o jornaleiro - 003

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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013 Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Curso de Música tem nota Máxima FACCAMP Cotidiano 8 Crônica tenta explicar o que aconteceu com as manifestações que pararam o Brasil em junho. Esporte 6 Campanhas sociais e ajuda humanitária. Conheça o outro lado das torcidas organizadas. Cultura 2 Bienal do Livro do Rio de Janeiro atrai mais de 600 mil visitantes e vende 3,5 milhões de títulos. IMAGEM: REPRODUÇÃO/FACCAMP Curso de Licenciatura em Música da Faccamp recebe nota 5, conceito máximo na avaliação do MEC. Página 5 Os vestibulares começaram e um curso que está em alta é o de Manutenção de Aeronaves. Conheça! Página 4 FACCAMP VARIEDADES Pesquisadores de Jun- diaí desenvolvem trata- mento contra Parkin- son com Nintendo Wii . Página 7 ENTREVISTA Ex-aluno e professor da Faccamp sai do Brasil para ganhar o mundo no Canadá. Conheça Hilário Pereira. Página 3 IMAGEM: HILÁRIO PEREIRA IMAGENS: INTERNET

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Jornal laboratorial do curso de Comunicação Social da Faculdade Campo Limpo Paulista - SP/Brasil

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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Curso de Música tem nota Máxima

FACCAMPCotidiano 8Crônica tenta explicar o que aconteceu com as manifestações que pararam o Brasil em junho.

Esporte 6Campanhas sociais e ajuda humanitária. Conheça o outro lado das torcidas organizadas.

Cultura 2Bienal do Livro do Rio de Janeiro atrai mais de 600 mil visitantes e vende 3,5 milhões de títulos.

IMAGEM: REPRODUÇÃO/FACCAMP

Curso de Licenciatura em Música da Faccamp recebe nota 5, conceito máximo na avaliação do MEC. Página 5

Os vestibulares já começaram e um curso que está em alta é o de Manutenção de Aeronaves. Conheça! Página 4

FACCAMP

VARIEDADESPesquisadores de Jun-diaí desenvolvem trata-mento contra Parkin-son com Nintendo Wii. Página 7

ENTREVISTAEx-aluno e professor da Faccamp sai do Brasil para ganhar o mundo no Canadá. Conheça Hilário Pereira.Página 3

IMAGEM: HILÁRIO PEREIRA

IMAGENS: INTERNET

2Cultura

A Bienal do Livro embarcou em terras cariocas pela 16ª vez. O país homenageado foi

a Alemanha como parte da iniciativa “Alemanha + Brasil 2013-2014”. Esta versão contou com a presença de nove autores alemães, trinta editoras e duas conferências que reuniu profissionais da área. O evento que ocorre a cada dois anos alternando entre São Paulo e Rio de Janeiro lotou o espaço do Rio Centro, localizado na Barra da Tijuca nos dias 29 de agosto a 8 de setembro e reuniu milhares de leitores, centenas de editoras, e claro, muitos livros.Para quem é fã ou não de livros, a Bi-enal vai muito além disso. Este ano foram criados seis es-paços para atrair o público como pontos de encontro para bate papos, palestras, de-bates e outras atrações culturais que visaram à aproximação com personalidades da TV, músicos, escritores, jornalistas, cronistas, espe-cialistas e profissionais de outras áreas. Dentre os temas em evidência a força da literatura jovem e o futebol foram os mais explorados.

#acampamento na BienalUm espaço dedicado aos jovens leitores para discutir temas que estão presentes nas páginas dos livros, a polêmica li- teratura de convergência (o livro que vira filme, game, e outros produtos), entrevistas, conversas e a chance de estar frente a frente com o seu autor predileto. Um dos destaques do #acampamento foram as participações de Raphael Draccon, autor da fantástica trilogia Dragões de Éter publicada pela edi-tora Leya, e de sua esposa Carolina Munhóz autora de três livros lançados com o tema fadas, recorrente em suas obras. A equipe do Porta dos Fundos

também fez a alegria dos fãs com o tema “Como entrar pela porta dos fundos e sair pela porta da frente?”. Os autores Eduardo

Spohr de A Batalha do Apocalipse e Fi- lhos de Éden, André Vianco de Os Sete e Thalita Rebouças de Fala Sério Mãe, estiveram por lá e são considerados um dos maiores autores da literatura atual nacional. Para fechar no último dia, o vlogueiro Felipe Neto falou com

público sobre “Não faz sentido: ganhar dinheiro com vídeo grátis!” e sobre o seu novo livro Não faz sentido – Por trás da câmera.

