o minuano 130

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Edição 130 de O Minuano, revista do Veleiros do Sul de Porto Alegre, RS, Brasil.

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EXPEDIENTEPALAVRA DO COMODORO

Prezados associados

A nossa Comodoria assumiu a direção do Clube em janeiro passado, e aproveito a oportunidade neste meu primeiro editorial da revista O Minuano, nosso veículo de comunicação, para comentar sobre o início desta gestão. Como é de conhecimento da maioria, manter uma so-ciedade com vitalidade é um desafio, principalmente em nossos tempos em que as mudanças nos são impostas em ritmo acelerado.

Estar atento a esses movimentos e planejar as ações corretas são fatores fundamentais para uma boa administração. Nossa proposta foi de preparar e adequar o Clube para esses imperativos, dos quais nenhum dirigente responsável pode escapar. No próximo ano, o Veleiros do Sul completará 80 anos, e isso para nós não será apenas uma data, mas um compromisso de mantermos um legado que vem sendo passado há muitas gerações.

Somos um clube de vela por definição e tradição, mas contemplamos nossa gestão a todos os membros desta sociedade, velejadores e motonautas, sempre com a consciência voltada para o bem comum do nosso corpo social. Já iniciamos algumas mudanças que em breve serão mais bem conhe-cidas, nos segmentos patrimonial, administrativo e pessoal. Já trazemos nesta edição alguns desses itens. Em nossa maneira de ver, cada Comodoria tem de dar continuidade ao desenvolvimento e ao aprimoramento do Clube. Somos uma tripulação em meio a uma regata, na qual não podemos parar se quisermos alcançar o êxito. Devemos estar atentos aos ventos, às velas, aos rumos, e incentivar o espírito de equipe. Manter a modernidade do Clube, isto é, estar em sintonia com o momento atual, sem deixar de olhar ao que está por vir, é um desses imperativos.

O começo de 2013 foi muito inspirador para nós. Alcançamos boas vitórias na classe 470, com a dupla Geison Mendes e Gustavo Thiesen. Acreditamos no seu potencial de chegar à próxima Olimpía-da no Rio, em 2016. Na classe Optimist, Gabriel Lopes foi vice-campeão brasileiro, e conquistamos o título de melhor flotilha do Brasil, com Gabriel, Tiago Quevedo, Erik Hoffmann e Ana Paula do Canto e o técnico Geison Mendes. Isso nos dá grande alegria e nos deixa orgulhosos por vermos que a política esportiva adotada pelo VDS está na direção certa. E também reconhecemos que essas conquistas não são anônimas, pertencem aos dirigentes, técnicos, velejadores e pais. A vitória é de todos.

É sempre bom lembrar que o esporte da vela depende totalmente dos clubes para o seu desen-volvimento. Mesmo quando há o profissionalismo, os clubes de vela são a base de tudo. E para isso precisamos de investimentos. Com este propósito, destacamos nesta edição a matéria sobre as leis de incentivos fiscais ao esporte nos âmbitos Municipal, Estadual e Federal que elucida, com propriedade, o assunto. Este tipo de apoio é o rumo para o futuro, pois fundamental ao trabalho de fortalecimento da vela de base e olímpica.

E, comprovando o que dissemos, o VDS já vive o clima do Campeonato Sul-Americano de Op-timist, que inicia no dia 21 de março e que sem dúvida será o maior acontecimento esportivo deste ano no Estado. Agradecemos o patrocínio das empresas Bettanin e Banrisul por acreditarem em nossos projetos e apoiarem o campeonato. Estarão presentes 14 países com cerca de 150 velejadores. É o futuro da vela presente em nossa casa. Por isso convido os nossos associados a participarem conosco nesse evento, numa grande confraternização esportiva e social.

Boa leitura e bons ventos a todos!Cícero Hartmann

ComodoroCícero Hartmann

Vice-Comodoro EsportivoGuilherme Schramm Roth

Vice-Comodoro AdministrativoPaulo A. Hennig

Vice-Comodoro PatrimônioLuis Antonio SchneiderVice-Comodoro Social

Carlos Alberto TreinDiretor de Porto

Luiz Vinícius M. de MagalhãesDiretor de Monotipos

André GickDiretor de Oceano

Ronaldo RuschelDiretor de Vela Alto-Rendimento

Eduardo RibasPrefeito da Ilha Chico Manoel

Roberto A. SchmitzDiretor Jurídico

Lúcio Pinto RibeiroConselho Deliberativo

PresidenteLuiz Gustavo Tarrago de Oliveira

Vice-PresidenteCláudio RuschelConselho Fiscal

TitularesNewton R. Aerts, Luiz Alberto Morandi e Flávio Neumann

SuplentesRicardo Englert, Jankiel Koster e

Homero Jobim NetoO Minuano é uma publicação

do clube Veleiros do Sul.Fones: 55 (51) 3265-1717 3265-1733 / 3265-1592

Endereço: Av.Guaíba, 2941 Vila Assunção Porto Alegre – Brasil

CEP: 91.900-420E-mail: [email protected]

Site: www.vds.com.br

Editor:Ricardo Pedebos - MTB 5770/RS

Textos e Fotos:Ricardo Pedebos e Ane MeiraFoto Capa: Ricardo Pedebos

Projeto Gráfico e Diagramação:Renato Nunes

Fotolitos e Impressão: Gráfica Calábria

Tiragem: 1.500 exemplares Distribuição: Sócios do VDS, diretorias dos clubes náuticos e marinas do Brasil. Clubes da

Argentina, Chile e Uruguai.

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O Campeonato Sul-americano de Optimist ocorre entre os dias 21 e 31 de março. Com realização do

Veleiros do Sul em conjunto com a Asso-ciação Internacional da Classe Optimist (IODA) a competição contará com cerca de 140 participantes de 14 países que chegam a Capital nas próximas semanas. Argenti-na, Antilhas Holandesas, Bermudas, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Estados Unidos, Ilhas Virgens Americanas, Honduras, Méxi-co, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela contarão com representantes na raia do Cristal, no Guaíba.

Criada na década de 1960, o Optimist é uma das classes mais populares da vela por ser o ponto de partida, onde as crianças aprendem a velejar e competir no barco pe-queno de proa plana, formato que retém a velocidade e dá segurança.

Integram a classe jovens velejadores com idades de 10 a 15 anos que passaram por seletivas em seus países para poderem disputar o sul-americano. No Veleiros do Sul quatro velejadores obtiveram a classificação para o campeonato no Brasileiro de Opti-mist, realizado em janeiro: o vice-campeão Gabriel Lopes, Tiago Quevedo, Erik Hoff-mann e Ana Paula Lutz do Canto.

O Clube trabalha na organização do evento há um ano, quando foi escolhido como sede na última edição da competição realizada na Argentina. O Veleiros do Sul irá oferecer aos atletas serviço completo, que vai de recepção, com transfer do aeropor-to ao local da competição, hospedagem em alojamentos internos e externos até a alimentação para a garotada. O Clube tam-bém disponibiliza rede wi-fi liberada para que os atletas possam se comunicar via in-ternet com facilidade, o que dá tranquilida-de aos pais que ficam na torcida de longe. Recentemente a comodoria ampliou os alo-jamentos passando a comportar até 90 ve-lejadores na própria sede evitando desgaste com deslocamentos.

Veleiros do Sul recebe Sul-americano de Optimist 2013Futuro da vela sul-americana se reúne em Porto Alegre

PROGRAMAÇÃO

Dia 20: Chegada das delegações e medições

Dia 21: Inscrições e mediçãoDia 22: Inscrições e medição Reunião com os team leaders Cerimônia de AberturaDia 23: Inscrições e medição Regata de aberturaDia 24: Regatas (Individual)Dia 25: Regatas (Individual)Dia 26: Regatas (Individual)Dia 27: Regatas (Equipes e Nations Cup)Dia 28: FolgaDia 29: Regatas (Individual)Dia 30: Regatas (ISAM) Cerimônia de encerramentoDia 31: Encerramento

Às vésperas do campeonato, o como-doro Cícero Hartmann comenta sobre o desafio de sediar uma competição de porte continental: “Um campeonato de optimist desta magnitude exige muita organização e planejamento. Acompanhamos o trabalho e o esforço de nossa equipe esportiva e admi-nistrativa desde outubro de 2012. Sem dú-vidas o Veleiros do Sul está apto para reali-zar esse evento. O legado dessa competição será o despertar das crianças para o esporte da vela. Vale a pena conferir a coragem dos pequenos velejadores e torcer pelos nossos “grandes” representantes da Flotilha Minua-no, qualificada como a melhor do Brasil em 2013”, orgulha-se.

No site www.optisulam2013.com.br os atletas e o público em geral poderão en-contrar informações sobre o campeonato e resultados, contatar a organização e se atu-alizar com as últimas fotos, vídeos e notícias de cada dia de competição.

Serão dois os módulos na competição: individual e por equipes.

