o ribatejo

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Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Região P.10 // Negócios P.26 // Ensino P.30 // Cultura P.32 // Desporto P.44 O RIBATEJO €0,80 // 16 Junho 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1337 Director Joaquim Duarte Bombeiros cortam serviço de doentes ao hospital por dívidas Rota Freguesia Tasquinhas do Alviela animam S. Vicente PÁGINAS 13-16 Santarém Feira do Ribatejo com 157 mil visitantes PÁGINA 28 Cartaxo Festas da Cidade com touros e folclore PÁGINAS 21-24 Região Vítimas do tornado ainda à espera de apoio PÁGINA 18 PÁGINA 10 PÁGINA 10 Hospital deve 50 mil euros e Câmara de Santarém 150 mil Património e turismo Cultura avieira volta a congresso no Politécnico De Santarém à Guiné 5 mil kms para entregar um carro AVENTURA Carlos Ferreira partiu de Alcanhões e atra- vessou seis países para entregar este carro às Irmãs Franciscanas de Buba. PÁGINAS 04-05 PÁGINAS 9 E 12

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Jornal O Ribatejo - edição 1337 de 16 Junho 2011

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Grande Plano P.04 // Opinião P.06 // Região P.10 // Negócios P.26 // Ensino P.30 // Cultura P.32 // Desporto P.44

ORIBATEJO€0,80 // 16 Junho 2011 // Semanário // Ano XXVI // N.º 1337 Director Joaquim Duarte

Bombeiros cortam serviço de doentes ao hospitalpor dívidas

Rota FreguesiaTasquinhas do Alviela animam S. VicentePÁGINAS 13-16

SantarémFeira do Ribatejo com 157 mil visitantesPÁGINA 28

CartaxoFestas da Cidade com touros e folclorePÁGINAS 21-24

RegiãoVítimas do tornado ainda à espera de apoioPÁGINA 18

PÁGINA 10PÁGINA 10

Hospital deve 50 mil euros e Câmara de Santarém 150 mil

Património e turismoCultura avieira volta a congresso no Politécnico

De Santarém à Guiné 5 mil kms para entregar um carroAVENTURA�Carlos Ferreira partiu de Alcanhões e atra-vessou seis países para entregar este carro às Irmãs Franciscanas de Buba. PÁGINAS 04-05

PÁGINAS 9 E 12

2 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Café CentralEDITORIAL

Sede: Centro Nacional de Exposições, Quinta das CegonhasApartado 355 - 2000-471 SantarémTelefone: 243 309 600 Fax: 243 333 766Site: www.oribatejo.ptEmail: [email protected] Deve sempre incluir o seu nome e a localidade

Fale connosco

Já diz o rifão, só nos lembramos da Santa Bárbara quando troveja. Do mesmo modo, só nos lembramos dos bombei-ros quando a sirene toca ou a desgraça nos bate à porta. Seja fogo ou desastre,

bombeiro rima quase sempre com calamidade – como no conto de Manuel da Fonseca, que inspira o título deste editorial. Também agora, conforme se pode ler na capa desta edição de O Ribatejo, bombeiro rima com penúria por causa do calote público de trezentos mil euros. É quanto a Câmara de Santarém e os hospitais (distrital e outros) devem, por junto, aos bom-beiros voluntários da cidade. É muito dinheiro para uma corporação que se vem debatendo com notórias difi culdades fi nanceiras e que precisa de pagar salários e combustível para o funcionamento do dia-a-dia. Neste contexto, sendo de lamentar a atitude que tomaram de suspender o serviço de transporte de doentes – com prejuízo evidente para os utentes do servi-ço nacional de saúde, que somos todos nós – é, apesar de tudo, compreensível que o tenham feito como forma de denúncia e chamada de atenção pública para as difi culdades que têm em manter os serviços que são a sua razão de ser, já que não têm maneira de penalizar direc-tamente o hospital ou a autarquia pela dívida que os sufoca. A administração do Hospital de Santarém explica-se na reportagem que publi-camos na página 10 desta edição – tem acordo centralizado com os bombeiros de Pernes que, por sua vez, subcontratam serviços aos volun-tários de Santarém. Menos compreensível, porém, é a dívida crescente da Câmara Muni-cipal de Santarém, que já vai em 148 mil euros. Atitude crónica e contumaz da autarquia lide-rada por Moita Flores que, inexplicavelmente, deixou há muito de responder às solicitações dos inúmeros credores que insistentemente lhe batem à porta, muitos deles inquietos com a sua própria sobrevivência. Até quando vai a Câmara poder manter esta situação de não dar explicações nem defi nir planos de paga-mento com os credores, sejam eles associações ou empresas? Especialmente depois que os 15 milhões da privatização das águas foram pelo cano abaixo, após o chumbo do Tribunal de Contas ao negócio. Milhões tantas vezes prometidos para apaziguar credores mais zan-gados, ou simplesmente afl itos com o fi m do mês. É natural que os funcionários da Câmara (como os do hospital) e os senhores vereadores incluídos, não saibam o que é um salário em atraso. Mas podem crer que fora da admi-nistração pública há empresas onde isso por vezes acontece, e na sua luta para resistirem à crise podem simplesmente soçobrar por não conseguirem cobrar o serviço ou o produto que vendem, por exemplo, à autarquia de Santa-rém. Até quando se vai manter este desconfor-to larvar, sem mais graves reacções públicas, é a grande dúvida. Joaquim Duarte

O fogo e as cinzas

SOPA DA PEDRA

PROMESSAS O vereador do PS António Carmo recordou na reunião da Câmara de Santarém que em Agosto de 2009, na campanha eleitoral, “Moita Flores prometeu que todo o concelho teria cober-tura de saneamento básico em 2011”. Apanhado em mais uma promessa por cumprir, Moita Flores respondeu que “nunca poderia ter dito que o saneamento estaria pronto em 2011, porque o QREN vai até 2013, por isso, só pode ter sido um lapsus linguae”. Cla-ro está que se trata de mais um dos muitos lapsus linguae de uma campanha eleitoral que também prometeu resol-ver a dívida da Câmara em 100 dias.

03 “Língua enganadora

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PROCURA-SE Aramando Rebelo, que já foi jornalista e é hoje antiquário com estabe-lecimento montado na Gole-gã, veio pedir-nos ajuda na esperança de recuperar uma preciosa peça escultórica que lhe desapareceu do stand “Velharias com história”, que teve montado na Feira Nacio-nal de Agricultura. A peça em bronze, da autoria de escul-tor francês do séc. XIX, repre-senta a caça ao javali e estava à venda por cerca de três mil euros. Pede-se ao “colec-cionador” que a levou sem pagar, provavelmente por distracção, o favor de con-tactar o proprietário. Aqui fi ca o número 912264709 e a esperança do amigo Arman-do Rebelo.

TRADIÇÃO Clemente Correiro, com fábrica de artigos para cavalo e toureio montada em Braga, escreve-nos a felicitar vivamente Francisco Moita Flores pela sua iniciativa na recolha de assinaturas em defesa da continuação da festa brava, tradição cultural que defende convictamente. O abaixo-assinado que lançou já recolheu mais de cem mil assinaturas a nível nacional, e já tem nova festa marcada para o dia 25, em Santarém, com vista a chegar às 150 mil assinaturas: missa campal e corrida de toiros à tarde e animação com fados à noite, na melhor tradição ribate-jana.

02 Escultura desaparecida

01 Festa brava está salva

02

16 Junho 2011 O RIBATEJO 3

ORIBATEJODirectorJoaquim Duarte CP. n.º [email protected]

RedacçãoJoão Baptista (chefe) CP. n.º [email protected]ão Nuno Pepino CP. n.º [email protected] Oliveira CP. nº [email protected]ânia Clemente [email protected]ónimo Belo Jorge CP. nº 1907(Abrantes)Joana Margarida Carvalho (Estagiária - Abrantes)

ColunistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chaparro, Daniel Abrunheiro, Eurico Heitor Consciência, José Niza, Luís Eugénio Ferreira, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, Alexandre Manuel,

André Lopes (desporto), Adolfo Luís (foto futebol), Carlos Alberto Cruz, Francisco Maia (critica cinema) Hélder Duque (foto futebol), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Este-ves, José A. Costa (foto futebol), Júlio Freches, Nuno Abreu (foto futebol), Nuno Matos (foto futebol), Renato Campos, Rogério Rodrigues, Rosalina Melro, Vítor Gomes (foto futebol)

Departamento ComercialDirectoraRita Duarte 962 108 761 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

SecretariadoAna Sousa - 962 108 760

ContactosGeral: 243 309 600Publicidade 243 309 602 Fax: 243 333 766E-mail: [email protected]: www.oribatejo.pt

SedeCentro Nacional de ExposiçõesQuinta das CegonhasApartado 355, 2000-471 Santarém

Serviços assinaturas243 309 600

Departamento GráficoVítor Arsénio (chefe), António Vieira, David AntunesProjecto Gráfi co: Pedro Fernandes

ImpressãoImprejornal, S.A., LisboaDistribuição: Vasp Tiragem média semanal 15.000 exemplaresAssinaturas (52 Números)Portugal: 25,50 €Europa: 50,50 €Resto do Mundo: 76 €Preço Avulso 0.80 €(IVA incluído)

Editora e proprietária:Jortejo, Lda., Apartado 355 2002 SANTARÉM CodexDepósito Legal 13 983/86Sócios com mais de 10% de capitalSojormédia: 83%Nº Registo no ICS: 111209 (20.11.85)Nº Contribuinte: 501636110

GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro: Ângela Gil (Direcção), Ana Rita Fonseca, André Pedro, Catarina Branquinho, Gabriela Alves e Patrícia Santos [email protected]: Susana Santos (Coordenação) e Catarina [email protected] Humanos: Sónia Vieira [email protected] Sistemas de Informação: Tiago Fidalgo (Direcção) e Hugo Monteiro [email protected] Unidade de Projectos: Lúcia Silva (Direcção) [email protected]

Membro da Assoc. Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação Associação Portuguesa de Imprensa

PERGUNTA DA SEMANA

Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechadode plástico envoi fermé autorisé par les PTT Portugais

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ORIBATEJO

Costumo ir sempre à Feira Nacional de Agricultura. Este ano fui ao concerto do Rui Veloso. Gostei do concerto e acho que a feira tinha um bom cartel de grupos. No domingo ainda tentei vir, mas estava muito cheio, complicado para estacionar e desisti. Depois, acho que apostar em grandes nomes da música como a Aurea, seria uma boa aposta.Jorge Henriques SANTARÉM

Costumo ir todos os anos à feira. Sempre gostei deste tipo de acontecimentos, desde a altura em que a feira estava no centro da cidade e acho que era aí que deveria ter fi cado. O que mais gosto são das picarias e dos bons espectáculos musicais, que há sempre. Quanto a mudanças, acho que deveria haver mais transportes para o Cnema.Mário VieiraSANTARÉM

Este ano não fui à Feira Nacional de Agricultura, não tenho grande paciência para este tipo de certames. Mas ao que dizem é sempre uma boa feira agrícola, de renome nacional, com muita fama pela maquinaria e com bons espectáculos musicais. Mas há quem diga que a feira na cidade era melhor.Raúl PintoOUTEIRO DA CORTIÇADA

Gostou da Feira nacional de Agricultura? O que mudaria?

Vandalismo Durante a noite de quarta (dia 8) para quinta-feira desconhecidos incendiaram 3 caixotes do lixo e um ecoponto, junto ao posto médico de Alcanhões. Um acto de vandalismo que reduziu a cinzas estes equipamentos e que quase atingiu um poste eléctrico.

FOTO DENÚNCIA

AS ESTRELAS

Luís Mira ADMINISTRADOR DO CNEMA

Paulo FonsecaPRESIDENTE DA CÂMARA DE OURÉM

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Ligeiramente menos visitantes, 157 mil no total dos nove dias, mas mais negócio, é o saldo positivo desta edição da Feira Nacional de Agricultura, apesar da ameaça de chuva dos primeiros dias e do domingo de eleições. A Feira técnica cresceu também com mais de 30 seminários e colóquios.

Lidera a autarquia de Ourém, que passou a acumular com a presidência da Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fátima. Paulo Fonseca faz assim o pleno num concelho que é a maior fonte de turismo religioso do país. E conhecendo a sua visão, há de certeza caminho novo a trilhar.

NÚMERO

60 quilos de carne de ca-bra, dez de presunto, dez de chouriço, 40 de arroz, muita hortelã, e 3 mil euros pagos pela autarquia de Pronenca-a-Nova para fazer um maranho de 40 metros (um saco de tripas reche-ado com os ingredientes referidos). Ainda assim, a especialidade gastronó-mica da zona do pinhal não entrou no Guineness, porque maranho não tem classifi cação de salsicha.

40 Luís PardalADMINISTRADOR DA REFER

�����Não deve ser fácil gerir a REFER – empresa responsável pela infra-estrutura da rede ferroviária nacional. Até pela dívida colossal que carrega, de 5,5 mil milhões de euros, superior ao descarrilamento do defi cit público. Mas ser acusado de uma morte por negligenciar obras no Entroncamento, dá razão aos que pedem a sua cabeça.

“A democracia portuguesa está a envelhecer”Frank CarlucciANTIGO EMBAIXADOR DOS EUA EM PORTUGAL NO PÓS-25 DE ABRIL

“A brutalidade invisível, escondida no segredo das paredes familiares, não chega aos jornais. Apenas aquela que meteu polícias e prisões”Francisco Moita FloresCORREIO DA MANHÃ

“A economia portuguesa precisa de um choque liberal.”Luís AmadoMINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DEMISSIONÁRIO

“A esquerda mais radical fi nge não perceber o que o povo disse e ameaça vingar-se na rua de ter perdido nas urnas.” Fernando MadrinhaEXPRESSO

“O Bloco de Esquerda continua a não querer fazer parte deste mundo. E este mundo rejeitou-o.”Pedro Lomba

João Nuno Pepino

[email protected]

Aventureiro ribatejano percorre mais de 5 mil quilómetros entre o Ribatejo e a Guiné.

A distância e a solidão tornam a viagem bastante cansativa, mas a sensação final é muito gratificante

Carlos Ferreira partiu de Alcanhões com destino à Guiné. Atravessou seis países e fez mais

de cinco mil quilómetros para entregar este carro às Irmãs Franciscanas de Buba. Uma

aventura solidária, aqui relatada.

Destino: Buba, a cerca de 70 quilómetros de Bissau, capital da Guiné. Partida: Alcanhões, concelho de Santarém. Objec-tivo: entregar um carro numa missão religiosa. Missão: cum-prida! Sem qualquer compa-nhia e entregue a si próprio, Carlos Ferreira percorreu 5.011 quilómetros ao volante de um Peugeot 309 até chegar à Missão Católica das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras de Buba, instituição à qual doou o veículo. No regresso, trouxe uma experiência única para contar e recordar.

“Muitos fazem esta viagem acompanhados, e eu próprio já a fi z, mas fazê-la sozinho é algo completamente diferente”, começa por explicar ao nosso jornal Carlos Ferreira, mais conhecido por Beto. “Psicologi-camente, a distância e a solidão tornam-na bastante cansativa. Mas a sensação fi nal é bastante gratifi cante”, garante.

Beto partiu do Ribatejo a 1 de Maio e chegou no dia 9, depois

de atravessar seis países. A Por-tugal, seguiu-se Espanha, de onde atravessou para Marro-cos, em Tanger. Já em África, seguiu para a Mauritânia pelo Sahara Ocidental e passou pelo Senegal, contornando a Gâm-bia, antes de chegar à Guiné-Bissau.

Mas a viagem não foi feita em cima do joelho, teve meses de planeamento. “Há muito tempo que andava com esta ideia e aproveitei o facto de me terem dado o carro para a concreti-zar”, conta. Com a ajuda de alguns amigos, arranjou e transformou algumas partes mecânicas para resistir às altas temperaturas africanas. “Ficou impecável, tanto que aguentou a viagem toda sem qualquer problema”, adianta.

Em termos de bagagem, tentou levar o menos possí-vel. Uma pequena tenda, uma mochila com pouca roupa e alguns enlatados, contados pelos dias previstos de via-gem. O motor do carro servia de fogão para aquecer as refei-ções, tomadas sob o sol tórrido e as fortes aragens que caracte-

rizam o deserto. “Se aconteces-se alguma coisa ao carro, não podia estar muito carregado com tralha caso precisasse de arranjar boleia até à cidade ou aeroporto mais próximo”, explica.

Apaixonado pelas aventuras de caça, pesca e viagens, Beto, de 52 anos, conhece bem Áfri-ca e em especial aquele terri-tório guineense, pois Buba é, há vários anos, um dos seus destinos de eleição na conces-são explorada por um velho e grande amigo português, Tona Torres. Até chegar, parou para descansar duas noites e um dia em Nouakchott, capital da Mauritânia, e outro dia já no Senegal, em casa de familiares de dois amigos da Gâmbia – o “Petit Français” e o “Dev” – que conheceu pelo caminho, já não muito longe do destino. “Foram de uma simpatia total. Recebe-ram-me e deram-me guarida como se me conhecessem há anos”, recorda Beto.

Apesar de longa, cansativa e solitária, a viagem decorreu sem sobressaltos de maior, até porque à partida o português já sabia “quais os sítios errados a evitar pelo caminho”. Mesmo nas várias fronteiras e postos controlados pelas polícias mili-tares que atravessou e apesar

das chatices burocráticas de tratar dos vistos, carimbos e autorizações, Beto contou sempre com a colaboração e a simpatia das autoridades locais. “Mesmo sendo muçul-manos e sabendo que o carro era para entregar numa missão católica, todos fi zeram questão de facilitar as coisas assim que sabiam que a viagem era fei-ta por razões humanitárias”, salienta.

Nem no Senegal, onde difi-cilmente a alfândega deixa entrar um carro com mais de cinco anos, enfrentou entraves de maior. Na verdade, até teve a companhia de uma escolta durante parte do trajecto, para facilitar a passagem noutras barragens. “Eles querem sobre-

tudo certifi car-se que o carro não é vendido pelo caminho”, explica Beto, confessando que chegaram a fazer-lhe várias propostas para vender a viatu-ra entre os 1.000 a 1.300 euros, no mercado negro.

A entrega do Peugeot às irmãs da missão franciscana foi o momento mais emotivo de toda esta aventura. Em pri-meiro lugar, porque foi uma surpresa. “Elas não faziam a menor ideia de que eu tinha um carro para lhes entregar. Fiz tudo em segredo porque podia surgir um imprevisto qualquer e não conseguir chegar ao fi m da viagem com o carro, o que seria uma enorme desilusão para as irmãs”, explica.

O que Beto não imaginava é que a missão necessitava mesmo de uma viatura, pois a única de que dispunham tinha avariado há pouco tempo. “As irmãs já andavam há algum tempo a deixar mensagens de apelo por toda a Europa, a pedir um carro”, conta Beto, acrescentando que esta missão atravessa um momento parti-cularmente difícil e que deve ser apoiada, tendo em conta o enorme trabalho humanitá-rio que desenvolve na região, sem olhar à religião de quem auxiliam.

De Santarém à Guiné Sozinho contra o deserto africano

Grande plano

4 O RIBATEJO 16 Junho 2011

09 Junho 2011 O RIBATEJO 5090009090090990900909909909090909009909999090909900000009909900090999900909099999009909000009099909909990090990909 JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ JJ JJJJJJJ JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJuuuuunnnnuuuuuuunuuunuunnunnnuunuunnunnhhohohoohohohhohooo 222 22222 10100100000000010000011111111 OOOOOOOOOOOOOOOOO RRRRRRRRRIRRIIIBBABBAAAAAAATTTTTTETTTEEEEEEEEJOJOJOOOOOOOOO 5555

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01 Mauritânia, entrada no saara, e a promessa de um dia de descanso na cidade de Nouakchott.

02 Ainda na Mauritania, na passagem do Trópico de Cancer, simbolicamente assinalado por esta placa.

03 O motor do Peugeot 309, transformado para resistir às altas temperaturas africanas, também serviu de fogão para aquecer as refeições.

04O ribatejano Carlos Ferreira também fez amigos pelo caminho. No Senegal pernoitou na casa de familiares do Dev e do Petit Français, dois amigos naturais da Gâmbia.

05 Entrou em Marrocos, por Tanger. Começava aqui a dura viagem africana.

06 Finalmente, após 5 mil quilómetros percorridos, Carlos Ferreira chega à Missão Católica de Buba, na Guiné, onde entrega do carro às Irmãs Franciscanas Hospitaleiras.

6 O RIBATEJO 16 Junho 2011

EFEMÉRIDES

1911

Somos um país onde a terra acaba e o mar começa.Somos um estado de espírito, um estado de alma. Temos dias.

Somos força, coragem, invenção, inte-ligência, criatividade.

Somos um pequeno país europeu com 866 anos de História encravado entre a Espanha e o mar. Os espanhóis entra-ram cá, mas corremos com eles. Napo-leão também tentou, mas aconteceu-lhe o mesmo.

Que países – além de Portugal – tive-ram navegadores que dessem tantos mundos ao Mundo como, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral ou Fernão de Magalhães? Nenhum!

É um erro fatal esta nossa doentia obsessão de olhar para o Passado, só para o Passado, como se não houvesse, nem Presente, nem Futuro.

Falemos então do Presente.Um Presente em que – como escre-

veu Manuel Alegre – já “não é possível suportar tanta mentira, tanta gente de esquerda a viver à direita: falta aqui o verbo ser/ e sobra o ter”.

Criou-se – por miopia e mal-dizer – a ideia de que os nossos políticos não prestam.

E então Durão Barroso, presidente da

Comissão Europeia?E então Mário Soares, o mais conhecido

e reconhecido líder político português em todo o mundo?

E Jorge Sampaio, representante do Secretário-Geral das Nações Unidas para as questões mundiais da saúde?

E José Cutileiro, secretário-geral da UEO – União da Europa Ocidental?

E António Guterres, Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados?

E Vítor Constâncio, vice-presidente do Banco Central Europeu?

E Freitas do Amaral, presidente da Assembleia Geral da ONU?

Ou será que santos de casa não fazem milagres?

Que pequenos países têm artistas da dimensão universal de uma Amália, de um Zeca Afonso, de um Carlos Pare-des?

Que países têm na sua História poe-tas como Luis de Camões ou Fernando Pessoa?

Quantos pequenos países do mundo têm prémios Nobel como Egas Moniz ou José Saramago?

E, para além de Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, quantos arquitectos do mundo ganharam o prémio Pritzker, o Nobel da arquitectura, há dias entregue por Barak Obama ao criador do estádio

de Braga?

E o futebol? E os Jogos Olímpicos?Eusébio, Figo e Cristiano Ronaldo, os

melhores do Mundo.Carlos Lopes, Rosa Mota, Fernanda

Ribeiro, Nelson Évora, só para falar em medalhas de ouro.

E o Mourinho? E os campeões europeus de futebol,

o Benfica e o Porto, duas vezes cada um?

E que país – além de Portugal – tem mais Patrimóno classifi cado pela UNES-CO em todo o mundo? Nenhum!

E que país da dimensão de Portugal vê a sua língua falada por 270 milhões de pessoas – a quinta mais falada em todo o mundo – 27 vezes mais do que a sua população? Nenhum!

E que outro país do mundo – hoje como há 500 anos – tem tantas e valorosas gentes espalhadas “por toda a parte”, da Tailândia e do Japão, ao Canadá e aos Estados Unidos, da Índia ao Brasil, de Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste, à França, à Suíça, à Alemanha, ao Luxemburgo? Nenhum!

Como se vê, não somos assim tão maus como nos pintam. Ou como nos pinta-mos.

Precisamos de olhar para nós, olhos nos olhos. Com coragem.

Precisamos de mais juízo, de mais espe-rança e de mais paciência.

Precisamos de trabalhar melhor e de rabujar menos.

Precisamos de tudo isto. Urgentemen-te. Temos de ser capazes. Vamos ser capazes.

PENSO LOGO INSISTO

José Niza

Não somos assim tão maus

HÁ 20 ANOS

Faz agora vinte anos que Almei-rim, Entroncamento e Ourém foram elevadas ao título de cida-de, no mesmo pacote aprovado pelo Parlamento, também Pon-tével e Fazendas de Almeirim passaram a vilas. Em Coruche, temia-se que a fábrica beterra-beira não passasse do projecto. A Associação de Natação dos Distrito de Santarém dava a pri-meira braçada em Constância. A Chamusca inaugurava as pisci-nas municipais, um investimen-to de 100 mil contos. A União dos Sindicatos comprava a sua sede em Santarém.

A 19 de Junho de 1911 tem lugar a cerimónia solene de abertura do Parlamento da primeira República, que adopta A Portuguesa como hino e aprova as cores da bandeira nacional.

Opinião

Não somos tão maus como nos pintam. Ou como nos pintamos. Precisamos de mais juízo, de trabalhar melhor e de rabujar menos.

CARTOON António Maia

O Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertifi cação é celebrado a 17 de Junho, proclamado em 1995 pelas Nações Unidas, com a intenção de sensibilizar a cooperação interna-cional e a promoção de políticas públicas de combate à desertifi ca-ção, cujo risco atinge 33% da super-fí cie terrestre onde vive quase um terço da população. Portugal é um dos países Europeus com maior ris-co de desertifi cação, a sul do Tejo.

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16 Junho 2011 O RIBATEJO 7

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8 O RIBATEJO 16 Junho 2011

É algo chocante ver o Presi-dente da República, no ano em que elegeu para tema do seu discurso o retorno à terra, escolher para orador

principal do 10 de Junho o Dr. António Barreto, ministro da Agricultura do primeiro Governo Constitucional.António Barreto travou uma reforma agrária algo selvagem - mas era inevi-tável na altura -, estimulada, mas não exclusivamente, pelo Partido Comunis-ta, mas não soube ver que ela resultava da fome, de alimentos e de terra, dos trabalhadores rurais.Sem saber salvar o que ela tinha de váli-do - e havia cooperativas dirigidas por

socialistas -, e sem génio para iniciar uma reforma agrária que aumentasse a produção de alimentos no país, António Barreto limitou-se a inverter o processo e a abrir o caminho para restituição das terras aos antigos proprietários.Depois, quase esqueceu ter sido minis-tro da Agricultura, e tem-se dedicado a publicar estatísticas sobre outros assun-tos, em particular sobre a Educação, sem perceber que, na altura, tínhamos a possibilidade de ter em simultâneo uma reforma universitária e uma refor-ma agrária.Hoje, temos concelhos envelhecidos e desertifi cados, com a terra subuti-lizada, de onde os jovens partiram e onde os velhos têm reformas, mas em

que foram espoliados de uma vida de trabalhadores.Temos, também, verbas da CE para plantar vinhas e depois verbas da mesma CE para arrancar as mesmas vinhas. E temos, também, verbas da CE a troco do compromisso de nunca mais produzir leite nas melhores terras.E a moda, agora, é a de elogiar os empresários estrangeiros que desco-briram que em Portugal havia terras desaproveitadas. É provável que sejam eles a receber uma boa parte dos futu-ros subsídios.Ainda não começaram a ser publicados livros bem documentados, desapaixona-dos e isentos, sobre a posse e utilização da terra em Portugal antes e, sobretudo, depois do 25 de Abril. Sobre o que se fez, sobre o que se poderia ter feito, sobre o que se agora poderá fazer.Cavaco Silva e António Barreto tiveram, no passado, actuações importantes nes-tes processos. Actuações algo esqueci-das nos discursos do 10 de Junho, em Castelo Branco. *Professor Catedrático Jubilado do Instituto Superior Técnico

A ESPUMA DOS DIAS

A efémera glória

Opinião

MALDIZER

Eurico Heitor Consciência

Ando triste, tristonho

Apanharam-me a cantarolar, com ar alegre (contra o costume), pouco tempo depois de

José Sócrates nos ter garantido que estamos livres dele: não será governante, porque perdeu as eleições legislativas, mas também não nos aparecerá a comandar a oposição, porque sofreu derrota tão estrondosa nas ditas eleições que foi obrigado a demitir-se de chefe do partido e de deputado.Quem me viu alegre depois de Sócrates nos ter afagado com a doce promessa da sua ausên-cia supôs, naturalmente, que a minha disposição melhorara com o afastamento de Sócrates.Nada menos verdadeiro.Vou lembrar-lhes aqui uma quadra popular que aprendi de pequenino, quando era pequeni-no (porque – acreditem se quise-rem - eu já fui pequenino; peque-nino, mas maior do que alguns dos governantes pequeninos que temos tido).Reza assim a quadra:

Quem canta seu mal espanta.- Mentira. Deixa falar,Que quem chora,sempre que cantaNão canta – chora a cantar.