Fala leitor!Com apenas 19 anos, o estudante carioca Alexandre Nunes frequenta o evento desde 2007 e confessa que não gostava tanto de ler. Dois anos depois se tornou um leitor voraz e criou um blog literário para expressar suas opi- niões. “Eu tinha acabado de descobrir o mundo dos livros”, disse emocio-nado. Este ano Alexandre cobriu a feira como parte do projeto da revista “Orgulho de Ser” do curso Seven. “Foi uma experiência completamente dife- rente” falou. Sobre os temas mais falados, o gênero New Adult promete ser a próxima febre entre best sellers por se tratar de assuntos relacionados à transição da adolescência, relacionamentos, com-portamento e sexo. E o que muda de uma bienal para a outra? “Não houve diferença na feira”, contou. “Eu acho que o que muda de bienal para bienal são as experiências e os acontecimentos que marcam” afir-mou o estudante.De acordo com os organizadores do evento, o público aumentou em relação a última edição em 2011. A venda de livros cresceu exponencialmente de 2,5 milhões vendidos em 2011 para 3,5 milhões, uma média de 6,5 livros para cada visitante. A Bienal do Livro no Rio de Janeiro já tem data marcada e acontecerá nos dias 20 a 30 de agosto de 2015. E anotem em suas agendas, a Bienal do Livro em São Paulo acontece nos dias 20 a 31 de agosto de 2014 no pavilhão de exposições do Anhembi

A vez dos jovens na Bienal do Livro 2013RAFAEL FONSECA, SEXTO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

A Bienal do Livro deste ano homenageou a Alemanha e a presença do público jovem nunca foi tão forte

A Bienal do livro do Rio de Janeiro

vendeu mais de 3,5 milhões de títulos.

Órgão Laboratorial do curso de Comunicação Social da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp), produzido pelos alunos de Comunicação Social de 2013.

Diretora: Profª. Patrícia Gentil PassosVice-Diretor: Prof. Nelson Gentil

Coordenadora do curso: Profª Leni Pontinha

Editor Chefe: Prof. Felipe Schadt - MTB 64231Produção: Equipe do O Jornaleiro

Novembro de 2013Tiragem: 1.500 exemplares

Rua Guatemala, 167 - Jardim América - Campo Limpo Paulista-SP - CEP: 13231-230 - www.faccamp.br - www.comuniquetres.com.br - www.facebook.com/ojornaleiro

EXPEDIENTE:

A Bienal do livro do Rio de Janeiro de 2013 recebeu cerca de 600 mil visitantes

Indicações

Todo ano alguns títulos são lançados em plena bienal e a expectativa do público só aumenta. O Jornaleiro selecionou dois livros que se desta-caram:

Leonard Peacock acorda no dia do seu aniversário e decide matar seu ex-melhor amigo e depois se suicidar, mas antes ele terá que se despedir de quatro pessoas. O au-tor esteve p r e s e n t e na bienal para uma sessão de autógrafos e um bate-papo no espaço Café L i t e r á r i o com o tema Novas definições de leitor: o jovem, o jovem adulto e o adulto. (tradução de Alexandre Raposo, Editora In- trínseca, 224 páginas, R$ 29,90).

Em um mundo distópico o jovem Tom Raines de 14 anos é um prodí-

gio jogador de v í d e o g a m e . Após descobrir que o governo estava moni-torando suas jogadas, ele é convidado a integrar o

exército e ajudar o seu país a ven- cer a Terceira Guerra Mundial. (Editora Vergara & Riba, 502 pági-nas, R$ 44,90)

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

IMAGEM: Reprodução/poressaspaginas.com

LOTOU!

