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Roberto Shinyashiki Líder ou chefe? Mario Sergio Cortella Humildade para saber mais! soluções para o mundo empresarial Ano VII • Nº 35 • setembro / outubro 2014 • R$ 8,90 Aconselhamento de carreira Quando buscar? Augusto Cury Você tem seguro emocional? Robert Wong Entrevista exclusiva com

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Page 1: N Respostas 35

1NRespostassetembro / outubro 2014

Roberto ShinyashikiLíder ou chefe?

Mario Sergio CortellaHumildade para saber mais!

soluções para o mundo empresarial

Ano VII • Nº 35 • setembro / outubro 2014 • R$ 8,90

Aconselhamento de carreira

Quando buscar?

Augusto CuryVocê tem seguro emocional?

RobertWong

Entrevista exclusiva com

Page 2: N Respostas 35

www.nrespostas.com.br2 NRespostas

(61) Informações e vendas:

no Centro de Convenções Ulysses Guimarães26 de novembro de 2014, às 17h,

Patrocínio Apoio

Marketing & Comunicação

Kiko Loureiro

O que o mundo corporativo

aprende com o Rock N’ Roll

Paulo Storani

Como construir uma tropa de elite

João Carlos Martins

Maestro

Paixão +Superação = Sucesso

Encerrando 2014 com uma grande festa

Você não pode ficar de fora! Garanta já seu lugar!

Page 3: N Respostas 35

3NRespostassetembro / outubro 2014

Nesses últimos 10 anos empreenden-do e buscando diariamente resultados superiores, comecei a lembrar dessa trajetória. Algumas coisas me vieram à cabeça e queria compartilhar com vocês nessa edição da N Respostas.Em primeiro lugar, com quem você está associado? Quem está lhe in-fluenciando? Quando fiz um estágio, há muitos anos, em um banco, como muitos que iniciam sua carreira, lem-bro que o meu chefe, o superior da área, não era uma pessoa bem quista pela maioria. Era o cara que sempre cobrava mais das pessoas, que parecia sempre estar de olho em tudo e em todos. Do outro lado, havia um grupo que re-clamava, e que, por incrível que pareça, fazia “corpo mole” para as tarefas e prazos, e de alguma maneira sempre fazia piada com o chefe. Além disso, todos que de alguma maneira começavam a se destacar, inicia-vam uma aproximação ao chefe e tentavam dar o seu melhor para a empresa, também começavam a ser ri-dicularizados. Já ouvi de alguns consultores que é o “pacto da mediocridade”; sim, pacto daqueles que não buscam o melhor e preferem trazer todos para seu ní-vel de baixa performance.Cuidado com essas pessoas, elas estão em todas as or-ganizações, as pequenas, médias, grandes, públicas e privadas. Se você se associar a elas, pode acreditar: sua carreira vai ficar bem parecida com a delas; no bar elas falam, mas na empresa elas não fazem nada, ficam li-mitadas e continuam a reclamar...Aprendi que não podemos construir uma carreira sólida, com perspectivas futuras, com ambição de melhores cargos e salários, em uma zona de confor-to. Esse é um lugar muito perigoso, principalmente

para os jovens. Acredito que é exata-mente nesse momento que temos mais energia, mais disposição para arriscar, ter desafios, pressão, erros honestos e aprendizado. Quando vejo um jovem iniciando a carreira, e já dizendo “es-tou saindo daquela empresa porque lá trabalho demais”, isso me parte o coração. Vejo que está colocando di-nheiro acima do aprendizado, daí eu já concluo que é mais um que vai correr atrás de dinheiro e não irá encontrar. Dinheiro só vem depois de muito, mas

muito trabalho, estudo e dedicação. Aquele que pro-curar ser “esperto” e achar que existe um atalho não chegará a lugar algum. Eu acredito nisso, e você? Não conheço biografia de uma pessoa que diz assim: “Nasci, cresci, trabalhei pouco, sou muito esperto, e agora sou milionário e tenho sucesso”, isso é mera ilusão! E para aqueles que acharam um discurso muito capita-lista, quero dizer que o que me inspira são pessoas de caráter, aqueles que cumprem com sua palavra, mes-mo que com isso tenham prejuízo. Pessoas que, acima de tudo, são justas de coração. E mesmo quando duras com seu time, o fazem com toda a caridade e intuito de fazê-las melhor do que são. É gente assim que eu busco ouvir, gente que fala o que preciso ouvir, e não o que quero ouvir.Espero que você, caro leitor, encontre muita gente as-sim em sua carreira e, melhor ainda, que seja motivo de muita gente olhar e se inspirar com sua trajetória.

Um abraço,

José Paulo FurtadoDiretor da Revista N Respostas

twitter.com/[email protected]

Quem você está ouvindo, quem está influenciando sua carreira?

Carta ao LeitorN Palavras

Page 4: N Respostas 35

www.nrespostas.com.br4 NRespostas

N Respostas é uma publicação da N Produções

Diretor-Executivo:José Paulo Furtado

Direção de Arte/Editoração:Letícia [email protected]

Editora-Chefe:Gisele [email protected]

Jornalista responsável:Cid Furtado Filho DRT DF 1297

Revisão:Denise Goulart

Fotografia:Eventos: Telmo XimenesIlustrações e fotos: Stock Photos

Reportagem:Lia Sahadi

Colaboradores desta edição:Augusto Cury • Carlos Hilsdorf • Edu-ardo Ferraz • Edson Santos • Homero Reis • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Roberto Shinyashiki • Edu-ardo Tevah • Wagner Sguerri

Diretora Financeira:Delaine [email protected]

Diretor Comercial:José Paulo [email protected]

www.nproducoes.com.br

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas:

SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DFTel./Fax: 61 3272.1027

e-mail: [email protected]

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h [email protected]

A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados.

Tiragem: 20.000 exemplares.

[email protected]

“Excelência e competência são as pa-

lavras que resumem a revista N Res-

postas. Sempre nos surpreendendo

com matérias inovadoras e de quali-

dade, superando expectativas a cada

edição ao abordar diversos temas,

como comportamento, gerenciamento

e empreendedorismo. Gostaria de pa-

rabenizar aos idealizadores e colabo-

radores desse projeto. Sou fã!”

