o ribatejo

Grande Plano P.04 // Opinião P.08 // Santarém P.12 // Região P.16 // Negócios P.30 // Cultura P.34 // Desporto P.46

ORIBATEJO€0,80 // 1 Setembro 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1348 Director Joaquim Duarte

Alegou acidente com arma depois de se entregar à GNR com o fi lho de 2 anos ao colo. Três tiros de caçadeira à queima roupa, na cobiça da herança. PÁGINA 18

PÁGINAS 25-27

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Setembro é mês de regresso às aulas, este ano assombrado pela crise: refeições e transportes escolares

em risco por dívidas, sindicatos preocupados com o desemprego de professores. Saiba o que nos espera

neste novo ano lectivo. PÁGINAS 04-07

O que vai mudar no novo ano lectivo

Rota FreguesiasQuarentões fazem festa rija em PontévelPÁGINAS 21-23

AbrantesCâmara dá duas semanas à RPP SolarPÁGINA 19

CartaxoDepois da água a concessão do estacionamentoPÁGINA 16

SantarémConservatório tem novas instalaçõesPÁGINA 12

Marido mata jovem esposa para lhe fi car com a fortuna

Rio MaiorFeira da Cebola comemora 250 anos

2 O RIBATEJO 01 Setembro 2011

Café Central

Sede: Centro Nacional de Exposições, Quinta das CegonhasApartado 355 - 2000-471 SantarémTelefone: 243 309 600 Fax: 243 333 766Site: www.oribatejo.ptEmail: [email protected] Deve sempre incluir o seu nome e a localidade

Fale connosco

SOPA DA PEDRA

PSP O caso dos três alunos da Escola Prática de Polícia de Torres Novas que terão falsifi cado o certifi cado de habilitações para ingressar no curso de agentes tem fei-to correr muita tinta. A ser verdade, o caso prova que mesmo entre os que aspiram a uma carreira de vigilantes da lei, há alguns que não se importam de a torcer quan-do isso lhe traz vantagens. Estes jovens, ao fi ngirem ter o 12º ano concluído quando não o têm, revelam não ter percebido o essencial, que a integridade e a honestidade são requisitos básicos para se vestir uma farda da PSP.

02 Ser polícia estará na moda?

01

03

ENIGMA Só porque uma rotunda não quadra com uma recta, não é caso para baixar os braços. Estes dois insólitos pilares de quinta, colocados a meio de uma estrada municipal, são a obra mais recente da junta de fre-guesia de Malaqueijo, peque-na aldeia do concelho de Rio Maior, vizinha da A15 e com um pouco menos de meio milhar de eleitores. Quem por ali passa interroga-se sobre função destes peculia-res fustes de ocre amarelo: Será só atavio estético ou a Junta prepara-se para cobrar portagem como o Estado quer fazer nas Sucts? Alguém vai ter que avisar o senhor presidente da Junta que não pode colocar portões numa estrada municipal.

AO FUNDO Os vereadores António Carmo e Ludgero Mendes juntaram-se ao coro das lamúrias pelo atraso nos subsídios da Câmara de Santarém às colectividades e freguesias. Ao que os vere-adores do PSD responderam com a ladainha de que as difi culdades são de todos e os apoios os possíveis. O que levou António Carmo a con-cluir que bem pode o Clube de Canoagem da Ribeira afundar-se que a prioridade da Câmara é o concurso das 7 maravilhas da gastronomia onde vai enterrar pelo menos 70 mil euros…

03 7 maravilhas azedadas com canoagem ao fundo

02

O “Jornal de Negócios” tem vindo a divul-gar uma lista de nomes que entende serem os 50 homens mais poderosos da economia portuguesa. Incompreensível em muitas das suas escolhas, criou o

necessário suspense na divulgação deste ranking a conta-gotas. Começou do fi m para o princípio. Joe Berardo em último lugar. Pinto da Costa em 49º. E vem por aí fora, pulando de fi gura em fi gura, sem que se perceba muito bem o critério. Passa do comentador Marcelo Rebelo de Sousa ao sindicalista Carvalho da Silva que surge em 42º, apenas cinco lugares atrás do super-ministro Álvaro Santos Perei-ra, num modesto 37º lugar. Mesmo o Presidente da República Cavaco Silva não passa de um pindérico 21º lugar, com o banqueiro Fernando Ulrich bem à sua frente em 12º da lista. E eis que de repente o nosso conterrâneo e sempre estimado Miguel Rel-vas surge num surpreendente 4º lugar. Na dianteira, por exemplo, do seu colega das Finanças, Vítor Gaspar, mas também dos empresários Américo Amorim ou Belmiro de Azevedo, que a revista “For-bes” colocou há dias entre os exclusivos 500 homens mais ricos do mundo. Vá lá a gente entender como é que um jornal de economia – e só temos dois diá-rios nesta área – consegue fazer um ranking destes sem ter medo de cair no ridículo. Ora atente-se na arenga com que nos justifi ca esta ascensão meteó-rica de Miguel Relvas, bem à frente de tudo o que mexe neste país, e a um curtíssimo passo do pódio nacional: “É um homem de negócios, com ligações a “petistas” no Brasil e a “santistas” em Angola. É um homem da maçonaria, de infl uências fortes. É um homem da política, domina o PSD, é o ministro mais poderoso de Passos Coelho, que o conhece melhor do que ninguém. Até porque ninguém o conhece muito bem. Embora ele conheça toda a gente. É o poder dentro do círculo do poder. Incluindo na eco-nomia, na comunicação, nos negócios, nas privatiza-ções – se Vítor Gaspar trata da venda, Miguel Relvas trata da compra. Tanto poder atrai mais poder: tem muitos homens de negócios a seus pés. Vai decidir vencedores e perdedores”. É texto perigoso, por tão generoso nos encómios como excessivo no poder que lhe empresta. Miguel Relvas superou há muito as fronteiras deste distrito onde o vimos subir a pulso os degraus da política, numa caminhada nem sempre livre de escolhos, desde a liderança regional do partido ao estrelato nacional. Foi um percurso surpreendente de ascensão, sendo hoje inquestio-navelmente uma das fi guras mais poderosas do PSD e do actual Governo. Mas, convenhamos, colocá-lo tão alto no fi rmamento deste pobre país hipotecado aos ditames de uma troika vigilante e autoritária, é não só excessivo como politicamente arriscado para a própria imagem do elogiado. Há elogios perigo-samente virulentos, de tão irresponsáveis que são na sua própria construção, como aparenta ser este pedestal de irrelevâncias com que se hierarquizam 50 fi guras com infl uência na vida pública nacional. É sempre arriscado carregar o próprio busto em vida, porque haverá sempre alguém por perto dis-posto a parti-lo. Joaquim Duarte

Há elogios perigososEDITORIAL

01 Uma aldeia à espera de portões

01 Setembro 2011 O RIBATEJO 3

ORIBATEJODirectorJoaquim Duarte CP. n.º [email protected]

RedacçãoJoão Baptista (chefe) CP. n.º [email protected]ão Nuno Pepino CP. n.º [email protected] Oliveira CP. nº [email protected]ânia Clemente [email protected]ónimo Belo Jorge CP. nº 1907(Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiária - Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro, Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel,

André Lopes (desporto), Adolfo Luís (foto futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (foto futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Este-ves, José A. Costa (foto futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (foto futebol), Nuno Matos (foto futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (foto futebol)

Departamento ComercialDirectoraRita Duarte 962 108 761 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

SecretariadoAna Sousa - 962 108 760

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ORIBATEJO

Obviamente concordo. Na situação difí cil em que o país se encontra é preciso que a factura seja paga por todos, proporcionamente às possibilidades de cada um. Não podem continuar a ser só os trabalhadores a pagar a crise. Aqueles que acumularam fortunas e que no ano passado tiveram lucros exorbitantes não vão descontar metade do 13º mês José MarcelinoADJUNTO PRES. CÂMARA DE ALPIARÇA

Concordo. Acho que já é altura dos mais ricos se habituarem a partilhar o que têm. A partilha faz parte da vida em sociedade. Luís Almeida MESTRE PRODUÇÃO ANIMAL

Discordo. A sociedade portuguesa já está demasiado sobrecarregada com impostos. Corre-se o risco da fuga de capitais. Não é fácil enconhtrar um mecanismo de avaliação do património que evite injustiças. Há portugueses ricos com a fortuna escondida e outros que produzem riqueza e emprego e que não deviam ser fustigados.Vítor Varejão ADJUNTO PRES. CÂMARA SANTARÉM

Concorda com a aplicação de um imposto sobre as grandes fortunas?

Tristeza Não parece, mas esta é uma sala do Convento de Cristo, em Tomar. Claro que fora do circuito aberto a visitantes. Só que a curiosidade do jornalista é sempre mais forte do que a norma. Sabemos que a causa radica sobretudo no orçamento limitado, mas os nossos olhos choram.

FOTO DENÚNCIA

AS ESTRELAS

Ana Moura FADISTA

Luísa FériaVEREADORA EDUCAÇÃO SANTARÉM

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A artista natural de Coruche participou do Programa do Jô, programa de entrevistas de maior audiência do Brasil, transmitido pela Rede Globo.Ana Moura e o brasileiro Gilberto Gil formaram o dueto ideal na noite de sexta-feira para cantar Fado Tropical, de Chico Buarque, durante a abertura da terceira edição do festival Back2Black, no Rio de Janeiro.

Apesar das conhecidas difi culdades de tesouraria da Câmara de Santarém, este será um ano histórico em termos de investimentos em educação no concelho. O novo ano lectivo inicia-se já com o novo centro escolar Salgueiro Maia, no Jardim de Baixo, e com as novas instalações do Conservatório de Música de Santarém.

NÚMERO

euros é quanto aumentou neste último ano a pres-tação mensal do crédito à habitação, se tivermos por base de cálculo uma famí-lia que tenha um crédito de 150 mil euros a 30 anos, com um spread de 2%. Esta família pagava até agora 661 euros de prestação. A partir de Outubro irá pagar 695, ou seja, um aumento de 34 euros mensais. Em relação há um ano, a subida é de 52 euros mensais.

52 Alexandre AlvesEMPRESÁRIO

��O agónico empreendimento da RPP Solar em Abrantes continua com as obras paradas há meses e a arrastar-se em sucessivos adiamentos, por notória difi culdade de fi nanciamento. A Câmara bem pressiona o empresário Alexandre Alves, promotor do mega projecto, mas até ao momento sem qualquer vislumbre de solução.

“Nos serviços de informação do Estrado reina a arbitrariedade, a ilegalidade e a promiscuidade com interesses privados”.Daniel OliveiraEXPRESSO

“Se o esforço da comunidade para combater a crise não for verdadeiramente solidário entre todas as classes sociais, serão os próprios ricos vítimas dissoa. Pedro Tadeu DN

“O que não se discute é como se taxa a riqueza ilícita, da imoralidade, da corrupção, da ausência de escrúpulos. As garras do fi sco não chegam às Fundações e ‘off -shores’, pertencentes aos mais ricos entre os ricos, e esta algazarra momentânea não vai passar disso.”Moita Flores CORREIO DA MANHÃ


Grande Plano

“O ano lectivo irá certamen-te começar com normalidade e, no que compete às autar-quias, as redes de transportes escolares estão organizada, o fornecimento de refeições aos alunos está garantido, e estão a ser analisados neste momento os boletins de alunos de famí-lias carenciadas que deverão receber apoios sociais”, afi rma o autarca. Porém, “o perigo de ruptura de fornecimento de refeições é a grande preocu-pação que esperamos ver resol-vida no diálogo institucional, aguardamos ser recebidos pelo ministro da Educação, e esperamos que os ministros das Finanças e o ministro com a tutela das autarquias façam as transferências devidas aos municípios”, adianta António José Ganhão.

Em Setembro, vai haver um encontro com o Ministério da Educação, pedido com carác-ter de urgência por parte dos

municípios. “As autarquias vão fazer todo o possível para que as crianças não sejam preju-dicadas por esta situação. Os municípios sempre fi zeram das tripas coração, como costuma dizer-se, para corresponde-rem às suas responsabilidades directas, mas, quando chega à ruptura fi nanceira da tesoura-ria, quando não há meios para poder pagar, os fornecedores podem cortar o fornecimento”, lamenta. No entanto, o autarca assegurou que “não está em causa a abertura do novo ano lectivo”.

Refi ra-se, a título de exmplo, que a dívida da Direcção Regio-nal de Educação de Lisboa à Câmara de Santarém já vai nos 478 mil euros. A vereadora da educação de Santarém Luísa Féria disse a O Ribatejo que esta dívida respeita à com-ponente de apoio á família e a todo o ano lectivo passado. “A Câmara de Santarém conti-nuou a assegurar, com grande esforço, os apoios a todas as crianças, mas teve de contar

com a compreensão dos for-necedores, pois a Câmara atra-vessa grandes difi culdades de tesouraria”, adianta a vereado-ra. “Se a DREL não regularizar o pagamento, podemos entrar em ruptura no início deste ano lectivo”, adverte a vereadora.

Encerramento de escolas pacífico. Quanto ao encerra-mento de escolas do 1º ciclo, o responsável pela educação na ANMP afirma que é uma questão pacífi ca. “Só encerram as escolas que tenham o acordo dos municípios e por isso não existem reclamações”, afi rma

António José Ganhão.De acordo com o Ministério

da Educação, 297 escolas do Ensino Básico vão encerrar, devido ao projecto de reor-ganização da rede escolar. O plano foi desenvolvido em colaboração com as autarquias envolvidas.

Segundo António José Ganhão, a maioria destas esco-las situa-se no interior do país. Para que o encerramento se verifi casse, houve o acordo dos municípios e das famílias. O gabinete do ministro da Edu-cação garantiu que, os alunos pertencentes às essas escolas em causa, iniciarão o próximo ano lectivo em instalações com mais recursos e melhores con-dições de aprendizagem.

Para além da falta de condi-ções e dos custos de manuten-ção dos estabelecimentos, um dos principais motivos para o encerramento das 297 escolas prende-se o número cada vez mais reduzido de alunos em cada uma destes estabeleci-mentos.

Regresso às aulas assombrado pela crise

O novo ano lectivo deverá começar com uma pouco habitual normalidade, pesem embora os problemas com os municípios e os professores.

milhões de euros, é o valor da dívida do Governo aos municípios respeitante a todo o ano lectivo transacto e só ao ensino pré-escolar e na componente de apoio à família.

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João Baptista

[email protected]

Refeições no pré-escolar em risco por dívidas do Governo às autarquias

R I S CO DE RU P T U R A “Temos sérias preocupações quanto às consequências da falta de pagamento das verbas devidas pelo Governo aos municípios, relativamente a compromissos assumidos no quadro legal em vigor e que não foram cum-pridos”, declarou a O Ribatejo António José Ganhão, presi-dente da Câmara de Benaven-te e responsável pela área da educação na ANMP - Associa-ção Nacional dos Municípios Portugueses.

Segundo o autarca, o proble-ma está na “dívida do Governo às autarquias, que já vai em 45 milhões de euros, sendo esta verba respeitante a todo o ano lectivo transacto e só ao ensino pré-escolar e na componente de apoio à família, que inclui fornecimento de refeições, transportes e prolongamento de horários”. São verbas que foram transferidas do Ministé-rio das Segurança Social para o Ministério da Educação e que ainda não chegaram aos muni-cípios. “Há também pagamen-tos em atraso respeitantes a refeições e transportes escola-res do ano lectivo passado, mas são de menor dimensão, ainda que somar tostões é para nós essencial numa altura em que as autarquias vivem com difi -culdades de tesouraria e todas essas verbas a somar a outras são necessárias para podermos pagar aos fornecedores”, adian-ta. ”Não podendo as Câmaras pagar atempadamente estarão os fornecedores em condições de poder continuar a fornecer? Pelo conhecimento que temos da realidade concreta, verifi -camos que os fornecedores não têm mais condições para continuar a fornecer a crédito, e por isso haver uma ruptura na componente de apoio à família”.

António José Ganhão, res-

ponsável pela educação na

Associação de Municípios.


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Quotas travam acordo sobre avaliação de professores

DISCÓRDIA O Ministério da Edu-cação e a Federação Nacional dos Professores continuam emperrados na “gorda questão” das quotas de classifi cação na avaliação de desempenho, mas os sindicatos reconheceram esta semana alguns “avanços na negociação”.

O secretário-geral da Fenprof Mário Nogueira afi rmou que “há alguma abertura” do minis-tério para aceitar as propostas dos sindicatos. “Um modelo de avaliação bem feito, rigoroso, que distinga bem o mérito excepcional do mérito normal não precisa de quotas para que essa distinção se faça e não aconteça o que o ministro diz, que sem quotas somos todos excelentes”, afirmou Mário Nogueira.

Entretanto, o ministro da Educação afi rmou que os cortes na Educação são “inevitáveis” e que há que estar preparado para “uma grande redução da despesa”, mas remeteu o anún-cio para o primeiro-ministro e o titular das Finanças.

PROFESSORES DESPEDIDOS O despedimento de milhares de professores a contrato e a ques-tão da avaliação são as grande preocupação do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, neste novo ano lectivo. Maria do Céu Silva, coordenadora da Direcção Regional de Santarém do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa afi rma a O Ribatejo que também há mui-tos professores dos quadros nos agrupamentos escolares do distrito que por ausência de componente lectiva tiveram de concorrer a outras escolas. “Não são números tão elevados como esperávamos, porque os directores dos agrupamentos conseguiram resolver muitas situações, de forma a evitar o prejuízo das escolas”, adianta a

dirigente sindical. Em causa os efeitos da eliminação das dis-ciplinas de área de projecto e estudo acompanhado e a dimi-nuição de horários para projec-tos e actividades nas escolas, que se traduziram na dispensa de quase todos os professores contratados no 2º e 3º ciclos e no secundário. Mas também o aumento do número de alunos por turma e o encerramento de escolas do primeiro ciclo se repercutem no aumento do desemprego dos professores.

“Estamos a assistir ao maior despedimento colectivo de professores contratados, cuja expressão maior terá lugar já no próximo mês de Setem-bro”, afi rma Maria do Céu Silva refere a título de exemplo que no agrupamento de escolas Duarte Lopes em, Benavente, ao qual pertence, nenhum dos professores contratados vai ter o contrato renovado neste ano lectivo.

No levantamento feito no dis-trito deSantarém, a situação

Sindicatos preocupados com desemprego de professores

O despedimento de milhares de professo-res a contrato é uma grande preocupação dos Sindicatos.

não é melhor com os Agrupa-mentos Fazendas de Almeirim com menos 5 lugares, o Agru-pamento Marinhas do Sal (Rio Maior) com menos 8 lugares e a Secundária Sta Maria do Olival regista (provisoriamen-te) menos 14 lugares para con-tratação.

O provedor de Justiça reco-menda ao Ministério da Educa-

ção que pague uma indemniza-ção aos professores contratados que este ano não tenham colo-cação. Até às eleições o Estado pagava esta compensação por caducidade dos contratos, mas depois deixou de ser paga. A Fenprof recorreu à Provedoria de Justiça que agora dá razão aos professores e avança com a recomendação ao Governo.


Grande Plano

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Setembro é mês do regresso às aulas. É também nesta altura que as famílias fazem contas à vida, pois é necessá-rio comprar livros e demais material escolar. A data de abertura do ano lectivo 2011/2012 será entre os dias 8 e 15 de Setembro – deixando o Minis-tério a cada Agrupamento defi nir o dia da abertura neste intervalo. O no ano escolar traz grandes alterações. Sobretudo o reforço na carga horária do ensino da língua portuguesa e da matemática, assim como a introdução de exames nacionais logo no 6º ano. Mas também há escolas a encerrar, 26 no nosso distrito e 7 delas em Santa-rém. No restante, é ler o que segue.

�Reforço na carga de aprendi-zagem através de um aumento da carga horária nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemá-tica no 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico.�Eliminação da Área de Projec-to, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico.�Ajuste na carga horária no Estudo Acompanhado.�Nova introdução de Provas Finais de Ciclo pela primeira vez no 6.º ano a Português e Matemá-tica no seguimento da tentativa de reforçar a aprendizagem nestas disciplinas.�Encerramento de Escolas –

Neste ano lectivo, que sofrerá várias alterações impostas pelo novo Governo, as aulas terão o seu início no mês de Setembro, entre os dias 8 e 15 (conforme decisão de cada Agrupamento escolar) e prolongar-se-ão até ao mês de Julho de 2012. O calendário do período de aulas, assim como os respectivos perí-odos de férias escolares, será o seguinte:1º Semestre - Entre Setembro e Dezembro de 20112º Semestre - Entre Janeiro e Abril de 20123 Semestre - Entre Abril e Julho de 2012Férias de Natal – entre os dias 19 e 31 de Dezembro de 2011Férias de Carnaval - entre 20 e 22 de Fevereiro de 2012Férias da Páscoa - entre 2 e 8 de Abril de 2012

Já o ano escolar para o ensino especial tem agendado o seu início para 2 de Setembro e ter-minará a 15 de Junho de 2012.O 1.º Período tem início a 2 de Setembro e termina a 6 de Janeiro. O 2.º Período tem início a 11 de Janeiro e termina a 15 de Junho.

O Ministério da Educação suspendeu para o ano lectivo 2011/2012 a inscrição de novas turmas para o sistema de ensi-no dedicado aos adultos. A única forma agora prevista de se realizar a criação de novas turmas vai depender de garan-tias fi nanceiras dos programas comunitários.

Só no ano passado, em Por-tugal, existiam cerca de 78 mil alunos integrados no sistema de ensino para adultos.

Saiba o que o espera neste novo ano lectivo O calendário lectivo

Principais altdo ano escola


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O ano lectivo de 2011/2012 irá sofrer uma grande alteração no que diz respeito aos manuais. O Governo defi niu que haverá um limite de preço para os livros escolares.

