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Setembro 2011

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Revista Truck News

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Jornalista, Radialista e diretor doSistema MEGA de Comunicaçã[email protected]

Gilberto Musto

Edito

rial

Caminhoneiro é rico?A interpretação fica a critério de como

classificar quais são os verdadeiros valores da vida. Para uns, sair de casa e viajar sem parar é a pura riqueza do ser humano, que sai sem destino e conhece o mundo. Para outros, nada como ficar em casa fazendo jus ao antigo ditado “Bendita rotina”.

Mas, desde que nos conhecemos por gente, na estrada, ao passarmos por um caminhão, ou o caminhão por nós, viaja-se junto com a imagem de uma carreta de imensas rodas indo para não se sabe onde.

São os caminhoneiros que sabem de tudo das estradas deste Brasil, que co-nhecem os melhores atalhos, os princi-pais postos de combustível, as perigosas curvas das inúmeras “Estradas da Morte”, que cada estado tem a sua, enfim, co-nhecem os segredos de onde ir e como voltar. Todos são amigos, do rápido sinal de farol, ao se cruzarem na estra-da, como a parada imprescindível para ajudar o amigo, que irá conhecer em ins-tantes, em dificuldades no acostamento. Ora, como vamos esquecer dos desafios dos FNMs cara chatas, das Scanias 111 bicudinhas, das modernas caixas de câm-bio com marchas sincronizadas , uma revolução ao câmbio seco de um memo-rável 1516. Da chegada dos Volvos, das decisões sobre um Papa Léguas da Good-year ou os tradicionais Pirelli que, afinal rodam há tanto tempo, quem vai dobrar a lona, e os amarrilhos, quantos dedos machucados e prendidos, e os toca-fitas “auto reverse” que tornaram as viagens tão mais agradáveis, e as pontes que

substituíram as balsas que faziam filas de 2 dias de espera para se atravessar para o Mato Grosso, e a Belém-Brasília que parece que não avisaram o engenheiro que podia fazer uma dúzia de curvas em seus 3 mil quilômetros? “Jesus, essa reta não acaba mais”. Mas, Deus escreve reto por linhas tortas, afinal, o volante não era hidráulico mesmo, virar para que?

Hoje, com a tecnologia mais avan-çada, os caminhões são verdadeiras sa-las de estar, ar condicionados, vira-se o volante com o joelho, som de altíssima fidelidade, dispositivos digitais que ofe-recem segurança, GPS que lhe dá a exata posição e o cálculo de quando se vai che-gar, pneus radiais, anti-furos, som digital, tela de plasma e DVD para um bom filme ajudar a passar a noite.

É parece que quanto mais o mun-do muda, mais os caminhoneiros en-riquecem sim. Em conhecimento, tecno-logia, desenvolvimento, e um pouco mais de conforto, mas no fundo do coração de todos os desbravadores, homens que seguem transportando o progresso do nosso país para os quatro cantos do Bra-sil, levam além da carga, seja ela de que tipo for, e com que peso estiver, a dedi-cação por estarem cada vez mais longe.

Quanto mais distante for o desafio, quanto mais perigo terá de enfrentar, mais vontade de vencer tem o caminho-neiro, que agora, afirmamos com certeza: É rico. Rico em paixão e esperança de que o amanhã é um dia a menos para poder voltar são e salvo aos braços da família. Rico somos todos.

EDITORIAL

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Professor de Economia da USP e ex-ministro da Fazenda e do Planejamento

Delfin Neto

Em busca do emprego perdido

ART

IGO

Além de sinalizar a direção correta, a de-cisão do Conselho de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa SELIC de 12,50% para 12% produziu alguns retornos insuspeitados, dentre os quais a rejeição pública à atitude arrogante e irresponsável de “analistas” para quem o Banco só é “in-dependente” se se submeter à influência do setor financeiro privado.  

  A hora é de saudar a “estatização” do Banco Central. Com o apoio da política fis-cal de longo prazo do governo do Dilma, ele poderá dar sequência à resolução do maior enigma brasileiro: a normalização da teratológica taxa de juros real que nos acompanha há quase duas décadas. É isso que vai permitir o desenvolvimento da economia, com o mercado interno em ex-pansão e a manutenção dos níveis de em-prego.

 A importância dessa decisão é evidente, porque a economia no exterior continua se despedaçando e isso tem consequências para o crescimento de nossa produção e das exportações.  Além da quebradeira  na Eurolândia, os Estados Unidos (ainda a maior potência mundial) se envolveram em problemas que mostram uma enorme e perigosa disfuncionalidade política. Ape-sar do brutal esforço fiscal e monetário que salvou o sistema financeiro (cujos agentes produziram a crise e saíram alegres com gordos bônus sem serem incomodados), a dificuldade continua sendo a de não dar oportunidade de trabalho a 25 milhões de honestos cidadãos desempregados ou fa-zendo “bicos”.

Basicamente, os EUA enfrentam um problema moral. O sistema financeiro de-veria mesmo ser salvo, mas não, necessari-amente, os seus acionistas e administra-dores. É claro que os abusos do sub-prime (estimulados pela miopia do próprio Go-verno e a conivência de suas agências) de-

veriam ter sido corrigidos com uma política diferente da que deu todo o poder aos bancos (que foram cúmplices no processo) para  executarem as hipotecas.

Ao aceitar os conselhos de uma asses-soria econômica herdeira do velho incesto entre a Academia e as Finanças, o Presi-dente Obama desperdiçou o seu capital político,    ao não perceber que a missão de seu governo era a salvação dos empregos.

Como esperar uma recuperação do con-sumo com os cidadãos despejados de suas casas? Como esperar a recuperação dos in-vestimentos sem perspectiva de aumento do consumo? O presidente está agora num esforço desesperado para tentar reen-contrar , até as eleições, o tempo perdido (melhor dito, os empregos perdidos) e re-verter a curva de impopularidade que na última pesquisa registrou pela primeira vez menos de 50% das manifestações de apoio ao seu governo.

Não podia ser muito diferente, quando são conhecidas as primeiras estimativas para o crescimento anual do PIB ameri-cano, de apenas 1% em 2011.        Quando comparada a taxa de crescimento no 2º trimestre com a do 1º, verifica-se que a componente do consumo privado caiu (-1,17), a do investimento cresceu (0,31), a das exportações líquidas cresceu (0,43) e a do governo (consumo mais investimento) cresceu (1,05%).A pequena recuperação do PIB se deveu à redução da componente demanda privada.

O problema americano só poderá ser re-solvido com um programa de aceleração do crescimento com ênfase na recupe-ração do emprego. Isso seguramente, não ocorrerá com uma política fiscal tímida e mal focada. É preciso recuperar a confiança dos trabalhadores para que aumentem seu consumo e dos empresários para que au-mentem os seus investimentos.

ARTIGO

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O fim da Carta-Frete:Um processo de modernização

ART

IGO

O setor de transportes terrestres vive uma verdadeira reviravolta em torno da extinção da carta frete, fruto da Lei n. 12.249/2010, que determinou o depósito do valor de frete em conta corrente dos transportadores, dando por encerrada uma prática de mais de 50 anos em nosso país, como mais uma medida agregada ao processo de modernização do Brasil.

De fato, a prática anterior carrega vícios de um país cartorial, com regras que vi-eram se desvirtuando ao longo dos tem-pos, pois a carta frete passou a ser moeda corrente nas estradas e, com isso, viabi-lizava a informalidade de pagamentos e consequentemente a falta de tributação em grande parte desta cadeia produtiva.

Dados lançados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a questão apontam uma movimentação muito expressiva de valores, que podem alcançar 60 bilhões de reais no setor, sen-do certo que o status anterior facilitava a sonegação de impostos por falta de registro de diversas operações (compra de combustível, restaurantes, oficinas), permitindo que a tributação ficasse à míngua de 20% do total deste montante, uma verdadeira economia paralela den-tro do transporte rodoviário e do mer-cado ao seu redor.

Em nossos tempos de informatização, os novos padrões de comportamento vêm selando o fim estas formatações an-

tiquadas e danosas à economia, dando lugar a meios eletrônicos mais ágeis e eficientes, como o cartão eletrônico que aciona um rol de serviços e benefícios a ele interligados, em absoluto cumpri-mento à legislação atual, que também de-verá ser detalhada por regulamentação específica da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Nesta linha, é muito possível que as associações de classe e sindicatos possam negociar mui-tas outras benesses aos transportadores junto a empresas de meios eletrônicos, sem desdenhar da lei.

