anos Almeirim

06 Tomás Rosa 18 anos Vale de Figueira

07 Ana Fernandes 21 anos Salvaterra de Magos

08 Gonçalo David 19 anos Almeirim

09 Veronica Haluzynsk 19 anos Santarém

10 João Vital 20 anos Fontainhas (Santarém)

11 Cinthia Santana 23 anos Almeirim

12 Mário Saraiva 21 anos Alto do Vale de Santarém

01 02 03 04

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EMPENHO Ensina o adágio popular que só perde quem nunca tenta. Mesmo que a sopa da pedra não venha a ser eleita uma das “7 maravilhas da gastronomia portuguesa”, o facto é que a Câmara Municipal e a Confraria Gastronómica de Almeirim, apoiadas pela Com-pal e outras instituições locais, têm-se empenhado a fundo na promoção do ex-líbris culinário do concelho, apelando ao voto massivo no concurso que está a decorrer. Os sete pratos mais representativos da cozinha por-tuguesa serão revelados a 10 de Setembro, na grande fi nal em Santarém, e sabe-se para já que a sopa da pedra, único prato do Ribatejo que chegou ao restrito lote dos 21 fi nalistas, está entre os 10 mais votados.

A campanha de promoção começou logo desde o início do concurso e tem vindo a intensificar-se à medida que este se aproxima do fi nal. No fundo, e como a escolha é da responsabilidade do público, o que conta são mesmo os votos. Podem ser feitos de forma gra-tuita através de e-mail (toda a informação está no site ofi cial, www.7maravilhas.sapo.pt) ou por telefone e SMS, em núme-ros disponibilizados pela orga-nização. Os convites à participa-ção estão espalhados por todo o lado. A autarquia mandou colocar três outdoor’s gigantes na Auto-Estrada do Norte (A1) e dois na auto-estrada que segue para o Algarve (A2). Pela cidade e pelo concelho, há pendões e cartazes colocados em locais estratégicos, a lembrar não só os residentes mas também os muitos forasteiros que visitam Almeirim como podem ajudar a eleger a sopa da pedra.

Na semana passada, a Câmara começou a distribuir em todas

as casas do concelho a carta “a sopa já é uma maravilha, mas precisa do seu apoio para ser a melhor”, e mandou também imprimir 100 mil pequenos car-tões para a restauração entre-gar aos clientes, juntamente com a conta. Alguns restau-rantes da cidade têm mesmo telefones através dos quais as pessoas podem votar, no fi nal da refeição. Nas redes sociais e na Internet, o apelo ao voto é recordado diariamente, não

só pela confraria gastronómica e respectivos confrades, mas também por muitos outros habitantes do concelho que se associaram de forma espontâ-nea a este movimento.

“É preciso que se entenda que isto é muito mais que um sim-ples concurso. Estamos a falar de algo fundamental e estratégi-co para o concelho”, explicou ao nosso jornal o vice-presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro. Segundo o vereador,

esta realidade manifesta-se a dois níveis: na promoção turís-tica e na capacidade de atrac-ção de forasteiros à cidade, mas também a nível da economia local. “É um facto que o gran-de beneficiário de todo este esforço é a restauração. Mas há que pensar também nos agricultores que fornecem os restaurantes, nos fabricantes dos enchidos tradicionais e nos talhos que vendem a car-ne, nos produtores de vinho do concelho, e em tudo aquilo que podemos promover, associado à marca sopa da pedra”, subli-nha Pedro Ribeiro, lembrando que se tratam “de centenas de postos de trabalho e de famílias que dependem destas activida-des”. “O caminho é por aqui, porque o todo o concelho aca-bar por benefi ciar de toda esta promoção”, considera o verea-dor, para quem “em época de difi culdades e de crise generali-zada, faz cada vez mais sentido apostar nos produtos locais e regionais”.

“A sopa da pedra jáé uma maravilha”Câmara de Almeirim envolveu-se a fundo na campanha depromoção e apeloao voto

O concurso está a promover e potenciar o concelho a vários

níveis, considera Pedro Ribeiro, vice-presidente da Câmara

de Almeirim

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PÃO, VINHO & COMPANHIA

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PROMOÇÃO O Pão, Vinho & Companhia, que termina três dias antes do fi nal da votação para o concurso das 7 maravi-lhas da gastronomia, vai ser pal-co do “forcing” fi nal da campa-nha de promoção massiva que a Confraria Gastronómica de Almeirim tem dinamizado em torno da sopa da pedra. No cer-tame, o stand da confraria terá um computador com acesso à Internet (cedido pela Câmara Municipal) para que os visitan-tes possam votar gratuitamen-te, e vão ser vendidas rifas para o sorteio de duas entradas na gala fi nal, que se realiza a 10

de Setembro, em Santarém. A confraria vai ter também publicidade sonora no recinto e fez uma edição especial da sua revista, a “Meia Laranja”, inteiramente dedicada ao apelo ao voto na sopa da pedra, que está entre os 10 pratos fi nalistas mais votados, segundo o que foi divulgado pela organização a 7 de Agosto.

“Podemos até não fi ca entre as 7 maravilhas, mas todo este esforço já foi muito importante e satisfatório para a promoção do concelho e do nosso prato emblemático”, afi rma o grão-confrade João Paulo Simões. Para a confraria, este concurso “tem sido encarado como uma causa”, tal tem sido o esforço e o empenho dos seus elementos na promoção e no apelo ao voto. E “tem sido uma campanha pensada desde o início, fase-

ada e planeada”, acrescenta João Paulo Simões. A confraria começou por colocar logótipos da votação em quase todos os restaurantes e utilizar a Inter-net, o Facebook e a mailing list para divulgar a candidatura. “Desde cedo, conseguimos logo bastantes votos”, explica o res-ponsável. Ao longo do concurso, a sopa da pedra já foi motivo de um programa de televisão realizado em Almeirim e dois em Santarém, entre inúmeras entrevistas e reportagens em órgãos de informação nacionais e regionais. “A exposição medi-ática tem sido muito grande”, considera João Paulo Simões.

Um dos patrocinadores, a Compal, disponibilizou uma tenda que a confraria tem mon-tado na zona dos restaurantes da cidade e em diversos eventos por todo o país, onde divulga

a sopa da pedra e convida ao voto na sopa da pedra. “Tudo isto tem dado muito trabalho, a custo zero e suportado pelos próprios membros da confraria, mas com excelentes resulta-

dos”, explica João Paulo Simões, acrescentando que são grandes as expectativas em ver a sopa de pedra devidamente reco-nhecida “como a maravilha que já é”.

Confraria gastronómica lidera ampla campanha de apelo ao votoSopa da pedra está entre os 10 pratos fi nalistas mais votados. É grandea expectativa.

A fadista Cristina Branco e o cavaleiro João Salgueiro são os

padrinhos da candidatura da sopa da pedra

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Negócios

A esmagadora maioria dos trabalhadores da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas (CTN) rejeitou o plano de insolvência proposto pelo grupo Lanidor. Após 166 anos de existência, a fábrica da CTN fechou na semana passada.

O encerramento daquela que é uma das mais antigas fábricas do País, fundada a 2 de Outubro de 1845 foi decidida no passado dia 16 de Agosto, na assembleia pelos cerca de 140 trabalhadores que preferiram recusar o plano de reestru-turação que evitava o encer-ramento, assegurando assim uma indemnização do fundo de garantia social.

A empresa somava mais de 12 milhões de euros de dívi-das. Os 142 trabalhadores, que representam 22% dos créditos, deverão receber o valor da ven-da dos bens móveis da empre-sa. Alguns dos trabalhadores já tinham pedido a suspensão

dos contratos de trabalho por terem salários em atraso.

O Banco Espírito Santo, maior credor da empresa com quase metade dos créditos, deu dado luz verde ao plano de insolvên-cia, no qual o grupo Lanidor propunha integrar 30 traba-lhadores e pagar 600 mil euros pela transmissão do estabele-cimento, pela criação de uma nova sociedade detida em 90 % pelo grupo Lanidor e 10% pelo presidente e maior accionista da CTN Adolfo Lima Mayer.

A morte da fábrica foi anun-ciada com a queda das expor-tações, porque os clientes se terem virado para os mercados asiáticos onde conseguem arti-gos mais baratos.

A Companhia de Torres Novas fabricava atoalhados e roupões em tecido turco e controlava todo o processo de fabrico desde o fi o de algodão até ao produto fi nal.

A marca registada era reco-nhecida nacional e interna-cionalmente como sinónimo de qualidade, e marca de refe-rência portuguesa. A empresa

encontrava-se certifi cada pela norma ISO 9002.

Em 2008 uma das maiores clientes, a Hilden, faliu e dei-xou a fábrica de Torres Novas com um crédito de 200 mil euros incobrável.

Para tentar adiar o encerra-mento, a administração recor-reu em Junho de 2009 ao “lay-off”, que implicou uma redução temporária do período normal de trabalho e uma redução do salário dos trabalhadores. Em 2010 a empresa facturou 2,4 milhões de euros. Os problemas agravaram-se e a insolvência foi decretada pelo tribunal em 25 de Janeiro deste ano.

