o jornaleiro - 001

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Ano I * Edição 1 * Maio de 2013 Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Modernização no acesso à Faccamp Alunos da instituição terão acesso aos prédios mediante utilização da carteirinha eletrônica. Página 5 ENTREVISTA FACCAMP REGIÃO Ex-aluno da Faccamp, Filipe Mantovan, con- ta qual foi o caminho que trilhou até chegar no humor e no seu novo programa de TV que estreia no segun- do semestre. Página 3 Com espetáculos tea- trais em cartaz, Nú- cleo XIII de artes dramáticas faz alunos da faculdade respira- rem cultura. Página 4 Opção de passeio com a família, feira noturna está agradando tanto ao público quanto aos feirantes. Você conhece essa novidade? Página 6 Cotidiano 8 Crônica revela o dia-a-dia da maioria dos brasileiros que en- frentam o transporte público. Variedades 7 Aumenta o número de mulheres jovens que se tornam depen- dentes do álcool. Cultura 2 Conheça a história da ONG Caminho Verde que cria projetos sociais e culturais na cidade. IMAGENS: O JORNALEIRO

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Page 1: O Jornaleiro - 001

Ano I * Edição 1 * Maio de 2013Campo Limpo Paulista DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Modernização no acesso à FaccampAlunos da instituição terão acesso aos prédios mediante utilização da carteirinha eletrônica. Página 5

ENTREVISTA

FACCAMP

REGIÃO

Ex-aluno da Faccamp, Filipe Mantovan, con-ta qual foi o caminho que trilhou até chegar no humor e no seu novo programa de TV que estreia no segun-do semestre. Página 3

Com espetáculos tea- trais em cartaz, Nú-cleo XIII de artes dramáticas faz alunos da faculdade respira- rem cultura. Página 4

Opção de passeio com a família, feira noturna está agradando tanto ao público quanto aos feirantes. Você conhece essa novidade? Página 6

Cotidiano 8Crônica revela o dia-a-dia da maioria dos brasileiros que en-frentam o transporte público.

Variedades 7Aumenta o número de mulheres jovens que se tornam depen- dentes do álcool.

Cultura 2Conheça a história da ONG Caminho Verde que cria projetos sociais e culturais na cidade.

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Page 2: O Jornaleiro - 001

Ano I * Edição 1 * Maio de 20132CULTURA

A ONG Caminho Verde, de Campo Limpo Paulista, é o nome de um projeto

que se originou de uma manifes-tação popular em 2000 para im-pedir um “lixão” na beira da Serra dos Cristais, dando sequência ao projeto que hoje é composto por algumas oficinas, eventos pon-tuais, cineclube, projetos ambien-tais e culturais para o município. Em 2001, um grupo de ci-dadãos uniu-se para impedir a instalação de um aterro, ou seja, “lixão”, no topo da Serra dos Cris-tais, esse grupo denominou-se SOS Campo Limpo. Visto o po-tencial da organização popular e a necessidade em preservar o meio ambiente, o grupo reuniu-se para montar a estratégia de como iri-am agir; a partir dai montaram o projeto inicial, onde foi enviado para ser aprovado com o apoio do ponto de cultura do governo federal.A partir de 2002, tornou-se ONG Caminho Verde em defesa do meio ambiente e da cidadania, em 2008 obteve a qualificação de OSCIP (Organização da Socie-dade Civil de Interesse Público), válida para o ano de 2009 e re- novada para 2010. Hoje, a ONG conta uma nova administração e promete trazer muita cultura e conscientização para a população carente do município de Campo Limpo Paulista. E não parou por

aí. Logo esse pequeno grupo con-seguiu organizar um projeto de cultura para a cidade, que rece-beu a ajuda do governo Federal através do “Ponto de Cultura”. Esse projeto visa a incentivar e estimular iniciativas e projetos culturais nas comuni-dades. Cada ponto de cultura recebe uma verba para a continui-dade das atividades, durante três anos, segundo o site www.brasil.gov.br.“O pensar e agir do coletivo que faz a força” diz Natália Benite (24), coordenadora do ponto de cultura dentro da ONG. Ao lon-go do percurso, antigos hobbies e

atividades que antes eram inco-muns, hoje se tornaram rotina nos projetos da Caminho Verde. Seg-undo a coordenadora, a princípio o intuito era apenas proteger a Serra dos Cristais, mas visto a necessidade de resgatar certos

valores e a cultura da cidade, criar-am-se as oficinas, sendo cinco gra-tuitas e duas pagas

onde a população pode desfru-tar e aprender um novo ofício, com a apresentação de saraus toda primeira sexta-feira do mês das 19h30 ás 22h, na rua dos Lírios, 320, bairro Parque Interna cional, aonde a sede esta localizada.

