especial reciclar e poupar jornal o ribatejo

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12 abril 2012 O RIBATEJO 21 Concurso Ambiental poupar e reciclar O Jornal O Ribatejo tomou a iniciativa de lançar o desafio de um concurso pedagógico de temática ambiental à comunidade escolar do Cartaxo, repto que foi prontamente aceite pelas direções dos dois agrupamentos escolares do Concelho. Para por de pé este projeto, contámos ainda com o inestimável patrocínio de duas empre- sas intimamente ligadas ao ambiente e com interven- ção direta na região. São elas a Cartágua, empresa responsável pelo abas- tecimento e tratamento de água no concelho, e a Ecolezíria, que gere a exploração do aterro sani- tário onde o município do Cartaxo deposita os lixos domésticos e industriais. Este primeiro caderno sobre o concurso “Poupar e Reciclar”, cujo regu- lamento publicanos na página 30, é um desafio à participação de professores e alunos para ao longos de dois meses desenvolve- rem trabalhos de temática ambiental. Para refletir- mos sobre o que é que podemos fazer, cada um de nós, para poupar mais no consumo da água e aumen- tar a reciclagem do lixo doméstico, contribuindo assim para melhorar a eco- nomia local e preservar os recursos naturais. Especial “Poupar e Reciclar” é o tema do concurso ambiental que o jornal O Ribatejo lança como desafio à comunidade escolar do concelho do Cartaxo. Concurso ambiental Jornal lança desafio pedagógico às escolas do Cartaxo Poupar recicla r e Equipamentos de Ensino no concelho do Cartaxo Jardins de Infância Público Jardins de Infância Particular EB 1 EB 2,3 Ensino Secundário Agrupamento Vertical D. Sancho I Agrupamento Vertical Marcelino Mesquita (Estabelecimentos Públicos do Pré-Escolar, 1.º Ciclo e 2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico }

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Especial Reciclar e Poupar Jornal O Ribatejo

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12 abril 2012 O RibatejO 21

Concurso Ambientalpoupar e reciclar

O Jornal O Ribatejo tomou a iniciativa de lançar o desafio de um concurso pedagógico de temática ambiental à comunidade escolar do Cartaxo, repto que foi prontamente aceite pelas direções dos dois agrupamentos escolares do Concelho. Para por de pé este projeto, contámos ainda com o inestimável patrocínio de duas empre-sas intimamente ligadas ao ambiente e com interven-ção direta na região. São elas a Cartágua, empresa responsável pelo abas-tecimento e tratamento de água no concelho, e a Ecolezíria, que gere a exploração do aterro sani-

tário onde o município do Cartaxo deposita os lixos domésticos e industriais. Este primeiro caderno sobre o concurso “Poupar e Reciclar”, cujo regu-lamento publicanos na página 30, é um desafio à participação de professores e alunos para ao longos de dois meses desenvolve-rem trabalhos de temática ambiental. Para refletir-mos sobre o que é que podemos fazer, cada um de nós, para poupar mais no consumo da água e aumen-tar a reciclagem do lixo doméstico, contribuindo assim para melhorar a eco-nomia local e preservar os recursos naturais.

Especial “Poupar e Reciclar” é o tema do concurso ambiental que o jornal O Ribatejo lança como desafio à comunidade escolar do concelho do Cartaxo.

Concurso ambiental Jornal lança desafio pedagógico às escolas do Cartaxo

Poupar reciclar

e

Equipamentos de Ensino no concelho do Cartaxo

Jardins de Infância Público

Jardins de Infância Particular

EB 1

EB 2,3

Ensino Secundário

Agrupamento VerticalD. Sancho I

Agrupamento Vertical Marcelino Mesquita

(Estabelecimentos Públicos do Pré-Escolar, 1.º Ciclo e2.º/3.º Ciclos do Ensino Básico}

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Concurso Ambiental poupar e reciclar

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CaraCtErização O Agrupa-mento de Escolas D. Sancho I de Pontével, no concelho do Cartaxo, inclui 13 estabeleci-mentos de ensino, num total de 919 alunos e abarca cinco freguesias que ocupam um ter-ritório de 64,4 Km2, correspon-dente a 41% da totalidade do concelho do Cartaxo.

São os seguintes os 13 esta-belecimentos de ensino do Agrupamento D. Sancho I de Pontével: a escola sede do Ensi-no Básico 2º e 3º ciclos (EB2,3 de PONTÉVEL), oito escolas do Ensino Básico do 1º ciclo da fre-guesia de Pontével (Pontével, Casais da Amendoeira, Casais de Lagartos e Casais de Pene-dos) e das freguesias de Vale da Pinta, Ereira, Lapa e Vale da Pedra, e quatro Jardins de Infância da rede pública loca-lizados respetivamente em

Pontével, Vale da Pedra, Vale da Pinta e Lapa.