Já perceberam: canto porque ando triste. E choro. Mas choro a cantar. E ando triste por Sócra-tes ter desaparecido. Porque Sócrates dava-me um jeitão – para descarregar nele, todas as semanas, as minhas frustrações. E agora tenho que me conter durante algumas semanas, por-que ninguém toleraria que eu desatasse já a dizer mal de Paulo Portas e do Sr. Dr. Passos Coelho – que não me consta que tenha acabado o Curso num Domingo.A não ser que faça como a Ana Gomes e comece a largar umas biscas contra Paulo Portas…Vou ponderar…

A PROPÓSITO DO 10 DE JUNHO

António Brotas *

O retorno à terra, no discurso de Cavaco

António Barreto já quase esqueceu ter sido ministro da Agricultura, depois que se dedicou a publicar estatísticas sobre outros assuntos.

Os assobios propiciados pelos albicastrenses a José Sócrates, no dia 10 de Junho, são a prova provada de como a glória

é efémera e vã, assim o diziam expe-rientes senadores romanos. Os vencidos nunca são tratados com serenidade e beatitude, canções, comé-dias e estribilhos o comprovam.No entanto, no referente ao ocorrido em Castelo Branco importa acentuar o facto de Sócrates ter sido sempre elei-to por aquele distrito, tendo aí obtido altas percentagens de votos, originando consequente saraivada de hossanas, palmas e hinos de louvor. Ao ouvir os estridentes silvos con-tra o antigo fi lho querido da vitória, recordei-me da apoteose recebida por

Marcelo Caetano no estádio de Alvalade em vésperas do 25 de Abril. Os carinhos do povo transformaram-se em brutalidade, faz bem José Sócrates em rumar até Paris a fi m de estudar fi losofi a. Da leitura dos clássicos retirará ensina-mentos acerca das enormes qualidades da populaça no achincalhamento dos poderosos caídos em desgraça, se ler a obra novecentista “A Psicologia das Multidões” perceberá as razões de ter passado de glorioso feiticeiro a apren-diz pestífero a expulsar do convívio dos sãos. O acontecido não constitui novidade, apesar disso, a intensidade do desagra-do na terra há anos paraíso de Sócrates deve-lhe ter doído imenso, a mesma dor embora em moldes diferentes teve Guterres, levando-o a apressadamente

fugir do “pântano”. Não sei se Sócrates vive possuído por pulsões vingativas, caso as tenha resta-lhe estudar aprofundadamente a fi lo-sofi a dos cínicos, dar tempo ao tempo, depois tentar candidatar-se ao cargo de presidente da República. Seria muito interessante verifi car os seus progressos nesta matéria, mais a mais, tendo como oponente um espe-cialista na área do talante de Durão Barroso. No caso de um confronto entre os dois, apesar de não esquecer a fuga de Durão em direcção a Bruxelas, vota-ria nele, as razões reduzem-se a uma: prefi ro sempre o original à cópia. O presidente da Comunidade nunca cai-ria no erro de informar os portugueses de passar ao estádio dos dias felizes, enquanto a generalidade da popula-ção vai ter dias, meses, anos negros, maus, pejados de difi culdades, gordos de carestia e jejuns. O Sr. Sócrates homem dos dez está-dios, na cidade-luz usufruirá dos tais dias felizes, irá ao Louvre contemplar o sorriso trocista da Mona-Lisa que não lusa, ainda bem, retire bom proveito da estadia, nós por cá todos mal, detesto assobios, mas que foram merecidos, lá isso foram.

Armando Fernandes

Os carinhos do povo transformaram-se em brutalidade, faz bem José Sócrates em rumar até Paris a fi m de estudar fi losofi a.

16 Junho 2011 O RIBATEJO 9

Santarém P.10Região P.17 Negócios P.26Ensino P.30

Região

R

HÁ 50 ANOS Situada na mar-gem esquerda do rio Tejo, a escassos quilómetros de Salva-terra de Magos, fi ca a pequena aldeia do Escaroupim. Curioso povoado habitado pelos des-cendentes de uma das mais peculiares migrações inter-nas, que Portugal assistiu - os Avieiros. Estes nómadas do rio, como afi rmou Alves Redol, são baptizados de avieiros, que é um gentílico extraído da sua terra de origem, Vieira de Leiria. Durante o inverno, o mar revolto e os ventos violen-tos impediam que os barcos entrassem no mar. Privados da sua actividade principal, os avieiros deixam a sua terra de origem e partem em direcção ao Tejo, onde a safra do sável lhes dava uma ilusão de uma vida melhor. Maria Adelaide Neto Salvado, “Os avieiros, nos fi nais da década de cinquenta”

A propósito do II congresso da cultura avieira

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10 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Região

Santarém

Em causa, está a dívida do Hos-pital a esta corporação que já vai em 50 mil euros e inclui algumas facturas de Junho de 2010. “Não podemos conti-nuar a assegurar este serviço, porque estão-nos a dever 300 mil euros, dos quais 148 mil da Câmara Municipal de San-tarém”, declarou a O Ribatejo o presidente da direcção dos Voluntários de Santarém, Dia-mantino Duarte.

“Enviámos uma carta ao Hospital, exigindo o pagamento pelo menos de uma parte das facturas até Outubro de 2010, e como não recebemos resposta tomámos esta decisão, porque também nós estamos a dever aos fornecedores, nomeada-mente temos 18 mil euros de gasóleo por pagar e o pouco

combustível que temos estamos a guardá-lo para os serviços de emergência e combate aos fogos fl orestais, não podemos correr o risco de não termos gasóleo para essas emergências”, adian-ta Diamantino Duarte.

No fi nal do mês passado, fal-taram 3200 euros para pagar os vencimentos dos bombei-ros Voluntários de Santarém e os elementos da direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Santarém tive-ram de se quotizar para pagar dos seus bolsos os ordenados dos funcionários.

O Hospital de Santarém requisita os transportes de doentes através da central de despachos instalada nos Bom-beiros de Pernes, que gerem este serviço no concelho de Santarém, mediante um proto-colo assinado há meia dúzia de anos. O presidente do conselho

de administração do Hospital José Josué disse a O Ribatejo que os Bombeiros de Pernes representam as restantes cor-porações perante o Hospital: “Não nos relacionamos com uma corporação em particu-lar, mas com quem gere o ser-viço, recebe os pagamentos e os distribui depois por quem prestou os serviços”, refere José Josué.

José Francisco Viegas, comandante dos Bombeiros

de Pernes, disse a O Ribatejo que “apesar desta decisão dos Voluntários de Santarém, a pres-tação do serviço de transporte de doentes está a decorrer com normalidade, sendo o trabalho assegurado pelos Bombeiros de Pernes e pela delegação da Cruz Vermelha de Santarém”. José Viegas afi rmou que a ques-tão dos pagamentos em atraso do Hospital aos Bombeiros foi objectivo de uma reunião na semana passada. “A adminis-tração do Hospital está a fazer todos os esforços para tentar regularizar a dívida, e está a garantir pagamentos mensais que permitam aos bombeiros pagar pelo menos as despesas”, disse José Viegas. “Da parte das corporações de Bombeiros há muitas difi culdades mas ainda vamos conseguindo garantir a normal prestação de serviços”, adianta.

Bombeiros cortam transporte de doentes ao Hospital

Os Bombeiros Voluntários de Santarém decidiram suspender a prestação dos serviços de transportes de doentes ao Hospital de Santarém.

FESTAS POPULARES A Associa-ção de Freguesias da Cidade de Santarém vai levar a efeito um grande arraial popular na próxima quinta-feira, dia 23, pelas 18 horas no Jardim da República.

“Tendo em conta a crise que a todos atinge esta Asso-ciação apenas realizará um dos quatro festivais que em anos anteriores eram realiza-dos”, justifi cou o presidente da Junta de Freguesia de Marvila Carlos Marçal.

A Associação oferece sar-dinha assada e pão, sendo o arraial abrilhantado pelo conceituado músico “Madei-ra Show” entre as 18 e as 24 horas.

Tendo em vista a angaria-ção de fundos fi nanceiros para custear o evento, a Associa-ção terá no local um serviço de bar onde haverá cerveja vinho sumos e águas.

TEMPOS LIVRES A Scalabisport organiza no Parque Aquático Municipal de Santarém, nos meses de Junho e Julho, às 21h30, os Jogos “Aqua Fixe”, que são uma espécie de “Jogos sem Fronteiras”.

A partir da próxima sexta-feira, dia 17 de Junho, a Scala-bisport inicia este novo desafi o, com eliminatórias nos dias 17 de Junho, 1, 8 e 15 de Julho e a fi nal decorrerá no dia 22 de Julho.

Para a realização deste desa-fi o, conta com a participação das equipas do Atlético de Per-nes, Vitória Clube de Santarém, Gimno Clube de Santarém, UDS, Clube de Ténis de San-tarém, Clube de Andebol São Vicentense, União Nacional de Karaté, Rugby Clube de Santa-rém e Clube do Agrupamento de Escolas da D. João II.

Freguesias da cidade organizam arraial popular no dia 23

Jogos aqua fi xe animam noites no complexo aquático municipal

mil euros é quanto a Câmara Municipal de Santarém tem em dívida com os Bombeiros Voluntários de Santarém, que já não têm dinheiro para pagar os salários.

148

João Baptista

[email protected]

Sem dinheiro para pagar o gasóleo, os Voluntários de Santarém foram forçados a suspender o transporte de doentes.

16 Junho 2011 O RIBATEJO 11

Moita Flores promete solução para as Águas de Santarém

POLÉMICA A recusa do vis-to pelo Tribunal de Contas à privatização de 49 por cento do capital da empresa muni-cipal Águas de Santarém gerou polémica na última reunião da Câmara, com o vereador socia-lista António Carmo a questio-nar o presidente Moita Flores sobre as consequências destes chumbo.

António Carmo considera que “o chumbo do negócio representa uma derrota polí-tica do presidente Moita Flores e da maioria PSD na Câmara”. O vereador do PS recordou que em Agosto de 2009, na cam-panha eleitoral, “Moita Flores prometeu que todo o concelho teria cobertura de saneamento básico em 2011 e afi nal estamos ainda longe disso, pelo que é pena que não seja candidato nas próximas eleições para as populações possam avaliar o seu trabalho pelas promessas cumpridas e não cumpridas. António Carmo considera que se tratava de um “péssimo negócio para o Município”, uma “operação para resolver

os problemas de tesouraria da Câmara e pergunta qual a solução alternativa e quantos meses vai demorar?“

O presidente Moita Flores contra-atacou dando” graças a Deus e a Santo António”, por não se ter construído em Santarém a fábrica de painéis solares. “O PS de Santarém tudo fez para termos a fábrica no Cnema, mas afinal quem comeu a cacetada foi uma câmara socialista da região”, disse Moita Flores, aludindo ao facto do projecto de Alexandre Alves ter fracassado, com gra-ves encargos para a autarquia de Abrantes.

“Não sou candidato, mas vou

prestar contas à população”, disse Moita Flores, adiantando que “está em curso no conce-lho uma verdadeira revolução, vamos inaugurar três novas Etar que são muito importan-tes para salvar o rio Alviela”. “Nunca poderia ter dito que o saneamento estaria pronto em 2011, porque o QREN vai até 2013, por isso, só pode ter sido um lapsus linguae”, disse Moita Flores.

O presidente afirmou que em cinco anos “a empresa Águas de Santarém valorizou de 30 milhões de euros para 80 milhões”. António Carmo disse que sempre defendeu que a empresa Águas de Santarém deve ser 100% municipal e per-guntou ao presidente “porque é que queria vender 49% da empresa por 15 milhões de euros, quando afi nal a empre-sa vale 80 milhões de euros?” Moita Flores respondeu que a valorização se deveu à dinâmi-ca da empresa durante estes 5 anos, e aos fundos comunitá-rios alcançados, pelo que não se deve dramatizar a situação criada pelo chumbo do Tribu-nal de Contas.

“Estou convencido que temos uma boa solução técni-co-jurídica que vamos trazer em breve à Câmara”, concluiu o presidente.

Recusa do visto do Tribunal de Contas à privatização de 49% da Águas de Santa-rém gerou polémica.

ENSINO�A Câmara de Santa-rém aprovou o pagamento de uma indemnização de 25 mil euros às empresas My School e Sítio das Línguas. Estas empresas decidiram, em Fevereiro de 2010, dei-xar de prestar serviços à Câmara nas actividades de enriquecimento curricular nas escolas, alegando que a autarquia não cumpriu paga-mento do serviço prestado. A autarquia evita pagar 99 mil euros de indemnização caso fosse condenada em tribunal.

FESTIVAL O Rancho Folcló-rico do Bairro de Santarém vai realizar, no próximo dia 25, pelas 22h00, no Centro Cultural das Fontaínhas em Santarém, o seu XXVII Festival de Folclore. O fes-tival vai ter a participação dos ranchos folclóricos de Coimbrão, Leiria, de Santa Eufémia de Pé de Moura, Gondomar. de Fetais, Sobral de Monte Agraço, de Monte-mor O Novo e de Vila Nova de Sande, Guimarães.

FOLCLORE O Jardim da Liberdade vai ser palco do Festival “Da Aldeia à Cida-de”, no âmbito da Come-moração dos 50 anos do Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito / Almoster, dia 18 de Junho às 21h30. O Festival, promovido pelo Rancho Folclórico de Vila Nova do Coito / Almoster, conta com os Grupos Acadé-mico de Danças Ribatejanas, da Serra do Caldeirão, de Castrovães, de Pedroso, de Ançã e de Leiria.

Câmara paga 25 mil euros de indemniza-ção a empresa

Festival nacional de folclore nas Fontainhas

Rancho de Vila Nova do Coito traz Festival da Aldeia à Cidade

Prometi ter todo o concelho com saneamento em 2011? Deve ter sido um lapsus linguae, porque o QREN só acaba em 2013.

Francisco Moita Flores

PRESIDENTE DA CÂMARA DE SANTARÉM

Moita Flores promete uma solução para os graves problemas de tesouraria da Câmara,

inviabilizada que foi a receita de 15 milhões da entrada do privado nas Águas de Santarém.

Houve festa no dia do Agrupamento de Escolas D. Manuel I em Pernes

ENSINO O Agrupamento de Escolas D. Manuel I de Per-nes engalanou-se mais uma vez para a comemoração do Dia do Agrupamento a 31 de Maio. O dia foi preenchido com um vasto conjunto de iniciativas, na escola sede do agrupamento, dinamizadas pelos professores dos diver-sos departamentos curricula-res, grupos disciplinares e da Biblioteca Escolar, envolvendo alunos, pais e encarregados de educação. Desde exposi-ções temáticas, jogos didácti-cos, experiências científi cas, danças desportivas, audições musicais, feira do livro, pintu-ra Eco-código / identifi cação da fl ora, confecção de doces, projecção de trabalhos e um peddy-paper ambiental, os participantes tiveram assim oportunidade de ocupar o dia experienciando actividades diferentes das práticas lecti-vas habituais.

De entre as várias iniciati-vas, houve duas que pelo sim-bolismo, mereceram algum destaque: a largada de balões com sementes e mensagens relacionadas com problemas ambientais e com os valores da Cidadania por todos os alunos das escolas do agrupamento e também a entrega de prémios de mérito aos alunos que se destacaram em determinadas áreas, quer ao nível do seu desempenho escolar, quer na participação em concursos e actividades desportivas.

Foi um dia marcante, que mostrou uma escola viva.

Um dia marcante que mos-

trou uma escola viva Nuno Gomes

12 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Região

Santarém

O 2º Congresso Nacional da Cultura Avieira decorre esta sexta e este sábado com o pano de fundo da necessidade de legalização das aldeias aviei-ras ainda existentes e com os olhos postos numa futura can-didatura a património mundial da UNESCO.

O congresso arranca esta sexta-feira de manhã, às 10h, na Escola Superior de Saúde de Santarém, com a apresen-tação detalhada do projecto de candidatura da cultura avieira a património nacional. Segue-se o primeiro painel que vai abordar “Políticas Locais de Desenvolvimento – Projectos em Acção”. À tarde, a partir das 14h, são apresentados posters e exposições e, a partir das 14h30, iniciam-se os painéis temáticos

dedicados aos temas “Oportu-nidades no Turismo Regional”, “Ambiente, Ordenamento do Território e Inovação”, “Dimen-sões da Cultura Avieira: Con-tributos para a candidatura a património nacional”, “Políti-cas Locais de Desenvolvimento: Recursos e Desafi os” e ainda “Os PROVERES do INALENTE-JO”. Às 18h serão apresentadas as conclusões destes painéis temáticos e as orientações já defi nidas para a candidatura a património nacional. À noite vai haver um jantar com acti-vidades culturais.

O segundo dia de Congresso, sábado 18 de Junho, é dedicado a um passeio no Rio Tejo, com partida do Instituto Politécnico de Santarém às 10h. A viagem ruma depois à aldeia do Esca-roupim (Salvaterra de Magos) de onde parte a embarcação que vai seguir em direcção à

aldeia da Palhota onde haverá um desembarque com visita, à semelhança do que acontecerá no regresso à aldeia do Esca-roupim. A viagem segue ainda para Benfi ca do Ribatejo onde haverá almoço no pólo sócio-cultural e uma visita ao mes-mo com a actuação do rancho folclórico local.

Recorde-se que a candida-tura da cultura avieira a patri-

mónio nacional é um projec-to dinamizado pelo Instituto Politécnico de Santarém em conjunto com uma rede de 39 instituições privadas e públicas da região e nacionais. Trata-se do projecto-âncora 10 do pro-jecto PROVERE candidatado e fi nanciado no âmbito de fundos do QREN do Programa Opera-cional Alentejo – INALENTEJO. O investimento previsto nesta estratégia de efi ciência colec-tiva ascende aos 394.153 mil euros e tem um fi nanciamento comunitário do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional no valor de 118.111 mil euros.

Segundo o coordenador deste projecto, João Serrano, o objec-tivo deste projecto é também o “criar um novo destino turístico para o país”, num conjunto de programas que estimam criar 127 postos de trabalho directos e de 350 a 360 indirectos.

Cultura Avieira a debate no 2º Congresso Nacional

Dias 17 e 18 de Junho debate-se em Santarém a cultura avieira e a sua candi-datura a património nacional e património mundial da UNESCO.

milhões de euros é quanto se prevê que seja investido por privados e por agentes públicos (autarquias e Estado) na dinamização das aldeias avieiras como novo destino turístico nacional.

30

Bruno Oliveira

[email protected]

A legalização das aldeias avieiras e a promoção da sua gastronomia e casas típicas são das principais prioridades

dos promotores deste projecto António Vieira

Dívidas de clientes às Águas de Santarém aumentaram 900 mil euros em 2011

CRISE O acréscimo de 900 mil euros das dívidas de clientes em 2010 é um dos dados mais relevantes das contas relativas ao primeiro trimestre deste ano da empresa municipal Águas de Santarém. A maior parte desta dívida, cerca de 300 mil euros, diz respeito às cobranças de facturas dos clientes pelas juntas de freguesia do concelho que depois não transferiram essa verba para a Câmara, justifi cando a retenção dessas verbas com o facto de existi-rem dívidas do Município às freguesias. Uma outra fatia da dívida diz respeito ao Hospital de Santarém que deve cerca de 200 mil euros de taxas de saneamento. Outro grande devedor é a empresa Bonduelle, que tem um diferendo com a Águas de Santarém, quanto ao pagamento de 200 mil euros de taxas de saneamento.

INVESTIMENTO A Câmara Muni-cipal de Santarém aprovou, por unanimidade, um pedido de empréstimo de 3 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimentos, tendo em vis-ta garantir a contrapartida do município no financiamento dos projectos aprovados pelo QREN – quadro de referência estratégica nacional para o concelho. “É certo que se não fi zermos agora estas obras com fi nanciamentos comunitários de 75%, teremos de as fazer no futuro sem qualquer comparti-cipação, mas gostaria de saber quanto vai o próximo executi-vo municipal ter de pagar de prestação mensal, daqui a três anos?” A pergunta do vereador do PS Ludgero Mendes fi cou sem resposta.

Câmara pede empréstimo de 3 milhões de euros ao Banco Europeu

16 Junho 2011 O RIBATEJO 13

As tasquinhas do Alviela vão já na sua quarta edição, numa organização da Junta de Fre-guesia de S. Vicente com o apoio da Câmara Municipal de Santarém. Nas 11 tasquinhas presentes, cada uma das asso-ciações divulga as suas activi-dades e oferece bons petiscos, como forma de obter algumas receitas. “O certame tem vin-do a crescer de ano para ano

e hoje é já uma aposta ganha constituindo um dos pontos altos da vida da freguesia”, afi rma o presidente da Junta de S. Vicente do Paul Ricardo Costa.

Com entradas livres, as tas-quinhas do Alviela abrem as portas ao público já na pró-xima quinta-feira, dia 23, às 13 horas, com a recepção dos convidados junto ao Jardim de S. Vicente. Haverá um desfi le motard do Grupo Bispos do Asfalto, seguindo-se animação

musical pela noite dentro. No dia 24, haverá um arraial de S. João com sardinha assada, baile e animação musical. Dia

25 será o ponto alto das festas, com o desfi le etnográfi co dos ranchos participantes do Fes-tival Nacional de Folclore do Alviela que este ano conta com as participações dos tachos de S. Vicente do Paul, do Algarve, de Pombal, de Vilarouca e Pam-pilhosa da Serra. A terminar a noite haverá baile e animação musical com DJ.

No domingo haverá baile, actuação das danças de salão do Clube de Andebol S. Vicenten-se, um baile e fogo de artifício.

Rota das freguesias S. Vicente do Paul

47,7 km² de área

2224 habitantes, dos

quais 1600 eleitores

recenseados (2001).

Densidade: 46,6 hab/

km² .

Localizada a cerca

de 18 quilómetros da

cidade de Santarém,

sede do concelho, a

freguesia de S. Vicente

do Paul tem como

principais actividades

económicas a

agricultura, a pecuária

e a induústria de

madeiras.

Localizada junto à

margem do rio Alviela,

a freguesia apresenta

uma variedade de

paisagens, desde

a Borda d‘Água às

colinas.

A freguesia acolhe a

importante estação

arqueológica romana

de Chãos de Alpompé,

apontada como

possível localização

da antiga Moron

romana, que surge nas

descrições do geógrafo

grego Estrabão, e que

teria sido a base das

operações do tribuno

romano Décimo Junio

Bruto para a conquista

da Lusitânia.

Tasquinhas do Alviela animam S. Vicente do PaulCertame gastronómico decorre de 23e a 26 de Junho, no Jardim de S. Vicente do Paul.

tasquinhas comes e

bebes, são exploradas pelas associações de S. Vicente do Paul e da freguesia vizinha de Vale de Figueira.

11

João Baptista

[email protected]

As Tasquinhas do Alviela trazem grande animação á freguesia e constituem já um cartaz obrigatório.

Região

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14 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Região

Rota das freguesias S. Vicente do Paul

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DESPEDIDA Ricardo Costa não pode recandidatar-se na próxi-mas eleições, mas garante que o Movimento independente de que faz partes está já a prepa-rar um bom candidato para o seu lugar. Ricardo Costa sai da Junta dcom a mágoa de não ver solução para o problema do rio Alviela que continua a correr poluído na freguesia.

“Somos uma das freguesias que mais investiu em equipa-mentos e agora estamos com difi culdades em custear a sua manutenção”, afi rma o autar-ca, apontando os exemplos do pavilhão gimno-desportivo e a

casa de convívio que funciona também como refeitório esco-lar e cozinha. O autarca diz que estes investimentos contribu-íram para fixar a população, tornando S. Vicente uma das poucas freguesias do concelho que aumentou população nes-tes últimos censos de 2011. “Se o PDM não fosse tãio restriti-vo, certamente que teríamos muitos mais jovens a fi xar-se na freguesia”, declara.

Com um orçamento anual de 150 mil euros, a Junta de Fre-guesia e assegura os transportes escolares com duas carrinhas, e tem à sua responsabilidades algumas das auxiliares dos jar-dins-de-infância e escolas. “A política de educação não deve ser só fechar escolas, é necessá-rio que haja compensações nos transportes escolares devido ao fecho das escolas”, afi rma o

“Após 20 anos a lutar pela despoluição do Alviela já não acredito numa solução”

Ricardo Costa cum-pre último mandato na Junta com mágoa pela falta de solução para o Alviela.

autarca, reclamando do atraso nos pagamentos das despesas de educação.

Outra das prioridades é o arranjo de caminhos agríco-las, já com projectos de can-didatura concluídos, e que

não foram aprovados pelo anterior governo. Destaca-se a estrada que liga Reguengo do Alviela ao caminho muni-cipal 365 e o caminho agríco-la entre Comeiras de Cima e Almajões. “Vamos apresentar

Ricardo Costa lamenta falta de uma solução para o problema da poluição do rio Alviela.

de novo a candidatura destes projectos para fi nanciamentos e esperamos que com este novo governo possam ser aprovados, pois são fundamentais para o desenvolvimento destes lugares da freguesia”, afi rma.

16 Junho 2011 O RIBATEJO 15

CRISE O presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente do Paul, Ricardo Costa, não se conforma com as difi culdades inespera-das que a crise veio colocar ao curso dos investimentos pro-gramados para a freguesia. “Ao longo destes 20 anos que levamos de vida autárquica, sempre se conseguiu todos os anos realizar algumas obras na freguesia, mas este ano devido à crise estamos com muitas difi -

culdades e cumprir os projectos que inscrevemos no programa eleitoral”, admite o autarca. Entre as obras que aguar-dam fi nanciamentos, destaca o projectos de requalifi cação ambiental já aprovado pelo Pro-der para o espaço envolvente do centro recreativo de Sobral, e o projecto conjunton das fre-guesias de S. Vicente do Paul e Achete para o arranjo do largo da Torre do Bispo. Em condi-ções normais, estes projectos já estariam concretizados, pois até têm comparticipação do investimento em 75%”, afi rma o autarca.Ricardo Costa sublinha que “a última grande obra que se realizou na freguesia foi o

Jardim de S. Vicente, construí-do ainda no mandato anterior, e que é considerado hoje o salão de visitas onde se realizam as festas da freguesia”.

“Uma das nossas priorida-des é a construção da rotunda no entroncamento da estrada municipal 567, obra acorda com a Câmara Municipal de San-tarém, e que se conseguirmos concretizar neste mandato vai-nos deixar realizados”, decla-ra Ricardo Costa. O autarca justifica a importância desta obra com a necessidade de pôr cobro aos inúmeros acidentes que acontecem neste entronca-mento que sofre de problemas de segurança.

