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    Ano I > N o 3 > Junho 2007

    www.broffice.org Desenvolvido no BrOffice.org Draw

    Resumo das notciasResumo das notciasTutoriaisTutoriais

    ArtigosArtigos

    DicasDicasEntrevista com

    Marcus DiogoMarcus Diogo

    Confira:Confira:

    2 0 0 6

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    Licena

    Atribuio-Uso No-Comercial-Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil

    Voc pode:

    copiar, distribuir, exibir e executar a obra

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    BrOffice.org ZINE 3 edio Junho de 2007

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    Editorial

    Editorial

    BrOffice.org ZINE

    Colaboradores desta edioCrlisson GaldinoClaudio F FilhoDavidson PauloLuciano LourenoMarconi PiresNoelson DuarteRubens Queiroz

    Capa deLuciano Loureno

    O contedo assinado e as imagensque o integram, so de inteiraresponsabilidade de seus respectivosautores, no representandonecessariamente a opinio do zine ede seus responsveis.

    Todos os direitos sobre as imagensso reservados a seus respectivosproprietrios .

    O que o BrOffice.org o produto, ferramenta de escritriomulti-plataforma, livre, em bomportugus, desenvolvido sob ostermos da licena LGPL, composto poreditor de texto, planilha de clculo,apresentao, matemtico e bancode dados, mantido pela comunidadee ONG, que trabalha para a difusodo SL/CA no pas.

    DesenvolvimentoEste fanzine foi elaborado noBrOffice.org, editor de texto, planilha,apresentao e, agora, diagramao.;-)

    Editorial

    Em 2006, pela primeira vez na histria do projeto brasi-leiro, tivemos a participao de uma pessoa daqui pa-lestrando na OpenOffice.org Conference 2006, ocorridoem Lyon, Frana. Talvez este tenha sido um dos maio-res feitos internacionais para a comunidade do BrOffi-ce.org pois, pela primeira vez, tivemos uma participa-o presencial l fora, mostrando a nossa cara, e a queviemos. Uma confirmao destas impresses foram mepassadas por Jonh McCreesh, lder projeto de Marke-ting, em seu blog , onde ele comenta que, dentre ostrabalhos apresentados, o do Brasil merece um desta-que especial, pois demonstramos tudo que uma comu-nidade local pode passar, nos seus altos e baixos, econtinuar avanando nos trabalhos.

    J no contexto nacional, tambm tivemos gratos reco-nhecimentos, como foi o caso do Dicas-L, onde RubensQueiroz, amigo, apoiador e (agora tambm) voluntrio,fala no seu artigo Comunidades de Software Livre , so-bre suas impresses sobre as comunidades e em parti-cular a do BrOffice.org. Tal como dito em seu artigo,parabns a esta incrvel comunidade, que apesar detodas as adversidades segue em frente, fazendo umtrabalho excepcional que se consolida a cada dia.

    Parabns a TODOS NS!!

    Claudio Ferreira Filho (filhocf)

    http://www.broffice.org

    http://www.mealldubh.org/index.php/2006/09/18/ooocon-2006-a-glittering-success/http://www.dicas-l.com.br/10anos/10anos_20070529.phphttp://www.broffice.org/http://www.broffice.org/http://www.dicas-l.com.br/10anos/10anos_20070529.phphttp://www.mealldubh.org/index.php/2006/09/18/ooocon-2006-a-glittering-success/
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    ndice

    ndice

    BrOffice.org ZINE

    OpenOffice.org Conference 2006 05

    Marcus Diogo do GUBRO 12

    Trabalhando com Folhas de Estilo 15

    PyUNO e as macros Python 20

    O que aconteceu no Brasil e no Mundo,a respeitode BrOffice.org,OpenOffice.org e ODF 25

    Artigo

    Entrevista

    CulturaDica

    Resumo do ms

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    2006

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    Artigo

    Artigo

    Uma aventura chamada

    Anualmente, feito um evento destinado integrao entre osdesenvolvedores ao redor do globo, chamado OpenOffice.org

    Conference - OOoCon, para conhecer melhor o trabalho dos diversosprojetos que acontecem dentro do universo OpenOffice.org. Este ano,

    entramos na quarta edio deste evento.

    Como praxe, a cada ano feita uma cha-mada para locais interessados em hospedaro evento. O primeiro encontro foi em Ham-burgo, sede da antiga Star Division, empresaque desenvolveu o StarOffice, em 2003. Em2004, foi a vez de Berlim, tambm na Ale-manha, e no ano passado, em Kopper-Capo-distria, na Eslovnia. Neste ano, foi a vez deLyon, uma das cidades tombadas pela Unes-co como patrimnio da humanidade .

    Lyon uma cidade muito curiosa, poisapresenta uma arquitetura muito antiga,com um estilo tpico da Frana antiga, aomesmo tempo que apresenta uma infraes-trutura moderna, com os modernos meiosde transporte como metr, nibus e trensurbanos eltricos.

    . Centro de Lyon

    A viagemA viagem foi algo diferente tambm, poisfoi a primeira vez que viajei para um pasque no falasse espanhol, tendo que mevirar apenas com o meu (terrvel) ingls. Asada, como de praxe, de madrugada,

    saindo do Mato Grosso em direo a qual-quer aeroporto do pas, que neste caso, foio aeroporto internacional do Galeo, no RJ.Chegando l na metade da manh, ficariaat o final da tarde esperando o vo inter-nacional. O bom de se trabalhar com pro-etos de software livre so os amigos queconhecemos, espalhados pelo Brasil e pelomundo, e foi graas a isto que tive a satis-fao (e tempo) de almoar com o OlivierHallot, nosso diretor financeiro, da ONGBrOffice.org Projeto Brasil, e me atualizaro possvel sobre viagens Europa. Ele es-teve l recentemente e me deu boas di-cas de sobrevivncia. ;-)

    A tarde, voltamos para o aeroporto, e ini-ciou a espera at o embarque. Depois, fo-ram suas dez horas de vo at Lisboa,onde teve a conexo para Paris. Ao chegarem Paris, com uma diferena de seis horasde fuso-horrio, foi o choque ao perceberque no havia ningum l para me rece-ber. A sorte foi ter encontrado um brasilei-ro, que vive na Frana a cinco anos, dando

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    aulas de capoeira, chamado Daniel, queme ajudou a chegar a estao de trem e irpara Lyon.

    Ao chegar na estao, comprei a passagem eesperei at as 14h, horrio de sada. Vendoaqueles trens encostando na estao e vendoos nmeros das plataformas, foi impossvelno pensar: onde fica a plataforma 9 3/4?.O incrvel da viagem foi descobrir que leveiapenas duas horas para percorrer 512 Kmentre Paris e Lyon. Talvez por esta razo quechamam de trem-bala.

    J em Lyon, me senti o prprio excludo di-gital, pois quando perguntava sobre ciber-cafs, para acessar a internet, todos meperguntavam se eu tinha wi-fi, pois a cida-de j tinha este servio, bastando eu abriro notebook e navegar, caso contrrio, sna segunda-feira, para achar algum ciberaberto. Foi terrvel...

    O evento Dia 01No dia seguinte, segunda-feira, acessei meusemails e recebi o contato do Cedric. Pedi aoatendente do cibercaf telefonar e pedir as in-formaes. Foi muito estranho ver aquelaconversa em francs, mas rapidamente, j viaas anotaes sobre como chegar ao evento.Este foi outro ponto positivo em ter feito o

    evento no interior, pois diferente de muitoscomentrios de vrios amigos, o povo emLyon foi extremamente atencioso e preocupa-do em ajudar, mesmo no entendendo ingls.

    O evento ocorreu no Instituto Nacional deCincias Aplicadas INSA de Lyon, e foinecessrio s um metr e um trem eltricoat l. Uma peculiaridade foiver os trilhos do trem que cor-tam a cidade, quando estopassando pelas caladas ou

    reas de menos trnsito, poistem grama plantada entre eao redor dos trilhos. Quandovi pela primeira vez, achei cu-rioso aqueles trilhos em de-suso, pois imaginei que, parater grama, no passava nadapor ali a muito tempo. Foi in-crvel ver natureza e tecnolo-gia convivendo em harmonia,ao ver o trem passar poraquele tapete verde..trem eltrico sobre "tapete verde"

    Quando cheguei ao INSA e localizei o pes-soal do evento, foi muito bom ver tantaspessoas que j conhecia a anos, e outrasque s conhecia de nome, ali presentes,conversando sobre as mais diversas coi-sas. Como sou usurio tpico do PlanetaOOo, foi muito fcil reconhecer muito dosdesenvolvedores que fazem a diferena nodesenvolvimento do OpenOffice.org. Narecepo, fui prontamente atendido e como registro e acomodaes providenciadas.