A companhia conseguiu atrair o interesse da Lanidor, mas o plano proposto por este grupo nortenho implicava o despedimento de 110 traba-lhadores, pelo que estes pre-feriram não correr riscos e assegurar a indemnização do fundo de garantia social.

“Vamos estar atentos ao pro-cesso de liquidação dos bens da empresa, mas ainda não há qualquer decisão sobre a posição que iremos assumir no leilão”, disse o advogado do grupo Lanidor José Antó-nio Nogueira, em declarações ao Jornal de Negócios. O bem mais valioso da CTN é a marca, mas o preço da sua aquisição deverá ser muito inferior aos 600 mil euros que a Lanidor se propunha pagar através do plano agora reprovado pelos trabalhadores.

O advogado garante, porém, que caso a Lanidor venha a comprar a marca já “não irá fazer rigorosamente nada em Torres Novas”. O grupo tem o seu centro de produção em Águeda.

Trabalhadores recusaram plano para salvar fábrica

Após 166 anos de existência, a fábrica da Companhia Nacional de Fiação de Torres Novas fechou na semana passada.

AG R I C U LT U R A S e g u n d o a ANPROMIS- Associação Nacio-nal dos Produtores de Milho e Sorgo, a cultura do milho ocu-pa actualmente em Portugal uma área de 137.411 hectares. Desta área, 87.732 hectares destinam-se à produção de grão e 49.679 hectares à produção de silagem. Tendo em conta a campanha agrícola passada verifi cou-se, ao longo deste ano de 2011, um aumento de 6.158 hectares no caso do milho para grão e uma redução de 1.235 hectares no caso do milho para silagem, a que não é alheia a crise vivida actualmente no sector leiteiro nacional. No que diz respeito aos demais cereais, o milho continua a ser o prin-cipal cereal semeado em Por-tugal, ocupando 41% da área nacional de cereais. Em relação a 2010, constata-se que área nacional de cereais decresceu 20.340 hectares, tendo havido aumentos apenas no milho (4.923 hectares) e no arroz (2.199 hectares).

I N V E ST I M E N TO A empresa intermunicipal de águas e saneamento, Águas do Riba-tejo, anunciou que estão a ser concluídas obras no valor 7 milhões de euros em Salvaterra de Magos. Segundo a empre-sa, as obras de saneamento e abastecimento de água estão integradas na primeira fase da intervenção neste concelho. O investimento mais significa-tivo neste plano de obras foi o da construção da rede de drenagem de águas residuais domésticas na freguesia do Granho, uma obra que custou 1,2 milhões de euros e que tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2012. Concluídas estão já as obras das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Glória do Ribatejo (825 mil euros), de Várzea Fresca (830 mil euros), de Granho (740 mil euros) e de Foros de Salvaterra (1 milhão de euros), adianta a Águas do Ribatejo.

Área de milho aumenta em Portugal e contraria tendência geral

Águas do Ribatejo investe 7 milhões em Salvaterra

trabalhadores da Companhia de Torres Novas vão para o desemprego com o encerramento da fábrica decidido na semana passada na assembleia de credores.

140

Com a abstenção dos representantes do Estado na assembleia de credores, os trabalhadores optaram pelo fecho da fábrica,

recusando o plano proposto pelo grupo Lanidor e viabilizado pelo BES, o maior credor da empresa,

João Baptista

[email protected]

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32 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

OPINIÃO

O que falta a mui-tas empresas é a capacidade de se concentrarem naquilo que fazem

muito bem, combinando esta mais-valia com uma boa visão do mercado e uma boa gestão de recursos (fi nancei-ros, materiais, humanos e tecnológicos). Mas atenção, pelo facto de uma empresa fazer bem alguma coisa, não deve reduzir a sua missão a esse facto. Por exemplo, uma empresa que seja muito boa na produção de móveis de pinho, não deve reduzir a sua missão apenas a esse tipo de móveis, porque o mercado é muito fl utuante e a empresa pode ter que reconverter rapidamente a sua produção. Então, se for apenas conhecida como uma boa empresa produtora de móveis de pinho terá difi cul-dade em ser aceite no mercado como produtora de outro tipo de móveis. O sucesso tem que ser pensado a longo prazo, assumindo-se aquilo que se faz melhor e usando essa mais-valia como factor diferencia-dor dos principais rivais. Isto leva-nos a focalizar não na quantidade de coisas que se sabem fazer, mas na qualidade das coisas que se sabem fazer muito bem, sendo que estas capacidades devem ser manti-das no longo prazo, pois quere-mos que os nossos clientes nos reconheçam e nos prefi ram continuamente. Muitas vezes, as empresas são as principais inimigas delas próprias porque ao delinearem mal as estraté-gias, arrastam-se a elas pró-prias para cenários que não previram e nos quais não têm condições de vencer porque lhes faltam as capacidades que lhes permitem ser muito boas nesses cenários. As estratégias de sucesso são muito fácies de defi nir, basta respondermos às questões: Em que é que nós somos muito bons? Em que é que nós podemos ser os melhores

Será a sua estratégia de sucesso?

Florinda Matos

ECONOMIA José Eduardo Carva-lho, presidente da Direcção da AIP-CCI, alerta também para a adopção de mecanismos de desvalorização fi scal que pro-movam o aumento da liquidez nas empresas

“Deve haver especial atenção e apoio a empresas com pro-jectos de internacionalização, de crescimento de exportações e com investimentos em ino-vação”

O presidente da direcção da AIP-CCI, José Eduardo Carva-lho, defende um conjunto de medidas que considera “neces-sárias à diversificação das exportações”: “A ‘clusterização’ da economia em ligação com as políticas de inovação; a cria-ção de uma rede de inteligência competitiva para os mercados externos com maior envolvi-mento das PME; uma diplo-macia económica mais ágil e proactiva; maior investimento na qualifi cação e na tecnologia; a valorização competitiva do território, como ‘hub’ logístico e plataforma de serviços; e um sistema fi scal mais adequado à internacionalização”.

Para o líder da AIP-CCI, “o fi nanciamento é a prioridade das prioridades”. Sendo “certo que as reformas administrativa e da justiça são importantes”, existe, na sua opinião, uma rea-lidade inevitável: “As empresas não vão resistir sem fi nancia-mento”.

Perante este cenário, José Eduardo Carvalho indica alguns caminhos: “A adopção de meca-nismos de desvalorização fi scal que promovam o aumento da liquidez nas empresas é essen-cial. E não deve hesitar-se na adopção de medidas como a redução da Taxa Social Única, que provocaria uma redução signifi cativa nos custos opera-cionais das empresas, com o consequente aumento da com-petitividade, podendo assim conseguir evitar-se a neces-sidade de reduções salariais. Sem esquecer medidas elemen-tares, como o cumprimento dos prazos de pagamento por

Presidente da AIP com proposta para aumentar liquidez das empresas

ExpresStudio abre em Torres Novas e aposta em conceito low-cost

EMPRESA A ExpresStudio – Hair & Style acaba de inaugurar o primeiro salão de cabeleireiro, no TorreShopping em Torres Novas. Assente no conceito low-cost a marca «surge num momento em que as famílias portuguesas precisam de novas soluções, nomeadamente nas áreas da saúde e da beleza», explica Mónica Almeida, ges-tora da marca. A marca prevê crescer em regime de fran-chising, diferenciando-se pela aposta no conceito low-cost. «Esta é a nossa tónica em todo o processo empresarial» refe-re Mónica Almeida ao explicar que a própria compra da marca «respeita o conceito, com uma franquia máxima de 30.000€, sem custos de royalties, que inclui obras, equipamento e formação necessária para abrir o seu salão».

Nos salões ExpresStudio «não há marcações nem outras complicações» adianta Mónica Almeida ao garantir que «cada cliente saberá de antemão quanto lhe irá custar o serviço que deseja e quanto tempo irá demorar».

Câmara de Abrantes lança derrama sobre empresas do concelho

IMPOSTO A Câmara de Abran-tes aprovou na reunião de 22 de Agosto uma proposta da presi-dente com vista ao lançamento da Derrama para 2012 sobre o rendimento das pessoas colec-tivas (IRC), fixando-se o seu montante em 1,5%. Relativa-mente aos últimos três anos, a percentagem de cobrança deste imposto não sofre alterações.

José Eduardo Carvalho quer simplifi car procedimentos e

facilitar o acesso das empresas ao fi nanciamento.

José Eduardo Carva-lho defende meca-nismos de desvalo-rização fi scal para as empresas.

A moção exige o “cumprimento das medidas negociadas” e a “reprogramação dos investimentos

parte do Estado e das entida-des públicas”. O presidente da Direcção da AIP-CCI realça o facto de que o comportamen-to das exportações, durante este ano, “tem sido favorável” e que “as perspectivas actuais são positivas”.

No entanto, José Eduardo Carvalho avisa que “não deve-mos esquecer as margens operacionais que estão a ser praticadas, o baixo valor acres-centado que ainda predomina nalguns sectores e a necessida-de de assegurar maior incorpo-ração nacional nos produtos exportados”.“Esta evolução deverá continuar a ser uma aposta e devemos dar especial

atenção aos países de língua portuguesa, quer em termos de fl uxos comerciais, quer em ter-mos de investimento e coopera-ção empresarial”, refere ainda José Eduardo Carvalho.

