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O Ambiente e as Doenças do Trabalho Julizar Dantas

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O Ambiente e

as Doenças do Trabalho

Julizar Dantas

DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE

• Declaro não ter

conflito de

interesses.

• Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes)

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4434590A5

Julizar Dantas

ROTEIRO DA AULA

• Aspectos psicossociais do trabalho.

• Gestão do estresse no trabalho.

• Programas de prevenção e recuperação

da dependência química ao fumo e

álcool no trabalho.

• Serviços de Medicina do Trabalho:

atribuições e relacionamento com a

Engenharia de Segurança.

ROTEIRO DA AULA

• Código de ética das equipes de saúde.

• Discussão dos aspectos legais (NR) da

promoção da saúde do trabalhador.

Interação e integração entre a NR-7 e

outras NRs

(NR-9, NR-15, NR-17, NR-32 e NR-33.

• Condutas administrativas em Medicina do

Trabalho.

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO

TRABALHO

ESTRESSE é um conjunto de

reações do organismo, caracterizado

pela perturbação do estado de

equilíbrio interno (homeostase)

gerada pela incapacidade do

indivíduo de se adaptar à exposição

aos agentes estressores, isto é, às

ameaças e agressões oriundas de

estímulos ambientais inusitados ou

hostis, de natureza física ou psíquica.

O estresse psicológico caracteriza-se por

uma relação particular entre o indivíduo e o

ambiente que é interpretado pelo indivíduo

como um processo de sobrecarga que

ultrapassa as suas possibilidades de

adaptação e que ameaça o seu bem-estar.

(LAZARUS & FOLKMAN, 1984)

Carga de

trabalho

Física Psíquica

Cognitiva

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis : aspectos psicossociais: impactos na promoção da saúde.Belo Horizonte: Ergo, 2007.

CARGA

DE

TRABALHO

VARIABILIDADECOMPLEXIDADE

FLEXIBILIDADEORG. TRABALHO

GESTÃO VERTICAL

GESTÃO HORIZONTAL

TRABALHOPRESCRITO

TRABALHO REAL

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

Job Strain Model

3

Baixo

desgaste

2

Trabalho

Ativo

4

Trabalho

passivo

1

Alto

desgaste

Riscos de

adoecimento

psíquico e físico

Motivação para

desenvolver potencial

e enfrentar desafios

DEMANDABaixa Alta

Alto

CONTROLE

Baixo

Alto

SUPORTE SOCIAL

Baixo

• trabalho sob pressão

– gerência e supervisão;

– pressão do tempo;

• tempo insuficiente para a execução da

tarefa;

• proporção do tempo de trabalho

realizado sob pressão;

• trabalho excessivo;

A dimensão “DEMANDAS PSICOLÓGICAS”

inclui as exigências psicológicas relativas à

execução das tarefas:

• demandas conflitantes;

• ritmo e complexidade do trabalho;

• variabilidade, grau de incerteza eambiguidade das tarefas;

• nível de concentração requerido;

• frequência de interrupção das tarefas;

• dependência de atividades realizadas

por terceiros.

DEMANDAS PSICOLÓGICAS

• uso de habilidades requeridas pelo

trabalho. Representa o potencial para

desenvolver habilidades especiais e

aprender coisas novas, aplicar a

criatividade, diversificar as tarefas e o

grau de repetitividade;

A dimensão “CONTROLE SOBRE O

PRÓPRIO TRABALHO” subdivide-se em

dois outros componentes:

• autoridade decisória implica capacidade

decisória, autonomia, flexibilidade para

utilizar as margens de manobra,

influência sobre o grupo de trabalho e a

habilidade que o indivíduo tem para tomar

decisões.

CONTROLE SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

O suporte social, envolvendo a

sociabilidade dentro do local de trabalho,

atua como um fator protetor ao desgaste

no trabalho.

JOHNSON & HALL, 1988; KARASEK & THEORELL, 1990; KARASEK & THEORELL, 2000.

SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO

Inclui o apoio da gerência,

supervisão e colegas de trabalho e

atua como um fator protetor.

SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO

Essa proteção depende do grau de

integração social e confiança entre os

colegas de trabalho, supervisores e

gerentes, isto é, o suporte sócio-

emocional.

JOHNSON & HALL, 1988; KARASEK & THEORELL, 1990; KARASEK & THEORELL, 2000.

SUPORTE SOCIAL NO TRABALHO

DESGASTE NO TRABALHO

30%

20%16%

34%

Passivo

Baixo desgaste

Ativo

Alto desgaste

DANTAS, J.; MENDES, R.; ARAÚJO, T. M. Hipertensão Arterial e Fatores Psicossociais no

Trabalho em uma Refinaria de Petróleo. Rev. Bras. Med. Trab., Belo Horizonte, v.2, n.1, p.55-

68, 2004.

GESTÃO DO ESTRESSE NO TRABALHO :

INTERVENÇÃO COM FOCO NA INTERFACE

ORGANIZAÇÃO/INDIVÍDUO

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção

da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

• Aprender coisas novas;

• Desenvolver habilidades especiais e

competências

Conhecimentos

Habilidades

Atitudes

– Exemplo: treinamento em técnicas

de gerenciamento de conflitos

• Modificar a organização do trabalho:

descentralizar as decisões gerenciais;

aumentar a autonomia das gerências e

supervisão de equipes;

incentivar a participação da equipe nas

tomadas de decisão em reuniões setoriais;

ampliar a capacidade decisória individual

sobre o próprio trabalho;

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

• Modificar a organização do trabalho

revisar os padrões de procedimentos

operacionais, tornando-os mais flexíveis;

permitir, incentivar e promover o rodízio de

tarefas críticas;

enriquecer e diversificar as tarefas

monótonas e repetitivas;

permitir a flexibilidade do horário de trabalho.

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

• Modificar a organização do trabalho;

Escalas de trabalho em turnos:

estabilidade e previsibilidade;

rotação horária;

rodízio de dois a três dias;

folgas nos fins-de-semana.

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

• incentivar a aplicação da criatividade,

premiando as propostas de inovações,

idéias e invenções relacionadas ao

trabalho;

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

• introduzir o uso saudável da tecnologia;

– automatizar processos críticos;

– treinar e capacitar as pessoas antes da introdução

de novas tecnologias;

– dimensionar as configurações do hardware e

software de forma compatível com a exigência da

tarefa;

– Participação da equipe na escolha dos novos

equipamentos, instrumentos e mobiliário.