3entrevista

Da Faccamp para o mundo!MONIQUE BORGES, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

Hilário Pereira é o nome muito co- nhecido pelos alunos da Faccamp, especialmente para os alunos de

Comunicação Social. Além de ter feito parte da segunda turma de Publicidade e Propaganda formada no ano de 2005 pela instituição, trabalhou no estúdio de rádio e televisão da mesma e pouco tempo depois subiu um grande degrau em sua vida: o de lecionar no curso de Comunicação Social. Mas isso foi só o começo da carreira profis-sional de Hilário, ele trabalhou em lugares muitos conceituados em nossa região, como a Band, a Tv Rede Paulista, a Cena-set Produtora, além de produzir diversos trabalhos paralelos; dentre eles, vídeo clipes de bandas regionais. Nesse ano de 2013 se mudou para Canadá em busca do seu grande sonho, de morar e trabalhar fora do Brasil.

O Jornaleiro: Sabemos que escolher uma área para seguir profissional-mente é uma tarefa muito difícil, em que momento da sua vida nas-ceu à vontade de fazer comunicação? Hilário Pereira: “No meu caso, foi algo en-graçado, porque nos meus 13, 14 anos eu tinha a estranha mania de não mudar de canal na hora do comercial. Se eu estava as-sistindo e alguém mudava para ver a pro-gramação eu reclamava, porque não tinha visto a propaganda. Eu tinha prazer em ver comerciais de TV. Na escola, eu fazia re-corte de propagandas e criava uma remon-tagem para capas de cadernos, para mim e meus colegas. Então misturava marcas, fa-zia uma releitura. Eu não sabia exatamente como poderia entrar nesse campo, mas a publicidade já estava inserida na minha vida. Foi aos 17 que decidi que queria fazer comunicação, queria expor minhas ideias, queria criar. Já tinha feito uns vídeos esco-lares, pois não me contentava somente em escrever o trabalho, queria transformar em vídeo. E então eu decidi que iria estudar Publicidade.”

Você acredita que o “nome” da facul-dade pode influenciar na carreira de um aluno? “No começo isso me preocupou. Como competir no mercado com tanta

gente se formando, tanta concorrência e faculdades mais tradicionais? Eu fui da se- gunda turma da Faccamp, então sabia que a luta seria grande. Mas percebi que o aces-so à informação está para todos, vai de você correr atrás. Se você se esconder atrás de um diploma, de um nome, isso não mostra quem você realmente é, e no fim o mer-cado vai descobrir isso. Nome nenhum sustenta um profissional no mercado.”

Quando e como foi sua primeira ex-periência na área? “Isso é interessante. Foi quando eu era estagiário no Grupo Santander, sim em um banco. E não ti- nha como eu aplicar meus conheci-mentos da faculdade em uma agência bancária, mas vi uma oportunidade de poder fazer no 5º dia útil, dia de paga-mento, eventos para atrair a atenção dos clientes e eles não ficarem impacientes pela lotação e espera nas filas do banco. Então junto com um colega de classe, eu fazia cartazes, planejava os eventos, fechava contrato com parceiros e quando vi estava cuidando da comunicação in-terna da agência para estes eventos, isso durante 1 ano. Mesmo sem aquilo ser minha função específica. Então percebi que em qualquer ambiente é possível fazer comunicação, basta ter criatividade e observar as oportunidades.”

Nos conte um pouco sobre sua ida para fora do Brasil? “Era um sonho antigo ao menos fazer um intercâm-bio, isso desde a época da faculdade e eu nunca desisti desse sonho. Nunca. Desde meus 20 anos eu sabia que iria morar fora, nem que fosse por 1 mês. Então após alguns anos, muito tra-balho, dedicação, experiência eu senti que era o momento ideal de arriscar. Deixei duas empresas que eu gostava muito de trabalhar, que me realizavam

profissionalmente, mas precisava viver esse sonho. Então pesquisei lugares e decidi por fim Calgary, na província de Alberta, Canadá. Pouca gente conhece a cidade, mas foi o que me chamou a atenção. Fiquei meses pesquisando, estudando a cidade e pesquisando produtoras de vídeo, pois eu queria trabalhar na minha área, mesmo fora. Recebi 2 respostas de entrevistas, ainda no Brasil. Então acreditei mais nessa possibilidade. Cheguei no Canadá, sozinho, sem co- nhecer nada nem ninguém. Fiz as duas entrevistas, mas não fechou nada. Apenas gostaram do meu material e estavam curiosos em me conhecer.Em Abril, ainda procurando trabalhar na área, numa conversa na lavanderia, o dono desta me disse que uma produ-tora de vídeo tinha mudado para o andar superior.Fui atrás na internet, eles estavam pre-cisando de editor de vídeo, então en-viei meu material. Me chamaram para uma entrevista numa sexta-feira Santa, que por sinal era meu aniversário, que durou 1 hora, e acabou ali. Na terça da outra semana me ligaram perguntando se eu queria fazer parte da empresa, e lá estou até hoje, como Diretor em alguns projetos, Editor e Colorista