“Construção da rotunda é prioridade para a freguesia de S. Vicente”

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Autarca justica obra da rotunda com a necessidade de aca-bar com os acidentes no local.

Autarca defende construção de uma rotunda neste local.

16 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Região

Rota das freguesias S. Vicente do Paul

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DESENVOLVIMENTO LOCAL O Centro Pastoral de S. Vicente do Paul ainda não foi inaugurado, mas já está aberto à população, constituindo o principal pólo de cultural da freguesia. Desde que entrou ao serviço da comuni-dade, o novo edifício do Centro Pastoral de S. Vicente do Paul tem sido palco de intensa acti-vidade nas áreas da educação, catequese, ensino da música, sala de convívio e espaço inter-net.

O padre Ricardo Madeira, 34 anos, há 7 na freguesia de S. Vicente do Paul, tem sido o dinamizador deste projecto. Foi dele a iniciativa de candidatar o projecto do Centro Pastoral aos fundos comunitários do Proder - Programa de Desenvolvimento Comunitário Regional, através da Aproder – Associação para a Promoção do Desenvolvimento Rural do Ribatejo.

As obras iniciaram-se em 2009 e nesse mesmo ano o piso principal ficou ao servi-ço da comunidade, com várias salas onde decorrem cursos de educação de adultos, catequese, aulas de música, uma biblioteca e um espaço internet. Na sala da biblioteca têm funcionado

os tempos livres, dinamizados por jovens voluntários que acabaram os seus cursos e dão apoio às crianças da freguesia. A catequese, com cerca de 60 crianças, ocupa várias salas. As aulas de música são frequenta-das por 40 crianças e jovens. Nestes dois anos de actividade, as instalações do Centro Pasto-

ral têm servido igualmente para cursos de formação na área das tecnologias da informação e da comunicação, que formaram 50 pessoas com mais de 40 anos de idade. É também no Cen-tro Pastoral que funciona um RVCC - Centro de Reconheci-mento, Validação e Certifi cação

de Competências Escolares e profissionais, onde 50 pesso-as tiveram aulas e receberam os diplomas de certifi cação de competências no âmbito do programa Novas Oportunida-des. “O programa tem sido um sucesso em S. Vicente do Paul, permitindo que depois do tra-balho, as pessoas venham estu-

dar e deixem de estar apenas a ver televisão ou a conversar no café”, afi rma o Padre Ricardo Madeira, considerando que “ao nível do 9º ano, verifi ca-se uma evolução das pessoas, embora para o 12º ano se possa criticar algum facilitismo que deverá ser corrigido”. Para o padre

Ricardo Madeira, “as Novas Oportunidades são um bom programa que não serve só para a estatística, e tem dado provas de bons exemplos e tes-temunhos de muitas pessoas que não pararam e abriram novos horizontes nas suas vidas quer na valorização pessoal quer profi ssional”.

Quando ficar concluído, o Centro Pastoral de S. Vicen-te do Paul representará um investimento superior a 300 mil euros, dos quais 75 por cento comparticipados pelos fundos comunitários do Proder, e os restantes 25 por cento são suportados pelo Estado.

Centro Pastoral de S. Vicente com investimento de 300 mil euros

Centro Pastoral de S. Vicente do Paul ainda não foi inaugu-rado, mas já está ao serviço da freguesia.

Padre Ricardo Madeira é on principal dinamizador das obras do Centro Pastoral.

OBRA Falta agora con-cluir as obras na cave do edifício, onde funcionará o CAV – Centro de Aco-lhimento e Valorização de S. Vicente do Paul, que servirá de acolhi-mento a peregrinos que seguem para Fátima pelo Caminho do Tejo, e será igualmente uma âncora de ligação ao projecto da rota da cultura Avieira, no âmbito da candidatura da Cultura Avieira a Patri-mónio Nacional, de que

a Paróquia de S. Vicente é parceira desde a primei-ra hora e irá participar no Congresso Nacional a realizar esta sexta-feira em Santarém.

O Centro de Acolhi-mento pretende funcio-nar como pólo de atrac-ção do turismo religioso e valorizar a ligação ao rio Alviela que se avista da janela. “Pretendemos tirar os turistas da Estra-da Nacional 3 e trazê-los pelo Caminho do Rio Tejo,

antiga rota de Santiago que foi recuperada pelo Centro Nacional de Cultu-ra”, afi rma o padre Ricar-do Madeira. Este Centro de Acolhimento pretende promover a cultura e as tradições locais. “Recen-temente tivemos aqui um grupo que fez um dia de repouso, recolhimento e oração aqui no nosso Cen-tro, o que permitiu dar a conhecer a nossa cultura e património”, afi rmou o padre Ricardo Madeira.

Na rota do turismo religioso e da cultura avieira

Aulas de música no centro pastoral

16 Junho 2011 O RIBATEJO 17

Coruche

Câmara investe 1 milhão de euros no arranjo urbanístico de Muge

INVESTIMENTO PÚBLICO Após uma apresentação pública efec-tuada pela Câmara Municipal à população de Muge, na Casa do Povo, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos acaba de lançar um concurso público para a empreitada de arranjo urbanístico do Rossio de Muge e reabilitação da Vala do Rio Mugem, cujo valor base traduz um investimento estimado de 1 milhão de euros.

Esta obra terá uma áre total de intervenção superior a 7,2 hectares e virá dotar o Rossio de Muge e a Vala do Rio Mugem de um Parque de Merendas com área de lazer e refeições, mesas, bancos, bebe-douros e duas churrasqueiras, e um passadiço de madeira colocado a nível superior que vai permitir o visionamento da foz da ribeira e da ponte metálica.

Está previsto um espaço de jogo e recreio, dotada de equipamentos com superfi cie em borracha, área destinada a jogos com relva, área de recreio infantil, bebedouro e

zona de jogos tradicionais. O projecto contempla uma

alameda pedonal e ciclável, uma área de estadia e lazer composta por equipamentos que permitem contemplar a paisagem envolvente.

O investimento prevê a cons-trução de um recinto para fes-tas e um novo edifi cio de apoio às festas, complementado por um pátio e esplanada com pavi-mento em calçada, aompanha-do por um terreiro de cerca de 6.000 m2 para instalação dos equipamentos afectos às festas.

Esta obra será co-fi nanciada pelo QREN - Quadro de Refe-rência Estratégica Nacional, no âmbito da candidatura apre-

sentada pela Câmara Munici-pal, que mereceu a aprovação por parte das entidades ges-toras.

Para a presidente Ana Cris-tina Ribeiro, “esta é uma obra que vai reabilitar um espaço muito querido e muito ligado à população de Muge, dando-lhe a utilização, imponência e envolvência que ele merece, para que a população possa fruir das suas aptidões e qua-lidades naturais.”

O projecto foi já aprovado pela CCDR do Alentejo no âmbito da candidatura apre-sentada pela Câmara Munici-pal, na valorização do espaço rural.

“A nossa candidatura foi aprovada num núcleo restrito inferior a 20 projectos, quando o total de projectos era de 98. É portanto uma aprovação que comprova a mais valia deste projecto e que muito nos orgu-lha”, afi rmou a presidente Ana Crisntina Ribeiro.

O concurso está lançado na plataforma electrónica de contratação pública (CONS-TRULINK), decorrendo neste momento o prazo de recepção de propostas por parte das empresas interessadas, segun-do-se a selecção da empresa vencedora e o natural início da obra.

Concurso lançado na plataforma electró-nica de contratação pública, pelo valor de 1 milhão de euros.

Esta obra vai reabilitar um espaço muito querido e muito ligado à população de Muge

Ana Cristina Ribeiro

PRES. CÂMARA SALVATERRA DE MAGOS

Mapa do local da intervenção urnbanística no Rossio de Muge.

SERVIÇO PÚBLICO A Câmara Municipal de Coruche e Ins-tituto de Segurança Social celebraram esta terça-feira, um protocolo de colaboração para assegurar na freguesia do Couço a realização de serviços relacionados com a Segurança Social. A cerimónia teve lugar na Delegação da Câmara Muni-cipal no Couço. Este protocolo resulta de um entendimento entre o Município de Coruche e o Instituto de Segurança Social, tendo como objectivo garantir a continuidade da prestação de serviços que se relacionem com a segurança social, como a apre-sentação quinzenal de desem-pregados subsidiados, apoio à procura activa de emprego, nomeadamente sessões de esclarecimentos sobre a utiliza-ção de serviços on-line (acesso ao sítio da Segurança Social e da Segurança Social Directa – SSD – para consulta autónoma de processos individuais), e ainda recepcionar alguns dos reque-rimentos cujos formulários estão disponíveis via on-line.

A Câmara Municipal volta a estar ao lado da população assumindo a responsabilidade de manter este serviço face ao encerramento do balcão da segurança social que existia na freguesia e à recusa da Junta de Freguesia de assumir para si este serviço. Para Dionísio Men-des, Presidente da Câmara de Coruche, “assumir esta respon-sabilidade assegurando a manu-tenção deste serviço nas insta-lações da delegação da Câmara no Couço garante a prestação de serviços mínimos à população do Couço, dirimindo custos e evitando assim a deslocação dos munícipes residentes nesta freguesia à sede de concelho”.

Freguesia do Couço assegura serviços da Segurança Social

TEMPOS LIVRES�Já estão abertas as inscrições para o OTL de Verão 2011 promo-vido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, entre 4 e 29 de Julho. O OTL destina-se a ocupação dos tempos livres nestas férias de verão, das crian-ças residentes no concelho, com idades entre os 6 e os 12 anos, e vai ter muita animação, saudável conví-vio, com actividades como dança, canoagem, artes marciais, golfe, trampolins, e passeios.

REDE EUROPEIA�A 1.ª edição do evento “Cidade Europeia do Vinho 2012”, promovida pela Associação de Municí-pios Portugueses do Vinho (AMPV), foi anunciada em conferência de imprensa, no dia 9, pelo vice-presidente da Câmara do Cartaxo, Pau-lo Varanda, e o secretário-geral da AMPV, José Arruda. A Rede Europeia de Cidades do Vinho (RECEVIN) irá escolher uma cidade por-tuguesa para receber esta iniciativa.

SANEAMENTO�A presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro, visitou na passada quinta-feira, o Bair-ro da Chesal, onde serão realizadas as obras dos esgotos pluviais por admi-nistração directa, estando o início dos trabalhos agenda-do para Agosto. A obra fi ca-rá assim concluída antes do início do próximo Inverno, eliminando as habituais e frequentes inundações de inverno naquela área.

Título a três linhas para esta notícia ainda mais breve

Cidade europeia do vinho de 2012 será portuguesa

Câmara de Salvaterra assegura obras na Chesal

Região

Salvaterra de Magos

Cartaxo

Dionísio Mendes

18 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Vítimas do tornado ainda à espera de apoio

ATRASO Seis meses depois do tornado que afectou os con-celhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã, apenas o apoio ao abrigo do Fundo de Emer-gência Municipal foi concre-tizado.

O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) ainda não abriu as candidaturas à anun-ciada linha de crédito que iria apoiar as empresas afetadas e os particulares esperam ainda saber se são ou não apoiados e em que montante.

Céptico, o presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, Jacinto Lopes, disse à agência Lusa ter dúvidas de que estes apoios venham a ser concretizados.

Fonte do Governo Civil de Santarém disse à Lusa que, no caso do IAPMEI, apesar dos Ministérios da Administração Interna e da Economia terem emitido o respectivo despacho, o mesmo não aconteceu com o Ministério das Finanças, o que mantém o processo parado.

Quanto aos particulares, adiantou que o levantamento

das situações foi feito, sendo o próximo passo a notifi cação às pessoas que não serão apoia-das no âmbito da Conta de Emergência anunciada após a calamidade natural que atingiu os três concelhos, danifi cando um total de mais de 800 habi-tações.

Jacinto Lopes disse à Lusa que “99,99 por cento das situ-ações estão resolvidas, inde-pendentemente de as pessoas virem ou não a ser ressarci-das” das verbas gastas com as reparações das suas habitações. Mostrando-se céptico quanto à concretização dos apoios prometidos, dada a situação actual e a mudança de Gover-

no, o autarca afi rmou só não estar mais preocupado porque não há muitas empresas afec-tadas.

O presidente da Câmara Municipal de Tomar, Fernan-do Corvêlo de Sousa, disse à Lusa que, no que toca às inter-venções do município, que são de pouca monta, estão em fase de lançamento de concurso. Quanto ao Jardim Escola João de Deus, a associação candida-tou ao fundo de emergência a parte que não estava coberta pelo seguro, não existindo ain-da despesa porque o concurso demorou, adiantou.Segundo o autarca, a maioria dos telha-dos das habitações foi coberta com os apoios da autarquia e das contas de solidariedade, aguardando os particulares a abertura da conta de emergên-cia para receberem a parte que tiveram que pagar.

Os apoios aos municípios foram concretizados em acor-dos assinados a 7 de fevereiro com a Secretaria de Estado da Administração Local, que comparticipou em 60 por cen-to das despesas não cobertas pelos seguros, num total de 1,6 milhões de euros para os três concelhos – Sertã (537,2 mil euros), Tomar (371,5 mil euros) e Ferreira do Zêzere (90,4 mil euros).

Falta de despacho do Ministério das Finanças mantém processo parado.

“O novo VUCI vem dar uma maior capacidade de resposta aos bombeiros. Era uma necessidade com mais de10 anos”

Jacinto Lopes

PRES. CÂMARA DE FERREIRA DO ZÊZERE

O Governo ainda não desbloqueou as ajudas, seis meses depois do tornado ter provocado

danos em 800 habitações nos concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Sertã.

AMBIENTE Uma parceria entre o Município de Torres Novas e a EDM – Empresa de Desen-volvimento Mineiro, S.A. vai permitir recuperar duas pedreiras inactivas na fregue-sia de Pedrógão. As pedreiras de Cabeço do Rebelo e de Vale Painço, mais conhecidas por pedreiras do “Espanhol” e do “Campo-Escola”, respecti-vamente, serão recuperadas natural, paisagística e turis-ticamente. Na pedreira do «Espanhol», a antiga estrutura será convertida em plataforma para visionamento paisagístico

e será criada uma zona de lazer com mesas. A intervenção con-templa também uma estrutura arbórea, a recuperação de um algar. Na pedreira do «Campo-Escola» a intervenção passará pela criação de uma lagoa arti-fi cial. O projecto representa um investimento total que ronda os 145 mil euros, cabendo ao Município de Torres Novas 20% desse valor. O auto de consig-nação da obra foi assinado no dia 8, na Sala de Sessões dos Paços do Concelho. As obras iniciar-se-ão esta semana e têm um prazo de 120 dias.

CULTURA Cento e cinquen-ta especialistas, noventa dos quais estrangeiros, provindos dos cinco continentes estarão em Tomar, de 3 a 6 de Julho, para participar no 2º Congresso Internacional sobre Património Imaterial, que será organiza-do pelo Green Lines Institute, em parceria com a Delegação dos Templários da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, o Convento de Cristo, a Câmara Municipal e o Instituto Politécnico de Tomar. A decisão quanto à realiza-ção do Congresso em Tomar deve-se não só à sua riqueza patrimonial física (centro his-tórico e diversos monumentos, destacando-se o Convento de Cristo – Património Mundial)

mas também à riqueza patri-monial intangível de que é expoente máximo a Festa dos Tabuleiros e o Culto ao Divino Espírito Santo. O Green Lines - Instituto para o Desenvolvi-mento Sustentável realizou anteriormente três congres-sos, alternando a temática do património e desenvolvimento sustentável (Heritage) com a do património imaterial (Sha-ring Cultures): Heritage 2008 - World Heritage and Sustai-nable Development (realizado em Foz Côa), Sharing Cultures 2009 (na Ilha do Pico – Açores), Heritage 2010 - World Heritage and Sustainable Development (em Évora), tendo publicações relativas a cada uma destas conferências.

Parceria reabilita pedreiras abandonadas

Congresso internacional reune 150 especialistas de património imaterial

Tomar

Região

Torres Novas

Tomar

31 Março 2011 O RIBATEJO 19

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Centro de convívio da 3ª idade fez 21 anos

ANIVERSSÁRIO A Câmara Muni-cipal do Entroncamento assina-lou o 21º aniversário do Centro de Convívio da Terceira Idade. Dirigido aos utentes do Centro de Convívio, o programa incluiu uma missa pelo pároco José Luís Borga, seguindo-se de um almoço,e um animado convívio com muita música, dança e a exibição do Rancho Folclórico do Centro de Convívio.

ENTRONCAMENTO O executivo da câmara municipal do Entron-camento reclamou a “imedia-ta demissão” do presidente da Refer, Luís Pardal, na sequência de mais uma morte ocorrida na estação ferroviária da cidade. Em comunicado conjunto assinado pelo presidente da autarquia, Jaime Ramos (PSD), Alexandre Zagalo (PS) e Carlos Matias (BE), os autarcas afi rmam que há muito vêm “denunciando a omissão criminosa de medidas que garantam a segurança de utentes e trabalhadores” na

estação ferroviária do Entron-camento. Ao fi nal da tarde do passado domingo , um homem de 71 anos foi colhido por um comboio Alfa sem paragem. Os autarcas lamentam o facto de Luís Pardal nunca se ter “dig-nado sequer a responder aos alertas e apelos feitos” por todos os partidos com eleitos na autar-quia. Os autarcas reclamam os investimentos “necessários, adequados e urgentes exigidos pela falta gritante de condições de segurança” na estação do Entroncamento. Entretanto, a REFER afastou responsabili-dades no acidente, garantindo que as condições de segurança estavam a funcionar e os avi-sos foram feitos. O director de comunicação da REFER, José Santos Lopes explicou que passa-

Autarcas pedem demissão do presidente da REFER

Autarcas pedem demissão do presi-dente da Refer após atropelamento mor-tal na estação.

geiros na estação e um manobra-dor tentaram avisar o idoso para não atravessar naquele momen-to, mas este não se terá aperce-bido e nem ouvido, até porque usava um aparelho auditivo

que já foi entregue pela REFER à Polícia Judiciária. O homem regressava de Lisboa, onde tinha ido visitar a fi lha, e mor-reu quando atravessava a linha para ir buscar a sua bicicleta.

Os autarcas do Entroncamento reclamam há anos investi-

mentos na segurança da estação ferroviária.

Entroncamento

20 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Região

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Menos militares na defesa da fl oresta

PROTECÇÃO CIVIL O número de equipas de sapadores do Exér-cito para a Defesa da Floresta Contra Incêndios (SEDFCI) vai ser reduzido este ano para metade devido à diminuição das verbas. O ‘Vulcano’ 2011, programa de apoio do Exérci-to à prevenção e combate aos incêndios fl orestais ainda não entrou em vigor devido a falta de enquadramento legal.

AMBIENTE A primeira ceri-mónia do hastear da Bandei-ra Azul numa praia fl uvial do país, para a nova época balnear, decorreu na Aldeia do Mato, Abrantes, um galardão que tem contribuído para a preservação daquela zona. Para a Associa-ção Bandeira Azul da Europa (ABAE), trata-se de uma praia do interior que obtém o galar-dão pelo terceiro ano conse-cutivo, por via de um trabalho “exemplar” desenvolvido na preservação das condições ambientais da zona balnear,

da zona envolvente e das suas águas.

“A primeira Bandeira Azul foi hasteada há 25 anos na praia do Tamariz”, em Cascais, lembrou Mariana Andrade, da ABAE, tendo referido que ali começou “o desafi o de intervir” nas zonas mais sensíveis do ter-ritório português e sujeitas à maior pressão em termos de ocupação e utilização e quan-do ”o panorama das praias portuguesas era muito pouco animador”.

Há 25 anos “não existiam mecanismos adequados de ordenamento”, tendo lem-brado que os apoios de praia, acessos, qualidade das águas e limpeza de areais eram muito defi cientes e o comportamento da maioria dos utentes deixa-

Praia fl uvial de Aldeia do Mato recebe primeira bandeira azul

A praia fl uvial de Aldeia do mato, em Abrantes, recebe pelo terceiro ano a bandeira azul.

va muito a desejar. “As praias fluviais, então, eram uma miragem”, observou Mariana Andrade, tendo afi rmado que hoje são uma realidade que “espalham” qualidade um pou-

co por todo o país. A bandeira azul é hasteada este ano em 271 praias portuguesas, um número recorde nos 25 anos de existência da Associação Bandeira Azul da Europa.

Associação Bandeira Azul da Europa considera exemplar o

trabalho realizado nesta praia do interior do país.

Abrantes

16 Junho 2011 O RIBATEJO 21

Rota das freguesias Cartaxo

A freguesia do Cartaxo

tem cerca de 12 mil

habitantes e uma área

de 19km²

Do património cultural

edifi cado faz parte

a igreja matriz, o

Cruzeiro Manuelino

(património nacional),

a estátua Marcelino

Mesquita, o mercado

municipal e alguns

fontanários.

Como pontos de

interesse turístico,

o Cartaxo tem o

Complexo da Quinta

das Pratas, o Museu

Rural do Vinho e da

Vinha e a Praça de

Touros

Como actividades

principais, a

agricultura, o comércio

e a industria, sempre

tiveram importância na

região, com destaque

para a produção do

vinho, que resulto

no designio “cartaxo

capital do Vinho”

Na gastronomia,

destaque para a

sopa de coelho, o

bacalhau com couves

e batata, o torricado

e como sobremesa

os tradicionais

cartaxinhos.

A freguesia tem como

padroeiro S. João

Baptista, cuja procissão

em sua honra se realiza

dia 24 de Julho.

Cartaxo, uma cidade em obras. Assim é vista a cidade aos olhos de quem ali mora e de quem a visita. Uma situação que tem gerado muita polémi-ca em torno da regeneração urbana, principalmente no Lar-go Vasco da Gama, Praça 15 de Dezembro, Rua Batalhoz e Lar-go da Feira. Obras que segundo Manuel Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia do Car-taxo, fazem com que a cidade não esteja “bonita” e muitas sejam as críticas levantadas, principalmente por parte dos comerciantes que, em tempos de crise e com obras por toda a cidade, vêem o negócio a decair de dia para dia. Mas, Manuel Salgueiro afi rma que não foram só as obras que causaram as graves dificuldades na área

comercial, mas a própria crise que o país atravessa.

Sobre este assunto, o presi-dente da Junta adianta que as obras podem ter tido alguma influência, mas acredita que vai haver retoma, “e espero que seja já no fi nal de Agosto”. Manuel Salgueiro, diz mesmo que as obras, depois de conclu-ídas, irão benefi ciar o comércio local, pois “teremos uma cidade mais moderna e convidativa, com novos equipamentos, espa-ços verdes, ruas em calçada e passeios reestruturados”, e lembra que o Cartaxo já tem um comércio diversificado e muito distribuído pela cidade, que não se concentra apenas na Rua Batalhoz. Neste senti-do, Manuel Salgueiro diz que “continuam a existir estabeleci-mentos por alugar nas artérias da cidade, mas os preços das rendas são incomportáveis” e

apela ao bom senso de quem estipula os preços, para que o comércio possa crescer e trazer dinamismo ao Cartaxo.

Quanto à área de acção da Junta de Freguesia do Carta-xo, Manuel Salgueiro afi rma: “temos trabalhado para que o Cartaxo seja uma terra limpa e temos feito algum trabalho nos caminhos vicinais. Identifi cá-mos com placas toponímicas os

arruamentos da cidade e distri-buímos gratuitamente cal, para que as pessoas possam caiar os seus muros e casas”.

Manuel Salgueiro realçou ain-da o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana da área do Cartaxo, de imóveis degradados e diz que todos os proprietários interessados se devem dirigir à Junta de freguesia ou à pró-pria Câmara Municipal para se informarem e poderem bene-fi ciar do programa.

Já na área da acção social, Manuel Salgueiro diz que a Junta de Freguesia do Carta-xo tem tido um papel prepon-derante nessa área, com os apoios às instituições particu-lares de solidariedade social (IPSS), para compra de bens alimentares e medicamentos e lembra a oferta de 80 cabazes de Natal a famílias carenciadas da freguesia.

Cartaxo é uma cidade em obras Manuel Salgueiro diz que novas obras vão benefi ciar população e comércio local, com um Cartaxo mais diversifi cado e convidativo.

Vânia Clemente

[email protected]

Manuel Salgueiro acredita que as obras na cidade, assim que estejam concluídas, vão trazer novos horizontes ao comércio.

Região

Manuel Salgueiro diz que grandes obras e novas zonas de actividades económicas e empresariais vão atenuar falta de emprego na região

22 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Rota das freguesias Cartaxo

Região

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Jornadas de Solidariedade nas festas do Cartaxo

SOLIDARIEDADE Cartaxo rece-be dia 23 de Junho, a partir das 10h00, com concentração marcada na Praça de Touros do Cartaxo, as primeiras Jor-nadas da Solidariedade. Uma iniciativa solidária composta por uma caminhada, um almo-ço piquenique e muito convívio e boa disposição. Um projecto cujo lema é “Voluntariado, um projecto de todos” e que preten-de angariar géneros alimenta-res e brinquedos para quem mais precisa, nesta altura de crise e em que se assinala o Ano Europeu do Voluntaria-do. Para participar basta ins-crever-se na papelaria Inprint, no Bar Gentes do Cartaxo ou na própria Praça de toiros. A inscrição para adultos tem um valor de cinco euros e um géne-ro alimentar, enquanto para as crianças é de cinco euros e um brinquedo e inclui uma t-shirt e almoço. Uma iniciati-va solidária, com organização da Associação de Intervenção Social e Cultural.

FESTAS De 17 a 24 de Junho, a cidade do Cartaxo vai estar de portas abertas para receber as tradicionais festas da cidade. A festa começa dia 17 (sexta-feira) com um dia dedicado à cultura ibérica, a começar com uma missa sevilhana da Irmanda-de de Puebla del Rio. Às 21h30 acontece o concerto de passo-doblés com a Banda da Socieda-de Filarmónica Cartaxense e às 22h30, terá lugar um serão de danças e cantares fl amencos. Às 22h30 haverá um espectá-culo equestre, seguindo-se as largadas de toiros. A noite ter-mina com um momento jovem com a banda “Anacruse”. Dia 18 (sábado), os festejos come-çam às 11h00, com o desfile “Gentes da Nossa Terra” em homenagem a Vítor Jarego. Às 17h00, haverá largada de vacas. Às 21h30, destaque para o Festival Nacional de Folclore, e logo depois a mesa e largada de toiros. “Smashed Head”, a banda de rock, encerra a noite. Domingo, dia 19, haverá um passeio equestre, às 10h00 e

às 17h00 começa a tradicional corrida de toiros. Às 21h30 é hora da grande noite de fados da escola “Gentes do Cartaxo” e às 23h00 regressam as larga-das de toiros. Dia 20 (segunda) é dia de associativismo, com destaque para as actividades do Ateneu Artístico Cartaxense e às 23h00, haverá a tradicional largada de toiros. Dia 21 (terça), a largada de toiros começa às 23h00. Dia 22 (quarta-feira) é noite de espectáculos de acor-deões e ainda do momento musical com o cantor Jorge

Cartaxo em festa de 17 a 24 de JunhoEspectáculos musi-cais, festivais de folclore, fados e lar-gadas preenchem o programa das festas

Manuel. Às 00h30, começam as lides taurinas e às 02h30 começa a actuação do grupo “Espalha Brasas”. Dia 23 (quin-

ta-feira), os festejos começam com a caminhada da solida-riedade, às 10h00, seguindo-se um futebol com vaca. Às 18h00, o folclore regressa à cidade e às 22h00 terá lugar o espectá-culo “Jorge Nice Show 2011”. A largada de toiros começa às 23h30. Sexta-feira, dia 24 e último dia do certame, haverá procissão e às 23h00 começa o espectáculo equestre “A ver-satilidade do cavalo lusitano”. A largada de toiros começa às 00h00 e às 01h30 terá lugar o habitual fogo de artifi cio.