AUMENTAR O CONTROLE

SOBRE O PRÓPRIO TRABALHO

Controlar o prolongamento da jornada de

trabalho:

reduzir as horas extras;

respeitar o interstício legal entre as jornadas

de trabalho;

controlar o trabalho de sobreaviso (rodízio);

GERENCIAR AS DEMANDAS

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

Controlar o prolongamento da jornada de

trabalho:

respeitar horário de almoço e final do

expediente;

evitar a realização de tarefas domiciliares;

controlar o acesso ao correio eletrônico fora

do ambiente organizacional.

GERENCIAR AS DEMANDAS

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da

saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

• Dimensionamento adequado do efetivo

de pessoal:

substituir pessoas ausentes (férias,

doenças ou transferências);

alocar pessoas experientes em

postos estratégicos nas equipes;

fortalecer o entrosamento entre os

membros da equipe;

capacitar as pessoas para trabalhos

de alta complexidade.

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Identificar e evitar o gerenciamento por

pressão:

atenuar as demandas conflitantes pelo

diálogo e supervisão eficazes;

negociar e redimensionar a exigência

de tempo para execução das tarefas;

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Identificar e evitar o gerenciamento por

pressão:

considerar a variabilidade e

complexidade do processo produtivo;

estabelecer alternativas de

gerenciamento do conflito entre a

pressa e a perfeição na execução de

tarefas.

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Abolir premiação baseada em

produtividade individual:

o número de peças produzidas, itens

processados ou de teleatendimentos

realizados não devem ser utilizados como

critério de avaliação e bonificação.

o gerenciamento da produtividade deve

seguir outros critérios técnicos;

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção

da saúde. Belo Horizonte: Ergo, 2007.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Evitar o ritmo de trabalho excessivo:

incluir e permitir pausas formais e

informais;

negociar prazos ou reforço no efetivo

das equipes;

melhorar as condições de trabalho

(ferramentas e manutenção preventiva

de equipamentos).

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Adequar o ambiente aos trabalhos de alta

densidade e às tarefas que exijam

solicitação intelectual e atenção

constantes:

reduzindo a frequência de interrupções;

melhorando as condições ergonômicas;

introduzindo pausas;

fazendo rodízio nas tarefas de alta

exigência;

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Adequar o ambiente aos trabalhos de alta

densidade e às tarefas que exijam

solicitação intelectual e atenção constantes:

propiciando folgas e férias regulamentares

incluir e permitir pausas formais e informais;

negociar prazos ou reforço nas equipes;

melhorar as condições de trabalho.

GERENCIAR AS DEMANDAS

• capacitar as pessoas em técnicas de

administração do tempo;

• adequar as normas de produção, evitando

as demandas conflitantes entre o trabalho

real e o trabalho prescrito;

• reduzir a dependência de atividades

realizadas por terceiros;

• criar grupo de trabalho para identificar

tarefas desnecessárias: o que não

precisamos fazer?

GERENCIAR AS DEMANDAS

• Suporte da gerência/supervisão

• Suporte dos colegas de trabalho

• Suporte instrumental/material

DANTAS, J. Trabalho e Coração Saudáveis. Aspectos psicossociais. Impactos na promoção da saúde.

Belo Horizonte: Ergo, 2007.

AUMENTAR O SUPORTE SOCIAL

• Treinamento em supervisão

feedback positivo

assertividade

abertura de canais de comunicação

- ouvidoria interna

resolução de conflitos

prevenção do assédio moral

contribuir para o significado do trabalho

AUMENTAR O SUPORTE SOCIAL

Estelle Morin (2002) afirma que um

trabalho significativo apresenta as seguintes

características:

– é eficiente e gera resultados;

– é intrinsecamente satisfatório;

• permite a aprendizagem e

o desenvolvimento de competências;

• incorpora a criatividade e autonomia;

MORIN, E. Os sentidos do trabalho. São Paulo: ERA, 2002.

TRABALHO SIGNIFICATIVO

TRABALHO SIGNIFICATIVO

– é moralmente aceitável

– é fonte de experiências de relações

humanas satisfatórias (trabalho em

equipe)

– Promove

• segurança: boas condições de trabalho

• autonomia financeira

– mantém as pessoas ocupadas

• carga de trabalho adequada

MORIN, E. Os sentidos do trabalho. São Paulo: ERA, 2002.

Fornecimento do suporte material básico;

Uso ergonômico de computadores:

Posto de trabalho

Iluminação, reflexos

Dimensionamento das configurações do

hardware

Participação da equipe na escolha dos

novos equipamentos.

• SUPORTE INSTRUMENTAL

As condições ambientais adversas no

local de trabalho também contribuem para

aumentar a carga de trabalho.

Higiene ocupacional

Ergonomia

LEVI, L. O guia da comissão européia sobre stress relacionado ao trabalho e iniciativas relacionadas: das palavras à

ação. In: Rossi, AM; Perrewé PL; Sauter SL. Stress e qualidade de vida no trabalho. São Paulo, Atlas, 2005. Cap.12,

p.167-181.

AMBIENTE SAUDÁVEL E SEGURO

IMPLICAÇÕES NA

PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TRABALHO

CARGA DE

TRABALHO

DESGASTE E

ESTRESSE

CONTROLE SUPORTE SOCIAL

DEMANDAS

DANTAS J; MENDES R; ARAÚJO TM. Hipertensão arterial e fatores psicossociais no trabalho em

uma refinaria de petróleo. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 2004.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

1. Uso na Vida

População geral: 75% fazem ou já fizeram

uso de álcool.

2. Dependência

12,3% da população entre 12 e 65 apresenta

sinais de dependência.

FONTE: Ministério da Saúde.

http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/campanha_prevencao_riscos_alcool.pdf

DEPENDÊNCIA QUÍMICA AO ÁLCOOL

USO DEPENDÊNCIA

LEVE MODERADO GRAVE

ÁLCOOL: USO, ABUSO E DEPENDÊNCIA

TOLERÂNCIA

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A dependência química caracteriza-

se pelo desenvolvimento de tolerância

aos efeitos da droga, pelo forte desejo ou

compulsão para o consumo, pelas

manifestações de síndrome de

abstinência e pela falta de controle sobre

o uso da substância.

DEPENDÊNCIA QUÍMICA

• O fumo;

• os tranquilizantes;

• os moderadores do apetite;

• a maconha;

• a cocaína;

• o crack e

• o álcool são exemplos de substâncias

causadoras de dependência química!

BIOTRANSFORMAÇÃO DO

ÁLCOOL:

Etanol Álcool desidrogenase

acetaldeído

Acetaldeído desidrogenase

acetato

No rótulo das bebidas você encontra a

concentração alcoólica:

• Cerveja = 4,5 a 7 %

• Vinhos = 10 a 14%

• Licores e vinhos fortificados = 16%

• Destilados = 40 a 50%

Os níveis sanguíneos dependem de:

• tipo da bebida;

• velocidade do consumo;

• quantidade consumida x tempo de ingestão

• estado de repleção do estômago;

• metabolismo do fígado;

• homens x mulheres;

• Idade;

• Peso.