Um bate papo descontraído com o publicitário Hilário Pereira direto de Calgary, Canadá

IMAGENS: Reprodução / Hilário Pereira

Publicitário, formado pela Faccamp, Hilário Pereira decidiu ir para fora e hoje ganha a vida em uma produtora de vídeos no Canadá.

MADE IN BRAZIL

Hilário Pereira em um de seus trabalhos como produtor de vídeos.

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

4faccamp

A Faculdade Campo Limpo Paulista está com uma novidade. Para quem vai

ingressar no ensino superior no ano de 2014, a instituição disponi-bilizou diversas opções de novos cursos, dentre eles está o curso de manutenção de aeronaves.A maioria dos jovens que estão prestes a se matricular para cursar o ensino superior, tem dúvidas so-bre o que estudar, que área e que profissão quer escolher. A escolha deve ser feita por aquilo que sem-pre sonhamos e amamos? Ou por algo que vai trazer grande retorno financeiro? Essas dúvidas aliadas a outros fa-tores fazem com que muitos uni-versitários desistam da graduação no meio do caminho: a inseguran-ça sobre o que cursar, não se identificar com o curso no decorrer das aulas, se o valor das mensalidades caberá em seu orçamento. Sendo assim, a dica é procurar sa- ber o máximo de informações pos-síveis sobre o curso, valores, onde atuar depois de graduado e etc.O Coordenador do curso de Manutenção em Aeronaves, Jorge Barros que tem 38 anos

de Força Aérea Brasileira, falou um pouco sobre o curso. “O que se pretende é formar tecnó- logos em manutenção de aero-

naves. Ele está um passo acima do mecânico. O tec-nólogo tem que ter uma capaci-dade adicional, dar

solução de problemas, no diálogo com os engenheiros e muito mais”, disse o professor Jorge Barros. “A ideia, então, é dar tudo aquilo que um mecânico tem e informações adicionais que permitam o profis-sional fazer esse link”, explicou.

O céu é o limitePRISCILA RODRIGUES, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

Os vestibulares 2014 já começaram e a Faccamp oferece novidades, como o curso de Manutenção de Aeronaves

O objetivo da Faccamp é produzir

um curso de qualidade.

É importante lembrar que os alu-nos que optarem por este curso terão aulas práticas ministradas

fora da Faculdade. “Nós temos uma série de atividades que são práticas. Na Faccamp, nós estamos em fase de construção dos labo-ratórios, já temos uma quantidade expressiva de material e estamos buscando mais parcerias. Aliás, eu acabei de celebrar, em nome da Faccamp, um acordo com o aeroclube de São Paulo, com a TAM que já existia. E estamos em tratativas com a Polícia Mili-tar do estado de São Paulo. Com o Águia, já temos autorização para fazer visitas regulares”, disse ele. Os candidatos que vão prestar o vestibular podem esperar o me- lhor do curso, segundo o profes-sor. “Nós estamos usando todos os nossos esforços, fazendo o possível para termos aqui na Faccamp um curso de tecnólogo que seja uma referência. Estamos buscando e já temos conosco profissionais de destaque, profissionais com uma larga experiência, aliados ao histórico da Faccamp, como uma instituição a Ensino supe-rior já consagrada e que prima pelo profissionalismo e seriedade”, disse. “Eu acho que é um conjunto de variáveis que vão fazer com que nós possamos produzir um curso de qualidade”, completou Barros

Curso conta com toda a infraestrutura necessária para os alunos.TURBINADO

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

O Coordenador, Prof. Jorge Barros.