Sul-americano Individual: OPTIMIST INDIVIDUAL SOUTH AMERICAN CHAMPIONSHIP (ISAM)

Cada país pode inscrever 15 velejadores (com exceção do país sede, o Brasil, com 30 velejadores). Serão disputadas 12 regatas que terá um descarte. Como a posição conquistada corresponde a pontuação na regata, quem pontuar menos obtém a me-lhor classificação, (ex: quem chega em primeiro lugar, ganha um ponto, em segundo dois pontos e assim por diante). As disputas ocorrem nos três primeiros e nos dois últimos dias de competição.

Sul-americano por equipes: OPTIMIST TEAM RACING SOUTH AMERICAN CHAMPIONSHIP (TRSAM)

Cada equipe composta de no máximo quatro velejadores e um reserva compete no formato de eliminatória dupla. Serão 16 equipes no máximo, disputando umas contra as outras.

OPTIMIST NATIONS CUP

Disputa paralela por equipes onde competem velejadores de países de fora da América do Sul. As regatas ocorrem paralelamente às regatas do sul-americano em raias separadas.

Patrocínio: BETTANIN e BANRISUL

O CAMPEONATO

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Bons ventos no Brasileiro de Laser em Porto Alegre

Uma conjunção de fatores fez da 39º edição um evento especial para a classe

esses ingredientes estavam o retorno da maior estrela da Laser, Robert Scheidt, a presença de Bruno Fontes, representante do Brasil nas duas últimas olimpíadas, membros da promissora nova geração da classe, um grande de número de participantes e também o vento, componen-te essencial para um bom campeonato.

No Brasileiro realizado de 19 a 29 de ja-neiro no Veleiros do Sul, as flotilhas de Laser Standard, Radial e 4.7, mostraram que a classe é uma das maiores forças da vela nacional e man-tém um bom nível técnico. Depois de oito anos competindo na Star, Robert Scheidt não poderia ter uma melhor volta a Laser Standard ao con-quistar o título brasileiro de 2013. Superou Bru-no Fontes, vice-campeão, mas ambos protago-nizaram duelos de craques que há tempos não se via em águas nacionais.

Os dois ficaram empatados até mais da me-tade do campeonato e se distinguiram do resto da flotilha. Foi um jogo de muitas táticas, deci-dido nos pequenos lances. Pelo critério de de-sempate Bruno liderou até o terceiro dia, mas

N depois Robert inverteu as posições. “São peque-nos erros que precisam ser corrigidos devido a falta de ritmo no barco,” reconhecia no inicio. E no final o velho mestre mostrou que seu reinado na Laser ainda continua.

“Fiquei feliz por começar o ano com esta vi-tória e saber que ainda velejo dentro do mesmo nível de quando deixei a classe”, avaliou Robert, que completou uma dúzia de títulos brasileiros aos 39 anos de idade. O último campeonato foi em 2005, em Ilhabela (SP), quando trocou a Laser pela Star. A conquista em Porto Alegre deixou-o contente por ter vencido a “batalha” com Bruno Fontes, já que o velejador catarinen-se, por ser muito rápido, exigiu maior esforço para chegar à vitória. “Cometi alguns erros e as regatas foram decididas nos detalhes. A supera-ção das dificuldades valorizou ainda mais este título”, afirmou o medalhista olímpico.

Numa comparação entre o momento atual e de quando saiu da Laser, Robert considerou que o nível dos velejadores continua elevado e aposta na nova geração que desponta, entre

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os quais, o catarinense Matheus Dellagnelo, terceiro colocado na competição e que vele-jou bem próximo dos líderes. “Neste Brasileiro havia poucos estrangeiros - somente vieram os argentinos - mas o nível da classe no Brasil se mantém forte”, diz Robert que agora dá anda-mento a sua campanha olímpica para os Jogos

do Rio 2016. Porém, não tem certeza em qual classe. “Há uma possibilidade da Star voltar para a Olimpíada e nesse caso deixarei novamente a Laser. Meu desejo é seguir na disputa Olímpica até 2016.”

O catarinense Bruno Fontes, 33 anos, lide-rou por um tempo o campeonato, embora esti-

Robert Scheidt retornou à raia do Guaíba depois de 10 anos e conquistou o seu 12º título brasileiro de Laser

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vesse empatado com Robert na pontuação. No penúltimo dia caiu para segundo e não teve a chance de se recuperar. E deu tambem o azar de não haver as duas regatas finais por falta de vento. Mesmo assim, saiu contente com o resul-tado. “Não consegui dar o meu melhor para su-perar o Scheidt. Quando o adversário se trata do nível dele qualquer escorregada pode ser fatal e foi o que aconteceu”, disse Bruno, referindo-se aos erros cometidos nas duas últimas regatas e que lhe valeram a perda da liderança. O veleja-dor catarinense também mencionou a boa orga-

Bizu considerou justa a sua classificação Brasileiro de Standard teve 68 velejadores do Brasil e Argentina

nização do Campeonato no Veleiros Sul. “Como sempre estava 100 por cento.”

O gaúcho melhor classificado foi André Streppel, do Veleiros do Sul, que terminou o campeonato na quarta colocação. Bizu, como é conhecido por todos, diz que acabou na po-sição que “deveria ter ficado” por não estar no mesmo ritmo que os primeiros colocados. “Teve também muita gente boa que ficou atrás de mim. Estou satisfeito pelo nível do Brasileiro e consegui finalizar o campeonato melhor do que iniciei e este era meu objetivo.”

A batalha no Guaíba entre Bruno e Robert

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Júlia ficou com o título feminino na 4.7

Henrique Dias, vice-campeão

Na Laser 4.7 os gaúchos arrebataram os títulosJunto com o Laser

Standard foi disputa-do o Brasileiro de 4.7

e o vencedor foi Lucas Ma-zim (RS). “Este é o meu pri-meiro grande campeonato que disputei. Teve um nível muito alto e muita adrenali-na. Gostaria de agradecer aos colegas e ao meu clube que me incentivaram para que eu alcançasse a vitória. Foi um privilégio competir contra o Henrique Dias (vice-cam-peão)”, disse Lucas, 19 anos. Em terceiro lugar ficou Martin Lowy (SP).

Júlia Silva (RS) garantiu o título na categoria femini-na e o quinto lugar na clas-sificação geral. Ela já havia obtido no ano anterior o 4º lugar no Mundial da clas-se, além de ter corrido o Europeu, mas revelou que em 2013 ficará centrada na Laser Radial, pelo busca do sonho olímpico.

Lucas Mazim, primeiro título na 4.7

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A Radial foi a classe que teve maior número de chamada geral por largarem escapados

Campeonato Brasileiro da classe Laser Radial masculino teve como vencedor Matheus Dellag-nelo. Apesar de ter chegado ao título por an-tecipação fez questão de correr as duas regatas finais, para “um treino”. Em segundo lugar ficou Henrique Back (SC) e em terceiro Pedro Castro (RJ). Matheus, 24 anos, conquistou o tricampe-onato de Radial (2009, 2011 e 2013), mas seus planos daqui para frente são outros. “O objeti-vo é seguir minha campanha olímpica no Laser Standard para os Jogos do Rio, em 2016. O bar-co exige um trabalho duro de corpo e já iniciei um programa de preparação física que visa che-gar ao estágio ideal em 2014. Quero brigar pela vaga”, diz Matheus, que em 2011 foi campeão mundial da classe Sunfish e medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos do México.

A flotilha de Laser de Santa Catarina mostrou que está com nível forte, além de Bruno Fontes na Standard, os competidores da Radial também foram bem e alcançaram três colocações entre os cinco primeiros lugares. O vice-campeão

Dellagnelo e Decnop confirmaram favoritismo na Radial

Henrique Back disse que o grupo tem treinado junto para melhorar o rendimento. “Temos bons velejadores e todos dividem suas experiências na raia”, comentou.

Entre os velejadores gaúchos Antonio Ca-valcanti Rosa (VDS), o Totó, foi o melhor classifi-cado na geral do Brasileiro. Ele terminou em oi-tavo lugar. “Alcancei meu objetivo de ficar pelo menos entre os 10 primeiros colocados. Seguirei com meu treinamento e minha meta é melho-rar tecnicamente neste ano”, disse Totó, de 16 anos.

Na Radial feminina, a velejadora carioca Fernanda Decnop confirmou o título de bicam-peã brasileira (2008-2013). Na segunda coloca-ção ficou a paulista Adriana Kostiw e em terceiro a argentina Lucia Falasca. “O campeonato teve vento todos os dias e achei que minhas adver-sárias também velejaram muito bem. Retornei à Radial no final do ano passado com objetivo de fazer campanha olímpica para conseguir a vaga na equipe de vela do Brasil nos Jogos do Rio em

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Totó melhorou desempenho nas últimas regatas e ficou em 8º lugar Matheus garantiu o tricampeonato brasileiro

Fernanda iniciou a sua campanha olímpica com vitória em Porto Alegre

2016”, disse a velejadora da Marinha do Brasil que corre pelo clube Cota Mil, do Distrito Fede-ral. Júlia Silva (VDS) foi a melhor colocada entre as gaúchas ao ficar em oitavo.

Vento - Motivo de constantes comentários favoráveis, o vento em Porto Alegre propiciou boas regatas. Dos 10 dias de campeonato, ape-nas um não teve vento, justamente na final do standard, que contou com oito regatas realiza-das. Nas demais classes foram 10. O vento va-

riou de 12 até 23 nós. “A raia do Guaíba não é viciada, o vento ronda bastante e isso dá mais possibilidades para o velejador durante a rega-ta”, diz Robert.