Grupo jovem “Espalha Brasas” animam festas da cidade

largadas, vão acontecer durante os oito dias das festas da cidade do Cartaxo. A juntar a esta lide taurina haverá ainda um momento de foot.vaca, dia 23 de Junho, às 17h00.

8

16 Junho 2011 O RIBATEJO 23

FÉRIAS�A Câmara Municipal do Cartaxo promove umas férias diferentes para os mais novos, com o programa “Cartaxo Aventura 2011”, um programa de desporto de natureza e ar livre, com ins-crições gratuitas. De entre as propostas fazem parte esca-lada, canoagem, orientação e btt, sempre pelas terras da região. As actividades decor-rem aos sábados de manhã e acontecem dias 18 de Junho, com um batismo de mergu-lho e dias 2, 16 e 30 de Julho.

PASSEIO Ao todo foram oito os passeios seniores levados a efeito pela Junta de Fregue-sia do Cartaxo, todos ao mes-mo local, mas com seniores diferentes. Manuel Salgueiro diz que estes têm sido pas-seios de sucesso, com inscri-ções esgotadas e que permite tirar os “menos jovens da solidão em que vivem, “levan-tar o astral, mostrando que a vida não é só crise” e fazer com que conheçam o país, sem esquecer o convívio.

MÚSICA�O Centro Cultural do Cartaxo comemorou no dia 9 de Junho o seu 6.º aniver-sário e para assinalar a data, o espaço cultural recebeu o espectáculo de Fernando Tordo, uma fi gura incontor-nável da música portugue-sa. Fernando Tordo esteve acompanhado de Pedro Duarte ao piano, autor dos arranjos das suas músicas. Um espectáculo musical, em que Fernando Torno revelou ter-se “sentido em casa”.

Cartaxo Aventura 2011 promove desporto ao ar livre

Junta de Freguesia leva idosos a passear

Fernando Tordo assinalou aniversário do CCC

24 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Rota das freguesias Cartaxo

Região

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ASSOCIATIVISMO Fundado em 1880, o Ateneu Artístico Carta-xense tem contribuído para a dinamização cultural e despor-tiva da freguesia e da própria cidade do Cartaxo, ao longo de mais de um século.

Com actividades desportivas como ginástica, atletismo, tria-tlo, ballet, judo ténis e danças desportivas, João Sardinha, presidente de direcção do Ateneu, diz que também têm apostado em algumas activida-des culturais pontuais como as noites de fado, bailes temáticos

e jogos de salão, que trazem algum dinamismo ao espaço.

Questionado sobre as fontes de rendimento do Ateneu, em tempos de crise, João Sardi-nha diz valer-lhe os apoios dos sócios, as verbas realizadas em actividades culturais e a recei-ta mensal simbólica da renda de exploração do bar. Quanto a novos projectos, o presiden-te da direcção adianta que há um projecto para instalações de área pública de esplanada, um novo espaço que trará mais

conforto aos sócios e vai haver uma maior aposta em activida-des desportivas, “a começar já nas Festas da Cidade, com uma semana aberta de actividades desportivas e que culminará dia 25 com a apresentação do encerramento do ano despor-tivo de actividades indoor e com um almoço churrasco”. João Sardinha lembra também o tradicional concurso de chita, com a eleição do melhor vesti-do de chita, em que participam as freguesias do concelho do Cartaxo.

Quanto a novas propostas culturais, João Sardinha diz que não faltam actividades, falta sim planeamento e uma discussão profunda com os actores e colectividades sobre a oferta cultural na cidade.

Ateneu garante actividades desportivas e culturais para todas as idades

RANCHO Folclórico do Cartaxo, fundado em 16 de Novembro de 1947 é composto por um gru-po infantil, um grupo adulto e pelas glórias vivas, num total de mais de 60 elementos. Federa-do, os dançarinos deste rancho vestem a tradicional saia ver-melha rodada e os trajes tradi-

cionais da região, desde o fato de lavoura, ao traje dominguei-ro. Como principais projectos, este grupo evidência a vontade de continuar a mostrar as suas modas e acabar a sua nova sede, obra que já começou mas neste momento está parada devido à falta de verba.

Obras da sede do Rancho Folclórico do Cartaxo continuam paradas

Ateneu promove todos os anos o tradicinal concurso de melhor vestido de chita

Com mais de um século de vida, Ateneu promove o desporto e a cultura no Cartaxo

Um Alentejo com Futuro

O trabalho desenvolvido nos primeiros meses de2011, com base em estreita colaboração doSecretariado Técnico do INALENTEJO e dasEstruturas Técnicas das Comunidades Inter-municipais, produziu resultados relevantes, fixan-do-se a execução no final de Março de 2011 em 120milhões euros (FEDER), correspondendo a umacréscimo percentual de 32% relativamente ao valorregistado no final de 2010 (91 milhões de euros).Apesar do ambiente de "águas revoltas" que mar-cam os tempos actuais, podemos afirmar que o INA-LENTEJO singra actualmente com maior estabili-dade, fruto da experiência adquirida pelos respon-sáveis da gestão técnica do programa e tambémpelos beneficiários, bem como dos laços de cooper-ação que temos reforçado na procura das melhoressoluções, com abertura e pragmatismo.

A implementaçãodo SistemaRegionalde Transferênciade Tecnologia

> 3

A Políticade Cidadesno Alentejo

> 6

Promoçãoda Execuçãodos Investimentosde IniciativaMunicipal

> 7

Iniciativa JESSICA- forma inovadorade aplicar os fundos estruturaiscomunitários

> 7

No final de 2010, quando da realização daComissão de Acompanhamento doINALENTEJO em Rio Maior, declareiaos órgãos de comunicação social queapesar da evolução sensível dos com-promissos assumidos e da evolução

também favorável da taxa de execução do programaseria necessário um impulso importante no ritmo de execução, de forma a garantirmos um nível próximode 30% no final de 2011.

Os valores evidenciados na presente edição dão notada evolução da taxa de compromisso, de 33% no final de 2009 para 58 % no final de 2010, bem como da taxa de execução, de 3% no final de 2009 para 10,8% no finalde 2010.

O objectivo de 30% de execução, no final de 2011,pode assim considerar-se ambicioso, se tivermos pre-sente o histórico do Programa bem como a difícil situaçãoeconómica e financeira com que se depara a generalidadedas entidades privadas ou públicas, condicionando a suacapacidade de investimento. Com efeito, o objectivo fixa-do implica triplicar o valor de execução, a exemplo do quefoi conseguido em 2010, mas agora com valores absolutos de execução muito mais elevados.

O trabalho desenvolvido nos primeiros meses de 2011,com base em estreita colaboração do SecretariadoTécnico do INALENTEJO e das Estruturas Técnicas dasComunidades Intermunicipais, produziu resultados rele-vantes, fixando-se a execução no final de Março de 2011em 120 milhões euros (FEDER), correspondendo a umacréscimo percentual de 32% relativamente ao valor registado no final de 2010 (91 milhões de euros).

A Autoridade de Gestão preconiza, como tenho afir-mado em diversas ocasiões, uma reprogramação profun-da do INALENTEJO, traduzida na adopção de taxas deco-financiamento mais elevadas e no ajustamento dasprioridades inicialmente adoptadas quanto às diferentes

tipologias de operações a apoiar. Naturalmente, a nossaintervenção neste domínio é articulada com as autori-dades nacionais e comunitárias, às quais cabe o poder dedecisão e uma palavra final quanto ao sentido e dimensãodas alterações a introduzir. Não nos remetemos, no entanto, a uma postura passiva face às opções queestão em causa e temos advogado de forma determinadaos princípios de orientação que nos parecem mais adequados ao contexto da nossa Região

No decurso de 2010 e no início de 2011 tem-se regis-tado uma evolução assinalável na regulamentação dosProgramas Regionais, sendo de destacar as alteraçõesresultantes do segundo "Memorando de Entendimento"entre o Governo da República Portuguesa e a AssociaçãoNacional de Municípios Portugueses (ANMP), assinadono passado dia 10 de Fevereiro, com reflexos muito relevantes no aumento das taxas de co-financiamento e na introdução de medidas que flexibilizam a gestão.Estamos certos que o aprofundamento destas orientaçõesnos permitirá conduzir o programa a "bom termo", apesar do cenário extremamente difícil que se nos deparaao nível do contexto económico.

À Autoridade de Gestão do INALENTEJO cabe,nomeadamente, a responsabilidade de promover umaboa divulgação das oportunidades proporcionadas peloprograma e de decidir de forma criteriosa e em tempo útilquanto à selecção das candidaturas apresentadas. Cabe-nos ainda a responsabilidade de estimular a execução dosprojectos de investimento aprovados, assegurar o seuacompanhamento ao nível físico e financeiro, bem comogarantir a validação da despesa e os procedimentos de reembolso. Neste processo, e atendendo ao modelo de gestão adoptado pelos Programas Regionais no actualperíodo de programação (QREN - 2007/2013), cabe umpapel muito relevante às Comunidades Intermunicipais erespectivas estruturas técnicas, que no caso do INALEN-TEJO estão "associadas à gestão" de um valor equivalentea 29,5% da dotação global do Programa, por via da con-tratualização. São também parceiros relevantes na gestão

do INALENTEJO os "Organismos Intermédios", IAPMEI, Turismo de Portugal, AICEP e ADI (Agência deInovação), com importante responsabilidade na análisetécnica e proposta de selecção dos projectos a financiar noâmbito dos "Sistemas de Incentivos às Empresas", bemcomo em fases subsequentes do processo.

Aos beneficiários do Programa - autarquias locais,administração central, empresas, entidades que integramo sistema cientifico e tecnológico, organizações do "ter-ceiro sector" -, enquanto promotores dos projectos a co-financiar, dependem em última análise os resultados quepoderemos atingir, como tenho sublinhado em ocasiõesanteriores. Renovo-lhes, em meu nome pessoal e emnome da AG do INALENTEJO, uma palavra de estímuloe de confiança.

Apesar do ambiente de "águas revoltas" que marcamos tempos actuais, podemos afirmar que o INALENTEJOsingra actualmente com maior estabilidade, fruto daexperiência adquirida pelos responsáveis da gestão técni-ca do programa e também pelos beneficiários, bem comodos laços de cooperação que temos reforçado na procuradas melhores soluções, comabertura e pragmatismo.

A proposta de repro-gramação que será submetida à Comissão deAcompanhamento deJunho de 2011 incorpora,no essencial, as adaptaçõesque temos preconizado.

João de Deus CordovilPresidente da CCDRA e da Comissão Directivado INALENTEJO

Comissão de Acompanhamento

do INALENTEJOreuniu em Rio Maior

A Comissão de Acompanhamento do INALENTEJO, órgãode governação do Programa Operacional Regional doAlentejo, que tem por competência o acompanhamento doPrograma, reuniu no dia 17 de Dezembro de 2010, na NUTIII - Lezíria do Tejo, em Rio Maior.

Na ocasião, em declarações à imprensa, o Presidente daComissão Directiva do INALENTEJO, João de Deus Cordovil,apontou a agilização e a reprogramação como o caminho aseguir para o sucesso do INALENTEJO. "Nós em 2011,temos que dar um impulso muito forte à execução e atin-girmos 30% de execução da dotação global. Para isso tere-mos de fazer uma reprogramação do programa, reforçan-do algumas componentes com maior capacidade de exe-cução, dotando-as dos meios financeiros necessários".

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editorial O Futuro

FICHA TÉCNICA Publicação editada pelo INALENTEJO - ProgramaOperacional Regional do Alentejo 2007-2013 Direcção - Autoridade deGestão do INALENTEJO Redacção - Autoridade de Gestão do INALENTEJOGrafismo - [email protected] Impressão - Corlito, Setúbal Distribuição -Suplemento dos jornais regionais das áreas territoriais NUT III : AltoAlentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral e Lezíria do Tejo

MoradaAv. Engenheiro Arantes de Oliveira, nº 193

7404-514 ÉvoraTelefone 266 740 300

Fax 266 706 562Linha Verde 800 205 238

[email protected] | www.inalentejo.qren.ptISSN 2182-2190

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APROVADO PROGRAMA ESTRATÉGIO NO VALOR DE 42 MILHÕES DE EUROS

"Sistema Regionalde Transferência de Tecnologia - SRTT"

OSRTT apresenta um investimento pro-posto de 41,8 Milhões de Euros, a quecorresponde um montante comu-nitário FEDER de 29,3 Milhões deEuros (com uma taxa de co-financia-mento de 70% para todas as operações

a candidatar).A Candidatura do Programa Estratégico foi apre-

sentada pela ADRAL - Agência de DesenvolvimentoRegional do Alentejo, líder do Consórcio que lhe dásuporte e que incorpora mais de 20 entidades(Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Beja,Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnicode Santarém, CEVALOR, CEBAL, COTR, ICTVR,INRB/INIA, LNEG, LOGICA EM, Sines Tecnopólo,

IDERSANT, Câmara Municipal de Beja, CâmaraMunicipal do Cartaxo, Câmara Municipal de Évora,Câmara Municipal de Portalegre, Câmara Municipal deNisa, ANJE, NERE-AE, NERBE-AEBAL).

O SRTT encontra-se estruturado em cinco com-ponentes:

1. O Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA), queserá localizado no Parque Industrial e Tecnológico deÉvora, enquanto infra-estrutura de acolhimento esuporte às iniciativas de promoção e transferência deI&DT no quadro do referido sistema regional;

2. O sistema de incubadoras de base tecnológica,cujo objectivo "é a criação de centros de incubaçãodestinados a potenciar o surgimento de iniciativasempresariais inovadoras e de natureza tecnológica";

3. O sistema de infra-estruturas científicas e tecnológicas que visa consolidar e qualificar a ofer-ta regional de tecnologia com base no reforço dascompetências regionais;

4. O sistema de infra-estruturas com forte poten-cial sinérgico que "assenta num conjunto de iniciati-vas destinadas a potenciar os impactes gerados pelosrestantes sistemas, alavancando e potenciando osresultados dos restantes projectos e, especifica-mente, do PCTA, nomeadamente no que concerne àligação e interacção com a malha empresarial daRegião Alentejo";

5. O sistema de zonas e parques industriais e tecnológicos que "surge numa óptica de valorizaçãoe potenciação de uma estreita articulação entre oSRTT e o tecido empresarial regional, passando peloestabelecimento de parcerias de colaboração com assuas entidades gestoras".

O Protocolo de Financiamento do ProgramaEstratégico foi assinado entre a Autoridade de Gestãodo INALENTEJO e a ADRAL, no dia 26 de Janeirode 2011 na Universidade de Évora.

O INALENTEJO - Programa Operacional Regional do Alentejo aprovou o ProgramaEstratégico do "Sistema Regional de Transferência de Tecnologia - SRTT", apresen-tado no âmbito dos Regulamentos Específicos "Sistema de Apoio a Parques deCiência e Tecnologia e Incubadoras" e ao "Sistema de Apoio a Infra-estruturasCientíficas e Tecnológicas", que se enquadram no Eixo I do Programa.

Oprojecto "Bioecos - ValorizaçãoIntegrada de Biomassa ", que tem comopromotor o CEBAL - Centro deBiotecnologia Agrícola e Agro-Alimentardo Baixo Alentejo, enquadra-se noPrograma Estratégico "ECOS - Energia e

Construção Sustentáveis para a Competitividade eInovação Urbanas", e visa o desenvolvimento de estraté-gias de valorização que permitam extrair valor acrescen-tado previamente à utilização energética da biomassa.

O projecto consiste no desenvolvimento demetodologias que permitam avaliar o potencial dosdiferentes tipos de biomassa provenientes de culturasenergéticas ou resíduos agro-florestais como geradores

de produtos de alto valor acrescentado (compostosanti-oxidantes, bioactivos, óleos essenciais, açúcares).Será também determinado o potencial energético dabiomassa em termos caloríficos, após a extracção destescompostos com alto valor. O projecto BioEcos pretendeadicionar valor às culturas energéticas e resíduos agro-florestais, sem retirar o potencial energético. Este estu-do será realizado usando como espécies modelo o cardo(Cynara cardunculus) e a esteva (Cistus ladanifer) e asmetodologias desenvolvidas podem ser aplicadas aqualquer tipo de biomassa vegetal.

O projecto representa um investimento total de 800mil euros e uma comparticipação FEDER aprovada de531 mil euros.

CENTRO DE BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA E AGROALIMENTAR DO BAIXO ALENTEJO

Bioecos - Valorização Integrada de Biomassa

Assinatura do Protocolo de Financiamento do SRTT - Sistema Regional de Transferência de Tecnologia

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Aprovações e Taxas de Compromisso (2009-2010)

No final do quarto ano de vigência do INALENTEJO,Dezembro de 2010, tinham sido aprovadas 865 candi-daturas a que corresponde a uma taxa de aprovação de65%. Durante o ano de 2010, registou-se uma dinâmi-ca bastante apreciável na apresentação de candidat-uras, tendo-se verificado um crescimento de 84% rela-tivamente ao valor acumulado em 2009, no entanto,incremento ainda superior foi o registado nas candidat-uras admitidas - 102%.

De referir que, a relação entre o número de candi-daturas apresentadas em 2010 e o conjunto das admi-tidas no mesmo período foi bastante superior ao regis-tado até então, o que indicia que se verificou uma me-lhoria significativa na forma de as apresentar, quer noque concerne aos aspectos formais, quer ao conteúdo eenquadramento.

A Administração Pública, incluindo o seu sectorempresarial, é responsável por 64% das candidaturasaprovadas, com particular realce para as daAdministração Local que representam 44%. As empre-sas privadas são beneficiárias de 29% das operaçõescomparticipadas pelo INALENTEJO, e da parcelarestante, aproximadamente 8% são promovidas porFundações e Entidades Privadas sem fins lucrativos

Os valores registados no ano de 2010, no que con-cerne às candidaturas, situaram-se a um nível que per-mite concluir que o Programa terá entrado, nesteaspecto, numa fase de estabilidade.

Para execução do investimento total elegível de781,4 Milhões de Euros, do conjunto das candidaturasaprovadas, foi atribuída, através do FEDER, uma com-participação financeira comunitária de 502,8 Milhõesde Euros, que corresponde a 53% da dotação FEDERdo Programa. Esta taxa registou, durante o ano de2010, um crescimento de 74% relativamente ao valoracumulado em 2009, em resultado não só do acréscimode aprovações, mas também ao facto de durante operíodo em análise se terem registado aumentos dastaxas de comparticipação, para algumas tipologias deprojectos e de promotores.

A repartição do investimento elegível aprovado e dacomparticipação comunitária concedida por tipologiade beneficiários é, em termos percentuais, muito idên-tica à verificada na distribuição das candidaturasaprovadas.

Execução financeira e pagamentos aos beneficiários (2009-2010)

A análise da execução financeira deve ser encarada emduas perspectivas diferentes:

a que tem como base o montante de despesa efectu-ada pelos beneficiários e apresentada à Autoridade de

Gestão para comparticipação, e que permite ter a percepção do grau de execução dos projectos;

e a perspectiva da execução do programa, avaliadaatravés da taxa de execução, definida esta, como a razãoentre o montante do FEDER considerado pelaAutoridade de Gestão como reunindo condições paraobtenção da comparticipação comunitária, e a dotaçãoatribuída ao Programa.

A despesa apresentada pelos beneficiários no finalde 2010 era de aproximadamente 200 Milhões de Euros, que corresponde a 25% do valor doInvestimento Total Elegível aprovado.

Situação bastante diferente é a revelada em termosde execução, de um montante FEDER 26,87 Milhõesde euros validado no final de 2009, atingiu-se no finaldo ano de 2010 o valor de 91,12 Milhões de euros, va-lores estes que possibilitaram que a taxa de execuçãotivesse triplicado, passando de 3% para 10.8%. Apesardeste acréscimo bastante significativo relativamente aomontante acumulado no final do ano transacto, verifi-ca-se a necessidade da validação de despesa ser objectode particular atenção, para que evolua de uma formamais acelerada, para permitir atingir valores consentâ-neos com a programação.

Os pagamentos efectuados atingiram 125 Milhõesde euros, valor que representa 25% do FEDER atribuí-do, e que está inteiramente em consonância com a per-centagem de despesa apresentada, o que permite con-cluir que, com recurso à utilização do mecanismo dosadiantamentos, foi possível à Autoridade de Gestão doINALENTEJO disponibilizar os meios financeiros dev-idos pela despesa apresentada.

Durante o ano de 2010, os montantes de execuçãoFEDER e os pagamentos registaram crescimentos bas-tante significativos e muito semelhantes, praticamenteambos triplicaram em relação ao valor acumulado em2009, o que determinou que se mantivesse o desnívelentre Execução e Pagamentos como bem demonstra ográfico.

Análise da situação por Eixos Prioritários em 2010Taxas de compromisso

A taxa média de compromisso anteriormente referidaassume, obviamente, valores diferentes de Eixo paraEixo. Da análise efectuada por Eixo, verifica-se que omontante comprometido para o conjunto dos eixos,que tem como objectivo o apoio à valorização do ter-ritório, registava já no final de 2010 uma taxa de com-promisso de aproximadamente 73%, com particularrealce para o Eixo 3 - Conectividade e ArticulaçãoTerritorial, em que este se situava muito próximo de100%. Bastante elevada, 65%, era também a taxa decompromisso do Eixo 2 - Política de Cidades, consti-tuindo o Eixo 4 - Qualificação Ambiental e ValorizaçãoEspaço Rural, com uma taxa de compromisso de 25%,

INALENTEJO 2010

A taxa de execução doINALENTEJOmais do quetriplicou em 2010,tendo passadode 3 % para 11 %, a que correspondeum montantede fundocomunitáriode 91,12 milhões de euros.

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a excepção a este grupo de compromisso. Para o con-junto dos dois eixos mais dedicados ao desenvolvimen-to da competitividade, era de aproximadamente 50 %,havendo uma grande diferença entre eles, pois enquan-to a do Eixo 1 - Competitividade, Inovação eConhecimento era de 56 %, a do Eixo 5 - Governação eCapacitação Institucional ultrapassava ligeiramente 20 %. O Eixo 6 - Assistência Técnica, apresentava umataxa de compromisso de 25 %, valor que, tendo em con-sideração que esta medida tem como objectivo o apoioao funcionamento do Programa, se revela perfeita-mente ajustado ao período de execução já decorrido.

Principais tipologias apoiadas

A parte mais significativa dos 165 Milhões de euros,montante concedido às operações integradas no Eixo 1- Competitividade, Inovação e Conhecimento, que cor-responde a 33% do montante FEDER comprometido,aproximadamente 136 milhões de euros, foi afecta aoSistemas de Incentivos de Apoio às Empresas, com par-ticular realce para o disponibilizado para o Sistema deIncentivos à Inovação, de 120 Milhões de euros,enquanto ao Sistema de Incentivos à Qualificação eInternacionalização das PME foi atribuído o montantede 14 milhões de euros, o remanescente destinou-se afinanciar operações integradas no Sistema deIncentivos à Investigação e DesenvolvimentoTecnológico. Das restantes tipologias deste Eixo, só osmontantes destinados a apoiar as Áreas de Acolhimento Empresarial registaram valores de aprovação com algum significado, 14,5 Milhões de euros.

O apoio concedido ao desenvolvimento da Políticade Cidades, através dos programas promovidos pelasParcerias para a Regeneração Urbana e pelas RedesUrbanas para a Competitividade e a Inovação, 72 mi-lhões de euros, representa cerca de 15 % do montanteFEDER atribuído pelo INALENTEJO até final de 2010.

Ao conjunto das infraestruturas e Equipamentos deSaúde, Rede do Ensino Básico e Mobilidade Territorial,está afecto um montante de comparticipação FEDERde 171,8 Milhões de Euros, aproximadamente 34% dovalor comprometido, com a seguinte distribuição:Saúde - 39,2 milhões, Educação 64,8 Milhões de eurose Mobilidade Territorial 64,7 Milhões de euros.

Taxas de comparticipação

A taxa média de comparticipação atribuída às oper-ações já aprovadas é de 64 %, superior à taxa deaprovação do Programa que é de 59,5 %. Esta situaçãoverifica-se em todos os Eixos, com excepção do Eixo 1 -Competitividade, Inovação e Conhecimento e do Eixo 6- Assistência Técnica, em que as taxas praticadas sãoiguais às programadas. Estas diferenças devem-se fun-damentalmente ao facto de, em 2010, terem sido ele-vadas para 80% algumas das taxas de comparticipaçãofixadas pelos Regulamentos Específicos, nomeada-mente as aplicadas às operações de que é beneficiária aAdministração Local.

Da análise da relação entre execução e pagamentos,constata-se que o valor registado na generalidade dosEixos é idêntico ao verificado no Programa.

Execução e Pagamentos

À semelhança do registado no Programa, os valores depagamento e de execução tiveram incrementos muitosignificativos, com particular realce para os Eixos 4 e 5,os que percentualmente mais cresceram.

Para os níveis de execução e de pagamento con-tribuíram os Eixos, proporcionalmente aos montantesaprovados para cada um deles, pelo que o Eixo 3 -Conectividade e Articulação Territorial se destaca, con-tribuindo com mais de 50%, tanto para a execução,como para o pagamento.

Localização Geográfica

No que concerne à localização dos investimentos apoia-dos, verifica-se que as aprovações que ocorreram em2010 levaram a que fosse estabelecido um maior equi-líbrio na distribuição do apoio concedido por NUT III.Evolui-se de uma situação de grande desequilíbrio nofinal de 2009, em que o Alentejo Central se destacavaclaramente, com um valor de FEDER aprovado muitosuperior ao de qualquer outra das NUT, para uma situ-ação em que esta diferença é substancialmente reduzi-da, apesar de ser o conjunto das operações localizadasno Alentejo Central que obtiveram o maior volume de apoio.

Da comparação das taxas representadas no gráfico,que são normalmente utilizadas para medir a evoluçãodo Programa, constata-se que todas registaram acrésci-mos que, no mínimo, levaram a que praticamente tenhaduplicado o valor verificado no final de 2009, o que per-mite concluir que 2010 pode ser considerado comomuito positivo para a execução do INALENTEJO.

O INALENTEJOno primeiro

trimestrede 2011

Da análise efectuada aos incremen-tos verificados durante o primeirotrimestre de 2011 nas taxas que habi-tualmente são utilizadas na monitoriza-ção do INALENTEJO, destaque particu-lar para a de execução, que cresceu noperíodo em análise aproximadamente32%. Este valor está de acordo com operspectivado para este trimestre, epermite admitir que esta taxa atingiráno final deste ano valores bastante maiselevados e mais consentâneos com adespesa realizada pelos promotores, ecom os pagamentos efectuados àquelespela Autoridade de Gestão.

Incremento mais modesto foi o veri-ficado na taxa de compromisso que,com um crescimento de aproximada-mente 13%, confirma a tendência deestabilização já verificada no ano trans-acto, que permitirá que, a curto prazo,seja integramente comprometida adotação atribuída ao Programa.