Medidas da Troika e do Governo para o sector expor-tador “devem facilitar o acesso das empresas ao fi nanciamento e aos mercados externos”

Apesar das medidas do memorando terem como objectivo central a consolida-ção das contas públicas, o pre-sidente da Direcção da AIP-CCI defende que “Portugal tem de as compatibilizar com outras que promovam o crescimento da economia e da produção de bens”.

“O valor das exportações portuguesas no PIB é muito baixo e tem que haver uma aproximação entre Portugal e a Europa”, observa o respon-sável máximo da Direcção da AIP-CCI. Por isso, “devemos ir além do memorando e acelerar e simplifi car procedimentos, e facilitar o acesso das empresas ao fi nanciamento e aos mer-cados externos”, conclui José Eduardo de Carvalho.

Negócios

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 33

EXPOSIÇÃO São 45 belíssimas e intrincadas peças de escultura. Todas elas de pequenas dimensões. Feitas de uma miríade incrível de materiais que, numa estranha harmonia de construções e de cor, interpelam o nosso olhar. Demoradamente. A tentar decifrar as delicadas construções poéticas de Sofi a Ribeiro, uma artista plástica da região (fi lha do conhecido editor José Ribeiro) que antes exerceu o ofício esmerado do restauro. Daí, talvez, a pro-fusão dos elementos, bem minúsculos alguns deles, que integram os seus trabalhos, e o conhecimento que revela ter no comportamento de materiais tão diversos. A exposição já só está por dias. Até 4 de Setembro, na Galeria Templários da Entidade Regional de Turismo, em Tomar.

Brainstorm , ou as metáforas poéticas de Sofi a Ribeiro em TomarR+

Viver a região

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34 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

R+ Cultura & Espectáculos

O 2º Festival do Patacão vai realizar-se nos dias 26, 27 e 28 de Agosto, na praia fl uvial do Tejo em Alpiarça. A Sum-mer Party do Patacão começa na sexta-feira, com Ovni Hip Hop, The Jukebox Experi-ence, DJ’s House, Tiago Lopes, Underground, G-Motion, Swiss, Kristof; no sábado a festa será animada pelo Frrugem, Lux do Fluxo, DJ’s Trance, Kin-

nara, Turtle, Zabot, Destroyer e Gadim; no domingo haverá jam sessions todo o dia.

As entradas neste festival são livres, o campismo é grátis, assim como as várias activi-dades como futebol de praia, canoagem, tiro com arco e paintball. A organização pert-ence à Associação Independente para o Desenvolvimento Inte-grado de Alpiarça, Freguesia de Alpiarça e Município de Alpi-arça. Nos últimos três fi ns de semana, grupos de voluntários

participaram em acções de limpeza desta praia fluvial, assim como da aldeia Avieira do Patacão, contribuindo assim para valorizar a candidatura da cultura Avieira a património nacional e da UNESCO. A esta acção aderiram a Câmara Municipal de Alpiarça e a Junta de Freguesia de Alpiarça, com máquinas, ferramentas e opera-dores de máquinas.

Patacão Summer Party anima Alpiarça

De 26 a 28 de Agosto a praia fl uvial do Tejo recebe muita música, futebol de praia, canoagem , tiro com arco e paintball.

GASTRONOMIA Até 31 de Agosto, 11 restaurantes do concelho de Santarém acol-hem o evento gastronómico do “Festival do Tomate, Azeite e Alho”, inserido na iniciativa “Sabores e Saberes do Ribatejo”. Os restaurantes aderentes são EL Galego, Portas do Sol, Taberna Rentini, Taberna Mercearia do Sebastião, Jomar – Restau-rante Marisqueira, A Grelha, O Bernardo, Mina Velha, Tab-erna do Quinzena 1, Taberna do Quinzena 2 e Taberna do Quinzena no Santarém Hotel.

Festival do Tomate, Azeite e Alho em Santarém

MÚSICA�A 27ª edição do Festival do Crato decorre de 24 a 27 de Agosto, naquela localidade do norte alen-tejano. Para esta edição as atracções internacionais são Gabriel o Pensador, no dia 26 e Gotan Project, o dia 27. Para além destes grandes nomes, destaque ainda para os portugueses Expensive Soul (dia 24), Deolinda e Homens da Luta (dia 25), Clã (dia 26) eThe Lengendary Tigerman (dia 27). Outra grande atracção no festival alentejano é ainda a boa gas-tronomia da região e muito artesanato.

Festival do Crato traz Gontan Project ao norte alentejano

Grupos de voluntários participaram em acções de limpeza da praia fluvial, assim como da aldeia do Patacão.

OFICINA DE ARTE Está pat-ente na Biblioteca Municipal Doutor Carlos Nunes Fer-reira, em Alcanena até 31 de Agosto, uma exposição alusi-va à vida e obra de Malanga-tana, artista plástico e poeta moçambicano. Considerado um ícone da arte africana, Malangatana produziu tra-balhos de arte em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica e murais.

Alcanena recebe exposição de Malangatana

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 35

Sem dúvida uma das mais estranhas misturas dos últi-mos tempos, de um lado os arruaceiros

cowboys e do outro uma raça alienígena invasora, claramente não seriam dois universos que o senso comum pudesse juntar, mas estranho, estranho é que realmente funciona! Só mesmo com o toque de mestre do realizador

Jon Flavreau, e a mestria do grão mestre Steven Spielberg, é que esta adaptação, poderia alguma vez ter sucesso. Pro-tagonizando este emocionante fi lme, está Daniel Craig e Har-rison Ford, uma mistura de talentos explosiva que criam um ambiente envolvente, e surpreendentemente credível. Este fi lme torna-se um óptimo exemplo de uma boa adaptação de guião e de uma direcção de fotografi a bril-hante. Por entre ambientes sombrios de suspense, a espe-ctaculares batalhas em campo aberto, Cowboys & Aliens é talvez o fi lme surpresa do ano. Por isso se o título o deixou na dúvida, que estes factos todos o contrariem, pois este é um fi lme a não perder este verão.

Francisco Maia

CÂMARA LENTA

Cowboys & Aliens, estranhamente brilhante

CLICKToy abre 5 dias de música em Rio Maior

O cantor Toy e a sua banda vão abrir 5 dias de espectáculos na edição 2011 da Frimor, Feira Nacional da Cebola de Rio Maior, que decorre de 31 a 4 de Setembro. Depois de Toy no dia 31segue-se a Banda Chave D’Ouro, no dia 1, um Tributo aos Abba, dia 2, Canta Brasil no dia 3 e no dia 4 a frimor encerra com a actuação da Banda Soulbreezz. Para além da música a Frimor terá ain-da uma mostra gastronómica de carnes certifi cadas, artesanato, actividades económicas e as populares tasquinhas tipicas.

FEIRA Mação vai realizar a 2.ª Feira de Artesanato, sába-do, dia 27 de Agosto Esta feira brinda o trabalho do “artesão nato” que se dedica ao fabrico manual de peças originais, bijuteria e artes decorativas. Os artesãos são na sua essência amadores que apresentam trabalhos realizados nos seus tempos livres. A Feira terá lugar no Jardim do Largo dos Bombei-ros, entre as 10 e as 19 horas. Durante todo o dia haverá actividades de pintura facial para crianças, aula de Pilates e às 17h30 a actuação do Grupo de Cantares da Serra.

2ª Feira de Artesanato em Mação

ARTE CONTEMPORÂNEA A comemoração do centenário de Manuela Ferreira de Azevedo é celebrada com a Exposição da colecção de Arte contemporânea que está patente no Auditório Virgílio Arruda na Casa-Museu Anselmo Braamcamp Freire, na biblioteca municipal de Santarém. A exposição temporária anual, que tem bimensalmente em destaque uma das suas obras, reúne parte do espólio doado à Câmara de Santarém, no fi nal dos anos 80, e contem-pla espólio bibliográfi co e artístico: pintura, gravura e cerâmica, de arte contem-porânea, de reconhecidos artistas nacionais e interna-cionais.

Colecção de Manuela Azevedo em Santarém

MÚSICA Nucha vai actuar nas Tradicionais festas em Honra de Nª Srª do Carmo, que decorrem de 26 a 28 de Agos-to naquela aldeia do concelho de Samora Correia. Durante 3 dias vai haver muita música, sardinha assada, jogos tradi-cionais e vacadas.

Nucha nas Festas de Foros da Charneca, em Samora Correia

FADO A última Noite de Verão , iniciativa da Câmara do Cartaxo, será dedicada ao fado. Armando Reizinho, Ilda Gabriel, Elias Santos, Filipa Maltieiro, José Manuel Duarte, Aurora Gonçalves e Vasco Casimiro são os fadis-tas convidados para subirem ao palco na noite de 20 de Agosto, acompanhados à guitarra por Nuno Ezequiel e à viola por José Simões. As Noites de Verão têm entrada livre e realizam-se às 22h00 e junto à praça de toiros.