    Enquanto caminhava pelo saguo, helpdesk (nome que deram recepo) e pe-quenos estandes improvisados, onde en-contrei Rene Engelhard e, pouco depois,Chris Halls, os dois mantenedores dentroda distribuio Debian, e seletos desen-volvedores do pacote OpenOffice.org. Co-nheci pessoalmente o Chris em 2004, naDebConf que aconteceu em Porto Alegre -RS, e v-lo ali foi gratificante por ver umrosto amigo no meio de tantos nomes co-nhecidos, mas pessoas desconhecidas.

    Algo muito interessante destes eventos,como o OOoCon e o DebConf, que os de-senvolvedores abrem seus notebooks ecomeam a fazer o trabalho ali, sentados,enquanto conversam com outras pessoas,comem alguma coisa, ou simplesmente fi-cam quietos. Naquele momento, puxei

    uma cadeira e me sentei perto do Rene edo Chris para discutir a questo do BrOffi-ce.org dentro da distribuio Debian e in-corporada na sesso principal (main) dorepositrio. Foi incrvel ver que, com pou-co mais de uma hora de conversa, j esta-va quase pronto o nosso pacote, e comuma soluo simples e eficiente.

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    A segunda-feira foi um dia dedicado aosencontros da comunidade, como ConselhoComunitrio, Comit Organizador, entreoutros. Neste dia, fiquei a cargo do encon-tro do Conselho de Idioma Nativo, queconsiste na reunio de todos os coordena-dores de seus respectivos idiomas. No meucaso, sou responsvel pelo portugus do

    Brasil (que distinto do portugus de Por-tugual, coordenado pelo Vitor Domingos).

    Charles-H Schulz, lder do NLP (Native Lan-guage Project) abriu a sesso, pedindo paraas pessoas se apresentarem.

    .Chris Halls no corredor

    Passando a palavra, se apresentaram gru-pos e, em alguns casos apenas um repre-sentante, de outros NLPs, como o pessoalda Alemanha, o representante da Tailn-dia que no recordo o nome, a RafaellaBraconi, gerente de localizao da Sunpara Open/StarOffice e co-lder do ProjetoL10N, o representante do Japo, um japo-ns que faz capoeira, chamado Tora, opessoal da Holanda, com o amigo SimonBrower, que apesar de holands, muitoajudou a comunidade brasileira, tanto aju-dando com dicas na nossa localizao(parte procedimental), quanto nas listasde discusso, ajudando nossos usurios(sim, ele fala portugus tambm ;-) ).Alm destes, tambm Pavel Janik, um dosprincipais desenvolvedores do OOo, daRepblica Tcheca, Dwayne Bailey, da fri-ca do Sul, e Javier Sol, da Camboja, am-

    bos desenvolvedores do Pootle, ferramen-ta de suporte a localizao de software.Depois seguiam os grupos da Itlia, Hun-gria, Gergia, Esccia, e l no meio, o re-presentante da comunidade catal, o Je-sus Corrius, que participa desde o incio doprojeto internacional, responsvel pelacriao da primeira localizao e comuni-dade que no as herdadas do StarOffice.Por fim, o pessoal da ndia tambm esta-vam presentes e fechando a porta, chega-ram o pessoal da Coria. Claro que, almdestes todos, estava eu e o Louis Suarez-Potts, gerente geral do projeto OpenOffi-ce.org, do Canad.

    Na pauta do dia, a discusso girou em tornoda discusso sobre documentao, ou me-lhor, da falta dela. Existe uma demanda mui-to grande, sobre uma documentao ofici-al do projeto e uma infinidade de esforosem produzir material localmente, sem um re-torno para o projeto de documentao doOOo. Outro ponto salientado por Charles foi ono uso do wiki do projeto. Realmente, in-teressante utilizar esta ferramenta, mastambm interessante notar que algo que fazemos a anos aqui no Brasil, e agora queest sendo discutido naquele patamar. Aindano ponto de documentao, foi discutido aquesto da licena, onde houve o coment-rio de que a licena Creative Commons no uma licena em si, mas sim, uma permisso,e que o ideal seria utilizar a PDL Public Do-cumentation License desenvolvida pela

    prpria comunidade, com suporte da parteurdica da Sun.

    .reunio do native language project 4

    Lembro-me do prprio Charles comentan-

    do ser do grupo francs junto com SophieGautier, a lder daquele projeto.

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    Por sinal, foi frisado vrias vezes que otrabalho da comunidade e no da Sun.

    Depois de ter escutado toda essa discus-so, me vi em uma situao realmenteconfusa, pois ao meu ver, muitas coisas ali teriam sido resolvidas. Algo que notei foia no preocupao em relao a descen-dncia jurdica, isto , se a legislao nosrespectivos pases de origem romana oucomum, complicando a interpretao e/ouaceitao da licena, fato que j discuti-mos no Brasil a alguns anos.

    Por fim, no se teve muitos resultados,pois acho que choquei o pessoal com estaquesto. Louis, ao ver esta situao, sinte-tizou no quadro a questo pedindo queseja definido a questo do uso das licen-as, e respectivas tradues com valor le-gal, nos diversos pases.

    Aproveitando a deixa, Louis tambm solici-tou que as comunidades definissem o quemais poderamos precisar, para que sejaimplementado na pgina do projeto, e foia que fiquei pensando no nosso CMS (Con-tent Manager System), o Drupal, forradode mdulos que tornam-o muito interes-sante (poderia ser outro, como o Word-Press ou o Joomla), trazendo facilidadespara nossas mos, mas acho que seria pe-

    dir demais.Alm disso, foi feito alguma discusso so-bre o controle de qualidade sobre os paco-tes de idiomas e procedimentos. No entan-to, definitivamente, acho q precisaria umatarde inteira s para comear essa discus-so, mas ao estilo de Festa de caa aosbugs, comum nas comunidades na partede desenvolvimento de cdigo. Findada asduas horas de reunio, que foi bem produ-tiva, Charles encerrou o encontro, agrade-

    cendo a todos e convidando para uma con-fraternizao a se realizar nas guas dosRios Sane e Rhne, conhecendo os prin-cipais pontos tursticos de Lyon.

    As palestras Dia 02Na tera-feira, dia 12 de setembro, iniciouo ciclo de palestras, agregando 46 ativida-des ao longo de dois dias de trabalho. Nes-te dia, tivemos as atividades divididas emtrs macro temas: comunidade, desenvol-vimento e geral.

    Como em todo o evento, foram programa-das trs palestras paralelas nos macrotemas citados, com exceo das sessesprincipais que acontece no auditrio prin-cipal de INSA.

    Para a abertura, Debra Anderson, CIO daNovell, explicou como foi o processo demigrao interno em sua empresa, para aadoo de solues de SL/CA. Como depraxe, o trabalho de migrao dos desk-tops se iniciou pelas aplicaes de escrit-rio, passando por internet, e demais fer-ramentas e servios. Ela apresentou tam-bm frisou sobre a alocao de desenvol-vedores no projeto, atravs do Suse Linux.Lembro-me que toda a parte de integra-o ao KDE e uso de QT no OpenOffi-ce.org patrocinado pela Novell.

    Na seqncia, falou Zaheda Bhorat, gerentede projetos open source do Google. Zahedaapresentou a importncia e trabalhos dentrodo Google usando o open source e mostran-do um pouco como este uso ajudou o cres-cimento da empresa. A seguir, entrou nofoco da apresentao, explicando o projetoGoogle Summer of Code, uma idia quesurgiu a partir de uma situao real queacontece no vero (do hemisfrio norte),onde os alunos desenvolvem cdigo paraganhar uma renda extra nas frias. O projeto

    simples, comeando pela escolha de proje-tos estratgicos, e selecionados orientadorese alunos com perfis variados, adequados estes projetos, que vo produzir correes debugs, melhorias, novas caractersticas, ououtra coisa imaginvel, nos projetos escolhi-dos, patrocinados pelo Google. Para mim,que no conhecia os detalhes deste projeto,achei sensacional, pois no final TODOS saemganhando. Precisamos nos empenhar maispara poder participar mais, tanto com alu-nos, quanto com orientadores.

    A partir da, passamos s palestras parale-las, nos trs macro-temas: Comunidade,Desenvolvimento e Geral. Da maratona depalestras, sempre ficamos com aquela d-vida entre, no mnimo, duas. Apesar docontedo das palestras, algumas chama-ram mais a ateno, e que julgo importantesalientar, como foi o caso da apresentaodo Louis Suarez-Potts, gerente de comu-nidade do OpenOffice.org. Tornou-se pra-xe a abertura dos trabalhos com o Louisfazendo uma retrospectiva do projeto,

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    e neste ano, falando destes 6 anos de pro-eto, falando da evoluo de usurios, co-munidades, caractersticas do programa,entre outros.