O esforço desenvolvido no primeirotrimestre de 2011 para aumentar a taxade execução e aproximar os valores doFEDER validado dos pagamentos efec-tuados, está patente neste gráfico, emque se verifica que neste trimestre, semque se tivesse reduzido o volume depagamentos efectuados, o valor doFEDER validado ultrapassou aquele.

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APolítica de Cidades POLIS XXI foidefinida pelo Governo com a ambiçãode tornar as cidades portuguesas ter-ritórios de inovação e competitivi-dade, territórios de cidadania e coesãosocial, territórios de qualidade de

ambiente e de vida e territórios bem planeados egovernados.

Os objectivos são os seguintes:

● Qualificar e integrar os distintos espaços de cadacidade;

● Fortalecer e diferenciar o capital humano, insti-tucional, cultural e económico de cada cidade;

● Qualificar e intensificar a integração da cidadena região envolvente;

● Inovar nas soluções para a qualificação urbana.

Para a sua implementação foram definidos noQREN 2007-2013 os seguintes instrumentos depolítica:● Parcerias para a regeneração urbana;● Redes urbanas para a competitividade e a ino-

vação;● Acções inovadoras para o desenvolvimento

urbano.

A Política de Cidades no INA-LENTEJO é apoiada pelosRegulamentos Específicos Parce-rias para a Regeneração Urbana eRedes Urbanas para a Com-petitividade e a Inovação.

Esses Regulamentos são opera-cionalizados, numa primeira fase,através da candidatura deProgramas de Acção e deProgramas Estratégicos, queenvolvem operações da respon-sabilidade de diversos parceiros,mediante um contrato de parceria,e, numa segunda fase, para osProgramas de Acção e ProgramasEstratégicos seleccionados, através

da candidatura das operações neles previstas.

Política de Cidades Parcerias para a Regeneração Urbana

No âmbito do regulamento específico "Política deCidades - Parcerias para a Regeneração Urbana",entende-se por "Parceria para a RegeneraçãoUrbana" um processo estruturado e formal de coope-ração entre entidades que se propõem elaborar eimplementar um Programa de Acção comum deregeneração de uma área específica de uma dadacidade.

Em 2008 e 2009, foram seleccionados pelaAutoridade de Gestão do INALENTEJO, 16Programas de Acção respeitantes a 16 centrosurbanos estruturantes do Alentejo e Lezíria do Tejo,nomeadamente: Alcácer do Sal, Almeirim, Beja,Cartaxo, Elvas, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo,Moura, Ponte de Sôr, Portalegre, Rio Maior,Santarém, Sines, Vendas Novas e Vila Nova de SantoAndré.

No conjunto dos 16 Programas de Acçãoaprovados, a que correspondeu uma afectação

indicativa inicial de 64,0 M€, posteriormentealterada para 86,9 M€ em função da revisão dastaxas de comparticipação decorrente do 1.ºMemorando de Entendimento entre o Governo e aANMP, estavam previstas 183 operações, tendosido apresentadas 165 candidaturas até 31-12-2010.

Ainda, no âmbito deste Regulamento Específicoforam abertos mais dois concursos, através dosAvisos n.º 2/PRU e 4/PRU, destinados aos centrosurbanos complementares. Nestes dois concursos,decididos em 2009 e 2010, foram aprovadas 26operações individuais referentes aos centros urbanosindividuais.

Política de Cidades Redes Urbanas para a Competitividade

e a Inovação

No âmbito do Regulamento Específico "Políticade Cidades - Redes Urbanas para aCompetitividade e a Inovação", entende-se por"Rede Urbana para a Competitividade e aInovação" uma parceria correspondente a umprocesso estruturado de cooperação entre municí-

pios, entidades públicas e enti-dades privadas que se propõemelaborar e implementar emcomum um Programa Estratégicode desenvolvimento urbano cen-trado nos factores territoriais decompetitividade e inovação.

Em 2009 e 2010, foram selec-cionados pela Autoridade deGestão do INALENTEJO, 7 Programas Estratégicos respei-tantes a 7 redes urbanas, a que cor-respondeu uma afectação indicati-va inicial de 24,3 M€, posterior-mente alterada para 35,0 M€ emfunção da revisão das taxas decomparticipação decorrente do 1.ºMemorando de Entendimentoentre o Governo e a ANMP.

A Políticade Cidades

no INALENTEJO

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Ainiciativa JESSICA visa aplicar FundosEstruturais em projectos de regener-ação urbana através de empréstimos,participações de capital ou garantias. Oapoio a projectos isolados a fundo per-dido é substituído por financiamentos

reembolsáveis, através de novos mecanismos deengenharia financeira: os Fundos de Desen-volvimento Urbano (FDU).

Em 20 de Julho de 2009, o INALENTEJO asso-ciou-se aos restantes PO Regionais, POVT,

Direcção-Geral do Tesouro e Finanças e BancoEuropeu de Investimento, na constituição do JESSI-CA Holding Fund, instrumento financeiro com umadotação de 130 milhões de euros, a gerir pelo BEI,que responde perante um Comité de Investimentoconstituído por representantes de todos osProgramas Operacionais envolvidos e a DGTF. EsseFundo, no qual o INALENTEJO participa com 10milhões de euros, irá financiar os FDU a constituir.

Os FDU a constituir podem investir num con-junto variado de intervenções, com destaque para

os domínios da reabilitação e regeneração urbanas,eficiência energética e energia renovável em áreasurbanas, revitalização económica de áreas urbanasdireccionada para PME e empresas inovadoras,disseminação de tecnologias de informação e comu-nicação em áreas urbanas incluindo banda larga einfra-estrutura sem-fios. Podem ainda ser efectua-dos investimentos em integração social, desenvolvi-mento cultural e infra-estruturas de desporto elazer, infra-estruturas e equipamentos de apoioempresarial, modernização das infra-estruturasurbanas, gestão dos resíduos, etc.

Foi assinado no passado dia 10 de Fevereiro, o Segundo Memorando

de Entendimento entre o Governo da República Portuguesa e a

Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

A assinatura deste Segundo Memorando materializa-se num Plano

Adicional de Iniciativas, tendentes a dar continuidade à Promoção da

Execução dos Investimentos de Iniciativa Municipal, com os seguintes

objectivos específicos:1. Assegurar aos municípios adequadas condições à execução dos

projectos no âmbito do QREN, nomeadamente em matéria de condições

financeiras e de acesso às verbas disponíveis;

2. Estimular e facilitar a execução dos projectos de iniciativa munici-

pal em todo o território, nomeadamente através da constituição de uma

"Bolsa de Mérito à Execução" e da eliminação de compromissos sem

execução ou com baixa probabilidade de execução;

3. Melhorar as condições globais de gestão dos Programas

Operacionais, promovendo o melhor acesso por parte dos municípios,

nomeadamente através do reforço das garantias de execução em todo

o ciclo de gestão das candidaturas.

O Memorando contempla um conjunto de 16 Iniciativas, das quais se

releva a Iniciativa 1: Aplicar em 2011 o aumento das taxas de co-finan-

ciamento para 80 % no âmbito dos POR, e a Iniciativa 3: Bonificar para 85

% a taxa de co-financiamento das despesas executadas e apresentadas

em 2011.Este Memorando está ainda directamente relacionado com o objec-

tivo estabelecido pelo Governo de atingir uma execução do QREN de 40%

no final de 2011.Assinado segundo Memorando de Entendimento

entre o Governo e a ANMP

A iniciativa JESSICA, instrumento financeiro promovido pela Comissão Europeia e desenvolvido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), constitui uma forma inovadorade aplicar os fundos estruturais comunitários postos à disposição dos Estados membros

em projectos enquadrados em planos integrados de desenvolvimento urbano sustentável.

Iniciativa JessicaSessão de Esclarecimento da Iniciativa JESSICA.

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INALENTEJO promoveu seminário

Política de CidadesO Desenvolvimento e a Regeneração Urbana

Oreferido evento tevecomo objectivo abordaros principais desafios deuma política territorialintegrada, com umenfoque específico no

desenvolvimento urbano e regeneraçãourbana da Região Alentejo e Lezíria doTejo, assim como apresentar e discutiras oportunidades de financiamento deprojectos neste domínio, através doFundo de Desenvolvimento UrbanoJESSICA.

Em termos institucionais, para alémda presença da Secretária de Estado doOrdenamento do Território e dasCidades, Fernanda do Carmo, esteevento contou ainda com a participaçãoda Presidente da Câmara Municipal de

Rio Maior, Isaura Morais, e dosPresidentes da Comissão Directiva doINALENTEJO e CCDR Alentejo, Joãode Deus Cordovil e da CCDR de Lisboae Vale do Tejo, Teresa Almeida.

Do ponto de vista técnico, para alémdas intervenções dos quadros especia-listas das referidas Comissões deCoordenação e de DesenvolvimentoRegional, designadamente JoséMacedo e Carlos Pina, participaramtambém como oradores, ManuelDuarte Pinheiro do Instituto SuperiorTécnico e Carlos Baptista Lobo, Vice-Reitor da Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa, debruçando-seestes sobre a temática do Ambiente eConstrução Sustentável. Nuno Vitorinoe Pedro Couto, nomeadamente

Secretário Técnico do Fundo JESSICAem Portugal e representante do BancoEuropeu do Investimento, tiveram aresponsabilidade de apresentar a inicia-tiva JESSICA e respectivas abordagensde financiamento de projectos susten-táveis de reabilitação urbana.

O evento reuniu algumas dezenas departicipantes, de entre os quais autarcas,representantes de serviços descentra-lizados do Estado, associações empre-sariais e outras instituições, tendo sidomoderado pela Vogal Não Executiva doINALENTEJO, Joana Neves.

Painel do Seminário 'Política de Cidades - O Desenvolvimento e a Regeneração Urbana'

Realizou-se no InstitutoPolitécnico de Beja, em8 de Outubro de 2010,a Conferência dedicadaà Economia Verde,numa iniciativa do

Observatório do QREN e da Comissãode Coordenação e DesenvolvimentoRegional do Alentejo.

A Economia Verde surge como temaincontornável em época de conjunturaeconómica adversa, em que a generali-dade das empresas procura desenharplanos estratégicos de auto-superação,apostando em ideias inovadoras paraencontrar novos caminhos para aretoma e para a sustentabilidade.

Na sua intervenção, o Presidente da

Comissão Directiva do INALENTEJO eda CCDRA, João de Deus Cordovil,referiu que "uma aposta estratégica daregião no domínio da energia será pois apromoção/produção de energia hídrica,de energia solar térmica, de energia solarfotovoltaica, dos biocombustíveis e daenergia das ondas.". E acrescentou "o Alentejo pela dispersão dos centros deconsumo e os altos custos de transportede energia eléctrica em média e alta ten-são, deverá apostar fortemente numaprodução descentralizada - micro-ger-ação (fotovoltaica e eólica) e mini-ger-ação (fotovoltaica, eólica, hídrica e cen-trais de biomassa) - e numa estratégiaregional de abastecimento energético".

O Secretário de Estado da Energia e

da Inovação, Carlos Zorrinho, acentuouna altura que "a Economia Verde nãodeve ser apenas um conjunto de palavrasbonitas. É o grande desafio geo-estratégi-co para Portugal e para a Europa".

Nesta Conferência, a Delta Cafés foi a empresa da Região Alentejo convidadaa apresentar o seu projecto de aproveita-

mento de recursos e de redução do des-perdício no seu ciclo de produção.

O encerramento da conferênciaesteve a cargo de Mário Grácio, director-geral da Agência Portuguesa doAmbiente, que confirmou a intenção deassociar políticas económicas e ambien-tais, em prol da sustentabilidade.

SUSTENTABILIDADE, AMBIENTE, ECONOMIA, INOVAÇÃO E ESTRATÉGIA

Uma receita de combate à crisee solução para a procura

de novos caminhos de retoma

A Comissão Directiva do INALENTEJO promoveu no dia 17 deDezembro de 2010, no Cineteatro de Rio Maior, o seu EventoAnual do INALENTEJO, sob o tema Política de Cidades - ODesenvolvimento e a Regeneração Urbana.

Painel da Conferência 'Economia Verde e Avaliação Ambiental Estratégica'

16 Junho 2011 O RIBATEJO 25

Ourém

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Paulo Fonseca presidente da Entidade Regional Turismo

TURISMO O presidente da Câmara Municipal de Ourém foi eleito presidente da ERTLF - Entidade Regional Turismo de Leiria/Fátima. A tomada de posse teve lugar no dia 9. A estratégia anunciada por Paulo Fonseca assenta em três objec-

tivos orientadores: arumar a situação económica e finan-ceira; promover uma relação forte com a ATL, entidade que tem a atribuição legal de pro-moção externa em matéria de Turismo, e promover a região de uma forma concertada.

Abrantes

MERCADO�O núcleo de pro-dutores PROVE do Ribatejo Interior passou a distribuir os seus cabazes hortofrutí-colas no Mercado Criativo, em Abrantes. Para marcar a mudança de instalações, o núcleo entregou esta semana os primeiros cabazes aos clientes. O PROVE – Comer-cializar e Vender é um pro-jecto da TAGUS no Ribatejo Interior que junta pequenos produtores hortofrutícolas para venderem directamente aos consumidores.

PREVENÇÃO�Dois anos depois de constituídas as primeiras zonas de intervenção fl ores-tal (ZIF) do país, a fl oresta “continua por reordenar” e a carga combustível acumula-da “faz temer o pior”, alertou o presidente da Associação Florestal de Mação (Afl oma-ção). “Todo o trabalho feito está em risco de se perder e o desalento é profundo”, disse o vereador da Proteção Civil e responsável pela Afl oma-ção, António Louro.

URBANISMO As praças cen-trais da cidade de Ourém estão a ser intervencionadas. O objectivo é requalifi car estes espaços, revitalizando uma parte fulcral da cidade, proporcionando uma maior vivência destes espaços e, também, potenciando o comércio tradicional. A Praça Agostinho de Almeida está já na fase fi nal de intervenção. De seguida será intervencio-nada a Praça Mouzinho de Albuquerque. Por último, será a Praça da República.

Agricultores no mercado criativo

Autarcas temem o pior para a fl oresta

Nova vida para as praças da cidade

Região

Mação

26 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Negócios

Duas delegações de empresá-rios brasileiros e moçambi-canos visitaram o distrito de Santarém para analisar possibi-lidades de negócio e de receber investimentos portugueses nos seus países. A iniciativa foi da Nersant, que aproveitou a rea-lização da Fersant para trazer estes empresários a conhecer a realidade das empresas do distrito.

Um dos principais destinos dos empresários portugue-ses pode ser mesmo a região da Beira em Moçambique. Segundo explicou Salomé Rafael, presidente da Nersant, o distrito de Santarém já tem vários contactos e empresas em Moçambique que têm estado “a trabalhar com muito sucesso”, sobretudo na área da metalo-mecânica, mas também da consultadoria. José Ferreira, director provincial da Indústria e Comércio de Sofala (região da Beira em Moçambique) explicou ao nosso jornal que os empresários moçambica-nos ficaram também muito interessados nas empresas de Ferreira do Zêzere que pro-duzem rações para animais e ovos. O dirigente empresarial moçambicano salientou ain-da que a sua região tem défi ce de produção de frangos e que pode ter uma grande potencial na área da agro-indústria e da metalomecânica, visto que lá está situado o Porto da Beira e uma crescente indústria de mineração. A construção civil é outros dos sectores em que Moçambique e esta região em particular têm necessidade de investimentos externos. Ain-da segundo José Ferreira, a região da Beira tem 3 milhões de hectares de terrenos agríco-las “muito férteis”, dos quais só 14% estão em uso frequente.

O presidente da Associação Comercial da Beira referiu ain-da que os processos burocráti-cos em Moçambique estão mais agilizados e que, actualmente, são necessários apenas 13 dias (em média) para se constituir uma empresa neste país.

Portugal é actualmente o

maior investidor estrangeiro em Moçambique e, em 2010, investiu neste país cerca de 700 milhões de euros. O PIB moçambicano cresceu 100% nos últimos 10 anos e o país tem um plano nacional de infraestruturação que pode ser “uma janela de oportunidade” para empresários ribatejanos, adiantou ainda José Ferreira. As taxas de crescimento deste país rondam os 7,5% e, em 2010, foram mesmo de 8,1%.

João Artur Rosa, vice-pre-sidente da Nersant, alerta os empresários de que “é preciso fazer o trabalho de caso” antes de avançarem para a interna-cionalização nestes dois países. “Não há resultados imediatos, o retorno é feito de forma fasea-da”, referiu ainda o dirigente.

Quanto à delegação brasi-leira, oriunda principalmente da região de Góis, integrou 20 empresários, sobretudo do sector agroalimentar, dois

deputados (um federal e outro estadual) e o presidente de uma associação empresarial. Os empresários fizeram fei-to contactos com produtores locais, entre os quais um pro-dutor de azeite de Abrantes que jám comercializa o seu produto para o Brasil. Destaque ainda para outro produtor de azeite de Mação que exporta cerca de

90 por cento da sua produção de azeite e de patés de azeitona de Mação para este mercado.

A delegação brasileira inte-grou ainda três empresários do ramo dos curtumes, dois dos quais fornecem já peles para a indústria portuguesa, sendo vendedores no Brasil de pro-dutos para a indústria agroali-mentar, em particular tomate, que compram a Portugal.

Na visita a Mação, conce-lho onde se produz 90 por cento do presunto nacional, “perspectivou-se” a hipótese de comercializar este produto no Brasil, havendo interesse, do lado de lá, na venda de perna de porco para transformação, a preços que são “apelativos”, frisou Salomé Rafael.

A presidente da Nersant subli-nhou ainda que a aposta no Brasil vai continuar, desejando, contudo, que sejam introdu-zidas medidas, “sobretudo da parte de lá”.

Brasil e Moçambique à vista para empresas da região

Empresários moçambicanos e brasileiros visitaram a Fersant empresas do distrito e declaram “abertura” para receber investimentos portugueses

Bruno Oliveira

[email protected]

A comitiva moçambicana foi uma das mais entusiastas destas relações bilaterais.

OPINIÃO

Hoje recebeu uma reclamação na sua empresa? Parabéns. E já agradeceu a

esse cliente o tempo gasto e o constrangimento por ter reclamado? No fundo o que ele mais quer é melhorar a sua empresa. Acredite. O pro-blema é que na maioria das vezes consideram-se estes clientes “incómodos”. E devia ser exactamente o inverso. Um caso real. A companhia aérea British Airways fez vários estudos e concluiu que cada 1€ investido na gestão de reclamações tem um retorno de 2€. Como? 1º) O aumento de clientes que viram bem tratada a recla-mação é menos dinheiro que investem na sua retenção. 2º) Após isso investem muito mais nos serviços da com-panhia. 3º) Por fi m, estes recomendam a BA a outras pessoas. Assim, sempre que existe um incidente num voo da BA, a reacção é previsível: incentiva-se o cliente a recla-mar. A má notícia: ninguém gosta de o fazer. Dá menos trabalho não voltar lá mais. A notícia ainda pior: muitas empresas não sabem sequer responder. Quer exemplos? A empresa informa o cliente que o facto não podia ter sido como ele diz (empresa chama o cliente de mentiro-so); a empresa informa que analisou e confi rmou que os factos foram como o cliente relatou (a empresa mostra que não acreditou nele na primeira vez); a empresa dá dados para justifi car a situ-ação errada (a empresa está a arranjar justifi cações para o mau serviço prestado). O que podemos concluir? Uma reclamação consolida um relacionamento para o futuro – para o bem ou para o mal. Estudos dizem que um clien-te satisfeito fala de si a 3 pes-soas. Um insatisfeito falará a 8 pessoas. E de si, têm falado muito ou pouco?

Reclamaram? Parabéns!

Marco Pombo

é quanto signifi ca a

exportação de um produtor de azeite de Mação para o mercado brasileiro; este produtor exporta também patés de azeitona para este mercado; os empresários moçambicanos demonstraram especial interesse por investimentos na área do agro-alimentar e da metalurgia e metalomecânica.

90%

16 Junho 2011 O RIBATEJO 27

O Crédito Agrícola está a come-morar 100 anos em Portugal e duas Caixas da nossa região, a de Pernes e a do Cartaxo, fazem parte do grupo pioneiro que aderiu a este sistema bancário e cooperativo logo no primeiro ano da sua implementação no nosso país, em 1911.

A Caixa de Pernes festejou o seu aniversário no dia 11 de Junho, data da sua criação e atribuição de alvará. A Caixa do Cartaxo fez a sua festa no dia 14 de Junho, data da atri-buição do seu alvará, sendo que esta caixa foi constituída a 1 de Abril de 1911, um mês depois da saída da legislação de 1 de Mar-ço que, pela mão do Ministro do Fomento, Brito Camacho, criou o crédito agrícola nacio-nal, fundado a partir do modelo francês dos sindicatos agrícolas já existentes em Portugal.

Nas duas festas, os responsá-veis defenderam a necessidade de fusões e de reestruturações das suas respectivas caixas para fazer face à situação fi nancei-ra actual do país, sublinhan-do que, essa necessidade nada tem a ver com algum tipo de decréscimo da actividade mas com uma perspectiva de cres-cimento e de sustentabilidade futura.

“Somos talvez a caixa mais pequena em termos de área de acção do nosso país pois estamos limitados à fregue-

sia de Pernes que tem 1700 habitantes quando nós temos 1800 sócios”, referiu João Vítor Mendes, presidente do Conse-lho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola (CCA) de Pernes. Mas se a Caixa de Per-nes é das que tem menos raio de acção os seus indicadores fi nanceiros estão bem acima da média nacional das Caixas de Crédito: a Caixa de Pernes con-segue resultados fi nanceiros e rácios que estão entre o dobro e o triplo da média dos balcões nacionais; a nível da actividade seguradora, os índices de pro-dutividade ultrapassam o triplo da média nacional e na área dos resultados líquidos a Caixa de Pernes ultrapassa o quádru-plo da média nacional.

É com base nestes números positivos, que o presidente da Caixa de Crédito Agrícola de Pernes diz que não descarta a possibilidade de fusão com outras caixas agrícolas “na medida em que isso contri-bua para o reforço do crédito

agrícola”. Isto porque, segundo João Vítor Mendes, “Santarém é o único concelho onde está sedeada mais do que uma caixa, temos até a particula-ridade de ter três caixas agrí-colas, uma situação atípica”. O presidente da CA de Pernes refere-se à Caixa de Alcanhões e de Santarém (associada da Caixa de Alcobaça). “Temos um problema de dimensão”, frisou, acrescentando que já fez vários pedidos à Caixa Central para alargar a área de acção desta caixa mas que lhe tem sido sempre transmitido que “tal não é possível nem opor-tuno”.

“Esperemos que se consiga consenso a nível das caixas existentes no concelho de Santarém e se tal não se vier a verificar não descartamos a fusão com outras caixas”, afi rmou o dirigente da CA de Pernes. E, sem citar nomes ou instituições, João Vítor Mendes deixou uma mensagem clara: “que não se diga mais que não é oportuno a nossa pretensão porque como não temos todos que apanhar o mesmo barco pode ser que a oportunidade por que esperam não chegue a tempo de evitar que sejamos marinheiros noutra embarca-ção que entenda necessitar da nossa companhia”.

Mas a pequena dimensão territorial é diametralmente oposta à situação financeira da Caixa de Pernes: a evolução do capital tem sido crescente

(2,2 milhões de euros em 2000 e cerca de 6,4 milhões de euros em 2010- refi ra-se que o capi-tal mínimo exigido às Caixas para 2015 é de 5 milhões); rácio de solvabilidade é de 26,1% (o mínimo exigido às instituições bancárias para instituições de crédito é de 8%), aumento do rácio de produtividade que é de 3,8 milhões de euros (o recomendado é acima dos 2,5 milhões de euros); redução do crédito vencido tem baixado ao longo dos anos (em 2010 é de 1,187 milhões de euros); aumen-taram a carteira de clientes de seguros do ramo reais (331 mil euros de prémios em 2010) e no ramo de seguros de vida (833 mil euros).

Por seu turno, o presidente da Assembleia Geral da Cai-xa do Cartaxo, João Carlos Fernandes, defendeu que “as fusões são inevitáveis e apre-sentam inegáveis vantagens no campo da contenção de custos”, embora sublinhando que “cada caixa não é apenas uma sucursal” mas uma insti-tuição com identidade e his-tórias próprias. “Uma união perfeita será aquela em que se respeite a identidade par-ticular de cada parte. Somos a favor de uma união que não nos limite nem nos atrofie”, sublinhou ainda o responsá-vel. “Aos nossos pretendentes direi apenas que seremos os parceiros perfeitos para quem souber partilhar desta fi losofi a de acção”, acrescentou.

Caixas Agrícolas centenárias defendem fusões para crescerAs Caixas Agrícolas de Pernes e do Cartaxo festejaram esta semana o seu 100º aniversário. Foram as primeiras a nascer na região e no país, no primeiro semestre de 1911.

mil associados fazem parte do Crédito Agrícola Nacional, a Caixa Agrícola do Cartaxo tem cerca de 2000 associados; a Caixa de Pernes tem 1800, mais do que os habitantes da freguesia onde está sedeada. 1,1 milhões de clientes é quanto representa a rede nacional do grupo Crédito Agrícola;

400Bruno Oliveira

[email protected]

01 Muitas convidados ilustres e responsáveis nacionais do Crédito Agrícola na festa dos 100 anos no Cartaxo

02 A Caixa de Pernes foi a a primeira do Ribatejo a festejar os 100 anos

0201

milhões de euros é quanto representa o activo fi nanceira do Crédito Agrícola português; o grupo CA é a terceira maior rede nacional;

14 mil

caixas agrícolas associadas, duas seguradoras, mais de 700 balcões, 16 mil terminais de pagamento, 1400 caixas de multibanco compõe a rede nacional do grupo Caixa de Crédito Agrícola.

90“Não há dimensão óptima, o que é óptimo é que cada uma seja capaz de se modernizar para responder a solicitações”João Costa PintoPRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO DA CAIXA CENTRAL

28 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Negócios

OPINIÃO

Num mercado de trabalho, cada vez mais compe-titivo, não é fácil vingar ou mesmo

construir uma carreira, se esta não assentar na formação con-tínua. A formação profi ssional deve ser efi ciente, criando no mercado de trabalho mais qua-lifi cação e consequente compe-tição, encaminhando também o indivíduo para a socialização e a cidadania. É a formação profi ssional que encaminha o indivíduo para um contínuo auto desenvolvimento, diversi-fi cando-lhe ou valorizando-lhe as competências, trazendo-o para novas oportunidades de carreira. Deste modo, as políti-cas e práticas de formação pro-fi ssional, utilizadas por cada empresa, são imprescindíveis para a realização dos objecti-vos pretendidos. Infelizmente, em algumas empresas ainda se encara a formação como um meio exclusivo para atingir benefícios para a organização, sendo a satisfação dos traba-lhadores pouco valorizada. Ora, são diversos os estudos que provam que a formação só pode ser uma fonte de vantagem competitiva para as empresas, se o for também para os trabalhadores. Deste modo, adequar a formação às reais necessidades e expectati-vas dos trabalhadores, deverá ser o primeiro critério de escolha de um determinado programa de formação porque a formação só é útil quando se torna visível a passagem daqui-lo que o trabalhador aprendeu para o contexto de trabalho, ou seja, quando os conhecimen-tos, capacidades e atitudes são interiorizados, sendo aplicá-veis no trabalho e mostrando resultados para a organização. Na minha opinião, é necessário que os modelos de formação, usados pelas empresas portu-guesas, se centrem na produ-ção de competências, capazes de transformar a empresa numa “organização aprenden-te”, sustentada na valorização do capital humano.