Noites de Verão levam o fado ao Cartaxo

TURISMO “Tomar: O último Tesouro Templário”, é o título da reportagem que acaba de ser publicada pela prestigi-ada revista espanhola “Rutas del Mundo”, na sequência da visita à cidade templária do director da revista, Josep Guijarro, acompanhado por Lorena Izquierdo, Miss Barce-lona e editora principal desta conhecida revista de turismo. Ao longo de sete páginas, a revista destaca Tomar, a sua história, a ligação à Ordem de Cristo e aos Templários, a sua arquitectura, tradições e sim-bologia, com destaque para o Convento de Cristo, bem como Constância, Tancos e o Cas-telo de Almourol. Nas rubricas “onde comer” e “onde dormir”, destacam os restaurantes que

conheceram e que fi zeram as suas delícias com os seus pra-tos típicos: “Chico Elias” em Tomar e “Remédio D’Alma” em Constância, e o alojamento recomendado pelos é o Hotel dos Templários em Tomar onde os jornalistas espanhóis estiveram alojados.

Revista “Rutas Del Mundo” em Tomar

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36 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

Santarém“Passeio com História”

No próximo dia, 21 de Agosto, o Centro Cultural Regional de Santarém realiza mais um Passeio com História. O encontro é junto à sede da CCRS, pelas 10 horas e o tema será as antigas Mouraria e Judiaria de Santarém.

Barquinha“Conservação do traje”

O Conselho Técnico Regional da Federação do Folclore Português para a Zona dos Templários, em parceria com a Câmara Municipal da da Barquinha, leva a efeito uma acção Conversas sobre Folclore e Etnografi a, subordinadas ao tema “Conservação do traje”, dia 3 de Setembro pelas 17h00, no Centro Cultural da Barquinha.

Mação“Atelier de Construção de

Fantoches”

Durante o mês de Agosto a Biblioteca/Ludoteca tem uma actividade diária para os mais pequenos. Quinta-feira é dia de atelier de fantoches a partir de vários materiais através dos quais as crianças vão poder aprender a criar vários tipo de fantoches. Actividade a realizar, a partir das 10h00.

OurémPasseio pedestre

Passeio pedestre nocturno, à descoberta do Castelo de Ourém, dia 27 de Agosto, a partir das 21h30. Inscrições através do email: [email protected]

Riachos“Serões com Arte”

De 26 a 28 de Agosto, a partir das 20 horas, Riachos vai receber, exposições de rua de pintura e escultura, instalações artísticas, artesanato, pintura ao vivo, tertúlias poéticas e uma ofi cina de contos para crianças. A organização é da NAR.

TomarPassatempos com livros

Um concurso denominado “E se de repente…acordasses na Lua” e que vai pôr em jogo todas as capacidades literárias dos mais novos, ao escreverem uma história e representarem-na com um desenho. Sabe mais através do 249 329 874

BarquinhaTejo Sentido

Exposição dos fotógrafos amadores do Ribatejo, grupo nascido na rede social facebook. Intitulada “Tejo Sentido” esta mostra pode ser vista no Centro Cultural da Barquinha até 3 de Setembro.

AbrantesPalestina

Exposição de cartazes gráfi cos interactivos sobre o confl ito entre Israel e a Palestina. Para ver até 27 de Setembro na Biblioteca António Botto.

ConstânciaQuatro elementos

Exposição de pintura de Leonilde Ribeiro intitulada “Quatro elementos”. Para ver até 28 de Agosto no Posto de Turismo

SantarémPintura

Exposição de pintura: “A Toirada”, da artista Mité. Para ver até dia 28 de Agosto na Casa do Brasil.

TomarFotografi a

“Brainstorm – Metáforas Poéticas” de Sofi a Ribeiro pode ser visitada até 31 deAgosto e em Setembro, naGaleria Templários, da Delegação de Tomar, da Entidade Regional de Turismode Lisboa e Vale do Tejo.

MaçãoMemórias do povo

“Ser Mação – Risco e Movimento”. Para ver no Instituto Terra e Memória até dia 06 de Outubro.

Torres NovasEspólio

Exposição intitulada “Os pergaminhos do espólio da Confraria de Nossa Senhora da Graças das Lapas – o acondicionamento”, no átrio do Arquivo Municipal até 28 de Outubro.

Glória do RibatejoPatrimónio Etnográfi co

Exposição sobre os 25 anos Associação para a Defesa do Património Etnográfi co e Cultural da Glória do Ribatejo. No Museu etnográfi co desde 20 de Agosto.

SantarémW Shopping - Cinemas

Tel: 707220220Castello Lopes 1

Chefes Intragáveis

Comédia (M12) – Para Nick, Kurt e Dale, a única coisa que lhes tornaria os dias no trabalho mais toleráveis, seria verem os seus chefes transformados em poeira. Despedirem-se não é uma opção, e, resultado de umas bebidas a mais e de conselhos de um ex-prisioneiro, os três amigos cconcebem um plano para se livrarem dos seus chefes... para sempre. Sessões às 13h10, 16h00, 18h50 e 21h10, e também às 23h50 na sexta e sábado.

Castello Lopes 2

Planeta dos Macacos: A

Origem

Ficção Científi ca (M12) – Will é um cientista que testa com sucesso uma droga capaz de combater a doença de Alzhe-imer. Mas a experiência tem resultados inesperados: os macacos, usados como cobaias, desenvolvem uma inteligência fora do comum e lideram uma revolução pelo domínio do planeta. A tecnologia utilizada no fi lme é a mesma que a do fi lme “Avatar”, mas as cenas de exterior foram todas cap-turadas fora dos estúdios de gravação. Sessões às 13h00, 15h50, 18h20, 21h00. Também às 23h40 de sexta e sábado.

Castello Lopes 3

Capitão América: O primeiro

vingador 3D

Acção/Aventura (M12) - Os primórdios do Universo Mar-vel, quando Steve Rogers se apresenta como voluntário para participar num programa experimental que o irá tornar no Capitão América e unir esforços para entrar em guerra contra a organização maléfi ca liderada pelo Caveira Vermelha. Sessões às 21h40 e às 00h20 na sexta e sábado.

Os Smurfs 3D

Animação(M6) – Quando o malvado Gargamel expulsa os Smurfs da sua aldeia, através de um portal mágico, estes vêm parar ao nosso Mundo, e aterram em pleno Central Park – Nova Iorque. Perdidos na Big Apple, os Smurfs vão ter de encontrar uma forma de regres-sar a casa, antes que Gargamel os apanhe. Sessões às 12h35, 14h50, 17h10 e 19h25.

Castello Lopes 4

Cowboys & Aliens

Ficção Científi ca (M12) - Dirigido

por Jon Favreu (O Homem de Ferro) esta adaptação para o cin-ema de uma banda desenhada conta a história de um estranho pistoleiro (Daniel Craig) que lidera um grupo de cowboys e índios no combate a uma invasão alienígena. O estranho western passa-se em 1873, quan-do os estraterrestres invadem o Arizona. Com Harrison Ford, Olivia Wilde e Abigail Spencer. Sessões às 12h40, 15h30, 18h30 e 21h20, e também às 00h00 na sexta e sábado.

Castello Lopes 5

Blitz - Sem Remorsos

Thriller (M12) - Um movimen-tado thriller passado na actuali-dade em Londes. Retrta a acção de um grupo de agentes da polí-cias numa sociedade moderna e multicultural. Um conto moral e ambíguo, cru e violento, sobre os sacrifí cios que a autoridade tem de fazer para tentar manter o crime afastado das ruas de Inglaterra. Sessões às 13h20, 16h10, 19h00 e 21h50. Também às 00h30 de sexta e sábado.

Castello Lopes 6

Conan, o Bárbaro

Acção/Aventura (M12) - O bár-baro mais lendário está de volta este Verão. Após oito décadas consecutivas na imaginação do público - em prosa e gráfi cos, no ecrã grande e pequeno, em jogos e marcas de todos os tipos - as proezas de Conan na Era Hiboriana ganham agora vida, numa colossal aventura cinematográfi ca em 3D. Uma demanda que começa por vingança pessoal contra o feroz guerreiro Cimério, depressa se transforma numa batalha épica contra violentos rivais, terríveis monstros e probabili-dades impossíveis, à medida que Conan se apercebe que é a única esperança para salvar as grandes nações de Hyboria da invasão do reino pelo mal sobrenatural. Sessões às 12h50, 15h40, 18h40 e 21h30. Também às 00h10 de sexta e sábado.

Rio MaiorCine-Teatro

Harry Potter e os Talismãs da

Morte - Parte 2

Acção/Aventura (M12) - O último fi lme da saga do feiticeiro. Harry Potter e Lord Voldemort defrontam-se no derradeiro confronto que vai envolver centenas de feiticeiros. Sessão às 21h30 nos dias 25 e 26 de Agosto.

R+ Cultura & Espectáculos

CINEMAS EXPOSIÇÕES EVENTOSESTREIA

O Bárbaro mais lendário

de todos os tempos está

de volta este Verão.

Tendo prosperado e

evoluído durante oito

décadas consecutivas na

imaginação do público - em

prosa e gráfi cos, no ecrã

grande e pequeno, em

jogos e marcas de todos os

tipos - as proezas de Conan

na Era Hiboriana ganham

agora vida, como nunca

antes visto, numa colossal

aventura cinematográfi ca

em 3D. Uma demanda

que começa por vingança

pessoal contra o feroz

guerreiro Cimério,

depressa se transforma

numa batalha épica contra

violentos rivais, terríveis

monstros e probabilidades

impossíveis, à medida

que Conan se apercebe

que é a única esperança

para salvar as grandes

nações de Hyboria da

invasão do reino pelo mal

sobrenatural.