Esse valor irá variar entre os 7 e os 33 euros como preço de capa. O livro mais barato que será disponibilizado tem um preço de capa fi xo de 7,71 euros e é o livro referente ao primeiro ano da Língua Por-tuguesa. Já o livro mais caro será o de Matemática B per-tencente ao 11º ano, que terá um preço estimado de 33,23 euros. Os livros de fi chas não

se encontram abrangidos pelo acordo assinado entre o Minis-tério e a associação de Livrei-ros. Globalmente, os manuais escolares vão custar às famílias portuguesas em 2011 entre 25 e 200 euros, consoante o grau de ensino. A saber:Primeiro ciclo do ensino básico 25 eurosSegundo ciclo do ensino básico 80 eurosTerceiro ciclo do ensino básico 170 euros.No ensino secundário, as des-pesas com os manuais escola-res rondarão em média os 200 euros por aluno.

Todos os anos as famílias com fi lhos em idade escolar levam um rombo no orçamento com a compra do material escolar. Estima-se que por cada fi lho, as famílias portuguesas gastem à volta de 400 euros e nestes tem-pos de grande “aperto” é muito dinheiro. Ele são os livros esco-lares, os lápis, os cadernos… despesas que não se fi cam ape-nas por estas miudezas, pois é necessário em muitos casos comprar material informáti-co, além de ser preciso gastar dinheiro com o vestuário, cal-çado etc… Convém, pois, saber procurar material escolar mais barato. Os hipermercados cos-tumam nesta altura do ano

fazer grandes promoções que podem chegar até 10% de des-conto sobre os preços de capa. Estes hipermercados vendem os seus produtos online pelo que uma visita aos seus web-sites facilita a comparação dos preços. Mas pode também no conforto do lar procurar outros sites na internet, uma vez que existem inúmeras promoções e os preços de material esco-lar online são verdadeiramente mais baratos se for feita uma pesquisa apurada, o leiloes.net é um site que tem uma grande variedade de produtos e onde possivelmente encontrará livros escolares usados ou mes-mo novos com descontos.

O material escolar

O preço dos manuais

terações ar

todas as escolas do 1.º ciclo que tenham menos de 21 alunos ins-critos serão encerradas e os alu-nos serão colocados nas escolas mais próximas.�Suspensão das agregações de escolas (com excepção daquelas escolas que tenham um acordo com as suas autarquias).�Diminuição do número de professores em mobilidade.�Implementação de uma maior autonomia das escolas na organi-zação dos seus tempos lectivos e nos seus horários.�Nova reavaliação dos con-tratos existentes de autonomia efectuados com as escolas.


EFEMÉRIDES

1939

1O homem mais rico de Portugal – e um dos mais ricos do mundo – procla-

mou:“Eu não me considero rico. Sou trabalha-dor”.O sr. Américo Amorim, com esta lapidar declaração, veio demonstrar a incompati-bilidade absoluta que existe entre o capital e o trabalho: sendo-se trabalhador, não se pode ser rico; sendo-se rico, não é supos-to que se trabalhe. E foi preciso vir este corticeiro-fi lósofo descobrir uma evidência que até ao próprio Karl Marx escapou.

2.A minha vizinha aqui da aldeia tam-bém trabalhou durante toda a vida. No

campo. De sol a sol. Sem domingos. Sem feriados. Ao frio e ao calor. Sem ter tempo, sequer, para estar doente. E assim, por ser trabalhadora – como o senhor Américo Amorim – fi cou impedida de ser rica. E conseguiu cumprir. Recebe uma reforma mensal de uns duzentos euros, o que lhe permite suportar com uma perna às costas as recentes subidas do gás, da electricida-de, dos ivas, and so on. E só não lhe foram ao subsídio de Natal porque isso é coisa que nunca entrou lá em casa.O mesmo aconteceu ao senhor Améri-co. Pelas mesmíssimas razões da minha vizinha, tanto trabalhou, tanto trabalhou, que fi cou proibido de ser rico. E o coitado,

ao contrário da senhora Angélica, nem sequer reforma tem. Até hoje, ninguém, nenhum contabilista, nenhum familiar, lhe disse que tem quase três biliões de euros, que as cortiças são dele, que os hotéis são dele, que a maior fatia da GALP é dele, que até o BPN já é dele. E o infeliz traba-lhador não sabe nada disto. Faz chorar. Choremos todos. Com uma lágrima ao canto do olho.

3 Esta tragédia lembra-me os tempos em que fi z psiquiatria e tratei pessoas

riquíssimas que se julgavam convicta e irredutivelmente na miséria. Um desses casos – a que chamam de “delírio de pobre-za” – passou-se com um abastado lavrador ribatejano, agiota de juros tão altos como os que a Grécia paga, que deprimido e amargurado morreu convencido de que não tinha um tostão: nadava em dinheiro e afogou-se num mar de penúria imagi-nária.

4Agora, mais a sério.O rebanho dos milionários portugue-

ses – com raríssimas excepções – só tem ovelhas negras. Gente egoísta, obcecada pelo dinheiro, que ganhou fortunas à custa dos trabalhadores que não suporta, ou que cresceu pendurada nas costas do Estado, isto é, nas nossas costas.Felizmente há excepções.Uma delas é o meu amigo Rui Nabeiro, que trata os seus trabalhadores pelos nomes, e que um dia me contou no seu escritório

de Campo Maior que uma das maiores multinacionais do mundo lhe ofereceu um colossal balúrdio de notas para lhe comprar os Cafés Delta. Não vendeu. E disse-me que não vendera porque a tal multinacional não lhe deu garantias de manter todos os trabalhadores.Do outro lado da Rua da Riqueza há outro senhor, o dono do Pingo Doce, que só em 2010 – ano de crise – aumentou o seu patri-mónio em 88,9%, isto é, em mais de mil milhões de euros. Fazendo contas rápidas, o senhor Soares dos Santos ganhou 2,7 milhões de euros por dia, 112.500 euros por hora, 1.875 euros por minuto!Isto é, num só minuto, o segundo homem mais rico de Portugal ganha mais de qua-tro salários mínimos!Solidariedade? Nem sabe o que é! Mais impostos? Nem quer ouvir falar!

5 O ano passado foi a gripe A, a dos por-cos. Este ano estamos na onda da fi lan-

tropia. Dos Estados Unidos à Europa, não há milionário, nem governo que se preze, que não queira pagar mais impostos ou não os queira cobrar.Mas, “quando a esmola é grande, o pobre desconfi a”.E eu – mesmo não sendo pobre como o senhor Amorim – também desconfi o. É que o nosso actual governo – como aliás os anteriores do PS – nunca se atraverá a pôr a mão na massa, isto é, a taxar as grandes fortunas, o património. Provavelmente, para que não se diga que nada fez, vai taxar apenas os ordenados dos milionários, o que dará meia dúzia de tostões.Já estou a ver o nosso liberal Primeiro Ministro a gabar-se de ter encostado os ricos à parede.Só que, havendo ricos, e havendo Primeiro Ministro, parede é que não há.

PENSO LOGO INSISTO

José Niza

O Alzheimer dos ricos

HÁ 20 ANOS

Com a campanha para as legislativas à porta Mira Ama-ral Jorge Lacão abriam as hostilidades. Este era também o tempo de expansão das uni-versidades privadas, a “Luís de Camões” que anunciava intenção de abrir em Tomar. A autoestrada do norte, Lis-boa Porto, era fi nalmente inaugurada, 302km custavam de portagem 2.235$, ou seja o equivalente a cerca de 11 euros. Por último, o facto do jornal sair na sexta-feira 13 era pretexto para se falar de superstições e ouvirmos algu-mas fi guras da região.

Tem início a II Guerra Mundial. A 1 de Setembro de 1939 o exército alemão entra na Polónia e, dois dias depois, a Grã-Bretanha e a França declaram guerra à Ale-manha. No mesmo dia, o ditador Oliveira Salazar reafi rma a neutra-lidade de Portugal nesta guerra que resultou no maior morticí-nio de que há memória e que duraria exactamente seis anos, com a capitulação do Japão a 1 de Setembro de 1945, depois das duas bombas nucleares lançadas pelos americanos.

OpiniãoCARTOON António Maia

1822A 7 de Setembro de 1822 o Brasil declara a sua independência de Portugal, quando o Príncipe-regente D. Pedro dá o célebre “Grito do Ipiranga” – nas margens do riacho Ipiranga, actual cidade de São Paulo –, com a declaração de “Independência ou Morte!”. A origem do processo está porém na transferência da corte portu-guesa para o Brasil, em 1808, em fuga dos exércitos franceses, ten-do permanecido no Brasil treze longos anos.

E foi preciso vir este corticeiro-fi lósofo descobrir uma evidência que até ao próprio Karl Marx escapou.


Permitam-me começar com uma pergunta: será que o lei-tor folheou, leu e conhece uma revista intitulada País Positivo? Ela existe, é distribuída encar-

tada num jornal diário, penso ser mensal a periodicidade. Normalmente, a capa principal da revista é ocupada por gente em pose, penteadinha, mesmo quando o cabelo está sempre alinhado, deixando escapar frases que se pretendem bom-básticas, quando às vezes não passam de banalidades. Nos últimos dias soube-se que Vítor Ramalho presidente do INATEL gastou cinco mil euros à instituição estatal para pagamento de uma entrevista por ele concedida à positiva revista, no tocante a

fazer-se pagar pelas palavras recebidas dos entrevistados. Este senhor costuma surgir pomposo, grave, dono de palavra defi nitiva nos frente-a-frente mediados por Mário Crespo, sempre apto a dar a sentenças relacionadas com a ética. Ao ser confron-tado com tão gritante evidência afi rmou estar em curso uma campanha visando a privatização do Inatel, no mais tentou jus-tifi car o gasto dizendo ser tal prática uma normalidade, além de ter conseguido mais espaço dedicado ao organismo que tutela. O Inatel herdeiro da FNAT possui impor-tante património hoteleiro, frequentado por muitos milhares de pessoas durante o ano. Também é detentor de enorme rique-za desaproveitada na área das indústrias da cultura, da história da alimentação

desde os anos quarenta do século passado, do entretenimento, da música e outras artes, no quadro da sociedade do espec-táculo do estado salazarista-caetanista. Também é de relevo o seu acervo editorial, não sendo fácil adquiri-lo. A entrevista dos cinco mil euros demonstra quão fácil é gastar o dinheiro dos outros, neste caso de todos, na exaltação do ego do gastador, tendo também em linha de conta a inuti-lidade do fi m em si mesmo para o Inatel, podendo-se suspeitar das razões motiva-doras do despropósito do antigo deputado. Os maliciosos não deixarão de pensar na entrevista como acrescento de signo curri-cular a utilizar no futuro, o mesmo fi zeram outros, mas os resultados nem sempre se revelam positivos, os leitores dotados de memória conhecem exemplos do agora escrito. O facto de outras vedetas momen-tâneas também terem pago a capa não é passível de desculpa, mais a mais, dada a experiência política de Vítor Ramalho, tudo quanto tem escrito e dito ao longo dos anos, sem esquecer a tremenda crise que tudo consome. O visado vai procurar escapar incólume à ocorrência, confi ado na usura do tempo. Aposto!

A separação do Estado e da Igre-ja é um momento decisivo da modernidade portuguesa, e Salgado Matos detalha numa análise fulgurante os zigue-

zagues a que tal separação submeteu os contendores. “A separação do Estado e da Igreja”, por Luís Salgado de Matos (Publi-cações Dom Quixote), é um grande livro na dimensão e na qualidade de investigação.Veja-se esta passagem: “A separação não foi querida nem pela Igreja Católi-ca nem pelo Estado. Uma vez iniciada, ultrapassou-os, obrigou-os a aplicarem estratégias de luta, dividiu-os a ambos e reformulou-os em termos que, à partida, nem um nem outro tinham imaginado. Foi decisiva para Portugal. Depois do 5 de Outubro, os republicanos sempre quiseram o acordo com a Igreja, por a temerem e por respeitarem a liberdade de consciência; mas começaram por querer esse acordo numa base regalista, que a Santa Sé rejeitou. Regalismo é o domí-nio do poder régio – e portanto estatal – sobre a igreja. A Santa Sé divulgou a

pastoral dos bispos, em Fevereiro de 1911, e a partir de então deixou de ser possí-vel recuar. (…) A República e a Santa Sé resolverão a questão religiosa depois da I Guerra Mundial, mas não conseguirão dominar os seus extremistas, laicistas de um lado e antimaçons do outro. Os dois extremos mantêm a questão religiosa a borbulhar até ao 28 de Maio de 1926”.Os republicanos tencionavam fazer desaparecer a infl uência espiritual da Igreja na sociedade, sem nunca exclu-írem o acordo. Mas depois da pastoral dos bispos, a lei de Abril de 1911desen-cadeia as hostilidades: o catolicismo deixa de ser a religião do Estado. Numa encíclica papal a lei da separação é qua-lificada como absurda e monstruosa. Gradualmente, o Governo da I Repúbli-ca interfere em todo o espaço religio-so: nas paróquias, nas congregações, nas misericórdias e nas irmandades, os extremistas assaltaram a imprensa tradicionalista católica. Desencadeia-se a repressão republicana com cas-tigos a bispos e a prisão de párocos.

Depois a lei da separação vai conhecendo maquilhagens numa fase de cooperação; igualmente o catolicismo dá sinais de se adaptar à separação. A questão religiosa é a peça motriz da vida governativa, com impactos de toda a ordem: no relaciona-mento de monárquicos liberais e legiti-mistas; dá força às incursões monárqui-cas e no exílio D. Manuel II faz política, aproveitando-se do descontentamento interno; a coesão republicana perde-se aos poucos, o próprio presidente Manuel Arriaga intervém a pedir o indulto de bispos e padres. Com a I Guerra Mundial, a cooperação é um dado imperativo. Um novo Papa, Bento XV, enceta a renova-ção do episcopado e apoia a República. É depois do assassinato de Sidónio Pais que se ergue o pano para último acto, a Igreja intensifi ca as suas críticas e recupera o seu papel, os tradicionalistas congregam-se à volta do Integralismo Lusitano e a democracia cristã de Coimbra prefere tra-balhar com as instituições republicanas. Retomam-se as relações com a Santa Sé. Um novo Papa, Bento XV, enceta a reno-vação do episcopado e apoia a República. Como se sabe, todo este conflito irá levar à pulverização do radicalismo republicano e à crescente coesão da linha tradicionalista: em 28 de Maio de 1926 dá-se um encontro entre os tradi-cionalistas, uma porção importante da Igreja e as pequenas chefi as das Forças Armadas. Irá abrir-se um novo cenário decorrente de um conflito de grande intensidade onde a mediação se perdeu.

ESPUMA DOS DIAS

País positivo

Opinião

Florinda Matos*

Seguir a carreira dos que partem

A perda de colabora-dores talentosos é uma consequência dos tempos contur-bados que conduzem

os actuais destinos da economia mundial. Quando estes colabora-dores abandonam uma empresa, esta não só perde o seu capital intelectual (ou seja, suas compe-tências e conhecimentos tácitos acumulados ao longo dos anos), mas também seu capital social (ou seja, todas as conexões internas e externas que o colaborador fez na sua carreira, dentro de sua empresa). Esta perda pode ser negativa para a empresa, mas se for bem gerida pode até ser muito benéfi ca. Se é importante que uma empresa lute para atrair os cola-boradores mais talentosos, saber deixá-los sair da empresa e con-tinuar a gerir a sua carreira pode ainda ser mais importante! Nor-malmente, os colaboradores talen-tosos, quando abandonam uma empresa, vão em busca de pers-pectivas mais atractivas na con-corrência, por isso, esta pode ser a forma de se obter mais conheci-mento sobre o que os concorren-tes estão a fazer. Se o colaborador sair da empresa em harmonia, sem grandes turbulências, será fácil manter contacto com os seus antigos empregadores, abrindo-se assim possibilidades de conexão e de partilha de conhecimento entre os novos e os antigos empregado-res. A saída de um colaborador talentoso vai obrigar a empresa a repensar as suas formas de gestão e a sua estratégia, o que é sempre benéfi co. Por outro lado, esta situ-ação pode originar a entrada de um novo colaborador e portanto de novas fontes de conhecimen-to e de criatividade. Assim, as empresas devem manter um bom relacionamento e um olhar atento e seguidor sobre os colaboradores talentosos que saíram. Um colabo-rador talentoso que sai da empre-sa, deve ser sempre visto como um potencial cliente, que um dia até pode voltar à empresa com os seus talentos mais valorizados.

*Docente /investigadoraConsultora PMEConsult

DIVULGAÇÃO

Beja Santos

A separação do Estado e da Igreja

A I República interferiu em todo o espaço religioso: nas paróquias, nas congregações, nas misericórdias e nas irmandades

Armando Fernandes

Vítor Ramalho presidente do INATEL gastou cinco mil euros à instituição estatal para pagamento de uma entrevista.


Santarém P.12Região P.16 Negócios P.30

Região

R

PATRIMÓNIO Domingo de manhã, o passeio com história organizado pelo Centro Cul-tural Regional, foi conduzido com mestria pelo arquitecto José Augusto Rodrigues que nos levou numa enriquece-dora viagem pelo bairro da Mouraria, no centro histórico de Santarém. Depois do esfor-ço de requalifi cação feito nos anos 90, no âmbito da candi-datura de Santarém a patri-mónio mundial, o velho bairro voltou a cair no esquecimento. Apesar das feridas abertas na paisagem pelas ruínas dos edi-fícios abandonados, a cidade antiga continua a surpreen-der-nos a cada esquina com a sua beleza.

Ai, Mouraria!


Região

Santarém

A abertura do novo Centro Escolar Salgueiro Maia, no Jardim de Baixo, e das novas instalações do Conservatório de Música de Santarém, são as grandes novidades no início deste ano lectivo em Santa-rém.

Segundo Luísa Féria, verea-dora da educação da Câmara de Santarém, o novo centro esco-lar Salgueiro Maia deverá ser inaugurado no dia 11 de Setem-bro, pelo ministro da Educação, cuja presença estava ainda por confi rmar. Já garantida está a participação do secretário de Estado da Cultura José Fran-cisco Viegas na inauguração das novas instalações do Con-servatório de Música de Santa-rém, obra que custou 931 mil euros. O Conservatório ocupa o primeiro piso do remodelado Palácio João Afonso, ao lado do

Teatro Sá da Bandeira, sendo todo o rés-do-chão ocupado pela casa das colectividades, com diversos espaços destina-dos às associações culturais de Santarém.

A abertura do centro escolar do Jardim de Baixo, que repre-senta um inmvestimento de 2,8 milhões de euros, vai implicar o encerramento da escola do 1º ciclo da Senhora da Saúde, a única que encerrará no con-celho de Santarém neste ano lectivo. “O actual ministro da Educação decidiu, muito bem, que só iriam encerrar escolas com a concordância dos muni-cípios”, afi rma a vereadora Luí-sa Féria.

Por resolver está o confl ito que opõe a Câmara à DREL, no que respeita ao pagamento dos transportes escolares. O encerramento de dez escolas do 1º ciclo no concelho no ano passado provocou um enor-me acréscimo de custos com

os transportes escolares que o anterior Governo se compro-meteu a suportar, através de um protocolo assinado com a Associação de Municípios. “Só que o protocolo não foi cum-prido e a DREL veio propor-nos pagar 300 mil euros para transportes escolares, verba claramente insufi ciente, pois só na freguesia de Alcanede o encerramento das escolas obrigou a gastar 76 mil euros por ano em transportes esco-lares.

As principais melhorias tra-zidas pelo novo centro escolar centram-se principalmente nas escolas do 1º ciclo que deixarão de ser obrigadas a ter horários duplos por falta de salas de aula na cidade. Um problema que será resolvido defi nitivamente no próximo ano lectivo, quando começar a funcionar o futuro centro escolar do Sacapeito, cuja obra deverá iniciar-se em breve.

Para já, o novo centro esco-lar do Jardim de Baixo vai abrir com as quatro salas de pré-escolar lotadas com 100 crianças, e seis salas do 1º ciclo, fi cando de reserva mais duas salas de 1º ciclo já a fazer conta com as duas turmas de crianças do jardim-de-infância que no próximo ano irão tran-sitar para o 1º ano. “Apesar de algum atraso, contamos entre-gar a chave ao Agrupamento de Escolas D. João II na próxima segunda-feira”, afi rma.

4 milhões para novo centro escolar e Conservatório

O novo Centro Escolar do Jardim de Baixo e as novas instalações do Conser-vatório de Música de Santarém, são as grandes novidades no início deste ano.

DESPESAS A Câmara Munici-pal de Santarém prevê gastar neste ano lectivo cerca de 1,4 milhões de euros em trans-portes escolares. “Este valor aumentou com o encerramen-to das escolas da freguesia de Alcanede e com o transporte das crianças do pré-escolar, de forma a permitir generalizar a frequência do pré-escolar no concelho”, afi rma a vereadora da educação Luísa Féria.

EDUCAÇÃO O orçamento da Câmara para o sector da edu-cação prevê este ano um custo superior a 3 milhões de euros, no pré-escolar e 1º ciclo, para as actividades de enriqueci-mento curricular, componente de apoio à família, refeições escolares, acção social escolar, e o pagamento às auxiliares de acção educativa, que repre-sentam cerca de 1,5 milhões de euros.

“Num momento de crise como o que atravessamos, e apesar das difi culdades de tesouraria da Câmara, deci-dimos manter os apoios da acção social escolar, sendo que a autarquia paga o dobro do que é obrigatório por lei”, sublinha a vereadora Luísa Féria.Refira-se a título de exemplo que a Câmara paga uma comparticipação de 70 euros por aluno para livros e material escolar no escalão A, que é mais do que o dobro do valor previsto na lei.

Transportes escolares custam à autarquia 1,4 milhões

Câmara gasta mais de 3 milhões no Pré-escolar e 1º ciclo

João Baptista

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Novo Centro Escolar Salgueiro Maia, no Jardim de Baixo, custou cerca de 2,8 milhões de euros.

Abertura do centro escolar do Jardim de Baixo leva ao fecho da escola do 1º ciclo da Sª da Saúde, a única fechada em Santarém neste ano lectivo.