O Brasileiro de Laser teve a participação 68 velejadores na classe standard, 36 na 4.7 e 72 na Radial, de nove estados brasileiros e da Argenti-na. A assembleia da classe decidiu que o cam-peonato de 2014 será em Recife, no Cabanga Iate Clube.

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LASER 4.7

Feminino Sub 18: 1º Maria Carolina Boabaid (ICSC), 2º Juliana Guimarães (CNC) e 3º Elisa Ramos (YCB)

Feminino Geral: 1º Júlia Silva (VDS), 2º Maria Carolina Boabaid (ICSC), 3º Juliana Guimarães (CNC), 4º Elisa Ramos (YCB) e 5º Maria Rupp (ICSC)

Masculino Sub 16: Antônio Carlos Lopes Neto (YCB)

Masculino Sub 18: 1º Martin Lowy (YCSA), 2º Gabriel Elstrodt (YCSA) e 3º Kim Andrade (YCB)

Masculino Great Grand Master: Edvaldo Sobreira Barbosa (CICP)

Geral 3 primeiros: 1º Lucas Mazim (CDJ), 2º Henrique Dias (VDS), 3º Martin Lowy (YCSA)

Geral 1º Lucas Mazim (CDJ), 2º Henrique Dias (VDS), 3º Martin Lowy (YCSA), 4º Gabriel Elstrodt (YCSA), 5º Kim Vidal (YCB) 6º Elizeu Silva (ICLI), 7º Fernando Rocha (ICRJ), 8º Ricardo Bittencourt (ICRJ), 9º William Oliveira (ICLI) e 10º Vinícius Bandil (CIC)

PREMIAÇÃO

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LASER STANDARD

Sub 19: 1º Gustavo Nascimento (ICRJ), 2º Antônio Cavalcanti Rosa (VDS) e 3º Antônio Moreira (CNC)

Sub 21: 1º Juan Biavia (YCR-YCA), 2º João Pedro Oliveira (ICRJ), 3º Nicolas Carabeli (ICSC)

Pré-master: 1º Robert Scheidt/YCSA, 2º Adrion Santos (VDS) e 3º Gustavo Zipperer (VDS)

Master: 1º João Ramos (ICB), 2º Gustavo Guimarães (ICP) e 3º Augusto Moreira (VDS)

Grand master: 1º Ronaldo Senfft (ICB), 2º Luiz Zimmer (SAVA) e 3º Hélio Araújo (ICRJ)

Geral 3 primeiros: 1º Robert Scheidt (YCSA), 2º Bruno Fontes (ICSC) e 3º Matheus Dellagnelo (ICSC)

Geral: 1º Robert Scheidt (YCSA), 2º Bruno Fontes (ICSC), 3º Matheus Dellagnelo (ICSC), 4º André Streppel (VDS), 5º Juan Bisio (YCA), 6º Yago Lange (CNSI), 7º Lucas Ostergren (VDS), 8º Juan Biava (YCR/YCA), 9º João Pedro Oliveira (ICRJ) e 10º Daniel Verdier/YCO

PREMIAÇÃO

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RADIAL

Feminino Sub 17: 1º Maria Carolina Boabaid (ICSC), 2º Elisa Ramos (ICB) e 3º Carolina Copello (ANI)

Feminino Sub 19: 1º Maria Cristina Boabaid (ICSC), 2º Julia Fernanda Silva (VDS) e 3º Juliana Guimarães (CNC)

Feminino Sub 21: Lucia Falasca (ARG)

Radial Feminino Pré - Master: Adriana Kostiw (YCSA)

Feminino Geral: 1º Fernanda Decnop (CMIC) 2º Adriana Kostiw (YCSA) e 3º Lucia Falasca (ARG) 4º Monica Matschinske (CNC) e 5º Maria Cristina Boabaid (YCSC)

Masculino Sub 17: 1º Vinicius Bandil (CIC), 2º Bryan Matthew Luiz (VDS) e 3º Gabriel Mueller e Nicolas Mueller (VDS)

Masculino Geral: 1º Matheus Dellagnelo (ICSC), 2º Henrique Back (ICSC), 3º Pedro Castro (CNC), 4º Alex Ramos Veeren (ICSC), 5º João Pedro de Oliveira (ICRJ)

PREMIAÇÃO

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Masculino Sub 19: 1º Martin Lowy (YCSA), 2º Antônio Cavalcanti Rosa (VDS) e 3º Gustavo Nascimento (ICRJ)

Pré-Master masculino: 1º Fábio Simoni da Silva (ICB), 2º Marcelo Guedes Pinto (VDS) e 3º Rafael Malinsky (VDS)

Master Masculino: 1º João F. Ramos (ICB), 2º Augusto Moreira (VDS) e 3º Roberto Bortolaso (VDS)

Grand Master Masculino: 1º Aldo Guimarães (CP) e 2º Hélio Araújo (ICRJ)

Great Grand Master: 1º Edvaldo Barbosa (CICP), 2º Aloísio Ferreira (AABB) 3º José Carlos Reis (FEISC)

6º Martin Lowy (YCSA), 7º Allan Godoy (ICLI), 8º Antônio Cavalcanti Rosa (VDS), 9º Philipp Grochtmann (VDS) e 10º Alexander Elstrodt (YCSA)

A cerimônia contou com a presença do presidente Confederação Brasileira de Vela Marco Aurélio Sá Ribeiro, a nova entidade que dirigirá o esporte da vela. Nas premiações da Standard, 4.7 e Radial foram entregues os troféus aos

melhores do Ranking da Associação Brasileira da Classe Laser (ABCL), com a participação do secretário nacional da classe José Carlos Reis. Foram agraciados os campeões João Augusto Hackerott (Laser Standard), Ricardo Luz Bittencourt (Melhor Estreante), Juliana Guimarães (4.7 Feminino) e Nicholas Grael (4.7 Masculino).

Velejadores, juízes e dirigentes posaram para a foto de encerramento do evento

PREMIAÇÃO

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O “passo do elefantinho” foi um dos castigos impostos aos calouros no Brasileiro

A classe Laser quase sempre é lembrada por seus jovens ve-lejadores já que o barco necessita muito preparo aeróbico

para andar bem. Porém, há um grupo fiel da velha guarda que não abandona a classe, apesar da idade. Os seus integrantes fazem questão de participarem dos campeonatos, correm na categoria Great Grand Master, e em Porto Alegre eles eram notados na raia com seus cabelos já embranquecidos. E di-zem que enquanto o “corpo aguentar” eles competirão, pois pertencem à geração fundadora da classe Laser que iniciou no começo dos anos 70 no Brasil. O grupo presente no Brasileiro era formado pelos velejadores Aloísio da Silva Ferreira (DF), 70 anos, Edvaldo Barbosa (PE), 69, Rogério Santana (RJ), 76, e José Carlos dos Reis (PR), 68. Reis é o secretário nacional da Classe Laser no Brasil.

Turma para lá de veterana: Aloísio, José Carlos, Edvaldo e Rogério

Juliétty conseguiu apoio de empresários para reforma do Monza do pai e trouxe os barcos num reboque de Vitória até Porto Alegre

A vela é um esporte que exige dos velejadores esfor-ço muito além do físico. Conseguir um patrocínio

é difícil e manter-se em um padrão competitivo é uma batalha. Essa é a realidade da velejadora Juliétty Tesch. A capixaba de 23 anos é bicampeã no Ranking da ABCL e hexacampeã do Ranking da classe Laser 4.7 no Espírito Santo, briga para se manter competitiva na vela. Com o dinheiro curto e às vésperas do Brasileiro de Laser, a capixaba se viu em uma situação complicada na hora de descer a Porto Alegre. Sempre apoiada pelo pai, Wil-ney Tesch, dessa vez Juliétty não teria como vir à capital gaúcha. Assistindo ao quadro Lata Velha do programa Caldeirão do Huck, teve a ideia de buscar a colabora-ção de empresários para reformar o carro da família, um Monza 91/92, que acompanha os Tesch desde 2002.

Sensibilizados com a história, dez empresários ca-pixabas toparam atender ao pedido da velejadora, que acima de tudo buscava homenagear o pai. Com a des-culpa de que levaria o Monza, que estava parado havia quatro meses, para um orçamento, Juliétty deixou o car-ro na oficina onde por um mês ele foi completamente reformado. O carro foi entregue ao pai, que nada sabia, a dois dias do campeonato. Orgulhoso, Wilney Tesch mais uma vez trouxe a filha em Porto Alegre, dessa vez, além da sua campeã, trouxe uma história bonita para contar. Não é só de água e vento que se faz a vela, mas também de determinação.

“Lata Velha” inspirouvelejadora para consertar o carroe vir a Porto Alegre

Batismo de velejadores

Durante a competição foi realizado o tradicional batismo da classe Laser com os estreantes no Campeonato Brasileiro.

Conduziu a cerimônia o velejador Fábio Pillar que submeteu todos os calouros a “provas e castigos” após apresentá-los.