Moara Iazlane

Informamos que todas as edições anteriores da revista N Respostas encontram-se disponíveis no se-guinte link:

http://issuu.com/revista_nres-postas/docs

Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

Obrigado pela participação,Equipe N Respostas

Leitor

Page 5: N Respostas 35

5NRespostassetembro / outubro 2014

Capa

SeçõeS

Índice

10. Aconselhamento de carreira: quando buscar?

por Pedro Mandelli e Wagner Sguerri

16. AuguSto CuRy Inteligência emocional e profissional

26. RobeRto ShiNyAShiki Dicas de campeão

34. MARio SeRgio CoRtellA Filosofando

3. N PAlAvRAS

7. eNtReviStA Robert Wong

20. N FlASheS Quem passa pelos eventos da N Produções

22. etC entretenimento, trabalho, casa

30. Clube N

Ano VII • Nº 35 • setembro / outubro 2014

coluNIstAs

REsPostAs

14. AtuAliDADe – Carlos hilsdorf Americanização às avessas

18. CoMPoRtAMeNto – eduardo Ferraz Como se livrar da mania de perseguição

24. luCRAtiviDADe eMPReSARiAl – edson Santos SPeD. e eu com isso?

28. PeRguNte Ao CoACh – homero Reis gestão e liderança

32. CARReiRA – eduardo tevah Atitude faz a diferença

Page 6: N Respostas 35

www.nrespostas.com.br6 NRespostas

Page 7: N Respostas 35

7NRespostassetembro / outubro 2014 7NRespostas 7NRespostassetembro / outubro 2014

Entrevista

o consultor Robert Wong é um dos mais destacados caçadores de talentos no bra-sil. grandes companhias contratam seus serviços para selecionar executivos de primeiríssimo escalão, cujos salários anu-ais podem passar de 1 milhão de reais.

ele dirige na América latina a korn/Ferry international, consultoria americana que é líder mundial nesse segmento, e tem entre seus clientes 43% das empresas listadas entre as 500 mais da revista Fortune. Wong atende nomes como telefônica, bCP, Nortel, At&t, hSbC, unibanco, bankboston, votorantim e StarMedia. Autor dos livros “o Sucesso está no equilíbrio” e “Super Dicas para Conquistar um Ótimo Emprego”, ele é reconhecido como um dos palestrantes mais influentes e bem pagos do mercado. Nesta edição da N Respostas, Wong faz uma análise rápida e objetiva do atual cenário em relação ao mercado de trabalho, as principais características que levam o profissional a conquistar o tão sonhado sucesso profissional e a importância de se alcançar o equilíbrio.

por lia Sahadi

Como você descreve o cenário atual, em relação ao mercado de trabalho?

O Brasil já esteve em uma situa-ção melhor. Aquela imagem que nós tínhamos, de que era “o país” e

“o momento”, passou. Quem tem competência vai continuar tendo um emprego; quem não tem terá que se esforçar mais.

o que compõe uma carreira bem-sucedida?

A carreira faz parte de um con-texto muito maior. A carreira, para quem não sabe, vem de um termo do latim que significa ca-minho das carroças. Então, é uma coisa muito maçante, dogmática e encaixada. Eu acho que, mais que

WongO caçador de tesouros

Robert

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carreira – e isso vai ajudar muito a subir – é você trabalhar por vo-cação. Vocação vem do verbo em latim “vocare”, que significa “cha-mar”. Vocação é o seu chamado. Quem tem vocação pula da cama de manhã para ir trabalhar. Quem se arrasta todo dia para trabalhar, só para ganhar dinheiro, não está trabalhando com alegria, em sua plenitude.

Como perceber o essencial?

Para você ter uma carreira de su-cesso, o primeiro passo é saber qual é a sua vocação, o seu chamado interno, aí a carreira será uma consequência.

Quais características e competências uma pessoa precisa ter para mapear o seu sucesso profissional?

A característica principal que eu procuro em um profissio-nal, que é muito peculiar de cada um, chama-se autocon-fiança. Quem tem autocon-fiança apresenta aquele brilho nos olhos, aquela competên-cia e autoestima. Aquela é a pessoa que eu sei que terá sucesso. Autoconfiança de-riva do autoconhecimento;

conhecimento aumenta a confian-ça. Quanto mais eu confio, mais quero conhecer; quanto mais co-nheço, aumenta a autoconfiança. Esse é um ciclo virtuoso. Então, autoconfiança é fundamental. Se-gundo, muito trabalho. Conheço gente autoconfiante e competen-te, mas preguiçosa. Você tem que realmente focar no trabalho. Os jovens do Ocidente são ensinados a fazer o que gostam. Porém, não podemos sempre fazer o que gos-tamos. Já no Oriente, a palavra de ordem é gostar do que você faz. A combinação de fazer o que gosta e gostar do que faz é o caminho.

todos os dias lidamos com os mais diversos dilemas. Qual a dica para solucioná-los no âmbito de uma carreira de sucesso?

O autoconhecimento faz com que você saiba o que quer e o que não quer. A pessoa com autoconfiança saber dizer não, bota limites. Real-mente, o sucesso está no equilíbrio. Por exemplo, comer é bom? Comer é um necessidade fisiológica. Se você come tendo equilíbrio, é bom; se você come menos ou em exces-so, não é bom. Quando você sai do equilíbrio não é bom. Trabalhar

é bom ou ruim? Faz parte da necessidade humana. Se você trabalha dentro de suas con-dições e do equilíbrio, é bom. Se você trabalha menos do que podia fazer, é um preguiçoso. Se você trabalha demais, é um “workaholic”. Até amar é bom se você ama dentro do equilí-brio. Amar de menos alguém é ser egocêntrico, amar demais é paixão. E paixão vem da mesma palavra de patologia; ambas as palavras remetem a doença. Então, o sucesso está no equilíbrio.

O que significa construir um equilíbrio das intenções com as condições?

[entrevista]

“Para você ter uma carreira de sucesso, o

primeiro passo é saber qual é a sua vocação.”

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Toda ação/condição é pre-cedida por uma intenção. Por exemplo, se eu quero ir ao banheiro, tenho que ter intenção ou vontade de fazê-lo. Eu quero ajudar al-guém, mas antes de ajudar (a ação) vem a intenção. Se eu estou fazendo algo para depois levar vantagem, não é legal. Se eu tenho a in-tenção de ajudar a pessoa e quero sinceramente poder dar algo para essa pessoa é algo bom para se fazer. Então, a intenção precede a ação, e ela vai nortear o resultado final. Se a inten-ção é boa, a ação é boa e o resultado a longo prazo é legal. Ou seja, a intenção norteia a ação ou a condição.

A boa convivência com colegas e gestores afeta o comportamento tanto pessoal quanto profissional?