Em termos de recursos huma-nos, chave essencial do sucesso da organização, o Agrupamen-to tem 61 docentes nos 2º e 3º ciclos, 19 docentes no 1º ciclo, 8 docentes no pré-escolar, 4 docentes na Educação Espe-cial e 2 docentes nos Apoios Educativos, num total de 94 professores.

Neste Agrupamento todo o pessoal não docente perten-ce aos quadros da Câmara Municipal do Cartaxo. Nos Jardins-de-infância trabalham 15 assistentes operacionais que além das funções de limpeza e higienização de espaços e materiais, apoiam as educa-doras nas atividades letivas e acompanham as crianças nas atividades de apoio à família (serviço de almoço e prolonga-

mento de horário). Já nas oito escolas do 1º ciclo trabalham 11 assistentes operacionais, enquanto que na escola sede exercem funções 19 assistentes operacionais.

No respeitante aos assistentes técnicos, exercem funções nes-te Agrupamento 5 assistentes técnicos e 1 coordenador.

O Agrupamento de Escolas D. Sancho I de Pontével tem um total de 919 alunos inscritos no atual ano letivo, 2011-2012. Na educação pré-escolar há 173 crianças. Ao nível do 1º ciclo há 318 alunos. E no 2º e 3º ciclos encontram-se matriculados 428 alunos, dos quais 102 no quinto ano, 86 no sexto ano, 72 no sétimo ano, 81 no oitavo ano, 69 no nono ano e 36 no CEF, correspondendo a um total de 170 alunos no 2º ciclo e 258 alunos no 3º ciclo.

agrupamento de Escolas D. Sancho i de Pontével

O Agrupamento de Escolas D. Sancho I também aderiu ao concurso ambiental, num desafio lançado à comunidade escolar dos seus 13 estabelecimentos de ensino.

15 anoS Em 1997, dando expres-são às aspirações da população da freguesia de Pontével, foi erguido o edifício da Escola dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, em terreno adquiri-do pela autarquia, num local denominado Sítio do Viso, na saída da vila em direção ao cruzamento do Atravessado.

Por deliberação camarária, a Escola destinava-se a absorver a população escolar provenien-te da própria freguesia onde estava instalada, bem como a acolher os alunos de quatro freguesias limítrofes: Vale da Pinta, Ereira, Lapa e Vale da Pedra. O arranque da nova escola dá-se nesse ano letivo de 1997/1998, com o quinto, sexto e sétimo anos de escolaridade.

No ano letivo seguinte, de 1999/2000, em que se processa a saída do primeiro grupo de alunos do nono ano, iniciam-se os preparativos para a cons-tituição de um Agrupamento de escolas, de acordo com a legislação sobre a reestru-turação da rede escolar. E é então adotada a designação de Agrupamento D. Sancho I, inspirada na figura do Rei Povoador, donatário do pri-meiro foral concedido à vila, em Dezembro de 1194.

A Escola dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico de Pontével passa a ser a sede de um Agru-pamento composto por quatro Jardins de Infância, oito esco-las de 1º ciclo e uma escola de 2º e 3º ciclos.

A Escola sede do Agrupamento D. Sancho I

lll O Agrupamento de Esco-las D. Sancho I de Pontével vai estar em festa esta quinta-feira, dia 12 de Abril. Um programa recheado, que começa às 9h.15m da manhã e se prolon-ga até às 17 horas. Durante a manhã tem lugar a DanceLân-dia, dança com livros para as

Dia do Agrupamento é comemorado a 12 de abril

crianças do pré-escolar, e ainda jogos tradicionais, desporto e rapele para os mais crescidos ao longo do dia. Haverá tam-bém concursos de língua portu-guesa, peddy-paper e karaoke; duas peças de teatro represen-tadas por alunos; exposições, tais como mostra de minerais,

SaúDE D. Sancho I foi quem concedeu o primei-ro foral à vila de Pontével, em dezembro de 1194, e daí a razão da escolha do nome deste rei para nome deste Agrupamento de escolas. A foto é um pormenor do monumento a D. Sancho I erguido em Sesimbra, da autoria do escultor Moisés Preto Paulo.

Foral de Pontével data de 1194

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resenha histórica e razão da escolha do nome de D. Sancho i para patrono do agrupamento

hiStória A importância da par-cela de território do Município do Cartaxo que compreende as freguesias que compõem o Agrupamento D. Sancho I é bastante antiga.

Pontével é, desde remotas idades, apontada como ponto de passagem de importantes vias de comunicação e como sítio estratégico privilegiado, rela-tivamente a núcleos ancestrais de ocupação humana, entre os quais se podem apontar, por exemplo, os casos paradigmá-ticos de Vila Nova de São Pedro e Santarém.

Após a tomada desta última cidade aos Mouros, em Outubro de 1147 e em reconhecimento do apoio prestado pelos Cru-zados na conquista da linha do Tejo, a Igreja de S. João do Alporão é instituída como cabe-ça de comenda e atribuída aos freires da Ordem do Hospital.