O álcool, mesmo em pequena

quantidade pode afetar a habilidade

motora para dirigir, sendo o consumo

alcoólico abusivo uma das maiores

causas de acidentes no trânsito.

A MEDIDA DO RISCO

0,2 a 0,3 g/L

de sangue

Percepção da

distância e velocidade

prejudicadas.

0,3 a 0,5 g/L

de sangue

Campo visual menor,

controle cerebral relaxado.

0,5 a 0,8 g/L

de sangue

Subestimação dos

riscos e tendência à

agressividade

RISCOS À SAÚDE

• Acidentes de trânsito e trabalho;

• Doenças do fígado (cirrose e câncer);

• Pancreatite, gastrite e duodenite;

• acidente vascular cerebral hemorrágico e

• doenças degenerativas do sistema nervoso e

doenças mentais;

• Hipertensão arterial reversível;

• Outros.

ALCOOLISMO

• 1a fase: experimentação

• 2a fase: uso ocasional

• 3a fase: uso regular

• 4a fase: dependência

Entre os sinais e sintomas que ajudam a

identificar o dependente químico estão:

• as mudanças no comportamento e no

relacionamento com os amigos, colegas

de trabalho e familiares;

• o desleixo com a aparência pessoal e os

olhos avermelhados;

Entre os sinais e sintomas que ajudam a

identificar o dependente químico estão:

• a instabilidade do humor e do

comportamento;

• os problemas com dinheiro (dívidas); a queda

na produtividade e na qualidade do trabalho e

as faltas não justificadas após fins-de-

semana, folgas e feriados.

ALCOOLISMO: CAGE

C - Alguma vez já sentiu que deveria diminuir a

quantidade de bebida ou parar de beber?

A - As pessoas o (a) aborrecem porque criticam o

seu modo de beber?

G - Sente-se culpado pela maneira como costuma

beber?

E - Costuma beber pela manhã para diminuir o

nervosismo ou a ressaca?

• Ponto de corte: duas respostas positivas.

TRATAMENTO

• grupos de ajuda mútua nos locais de trabalho.

• Após a alta da clínica, o retorno ao trabalho

deve ser imediato, objetivando a reorganização

da vida e a reintegração social do indivíduo.

• Deve-se dar prosseguimento ao tratamento

ambulatorial especializado, sob a supervisão da

equipe de saúde da empresa e frequência ao

AA.

POLÍTICA NACIONAL SOBRE O ÁLCOOL.

• Reconhece a sua associação com a violência e

criminalidade.

• Define bebida alcoólica aquela que contém 0.5

grau Gay-Lussac ou mais de concentração,

incluindo as bebidas destiladas, fermentadas, a

mistura de refrigerantes e destilados, e outras

preparações, inclusive as farmacêuticas.

POLÍTICA NACIONAL SOBRE O ÁLCOOL.

• Estabelece diretrizes, visando à prevenção e

educação sobre o uso indevido do álcool.

• Incentiva a regulamentação, monitoramento e a

fiscalização da propaganda e publicidade.

• Restringe a venda de bebidas alcoólicas.

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

• “Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou

de qualquer outra substância psicoativa que

determine dependência: Infração - gravíssima;

• Penalidade – multa e suspensão do direito de

dirigir por 12 (doze) meses;

• Medida Administrativa - retenção do veículo até

a apresentação de condutor habilitado e

recolhimento do documento de habilitação.

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

• “Art. 276. Qualquer concentração de

álcool por litro de sangue sujeita o

condutor às penalidades previstas no art.

165 deste Código”.

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

IV - o art. 277 passa a vigorar com as

seguintes alterações:

§ 2o A infração prevista no art. 165 deste

Código poderá ser caracterizada pelo agente

de trânsito mediante a obtenção de outras

provas em direito admitidas, acerca dos

notórios sinais de embriaguez, excitação ou

torpor apresentados pelo condutor.

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

IV - o art. 277 passa a vigorar com as seguintes

alterações:

§ 3o Serão aplicadas as penalidades e

medidas administrativas estabelecidas no art.

165 deste Código ao condutor que se recusar a

se submeter a qualquer dos procedimentos

previstos no caput deste artigo.”

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

• Infração administrativa:

1) o infrator sujeitou-se ao exame e o

resultado foi superior a 2 decigramas por

litro de sangue (0,1mg/L - ar expirado)

considerando a tolerância;

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

• Infração administrativa:

2) tendo sido oferecido o exame o infrator

recusa-se a realizá-lo;

3) o próprio agente, em face do estado que o

infrator se apresenta, está legitimado a autuá-

lo pela infração administrativa, cuja

conseqüência é a multa de R$ 957,70 e mais

a suspensão do direito de dirigir por 12

meses.

LEI Nº 11.705, DE 19 DE JUNHO DE 2008.

• Crime!

• “Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via

pública, estando com concentração de álcool

por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis)

decigramas, ou sob a influência de qualquer

outra substância psicoativa que determine

dependência:

• ...

FUMO

• A legislação brasileira impõe restrições ao uso e

propaganda de derivados do tabaco e proíbe o

fumo em recintos coletivos, privados ou públicos.

A Política Nacional de Promoção da Saúde

formulada pelo Ministério da Saúde prioriza a

prevenção e controle do tabagismo e sistematiza

as ações necessárias de forma a criar um

contexto que:

• reduza a aceitação social do tabagismo;

FUMO

• reduza os estímulos para que os jovens comecem

a fumar e os que dificultam os fumantes a

deixarem de fumar;

• proteja a população dos riscos da exposição à

poluição tabagística ambiental;

• reduza o acesso aos derivados do tabaco;

• aumente o acesso dos fumantes ao apoio para

cessação de fumar;

FUMO

• controle e monitore todos os aspectos

relacionados aos produtos de tabaco

comercializados, desde seus conteúdos e

emissões até as estratégias de comercialização

e divulgação de suas características para o

consumidor.

FUMO

A fumaça de tabaco pode ser a principal fonte

de matéria particulada respirável do ar em

recintos fechados. A queima de tabaco produz

uma mistura complexa de poluentes e irritantes

respiratórios.

BRICKUS, L.S.R.; AQUINO NETO, F.R. A qualidade do ar de interiores e a química. Química Nova, São Paulo, v. 22, n. 1, 1999.

FUMO

A ACGIH estabeleceu o limite de exposição

ocupacional (TLV) para nicotina de 0,5 mg/m3.

Monóxido de carbono: 25 ppm.

Carboxiemoglobina: 3,5%.