IMAGENS: GABRIELA CAUZZO

5faccamp

Ter o reconhecimento de um curso de graduação pelo Ministério da Educação

(MEC) já é bastante satisfatório para qualquer Instituição de en-sino. Melhor ainda se vier acompa- nhado com as famosas “cinco es-trelas” representando a qualidade e excelência do curso. Alcançado este sucesso, o curso de música da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp) f foi notificado, no fim de Setembro, com a parabenização da di-reção, da coordenação e dos alunos por parte do MEC pelo grande feito e nota concedida. O curso, que completou quatro anos na Instituição, já se torna exclusivo e de referência na região por ser o único a atingir a nota máxima.Para Celso Mojola, coordenador do curso desde o mês de Abril deste ano, a conquista se deve ao traba- lho da equipe motivada, esforçada e qualificada de profissionais que formam o corpo docente e da es-trutura da instituição para que atin-gissem este resultado. “Fico muito feliz em participar deste momento histórico, na Faccamp, para todos nós que lutamos por uma educação

musical de qualidade em nosso país”, afirmou o coordenador. Ele ainda destaca que alguns alunos já estão atuando nas escolas da região e que esse reconhecimento engran-dece ainda mais o trabalho destes profissionais.Já para Patrícia Gentil Passos, di-retora da instituição, este reco- nhecimento do curso é muito gratificante, pois os avaliadores vem de outra realidade de uni-

versidades esta- duais e federais, des-ta forma, é possível comparar a didática de ensino com estas

instituições. “Em 14 anos da Fa- culdade Campo Limpo Paulista, esta é a primeira nota máxima em nossos cursos. Nada disso seria possível sem a equipe envolvida, a dedicação e claro, o amor pelo o que se faz. Somos uma facul-dade particular e interiorana, para atingir esta nota, o curso tem que atingir um nível de qualidade muito bom!”, conclui a diretora.Patrícia também destaca que a meta da instituição é se tornar um centro universitário e para isso, já estão trabalhando nas devidas mudanças.

Nota máxima!GIOVANE ALMEIDA, SEXTO SEMESTRE - JORNALISMO

O curso de licenciatura em música é o primeiro na Instituição e região a atingir a nota 5 do MEC

“Esta é a primeira nota máxima em nossos cursos”.

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

E o que os alunos estão achando disso?“É muito legal! Além de ser um curso único aqui na região e atingir essa nota é tão importante para nós, alunos, quanto para a instituição. Poder ter um corpo docente capacitado e aprovado é muito bom!”

Eliézer dos Santos, 29 anos, morador de Campo Limpo Paulista, estudante do 6º semestre de música.

Quer entender um pouco mais?

Para agregar ao processo de ava- liação da educação superior e os critérios e objetivos de qualidade e excelência dos cursos, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) criou o Conceito Preliminar de Curso (CLC) que é um indicador prévio da situação dos cursos de gradu-ação no país que vão das notas

1 a 5. Ele é divulgado anualmente e para que os valores se consolidem e representem o que se espera de um curso em termos de qualidade e excelência. Então, comissões de avaliadores fazem as visitas para confirmar ou alterar o conceito obtido preliminarmente e as-sim fica mais fácil para os alunos compararem qual instituição é melhor para cursar sua graduação. Entendeu?

IMAGENS: REPRODUÇÃO/FACCAMP

REFERÊNCIA

Os melhores instrumentos e equipamentos estão disponíveis para os alunos.

Curso de Licenciatura em Música da Faccamp se torna referência na região.

O Coordenador, Prof. Celso Mojola.

Ao falarmos de torcidas or-ganizadas a maioria de nós associamos essas torcidas

com violência, vandalismo e até mesmo com mortes que envolve- ram alguns torcedores. Mas a maior parte disto vem a partir do que mí-dia nos mostra e até, de certa forma, impõe, não é mesmo? Mas será que as torcidas organiza-das realmente são assim? Será que elas não tem nenhum lado bom? Em resposta a essas perguntas, in-tegrantes da torcida organizada do Palmeiras, Mancha Verde, respon-deram sobre o amor ao time. “Nós torcedores organizados temos um amor muito grande pelo nosso time e não somos apenas violência. Faze-mos muitas coisas boas que as pes-soas não sabem, pois a mídia não mostra isso para as pessoas”.Os integrantes da Macha Verde sempre se organizam para re-alizar alguns tipos de cam-panhas, como campanhas de doações de sangue, do agasa- lho entre outras. Um fato que chamou bastante atenção foi uma campanha de doação de sangue

que ocorreu para ajudar um mem-bro da família de um integrante da torcida organizada do Corinthians algo que jamais poderíamos imagi-nar que pudesse acontecer.E para aqueles torcedores que insis-tem em praticar violência e vanda- lismo eles sofrem punições, como a proibição de assistirem a alguns jogos ou até mesmo serem ex-