Aos operadores do direito, advogados, juízes, fiscais e tantos outros, espera-se que também trabalhem para que a nova legislação alcance seus reais objetivos de implementar um sistema moderno, as-sim como os políticos envolvidos na ativi-dade de transportes terrestres, fazendo com que os tributos advindos da novel formalização do setor derivem investi-mentos nas estradas e na melhor estru-turação logística brasileira.

Um processo de modernização sempre encontra barreiras em alguns cartéis e oligopólios que se beneficiam às custas dos interesses maiores da nação, e cabe ao cidadão brasileiro, hoje mais atuante e politizado, participar de forma positiva para a implantação destas novas políti-cas, tão importantes e profícuas para que o Brasil ocupe cada vez mais um lugar de destaque no cenário econômico mundial.

ARTIGO

Atuação de destaque no meio de transportes, sendo responsável por forte atuação sindical no setor e formalização de associações de transportadores e proteção patrimonial mútua em todo país

Maurício Amato Filho

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A lourada 101

Ninguém nunca negou. Todos, sem exceção, ao passarem pela placa que indica o local onde passa a linha imaginária do Trópico de Ca-pricórnio na BR 101, viam uma linda mulher na estrada que pedia carona apenas após as 23h00.

Na maioria das vezes vestindo uma saia longa e comprida, blusa vermelha fechada e cabelos louros que se destacavam quando co-briam parte do rosto com o vento do trânsito, que sempre era intenso aos finais de semana.

Na Churrascaria dos Pampas, tanto na Dutra como na BR, os amigos sempre diziam que a loura era imaginária. Eu, claro, acreditava pia-mente que os amigos estavam certos até não me deparar com a figura de uma linda mulher, que saia de trás da placa acenando em carona rum ao Rio.

Parei. Olhei no espelho e lá, vinha ela. Com as mãos levantava parte da saia branca para poder correr sem tropeçar na barra. A blusa vermelha não estava fechada, mas mostrava gentilmente as curvas superiores de bonitos seios que acompanhavam o trote como uma atleta.

Acompanhei a chegada dela pelo retrovisor e me curvei no banco para poder abrir a porta da direita. Ninguém entrou, ninguém voltou, ninguém passou. Fechei os olhos, respirei e fechei a porta. Pelo retrovisor mais nada apare-cia apenas a curva do local onde fica a placa. O Trópico de Capricórnio, deixou uma dúvida em mim e em todos os demais amigos que conta-vam a mesma estória.

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Companheiros aminhoneiros, Carreteiros e Empresários do Setor de Transporte Rodoviários de cargas.

Quero falar com vocês sobre a Resolução 370 do Contran que foi alterada pela deliberação nº 110, de 12 de abril de 2011 do mesmo órgão.

Muito se tem falado e discutido a respeito, há os que são contrários acreditando ser um gasto a mais, e há os que crêem na importância do dispositivo.

Vamos pensar, na nossa área sempre aparece uma lei ou uma resolução nova, no intuito de melhorar nosso dia-a-dia, ou mesmo aquelas que nada auxiliam e criam problemas. Sabemos que quando se fala de aumentar os gastos a grita é geral, os preços do frete são baixos, o custo do óleo diesel nos come, e sem falar no pedágio, há o pedágio, ele tem sua importância, mas o custo é em alguns estados absurdo, extorsivo ou mesmo um assalto, não podemos esquecer dos pneus, estes também literalmente derretem com nosso orçamento.

E é claro que tudo aquilo que possa aumentar gastos é difícil de digerir.

Mas em relação a resolução 370 depois de analisar e i-númeras entrevistas e observar o dia-a-dia nas estradas eu mesmo cheguei a conclusão que ela é necessário e viável.

Se formos observar a rotina de estrada fica difícil identi-ficar boa parte dos caminhões pela solução anterior, e há aqueles que nem mesmo a regra anterior cumprem. Obser-vando os caminhões que já colocaram o dispositivo auxiliar

de identificação veicular, nota se claramente a diferença e visibilidade, isso ajuda e muito em várias situações.

Sei que há muitas empresas contrarias em função do número de caminhões que se tem, o custo acaba sendo alto e justifica-se o desconforto com o gasto.

Vale lembrar que a alteração foi em relação à data final para aplicação, bem como a obrigatoriedade dos cami-nhões zero kilometro a partir de janeiro de 2012 saírem de fabrica já com o dispositivo, não podendo os mesmo serem licenciados se não tiver o referido dispositivo aplicado.

A RESOLUÇÃO NÃO FOI CANCELADA, apenas adiou-se o prazo para colocação e fiscalização dos dispositivos.

Já da para antever certa confusão na fiscalização, em fun-ção de para os novos já estar valendo deste Janeiro de 2012 e para os outros a partir de Setembro de 2012.

Bom amigos se vale lembrar quando a exigência em 2001 do refletivo de contorno que muito acreditavam que não uai pegar ou não ia funcionar, a historia mostra que é algo que esta ai e ajudou em muito a segurança no trafego de caminhões já que os tornam mais visíveis à noite.

Sendo assim creio que devamos acatar e ir já nos a-dequando a exigência, já que o tempo passa rapidinho, e quando mesmo se espera, setembro já chegou de novo.

Caso haja algum companheiro que queria debater o as-sunto é só escrever, [email protected]

Resolução nº 370

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Confraternização de fémarca a 32ª Feira do Carreteiro de Aparecida

Confraternização de fémarca a 32ª Feira do Carreteiro de Aparecida

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Muita festa, diversão e fé marcaram a 32ª Feira do Carreteiro de Aparecida. O evento ocorreu nos dias 13 a 16 de julho com a presença de cerca de 50 mil pessoas, entre eles, caminhoneiros, carreteiros, fa-miliares e curiosos.

A Feira contou com a presença de várias empre-sas, que montaram 40 estandes para demonstração e exposição de seus produtos. Segundo José Ge-raldo da Silva, um dos organizadores do evento, o destaque fica para uma empresa chinesa, que vem crescendo na comercialização de caminhões no Brasil. “Os motoristas estão gostando da marca”.

Outras atrações também foram oferecidas ao público, como o Truck Test e o Truck Service. O primeiro dava a oportunidade para o motorista testar caminhões em cerca de 4 Km no entorno da Basílica e em trechos de curva, reta e subida. Já o segundo oferecia um diagnóstico gratuito nos com-ponentes dos caminhões dos participantes, além de alertá-los da importância de um check-up regular nos veículos.

No último dia da festa, houve a romaria pela ma-nhã conduzindo a imagem de São Cristovão e Nossa Senhora Aparecida à frente. O percurso seguiu de Guaratinguetá até o pátio da Basílica. Participaram 138 caminhões, sendo o recorde de todos os anos. À tarde, foi celebrada a missa a São Cristovão com a bênção das chaves e objetos dos caminhoneiros.

A Feira de Aparecida tem história de longa data. A religiosidade é muito forte entre os participantes e, durante o evento, é realizado a tradicional missa para a bênção das chaves. Os caminhoneiros se pro-gramam para que, durante os dias de festas, eles es-tejam na região para participar, eles vêm em grupos e fazem a festa também no estacionamento; como se pode ver pelas fotos, tem caminhão carregado, caminhão vazio, ou mesmo só o cavalo, de qualquer forma um grande momento para encontrar os ami- ›

APARECIDA

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gos do trecho, botar prosa em dia.

Mas voltando a falar sobre a religiosidade do setor veja a conversa que tive com o Padre Toninho:

Chico da Boleia: Como o senhor vê a devoção do caminhoneiro por Nossa Senhora Aparecida? Como o senhor vê essa religiosidade?

Padre Toninho: Eu digo a você que todo aquele que vive na estrada vive sempre mais perto do céu do que qualquer outra pessoa. Então os momentos e os peri-gos, tudo, aquilo que gente passa na estrada faz com que a gente tenha um apego, uma ligação mais íntima com Deus e com a religião também. Todo carreteiro tem uma ligação especial com Nossa Senhora porque, afinal, é mãe e, como toda mãe, cuida da segurança e do bem-estar do filho, e é essa confiança que o carre-teiro tem em Nossa Senhora também. É a mãe que nos acompanha nos momentos difíceis, nos momentos da solidão, nos momentos de perigo da nossa caminhada.