Luísa Féria


Região

Santarém

Fora dos habituais roteiros turísticos de Santarém, o Pas-seio com História do último domingo conduziu-nos numa viagem pelo labirinto de ruas e travessas que restam dos antigos bairros medievais da Mouraria e da Judiaria.

Organizado pelo Centro Cul-tural Regional de Santarém, o “Passeio com História” foi conduzido pelo arquitecto José-Augusto Rodrigues, ex-chefe da Divisão dos Núcleos Históricos da Câmara Muni-cipal de Santarém e membro da equipa que elaborou a candidatura de Santarém a Património Mundial. A visita guiada pelos meandros menos conhecidos destes dois antigos bairros históricos de Santarém foi uma lição de história que encantou os cerca de trinta participantes que deram por

muito bem passada a manhã de domingo. O arquitecto mostrou através de imagens e plantas da cidade, como terá sido a evolução da ocupação destas zonas mais antigas da cidade, desde a Shantarin da ocupação muçulmana (714-1146) à San-ta Herena da conquista cris-tã (século XII),à formação da judiaria (séculos XIII a XV), até à modernização da cidade no século XIX. “Santarém apresen-ta um conjunto de persistências e de particularidades únicas que justifi caram a candidatura a património mundial”, afir-mou o arquitecto.

Na passagem pela Rua Direi-ta, durante séculos a mais importante artéria da cidade, que ligava o antigo Paço Real (actual Seminário) à velha Alcáçova (Portas do Sol), depa-ramo-nos com a destruição do recente incêndio que deixou em cinzas um prédio nesta rua. José Augusto Rodrigues

revelou os sinais da antiga con-fi guração da malha da cidade muçulmana, em que todas as ruas da Mouraria confluíam para o Largo dos Pasteleiros, onde se situava a mesquita e o mercado. Em tempos não muito recuados a Mouraria foi uma das zonas mais animadas da cidade. A famosa Rua das Linheiras ou da Mancebia era o “red ligth district” que atraia homens de toda a região. O pas-seio leva-nos pelo labirinto de ruas com nomes de ofícios e

onde somos surpreendidos com portais manuelinos ou uma belíssima casa quinhentista. A caminho da judiaria deparamo-nos com mais uma ferida aber-ta na cidade: a ruína do Rosa Damasceno e a cratera à sua frente. Os judeus vieram com a ocupação romana, montaram as suas tendas na zona actual-mente ocupada pelas ruínas do Teatro Rosa Damasceno.

José Augusto Rodrigues subli-nha que a judiaria de Santarém, a mais importante de Portugal, com mais de 400 casas, era um guetho fechado.

Numa passagem pelas traves-sas da antiga judiciaria outros vestígios se revelam aos visitan-tes, como portais manuelinos e casas quinhentistas em ruí-nas. A beleza suropreendente da velha cidade que nem a degradação do casario, nem o desleixo que traz as ruas cheias de ervas e lixo, conse-guem apagar.

Passeio com história pela Mouraria e Judiaria

Fora dos roteiros turísticos, o Passeio com História conduziu-nos numa via-gem pelo labirinto dos antigos bairros medievais da Mouraria e da Judiaria.

RASTREIO Santarém recebe Semana da Avaliação Auditiva, entre os dias 29 de Agosto e 2 de Setembro. Uma campanha de promoção da saúde auditiva organizada pela MiniSom. Esta acção de sensibilização surge com o intuito de promover a revisão auditiva regular junto da população com mais de 55 anos e permitir a realização de exames gratuitos. Durante estes dias, especialistas qua-lifi cados irão estar no Centro MiniSom de Santarém, na Rua Serpa Pinto, 70, para diagnos-ticar eventuais problemas de audição e responder a todas as questões sobre a saúde audi-tiva. De acordo com Miguel Bragança, director de Comu-nicação da MiniSom, “Mesmo sem apresentar sintomas, o acompanhamento regular da audição possibilita a preven-ção de possíveis problemas e a deteção atempada da perda auditiva”.

SAÚDE A Liga Portuguesa Con-tra o Cancro inicia a 6ª volta do Programa de Rastreio de Can-cro da Mama no concelho de Santarém, no próximo dia 5. A Unidade fixa de Santarém acolhe o Rastreio até dia 16 de Março de 2012. Se tem entre 45 e 69 anos de idade, responda ao convite. O exame é simples e gratuito. Basta deslocar-se à Unidade Fixa - Grupo de Apoio de Santarém da Liga Portugue-sa Contra o Cancro, na Aveni-da dos Combatentes, nº1, de Segunda a Sexta-feira, entre as 09h00 e as 12h00 e as 14h00 e as 17h00. (Tel. - 243 332 643, E-mail: [email protected]

A partir de 31 de Outubro, a Liga Portuguesa Contra o Can-cro disponibiliza uma Unidade Móvel de Rastreio, de modo a aproximar o Rastreio da resi-dência das mulheres, nas fre-guesias de Tremês, Alcanede e Pernes.

Semana da avaliação auditiva em Santarém

Rastreio do cancro da mama no concelho começa dia 5

João Baptista

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O arquitecto José Augusto Rodrigues conduziu com mestria este passeio pelo lado menos conhecido do centro histórico.

Os Passeios com História vão continuar em Setembro, com uma visita ao velho bairro do Pereiro que irá revelar a sua origem romana.


Depois de ter passado na sema-na passada um dia inteiro no quartel dos Bombeiros Voluntá-rios de Santarém, o vereador da protecção civil da Câmara de Santarém dedicou a terça-feira passada a acompanhar de perto o quotidiano dos Voluntários de Alcanede.

Foi um dia calmo, mas pro-dutivo, aquele que o vereador António Valente passou no quartel dos Bombeiros Volun-tários de Alcanede. Além de visitar as instalações e verifi -car os recursos humanos e os meios materiais disponíveis, o vereador da protecção civil reu-niu com o comandante interino Énio Inácio e com o presiden-te da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Alcanede, António Baptista.

“Em matéria de recursos humanos a corporação está bem servida, com uma esco-la que conta com 11 infantes, a partir dos 11 anos de idade, 13 cadetes e 6 estagiários, que garantem as futuras incorpo-rações de bombeiros no corpo activo, actualmente formado por 50 elementos”, afi rmou a O Ribatejo o comandante inte-rino Énio Inácio.

Quanto aos meios materiais, o comandante refere que a corporação dispõe dos meios adequados e sufi cientes, mas torna-se necessário proceder à manutenção da frota, que se encontra já obsoleta, tendo a viatura mais recente 4 anos.

O presidente da direcção dos Bombeiros, António Baptista, fez um balanço positivo desta estadia do vereador, “não só pelo convívio mas também por ter permitido falar das situa-ções pendentes, em especial das dificuldades financeiras da corporação se debate com atrasos nos pagamentos das instituições às quais presta ser-viços e que nos estão também a impedir de pagar a tempo aos nossos fornecedores”.

O vereador António Valente

trouxe à reunião com os Bom-beiros de Alcanede a directora geral da empresa municipal Águas de Santarém, Mari-na Ladeiras, o que permitiu encontrar uma solução que irá benefi ciar todas as corporações do concelho de Santarém, que deixarão de pagar os custos da água, que serão agora suporta-dos pela Câmara.

Segundo António Valente, um dos temas da reunião com a direcção dos Bombeiros foi a nomeação de um novo coman-dante, cujo nome será divulga-do em primeira mão aos sócios, numa próxima reunião, em Setembro.

O vereador sublinha que o actual comandante Énio Iná-cio está a assegurar as funções a título interino. “É um jovem engenheiro civil de 26 anos de

idade que está a assegurar o comando da corporação, com prejuízo da sua vida profi ssio-nal, enquanto não se encontra um novo comandante”, refere o vereador.

No final do dia, o verea-dor afirmou a sua satisfação pelo trabalho realizado pelos Voluntários de Alcanede, com uma nova direcção, eleita há cerca de dois meses, e que se encontram muito motivadas”. O vereador afirma que os apoios aos bombeiros previstos

no protocolo de 2010 já estão regularizados, e comprometeu-se a regularizar, logo que seja possível, os apoios prvistos no protocolo de 2011, bem como a encontrar novas formas de apoio aos voluntários.

“Vivemos em tempos de vacas magras, mas a segurança das populações do concelho nunca esteve em causa por falta de meios”, declara o vereador.

António Valente sublinha a publicação na semana passa-da no Diário da República do regulamento municipal de pro-tecção civil que, entre outras novidades, vai permitir agora à Câmara notifi car também os proprietários de terrenos urba-nos que são também obrigados a proceder à limpeza dos terre-nos para prevenir incêndios, a exemplo dos terrenos rurais.

Vereador assenta arraiais nos Voluntários de Alcanede

Vereador da protecção civil da Câmara de Santarém passou o dia nos Voluntários de Alcanede e promete pagar as contas da água dos bombeiros.

João Baptista

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O vereador António Valente com o comandante Énio Inácio e o presidente António Baptista.

ACORDO ORTOGRÁFICO�As escolas começam daqui a alguns dias e já com o novo Acordo Ortográfi co em vigor. O Rancho Folclórido do Bair-ro de Santarém organiza uma acção de formação para a população no próximo dia 10, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, das 10h às 13h. A acção é dirigida pela mestre Manuela Dâmaso, e receita das inscrições (5 euros por pessoa) reverterão para o grupo. As inscrições estão abertas até 8 de Setembro.

CONSUMIDOR O atendimento do jurista da DECO realiza-se no próximo dias 5 e 19 de Setembro, nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria, onde funciona o NIAC – Núcleo de Informação Autárquica ao Consumidor, entre as 09h30 e as 12h30. As marcações devem ser feitas previamente, pelo telefone 243 304 408 (NIAC) ou 243 329 950 (Deco). Este serviço é gratuito.

SAÚDE�O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes em con-junto com o Hospital de San-tarém e o Centro Regional de Sangue de Lisboa organiza mais uma recolha de sangue, à entrada do Hospital de San-tarém, esta sexta.-feira, dia 2, das 15 às 20 horas. Outra recolha de sangue terá lugar já no próximo sábado, dia 3 de Setembro, na Casa de Convívio de Sobral, freguesia de São Vicente do Paul, con-celho Santarém. A iniciativa decorre entre as 9h00 e as 13h00, com a colaboração do Centro Regional de Sangue de Lisboa.

Acção de formação sobre o novo acordo ortográfi co

Jurista da DECO atende consumidores

Recolhas de sangue no Hospital e em S. Vicente do Paul

O vereador comprometeu-se a regularizar, logo que possível, os apoios aos bombeiros.


Região

Cartaxo

Os eleitos do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia Municipal do Cartaxo querem a realização de um referendo local sobre a concessão a privados do parque de estacionamento central da cidade. Na proposta que vão apresentar na próxima reu-nião da Assembleia Municipal, Pedro Mendonça e Odete Cos-me defendem que os eleitores do concelho sejam chamados a pronunciar-se sobre duas ques-tões: “concorda que a Câmara do Cartaxo contratualize a con-cessão de exploração do par-que público de estacionamento coberto, e de mais 620 lugares de estacionamento dispersos nas ruas circundantes ao cen-tro, que são neste momento públicos, por um prazo de 30 anos a uma empresa privada?”, e “concorda que a gestão do estacionamento em espaço

público no município do Carta-xo deve ser feita pelos serviços da autarquia, e as receitas do mesmo, devem reverter para a Câmara Municipal?”. Neste processo, estão em causa 814 lugares de estacionamento, dos quais 620 são à superfície, e que serão concessionados em conjunto com os novos lugares que estão a ser criados no par-que subterrâneo coberto, que está em construção junto ao edifício dos paços do concelho. Segundo o BE, esta concessão já foi deliberada favoravel-mente pela câmara municipal e pela assembleia, pressupondo agora que a autarquia adopte a modalidade de “diálogo con-correncial” para seleccionar a empresa que fi cará com a con-cessão deste parque de estacio-namento coberto. Segundo os eleitos, o prazo de concessão previsto, de 30 anos (equivalen-te a 360 meses), “corresponde a 7,5 mandatos autárquicos e as

suas implicações condicionarão futuras decisões do foro urba-nístico no centro do Cartaxo”. Devido a este prazo, os eleitos do Bloco propõe que sejam os cidadãos do concelho a decidir sobre a melhor solução a adop-tar. “Depois de assistir a uma concessão do abastecimento de água e saneamento, por igual período, que até à data se mani-festou totalmente prejudicial para os cidadãos, o executivo prepara-se para repetir a recei-ta, hipotecando mais uma vez o futuro dos cartaxeiros”, ale-gam os eleitos na sua proposta

de referendo. O novo parque central, actualmente em cons-trução, vai unir os dois jardins da cidade, até aqui separados pela Estrada Nacional 3.

O presidente da câmara, Paulo Caldas, considera que a proposta de referendo “não faz sentido” porque o concur-so público internacional que foi lançado deixa em aberto a possibilidade do município não concessionar caso não surjam propostas consideradas vanta-josas. Segundo o autarca, caso não apareçam propostas de empresas privadas que satisfa-çam os requisitos da qualidade do serviço e dos tarifários bai-xos, entre outros, a autarquia pode optar por fazer a gestão directa do parque de estacio-namento. Caldas referiu que existe uma terceira hipótese, a de entregar a gestão do parque à empresa municipal Rumo 2020, empresa que construiu o parque.

Bloco quer referendo sobre concessão do estacionamentoO presidente da Câmara, Paulo Caldas, considera que os interesses do município estão assegurados no concurso público internacional.

Bruno Oliveira

[email protected]

O parque subterrâneo vai ter 814 lugares, a que se somam mais 620 à superfí cie

O parque deverá estar concluído até finais de Setembro, num investimento de 4,5 milhões de euros (com 85% de comparticipação do QREN).

OPINIÃO

Fomos informados pela imprensa regional que o município se prepa-ra para concessio-

nar por 30 anos o pagamento de estacionamento no centro do Cartaxo. Trata de uma decisão muito questionável e que merece alguma repon-deração. Não me parece ser uma medida para resolver um problema de falta de estacionamentos na cidade. Há aqui uma preocupação de garantir receitas, quer para o município – com a concessão -, quer para o privado que vier a ganhar o concurso. Assim, com 620 lugares no centro da cidade, o automo-bilista não tem alternativa: ou paga no subterrâneo ou paga nos lugares à superfície. E a medida em causa não visa a resolução de um proble-ma do munícipe, mas antes um problema de solvência fi nanceira municipal. Não se trata de uma medida abran-gente de promoção do uso do transporte público, tendo a população das restantes freguesias de se deslocar em transporte próprio se quise-rem vir trabalhar ou tratar dos seus assuntos à sede do concelho. E por fi m, se, a jun-tar às mais altas taxas de IMI, impedirmos os moradores de poder estacionar os seus veí-culos junto ao seu domicílio, certamente que estaremos a incentivar o despovoamento do centro do Cartaxo, agudi-zando o envelhecido “casco urbano” e incentivando o indesejável crescimento da cidade para a periferia. Pro-ponho que os autarcas eleitos refl ictam sobre a existência – ou não – de um real pro-blema de estacionamento no centro da cidade e que deli-berem em consciência. Se se tratar de uma estratégia de arrecadação de receita para o município não é sério nem está ao serviço dos cidadãos.

Leitura integral deste artigo

em www.oribatejo.pt

Estacionamento pago no Cartaxo

Elvira Tristão


Advogado espancado com grande violênciaem assalto

CRIME Um advogado de Rio Maior foi brutalmente espan-cado por três assaltantes per-to do seu escritório, junto ao pavilhão multiusos da cidade, na sexta-feira, 26 de Agosto, por volta das 23h45. A vítima seguia sozinha e foi aborda-do por um indivíduo de raça negra, bastante musculado, que lhe exigiu a carteira. O jurista, de 40 anos, ainda ten-tou empurrar o ladrão e fugir, mas foi de imediato agredido com um murro que o derru-bou. De seguida, surgiram dois cúmplices que o espancaram brutalmente a soco e pontapé. A vítima sofreu ferimentos gra-ves na face e fi cou com vários hematomas no corpo, tendo sido assistido no Hospital de Santarém. Os ladrões fugiram com a sua carteira e cartões de crédito, cerca de 250 euros em dinheiro, e um fi o e uma pulseira em prata.

Benavente

Faleceu director do agrupamento de Samora Correia

ÓBITO O professor César Barrei-ra, presidente do agrupamento de escolas de Samora Correia desde a sua criação, faleceu vítima de doença no domin-go, 28 de Agosto. O corpo foi a sepultar na segunda-feira para o cemitério dos Olivais, em Lisboa, numa cerimónia que contou com muitos profes-sores, funcionários das escolas e encarregados de educação.

Alpiagra dedica atenção especial ao comércio tradicional

APRESENTAÇÃO O lançamento de uma campanha de valoriza-ção do comércio tradicional é uma das principais novidades da próxima Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça (Alpia-gra), que este ano se realiza entre os dias 10 e 18 de Setem-bro. “Tendo em conta as gra-ves difi culdades que atravessa, nomeadamente no concelho, vamos aproveitar o certame para lançar uma campanha de apelo ao consumo de produtos do comércio local”, explicou o presidente da Câmara de Alpiarça, Mário Pereira, duran-te a conferência de imprensa que serviu para apresentar a 29ª edição da Alpiagra, que decorreu na segunda-feira, 29 de Agosto.

Apesar de ainda estar a ser desenhada, esta campanha vai passar, em grande parte, pela realização de acções de sensibilização junto dos visi-tantes da feira, assim como pela distribuição de folhetos a apelar à preferência de pro-dutos do comércio tradicional.

A autarquia, responsável pela organização da Alpiagra, deci-diu ainda isentar este ano os comerciantes de Alpiarça do pagamento das taxas de ocu-pação dos espaços na feira, que desta forma vão ter oportunida-de de divulgar a sua actividade de forma gratuita. “Segundo os primeiros contactos que rea-lizámos, percebemos que os agentes locais estão de facto a braços com graves constran-gimentos fi nanceiros, alguns até sem possibilidade de esta-rem presentes na feira. Este é um apoio suplementar que lhes podemos dar”, explicou Mário Pereira.

De resto, segundo a autar-quia, a Alpiagra mantém a sua vocação original, ou seja, de ser a grande montra anual de promoção das empresas e da actividade económica no conce-lho. “O grande objectivo é pro-mover Alpiarça, a sua cultura, gastronomia, a agricultura, as empresas, colectividades e tudo o que de bom existe no conce-lho”, afirmou Mário Pereira, sublinhando que a organização conseguiu também envolver a grande maioria das institui-ções e colectividades locais, “que serão responsáveis pela dinamização de muitas das actividades, durante a feira”.

No entanto, o certame não escapou à crise e voltou a ver o seu orçamento reduzido pelo quarto ano consecutivo. Em termos de despesa prevista, a Câmara de Alpiarça estima um orçamento na ordem dos 100 mil euros, sensivelmente menos 40 mil que na edição de 2010. “Apesar de estarmos num contexto de grandes difi culda-des para as famílias e mesmo para as autarquias, não temos dúvidas que a Alpiagra continu-ará a ser muito importante no apoio à actividade empresarial e para a divulgação e promo-ção do concelho”, acrescentou ainda Mário Pereira.

A 29ª edição da Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça realiza-se entre os dias 10 e 18 de Setembro.

“O grande objectivo é promover Alpiarça, a sua cultura, gastronomia, a agricultura e suas as empresas”

Mário Pereira

PRESIDENTE DA CÂMARA

Mário Pereira garante que a feira vai mostrar o dinamismo do concelho

Câmara assinala 26º aniversário de elevaçãoa cidade

EFEMÉRIDE A Câmara Muni-cipal de Rio Maior assinalou simbolicamente o 26º ani-versário de elevação a cidade com uma homenagem a João Fróis e José Pulquério, dois ex-eleitos do poder local que exerciam funções nos órgãos autárquicos em 1985, ano em que o município viu esta aspiração concretizada. “Rio Maior é uma cidade orgulhosa do seu passado e esperançada no seu futuro”, salientou José Pulquério.

Lembrando que a actual crise é uma realidade que marca o concelho e que “já não estamos no tempo das vacas gordas”, o então vereador eleito pelo PSD exortou “toda a população de Rio Maior a unir-se para que a cidade seja uma terra onde valha a pena viver, trabalhar e investir”.

João Frois, na altura presi-dente da Assembleia Munici-pal, lembrou o “papel fulcral” de outros eleitos políticos do concelho no processo de eleva-ção de Rio Maior a cidade (que se concretizou a 8 de Julho, data em que o projecto foi votado e aprovado na Assem-bleia da República), e destacou que esta classifi cação permitiu acolher o ensino profi ssional e superior, e todo o conjunto de equipamentos desportivos que a projectaram pelo país. Recordando que, em 2011, se comemoram 250 anos sobre a criação da feira anual de Rio Maior (hoje Frimor, em 1761) e 175 sobre a elevação a con-celho (1836).

João Fróis pediu ainda que sejam colocados no salão nobre as fotografias dos ex-presidentes do município.

João Fróis e José Pulquério

foram os homenageados

deste ano

Rio Maior Alpiarça Rio Maior


Região

Benavente

TRADIÇÃO As festas em honra de Nossa Senhora de Oliveira e Nossa Senhora de Guadalupe de Samora Correia, concelho de Benavente, receberam cer-ca de 100 mil visitantes, entre os dias 18 e 23 de Agosto. Os números são da organização, que em comunicado afi rma que as expectativas mais optimistas até foram superadas em alguns dos momentos mais simbólicos dos festejos e que a “redução do orçamento, consequência da quebra das receitas, não interferiu na qualidade dos eventos”. A organização destas festas tem a particularidade de reunir mais de 100 colaborado-res que realizam um conjunto de tarefas gratuitamente, per-mitindo assim que os festejos tenham custos reduzidos e que se mantenha a tradição.