Pontével, bem como os lugares de Ereira e Lapa, são nessa altura integrados na dita comenda por ordem de D. Afonso Henriques. Cabe ao

seu sucessor, D. Sancho I, em Dezembro de 1194, a concessão do primeiro foral aos habitantes de Pontével, confirmado depois, num primeiro momento, ainda em vida do Rei Povoador e, pos-teriormente, no reinado de D. Afonso II. O texto do documento atesta a importância económica da povoação produtora de cere-al, vinho, linho e azeite, entre outros bens agrícolas.

No decurso dos séculos, encontram-se registos de fac-tos dignos de realce associados às localidades que integram o Agrupamento, como são os casos de Pontével, Vale da Pinta e Ereira. Constituem exemplos desses factos, entre outros, a movimentação militar na épo-ca da Reconquista Cristã, a fundação de uma albergaria, um hospital e um mosteiro, a construção de infraestruturas viárias e a passagem ou encon-tro de personalidades notáveis. As memórias locais fixam ima-gens relacionadas com a Rainha Isabel de Aragão e os irmãos Pedro e Nuno Álvares Pereira,

respetivamente, Prior do Crato e Condestável de Portugal.

Em Pontével, entre os séculos XVI e XVIII nasceram e residi-ram famílias e pessoas ilustres, como os clérigos Mateus Peixoto Barreto, António Botto Pimentel e Frei Manuel da Encarnação ou os condes Nuno da Cunha e Ataíde e Elvira Maria de Vilhena. Entre os séculos XIX e XX, figuras como Marcelino Mesquita, Mayer Garção, Luís Teixeira de Sampaio e Ramada Curto por aqui fizeram também residência ou local de visita assídua. Mais recentemente, outras personalidades têm avul-tado em diversos domínios, nos quais se incluem a cultura, a política, o desporto, a arte e o artesanato.

As freguesias de Pontével, Vale da Pinta e Ereira são as mais antigas. Em 1921 foi criada a freguesia da Lapa, por desane-xação da Ereira e, mais recente-mente, em 1988, foi constituída a freguesia de Vale da Pedra, até aí integrada na circunscri-ção de Pontével.

02

01 Grupo de alunos que participou numa prova de orientação. A escola sede do Agrupamento tem sete equipas em desporto escolar, nas modalidade de basquetebol, voleibol, futebol e orientação.

03 Carlos Raimundo é o diretor do Agrupamento de Escolas D Sancho I de Pontével, tendo como subdiretor o professor Augusto Parreira.

escolas é o número total de estabelecimentos do Agrupamento de Pontével, sendo 4 pré-escolar, 8 do 1º ciclo e 1 do 2º e 3º ciclo.

13

alunos é o número total de crianças/ alunos inscritos no atual ano letivo.

919

professores é o número total de docentes no conjunto dos 13 estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Pontével, sendo que destes 61 lecionam no edifício sede.

94

N.os

Dia do Agrupamento é comemorado a 12 de abril

brinquedos antigos, reutilizar com arte, ou ainda uma geo-grafia dos sabores com vendas de doces; mas também haverá vários ateliês a funcionar ao longo do dia, de informática, laboratório aberto, matémática e até a oportunidade para con-versar com um escritor.

02 Trabalho escolar produzido no âmbito do projeto Eco-escolas, coordenado pela professora Dora Parreira, que faz ainda a recolha de cartão e material eletrónico para reciclagem.

01

03

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Concurso Ambiental poupar e reciclar

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O Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita integra três freguesias do Cartaxo e é constituído por oitos estabeleci-mentos de ensino: um Jardim-de-Infância, uma Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim-de-In-fância, cinco Escolas Básicas do 1º Ciclo e pela Escola Básica do 2º e 3º Ciclos José Tagarro,

agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo

Também o Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo aderiu ao concurso ambiental lançado pelo nosso jornal, aberto aos cerca de 1300 alunos desta comunidade escolar.

alunos das escolas no desfile histórico dos 700 anos do foral do Cartaxo, atribuído por D. Dinis em 1312. E para maio está já agendada a Feira Medieval.

também sede do Agrupamento, com uma frequência total de cerca de 1300 alunos.

Há duas turmas de ensino pré-escolar em Vila Chã de Ourique e uma outra em Vala-da. O 1º ciclo tem a funcionar 32 turmas em seis escolas, e a escola sede do agrupamento tem 23 turmas, sendo 17 de 2º

ciclo e 6 turmas do 3º ciclo.Em termos de oferta curricu-

lar, o Agrupamento de escolas tem ainda duas unidades de educação especial, uma para autistas, inaugurada a 3 de janeiro na Escola Básica nº1 do Cartaxo, e uma unidade para multideficiência, na escola sede, José Tagarro.

A sede do Agrupamento tem ainda a única escola do conce-lho com duas turmas de PIEF, destinadas a acolher a alunos que não concluíram a sua esco-laridade obrigatório. Estas tur-mas acolhem também alunos de concelhos limítrofes.