As inscrições para as oficinas e mais informações podem ser feitas por e-mail: [email protected] ou pes-soalmente na secretaria (às segun-das e quintas-feiras, das 14h às 17h e às sextas-feiras, das 09h às 12h)

De manifestação à ONGJOYCE REIS, TERCEIRO SEMESTRE - JORNALISMO

A ONG Caminho Verde nasceu de uma intervenção popular que hoje faz parte da cultura de Campo Limpo Paulista

Natalia Benite (coordenadora do Ponto de Cultura), Douglas Silva (Ofici-neiro de Percussão), Marcia Santos (Professora de portugues), Cristiane Melo (professora de historia)

EQUIPE:

“O pensar e agir do coletivo que

faz a força”

IMAGEM: JOYCE REIS, TERCEIRO SEMESTRE - JORNALISMO

AGENDA DE CURSOSSegunda-feira: 14h - 16h Oficina de Papel Machê (arte com papel) - Prof.ª Alcione Donate

Terça-feira: 09h - 11h e 14h - 16h Oficina de Cerâmica - Prof. Itelmo. Também aulas de violão para inician- tes no valor de R$ 85,00, sendo mensal e por aluno.

Quarta-feira: 09h - 11h e 14h – 16h Oficina de Desenho - Prof. Ede Galileu

Sábado: 09h30 - 12h30, Oficina Ex-perimental de teatro - Prof. William Sanches no valor de R$5,00, sendo mensal e por aluno.

Domingo: 14h - 18h Oficina de Per-cussão - Prof. Douglas

Órgão Laboratorial do curso de Comunicação Social da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp), produzido pelos alunos de Comunicação Social de 2013

Diretora: Profª. Patrícia Gentil PassosVice-Diretor: Prof. Nelson Gentil

Coordenadora do curso: Profª Leni Pontinha

Editor Chefe: Prof. Felipe Schadt - MTB 64231Produção: Equipe do O Jornaleiro

Maio de 2013Tiragem: 1.500 exemplares

Rua Guatemala, 167 - Jardim América - Campo Limpo Paulista-SP - CEP: 13231-230 - www.faccamp.br - www.comuniquetres.com.br - www.facebook.com/ojornaleiro

Sede da ONG Caminho Verde no bairro do Parque Internacional

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YCE REIS, TERCEIRO SEM

ESTRE - JORN

ALISM

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EXPEDIENTE:

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Ano I * Edição 1 * Maio de 20133entrevista

Humor na veiaFilipe Mantovan: de publicitário a humoristaKAREN SIMONI, TERCEIRO SEMESTRE - JORNALISMO

Ele tem sido a grande re- velação do humor na ci-dade de Jundiaí e região,

mas, ao contrário do que muitos pensam, ele não começou sua tra-jetória dentro do humor. Formado em publicidade e propa-ganda no ano de 2006 na Faccamp, Filipe começou trabalhando com a parte técnica de sua área, produ- zindo vídeos na TV e foi a partir dai que descobriu que tinha uma boa dose de talento voltado para o hu-mor dentro de si.Começou a produzir vídeos para inter-net e fazer “comédia em pé” (stand up), o que gerou um grande reconheci- mento de seu trabalho.

O Jornaleiro: Você imaginava que hoje estaria trabalhando com a comédia? Filipe Mantovan: “Nunca me imaginei seguindo este caminho, porque minha von-tade era trabalhar com a parte té- cnica da TV, produzindo vídeos e dirigindo pessoas. Meu caminho para chegar ao humor foi ao con-trário da maioria, pois eu comecei com a TV, depois fui para internet e, por fim, para o stand up. Nor-malmente as pessoas começam com a internet e depois vão para a TV.”