Os maiores destaques da fes-ta estão relacionados com as actividades taurinas bem pró-prias do Ribatejo, com destaque para as entradas de toiros, as provas de picaria à vara larga e condução de cabrestos, rea-

lizadas por campinos e cava-leiros. Na vertente religiosa, a procissão, em que saíram para as ruas da cidade 18 imagens, juntou mais de três mil devotos no domingo, 21 de Agosto, ten-do-se registado também grande adesão popular ao cortejo etno-gráfi co e ao cortejo da Nossa Senhora de Alcamé. Na noite da sardinha assada, no sábado à noite, foram oferecidas 25 mil sardinhas, três mil quilos de pão e três mil litros de vinho.

A bravura dos toiros deixou algumas marcas nos visitantes mais afoitos, tendo-se registado 11 feridos, quatro deles em esta-do grave. A corrida de toiros com um curro da ganadaria espanhola Dolores Aguirre (que se apresentou pela primeira vez em Portugal) foi bastante dura, tendo resultado daqui seis feridos, dois em estado grave. Mas os forcados de Salvater-ra, Moita do Ribatejo e Ramo Verde (Açores) mostraram toda a sua valentia ao pegar cinco dos seis toiros à primeira ten-tativa. Numa largada de toiros, registaram-se quatro feridos, dois deles em estado grave com perfurações em várias partes do corpo.

Festas de Samora Correia receberam 100 mil visitantes

As actividades taurinas são um dos pontos fortes

Numa das noites, foram distribuídas 25 mil sardinhas, 3 mil quilos de pão e 3 mil litros de vinho

ENSINO�A habitual recepção aos professores das escolas do concelho do Cartaxo realiza-se ano na quarta-feira, 7 de Setembro, a partir 15 horas, no auditório muni-cipal da Quinta das Pratas. Organizada anualmente pela Câmara Municipal sempre antes do arranque do ano lectivo, esta iniciativa inclui também a entrega de diplo-mas e medalhas aos profes-sores que completam 25 anos de carreira docente em esco-las do concelho.

INICIATIVA�O seminário anu-al sobre o Programa de Edu-cação Tecnológica (PET21) da Câmara de Almeirim realiza-se na terça-feira, 6 de Setem-bro, no salão nobre dos paços do concelho, a partir das 10 horas. O seminário é aberto a docentes de todos os graus de ensino, desde o pré-escolar ao Secundário, e à comuni-dade escolar local e regional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link http://www.almeirim.pt/paginas/seminario.

CRIME�Três assaltantes, que terão cerca de 30 anos de ida-de, invadiram uma casa em Fazendas de Almeirim para assaltar uma mulher de 81 anos, que estava sozinha na residência. O crime ocorreu na segunda-feira, 29 de Agos-to. Os ladrões surpreenderam a vítima, ameaçaram-na e fugiram com todo o ouro que a idosa tinha guardado em casa. A octogenária fi cou em estado de choque. O caso está a ser investigado pela GNR de Almeirim.

Recepção aosprofessores naQuinta das Pratas

Seminário sobre o PET21 no início do ano lectivo

Ladrões invadem casa para assaltar octogenária

CRIME Três tiros de caçadeira disparados à queima-roupa tiraram a vida a Ana Patrícia Figueiredo, uma jovem de 27 anos natural do Granho, Sal-vaterra de Magos. Os disparos foram efectuados pelo próprio marido, Pedro Ouro, do Car-taxo, no passado domingo, 26 de Agosto, numa quinta no Cadaval onde residiam. Poucas horas depois, o alegado homi-cida entregou-se à GNR, com o fi lho de dois anos ao colo, que entretanto foi entregue aos cui-dados dos avós paternos.

Os familiares da vítima nun-ca viram com bons olhos o rela-cionamento e não têm dúvidas que o crime deve-se ao vasto património imobiliário de Ana Patrícia, avaliado em vários milhões de euros, e que Pedro Ouro sempre cobiçou. “Vi logo que ele é um artista. Só nunca pensei é que fosse também um assassino”, disse ao nosso jornal

Marido assassina esposa por património de milhões

Suspeito entregou-se horas depois docrime à GNR, como fi lho de doisanos ao colo

um dos tios, Joaquim Ferreira, que sempre desconfi ou que “ele queria mandar e gerir no que não era dele”. Além da quinta no Cadaval, Ana Patrícia e o irmão Filipe, de 22 anos, têm outras herdades em Abrantes e Torres Vedras, e prédios em Lisboa, património que foi sendo acumulado pelo pai de ambos, António Figueiredo, um ex-comerciante de madeira que faleceu há 16 anos.

Após a morte da mãe, há cerca de quatro anos, Ana Patrícia, Pedro Ouro e Filipe foram morar para a quinta da Junceira, no Cadaval, uma her-

dade de 83 hectares com uma casa senhorial restaurada. No entanto, as desavenças frequen-tes com o cunhado levaram o jovem a pedir ajuda aos tios do Granho, tendo sido Joaquim Ferreira quem o acolheu na sua casa. Segundo o tio, os irmãos tinham chegado recentemen-te a um acordo de partilhas da valiosa herança, mas a divisão nunca agradou a Pedro Ouro, que chegou a ser comercial de uma empresa do ramo imobi-liário. “Ele fez tudo para afas-tar a Ana Patrícia da família, e conseguiu-o”, lamenta Joaquim Ferreira.

Os familiares do Granho disseram ao nosso jornal des-conhecer se o casal teria pro-blemas conjugais, mas Pedro Ouro, que regressou de Lon-dres poucas horas antes de cometer o crime, já tinha sido alvo de uma queixa por violên-cia doméstica. O suspeito, que disse à Judiciária ter-se tratado de um acidente, vai aguardar julgamento em prisão preven-tiva. O corpo de Ana Patrícia foi a sepultar para o jazigo dos pais, em Pero Moniz, perto do Cadaval.

A vítima, Ana Patrícia

Figueiredo, tinha 27 anos

Cartaxo

Salvaterra de Magos

Almeirim

Notícia mais desenvolvida em

www.oribatejo.pt


A Câmara Municipal de Abran-tes decidiu prorrogar por mais 15 dias o prazo adicional que já tinha concedido à RRP Solar para juntar documentos de que vai efectivamente concluir a fábrica de painéis solares que está a ser feita junto à Central Termoeléctrica do Pego. O prazo começa a contar a partir de quinta-feira, 25 de Agosto, depois da empresa liderada por Alexandre Alves ter solicitado a concessão do prazo suplemen-tar no dia 23 de Agosto, escla-rece uma nota de imprensa da autarquia.Perante os sucessivos atra-sos, a Câmara de Abrantes já tinha deliberado dar um pra-zo de 15 dias úteis para “que o promotor do investimento se pronunciasse em audiên-

cia escrita sobre a intenção da declaração de caducidade do alvará de licenciamento da obra” no dia 11 de Julho, prazo esse que começou a con-tar a partir de 25 de Julho, a data da aprovação da acta. Ou seja, prazo que terminou do dia 23 de Agosto. “Não sendo a tramitação desejada, dado os sucessivos atrasos no início da produção da unidade, entende a Câmara conceder a prorro-gação do prazo de audiência prévia, de modo a que a deli-beração defi nitiva seja tomada com base no maior número de dados sobre o ponto de situa-ção do investimento e dos seus constrangimentos”, adianta a mesma nota de imprensa da autarquia.No fi nal de Julho, Alexandre Alves explicou ao nosso jor-nal que os sucessivos atrasos se devem a dificuldades na

obtenção de financiamento, tanto na banca nacional como no estrangeiro. “Fomos apa-nhados no turbilhão da crise que causou graves difi culdades de fi nanciamento nacional e internacional”, declarou na altura Alexandre Alves, expli-cando os sucessivos atrasos no início da produção de painéis fotovoltaicos com “a neces-sidade de procurar fi nancia-

mentos no estrangeiro, uma vez que em Portugal deixou de haver dinheiro disponível para investimento”. O empre-sário acrescentou que contava poder retomar os trabalhos em Setembro, altura em que seriam instalados os primeiros equipamentos, e que esperava iniciar a laboração antes do fi nal do ano, com a criação de 660 postos de trabalho. Segun-do o projecto apresentado por Alexandre Alves, a nova fábrica de painéis solares, que está a ser construída num terreno com 82 hectares, iria agregar toda a cadeia de produção de energia solar. O investimento global de ascenderia a mais de mil milhões de euros, e iria criar cerca de 1.900 postos de trabalho até 2013. Inicialmen-te, o arranque da laboração esteve previsto para o início de 2010.

RPP Solar tem duas semanas para avançar com fábrica

Autarquia deliberou conceder novo prazo adicional ao empresário Alexandre Alves. Começou a contar no dia 25 de Agosto.

EDUCAÇÃO A Câmara de Mação vai financiar a aquisição dos livros escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico do concelho, recomendados pelo agrupamento de escolas Verde Horizonte. O apoio é de 100% para alunos do 1º escalão, de 75% para o 2º escalão, e de 50% para os restantes alunos, que devem requerer o apoio à autarquia até ao dia 30 de Outubro. “Esta foi uma das formas encontradas pela Câmara para apoiar os agregados familiares do conce-lho no início deste ano lectivo, num contexto em que as difi cul-dades económicas estão a ter especial refl exo nos orçamentos das famílias que têm fi lhos em idade escolar”, adianta uma nota de imprensa da autarquia. Os montantes serão restituídos às famílias mediante a apresenta-ção dos documentos compro-vativos da aquisição dos livros.

FRAUDE A Direcção Nacional da PSP está a investigar três alunos da Escola Prática de Polícia de Torres Novas que são suspeitos de terem falsifi cado o certificado de habilitações do 12º ano para concorrer ao curso de agentes. Os suspei-tos, que estão de férias e vão regressar na segunda-feira, 5 de Setembro, correm o risco de serem expulsos do curso a pou-cos dias de serem integrados nas esquadras e arriscam um processo-crime, uma vez que, a confi rmar-se o caso vai par-ticipado ao Ministério Público. Segundo o que foi detectado pela PSP, dois dos suspeitos apenas tinham concluído o 9º ano de escolaridade, ao passo que o terceiro tinha o 10º ano feito. A conclusão do ensino secundário é um requisito obri-gatório para entrar no curso.

Câmara fi nancia manuais escolares

Alunos forjam certifi cado de habilitações para serem polícias

número de postos de

trabalho que o empresário Alexandre Alves promete criar até ao fi nal do ano. Inicialmente, foram anunciados cerca de 1.900, faseadamente, até 2013.

660

João Nuno Pepino

[email protected]

O arranque da laboração da RPP Solar esteve previsto para Setembro de 2010. Arquivo

Abrantes Mação

Torres Novas


Região

Médio Tejo

SAÚDE A Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUS-MT) vai reunir na sexta-feira, 2 de Setembro, com o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Serra D’Aire, que inclui as unidades de saúde de Ourém, Fátima, Alcanena, Torres Novas e Entroncamento. Este encontro, que se vai realizar na extensão de saúde dos Riachos, surge na sequência de três pedidos de audiência que a CUSMT fez ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) e às duas direc-ções executivas dos ACES Ser-

ra D’Aire, com sede em Torres Novas, e Zêzere, com sede em Constância. Com os respon-sáveis dos ACES, a comissão de utentes pretende deba-ter o processo de integração dos médicos estrangeiros, as questões relacionadas com o encerramento e a reabertura de unidades de saúde, o acesso e utilização dos sistemas infor-máticos, e as estratégias para a resolução do problema de carência de recursos humanos, entre outras questões. Segundo a carta enviada pela CUSMT às respectivas direcções, “os cui-dados de saúde primários têm sido alvo, nos últimos anos, de um conjunto de medidas que alteraram profundamente a sua organização”, um facto que “não resolveu alguns dos prin-cipais problemas”, sobretudo a falta de recursos humanos.

Utentes reúnemcom direcção doACES Serra D’Aire

Comissão solicitou audiências ao Centro Hospitalar Médio Tejo e a doisagrupamentos

TRÁFICO�A GNR de Torres Novas deteve um casal que foi apanhado na posse de 300 pés de plantas de cannabis e uma grande quantidade de material alegadamente uti-lizado no cultivo intensivo e venda deste estupefaciente. A detenção ocorreu na sequên-cia de uma operação que se desenrolou na quarta-feira, 24 de Agosto, na freguesia de Olaia, onde o casal residia, e foi montada a partir de uma investigação do núcleo de investigação criminal da GNR de Torres Novas. Além das plantas, os militares apreenderam um sistema de irrigação completo, estu-fa, aparelhos de secagem e extracção de ar, e balanças de precisão. O homem e a mulher, de 38 e 34 anos, res-pectivamente, foram presen-tes a primeiro interrogatório judicial e vão aguardar jul-gamento sujeitos a termo de identidade e residência.

Casal apanhadona posse de 300pés de cannabis

AMBIENTE A Câmara da Barqui-nha iniciou em Agosto a colo-cação de cinco oleões no con-celho, para dar um fi m ecolo-gicamente adequado aos óleos alimentares usados. Na primei-ra fase, os equipamentos foram colocados na rua D. Maria II, travessa dos Descobrimentos e rua Dr. Joaquim Arnaut Pom-beiro (na Barquinha), junto ao jardim-de-infância de Atalaia,

e na rua do Mercado, na fre-guesia da Praia do Ribatejo. Na segunda fase, serão instalados oleões junto à creche e centro de dia de Atalaia, igreja matriz de Tancos, na rua Cruz do Are-eiro (em Madeiras) e na rua 25 de Abril (em Limeiras). Na Moita do Norte, os recipientes fi carão na rua Miguel Torga, na rua da Paz e junto ao jardim da Zona de Expansão.

Câmara coloca cinco oleões no concelho

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Barquinha Torres Novas

Em memória da pintora Maria Lucília MoitaEm memória da pintora Maria Lucília MoitaHomenagem do Rotary Club de AbrantesHomenagem do Rotary Club de Abrantes

Maria Lucília Moita integrava o grupo de senhoras cuja presença e intervenção é preponderante na comunidade.A sua vida, como a sua arte, revelam-nos um mundo que a pintora sempre viu e leu como um poema.Em testemunho e homenagem, transcrevemos a mensagem que enviou ao Rotary Club de Abrantes no 25º aniversário, em 28 de Abril de 2006.

Tudo é GraçaHá vinte e cinco anos estão os Rotários em Abrantes. Eu já cá estava havia outro tanto tempo. Minha terra de adopção como alguém de� niu.Soube que Rotary não era um clube qualquer.Fui sabendo que havia ideal. E eu sempre tive fome e sede de ideal em minha adolescência, em minha juventude na vida que Deus me tem dado viver.Ideal é sonho, é utopia, e caminho para caminhar…No convívio que haja encontro.Na solidariedade que haja amor.Para que o dar seja receber.Em minha fé aprendi que sim, que é possível. Porque Deus é. Porque Deus está.Assim, as nossas limitações humanas podem ser degraus para crescer.Assim, nada acontece por acaso.Tudo é Graça

Maria Lucília Moita28 de Abril de 2006

ROTARY NO FEMININOROTARY NO FEMININOAdeus querida Mariana“Alma minha gentil, que te partisteTão cedo desta vida, descontente,Repousa lá no Céu eternamenteE viva eu cá na terra sempre triste.Se lá no assento etéreo onde subiste,Memória desta vida se consente,Não te esqueças daquele amor ardenteQue já nos olhos meus tão puro viste.E se vires que pode merecer-teAlguma coisa a dor que me fi couDa mágoa, sem remédio, de perder-te,Roga a Deus, que teus anos encurtou,Que tão cedo de cá me leve a ver-te,Quão cedo de meus olhos te levou.”

Luís de Camões

Até sempre FilhotaAmamos-te Muito!

Alcanhões26/05/2005 - 24/08/2011

Mariana Baptista MadeiraSeus pais, mana, restante família e amigos, agradecem a todos que a acompanharam à sua última morada e que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.


Rota das freguesias Pontével

29,39 km² de área

4 399 habitantes.

De fundação anterior

á da nacionalidade,

consta na

documentação régia

logo a partir de Dom

Afonso Henriques,

mas, sobretudo, de

Dom Sancho I, que lhe

concede o primeiro

foral (1194), mais tarde

confi rmado por Dom

Afonso II.

Há testemunhos da

presença do Homem

em Pontével, desde

a Pré-História, tendo

os arqueólogos

encontrado peças da

Idade do Bronze.

Nos vestígios históricos

destacam-se a chamada

Ponte Romana ou

Medieval, e a Igreja

Matriz de Pontével

erguida no século

XII e completamente

reconstruída no século

XVII.

Entre as fi guras ilustres

de Pontével salienta-se

o ciclista Marco Chagas,

vencedor de quatro

voltas a Portugal em

bicicleta.

Os “Quarentões 2011” em Pon-tével, vão realizar mais uma vez e cumprindo a tradição de há 53 anos para cá, os Festejos em Honra a N. S. do Desterro, que irão decorrer nos próximos dias 2, 3, 4, 5 e 6 de Setembro de 2011, no Largo Rio da Fon-te, este ano remodelado para receber da melhor maneira todos os visitantes. No belíssi-mo cenário enquadrado pelo rio recentemente objecto de obras de requalifi cação, a festa vai ter muita animação musi-cal, arraial, almoços regionais, actividades desportivas, festi-val de folclore, espectáculo piromusical, fogo-de-artifício, festa da juventude, tenda elec-trónica, corrida de carros de rolamentos.

No dia 2 de Setembro, pelas

19h00, no Largo Rio da Fonte, é inaugurada a Festa em Honra da Nossa Senhora do Desterro de 2011. Como vem sendo tradi-cional, pelas 1h00 é realizada a tradicional Queima do Pinhei-ro, no dia 2 podemos ouvir a Banda Gritos Mudos, com o tributo musical aos Xutos & Pontapés, e ainda a assistir a actuação da lendária banda Ferro & Fogo.

No dia 3 de Setembro desta-ca-se a actuação da banda One Vision, com o tributo musical aos Queen. Durante a tarde vão decorrer no recinto da festa, os primeiros jogos da amizade organizados pela associação “Os Quarentões” 2011. A partir das 20h45 realiza-se o festival de folclore, coordenado pelo Rancho da Casa do Povo de Pontével, com a participação dos ranchos de Alenquer, do Arco da Memoria (Rio Maior),

encerrando a noite um espec-táculo pirotécnico.

No dia 4, o destaque vai para o espectáculo piromusical com muitas surpresas, proporciona-do pela empresa de pirotécnica Oleirense. A festa religiosa terá lugar às 17h00 pelas ruas da vila com uma procissão em honra da Nossa Senhora do Desterro. À noite irá actuar a Banda Red e a Orquestra

A.S.Band.No dia 5 de Setembro, oreali-

za-se a grande corrida de car-ros de rolamentos em Pontével, com início às 16h00 no Largo do Coreto em Pontével. A noite realiza-se um tributo musical a Bob Marley com actuação da banda Quem é o Bob, encerran-do a noite um espectáculo de pirotecnia.

No último dia dos festejos, 6 de Setembro,a grande aposta será na actuação duas bandas jovens, os Eden e os Strap589. Neste dia ainda podemos espec-táculo de som e luz do grupo Hi-Fi, encerrando os festejos por volta das 3h00 com fogo-de-artifício. Todos os dias os mais jovens podem divertir-se com a música dos djs Mister P.; F2U Djs; Jay Rick Aka Joss Dubla; Luis; B-Movement; Ines Duar-te e Nelio Rodriguez na Tenda Jovem das 2h30 às 5h00.

Quarentões fazem festa rija em Pontével

No belíssimo cenário enquadrado pelo rio recentemente requalifi cado, a festa vai ter mui-ta animação, nestes próximos cinco dias, de 2 a 6 de Setembro.

são os quarentões

responsáveis pela

organização da festa este

ano. Segundo a tradição, no ano em que completam 40 anos os naturais da freguesia são chamados à responsabilidade de fazer a festa.

17

João Baptista

[email protected]

João Paulo Casaca, que por ser o mais velho do grupo ocupa o cargo de juiz da festa.

Região


Rota das freguesias Pontével

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www.oribatejo.pt/noite

Envie-nos as informações de festas através da nossa página de

Facebook em www.facebook.com/oribatejo

Fernando Amorim, ex-presi-dente da Junta de Freguesia de Pontével, é um dos 17 qua-rentões - sete homens e dez mulheres - , que desde Outu-bro preparam os grandiosos festejos da freguesia.

“Com um orçamento de 90 mil euros, as responsabilida-des pesam e por isso houve alguns outros quarentões que não aceitaram, fazer parte da organização”, conta Fernando Amorim.

“Desde 11 de Outubro que andamos a preparar a festa, e desde o início de Julho que passamos aqui os fi ns de sema-na a montar as estruturas do bar, do restaurante, da cozinha, da quermesse, no recinto das festas”, afi rma João Paulo Casa-ca, que por ser o mais velho do grupo ocupa o cargo de juiz da festa.

Fernando Amorim salienta as excelentes condições do espaço, enquadrado pelo rio que forma aqui uma piscina natural de água limpa a convidar ao mer-gulho por estes dias quentes

de fi nal do Verão. O Largo foi objecto de recentes obras de requalifi cação que custaram á Câmara do Cartaxo 150 mil euros e que vieram dar muito melhores condições ao recinto da festa.

O largo é pontuado pela igre-

ja, que preserva um portal manuelino, e que foi reconstru-ída pelos Quarentões de 2010 com as receitas das festas do ano passado.

“Este ano contamos reunir também alguns fundos que serão investidos em melhora-

mentos na freguesia”, salienta Fernando Amorim. Além dos ingressos na festa (2 euros), a organização conta ainda com as vendas do bar e da quermes-se e as receitas do restaurante que funciona em permanência nos seis dias da festa, com uma

Quarentões com a responsabilidade de organizar festa de 90 mil euros

Desde há 53 anos que é assim: no ano em que completam 40 anos de idade os naturais da fregue-sia de Pontével são chamados á responsabilidade de organizar os festejos deste ano.

João Baptista

[email protected]

Manuel Pisca, Fernando Amorim, Telmo Pita, João Paulo Casaca e Rui Duarte.

ementa de pratos regionais em que se destaca o cozido à por-tuguesa, feijoada de chocos ou o bacalhau com magusto, bem regados com o bom vinho da terra.