O corpo docente do Agrupa-mento tem um total de 125 pro-fessores, sendo que sete destes docentes estão com funções de gestão, onze na educação espe-cial e três em funções técnicas. O pessoal não docente é consti-tuído por 39 funcionários, oito dos quais assistentes técnicos nos serviços administrativos da escola sede José Tagarro.

“O cumprimento do plano anual de atividades é vital para a concretização do sucesso edu-cativo. No ano passado fizemos 195 atividades das 198 que estavam previstas”, diz Jorge Tavares, diretor do Agrupa-mento de Escolas Marcelino Mesquita, que tem ainda como subdiretor José Manuel Rodri-gues e como adjuntos os pro-fessores Virgínia Teófilo, Rita

Rodrigues e Mário Gonçalves.“O sucesso escolar é impor-

tante e é esse indicador que nos dá o aval perante a sociedade. Queremos ter resultados acima da média nacional”, afirma ain-da o diretor do Agrupamento. Este ano, este plano está mais voltado para o exterior, “quere-mos colocar muitas atividades junto da comunidade, como foram os casos do desfile his-tórico dos 700 anos do Foral do Cartaxo”. Em termos de ati-vidades, destaque ainda para o presépio feito pelos alunos e que esteve exposto na cidade e para uma outra atividade de recolha de sangue e de medula óssea.

Também as dificuldades colo-cas pela crise de austeridade às família dos alunos tem mobili-zado as escolas para apoio aos mais carenciados. “Já fizemos dois mercados solidários de Natal, com o objetivo de anga-riar fundos para oferecermos cabazes de alimentos essen-ciais às famílias dos alunos mais carenciados da escola”,

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assim a campanha de recolha de papel e cartão, cuja venda reverte depois para a compra de alimentos, acrescenta o diretor Jorge Tavares, que nos informa ainda que duplicou o número de alunos a quem a escola for-nece almoços e lanches.

E a concluir, um pouco de história, a propósito do patrono da escola sede do agrupamento, José Tagarro. Foi pintor célebre do princípio do século passado (1902 – 19319), conviveu com Columbano e Carlos Reis e foi colaborado da “Seara Nova” onde ilustrou textos de Pasco-aes, Raul Brandão e António Sérgio, entre outros vultos da literatura. Morreu cedo, aos 29 anos, no auge da sua criativida-de, nomeadamente de retratis-ta. No conjunto de retratos que desenhou por ocasião do quar-to aniversário da revista Seara Nova, fixou alguns elementos do grupo António Sérgio, Jaime Cortesão, Sarmento Pimentel, Raul Brandão. Outros retratos dignos de referência são os de Antero, Eça, Afonso Lopes Viei-ra e Aquilino.

resenha histórica da constituição do agrupamento

oito anoS O Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita comemora este ano oito anos de existênca. Foi a partir do ano 2000 que os jardins-de-infân-cia de Valada e de Vila Chã de Ourique, as Escolas Básicas do 1º Ciclo do Cartaxo (nº1, nº2 e nº3), de Valada e de Vila Chã de Ourique (nº1 e nº2) e a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Tagarro manifestaram dispo-nibilidade para a constituição do Agrupamento Vertical, ao abrigo do Decreto-Lei 115-A/98, assim que estivessem reunidas

as condições que consideravam mínimas para o seu mais eficaz funcionamento. A dotação da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Tagarro com mais salas de aula, com Centro de Recursos e com Pavilhão Gimnodesportivo era uma das principais condi-ções apontadas.

Por Despacho do Secretário de Estado da Administração Educativa, datado de 8 de Julho de 2003, acabou por ser imposta a constituição do Agrupamento, apesar de não ter existido qualquer alteração às condições da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Tagarro.

Assim, os presidentes dos Conselhos Executivos, o subde-legado Escolar e os diretores de Escola e de Jardins-de-Infância dos estabelecimentos envol-

vidos elaboraram a proposta do Agrupamento Marcelino Mesquita, a qual viria a ser homologada em 12 de Março de 2004, por Despacho da Dire-tora Regional de Educação.

Por ocasião do 193º aniver-sário de elevação do Cartaxo a concelho, a Câmara Muni-cipal do Cartaxo, no dia 10 de Dezembro de 2008, atribuiu ao Agrupamento Marcelino Mesquita a medalha de Mérito Municipal.

O Agrupamento tem inscritos atualmente perto de 1300 alu-nos nos vários graus de ensino, um total de 125 professores, dos quias 105 com turma atribuída, e 39 funcionários não docentes, 29 dos quais na escola sede e os restantes nos outros estabe-lecimentos de ensino.

Este Agrupamento do Cartaxo foi distin-guido em 2008 com a medalha de mérito municipal.