Você tem um vlog que tem uma mistura de crítica social e hu-mor, qual foi sua intenção ao cria-lo? “A minha intenção, na verdade, foi a vontade de falar e eu não imaginava que os vídeos que produzi para o vlog fossem dar o retorno que deu.”

O que significou, para você, ter ga- nhado o concurso 100% Dose de Humor? “Foi uma surpresa para

mim ter ganhado. Eu não esperava que pudesse chegar onde cheguei, pois estava competindo com hu-moristas muito bons, onde, uma das eta-

pas do concurso fui julgado por humoristas profissionais. Fiz um texto específico para este concurso e simplesmente deu certo.”

Para você o humor e a comédia que você leva às pessoas é um hobby ou profissão? “Hoje se tor-nou minha profissão, o meu meio de vida. Mas não esperava que fosse assim.”

Você tem a intenção de atin-gir um público alvo específico? “Não, a minha intenção quando eu comecei a criar os vídeos era de aparecer mesmo, então, quanto mais gente eu conseguir agregar, melhor.”

Como você recebe as críticas que as pessoas fazem? “Eu levo numa boa, acho legal as pessoas critica- rem. Mas tem gente que fala besteira ao invés de fazer críticas, aqueles que realmente criticam, eu não me importo, leio e tento responder. É algo saudável.”

Para aqueles que admiram o tra-balho de Filipe Mantovan ele nos deu uma novidade exclusiva. Ele terá um programa na televisão in-titulado TV Fuzarca, que terá um mix de humor, entrevistas, stand up e artistas da região de “per-sonalidade forte” que são críticos e que de certa forma chocam. Ou seja, aquilo que seu público gosta de ver em seu trabalho e claro, muito mais novi-dades que, para conferir só assis- tindo ao pro-grama que entrará ao ar no segundo s e m e s t r e de 2013 às terças-feiras, 21h na TVE de Jundiaí.Com tudo isso, nos restarão os risos e a diversão

“Eu levo numa boa, acho legal

as pessoas criticarem”

O publicitário de formação afirma que hoje o humor tornou-se uma profissão para ele, mas não esperava essa mudança em sua vida.

Filipe Mantovan explica que chegou ao humor pelo processo inverso: primeiro foi para a TV, depois foi parar na inter-net com seus vlogs e por fim aos palcos com sua “comédia em pé”.

Filipe estreará programa na TVE em Jundiaí no próximo semestre de 2013

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Ano I * Edição 1 * Maio de 20134faccamp

Com sete anos de história, e vários espetáculos já apre-sentados, o Núcleo XIII de

artes dramáticas traz para o públi-co e para os alunos, além de mais uma opção cultural, uma forma de conhecer as várias linguagens tea- trais, devido ao seu repertório va- riado, que conta com adaptações de Willian Shakespeare, clássicos da literatura brasileira e referên-cias a procedimentos de criação de Pina Bausch, Bob Wilson, Teatro da Vertigem, Rudolf Laban entre outros.O Núcleo XIII de artes dramáticas teve seu nascimento em setembro de 2005 por solicitação da direção da Faccamp, que considerou a existência de um grupo teatral dentro da instituição vital para o desenvolvimento pessoal e cul-tural de seus alunos. Já em 2006, o grupo faria sua estreia com o musical Brasil em 7 notas, que contou com André Farias como coreógrafo e Jederson Heleno na direção musical.Em 2007, o Núcleo XIII iniciou suas pesquisas para um novo es-petáculo, culminando na adap-tação, do conto Timo de autoria da Professora Regina Machado (USP). No ano seguinte, a adap-tação foi comtemplada pela lei Rounet e em seguida pelo Pro-grama de Incentivo ao Teatro Paulista da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A par-tir do segundo semestre de 2008, começaram os ensaios do espe-táculo, que estreou no mês de maio de 2009, e permaneceu em temporada durante o mês de junho no Anfiteatro da Faccamp.De lá para cá, outros trabalhos foram desenvolvidos pelo grupo,