Sem dúvida. A felicidade faz com que você trabalhe com alegria, com satisfação; em um ambiente alegre, você produz muito mais. Se você fizer o ambiente ser legal, trabalhar com um sorriso nos lá-bios, gostar do que você faz, ajudar os colegas, ser generoso, você aju-dará os outros a também serem as-

sim. Todos ganharão com isso. Ou seja, o ambiente tem papel funda-mental no resultado.

o que mais motiva os profissionais em suas carreiras?

Muitas pessoas dizem que é di-nheiro, promoções, validação etc; esses são fatores muito motivado-res. Porém, mais que motivação, a palavra de ordem chama inspi-ração. Inspiração é formada por fatores internos; você a gera. Ela vem de dentro, e a maior fonte de inspiração é o amor: amor a uma pessoa, um trabalho, uma causa, a Deus, aos filhos. Ele faz você fa-

zer muito mais do que só um incentivo de uma mo-tivação, como o dinheiro e o reconhecimento. Então, temos que trabalhar mais a inspiração do que ficar de-pendendo da motivação.

Como dividir o tempo entre as atividades pessoais e a vida profissional?

A vida deve ser norteada no tripé, que a estrutura mais estável da física. Se você pe-gar um dia de 24 horas e di-vidir por três, terá oito, oito e oito. Então, o ideal seria

dedicar oito horas para o trabalho. Mas trabalhar mesmo, com afinco, concentração, paixão e muita dedi-cação. Oito horas para o descanso, e o restante para você mesmo: seu lazer, seus hobbies, seu exercício, sua cultura, seus amigos, sua fa-mília. Se você fizer isso, dividir o dia em três, verá o quanto isso vai render e ter um equilíbrio espe-tacular. Porém, trabalhamos não oito horas, mas dez, doze, dezes-seis. E como o dia tem 24 horas, vai roubar de outras fatias. Então, você acaba descansando menos ou tendo menos tempo para si pró-prio, para a família. Aí é que está o problema.

“o autoconhecimento faz com que você saiba o que quer e o que não

quer. A pessoa com autoconfiança sabe dizer

não, bota limites.”

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de carreiraAconselhamento

Quando buscar?

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de carreiraAconselhamento

Quando buscar?

11NRespostassetembro / outubro 2014

por Pedro Mandelli e Wagner Sguerri

Atualmente, a idade de um profissional passou a ser menos importante do que seu nível de conhecimento. Quem domina um assunto e é reco-nhecido por isso sempre tem trabalho, o que pode mudar é o tipo de contrato: o foco deve ser criar diferenciais e crescer. Adotar metas de curto prazo parece aceitável, principalmente quando se tem emprego. o problema é que a situação pode mudar quando menos se espera, o emprego some mas a sua experiência fica em você.

Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia.

Wagner Sguerri tem quarenta anos de experiência profissional na área de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais, orientador de vida profissional e carreira.

Lembre-se de que 45 anos representa mais ou menos o meio da carreira, por isso nunca é tarde para recome-çar, principalmente se você for rever

suas posições, pois a busca de novos horizontes é sempre possível e aconselhável. Aceite a com-petição de pessoas de qualquer idade e faça va-ler sua experiência para aprender mais rápido. Não existe uma regra que determine o tempo que um profissional deve permanecer em uma organização, porém, quando as mudanças são frequentes, somos levados a pensar que não estamos escolhendo um desafio suficiente para as competências que temos. Não busque uma mudança de emprego, e sim um desafio bem maior do que sua competência. Estes aspectos deverão criar uma demanda crescente por respostas e questões como: de

que modo pode ser efetuado um planejamento individual de carreira e que processos e fer-ramentas podem ser utilizados? Quais são os diferentes estágios da vida profissional e quais são suas demandas? Que possibilida-des de carreira existem para as diferentes preferências profissionais?Face aos questionamentos, surge a necessidade de você buscar um modelo para orien-tar sua reflexão sobre sua vida e carreira. O modelo abaixo representa grandes passos, devendo ser adaptado para adequar-se às especificidades das demandas individuais.

“lembre-se de que 45 anos representa mais ou menos o meio da carreira, por isso nunca é tarde para recomeçar, principalmente se você for rever suas posições.”

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www.nrespostas.com.br12 NRespostas

Capa

Capa

“A compatibilidade de uma pessoa com

uma carreira pode ser explicada por

três características pessoais: interesse,

personalidade e experiência pessoal.”

Um modelo para planejamento de carreira deverá ter como principais objetivos:

• desenvolver na pessoa um espírito crítico com re-lação a seu comportamento diante da carreira;

• estimular e dar suporte a um processo de autoava-liação, visando ao planejamento individual de sua carreira;

• oferecer uma estrutura para reflexão sobre sua re-alidade profissional;

• disponibilizar ferramentas para desenvolver objeti-vos de carreira e planos de ação para monitorar a carreira ao longo do tempo.

As propostas para conduzir a autoavaliação, o esta-belecimento de objetivos de carreira e a elaboração de um plano de ação variam em função do nível de autonomia e independência com que tratam o planejamento individual de carreira.

Acredita-se que as pessoas estejam naturalmente preocupadas em esco-lher uma carreira que atenda a suas necessidades e interesses e que as expresse, uma vez que grande parte de suas vidas gira em torno

do trabalho. A compatibilida-de de uma pessoa com uma carreira pode ser explica-da por três características pessoais: interesse, perso-

nalidade e experiência pessoal.

Assim como as empresas pre-cisam desenvol-

ver alguma vantagem competitiva que diferencie

os seus produtos ou serviços frente à atuação dos concorren-tes para que o mercado prefira comprar os seus produtos e serviços em detrimento destes con-correntes, você, como profissional de empresa, também deve ter van-tagens competitivas que faça com que as empre-sas prefiram “comprar” você em detrimento de

outros candidatos ao mesmo cargo.A ascensão dos jovens no mundo corporativo nunca foi tão rápida. Como revelam pesquisas nas principais empresas brasileiras, profissionais nascidos a partir de 1978 – batizados como “geração Y” – já ocupam de 15% a 25% dos cargos de gestão e essa proporção ob-viamente só tende a aumentar.Os “Y” possuem características peculiares, encaram o trabalho como desafio e diversão, prezam um am-biente informal com transparência e liberdade para troca de ideias, valorizam o trabalho em equipe e querem promoções rápidas. Como concorrer então com os “novos” e com suas competências?Todo profissional deve entrar em um processo de au-torreflexão e autoconhecimento visando ao desenvol-vimento de habilidades, ao aprimoramento de com-petências e à descoberta de novas capacidades, além de crenças e valores, e preferências que vão norteá-lo na mudança de padrões de comportamentos.