As torcidas organizadas: um caso de amor ou ódio?KAREN SIMONI, SEXTO SEMESTRE - JORNALISMO

Torcedores organizados amam seus times, mas nutrem ódio pelos times rivais

6Esporte

pulsos da organizada. Segundo o presidente da Mancha Verde, o pa-pel da organizada não é a violên-cia. “Apoiar, amar seu time no que for e não praticar violência. Esse é nosso papel”, afirmou. Para um dos integrantes, Gleison, integrante da Mancha Verde, o Palmeiras está em primeiro lugar na sua vida. “Te amo tanto meu Palmeiras, minha

fé e religião impossível expli- car a emoção de ser palmeirense é simplesmente meu primei-ro amor que levarei para toda a vida (sic)”, explicou. Torce-dores organizados são extra-mente envolvidos e apaixonados pelo seu time e como tudo na vida há um lado bom e um ruim, temos que apenas, tentar enxergar os dois

IMA

GEN

S: Reprodução / Internet

“Apoiar, amar seu time no que for e não praticar violência”, esse é o papel de uma torcida organizada, segundo os integrantes.

Embalados pelo movimento das torcidas organizadas que

vinha tomando conta do país, um grupo de torcedores, que tinha em comum o seu amor pelo Paulista, reuniu-se e decidiu formar uma torcida que pudesse representar o time de Jundiaí. Em 04 de maio de 1975 tinha início uma história

marcada por alegrias, tristezas, festas e decepções.Fundada no dia 22 de novembro de 2005, a Raça Tricolor nasceu depois da união de duas das suas torcidas: a antiga Império Jovem que foi fundada no dia 25 de no-vembro de 2000 e a Gamor, de 1975.

A Responsabilidade social, sem-pre foi uma preocupação das torcidas uniformizadas do Pau-lista de Jundiaí e em sua história não são raras campanhas solidá- rias como, doações de sangue e agasalhos, mostrando a sua preocupação com mais variados segmentos da sociedade

Uma torcida de Raça e Responsabilidade

Torcida Raça Tricolor do Paulista

THALLES MATHEUS, SEGUNDO SEMESTRE - JORNALISMO

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

FANÁTICOS

7variedades

Já pensou em um tratamento em que você precisasse jogar vi- deogame? Parece brincadeira,

mas pode se tornar realidade. Na FMJ (Faculdade de Medicina de Jundiaí) uma pesquisa que vem sen-do desenvolvida há um ano e meio prova que o videogame pode ter um efeito muito positivo no tratamento do Mal de Parkinson.A pesquisa tem à frente: a fisiotera-peuta Luciana Maria Pires dos San-tos, aluna do quinto ano do curso de medicina, o geriatra e orientador José Eduardo Martinelli, e a psicólo-ga e mestre em ciências, Juliana Ce-cato. Essa pesquisa foi motivada, segundo a fisioterapeuta, pelo au-mento no número de pessoas com doenças neurodegenerativas, princi-palmente, devido ao envelhecimento da população. Visto que o Parkinson é a segunda doença neurodegenera-tiva mais comum do Sistema Ner-voso Central, que tem como princi-pal fator de risco o envelhecimento. Esta doença tem um curso crônico, progressivo, que apresenta alterações das funções motoras e cognitivas, como execução entre duas tarefas, o que delimita atividades diárias e contribui para o aumento na in-cidência de quedas. A doença não tem cura, necessitando assim de fi-sioterapia por tempo indeterminado.