como uma uma adaptação livre da Antígona de Sófocles em 2009, outra adaptação, desta vez da obra Rei Lear de Willian Shakespeare em 2010 e, nesse mesmo ano, o início das pesqui-sas do projeto Isto é Guarani?, uma adaptação livre da obra O Guarani de José de Alencar. Esta última, juntamente com Timo, foram reapresentadas nos me-ses de abril e maio de 2013 no anfitea-tro da Faccamp. O Núcleo XIII foi ide-alizado por Cleber de Carvalho Lima, especialista em Arte Educação e Técnicas Contem-porâneas e mestrando em ar-tes cênicas pela ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP), que faz a direção cênica e adap-tação de todos os espetáculos desde o início do Núcleo XIII em 2005. Procurado pelo O Jorna- leiro, ele nos deu detalhes so-bre a história, falou um pouco sobre a proposta e o objetivo do

grupo. "Nós temos como obje-tivo principal a experimentação de diferentes linguagens cênicas, passando pelo teatro dramático, épico e performativo", disse o idealizador.Neste primeiro semestre o núcleo entrou em cartaz com três espe-táculos abertos ao público como Isto é Guarani, a reapresentação de Timo e Respiração. Segundo Cleber

de Carvalho Lima, todas as apresen-tações contam com o apoio da Faccamp. "A faculdade oferece toda a infraestrutura física e contratação

de profissionais das artes cênicas para a coordenação dos proces-sos de criação do núcleo, além de contribuir com as produções dos espetáculos”, explicou. Esse apoio anima o grupo que já tem traba- lhos para o próximo semestre. "Não posso revelar ainda, mas teremos uma surpresa para o público com os novos projetos", concluiu Cleber de C. Lima

O teatro na FaccampADRIELLE MORETTI, SÉTIMO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

A cultura considerada vital pela instituição, manifesta-se por meio do teatro desde 2005

Próximo espetáculoRespiração é um experimento cênico que propõe uma vivência sensorial ao público que participa e interage de forma itinerante. Estruturada a partir do procedi-mento “site specific”, a proposta é criar ambientes de imersão carregados de performatividade, estimulando os participantes a criar imagens e provocando es-tados e reflexões acerca de temas contemporâneos como a (des)humanização do indivíduo e sua imobilidade diante do sofrimento do outro.Apresentações em 08/06/2013 e 22/06/2013 às 20h no anfiteatro da Faccamp Classificação: AdultoMais informações no site da Faccamp: www.faccamp.br

Todas as apresentações contam com o

apoio da Faccamp

NÚCLEO XIII:Os atores do grupo juntamente com o diretor e idealizador do projeto, Cleber de C. Lima.

Uma cena do espetáculo Respiração

IMAGEM: DIVULGAÇÃO

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Ano I * Edição 1 * Maio de 20135faccamp

Preocupada com a seguran-ça e o controle de acesso, a Faculdade Campo Lim-

po Paulista (Faccamp) instalou nas entradas de seus prédios, no último mês de Março, as catracas eletrônicas que darão acesso à área interna da Instituição, a fim de garantir um ambiente mais seguro para os alunos, corpo do-cente e funcionários.O objetivo da ativação das ca- tracas é o de oferecer, além de mais segurança para todos os es-tudantes, melhora no fluxo geral, refletindo diretamente na utili-zação de sua estrutura por quem de fato tem vínculo com a Insti-tuição. A expectativa é de que a medida também contribua para a melhor utilização dos banhei-ros, laboratórios, biblioteca, entre outros espaços, para que estes se-jam utilizados de forma consci-ente, melhorando a conservação da faculdade.As novas carteirinhas de estudante já foram entregues e todo o sistema de controle de acesso já está insta-lado e sendo utilizado. O acesso é realizado somente através desta carteirinha que é obtida após a matrícula na facul-dade, onde a autori-zação para o acesso é renovada com o procedimento de re-matrícula, a cada se-mestre letivo. Sua validade perdura durante o período em que o aluno estiver regularmente matriculado. Já em relação ao desconto aos es-tudantes, é durante o período de vigência do curso, mais 06 (meses) após a conclusão do mesmo.