CB: O senhor, que é daqui da basílica de Apare-cida, está acostumado a celebrar missas para um grande público. Como é celebrar uma missa especí-fica pro pessoal que é carreteiro-caminhoneiro?

PT: Eu posso dizer a você que eu sou do trecho. Sou do ramo. Nesses 25 anos de padre que eu tenho, eu passei 25 anos na estrada. É a primeira vez que eu paro. Estou morando nesse santuário agora desde o dia 1º de fevereiro e já vi muitas celebrações assim. Aqui hoje é como se eu estivesse celebrando num momento de festa, sentindo esse momento como ação de graças a Deus por tudo de bom que a gente venceu, desde o ano passado até o dia de hoje. Cada dia é um dia de luta, uma luta diferente, é um leão que a gente mata na vida, na estrada e agora, celebrando com vocês aqui, é outro motivo especial mesmo de agradecer a Deus. E é uma emoção grande a gente ver tanta gente simples ligada e sintonizada na mesma fé em Deus e Nossa Se-nhora Aparecida.

CB: O senhor teria algum recado para deixar para o pessoal do trecho?

PT: Eu sempre digo: quando eles vêm até o santuário pedir a bênção aos veículos, eu sempre digo a eles e a vocês também. Só a bênção não resolve, não, se a gente não tiver juízo. Só a bênção não livra a gente do radar. Já me pegou um punhado de vezes. Tem que ter juízo mesmo, obedecer, seguir as leis de trânsito que estão aí pra nos ajudarem, nos orientarem e darem segurança para nós na estrada. Eu digo a vocês todos, com um carinho muito especial, vamos trabalhar e vamos fazer do nosso trabalho um motivo de edificação para as ou-tras pessoas também.

É isso, companheiros, esta última resposta do Padre Toninho tem tudo a ver e deve ser observada por todos nós, e nós, TRUCK News e eu Chico da Boleia, continu-amos na estrada.

TExTO E FOTOS: CHICO DA BOLEIA

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22ª Feira do Caminhoneiro de Guarulhos

22º Feira do Caminhoneiro de Guarulhos. Nós, Revista TRUCK News e Chico da Boleia, estivemos presentes acompanhando de perto mais este evento do setor.

E que evento! Teve a presença do Mi-nistro da Saúde, teve casamento, é isso mesmo que você leu, teve casamento, teve escola de samba e padre cantando, com grande participação de caminhoneiros, carreteiros e empresários do setor. Ah! teve lançamento de um livro também.

A Feira de Guarulhos é uma das tradi-cionais do setor, tanto que está na sua 22ª edição, e os eventos ligados ao setor vêm mostrando sua importância no cenário na-cional, tal sua importância para a economia do Pais.

Isso fica claro quando o Ministro de Esta-do da área da Saúde faz questão de vir par-ticipar da abertura do evento. Alexandre Padilha lançou uma campanha em parceria com o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) para a prevenção da Hepatite B e C e do vírus HIV (causador da AIDS). Segundo o ministro, a escolha para o lançamento da campanha em Guarulhos foi em função da importância do evento.

Para Padilha, os caminhoneiros são óti-mos divulgadores de informações. Veja as palavras do ministro em conversa comigo Chico da Boleia, “Para nós, os caminho-neiros não são problema. Eles são parte da solução. Eles podem viajar com seus caminhões, carretas com mensagens posi-

tivas de saúde por todo o país”, afirmou. Além das DSTs, hipertensão e doenças cardíacas também são alvos da campanha por se tratarem de afecções mais comuns entre os homens.

O principal objetivo da campanha é pre-venir as doenças sexualmente transmis-síveis entre a categoria e fazer o diagnós-tico precoce, caso já infectados pelos vírus. Padilha disse ainda que testes rápidos para diagnóstico de hepatite B e C vão ser im-plantados em centros de testes e os resul-tados levarão cerca de 30 minutos para ficarem prontos. Quando detectadas, as hepatites têm tratamento, que é disponi-bilizado pelo SUS em qualquer parte do Brasil, e os remédios são distribuídos gra-tuitamente.

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GUARULHOS

Postos de gasolina, feiras de caminho-neiros, postos de saúde vão ter materiais disponibilizados para os caminhoneiros se informarem e ajudarem a difundir a cam-panha por todo o Brasil.

Outro fato inusitado foi o casamento re-alizado durante o evento. Os noivos que amam a profissão de tal modo que fizeram questão de realizar cerimônia em uma festa de caminhoneiros, ele chegando e de caminhão vermelho e ela de caminhão branco, sem dúvida muito bonito de ver e acompanhar.

E podemos dizer que esta feira me cha-mou a atenção por um detalhe, ou melhor, dois detalhes: viajando pelo Brasil acom-panhando inúmeros eventos, posso dizer que foi legal ver que fugiram ao padrão as apresentações musicais no palco principal, digo isso, pois no primeiro dia foi uma es-

cola de samba com passistas, mestre sala e porta-bandeira e, sem dúvida, a bateria; no terceiro dia, a apresentação do Padre Juarez de Castro, que além de dar a ben-ção das chaves, pois era o Dia do Motorista, cantou acompanhado de uma excelente banda. Uma belíssima apresentação que animou e muito os participantes.

Inúmeros expositores se fizeram pre-sentes com brincadeiras e palestras e farta distribuição de brindes. Caminhoneiros de vários cantos do Brasil participaram vindo com a família toda ou não, mas, sem dúvi-da, com a família no coração. Foi bom estar presente, e aguarde, pois a Revista TRUCK News e eu, Chico da Boleia, vamos conti-nuar rodando por este Brasil de meu Deus para lhe trazer o que está acontecendo re-ferente ao nosso setor.

Um abraço a todos, e até a próxima.

Dep Estadual, Prefeito, Presidente de Honra CNT e Ministro da Saúde

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Se tranSporta 50% do pIB, por vIa rodovIárIa, e ISSo tem gerencIamento.

diz Luis Felipe Salek Dick, diretor de produtos e negócios da PANCARY

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Segurança e credibilidade repassada também aos motoristas

Pioneira no ramo de atendimento a sinistros no local da ocorrência e tornando-se referencia na proteção de cargas, a Pancary é pioneira no território nacional e reconhecida pelas soluções em logística de alta qualidade com a prestação de di-versos serviços ligados ao setor.

Seu diretor de produtos e negócios, Luiz Felipe Salek Dick, recebeu na matriz da empresa a equipe de reportagem da TRUCK News, para conceder uma esclarecedora entrevista que traça as novas tendências do mercado transportador de todos os tipos de carga, monitoramento e um controle por intermé-dio do mais completo banco de dados do território nacional, colocando a empresa em posição de conceito e referência. Luiz Felipe, conceitua também a questão da Carta Frete que foi substituída por um cartão implantado pela Pancary, mudando totalmente os conceitos do mercado e auxiliando o caminho-neiro e sua família.

No dia 10 de Junho de 2010, foi um dia histórico para os caminhoneiros autônomos com a lei que acabou definiti-vamente a Carta Frete?

Luis Felipe: Foi um prêmio de uma luta bastante antiga, falando especificamente do mercado autônomo que hoje é responsável no transporte de 50% do que se produz e circula no Brasil. Esse trabalho começou na Casa Civil através de um

líder sindical e depois ajudado por outras entidades, foi uma vitória muito grande que contou com a ajuda do governo do ex-presidente Lula.

Acreditamos que como o próprio mercado tem seus ví-cios, seus viés, para que a Carta Crédito fosse extinguida a luta foi incessante, até pelo interesse que existia atrás de uma Carta Frete?