Para uma melhor e mais rápida adaptação ao merca-do (seja ele interno ao da organização ou externo), todo profissional precisa optar pela contratação de serviços de aconselhamento de carreira, ou seja, um forte aliado para trocar opiniões e obter orientações em busca de novos rumos para a carreira.

O papel do aconselhador de carreira no mer-cado de trabalho

A missão é transparente e vital, ou seja: orientar pro-fissionais para definirem e atingirem seus objetivos de maneira clara e segura para que os resultados surjam. O seu papel é o de assessorar um profissional a atingir um resultado ou a modificar a si próprio. É estimular o desenvolvimento da pessoa, ajudando-a a utilizar o seu talento (arte e competências) e a superar as difi-culdades que surgem durante o caminho.O objetivo é preparar racionalmente e emocional-mente o profissional para gerenciar o seu próprio de-sempenho e redirecionar as ações quando deparar--se com imprevistos que são possíveis de acontecer e a sua efetiva concorrência no mercado de trabalho.O aconselhador tem seu papel claro e fundamental no mercado, bem como para as mudanças inter-nas das empresas. Ter um profissional ao lado que esteja disposto e preparado para ouvir e orientar você na vida profissional e pessoal é imprescindível para os profissionais que buscam estar preparados para exigências da vida atual.

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13NRespostassetembro / outubro 2014

“Todo profissional deve entrar em um processo

de autorreflexão e autoconhecimento visando

ao desenvolvimento de habilidades, ao aprimoramento

de competências e à descoberta de novas capacidades.”

O que se pode esperar de um serviço de aconselhamento?

• Você atinge, consistentemente, um desempe-nho melhor no que faz;

• Torna-se mais produtivo e criativo;• Aprende a utilizar as metas como ferramentas

para seu autogerenciamento;• Vence bloqueios e aprende melhor;• Seus relacionamentos tornam-se melhores e

duradouros;• Melhora sua qualidade de vida;• Sua vida se torna mais equilibrada;• Adquire maior flexibilidade;• Torna-se uma referência para os outros;• Obtém sucesso pessoal e profissional;• Alavanca um maior desempenho em tudo que faz.

As pessoas contratam um aconselhador quando pre-cisam e querem alcançar alguma meta específica em sua vida profissional. Muitas vezes, desejos simples parecem impossíveis, tentam várias vezes, mas não conseguem alcançar o que realmente desejam. O que acontece é que todos nós temos nossas próprias limi-tações, e por isso não conseguimos encontrar os ca-minhos que realmente nos levarão à nossa realização.O processo é realmente transformador, ele fará com que você se descubra novamente, pense em coisas que

nunca tinha pensado antes e, o principal, fará com que você veja todos os seus objetivos de uma maneira muito mais clara, um apoio extraordinário para todos os tipos de profissionais, esteja em início de carreira ou em qualquer que seja seu momento.Encontrar respostas é essencial no processo evoluti-vo do seu “eu profissional”, uma vez que escolher a carreira “certa” a seguir, tanto para os jovens quanto para aqueles já inseridos no mercado e querem fazer.Em linhas gerais, o objetivo macro do coaching é enxergar de forma clara o objetivo do usuário. Esse “acesso” é feito através de perguntas, buscando uma comunicação empática pelo qual se produz, simpatia e sintonia de forma a entender o mundo subjetivo do indivíduo.Com certeza, no processo de construção de uma carreira bem-sucedida e de uma vida equilibrada, é fundamental incluir elementos como: planejamen-to, foco e ação. Inclua ainda outro ingrediente fun-damental, o autoconhecimento, pois só ele é capaz de balizar corretamente as decisões que levaram ao caminho que deseja seguir.Todo ser humano precisa ter um sentido que sustente suas decisões aos seus propósitos na conquista da mo-tivação necessária para seguir um caminho que o leve ao encontro do porquê de sua existência e o permita viver e produzir no melhor de si.Somente a partir da percepção dos próprios valores é que o profissional chega ao significado da sua missão para alcançar seus objetivos.A construção do sucesso no plano de gestão de car-reira é um processo individual e diretamente liga-do ao desejo de cada um para validação dos valores, aos sonhos e aspirações.Enxergue-se como autor e não refém da sua histó-ria e determine a sua disposição de efetivar como realidade o que você acredita ser seu ideal de vida.Precisamos nos conhecer em essência para, então, conquistarmos a confiança necessária que nos per-mitirá rever nossas relações, potencializar alianças e encurtar a distância de onde estamos e onde quere-mos chegar, entre o que somos e gostaríamos de ser.Essa é a transição mais significativa da nossa vida pes-soal e profissional, é hora de elevar a consciência sobre nós mesmos e clarear objetivos e escolhas. Construir um futuro e fazer valer o nosso querer. Quando o desejo é autêntico, as alianças surgem como conse-quência. É preciso libertar-se das crenças e julgamen-tos que imobilizam e se dispor à construção do novo.

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www.nrespostas.com.br14 NRespostas

Vivemos um momento muito pitoresco, fruto da intensa visita de brasileiros aos Estados Uni-dos, que, como sabemos, superou todos os re-cordes históricos nos últimos cinco anos.Esta proximidade do consumidor brasileiro com um mercado de consumo bem desenvol-vido traz inúmeros benefícios, entre eles tor-

nar o consumidor brasileiro, que passou pela experiência, mais crítico e exigente com relação à qualidade, cumpri-mento de promessas, pontu-alidade, customização e pre-cificação.Paralelamente a este amadu-recimento da nossa visão de consumo, que seria um ben-chmarking interessante, ob-servamos fenômenos como:

1. cópia inconsistente de iniciativas de franquias e lojas conceito americanas;2. cópia inconsistente de mecanismos de promo-ção e vendas americanos;3. tentativas de iludir os consumidores com a comunicação de diferenciais e benefícios ine-xistentes.