Em fumantes, os valores podem variar de 4,0 a

5,0% (um a dois maços por dia) e 8,0 a 9,0%

acima de dois maços.

AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. TLVs® and BEIs® -

Based on the Documentation of the Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical

Agentes & Biological Exposure Indices. Cincinnati: ACGIH, 2006.

MEDIDAS DE CONTROLE

As empresas devem incluir nas suas políticas

de saúde ocupacional as diretrizes para a

prevenção e controle da dependência

química. A estruturação dos programas de

controle do tabagismo deve contemplar

medidas de proteção à saúde dos não

fumantes para evitar o fumo passivo.

PREVALÊNCIA DE TABAGISMO EM UMA

REFINARIA DE PETRÓLEO - 1986 – 2006.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

1986

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM

ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO - SESMT

Os Serviços de Medicina do Trabalho são

regulamentados pela NR 4 - Serviços

Especializados em Engenharia de Segurança e

em Medicina do Trabalho.

PRINCIPAIS DIRETRIZES

NR 4.1 As empresas privadas e públicas, os

órgãos públicos da administração direta e

indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário,

que possuam empregados regidos pela CLT,

manterão, obrigatoriamente, SESMT, com a

finalidade de promover a saúde e proteger a

integridade do trabalhador no local de

trabalho.

PRINCIPAIS DIRETRIZES

NR 4.2 O dimensionamento dos SESMT

vincula-se à gradação do risco da atividade

principal e ao número total de empregados do

estabelecimento, constantes dos Quadros I e

II, anexos, observadas as exceções previstas

nesta NR.

Disponível em:

http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D308E21660130D26E7A5C0B97/nr_04.pdf

Cabe à empresa:

a) garantir a elaboração e efetiva

implementação do PPRA e PCMSO, bem

como zelar pela sua eficácia;

SESMT

Cabe à empresa:

b) indicar, dentre os médicos do trabalho do

SESMT, um coordenador responsável pela

execução do PCMSO.

c) indicar responsável do Serviço

Especializado em Engenharia de Segurança

e em Medicina do Trabalho – SESMT capaz

de desenvolver o PPRA.

SESMT

o Engenheiro de Segurança é

profissional do SESMT mais capacitado

para a elaboração, implementação,

acompanhamento e avaliação do PPRA -

NR-9.

SESMT

ATRIBUIÇÕES DO SESMT

O Programa de Controle Médico de

Saúde Ocupacional - PCMSO (NR-7) faz

parte das iniciativas no campo da

promoção e preservação da saúde e da

integridade dos trabalhadores. Articula-

se com o Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais - PPRA – (NR - 9).

CÓDIGO DE ÉTICAPROFISSIONAL

SESMT: RELACIONAMENTO

ENTRE AS EQUIPES

ÉTICA

É a conduta humana perante o ser

e seus semelhantes, incluindo o respeito

ao outro com sua inerente dignidade.

“A base de toda construção ética, cujo

campo é a prática, se baseia nesta

pressuposição: a ética surge quando o outro

emerge diante de nós.”

Leonardo Boff

Ética

Consciência

Autonomia

Coerência

Ética Profissional

é uma reflexão sobre as

ações realizadas no

exercício de uma

profissão.

Código de Ética

Profissional é um

conjunto de regras,

de direitos e deveres.Código de Ética Médica

Abrangendo a Equipe de Saúde

ÉTICA PROFISSIONAL

XI - O médico guardará sigilo a respeito das

informações de que detenha conhecimento no

desempenho de suas funções, com exceção dos casos

previstos em lei.

XII - O médico empenhar-se-á pela melhor

adequação do trabalho ao ser humano, pela eliminação

e pelo controle dos riscos à saúde inerentes às

atividades laborais.

Capítulo I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

(ABRANGÊNCIA: EQUIPE DE SAÚDE)

XIII - O médico comunicará às autoridades competentes

quaisquer formas de deterioração do ecossistema,

prejudiciais à saúde e à vida.

XVII - As relações do médico com os demais

profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na

liberdade e na independência de cada um, buscando

sempre o interesse e o bem-estar do paciente.

Capítulo I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

(ABRANGÊNCIA: EQUIPE DE SAÚDE)

• Art. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador

sobre as condições de trabalho que

ponham em risco sua saúde, devendo

comunicar o fato aos empregadores

responsáveis.

Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Parágrafo único. Se o fato persistir, é dever do

médico comunicar o ocorrido às autoridades

competentes e ao Conselho Regional de

Medicina.

• Art. 13. Deixar de esclarecer o paciente sobre

as determinantes sociais, ambientais ou

profissionais de sua doença.

Capítulo III - RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 76. Revelar informações confidenciais

obtidas quando do exame médico de

trabalhadores, inclusive por exigência dos

dirigentes de empresas ou de instituições, salvo

se o silêncio puser em risco a saúde dos

empregados ou da comunidade.

• Art. 78. Deixar de orientar seus auxiliares e

alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar

para que seja por eles mantido.

Capítulo IX - SIGILO PROFISSIONAL

É vedado ao médico:

• Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao

qual vinha prestando assistência, exceto

quando houver indícios de morte violenta.

• Art. 85. Permitir o manuseio e o conhecimento

dos prontuários por pessoas não obrigadas ao

sigilo profissional quando sob sua

responsabilidade.

Capítulo X - DOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:

• Art. 87. Deixar de elaborar prontuário legível para

cada paciente.

• § 1º O prontuário deve conter os dados clínicos

necessários para a boa condução do caso, sendo

preenchido, em cada avaliação, em ordem

cronológica com data, hora, assinatura e número de

registro do médico no Conselho Regional de

Medicina.

• § 2º O prontuário estará sob a guarda do médico ou

da instituição que assiste o paciente.

Capítulo X - DOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:

• Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu

prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando

solicitada, bem como deixar de lhe dar

explicações necessárias à sua compreensão,

salvo quando ocasionarem riscos ao próprio

paciente ou a terceiros.

Capítulo X - DOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:

• Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua

guarda, salvo quando autorizado, por escrito,

pelo paciente, para atender ordem judicial ou

para a sua própria defesa.

• § 1º Quando requisitado judicialmente o

prontuário será disponibilizado ao perito médico

nomeado pelo juiz.

Capítulo X - DOCUMENTOS MÉDICOS

É vedado ao médico:

• Art. 92. Assinar laudos periciais, auditoriais ou

de verificação médico-legal quando não tenha

realizado pessoalmente o exame.

• Art. 93. Ser perito ou auditor do próprio

paciente, de pessoa de sua família ou de

qualquer outra com a qual tenha relações

capazes de influir em seu trabalho ou de

empresa em que atue ou tenha atuado.