Luis Felipe: Sem dúvida isso é muito importante, a Pan-cary está olhando esse mercado desde o início do ano 2000, quando começamos a estudar tal oportunidade. Havia uma incompatibilidade no processo em que as empresas estão se profissionalizando, investindo fortemente em gerenciamento de risco. Na logística você tem o contra senso de um veículo com a Carta Frete ainda sendo usada, imagine uma empresa que investe em tecnologia, coloca caminhões hoje, na média de 150 a 200 mil reais, o motorista autônomo é um profissional muito bem preparado para conseguir dirigir e conhecer a tec-nologia que tem dentro de um moderno caminhão, não é para qualquer um, e ao mesmo tempo se pagando o autônomo através de um papel não regulamentado, não reconhecido pe-los meios de pagamento, que é um meio que não existe, seja uma Carta Frete, ou seja, um recibo que para tentar trocar essa Carta Frete em um estabelecimento que não tem o papel de

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o que você eScuta na mídIa é rouBo de carga onde Se é gaSto cerca de 1 BIlhão, acIdente ou IncIdente é 10 BIlhõeS, dez vezeS maIS

CAPA

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banco no caso o posto de combustível, ou seja totalmente inviá- vel se compararmos aos avanços que o Brasil dispõe hoje.

Na maioria das vezes eram casadas as vendas prévias já para os descontos, ou seja, o autônomo deixava créditos em óleo diesel, manutenção e que talvez naquele momento não fosse de seu interesse?

Luis Felipe: É consequência de usar o estabelecimento que não tem o papel de banco, então a Carta Frete era trocada no posto de combustível, muitas vezes o motorista chegava às 18 horas no estabelecimento, entregando a mercadoria, cumprindo o dever de prestador de serviço, ia ao posto de combustível tro-car sua Carta Frete, mas não conseguia por não terem dinheiro em caixa e pediam para voltar no dia seguinte, quando obriga-toriamente para conseguir trocar a Carta Frete por dinheiro, tem que consumir em combustível ou produtos 30 % do valor, além disso este consumo é cobrado no preço a prazo, prejuízo certeiro.

Verdadeiramente quem ficava com o lucro das cartas frete? Luis Felipe: Difícil definir quem ganhava com isso, o que sabe-

mos é que além desses agentes, a sociedade toda perde, o mo-torista recebe pelo serviço prestado uma Carta Frete ele não tem, no final dessa linha, uma comprovação de renda, não tem como comprovar para o uso do Pró-Caminhoneiro, onde o governo a-certou, pois havia uma verba contingenciada e em uma conversa o ex-presidente Lula relatou aos sindicalistas sobre esta verba e interrogou por que não usavam e o sindicato informou que era devido à classe autônoma não conseguir comprovar renda, ou seja, não consegue trocar seu veículo, onde deixa a frota com idade média de 20 anos, onde temos o acidente que não é colo-cada só a vida do motorista em jogo e sim das pessoas que estão

ao redor desses trafego, devido as más condições do veículo.

O BNDES se torna parceiro, facilitando que o autônomo possa trocar os veículos?

Luis Felipe: Exatamente, a consequência clara disso é que efetivamente a verba do Pró-Caminhoneiro, a partir de agora, possa ser usada por essa classe de motoristas autônomos, que até então não tinham como comprovar renda. Com o contrato de frete ele esta protegido quando assinado pelo o contratante e o contratado, a forma de pagamento, agora existe, e inclusive com contribuição para o Sest-Senat. Isto é outra novidade para o motorista, que contribuí mas não sabe de seus direitos e como podem ser utilizados. Ele tem atendimento gratuito nos 180 pon-tos do Sest- Senat, atendimento dentário, cuidados a saúde, além desses postos, hoje, estarem vazios, pois o motorista não faz uso deles. Nós estamos modernizando o mercado de transporte e isso está acontecendo de forma rápida no Brasil onde todos po-dem aproveitar com facilidades o respeito que estamos resga-tando à categoria

Devido à demanda ser muito grande este mercado cres-ceu de forma desorganizada e todos esses cruzamentos de dados relatam a importância de um registro, de um maior controle e etc. Quais as responsabilidades das empresas que fazem parte desse programa, e quanto as transportadoras, o que elas também poderiam atuar no mercado?

Luis Felipe: A lei coloca que a partir de agora o contratante do motorista autônomo é responsável por essa contratação, ele é responsável para que a empresa faça o contrato do motorista conforme a regulamentação da lei 11.442. A regulamentação que saiu agora em abril detalha como deve ser feita essa ope-

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ração. Um ponto importante é que normalmente quem contrata o autônomo é a transportadora, o embarcador é dono da carga e, nesta regulamentação, o dono da carga é solidário a essa con-tratação, ele tem uma responsabilidade solidária, pra saber o que o transportador esta fazendo. Por outro lado a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) que esta regulamentando esta lei, o número de empresas contratantes é muito grande no Brasil, por tanto precisa de alguns consolidadores para que essa infor-mação venha de uma forma integrada, unificada, para que tenha um controle, desta forma, foi nomeado o que a gente esta cha-mando de administradoras, a Pancary é uma das homologadas e deverão ter outras, apenas você deve atender os pré-requisitos da agência e, essa administradora, passa também, a ser solidária nessa responsabilidade. Agora o contrato de frete ao motorista será a administradora que vai operar nesse mercado entre o con-tratante e o contratado, ela é solidária nessa operação. A questão de emissão de extrato para o motorista, os rendimentos para declaração de imposto de renda, os meios as serem homolo-gados pela ANTT, ou seja, a conta de depósito é que passa pela administradora, a administradora tem que garantir a agência e os agentes que participa desse processo seja embarcador, seja o transportador ou o motorista autônomo que tudo esteja con-forme a regulamentação da ANTT, esse é o papel da administra-dora, forma-se um triângulo, onde tudo fica interligado, e muito fácil de cumprir a lei.

Existe algum tipo de avaliação prévia de crédito para se fornecer um cartão para o motorista estar participando jun-to com a Pancary?

Luis Felipe: Definido que este é o motorista contratado, a relação de contratante ou contratado continua como sempre foi, seja a empresa que tenha meios de gerenciamento de risco isso não agride a relação entre contratado e contratante, definido que o motorista que vai transportar a carga de uma determinada transportadora não existe nenhum tipo de restrição. A regula-mentação diz que a forma de se pagar deve ser por uma conta para depósito, ou meio eletrônico de pagamento homologado pela ANTT, até agora o meio de pagamento homologado é o cartão eletrônico. No cartão não existe nenhum pré-requisito

ou restrição, o motorista contratado ele vai ter o cartão, não precisa ter conta corrente não precisa ter enfim nenhuma ava-liação prévia de SERASA. Não há risco em ele ter um cartão, pois o cartão é pré-pago, quem coloca dinheiro no cartão é a empresa, o risco maior existe antes da contratação, que é saber sobre o motorista, ver se o conjunto motorista, carreta e cavalo estão de acordo para transportar a determinada carga, e outros itens, por isso não se pode criar restrições para esse meio de pagamento, ele não se agrega a nenhum tipo de motorista.

No momento que foi implantado o cartão os motoristas comemoraram o fim da Carta Frete?

Luis Felipe: O motorista hoje é uma grande agente alavanca-dor desse processo, é ele o maior beneficiado, mesmo antes da lei ele tinha o cartão como uma grande solução, esse cartão é o mais completo que possa ter na carteira definitivamente por ser um cartão de credito, de débito, um cartão pré pago para receber o valor do frete, que vai à rede de estabelecimento da Visa Electron, que tem em 2 milhões de estabelecimentos comer-ciais, vale pedágio desde 2001, que a lei obriga que o motorista autônomo receba antecipadamente o valor do pedágio, é um cartão de saque, então ele pode usar em mais de 15 mil pontos do Bradesco Dia e Noite, além disso, ele tem o banco de dados do telerisco que tem mais de 1 milhão de motoristas cadastra-dos, 600 mil nomes ativos, onde você tem os dados do motorista, do caminhão e da carreta, e tem o cadastro do motorista do tele risco, que da a ele uma chancela que o classifica o bom motorista. Além disso, traz à possibilidade do motorista ter um adicional, a Lei fez isso para que além dele ter o cartão, ter um cartão adi-cional para quem ele desejar, que fará uso dos créditos do cartão que supostamente gerenciado por ele, esposa, filhos quem ele determinar.

A Pancary acreditava na inclusão sócio-econômica e na liberdade de escolha desses caminhoneiros ?