    Outra palestra que chamou a ateno foi aOpenOffice.org around the globe: the Nati-ve-Language Confederation, onde Charles-H Schulz falou sobre o projeto , sua abran-gncia, metas e trabalhos. Particularmen-te, fiquei um pouco decepcionado ao ver apouca informao que temos ao redor domundo, e que acabou gerando uma dis-cusso salutar sobre a necessidade de tra-balho neste ponto, tanto para a parte demarketing, quanto de controle e informa-o do que acontece. Neste ponto, vi umtrabalho potencial muito grande e que po-demos ajudar as outras comunidades.

    Findada as palestras da manh, fomospara o almoo. Realmente foi bem diferen-te do que temos costumes. Aquele povo scome sanduches, os bagettes (talvez pelapraticidade, talvez pelo tempo). Aproveiteio intervalo do almoo e fui comprar algu-ma lembrana para o pessoal de casa, jun-to com Christian Hard, nosso guia e presi-dente da fundao francesa que mantmas atividades do OpenOffice.org na Frana.Foi impressionante saber das atividadesdesenvolvidas pela fundao e mais ainda

    quando soube a origem dos fundos. Hardescreveu um livro de OpenOffice.org, commais de 400 pginas (uma espcie de b-blia), e reverteu toda a arrecadao destelivro para a fundao. Fiquei imaginandose seria possvel esta frmula no Brasil, econclu que no da nossa cultura com-prar livro como na Frana, precisando demuitas outras ginsticas e acrobacias paramanter o projeto no nosso pas. Mesmo as-sim, foi graas aos esforos da fundaofrancesa e da nossa ONG BrOffice.orgProjeto Brasil que conseguimos viabilizaresta viagem e proporcionar a vocs esteresumo. Obrigado!

    Voltando para o evento, acredito que oponto alto do dia foi a apresentao Ope-nOffice.org 2.x and beyond, que deveriaser apresentada pelo Erwin Tenhumberg,gerente de marketing da Sun paraOpen/StarOffice, e que no fim foi o chefedele que apresentou, Michael Bemmer, di-retor de engenharia de software

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    Artigo

    Artigo

    BrOffice.org ZINE para Open/StarOffice, da Sun. A palestradele ficou dividida em duas partes bsi-cas: a integrao da equipe da Sun no de-senvolvimento do OpenOffice.org, e o queest por vir nas prximas verses.

    .uniforme" da Sun no evento ;-)5

    Foi interessante ver um diretor da Sunmostrar como a empresa teve que se am-bientar ao novo modelo de desenvolvimen-to, tendo seus funcionrios conectados aoIRC, usar wiki, definir meios para interagircom a comunidade, de maneira completa-mente diferente dos padres tradicionaisde desenvolvimento de software. Dois pon-tos que foram marcantes no quesito de-senvolvimento foi a reduo dos tempos deresposta bugs, que caiu de 50-60 diaspara 3-5 dias, e o tempo de inatividade

    para os bilhetes abertos, que baixou de130 para 40 dias. So nestes bilhetes, outickets, que os usurios e desenvolvedoresreportam falhas, do sugestes de desen-volvimento, ou outros problemas.

    Na continuidade, Bemmer falou do que po-demos esperar para as prximas verses,como questes relacionadas a performance,como inicializao da aplicao, e tempo deabrir/salvar documentos, da habilidade deefetuar auto-atualizao do sistema e inte-

    grao com outras aplicaes como o Net-Beans. Outras melhorias por vir so evolu-o no padro ODF, melhor interoperabili-dade com os produtos Microsoft e usabilida-de. Ao meu ver, o mais fantstico ser otrabalho de integrao com os produtos Mo-zilla Thunderbird e Lightning, para a partede gerenciamento pessoal de informao(PIM). A possibilidade de ter uma ferramen-ta de escritrio que o Open/BrOffice.org jso, com recursos adicionais de agenda eemail integrados, realmente tudo que sepode esperar.

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    Artigo

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    BrOffice.org ZINE Aps o final das palestras do segundo dia,tivemos uma recepo no Salo de Dana,da Prefeitura de Lyon, uma edificao do s-culo XVIII. Foi algo que impressionou a to-dos, pois tratava-se de um salo iluminadocom lustres de cristal, decoraes douradas,e querubins pelas paredes. Se j no bas-tasse a sala em si, foi um momento degrande integrao com todos os participan-tes, pois foi uma boa oportunidade de ver-mos todos. O melhor de tudo foi que a re-cepo toda foi regada a champanha fran-cesa. Claro que no deve custar a tera par-te que custaria aqui, mas no deixa de serinteressante pensar nisso. ;-) Acredito quetodos se sentiram realmente prestigiados.

    .champagne a vontade.6

    ltimo Dia Dia 03Depois de fazer minhas malas e fazer a sadado Hotel OpenOffice.org, alguns quartos lo-cados da Casa do Estudante, do INSA, chegueiao evento que fica em um prdio prximo efui para o auditrio onde estava acontecendoo debate OpenDocument, OpenRevolution,com a presena de Eduardo Gutentag, enge-nheiro senior para tecnologias web e organi-zao de padres da Sun, Bob Sutor, vice-pre-sidente de padres e open source, da IBM,eNathaniel Borenstein, da diviso da IBM Lotus,alm do Charles-H. Schulz, lider do Projeto deIdioma Nativo, do OpenOffice.org.

    A discusso foi dirigida, como em qualquer de-bate, com a discusso de o porque usar o ODF,vantagens, aplicaes, etc.. Particularmente,achei meio vazio o debate, achando que faltouum advogado do diabo (ou o prprio) parafazer uma oposio. Quem teve oportunidadede participar do debate na Cmara dos Depu-tados sobre Formatos Digitais Textuais, com aparticipao da Microsoft, Adobe, GartnerGroup e BrOffice.org, entende o que digo.

    Se no teve a chance de participar, podeacompanhar os arquivos de audio, que es-to na pgina do BrOffice.org.

    Aps o debate, deu-se incio ao ciclo depalestras do dia. A minha apresentaoseria no prximo horrio, ento pedi o no-tebook do Jesus Currius emprestado parafazer minha apresentao, e revisei-a, en-quanto assistia uma palestra do ThorstenBosbach, da Sun , sobre controle de quali-dade, desenvolvendo testes automatiza-dos para o StarOffice. Realmente, algo queprecisamos olhar mais de perto.

    E aps a sua apresentao, foi finalmente aminha, na sala Turing. Antes de mim, naque-la sala, estava acontecendo a apresentaodo caso de sucesso na ndia. A sala estavaconsideravelmente cheia. Quando instalei onotebook para comear a minha palestra, owi-fi simplesmente pifou e fiquei sem aces-sar todas as pginas que j havia aberto. Porsorte, lembrei da Lei de Murphy, e baixei al-gumas coisas na mquina. Estava realmentenervoso, pois tinha esperana de ter umaajuda na traduo online, e no fim, foi emingls (ou algo prximo disso) mesmo.

    .Brasil - um estranho caso de sucesso7

    Devido ao meu nervosismo, no conseguiaver as pessoas presentes. Foi somente de-pois, vendo as fotos do evento, que vi o meupblico, conferindo a presena de pessoascomo Louis Suarez-Potts, Zaheda Bhorat,Erwin Tenhumberg, Rafaella Braconni, entreoutras figuras importantes a nvel de comu-nidade, l presentes. Lembro da Rafaella, aofundo, mas dos demais, no.

    No final, foi muito bom mostrar as coisasque temos e ver o interesse das pessoas.

    Lembro que quando falei do Rau-tu o pes-soal da Sun disparou a anotar, ou quando

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    falei do trabalho do verificador ortogrficoou Cogroo. Depois, mais calmo, veio a ava-lanche de coisas que no falei. Quem sabeno prximo ano?...

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    Artigo

    Artigo

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    . Agradecimentos!8

    Aps o almoo, foi a vez da multimdia no

    OpenOffice.org. Para os usurios no win-dows, fatal a questo de suporte parcial(e praticamente invivel) multimdia.Adicionar filmes, msica, ou outra coisarealmente muito difcil, precisando deframeworks como o JMF Java MultimediaFramework para poder ter um vdeo den-tro de uma apresentao, por exemplo.Alm do JMF, existe uma alternativa daIBM, mas ambas proprietrias e nada f-ceis de usar. Desta forma, iniciou-se umtrabalho, que ao meu parecer decisivo,usando o GStreamer8. A evoluo da ques-to de vdeo e stream no OpenOffice.org uma das lacunas que precisam ser preen-chidas para o avano da ferramenta.