O ritual de passagem teve de tudo, desde refinada pintura corporal com batom, boca a boca com banana, corredor polo-nês e até desafios como a barrigada na água. Os laseristas argen-tinos também não escaparam de participarem do ritual.

Velha Guarda da Laser

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A Flotilha Minuano brilhou no Brasileiro de Optimist de 2013, realizado no Yacht Club de Santo Amaro em janeiro. Foi a

melhor campanha já desempenhada por optimis-tas do Veleiros do Sul em campeonatos nacionais.

Flotilha Minuano: a melhor do país em 2013O bom desempenho individual classificou os velejadores para o sul-americano no VDS

A conquista do prêmio de melhor flotilha por clu-bes coroou a dedicação dos nossos jovens atletas.

Quatro velejadores representaram o clube: Gabriel Lopes foi o 2º lugar geral e campeão In-fantil, Tiago Quevedo foi o 12º e 4º Infantil, Erik Hofmann foi o 13º colocado geral e Ana Paula Lutz do Canto, a 27º colocada geral e 4ª melhor na ca-tegoria feminina. Além dos resultados individuais obtidos, o time RS1, composto Gabriel, Tiago e Erik acompanhados por Marcelo Gallichio e Pedro Zonta do Clube dos Jangadeiros, foi o segundo melhor do país no campeonato por equipes.

Gabriel Lopes, 12 anos, liderou o campeona-to no início mas terminou na vice-colocação, atrás do campeão Pedro Correa, de São Sebastião (SP). “Larguei escapado numa das regatas (8ª) e não consegui recuperar a minha posição”, lamentou Gabriel. Em sua opinião neste campeonato Brasi-leiro competiu “uma nova geração de optimistas e todos estão crescendo na classe.” Segundo sua avaliação, a flotilha do VDS evoluiu devido ao trei-namento ministrado pelo técnico Geison Mendes. “Procuramos seguir na raia o que ele nos ensina”, diz Gabriel.Gabriel foi vice-campeão brasileiro em São Paulo

As regatas do Brasileiro foram na represa do Guarapiranga

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equipe brasileira no Sul-americano, onde voltam a trabalhar juntos, já que os quatro obtiveram a classificação para participar do campeonato, que ocorre em casa. “Temos que aproveitar esse mo-mento bom. A curto prazo eles precisam treinar para render no campeonato. Eles têm muita chan-ce de chegar no Mundial, Europeu e Norte-Ame-ricano”, avaliou Carlos.

Flotilha Minuano comemora no pódio ao lado de Robert Scheidt

Tiago Quevedo obteve duas vitórias, na terceira e quinta regatas

O capitão da Flotilha Minuano Carlos Eurico do Canto acompanhou de perto a caminhada da equipe e destaca a importância do trabalho do técnico Geison Mendes. “Em setembro, no sul-brasileiro, eles tomaram um laço na raia. O Gei-son os reuniu, conversou duro com todos. Depois daquilo, conversaram e trabalharam. Eles focaram e atingiram finalmente os bons resultados no Bra-sileiro. Pude presenciar depois das regatas finais o momento em que o Geison novamente reuniu a equipe, mas dessa vez para parabenizá-los pelo resultado, foi bonito de ver”, afirmou.

Ainda conforme o capitão da flotilha, todos tiveram momentos difíceis, tanto no campeona-to como nas disputas anteriores, mas souberam superar, sempre guiados pelo técnico Geison. “O Tiago enfrentou um momento muito complicado no primeiro dia, vi o Gabriel dando força, apoian-do o amigo. E nas vitórias eles se parabenizavam. O espírito de equipe estava sempre presente. A grande vitória obtida pela nossa flotilha foi apren-der a trabalhar em equipe”, comemorou.

Carlos Eurico reforça que o técnico Geison fez toda a diferença no rendimento. “Ele foi o guru, o estímulo que os fazia colocarem os barcos na água e irem para os treinos”, disse reforçando que Geison é um dos técnicos escolhidos para a

Ana Paula do Canto, 4ª colocada na categoria feminina

Erik Hoffmann mostrou evolução na raia

Conversa com o técnico na pós-regata. União, força e amizade

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A comemoração dos 78 anos do Veleiros do Sul foi em grande estilo na noite de 15 de dezem-

bro. Os momentos marcantes foram à posse da nova comodoria para o biênio 2013/2014, as homenagens aos desta-ques esportivos do Clube de 2012 e o divertido show do Guri de Uruguaiana. A Comodoria liderada por Newton Roes-ch Aerts recebeu os convidados e sócios para o jantar de aniversário no salão so-cial, montado uma decoração apropria-

A Festa dos 78 anos do ClubeNo jantar de aniversário houve a posse da Comodoria para o biênio 2013/2014

da o evento. Ao início das cerimônias, o comodoro acompanhado do vice-social Eduardo Scheiddeger Jr. comandaram a entrega dos troféus aos destaques es-portivos de 2012 do VDS, com ajuda do vice-esportivo Eduardo Ribas.

Ao término da premiação foi reali-zada a posse da nova Comodoria e do Conselho Fiscal pelo presidente do Con-selho Deliberativo Luiz Gustavo Tarrago de Oliveira, acompanhado de sua es-posa Marinelsa. Após dois anos na lide-

rança do Veleiros do Sul, Newton Aerts fez a tradicional passagem do timão ao comodoro eleito, Cícero Hartmann, ato que simboliza a condução do Clube.

Com Cícero estavam presentes os membros da sua Comodoria e esposas. Na vice-comodoria esportiva assumiu Guilherme Roth, na social Carlos Al-berto Trein, patrimônio Luís Antonio Schneider e na administração Paulo Hennig. E Conselho Fiscal para o biênio - 2013/2014: Newton R. Aerts, Luiz Al-

A solenidade de posse reuniu as comodorias, antiga e nova (dir.), no salão social

Cícero Hartmann recebe o timão de Newton Aerts na transmissão de comando do Clube

Momento de dar os parabéns ao Veleiros do Sul

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Comodoro e vices acompanhados das esposas: Cícero e Tamahine, Carla e Paulo, Luís Antonio e Helena, Cristina e Guilherme, Simone e Carlos Alberto

berto Morandi e Flávio Neumann (titu-lares), e Ricardo Englert, Jankiel Koster e Homero Jobim Neto (suplentes).

Ao deixar o cargo de comodoro, Newton Aerts falou sobre sua gestão e metas que haviam sido cumpridas du-rante esse período, ele agradeceu aos seus vice-comodoros e diretores que estavam acompanhados de suas espo-sas na cerimônia. E também agradeceu aos funcionários destacando cada setor do Clube: Administrativo, Operacional, Esportivo e Comunicação.

O novo comodoro Cícero Hart-mann elogiou o trabalho do grupo que

o antecedeu, ressaltando a transforma-ção do Clube nestes dois anos e disse que dará continuidade aos planos já definidos pela administração anterior e ressaltou como seu objetivo maior é o desenvolvimento da vela de competi-ção. “Nosso sonho é ver uma tripulação do Veleiros do Sul na Olimpíada do Rio em 2016,” concluiu Cícero.

Com a transmissão de cargo reali-zada foi o momento de render a home-nagem ao aniversariante, fundado em 13 de dezembro de 1934. O comodo-ro Newton chamou alguém muito es-pecial para puxar o coro dos “parabéns

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Guri de Uruguaiana divertiu a festa com seu show Pista cheia na continuidade da noite

a você”, e veio o Guri de Uruguaiana vestido com traje de gala para a função. E para manter a tradição fronteiriça do Guri, o “parabéns a você” foi ao estilo gaudério acompanhado pelas palmas dos presentes. Ao término da canção ocorreram os brindes pelo aniversário dos 78 anos, o humorista Jair Kobe deu iníciou ao show do Guri de Uruguaiana, com seu personagem principal e outras caracterizações que fez o público rir muito durante a apresentação. Após o show, o som levou os presentes à pista, animada por hits do presente e do pas-sado até o final da madrugada.

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Homenagem do Clube aos velejadores

Augusto obteve bons resultados na RGS Henrique, mais um ano relevante na Laser

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A escolha dos Destaques Espor-tivos ocorre tradicionalmen-te ao final de cada ano para

homenagear os velejadores que se so-bressaíram em suas classes, levando em consideração a participação e desem-penho nas competições. Os escolhidos de 2012 foram:

Destaque Oceano – Renato Plass,

do barco Crioula pela campanha de sua equipe na classe Soto 40 no Sul-Ame-ricano e Semana Internacional de Vela de Ilhabela.

O comandante agradeceu o apoio do Clube na divulgação da equipe Crioula e na participação dos seus vele-jadores. E também retribuiu o VDS com a moldura em fibra do barco Crioula,

em escala reduzida. Revelação Oceano – Augusto Mo-

reira, comandante do barco Taz pela sua campanha nas competições, Circui-to Conesul, Troféu Cayru, Troféu Far-roupilha e Campeão Estadual da classe Oceano.

Destaque Monotipos – Henrique Silva Dias, velejador da Flotilha 252 da classe Laser Radial pelo seu desempe-nho nos campeonatos Sul-Americano, Brasileiro e Estadual.