Formar com Sustentabilidade

Florinda Matos

A Feira Nacional de Agricul-tura registou este ano 157.000 visitantes, número abaixo dos 167 mil do ano passado, e que a organização justifi cou com o facto de ter existido menos um feriado e com o dia de eleições.

“A projecção mediática contribui para a divulgação do certame e as televisões levam a notícia a milhões de pessoas que são potenciais visitantes da feira”, disse Luís Mira, lamentando que o ministro da Agricultura tenha sido impedido de vir à inaugu-ração da feira na véspera das eleições, impedindo asim uma maior projecção mediática do certame.

No balanço desta edição, o administrador do Cnema Luís Mira referiu que “tive-mos menos visitantes, mas a dinâmica comercial é muito positiva e cria uma expectativa de crescimento para 2012”. Na vertente comercial, a organi-zação destacou “um número

signifi cativo de vendas o que representa a importância des-te certame no sector”.

A 48ª Feira Nacional de Agricultura | 58ª Feira do Ribatejo (FNA/FR) dedicada este ano ao tema “A Floresta”, foi palco de debate de impor-tantes temas relacionados com o sector agrícola que estão na agenda europeia. “Um certame de grande vitalidade, que mos-trou aos visitantes tecnologia de ponta e deu especial relevo ao consumidor, com destaque para os produtos nacionais, seu consumo e seu contribu-to para a economia nacional”, afirmou o administrador do Cnema.

A Feira foi este ano palco de mais de 30 seminários e coló-quios que debateram temas em destaque na agenda euro-peia como é o caso da ‘reforma da PAC’, a ‘Floresta’, ‘Jovens Agricultores’.

Outro dos pontos fortes deste certame foi a presença de grandes marcas de refe-rência mundial e também de uma exposição de maquinaria altamente sofi sticada de gran-

de dimensão o que refl ecte a modernização do sector agrí-cola. Os agricultores tiveram oportunidade de encontrar nesta Feira toda a tecnologia de ponta disponível no merca-do ao dispor de um sector que está em constante evolução.

A Feira Nacional de Agri-cultura é também um evento dedicado ao consumidor. Pro-va disso é o espaço ‘Prazer de Provar’ que ofereceu ao públi-co um vasto leque de produtos nacionais de qualidade como é exemplo o azeite, o vinho, o mel, o queijo, os enchidos, entre outros. Neste âmbito, foram ainda realizadas várias iniciativas e concursos como é o caso do Concurso Nacional de Vinhos, Concurso Nacional

de Azeite Virgem Extra e de Packaging, Concurso Nacional de Mel, e pela primeira vez o Concurso Nacional de Quei-jos Tradicionais com Nomes Qualificados e o Concurso Nacional de Enchidos, Ensa-cados e Presuntos Tradicio-nais Portugueses com Nomes Qualifi cados, iniciativas com grande sucesso.

Os produtos portugueses estiveram em destaque na feira. Este certame teve como objectivo ressalvar que ‘Consu-mir Português é Consumir em Segurança’. O ‘PortugalFresh’ associou-se à 48ª Feira Nacio-nal de Agricultura | 58ª Feira do Ribatejo e apelou ao consu-mo de legumes e frutas nacio-nais contando com o apoio do Ministro da Agricultura e de deputados europeus.

A Feira Nacional de Agri-cultura é um local onde o público pode comprar produ-tos de qualidade. Ainda nes-ta vertente, a edição 2011 da FNA/FR registou um aumento de vendas de produtos o que refl ecte o interesse crescente do consumidor.

Feira Nacional de Agricultura recebeu 157 mil visitantes

A Feira Nacional de Agricultura registou menos 10 mil visitantes do que a edição do ano passado.

foi o número médio diário

de visitantes desta 48ª Feira Nacional de Agricultura e 58ª Feira do Ribatejo.

17.444

João Baptista

[email protected]

16 Junho 2011 O RIBATEJO 29

Concursos premeiam os melhores nacionais

PRÉMIOS Os concursos realiza-dos no âmbito da Feira Nacio-nal de Agricultura deram a conhecer os melhores produtos nacionais. O chouriço grosso de Estremoz e Borba da Salsicha-ria “Os Lobinhos” foi conside-rado o melhor produto no 1º Concurso Nacional de Enchi-dos Ensacados e Presuntos. O concurso nacional de queijos deu o 1º prémio ao Queijo de São Jorge, da Uniqueijo. O Concurso Nacional de Mel deu a medalha de ouro à marca ‘Apimel – Mel de Mil Flores’. O Concurso Nacional de Azeites na categoria de Packaging, pre-miou o Azeite de Moura DOP 500ml da Herdade do Esporão, e na categoria ‘Biológico’ pre-miou o Acushia Trás-os-Montes DOP. Foram ainda atribuídas 10 medalhas de Ouro na cate-goria Azeite Virgem Extra. O Concurso Nacional de Vinhos 2011 elegeu como o melhor vinho o Quinta da Romaneira Vintage Port de 2008.

FAIRPLAY O debate sobre o futu-ro da PAC – Política Agrícola Comum sentou à mesma mesa os eurodeputados Capoulas dos Santos (PS), Maria Patrão Neves (PSD), e Nuno Melo (CDS/PP), o director geral adjunto da Direcção Geral de Agricultu-ra da Comissão Europeia João Pacheco, o director do gabinete de planeamento e políticas do Ministério da Agricultura Fran-cisco Cordovil, e o secretário-geral da CAP Luís Mira.

A abrir o debate, uma inter-venção gravada em vídeo do presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu Paolo de Castro, que destacou o facto de Capoulas dos Santos ser o relator respon-sável pelo relatório final que será determinante na reforma da PAC. Paolo Castro destacou os principais objectivos desta reforma da PAC: evitar a todo o custo a renacionalização da política agrícola, reforçar o papel das organizações de agri-cultores, reduzir a burocracia, apoiar os jovens agricultores, ter os agricultores a trabalhar para o mercado, e exigir aos

produtos agrícolas oriundos de países terceiros o mesmo grau de exigência que é aplica-do actualmente aos agricultores europeus.

“O que os agricultores por-tugueses querem saber é o que lhes vai acontecer em 2013, ou seja se vão ganhar mais ou menos”, afirmou Luís Mira, para espicaçar o debate.

Capoulas Santos considera que esta é a reforma da PAC negociada em condições mais favoráveis a Portugal. Desde logo pelo facto de, pela primeira vez, o presidente da Comissão europeia ser português, depois porque o comissário da agri-

O que vai nos vai trazer o futuro da política agrícola comum

Debate sobre o futu-ro da PAC teve lugar na Feira Nacional de Agricultura.

cultura é sensível às questões que interessam a Portugal e ainda porque o presidente da comissão de agricultura no Par-lamento Europeu é uma pes-soa de muito diálogo. Capoulas Santos sublinha que o relatório sobre a reforma da PAC aprova-do no Parlamento Europeu ser favorável em 99% às pretensões portuguesas, embora falte agora o mais importante que é a sua aplicação que, já se sabe, vai ser muito polémica, pois não é pos-sível tornar a PAC mais justa e equitativa sem beliscar os inte-resses franceses e alemães.

Maria Patrão Neves apelou a uma união de esforços dos

deputados dos eurodeputados dos diferentes partidos em tor-no dos interesses portugueses. Nuno Melo considera que “após um ano de trabalho no Parla-mento Europeu o trabalho em torno da reforma da PAC é o exem0plo paradigmático do insucesso do processo de negociação europeu”. Nuno Melo afi rma que o que a PAC não signifi ca para Portugal nem solidariedade nem equidade, como se pode verifi car ao com-parar os 500 euros/hectare que os agricultores gregos recebem, com os 170 euros/ha do agricul-tor português, já abaixo dos 200 euros/ha da média europeia.

O debate sobre o futuro da PAC, realizado durante da Feira Nacional de Agricultura, foi encer-

rado pelo ministro da Agricultura .

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30 O RIBATEJO 16 Junho 2011

Ensino

Integram o Instituto Politécnico de Santarém a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém, Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

Instituto Politécnico de Santarém

Contenção de despesas, incre-mento de receitas próprias, planos de desenvolvimento e de recuperação económi-ca, eliminação e redução de contratos foram algumas das expressões mais fortes do dis-curso do presidente do Insti-tuto Politécnico de Santarém (IPS) na cerimónia do 31º ani-versário desta instituição.

Jorge Justino falou de FMI e da troika, da recessão económi-ca e da “austeridade dos orça-mentos de Estado” para passar

uma mensagem à comunidade académica que resumiu numa frase: “cabe às instituições a elaboração de planos de desen-volvimento e de recuperação económica, passando por uma elevada contenção de despesas e pelo incremento de receitas próprias”. O líder do IPS deixou ainda um aviso à navegação: “esperam-se tempos ainda mais difíceis, as restrições vão ser ainda mais elevadas e os cortes orçamentais e as cativa-ções vão ser ainda maiores”.

É neste contexto que Jorge Justino pediu “grande união e espírito de missão” e falou da necessidade que a sua instituição teve de eliminar alguns contratos e a redução do montante de outros. Justi-no falou ainda da necessida-de de apoiar os alunos a fre-quentarem o ensino superior, nomeadamente, pedindo “um sistema de Acção Social justo e, se possível, com um mon-tante de propinas compatível com a situação fi nanceira dos agregados familiares”.

No fi nal, o presidente do IPS deixou mais uma mensagem

para dentro: “a nossa força resultará de uma acção con-junta e não da individual”.

Pelo meio, Jorge Justino não deixou de abordar os proble-mas no financiamento das obras das novas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, um projecto que o presidente do Instituto espera ter concluído antes do início do próximo ano lectivo. “Este tem sido um projecto de enorme difi culdade devido ao insufi -ciente orçamento em PIDDAC e às respectivas cativações”, referiu o dirigente.

Justino destacou ainda a importância de projectos como a candidatura da cultura aviei-ra a património nacional e da UNESCO, a implementação do Sistema de Garantia de Quali-dade do Instituto (a cargo do

pró-presidente José Amendo-eira), a integração da Associa-ção dos Politécnicos do Centro (que representa cerca de 50% dos politécnicos nacionais), a implementação do ensino a distância (e-learning)) e ainda do Master Mundus (mestrado) em emergência e cuidados crí-ticos em enfermagem (em par-ceria com as Universidades do Algarve, Oviedo e Helsínquia). Destaque ainda dado pelo pre-sidente à recém-criada Unida-de de Apoio à Empregabilidade e Empreendedorismo (coorde-nada por Fernando Lucas).

A presidente da Associa-ção de Estudantes da Escola de Saúde, em representação dos seus colegas do Instituto, “pôs o dedo na ferida” e pediu aos colegas para denunciarem eventuais situações de fraudes nas atribuições das bolsas de estudo. “As bolsas são cada vez mais diminutas e abrangem cada vez menos famílias e principalmente nesta fase em que os orçamentos familiares têm cada vez mais exigências devido à crise”, disse Andreia Tomé.

Instituto festejou 32 anos sob o signo da criseO Instituto Politécnico de Santarém (IPS) festejou esta semana o seu 31º ani-versário numa cerimónia em que foi homenageado Veríssimo Serrão.

Bruno Oliveira

[email protected]

Jorge Justino, presidente do Politécnico, com o secretário de Estado, Carlos Zorrinho, e o homenageado, Veríssimo Serrão

Veríssimo Serrão apela à criação de uma universidade no Ribatejo

HOMENAGEM O grande home-nageado desta sessão come-morativa foi o professor e his-toriador Joaquim Veríssimo Serrão, um ilustre scalabitano e o primeiro presidente do Ins-tituto Politécnico de Santarém. Veríssimo Serrão recebeu o primeiro título atribuído pelo Politécnico de Santarém ao abrigo da nova legislação das instituições de ensino superior, o título de Professor “Honoris Causa”.

No seu discurso, muito emo-cionado, Veríssimo Serrão agradeceu o reconhecimento, elogiou o trabalho do presi-dente Jorge Justino, surpre-endeu-se com o crescimento e dinâmica desta instituição que ajudou a criar e, no fi nal, deixou um pedido: “espero que Santarém venha a ser uma cidade universitária como é a Covilhã, porque as Beiras não têm mais gente nem importân-cia do que tem o Ribatejo”. O professor metaforizou ainda o crescimento do Politécnico dizendo que, no seu tempo, “era apenas uma gota de água e agora é uma vasto oceano”.

O professor e historiador recordou ainda que, quando fundou o Politécnico, lhe foi prometido por Vítor Pereira Crespo que Santarém teria, dentro de anos, uma univer-sidade. Tal não aconteceu e Veríssimo Serrão lamenta o facto, referindo que gostava de ver este desígnio concreti-zado antes de morrer “sério e digno” na cidade de Santarém onde quer ser sepultado.

Alexandre Caldas apela à aposta no “saber-fazer”

COMPETIÇÃO No discurso de Alexandre Caldas, presidente do Conselho Geral, ficaram vários desafios: aumento da capacidade de competição com outras instituições – “saber competir naquilo que sabe-mos fazer melhor e deixar o resto para outras instituições”, afi rmou -; capacidade de gerar “boas parcerias”, sobretudo no território onde está imple-mentado o Instituto; valorizar o “saber-fazer” que permita “transformar o conhecimento em activos reais”.

“Esperam-se tempos ainda mais difíceis, as restrições vão ser ainda mais”Jorge Justino

16 Junho 2011 O RIBATEJO 31

Cultura &espectáculos P.32Comeres & Beberes P.36Desporto P.44

PRÉMIOS�Foi bastante concorrido o concurso de fotografi a digital organi-zado pelo Cnema sobre a temática da Feira Nacional de Agricultura. Fica aqui o registo fotográfi co dos três primeiros premiados. O 1º prémio foi para Pedro Pereira Pinto, com a encantadora foto dos dois jovens a treinarem o toureio; o 2º prémio coube a Hélio Solla, com esta foto de Rui Veloso no concerto que deu no palco principal da Feira Nacional de Agricultura (e por onde voltaram a passar grandes bandas nacionais); e o 3º prémio foi para Filipa Inácio Carvalho, com este pequeno campino de olhar ternurento a dar de comer ao cavalo.

Concurso de fotografi a da Feira

R+Viver a região

32 O RIBATEJO 16 Junho 2011

De 18 a 26 de Junho, Almei-rim está em festa, com um pro-grama recheado de tradição, cultura e muitos espectáculos musicais, tudo com a prata da casa. Dia 18 (sábado), dia ofi cial da abertura das festas da cidade, o certame começa às 22h00, com um festival de folclore, a realizar no palco 1. Presentes vão estar os grupos do Rancho Etnográfi co do Bar-rocal, de Pombal, o Rancho Fol-clórico Flores do Ribatejo de Dreux, de França e as Velhas Guardas do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim. Dia 19 (domingo), os festejos começam às 20h30, com o desfi le da marcha de Benfi ca do Ribatejo e continuam às 21h00, com um momento de

folclores das Velhas Guardas de Fazendas de Almeirim, no palco 2. Às 22h00, começa o espectáculo “Mudam-se os tempos” com grandes temas da musica portuguesa ao longo dos tempos, Segunda-feira, dia 20, o Rancho Folclórico Infantil de Fazendas de Almeirim faz as honras da casa e sobe ao palco às 21h30, segue-se o espectá-culo de revista “Oh Zé Põe-te em Pé!”, uma comédia à por-tuguesa com ToZé Martinho,

Miguel Dias, Patrícia Candoso, Florbela Meneses e Paulo Patrí-cio. Dia 21 (terça-feira), é a vez do Rancho Folclórico de Paço dos Negros actuar e às 22h00, o palco 1 recebe o fadista Mico da Câmara Pereira. Dia 22 (quarta-feira), actua o Rancho Folclórico Infantil e Adulto “Os camponeses da Raposa”, e logo depois, a noite é dedicada ao fado de Coimbra, com o espec-táculo “A Velha Cabra”. Dia 23 (quinta-feira) sobe ao palco o Rancho da Casa do Povo de Almeirim e às 22h00, regressa a música popular portuguesa com o grupo “Realejo”. Sexta-feira, dia 24, destaque para o Rancho Folclórico de Benfi ca do Ribatejo e para o espectá-culo “Amália Nossa senhora

do Fado”, uma peça da Com-panhia de Teatro do Ribatejo, que presta homenagem à vida e obra da grande fadista portu-guesa Amália. Sábado, dia 25, o folclore regional e nacional volta a estar em destaque com um encontro entre os Ranchos de Salvaterra de Magos, Ovar e Almeirim. Para terminar as festas da cidade, às 20h30 saem para a rua as tradicio-nais marchas de Almeirim e às 21h30 actua o agrupamento “Os Maduros do Folclore” dos Cortiçóis e às 22h00, o Agrupa-mento de escolas de Fazendas de Almeirim apresenta o espec-táculo “Unidos por Uma esco-la”. Nove dias de festa, onde a música e o folclore vão esta no centro das atenções.

R+ Cultura & Espectáculos

Festas da cidade estão de volta a Almeirim

Festas de Almeirim recebem marchas, festivais de folclore, teatro e muitos espectáculos musicais.

LIVRO A Sala de Leitura Ber-nardo Santareno recebe dia 17 de Junho (sexta-feira), às 18h00, a apresentação do livro “Voando nas asas do tempo” da autoria de Edith Teles Meneses, co-fundadora da União Lusófona das Let-ras e das Artes.

Santarém recebe livro “Voando nas asas do tempo”

WORKSHOP O patchwork virou moda e o Fórum Actor Mário Viegas volta a receber mais um workshop, desta vez dedicado à realização de um “Saco Patchwork”. O objec-tivo é aprender algumas téc-nicas básicas desta arte e no fi nal cada aluno poderá levar o seu próprio saco, em tecido, ecológicos e muito práticos. Dia 18 de Junho, às 14h00.

Workshop de Patchwork ensina a aproveitar tecidos

FADO O Centro Cultural Regional de Santarém recebe dia 22 de Junho, às 21h30, mais uma grande noite dedi-cada aos fados. Uma inicia-tiva que contará com Emílio Serra e MariaTeresa Azóia, na voz e Gilberto Silva, na viola, entre outras fi guras do fado Scalabitano.

Noite de fados no Centro Cultural Regional

FOLCLORE�Santarém recebe o Festival de folclore “Da Aldeia à Cidade”, dia 18 de Junho, às 21h30, no Jardim da Liberdade. Uma iniciativa dedicada às comemorações dos 50 anos do Rancho Fol-clórico de Vila Nova do Coito/Almoster e que contará com a participação de seis grupos folclóricos.

Festival de Folclore “Da Aldeia à Cidade” em Santarém

De 18 a 26 de Junho Almeirim recebe as festas da cidade com folclore todas as noites

“ Mudam-se os Tempos” A reinvenção das canções históricas da música portuguesa, domingo, em Almeirim

16 Junho 2011 O RIBATEJO 33

MARIONETAS O Teatro de Marionetas do Porto chega ao Teatro Virgínia, em Torres Novas, onde apresentará o divertido espectáculo “Frágil”, dias 17 e 18 de Junho, às 10h30 e 11h00, respectiva-mente. Uma peça de teatro

de marionetas para toda a família sobre o frágil mundo das coisas, onde a realidade às vezes não é o que parece até porque às vezes as coisas gostam de ser outras coisas, por exemplo de serem como as pessoas. Gostam de se mexer, de rir, de gostar e de não gostar. As pessoas/coisas e as coisas/pessoas servem para contar histórias e “há segredos que não se desven-dam, ou que fi cam para desv-endar, há um universo aberto e fechado”, sem esquecer que no mundo Frágil as regras são regras de imaginação. Um divertido espectáculo que será apresentado pelo Teatro de Marionetas do Porto.

Francisco Maia

CLICK

CÂMARA LENTAMarionetas do Porto chegam ao Teatro Virgínia

TEATRO O Grupo de Tea-tro “An!mal!” leva à cena mais uma estreia na região nos próximos dias 18 e 19 de Junho, às 17h30 e às 16h00,respectivamente, no Círculo Cultural Scalabitano.Intitulada “O Estendal”, esta é mais uma peça de teatro para crianças, por onde desfi larão novas versões de alguns contos infantis, incluindo a versão dos bons lobos maus. Uma tarde dedi-cada ao teatro infantil, onde não faltarão histórias de cantar e encantar, com muito riso e brincadeira. Custo do bilhete 3 euros.

Teatro An!mal estreia contos infantis

Será o inicio melhor que o fi m? Neste revisitar ao mundo dos X-Men, marcado por uma trilogia que

fraquejou após o primeiro fi l-me da série, o realizador Mat-thew Vaughn conseguiu ir às origens recuperar a magia e o fantástico que faz jus ao nome X-Men. Fazendo pare-cer o fi lme “X-Men : The Last

Stand” um pesadelo distante, este novo abordar à saga, baseia-se em relações huma-nas, e não no muito batido tema da descoberta dos novos poderes que a ultima trilogia tanto erradamente insistiu. Com um elenco sólido e brilhantemente escolhido, James McAvoy e Michael Fassbender, fi cam em nada a dever à versão “moderna” de Professor Xavier e Magneto. Arriscando dizer até, que a relação entre os dois protago-nistas eleva o nível desta pre-quela, tornando-se vastamen-te superior aos anteriores fi lmes da saga. Esta primeira classe dos X-Men, passada na altura do Presidente John F. Kennedy tem tudo o que um

bom “Blockbuster” de verão tem de ter, cenas de acção recheadas de entretenimento fantástico, uma óptima his-tória e desempenhos fortes, tornam este, num dos fi lmes obrigatórios desta época.

X-Men : O Início

Joana Amendoeira chega a Tomar dia 17 de Junho, onde apre-

sentará o seu mais recente álbum “Sétimo Fado”. Este é o primeiro disco de

originais da fadista, após 10 anos de uma carreira de sucesso. Em “Sétimo

Fado”, Joana Amendoeira revela a sua vontade de refrescar o fado, numa

mistura que se traduz num compromisso entre a tradição e a modernidade.

Neste concerto, a fadista estará acompanhada à guitarra portuguesa por

Pedro Amendoeira, à viola por Pedro Pinhal e no contrabaixo por Paulo

Paz. Para ver e ouvir no Cine-Teatro Paraíso, dia 17, a partir das 21h30.

CANTO O Canto Firme de Tomar realiza dia 18 de Junho, um concerto de encerramento do ano lectivo da Escola de Música Canto Firme de Tomar. Neste con-certo participarão as classes de coro da Escola de Música e os laureados no concurso “O melhor instrumentista”. No Auditório Fernando Lopes-Graça, às 21h30.

Canto Firme de Tomar com concerto de encerramento

TEATRO O Cine-teatro São Pedro, em Alcanena recebe dia 18 de Junho, às 21h30, o espectáculo “Em Viagem”. Um projecto comunitário que integra grupos de tea-tro amador, músicos e até pessoas sem experiência, numa peça que parte de uma viagem, cruza textos e adapta-os à realidade, sem esquecer as dramaturgias locais.

Alcanena parte “Em Viagem” num espe-ctáculo comunitário

PASSEIO Azambuja vai reali-zar uma Caminhada dirigida aos avós e netos, inserida no programa de actividade física para todos (PAFT), no próximo dia 17 de Junho. A iniciativa vai decorrer na vila de Azambuja, com encontro marcado para as 09h00, no Páteo Valverde. Inscrições gratuitas.

Caminhada para avóe e netos em Azambuja

OFICINA A Biblioteca Munici-pal de Ourém recebe nos dias 16 e 30 de Junho, a iniciativa “Histórias com animais”, seguidas de uma ofi cina de expressão plástica. Os trabal-hos resultantes fi carão expos-tos na Biblioteca.

Biblioteca de Ourém com actividades infantis

34 O RIBATEJO 16 Junho 2011

R+ Cultura & Espectáculos

SantarémW Shopping - Cinemas

Tel: 707220220Castello Lopes 1

Sem identidade

Thriller (M12) –Após um acidente de carro em Berlim, Dr. Martin Harris acorda e descobre que a sua mulher, estranhamente, não o reconhece, e que outro homem assumiu a sua identi-dade. Sessões às 13h20, 16h00 e 18h30.

Velocidade Furiosa 5

Acção (M12) – O polícia demis-sionário Brian O’Conner junta-se ao ex-condenado Dom Toretto no outro lado da lei. Dwayne Johnson é a nova aquisição, com Jordana Brewster, Chris “Ludacris” Bridges, Tyrese Gib-son, Sung Kang, Gal Gadot, Matt Schulze, Tego Calderon e Don Omar para esta derradeira corr-ida. Este poderoso elenco, conta ainda com a participação de Joaquim de Almeida. Sessões às 21h00 e 23h50 e 00h00

Castello Lopes 2

Arthur

Comédia (M12) –Com um bom coração, sem maldade e puro, Arthur Bach é um bilionário que passa os dias inteiros a divertir-se. Um dia, esta sua fama junto da opinião pública começa a prejudicar a imagem da fundação da sua família, Bach Worldwide, e a mãe de Arthur faz-lhe um ultimato: ou casa ou fi ca sem a sua fortuna. Sessões às 12h40, 15h30, 18h20, 21h10 e 23h40.

Castello Lopes 3

O Panda do Kung Fu 2

Aventura(M12) –Po vive agora o seu sonho como Guerreiro Dragão, protegendo o Vale da Paz ao lado dos seus amigos e companheiros mestres do Kung Fu, Os Cinco Sensacionais – Tigresa, Grou, Louva, Víbora e Macaco. Mas a nova vida de altamentivez de Po é ameaçada pela aparecimento de um for-midável vilão. Sessões às 12h50, 15h00, 17h10, 19h20, 21h20 e 00h10.

Castello Lopes 4

Piratas das Caraíbas por

Estranhas Marés

Aventura(M12) –Quando Jack se cruza com uma mulher do pas-sado, não consegue distinguir se é amor - ou se esta o está a usar para encontrar a lendária Fonte da Juventude. Quando ela o força a embarcar no navio “Queen Anne’s Revenge”, o navio do formidável pirata Barba Negra, Jack encontra-se numa aventura inesperada, onde não

sabe quem temer mais: O Barba Negra, ou a mulher do seu pas-sado. Sessões às 12h50, 15h40, 18h40, 21h30 e 00h20.

Castello Lopes 5

X-Men: O Início

Acção (M12) – Antes de se tornar-em Professor X e seu arqui-inim-igo Magneto, Charles Xavier e Erik Lensherr eram dois jovens que acabavam de descobrir os seus poderes pela primeira vez. Eram, na altura, amigos e companheiros de luta mas é da divergência entre ambos que se dá a cisão que origina a eterna guerra entre Magneto e seus seg-uidores, e os X-Men do Profes-sor X. Sessões às 13h00, 15h50, 18h50, 21h40 e 00h30.

Castello Lopes 6

A Ressaca II

Comédia (M12) – Sessões às 12h40, 14h50, 17h10, 19h30, 21h50 e 00h00.

Teatro Sá da Bandeira

Camino

Drama (M12) - Camino (Nerea Camacho) é uma menina de onze anos a enfrentar uma difí cil dupla descoberta: a do primeiro amor e da iminência da sua própria morte. Dia 18, às 21h30.

Rio MaiorCine-Teatro

Água aos Elefantes

Drama (M12) - Durante a Grande Depressão, Jacob, um desafortu-nado estudante de veterinária de 23 anos, aproveita a sua experiência e técnica com animais para se associar a um circo ambulante. A sua vida complica-se quando conhece e se apaixona por Marlena, uma das atracções femininas do show. Para ver dia 16 e 17 de Junho, às 21h30.