Luis Felipe: Antes de existir a lei no ano de 2.000 a Pancary independentemente notou que era preciso incluir esse mo-torista na questão sócio-econômica, pois com o pagamento com a Carta Frete ele tinha que andar com dinheiro no bolso,

o cartão traz à poSSIBIlIdade do motorISta ter um adIcIonal, ter outro cartão para a eSpoSa, para oS fIlhoS, para quem ele deSejar

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enquanto um autônomo de qualquer categoria tinha acesso a esse meio podendo fazer uma movimentação financeira. Essa preocupação da Pancary sempre foi muito grande o que começou na questão da implementação da lei, o conteúdo já era estudado junto com os sindicalistas, como trazer o moto-rista para essa formalidade, tirar da situação de precariedade. A preocupação da Pancary vem desde quando se iniciou o es-tudo de como trazer o motorista para uma classificação melhor que chamamos de motorista responsável, onde ele é um profis-sional que tem que ser valorizado respeitado pela sociedade.

Isso acabou gerando engrenagens da economia pelo con-sumo que ele mesmo faz durante as viagens?

Luis Felipe: A Pancary sempre foi estatística no Brasil e essa lei visa isto também, trazer dados, porque os dados que temos hoje é de estudos da questão logística no Brasil e a Pancary pro-

cessa mais de 500 mil viagens por mês através do telerisco, da averbação, da nossa área de atendimento ao sinistro. O que você escuta na mídia é roubo de carga onde se é gasto cerca de 1 bi-lhão, acidente ou incidente é 10 bilhões, dez vezes mais é gasto com acidentes nas estradas, pode ser um acidente pequeno ou um acidente com morte ou vítimas, essa questão que aflorou de se buscar nesse agente importante, que o agente condutor que é o motorista uma qualificação, uma conscientização melhor não só dele mas da sociedade e ai o gancho foi o governo que o-lhou para isso e disse que precisávamos melhorar essa situação ou questão do próprio caminhoneiro é o fator, mas existe fatores sócio-econômico .

Quais são os números que a Pancary possui deste mercado?Luis Felipe: Hoje a Pancary tem pouco mais de 1.700 mil no-

mes de motoristas, frotista, agregados que são os autônomo que

tem o contrato de trabalho fiel as empresas. Ativos utilizando mensalmente o sistema, temos em média de 600 mil, essa é uma informação em termos de motoristas e autônomos, agora a Pancary se relaciona com 4.500 empresas, sendo transporta-doras, logísticas e embarcadores. A Carta Frete que movimenta esse mercado não dito pela Pancary, mas agora confirmado pela própria ANTT está na faixa de R$ 80 a R$ 90 bilhões por ano. A renda média de um motorista autônomo é de 8 mil ao mês, se você pegar pela quantidade de motorista que você tem cadastra-do hoje na agência Pancary que é em torno de 1 milhão, você vai chegar nesse número de R$ 7 milhões por mês e R$ 80 bilhões ao ano. Se você analisar o IBGE fala na faixa de 15 a 16 bilhões.

O mercado rodoviário é responsável por transportar 50% do PIB do que é produzido no Brasil que é o modal mais im-portante quando comparado com a aviação e transporte fer-roviário. Esse é o grande gancho, o grande foco do governo

e da ANTT. hoje eles podem planejar melhor a questão de estradas no Brasil, por onde roda a carga, que tipo de carga esta sendo transportada em determinadas rodovias, que peso esta sendo levado e não ter que ficar dependendo fisica-mente se uma balança esta funcionando ou não em algum ponto do Brasil. Hoje existe uma discussão entre o Ministério do Transporte e o Ministério das Cidades, pois os motoristas para sair de uma estrada pedagiada usam as vicinais que às vezes passam por pequenas cidades, mas ao passar nessas ci-dades o município não é beneficiado pelas concessões dadas nas rodovias pedagiadas. Devido a esses caminhões passaram em cidades de pequeno porte o asfalto começam a quebrar, ai eles colocam pedaços de árvores para que os caminhões não trafeguem por ali e um conflito está formado, sem a verdadeira proposta de um melhor gerenciamento, um melhor controle, dando mais segurança aos motoristas.

o tranSporte rodovIárIo é reSponSável 50% do pIB do que é produzIdo no BraSIl e é o modal maIS Importante quando comparado com a avIação e tranSporte ferrovIárIo

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Cegonheiros ganham pátio com segurança e infraestrutura

“até oS que não acredItavam que conSeguIríamoS noS deram força para conquIStar tudo ISSo”

Frank Aguiar, vice-prefeito de São Bernardo do Campo

No mês de agosto, a classe dos cegonheiros foi agraciada com uma das mais almejadas metas do sindicato da cate-goria, da prefeitura municipal e da participação indireta do governo de São Paulo

A inauguração, teve a solenidade oficial aberta com uma missa aos caminhoneiros, empresários e familiares convi-dados, fala das autoridades e por fim um almoço de con-fraternização, onde todos avaliaram o investimento como muito positivo por vários aspectos: a segurança de deixar uma cegonha carregada na noite anterior da viagem, in-fraestrutura com solo compactado evitando danos aos veículos, retirar as cegonhas das ruas do bairro Demarchi, uma velha reivindicação dos moradores entre outros be-nefícios. Num futuro breve, obras de infraestruta no pátio ganharão destaque. Para certa segurança, inclusive do cegonheiros e um reivindicação do vice-prefeito de São Bernardo Frank Aguiar: “foram anos de luta, mas agora será por muito tempo a concessão desta área.

Sem manoBraS arrIScadaS, Sem atrapalhar o trânSIto, Sem aSSaltoS, rIScoS de deprecIação e com conforto que todoS Sempre anSIavam.

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O presidente do Sindicato dos ce-gonheiros José Ronaldo Marques da Silva, o Boizinho, disse que luta foi sempre muito árdua para a categoria: “fomos diversas vezes a Brasília, pedi-mos muito a deputados, ao prefeito de SBC, ao nosso vice Frank Aguiar, mas agora conseguimos realizar um sonho. Estamos unidos mas pedimos mais senhor prefeito, queremos a au-torização de uso do terreno por 50 anos pois vamos lutar sempre para estarmos presentes aqui oferecendo segurança e tranquilidade aos de nossa classe.

O Secretário Geral do Sindicato Antonio Bezerra Dantas, enfatizou: “A terraplenagem foi feita com muita luta e com muito trabalho pois está solida e muito bem feita para os ce-gonheiros agora terem um lugar com segurança e conforto.

Frank Aguiar, vice-prefeito alertou: “A obra não estava prevista e tivemos que dar a maior assistência possível. Vocês merecem tudo isso e foi com muito trabalho e perseve-rança que conseguimos realizar este sonho meu, do prefeito e de todos os que aqui estão presentes. Até os que não acreditavam que conseguiría-mos nos deram força para conquistar tudo isso.

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No ano em que SBC comemo-ra seus 458 anos, o prefeito Luiz Marinho lembrou que 55% da carga é transportada em caminhões. Por outro lado, o motorista tem que ter alegria em levar a carga e expecta-tiva de voltar para sua família após o trabalho realizado. Hoje no caso dos cegonheiros, eles representam uma das maiores receitas de SBC. São 3 milhões de veículos transpor-tados, por ano. Alerto ainda, que agora, com este pátio, as cegonhas que pernoitarem em determinadas ruas serão multadas. Boizinho, não compete a mim determinar a utili-zação desta concessão por 50 anos, mas imediatamente estou encami-nhando o projeto a Câmara que me avalizará a conceder este terreno por esse tempo solicitado. Por enquanto homológo aqui este documento e faça um excelente proveito desta melhoria para todos que atuam com cegonhas.

Em eufórico discurso o Deputado Estadual Orlando Morando, PSDB-SP falou: “Quando queriam desor-ganizar a categoria vocês se uniram e se transformaram em uma das maiores e mais organizadas do Brasil. Nada como lutarmos pelas causas em que acreditamos, olha isto aqui, hoje. É a realidade de uma luta que você acreditaram em vocês mesmo.

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Juliana Scapin

Ela vai te levar nas nuvens e te fazer perder com-pletamente os sentidos. A nossa escolha do mês

foi a bela morena Juliana Scapin que dividiu todo seu charme e sensualidade em nossas páginas.

Conheça um pouco mais desta bela morena que promete marcar o mês de setembro e permanecer

no imaginário pelo restante do mês.

Um furacão chamado Juliana

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A perfeição e con-tornos sensuais fazem

desta morena um ícone da beleza brasileira.