    Na continuao, Fridrich Strba, um dos de-senvolvedores mais heterogneo que co-nheo, pois participa, alm do OpenOffi-ce.org, dos projetos AbiWord, Koffice, ooo-build, entre outros. Em sua palestra, Fridri-ch falou sobre as questes de manter de-terminados trabalhos, como o caso dodele, no filtro grfico do WordPerfect. Nofim, o assunto avanou bastante sobre aquesto do desenvolvimento em si, e debons exemplos de iniciativa, como o Sum-mer of Code, do Google. Concluda as per-guntas, fomos para um intervalo antes daspalestras finais.

    No intervalo, foi organizado rapidamente umafesta de assinaturas de chaves, espao ondeos desenvolvedores trocam chaves GPGs, fa-

    zem as devidas verificaes e lembretes paraquando retornar, enviar as chaves.

    Geralmente, a regra sugere dois docu-mentos recentes, com fotos. Foi estranhoter que apresentar passaporte e carteirade habilitao, enquanto que eles s apre-sentaram carteira de identidade. Com acarteira de identidade europia, em si, jserve para fazer trnsito livre entre ospases, sem a necessidade do passaporte.

    Para fechar, escolhi a palestra do ReneEngelhard, um dos mantenedores do pa-cote OpenOffice.org no Debian e desen-volvedor Suse, falou justamente sobre aquesto do OpenOffice.org dentro das dis-tribuies, e das dificuldades de se manteralgumas coisas dentro da rvore principal(CVS) do projeto, justamente por causadas diferenas das linhas de desenvolvi-mento da comunidade e da Sun. O maisinteressante foi, ao final, ele e MartinHollmichel, engenheiro responsvel peloambiente de desenvolvimento da Sun,discutindo os dois lados do problema. Nofim, ficou o convite do Rene ir sede emHamburgo, Alemanha, para discutir me-lhor estes pontos. importante ver reso-lues deste tipo, pois na discusso o focofoi tentar achar meios de atender a todasas partes e no defender uma nica posi-o. Aes como estas fazem a diferenaem projetos como o nosso. Mas foi inte-ressante ver que problemas com a Sunno so uma exclusividade nossa. ;-)No encerramento, no auditrio, Louis fezseu discurso, seguido pelos agradecimen-tos equipe francesa pela organizao eempenho, e todos os desenvolvedores sedespedindo. Depois, foi o caminho para oaeroporto e voltar para casa.

    No geral, quando me perguntam como foia viagem ou o evento, respondo que almda oportunidade de ter tido um intensivoem ingls, da oportunidade de conheceroutro pas, foi uma grata surpresa ver queno fui para aprender e sim, que temosmuita coisa a mostrar e contribuir para acomunidade internacional, e muito maiscoisas que podemos melhorar aqui dentro.Foi gratificante no s escutar, mas cons-tatar as palavras do Louis quando ele dis-se que a comunidade brasileira uma dasmais fortes do mundo, e que nosso traba-lho, tanto na comunidade, quanto em nos-sa ONG, faz a diferena.

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    BrOffice.org ZINE

    Entrevista

    Entrevista

    Marcus Diogo - Ol Crlisson e amigos doZine, eu tenho 31 anos e trabalho com in-formtica porque sou apaixonado pela tec-nologia. Quem trabalha comigo sabe que

    procuro sempre fazer as coisas muito bemfeitas. Quem mais sofre so meus colegasdo SENAI pois eu sempre "pego no p "quando algo no est bem feito. Quandose faz algo bem feito s precisa fazer umavez. Digo isso porque legal voltar atrs esentir orgulho do que j construiu. Estar fe-liz com as pequenas coisas o que memotiva sempre construir mais.

    Marcus Diogo - Meu pai foi trabalhar naOlivetti no Rio de Janeiro em 1975, ondeeu nasci. Depois morei mais de 10 anosem Braslia onde meu pai foi analista de

    sistemas do Banco Central. Hoje estamosem Fortaleza com grande parte da famliamas tenho amigos em diversos estados.Com relao ao BrOffice.org no Cear, aFIEC s poderia adotar o programa se pu-dssemos trazer confiana ao aplicativo.Eu tinha isso muito claro pois mesmo sen-do o aplicativo tecnicamente vivel, a con-fiana no Software um fator decisivopara o uso em grandes empresas. Muitosdiretores em nossa entidade no queriamusar o programa, pois alegavam que nin-gum conhecia o BrOffice.org. Aps algu-ma pesquisa descobri que vrias empre-sas adotavam o aplicativo com sucesso eajudamos, diretamente, mais de cincoempresas a migrar para o BrOffice.org.Atravs de palestras tcnicas no Cear arede de influncia foi crescendo. Hoje aempresa do presidente da FIEC j estpreparando a migrao e esta rede stende a aumentar.

    BrOffice.org - Antes de mais nada, quem Marcus de Vasconcelos Diogo da Silva,em suas prprias palavras?

    Marcus Diogo - Precisvamos de uma so-luo, na empresa, para fugirmos de umcontrato com a Microsoft. O StarOffice noera legal, mas quando surgiu o BrOffi-ce.org 1.0 j comeamos o planejamentode migrao pois no havia outra soluono mercado. Quando surgiu o BrOffice.org2.0 foi amor primeira vista e migramosvrios computadores da empresa em que

    trabalho. Foram mais de 700 computado-res migrados sob a coordenao do CsarCals Neto. Eu sou um professor de uma"escolinha" do SENAI mas fui um dos prin-cipais entusiastas do Sistema FIEC (Fede-rao das Indstrias do Estado do Cear).Com a ajuda do Claudio Filho e do LouisSuarez-Potts vencemos todos obstculos eencontrei muitos amigos. Como o Claudiome deu consultoria de graa, e o aplicativotambm era de graa, em contrapartida,eu comecei a ajudar outras entidades nomeu estado a migrar. Hoje eu tenho orgu-lho de fazer parte da equipe BrOffice.org.

    BrOffice.org - Como teve incio seucontato com o Software Livre e com oBrOffice.org?

    BrOffice.org - Voc cearense, certo?Como vai a adoo de BrOffice.org a noCear?

    Marcus Diogo - No inicio do nossoprocesso de migrao, eu passei dois e-mails para o Claudio Filho, presidente doBrOffice.org, para consultar sobre oaplicativo. Ele no me respondia e eu nosabia porque. S consegui falar com oClaudio Filho depois de conversar com oLouis do OpenOffice.org internacional.

    Mesmo assim ainda tive que telefonar paraele para que ele pudesse me responder

    BrOffice.org - Voc o coordenador doGuBrO-BR - Grupo de Usurios BrOffice.orgdo Brasil. Quais os objetivos desse projeto?

    Entrevista com Marcus Diogo do GUBROEntrevista com Marcus Diogo do GUBRO

    GUBROG r u p o s d e U s u r i o s d o B r O ff i c e . o rg

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    Entrevista

    Entrevista

    BrOffice.org - Do ponto em que voc seencontra, de articulao das comunidades,se que se pode chamar assim, como vocv a comunidade brasileira do BrOffice.org?

    Marcus Diogo - Muito pelo contrrio, logonos primeiros meses da criao do Gubrotnhamos lderes em mais de 50% do Bra-sil. Muitos lderes hoje tambm ajudam noprojeto central do BrOffice.org. Em doisanos poderemos ver a real importncia doGubro e mostrar os seus frutos. Antes dosGubros tnhamos voluntrios, hoje temosLderes estaduais. Conseguimos reconhe-cer o trabalho de centenas de annimosque, como eu, querem apenas trabalharpara um mundo mais livre.

    BrOffice.org - Tem sido difcil ordenaresforos pelo Brasil em torno do projeto?Como tem sido essa experincia?

    algumas perguntas. Notei que o problema noestava com o Claudio Filho e sim com a estru-tura do projeto. Milhares de voluntrios queremajudar a melhorar o BrOffice.org de algumaforma mas muitos no recebem a confiana delideres ou no conseguem sequer uma respos-ta. Com a criao dos Gubros, criamos uma li-derana em cada estado, onde as intervenesno projeto so filtradas pelos lideres que assu-mem um papel fundamental para o sucesso doaplicativo. Desta forma podemos gerar maisconfiana no aplicativo em todos os estados.Me considero um "estimulador" de lideranasdando ferramentas para que cada lder possatrabalhar focado no projeto principal.

    Louis Surez-Potts e Marcus Diogo

    Marcus Diogo - Eu considero a comunida-de BrOffice.org a maior comunidade deSoftware Livre do Brasil com um potencialfantstico. Ns temos alguns problemasdentre eles a falta de incentivo governa-mental. Hoje o BrOffice.org sobrevive muitograas a Celepar e a RNP mas o governoFederal no possui polticas pblicas foca-das ao desenvolvimento regional de mo deobra qualificada com foco em tecnologiasabertas. Este um mercado emergente epoderamos com pouco investimento criaruma rede de suporte e desenvolvedores nosdiversos estados capacitando membros daprpria comunidade. Com este investimentopoderamos ajudar a modificar o aplicativo e

    suprir a carncia de programadores nomercado mundial.