Revelação Monotipos – Tiago Quevedo, da flotilha Minuano de Op-timist veteranos, pelo título Campeão Sul-Brasileiro de Estreantes (2011) e vitórias na classe em diversas competi-ções.

Revelação Monotipos Infanto Juvenil - Thiago Ribas Splettstosser, da flotilha Minuano de Optimist vete-ranos. Pelos seus seis anos de campa-nhas e trajetória esportiva na classe. Integrou a equipe brasileira no Mundial de 2012, depois de 16 anos da última participação do VDS neste campeona-to, disputou dois Sul-Americanos, Três Norte-Americanos, sete campeonatos continentais, Revelação de monotipos em 2010 e campeão norte-americano, menor de 12 anos.

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Boris Ostergren é o primeiro laureado do VDS

Thiago recebeu o troféu na sua despedida da Optimist, após muitas conquistas

O jovem velejador despontou na classe Optimist

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Ao final da premiação dos des-taques foi dada a “Láurea Esportiva VDS” ao associado e velejador Boris Ostergren, que recebeu a homenagem por sua trajetória de vida esportiva e defesa das cores do Clube. Boris foi

aplaudido de pé e recebeu o carinho de sua esposa Graça e do seu filho Lu-cas. Emocionado, o veterano velejador de muitos títulos na vela agradeceu a todos, “lembrando que ele tinha mui-ta gratidão ao Veleiros do Sul”, clube

que esta profundamente ligado a sua vida e também agradeceu ao associa-do Nelson Ilha por ter colaborado na sua indicação. Boris tornou-se o pri-meiro associado laureado da história do Veleiros do Sul.

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FESTA DOS 78 ANOS

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Os 78 anos do Veleiros do Sul também foram comemorados na água com as regatas de aniversário. A programação

esportiva teve inicio no dia 15 de dezembro com a disputa dos monotipos que reuniram na raia 64 barcos com 94 velejadores das classes: So-ling, Hobie Cat 16, Laser standard, radial e 4.7, Snipe, e Optimist veteranos e estreantes.

A primeira largada foi às 14h05min com a HC16 em frente ao Clube, depois as demais classes participantes e por último a Optimist. A competição iniciou com vento sul de intensidade de 8 nós. A regata foi de percurso com marcas

78 ANOS DO VDS

Monotipos abriram as regatas de aniversário

montadas em frente ao Clube dos Jangadeiros, farol do Clube e nas imediações do museu Ibe-rê Camargo. A chegada também ficou em frente ao Clube, bem próxima da orla, permitindo o acompanhamento pelos associados.

Os vencedores: Laser Standard – Roberto Bortolaso (VDS), Radial - Júlia Fernanda Silva (VDS), 4.7 – Mariana Teixeira (VDS), Soling – Ci-cero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard (VDS), Hobie Cat 16 - Claudio Mika e João Kra-mer (CDJ),

Optimist veteranos – Gabriel Lopes (VDS) e Optimist estreantes – Daniel Ely Noe (CDJ)

Hobie Cat 16 foi a primeira largada da regata na enseada do Cristal

Classe Laser num popa fraco que soprou na tarde de sábado Optimist teve boa presença na raia

Disputa na classe Soling

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78 ANOS DO VDS

A regata da classe Oceano com o Veleiraço Marinha do Brasil deixou movimentado o Guaíba na tarde de domingo, do dia

16 de dezembro A largada ocorreu em frente ao Clube, às 14 horas, com vento de 8 a 10 nós de direção Sul. Os barcos das classes RGS, J/24, HPE 25 e Microtoner 19 largaram por primeiro e em seguida o Veleiraço Marinha do Brasil para barcos de cruzeiro.

O percurso foi de duas voltas entre a bóia 142, outra próxima ao farol do VDS e o farolete do canal do Cristal. As pessoas que aproveitavam a bonita tarde em Porto Alegre para passear pela orla do rio puderam assistir a beleza dos veleiros navegando pelo Guaíba. A competição contou com a partici-

Flotilha de Oceano fez a festa no Guaíba

pação de 44 barcos na soma total das classes.O primeiro barco a cruzar a linha de chegada

na classe RGS foi o barco Taz, de Augusto Moreira, às 16h48min08 e ficou em primeiro no tempo cor-rigido. Na classe J/24 o campeão foi o Meu Guri, de André Streppel, na Microtonner 19 foi o Gua-pa, de Roberto Blum e na HPE 25, Rex, de Tiago Pinto Ribeiro.

No Veleiraço Marinha do Brasil, o fita azul foi o Crioula, do comandante George Nehm e ven-cedor da Força Livre ao chegar às 16h08min15s e ficou de posse do troféu rotativo da Marinha. No final da tarde houve a festa da premiação em frente varanda do Clube com a presença de associados, velejadores e convidados.

O vento contribuiu para uma boa regata e fez a alegria dos velejadores

Barcos se espalharam pelo Guaíba com suas velas coloridas

Barco Crioula se destacou na classe Soto40

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MONOTIPOS

Soling - comandantes: 1º Cícero Hartmann (VDS), 2º Guilherme Roth (VDS) e 3º Marcos Pinto Ribeiro (VDS)

Hobie Cat 16: 1º Cláudio Mika – João Kramer (CDJ), 2º Adriano Schneider – Michele Oliveira (VDS) e 3º Eduardo Ekman – Francisco Ekman (VDS)

Laser standard pré-master: Adrion Santos (ICG)

Laser standard: 1º Roberto Bortolaso (VDS), 2º Adrion Santos (ICG) e 3º Lucas Ostergren (VDS)

Laser radial: 1º Júlia Fernanda Silva e 2º Henrique Dias (VDS)

Laser radial feminino: 1º Júlia Fernanda Silva (VDS)

Optimist veteranos mirim: 1º Vitor Paim (CDJ)

Optimist veteranos infantil: 1º Gabriel Lopes (VDS)

Laser 4.7: 1º Mariana Teixeira (VDS)

Optimist veteranos feminino: 1º Ana Paula do Canto (VDS)

Optimist estreantes: 1º Daniel Noé (CDJ), 2º Lorenzo Balestrim (CDJ) e 3º Guilherme Perez (CDJ)

Optimist veteranos: 1º Gabriel Lopes (VDS), 2º Tiago Quevedo (VDS) e 3º João Emílio Vasconcelos (CDJ)

PREMIAÇÃO

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VELEIRAÇO MARINHA DO BRASILCLASSE OCEANO

PREMIAÇÃO

Classe Microtoner 19: 1º Guapo – Roberto Blum (SAVA) e 2º Humberto Blastiner (SAVA)

Classe BRA RGS: 1º Taz – Augusto Moreira (VDS), 2º Magia – Rodrigo Castro (CDJ) e 3º Walther Bromberg (VDS)

Classe J24: 1º Meu Guri – André Streppel (VDS) e 2º Tango – Alex Luiz (VDS)

Classe HPE 25: 1º Rex – Tiago Pinto Ribeiro (VDS)

Cruzeiro 20’: Bolt II - Carlos Possamai (SAVA)

23’: Alvará – Cid Paim (CDJ)

30’: Aquário II – Henrique Ilha (VDS)26’: Realidade II – Ricardo Englert (VDS)

MC: Charlie Bravo V – Paulo Hennig (VDS)

Força Livre e Fita Azul: Crioula – George Nehm (VDS)

35’: Desafio 32 – Reinaldo Roesch (ICG) D 36’: Friday Night – Frederico Roth (VDS)

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A Colônia de Férias uniu diver-são, aprendizado ecológico e esporte durante o verão no

Clube. Foram realizadas duas colônias, uma em janeiro com a participação de 28 crianças e 22 em fevereiro. Elas fi-zeram caminhadas ecológicas, trilhas, passeios de bote, pescarias, velejadas, rampa de sabão, banhos de piscina, arvorismo, torta na cara e brincadeiras com tinta. E claro que não podia faltar vela na programação. A turminha teve noções de vela e experimentou um pas-seio até a Ilha das Pedras Brancas em um barco à vela.

Contente com a resposta da criança-da, o professor coordenador Mauro Fer-reira resumiu as duas colônias do ano. "Foi ótimo, um sucesso. Tivemos cerca de 40 crianças no total, muitas, além de

Crianças aproveitaram o verão no Clube

Lições de ecologia A Colônia de Férias teve também ações de conscientização ecológica. A turmi-

nha de fevereiro, com 22 crianças, participou do plantio de árvores nativas na área do Clube. A atividade, proposta pelos professores integrou o conteúdo educativo conti-do da Colônia, que inclui noções de cidadania e ecologia. Todos puderam participar do plantio, mexendo com a terra e aprendendo a importância de cuidar do verde. Ao todo foram plantadas 15 árvores, com a orientação da Secretaria Municipal do Meio-ambiente (SMAM), que indicou o replantio como contrapartida da poda de uma árvore, necessária para garantir a segurança do playground do Clube. As mudas de Ingá, Araçá e Pitangueira (árvores nativas do ecossistema da orla e encostas da Capital) foram cuidadosamente replantadas na área oeste.