Capítulo XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico:

Art. 94. Intervir, quando em função de auditor,

assistente técnico ou perito, nos atos

profissionais de outro médico, ou fazer qualquer

apreciação em presença do examinado,

reservando suas observações para o relatório.

Capítulo XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico:

Art. 98. Deixar de atuar com absoluta isenção

quando designado para servir como perito ou

como auditor, bem como ultrapassar os limites

de suas atribuições e de sua competência.

Capítulo XI - AUDITORIA E PERÍCIA MÉDICA

É vedado ao médico:

NR 7 - PCMSO

• Portaria SSST n.º 24, de 29 de dezembro

de 1994)

INTEGRAÇÃO

PPRA PCMSO

7.1 DO OBJETO

• 7.1.1 Esta NR estabelece a obrigatoriedade de

elaboração e implementação, por parte de

todos os empregadores e instituições que

admitam trabalhadores como empregados, do

PCMSO, com o objetivo de promoção e

preservação da saúde do conjunto dos seus

trabalhadores.

– 7.2 DAS DIRETRIZES

– 7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de

prevenção, rastreamento e diagnóstico

precoce dos agravos à saúde relacionados

ao trabalho, inclusive de natureza subclínica,

além da constatação da existência de casos

de doenças profissionais ou danos

irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

– 7.2 DAS DIRETRIZES

– 7.2.4 O PCMSO deverá ser planejado e

implantado com base nos riscos à saúde

dos trabalhadores, especialmente os

identificados nas avaliações previstas nas

demais NR.

7.3 DAS RESPONSABILIDADES

7.3.1 Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva

implementação do PCMSO, bem como zelar

pela sua eficácia;

b) custear sem ônus para o empregado todos

os procedimentos relacionados ao PCMSO;

7.3 DAS RESPONSABILIDADES

7.3.1 Compete ao empregador:

c) indicar, dentre os médicos do SESMT, da

empresa, um coordenador responsável pela

execução do PCMSO;

7.3 DAS RESPONSABILIDADES

7.3.1.1 Ficam desobrigadas de indicar médico

coordenador as empresas de grau de risco 1 e

2, segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 25

(vinte e cinto) empregados e aquelas de grau

de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4,

com até 10 (dez) empregados.

7.3 DAS RESPONSABILIDADES

7.3.2 Compete ao médico coordenador:

a) realizar os exames médicos previstos no

item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a

profissional médico familiarizado com os

princípios da patologia ocupacional e suas

causas, bem como com o ambiente, as

condições de trabalho e os riscos a que

está ou será exposto cada trabalhador da

empresa a ser examinado;

7.3 DAS RESPONSABILIDADES

7.3.2 Compete ao médico coordenador:

b) encarregar dos exames

complementares previstos nos itens,

quadros e anexos desta NR

profissionais e/ou entidades

devidamente capacitados, equipados e

qualificados.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre

outros, a realização obrigatória dos

exames médicos:

a) admissional;

b) periódico;

c) de retorno ao trabalho;

d) de mudança de função;

e) demissional.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.2 Os exames de que trata o item

7.4.1 compreendem:

a) avaliação clínica, abrangendo

anamnese ocupacional e exame físico e

mental;

b) exames complementares, realizados

de acordo com os termos específicos

nesta NR e seus anexos.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.2.1 Para os trabalhadores cujas

atividades envolvem os riscos

discriminados nos Quadros I e II desta

NR, os exames médicos complementares

deverão ser executados e interpretados

com base nos critérios constantes dos

referidos quadros e seus anexos.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.2.1 A periodicidade de avaliação dos

indicadores biológicos do Quadro I

deverá ser, no mínimo, semestral,

podendo ser reduzida a critério do

médico coordenador, ou por notificação

do médico agente da inspeção do

trabalho, ou mediante negociação

coletiva de trabalho.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3 A avaliação clínica deverá obedecer

aos prazos e à periodicidade conforme

previstos nos subitens abaixo

relacionados:

7.4.3.1 no exame médico admissional,

deverá ser realizada antes que o

trabalhador assuma suas atividades;

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3.2 no exame médico periódico, de acordo

com os intervalos mínimos de tempo abaixo

discriminados:

a) para trabalhadores expostos a riscos ou a

situações de trabalho que impliquem o

desencadeamento ou agravamento de doença

ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam

portadores de doenças crônicas, os exames

deverão ser repetidos:

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3.2

a.1) a cada ano ou a intervalos menores,

a critério do médico encarregado, ou se

notificado pelo médico agente da

inspeção do trabalho, ou, ainda, como

resultado de negociação coletiva de

trabalho;

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3.2

b) para os demais trabalhadores:

b.1) anual, quando menores de 18

(dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta

e cinco) anos de idade;

b.2) a cada dois anos, para os

trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e

45 (quarenta e cinco) anos de idade.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3.4 No exame médico de mudança de função,

será obrigatoriamente realizada antes da data da

mudança.

7.4.3.4.1 Para fins desta NR, entende-se por

mudança de função toda e qualquer alteração de

atividade, posto de trabalho ou de setor que

implique a exposição do trabalhador a risco

diferente daquele a que estava exposto antes da

mudança.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.3.5 No exame médico demissional, será

obrigatoriamente realizada até a data da

homologação, desde que o último exame médico

ocupacional tenha sido realizado há mais de:

- 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e

2, segundo o Quadro I da NR-4;

- 90 dias para as empresas de grau de risco 3 e

4, segundo o Quadro I da NR-4.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.4 Para cada exame médico realizado,

previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o

Atestado de Saúde Ocupacional - ASO,

em 2 (duas) vias.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.4.1 A primeira via do ASO ficará

arquivada no local de trabalho do

trabalhador, inclusive frente de trabalho ou

canteiro de obras, à disposição da

fiscalização do trabalho.

7.4.4.2 A segunda via do ASO será

obrigatoriamente entregue ao trabalhador,

mediante recibo na primeira via.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo:

a) nome completo do trabalhador, o número

de registro de sua identidade e sua função;

b) os riscos ocupacionais específicos

existentes, ou a ausência deles, na atividade

do empregado, conforme instruções técnicas

expedidas pela Secretaria de Segurança e

Saúde no Trabalho-SSST;

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo:

c) indicação dos procedimentos médicos a

que foi submetido o trabalhador, incluindo os

exames complementares e a data em que

foram realizados;

d) o nome do médico coordenador, quando

houver, com respectivo CRM;

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo:

e) definição de apto ou inapto para a função

específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou

exerceu;

f) nome do médico encarregado do exame e

endereço ou forma de contato;

g) data e assinatura do médico encarregado do

exame e carimbo contendo seu número de inscrição

no Conselho Regional de Medicina.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.5 Os dados obtidos nos exames médicos,

incluindo avaliação clínica e exames

complementares, as conclusões e as medidas

aplicadas deverão ser registrados em

prontuário clínico individual, que ficará sob a

responsabilidade do médico-coordenador do

PCMSO.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.5.1 Os registros a que se refere o item

7.4.5 deverão ser mantidos por período

mínimo de 20 (vinte) anos após o

desligamento do trabalhador.