N.os

alunos, é o número total de inscritos no atual ano letivo, sendo que mais de 500 frequentam a Escola José Tagarro, sede do respetivo Agrupamento.

funcionários, constituem o pessoal não docente, dos quais oito são assistentes técnicos nos serviços administrativos da escola sede José Tagarro.

professores, é o número total de docentes nos oito estabelecimentos de ensino do Agrupamento, entre professores com turma atribuída, ensino especial e funções de gestão ou técnicas.

1278

39

125

Jorge Manuel tavares, diretor do agrupamento Marcelino Mesquita do Cartaxo

1856–1919 Escritor, dramaturgo e médico natural do Cartaxo, Marcelino Mesquita gozou de prestígio considerável em finais do século XIX, tendo alcançado o apogeu já perto do final da sua vida ao integrar a embaixada de intelectuais enviada por Portugal ao Brasil em 1918. Coube-lhe também um papel de destaque no res-surgimento teatral que ocor-reu nos finais do século XIX. Fez os seus estudos liceais em Santarém e Lisboa, e formou-se em Medicina pela Univer-sidade de Lisboa. A sua obra

dramática, extensa mas desi-gual em qualidade, situa-se, a nível estético, algures entre a fase final do naturalismo e o período neo-romântico. Marcelino Mesquita cultivou sobretudo o drama histórico, de acordo com o gosto da épo-ca, inspirando-se em figuras nacionais e clássicas caracteri-zadas pela violência passional e por uma existência trágica. É o caso das peças Leonor Teles, O Regente (1897), uma das suas melhores obras, O Sonho da Índia (1898), ou ainda Pedro, o Cruel (1915).

Marcelino Mesquita é o patrono do Agrupamento

. Jardim-de-Infância de Vila Chã de Ourique

. Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim-de-Infância de Valada

. Escola Básica do 1º Ciclo n.º 1 de Vila Chã de Ourique

. Escola Básica do 1º Ciclo n.º 2 de Vila Chã de Ourique

. Escola Básica do 1º Ciclo n.º 1 do Cartaxo

. Escola Básica do 1º Ciclo n.º 2 do Cartaxo

. Escola Básica do 1º Ciclo n.º 3 do Cartaxo

. Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos José Tagarro

As oito escolas do Agrupamento do Cartaxo

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Concurso Ambiental poupar e reciclar

“A água, o luxo mais transpa-rente. Dá-lhe cor!” foi o lema do 1.º Concurso de Desenho Infantil promovido pela empre-sa Cartágua – Águas do Carta-xo em parceria com a Câmara Municipal do Cartaxo e com todas escolas do 1.º ciclo do concelho. Participaram nesta iniciativa mais de duas cente-nas de trabalhos. Esta é uma das ações de sensibilização que a empresa tem realizado desde que está presente no Cartaxo. A preservação do ambiente e dos recursos naturais é, aliás, uma das estratégias centrais desta empresa que, juntamen-te com as faturas enviadas aos seus utentes, tem envia-do informação e realizado diversas campanhas de sen-sibilização. A Cartagua realiza também, com regularidade, junto das escolas diversas ini-ciativas para chamar a aten-ção do bem essencial que é a água. O concurso de desenho infantil é um exemplo desta sensibilização.

A Cartagua tem também rea-lizado vários investimentos na modernização do sistema de abastecimento. Esta moderni-zação incidiu preferencialmen-te, na melhoria dos sistemas de captação, armazenamen-to e distribuição de água. Foram introduzidos sistemas de bombagem e de telegestão que permitiram o aumento do

rendimento da rede de água, conseguindo assim reduzir o número de metro cúbicos cap-tados das reservas aquíferas existentes no concelho.

O rendimento da rede de distribuição em outubro de 2010 (data de inicio da Con-cessão) era de 56%. O sistema de abastecimento de água desperdiçava 44% da água que era captada e introduzida na rede de distribuição. A Carta-gua realizou investimentos na modernização deste sistema de destruição e na renovação das redes de distribuição mais antigas. Com o aumento do controlo sobre todo o sistema e com a diminuição das roturas, a Cartagua conseguiu atingir um rendimento de 72%.

O nosso objetivo a curto/médio prazo é o de atingir os 90% de rendimento e, para isso, iremos continuar com as obras de renovação das redes antigas e com a seto-rização de todo o sistema de distribuição de água.A taxa de cobertura de saneamento é atualmente de 68,56%, sen-do objetivo da concessionária atingir os 95,48% de cobertura do sistema de abastecimento. A Cartagua prepara-se para iniciar a construção de quatro novas Estações de Tratamento (ETAR’s) e as respetivas redes de drenagem, que permitirão aumentar consideravelmente

a cobertura atual. O investi-mento previsto ronda os 6 milhões de euros. A Cartagua está também a investir forte na requalificação da ETAR do Cartaxo onde já realizou obras de 500 mil euros. Este equipamento encontra-se em fase de arranque, evitando assim que todos os efluentes provenientes da sede do con-celho fossem descarregados diretamente no meio hídrico sem qualquer tratamento.

iniciativas Concurso de Desenho Infantil foi uma das ações da empresa que envolveu crianças de todas as escolas do concelho

Cartaguaaposta na promoção do consumo racional da água

mil euros estão a ser investidos na remodelação da ETAR do Cartaxo, um equipamento que está a sofrer obras para ficar dotado das mais recentes tecnologias na área.