Andando pelas ruas de uma cidade de médio porte no interior do Brasil, encontramos um quar-teirão tradicional de varejo transformado em “Quarteirão Shopping”, um conjunto de pe-quenas lojas em uma esquina transformado em “Mall”, e outlets que se multiplicam onde havia uma ponta de estoque no passado recente, pra-ticando preços que não são de fábrica!Tudo isso sem falar nas fictícias promoções do “Black Friday” brasileiro, que primeiro elevam os preços, depois oferecem um desconto que devolve os preços aos valores (excessivamente altos) originais, não oferecendo nenhum bene-fício ao consumidor.Por toda parte encontramos cartazes de “Sale”, 50% Off, quiosques de frozen yogurt intomáveis (em nada semelhantes aos originais que surgiram na Califórnia), o mesmo com os cupcakes…Ora, ora… Outlets que praticam os mesmos preços das lojas convencionais, Black Friday sem descontos, promoções que ao invés de queimar estoques a preço de custos querem vender com margens elevadas, comunicação de diferenciais inexistentes, cópias ruins de bons modelos de ne-gócio – vivemos uma americanizarão às avessas!Ao invés de aprendermos com uma economia

atua

lidad

e

Americanizaçãoàs avessas

vale a pena abdicar do conteúdo simulando meras aparências?

“o problema da nossa

economia de consumo não é

apenas a alta carga tributária (que é, de fato, aviltante), mas a ineficácia da nossa gestão.”

Responde:

Carlos Hilsdorfwww.carloshilsdorf.com.br

Page 15: N Respostas 35

15NRespostassetembro / outubro 2014

de mercado experiente que sabe utilizar o consumo como mecanismo de crescimento econômico (Key-nes ficaria surpreso), estamos, apenas, simulando aparências e perdendo o conteúdo.Impera uma miopia oportunista que não consegue fazer promoções reais porque a baixa competência administrativa não aprendeu a precificar, gerenciar estoques, comprar e vender na hora certa e obter sucesso administrando margens menores. O exces-so de gordura na margem praticada pelas empresas brasileiras patrocina a ineficácia administrativa e gerencial. O problema da nossa economia de con-sumo não é apenas a alta carga tributária (que é,

de fato, aviltante), mas a ineficácia da nossa gestão.Aproxima-se um momento mais delicado na eco-nomia brasileira. O fortalecimento do mercado in-terno é condição imperativa para o bem-estar dos negócios. Isso não depende unicamente das deci-sões governamentais, mas de um crescimento do nível de profissionalização e diminuição da ganân-cia do empresariado brasileiro.

Carlos Hilsdorf é considerado um dos melhores palestrantes da atualidade. Autor dos best sellers “Atitudes vencedoras”, “51 Atitudes essenciais para vencer na vida e na carreira” e “Revolucione seus negócios”. Palestrante dos Congressos Mundiais de Administração (Alemanha e itália). Referência na-cional em desenvolvimento humano. www.carloshilsdorf.com.br

Page 16: N Respostas 35

www.nrespostas.com.br16 NRespostas

Vivemos na idade da pedra em relação aos papéis do Eu como administrador da psique. De quanto em quanto tempo fa-zemos a higiene corpórea, tomamos ba-

nho? A cada 24 horas? E a higiene bucal? A cada qua-tro ou seis horas? E a higiene mental? Por exemplo, quanto tempo temos para intervir quando somos in-vadidos por um pensamento perturbador, uma ideia autopunitiva, um estado fóbico? No máximo, cinco segundos.Usando a metáfora do teatro, o nosso Eu, que re-presenta a nossa capacidade de escolha, deve sair da plateia, entrar no palco da mente e fazer a higiene de modo rápido e silencioso enquanto está se processan-do o registro na memória da experiência angustian-te. Como? Impugnando, discordando, confrontan-do, como um advogado de defesa faz num fórum para proteger o réu. Mas nosso Eu é lento demais. Não é edu-cado para administrar a psique. Ele grita no mundo de fora e se cala no território psíquico. Faz, normalmen-te, o contrário do que deveria.A grande maioria das pessoas dirige carro, mas não aprendeu a dirigir as

próprias emoções, reações e pensamentos. Vivemos numa sociedade superficial e estressante, que todos os dias nos vende produtos e serviços, porém não nos ensina a desenvolver um Eu “gerente”, maduro, inteligente, cônscio dos seus papéis fundamentais. Como está seu Eu?O cárcere psíquico é capitaneado por doenças psi-cossomáticas, depressão, discriminação, violência escolar, dificuldade de transferência do capital das experiências, Síndrome do Circuito Fechado da Me-mória, Síndrome do Pensamento Acelerado, culto a celebridades e padrão tirânico de beleza. Tais cárce-res são evidências da crise do gerenciamento do Eu.Com frequência, comento com meus alunos pós--graduandos em psicanálise e psicologia multifocal que uma das tarefas mais nobres e relevantes do Eu é

mapear, esquadrinhar nossos fantas-mas e reeditar nossas janelas traumá-ticas. De outro modo, podemos fa-zer parte do rol dos que falam sobre maturidade mas são verdadeiros me-ninos no território da emoção, pois não sabem ser minimamente critica-dos, contrariados e, além disso, têm a necessidade neurótica de poder e

Inteligência emocional e profissionalau

gust

o Cu

ry

“A grande maioria das

pessoas dirige carro, mas

não aprendeu a dirigir as próprias emoções, reações e

pensamentos.”

emocional?

Você temseguro

Page 17: N Respostas 35

17NRespostassetembro / outubro 2014

“Como podemos falar

de empresas saudáveis sem mencionar os mecanismos básicos para

proteger a emoção?.”

Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países.

Conheça o novo best seller de Augusto Cury:

Dez leis para ser felizAugusto Curyeditora Sextante

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é reco-nhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desa-fios, perdas e frustrações.Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tor-nar autor da própria história.este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de você é insubstituível, traz uma grande lição para todos nós. Suas Dez leis para ser feliz são ferramentas essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

de que o mundo gravite em sua órbita.Certa vez, perguntei a executivos das cinquenta empresas psicologicamen-te mais saudáveis do país: “Quem tem algum tipo de seguro?”. Todos respon-deram que tinham. Em seguida, indaguei: “Quem tem seguro emocional?”. Ninguém arriscou levan-tar a mão. Foram since-ros. Como podemos falar de empresas saudáveis sem

mencionar os mecanismos básicos para proteger a emoção? Só fazemos seguro daquilo que nos é caro. Mas, infelizmente, a mais importante propriedade tem tido um valor irrelevante.Em geral, esses profissionais são ótimos para a empre-sa, mas carrascos de si mesmos. Acertam no trivial, mas erram muito no essencial. E eu? E você? Ainda que

possamos dizer que a mente humana é a mais complexa de todas as “empresas”, a única que não pode falir, infe-lizmente é a que vai com maior facilidade à bancarrota pelos descuidos inadmissíveis com que a tratamos. Ela não pode ser terra de ninguém e ficar vulnerável a todo estímulo estressante. Sua emoção tem seguro?