Título: Conan the Barbarian

Realização: Marcus Nispel

Com: Jason Mornoa, Rachel

Nichols, Ron Perman, Rose

McGowan

Argumento: Joshua

Oppenheimer e Thomas

Dean Donnelly

Género:Acção/Aventura

Classifi cação: M/12

CONAN O BÁRBARO

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 37

SantarémFRA CLUB

Quinta-feira, 25 de Agosto

Ladies Night com oferta de 3 bebidas para elas.

VITORINO’S BAR

Quinta-feira, 25 de Agosto

Música ao vivo com Nuno Abelha e convidados.Sexta-feira, 26 de Agosto

Karaoke com Miguel Barbosa.Sábado, 27 de Agosto

Música ao vivo com Ricardo Oliveira, fi nalista do programa “Ídolos”.

Terça-feira, 30 Agosto

Karaoke e dj’s – Summer PartyQuarta-feira, 31 de Agosto

Karaoke

BARVILA

Sábado, 27 de Agosto

Festa dos saldos com 50% de descontos nas bebidas de serviço. Caipirinhas, Caipiros-kas, Caipiblacks e Morangoskas continuam em promoção.

EL GALEGO LOUNGE

Quinta-feira, 25 de Agosto

“Noite do Desespero” com o DJ Kiká.Sexta-feira, 26 de Agosto

Música ao vivo com os EdenSábado, 27 de Agosto

Galego Sessions com Dj Kiká que convida Dj Lorina.

CLUB TWIST

Sábado, 27 de Agosto

Festa da Mini Sagres e da Mini-Saia com Dk Mike.

ILAND BAR

Quinta-feira, 25 de Agosto

Festa da CarlsbergSexta-feira, 26 de Agosto

Festa da Imperial Sagres com oferta de 1 cerveja na compra de cada duasSábado, 27 de Agosto

Festa da Mini Sagres com oferta de 1 cerveja na compra de cada duas

AlmeirimZONA JOVEM FESTAS

PÃO&VINHO

Sábado, 27 de Agosto

FMI DJ’s (Deejay Peste & Dj Noxxer) c/ Warm Up Dj Rui Leiria aka X-Rule.Domingo, 28 de Agosto

Dj Gonçalo AmorimQuinta-feira, 1 de Setembro

Dj Sérgio Sereno

KAPPOT CLUB

Sábado, 27 de Agosto

White Party” da Revista “Nova

Gente”. Quem vier vestido de branco ganha um cocktail white. Dj’s Élio e Pedro Diaz. No primeiro andar, música dos anos 80 pela mão dos Dj’s John Dry e Gonçalo R.

CartaxoHORTA DA FONTE

Sexta-feira, 26 de Agosto

Festa do anos 80 “Let’s Control the 80’sSábado, 27 de Agosto

MC Y2K, voz do hit “Mirame” e o Dj Bruno F., produtor do hit “Mengão”.

OSPITAL BAR

Sexta e sábado

Festa “Goodbye Summer” com oferta de outro jarro ou copo na compra do Cocktail Ospital Bar ou Sangria.

THE H NEO CLUB

Sexta-feira, 26 de Agosto

Dj BinhoSábado, 27 de Agosto

Dj Guano

AlpiarçaPATACÃO SUMMER PARTY

Sexta-feira, 26 de Agosto

“Ovni” (hip-hop), “The Jukebox Experience”, Dj’s Tiago Lopes, Undergound e G-Motion.Sábado, 13 de Agosto

“Frrugem”, “Lux de Fluxo”, Dj’s Kinnara, Turtle, Zabot, Destroy-er e Gadim. Domingo, 28 de Agosto

Jam Sessions todo o dia .

AbrantesAQUAPOLIS

Quarta-feira, 31 de Agosto

David Antunes e a Midnight Band convidam Herman José.

Salvaterra ARENA CAFFÉ

Sexta-feira, 26 de Agosto

Dj VassaloSábado, 27 de Agosto

Dj Gonçalo Henriques

MODA, BARES & DISCOTECAS

www.oribatejo.pt/noiteEnvie-nos as informações de festas através da nossa página de Facebook em www.facebook.com/oribatejo

Os Portugueses

Barry Hatton

PVP:15,26€

Uma visão daquilo que somos, enquanto país e povo, aos olhos de um estrangeiro. Uma obra obrigatória escrita por um dos correspondentes mais antigos da imprensa internacional no nosso país.

Haarp

Muse

PVP:9,99€

Conjunto de CD+DVD com a gravação ao vivo do concerto de Wembley de uma das maiores bandas da actuali-dade.

Star Wars - A Saga Completa

George Lucas

PVP:89,99€.

O esperado Blu Ray para os amantes de Star Wars. Esta colecção reúne os 6 fi lmes e 40 horas de extras, incluindo conteúdos criados exclusiva-mente para esta edição.

Resistance 3

Playstation 3

PVP:59,49€.

O mais recente episódio desta série de sucesso já se encon-tra em pré-venda na Fnac, com entrega prevista a 7 de Setembro.

LIVRO

CD

FILME

JOGO

Click!

Kapott Club – AlmeirimFesta da Tribo

José Castelo Branco, o

“socialite” que participou

recentemente no programa

da TVI “Perdidos na Tribo”

foi a estrela da noite de 20

de Agosto no Kapott Club.

Foi a “Festa da tribo” muita

animada por fi gurantes e staff

vestidos a rigor e com o “tio”

José Castelo Branco a dançar

noite dentro ao seu estilo

inconfundível.

Mais fotografi as

de festas em

www.oribatejo.pt/noite

ESCAPARATE

R+ Comeres & Beberes

Page 38: O Ribatejo

38 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

SANTARÉMA Grelha

Especialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mis-tas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

Adega do Bacalhau

Especialidades Bacalhau à Laga-reiro, Bacalhau assado com Ma-gusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do Beco

Especialidades Lulas fritas com camarão, Bife à Beco. Folga Do-mingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh Vargas

Especialidade Comida Tradicio-nal Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O Salsa

Especialidades Peixe Fresco, Car-nes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padei-ras – Santarém Tel. 243351341

J F Restaurante

Especialidades Folhado de Per-diz, Bacalhau frito com Gambas e Coentros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa Condeço

Especialidades Açorda de Baca-lhau à Barrão, Molhinhos de Car-neiro com Grão, Migas Ribateja-nas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ri-beira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A Carroça

Especialidades Bacalhau à Car-roça; Bacalhau à Lagareiro, Baca-lhau à Brás, Carne de porco à Alen-tejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do Leitões

Especialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófi lo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

Taberna do Quinzena

Especialidades Magusto com Ba-calhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabri-to Assado no Forno, Pernil de Por-co e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Mina Velha

Especialidades Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga Domin-go à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

Quinta dos Gravelhos

Folga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Cantinho dos Sabores

Especialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Do-mingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna Rentini

Especialidades Cozinha Tradicio-nal, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofi lho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da Torre

Especialidades Carne de Vitela Maronesa, Bacalhau na brasa, Ca-marão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Mora-da Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O Tasco

Especialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelha-das Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O Bernardo

Especialidades Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no for-no, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga 2ªas Feiras Mora-da: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O Cantinho do Avô

Especialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portu-guesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Mora-da Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

Paparika do Mocho

Especialidades: Muamba de gali-nha, Caracoletas guisadas, Cata-plana de marisco e Torricado de bacalhau Folga: Domingo Mora-da: Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

Restaurante O Fabio

Especialidades: Costeletas de Touro bravo, Lombinhos de por-co, grelhados no carvão. Encerra aos Domingos. Morada R. Dr. Jai-me Figueiredo, 21 – Santarém – Tel. 243329507 – Tlm. 919484113

O Telheiro

Especialidades Entremeada de Vitela Grelhada, Capado grelhado, chanfana, Bacalhau c/cebolada e tomate, cherne grelhado. Telef 249870517. Amiais de Baixo

SALVATERRAPreto & Branco

Especialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Ro-berto Ferreira da Fonseca, 144 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

Califórnia

Especialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entrecosto Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Tel: 263504643 . Foros de Salvaterra.

Tananas

Especialidades Enguias Fritas com arroz de feijão, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, enguias grelhadas com grelos salteados e feijão preto, cataplana de enguias, espetada de enguias. Morada Estrada das Malhadi-nhas, nº 4 -Foros de Salvaterra – 2120-180 Foros de Salvaterra. Telf: 263508597

Falcoaria

Especialidades Sopa de Enguias, Enguias de escabeche , enguias

fritas com Arroz de Feijão Enso-pado de Enguias, Caldeirada de enguias. Morada Falcoaria do Palácio Real – 2120-051 Salvaterra de Magos. Telef: 969679945 Mail: [email protected]

Casa João da Quinta

Especialidades Enguias Fritas com Arroz de Feijão, Ensopado de Enguias e Caldeirada de Enguias. Fecha ao domingo. Morada Rua Padre Cruz, 26; Salvaterra de Ma-gos; Telf: 263507575

Adega da Rosa

Especialidades Picanha, Baca-lhau à Lagareiro, Chocos à Laga-reiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Morada: Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Escaroupim

Especialidades: Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/farinheira, Migas, Tarte de Perdiz. Folga: 5ª Feira e Domingo ao jan-tar. Morada: Largo dos Avieiros – Escaroupim – Salvaterra de Magos. Telf: 263107332; tlm: 912539228. email: [email protected]

A Casinha

Especialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Pica-nha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fon-seca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao do-mingo durante o mês da enguia

BARQUINHAAlmourol

Especialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.al-mourol.com

ABRANTESCristina

Especialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assa-da c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante cristina.com

Avenida

Especialidades Polvo a Lagarei-ro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta

ou com Alho. Reservas para gru-po e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sába-dos Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O Fumeiro

Especialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIMO Minhoto

Especialidades: sopa de pedra, peixe fresco, bife à minhoto, es-petadas de lombinhos. Folga à 2ª feira. Rua de Timor, 4 Almeirim. Tel. 243592057.