7.4.5.2 Havendo substituição do médico a que

se refere o item 7.4.5, os arquivos deverão

ser transferidos para seu sucessor.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.6 O PCMSO deverá obedecer a um

planejamento em que estejam previstas as

ações de saúde a serem executadas

durante o ano, devendo estas ser objeto de

relatório anual.

7.4 DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO

7.4.6.2 O relatório anual deverá ser

apresentado e discutido na CIPA, quando

existente na empresa, de acordo com a NR 5,

sendo sua cópia anexada ao livro de atas

daquela comissão.

7.4.6.4 As empresas desobrigadas de

indicarem médico coordenador ficam

dispensadas de elaborar o relatório anual.

7.1. INTERAÇÃO COM A NR-15

ANEXO 13-A – Benzeno

O PPEOB se aplica a todas as empresas que

produzem, transportam, armazenam, utilizam

ou manipulam benzeno e suas misturas

liquidas contendo 1% ou mais de volume e

aquelas por elas contratadas, no que couber.

7.1. INTERAÇÃO COM A NR-15

ANEXO 13-A – Benzeno

O Anexo 13-A não se aplica às

atividades de armazenamento,

transporte, distribuição, venda e uso

de combustíveis derivados de petróleo.

7.1. INTERAÇÃO COM A NR-15

ANEXO 13-A – Benzeno

O conteúdo do PPEOB deve ser

aquele estabelecido pela NR- 9 - PPRA,

com a redação dada pela Portaria No. 25

de 29/12/94, acrescido de:

- caracterização das instalações

contendo benzeno ou misturas que o

contenham em concentração maior do

que 1(hum) % em volume;

7.1. INTERAÇÃO COM A NR-15

ANEXO 13-A – Benzeno

- avaliação das concentrações de

benzeno para verificação da exposição

ocupacional e vigilância do ambiente de

trabalho segundo a Instrução Normativa

No 001 de 20 de Dezembro de 1995.

7.1. INTERAÇÃO COM A NR-15

ANEXO 13-A – Benzeno

Na interpretação dos resultados, utiliza-se o

Índice de Julgamento para desencadear

medidas de controle e para balizar a frequência

de monitoramento.

LSC (95%)

---------------

I =

LC

I = índice de julgamento

LSC= Limite Superior de Confiança

LC = Limites de Concentração de Benzeno

• I > 1 devem ser adotadas medidas de controle

que conduzam a valores de I < 1.

• Nesta situação, a FMM deve ser aquela

necessária para a avaliação das medidas

adotadas.

• 0,5 < I < 1 a FMM deve ser de 16 semanas.

• 0,25 < I < 0,5 a FMM deve ser de 32 semanas.

• I < 0,25 a FMM deve ser de 64 semanas.

Recomenda-se que a frequência mínima para o

monitoramento (FMM) seja a seguinte:

PPEOB

6.2.1 Os valores Limites de Concentração - LC a

serem utilizados na IN n.º 01, para o cálculo do

Índice de Julgamento "I", são os VRT-MPT

estabelecidos a seguir.

7. Os valores estabelecidos para os VRT-MPT são:

• 1,0 ppm para as empresas abrangidas por este

Anexo (com exceção das empresas siderúrgicas,

as produtoras de álcool anidro e aquelas que

deverão substituir o benzeno a partir de

1º.01.97).

• 2,5 ppm para as empresas siderúrgicas.

PPEOB

• Os instrumentos utilizados para o propósito de

vigilância à saúde, conforme definido acima são:

– Anamnese clínico ocupacional (semestral)

– Exame físico (semestral);

– Exames complementares, compreendendo, no

mínimo, hemograma completo com contagem

de plaquetas e reticulócitos (semestral);

PPEOB

– Dados epidemiológicos dos grupos de risco;

– Dados toxicológicos dos grupos de risco

obtidos pela avaliação de indicadores

biológicos de exposição, aplicados de acordo

com protocolo a ser desenvolvido pelo

Ministério da Saúde/FIOCRUZ – CESTEH e

Ministério do Trabalho/FUNDACENTRO.

PPEOB - Vigilância à saúde

O Indicador Biológico de Exposição - IBE

deve ser utilizado como ferramenta de higiene

do trabalho e como instrumento auxiliar de

vigilância à saúde. Poderá, portanto, ser

utilizado para:

– correlação com os resultados de avaliações da

exposição ocupacional na zona respiratória do

trabalhador, obtidas pela higiene ocupacional;

PPEOB - Vigilância à saúde

– dedução, a partir dos resultados obtidos, da

parcela de benzeno absorvida após exposição

do trabalhador;

– verificação de mudanças qualitativas do perfil

de exposição do grupo homogêneo estudado

(mudanças de processo, de procedimentos ou

de equipamentos);

Indicador Biológico de Exposição - IBE

– verificação de outras vias de penetração do

benzeno no organismo, que não a inalatória;

pela pele, por exemplo; e,

– verificação indireta da eficácia dos dispositivos

de proteção usados.

Indicador Biológico de Exposição - IBE

Portaria nº 34, de 20/12/2001 indica o Ácido

trans trans mucônico como IBE ao Benzeno.

– Metabólito urinário (2 a 3,9%)

– Concentração máxima: 5 horas após o início

da exposição.

– O valor de referência:

• < 0,14 mg/g creatinina (não fumantes)

• < 0,21mg/g creatinina (fumantes).

Indicador Biológico de Exposição - IBE

Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Secretaria de Inspeção do Trabalho. Departamento de

Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria nº 34, de 20 de dezembro de 2001. Disponível em:

http://www.toxikon.com.br/portttma.html Acessado em: 28 ago 2011.

8.3 - VIGILÂNCIA À SAÚDE DE

TRABALHADORES EXPOSTOS AO

BENZENO.

Condutas administrativas (fluxograma)

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Trabalhador com exposição ocupacional ao

benzeno sintomático ou com alteração

hematológica significativa:

• iniciar investigação diagnóstica;

• afastar o empregado da exposição;

• pode trabalhar em ambientes comprovadamente

com níveis inferiores a 0,1 ppm de benzeno

(avaliação pela Higiene Ocupacional).

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

• Iniciar investigação com a realização de

hemogramas seriados (três) com intervalo

de 15 dias entres eles.

• Solicitar as avaliações ambientais

realizadas, à Higiene Ocupacional para

subsidiar na conclusão do nexo causal.