AzambujaAtrium

Rio

Comédia (M4) - Dias 17 a 20 de Junho, às 16h30 e 21h30.

ConstânciaBiblioteca Municipal

Crusoe

Série (M6) - Crusoe conta a história de um jovem rapaz deixa seu verdadeiro amor para embarcar em uma aventura, porém, acaba por fi car preso em uma ilha tropical por 28 anos. Dia 17 de Junho, às 15h00.

AlcanenaVida e Obra de Maria Lucília

Moita

Exposição de Maria Lucília Moita intitulada “Vida e obra de Maria Lucília Moita”, patentente ao público até 22 de Junho, na Biblioteca Municipal Dr. Carlos Nunes Ferreira.

CartaxoJoalharia

O Centro Cultural do Cartaxo (CCC) recebe a exposição contemporânea de joalharia e música. Luís Torres e Nuno Patrício são os autores dos trabalhos apresentados nesta exposição, intitulada “Chronophonie”, patente até 31 de Julho

ChamuscaDia da Criança

Exposição alusiva aos direitos da criança, que reúne trabalhos elaborados pelos alunos do Agrupamento Vertical de Escolas e Jardins de Infância do concelho da Chamusca e resulta de um desafi o lançado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Chamusca. Na Biblioteca Municipal da Chamusca.

GolegãFotografi a

Exposição de Fotografi a “Portugal de Lés a Lés”, Patente na Casa Estúdio Carlos Relvas.

SantarémRita Carmo

Exposição de retratos de bandas e artistas nacionais produzidos entre 1993 a 2008, por Rita Carmo, uma fotógrafa dedicada à cena musical há mais de 19 anos.Patente na Sala de Leitura Bernardo Santareno

Ilustrações

Ilustrações realizadas pelas crianças num conto intitulado “A Vaca Paca”, distribuído às turmas no âmbito do Projecto “Era uma vez…”. Para ver na Sala de leitura Bernardo Santareno.

Caminhos da República

No âmbito das Comemorações do Centenário da República, o CCS organiza a Exposição Virtual “Caminhos da República – do Clube Democrático ao Grémio Literário Guilherme de Azevedo”. Para ver a partir de dia 18, no Círculo Cultural Scalabitano.

AbrantesAs ideias do Tejo

Abrantes recebe dia 18 de Junho, às 18h00, no Aquapolis, o ciclo de tertúlias” As Ideias do Tejo”. A proposta é trocar ideias sobre as potencialidades do rio Tejo e problemáticas da zona ribeirinha durante um piquenique à beira-rio.

AzambujaFeira do Livro Infantil

A Biblioteca Centro Cultural Grandella, em Aveiras de Cima realiza a 1ª edição da “Feira do Livro Infantil”. O evento decorrerá no jardim da biblioteca, entre os dias 16 e 18 de Junho e contará com a venda de livros infantis e juvenis de várias editoras.

BenaventeFesta de São João

A freguesia de Coutada Velha recebe de 16 a 19 de Junho, as tradicionais festas de São João com arraiais, espectáculos musicais e muitas garraiadas. Uma festa annual que contará com Claudisabel como cabeça de cartaz, dia 18 de Junho, a partir das 21h00.

CartaxoArtével

De 17 a 19 de Junho, a freguesia de Pontével recebe mais uma edição da Artével - Feira de Artesanato e Artes Plásticas, em simultâneo decorre, também, a V edição da Feira da Caspiada, doce típico da freguesia.

CorucheFeira Medieval

Coruche recebe dia 18 de Junho, na Rua de Santarém, a aprtir das 10h00, a iniciativa escolar “Feira Medieval”.

EntroncamentoOfi cina para crianças

Entroncamento organiza dia 19 de Junho, o 4º Passeio BTT “Cidade do Entroncamento”.A concen tração est· marcada para as 8h30, no Pavilhão Desportivo Municipal.

MaçãoPasseio Pedestre

Mação recebe dia 19 de Junho, às 08h30, um passeio pedestre pelo Carvoeiro. A iniciativa tem concentração marcadea na Feira Mostra.

CINEMAS EXPOSIÇÕES EVENTOSESTREIA

Um drama realizado por

Sérgio Tréfaut, com Maria

de Medeiros, Isabel Ruth e

Makena Diop nos principais

papéis. Um fi lme político

sobre os procedimentos de

controle de estrangeiros

nos aeroportos europeus

e sobre o tratamento

desumano, que é aceite

como prática comum nos

dias de hoje. Maria, uma

médica ucraniana, aterra

no aeroporto de Faro, em

Portugal, com um visto

de turismo.Entre todos os

passageiros do seu avião,

Maria é a única a ser detida e

interrogada pela polícia de

estrangeiros e fronteiras.

A situação transforma-se

num pesadelo quando

a polícia percebe que o

homem que espera Maria no

aeroporto é senegalês.

Imigração ilegal? Tráfi co

humano? Tudo é possível.

Viagem a Portugal é um

fi lme inspirado numa

história real.

Título:Viagem a Portugal

De: Sérgio Tréfaut

Com: Isabel Ruth, João

Pedro Bénard, José

Wallenstein, Makena Diop,

Maria de Medeiros, Pedro

Pacheco, Rebeca Close

Género: Drama

Classifi cação:M/12

VIAGEM A PORTUGAL

16 Junho 2011 O RIBATEJO 35

SantarémNoite Branca Solidária

EL GALEGO

Quarta-feira, dia 22 de Junho

A Casa Solidária das Artes e Ofí cios promove Noite Branca Solidária, no espaço El Galego Lounge – esplana-da Jardim da República, com o objectivo de angariar bens alimen-tares, de forma a apoiar as famílias mais carenciadas do concelho, apoiadas pela Casa Solidária.Participações do mágico Andrely que participou no Portugal tem Talento.

A partir das 22h30, a animação prossegue com uma passagem de modelos a cargo da Best Models, que conta com a participação dos modelos: Leonor Gil, Margarida Semedo, Diogo Vicente e Vítor Carvalho e do Rugby Clube de Santarém, que vão ser vestidos pela loja United Colors of Benetton de Santarém e penteados pelo Insti-tuto de Beleza Lacka, de Santarém.

AlmeirimMegafesta de finalistas

DISCOTECA QB

Sexta-feira, 17 de Junho

Os DJ’s Peste, João Pacheco e M. Simões actuam na mega festa dos Antigos e Actuais alunos e ami-

gos da Secundária Marquesa da Alorna.

Festa da RFM

KAPOTT CLUB

Sábado, 18 de Junho

O Kapott Club recebe a festa ofi cial da RFM com os Dj’s da rádio, Djay Rich e António Mendes, e ainda com a presença dos animadores da RFM Carla Rocha e José Coimbra (do programa “Café da Manh). No primeiro andar noite “Remember the 80’s” com o Dj John Dry. Por cada cerveja que beber a Super Bock oferece outra.

CartaxoEmanuel

HORTA DA FONTE

Sábado, 18 de Junho

Emanuel actua ao vivo na Horta da Fonte com as suas bailarinas.

Torres NovasNoite Latina com cocktails

e Mojitos

DISCOTECA EMOTION

Sexta-feira, 17 de Junho

Noite Latina na Emotion, com mui-ta Salsa, Samba, Reggaeton, Caribes, entre outros ritmos quentes. Uma noite para saborear os cocktails, caipirinhas e mojitos em que a selecção musical estará a cargo de Dj White. Entradas sem consumo.

Sábado, 18 de Junho

A noite é dedicada à moda e Dj Speed regressa à Emotion após dois meses de ausência.

MODA, BARES & DISCOTECAS

www.facebook.com/oribatejoEnvie-nos as informações de festas através da nossa página de Facebook

Fogo Negro

PVP:15,21€.

Roman. Damen. Jude. Um é o inimigo mortal de Ever, o outro é o seu grande amor. E o terceiro pode ser a resposta para os seus problemas. Mas Ever está encurraladapor por uma paixão incontrolável.

Fio de Luz

PVP:12,99€.

Fio de Luz é o quarto álbum de originais da artista, que é também actriz. Este trabalho marca uma musicalidade mais intensa, orgânica e madura.

Heroes - 3ª Temporada

PVP:19,99€.

Redescubra as impression-antes reviravoltas desta série com esta edição de seis dis-cos que inclui para além dos 25 episódios cheios de sus-pense que compõem os vol-umes “Vilões” e “Fugitivos”.

inFamous 2 - PS3

PVP:74,99€.

O herói com poderes eléctri-cos Cole MacGrath viaja até New Marais na tentativa de encontrar uma forma de der-rotar o vilão «The Beast»

LIVRO

CD

DVD

JOGO

Click!

Escola Ginestal MachadoDesfi le de moda com

material reciclado

Os alunos de uma turma do

12º ano da Escola Dr. Ginestal

Machado organizaram um

desfi le de moda de material

reciclado no Bar El Galego em

Santarém no dia 9 de Junho.

Fotos do evento da autoria

Alberto Silva.

Mais fotografi as

em www.oribatejo.pt

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MODA

Rio Maior, 18 de JunhoNOIVAS DE SANTO ANTÓNIO NO RIO

E agora algo completamente diferente! Sábado é

dia de noivas de Santo António, em Rio Maior, uma

organização da Ofi cina de Artistas “Quem não tem

Cão”. O objectivo deste grupo é invadir, logo pela

manhã, a pacatez da cidade com dezenas de noivas

de ambos os sexos. A regra é apenas uma: vestir um

fato de noiva acompanhado de boa disposição e

irreverência e apresentar-se em frente ao Cinema

Casimiros a partir das 9h30. No fi nal haverá

arraial popular com sardinhas e porco no

espeto para todos.

36 O RIBATEJO 16 Junho 2011

SANTARÉMA Grelha

Especialidades Peixe Fresco, Bacalhau Assado com Magusto, Espetadas de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mis-tas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comercial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 243333348/ 243322636/ 917604488

Adega do Bacalhau

Especialidades Bacalhau à Laga-reiro, Bacalhau assado com Ma-gusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro histórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do Beco

Especialidades Lulas fritas com camarão, Bife à Beco. Folga Do-mingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh Vargas

Especialidade Comida Tradicio-nal Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O Salsa

Especialidades Peixe Fresco, Car-nes da Especialidade, Massinhas de Peixe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padei-ras – Santarém Tel. 243351341

J F Restaurante

Especialidades Folhado de Per-diz, Bacalhau frito com Gambas e Coentros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa Condeço

Especialidades Açorda de Baca-lhau à Barrão, Molhinhos de Car-neiro com Grão, Migas Ribateja-nas c/ Bochechas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfageme, 41 – Ri-beira de Santarém - Santarém Tel. 243326887

A Carroça

Especialidades Bacalhau à Car-roça; Bacalhau à Lagareiro, Baca-lhau à Brás, Carne de porco à Alen-tejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do Leitões

Especialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Grelhados variados Folga 2ª Feira Morada Rua Teófi lo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

Taberna do Quinzena

Especialidades Magusto com Ba-calhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabri-to Assado no Forno, Pernil de Por-co e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domingo Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cerco da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Mina Velha

Especialidades Bacalhau Assado com Magusto, Bacalhau c/ Broa, Massa à Barrão, Bife à Mina Velha, Posta à Mina Velha. Folga Domin-go à Noite e 2ª Feira. Contacto 243 372 581. Morada Urb. Quinta das Fontainhas – Santarém. Long. 08´42´20” O. Lat. 39´42´19” N

Quinta dos Gravelhos

Folga 3ª feira Morada: Rua do Comércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Cantinho dos Sabores

Especialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Do-mingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna Rentini

Especialidades Cozinha Tradicio-nal, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofi lho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da Torre

Especialidades Carne de Vitela Maronesa, Bacalhau na brasa, Ca-marão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Mora-da Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O Tasco

Especialidades Massa à Barrão, Bacalhau grelhado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Carnes de Porco Preto grelha-das Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O Bernardo

Especialidades Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no for-no, Ensopado de Borrego, Cabrito no Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga 2ªas Feiras Mora-da: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contactos: 243428388 Telemóvel 9918939656

O Cantinho do Avô

Especialidades: Queixadas de Porco no Forno, Molhinhos com Feijão Branco, Cozido à Portu-guesa, Feijoada à Transmontana, Secretos de Porco Preto, Magusto com Bacalhau Assado, Polvo à Lagareiro. Folga Domingo. Mora-da Rua Paulino da Cunha e Silva nº 121 – 2000-369 Alcanhões. Tel. 243428303

Paparika do Mocho

Especialidades: Muamba de gali-nha, Caracoletas guisadas, Cata-plana de marisco e Torricado de bacalhau Folga: Domingo Mora-da: Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Quinta do Mocho – Zona Industrial – 2005-002 Santarém Contactos: 243325144/ 918550164/ 919848045

Restaurante O Fabio

Especialidades: Costeletas de Touro bravo, Lombinhos de por-co, grelhados no carvão. Encerra aos Domingos. Morada R. Dr. Jai-me Figueiredo, 21 – Santarém – Tel. 243329507 – Tlm. 919484113

O Telheiro

Especialidades Entremeada de Vitela Grelhada, Capado grelhado, chanfana, Bacalhau c/cebolada e tomate, cherne grelhado. Telef 249870517. Amiais de Baixo

SALVATERRAPreto & Branco

Especialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Ro-berto Ferreira da Fonseca, 144 - Sal-vaterra de Magos Tel. 263507858 - 918675981

Califórnia

Especialidades Enguias c/arroz de feijão, Ensopado de Enguias, Entrecosto Frito c/arroz de feijão, Vitela estufada, Chispe c/Feijão Branco. Serve Jantares. Fecha às terças. Tel: 263504643 . Foros de Salvaterra.

Tananas

Especialidades Enguias Fritas com arroz de feijão, ensopado de enguias, caldeirada de enguias, enguias grelhadas com grelos salteados e feijão preto, cataplana de enguias, espetada de enguias. Morada Estrada das Malhadi-nhas, nº 4 -Foros de Salvaterra – 2120-180 Foros de Salvaterra. Telf: 263508597

Falcoaria

Especialidades Sopa de Enguias, Enguias de escabeche , enguias

fritas com Arroz de Feijão Enso-pado de Enguias, Caldeirada de enguias. Morada Falcoaria do Palácio Real – 2120-051 Salvaterra de Magos. Telef: 969679945 Mail: [email protected]

Casa João da Quinta

Especialidades Enguias Fritas com Arroz de Feijão, Ensopado de Enguias e Caldeirada de Enguias. Fecha ao domingo. Morada Rua Padre Cruz, 26; Salvaterra de Ma-gos; Telf: 263507575

Adega da Rosa

Especialidades Picanha, Baca-lhau à Lagareiro, Chocos à Laga-reiro, Espetada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Morada: Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Escaroupim

Especialidades: Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/farinheira, Migas, Tarte de Perdiz. Folga: 5ª Feira e Domingo ao jan-tar. Morada: Largo dos Avieiros – Escaroupim – Salvaterra de Magos. Telf: 263107332; tlm: 912539228. email: [email protected]

A Casinha

Especialidades Ensopado de Enguias, Enguias Fritas, Pica-nha, Plumas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fon-seca 54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795 Aberto ao do-mingo durante o mês da enguia

BARQUINHAAlmourol

Especialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.al-mourol.com

ABRANTESCristina

Especialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Borrego assa-da c/alecrim. Folga Domingo à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax: 241881343 Email [email protected] Web www.restaurante cristina.com

Avenida

Especialidades Polvo a Lagarei-ro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portuguesa com Pimenta

ou com Alho. Reservas para gru-po e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sába-dos Morada Av. Forças Armadas - Abrantes

O Fumeiro

Especialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com migalhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Domingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

ALMEIRIMO Minhoto

Especialidades: sopa de pedra, peixe fresco, bife à minhoto, es-petadas de lombinhos. Folga à 2ª feira. Rua de Timor, 4 Almeirim. Tel. 243592057.

O Pinheiro

Especialidades: sopa de pedra, sopa de peixe, cabeça de cherne grelhado, cherne grelhado, me-dalhões e costeletas de novilho. Folga à 5ª feira. Morada Largo da Praça de Toiros, 41 Almeirim. Tel. 243592052.

O Zézano

Especialidades: sopa de pedra, carne de touro bravo grelhada, lagartos e secretos porco preto, Bife à casa, enguias fritas ou enso-pado, sável frito. Morada Largo da Praça de Toiros, 5 Almeirim. Tel. 243509281.

Marisqueira Paulos

Viveiros de marisco vivo: lagosta, sapateira e amêijoa. Sala própria para grupos. Morada Largo da Praça de Toiros, 11 Almeirim. Tel. 243592200/202.

Tertúlia da Quinta

Especialidades de touro bravo, sopa de pedra, cachola de porco, caldeirada de bacalhau à moda de Almeirim. Folga à 2ª feira. Tel.243593008/Fax:243098345

Sepúlveda

Especialidades Bacalhau à Lagareiro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não tem Morada Rua Vinha do Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

O Forno

Especialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelhados Folga 3ª feira Mo-rada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

Constantino das “Enguias”

Especialidades: Enguias Fritas, Ensopado, Grelhados no carvão

Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Foros de Benfi ca – Ben-fi ca do Ribatejo Tel. 243589156

Cambáia

Especialidades: Ensopado de En-guia e Enguias Fritas. Folga 4ª e 5ª feira (excepto feriados). Morada Rua do Campo da Bola - Foros de Benfi ca. Tel. 243580934

CARTAXOQG

Folga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel. 243499300 Tlm. 967062629

O Churrasco

Especialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmóni-ca Cartaxense) - Cartaxo Telem: 963458371

Taberna do Gaio

Especialidades Pratos Regionais e grelhados de peixe e carne. Jan-tares às sextas e sábados. Folga ao domingo. Estrada Nacional N3 - Cruz do Campo - Cartaxo. Telf: 243 759 883

Taberna do Alfaiate

Especialidades Bacalhau assado no forno com manja, Migas de ba-calhau, Cabrito assado no forno, Naco de boi em vinho tinto com migas, Entrecosto de porco preto com arroz de feijoca, Porco preto assado no forno à padeiro. Folga Encerra às 2ª feiras e Domingos ao jantar. Morada Lapa, Cartaxo, telefone 243 790 005

GOLEGÃCentral

Especialidades: Bife à Central com Molho à Brogueira, Entrecosto à Goleganense, Açorda de Sável- Sobremesa: Toureiros Telefone: 249976345 Morada Largo Ima-culada Conceição 3 a 8 - 2150-125 Golegã. [email protected] www.cafecentral.pt

O Barrigas

Especialidades: Buff et de entradas regionais, fritada de camarão com açorda e naco de boi no carvão.Folga: Domingo ao jantar e 2ª feira Morada: Largo 5º Outubro, nº 55 e 56 – Golegã Contacto: 240 717 631 Site: www.obarrigas.com Outras info: Zona para fumadores

CORUCHEÓ Manel

Especialidades: Espetadas do Toi-ro Bravo. Dobrada e mão de vaca. Sopa de Rabo de boi. Grelhados. Morada Rua de S Tomé, 4 – Bairro Novo. Tel. 243675878. Folga ao Domingo

Jakim Girassol

Especialidades: Bacalhau c/ Mi-gas, Feijoada de Chocos c/ Gam-bas, Borrego assado no forno, Pernil de Porco no Forno, Arroz de Pato, Bacalhau gratinado c/cama-rões. Petiscos variados. Encerra à Segunda-feira. Morada: Estrada Nacional 119 (Área de serviço Rep-sol) – Biscainho . Tel. 243660333

A Tasca

Especialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mercado Municipal – Coruche Tel. 243618748

O Choupo

Especialidades Bacalhau à Chou-po, enguias fritas e ensopado, medalhões de Maronesa, Posta Maronesa, Carnes de porco preto, cataplanas Folga 2ª feira (após almoço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Bar-

ca) – Coruche Tel. 243618875. Tel. 917785703

O Farnel

Especialidades Bacalhau à Far-nel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; migas de batata c/carne de porco; ensopado de borrego, grelhado de novilho bravo e por-co preto na telha Folga 2ª feira Mo-rada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

Sal & Brasas

Especialidade: Carnes na brasa Folga 2ª feira Morada Cruzamen-to Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da Coroa

Especialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Do-mingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

RIO MAIORManjar do Parque

Especialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasilei-ra, Secretos de porco preto na bra-sa, Manjar de Gambas, Bacalhau Maravilha, Bife à Casa. Leitão assa-do para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim) – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas Gold

Especialidades Alheira de caça, Carne mirandesa, Porco preto com migas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló ca-seiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhas-gold.pt

FÁTIMASanta Rita - Madeirense e Aço-

riano

Especialidades: Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Ba-calhau Nove Ilhas, Bife de Atum; Alcatra, Linguiça do Pico, Secre-tos Porco Preto, Vitela. Morada: R. Rainha Santa Isabel (em frente ao Hotel Cinquentenário) Fátima. Tel. 249098041/919822288. Site: http://santarita.no.comunidades.net. Oferta de 5% de desconto com a apresentação deste jornal.

MAÇÃOO Godinho

Especialidades Café – Restauran-te.Cozinha Regional. Quarta-Feira: Cozido à Portuguesa. Serve Almo-ços e Jantares. Encerra ao Domin-go. Telf: 241572874;tlm 962536310 Rua da Republica – Mação

O Cantinho

Restaurante Marisqueira; Espe-cialidades: Arroz de Marisco, Cataplana de Cherne, Bife à Can-tinho na Frigideira e Maranho de Mação. Almoços e Jantares. Aber-to todos os dias.Telf: 241107558. Tlm: 964677705. Rua Monsenhor Alvares de Moura - Mação

CONSTÂNCIAFalcões

Especialidades: Troxas de Sta. Ma-dalena, Bife na Pedra, Terra e Mar, Maçã Romana Folga: Terça-Feira Morada: Rua Luís de Camões, 33 - Abrantes Horário: 12h10m ás 15h00m e das 19h30m ás 22h30m Tel. 249 098 875 E-mail: [email protected]

R+ Comeres & Beberes

16 Junho 2011 O RIBATEJO 37

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Gastronomia Restaurante Popular

PENICHE Durante anos e anos a Casa Popular ganhou fama e respeito devido às comidas ali confeccionadas, especialmente por causa da famosa caldeirada. A Casa cresceu, ganhou espaços melhorados e amesendações a condizer, tendo passado à deno-minação de restaurante. Voltei lá recentemente, num fi m-de-semana. Apesar de chegar cedo, chegue tarde no referente a arranjar mesa de imediato, pois estavam todas ocupadas. Preferi esperar a procurar aconchego para o estômago noutro lado. Dos comeres sublinho o facto de os pratos emblemáticos: caldei-rada, misto especial de peixes e arroz de marisco só serem con-feccionados para um mínimo de duas pessoas, a saída para um solitário é dizer que está à espera de um amigo. A caldeirada con-tinua notável, afi anço, pena as gambas surgirem envergando a

casca. Noutra incursão apreciei ameijôas que embora não sendo cristãs evidenciavam frescura e sabor não ofuscado pelo o alho e azeite. As sardinhas ainda não pingam, vieram bem assadas na companhia de batata cozida e salada onde também entraram rodelas de pepinos. As mesas são ataviadas com toalhas de papel e guardanapos do mesmo tecido, o serviço nos dias cheios de clientes é lento, lento e dema-siado centralizado. No entanto, a dita cuja caldeirada e o arroz com marisco obrigam a aguen-tar a agrura da espera em dose dupla. No referente a entradas impera a trivialidade das gam-bas, dos pacotes de manteiga, os fi ns dos tentáculos de polvo e etecetra e tal. Mas a caldeira-da! A literatura gastronómica está prenha de referências às caldeiradas, daqui, de ali e de acolá. Faça o favor o leitor de ler e depois perceber. Armando

Fernandes

Aceita cartões de crédito. Encerra à segunda-feira. Parque de estacionamento nas imediações.

ROSÉ�Longe vão os tempos em que os apreciadores “puristas” de vinhos depreciavam os rosés, consignando-lhe mofas, esquivas e trejeitos depreciativos. Os seus antepassados claretes de origem francesa sempre obtiveram sor-risos e elogios dos inimigos do outro lado do canal, a vinifi cação entre uns e outros é diferente, sendo assinalar a vitória dos rosés em relação aos vinhos mais claros. Este rosé é resulta-do do casamento entre a casta do poeta iconoclasta – a Syrah e a nossa imponente Touriga Nacional. Do enlace resultou um vinho fresco, alegre mas a

merecer cautela pois a sedução reside na gulodice a fazer saltar o muro da contenção. No copo exibiu limpidez num rosado framboesa, no referente a aro-mas mensagens de morangos, framboesas e pêssegos, na boca denso, equilibrado e untuoso. Será bom coadjutor de mariscos opulentos, peixes gordos com excepção de sardinhas, caça e queijos semi e curados de cabra.Armando Fernandes

Origem: Quinta do Casal da Coelheira. Produtor: Centro Agrícola de Tramagal. Graduação 13,5%.

Vinhos Casal da Coelheira, Rosé

Restaurante dedicado aos pratos de peixe e marisco, com especial destaque para caldeirada.

38 O RIBATEJO 16 Junho 2011

ALBERTINOANTUNES

ALEXANDREOLIVEIRA

Telem.: 969 239 263

ADVOGADOS

Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº

1050-049 LISBOA

Tel. 213 172 720Fax. 213 172 729

ORIBATEJO

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Drª MADALENA BARRETOINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

OSTEOPATIAAv. Bernardo Santareno, 39 - 1.º Esq.

Telefone 243327546 - 2000 SANTARÉM

Dr. ARMANDO RODRIGUES LOPESINSTITUT SUTHERLAND DE PARIS

OSTEOPATIAAv. Bernardo Santareno, 39 - 1.º Esq.

Telefone 243 327 546 - 2000 SANTARÉM

CADOVACooperativa Agrícola do Vale de Arraiolos, C.R.L.

Rua Direita de São Pedro, 150 - 2140-098 ChamuscaTelefone 249 769 050 - Fax 249 769 059 - [email protected]

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos do n.º 3 do art.º 23 dos Estatutos da CADOVA – Cooperativa Agrícola do Vale de Arraiolos, C.R.L. e n.º 2 do art.º 12.º do regulamento interno das secções de Horticultura, Cerealicultura e Orizicultura convoco a Assembleia Geral da Cadova e a Assembleia Sectorial das secções de Horticultura, Cerealicultura, e Orizicultura para uma reunião extraordinária a realizar nas Instalações do Centro de Apoio a Empresas, na Rua Anselmo de Andrade, n.º 53, na Chamusca, no próximo dia 12 de Julho, pelas 17 horas, 17 horas 15 minutos, 17 horas 30 minutos e 17 horas 45 minutos em primeira convocatória, com as seguintes ordens de trabalho:

1 - ASSEMBLEIA GERAL DA CADOVAa) Discussão, deliberação e aprovação da proposta de alteração aos estatutos da

Cooperativa, com vista à adequação ao regime jurídico em vigor estabelecido para as cooperativas.

b) Outros assuntos.2 - ASSEMBLEIA SECTORIAL DA SECÇÃO DE HORTICULTURA

a) Deliberação e rati� cação sobre o disposto no n.º 6 do art.º 7.º do regulamento interno da Secção.

b) Discussão, deliberação e aprovação da alteração ao regulamento interno da Secção para harmonização com Reg. (CE) nº. 1580/07 da Comissão de 21 de Dezembro, portaria n.º 1266/08 de 5 de Novembro e demais legislação aplicável.

c) Outros assuntos. 3 - ASSEMBLEIA SECTORIAL DA SECÇÃO DE CEREALICULTURA

a) Deliberação e rati� cação sobre o disposto no n.º 6 do art.º 7.º do regulamento interno da Secção.

b) Outros assuntos.4 - ASSEMBLEIA SECTORIAL DA SECÇÃO DE ORIZICULTURA

a) Deliberação e rati� cação sobre o disposto no n.º 6 do art.º 7.º do regulamento interno da Secção.

b) Outros assuntos.