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www.nrespostas.com.br18 NRespostas

A maneira como enxergamos a realidade pode ser determinante para o sucesso ou fracasso de nossas decisões, e isso inclui questões tanto pes-soais quanto profissionais. O ganhador do Prê-mio Nobel de Economia em 2002, Daniel Kah-neman, concluiu, depois de mais de 30 anos de estudos, que quase todas as pessoas têm percep-ções distorcidas de como as coisas são, já que o cérebro humano é contaminado por expectativas e percepções irrealistas. Alguns indivíduos se sentem injustiçados ao ob-servar colegas que recebem boas propostas de trabalho, promoções ou que têm sucesso nos ne-

gócios. São pessoas que sofrem uma competição aparentemente injusta, a respeito das chances que suposta-mente só os outros recebem. Com isso, em vez de lutar por reconhe-cimento, preocupam-se mais com o sucesso alheio do que com o pró-prio desenvolvimento.O problema de profissionais que pensam desta forma é que, quando algo dá errado, há uma tendência de culpar os outros ou circunstân-cias externas, e dificilmente as-

sumem parte da responsabilidade por eventuais falhas, além de julgar duramente o comporta-mento alheio. Em vez de dar o devido crédito ao esforço ou ao talento dos outros, perdem um tempo enorme procurando razões – muitas ve-zes ilusórias – sobre os próprios méritos.Quem vê a realidade por esse prisma precisa desenvolver uma visão mais realista dos fatos, procurando responder sinceramente a questões, como: por que sou “perseguido”? Quais resulta-dos produzi nos últimos doze meses? Por que as pessoas não reconhecem minhas realizações?Se a conclusão for a de que está produzindo pou-co, será melhor reagir ao invés de ficar olhando o que os outros estão fazendo. Melhore o seu de-sempenho, estude mais, tenha iniciativa, procu-re fazer mais atividades e assuma novas respon-sabilidades. Com essa postura, os resultados positivos come-çarão a aparecer em poucos meses.

Eduardo Ferraz é consultor em gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias “in company”, com aplicações práticas da Neurociência comportamental, possuindo mais de 30.000 horas de expe-riência prática. É pós-graduado em Direção de empresas, especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da editora gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz.com.br

Como se livrarda mania de perseguição

Como podemos identificar e dar fim à mania de perseguição?

“o problema de profissionais

que pensam desta forma é

que, quando algo dá

errado, há uma tendência

de culpar os outros ou

circunstâncias externas.”

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Responde:

Eduardo Ferrazwww.eduardoferraz.com.br

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www.nrespostas.com.br20 NRespostas

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1. eduardo Carmelo em sua palestra “Resiliência: gerenciar mudanças, transformar realidades”.

2. Dado Schneider em seu curso “Comunicação Eficaz”.

3. Auditório lotado no top 10 empresarial de julho.

4. Palestrante Steven Dubner com a equipe da empresa Monge-ral Seguros.

5. Convidados participam da brincadeira de Daniel godri, no top 10 empresarial.

6. Curso “A Arte de liderar”, com Mario Sergio Cortella.

7. Christian barbosa no curso gestão do tempo, da N escola de gestão.

8. Daniel godri dá dicas de como alcançar a excelência.

9. hall lotado no top 10 empresarial de julho.

10. Rivadávia Drummond com os vencedores do desafio no curso estratégia, inovação e trabalho em equipe.

11. Rafael Medeiros Filho e Daniel godri foram os palestrantes do top 10 empresarial de agosto.

12. Marcos eland, diretor da tyeS Solutions, apresenta a nova marca de sua empresa no top 10 empresarial.

N Flashes

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21NRespostassetembro / outubro 2014

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Fotos: telmo Ximenes

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“O IPOG gostaria de agradecer a N Produ-

ções e dizer que é sempre gratificante

trabalharmos em parceria com uma empresa que preza

pela qualidade e profissionalismo. A todos os funcioná-

rios da N Produções deixo o nosso muito

obrigado.”

Renato PimentelMBA IPOG

Roberta QueirozAlgar Telecom Centro-Oeste

Roberto CoutinhoPIX Comunicação Visual

“Minha história com a N Produções é desde o início que o Zé Paulo fez a primeira palestra no Hotel Gran Bittar. Um amigo dele que hoje é meu amigo também pediu um apoio de 2 banners e 2 porta-banners, e fui levá-los naquela manhã. Acreditei desde o início neste projeto. Durante os primeiros anos, vendíamos para a N com um custo diferenciado de mercado, e há 5 anos somos apoiadores de toda comunicação visual dos eventos da N. Além disso, acredito muito na empre-sa e com esta parceria nossos negócios aumentaram e nossos contatos também, pois os eventos permitem um efetivo network. Nossa intenção é continuar a parce-ria e diversificar nossos produtos com a N Produções.”

“Considero o Top 10 Empresarial um projeto completo. Além de trazer conteúdos ricos para o desenvolvi-mento de pessoas, dá a oportunidade a todos os partici-pantes de conhecer marcas interes-santes e serviços inovadores.”

o que eles dizem da N Produções:

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www.nrespostas.com.br22 NRespostas

Etc por gisele levy[entretenimento, trabalho, casa]

15 fatos que, na verdade, não passam de mitos

1. Quando exageramos no consumo de bebidas alcoólicas, não matamos milhares de nossos neurônios;

2. Os seres humanos não usam apenas 10% de sua capacidade cerebral;

3. Os peixes-dourados não têm memórias de apenas três segundos;

4. A Grande Muralha da China não é visível do espaço;

5. Os camaleões não mudam de cor para se camuflar em um determinado ambiente;

6. Nós não perdemos mais calor corporal pela cabeça;

7. As unhas e os cabelos não continuam crescendo depois que morremos;

8. Napoleão Bonaparte não era tão baixinho como todo mundo pensa;

9. Os elefantes não se retiram para um local secreto quando pressentem que estão prestes a morrer;

10. Os raios não só podem, como frequentemente caem duas vezes no mesmo lugar;

11. Os avestruzes não enterram a cabeça na terra para se esconder de predadores;

12. O aquecimento global não é uma conspiração inventada por cientistas;

13. As pessoas da época de Cristóvão Colombo já sabiam que a Terra era redonda;

14. As roupas do Papai Noel não são vermelhas por causa da Coca-Cola;

15. Thomas Edison não foi o responsável pela invenção da lâmpada incandescente, mas sim de sua primeira versão comercializável.