Segundo Michele Alexandre Marino Lopes, secretária geral da faculdade, as catracas tive- ram um custo alto para a insti-tuição, que não mediu esforços para adquirir um material de qualidade. Desta forma, houve um estudo e preparo antes de inseri-las, e assim, garantir um melhor ambiente de estudo.Para a aluna Renata Rodrigues Macedo (32), estudante de Jorna- lismo e moradora de Atibaia, as catracas vieram para aumentar a segurança de todos os alu-nos, permitindo um controle mais rígido de quem entra e

sai. “Achei ótima essa tecnologia im-plantada, não tive problemas, noto que o sistema funciona muitíssimo bem.

Com o tempo vamos sentir os benefícios que trará essa nova implantação”, afirmou.Já para o jornalista Reginaldo Aparecido Pereira (40), for-mado pela Faccamp e mo-rador de Jundiaí, a implan-

tação das catracas era um pedido que vinha sendo feito a cada avaliação institucio- nal, pois qualquer pessoa tinha livre acesso para entrar. “É mais segurança para todos nós, pois às vezes precisamos sair e dei- xar pertences de valores como notebooks na sala de aula”, disse.

E se eu esquecer ou for roubado?

Em caso de esquecimento da car-teirinha, o aluno deverá comuni- car à tesouraria sobre o ocorrido, e assim, será gerada uma autori-zação de acesso (válida somente para o dia da ocorrência). As duas primeiras vezes serão gratuitas. A partir da terceira, o aluno pagará uma taxa, conforme tabela da tesouraria.Em caso de roubo ou furto, o aluno deverá fazer o boletim de ocorrência e comparecer pessoal-mente na tesouraria da faculdade, munido de documento de iden-tificação e boletim de ocorrência original para que a carteirinha seja bloqueada. Em 20 dias, o aluno receberá sua segunda via, e durante este período, receberá um cartão provisório

Identidade digitalGIOVANE ALMEIDA, QUINTO SEMESTRE - JORNALISMO

Utilização da carteirinha eletrônica garante um ambiente seguro na Faccamp

“É mais segurança para todos

nós”

MODERNIDADE:O acesso digital trouxe para a Faccamp mais segurança para seus alunos

Alunos aprovam o uso das catacras devido a segurança que elas oferecem

IMAGEM: GINO TADEU, QUINTO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

IMAGEM: GINO TADEU, QUINTO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Page 6: O Jornaleiro - 001

Você já foi a uma feira no-turna? Aqui na região está virando uma “febre”

e com certeza uma grande opção para todos públicos. A feira noturna é feita para aquelas pessoas que têm o dia muito cor-rido, trabalham até nos finais de semana e não têm tempo de ir à convencional feira do sábado de manhã.Em Campo Limpo Paulista a ideia surgiu a partir dos pró- prios feirantes. Eles tinham em mente ter uma feira um pouco diferente da tradi-cional que se tem aqui na região, en-globando produtos diferentes dos encontrados habitualmente. O feirante F.E. (23) contou que a feira em Campo Limpo, que está disponível para o público todas as quartas-feiras, das 16h às 22h, na Av. Alfried Krupp, Praça da

Bíblia, centro da cidade, é re-cente e começou em dezembro de 2012. “Nos, comerciantes, nos reunimos e fomos até a prefeitura apresentar o projeto de ter uma feira noturna na cidade, lá con-seguimos a autorização e o local que aqui estamos”.Perguntado se os feirantes estão contentes com a feira noturna F.E. garantiu que sim. “A feira está tendo um resultado muito legal, o que nos falta é nos unir para uma

maior divulgação, pois apesar de es-tarmos em um local de fácil acesso, nem todas as pessoas sabem que na nossa

cidade tem uma feira noturna, e o que nos complica com a divul-gação é que não temos o apoio de ninguém”.Mestre Santos, (35), mestre de ca-poeira e Ira Santana (30) mano-brista, são clientes fieis na feira

noturna e afirmam estarem pre-sentes todas as quartas-feiras. “Saímos da aula de capoeira todas as quartas dez minutinhos an-tes para ir na feira noturna”, dis-seram aos risos. “Vamos comer pastel e aproveitar um momento com a nossa família e adoramos a ideia da feira noturna, pois essa é

a nossa opção de quarta-feira em família”, completaram.E você, gostou da ideia da feira noturna? Eis uma ótima opção de lazer às quartas-feiras em Cam-po Limpo Paulista e às terças-feiras em Jundiaí, na Avenida Jundiaí, no estacionamento do Parque da Uva