“A maior dificuldade que temos é com a montagem das estruturas, sendo que alguns vizinhos só difi cultam o nosso trabalho”, desabafa Rui Duar-te, enquanto desmonta com os amigos quarentões a estrutura em metal do bar para a voltar a montar uns metros ao lado, por causa das reclamações de um morador.

Enquanto a maior ansieda-de de Fernando Amorim é a previsão meteorológica para os dias da festa, Rui Duarte está mais preocupado com a sua invenção que promete que a tradicional Queima do Pinheiro será diferente de tudo o que já se viu.

“Criei uma estrutura que per-mitirá pôr o pinheiro a arder sobre a água do rio”, desven-da. A tradição manda que dois corajosos trepem o pinheiro a arder e o empurrem para den-tro do rio, naquele que é o acto de abertura das festas,

Região


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PRIORIDADES Quando acabar este seu primeiro mandato como presidente da Junta de Pontével, José António Sobreira quer ter toda a freguesia com saneamento básico. “A empre-sa Cartágua garantiu-nos que até 2013 vai ter pronto todo o sistema de saneamento, sendo que os Casais Lagartos já têm a rede, mas falta construir a Etar, que deverá estar pronta dentro de uns seis meses, seguindo-se a construção das redes de Casais Penedos e Casais da Amendo-

eira”, afi rma o autarca. Outra prioridade do presi-

dente José António Sobreira é a construção do lar da terceira idade e centro de dia. “O Cen-tro dia funciona nas instalações da junta de freguesia, com 33 idosos, mas a casa não tem as condições necessárias, pelo que é urgente construir um novo edifício que funcione também como lar da terceira idade”, afi rma o autarca. O projecto é da responsabilidade da Associa-ção criada para esta fi nalidade e que também presta serviços de apoio domiciliário aos idosos da freguesia. “Já candidataram o projecto por duas vezes, mas ainda não se conseguiu fi nan-ciamento do Governo”, declara José António Sobreira, mani-

festando a esperança de que “talvez a obra seja contemplada por este Governo na próxima oportunidade”.

A Câmara já aprovou o pro-jecto do novo centro escolar de Pontével, pelo que as obras deverão começar no início de 2012, afi rma o presidente. “Entretanto, é preciso resolver

já o problema das instalações do ATL que se encontram bas-tante degradadas, e que obri-gam a procurar um espaço alternativo com capacidade para acolher as 70 crianças e jovens que frequentam os tempos livres. “As antigas ins-talações do Instituto da Vinha e do Vinho seriam uma hipó-

tese, mas antes é preciso que o Ministério da Agricultura e a Câmara do Cartaxo cheguem a acordo”, adianta o autarca.

Para já, a menina dos olhos do autarca é o Largo do Rio da Fonte, que beneficiou de um arranjo urbanístico no valor de 150 mil euros, seguindo-se a segunda fase no mesmo valor.

Lar da 3ª idade e saneamento básico são as prioridades da freguesia

O presidente da Jun-ta de Pontével quer ter toda a freguesia com saneamento básico.

José António Sobreira considera o saneamento básico a prioridade da freguesia.


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A cantora Rebeca será a nossa convidada para apresentar o seu último álbum na nossa galeria comercial.

Será o dia de festa mais memorável alguma vez visto num supermercado ou hipermercado da nossa cidade.

O E.Leclerc de Santarém, convida toda a população e suas famílias para assistir ao vivo a este evento.

Vamos fazer uma grande festa! Esperamos por si!


especialRIO MAIOR

FEIRA NACIONAL DA CEBOLA

Depois de ter perdido parte do seu dinamismo, a Feira Nacional

da Cebola está a renovar-se e a procurar envolver-se mais

com a cidade e os agentes económicos do concelho. Tal como

no passado, em que se afi rmava como um grande certame

dedicado às actividades agrícolas e industriais, o certame

tem vindo a deixar de estar confi nado ao espaço do pavilhão

multiusos e vai invadindo as ruas de Rio Maior.

Criada em 1761 originalmente como feira anual de Rio Maior, a Feira Nacional da Cebola, ou Frimor, como é hoje conhecida, assinala nesta edição 250 anos de existência. Apesar da pro-vecta idade, que nem merece consenso entre os estudiosos da história pois há quem defen-da que ela será mais antiga, o certame tem vindo a renovar-se nos últimos anos e a recu-perar parte do dinamismo que perdeu desde a última década do século XX.

Nos dias que correm, orga-nizar uma feira inteiramente dedicado à cebola não será por si só motivo de atractividade nem garante a presença de público. Longe vão os tempos em que se comprava para todo o ano as cebolas, que hoje se encontram facilmente nas prateleiras de qualquer super-mercado. Os ceboleiros – que nesta edição são 35, vindos

maioritariamente da zona de Alvorninha, Caldas da Rainha – continuam a marcar presença no certame a encontrar aqui uma excelente oportunidade de escoar rapidamente par-te da sua produção, mas os motivos que levam o público a visitar a Frimor são muito mais diversifi cados. A Câma-ra de Rio Maior, responsável pela organização, tem vindo a dotá-la de uma série de activi-dades paralelas que chamam visitantes e dão vida à feira. O certame realiza-se não só no interior do pavilhão mul-tisusos, mas cada vez mais nas artérias adjacentes, com muitas outras actividades económicas em destaque ou

em exposição. Este ano, a Fri-mor corta mesmo ao trânsito a Avenida Marechal Humberto Delgado, a principal ligação entre a Avenida Paulo VI e o multiusos. No programa ofi -cial, encontram-se actividades tão diversifi cadas como uma exposição agrícola, uma expo-sição automóvel, a 5ª mostra de carnes certificadas, uma feira da saúde com rastreios grátis e uma das novidades desta edição, as tavernas típi-cas, dinamizadas por associa-ções recreativas do concelho, e que vão ficar instaladas precisamente na avenida que vai ser encerrada ao trânsito. Junta-se ainda o XXIV encontro nacional de coleccionadores, mostras de folclore, colóquios, prova de vinhos, animação de rua, um espaço de animação infanto-juvenil, animação com D’js na Tenda dos Bares, e os habituais concertos musicais. Não faltam razões para visitar Rio Maior, até domingo, 4 de Setembro.

Efeméride A Frimor assinala nesta edição 250 anos de existência, desde a então Feira Anual de Rio Maior.

Feira Nacional da CebolaUm quartode milénio

João Nuno Pepino

[email protected]

Pela primeira vez, as colectividades vão servir petiscos regionais em tasquinhas montadas na rua.


especial RIO MAIOR

O que signifi ca devolver a Fri-mor à cidade?É uma forma simples de trans-mitir que pretendemos que a feira não esteja confi nada ape-nas ao espaço do pavilhão mul-tiusos, mas que tenha relação e ligação com o comércio local e com tudo o que gira à volta da cidade. Ora, já que há um investimento da Câmara, que-remos que toda a cidade possa beneficiar dele durante estes cinco dias.

Quando tomou posse como pre-sidente da Câmara, sentiu que a

feira estava a “morrer”, passe a expressão?Sim, até porque fui presidente de Junta durante quatro anos. Vi que os riomaiorenses não se envolviam com esta feira. Sen-ti que era preciso puxar a feira para a cidade, quer fi sicamente, dinamizando actividades nas ruas à volta, quer mentalmen-te, fazendo com que as pessoas tenham essa vontade de parti-cipar na Frimor.

Hoje em dia, não faz sentido dedicar um certame inteiro à cebola?Claro que não. Embora seja um factor importante, poucos cá vêm apenas por causa disso. É importante a parceria que temos com a Associação Comercial e Empresarial de Rio Maior para que não seja somente uma feira

agrícola, mas também uma feira empresarial e uma mostra de actividades económicas.

A Frimor tornou-se um certame bastante heterogéneo, com acti-vidades para todos os gostos?As actividades vão desde a infância até à terceira idade, para quem temos a feira da saúde. E há também a questão da presença de todas as fregue-

sias do concelho, que trazem todo o seu dinamismo cultural e recreativa. Uma das novida-des deste ano são as tabernas na rua, que serão exploradas pelo movimento associativo, e que acaba por ser mais uma forma de angariarem receitas para a sua actividade.

Esta é a feira como gostava de a realizar ou é a feira que é pos-

sível?É a feira que é possível, em tempos de grande contenção orçamental. Embora a feira cresça em termos de activida-des, fomos obrigados a reduzir o orçamento, em relação ao ano passado. Até porque é preciso notar que a Frimor tem muito pouco retorno para a Câmara, em comparação com as tasqui-nhas, por exemplo.

“Há actividades para todos os gostos”, destaca Isaura Morais

Presidente da Câmara quer que os riomaiorenses se envolvam mais com o certame

Para a autarca, todos têm pelo menos uma razão de interesse para visitar a Frimor

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Animação musicalpara todos os gostos

ESPECTÁCULOS No que se refere aos espectáculos musi-cais, e depois do popular Toy ter aberto as hostes no primei-ro dia do certame, os visitan-tes podem ainda assistir aos concertos dos Chave D’Ouro, na quinta-feira, 1 de Setembro, e a um tributo aos Abba na sexta-feira, dia 2. Para o fi m-de-semana, fi cam reservados os ritmos quentes dos Canta Brasil, no sábado, 3 de Setem-bro, e a mistura de soul e funk dos Soulbreezz, que encerram esta 250º edição da Frimor no domingo, 4 de Setembro.

FRIMOR - FEIRA NACIONAL DA CEBOLA


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A CRESCER Olhando para o mapa da Frimor, que este ano até fecha ao trânsito uma ave-nida, percebe-se que o certame está cada vez mais espalhado pelas ruas da cidade, com uma série de actividades paralelas que vão muito para além do pavilhão multiusos. “Além das artérias que vão ter exposito-res, vamos ter animações de rua com ranchos folclóricos, jogos tradicionais, charretes em passeio durante os dias do certame, mostras de tractores,

quinquilharia e artesãos espa-lhados pela feira, tudo numa tentativa de que os visitantes saiam à rua e vivam a feira”, explicou ao nosso jornal o vere-ador Nuno Malta, mais ligado à operacionalização da Frimor. “O pavilhão multiusos continua a ter a sua importância, porque é onde estão os ceboleiros, a mostra de actividades econó-micas, os espaços institucionais e os restaurantes da mostra de carnes certifi cadas, mas sem dúvida que a feira se estende ao redor dele”, acrescentou o mesmo responsável.

Esta expansão vem no segui-mento daquilo que a Câmara colocou em prática o ano passa-do, e que, segundo Nuno Malta, teve resultados positivos. “Da

auscultação que fi zemos para ter um balanço da edição ante-rior, fi cámos claramente com a sensação de que as pessoas gostaram do facto da feira ter saído para a rua, de já não estar só confi nada ao interior do pavilhão”, frisou o vereador, para quem e apesar da diver-sifi cação, o certame continua a ser “muito importante para a actividade económica dos ceboleiros”. “A prova disso é que eles continuam a querer estar presentes e entendem este certame como um local privilegiado para escoar os seus produtos de uma forma rápida”, frisou Nuno Malta. “No fi nal do certame, não há uma cebola para vender”, recordou o responsável.

“Os riomaiorenses gostam que a feira tenha saído para as ruas da cidade”O vereador Nuno Malta dedende que as alterações na organização estão a dar bons resultados

Nuno Malta destaca o conjunto de actividades paralelas

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1 Setembro 2011

De acordo Brealy et al. (1995), são di-versas as motivações para a concretiza-ção de operações de fusão e Aquisição:• Economias de escala: a empresa fundida pode muitas vezes reduzir departamentos e operações que fi cam duplicadas, reduzindo os seus custos enquanto mantém as fontes de recei-tas, o que aumenta os lucros;• Economias de integração vertical: obtenção de ganhos na integração de funções da cadeia de valor de um produto ou serviço, por exemplo atra-vés da aquisição de um fornecedor de matéria-prima ou um cliente;• Aumento de receitas e de quota de mercado: ocorre quando uma empre-sa absorve um dos principais concor-rentes. Num oligopólio, este tipo de operação aumenta a sua capacidade de determinar preços, através da cap-tação de quota de mercado;• Cross-selling: aplica-se quando a oferta conjunta da entidade combi-nada se aplica aos clientes de ambas as empresas originais. Por exemplo, um banco que compra uma corretora pode depois oferecer os seus produtos

bancários aos clientes da corretora e os serviços de negociação em bolsa aos seus clientes bancários.• Sinergias ao nível da utilização de recursos: optimização da utilização de recursos que se complementam quando utilizados “em conjunto”, ou quando os recursos estão diferente-mente distribuídos pelas empresas e a interacção da adquirente com a ad-quirida pode criar valor se ultrapassar assimetrias de informação ou combi-nar recursos escassos;• Redução da taxa de imposto: Uma empresa lucrativa pode comprar ou-tra com prejuízos para usar os pre-juízos da empresa alvo em vantagem própria, reduzindo a sua carga contri-butiva.• Processos de sucessão: numa empre-sa, uma sucessão entre gerações será tanto mais bem sucedida quanto se ajustarem os ciclos de vida na família com os ciclos de vida da empresa. Se tal não for possível é mais adequado a transmissão a terceiros sob pena de poder colocar em causa a viabilidade da empresa.

Operações de fusão e aquisição - Porquê?

Newsletter 2

É consensual que em 2011 existirá pressão para movimentos de consolidação, nomeadamente pelos sectores mais afectados pela crise. Na verdade, tempos de crise constituem excelentes oportunidades para empresas com sólida estrutura económico-financeira adquirirem activos subavaliados.

Maturidade do negócio;��Elevado nível de excedentes;��Resistência dos gestores a elevadas distribuições de dividendos;��Diversifi cações signifi cativas;��Activos extra-exploração de elevado valor;��Negócios complementares;��Valor de mercado;��Tecnologia de fácil acesso pelo comprador;��Ausência de cláusulas protectoras nos estatutos.��

Processos de Sucessão

Tipos de operações

de fusão:

Fusão horizontal:�� ocorre quando as em-presas fundidas produzem produtos ou prestam serviços semelhantes no mesmo sector. Um exemplo deste tipo de estraté-gia em Portugal foi a fusão entre a Com-pal e a Sumol.Fusão vertical:�� ocorre quando duas em-presas de diferentes elos da cadeia de va-lor se fundem a jusante ou a montante, como por exemplo, a fusão de uma em-presa fabricante de massas alimentícias e um moinho de trigo.Fusão conglomerado:�� quando duas em-presas de áreas de negócio independentes se fundem. A fusão da RJR (empresa de ta-baco) com a Nabisco (empresa de alimen-tos) é um exemplo. As fusões de conglome-rados podem ser divididas em três tipos:

Extensão de produto: ocorrem quando as linhas de produtos das empresas são au-mentadas. Este tipo de fusão é entre em-presas que actuam em negócios que estão relacionados.

Extensão geográfi ca de mercados: envolve empresas cujas operações são conduzidas em mercados com localização geográfi ca diferente, como por exemplo, uma em-presa actua somente no mercado interno e a outra somente no mercado externo.

Conglomerado puro: estas são fusões que não se enquadram em nenhum dos dois tipos descritos acima, envolvendo empre-sas que actuam em negócios não relacio-nados.

Tipos de operações

de aquisição:

Alienações de acti-��vos, que incluem as alienações de unida-des de negócio (di-vestitures), os spin-offs (destacamentos de unidades de ne-gócio) e os split-offs (cisões de unidades de negócio).Aquisições de par-��tes de capital, que incluem todas as operações de buy-out (LBO - Leveraged Buy-Out, MBO - Ma-nagement Buy-Out, MEBO - Management Employment Buy-Out, MBI - Manage-ment Buy-In, OMBO - Owners Buy-out e BIMBO - MBI e MBO em conjunto) e os IPO’s (Inittial Public Offer) e as privatiza-ções.

Determinam o sucesso da operação de fusão e aquisição:

Tabela - Tipologia de Operação

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Tipos de fusões e aquisiçõesBrealey et al. (1995)

1 Setembro 2011

Operações de Aquisições – Os Buy Outs

Uma operação de buy-out envolve nor-malmente 4 partes distintas:

o vendedori) a equipa de gestãoii) as capitais de riscoiii) as entidades fi nanciadoras ou iv) investidores fi nanceiros.

Cada uma das partes envolvidas espe-ra obter algum ganho com a transac-ção, a saber:

A equipa de gestão�� pretende, atra-vés do aumento de participação na empresa, obter independên-cia e autonomia, bem como ter a oportunidade de infl uenciar mais activamente o futuro da empre-sa. Pretende ainda minimizar o investimento pessoal e maximi-

zar os seus ganhos de capital.

Os bancos �� procuram projectos de qualidade para investir de modo a virem a alcançar uma rentabilidade elevada e adequada ao risco.

Os investidores de capital de risco�� esperam obter uma fatia importan-te dos potenciais ganhos; procuram estruturar o investimento, por for-ma a que se atinja uma elevada taxa de retorno face ao risco incorrido, asseguram que a equipa de gestão esteja comprometida com o sucesso da operação, asseguram que o negó-cio tenha uma estrutura fi nanceira para se desenvolver, e, defi nem à priori uma estratégia de “saída”,

Em suma, é fundamental para o sucesso de um buy-out, que a empresa-alvo seja capaz de operar enquanto unidade isolada, tanto no curto, como no lon-go prazo. Para os adquirentes é então necessário assegurar que o negócio:

Gera fl uxo fi nanceiro para assegurar o serviço da dívida e o investi-��mento em fundo de maneio e imobilizado para suportar o crescimen-to do negócio;

Cumpre, de forma independente, os serviços comerciais e de marke-��ting necessários ao seu desenvolvimento, não sendo demasiado de-pendente de relações com empresas do grupo ou de um único fornece-dor ou cliente, operando a partir de instalações independentes e tendo acesso adequado a marcas registadas e/ou licenças;

Tem uma estrutura própria capaz de defi nir e implementar a sua es-��tratégia.

Newsletter 2

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Buy Outs

Aquisição duma empresa pelos seus gestores, que passam a ser detentores do seu capital, e a dispor dum maior grau de liberdade de ac-tuação e independência para gerir a empresa. Existem múltiplas variantes de buy-outs.

management buy-in (MBI)

management buy-out (MBO)

buy-in, management buy-out (BIMBO)

owners buy-out (OMBO)

leveraged buy-out (LBO)

A equipa gestora é externa à empresa

Efectuada por executivos da empresa

A operação é efectuada simultanea-mente por executivos da empresa e por externos

Os gestores que realizam a operação já são accionistas da empresa, e aumen-tam a sua participação no capital atra-vés da saída do resto dos proprietários

Acarreta um elevado nível de fi nancia-mento, nomeadamente através de dívi-da bancária e do envolvimento de so-ciedades ou fundos de capital de risco

Estrutura típica de uma operação de buy-out

1. Em mercados mais evoluídos, o capital e a dívida subordinada são muitas vezes aporta-dos por entidades distintas;2. Special Purpose Vehicle – Empresa criada exclusivamente com o objectivo de adquirir a empresa alvo.

CapitalDívida subordinada

Capital

Capital derisco 1 Management Bancos

Accionistas daNova Empresa

Empresa-AlvoVendedor

SPV 2

num cenário temporal de 5 a 7 anos.

Ao vendedor�� interessa um processo de venda o mais rápido e discreto possível através do qual consiga ob-ter o mais alto valor. A manutenção de boas relações com a equipa de gestão também é importante, por forma a assegurar a continuidade da empresa, no caso de a operação não se realizar.

O investimento realizado pelo mana-gement e capitais de risco, traduz-se essencialmente na aquisição de ca-pital, acções ou quotas, da empresa objecto de buy-out e incorpora o risco mais elevado de todas as formas de fi -nanciamento.

Contrariamente aos detentores de capital, que se caracterizam por ser agentes activos que infl uenciam di-rectamente as operações da empresa, os fi nanciadores da operação de buy-out são apenas credores da empresa, embora os prazos de pagamento da dívida contraída possam ser superio-res a 5 anos e estejam associados a um conjunto de garantias.

Em conclusão, rentabilidades eleva-das não são per-si uma demonstração da criação de valor, mas antes a evi-dência de um risco elevado. No en-tanto, a experiência demonstra que as operações de buy-out criam valor. Podem ser apontados quatro argu-mentos chave:

Alavancamento da estrutura de ��aquisição – é o primeiro argumento para a criação de valor, sendo ver-dade não justifi ca, per-si, qualquer operação de MBO;

Motivação do management – o sen-��timento de trabalhar para si, pode-rá permitir ao management extrair todo o valor da empresa;

Alinhamento de incentivos – tipo de ��estrutura alavancada e com pouca folga para erros, “obriga” a um en-foque total do management na cria-ção de valor;

Aquisição realizada com um razo-��ável “desconto” – O management poderá ser o único “capaz” de va-lorizar a empresa no momento de aquisição.

Associação Empresarial da Região de SantarémVárzea dos Mesiões - Apartado 177 - 2354-909 Torres Novas

Tel: 249 839 500 - Fax: 249 839 509 - E-mail: [email protected]


NegóciosOPINIÃO

E se existisse uma pílula mágica para melhorar os nossos níveis de motiva-ção? Decerto que

seriam oferecidas diariamen-te nas empresas. Níveis de motivação elevados numa pessoa, torna-a bem mais produtiva, feliz e vinculada à empresa (o tal intraduzível “commitment”). Motivação não é o mesmo que satisfação, estímulo ou mobilização. Não são sinónimos. Várias teorias comportamentais explicam bem as diferenças. É comum confundir-se estes termos, mas é sobre a primeira que hoje nos focamos. A motiva-ção é um estado activo que permite gerar energia orien-tada para uma determinada meta. É uma disposição para actuar e depende exclusi-vamente da própria pessoa. Desengane-se por isso, aquele que acha que consegue moti-var alguém a fazer seja o que for. Pode ser sim, no máximo, um facilitador. À sua volta, ninguém está desmotivado. Podem não estar motivados para o trabalho, mas estarão para uma outra coisa. Cos-tumo qualifi car a motivação de três formas: a Extrínseca (gerada por contraprestações tangíveis, como dinheiro, carro, etc. Está ligada a neces-sidades básicas); a Intrínseca (ligada a valores como apren-dizagem, satisfação ou segu-rança); e a Transcendente (procurar infl uir nos outros e não no próprio, como num cliente ou colegas. Tem a ver com desejo de contribuir). De forma mais sucinta, referem-se respectivamente ao “TER”, ao “SABER” e ao “SER”. O modelo de empresa que defendo é a que estimula obviamente as duas últimas. Há muitas empresas que o fazem sem dar por isso. Ficam bem naqueles rankings da “Melhor empresa para tra-balhar” e não sabem explicar o porquê.