    Marcus Diogo - O primeiro passo a es-truturao dos Gubros estaduais. Deve-mos estar concluindo este passo at o fi-nal deste ano. O prximo ser criao deprojetos para ajudar os lderes em seusestados. Dar aos lderes recursos para queeles possam gerar tecnologia local, dimi-nuir a pirataria e ajudar na criao de em-prego e renda em sua regio.

    BrOffice.org - Quais as metas a serematingidas - os prximos passos - para oGubro?

    Marcus Diogo - Este foi um trabalho in-dito no mundo e muito elogiado pelo pro-eto Internacional e por diversas entidadesno Brasil. Este ano pensamos em umaampliao do evento com informaesinditas sobre o aplicativo. O evento iraservir para mostrar ao Brasil e ao Mundoem primeira mo as novidades do BrOffi-ce.org 3.0 e construir aes focadas nopadro Internacional ODF. O melhor doevento que ele ser transmitido para di-versos estados (e paises) ao mesmo tem-po. Desta forma um usurio em Natal/RNpoder tirar uma dvida de um programa-dor que esteja na Espanha, ao vivo.

    BrOffice.org - Voc tambm coorde-

    nou o I Encontro Nacional BrOffice.orgdo BrOffice.org, realizado em todo oBrasil em vdeo-conferncia usando aestrutura da rede CNI/SENAI certo?Como foi o projeto? Podemos esperaruma segunda edio em 2007?

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    Video-conferencia | Curitiba PR

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    Entrevista

    Entrevista

    BrOffice.org - Alm do Gubro, queoutros papis voc desempenha noprojeto BrOffice.org?

    Marcus Diogo - Eu me considero muitomais um entusiasta do aplicativo do queum colaborador. Mas tento ajudar naorganizao da ONG BrOffice.org comnovos projetos, promovendo eventos eintegrando a comunidade. Um projetoque ser lanado em breve ser acampanha "Liberte seus documentos".

    BrOffice.org - E para finalizar, o que preciso para fazer parte de umGubro? Ou para fundar um, caso notenha um ainda em meu estado?

    Marcus Diogo - Eu acho legal trabalhar noBrOffice.org pois mesmo sendo voluntrio arecompensa gratificante. Temos amigosque trabalham na fabricao de mveis, fa-bricao de colcho, vendedores, estudan-tes, jornalistas e at analistas de suporte.Estas pessoas so voluntrios porque a re-compensa grande ento se voc quiser seunir a esta equipe s enviar um e-mailpara mim ( [email protected] ), parao Davidson que o co-lder do Gubro-BR([email protected] ) ou parao lder local de seu estado e se divertir co-nosco na construo deste aplicativo.Caso j tenha um lder em seu estadovoc poder ser um co-lder que tem asmesmas funes do lder. Ns precisamosde sua ajuda.

    Notcia do Lanamento dos GUBROS

    Trazendo dicas e informao,todos os dias e na dose certa

    www.dicas-l.com.br

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    Trabalhando com Folhas de Estilo

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    DicaDica

    Editores de texto so usados pela maioria das pessoas como se fossem m- quinas de escrever. O interessante que muita gente que nunca chegou

    perto de uma mquina de escrever se comporta da mesma forma. Se que- rem dar um espao extra entre pargrafos, pressionam a tecla duas vezes. Para escrever um ttulo fazem a formatao manualmente, em um processo muito trabalhoso e propenso a erros. Para documentos peque- nos, esta estratgia at passa, mas em se tratando de livros ou publicaes

    um pouco maiores, trabalhar desta forma um convite insanidade. Se re- solvemos mudar o tipo de letra de um ttulo, precisamos aplicar a mesma mudana a todos os ttulos. Se o seu documento tiver cem, duzentas, trezen- tas ou mais pginas, imagine s o seu trabalho.

    Para agilizar este processo voc tem as folhas de esti-lo. Uma folha de estilo nada mais do que o planeja-mento do seu documento. Voc define como sero ospargrafos de ttulo, subttulos, texto de corpo, listas,etc. Todos os pargrafos passam a ter um nome e asaes sobre determinado tipo de pargrafo passam ase aplicar a todo o documento. Voc faz a modificaoapenas uma vez e o documento se reorganiza inteira-mente para refletir a mudana realizada.

    Passando ao, pressione a tecla , que oatalho de teclado para invocar o menu de estilos.

    No menu de estilos podemos ver o nome dos par-grafos definidos por padro pelo BrOffice.org. Exis-te sempre uma correspondncia entre o nome que

    aparece em destaque, em nosso caso o estilo cha-mado Padro, associado ao texto de corpo (comoeste pargrafo que voc est lendo). Sempre quevoc clicar em um outro pargrafo, o menu de esti-los passar a destacar o nome do pargrafo sobreo qual o cursor se encontra.

    O BrOffice.org vem com uma grande quantidade de estilos pr-definidos. O usurio podeeditar os estilos j existentes ou criar os seus prprios. Para isto, tecle , selecione oestilo que deseja modificar, clicando sobre ele, e em seguida, pressione o boto direito domouse.

    Existem duas opes, modificar o estilo ou ento criar um novo.

    por Rubens Queiroz de Almeida

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    DicaDica

    Como exemplo, vejamos as caracteristicas do pargrafo chamado Ttulo 1.

    Podemos ver, na figura acima, os atributos de texto que podemos modificar. Estes atributos soselecionados na aba de navegao, no topo da figura. So atributos como alinhamento, posiodo texto, recuos e espaamento, capitulares, tipo de fonte, entre outros. Na figura acima estselecionada a aba Fonte. Podemos ver que o pargrafo chamado Ttulo 1 possui um fonte detamanho de 16 pontos, negrito e Arial. Podemos realizar modificaes, neste dilogo, em qual-quer destes atributos. O pargrafo abaixo est formatado como Ttulo 1:

    Pargrafo de Exemplo Ttulo 1

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    3 edio Junho de 2007BrOffice.org ZINE

    DicaDica

    Para exemplificar melhor a definio de atributos de um pargrafo, vamos modificar estesatributos inserindo, primeiramente, uma linha sob o texto.

    Continuando com nosso exemplo, vamos agora modificar o tipo de fonte. Para isto, seleci-onamos a aba Fonte , no topo do quadro.

    No item Disposio de Linhas , esquerda na tela, selecionamos apenas a linha que ficasob o texto. Temos quatro combinaes possveis: abaixo, direita ou esquerda, acima,ou todas elas. Em seguida definimos o estilo da linha, de 2.,5 pt de largura. Isto feito, cli-camos em OK e o nosso pargrafo de exemplo fica como abaixo:

    Pargrafo de Exemplo Ttulo 1

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    3 edio Junho de 2007BrOffice.org ZINE

    DicaDica

    Selecionamos o fonte Andale Moon , e aumentamos o tamanho para 22pt. O nosso par-grafo de ttulo ficar ento da seguinte forma:

    Observe que no canto inferior da janela exibida uma amostra da fonte selecionada. Des-ta forma voc pode ter uma idia da forma como o pargrafo ficar aps a modificao.

    Como voc pode ver, so muitas as opes de formatao. Vale a pena gastar alguns mi-nutos verificando as opes existentes, para conseguir dar um visual mais profissional aosseus documentos.

    Pargrafo de Exemplo Ttulo 1

    Reutilizao de EstilosReutilizao de EstilosFazer o projeto de um documento trabalhoso. No haveria muita vantagem se no pu-dessemos reutilizar estilos que j tenhamos definido. Este, sem dvida, o grande dife-rencial. Se voc produz com regularidade documentos que possuam o mesmo projeto gr-fico, o trabalho de definio do estilo feito apenas uma vez.

    O primeiro passo , ao final do trabalho de definio dos estilos, salvar o estilo do docu-mento. Selecione, no menu Arquivo , a opo Salvar Como .

    Selecionei, no menu Tipo deArquivo , o tipo Modelo deTexto do OpenDocumento(.ott) . Ao clicar em Salvar ,terei ento, gravado em meucomputador, um arquivo quecontm todas as informaesde estilo que modifiquei eque podero ser usadas emoutros documentos.

    Para carregar uma folha de estilos em um documento novo, apartir da janela de Estilos e Formatao , clique no cone quese encontra no canto superior direito. Selecione a opo Carre-gar Estilos.