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

• Encaminhar para profissional especialista

ou serviço de hematologia de referência,

quando necessário.

• Manter relatórios atualizados de todas

as alterações hematológicas com suas

respectivas justificativas, quando

houver;

• Alteração hematológica persistente,

havendo exposição ocupacional, sem

outra causa específica que a justifique, e

iniciada a investigação, deve ser emitida

a CAT dentro de um prazo máximo de

um ano.

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Diagnóstico de benzenismo:

a) solicitar à empresa a emissão da

Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

b) indicar, quando necessário, o afastamento

do trabalhador da exposição ao risco, ou do

trabalho;

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO BENZENO

Diagnóstico de benzenismo:

c) encaminhar o trabalhador à Previdência

Social para estabelecimento de nexo causal,

avaliação de incapacidade e definição da

conduta previdenciária em relação ao

trabalho;

d) orientar o empregador quanto à necessidade

de adoção de medidas de controle no

ambiente de trabalho.

Ate

nção

Básica

ou L

ocal de

Aten

dimento

Média

e/o

u Alta C

om

ple

xid

ade

Exposição ao Benzeno (Benzenismo)

Paciente exposto a benzenoou apresentando sinaisou sintomas sugestivos

Caracterização da Exposição- função/atividade/área de trabalho/tempo de exposição- Avaliação Quantitativa /Qualitativa Ambiental e Biológica

Sinais e Sintomas do Benzenismoastenia, mialgia , sonolência, tontura e sinais infecciosos de repetição .

Alterações hematológicasNeutropenia, leucopenia, eosinofilia , linfocitopenia, monocitopenia , macrocitose, pontilhado basófilo, pseudo Pelger e plaquetopenia.

História Clínica e Ocupacional

Exame Físico

Iniciar a investigação a partir de três

hemogramas com intervalo de 15 dias

entre os exames

Alterações hematológicas

significativas ou sintomatologia persistem ?

Pacienteem elucidação

diagnóstica

Afastar paciente da fonte de exposição

Ampliar a investigação para confirmação

diagnóstica, segundo a

Norma. Considerar os Diagnósticos Diferenciais

Caso confirmado de

Benzenismo ?

Paciente com Benzenismo

Acompanharpaciente

regularmente

Retornarao trabalho

Emitir CATNotificar SINAN

Encaminhar ao INSS em caso de afastamento do

trabalho

Avaliar risco de exposição

Acompanhar evolução

clínica

Suspeita afastada

Não Sim

Sim

Não

Encaminha-mentos e

Notificações

Avaliação Clínica Completa e Exames

Hematológicos

Registrar noSIMPEAQ

Háexposição ?

Sim

Fazer Vigilância em Saúde do

Trabalhador

7.2 PRINCIPAIS INTERAÇÕES

COM A NR-17 (Ergonomia)

O QUE É ERGONOMIA ?

“Aplicação de um conjunto de conhecimentos

científicos, visando adaptar o trabalho ao

homem”

SEUS OBJETIVOS

Modificar os sistemas de trabalho

para adequar as atividades nele

existentes às características,

habilidades e limitações das pessoas

com vistas ao seu desempenho

eficiente, confortável e seguro

(ABERGO 2000)

NR 17 - ERGONOMIA

17.1 – “estabelece parâmetros que

permitam a adaptação das condições

de trabalho às características

psicofisiológicas dos trabalhadores,

de modo a proporcionar um máximo

de conforto, segurança e desempenho

eficiente”

ONDE E COMO USAR A ERGONOMIA ?

• Nas situações de trabalho.

• Observando a atividade.

• Analisando o trabalho real.

O principal interesse da ergonomia é saber

o que os trabalhadores realmente fazem,

como fazem, por que fazem e se o que é

feito pode ser executado de forma mais

segura e confortável

OBJETIVO

COMPREENDER O TRABALHO PARA TRANSFORMÁ-LO

Trabalho real: aquele que é efetivamente

executado pelo operário ou operária.

Trabalho prescrito: formas padronizadas

de utilizar as máquinas e demais

instrumentos de trabalho, o tempo

alocado a cada operação e as normas

operatórias que devem ser seguidas.

TRABALHO PRESCRITO E TRABALHO REAL

A ERGONOMIA SE INTERESSA EM

COMPREENDER O DISTANCIAMENTO

ENTRE PRESCRIÇÃO E REALIDADE.

Formas de Ação Ergonômica

Ergonomia de

Correção

Ergonomia de

Concepção

NR-17 - ERGONOMIA

7.1.2. Cabe ao empregador realizar a AET,

devendo a mesma abordar, no mínimo:

17.2. Levantamento, transporte e descarga

individual de materiais.

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.6. Organização do trabalho.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são

executadas atividades que exijam

solicitação intelectual e atenção

constantes, recomenda-se:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido

na NBR 10152, norma brasileira registrada no

INMETRO;

b) índice de temperatura efetiva entre 20 e 23°C;

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

d) umidade relativa do ar não inferior a 40%.

17.6.2. A organização do trabalho, para

efeito desta NR, deve levar em

consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;

b) o modo operatório;

c) a exigência de tempo;

d) a determinação do conteúdo de tempo;

e) o ritmo de trabalho;

f) o conteúdo das tarefas.

7.1 NR-17 - ANEXO I - TRABALHO DOS

OPERADORES DE CHECKOUT

1.1. Esta Norma objetiva estabelecer

parâmetros e diretrizes mínimas para

adequação das condições de trabalho

dos operadores de checkout, visando

à prevenção dos problemas de saúde

e segurança relacionados ao trabalho.

7.2 NR17 - ANEXO II - TRABALHO EM

TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

1. O presente Anexo estabelece parâmetros

mínimos para o trabalho em atividades de

teleatendimento/telemarketing nas diversas

modalidades desse serviço, de modo a

proporcionar um máximo de conforto,

segurança, saúde e desempenho eficiente.

NR17 - ANEXO II - É vedada a utilização de métodos

que causem assédio moral, medo ou

constrangimento, tais como:

• estímulo abusivo à competição entre

trabalhadores ou grupos/equipes de trabalho;

• exigência de que os trabalhadores usem, de

forma permanente ou temporária, adereços,

acessórios, fantasias e vestimentas com o

objetivo de punição, promoção e propaganda;

• exposição pública das avaliações de desempenho

dos operadores.

NR17 - ANEXO II - TRABALHO EM

TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

5.14. Com a finalidade de reduzir o estresse

dos operadores, devem ser minimizados os

conflitos e ambiguidades de papéis nas tarefas a

executar, estabelecendo-se claramente as

diretrizes quanto a ordens e instruções de

diversos níveis hierárquicos, autonomia para

resolução de problemas, autorização para

transferência de chamadas e consultas

necessárias a colegas e supervisores.