FoNte: www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/45442-15-fatos-que-na-verdade-nao-passam-de-mitos.htm

Estresse pode causar derrames e transtornos compulsivos, diz psicanalista

A psicanalista Sandra Maria Melo Carvalhais informa que o estresse é uma reação de defesa e adaptação do corpo frente a um agente estressor (ou situ-

ação estressante) que tem como principal objetivo preparar o organismo para reagir ao estímulo com respostas adequadas.

“O estresse remonta aos primórdios da história do homem, necessário à sobrevivência diante dos perigos. É um mecanismo normal e benéfico, autorregulado pelo organis-mo, que deveria cessar quando a situação de risco é afastada”, explica. Segundo a psi-quiatra, substâncias liberadas no organismo medeiam a expressão corporal e emocional dessa condição. As duas mais importantes são a adrenalina e o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.

FoNte: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/08/27/interna_ciencia_saude,444278/estresse-pode-causar-derrames-e-transtornos-compulsivos-diz-psicanalista.shtml

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Um Gruposempre em

crescimento.

w w w . m a i s c o m u n i d a d e . c o m

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www.nrespostas.com.br24 NRespostas

A sigla SPED tem se tornado cada vez mais di-fundida em nossos dias, e, sem o risco de co-meter exageros, pode-se afirmar que o empre-endedor que não conhece o seu significado e importância está perigosamente alheio a um dos mais relevantes temas da vida empresarial mo-derna: o uso da tecnologia como mecanismo de aprimoramento da fiscalização e arrecadação de tributos.Mas, afinal, o que significa SPED? E o que eu tenho a ver com isso?SPED é a sigla utilizada para designar o Sistema Público de Escrituração Digital, cujos antece-dentes remontam à alteração trazida pela Emen-da Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de 2003, que introduziu o inciso XXII no rol do artigo 37 da Constituição Fe-deral, determinando que as administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios atua-rão de forma integrada, inclu-sive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais.Os estudos iniciais que leva-riam à concretização desse

compartilhamento de cadastros e informações fiscais duraram aproximadamente três anos, com início em 2004 e término em 2007, quando foi editado o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro des-se último ano, instituindo formalmente o SPED.Dentre os principais objetivos do sistema, divul-gados pelo Governo Federal, tem-se proporcionar melhor ambiente de negócios para o país, reduzir o custo Brasil com a modernização dos processos de interação e de integração entre os contribuin-tes e os fiscos federal, estadual e municipal, racio-nalizar e uniformizar as obrigações tributárias e tornar mais célere a identificação de ilícitos tribu-tários e o combate à sonegação fiscal. Transcorrida mais de uma década do advento da alteração constitucional que deu origem ao

SPED, observa-se sua expan-são por meio de diversos outros subprojetos, com semelhantes formatos e objetivos, a exemplo da Escrituração Contábil Digi-tal (ECD), da Escrituração Fis-cal Digital (EFD), Escrituração Fiscal Digital de Contribuições Previdenciárias (EFD-Contri-buições), da Nota Fiscal eletrô-nica (NF-e) e da Nota Fiscal de

SPED?E eu com isso?

Quando a tecnologia é aliada da gestão empresarial?

“Atualmente as autoridades

tributárias dispõem de verdadeiro

arsenal digital para defesa de seus interesses arrecadatórios.”

Responde:

Edson [email protected]

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25NRespostassetembro / outubro 2014

Serviços eletrônica (NFS-e).Como parte dos aspectos a serem considera-dos pelo empreendedor na condução dos seus negócios, torna-se indispensável, portanto, que dedique atenção aos efeitos que o SPED produz em sua atividade econômica, pois atu-almente as autoridades tributárias dispõem de verdadeiro arsenal digital para defesa de seus interesses arrecadatórios, ao contrário do que ocorria até o início dos anos 2000, em que era comum as empresas corrigirem livremen-te suas demonstrações contábeis quando so-friam fiscalização, hipótese agora dificultada pela tecnologia e transmissão digital dos dados à Receita Federal e às Secretarias Estaduais e Municipais de Fazenda.A desatenção ou descaso do empreendedor quanto ao alcance do SPED podem ser fatal para a saúde da empresa e por fim aos sonhos e aos esforços de toda uma vida dedicada à

atividade empresarial.Constitui boa prática de gestão a criação de mecanismos de verifi-cação do cumprimento das obri-gações tributárias também sob a perspectiva digital, a fim de evi-tar divergências que possam acar-retar multas e outras sanções. O SPED tem tudo a ver com você, empreendedor. É um fato da vida empre-sarial moderna que exige toda atenção!

Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. especialista em Direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do Su-perior tribunal de Justiça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor Jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em Direito empresarial, tributário, Previdenciário, Civil, trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto conhecimento de rotinas finan-ceiras e gerenciais. [email protected]

SPED?Quando a tecnologia é aliada da gestão empresarial?

GERENCIAMENTODE RISCOS

OPERACIONAIS

CAPACITAÇÃOPROFISSIONAL

www.gruposme.com.br

PLANEJAMENTOESTRATÉGICO

ASSESSORIAEMPRESARIAL

PLANEJAMENTOTRIBUTÁRIO

“A desatenção ou descaso do empreendedor quanto ao alcance do SPeD podem ser fatais para a saúde da empresa.”

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www.nrespostas.com.br26 NRespostas

Ouvimos a toda hora e também

lemos em jornais, revistas, livros es-

pecializados sobre ser líder, sobre lide-

rança. Mas, todo líder é bom chefe? Todo chefe é

um líder?Eis a questão...Se você tem coragem de trans-formar suas emoções em ações que tornem sua vida mais boni-ta e feliz, certamente você tem

o espírito de liderança como seu aliado para vir a ser um campeão.Se você, profissionalmente, não teme trilhar por cami-nhos novos, experimentar novas sensações, curtir no-vas emoções, plantar novas sementes, certamente vai colher os frutos da alegria de sua equipe.