500

01 Momento da entrega dos prémios do Concurso de Desenho Infantil promovido pela Cartagua junto das escolas do concelho com o tema ligado à gua e à sua preservação.

02 Aspeto das obras de remodelação da ETAR do Cartaxo.

03 Miguel Henriques, administrador da Cartagua, com os diretores dos agrupamentos de escolhas do concelho

04 Um dos 200 desenhos que estiveram a concurso. Foram muitos e repletos de criatividade, os desenhos apresentados pelas crianças das escolas do 1º ciclo do concelho.

01 02

03

04

de aproveitamento do rendimento da rede de abastecimento de água. Esta é a percentagem atual conseguida graças aos investimentos da Cartagua. Anteriormente esse aproveitamento era de 56%.

72%

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Concurso Ambiental poupar e reciclar

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N.os

toneladas de resíduos foram recebidos pela Ecolezíria em 2011.

quilos de “lixo” por ano é quanto produz em média cada habitante dos concelhos servidos pela Ecolezíria;

61.123

491

toneladas de resíduos para reciclagem chegaram em 2011 à Ecolezíria; o número é sensivelmente idêntico ao registado em 2010.

2.796

quilos de resíduos/ano por pessoa é quanto representa, em média, a reciclagem nesta zona; Benavente é o concelho que mais contribui com resíduos para reciclagem (574 ton.); Almeirim é o onde se produz mais resíduos per capita (545 kilos/ ano por habitante).

22

ecopontos compõem a rede de recolha seletiva da Ecolezíria; a empresa duplicou número de ecopontos desde 2008 até 2011 tendo um rácio de aproximadamente 1 ecoponto por 270 pessoas.

448

Ecolezíria Uma empresa a trabalhar para um ambiente mais limpo

raul Figueiredo, administrador executivo da Ecolezíria, a empresa que tem aterro sanitário na raposa

reciclagem O lixo do Cartaxo está em boas mãos. A Ecolezíria é a empresa que trata da recolha e tratamento dos resíduos do concelho.

PoUPar Reciclar também é poupar, uma atitude que faz cada vez mais sentido em tempos de crise. Em primei-ro lugar, reciclar é poupar o ambiente da deposição em aterro de toneladas de resíduos que todos os dias produzimos em nossas casas e nas empre-sas e instituições. Mas reciclar também permite que as enti-dades públicas e as empresas responsáveis pela gestão dos resíduos possam poupar ao não necessitarem de investir tanto em aterros sanitários, infraestruturas que obrigam a elevados custos de constru-ção e de manutenção. Além disso, reciclar permite poupar recursos naturais, pois cada vez que, por exemplo, uma folha de papel é reciclada está-se a con-tribuir para um menor abate de árvores.

Na nossa região, em especial nos concelhos mais a sul do dis-trito, a Ecolezíria é a empresa

intermunicipal que gere os resíduos sólidos urbanos, os nossos “lixos”. A empresa tem esta missão nos concelhos de Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Coruche e Salvaterra de Magos. Ao aterro sanitá-rio da Raposa, em Almeirim, chegam os “lixos” de 124.395 habitantes. Todas estas pessoas produziram no último ano mais de 61 mil toneladas de resídu-os. É muito “lixo” para tratar e acondicionar de forma correta para que o ambiente não saia prejudicado. Este volume obri-ga a investimentos frequentes e sobretudo a uma aposta no reforço dos pontos de recolha seletiva de resíduos, isto é, nos pontos de reciclagem. Nos últi-mos tempos a Ecolezíria tem feito um esforço de concentrar investimentos na aquisição de mais ilhas ecológicas (ecopon-tos com resíduos depositados debaixo do chão), de pilhões, de placas identificadoras de eco-

pontos e de ecopontos de super-fície. Nos próximos tempos, a empresa prevê ainda adquirir equipamento de lavagem de ecopontos e 2 camiões para a recolha seletiva de resíduos.

Mas como sublinha o seu responsável, o administrador executivo, Raul Figueiredo, o esforço de reciclagem está sobretudo nas mãos dos cida-dãos a quem cabe a tarefa de colocar os resíduos de forma separada no vidrão, no papelão e no embalão, sem esquecer o pilhão e oleão (onde podem ser depositados os óleos alimenta-res usados).