Muitas opções de divertidas brincadeiras na Colônia

Crianças participaram do plantio de árvores nativas no Clube Turminha reunida para comemorar o término da tarefa

conhecer o Clube, nunca tinham andado de barco e acharam incrível a experiên-cia. Elas tiveram contato com o Optimist (classe inicial da vela), noções básicas e interagiram bem com o barquinho. E o contato com a natureza também foi

muito bacana, porque nem sempre eles têm a oportunidade de passar tanto tem-po se divertindo ao ar livre", comentou. A Colônia contou com os professores Mauro Ferreira, Cássio Dornelles, Bibia-na Lopez e Ana Paula do Prato.

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Geison Mendes e Gustavo Thiesen são a aposta olímpica na 470

OLIMPÍADAS

No primeiro mês de parceria a dupla do VDS conquistou dois títulos na 470

classe olímpica 470 tem tradição na vela gaúcha. Berço de campeões olímpicos, o Estado conta com uma nova dupla que já surge conquistando títulos e se destacando no país. Composta por Geison Mendes e Gustavo Thiesen, a equipe 470 VDS iniciou a luta pela vaga olímpica ar-rebatando de cara os campeonatos Brasileiro, Sul-americano e o vice-campeonato da Semana Brasileira de Vela, um feito impressionante para uma parceria tão recente, anunciada em dezem-bro.

Ambos são considerados polivalentes na vela: Geison já passou pelo Hobie cat, Laser, So-ling e Soto 40. No Snipe, foi vice-campeão mun-

dial em 2005. Já Gustavo, que também passou por classes variadas, vem se dedicando a mais tempo ao 470, onde já conquistou uma meda-lha de prata nas Olimpíadas Universitárias em 2011 e há quatro anos integra a equipe olímpica brasileira. Juntos, em 2012, conquistaram o Sul-americano de Match Race, disputado em Minas Gerais com a velejadora olímpica Ana Barbachan integrando a equipe. Paralelamente os dois tam-bém desenvolvem o trabalho de técnico: Geison treina a Flotilha Minuano para o Sul-americano de Optimist e coordena o Projeto de Match Race do VDS enquanto Gustavo está trabalhando com os velejadores de Laser e de 420.

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Foto: Fred Hoffmann / divulgação

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Já de saída, a parceria começou a render frutos. Geison e Gustavo angariaram novos títu-los para o currículo. Em uma semana eles fatura-ram o Sul-americano e o Brasileiro da classe 470 e na Semana Brasileira de Vela conquistaram o vice-campeonato.

Os títulos Brasileiro e Sul-americano vieram com um desempenho irretocável na raia. Nas duas competições, disputadas em Porto Alegre, a regularidade marcou a atuação. Na raia, Gei-son e Gustavo esbanjaram técnica, fruto da de-dicação nos treinos regulares que realizam. Na Semana Brasileira de Vela, realizada no fim de fevereiro no Iate Clube do Rio de Janeiro, foram um dos destaques da competição ao garantirem o vice-campeonato contra os experientes Fá-bio Pilar e Samuel Albrecht. Junto com a dupla olímpica Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, as três equipes gaúchas lideraram a competição de ponta a ponta, mostrando a tradição que têm no 470.

Geison considera os resultados de até então muito positivos. “Nossa dupla recém foi formada e nós já conquistamos um sul-americano e um brasileiro na classe, já fizemos muito até aqui, vamos seguir trabalhando para fazer cada vez melhor”, garante.

Ex-presidente da Associação Nacional e ex-campeão brasileiro e sul-americano da clas-se 470, o comodoro do Veleiros do Sul Cícero Hartmann apoia a dupla: "Eles estão começan-do agora na classe e já têm um desempenho vitorioso, são um exemplo. São lição tanto para quem está começando na vela como para quem já está na batalha. Além da garra que eles têm de sobra, as vitórias são resultado de muito trei-no e dedicação e esse é o maior ensinamento

OLIMPÍADAS

Na Semana Brasileira de Vela a dupla contou com o patrocínio da empresa de Serra Morena. A trading

gaúcha, que trabalha com importação e exportação de cereais, decidiu incentivar o esporte que traz um forte vínculo com o meio-ambiente, preocupação constante da companhia. O fechamento da parceria ocorreu no início do ano. “Estimular a atividade da dupla é uma forma de fazer com que a vela cresça e alcance mais e mais pessoas.

que essa dupla tem a nos passar”. Ele também lembra que a dupla precisa

cada vez mais do apoio dos associados do Velei-ros do Sul. "O incentivo aos nossos atletas é fun-damental, sobretudo porque eles estão levando o nome do nosso Clube no peito. Faço questão de lembrar que o incentivo financeiro também é fundamental. Se o associado for empresário e puder dar essa ajuda à dupla, com certeza verá retorno”, assegura.

Após as conquistas, a dupla já foca nas com-petições internacionais do segundo semestre, com a disputa do Mundial de 470 na França, em agosto. Em julho participarão de uma clíni-ca com a Equipe Brasileira de Vela. Embora eles não sejam os titulares da equipe, a Confederação Brasileira Vela irá apoiar a preparação da dupla diante do sucesso nos resultados até aqui.

Patrocínio impulsiona sonho olímpicoIndependente de ganhar ou perder é um voto, um incen-tivo a um esporte que a gente se identifica”, afirma Mário Lopes, diretor da Serra Morena.

Com o patrocínio, foi possível se equipar e se prepa-rar, dentro e fora da raia. Sem esquecer da importância de divulgar o que vêm construindo, Geison e Gustavo lança-ram um site, o www.vds470team.com.br onde é possível conferir vídeos e novidades da campanha olímpica.

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Campeonato Mundial da classe Soto 40 foi disputado entre os dias 28 de janeiro de 2 de fevereiro em Talcahuano, no Chile. O veleiro Crioula, do Veleiros do Sul, terminou na 10ª colocação na geral. O campeão foi o Pisco Sour, de Bernardo Matte, que ganhou por an-tecipação, em segundo lugar ficou o Itaú, de Dag Von Appen, e em terceiro Yali 3, Ramon Eluchans. Os três barcos são do Chile. O outro representante brasileiro, o Carioca, de Roberto Martins, acabou na sexta colocação. Participa-ram 15 barcos, do Brasil, Argentina e Chile.

Na avaliação do comandante do Crioula, Samuel Albrecht, a reação no Mundial veio tar-de, quando alcançaram os melhores resultados na competição que teve 10 regatas realizadas.

Crioula com a tripulação do VDS

Crioula competiu no Mundial de S40 no Chile

“As quatro últimas regatas foram muito boas, uma pena”. Eles ficaram em 4º, 10º, 1º e 2º.

Mas também achou importante a tripula-ção não ter se abatido no começo. “O Crioula é um barco que luta até o fim e sempre busca melhorar, apesar de um começo tão amargo, difícil e frustrante. A equipe está de parabéns, o resultado final não era o esperado, mas nin-guém fugiu da responsabilidade em tentar melhorar. A temporada 2013 recém começa e este ano promete muito mais.” A tripulação foi Crioula foi composta por George Nehm, Renato Plass, Eduardo Plass, Samuel Albrecht, Alexandre Rimoli, Alexandre Rosa, Gustavo Thiesen, Diego Garay, Paulo Ribeiro e Bruni Zirilli.

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Os vencedores em cada classe integram a equipe brasileira para o Mundial da Juventude:

Classe 420

Feminina: Cláudia Mazaferro e Luiza Peiter (YCSA)Masculina: Tiago Brito e Andrei Kneipp (CDJ)

Laser Radial

Masculino: Martin Lowy (YCSA)Feminino: Maria Cristina Boabaid (ICSC)

29er: Antonio Aranha / Philipp Eduardo (YCSA)

RS:X : Juliana Gomes L. Aguiar (CRG)

Melhor clube de vela jovem 2013: 1º - Yacht Club de Santo Amaro, 2º - Iate Clube do Rio de Janeiro, 3º - Clube dos Jangadeiros e 4º - Veleiros do Sul

VDS na Copa da Juventude

Phillip, Thiago, Júlia, Gustavo e Antonio (Totó)

O Clube Naval Charitas (RJ) sediou a Copa da Juventude de 27 de fevereiro a 3 de março. A com-

petição selecionou os membros da equi-pe brasileira para o Campeonato Mun-dial de Juventude, que será realizado entre os dias 13 e 20 de julho, no Chipre. O Veleiros do Sul participou do even-to com três tripulações e mais o técni-co Gustavo Thiesen. A classificação dos representantes do Clube: Laser Radial masc. - Antônio Cavalcanti Rosa, o Totó, terminou em 3º lugar, e na Laser Radial fem. Júlia Fernanda da Silva, ficou na vice-colocação. Na classe 420 a dupla Thiago Ribas e Phillip Rump encerrou em 7º lugar. Participaram no total 61 veleja-dores.

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O s nossos tradicionais Vele-jaços Noturnos movimenta-ram os meses de primavera

e verão no Clube. Sempre realizados nas quartas-feiras tornou-se uma óti-ma maneira de relaxar com uma boa regata entre amigos no meio da se-mana. A edição de janeiro teve uma ampla cobertura jornalística da Zero Hora.