O Pinheiro

Especialidades: sopa de pedra, sopa de peixe, cabeça de cherne grelhado, cherne grelhado, me-dalhões e costeletas de novilho. Folga à 5ª feira. Morada Largo da Praça de Toiros, 41 Almeirim. Tel. 243592052.

O Zézano

Especialidades: sopa de pedra, carne de touro bravo grelhada, lagartos e secretos porco preto, Bife à casa, enguias fritas ou enso-pado, sável frito. Morada Largo da Praça de Toiros, 5 Almeirim. Tel. 243509281.

Marisqueira Paulos

Viveiros de marisco vivo: lagosta, sapateira e amêijoa. Sala própria para grupos. Morada Largo da Praça de Toiros, 11 Almeirim. Tel. 243592200/202.

Tertúlia da Quinta

Especialidades de touro bravo, sopa de pedra, cachola de porco, caldeirada de bacalhau à moda de Almeirim. Folga à 2ª feira. Tel.243593008/Fax:243098345

Sepúlveda

Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O Forno

Especialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

Constantino das “Enguias”

Especialidades: Enguias Fritas, Ensopado, Grelhados no carvão

Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfi ca – Ben-fi ca do Ribatejo Tel. 243589156

Cambáia

Especialidades: Ensopado de En-guia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfi ca. Tel. 243580934

CARTAXOQG

Folga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Churrasco

Especialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmóni-ca Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

Taberna do Gaio

Especialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jan-tares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

Taberna do Alfaiate

Especialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de ba-calhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com arroz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃCentral

Especialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Goleganense, Açorda de Sável- Sobremesa: Toureiros Telefone: 249976345 Morada Largo Ima-culada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O Barrigas

Especialidades: Buff et de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHEÓ Manel

Especialidades: Espetadas do Toi-ro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

Jakim Girassol

Especialidades: Bacalhau c/ Mi-gas, Feijoada de Chocos c/ Gam-bas, Borrego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/cama-rões. Petiscos variados. Encerra à Segunda-feira. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Rep-sol) – Biscainho . Tel. 243660333

A Tasca

Especialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243618748

O Choupo

Especialidades Bacalhau à Chou-po, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Carnes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Bar-

ca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O Farnel

Especialidades Bacalhau à Far-nel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e por-co preto na telha Folga 2ª feira Mo-rada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Sal & Brasas

Especialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamen-to Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da Coroa

Especialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Do-mingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIORManjar do Parque

Especialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasilei-ra, Secretos de porco preto na bra-sa, Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assa-do para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas Gold

Especialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló ca-seiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMASanta Rita - Madeirense e Aço-

riano

Especialidades: Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Ba-calhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secre-tos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃOO Godinho

Especialidades Café – Restauran-te.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Portuguesa. Serve Almo-ços e Jantares. Encerra ao Domin-go. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O Cantinho

Restaurante Marisqueira; Espe-cialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Can-tinho na Frigideira e Maranho de Mação. Almoços e Jantares. Aber-to todos os dias.Telf: 241107558. Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

CONSTÂNCIAFalcões

Especialidades: Troxas de Sta. Ma-dalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tel. 249 098 875 E-mail: [email protected]

R+ Comeres & Beberes

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 39

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Gastronomia Cinco Jotas, Gourmet

LISBOA Na nave dedicada à res-tauração do El Corte Inglês existe desde há pouco tempo o 5J, espaço onde se pode fumar e primacial-mente dedicado à degustação de produtos espanhóis expressos em criações da sua cozinha. Numa primeira visita dediquei atenção aos petiscos, na última entendi lá almoçar. A lista tem algumas pro-postas interessantes, das degusta-das vou dar conta. Simples e pra-zenteiras as batatas camponesas, cortadas ao meio, passadas pela frigideira com umas pedrinhas de sal e que podemos molhar em queijo de cabra líquido. Fácil e gostoso. O presunto 5J de alta qualidade demonstra a razão da sua fama e a deixar-nos invejosos, fi namente fatiado proporcionou grande gozo palatal, pena o pre-ço ser elevado. O peito de frango salteado na companhia de legu-

mes revelou-se húmido quanto baste em confecção razoável, bem as presas de porco ibérico fritas conjuntamente com lâminas de presunto. O degustado merece nota positiva, no entanto, a não deslumbrar em termos de artes culinárias. Porque o branco Solaz não logrou merecimento pedi um cava que a carta afi ançava existir. Mas não. Num espaço daqueles,

tendo em conta os preços pratica-dos e as pretensões evidenciadas pela propaganda não é admissível tal falta. Serviço feminil actuante e simpático, sisudo o masculino. Armando Fernandes

Aceita cartões de crédito. Tel. 213868656. Av. António Augusto de Aguiar, 31, Lisboa.

Vinho Soalheiro

O presunto 5J de alta qualidade demonstra a razão da sua fama, pena o preço ser tão elevado.

VERDE�O mês de Agosto é no Alto Minho uma festa perma-nente, as concertinas animam o mais sisudo, come-se e bebe-se muito. Muito. Os vinhos frescos, frutados, ajudam a suportar o entusiasmo e o infrene calor. Um dos vinhos que vale a pena experimentar, o preço não permite gran-des avanços, é o espumante Soalheiro. Trata-se de um intranquilo feito a partir da nobre casta Alvarinho, que no copo de prova revelou limpidez em fundo bri-lhante, impetuosidade persistente, aromas intensos a fruta fresca, lima, maçã e ananás, enquanto o palato con-firmou as referências colhidas pelo nariz e ainda travos a mantei-ga, com um fi nal poten-te, prolongado e guloso. Foi digna companhia ao almoço de ovas de atum em salada e roba-lo assado no forno. Armando Fernandes

Origem: Melgaço. Produtor: VinaSoalheiros. Lda. Colheita: 2009. Graduação: 12,5%.

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40 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

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25 Agosto 2011 O RIBATEJO 41

CARNEIRO 21/3 A 20/4 Tente mostrar-se um pouco mais disponível para os outros. Não deixe que coisas superfi ciais o façam perder muito tempo ou levar a discussões. Recordações e sentimentos serão colocados no devido lugar. Deve actuar com base nos impulsos e primeiras impressões. TOURO 21/4 A 21/5 Boa semana, sobretudo para quem intentar uma aproximação ou conquista. Sonhar é bom, mas tente manter os pés na terra. Pode actuar com confi ança e brilhantismo, ousando entrar em esferas que não lhe são muito habituais. Evite avolumar encargos económicos.

GÉMEOS 22/5 A 21/6 As emoções tendem a surpreendê-lo pela intensidade e por alguma surpresa; contudo, vai valer a pena. Poderá dar uma oportunidade a alguém muito especial. Semana importante em contactos e recolha de informações. Bom momento para melhorar condições profi ssionais.

CARANGUEJO 22/6 A 22/7 Sentirá uma boa corrente de sentimentos à sua volta. Boa fase para estabelecer bases para o futuro, ou seja, para dar corpo a alguns sonhos. As suas actividades e intervenções estão globalmente favorecidas. Os melhores auspícios incidem mais nos seus negócios. LEÃO 23/7 A 23/8Não é bom momento para alterações de fundo na sua vida; as ideias e sentimentos precisam de amadurecer um pouco mais. Evite uma vida social desregrada. Actue em função do que é absolutamente necessário; ou seja, evitando ir para além do que lhe é agora pedido.

VIRGEM 24/8 A 23/9 Semana muito decisiva em questões sentimentais; pode iniciar-se uma nova fase de vida, quer queira, quer não. Reorganize o seu trabalho, porque os seus métodos podem trazer-lhe problemas. Boas perspectivas económicas para quem trabalhar por conta própria.

BALANÇA 24/9 A 23/10 Durante estes dias pode viver com muita intensidade, em particular se der início a um novo relacionamento. Esta semana o “feedback” sentimental é estimulante. É altura para reformular projectos. Está favorecido em termos económicos, mas não faça investimentos.

ESCORPIÃO 24/10 A 22/11 A sua companhia vai ser muito procurada e tudo indica vai ser o melhor dos companheiros. Poderá vir a assumir compromissos sólidos. Semana em que terá de aplicar a fundo alguns dos seus conhecimentos para obter bons resultados do ponto de vista técnico.

SAGITÁRIO 23/10 A 20/12 Revela grande maturidade ao lidar com ligações sentimentais, pelo que se sentirá de bem com a vida. Não exija dos outros o que não está disposto a dar. Os seus comportamentos devem ser regidos pela lógica e não pelas intuições. Diminua os riscos nos investimentos.