ElECtriCiDaDE No seu aterro na Raposa, a Ecolezíria cons-truiu também uma central de biogás, isto é, um equipamento que permite aproveitar o biogás que é gerado pela decomposi-ção dos lixos depositados em aterro. Com o passar dos anos, os lixos entram em decomposi-

ção e libertam um gás. Este gás pode ser usado para produzir eletricidade. É isso que faz a central de valorização energé-tica do aterro da Raposa que está equipado com um motor de 1MW que aproveita o calor gerado pela queima do biogás para produzir energia elétrica que é depois disponibilizada na rede pública da EDP.

rECiClar Boa parte destes “lixos” podem ser transfor-mados em novos produtos que todos nós usamos em nossa casa. Os papéis e car-tões podem ser aproveitados para produzir novos papéis. Os resíduos metálicos podem ser recuperados para fundi-ção e fabrico de novas peças. As embalagens de vidro são de novo “derretidas” e transfor-madas em matéria-prima para novas embalagens. Os plásticos podem ser recuperados, fundi-dos e moldados de novo.

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Como vê a campanha do jornal junto das escolas do concelho do Cartaxo??Foi uma surpresa muito grata. Ver um órgão de comunicação social de patamar regional dar ênfase a estas temáticas do ambiente é sinal de que há uma vertente de envolvimen-to com a comunidade e com estes grandes assuntos que certamente terá resultados positivos no futuro. Considero que se trata de uma iniciativa muito positiva. É um passo que muito nos agradou. Acho que vai muito sucesso aqui no con-celho do Cartaxo e tem pernas para andar na região. Penso que seria importante multi-plicar esta campanha pelos concelhos vizinhos. É forma de chegarmos aos munícipes e que sendo genuína vai con-tribuir para uma vertente edu-cativa transversal a todas as idades. É muito importantes estarmos todos alinhados nes-tas matérias que são da maior importância para todos, em especial o ambiente, para que o futuro seja melhor. Como carateriza a situação ambiental do concelho do Cartaxo?Temos de assumir que existem alguns problemas por resolver, mas são sobretudo problemas que exigem ação no sentido de educar. Quer ao nível da recolha de resíduos quer no tratamento da nossa ecologia, sentimos que na generalidade somos bastante preocupados, não obstante haver um conjun-to de comportamentos desvia-dos que prejudicam o ambien-te. É aí que temos de atuar para evitar alguns fenómenos a que assistimos como por exemplo os despejos de resíduos no meio ambiente, fora das loca-lizações adequadas. Estamos em contato com as autoridades

e temos a fiscalização muito atenta, mas a defesa do ambien-te parte de cada um de nós.Admitindo que os nossos eco-pontos já têm alguns anos e apresentam um aspeto um tan-to desgastado, decidimos levar a cabo uma ação de valoriza-ção dos ecopontos. Convidá-mos artistas locais para virem decorar os locais de recolha de resíduos para reciclagem, de forma a darmos um novo visual aos ecopontos, vesti-los de for-ma artística, e assim levarmos as pessoas a sentirem-se não obrigadas mas sim seduzidas a fazerem a reciclagem dos lixos. Vamos também fazer a rees-truturação de todo o sistema de recolha de resíduos sóli-dos, de forma a podermos fazer mais com menos gastos.A nível de saneamento temos uma cobertura de 80%, e pre-tendemos chegar próximos dos 90 a 95% até 2013, através de uma política de investimentos forte na construção de ETAR nas zonas sul e este do concelho. Vamos fazer a limpeza das mar-gens do rio Tejo em Valada e apostamos numa atividade de valorização ambiental e promo-ção turística que é o Birdwa-tching (observação de aves).

Quais são as prioridades da política de educação da Câma-ra?A educação é prioridade na política da Câmara. Prova disso são os investimentos de 9 milçhões de euros que estão em curso nesta área. O primeiro destes investimentos ficou concluído em dezembro de 2011 e veio em resposta a uma necessidade premente do Cartaxo e dos concelhos vizinhos. Trata-se da sala de resposta a alunos com pertur-bações no espetro do autismo, com necessidade de ensino especial, com perturbações

na área da comunicação e do comportamento. Foi um investimento de 150 mil euros, com o envolvimento do Agru-pamento Marcelino Mesquita na candidatura em termos do Ministério da Educação, para o receio da sala, e já temos a sala a trabalhar com resulta-dos muito bons. A este nível, o concelho consegue responder às necessidades nos próximos 15 a 20 anos.Temos em construção uma escola sede do agrupamento Marcelino Mesquita a Escola EB 2,3 José Tagarro, que cus-ta 5,5 milhões de euros, dos quais 80% comparticipados pelo QREN e 20% da admi-nistração central. Pretende-mos ter a escola pronta em setembro. Escola moderna com certificação energética e ambientalmente sustentável. Vai albergar cerca de 900 alu-nos, um investimento impor-tantíssimo para o concelho, vai permitir reformular toda a rede escolar. Temos adjudi-cada uma nova escola do 1º ciclo e pré-escolar em Ponté-vel, próxima da sede do agru-pamento D. Sancho I. Estamos só a aguardar a abertura do concurso para candidatura a fundos europeus para finan-ciamento deste investimento de 2,5 milhões de euros. A par destes considero tam-bém um investimento o facto de termos 109 funcionários colocados nas escolas, embo-ra o contrato de execução da educação apenas prever 69 funcionários. É um peso forte para o município, mas permite dar resposta às necessidades especificas do concelho, e por isso estamos a negociar um equilíbrio de financiamento com o Ministério da Educa-ção . Apesar das dificuldades temos feito também um esforço de apoio aos alunos e famílias, a nível dos transportes escola-res e refeições, apoios sociais e bolsas de estudo.