Pílula de Motivação, vai uma?

Marco Pombo

NOVOS MERCADOS Sete empre-sas do Ribatejo estão a procurar oportunidades de negócio na Feira Internacional de Mapu-to (FACIM), em Moçambique, que se realiza entre os dias 29 de Agosto e 4 de Setembro. Os empresários partiram para o país africano na sexta-feira, 26 de Agosto, numa missão empresarial organizada pela Nersant, que tem um stand na FACIM dedicado à promoção das empresas e respectivos produtos da região de Santa-rém. O regresso está marcado para sábado, 3 de Setembro.

A inauguração do certame contou com a presença de Armando Guebuza, Presidente da República de Moçambique, numa comitiva onde estavam também o embaixador de Por-tugal no país, Mário Godinho de Matos, e o administrador da AICEP, Eurico Brilhante Dias. Na sexta-feira, 2 de Setembro,

o Pavilhão de Portugal será visitado pelo ministro da eco-nomia e do emprego portu-guês, Álvaro Santos Pereira.

“A presença da delegação de empresários da região de San-tarém na FACIM é de grande importância, uma vez que a feira é um espaço privilegiado no que diz respeito ao fomen-to de relações comerciais e económicas, não só entre Portugal e Moçambique, mas entre os diversos países em exposição no certame”, afi r-mou António Campos, presi-dente da comissão executiva da Nersant, explicando que estas iniciativas visam sobre-tudo potenciar a internacio-nalização das empresas do distrito. Durante a FACIM, o maior evento comercial de dimensão internacional que se realiza em Moçambique, a associação empresarial vai também apresentar o “Club

Nersant”, uma ferramenta que materializa e potencia as par-cerias de negócios na Web. “As empresas associadas à Nersant passam a ter na Internet, de forma automática, uma fi cha de contactos, e podem, facul-tativamente, divulgar o seu

catálogo de produtos”, explica António Campos.

“A estratégia de internacio-nalização da Nersant passa pela participação em feiras internacionais, espaços fun-damentais para a promoção da região de Santarém, das suas empresas e respectivos produtos”, assinala o mesmo responsável, sublinhando que a associação é a única de Portugal a marcar presença na FACIM, à semelhança do que já tinha acontecido em Angola, na FILDA. Para além da presença na feira, o pro-grama da missão contempla ainda reuniões bilaterais entre os empresários portugueses e empresários moçambica-nos, reuniões institucionais e reuniões de apresentação das oportunidades de negócio deste mercado, levadas a cabo por organismos empresariais e fi nanceiros locais.

Empresários ribatejanos procuram oportunidades de negócio em Moçambique

Sete empresários do Ribatejo estão integrados numa missão empresarial da Nersant que visa fomentar as relações comerciais bilaterais.

A inauguração da Feira Internacional de Maputo (FACIM) decorreu no dia 29 de Agosto, o Presidente da República de

Moçambique visitou o stand da Nersant onde foi recebido por António Campos

“A presença de uma delegação de empresários da região de Santarém na FACIM é de grande importância”

António Campos

DIRECTOR EXECUTIVO DA NERSANT


APOIOS A Nersant está a aceitar candidaturas ao Factor PME, um programa de fi nanciamen-to para pequenas e médias empresas, até ao próximo dia 21 de Setembro. Promo-vido pela Associação Indus-trial Portuguesa/Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) com o objectivo de potenciar a competitividade das PME portuguesas, este programa pode financiar até 80% dos investimentos das empresas nas áreas “componente web”, “formação”, “software de ges-tão”, “consultoria” e “infra-estruturas TIC”. O projecto “enquadra-se no âmbito do Sistema de Incentivos à Qua-lifi cação e Internacionalização de PME, através do Programa COMPETE- Programa Opera-cional Factores de Competitivi-dade, na tipologia de Projecto Conjunto, contratualizado com o IAPMEI”, explica uma nota de imprensa da Nersant, asso-ciação empresarial a quem os potenciais interessados podem solicitar mais informações e esclarecimentos.

PLANEAMENTO Com o objec-tivo de preparar o plano de formação para 2011 / 2012, a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) enviou a todos as empresas suas associadas um inquérito que visa identifi car e conhecer as necessidades de formação na região. “A realização deste inquérito pretende dar conti-nuidade à estratégia da Ner-sant, que passa por melhorar a sua actividade, organizando os cursos que melhor se ade-quam à realidade das empre-sas ou instituições”, explica uma nota de imprensa da associação empresarial. Em pouco mais de um minuto, as empresas defi nem os cursos de formação que pretendem frequentar no próximo ano, e que a Nersant irá propor a fi nanciamento no âmbito do Quadro de Referência Estra-tégico Nacional (QREN).

Programa de fi nanciamento para pequenas e médias empresas

Nersant lança inquérito sobre necessidades de formação aos seus associados

Jovens abrem nova escola

de línguas no Cartaxo

EMPREENDEDORISMO Chama-se Grau de Prova e é uma nova escola de línguas e centro de estudos que está prestes a abrir as portas para começar a funcionar a partir deste ano lectivo, no Cartaxo.

A empresa está a ser lançada por duas jovens scalabitanas, Ana Gaudêncio, de 31 anos, e Alexandra Sofia Santos, de 24, que decidiram arriscar na criação do seu próprio negócio, remando contra uma conjuntu-ra marcada pela crise económi-ca. “Nesta altura, não deixa de ser arriscado fazer um investi-mento tão grande sem saber se vamos ter o respectivo retorno, mas vamos sem dúvida traba-lhar para ter sucesso”, disse ao nosso jornal Ana Gaudêncio. “A nossa aposta é num ensino de grande qualidade, com todas as aulas a serem leccionadas por professores da respectiva área, com experiência e provas dadas”, acrescentou a mesma responsável, explicando que a

escolha recaiu sobre o Cartaxo porque o concelho tem uma lacuna a nível de escolas de línguas.

A oferta da Grau de Prova é bastante abrangente e diversi-fi cada. Em termos dos cursos de línguas mais tradicionais, de duração anual, os interessados podem optar pelo inglês, fran-cês, alemão, italiano, espanhol, inglês empresarial e português para estrangeiros, todos eles

leccionados por professores nativos. Em relação à certifi -cação da conclusão dos estu-dos, a escola de línguas tem uma parceria com a Cambrid-ge School, no caso do inglês, e com a Aliance Française, para o francês. No que se refere ao centro de estudos, a empresa garante explicações em todas as áreas e disciplinas até ao 12º ano, o estudo acompanhado, preparação para provas de afe-rição, preparação para exames nacionais e actividades extra-curriculares. Tem também ser-viços de tradução e lecciona cursos intensivos, de acordo com as necessidades de cada formando.

Em termos de serviços, e indo ao encontro das necessi-dades de muitas famílias com crianças em idade escolar, a Grau de Prova terá também ocupação de tempos livres (OTL), que vai funcionar até às 23 horas. A escola situa-se na rua Serpa Pinto, à entrada do Cartaxo para quem vem do lado de Santarém, e vai funcio-nar das 8 às 23 horas. Todas as informações podem ser solicitadas através do e-mail [email protected], ou pelo telefone 919 151 232.

Além de escola de línguas e centro de estudos, a Grau de Prova terá também OTL até às 23 horas

“Numa altura destas, não deixa de ser arriscado fazer um investimento tão grande sem saber se vamos ter o respectivo retorno, mas vamos sem dúvida trabalhar para ter sucesso”

Ana Gaudêncio

SÓCIA GERENTE

Alexandra Sofi a Santos e Ana Gaudêncio garantem que o ensino será de “alta qualidade”

Parque de negócios do Cartaxo promove aumento de capital social

REFORÇO A Assembleia Geral da Valleypark aprovou o aumento de capital social da sociedade para 1,03 milhões de euros, através da transformação de suprimentos em capital, subs-crito pelos accionistas privados da empresa. A decisão foi toma-da no passado dia 24 de Agosto, depois de, em Maio último, a Câmara Municipal do Cartaxo ter subscrito e realizado um aumento de capital social de 99 mil euros. A Valleypark adian-ta ainda num comunicado de imprensa que “o conselho de administração decidiu con-vocar nova assembleia-geral para Setembro, para aprovar novo aumento de capital social para 1,5 milhões de euros. Este segundo aumento de capital será subscrito pelos actuais accionistas da empresa e por novos accionistas”.

“Este reforço dos capi-tais próprios da empresa irá criar condições favoráveis à negociação do fi nanciamento das restantes obras de infra-estruturação da primeira fase do Parque de Negócios”, lê-se no mesmo documento, onde a empresa sublinha que estes aumentos “demonstram a confi ança na viabilidade eco-nómica do projecto, apesar da recessão económica que se vive”. Neste momento, estão infra-estruturação 27 lotes para acolher empresas, as principais vias de comunicação do par-que, a construção de todas as redes de água, luz, esgotos, gás natural e fi bra óptica. Apesar do “clima recessivo”, os par-que de negócios do Cartaxo e de Rio Maior continuam a registar uma procura signifi -cativa para a concretização de investimentos, segundo a nota da Valleypark.


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Negócios

Risa Consulting lança mymenu para IPad

INOVAÇÃO A Risa Consulting lançou uma aplicação para iPad designada por “mymenu”, que traz o conceito de ementa e carta de vinhos para o for-mato digital. Na versão que é apresentada aos clientes, os anfitriões deste projecto são duas figuras de destaque no meio da restauração, o reco-nhecido chef Henrique Mouro, do restaurante “Assinatura”, e, em prova de vinhos, o enólo-go Rui Reguinga. Um “dois em um”, ementa e carta de vinhos, numa mesma aplicação com a grande vantagem de poder visualizar fotos, descritivos, comentários do chef, sugestões, e preços, entre outros.

INICIATIVA O “comércio sai à rua”, iniciativa que vai encer-rar o “projecto de dinamização do comércio do centro urbano de Coruche”, realiza-se nos dias 2 e 3 de Setembro, e será marcada pelo alargamento do horário dos estabelecimentos comerciais, que vão praticar preços competitivos e descon-tos aliciantes para os clientes. Nestes dois dias, “pretende-se que o centro histórico de Coru-che seja um verdadeiro centro comercial a céu aberto repleto de animação, artesanato e artes

decorativas”, refere uma nota de imprensa da organização, onde se explica que o “objecti-vo principal é captar e fi delizar clientes”. Neste âmbito, será também implementado o cartão de fi delização “Coruche Inspira Comércio” nas lojas aderentes, com o qual os consumidores poderão obter descontos.

Associada a esta iniciativa está um conjunto de activida-des e espectáculos que se irão realizar no centro histórico de modo a atrair potenciais consu-midores para o comércio local. Na sexta-feira, 2 de Setembro, a Associação de Apoio ao Doente Oncológico “ENCOSTATAMIM” organiza o desfile de moda “Histórias da História”. Para sábado, 3 de Setembro, estão reservadas várias actividades

O comércio vai sair à rua em Coruche

Lojas vão funcionar em horário alargado, com promoções e descontos para atrair consumidores

como uma exposição de arte-sanato, um workshop e um concurso de fotografi a alusivos ao tema do comércio. O autor da “melhor foto do comércio” será contemplado com um passeio de balão de ar quente para duas pessoas, ao passo que os segundo e terceiro lugares

ganham vouchers de compras. Os vencedores serão anunciados durante o concerto com a ban-da “Tributo Rock Português”, que se realiza em plena Rua 5 de Outubro. Durante o dia, há ainda ginástica e danças ao ar livre, balão de ar quente fi xo e animação de rua.

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SANTARÉM�As estradas das fregue-sias de S. Vicente do Paúl, Achete e Pernes, no concelho de Santarém, vão assistir à passagem de cerca de duzentas “máquinas” no domingo, 4 de Setembro, data em que se realiza o 2º passeio Vespas das Comeiras. No cortejo vão “zumbir” diferentes modelos, anos de fabrico e cilindra-da deste tipo de motos. O encontro, organizado pelo grupo Vespas das Comeiras, um núcleo da Associação Recreativa e Cultural Três Aldeias (Comeiras de Cima, Comeiras de Baixo e Nadais), termina num almo-ço convívio, onde serão distribuídas lembranças a todos os vespistas presentes. Invenção italiana, a Vespa foi o transporte mais popular do pós-guerra, resistindo como objecto de culto até aos dias de hoje.

Vespas a zumbir em passeio domingueiro

R+Viver a região

Cultura &espectáculos P.34Comeres & Beberes P.38Desporto P.46


R+ Cultura & Espectáculos

A quinta de Santa Catarina em Abrançalha de Baixo, Abrantes, é palco de mais uma edição da Lan Festival, promovida pela associação juvenil Knokcout.

O evento vai decorrer entre os dias 1 a 4 de setembro e vai jun-tar os amantes das novas tecno-logias e das provas desportivas. Pedro Chaleira, presidente da associação, adiantou que “para a Lan e para as provas desporti-vas são esperados cerca de 500 participantes”. Isto quanto aos inscritos, porque os espectado-

res, por exemplo para a música, serão muitos mais.

Este ano, o evento realiza-se no mesmo modelo dos anos

anteriores, com os torneios de consolas e computadores, com a realização de concertos e provas desportivas para sábado e domingo.

Os interessados nas áreas de informática e novas tecnolo-gias vão poder competir, com os computadores ligados em rede, sem parar, até ao final da tarde de domingo.

Quanto à música, vão estar em actuação os Macacos do Chinês, os Lábios, Bairro dos Castiços e o Dj Nuno Calado

no dia 2. Dia 3, a banda abran-tina the Kaviar volta a animar a quinta e de seguida Easyway, the Underdogs e o Dj Fernando Alvim continuam com a música até de madrugada.

Nesta quinta edição da Lan Festival, as provas desportivas contam com uma novidade, a super especial de rally, que vai acontecer no dia 3. Como nos anos anteriores, a associação Knockout volta a promover as provas de Radiomodelismo, Trial 4 x 4 e o BTT.

LanFestival leva música, tecnologia e desporto a AbrantesKaviar, Macacos do Chinês e o DJ Fernando Alvim são algumas das atracções musicais desta edição do LanFestival.

TRADIÇÃO A Festa em hon-ra de Nª. Sra. Da Piedade realiza-se em Tomar, no fi m-de-semana de 3 e 4 de Setembro, na qual além dos tradicionais festejos religio-sos, haverá muita animação. A procissão realiza-se no Domingo, 4 de Setembro, pelas 10h da manhã, termi-nando com uma missa solene onde ocorre também a bên-ção das fogaças. Neste dia um comboio turístico irá estar a fazer o trajecto entre a Praça da República e o Largo da Capela.

Festa em Honra de Nossa Srª da Piedade em Tomar

DANÇA�As Durante todo o mês de Setembro as noites de Verão em Santarém vão ter outro encanto. O tango argentino vai andar pelos jardins da cidade. Aproveite para dar os primeiros passos nas Portas do Sol, Jardim da Liberdade e jardim da República. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do tel 917 534 400.

Noites de Verão em Santarém com Tango no Jardim

O evento vai decorrer entre os dias 1 a 4 de setembro e vai juntar os amantes das novas tecnologias, desporto e música.

MERCADO Móveis, utensí-lios agrícolas, moedas, livros, discos, loiças são alguns dos objectos que poderá encon-trar em mais uma edição do Mercado de Velharias, no Largo do Rossio em Pernes. Este evento que decorre durante todo o dia realiza-se sempre aos1ºs sábados de cada mês.

Junta de Pernes organiza mercado de velharias

A qAbé pLaas

OdiatarlogPeasa Lvapains

Km

at a és do te 9 53 00.

Quando se pensa em Conan, pensa-se Arnold Schwar-zenegger, pois neste caso essa

assunção está errada, pois che-gou o Conan da nova geração, Jason Momoa. Em compa-ração com o clássico, Arnold estava para força bruta, como Jason está para agilidade. Embora o fi lme mais recente tem uma história bastante

mais desenvolvida, pois abran-ge os tempos de jovem do mesmo, nem por isso faz dela uma boa história, sendo em quase toda sua duração line-ar, e de pouca criatividade. A acção, do que se esperava, fi ca aquém das espectativas, sendo o seu fraco 3D uma peça quase nula da equação. Em termos de desempenho, Momoa, faz um bom Conan, dando talvez mais personalidade ao bárba-ro, mas para os standards de hoje em dia, o que este fi lme oferece, não é sufi ciente para deixar marca. Em suma, não exactamente um mau fi lme, mas nada de novo traz este “reboot” da saga, claramente não tendo “sumo” sufi ciente para vingar na sétima arte dos dias de hoje.


Francisco Maia

CLICK

CÂMARA LENTA

Conan o Bárbaro. Ágil mas fraco

A fi nal do concurso Miss e Mister Ribatejo 2011 é um dos grandes destaques da edição do Pão, Vinho & Companhia, que decorre até domingo, 4 de Setembro, em Almeirim. Os 12 fi nalistas vão subir ao palco pela última vez na sexta-feira, dia 2, num desfi le que está marcado para as 22 horas.

DANÇA A livraria “Aqui há Gato”, leva a efeito nos dias 5 e 7 de Setembro, uma activi-dade de dança criativa para crianças que visa a expressão do movimento através da música e da liberdade cria-tiva. A iniciativa realiza-se no Centro Cultural Regional de Santarém. Forum Mário Vie-gas, entre as 15 e as 16 horas.

Dança criativa para crianças na “Aqui há Gato”, em Santarém

TAPEÇARIA Helena Lapas volta à Galeria de Arte de Abrantes para apresentar “Trabalhos Recentes”. Tape-çarias e desenhos em papel com colagens são alguns dos objectos criados pela artista que vão estar em exposição de 2 de Setembro a 7 de Outubro.

Helena Lapas expõe na Galeria de Arte de Abrantes

FOLCLORE A Federação do Folclore Português para a Zona dos Templários, em parceria com a Câmara da Barquinha, leva a efeito uma acção subordinada ao tema “Conservação do traje”, dia 3 de Setembro pelas 17h00, no C.C. Barquinha.

“Conservação do Traje”, em Vila Nova da Barquinha

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an-

la

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Miss e Mister Ribatejo vão ser revelados

no Pão, Vinho & Companhia


SantarémCiclos

Exposição de pintura eescultura: “Ciclos”, do artista Henrique Dentinho - Galeria e Bar da Casa do Brasil em Santarém. Exposição patente até ao dia 25 de Setembro.

Embebendo Arte

bebendo café

Iniciativa que oferecer aos visitantes, durante Setembro e Outubro, a oportunidade de conhecer o espólio da na Casa-Museu Braamcamp Freire.

BarquinhaTejo Sentido

Exposição dos fotógrafos amadores do Ribatejo, grupo nascido na rede social facebook. Intitulada “Tejo Sentido” esta mostra pode ser vista no Centro Cultural da Barquinha até 3 de Setembro.

AbrantesPalestina

Exposição de cartazes gráfi cos interactivos sobre o confl ito entre Israel e a Palestina. Para ver até 27 de Setembro na Biblioteca António Botto.

TomarFotografi a

“Brainstorm – Metáforas Poéticas” de Sofi a Ribeiro pode ser visitada até 31 deAgosto e em Setembro, naGaleria Templários, da Delegação de Tomar, da Entidade Regional de Turismode Lisboa e Vale do Tejo.

MaçãoMemórias do povo

“Ser Mação – Risco e Movimento”. Para ver no Instituto Terra e Memória até dia 06 de Outubro.

Torres NovasEspólio

Exposição “Os pergaminhos do espólio da Confraria de Nossa Senhora da Graças das Lapas – o acondicionamento”, no átrio do Arquivo Municipal até 28 de Outubro.

Glória do RibatejoPatrimónio Etnográfi co

Exposição sobre os 25 anos Associação para a Defesa do Património Etnográfi co e Cultural da Glória do Ribatejo. No Museu etnográfi co desde 20 de Agosto.

SantarémW Shopping - Cinemas

Tel: 707220220Castello Lopes 1

Chefes Intragáveis

Comédia (M12) – Para Nick, Kurt e Dale, a única coisa que lhes tornaria os dias no trabalho mais toleráveis, seria verem os seus chefes transformados em poeira. Despedirem-se não é uma opção, e, resultado de umas bebidas a mais e de conselhos de um ex-prisioneiro, os três amigos cconcebem um plano para se livrarem dos seus chefes... para sempre. Sessões às 13h10, 16h00, 18h50 e 21h10, e também às 23h50 na sexta e sábado.

Castello Lopes 2

Planeta dos Macacos: A

Origem

Ficção Científi ca (M12) – Will é um cientista que testa com sucesso uma droga capaz de combater a doença de Alzhe-imer. Mas a experiência tem resultados inesperados: os macacos, usados como cobaias, desenvolvem uma inteligência fora do comum e lideram uma revolução pelo domínio do planeta. A tecnologia utilizada no fi lme é a mesma que a do fi lme “Avatar”, mas as cenas de exterior foram todas cap-turadas fora dos estúdios de gravação. Sessões às 13h00, 15h50, 18h20, 21h00. Também às 23h40 de sexta e sábado.

Castello Lopes 3

Capitão América: O primeiro

vingador 3D

Acção/Aventura (M12) - Os primórdios do Universo Mar-vel, quando Steve Rogers se apresenta como voluntário para participar num programa experimental que o irá tornar no Capitão América e unir esforços para entrar em guerra contra a organização maléfi ca liderada pelo Caveira Vermelha. Sessões às 21h40 e às 00h20 na sexta e sábado.