NR17 - ANEXO II - TRABALHO EM

TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING

8.1. O Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional - PCMSO, além de atender à

Norma Regulamentadora n.º 7 (NR 7), deve

necessariamente reconhecer e registrar os

riscos identificados na análise ergonômica.

7.3 INTERAÇÃO COM A NR 32 -

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

EM SERVIÇOS DE SAÚDE

32.2 Dos Riscos Biológicos

32.2.1.1 Consideram-se Agentes

Biológicos os microrganismos,

geneticamente modificados ou não; as

culturas de células; os parasitas; as

toxinas e os príons.

I. Identificação dos riscos biológicos mais

prováveis, considerando:

a) fontes de exposição e reservatórios;

b) vias de transmissão e de entrada;

c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência

do agente;

d) persistência do agente biológico no ambiente;

e) estudos epidemiológicos ou dados

estatísticos;

f) outras informações científicas.

Os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o

trabalhador e para a coletividade, com baixa

probabilidade de causar doença ao ser humano.

Classe de risco 2: risco individual moderado

para o trabalhador e com baixa probabilidade de

disseminação para a coletividade. Podem causar

doenças ao ser humano, para as quais existem

meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 3: risco individual elevado para

o trabalhador e com probabilidade de

disseminação para a coletividade. Podem

causar doenças e infecções graves ao ser

humano, para as quais nem sempre existem

meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Os agentes biológicos são classificados em:

Classe de risco 4: risco individual elevado

para o trabalhador e com probabilidade

elevada de disseminação para a coletividade.

Apresenta grande poder de transmissibilidade

de um indivíduo a outro. Podem causar

doenças graves ao ser humano, para as quais

não existem meios eficazes de profilaxia ou

tratamento.

7.4 INTERAÇÃO COM A NR-33

(SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS

EM ESPAÇOS CONFINADOS)

33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou

ambiente não projetado para ocupação humana

contínua, que possua meios limitados de

entrada e saída, cuja ventilação existente é

insuficiente para remover contaminantes ou

onde possa existir a deficiência ou

enriquecimento de oxigênio.

NR-33

33.2.1 Cabe ao Empregador:

d) implementar a gestão em segurança e

saúde no trabalho em espaços confinados,

por medidas técnicas de prevenção,

administrativas, pessoais e de emergência e

salvamento, de forma a garantir

permanentemente ambientes com

condições adequadas de trabalho;

NR-33

33.2.1 Cabe ao Empregador:

e) garantir a capacitação continuada dos

trabalhadores sobre os riscos, as medidas de

controle, de emergência e salvamento em espaços

confinados;

h) acompanhar a implementação das medidas de

segurança e saúde dos trabalhadores das

empresas contratadas provendo os meios e

condições para que eles possam atuar em

conformidade com esta NR;

NR-33.3 Gestão de segurança e saúde nos

trabalhos em espaços confinados

33.3.4 Medidas Pessoais

33.3.4.1 Todo trabalhador designado para

trabalhos em espaços confinados deve ser

submetido a exames médicos específicos para a

função que irá desempenhar, conforme

estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores

de riscos psicossociais com a emissão do

respectivo Atestado de Saúde Ocupacional.

8. Condutas administrativas

8.1 Principais condutas administrativas

relacionadas à NR-7 (PCMSO)

• NR-7 - 7.4.6.2 O relatório anual deverá ser

apresentado e discutido na CIPA, quando

existente na empresa, de acordo com a NR 5,

sendo sua cópia anexada ao livro de atas

daquela comissão.

8.1 Principais condutas administrativas

relacionadas à NR-7 (PCMSO)

• NR-7 - 7.4.7 Sendo verificada, através da

avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames

constantes do Quadro I da presente NR, apenas

exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco,

mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal

clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local

de trabalho, ou do risco, até que esteja

normalizado o indicador biológico de exposição e

as medidas de controle nos ambientes de trabalho

tenham sido adotadas.

8.1 Principais condutas administrativas

relacionadas à NR-7 (PCMSO)

• NR-7 - 7.4.8 Sendo constatada a ocorrência ou

agravamento de doenças profissionais, através de

exames médicos que incluam os definidos nesta

NR; ou sendo verificadas alterações que revelem

qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema

biológico, através dos exames constantes dos

Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC)

e II, e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo

sem sintomatologia, caberá ao médico-

coordenador ou encarregado:

NR-7 - 7.4.8 ... caberá ao médico-coordenador

ou encarregado do PCMSO:

a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação

de Acidente do Trabalho - CAT;

b) indicar, quando necessário, o afastamento do

trabalhador da exposição ao risco, ou do

trabalho;

NR-7 - 7.4.8 ... caberá ao médico-coordenador

ou encarregado do PCMSO:

c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social

para estabelecimento de nexo causal, avaliação

de incapacidade e definição da conduta

previdenciária em relação ao trabalho;

d) orientar o empregador quanto à necessidade de

adoção de medidas de controle no ambiente de

trabalho.

8.2 Condutas administrativas

nas alterações audiométricas,

fluxograma:

Existe alteração audiométrica típica de

desencadeamento ou agravamento de perda

auditiva segundo a NR-7?

Considerar outro fator

que não o NEPS na

etiologia da alteração

audiométrica

Há exposição

ocupacional a NEPS (NR-

15 – Anexo I)?

Considerar a

possibilidade do fator

NEPS na etiologia da

perda auditiva

N S

Há exposição

ocupacional a NEPS (NR-

15 – Anexo I)?

Afastar o diagnóstico

de perda auditiva

desencadeada pelo NEPS

de origem ocupacional

N SHá registro de

fornecimento de

Equipamento de

Proteção Auditiva -

EPA?

Há registro de fornecimento

de EPA?

Solicitar emissão de

CAT

N S O EPA garante proteção

adequada ao risco de

exposição?

Há registros de

treinamento para o uso

correto do EPA?

Substituir por EPA

adequado ao risco e

solicitar emissão de CAT

NS

O EPA garante proteção

adequada ao risco de

exposição?

Há registros de

fiscalização do uso

adequado do EPA?

Há registros de

treinamento para o uso

correto do EPA?

S N Treinar, registrar e

solicitar emissão de CAT

Há registros de fiscalização do

uso adequado do EPA?

Há exposição a

NEPS não ocupacional

comprovável?

Registrar e documentar

a fiscalização do uso

adequado do EPA

S N

Há exposição a

NEPS não ocupacional

comprovável?

NSConsiderar perda auditiva

por exposição a

NEPS não ocupacional

Encaminhar ao

especialista para

investigação

diagnóstica