CAPRICÓRNIO 21/12 A 20/1 Deve manter toda a esperança de que os sentimentos evoluam bem e de que os relacionamentos estabilizem. Semana de bons entendimentos. As actividades e actuações parecem estar em bom nível e ajustadas. A vida económica evolui para melhor equilíbrio.

AQUÁRIO 21/1 A 19/2 Terá de dar o seu máximo para conseguir manter um relacionamento que lhe agrada e deseja. Se está só, não deixe de sair esta semana; há possibilidade de fazer novos conhecimentos. Necessitará de esforço suplementar para desbloquear as situações de impasse profi ssional.

PEIXES 20/2 A 20/3 Tudo corre pelo melhor nos amores, tanto nas relações já em curso, como perante a abertura de novas expectativas. Bons resultados e melhorias globais na sua carreira. Alguns projectos podem conhecer luz verde. Fase de entrada de capitais que deve gerir moderadamente.

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SANTARÉM

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● Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]● Dr. Pedro Borrego - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 24 3570091 Fax 24 3570099 - [email protected]● Drª América Cravo - R. Dr. Óscar da Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]● Drª Sónia Bento - Praça da República, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

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TOMARQuinta 25 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Sexta 26 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Sábado 27 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Domingo 28 Alfa Av. Nuno Álvares Pereira, 62-64 249 321 404Segunda 29 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360Terça 30 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Quarta 31 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Quinta 1 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206

ABRANTESQuinta 25 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222Sexta 26 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Sábado 27 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120Domingo 28 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530Segunda 29 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Terça 30 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Quarta 31 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222Quinta 1 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520

ALMEIRIMQuinta 25 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Sexta 26 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Sábado 27 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Domingo 28 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Segunda 29 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Terça 30 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Quarta 31 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Quinta 1 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570

CARTAXOQuinta 25 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Sexta 26 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Sábado 27 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Domingo 28 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Segunda 29 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Terça 30 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Quarta 31 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Quinta 1 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130

TORRES NOVASQuinta 25 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Sexta 26 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Sábado 27 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Domingo 28 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Segunda 29 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Terça 30 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Quarta 31 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Quinta 1 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHEQuinta 25 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Sexta 26 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Sábado 27 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Domingo 28 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Segunda 29 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Terça 30 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Quarta 31 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Quinta 1 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370

RIO MAIORQuinta 25 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Sexta 26 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Sábado 27 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Domingo 28 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Segunda 29 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Terça 30 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Quarta 31 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Quinta 1 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255

Page 42: O Ribatejo

42 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

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Page 45: O Ribatejo

25 Agosto 2011 O RIBATEJO 45

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Page 46: O Ribatejo

46 O RIBATEJO 25 Agosto 2011

O Clube Atlético Ouriense já tem o plantel constituído. 22 jogadores começaram a treinar no dia 16 de Agosto no Campo da Caridade. A estes juntaram-se oito ex-júniores que farão a pré-época à experiência para ver se têm qualidade para fi car no plantel durante o seu pri-meiro ano de sénior.

A equipa que vai disputar o campeonato da divisão Princi-pal a partir de 18 de Setembro é em grande parte a mesma que foi campeã da divisão Secun-dária há duas épocas e que no ano passado terminou em 1.º lugar na fase inicial da Princi-pal, o que lhe valeu o título de equipa-sensação.

De facto, continuidade é a característica principal do plantel sénior clube presidido por João Santos, cuja actividade se reparte também pela ambi-ciosa equipa de futebol femini-no e pelas muitas equipas da formação. E a substituição de Cajó por Jorge Santos no car-go de treinador principal não é motivo para altercações, aliás, este é também um homem da casa que regressa para ajudar a prolongar o sucesso da equipa. Nuno Lopes, João Carlos Gon-çalves e Tiago Vareta (treinador de guarda-redes), completam a equipa técnica e Vanda Lopes (fi sioterapeuta), Miguel e Flávio Faria, o resto da estrutura.

Além do treinador, apenas seis novas caras chegaram ao plan-tel. Há novamente uma reno-vação na baliza, com a contra-

tação de Hélio Santos, que na época passada esteve ao serviço do Peniche. Tiago André já lá morava. Para a defesa, Parra-cho (ex-União da Serra) e Mica-el (ex-Riachense) juntam-se a Coelho, Tordo, Diogo, Micka e Joel. No meio-campo, David Courela é o único reforço (não

jogou na época passada) para o sector constituído por Célio, Dércio, Dino, João Simões, Silva e Leandro. O sector ofensivo é o que ganhou mais força, com três novidades: Fontes e Zim (ambos ex-U. Serra) e Bruno Conguito (ex-Alqueidão da Ser-ra). Edgar, Rui, Marco e Ricky transitam da época passada.

Neste fi m-de-semana dão-se os primeiros testes à equipa. No sábado, 27, a equipa de Jorge Santos vai ao reduto do Pousa Flores, e no domingo, o Campo da Caridade recebe o Arcuda. A meio da semana, no dia 31, há encontro entre Atléticos, Ouriense e Riachen-se em Riachos e no dia 10 de Setembro é a apresentação aos

sócios com uma recepção ao Marrazes. Para Setembro está ainda marcado um encontro com os Pousos.

Pedro Simões e Nuno Abreu são os homens fortes do fute-bol, que irão gerir todo o plantel com um orçamento semelhan-te ao do ano passado (40 mil euros) para atingir objectivos semelhantes (e conseguidos) no ano passado: chegar ao pódio. Ser campeão é um objectivo profundo que ainda nunca foi atingido na história do Atlético de Ourém. No ano passado este-ve à vista durante toda a fase fi nal, mas acabou por se tornar impossível na penúltima jorna-da. Vamos ter este ano a conso-lidação de um candidato?

R+ Desporto

Futebol Atlético Ouriense quer repetir época passada

André Lopes

afi [email protected]

FUTEBOL De ano para ano, continua a diminuir o núme-ro de equipas participantes na divisão Secundária dos cam-peonatos distritais. Vejamos a contagem das equipas abaixo da Principal nas últimas épo-cas: 31, 25, 29 e 25 em 2010/11. Segundo a previsão da Associa-ção de Futebol de Santarém, na época 2011/12, que começa em Outubro, serão apenas 20.

A Associação prepara-se para reunir com os representantes dos clubes no dia 9 de Setem-bro, dia em que termina o pra-zo das inscrições, para escolher um modelo competitivo mais unânime do que o foi na épo-ca transacta. Recorde-se que houve um desagrado quase geral perante o modelo adop-tado, com o campeonato a duas fases e duas séries pequenas, que deixava as equipas que não passaram ao apuramento de campeão com a época termi-nada em Fevereiro.

Agora, a AFS contempla alte-rações no fi gurino e apresenta ao escrutínio dos clubes qua-tro hipóteses para realizar um campeonato com as previsíveis 20 equipas. Cabe aos clubes ele-ger a melhor das seguintes: 1) duas séries de dez equipas; 2) séries com onze ou doze equi-pas (no caso de aparecerem mais algumas inscrições); 3) uma única série de 20 equipas; 4) duas séries de dez equipas a três voltas.Todas as hipóteses têm uma fase fi nal, na qual se apurará o campeão e as equipas pro-movidas à Principal, excepto aquela que tem só uma série de 20 equipas. Sendo este o modelo mais “fora da caixa”, se fosse escolhido, o grande campeonato disputado teria 38 jornadas e terminaria no fi nal de Junho, extremando a alteração. Mas a hipótese mais razoável para ser escolhida é a que contempla duas séries de dez, onze ou doze equipas, cuja fase inicial termina em meados de Abril.

Jorge Santos é o novo treinador que quer dar continuidade às boas prestações do Atlético

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Divisão Secundária com apenas20 equipas

A estabilidade do plantel tem sido um dos trunfos da equi-pa de Ourém nas últimas três épocas. Será que este ano vai consolidar-se um candidato ao título?

Pousa Flores, Arcuda, Riachense, Pousos são adversários de pré-época. A apresentação é com o Marrazes no dia 10 de Setembro.

Page 47: O Ribatejo

25 Agosto 2011 O RIBATEJO 47

O O-See Challenge, que juntou a elite mundial do campeonato de triatlo XTerra na barragem de Obersdorf, em Zittau, na Alemanha, vai fi car na memó-ria de dois atletas do Núcleo Sportinguista do Concelho da Golegã (NSCG). João Ferreira,

que andou sempre entre os primeiros lugares, conquistou a medalha de bronze na prova absoluta e foi o melhor do esca-lão júnior. O colega de equipa Diogo Rosa seguia no 2º lugar a seis quilómetros do fi nal da pro-va de BTT quando foi obrigado a parar devido a dois furos, que lhe retiraram qualquer possibi-lidade de discutir os primeiros lugares. Contudo, o atleta cor-reu a distância que faltava com a bicicleta às costas e terminou a prova. O esforço e o despor-

tivismo de Diogo Rosa foram reconhecidos pela organização, que decidiu entregar-lhe a vaga para a grande fi nal que se rea-liza no Hawai, tendo em conta a excelente prova que vinha a realizar até ter sido traído pela sorte. Da restante comitiva do NSCG, Octávio Vicente obteve o 9º lugar no seu escalão, 25-29 anos, e, na prova sprint, Rafa-el Domingos obteve também a medalha de prata, fi cando ape-nas atrás do alemão Reinhardt Eilland.