Paulo Varanda “a educação é prioridade da Câmara com investimentos de 9 milhões de euros”

Entrevista O presidente Paulo Varanda fala-nos das políticas de educação e ambiente da Câmara Municipal do Cartaxo.

“Queremos chegar a uma taxa de cobertura de saneamento de 95% do concelho em 2013.”

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Concurso Ambiental poupar e reciclar

PUblICIDADE

Primeiro – Objetivo O Jornal O Ribatejo, conjuntamente com os seus parceiros e colaboradores do projeto pedagógico “Poupar e Reci-clar”, organiza o I Concurso Escolar de Trabalhos “Poupar e Reciclar” no con-celho do Cartaxo, com a finalidade de fomentar o interesse dos jovens pelas questões ambientais, nomeadamente em conhecer o ciclo integral da água, as práticas de conservação no abasteci-mento doméstico e uso eficiente da água, assim como para a recolha dos resíduos sólidos domésticos, o seu tratamento e a importância da reciclagem.

Segundo – Participantes a) Podem participar todos os estudantes

inscritos no ano letivo 2011/2012, nos Jardins de Infância, 1º , 2º e 3º ciclo do Ensino Básico das escolas públicas do concelho do Cartaxo.

b) Os trabalhos apresentados neste con-curso escolar terão que ser realizados por grupos de alunos, coordenados por um professor.

c) A cada grupo inscrito corresponderá um único trabalho, não havendo limite ao número de grupos que se podem formar em cada escola.

d) Um mesmo professor pode dirigir diversos grupos de estudantes da escola ou escolas onde leciona.

Terceiro – Conteúdo dos trabalhos Os alunos deverão preparar trabalhos de temática ambiental sobre a problemáti-ca geral da água e a necessidade da sua preservação, poupança e uso eficiente, assim como deverão abordar a questão dos resíduos sólidos e da importância da sua reciclagem.

Os trabalhos escolares sobre o tema proposto, poderão ser apresentados em múltiplos formatos, nomeadamente, dese-nhos, textos, fotografias e filmes.

A título de exemplo, em seguida são indi-cados alguns temas possíveis: - Escassez da água e problemas asso-

ciados;

- Abastecimento de água e custos ambientais associados;

- O que pode cada um de nos fazer para melhorar a gestão da água?;

- Recolha de Resíduos Sólidos e o seu tratamento;

- A importância da reciclagem;

- Etc..

Quarto – Prazo e local da apresentação a) O prazo para admissão dos trabalhos

terminará no dia 23 de Maio de 2012, inclusive.

b) Os trabalhos serão entregues nas sedes dos respetivos Agrupamentos.

Quinto – Composição do júri e resultado do concurso a) A decisão do concurso competirá a

um júri composto por cinco elemen-tos a designar pelo Jornal O Ribatejo, patrocinadores (Cartagua e Ecolezíria) e Agrupamentos de Escolas.

b) A decisão do júri será divulgada até ao dia 01 de Junho de 2012, em cerimónia pública, e o seu veredicto será definiti-vo não havendo direito a reclamações ou recurso.

Sexto – Publicação dos trabalhos a) O jornal O Ribatejo, assim como os

parceiros do projeto “Poupar e Reci-clar no concelho do Cartaxo”, poderão publicar os melhores trabalhos e as eventuais menções honrosas conce-didas, numa edição específica que poderá ser enviada a todas as escolas do concelho do cartaxo, bem como aos respetivos autores.

b) Os trabalhos apresentados a concur-so poderão ser publicados no site do Jornal O Ribatejo, assim como nas páginas dos parceiros.

Sétimo – Prémiosa) Todos os participantes neste concurso

estão habilitados a prémios, de natureza didática e pedagógica, nomeadamente material escolar e desportivo, a sorte-ar entre os vários grupos de trabalho.

b) Haverá ainda um total de dez primei-ros prémios, um para cada um dos respetivos anos letivos.

Considerações finais a) Cabe ao júri o esclarecimento de

qualquer questão ou possível inter-pretação do presente regulamento e que venham a surgir no decurso do concurso e do processo de avaliação dos trabalhos.

b) O presente regulamento, bem como a informação adicional, poderá ser con-sultado na edição do Jornal O Ribatejo de dia 12 de Abril, ou no site do Jornal O Ribatejo (www.oribatejo.pt), a partir dessa data.

c) Contactos disponíveis para mais escla-recimentos sobre o concurso:

E-mail: [email protected] Telefone: 243 309 602

regulamento do Concurso

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