Além de matéria na edição im-pressa e online, a participação do fotógrafo Gustavo Roth e do multi-mídia Anderson Fetter na tripulação do barco Madrugada do comandante Niels Rump rendeu também uma ga-leria com belas fotos do evento e um documentário fantástico que retrata o Velejaço Noturno, a cultura da vela e a paixão dos velejadores pelo contato intenso com a natureza.

A repercussão da reportagem trouxe muitos elogios e despertou encanto no público que começa a tomar conhecimento das opções de lazer que o mundo náutico oferece na Capital e a reavaliar a sua relação com o Guaíba.

Velejaços divulgam a vela no Guaíba

Regata com pôr-do-sol

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A edição desse ano da Regata Porto Alegre – Pelotas promete ser muito competitiva. As co-

modorias dos clubes envolvidos na sua realização, Veleiros do Sul e Saldanha da Gama, de Pelotas, começaram a se mobilizar para a regata de maior per-curso em nosso Estado, com 120 milhas de distância, até o canal da Feitoria. A competição já tem data definida para o dia 19 de abril.

O velejador Luiz Bardou, um dos incentivadores do evento, diz que con-forme os contatos com a direção do clube de Pelotas já está confirmada a participação de cinco barcos que virão para Porto Alegre. Poderão participar barcos medidos e de cruzeiro.

Regata Porto Alegre,Pelotas será em abril

I Regata de Porto Alegre ao Canal da Feitoria, em 1954

“Essa é uma regata tradicional de oceano que devemos preservá-la. Qualquer velejador que participa dessa prova enriquece o seu currículo”, co-menta Bardou. E também lembra que

no passado os principais barcos da vela gaúcha, e de todos os tamanhos, com-petiam nela. Em 2012 o vencedor foi o barco C’est la vie, do comandante Hen-rique Dias, do Veleiros do Sul.

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O velejador catarinense Sérgio S. Thiago entrou em contato conosco após ler a matéria na

revista O Minuano, edição de dezem-bro (nº129), sobre o veleiro Argus e sua viagem de Porto Alegre a Rio Grande em 1939, feita por uma tripulação de associados do Clube.

Sérgio nos conta que foi o “último dono deste veleiro no qual efetivamen-te navegou com ele.” E também nos enviou um pequeno relato sobre suas navegadas com o Argus.

Na esteira do Argus

O MINUANO

20

O Diário de Bordo do Argus

viagem do veleiro Argus do Veleiros do Sul a Rio Grande

e de volta a Porto Alegre em 1939 foi registrada num

diário de bordo em alemão e assim havia permanecido

até hoje. Com a importante ajuda de nosso sócio Walther

Bromberg o texto foi traduzido para o português e agora

publicamos no O Minuano para nossos leitores. Como

disse Bromberg: “naquela época se velejava em alemão.”

A narrativa da viagem é mais que um diário de bordo,

graças ao grande número de fotografias que nos dá um

panorama da navegação na época e os lugares em que

eles aportaram. Aí está o seu grande valor. Quando

estávamos editando a revista descobrimos uma carta

enviada de Santos, de 1994, de Jochen Von Ortenberg,

um dos tripulantes, na qual manifestava o desejo à

associada Wilma Lemke de que o Diário de Bordo fosse traduzido para conhecimento

de todos. Os remanescentes do grupo, hoje todos falecidos, tinham a intenção de

apresentar o diário nos festejos dos 60 anos do Clube. Sem imaginarmos, agora

realizamos o desejo deles 18 anos depois.

Convém também ressaltar o próprio diário que foi confeccionado com capas de

madeira e com cabos trançados, pelo tripulante Ulrich Dennin.

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Bromberg

DIÁRIO DE BORDO

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“Comprei o Argus em 1992 de Éri-co Neves, seu proprietário na época que havia ficado com ele por um ano ancorado na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Levei o Argus para o Clu-be AABB, em Itaguaçu, Florianópolis, e permaneci com o barco por cinco anos. Naveguei com ele na maioria das ve-zes ao redor da Ilha de Santa Catarina, indo pelo menos três vezes de Floria-nópolis até Angra dos Reis, sendo uma delas em solitário. Fiz com o Argus seis vezes o canal do Ararapira e do Vara-

douro que vai da Ilha do Mel (PR) até Cananéia (SP).

Durante o tempo que tive o veleiro fiz três modificações: troquei o motor a dois tempos, gasolina, por um diesel de 13 HP. Levantei uma parte da cabine para dar melhor pé direito, tirei a bolina por causa do gusano (vermes) e fechei o buraco no meio da quilha, colocando duas grandes cavernas para reforçar o casco, que já estava ficando com gran-des torções em alto-mar.

Sem dúvida o barco rolava um pouco no contravento por causa da pe-quena quilha, mas com a experiência de cruzeiros, indo de Florianópolis até o Rio de Janeiro, percebi que eu raríssi-mas vezes utilizei a bolina, podendo as-sim descartá-la, levando em conta que com o Argus não pretendia participar de regatas.

Hoje o veleiro está abandonado em cima de umas pedras na Enseada de Brito (Palhoça) a espera de uma re-forma pelo atual dono.”

Argus em estado de abandono na Enseada de Brito, em SC

Argus navegando pelo mar de Canasvieiras (SC) nos anos 90

Sérgio na proa do veleiro na ilha do Cedro, em Paraty

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O MINUANO38

A comodoria ao assumir o mandato em janei-ro começou um trabalho de revisão patri-

monial do Clube. O objetivo é elaborar um plano de trabalho que, além da manutenção necessá-ria para melhorias nas instalações de uso dos as-sociados e quadro funcional, permitirá com que o Veleiros do Sul se enquadre progressivamente em um quadro de sustentabilidade, o qual resul-tará em redução futura de custos operacionais.

Os alojamentos do Clube foram reformados visando otimização e modernização das acomo-

PATRIMÔNIO

A busca de melhorias operacionais no Clube

dações. Anteriormente havia dois grandes salões – masculino e feminino que foram divididos em oito módulos. Essa mudança permitirá a dimi-nuição no custo operacional, pois serão utiliza-dos conforme as necessidades de cada evento. Desta forma as despesas e receitas das locações ficarão compatíveis, além de oferecer melhores acomodações para os usuários. A capacidade total dos alojamentos será de 95 vagas. A obra iniciou no final da gestão passada, em 2012, e parte dos alojamentos já foi utilizada no início desse ano, inclusive hospedando velejadores de campeonatos de fora do VDS o que gerou renda adicional para o clube.

No ano passado as plantas de regularização de alguns prédios do clube foram aprovadas e licenciadas pela SMOV. Etapa necessária para emissão do Habite-se destas edificações. Requi-sito também necessário para a emissão da licença ambiental do clube que está em tramitação jun-to a SMAM. Da mesma forma a comodoria do clube está levando adiante as obras necessárias para a adequação de prevenção e proteção de combate a incêndio, conforme as normas vigen-tes proporcionando desta forma maior seguran-ça aos associados. As instalações elétricas estão sendo mapeadas, revisadas e implementadas.

O trabalho da atual comodoria é dar segui-mento ao que vinha sendo feito pela administra-ção anterior nas obras de melhorias e reformas pois o clube é patrimônio de todos os associados e, desta forma, estes devem também contribuir na preservação e zelo dos bens patrimoniais. A comodoria também ressalta que a participa-ção de seus sócios é importante no processo de gestão e desenvolvimento do clube e está per-manentemente aberta ao envio de sugestões e comentários que poderão ser feitos pelo email: [email protected]

Jardinagem muda visual do pátio

Os canteiros do Clube passaram por um pro-cesso de remodelagem para abrigar um jardim mais harmonioso, com controle e planejamen-to. O trabalho feito pela Floricultura Dois Irmãos teve inicio com a preparação do solo e a corre-ta combinação e posicionamento de plantas e

Alojamento reformado

Módulos menores e mais confortáveis

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PATRIMÔNIO

flores. A poda também foi realizada de maneira ordenada e preventiva para o bom crescimento das plantas. Nos jardins estão sendo cultivados, entre outras espécies, Moréia-bicolor, Acalifa, Dianela, Neomarica, Gerânios Alegria de Jardim, Caliandra, Areca-Bambu, Pau d’água e Bougain-ville. Os associados contarão com um pátio mais belo e agradável.

Manutenção na ilha Chico Manoel

As obras em nossa subsede são contínuas para mantermos uma estrutura adequada ao bom uso e conforto dos associados. O Galpão da Ilha passou por uma reforma no telhado, eli-minando problemas de infiltrações de água da chuva na estrutura de madeira e teve ampliada a iluminação no seu entorno.

A ilha Chico Manoel é muito pitoresca por contar com mata muito bem preservada em toda sua área, onde abriga em sua flora variadas es-pécies de plantas e árvores nativas. O contorno de sua orla é formado por pedras e matacões de granito e ainda por pequenas praias de areia

Orla da ilha Chico Manoel

grossa. Por isso, ela é uma ilha de beleza natural incomparável. Os adeptos da caminhada podem usufruir de bonitas trilhas que cortam a mata pela margem e também sobem o morro da ilha.