Visto isso, a pesquisadora encontrou no vídeo game Nintendo Wii uma forma mais prazerosa de fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. “Juntamos a necessi-dade de trazer uma forma mais es-timulante de fazer fisioterapia com a tecnologia que temos disponível, e assim, surgiu à ideia do uso desse vídeo game com os pacientes com Parkinson”, afirmou. Conforme informação da assesso-ria, foram selecionados 25 pacientes com diagnóstico clínico de Doença de Parkinson, com idade entre 50 e 85 anos, de ambos os sexos. Esses pa-cientes passaram por uma triagem inicial com questionário pessoal, da doença e dos aspectos motores ligados à marcha. Além de testes neuropsicológicos e de avaliação específica da marcha. Desse total, dez participantes foram submeti-dos a 16 sessões de 40 minutos uti-lizando o vídeo game Nintendo Wii Fit, que conta com uma prancha sensível onde os pacientes precisa-vam de equilíbrio para vencer dife- rentes exigências cognitivas e mo-toras propostas por 5 jogos: skate, slalom, corredeira, simulação de ar-remessos de bolas e malabarismo

de circo. Questionada pela redação do O Jornaleiro sobre como os voluntários recebe- ram a novidade sobre o possív-el tratamento, a pesquisadora disse que teve receio em abor-dá-los e que alguns ficaram um pouco desconfiados no início. “Tomei cuidado para ser mais séria possível e confesso que eles ficavam muito des-confiados com a minha proposta”. Segundo a pesquisadora, após o início desconfiado, os pacientes deixaram a resistência de lado e aderiram ao trata-mento. “A partir disso, os dizeres eram

sempre esses: ‘O tem-po dessa terapia passa muito rápido!’ ou ‘Será que eu poderia fazer mais um pouquinho?’”, completou. A respeito dos resul-

tados, ela informou que os pacientes se tornaram mais seguros, houve melhoria na marcha, equilíbrio e diminuição no número de quedas, sendo que alguns nem apresenta-ram episódios de quedas durante o período de tratamento. Além disso, relataram melhoria na autoestima, motivação, humor e velocidade de processamento das informações. “Eles perceberam que eram capazes de superar um desafio que até então nunca haviam se permitido fazer ou nunca tiveram coragem de se sub-meter”, comemorou.Premiado no começo do ano pelo Proter (Programa da Terceira idade) da USP (Universidade de São Paulo) este trabalho teve seus resultados acima do esperado, e por isso, está passando por uma se- gunda fase de pesquisa, conforme explica à Dra. Juliana Cecato. “O tra-balho com o vídeo game continua. Observamos que houve melhora cognitiva nos pacientes com Parkin-

“O tempo dessa terapia passa muito rápido, será que eu poderia fazer mais um pouquinho?”

Parkinson x WiiADRIELLE MORETTI, OITAVO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Pesquisa em Jundiaí testa tratamento de Parkinson com o videogame Nintendo

son. O trabalho cognitivo não era principal objetivo da primeira etapa. Por essa razão, continuamos com essa segunda”. A segunda etapa contará com intervenções em idosos acima de 60 anos, com comprometimento cog-nitivo leve em tratamento continuo, com uma média de quatro pacientes por vez em um período de três meses.Conforme informações da pesquisa-dora, novos voluntários ainda estão sendo recrutados, com a finalidade de aumentar o número de indivíduos tratados, podendo fazer parte do pro-jeto pacientes com comprometimen-to cognitivo leve, com capacidade visual e auditiva, com habilidades de leitura (para seguir as instruções dos jogos) e que não tenham problemas ortopédicos graves. O trabalho em fase de tradução para o Inglês será enviado para publicação em revista científica especializada nos Estados Unidos, porém ainda sem previsão ou informação de qual será a revista.O projeto de pesquisa faz parte da listagem dos Projetos de Ini-ciação Científica (PIBIC 2012-2013) da FMJ e da ESEF (Escola Superior de Educação Física, lo-calizada também em Jundiaí) que foram apresentados para alguns representantes do CNPq. Ao todo foram 27 projetos de pesquisa. Os alunos envolvidos nos projetos foram contemplados com a Bolsa no período de agosto de 2012 a julho de 2013

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

Pacientes se divertem no tratamento que melhora a autoestima, a motivação e o humor.

DIVERTIDO

O console e o controle do Nintendo Wii.