“Vamos comer pastel e aproveitar um momento com

a nossa família”

Feira Noturna: Você conhece?MONIQUE BORGES, TERCEIRO SEMESTRE - JORNALISMO

IMAGEM: DIVULGAÇÃO

PASSEIO:Mestre Santos aproveita a feira para passear com a família

A Associação de Turismo Rural do Circuito das Frutas foi um

instrumento pensado para di-fundir novas alternativas susten-táveis, para que os agricultores discutissem seus negócios. Em forma de consórcio público intermunicipal, a Associação foi fundada no ano de 2000 com o intuito de contribuir com o de-senvolvimento socioeconômico e aproximar os turistas de toda região do interior do Estado para desfrutar de toda gastronomia, ar-tesanato, turismo e a cultura locais.

Cerca de 40% das frutas de mesa são da região e dez cidades fazem parte do cir-cuito, onde cada uma de-las possui seu destaque de acordo com a sua produção local. Atibaia e Jarinu são c o n h e c i d a s como a terra do morango, Indaiatuba, terra da uva e amora, Itatiba, terra do

caqui, Jundiaí e Louveira, ter-ras da uva, Morungaba, terra do pêssego, Valinhos e Vinhedo, ter-ras do figo.Nelson da Silva, conhecido como Jamaica, é formado em turismo des-de 2007 e com a ajuda do SEBRAE realizou cursos de capacitação

onde se tornou re- pre s e nt ante comercial do Circuito das Frutas e per-maneceu no cargo até o fi-nal 2012. Todos os sábados um

ônibus expresso sai da estação da Luz e vem até Jundiaí, com tu-

ristas e pessoas interessadas em conhecer as belezas naturais que o interior paulista oferece. “As pes-soas que moram na região muitas vezes não sabem o que existe aqui e acabam não conhecendo", disse o ex-representante comercial. "Em Jundiaí, por exemplo, temos a Serra do Japi, que através de agendamento e companhia de um guia pode ser visitada e o Sítio São Vicente que possui uma variedade de frutas direto do produtor”, completou.É de extrema importância o co- nhecimento da população so-bre a região em que residem, para que possam usufruir de toda a beleza natural, gas-tronômica e cultural presente à sua volta

Circuito das FrutasDÉBORA PORFÍRIO, TERCEIRO SEMESTRE - JORNALISMO

Nova opção de lazer noturno em Campo Limpo Pta agrada tanto os consumidores quanto os próprios feirantes

IMAGEM: REPRODUÇÃO

Ano I * Edição 1 * Maio de 20136região

Page 7: O Jornaleiro - 001

Ocorre há mais de 10 anos no interior de São Paulo a Copa

TV Tem de Futsal, que consiste em um torneio esportivo classi-ficatório que atinge 318 cidades e é dividido entre quatro regiões, sendo elas: Bauru, Itapetinin-ga, São José do Rio Preto e So-rocaba, onde disputam também a Copa dos Campeões. Os torneios são realizados pela emissora de televisão,“TV TEM”, que dá nome ao evento. Nascida em 2003, a emissora afiliada a Rede Globo, co-bre 49% dos municípios paulistas, atingindo mais de 7,8 mi- lhões de habitantes. Apostando na paixão nacional para a sua cobertu-ra ser completa, promove o fute-bol de Salão, ou Futsal, que é uma modalidade bastante presente no interior paulista, com muitos giná-sios e quadras: a modalidade faz a cabeça, principalmente, da mole- cada. Como é o caso do estudante Matheus Ferreira (15). “Eu jogo na escola e sempre acompanho o

torneio, curto bastante”, falou. O maior torneio do interior tem tan-to chaves masculinas quanto femi-ninas e é dividido entre as quatro regiões de cobertura da emissora. A primeira etapa da competição conta com uma fase de grupos e, logo depois, a final para a clas-sificação à “Copa dos Campeões” na qual os campeões e os vi- ces competem entre si para saber quem é o verdadeiro campeão do interior. Com ginásios lotados e torcidas eufóricas, a Copa TV TEM se estende entre o primeiro se-mestre do ano, alegrando as sedes de todo interior. As cidades de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista partici-pam da competição pela região de Sorocaba e não costumam decep-cionar. A equipe de Campo Limpo Paulista, por exemplo, foi vice-campeã do ano anterior e neste ano chegou entre as quatro melhores equipes