Juliana é, sem dúvida, a morena que brilha nas noites com

luar e nos dias de muito sol.

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Na imaginação e na revelação, o sonho está nos mais belos cliques selecionados para fazer Juliana Scapin enriquecer de beleza e muito charme as páginas da TRUCK News

Modelo: Juliana ScapinFotos: Laura Lima

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alckmIn e dIlma aSSInam termoS de compromISSoS e adItamento de eStaleIro e trecho norte do rodoanel

Governos liberam Rodoanel e estaleiro

O governador Geraldo Alckmin e a presidenta Dilma Rousseff assinaram o Termo de Compromisso que permitirá a liberação de R$ 1,72 bilhão de recursos federais para as obras do Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas. O evento aconte-ceu no Palácio dos Bandeirantes, na capi-tal paulista.

O Termo de Compromisso foi firmado entre o Ministério dos Transportes, DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a Secretaria Estadual de Logística e Transportes e a Dersa - Desen-volvimento Rodoviário S.A..

O custo estimado do empreendimento é de R$ 6,51 bilhões; desse total, R$ 2,79 bilhões vêm de recursos próprios do Esta-do de São Paulo, R$ 2 bilhões de financia-mento do Governo Estadual junto o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e R$ 1,72 bilhão da União.

“É uma obra metropolitana, mas de im-portância para todo o Estado. E também nacional, porque interliga o maior aero-porto brasileiro, que é Cumbica, com o maior porto da América do Sul, que é o Porto de Santos. Então é uma obra estra-tégica para facilitar o acesso ao aeroporto

e também ao porto. Amanhã já sai o edital da obra e concorrência internacional. Nós queremos o menor preço possível para fazer a asa Norte do Rodoanel”, afirmou o governador Geraldo Alckmin.

Os preparativos para a obra, que en-globam reassentamentos e desapropri-ações, começam em janeiro de 2012. A construção propriamente dita deve se ini-ciar em março em 2012. O prazo de con-clusão é de 32 meses, prevista então para novembro de 2014.

O Trecho Norte do Rodoanel tem 43,86

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Estaleiro do TietêO governador Geraldo Alckmin e a

presidenta da República Dilma Rousseff assinaram em Araçatuba, o Protocolo de Intenções para investimentos em obras na hidrovia Tietê-Paraná, adminis-trada pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH). O docu-mento representa a liberação de mais de R$ 1,5 bilhão para a implantação de programa para realização de melhorias na hidrovia.

Do montante total, R$ 900 milhões são provenientes do PAC 2 e R$ 600 milhões do governo estadual. O recurso será usado para projeto de moderni-zação e ampliação dos 800 km da Tietê-Paraná no trecho paulista, de um total de mais de 2.400 km em toda a hidrovia, que transportou, em 2010, 5.776 mi-lhões de toneladas de cargas como mi-lho, soja, óleo, madeira, carvão e adubo.

RODOVIAS

km de extensão e passa ao Sul do Parque Estadual da Cantareira, evitando a área de preservação ambiental, protegendo as nascentes, reduzindo ao máximo o im-pacto ambiental. Em nenhum momento o traçado atinge o Parque da Cantareira, passando sob a reserva através túneis. Ao todo são sete túneis, com 6,618 km (pista interna) e com 6,470 km (pista externa). Portanto, somando ida e volta, são 13,088 km de extensão. Além dos túneis, o trecho terá 111 obras de arte estruturais.

Desse total, 30 mil deverão ser de caminhões, 17 mil deles, retirados da marginal Tietê. Além de melhorar o fluxo de veículos na região, com redução em 20% no tráfego local, representará ainda diminuição na emissão de poluentes, da ordem de 10 a 15%.

“Nós vivemos numa cidade, que é a quarta maior do mundo e a primeira em veículos: 7 milhões de veículos na cidade e, no estado, quase 40% da frota nacional. A questão da mobilidade é uma questão

central, então está havendo grandes es-forços na questão metroferroviária, mas o Rodoanel é fundamental”, lembrou o Go-vernador.

Os municípios, na medida em que os caminhões vão para o anel perimetral, também economizarão na manutenção das vias. A redução do tempo de viagem para os caminhões deverá ser de 20%, por exemplo, num percurso de Sorocaba a São José dos Campos.

Além dos 43,86 km de extensão, o Ro-doanel Norte acrescenta outros 4,4 km de interligação com o Aeroporto Interna-cional de Guarulhos.

O fechamento do Rodoanel se dará com a construção do trecho Norte, principal obra do anel viário perimetral, que inter-ligará o Rodoanel Oeste, na Avenida Ra-imundo Pereira Magalhães (antiga estrada Campinas/São Paulo SP-332), passando pelos municípios de São Paulo, Guarulhos, até a ligação com a Dutra, no Arujá.

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O Rodoanel chegou30 anos atrasado

Especialista em trânsito, Romeu Takame Mizutani é diretor do DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário), es-tudou em escola pública, se formou em 1974 na Academia Militar do Barro Branco, terminou a carreira após 35 anos, exercendo o cargo de Comandante da Polícia Rodoviária no Estado de São Paulo. Takame concedeu entrevista à TRUCK News e abordou os mais diversos assuntos sobre problemas e soluções das malhas viárias de São Paulo e do Brasil. Com conhecimento estendido a trânsitos de outros países, Takame vê apenas na educação e na cultura, a úni-ca forma de se diminuir acidentes e obter uma melhor for-

mação dos condutores.

ATUAÇÃO AS RODOVIASO estado de São Paulo não esta totalmente capacitado,

devido ao custo desse policiamento ser muito alto para a sociedade brasileira, em ter uma eficácia na fiscalização, na formação do motorista. Empresários no setor do transporte também precisam colaborar um pouco mais, muitas vezes cada um fica refém da mesma situação: do crime. Isso por conta de cada um ficar com seus problemas e viverem na in-dividualidade, se todos se reuniram para mesma finalidade tudo iria ser bem diferente.

AS 10 MELHORES DO BRASILHoje nas estradas do Estado de São Paulo nós termos asfal-

to, segurança, condições diversas, mas mesmo assim, ainda se tem muito a fazer não somente no setor de policiamento, mas em relação de apoio ao motorista. As 10 melhores rodo-vias do Brasil se localizam no estado de São Paulo onde te-mos pedágios e apoio dos usuários. Ao sair desse estado nos deparamos com outra realidade nas vias públicas. A situação do caminhoneiro que sai do estado de São Paulo e atravessa as fronteiras encontra outro Brasil, outros tipo de rodovia com as quais esta acostumado a andar com outro tipo de di-

reção. Isso gera um custo a mais para o país e para os em-presários do transporte, pois tudo é diferente, tipo de

asfalto, buracos, curvas não regulares, depreciação da rodovias e uma infinidade de outros itens de

segurança e viabilidade.

ADMINISTRAÇÃO DO DSVA Capital que cresceu de maneira

rápida onde não teve tempo para se organizar no passado, no momento o DSV vem minimizando e auxiliando o máximo possível para que as obras de infraestrutura aconteçam den-

tro do município para depois ter mais

para que tenhamoS um trânSIto com menoS acIdenteS, apenaS com a educação e mudança da cultura teremoS reSultadoS

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RODOANEL

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condições de trafegabilidade, no momento não se tem a pos-sibilidade de dizer o que irá resolver, mas um município com um número grande de veículos como São Paulo, será muito mais prejudicado se não for resolvido esse problema do transporte coletivo. Temos sim, que dividir em um espaço organizado para que todos possam usufruir, o coletivo, o particular, o transporta-dor enfim os que se utilizam da malha para se locomover e tem de fazer isso com dignidade.

RODOANELA obra do rodoanel nasceu 30 anos atrasados, mesmo sendo

uma solução imediata para que se retirem os caminhões do cen-tro para que se consiga ter uma vazão melhor do transito. Este único rodoanel não será suficiente, mas deveremos ter outros ou um novo sistema, essa obra que irá ajudar, mas não vai solucionar o problema, pois onde sai um carro hoje entre mais três, umas das obras essênciais será do transporte de massa que deverá ser fomentado rapidamente.

TREM BALAO trem bala seria interessante se atingisse boa parte das capi-

tais do Brasil, mas isso é impossível devida a dimensão continen-tal do Brasil, no Japão esse transporte funciona por lá ser uma ilha e suas dimensões territoriais serem diferentes, pois um único trilho resolve o problema que não é o nosso caso.