Os Smurfs 3D

Animação(M6) – Quando o malvado Gargamel expulsa os Smurfs da sua aldeia, através de um portal mágico, estes vêm parar ao nosso Mundo, e aterram em pleno Central Park – Nova Iorque. Perdidos na Big Apple, os Smurfs vão ter de encontrar uma forma de regres-sar a casa, antes que Gargamel os apanhe. Sessões às 12h35, 14h50, 17h10 e 19h25.

Castello Lopes 4

Cowboys & Aliens

Ficção Científi ca (M12) - Dirigido

por Jon Favreu (O Homem de Ferro) esta adaptação para o cin-ema de uma banda desenhada conta a história de um estranho pistoleiro (Daniel Craig) que lidera um grupo de cowboys e índios no combate a uma invasão alienígena. O estranho western passa-se em 1873, quan-do os estraterrestres invadem o Arizona. Com Harrison Ford, Olivia Wilde e Abigail Spencer. Sessões às 12h40, 15h30, 18h30 e 21h20, e também às 00h00 na sexta e sábado.

Castello Lopes 5

Blitz - Sem Remorsos

Thriller (M12) - Um movimen-tado thriller passado na actuali-dade em Londes. Retrta a acção de um grupo de agentes da polí-cias numa sociedade moderna e multicultural. Um conto moral e ambíguo, cru e violento, sobre os sacrifí cios que a autoridade tem de fazer para tentar manter o crime afastado das ruas de Inglaterra. Sessões às 13h20, 16h10, 19h00 e 21h50. Também às 00h30 de sexta e sábado.

Castello Lopes 6

Conan, o Bárbaro

Acção/Aventura (M12) - O bár-baro mais lendário está de volta este Verão. Após oito décadas consecutivas na imaginação do público - em prosa e gráfi cos, no ecrã grande e pequeno, em jogos e marcas de todos os tipos - as proezas de Conan na Era Hiboriana ganham agora vida, numa colossal aventura cinematográfi ca em 3D. Uma demanda que começa por vingança pessoal contra o feroz guerreiro Cimério, depressa se transforma numa batalha épica contra violentos rivais, terríveis monstros e probabili-dades impossíveis, à medida que Conan se apercebe que é a única esperança para salvar as grandes nações de Hyboria da invasão do reino pelo mal sobrenatural. Sessões às 12h50, 15h40, 18h40 e 21h30. Também às 00h10 de sexta e sábado.

Rio MaiorCine-Teatro

Harry Potter e os Talismãs da

Morte - Parte 2

Acção/Aventura (M12) - O último fi lme da saga do feiticeiro. Harry Potter e Lord Voldemort defrontam-se no derradeiro confronto que vai envolver centenas de feiticeiros. Sessão às 21h30 nos dias 25 e 26 de Agosto.

R+ Cultura & Espectáculos

CINEMAS EXPOSIÇÕESESTREIA

Comédia que explora o lado

confuso e surpreendente

do amor através da

consciencialização de Oliver.

Apenas alguns meses depois

do seu pai Hal falecer, Oliver

conhece a irreverente e

imprevisível Anna. Este

novo amor inunda Oliver

de memórias do seu pai

que, a seguir à morte da sua

mulher, e já com 75 anos,

resolve sair do armário, para

uma preenchida, enérgica

e maravilhosamente

tumultuosa vida

homossexual. O impacto da

nova honestidade de Hal, ora

engraçada, ora comovente,

aproximaram pai e fi lho

mais do que alguma vez

conseguiram. Na sequência

de toda esta experiência

e transformações, Oliver

descobre o verdadeiro amor

junto de Anna, enfrentando a

relação com toda a coragem,

humor e esperança que o

pai lhe ensinou. pelo mal

sobrenatural.

Título: Beginners

Realização: Mike Mills

Com: Christopher Plummer,

ewan MacGregor e Mélanie

Laurent

Argumento: Mélanie

Laurent

Género: Comédia

Classifi cação: M/12

ASSI M É O AMORSantarém

FRA CLUB

Quinta-feira, 1 Setembro

O Fraclub e Time Out juntaram-se para lhe pro-porcionar a Festa dos ócu-los de sol com prémios para quem vier com os óculos mais originais: uma garrafa por cliente para o primeiro lugar, duas bebidas de oferta para o segundo lugar e bebida para o terceiro.

EL GALEGO LOUNGE

Quinta-feira, 1 Setembro

“Noite do desespero” com o DJ Special K aka Dj Kiká. Sexta-feira, 2 Setembro

Música ao vivo com Cláudio AleixoSábado, 3 de Setembro

Noite cubana com Dj RG.

CartaxoHORTA DA FONTE

Sábado, 3 Setembro

Mega Festa da Caneca com bar aberto de imperial a quem tiver caneca. Evento ofi cial do 1º programa de Tv para Dj’s Spinning “We Love House Music” na rubrica ‘In Tha Club’ com emissão no canal de TV MVM.

THE H NEO CLUB

Sexta-feira, 2 Setembro

Concerto com os Wolfgang.Sábado, 3 Setembro

DJ Nuno Di Rosso.

CorucheESPAÇO CLEAN

Sábado, 3 de Setembro

Reentré com Dj Luís Faria

AlmeirimKAPOTT CLUB

Sábado, 3 de Setembro

Rentrée do Kapott Club com Dj`s Élio e Pedro Diaz.

Torres NovasDISCOTECA EMOTION

Sexta-feira, 2 Setembro

A Emotion regressa de férias com uma edição especial da noite Remember. . . Good Times e os grandes sucessos dos Anos 70, 80 e meados de 90. E nesta sessão, os Fun 2 Rock convidam Ricardo Costa, fi nalista dos Ídolos, para cantar alguns temas emblemáticos de outros tempos.Sábado, 3 de Setembro

Marcus é a voz de vários sucessos como “Makulelé”, “Bará Bará”, “Mulher Solteira”. O cantor vai estar na Emo-tion para marcar a rentreé Outono/Inverno 2011.

NOITE


SANTARÉMA Grelha

Especialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mis-tas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

Adega do Bacalhau

Especialidades Bacalhau à Laga-reiro, Bacalhau assado com Ma-gusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do Beco

Especialidades Lulas fritas com camarão, Bife à Beco. Folga Do-mingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh Vargas

Especialidade Comida Tradicio-nal Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O Salsa

Especialidades Peixe Fresco, Car-nes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padei-ras – Santarém Tel. 243351341

J F Restaurante

Especialidades Folhado de Per-diz, Bacalhau frito com Gambas e Coentros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa Condeço

Especialidades Açorda de Baca-lhau à Barrão, Molhinhos de Car-neiro com Grão, Migas Ribateja-nas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ri-beira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A Carroça

Especialidades Bacalhau à Car-roça; Bacalhau à Lagareiro, Baca-lhau à Brás, Carne de porco à Alen-tejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do Leitões

Especialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófi lo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

Taberna do Quinzena

Especialidades Magusto com Ba-calhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabri-to Assado no Forno, Pernil de Por-co e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Mina Velha

Especialidades Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga Domin-go à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

Quinta dos Gravelhos

Folga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Cantinho dos Sabores

Especialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Do-mingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna Rentini

Especialidades Cozinha Tradicio-nal, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofi lho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da Torre

Especialidades Carne de Vitela Maronesa, Bacalhau na brasa, Ca-marão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Mora-da Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O Tasco

Especialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelha-das Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O Bernardo

Especialidades Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no for-no, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga 2ªas Feiras Mora-da: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O Cantinho do Avô

Especialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portu-guesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Mora-da Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

Paparika do Mocho

Especialidades: Muamba de gali-nha, Caracoletas guisadas, Cata-plana de marisco e Torricado de bacalhau Folga: Domingo Mora-da: Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

Restaurante O Fabio

Especialidades: Costeletas de Touro bravo, Lombinhos de por-co, grelhados no carvão. Encerra aos Domingos. Morada R. Dr. Jai-me Figueiredo, 21 – Santarém – Tel. 243329507 – Tlm. 919484113

O Telheiro

Especialidades Entremeada de Vitela Grelhada, Capado grelhado, chanfana, Bacalhau c/cebolada e tomate, cherne grelhado. Telef 249870517. Amiais de Baixo

SALVATERRAPreto & Branco

Especialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Ro-berto Ferreira da Fonseca, 144 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

Califórnia

Especialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entrecosto Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Tel: 263504643 . Foros de Salvaterra.

Tananas

Especialidades Enguias Fritas com arroz de feijão, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, enguias grelhadas com grelos salteados e feijão preto, cataplana de enguias, espetada de enguias. Morada Estrada das Malhadi-nhas, nº 4 -Foros de Salvaterra – 2120-180 Foros de Salvaterra. Telf: 263508597

Falcoaria

Especialidades Sopa de Enguias, Enguias de escabeche , enguias

fritas com Arroz de Feijão Enso-pado de Enguias, Caldeirada de enguias. Morada Falcoaria do Palácio Real – 2120-051 Salvaterra de Magos. Telef: 969679945 Mail: [email protected]

Casa João da Quinta

Especialidades Enguias Fritas com Arroz de Feijão, Ensopado de Enguias e Caldeirada de Enguias. Fecha ao domingo. Morada Rua Padre Cruz, 26; Salvaterra de Ma-gos; Telf: 263507575

Adega da Rosa

Especialidades Picanha, Baca-lhau à Lagareiro, Chocos à Laga-reiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Morada: Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Escaroupim

Especialidades: Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/farinheira, Migas, Tarte de Perdiz. Folga: 5ª Feira e Domingo ao jan-tar. Morada: Largo dos Avieiros – Escaroupim – Salvaterra de Magos. Telf: 263107332; tlm: 912539228. email: [email protected]

A Casinha

Especialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Pica-nha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fon-seca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao do-mingo durante o mês da enguia

BARQUINHAAlmourol

Especialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.al-mourol.com

ABRANTESCristina

Especialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assa-da c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante cristina.com

Avenida

Especialidades Polvo a Lagarei-ro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta

ou com Alho. Reservas para gru-po e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sába-dos Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O Fumeiro

Especialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIMO Minhoto

Especialidades: sopa de pedra, peixe fresco, bife à minhoto, es-petadas de lombinhos. Folga à 2ª feira. Rua de Timor, 4 Almeirim. Tel. 243592057.

O Pinheiro

Especialidades: sopa de pedra, sopa de peixe, cabeça de cherne grelhado, cherne grelhado, me-dalhões e costeletas de novilho. Folga à 5ª feira. Morada Largo da Praça de Toiros, 41 Almeirim. Tel. 243592052.

O Zézano

Especialidades: sopa de pedra, carne de touro bravo grelhada, lagartos e secretos porco preto, Bife à casa, enguias fritas ou enso-pado, sável frito. Morada Largo da Praça de Toiros, 5 Almeirim. Tel. 243509281.

Marisqueira Paulos

Viveiros de marisco vivo: lagosta, sapateira e amêijoa. Sala própria para grupos. Morada Largo da Praça de Toiros, 11 Almeirim. Tel. 243592200/202.

Tertúlia da Quinta

Especialidades de touro bravo, sopa de pedra, cachola de porco, caldeirada de bacalhau à moda de Almeirim. Folga à 2ª feira. Tel.243593008/Fax:243098345

Sepúlveda

Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O Forno

Especialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

Constantino das “Enguias”

Especialidades: Enguias Fritas, Ensopado, Grelhados no carvão

Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfi ca – Ben-fi ca do Ribatejo Tel. 243589156

Cambáia

Especialidades: Ensopado de En-guia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfi ca. Tel. 243580934

CARTAXOQG

Folga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Churrasco

Especialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmóni-ca Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

Taberna do Gaio

Especialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jan-tares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

Taberna do Alfaiate

Especialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de ba-calhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com arroz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃCentral

Especialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Goleganense, Açorda de Sável- Sobremesa: Toureiros Telefone: 249976345 Morada Largo Ima-culada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O Barrigas

Especialidades: Buff et de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHEÓ Manel

Especialidades: Espetadas do Toi-ro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

Jakim Girassol

Especialidades: Bacalhau c/ Mi-gas, Feijoada de Chocos c/ Gam-bas, Borrego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/cama-rões. Petiscos variados. Encerra à Segunda-feira. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Rep-sol) – Biscainho . Tel. 243660333

A Tasca

Especialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243618748

O Choupo

Especialidades Bacalhau à Chou-po, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Carnes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Bar-

ca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O Farnel

Especialidades Bacalhau à Far-nel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e por-co preto na telha Folga 2ª feira Mo-rada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Sal & Brasas

Especialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamen-to Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da Coroa

Especialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Do-mingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIORManjar do Parque

Especialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasilei-ra, Secretos de porco preto na bra-sa, Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assa-do para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas Gold

Especialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló ca-seiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMASanta Rita - Madeirense e Aço-

riano

Especialidades: Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Ba-calhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secre-tos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃOO Godinho

Especialidades Café – Restauran-te.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Portuguesa. Serve Almo-ços e Jantares. Encerra ao Domin-go. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O Cantinho

Restaurante Marisqueira; Espe-cialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Can-tinho na Frigideira e Maranho de Mação. Almoços e Jantares. Aber-to todos os dias.Telf: 241107558. Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

CONSTÂNCIAFalcões

Especialidades: Troxas de Sta. Ma-dalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tel. 249 098 875 E-mail: [email protected]

R+ Comeres & Beberes


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Gastronomia Estelas

PENICHE Por nás e nefas, ou seja: a manutenção de um esti-lo baseado na qualidade intrín-seca dos produtos, confecção e apresentação dos comeres dentro de um padrão de boa qualidade, obrigam-me a ale-gremente amesendar neste restaurante, pois tenho a cer-teza de não transpor a saída desconsolado e aborrecido. Assim aconteceu mais uma vez, a alma-mater do restau-rante depressa resolveu um desacerto de agenda, o esposo Diamantino Neto estava em jornada gastronómica em Vila do Conde, enquanto recebia esta notícia salada de ovas bem temperada e outra de polvo manteiga na companhia de pão guloso aclamaram da melhor forma a necessidade estomacal. Ora, é aqui que entra a maestria da Senhora, que sugere uma cataplana de robalo amêijoas. O artefacto cataplana é um óptimo con-

dutor de calor, por essa razão o mínimo descuido pode pro-duzir estragos sensíveis nos comeres em confecção, no caso em apreço nada disso aconte-ceu, antes pelo contrário. Com efeito, as postas de robalo esta-vam no ponto alfa e ómega de cozimento, num molho esti-mulado pelas amêijoas cristãs e frescas. O robalo da costa sem mácula de ração mere-ceu a correspondente vénia, daí todas terem sido consu-midas obrigando à renúncia da sobremesa. O Estelas para regozijo dos amantes da boa

cozinha assente nos produtos locais não desacerta o passo, sem rodriguinhos e modis-mos capazes de quebrarem o bom currículo conseguido até agora. Ainda bem. A carta de vinhos necessita de uma actualização. Serviço femi-nil, simpático e empenhado. Armando Fernandes

Aceita cartões de crédito. Telefone 262 782 435. GPS N 39.º21’37.28, W9.º 22’55,4. Rua Paulino Montez, 19. Peniche

Vinho Quinta do Falcão

O Estelas, para regozijo dos amantes da boa cozinha assente nos produtos locais, não desacerta o passo.

BRANCO�Um branco estival para se poder apreciar duran-te todo o ano, esta minha opinião. Porquê? Porque a aliança entre a frescal, esti-lizada e acídula casta Arinto e a Sauvignon resultou uma grácil representação vinícola apta a acompanhar mariscos, peixes de carne branca, aves, carnes vermelhas e queijos de pasta mole. Não estarei a exagerar? Não, não estou a exagerar na justa medida de as duas garrafas de amostra após a prova sensorial, o cérebro manda, terem sido pra-zenteiramente consumi-das a acompanharem tais representações culinárias engloban-do queijo de cabra. Todo o amigo dos vinhos sabe das qualidades da casta Arinto, dos famosos e fogosos pergami-nhos da Sauvignon de bagos esféricos carregada de elo-gios e hossanas ao longo dos séculos por ser mãe de vinhos famosos de origem e da escola francesa, irradiando

posteriormente para todo o Mundo, com destaque para a Califórnia. Tenho consci-ência das minhas limitações no entender de vinhos, no entanto, também presumo possuir olhos, nariz e pala-to para saber distinguir as nuances daqueles que vou aquilatando. Este agradou-me de forma vincada e vin-culativa. Pelo seguinte: no copo de prova exibiu funda limpidez, num amarelo palha

desmaiado com laivos esverdeados, ao nariz chegaram aromas cítri-cos profundos, frutados e evanescentes a erva fres-ca, na boca o picante e seco aliaram-se ao estrí-

dulo leve, concedendo ao vinho um sabor peculiar, num final de boca prolongado. E é tudo. A beber e rebeber. Armando

Fernandes

Origem: Ribatejo. Produtor: Casa Agrícola da Quinta do Falcão, Vila Chã de Ourique. Ano de colheita. 2010. Graduação: 12,5%.


ALBERTINOANTUNES

ALEXANDREOLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOSAv. 5 de Outubro,

Nº 77, 3º Dtº - 1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720 • Fax. 213 172 729

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Município de SantarémCÂMARA MUNICIPALDEPARTAMENTO DE OBRAS E PROJECTOS

EDITAL N.º 91/2011RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da Câmara Municipal de Santarém,

TORNO PÚBLICO, que no âmbito da realização do evento denominado: Declaração Ofi cial das “7 Maravilhas da Gastronomia”, prevista para as 21H00M do dia 10 de Setembro, na Antiga Escola Prática de Cavalaria (junto ao Convento de S. Francisco), em Santarém, irão ser implementados vários condicionamentos à circulação rodoviária, pelo que o trânsito fi cará afecto às seguintes restrições:

Interdição de estacionamento – no período entre as 20H00M do dia 3 de Setembro e as 20H00M do dia 11 de Setembro:- Arruamento de acesso ao Convento de S. Francisco- Troço da Rua Zeferino Brandão

Interdição de estacionamento – no período entre as 20H00M do dia 9 de Setembro e as 08H00M do dia 11 de Setembro:- Largo Infante Santo, Rua Zeferino Brandão e Largo do Município

Suspensão da circulação rodoviária - no período entre as 20H00M do dia 3 de Setembro e as 20H00M do dia 11 de Setembro:- Arruamento de acesso ao Convento de S. Francisco

Suspensão da circulação rodoviária - no período entre as 08H00M do dia 10 de Setembro e as 08H00M do dia 11 de Setembro:- Largo Infante Santo, Rua Zeferino Brandão e Largo do Município

Mais se informa que nas zonas afectas aos condicionamentos de trânsito, somente poderão circular veículos do Município ou por este autorizados.

Santarém, Edifício Sede do Município, 29 de Agosto de 2011.

O VereadorRicardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO DE SANTARÉM

A CARGO DA NOTÁRIA ISABEL MARIA RAIMUNDO DE OLIVEIRA FILIPE BATISTA MARQUES.

Eu, Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques, Notária do Cartório Notarial de Isabel Marques, na cidade de Santarém, CERTIFICO, para efeitos de publicação, que, por escritura de dezanove de Julho de dois mil e onze, lavrada de folhas cento e catorze a folhas cento e quinze verso, no livro de notas para escrituras diversas número duzentos e treze – A.CELESTE VITÓRIA BRÍGIDO, contribuinte fi scal 143 490 435 e marido BENJAMIM DE JESUS VITÓRIO, contribuinte fi scal 143 490 427, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Alcanede, onde residem na Rua do Canto, n.º 60, no lugar de Valverde, concelho de Santarém, outorgaram uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, na qual com exclusão de outrem, se declaram donos e legítimos possuidores, do seguinte:Prédio urbano, composto de estacionamento coberto e fechado, sito na RUA DO CANTO - VALVERDE, freguesia de Alcanede, concelho de Santarém, com a área de trezentos e trinta e um metros quadrados, a confrontar do norte com António Virtude, do sul e nascente com terreno público e do poente com estrada, omisso na Conservatória do Registo Predial de Santarém e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5075, com o valor patrimonial tributário de € 3.260,00, valor este que lhe atribuem.Que possuem o referido prédio há mais de VINTE ANOS, tendo o prédio vindo à posse deles, ora justifi cantes, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, por doação verbal dos pais da justifi cante mulher, José Ribeiro Brígido e esposa Elvira Vitório, casados no regime da comunhão geral, residentes que foram no dito lugar de Valverde, não tendo no entanto reduzido a escritura publica a referida doação verbal, mas posse essa que vêm exercendo sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, traduzida em actos de fruição, pagando as respectivas contribuições e impostos, sendo portanto uma posse pública, contínua, pacífi ca e de boa fé, pelo que adquiriram o referido prédio para o seu património por usucapião, não tendo todavia documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais.Que, assim, invocam o usucapião como meio aquisitivo do seu direito de propriedade.ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Isabel Marques, 19 de Julho de 2011.

A Notária,(Isabel Maria Raimundo de Oliveira Filipe Batista Marques)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1348 de 01.09.2011)

ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA

Nos termos do disposto nos Estatutos e no Codigo Cooperativo, convoco a Assembleia Geral da COOPRIBATEJO - Cooperativa de Consumo, C.R.L., a reunir em Sessão ordinária, no salão da Junta de Freguesia do Cartaxo, sito na Rua 5 de Outubro nº 19, no Cartaxo, no dia 20 de Setembro de 2011, pelas 20,30 horas, tendo como ponto único da

ORDEM DE TRABALHOS

Apreciar e votar o Relatório da Direcção e as Contas do Exercício de 2010.

Vale da Pinta, 29 de Agosto de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralJosé Luís Cabrita

Nota: Não estando presentes à hora marcada mais de 50% dos sócios efectivos, a Assembleia realizar-se-á trinta minutos depois com qualquer numero de sócios.

Os dados recolhidos são processados pela Jortejo - Jornais, Rádio e Televisão, Lda. e destinam-se à gestão de assinaturas e apresentação de propostas futuras. É garantido o acesso aos dados e à sua actualização. Se não pretender receber outras propostas comerciais assinale aqui �

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Drª MADALENA BARRETOINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

OSTEOPATIAAv. Bernardo Santareno, 39 - 1.º Esq.