Copa TV TEMANDRÉ ROCHA, QUINTO SEMESTRE - JORNALISMO

Ano I * Edição 1 * Maio de 20137variedades

No segundo levantamento nacional de álcool, divul-gado em 10 de abril pela

UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e publicado pela Folha de S. Paulo, em seis anos, o índice de mulheres brasileiras que bebem ál-cool frequentemente cresceu 34,5%, passando de 29% (2006) para 39% (2012). Além disso, houve aumento de 20% na proporção de bebedores frequentes (pelo menos uma vez por semana). Foram entrevistadas 4.607 pessoas com 14 anos ou mais, em 149 mu-nicípios. Desse total, 1.157 eram adolescentes, o que acaba, em nível estadual, fugindo da Lei nº 14.592, de 19 de outubro de 2011, que regu-lamenta, no Estado de São Paulo, o trabalho de fiscalização e con-trole para que seja cumprida a proibição de se vender, oferecer, fornecer, entregar ou permitir o consumo de bebidas al-coólicas por crianças e adolescentes. Segundo os pesquisadores, quase um a cada cinco bebedores fre-quentes consome álcool de maneira abusiva e apresenta um comporta-mento compatível com dependência. O Dr. Drauzio Varella, em seu site (http://drauziovarella.com.br), diz que é importante evitar o uso abu-sivo de álcool, já que esta é a princi-pal causa da cirrose. Como o fígado é

responsável pela metabolização dessa substância, quando exposto a doses excessivas de álcool, sofre danos em seus tecidos vitais, que compro- metem seu funcionamento. Entre 2006 e 2012, houve aumento de 31% no chamado "binge", que ocorre quando é ingerida grande quanti-dade de álcool em um período curto de tempo. Apesar de esse consumo ser maior entre os homens, nova-mente as mulheres se destacam, pois o crescimento entre elas foi de 36%, enquanto entre eles foi de 29,4%. Na visão de uma jovem estudante (que preferiu não ser identificada) os tempos são outros. “Antigamente, as mulheres submetiam-se às ordens dos seus maridos ou de seus próprios

pais... Tudo na vida muda, inclusive os hábitos das pessoas", disse. “Hoje elas se sentem mais a vontade para terem suas própri-as ideias e fazerem o

que consideram certo, e não o que os outros querem que elas pensem. Do meu ponto de vista, é legal você be-ber no fim de semana até onde con-segue, sem dar 'vexames', mas, beber todos os dias eu já seria completa-mente contra", completou.O aumento de preços e a restrição dos locais de venda são muito im-portantes. Da publicidade, sem dúvida, sai uma parte da influência. Todavia, para Paulo Genestreti (56)

publicitário e professor universi-tário, a propaganda não é a maior responsável pelo problema. "Hoje existe certo controle de restrição. O ambiente é o que mais influencia e o comportamento é o maior respon-sável.”

Os números evidenciam que os hábitos femininos têm mudado. Abrir-se para novas ideias é algo comum atualmente. Vale analisar o quanto isso representa para uma pessoa e, principalmente, o quanto isso vai refletir para o grupo ao qual ela pertence

Quase um a cada cinco bebedores

frequentes consome álcool de maneira

abusiva

“A rosa com cirrose”CLÁUDIO LEAL, PRIMEIRO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

Cresce o número de mulheres brasileiras que abusam da bebida alcoólica com frequência

BEBIDA:Mulheres entregam-se ao álcool e acabam tendo problemas precoces de saúde

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Page 8: O Jornaleiro - 001

Não é novidade, nem para os mais desavisados, que o transporte público é de

péssima qualidade, porém de uma grandeza literária e filosófica in-comparável (essa última eleva sua qualidade de discussão nos dias de chuvas ou às quartas-feiras)Muitos não notam, não sabem ou ignoram que os vendedores ambu-lantes dos trens de São Paulo são as primeiras pessoas a estimula- rem nossa capacidade de reflexão e escolha. Já na nossa infância, víamo-nos diante do Paradoxo Do Vendedor Ambulante ou P.V.A, que consiste no fato de o quê e quando comprar algo: “Compro esse chocolate agora ou espero por algo melhor de outro vendedor? Mas se eu esperar e não vir nada mais gostoso que o chocolate? Ou se eu comprar e depois vir algo melhor?” Quem anda de trem tem fundos limitados para o comércio dos trilhos. Não esquecendo que reflexão semelhante ocorre tam-bém no P.E.O ou Paradoxo Da es-pera do Ônibus: “Vou a pé ou es-pero? Se eu sair e ele chegar? Mas