IMA

GEM

: Rep

rodu

ção

IMA

GEM

: Divulgação / FM

J

Depois de saírem para as ruas em todo o Brasil no mês de junho para protestar contra

tudo e contra todos, as pessoas, jovens ou mais experientes, parecem haver perdido a inspiração. Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostrou que 70% apoiam os protestos. O número é menor do que à época das primeiras manifestações (89%). Coincidência ou não, também a popularidade da presi-dente Dilma sofreu alteração, só que de maneira inversa. Aumentou deixando a turma a favor da reeleição animadinha.A data em que é comemorada a inde-pendência nacional e que sempre foi marcada por desfiles cívicos e militares, mostrando um pouco do sentimento de brasilidade e um orgulho pelas coi-sas da pátria. Tenho saudades confesso, dos anos de criança e dos desfiles que as escolas da cidade realizavam. Ape-sar de jamais haver desfilado (tinha vergonha), sic. Sempre achei bonito, principalmente, as manobras sensuais que as meninas faziam com as suas balisas. Sem dúvida, colírio para os olhos masculinos. Mas, nostalgias à parte. O fato é que, também sempre foi importante protestar no 7 de se-tembro. Primeiro por democracia, pe-las liberdades do povo, pela libertação

das grandes potências mundiais, pelas oportunidades iguais a todos; até por uma sociedade menos homofóbica. Neste particular, contra um tal parla-mentar que adora uma mídia.O grito dos excluídos, inspiração de movimentos ligados à Igreja Católica, sempre vem aproveitando a data para colocar o problema dos moradores de rua (sem-teto) para a opinião pública. Na época do governo Collor, em 1992, milhares de jovens foram para as ruas com suas caras pintadas em verde-amarelo pedindo a saída do presidente. Outro fato pitoresco foi que, enquanto o presidente Fernando Collor pedia ao povo para celebrar a data nacional com verde e amarelo, os jovens em desobediência cívica, foram às ruas com roupas pretas. Começava a cair um presidente. No final daquele mês, Collor foi afastado depois de votação histórica no Congresso Nacional.

Os mascaradosNas comemorações do dia da Pá-tria, eles voltaram. Com o chamado “kit-protesto”, o que não pode faltar é a máscara. Mesmo que seja feita por um pano ou camiseta sobre o rosto. O importante é cobrir o rosto. Teve até a polêmica na Assembleia do Rio de Ja-

neiro, com projeto contra as máscaras, com ressalva feita para o carnaval ou para alguns eventos culturais. Dá-lhe mascarados então. Para depois saírem por aí quebrando tudo, incendiando lixeiras, depredando o patrimônio pri-vado, xingando e agredindo jornalistas (que lástima). Até eles e suas máscaras parecem que sumiram , ou me- lhor, diminuíram em número no 7 de setem-bro. Segundo o portal de notícias da Globo, menos de 100 “baderneiros”, tumultuaram o desfile no Rio.O fato foi que toda aquela multidão que saiu às ruas em junho não sabia bem o que protestar: educação, saúde, aumento de passagens; contra a Dil-ma, conta o Alckmin, contra o Lula, o “Zé” Dirceu. As reivindicações foram

muito genéricas, muito vagas. Só ser-viram para colocar em exposição na mídia nacional, organizações forma-das à partir de perfis nas redes sociais ou que sempre pregaram a anarquia, a bagunça e o desgoverno. As manifestações de rua de 2013 per-

deram força. Podem voltar com força? Sim, claro que podem. Mas vai depender dos ven-tos eleitorais midiáticos de um certo minei-

rinho, neto daquele que nunca foi, ou de uma ex-seringueira e doublê de liderança internacional pelo verde querer chegar à Granja do Torto. Quem viver verá. Mas, enquanto isso, que tal cantarolar: “Brava gente brasileira, longe vá temor servil. Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil!”

Apoio às manifes-tações caiu, con-forme pesquisa do Datafolha.

“E aí, vamos protestar?”DANIEL SÉRGIO, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

8cotidiano

DICAS DO

DANILO OLIVEIRAGABRIELA ALVES KELLEN MELO

LIVRO: Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente do- minada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive soz-inho. Obra-prima terminal de Orwell, é uma leitura absorvente e indispen-sável para a compreensão da história moderna.

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FILME: Jogos Vorazes - Em Chamas dará continuidade à história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), depois que os tributos do Distrito 12 vencem os jogos. Na trama, enquanto uma rebelião contra a opressiva Capital é iniciada, Katniss e Peeta (Josh Hutcherson) são obrigados a participar de uma edição espe-cial dos Jogos Vorazes que acon-tece a cada 25 anos.

IMAGEM: Reprodução / Internet

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013