EXTENSÃO NO METRÔPara que se atendam todos os usuários seria necessário dupli-

car o número de trens do Metrô devido a extensão da cidade. Hoje o Metrô transporta quase 4 milhões de passageiros / dia e assim teremos mais conforto e diminuiria o número de au-tomóveis transitando no asfalto o que resolveria parte do pro-blema do transporte coletivo.

MOTOS X CARROS O DSV vem estudando alternativas, mas o que observamos foi

que esse problema esta no usuário que deverá estar preparado, capacitado para se comportar com educação, cortesia e também

os motoristas do outros veículos, o que falta é cultura. Isso já a-conteceu na Europa, em outros países como EUA e Japão na dé-cada de 70, mas nós brasileiros estamos um pouco atrasados no termo de exigência, comportamento, educação, formação, falta muito aos brasileiros, somos jovens na cultura do transito e ire-mos superar assim como os demais países superaram.

RESPEITO AO PEDESTREIsso irá depender das gerações que estão chegando, acredita-

mos na Educação no Transito a qual se torne parte da grade das escolas. As gerações de hoje não conseguiram se adaptar mas as que virão irão se adaptar com maior rapidez e a-tingiremos o nível nacional de educação no transito, assim como as crianças demons-tram educação ao meio ambiente, que antes não existia.

TRÂNSITO E IMPRENSA

Por falta de conhecimento deveríamos antes de criticar saber o que cada instituição vem fazendo cm muito esforço. Os estudos feitos para tentar solucionar o congestionamento no município de São Paulo, hoje é a coisa mais complexa. Se acontecer um acidente grave em uma das avenidas para o transito de toda cidade inexo-ravelmente.

PREFEITO KASSAB

Todo o estudo é feito sobre um planejamento, criterioso, calcu-lado, os problemas que surgem são analisados pela CET, uma com-panhia com alta tecnologia e pessoas capacitadas para mensurar cada situação e oferecer a melhor solução, mas muitas situações na cidade de SP necessitam de alta infraestrutura. Hoje estamos com a obra do Rodoanel, melhorando a construção da marginal Tietê e da Pinheiros, todas essas alças estão interligadas, estamos realmente trabalhando para uma melhor aplicabilidade dos fluxos da malha viária de São Paulo, mas o mais importante é termos edu-cação e compreensão. Com certeza melhoraremos muito a quali-dade do nosso trânsito, sempre nos alerta, o prefeito Kassab que não mede esforços para que a cada dia alcancemos os melhores resultado visando a qualidade de vida da população em todos os sentidos e setores.

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Job: ITAIPAVA -- Empresa: Multisolution -- Arquivo: Rev. Mega-21x28-Premium Taca2011_pag001.pdfRegistro: 28021 -- Data: 17:04:25 20/05/2011

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O Rio Grande do Sul é um estado com uma população ligada às suas tradições, uma população que de fato ama seu esta-do. Isso pude observar durante a abertura da 13ª Transpo-sul. Além do Hino Nacional do Brasil, eles cantam com fervor o Hino do Estado, que, por sinal, é muito belo.

A Feira do Transporte do RS segue uma tendência nacional, de alinhar feiras e con-gressos em um único espaço e dia. Assim você consegue agregar não só a possibili-dade de realização de negócios, mas tam-bém o aprimoramento de quem participa ou interessado em aprofundar nos assun-tos afeitos ao setor.

O espaço onde ocorreu a feira é de primeira qualidade, muito bem estrutura-do, organizado. O local é o Centro de Even-tos da FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), do qual

o organizador do evento, o SETCERGS, faz parte.

O evento contou com grande partici-pação, tanto nas palestras como na feira. Estiveram presentes na solenidade de a-bertura inúmeras autoridades do setor e, autoridades políticas, a exemplo do vice-governador do estado o Senhor Beto Grill, além de secretários do governo estadual, como o Senhor Beto Albuquerque, secre-tários do Município de Porto Alegre.

Um detalhe importante durante a sole-nidade de abertura foi o pronunciamento do presidente do SETCERGS, o Senhor José Carlos Silvano, que cobrou ética e serie-dade aos governantes, pois a queda do Ministro dos Transportes abriu aos olhos do público em geral todas as falcatruas ali praticadas, o que atinge o setor direta-mente, pois são obras que não acontecem ou nunca terminam, e assim por diante.

Durante a feira, houve inúmeras pa-lestras de grande importância e todas com significativa participação, mas, sem dúvida, uma que teve o maior número de pessoas foi a última palestra no encerramento do evento com Max Gehringer. De maneira objetiva, colocou como está o mundo corporativo hoje, independentemente do setor, e com muito bom humor apontou situações que podem levar uma empresa ao sucesso ou ao fracasso. Eu mesmo dei boas risadas.

Segundo informações dos participantes e dos expositores, a feira é muito mais que um evento institucional; é, sim, um evento que realiza negócios ou durante os dias em que ocorrem as atividades, ou alavancam para o período imediatamente seguinte. Vejamos duas entrevistas que falam sobre isso, uma delas com Carlos Eduardo Rocca de Almeida gerente regional de vendas da

truck newS e chIco da BoleIa partIcIpam da 13º tranSpo-Sul feIra e congreSSo de tranSporte e logIStIca realIzada noS pampaS, em porto alegre rS.

Transpo-sul ocupa cenário nacional com congressos e exposições

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empresa MAN.

Chico da Boleia: Com relação à 13ª TRANSPO-SUL, para a MAN é mais uma questão institucional ou aqui realmente se consegue fazer negócio?

Carlos Eduardo Rocca de Almeida: Nós já estamos na 13ª TRANSPO-SUL e, de uns três anos para cá, eu notei uma mudança bastante grande no evento. Essa feira, que tinha um cunho institucional, hoje eu posso te dizer que ela tem um caráter de fechar negócio. Eu digo porque, nestes três dias de eventos, nós trouxemos uma condição bem atrativa pro associado e ela está sendo bem recebida. Desde 2008 que eu venho a Porto Alegre, mesmo antes de assumir a gerência regional e me chamou muito a atenção, pois a feira mudou e, mais do que isso, mais que as unidades que são aqui comercializadas, eu diria a você, Chico, o que é mais importante é a parceria e a aproximação que você faz com o associado do SETCERGS, ou seja, você tem a oportuni-dade de ofertar um veículo e uma solução para ele bastante atrativa abrindo portas, e isso vai dar uma parceria bastante dura-doura, e eu vejo com bons olhos isso. Vai dar oportunidade para ele conhecer e tirar o máximo do seu produto. E essa aproxi-mação com a fábrica e as concessionárias aqui do Rio Grande do Sul é que vai sus-tentar o nosso negócio. Resumidamente, a TRANSPO-SUL é fundamental para nós e só temos que agradecer ao Silvano, nosso amigo, que abriu as portas para nós e nos acolheu. Nós estamos de destaque na feira como patrocinadores ouro. Eu só tenho que agradecer e dizer que estamos muito satisfeitos com a TRANSPO-SUL.

Vejamos agora a opinião de outro expo-sitor o Senhor Maurim Junior.

Chico da Boleia: Vocês estão partici-pando da 13ª TRANSPO-SUL mais como institucional ou aqui está se concreti-zando a cada ano uma feira de negócios?

Maurim Junior: Dentro das últimas edições, nós constatamos que, paulatina-mente, não só a parte institucional, mas também com negócios. O empresariado entendeu que é uma oportunidade ímpar de adquirir caminhões a preços excepci-onais.

CB: Falando em caminhões zero, a gente vê o avanço da tecnologia, a área de embarcados e uma série de outras coisas. Tendo em vista que a frota bra-sileira é antiga e que os nossos amigos caminhoneiros e carreteiros têm os caminhões bem antigos, como a monta-dora vê a criação de escolas para ajudar a formar profissionais para pegar um caminhão que parece mais uma nave espacial?

MJ: O nosso caminhão é muito fácil de operar. Nós estamos adotando uma capa automatizada, que é uma caixa 16 mar-chas sem embreagem, que facilita muito. O nosso painel, nossos instrumentos são de muito fácil assimilação. Eu acredito que as montadoras realmente devam investir muito em capacitação. Nós aqui da Bivel temos 2 top drivers. Dois instrutores den-tro da Bivel que estão preparados e com disponibilidade de viajarem com os moto-ristas das empresas ou autônomos para que eles realmente façam bom uso do equipamento.

