nerobiopsicologia do conhecimento
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Curso Arteterapia na Educação Inclusiva GPEC - Edição do Texto Janaína Corrêa Martino Bernaola - Autora do Texto: Sonia BrancoTRANSCRIPT
Curso: Arteterapia na Educação Inclusiva
Módulo 3
Sonia Branco
GPEC – Educação a Distância
www.gpeconline.com.br
Arteterapia na Educação
Inclusiva - Módulo 3
Neurobiopsicologia do Conhecimento
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NEUROBIOPSICOLOGIA DO CONHECIMENTO
O Sistema Nervoso e a estrutura anatomo-funcional que rege nossa vida
relacional e nosso corpo, é o ordenador que determina o funcionamento de
nosso organismo, modela e adapta condutas e nos mantém em equilíbrio bio-
psico-social com o ambiente que nos rodeia.
O cérebro, para cumprir funções tão maravilhosas quanto admiráveis como o
pensamento, a inteligência, o movimento próprio coordenado, os sentidos, etc.,
dispõe de mais de milhões de neurônios que elaboram neurotransmissores
diversos, e que, através deles se dão as sinapses que estabelece a comunicação
entre eles.
As ações fundamentais do Sistema Nervoso são a recepção, armazenamento e
envio de informações.
Eletronicamente gera, propaga e transmite impulsos elétricos. Mas o SN é algo
mais que eletrônico: acima do nível reflexo, é um sistema flexível que utiliza
experiências anteriores (aprendizagem) e é capaz de reter conteúdos
(memória).
Os traumas encéfalo-craneanos em crianças se classificam em leves,
moderados e graves baseando-se nas pontuações obtidas segunda a Escala de
Glasgow.
T.E.C. grave (Glasgow 3 - 8) é menos freqüente em crianças que em adultos, e
a mortalidade esta associada com o grau de lesão, se ela é significantemente
baixa. A diferença dos adultos em risco de morte por um TEC lê (Glasgow 12-
15) é que em crianças praticamente não existe.
T.E.C. moderado (Glasgow 8 - 12) parece ocorrer em proporção
aproximadamente similar entre crianças e adultos, mas o risco de morte na
infância é significantemente menor.
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O desenvolvimento e amadurecimento normais do cérebro geram algumas
mudanças que podem afetar a suscetibilidade do SN às lesões e suas
subseqüentes respostas aos traumas. Entre essas mudanças estão:
1. O aumento na rigidez e resistência do crânio;
2. A redução da massa relativa do cérebro em relação à massa corporal;
3. A diminuição progressiva do conteúdo de água da substância branca e da
substância cinza;
4. A mielinização crescente do SNC,
5. A regionalização do fluxo sanguíneo cerebral,
6. O aumento do metabolismo cerebral
7. As variações entre o fluxo sanguíneo e o metabolismo cerebral.
Alguns destes processos são protetores, mas também podem fazer o cérebro
mais reativo às lesões ou reduzir sua resposta ao tratamento.