Novos jardins

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Com o início de mais um ciclo olímpico e, especialmente, a realização dos próximos jogos no Brasil, ressurge o interesse de atletas e patrocinadores sobre os incentivos

fiscais na área. Abaixo, destacamos os principais aspectos dos programas PROESPORTE do Município de Porto Alegre (IPTU ou ISSQN), PRÓ-ESPORTE do Estado do Rio Gran-de do Sul (ICMS), editado recentemente, bem como da Lei de Incentivo ao Esporte, no âmbito federal (IRPF ou IRPJ). Trata-se de um estudo da legislação sobre o tema, focado nos aspectos de interesse dos possíveis apoiadores, e não nos elementos relevantes aos atletas e instituições beneficiárias. Importante referir, por fim, que o presente artigo não visa esgotar o assunto, mas sim passar uma visão geral sobre os benefícios existentes aos interessados patrocinadores/doadores e, com isso, despertar o interesse para doações, inclusive aos projetos do Clube.

Incentivos fiscais ao esporteInformações de interesse aos possíveis apoiadores

Alcança patrocinadores pessoas físicas ou jurídicas que comprovarem situação regular3 junto ao Município. Permite o abatimento de 70% do valor investido no projeto esportivo no IPTU ou4 ISSQN a pagar, limitado a 40% do imposto devido no exercício (anual ou mensal), podendo ser abatido nos sub-

PROESPORTE Municipal/Porto Alegre (IPTU1 ou ISSQN2)sequentes, enquanto houver saldo.

São diversos os requisitos a serem cumpridos tanto por parte dos bene-ficiários (atletas e instituições) como dos apoiadores. Entre os principais, destacamos que o projeto beneficiado deve ser previamente submetido ao cadastramento junto à Secretaria Mu-

LEGISLAÇÃO: Leis Complementares nº 530/2005 e 579/2007 e Decretos nº 15.125/2006, 15.156/2006, 15.442/2006 e 16.100/08.

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nicipal de Esportes, Recreação e Lazer de Porto Alegre (SME) e à aprovação do Conselho Municipal do Desporto (CMD). A liberação do crédito fiscal é condicionada à comprovação do efe-tivo desembolso dos recursos e à apro-vação das contas do beneficiário, pelo CMD.

O procedimento, em linhas gerais, envolve:APOIADOR BENEFICIÁRIO

1 Registro na SME 1 Registro na SME

2 Requerimento de interesse na SMF5 2 Apresentação do projeto à SME

3 Obtenção do Protocolo de Incentivo Fiscal ao Esporte 3 Inclusão do projeto no programa pró-esporte, de Porto Alegre por deliberação do CMD

4 Cadastramento na SME como Apoiador ao Esporte

5 Assinatura de Termo com a PGM6 sobre o valor e forma de aplicação dos recursos

6 Aplicação dos recursos 4 Recebimento dos recursos

5 Submissão da prestação de contas ao CMD

6 Obtenção do Termo de Aprovação das Contas

7 Requerimento do Certificado de Crédito junto à SMF

8 De posse do certificado de crédito, abate-se 70% do valor investido dos impostos devidos, nos prazos e limites da lei

Por Mariana TeixeiraAdvogada tributarista e velejadora

1Imposto Predial e Territorial Urbano / 2Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza / 3Comprovada mediante certidão negativa de débitos e alvará, no caso de pessoa jurídica / 4O apoiador não pode reduzir, em um mesmo incentivo, ambos os impostos devidos / 5Secretaria Municipal da Fazenda / 6Procuradoria Geral do Município

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PRÓ-ESPORTE Estadual (ICMS)Aplica-se às pessoas jurídicas inscri-

tas como contribuintes do ICMS no Rio Grande do Sul, em dia com o pagamen-to do imposto, que não possuam crédi-tos tributários inscritos em Dívida Ativa (salvo se parcelados ou garantidos).

Os projetos esportivos devem ser aprovados pela Câmara Técnica PRÓ-ESPORTE/RS e os beneficiários devem comprovar regularidade fiscal nas esfe-

ras federal, estadual e municipal. Ou-tro requisito que merece destaque é a impossibilidade de aproveitamento do benefício para doações a beneficiários vinculados à empresa doadora, sejam empresas ligadas ou parentes por afini-dade ou consanguinidade, até 3º grau.

O programa estadual permite a con-versão em crédito presumido de ICMS de até 100% dos valores destinados ao

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projeto esportivo. Contudo, a legislação estadual impõe limites quanto à forma de apropriação mensal do crédito, con-forme tabela abaixo. O Decreto que regulamenta o benefício (nº 49.770, de 01/11/12) foi modificado em 12/12/12 (pelo Decreto nº 49.951) para, entre ou-tras alterações, suprimir a tabela, deixan-do de trazer maior detalhamento sobre sua aplicação.

Caso restem dúvidas, às empresas interessadas, quanto aos limites, forma

LEGISLAÇÃO: Lei nº 13.924/2012, Decreto nº 49.770/2012 e Instrução Normativa Pró-esporte/RS nº 01/2012

O programa federal permite a de-dução do imposto de renda devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual pelas pessoas físicas ou em cada perí-odo de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base

Lei de Incentivo ao Esporte (IRPF e IRPJ)no lucro real8, dos valores despendi-dos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprova-dos pelo Ministério do Esporte.

As deduções são limitadas a 1% do

Valor do ICMS a recolher

de (R$) até (R$) Alíquota Valor a acrescer (R$)

- 50.000,00 0,20 0,00

50.000,00 100.000,00 0,15 2.500,00

100.000,00 200.000,00 0,10 7.500,00

200.000,00 400.000,00 0,05 17.500,00

400.000,00 Infinito 0,03 25.500,00

e prazos de aproveitamento do bene-fício, poderão apresentar consulta à

Secretaria Estadual da Fazenda sobre o tema, a fim de obter esclarecimento.

O procedimento, em linhas gerais, envolve:

APOIADOR BENEFICIÁRIO

1 Cadastramento junto à Sec. de Esporte e Lazer

2 Apresentação do projeto

3 Aprovação do projeto

4 Publicação do extrato do projeto no Diário Oficial do Estado

1 Doação 5 Captação dos recursos

2 Apuração do ICMS e redução do imposto a pagar 6 Avaliação/acompanhamento

3 Possível necessidade de prestação de informação em GIA7 7 Prestação de Contas

8 Laudo de Avaliação Final

imposto devido em cada período de apuração relativamente às pessoas jurí-dicas (sem considerar o eventual impos-to adicional – 10% sobre R$ 20.000,00 mensais) e a 6% do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, conjunta-

7Guia de Imformação e Apuração do ICMS / 8Portanto excluem-se as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração do IR pelo lucro presumido, bem como optantes SIMPLES NACIONAL

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mente com as deduções previstas no art. 22 da Lei nº 9.532/1997 (doações ao PRONAC, aos Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente, aos Conse-lhos do Idoso e a atividades audiovisu-ais) para as pessoas físicas.

O benefício é dado em forma de redução do imposto a pagar.

Não são dedutíveis as doações a beneficiários vinculados ao doador, se-jam empresas ligadas ou parentes por afinidade ou consanguinidade, até 3º grau. Também são proibidas as doações para remuneração de atletas profissio-nais.

O beneficiário dos recursos (pro-

O procedimento, em linhas gerais, envolve:

LEGISLAÇÃO: Lei nº 11.438/2006, Lei nº 11.472/2007, Decreto nº 6.180/2007 e Portaria nº 120/2009

É positivo o fato de iniciarmos um ciclo olímpico com incentivos fiscais nas três esferas - União, Estado e Município - e possibilidade de abatimento das do-ações em uma gama de impostos: IPTU, ISSQN, ICMS, IRPF ou IRPJ. O esclare-cimento sobre a legislação é importante para tornar os benefícios mais acessíveis e, com isso, estimular o aproveitamento

das vantagens disponíveis.Sabe-se que a legislação apresenta

limites (como, por exemplo, o exces-so de burocracia e impossibilidade de redução de todo o valor investido no âmbito municipal, eventuais dúvidas quanto à forma de aproveitamento no caso do ICMS, bem como limitação às apoiadoras sujeitas ao regime de apu-

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APOIADOR BENEFICIÁRIO

1 Cadastramento do proponente no Min. Esporte

2 Apresentação do projeto

3 Aprovação do projeto

4 Publicação do extrato do projeto no Diário Oficial da União

1 Doação 5 Captação dos recursos

2 Apuração do IR e dedução do benefício para pagamento. 6 Assinatura do Termo de Compromisso

3 Possível necessidade de prestação de informação na DIPJ9 7 Liberação dos recursos captados para uso

8 Avaliação/acompanhamento

9 Prestação de Contas

10 Laudo de Avaliação Final

ração pelo lucro real, no caso Federal) que acabam restringindo o uso dos incentivos. Esses limites demonstram que há espaço para avanços. Nessa situação, as críticas e debates sobre o tema assumem papel importante, pois podem contribuir para a melhoria da legislação sobre os incentivos fiscais na área do esporte.

9Declaração de informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica

ponente do projeto) deverá cadastrar-se junto ao Ministério do Esporte e não pode estar registrado como inadim-plente no Sistema Integrado de Admi-nistração Financeira do Governo Fe-deral - SIAFI. Ainda, deve comprovar regularidade fiscal nas esferas federal, distrital, estadual e municipal.

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