XTerra Desportivismo vale passaporte para o Hawai

Dois atletas da Gole-gãdestacaram-se na prova alemã do cam-peonato de triatlo XTerra.

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Águas abertas Scalabitanos em grande no circuito do Algarve

FUTEBOL Abel Silva, campeão mundial de sub20 em 1989, na Arábia Saudita, é o patro-no do X torneio internacional de iniciados de Abrantes, que se realiza nos dias 27 e 28 de Agosto, na cidade desportiva. A presença de uma equipa vinda da Suíça, o Sachseln, é uma das grandes novidades desta edição, que assim alar-ga a participação a clubes de formação para além do espaço Ibérico. Na disputa pelo troféu, vão estar cerca de 150 jovens atletas do Spor-ting CP, SL Benfi ca, FC Porto, Sporting de Braga, uma selec-ção concelhia de Abrantes, o Atlético de Madrid, Real Valladolid (ambas de Espa-nha), e os suíços do FC Sach-seln. Refi ra-se ainda que o ex árbitro internacional Paulo Paraty vai integrar uma das equipas de arbitragem. Este evento, organizado pela Câmara de Abrantes, é já um dos torneios de referência da pré-época e um excelente pal-co que as jovens promessas do futebol darem nas vistas. Abel Silva, ex-lateral direito com créditos fi rmados no futebol português, integra a estrutura de observação do futebol do SL Benfi ca, depois de ter trabalhado com várias equipas de juvenis e juniores.

Abel Silva apadrinha torneio de iniciados

RESISTÊNCIA Dois triatletas da equipa da Associação 20Kms de Almeirim / Ribabike parti-ciparam em mais uma prova do circuito mundial “Ironman” que se realizou na cidade de Regensburg, na Alemanha. Vítor Rodrigues terminou o percurso em 12 horas e 1 minu-to, ao passo que Pedro Figueira registou um tempo de 11 horas e 35 minutos. O “Ironman” é uma das mais duras provas de resistência, composta por 3,8 quilómetros de natação, 180 quilómetros de bicicleta e uma maratona, na distância de 42,195 quilómetros.

Atletas de Almeirim no mundial “Ironman”

Quatro atletas de Santarém obtiveram excelentes resul-tados no 19º circuito do Mar – Algarve em águas abertas, que se realizou no passado fim-de-semana, num total de seis provas. João Baeta, o jovem de 17 anos que comple-tou recentemente a travessia Berlengas – Peniche, venceu na sua categoria de júnior e subiu ao terceiro lugar do pódio em absoluto, ou seja, na

classifi cação geral. Júlia Matos Lopes venceu a prova nas cate-goria de seniores e absolutos, ao passo que Clarisse Matos Lopes fez apenas duas provas do circuito, conquistando mes-mo assim um primeiro e um segundo lugar nas distâncias que realizou. Por fi m, Patricia Baeta foi primeira classifi ca-da na categoria “grupo B” e também vencedora no género feminino.

CICLISMO A equipa de cade-tes do Clube de Ciclismo José Maria Nicolau (CCJMN), do Cartaxo, participou no 23º pré-mio da Aldeia da Piedade, onde César Martingil conseguiu mais uma excelente vitória. Além do primeiro lugar individual, tam-bém colectivamente a equipa subiu ao lugar mais alto do pódio fruto das boas exibições de José Pereira, 3º classifi cado, e Bernardo Guerreiro, no 9º posto da geral. No grande pré-mio de Mortágua, a equipa de sub23 do CCJMN evidenciou-se durante toda a prova nas diversas fugas que animaram a corrida, tendo acabado com um segundo lugar colectivo. Indivi-dualmente, destaque para Vítor Valinho, que, graças a uma fuga já no fi nal da prova, subiu ao terceiro lugar do pódio.

César Martingil vence grande prémio na Piedade

Selecção feminina joga em Rio Maior

FUTEBOL O estádio municipal de Rio Maior vai ser palco do segundo jogo de prepara-ção da selecção nacional de futebol feminino com vista à participação na fase de qua-lifi cação para o Euro 2013, e que se realiza na quinta-feira, 25 de Agosto, pelas 11 horas. O encontro será frente à Tur-quia, equipa que a selecção nacional defrontou dois dias antes nas Caldas da Rainha, tendo vencido por 2-0, com golos de Carla Couto e Dolo-res Silva. O primeiro encontro de qualifi cação será frente à Arménia, fora, no dia 17 de Setembro.

Page 48: O Ribatejo

25.08.2011Não perder em www.oribatejo.pt

O retail park de Santa-

rém recebe, até dia 28 de Agosto, uma Feira Regio-nal de Artesanato. A TV Ribatejo foi conhecer o espaço e os expositores presentes e mostra-lhe algumas das bonitas peças que pode comprar. Veja o vídeo em www.oribatejo.pt/tvribatejo

A reportagem no

local com as vítimas

do mini-tornado que afectou cinco aldeias de Rio Maior foi a notí-cia mais procurada pelos nossos leitores on-line.

As actividades reali-

zadas em Santarém por ocasião do dia da juventude é a segunda notícia no ranking das mais lidas.

O incêndio que des-

truiu um imóvel no

centro histórico de Santarém, apesar de ser da semana anterior, continua a ser bastante procurada pelos nos-sos leitores.

A notícia sobre os

ladrões que serraram

postes para furtar fi os de cobre, na Póvoa da Isenta, é a quarta mais lida.

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ROSÁRIO BREVE

País(agem) com Nuvem

Comentário online “As agressões psicológicas, morais e outras por parte de professores e direcções insatisfeitas com as condições que hoje em dia atravessam são uma fonte de problemas para o ambiente das escolas”. José Morão

Máx. 27ºMín. 13º

Máx. 24ºMín. 18º

Máx. 28ºMín. 17º

Máx. 27ºMín. 19º

Máx. 27ºMín. 17º

Máx. 25ºMín. 13º

Máx. 28ºMín. 27º

QUINTA SÁBADO TERÇASEXTA SEGUNDADOMINGO QUARTA

O desfi le da Miss e

Mister Ribatejo animou a noite do El Galego Lounge, no Jardim da República em Santarém. Uma noite de glamour e beleza que pode rever nas imagens em vídeo alojadas no nosso novo site da TV Ribatejo.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Por um fi m de manhã do débil Agos-to corrente, dou por mim ante a Nuvem. Desconheço se se trata de um exemplar morfológico do tipo estrato, nimbo, cirro ou cúmulo.

Com a idade, apercebo-me (não sem parado-xal contentamento, aliás) de que desconheço mais cada vez mais coisas.

Em frente a esta crónica óptica, sob a Nuvem, o disparador de água do jardim da freguesia entrecorta o jacto regador com chapadinhas nervosas e aritméticas. Ao alto, à contraluz da campânula azulejada (o Céu), a Nuvem é de face plúmbea, pré-pluvial, carrancuda, tremenda e inocente. Quedo-me sem pressa na contemplação dela: a ourivesaria solar, tíbia embora, reborda-a de vaporosa neve, como se as polegadas do divino artista estivessem maculadas de uma pureza a que já ninguém está habituado por causa da criminalidade

fi scal.A meu lado, na esplanada, excitada de nervo-

sa doçura pela irrupção na praceta de um cão de marca Rafael (meio Rafeiro, meio Daniel), uma bebé grunhe onomatopeias de babujada saliva. Observo o cão eu também, mas atento-me à nuvem: preciosa rosa de água suspen-sa, alta testemunha dos nossos desgoverno e desconcerto humanos, efémera guardiã do sideral Grande Nada que tão depressa jura Deus como mata rodoviariamente famílias emigrantes à vinda de Fátima.

Nuvem: isto aqui em baixo é sempre terça-feira. Ou: isto aqui, Nuvem, é sempre em baixo. Mortal e coisa, a nossa vida pasma e plasma-se à mercê ríspida das varejeiras que facilitam e abreviam os despedimentos em lugar da afi nal cristã obrigação da criação de emprego.

Vale-nos que não será, não ainda, amanhã que as mesas de matraquilhos passem a emitir recibos electrónicos sobre 50 cêntimos com IVA a 28% sem chance de retenção na fonte.Talvez por isso, neste fi m de manhã outonal já, apesar de aind’Agosto, eu sinta, ante e sob a Nuvem, que vale a pena persistir no amor incondicional, irracional e colectivo-genealó-gico ao País e à Paisagem dele: saracoteada a água da Junta que à relva muito verde asperge sob o quas’azul do Céu, não tarda temos aí chuva. [email protected]

VÍDEOS +LIDOS

x u u u u t tTEMPO

Daniel Abrunheiro

DITO

ORIBATEJO

Alfredo Keil e os mistérios de “A Portuguesa” - “Não fosse o Hino Nacional e o nome Alfredo Keil permaneceria numa semiobscuridade, com muito pouca gente interessada em saber se este compositor e artista plástico era convi-ctamente republicano ou se banhava por resignação nas águas da monarquia”. Um artigo de Beja Santos em www.oribatejo.pt

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