se eu ficar esperando o tempo exato em que eu chegaria em casa?”Essas reflexões são de máxima im-portância para se formar um bom Filósofo do Transporte Público. Sem elas, tornaríamo-nos medío-cres observadores de passagem e alheios aos milhares de poemas, contos e tratados, esperando para serem escritos a cada viagem.Conto agora, várias observações feitas durantes anos de minha vida, dar-me-ei ao luxo de juntar tudo numa mesma viagem, com todo poder em mim in-vestido de ser um controlador do tem-po de minha litera-tura, por isso nunca peço perdão por ser anacrônico.Para que funcione de forma mais poética, digamos que em uma quarta-feira chuvosa eu entrei em um trem com destino a desenvol- ver minha criatividade. Mesmo com David Bowie di-zendo em meu ouvido que há um homem das estrelas esperando no

céu, resolvi ignorá-lo naquele mo-mento, o homem podia esperar um pouco, pelo menos até que a chuva passasse.A cada parada em uma estação era um novo portal de possibilidades literárias:Um homem cego contou uma tris-te história sobre espelhos, sobre Deus ser o reflexo que matou nar-ciso. Dei-lhe, pela ousadia, duas moedas.

Uma senhora com documentos de todos os seus parentes mor-tos pedia dinheiro por ser solitária. Pobre mulher, não sabe que solidão se acumula, mas não é lucrativa?

Dois senhores com violões e gai-tas diziam que quando eram vivos era bem mais difícil de viajar por “aquelas escadas deitadas no chão” e que agora nem precisavam mais de bancos preferenciais. Uma criança ao meu lado espera ansiosa, com suas notas na mão, para comprar o que aquela caixa retangular lhe oferecer. Falei do

Paradoxo Do Vendedor Ambu-lante e que o compreendia naquele instante, respondeu-me que sabia exatamente o que queria e não perderia tempo esperando. Dei- xei-o com a esperança de que nenhum vendedor aparecesse an-tes de ele precisar ir.Uma garota de vermelho e cabelos cacheados entrou em uma estação antes de eu precisar sair, tão linda quanto podia, ignorou minha pre-sença, mas não a do vendedor de conchinhas de chocolate, última novidade nas Baixadas, apenas um real. (A criança, para minha tris-teza, comprou duas caixas e ainda sorriu para mim).Vestido e cachos são duas quali-dades da estética feminina que me atraem, ainda mais quando acom-panhadas de um livro de poesia de Fernando Pessoa ou da “Teo-ria da multiplicação dos pães no mercado financeiro dos peixes”. Desci, ainda chovia, o trem foi deslizando, mas sem que seus usuários dessem conta disso. E o homem das estrelas de Bowie ainda esperava lá no céu

“Compro esse chocolate agora

ou espero por algo melhor de outro

vendedor?”

Filosofia de transporte públicoFILIPE DIAS, PRIMEIRO SEMESTRE - RÁDIO E TV

Ano I * Edição 1 * Maio de 20138cotidiano

DICAS DO

ADRIELLE MORETTILUMA LEALRAFAEL FONSECA

LIVRO: Divergente é ambi-entada em uma Chicago fu-turista, Beatrice Prior terá que escolher qual facção irá es-colher quando completar 16 anos. Mas, sua decisão poderá surpreender a todos, inclusive a ela mesma.

FILME: Somos tão Jovens conta a história da trans-formação de Renato Man-fredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como ele criou uma das maiores bandas do Brasil.

TEATRO: As Noivas de Nelson é baseada em cinco contos de “A vida como ela é” em adaptação e direção de Marco Antônio Braz. É produzida pela Cia. Paulis-ta de Artes e está em cartaz no teatro Folha em S. Paulo.