    No menu que se segue, selecione a opo Do arquivo para

    poder carregar as definies de um arquivo de estilo previa-mente definido. Em nosso documento, este arquivo chama-seModelo de Estilo . No se esquea de especificar que estcarregando o estilo a partir de um documento do tipo Modelode Texto .

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    DicaDica

    Recomendaes Gerais:Recomendaes Gerais:

    Este um recurso extrema-mente valioso. Embora re-queira alguma disciplina pararesistir tentao de sair di-gitando o documento imedia-tamente, sem se preocuparcom seu projeto, o tempo in-vestido se pagar muito rapi-damente, resultando em do-cumentos mais fceis demanter e de criar e em umaeconomia enorme de tempo.

    1. Planeje o seu documento. Quais sero os tipos de pargrafo que o documentoter? Qual o tipo e tamanho do fonte? Para auxiliar neste planejamento, consulte pu-

    blicaes cujo formato lhe agrade para obter inspirao e tente adequar o estilo deseu documento de forma a torn-lo visualmente agradvel.

    2. Para invocar a janela de formatao, clique em . Esta mesma tela pode ser invocada atravs do menu Formatar, item Estilos e Formatao.

    3. Na janela Estilos e Formatao, preste ateno no menu na parte inferior. O BrOffi-ce.org. Na figura da direita esto exibidos apenas os estilos aplicados, ou seja, aque-les estilos que voc usou em seu documento. Geralmente esta a opo mais con-veniente para se trabalhar, pois desta forma voc conseguir acesso mais fcil aosestilos que precisa usar. Na figura da direita, voc tem o modo de exibio configura-do para os estilos de texto, como ttulos, padro, etc. Em geral, comeamos com a

    janela exibindo os estilos de texto, para fazer a formatao inicial do documento, eem seguida passamos a trabalhar com a janela de estilos configurada para exibir apenas os estilos aplicados. As outras opes existentes so raramente usadas, comovoc constatar ao longo do tempo.

    Este artigo abordou apenas algumas das possibilidades, concentrando-se em indicar o caminho

    a ser seguido. Com o tempo e com o crescimento de sua habilidade voc se sentir encorajadoa explorar com mais profundidade os inmeros recursos da sute BrOffice.org.

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    PyUNO e as macros Python

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    DicaDica

    A partir desta edio, vamos apresentar uma srie de artigos sobre a programao do OpenOffice.org com a linguagem Python .

    A ponte entre Python e os componentes UNO, conhecida como PyUNO , foi incorporada ao OpenOffice.org 1.1. Esta verso incluiu,ainda, o ncleo da linguagem Python 2.3 em sua distribuio.

    Na verso 2.0, Python passou a ser suportada pelo ambiente de macros . Istofacilitou o acesso aos objetos de entrada da API do OpenOffice.org e melhorou aintegrao entre o aplicativo e a linguagem. No momento, a integrao resume-se execuo de macros. A edio do cdigo fonte e a instalao das macrosdevem ocorrer fora do aplicativo.

    CodificaoNo BrOffice.org 2.1, o aumento ou a reduo do tamanho da fonte s funciona se todo ocontedo selecionado tiver o mesmo tamanho. Segue uma macro com funes para au-mentar ou reduzir, em uma unidade, o tamanho da fonte do texto selecionado, incluindomltiplas selees.

    Antes de usar o seu editor favorito para digitar o cdigo, tenha em mente os seguin-tes detalhes: Os arquivos py usam o fim de linha no estilo Unix (LF). Isto uma causa de errobastante comum. Portanto, configure o seu editor de texto adequadamente; Funes a serem executadas pela interface grfica, no devem receber argumentos; Atualmente, apenas arquivos py localizados nos caminhos da varivel PYTHONPATHpodem ser importados.

    por Noelson Duarte

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    DicaDica

    # tamanhoFonte.py: macro para o BrOffice.org# por Noelson Duarte, em 10/05/2007

    def AlteraTamanhoFonte(valor):""" adiciona o valor ao tamanho da fonte do texto selecionado"""# o contedo selecionado deve conter apenas pargrafos

    # fora de objetos como tabelas, molduras, etc.## obtem o modelo do documentooDoc = XSCRIPTCONTEXT.getDocument()# obtem a selecaooSel = oDoc.getCurrentSelection()# a seleo um objeto TextRanges ?if (oSel.supportsService("com.sun.star.text.TextRanges")):

    # obtm cada uma das seleesfor i in range(oSel.getCount()):

    # obtm o contedo da isima seleo

    oCur = oSel.getByIndex(i)# enumera o contedo da isima seleooEnum = oCur.createEnumeration()# visita cada elemento da enumeraowhile (oEnum.hasMoreElements()):

    oTxt = oEnum.nextElement()# o elemento um objeto Paragraph ?if (oTxt.supportsService("com.sun.star.text.Paragraph")):

    # obtm as pores dentro do pargrafo, todo# contedo de texto com formatao diferenteoEnum2 = oTxt.createEnumeration()# visita as pores e altera o tamanho da fontewhile (oEnum2.hasMoreElements()):

    oTxtParte = oEnum2.nextElement()tamFonte=oTxtParte.getPropertyValue("CharHeight")+valoroTxtParte.setPropertyValue("CharHeight", tamFonte)

    return None

    def IncrementaTamanhoFonte():""" adiciona 1 ao tamanho da fonte do texto selecionado"""AlteraTamanhoFonte(1)return None

    def DecrementaTamanhoFonte():""" adiciona -1 ao tamanho da fonte do texto selecionado"""AlteraTamanhoFonte(-1)return None

    g_exportedScripts = (IncrementaTamanhoFonte, DecrementaTamanhoFonte)

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    BrOffice.org ZINE

    DicaDica

    Vamos a uma breve discusso sobre o cdigo diretamente relacionado com o ambiente demacros.

    Inicialmente, os comentrios no estilo """ sero exibidos como uma dica, quando amacro for selecionada no dilogo Seletor de Macro .

    A seguir, temos a varivel XSCRIPTCONTEXT, que possui trs mtodos para acesso aos ob-etos de entrada da API do OpenOffice.org:

    getDocumen t, retorna o modelo do documento para o qual a macro foi chamada.Este o objeto responsvel pelos dados contidos no documento e deve ser usado emtodas as situaes envolvendo edio; getDesktop , retorna o objeto Desktop. Usado para gerenciar os documentos aber-tos, criar e carregar documentos, entre outras tarefas; getComponentContext , retorna o contexto UNO. o objeto usado para obter oServiceManager um objeto utilizado para criar outros objetos.

    Segue, um trecho de cdigo usando os dois ltimos mtodos:

    Finalmente, a varivel g_exportedScripts usada para relacionar as funes visveis nainterface grfica. Se no for definida, todas as funes do mdulo sero exibidas.

    No restante do cdigo, acrescentei breves comentrios sobre os principais comandos.Mas, os leitores ansiosos por informaes sobre os objetos da API, podem visitar o ProjetoProgramao, no portal do BrOffice.org, para consultar a documentao e as macros dis-ponveis.

    InstalaoO BrOffice.org, por padro, organiza as suas macros em containeres, de acordo com os di-reitos de execuo das mesmas. Temos trs tipos:

    Minhas Macros : aqui, encontramos as macros instaladas para um determinadousurio e devem ser instaladas no diretrio do aplicativo do usurio, em:

    /user/Scripts/python/biblioteca/

    O caminho subordinado a Scripts deve ser criado pelo usurio. Macros do BrOffice.org : aqui, esto as macros compartilhadas por todos os usu-

    rios de uma instalao. So instaladas no diretrio de instalao do aplicativo, em:

    ctx = XSCRIPTCONTEXT.getComponentContext()smgr = ctx.ServiceManagernomeSv = "com.sun.star.awt.UnoControlDialogModel"# usa o service manager para criar um objetooDlg = smgr.createInstanceWithContext( nomeSv, ctx )# ...desktop = XSCRIPTCONTEXT.getDesktop()sURL = "private:factory/swriter"novoDoc = desktop.loadComponentFromURL( sURL,"_blank", 0, () )

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    BrOffice.org ZINE

    DicaDica

    /share/Scripts/python/biblioteca/

    O caminho subordinado a python deve ser criado. O BrOffice.org traz algumas macros,assim no ser necessrio a criao deste subdiretrio.

    Use o gerenciador de arquivos do seu sistema para inspecionar o caminho:

    /share/Scripts/python da instalao do seu BrOffice.org. Documento : so gravadas no documento. Todos os usurios com direitos deacesso ao mesmo, podem execut-las. Atualmente, no existe nenhum auxlio para acriao de macros Python num documento e a instalao envolve a edio manual domesmo.