Chamusca, 09 de Junho de 2011

O Presidente da Assembleia GeralJosé Frederico de Lemos Salter Cid

NOTA: Não estando presentes à hora marcada mais de 50% dos sócios efectivos as reuniões realizar-se-ão 30 minutos depois com qualquer número de sócios presentes

CONVOCATÓRIANos termos da alínea a) do ar� go 14.º da Lei n.º 45/2008, de 27 de Agosto, convoco os membros da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) para uma sessão ordinária a realizar no dia 14 de Abril de 2010, às 20.30 horas, na respec� va sede, sita na Quinta das Cegonhas, em Santarém, com a seguinte ordem de trabalhos:

• Período Antes da Ordem do Dia;• Ordem do Dia: 1 – Apreciação da Ac� vidade da Comunidade Intermunicipal;2 – Apreciação e Votação de Proposta de Segunda Revisão do

Orçamento e das Grandes Opções do Plano para o ano de 2011;

3 – Apreciação e Votação de Proposta de Projecto de Regulamento para Inspecção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes, Taxas e Regime Sancionatório da CIMLT.

Santarém, aos 13 de Junho de 2011

A Presidente da Assembleia IntermunicipalIdália Maria Marques Salvador Serrão

16 Junho 2011 O RIBATEJO 39

CARNEIRO 21/3 A 20/4 Colhe infl uências benéfi cas que lhe permitirão avaliar as situações com clarividência. Ganha assim em meditar bem antes de modifi car as situações em curso. O êxito profi ssional e económico depende em muito da imagem e da convicção que puser nas suas intervenções. TOURO 21/4 A 21/5 O campo afectivo está em alta, sobretudo se tem em perspectiva um novo relacionamento. Os actos de conquista poderão revelar resultados que não ousaria esperar. Durante este período, pode encetar novos rumos profi ssionais ou estender actividades em curso.

GÉMEOS 22/5 A 21/6 Concretização de objectivos em termos amorosos. Ao que tudo indica, poderá iniciar uma fase de vida mais positiva. Alguns problemas de adaptação podem ocorrer. O tempo livre, esta semana, vai ser pouco ou nenhum. Actividades e projectos tendem a evoluir.

CARANGUEJO 22/6 A 22/7 O sector amoroso apresenta-se bem protegido, mas não deve facilitar as situações ou fi car à espera que os outros venham ao seu encontro. O estudo do outro é essencial, antes de avançar mais nos relacionamentos. Todas as questões merecem tratamento rigoroso. LEÃO 23/7 A 23/8 O êxito sentimental está perfeitamente ao seu alcance, mas deve evitar faltas de confi ança ou empolamento de acontecimentos negativos recentes. Empenhe-se em resolver questões pendentes. Encare os seus novos desafi os profi ssionais como sendo de aceitar.

VIRGEM 24/8 A 23/9 Embora a tendência seja para a estabilidade pouco marcada, poderá defi nir melhor os relacionamentos, se concertar esforços. Assuma inteiramente os seus desejos. Esta semana a conjuntura não apresentará fl uidez desejada devido ao grande afl uxo de solicitações. BALANÇA 24/9 A 23/10A semana pode revelar-se decisiva no aspecto sentimental, sobretudo se manifestar coragem e propósitos fi rmes. As perspectivas económicas e profi ssionais são boas, mas deve abandonar subserviências e insegurança pessoal. Finanças em boa situação.

ESCORPIÃO 24/10 A 22/11 Estará em condições de ultrapassar uma fase menos boa ou de incertezas, sobretudo se falar muito sobre o que sente e deseja. Abrem-se possibilidades de desenvolvimentos sentimentais felizes. Manifesta-se uma tendência para evoluções positivas na profi ssão.

SAGITÁRIO 23/10 A 20/12 A vida sentimental parece seguir por bom caminho, embora não deva acomodar-se ou pensar que tem tudo sob controlo. Mostre receptividade e não terá rivalidades. A semana é de actividade e procura, sobretudo com o objectivo de melhores condições de vida.

CAPRICÓRNIO 21/12 A 20/1 Encontra-se forte e seguro, o que lhe possibilita a ultrapassagem de alguma instabilidade sentimental e o cimentar de novos laços. Viva de acordo com os seus sentimentos. A conjuntura impele-o a actuar. Não mostre indiferença a estímulos fi nanceiros, mas vá com cuidado.

AQUÁRIO 21/1 A 19/2 A semana é de paixão, mas nem sempre de harmonia ou entendimento imediatos. Contrarie a tendência para confl itos, dúvidas, ciúmes ou até vinganças. Não se precipite; ou pelo menos dê-se algum tempo para tomar posição sobre assuntos mais sensíveis.

PEIXES 20/2 A 20/3 As perspectivas são-lhe favoráveis, desde que se dote de um máximo de abertura e sinceridade, fazendo um esforço para expor o mais íntimo de si. Há indícios de melhorias e progressos profi ssionais, mas terá de continuar a lutar por objectivos e metas que quer alcançar.

HORÓSCOPO FARMÁCIAS DE SERVIÇOSANTARÉMQuinta 16 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570Sexta 17 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182Sábado 18 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113Domingo 19 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966Segunda 20 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410Terça 21 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704Quarta 22 Helena R. Dr. Jorge Sena, 12 - Alto do Bexiga 243 420 214Quinta 23 Flama Vitae Pç. Sá da Bandeira, 4 e 5 243 322 195

TOMARQuinta 16 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Sexta 17 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Sábado 18 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Domingo 19 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360Segunda 20 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Terça 21 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Quarta 22 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Quinta 23 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373

ABRANTESQuinta 16 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120Sexta 17 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530Sábado 18 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Domingo 19 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Segunda 20 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Camejo, 13 241 333 222Terça 21 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Quarta 22 Ondalux Av. da Europa, Lt. 37, r/c-B, Lj 2 241 822 120Quinta 23 Santos Av.ª Dr. António. A.S. Mart. 569 241 360 530

ALMEIRIMQuinta 16 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Sexta 17 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Sábado 18 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Domingo 19 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Segunda 20 Correia de Oliveira Rua Condessa da Junqueira 243 509 370Terça 21 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 570 570Quarta 22 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Quinta 23 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265

CARTAXOQuinta 16 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Sexta 17 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Sábado 18 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Domingo 19 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Segunda 20 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Terça 21 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Quarta 22 Central do Cartaxo R. H. Qt.ª da Cabreira, Lt 54A-55A-B 243 749 123Quinta 23 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

TORRES NOVASQuinta 16 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Sexta 17 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Sábado 18 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Domingo 19 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Segunda 20 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Terça 21 Pereira Martins Rua José Augusto Torres, Lt 129 249 812 472Quarta 22 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Quinta 23 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

CORUCHEQuinta 16 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Sexta 17 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Sábado 18 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Domingo 19 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099Segunda 20 Higiene Rua da Misericórdia 243 675 070Terça 21 Misericórdia Largo de S. Pedro, 4 243 610 370Quarta 22 Almeida Rua da Misericórdia, 16 243 617 068Quinta 23 Frazão Rua Direita, 64 243 660 099

RIO MAIORQuinta 16 Central R. Mariano de Carvalho, 83 243 946 148Sexta 17 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Sábado 18 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Domingo 19 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Segunda 20 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Terça 21 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quarta 22 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Quinta 23 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700

SANTARÉM

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Francisco Luís; Dr.ª Graça Ferreira

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● Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]● Dr. Pedro Borrego - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 24 3570091 Fax 24 3570099 - [email protected]● Drª América Cravo - R. Dr. Óscar da Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]● Drª Sónia Bento - Praça da República, 29 - 1º Esq.º - 2080-044 Almeirim - Tel. 243372159 Fax 243597999 - [email protected]

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Dr. Rui CastroMédico Especialista

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CONSULTÓRIO:Rua José Saramago, 17-1º(edifícios atrás do Banco de Portugal)

Telef. e Fax: 243 327 431

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GastroenterologiaDr. Júlio Veloso

Medicina InternaDra. Luísa

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NeuropsicologiaDr. Nuno Pestana

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16 Junho 2011 O RIBATEJO 43

CLIMECO - Clínica Médicade Eduardo Lopes

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Santarém | R. Prof Pinto Correia Lote 6 C/v, 2005-266 T: 243 303 180 F: 243 303 188

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Entroncamento | R. Ant.º Amílcar Correia nº 9, 2330-255 T e F: 249 719 984

Abrantes | CHMT - Largo Eng.º Bioucas, 2200-202 T: 241 372 396 241 331 676 F: 241 361 521

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Torres Vedras | Av. General Humberto Delgado nº 22D, 2560-272 T: 261 319 130 F: 261 315 535

Santarém | Prolongamento da Praceta Jaime Cortesão Lote 4 C/v Dt.ª, 2000-228 T: 243 333 969 F: 243 321 945

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Meios Terapêuticos:Meios Terapêuticos:� Litotrícia e Ortotrícia

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com Avaliação Terapêutica CPAP)

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Análises ClínicasAnálises Clínicas

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pulsado, contínuo e codificado a cor

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Ambulatória das 24h (MAPA)� Detector de eventos� Domicílios ECG

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HOLTERMAPA

44 O RIBATEJO 16 Junho 2011

“Temos um plantel sufi ciente-mente competitivo para fi car entre os seis primeiros”, afi rma João Anacleto. A 3.ª divisão e a série E em particular, onde jogam as equipas do distrito lisboeta, pode ser uma boa montra para os jogadores e, por isso, motivá-los.

Por detrás de uma equipa campeã está necessariamente a equipa directiva. A estabili-dade e a manutenção de uma equipa ganhadora dependem em grande parte da solidez da gestão e da confi ança que esta incute no grupo. Referimo-nos especialmente aos directores para o futebol, aqueles dizem ao treinador e aos jogadores que tudo está bem e que os problemas estão a ser tratados, para não se preocuparem com nada que eles cobrem a reta-

guarda. Pelo menos é o que se espera do seu trabalho. E quan-do termina uma época, o tempo é deles, para preparar a nova que aí vem. No Sport Lisboa e Cartaxo a face dessa estrutura é João Anacleto, que menos de um mês depois de terminada a época, já diz peremptório: “Quero fechar o plantel com 22 jogadores”. Com duas épo-cas completas no cargo de vice-presidente do futebol sénior, Anacleto acelera os contactos e desenha a pré-época, que tem início marcado para 1 de Agos-to. O estágio não vai ser na Suí-

ça nem num centro de estágios patrocinado por uma qualquer marca, mas ainda assim será em “óptimas condições de tra-balho”, entre Campo das Pratas e o Municipal. O Cartaxo é a primeira equipa do distrito a ter a época 2011/2012 delineada, o que traduz o entusiasmo do regresso ao Nacional. Tirando um ajuste aqui ou acolá, está quase tudo pronto, a tempo de tirar umas longas e merecidas férias. “Temos um plantel sufi -cientemente competitivo para fi car entre os seis primeiros” da série E, onde jogam as equipas do distrito lisboeta. Pode ser uma boa montra para os joga-dores e por isso motivá-los.

O tempo é de vacas magras, mas o Cartaxo é do Nacional não é do Distrital”, acredita o director. Com bom senso, equilíbrio e nada de ilusões, continuará a pagar a todos, a tempo e horas, e a fazer uma

boa época, classificando-se entre os seis primeiros.

Sob a batuta de Cláudio Madruga, consolidou-se um grupo durante dois anos; ago-ra veremos como se comporta no teste de fogo nacional. Com a ajuda de Paulo Mendonça e Pedro Henrique, Madruga conta com a vinda de sete reforços, entre os quais dois ex-júniores: Bexiga (médio, Vilafranquense), Praia (defesa direito, Vilafranquense), Mar-melo (avançado, Carregado), Pedro Soares (extremo, Carre-gado), Renato (médio, Torres Novas, Morgadinho (ex-júnior) e Calvin (ex-júnior). E, como em equipa ganhadora pouco se mexe, o grosso do plantel cam-peão mantém-se na incursão à 3.ª divisão: Peter (g.r.) Tiago Travessa (g.r.), Bernardo, Gil, Bruno Ferreira, Nuno Casimiro, Miguel Calisto, Ruas, Elias, Tia-go Dias, Joel, Serginho, Ricardo

Henriques. Apenas dois lugares estão presos por arames, o de Sudesh, que ainda não decidiu, e um outro ainda por ocupar. Saem Bruno Brito, Júlio, Fra-zão, Ricardo Machado, Hugo Monteiro, João Neves e Edu-ardo Henriques.

João Anacleto revelou que o orçamento é igualzinho ao do ano passado (45 mil), acrescido, é claro, das maiores despesas em taxas e deslocações a que a 3.ª divisão obriga.

Um dos grandes objectivos da época - diríamos ser quase um sonho para Anacleto - é chegar à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal e receber um clube da primeira liga: “dava para pagar a época toda”. Mas uma coisa de cada vez; a 1.ª eliminatória está marcada para 27 de Agosto e, antes disso, ainda há a Super-taça distrital para ganhar ao Torres Novas, em data e local por anunciar.

R+ Desporto

Futebol O Cartaxo pertence ao Nacional e não ao DistritalPor detrás de uma equipa campeã está necessariamente a equipa directiva. A estabilidade e a manutenção de uma equipa ganhadora dependem em grande parte da solidez da gestão e da confi ança que esta incute no grupo.

“Temos um plantel suficientemente competitivo para ficar entre os seis primeiros”, afirma João Anacleto.

Embalados por uma claque incansável, os Ultras, os Tigres fi zeram a festa no pavilhão Alfredo Bento Calado João Nuno Pepino

André Lopes

anfi [email protected]

16 Junho 2011 O RIBATEJO 45

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46 O RIBATEJO 16 Junho 2011

R+ Desporto

STREET FOOT Decorre até 17 de Julho, no Entroncamento, o 2º Torneio Municipal de Street Foot, a ter lugar no Parque Radical e de Lazer Jorge Ferreira. A ser disputa-do em três escalões diferen-tes, esta iniciativa pretende fomentar a prática de despor-to entre os jovens.

Entroncamento organiza torneio de Street Foot

DISTRITAL Já no ano passado a Associação de Futebol de Santa-rém deu espaço à descentraliza-ção ao realizar várias reuniões em terras de clubes pelo distrito a fora. Na intenção da contínua aproximação aos emblemas fi liados, a associação pretende agora agilizar o processo de inscrição das equipas nas res-pectivas competições distritais. O objectivo é evitar os atrasos e minimizar os custos para os clubes, no que respeita às des-

locações para inscrever todos os jogadores (na época passada houve 6835 atletas inscritos). Para isso, até 30 de Setembro, a AFS vai pela primeira vez des-locar os seus serviços de pré-época para perto dos fi liados, disponibilizando para as itine-râncias dois funcionários e um director. Basta aos interessados solicitarem o serviço para que se possa agendar um dia e um local que sirva a diversos clubes da mesma zona.

Futebol AFS organiza brigada administrativa

Depois da equipa de infantis do Clube Desportivo Salvaterrense se ter sagrado campeã distri-tal, após ter vencido o Clube Desportivo Amiense por duas bolas a zero, foi a vez do Clube de Andebol de Salvaterra de Magos (CAS) se ter sagrado campeão nacional da 2ª divisão de juvenis, ao conquistar em Santo Tirso, o primeiro lugar da classifi cação fi nal, com sete pontos, após uma vitória e dois empates, a mesma classifi cação fi nal que o Alavarium, equipa

que o CAS venceu no confronto directo. A juntar ao título de campeão nacional, o jogador Miguel Batista, da equipa de andebol arrecadou ainda o títu-lo de melhor marcador do cam-peonato, com 197 golos em 20 jogos. Um grande desempenho da equipa ao longo de todo o

campeonato nacional, em espe-cial durante a fase fi nal e que foi recebido com grande eufo-ria, no concelho de Salvaterra de Magos. Para demonstrar o orgulho nas equipas e atletas vencedores, a Câmara Muni-cipal de Salvaterra de Magos prestou, no passado dia 12 de Junho, noite de encerramento das Festas do Foral, dos Toiros e do Fandango, uma homenagem aos atletas, técnicos e dirigentes das duas equipas campeãs, com a atribuição de faixas individu-ais, entregues pelas mãos de Ana Cristina Ribeiro, presiden-te da câmara Municipal.

Andebol Juvenis de Salvaterra campeõesAtletas dos dois clubes foram homenageados pelo munícipio de Salvaterra de Magos

Clube de Andebol de Salvaterra venceu por sete pontos, com uma vitória e dois empates

Vânia Clemente

[email protected]

Equipa de andebol vai disputar a primeira categoria nacional na próxima época.

ATLETISMO Os atletas e irmãos Pedro e Carlos Santos, de Alcanena, participaram no campeonato de Portugal de Provas Combinadas de Ar Livre. Pedro Santos é agora o 6º melhor atleta de sempre em Portugal com 6921 pon-tos, enquanto o seu irmão, Carlos Santos, subiu 6 lugares e ocupa agora o 24º posto na lista. Pedro Santos sagrou-se assim, vice-campeão nacional absoluto, posição que lhe garantiu os mínimos para a Taça da Europa de Provas Combinadas, este ano a ser disputado em solo Português.

Atleta de Alcanena na taça da europa de provas combinadas

DARDO As atletas da associa-ção 20km de Almeirim esti-veram nos passados dias 4 e 5 de Junho, no estádio Maga-lhães Pessoa, em Leiria, onde representaram a selecção de Santarém, em mais uma edição do Olímpico Jovem Nacional. Catarina Monteiro foi a atleta que mais se des-tacou nesta edição, ao lançar um dardo de 500 gramas a 31,89 metros, alcançando o recorde de vice-campeão nacional e batendo assim, o seu próprio recorde regional, no lançamento do dardo de iniciadas femininas.

Atleta de Almeirim vice-campeã nacional de dardo

GUARDA-REDES A treinar o Por-to Alto há oito anos (os últimos dois dos quais acumulando com a função de guarda-redes), Kikas disse fi nalmente adeus ao clube do seu concelho e assinou pelo Coruchense. A questão fi nanceira esteve na base da decisão do treinador de 40 anos abraçar um projecto “ambicioso e compensatório”, como o próprio o descreveu.

Na época passada, o Coru-chense regressou às competi-ções depois de um interregno forçado, mas não satisfez o

objectivo da promoção à divi-são Principal. Agora, o clube dirigido por Ricardo Santos volta a assumir a toda a carga para a época 2011/2012. O plan-tel está praticamente defi nido, com vários reforços provenien-tes de equipas bem conhecidas por Kikas, nomeadamente do Benavente e Porto Alto.

Encarregue dos destinos do Porto Alto, fica Pedro Bran-dão, irmão de Kikas, que tem a responsabilidade de levar a equipa a bom porto no regresso à divisão Principal.

Futebol Kikas muda para o Coruchense

NATAÇÃO No próximo dia 25 de Junho, o complexo de piscinas municipais vai receber o festi-val de encerramento da época 2010/2011 da escola municipal de natação de Rio Maior. Um dia dedicado à modalidade, com a manhã a ser preenchi-da com actividades e natação. Depois das actividades, segue-

se um almoço convívio, na zona exterior do complexo. Durante a tarde serão levadas a efeito várias actividades lúdi-cas e serão sorteados prémios junto dos utentes que estejam presentes no almoço. O festival estará aberto à participação de todos os utentes das piscinas municipais.

Festa Encerramento da escola de natação

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16 Junho 2011 O RIBATEJO 47

Prova de Triatlo Adaptado em AlmeirimTRIATLO ADAPTADO A Associa-ção de Desporto Especial de Santarém (ADES) e o Centro de Recuperação Infantil de Almei-rim (CRIAL) organizaram um encontro desportivo de “Triatlo Adaptado” em Almeirim, onde marcaram presença mais de 50 atletas em representação de oito instituições da região, divididas por 22 equipas, em provas de estafetas e indivi-

duais. De todas as equipas, a APPACDM / Alvitejo foi quem mais se evidenciou ao fazer-se representar por duas equipas que, participaram na vertente de estafeta, conseguindo assim obter as duas primeiras posi-ções na modalidade.

No final da prova, todos os atletas, independentemente da classifi cação foram premiados com uma lembrança entregue

pelo presidente da Federa-ção de Triatlo de Portugal, e que contou com a presença da vereadora do desporto da Câmara Municipal de Almei-rim, o presidente da ADES e a equipa de ciclismo dos 20Km de Almeirim.

Para terminar a cerimónia, todos os participantes tiveram direito a um almoço onde a “rai-nha” foi a Sopa da Pedra.

ATLETISMO O 9º Meeting de Atletismo Manuel da Piedade Costa realizou-se no passado dia 4 de Junho, no Estádio Municipal Joaquim Maria Baptista, em Alcanena. Nesta prova competiram mais de 80 atletas em representação de 30 clubes e de 12 associações, numa homenagem a Manuel da Piedade Costa, conhecido como o “Senhor Atletismo”.Este meeting contou com a presença de alguns dos melhores atletas da actualida-de. Destaque para Tiago Aper-ta, do Sport Lisboa e Benfi ca, que bateu o recorde nacional no lançamento do dardo e assegurou os mínimos para o Europeu de Juniores.

9º Meeting de atletismo em Alcanena

QUADCROSS A 4ª prova do Campeonato Nacional de Quadcross 2011 realiza-se dia 26 de Junho em Alqueidão, Torres Novas. Uma iniciati-va da Sociedade Recreativa Alqueidoense em parceria com a Federação de Motoci-clismo de Portugal e que pre-tende dar a possibilidade aos amantes das moto4, de mos-trarem as suas habilidades em cima das quatro rodas. A iniciativa decorrerá no cros-sódromo, na base da Serra D’Aire e Candeeiros, sendo que a manhã será dedicado aos treinos livres e cronome-trados e às 15h00 terão ínicio as mangas das quatro classes.Na tabela classifi cativa a clas-se maior, QX Open é liderada pelo piloto Ricardo Sousa. Já a classe QX Basic, é lide-rada por Guilherme Santos, enquanto no topo da tabela dos iniciados e nos mais pequenos Martim Cerqueira é o líder.

Torres Novas recebe provas nacionais de Quadcross

Números

Na época 2010/2011, inscreveram-se 6835 atletas nas competições distritais da AFS: futebol de 11, de 7 e futsal, masculinos e femininos. Santarém é o concelho que tem mais (970) e Constância é o con-celho que tem menos: (29, mas só tem um clube, o Montalvo).

6835

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16.06.2011

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Não perder em www.oribatejo.pt

As Caixas de Crédito

Agrícola de Pernes e do

Cartaxo festejaram esta semana o seu centenário de existência. Duas boni-tas festas em que o jornal O Ribatejo e a TV Ribate-jo marcaram presença e das quais lhes mostram os principais momentos em vídeo.

O programa das

Festas de Abrantes

mereceu a atenção dos nossos internautas que colocaram esta notícia entre as mais lidas da semana. À cabeça do cartaz das festas esteve Jorge Palma e Aurea.

O Programa da Feira

Nacional de Agri-

cultura foi outra das notícias mais lidas. O repleto cartaz de espec-táculos e a sua vertente popular em destaque na notícia .

A notícia dos aciden-

tes em Almeirim que provocaram um morto e dois feridos continua no top das notícias mais lidas. Transita do top das mais lidas da semana passada.

Cheila Raposo foi a

grande vencedora do concurso “A Melhor Voz da Região”. A notí-cia, o vídeo e as fotos desta noite são dos conteúdos mais procu-rados pelo internautas.

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ROSÁRIO BREVE

Palavras (pouco, nada) loucas

Comentário online “Como é possível, pergunto eu pobre ignorante, que as empresas municipais que o PSD quer eliminar por não serem rentáveis (dizem eles) continuarem com investimentos, enquanto que as Câmaras e freguesias estão a agonizar em dívidas e difi culdades”. Francisco Patrício

Máx. 26ºMín. 19º

Máx. 27ºMín. 15º

Máx. 27ºMín. 17º

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Máx. 27ºMín. 14º

Máx. 27ºMín. 19º

QUINTA SÁBADO TERÇASEXTA SEGUNDADOMINGO QUARTA

A fi nal do concurso “A

Melhor Voz da Região”

deu a conhecer novos talentos musicais do Ribatejo. Para além da vencedora, Cheila Rapo-so, pode ver em vídeo, no nosso site, as prestações dos outros 11 candidatos que estiveram na fi nal.

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Trago hoje à colação um livro inti-tulado “Palavras Loucas”. Autor: Alberto de Oliveira. Que sejam eles, Autor e livro, a apresentar-se:

1 - “Viu em seguida que a sua terra não era composta de maus, mas de ignorantes pas-sivos.”2 - “Viu que os cavadores morrem na incons-ciência absoluta de quem é o culpado da sua miséria; e que a corrupção de alguns, em vez de se fundar na corrupção de todos, se afunda ape-nas na ignorância de todos. É como uma casa onde há ladrões, mas não se dá por eles.”3 - “(…) neste ciclo humilhante e miserável para Portugal, de crise sem grandeza, de fome sem tragédia, de agonia sem desespero, pois toda a gente se deixa escorregar no pântano sem gritar alto a sua miséria, sem tomar atitudes que, ao menos, se lhe não salvarem a vida, lhe salvem a memória.”4 - “(…) tédios, fraquezas de ânimo, prenúncios de emigração, fomes no Douro, ruas de Lisboa

cheias de mendigos, uma raça que apodrece, um povo de marinheiros idealistas que tropeçou ao dar com terra fi rme.”5 - “Somos um povo místico e supersticioso, atacado de febre das grandezas, e dela mor-rendo, como um poeta doido, vestido de sedas velhas no meio de um presépio de cabras.”E:6 - “Nascer inteligente é má estrela, meu amigo – a não ser quando se nasce também mau.”

Pronto. Seis (ex)citações bastam. No rodapé desta crónica, lá no fundo mais fundo desta página terminal, ao meu leitor darei algo mais (e defi nitivo) sobre este livro. Entretan-to, esclareço, claro-clarinho, que considero muito mais fácil superar a crise do que encon-trar um polícia em Abrantes; ou um médico de família em Alpiarça; ou um republicano em Salvaterra de Magos.

Crise? Começou em 1143, este nacional túnel (ou túmulo, para cúmulo) sem luz nem ao cabo nem ao rabo. Somos o povoléu das sardinhas municipais e dos endividamentos assados. Nascemos mal, vivemos bonzinhos e morremos pior: não porque o queiramos mas porque nem querer sabemos.

Rodapé? Este: o ano da primeira edição de “Palavras Loucas” é 1894. Sim, século XIX ainda. Basta, todavia, deslocar o “I” do centro para o cabo (e o rabo) do “XX” para dar “XXI”.

E todos sabemos que este nosso XXI é um 31.

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u u t t t t uTEMPO

Daniel Abrunheiro

DITO

ORIBATEJO

Por um direito das mulheres: “A direita trouxe, novamente, ao debate político a hipótese de punição das mulheres pela livre interrupção da gravidez. Sejamos honestos: qual é a mensagem social, ou moral, daqueles que pretendem prender mulheres por abortarem? O discurso dos conservadores torna-se assim, para além de intolerante, profundamente cruel”. Palavras de José Raimundo Noras, no artigo que pode ler na íntegra em em www.oribatejo.pt

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