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Ribs ao molho BarbacueCozinha é sim, lugar de homem

O ditado que lugar de mulher é no fogão nem sempre é válido, prova disto é que os maiores cozinheiros do mundo são homens como Alan Ducasse, Emmanuel Bassolei, Olivier Anquier, Jamie Oliver, Ferran Adria, Anthony Bourdain, entre outros.

Enfim, que elas também arrasam é fato, mas que os homens podem dar sua contribuição e arrasar encantando toda a família com um prato de dar água na boca é certeiro, por isso, escolhe-mos uma receita perfeita para eles usarem e abusarem de seus dotes culinários e encantar a família e os amigos com este prato que com perdão da expressão, é de lamber os dedos.

Ingredientes

2kg de costelinha de porco2 xic (chá) molho barbecue (pode ser comprado pronto na

maioria dos supermercados)2 col (sopa) azeite1 col (sopa) de sal2 col (sopa) de pimenta do reino1 limão2 dentes de alho

Pimenta do reino, sálvia, cebola e alecrim para dar aquele gostinho extra.

Modo de preparo

É importante escolher as costelinhas com pouca gordura, e temperar de um dia para o outro.

Prepare as costelinhas com os temperos descritos aci-ma ou de sua preferência e não esqueça elas precisam permanecer um dia na geladeira (vinte e quatro horas).

Misture o barbecue com azeite e 1 col. de pimen-ta, após pincele essa mistura nos 2 lados da costelinha. Em seguida coloque em uma assadeira com o osso para baixo, cubra com papel alumínio e deixe assar por 1 hora e 30 minutos. Desembrulhe do papel alumínio e leve ao forno por aproxima-damente 30 minutos com o papel apenas cobrindo, observe o ponto através do dourado e só retirar do forno, retirar com cui-dado o restante do papel alumínio e é só servir e aguardar os comentários.

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O Pamcard tem vantagens que você leva pra todo lugar:

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O paraíso das pedras, do cerrado e da natureza

Tudo que já foi escrito sobre a Chapada dos Guimarães

parece ficar á quem da real beleza e da paz que o lugar

tem o poder de projetar nas pessoas.

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Tudo que já foi escrito sobre a Chapada dos Guimarães parece ficar á quem da real beleza e da paz que o lugar tem o poder de projetar nas pessoas.

Não é apenas a natureza que na verdade dá um show a parte, mas também pela riqueza histórica deste lugar que se tornou um dos mais adorados roteiro de viagens.

A Chapada que hoje vemos e que deslumbra pela beleza que lembra o período jurássico já foi na verdade gelo, depois mar, também foi deserto, moradia de dinossauros, e enfim transfor-mou-se em chapada onde a beleza da natureza se equilibra nas bordas dos penhascos.

As deslumbrantes montanhas de arenito causam a impressão de tocar o céu, e o resultado disso tudo são nuvens em tons ocres, vermelho, salmão, verde e azul.

O cerrado que preenche nossos olhos por onde quer que seja esconde rochas, conchas, e nos mostra que este é um lugar mis-terioso, quase mágico onde, a força da natureza, nos deixa um pouco mais perto de Deus.

O Chapadão além de história mostra que sua energia é muito positiva de suas terras brotam ervas medicinais e também dia-mantes, e nesta terra também floresce um misticismo que atrai muitos turistas as forças magnéticas são perceptíveis. Inclusive

existe um tal “fenômeno” que alguns atribuem a ilusão de ótica e outros ás leis da gravidade, segundo alguns relatos carros de-sengatados sobem a serra desafiando as leis da gravidade.

Lá embaixo, os automóveis cruzam a estrada; o cotidiano segue seu rumo, longe daquele clima jurássico. Tudo parece tão pequeno, insignificante, até diante da grandeza da natureza.

A Chapada dos Guimarães é formada por um maciço mon-tanhoso que se destaca como divisor de águas entre a bacia amazônica e a do rio da Prata. Enfim, a Chapada é realmente um lugar imperdível e que vale não apenas a sua visita, mas com certeza seu retorno pois em uma só viagem não dá para conhe-cer todos os pontos turísticos e todas as maravilhas deste ver-dadeiro paraíso.

Para facilitar sua estadia a TRUCK News escolheu alguns pon-tos que vão deixar seu roteiro de viagem ainda mais incrível.

Cachoeira Véu da Noiva Impressiona a primeira vista e com certeza será um dos pon-

tos culminantes de sua visita, esta cachoeira desaba do alto de paredões de arenito com 86m de altura.

Caminho das Pedras As curiosas formações de arenito praticamente se equilibram

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no ar formando belas figuras ao longo dos cinco quilômetros de estrada de terra.

Não esqueça da pedra do Jacaré, pro-cure fósseis de conchas incrustados no chão. E nem pense em levar um suvenir é preciso preservar tudo como estava lá há milhões de anos. Neste ponto você encontrará também o Altar de Pedra, com a Mesa de Sacrifícios e o Totem. É possível ver também neste lugar os re-gistros da natureza que provam que o mar virou cerrado. Veja ainda o Cogume-lo, a Pedra Furada, e o Chapéu de Sol.

Cidade de Pedra Este cânion é formado por paredes de

arenito vermelhas, de 350m de altura, um verdadeiro deslumbre. No topo, as formações rochosas lembram ruínas de uma cidade, a fauna impressiona prin-cipalmente pela presença das araras-

vermelhas.

Morro de São GerônimoEste é o ponto mais alto da chapada,

e se resume em um enorme platô da cachoeira da Prainha por entre plantas carnívoras, e com muitas e belas quedas d’agua.

O circuito das Cachoeiras impressiona, e quase todos os pontos turísticos estão dentro do parque, mas existem outros destaques fora do parque como a Ca-verna Aroe Jari e a Gruta do Lago Azul.

Não deixe de ver também

Cachoeira das AndorinhasCasa de PedraCachoeira do DegrauCachoeira do Pulo

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Elegância masculinaDicas para não errar no uso do terno e gravata

Os homens por vezes se deparam com a neces-sidade de usar aquela tradicional roupa social, sendo que alguns eventos formais exigem o uso do famoso conjunto de terno e gravata.

O look masculino e elegante garante ainda mais charme ao homem, mas e preciso ter certos cui-dados para não exagerar nas combinações preju-dicando a aparência com peças fora de sintonia e ultrapassadas pelo conceito da moda.

Para arrasar e esbanjar elegância não é preciso ser super entendido de moda apenas atentar-se á algumas dicas básicas que vão garantir a elegância necessária para você arrasar nas oportunidades que exigirem um look mais sofisticado.

Use sem medo de errar

• Para o dia-a-dia pode ser investir numa linha mais sóbria, com gravata lisa, camisa branca e o ter-no bem cortado em tons que não cause impacto.

• É importante ficar atento ao detalhe de que o corte dos ternos está cada vez mais fit e exige cor-po mais magro para ficar elegante.

• Para aqueles que tem uma barriguinha, é me-lhor optar por modelos tradicionais de terno e in-vestir em camisas e gravatas mais exclusivas.

• A risca-de-giz está presente em vários modelos modernos, mas os ternos escuros continuam sen-do os mais elegantes.

• Para quem quer usar ternos claros estes ficam bem quando combinados com camisas brancas ou azuis e uma gravata formal.

• Em relação às gravatas, elas estão mais finas e podem até dispensar o uso de prendedores, em-bora eles sejam um clássico do guarda-roupa.

• Fique atento a altura correta da gravata que deve ser até o começo da fivela do seu cinto. Para o nó da gravata faça o que você sabe melhor, considerando que o colarinho italiano precisa ser preenchido.

• É fundamental tomar cuidado com a escolha da estampa da gravata, afinal, alguns estão bem fora de moda e rompem um pouco com a proposta for-mal do look. As listras que haviam saído de moda voltam com força total.

A regra básica regra continua sendo a harmonia de cores com a camisa, mesmo que elas tenham padrões ou texturas. Se a gravata tiver textura ou cor, ela pode ser usada com terno risca-de-giz, mas não use com camisas estampadas.

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