    Para instalar a macro no container Minhas Macros devemos:

    alternar para a pasta /user/Scripts; criar a pasta python ; criar uma pasta prpria para a biblioteca, escolha um nome adequado (passoopcional); mover o arquivo Python para a pasta da biblioteca, se voc a criou, seno movapara a pasta python ;

    Para o container Macros do BrOffice.org , o procedimento similar, mas o caminhoinicial deve ser:

    /share/Scripts/python/

    Para desinstalar uma macro, basta remover o arquivo Python do caminho padro.

    Execuo

    Podemos rodar a nossa macro devrios modos, o mais simples atravs do dilogo Seletor deMacro , exibido pelo comandoExecutar Macros em Ferramentas |Macros. Todos os scripts registradosno aplicativo, independente dalinguagem em que foi escrito, seroexibidos.

    O segundo modo, via dilogo MacrosPython, opera apenas com osscripts desta linguagem. Para exibiro dilogo, selecione Ferramentas |Macros | Organizar Macros | Python:

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    BrOffice.org ZINE

    DicaDica

    Note, na figura, a estrutura dos containeres citados no tpico anterior. Na minha instala-o, optei por no criar uma pasta prpria para o mdulo. Neste caso, o nome da bibliote-ca tem o mesmo nome do arquivo sem a extenso.

    Aps a sua instalao, caso voc no consiga ver as macros, revise o cdigo fonte e certi-fique-se de ter gravado o arquivo usando o fim da linha no estilo Unix (LF).

    Para macros usadas com freqncia, podemos configurar a interface grfica, via Ferra-mentas | Personalizar e atribuir uma combinao de teclas ou um cone numa barra deferramentas, para disparar a sua execuo.Uma macro pode, ainda, ser disparada na ocorrncia de um evento. Por exemplo, durantea abertura de um documento, ao clicar sobre uma figura ou hiperlink, etc. A atribuio demacros aos eventos do aplicativo ou documento deve ser feita no dilogo Personalizarguia Eventos . Os objetos que oferecem esta facilidade, possuem uma guia Macros emseu dilogo de propriedades, que permite a ligao de scripts aos seus eventos.

    Por hoje s. No prximo artigo, espero apresentar o

    desenvolvimento de add-ons

    com a linguagem Python. So suplementos com uma maior integrao na interface grfica, voc pode acrescentar cones, entradas no menu principal, mas ...

    vamos aguardar.

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    Jogando "Space Invaders" no seu BrOffice.org Calc

    Enviado por Marconi Pires

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    Enviado por filhocf

    No sei se de conhecimento de todos, mas no wiki do Ope-nOffice.org existe uma pgina mostrando alguns "easter eggs"no pacote de aplicativos.

    "Easter Eggs", ou "ovos de pscoa" em bom portugus, soaplicativos escondidos em outros aplicativos que se revelamaps a execuo de algum comando ou uma seqncia deles.So na maioria das vezes brincadeiras escondidas.

    possvel desde ver fotos e nomes dos desenvolvedores, at brincar com uns joguinhoslegais!

    Transformando o BrOffice.org em ferramenta de converso dedocumentosUma das caractersticas menos conhecidas do BrOffice.org sua habilidade de rodar como servio. Voc pode colocaresta habilidade para um uso mais inteligente. Por exemplo,voc pode tornar o BrOffice.org em um motor de conversoe us-lo para converter documentos de um formato para ou-tro, via uma interface web, ou uma ferramenta via linha decomando.

    Prefeitura de Silva Jardim/RJ dando cursos de BrOffice.org

    A Prefeitura Municipal de Silva Jardim, no RJ, est oferecendo popula-o da cidade um curso de informtica bsica utilizando Software Livre,com BrOffice.org.

    Enviado por filhocf

    Nadando contra a mar, ou os ventos da mudana

    O software Livre representa uma mudana, uma grande e importan-te mudana, de conceitos, de filosofias... e est diante dos olhos atdaqueles que no querem ver, ou pelo menos achavam que no es-tavam vendo.

    Mesmo com a europa em peso mudando sua filosofia, adotando padresaberto, e com o exemplo da migrao bem sucedida realizada por Munique ,a Cmara Municipal de Berlim votou contra uma proposta do Partidodos Verdes que pretendia implementar software livre nos computa-dores pblicos.

    Enviado por Marconi Pires

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    http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Space_Invaders_no_broo_calchttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/3http://wiki.services.openoffice.org/wiki/Easter_Eggshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/broo_ferramenta_conversao_docshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/perf_silva_jardim_dando_curso_de_broohttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Nadando_contra_marehttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.openoffice.org.br/ooo_em_departamentos_de_Munique_Alemanhahttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.openoffice.org.br/ooo_em_departamentos_de_Munique_Alemanhahttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Nadando_contra_marehttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/perf_silva_jardim_dando_curso_de_broohttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/broo_ferramenta_conversao_docshttp://wiki.services.openoffice.org/wiki/Easter_Eggshttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Space_Invaders_no_broo_calc
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    45 patentes violadas pelo OpenOffice.org, segundo a Microsoft

    www.broffice.org/zine

    Enviado por Marconi Pires

    Enviado por Marconi Pires

    Numa entrevista para a CNN , a Microsoft revelou seu estudo paradeterminar quais de suas patentes foram violadas por programasOpen Source. Levando-se em conta que s em 2004 a empresadeu entrada em 3780 pedidos de patentes, o nmero de viola-es nem to grande: 235.

    Sem entrar em detalhes, a empresa revela que essas violaesforam assim listadas.

    Enviado por Marconi Pires

    Louis Suarez-Potts: medida da Microsoft 'ato de desespero'O Projeto OpenOffice.org, representado pelo seu gerente de comunida-des, Louis Suarez-Potts, classificou como "ato de desespero" a declaraoda Microsoft que a sute de aplicao de cdigo aberto viola 45 de suaspatentes, sem especificar quais seriam.

    "Este um ato extraordinrio e desesperado ", declarou Suarez-Potts aoIDG Now! "Creio que haver troco. A Microsoft est se armando contra ocdigo aberto ".

    Jonathan Schwartz, CEO da Sun: o medo no pode parar o avanodo software livre

    Ainda sobre a declarao da Microsoft a respeito das quebras depatentes por parte de programas Open Sourse, dentre eles o Ope-nOffice.org, Jonathan Schwartz aproveitou o momento complicadopor que passa sua grande rival para dar seu empurrozinho, lan-ando tambm suas colheradas de dvidas no caldeiro, ao contarque no passado recente, ao se deparar com a dificuldade de con-correr contra o cdigo aberto na arena dos sistemas operacionais,chegou a considerar a possibilidade de processos contra usurios, eque duas empresas diferentes lhe procuraram para propor algumtipo de parceria neste tipo de ao - mas ele no disse quais, sa-bendo que boa parte de seus leitores ir pensar nas mesmas duas.

    Enviado por Marconi Pires

    ALERTA: ABNT est a um passo de aprovar o padro defendido pela Microsoft!

    Uma guerra est em curso e o seu resultado influenciarmilhes de pessoas. Trata-se de uma guerra de padres.Governos de todo o mundo esto aprovando a prefernciapelo uso de formatos abertos para trocar informaes etextos. Assim, uma srie de instituies passaram a ado-tar o formato ODF (Open Document Format) para escreverdocumentos.

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    http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/45_patentes_violadas_pelo_ooo_segundo_mshttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://money.cnn.com/magazines/fortune/fortune_archive/2007/05/28/100033867/index.htm?section=money_latesthttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Potts_medida_da_MS_ato_de_desesperohttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/medo_nao_pode_parar_o_avanco_do_SLhttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ABNT_um_passo_aprovar_padrao_mshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ABNT_um_passo_aprovar_padrao_mshttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/medo_nao_pode_parar_o_avanco_do_SLhttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Potts_medida_da_MS_ato_de_desesperohttp://www.broffice.org/user/6957http://money.cnn.com/magazines/fortune/fortune_archive/2007/05/28/100033867/index.htm?section=money_latesthttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/45_patentes_violadas_pelo_ooo_segundo_ms
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    Microsoft vota a favor de ODF

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    Enviado por Marconi Pires

    A Microsoft anunciou que votou favoravelmente inclusodo formato ODF na lista da American National Standards(ANSI).

    O ODF (Open Document Format) uma extenso defendidapor comunidades de software livre e, em tese, rivaliza com oformato aberto Open XML, proposto pela Microsoft.

    Fontes livres para substituir as da Microsoft

    As fontes proprietrias da Microsoft so uma barreira paradocumentos realmente livres. Por isto, a RedHat colocou nossa disposio um conjunto de fontes chamadas Liberati-on Fonts para substituir as da Microsoft. Tem a mesma lar-gura e espaamento horizontal para que, ao substituir a fon-te, no mude a posio das linhas de texto. A verso de altaqualidade (com hinting) sair para final de ano.