Telefone 243327546 - 2000 SANTARÉM

Dr. ARMANDO RODRIGUES LOPESINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

OSTEOPATIAAv. Bernardo Santareno, 39 - 1.º Esq.

Telefone 243 327 546 - 2000 SANTARÉM


CARNEIRO 21/3 A 20/4 Atravessa uma fase de harmonia e em que as relações evoluem naturalmente. Uma relação antiga pode entrar em fase de renovação intensa. O plano profi ssional é o menos favorecido pois os contratempos tendem a suceder-se. Difi cilmente se sentirá satisfeito com o trabalho. TOURO 21/4 A 21/5 O plano sentimental está muito protegido. Tendência a apaixonar-se ou a começar a interessar-se por alguém. Poderá ter problemas com familiares próximos. Durante esta semana não são previsíveis grandes evoluções, sobretudo se fi car à espera que as coisas evoluam por si próprias.

GÉMEOS 22/5 A 21/6 Está protegido nos amores durante esta semana. Contudo, terá de ter algum cuidado para não reagir excessivamente. Alguns desentendimentos poderão, depois de superados, reforçar as ligações. Pode ser avaliado de forma justa e isenta, pelo que não deve temer submeter-se a provas.

CARANGUEJO 22/6 A 22/7 O plano amoroso apresenta factores de perturbação, se bem que os sentimentos parecem não estar em causa. Não pode exigir dos outros sem dar também algo em troca. O sector profi ssional é o mais controlado, embora com grande esforço. Estão favorecidos os assuntos económicos. LEÃO 23/7 A 23/8 Apesar de todos os seus esforços, o plano amoroso pode correr-lhe mal. Não tente manter um relacionamento apenas com base em pressões. O trabalho está favorecido. Pode no entanto conhecer um aumento de responsabilidades. Esta será uma semana tranquila na vida fi nanceira.

VIRGEM 24/8 A 23/9 O sector amoroso é o que colhe melhores infl uências, embora não possa ou não as deva dar como certas. A conquista deve ser permanente. Em termos profi ssionais, está menos protegido. As coisas podem complicar-se mesmo que não deixe nada ao acaso. Indicadores de fraca estabilidade fi nanceira.

BALANÇA 24/9 A 23/10 Enquanto as relações formais poderão entrar em fase de ruptura, em contrapartida os relacionamentos de cariz mais leve prometem momentos mais tranquilos. Conjuntura favorável à evolução no ritmo de trabalho. Esta será uma altura propícia ao desbloqueamento de situações fi nanceiras.

ESCORPIÃO 24/10 A 22/11 O plano afectivo é o menos favorecido numa altura em que os relacionamentos que se encontram desgastados podem agora acabar em defi nitivo. O ambiente profi ssional apresenta alguma tensão, pelo que difi cilmente conseguirá reagir fria e calmamente a críticas ou mudanças.

SAGITÁRIO 23/10 A 20/12 O plano amoroso é o mais protegido. Após uma fase monótona, poderá surgir um período de paixão. Poderá ser obrigado a tomar algumas decisões ou a defi nir intenções. A conjuntura profi ssional apresenta algumas indefi nições, pelo que esta semana não poderá dar nada como certo.

CAPRICÓRNIO 21/12 A 20/1 Não deverá exercer pressão nem tentar mudar comportamentos ou personalidades pois o resultado poderá ser negativo. Durante esta semana não deve correr grandes riscos, pois poderá ter de lidar com factores desconhecidos ou com pessoas que não conhece razoavelmente bem.

AQUÁRIO 21/1 A 19/2 Esta semana poderá atravessar uma fase de indefi nição de sentimentos, pelo que deve parar para pensar no que realmente lhe interessa. Será benéfi co afastar-se um pouco dos locais que habitualmente frequenta. O seu trabalho e as suas atitudes serão avaliados durante esta semana.

PEIXES 20/2 A 20/3 Deverá defi nir-se e afastar-se de uma ligação que não o satisfaz. Só a disponibilidade lhe poderá abrir novos caminhos. Tendência a confl itos graves com amigos. O plano profi ssional é o mais protegido, onde as oportunidades serão benéfi cas. Conseguirá atrair alguma cooperação.

HORÓSCOPO FARMÁCIAS DE SERVIÇO

SANTARÉM

● Dr. José Francisco Faustino; Dr

Francisco Luís; Dr.ª Graça Ferreira

e Sousa; Dr. João Rafael; Dr. Pedro

Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr.

Francisco Lopes Leitão - Rua Reitor Pedro Calmon, nº 6 - 1º – 2000-031 Santarém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]● Oliveira Domingos - Largo Cândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 - [email protected]● Sandra Alexandre - Rua do Colégio Militar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santarém - Telef./Fax: 243 322 268● Dr. Francisco Antunes Luís - Av. D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]● Dr. Morgado Ribeiro - Av. do Brasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Te l . 24 3 32 3 14 3 Fa x 24 3 32 6 14 4 - [email protected]● Drª Margarida Lencastre Fróis - Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º - Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]● Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]● Dr.ª Helena Marques Duarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

● Dr. Manuel Faustino Silva - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]● Dr. Adriano de Melo Nazareth Barbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999● Drª Ana Sofi a Casebre - Rua Dionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534● Dr. Sérgio Luís Coutinho dos Santos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224 sergiosantos - [email protected]● Dr. Vítor Sousa - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626● Drª Célia Sousa Pinhal - Praça Lourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]● Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

● Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]● Dr. Pedro Borrego - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 24 3570091 Fax 24 3570099 - [email protected]● Drª América Cravo - R. Dr. Óscar da Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]● Drª Sónia Bento - Praça da República, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

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● Drª Liliana Pita - R. Dr. Manuel Correia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]● Drª Rute Nunes - Rua Dr. Lopes Batista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com● Drª Ana Fonseca e Silva - Praça 15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

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SANTARÉMQuinta 1 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570Sexta 2 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182Sábado 3 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113Domingo 4 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966Segunda 5 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410Terça 6 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704Quarta 7 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214Quinta 8 Flama Vitae R. Brigadeiro Lino Dias Valente, 19 243 306 299

TOMARQuinta 1 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Sexta 2 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Sábado 3 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203Domingo 4 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Segunda 5 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Terça 6 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Quarta 7 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Quinta 8 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESQuinta 1 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Sexta 2 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120Sábado 3 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530Domingo 4 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Segunda 5 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Terça 6 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222Quarta 7 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Quinta 8 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120

ALMEIRIMQuinta 1 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Sexta 2 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Sábado 3 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Domingo 4 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Segunda 5 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Terça 6 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Quarta 7 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Quinta 8 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370

CARTAXOQuinta 1 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Sexta 2 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Sábado 3 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Domingo 4 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Segunda 5 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Terça 6 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Quarta 7 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Quinta 8 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997

TORRES NOVASQuinta 1 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Sexta 2 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Sábado 3 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Domingo 4 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Segunda 5 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Terça 6 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Quarta 7 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Quinta 8 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411

CORUCHEQuinta 1 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Sexta 2 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Sábado 3 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Domingo 4 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Segunda 5 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Terça 6 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Quarta 7 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Quinta 8 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070

RIO MAIORQuinta 1 Almeida R. Almir. Cândido dos Reis, 19 243 992 255Sexta 2 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Sábado 3 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Domingo 4 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Segunda 5 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Terça 6 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Quarta 7 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Quinta 8 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148


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ORDEM DOS PSICÓLOGOS / CÉLULA PROFISSIONAL Nº 8881


Está resolvida a primeira elimi-natória da Taça de Portugal, em que participaram 120 clubes da 2.ª e da 3.ª divisão nacional. O Fátima, que vai competir na 2.ª divisão nacional, foi o único clube do distrito a vencer no domingo passado, já que Ria-chense e Cartaxo (ambos da 3.ª divisão) foram afastados da Taça. O Monsanto, também da 2.ª divisão nacional, é a outra equipa ribatejana a prosseguir para a eliminatória seguinte, uma vez que ficou isento no

sorteio da primeira.O Fátima ganhou 4-3 ao Pam-

pilhosa mas teve de lutar muito para eliminar esta equipa da 3.ª divisão nacional. A jogar em casa, a turma de Ricardo Moura já estava a perder 2-0 aos vinte minutos. Foi preciso

esperar pelo intervalo para vir a reviravolta e um jogo diabóli-co que permitiu aos fatimenses marcar quatro golos.

Nelson Sousa (de penálti), Vasco Varão (bis) e Pedro Men-des garantiram a passagem do Fátima à eliminatória em que já entram as equipas da liga de honra.

Já o Cartaxo e o Riachense foram derrotados por dois emblemas históricos do fute-bol nacional, o Oriental e o Fabril do Barreiro (antigo CUF), respectivamente, que estão no mesmo escalão dos ribatejanos.

O Cartaxo recebeu o Oriental no Municipal e esteve mesmo a vencer quase até ao interva-lo (golo de Elias). Mas o jogo terminou 1-2, tendo o Oriental de Lisboa marcado o golo da vitória ao cair do pano.

O Riachense, foi ao Barreiro perder por 2-0. A jovem equi-pa de Riachos aguentou bem a maior carga ofensiva do Fabril até faltar perto de um quarto de hora do fi m, quando sofreu os dois golos.

Monsanto e Fátima conhecem os adversários da 2.ª elimina-tória após o respectivo sorteio amanhã, dia 1 de Setembro.

R+ Desporto

Taça de Portugal Fátima e Monsanto na 2ª eliminatória

André Lopes

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O Riachense foi afastado pelo Fabril do Barreiro no fi nal da partida.

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O Fátima foi o único clube do distrito a vencer no domingo passado. O Monsanto fi cou isento da primeira eliminatória.

Monsanto e Fátima conhecem os adversários da 2.ª eliminatória após o respectivo sorteio do dia 1 de Setembro.

FUTEBOL O Alcanenense regres-sou ao trabalho mais tarde do que a maioria dos adversários que vai defrontar no campeona-to distrital da divisão Principal: o começo dos treinos no dia 23 de Agosto permite ainda quatro semanas de treinos. Nada que incomode o trabalho de José Torcato e Alexandre Gama; os treinadores do Alcanenense precisam de tempo para pers-crutar o mercado em busca de jovens talentos futebolísticos.

À imagem do que tem acon-tecido nos últimos anos, o objectivo é terminar na meta-de de cima. O plantel voltou a ser remodelado, com cerca de metade dos nomes a serem substituídos, havendo vários jovens estrangeiros que Torcato e Gama ambicionam “chutar” para a ribalta do futebol nacio-nal. Não será pois de espantar que o arranque do Alcanenense no campeonato seja, tal como o foi na época passada, irregular e hesitante.

Mas há várias permanências e regressos no plantel, que vão garantindo um núcleo duro: Quaresma (g.r.), Pedro Gil, Paz Miguel, Hugo, Tiago Matos, Tiago Vieira, Peu, Clayton (júnior), Ismar (o brasileiro fez a pré-época no Monsanto mas regressou à base) e Fábio Pereira permanecem no clube. Para robustecer o grupo, há três regressos: Sudesh (ex-Cartaxo), Dário (ex-Riachense) e Sérgio (não competiu). Nelson Pires, guarda-redes, é outro reforço vindo do Riachense.

Quanto aos estreantes, além de mais dois ou três que estão por encontrar, já estão os seguintes: Austin Sakina (ex-Águias de Moradal), Filipe (Bra-sil), Obama, Louis e Kofane (um trio vindo da Ecóle de Football Brasseries, dos Camarões), e mais cinco juniores de naciona-lidade brasileira: Bruno, Vítor, Filipe, Mateus e Alick.Os primeiros testes são hoje à noite, com o Alqueidão da Serra, e no fim-de-semana, no torneio de Castanheira do Ribatejo.

Alcanenense apresenta novos reforços


No dia em que participou pela 11ª vez em mundiais de atle-tismo e bateu oficialmente o recorde mundial de presenças nesta prova, Susana Feitor foi a melhor portuguesa nos 20 qui-lómetros marcha, terminando na 6ª posição da geral. Aos 36

anos, a capitã da selecção por-tuguesa que marcou presença em Daegu, na Coreia do Sul, fez um tempo de 1h31m26s, menos 10 segundos que a 7ª classifi ca-da, a compatriota Ana Cabeci-nha. Inês Henriques terminou na 10ª posição, com 1h32m06s. Pela terceira vez consecutiva, a russa Olga Kaniskina arrecadou a medalha de ouro, relegando a chinesa Hong Liu para a segun-da posição, e a sua compatriota Anisya Kirdyapkina para o ter-ceiro lugar do pódio. A italiana

Elisa Rigaudo e a chinesa Shen-jie Qyeiang terminara na quarta e quinta posições. Ao disputar o seu 11º campeonato do mun-do, a marchadora de Rio Maior ultrapassou as 10 participações da alemã Franka Dietzsch (tri-campeã mundial do disco em 1999, 2005 e 2007), que se des-pediu da alta competição nos mundiais de Berlim, em 2009. Ambas as atletas estrearam-se na alta roda do atletismo mundial nos campeonatos de Tóquio, no Japão, em 1991.

Marcha Susana Feitor traz 6º lugar dos mundiais

Feitor foi a melhor portuguesa. Ana Cabecinha terminou no 7º lugar, e Inês Henriques no 10º.

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Triatlo Cinco jovens do distrito nos europeus do escalão Youth

PADEL Depois de um mês de pausa para férias, o Ténis Almeirim fez a sua reentré na nova época com um torneio social de padel, que juntou a comunidade de tenistas do clube no sábado, 27 de Agos-to, nos courts do parque da zona norte. Com oito pares em prova, Miguel e Arman-do Esteves acabaram por se sagrar os vencedores de um torneio onde o mais impor-tante foi o convívio entre todos os atletas. Na fi nal, a família Esteves derrotou a família Lopes, constituída por José e Vítor Lopes, também fi lho e pai, respectivamen-te. No terceiro lugar fi cou Fábio Pereira e Alexandre, que derrotaram Rui Santos e António Rodrigues num super tie-break. No quadro B, José Rodrigues e Joana Pernas venceram Rui Lopes e Beatriz Fernandes. Este convívio decorreu durante o Pão, Vinho & Companhia e terminou com um jantar no certame gastronómico, onde todos os participantes recebe-ram os respectivos prémios de participação. O primeiro torneio ofi cial da época em que o Ténis Almeirim vai marcar presença disputa-se no fi m-de-semana de 9 e 10 de Setembro, em Alpiarça.

Torneio marcou regresso do ténisa Almeirim

SANTARÉM O Clube de Ténis de Santarém (CTS) está a organi-zar o seu “night open VI”, um torneio nocturno que se realiza de 5 a 9 de Setembro, entre as 18 e 24 horas, nos courts junto ao pavilhão gimnodesportivo de Santarém. A prova é aber-ta a sócios e amigos do CTS, e as inscrições estão abertas até dia 3 de Setembro. Custam 10 euros para sócios, 15 euros para não sócios, e 5 euros para crian-ças e jovens. O torneio termina com um jantar de convívio e entrega de prémios, no dia 9 de Setembro.

Torneio nocturnode ténis

Andreia Ferrum, Luisa Con-deço, Ricardo Calado e Ricar-do Jorge, do CD “Águias” de Alpiarça, e Pedro Gaspar, do Núcleo Sportinguista da Concelho da Golegã foram os jovens atletas do distrito que estiveram integrados na selec-ção que representou Portugal em França, no Campeonato da Europa do escalão Youth, a 27 de Agosto. O melhor resulta-do nacional foi na competição

feminina, com uma 5ª posição entre as 12 equipas. No sector masculino, Portugal competiu com duas equipas que se classi-fi caram nas 10ª e 13ª posições. Os atletas estiveram desde 13 de Agosto a estagiar no Centro de Alto Rendimento de Monte-mor-o-Velho e viajaram de lá para França. O escalão youth é adoptado a nível europeu e inclui o último ano do escalão juvenil e o escalão de cadete.

FUTEBOL ADepois de ter venci-do a Turquia por 2-0 nas Caldas da Rainha, a selecção nacio-nal feminina voltou a repetir o triunfo no estádio municipal de Rio Maior, na quinta-feira, 25 de Agosto. As pupilas de Móni-ca Jorge ganharam por 2-1, um resultado que dá boas perspec-tivas para o primeiro jogo da qualificação para o Europeu de 2013, que se joga a 17 de Setembro, na Arménia.

Também em Rio Maior, a selecção nacional feminina de sub19 venceu a Irlanda do Norte por 3-0 no domingo, 28 de Agosto. A equipa portuguesa fi xou o resultado ainda na pri-meira parte, com dois golos de Jéssica Silva (aos 22 e 34 minu-tos) e da capitã Rita Fontema-nha (aos 45 minutos). O jogo encerrou um estágio em Rio Maior que serviu para preparar o apuramento para o campeo-nato da Europa de 2012.

Selecções femininas vencem em Rio Maior

Atrelagem na alcoaria Real

SALVATERRA DE MAGOS O I concurso de exibição de atre-lagens na Falcoaria Real de Salvaterra de Magos realiza-se no dia 18 de Setembro, integrado nas comemorações do seu segundo aniversário. Esta actividade, organizada pela Câmara de Salvaterra e pela Associação Portuguesa de Atrelagem, vai decorrer na praça de toiros da vila, local para onde está marcada a concentração, apreciação e exibição das atrelagens em andamento. Segue-se um des-fi le pela avenida em direcção à Falcoaria Real onde serão entregues os prémios aos pri-meiros classifi cados.

Andreia Ferrum

01.09.2011Não perder em www.oribatejo.pt

Uma fotogaleria com

imagens da festa com o DJ Alameiras no Iland Bar, em Santarém, é um dos destaques do nosso site Ribatejo à Noite. A não perder.

A reportagem sobre

o mini-tornado que afectou o concelho de Rio Maior manteve-se como a notícia mais procurada e lida on-line, apesar de ser da semana anterior.

O balanço das festas

de Samora Correia ocupou esta semana o segundo lugar nas pre-ferências dos nossos leitores on-line.

O referendo sobre o

estacionamento no

Cartaxo, proposto pelos eleitos locais do Bloco de Esquerda, foi a ter-ceira notícia mais lida em www.oribatejo.pt

O prazo que a Câmara

de Abrantes deu à

RPP Solar para arran-car com a laboração na fábrica foi também das mais lidas. Surge no 4º lugar, esta semana.

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ROSÁRIO BREVE

Crónica masculina

Comentário online “A juventude interior de Manuela de Azevedo, apesar da avançada idade, permite-lhe estar em vésperas do lançamento de mais um livro de contos, escrito essencialmente para crianças, mas que poderá ser apreciado pelos que já deixaram essa fase.”. Ana Lage

Máx. 28ºMín. 19º







QUINTA SÁBADO TERÇASEXTA SEGUNDADOMINGO QUARTA

O desfi le da Miss e

Mister Ribatejo animou a noite do El Galego Lounge, no Jardim da República em Santarém. Uma noite de glamour e beleza que pode rever nas imagens em vídeo alojadas no nosso novo site da TV Ribatejo.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Por de mais breves dias, habitei os esplendorosos e ístmicos contrafor-tes de Peniche. É sítio onde o muito vento se volve espuma & pedra, sal & água, tempo & anestesia. Fez-me

bem. Até que aconteceu o que passo a cronicar-vos.

Estava eu mui nadegamente confortável em um café-bar perto do histórico Forte, quando Ela se deu à luz para meu profundo desassos-sego e pélaga inquietação minha. Uma mulher maiúscula como um plátano. Justo na mesa defronte. A beleza dEla pôs-se-me logo a zunir no olhar-escriba como um cacho de abelhas-leitoras.

A cabeça, qual incêndio fulvo, convocava o óleo enxuto do ouro. A testa era-lhe perfeita: daria para escrever nela o vil vilancete de um ósculo demorado. A coluna dórica do corpo subia-lhe ao rosto a quietude toda jónica de uns olhos verdes palhetados a coriscos de cetim castanho, à boca uma insensata incursão nos

domínios carnívoros da amora madura, ao pes-coço a neve sólida e gráfi ca do cisne: e ao peito – bem, ao peito o balcão-de-ver-ópera a partir do qual apontava o binóculo dos mamilos, duras duas pontas reiterando dois morangos do mais rijo lacre. No resto, o rasto do rosto: ventre vertical (sem sequer uma bossazinha de celul(e)ite) e pernas 3D de gladíolo próspero. O todo dela apareceu-me subscrito por fi nas tiras de couro esc(o)uro enlaçador de uns dois pés que ao mais alvo mármore escureceriam, se cotejados.

Por modos, fi quei eu como que de areia plásti-ca. Movendo-se, lenta, insuportável, Ela rangia papel: por ser, como era, uma capa de revista. Senti, sem ilusão nem remédio, chorosas e gani-das pulsações na próstata (sim, a minha ainda labora) em equívocos borborigmos de coração descaído ao norte das gónadas, as minhas. Sofri bem aquela ginecologia. Até que.

Até que o telemóvel dela a chamou. Era um gajo a chamar. Tinha de ser, pois pudera. Ela sorriu-se toda em faíscas dentárias da mais perlada e coruscante e marfínica e matadora maneira. Fiquei danado.

E mais danado fi quei quando, uma brevíssima eternidade depois, o tal gajo veio, a levantou e (m)a levou. Vale que me a não roubou de todo: eis cá que vo-la deixo às passivas mercê e atenção vossas, mesmo que para o que não der nem mais vier, em Peniche, ao vento que nada traz e a tudo leva. [email protected]

VÍDEOS +LIDOS

w w u u x u tTEMPO

Daniel Abrunheiro

DITO

ORIBATEJO

Gigantes com Pés de Barro - “Gigantes nas dívidas, na pequenez, no deixa andar, no azedume, na cobiça, na dourada mediocridade, no entusiasmo balofo, nas generalidades, na bazófi a, na preguiça mental, não admira o estarmos tão mal classifi cados no sistema fi nanceiro”. A opinião de Armando Fernandes emwww.oribatejo.pt

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