    Enviado por filhocf

    Quem entende a Microsoft?

    D at para confundir. Num flanco, a Microsoft ameaa o mundo Open Sourcecom processos de direitos autoriais. Em outro, vota pelo padro abertoODF, do OpenOffice.org, que concorre com seu prprio formato no Office2007, o Open XML.

    ?

    3 edio Junho de 2007

    www.broffice.org/amigos_do_broo

    www.openoffice.org.br/investimos

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    http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ms_vota_no_odfhttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/fontes_livres_para_substituir_as_da_mshttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/quem_entende_a_mshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.openoffice.org.br/45_patentes_violadas_pelo_ooo_segundo_mshttp://www.broffice.org/amigos_do_broohttp://www.openoffice.org.br/investimoshttp://www.openoffice.org.br/investimoshttp://www.broffice.org/amigos_do_broohttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.openoffice.org.br/45_patentes_violadas_pelo_ooo_segundo_mshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/quem_entende_a_mshttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/fontes_livres_para_substituir_as_da_mshttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ms_vota_no_odf
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    Alunos de So Lus - MA aprendem OpenOffice.org

    Enviado por Marconi Pires

    Enviado por Marconi Pires

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    Conhecimentos de informtica fazem parte das disciplinas ofe-recidas aos alunos do ensino bsico da rede pblica de SoLus. Mais de 4.300 alunos estudantes da 5 a 8 srie da redemunicipal de ensino j foram capacitados por meio dos cursosgratuitos de informtica disponibilizados pela Prefeitura de SoLus, atravs da Secretaria Municipal de Educao. Atualmente

    existem 22 telecentros instalados na rede municipal de ensino,e a previso de ampliao para 26 com a inaugurao dequatro novos espaos at o final deste ano.

    Sun: se no pode contra eles, junte-se a eles

    interessante como as pessoas pensam diferente, mesmoolhando sob a mesma perspectiva. O advento do software livrefaz alguns ficarem apavorados, ameaando o mundo com suasbravatas infundadas, provocando FUD nos mais desavisados. Noentanto, outros enxergam no open sourse oportunidade de cres-cimento, gerando at aumento na receita da suas empresas,como a Mozilla e a Sun.

    Sobre segurana, "BadBunny" e MacrosH um comentrio recente da imprensa sobre o "vrus" SB/BadBunny-Aque afetaria a sute OpenOffice.org, relatado pela companhia Sophos,que comercializa solues anti-vrus.

    A prtica mais elegante da Sophos seria se a companhia relatasse o v-rus diretamente equipe da segurana do OpenOffice.org antes de fa-zer pblica essa informao. Infelizmente isto no aconteceu neste caso. O projeto Ope-nOffice.org emitir uma anlise detalhada desse "vrus", uma vez que uma cpia do v-rus foi recebida. Entretanto, devido ao volume do interesse nos meios, a comunidadegostaria de emitir os seguintes comentrios, baseados nas informaes disponveis:

    BadBunny ou BadSophos: o oportunismo e o papel das indstrias que vivem dos vrus.

    As manchetes da semana deram bastante espao ao vrusBadBunny, que a PC World aqui do Brasil chamou de "Worm ino-fensivo que explora falhas de segurana do OpenOffice.org e doStarOffice" no ttulo de sua matria. Como de costume, bastantegente aproveitou para argumentar (de novo) que isto era a pro-va de que o cdigo aberto no to seguro assim, j que agoraexistem at vrus para ele - mas ao contrrio do que se afirmouem vrias das matrias publicadas, este no foi nem ao menoso primeiro vrus capaz de executar no OpenOffice.org, ou no c-digo aberto em geral.

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    http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Alunos_de_MA_aprendem_ooohttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Sun_se_nao_pode_contra_eles_junte_sehttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/seguranca_badbunny_macroshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/BadSophos_papel_industrias_e_o_oportunismohttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/BadSophos_papel_industrias_e_o_oportunismohttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/seguranca_badbunny_macroshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Sun_se_nao_pode_contra_eles_junte_sehttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Alunos_de_MA_aprendem_ooohttp://www.broffice.org/user/6957
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    10 softwares de cdigo aberto que voc no pode viver sem!

    Enviado por Marconi Pires

    O OpenOffice.org encabea uma lista de 10 softwares li-vres mais importantes, criada pelo Intranet Journal. A listarelaciona 10 programas abertos, multiplataformas, e fazuma breve descrio de cada um.

    "Mesmo para os mais experientes usurios de computa-dor, explorar o uso de programas de cdigo aberto pode

    arecer um pouco assustador. Mas se voc tem uma boabase de uso de aplicativos freeware ou proprietrios, oumesmo se no tiver nenhuma, ainda assim a experinciacom aplicativos open sourse pode ser menos traumticado que voc imagina.

    Software Livre e BrOffice.org na Prefeitura de Vitria/ES

    Com auditrio lotado, o socilogo Srgio Amadeu explicou asvantagens de o poder pblico utilizar os softwares livres, du-rante palestra realizada nesta sexta (25), no Cefetes. Em suaopinio, autonomia, reduo de custos, segurana, estabilidadee independncia so alguns dos motivos que incentivam o usoda informtica livre na gesto pblica.

    Simples de Implementar

    Estas so as 6.000 pginas impressas da es-pecificao do Microsoft Office Open XML.

    A que tem aberto no nome, mas ningumpode participar de seu desenvolvimento. Aquelaque no tem nenhuma outra implementaoalm da do Microsoft Office.

    Aquela que foi objeto da assertiva da Microsoftao dizer que ter vrios padres bom.

    o padro que concorre com o ODF, que porsua vez bem mais simples e tem dezenas deimplementaes em softwares como o OpenOf-fice.org, BROffice.org, KOffice, Gnumeric, IBMOpen Desktop, etc.

    3 edio Junho de 2007

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    http://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/10_sl_que_vc_nao_pode_viver_semhttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/sl_e_broo_em_vitoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S?rgio_Amadeuhttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/simples_de_implementarhttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/simples_de_implementarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S?rgio_Amadeuhttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/sl_e_broo_em_vitoriahttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/10_sl_que_vc_nao_pode_viver_semhttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/user/3
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    Outra implementao de ODF

    Enviado por Marconi Pires

    Rick Walker, o presidente da Thoughtslinger Corporation,comentou por email que o Thoughtslinger implementa oODF. Veja um trecho de seu email: "Ns temos uma pe-quena base em Toronto e ns desenvolvemos um novoeditor de trabalho simultneo e em grupo que usa pesa-

    damente o formato .odt. Todos numa equipe trabalham nomesmo documento ao mesmo tempo, e todos vem o quetodos os outros fazem e como eles o fazem."

    Enviado por filhocf

    Cursos de BrOffice.org ministrados no CEFET-ES de CariacicaA partir de uma diretriz do Governo Federal, desde o inciodas atividades da unidade CEFET-ES Cariacica, est sendoutilizado software livre em todos os computadores da unida-de, tanto para atividades administrativas quanto para as ati-vidades didticas.Durante o ms de Maio, foram abertos 3 cursos para a comunidade: Tcnicas de Almo-xarifado, Tcnicas de Atendimento ao Cliente e Informtica Bsica.

    Microsoft usa OpenOffice.org e Linux numa apresentao na Ucrnia

    Uma apresentao sobre fonte compartilhada (SSI)feita pelo chefe da Microsoft na Ucrnia s no foiarruinada graas ao OpenOffice.org e ao Linux. que a mquina que rodava Windows, um desktop,"deu pau" (novidade) ao ser ligada ao projetor. Asoluo ento foi adotar o OpenOffice.org 1.1.2 e oALT Linux 2.3, que estavam funcionando perfeita-mente (novidade) no laptop, um IBM Thinkpad, doapresentador da palestra. Olhem s um scre-enshot da apresentao!!

    A histria velha, mas a piada continua boa! ;-)

    Enviado por Marconi Pires

    3 edio Junho de 2007

    Seu produto aos olhos de quemrealmente entende

    www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorg

    http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/outra_implementacao_de_odfhttp://www.broffice.org/user/6957http://www.thoughtslinger.com/learn.phphttp://www.broffice.org/user/3http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Cursos_de_broo_ministrados_no_cefet_eshttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ms_usa_ooo_linux_numa_apresentacao_na_ucraniahttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorghttp://www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorghttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/ms_usa_ooo_linux_numa_apresentacao_na_ucraniahttp://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/Cursos_de_broo_ministrados_no_cefet_eshttp://www.broffice.org/user/3http://www.thoughtslinger.com/learn.phphttp://www.broffice.org/user/6957http://www.broffice.org/zine_redir?url=http://www.broffice.org/outra_implementacao_de_odf