Agora, se você resiste ao senso comum e per-manece dentro da sua caixa, vendo só o seu mundo, preso à sua forma de pensar, fazendo o que todo mundo faz, sentindo o que todo mun-do sente, reclamando de sua equipe, sentindo--se em um patamar acima de tudo e de todos, certamente você não passa de um simples chefe.Todo líder semeia harmonia e colhe produtivi-dade, semeia conhecimento e colhe participa-ção atuante. Todo chefe semeia ordens e colhe indiferença de sua equipe.É natural de um líder a paixão pelo fazer. É típico de um chefe a paixão pelo mandar.O líder valoriza as prioridades da empresa, con-versa com sua equipe, ouve sugestões, aprimora atividades, não teme mudanças. O chefe valo-riza suas prioridades, que na maioria das vezes tem relação com ganhar, ganhar, ganhar, e pou-ca atenção dá às necessidades, principalmente às profissionais, daqueles que chefia.O líder trabalha pela realização completa da sua capacidade e da sua equipe para a garantia do lu-cro para sua organização. O chefe trabalha para cumprir metas e garantir lucro exigindo de sua equipe o máximo sem oferecer o mínimo.

Dicas de campeãoRo

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“todo líder semeia harmonia e colhe

produtividade, semeia

conhecimento e colhe participação

atuante.”

Líderou chefe?

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27NRespostassetembro / outubro 2014

O líder valoriza o bem-es-tar de todos e busca novas situações. O chefe deixa-se levar pela inércia do falso bem-estar e fica com pre-

guiça de viver novas situações.Franklin Roosevelt já ensinava a diferença en-tre um líder e um chefe quando dizia que “o líder trabalha a descoberto, o chefe trabalha encapotado. O líder lidera, o chefe guia”.Então, o que é trabalhar a descoberto? É atu-ar de maneira harmônica, onde a valorização dos liderados prevalece. O oposto é que leva o chefe a estagnar sua carreira.

Pense sobre isso!Roberto Shinyashiki

Visite-nos:@EditoraGentefacebook.com/editoragentebrwww.editoragente.com.br

Autoajuda

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sen-tir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida.

Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão.

Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felici-dade do mundo.

Isso mesmo, você leu certo.De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas

uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo.

Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talen-tos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto.

Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

Só que você pode dizer: “Não dá... A mi-nha vida está cheia de problemas!”

Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras.

Talvez neste instante você esteja cho-rando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do tra-balho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional.

Não fique mastigando essas incerte-zas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão.

As grandes revoluções da vida acon-tecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos.

Quando você tem uma perda, é pre-ciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz.

Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão

de vida ajudar as pessoas a realizarem seus

sonhos. E é por isso que está há mais de 30

anos trabalhando para solucionar os princi-

pais problemas enfrentados pelo ser humano

na busca da felicidade e da realização.

Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA

e doutorado em Administração de Empresas

pela FEA/USP e especialização na área no Ja-

pão como bolsista da AOTS, tem em sua tra-

jetória inúmeras participações em congressos

e seminários pelo mundo.

Como autor, já vendeu mais de 6,5 mi-

lhões de livros e como terapeuta já atendeu

governadores, ministros de estado, empresá-

rios, atletas, artistas e profissionais em busca

de realização. Cada livro que escreve é como

uma conversa sincera, como faz em suas pa-

lestras, convidando o leitor a aceitá-lo como

guia e embarcar em uma jornada de mudan-

ça e reflexão.

Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br

www.twitter.com/RShinyashiki

www.facebook.com/RobertoShinyashiki

[email protected]

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Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de empresas pela Faculdade de economia, Administração e Contabilidade da universidade de São Paulo (FeA/uSP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br

Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki:

louco por viverRoberto Shinyashikieditora gente

em uma época na qual é tão comum se sentir perdi-do, vemos que a infelicidade e o desânimo se torna-ram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a em-polgação muitas vezes se perde nos cantos do coti-diano e da rotina. tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida.Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão.em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a feli-cidade do mundo.

“ É típico de um chefe a paixão pelo

mandar.”

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ANUNCIO 2 setembro - parte 1.pdf 1 28/08/14 09:35

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Há uma diferença bastante significativa entre ge-renciar e liderar. Primeiramente, a gestão é uma função institucional, enquanto a liderança é uma função social. Nomeiam-se gestores, mas líderes são reconhecidos por sua capacidade de superar as expectativas do grupo em que estão inseridos.Nesse contexto, é possível ter organizações bem ge-renciadas, mas mal lideradas. São instituições que se esmeram em buscar eficiência no que fazem rotinei-ramente e que não lhes ocorre questionar se o que fazem deveria continuar sendo feito.Prender-se a rotinas em ambientes de intensas e rápidas transformações é o mesmo que regredir continuamente. Mudar, inovar e renovar são condi-ções básicas para o desenvolvimento de toda organi-zação. Nas organizações bem gerenciadas mas mal lideradas, as pessoas tendem a confinar sua atuação a questões do dia a dia, especialmente porque essas

são de mais fácil tratamento do que as não rotineiras. Uma consequência imediata dessa tendência é que mesmo os eventuais processos para inovação e mudança, “embutidos” nos próprios mecanis-mos formais de planejamento, en-contrarão, na rotina, barreiras ex-tremamente poderosas, exatamente em seu momento mais crítico: na fase de execução. É na fase do “fa-zer acontecer” que as armadilhas da

rotina fazem muitas pessoas tenderem a entrar no “jogo do empurra”, no qual se evita assumir respon-sabilidades e envolver-se com as consequências das ações necessárias. O lema básico do jogo é “mandar para cima” a responsabilidade de agir em situações não rotineiras.Esse contexto sugere que a principal tarefa dos gestores que aspiram a condição de líderes é criar um “time de ponta”, uma equipe para “fazer o dia a dia acontecer”. Esse deve ser um grupo misto e compatível, no sentido de que seus membros sejam eficazes trabalhando juntos, mas diferenciados em termos de competência. Não deve ser uma equipe “uniforme” nem tampouco conformista. Somente a partir daí é que se torna possível começar a pensar sobre o que o próprio líder deve fazer.O líder deve ser um “conceitualista”, mais do que apenas um homem de ideias. Proposição conceitu-al e visão empreendedora para pensar estrategica-mente sobre as forças que irão afetar os destinos do grupo é um requerimento fundamental; catalisar as ações devidas visando superar as expectativas do grupo é essencial. Nesse sentido, o líder deve es-tar o mais livre possível para cumprir sua missão principal: a de assegurar que todos atuem como um corpo na direção e no propósito mais alto do grupo e do conceito que instala sua identidade. Isso signi-fica, por um lado, evitar o desperdício de energia em atividades não prioritárias; e, por outro, supe-rar o comodismo da falta de ousadia e a perda de

Responde:

Homero Reiswww.homeroreis.com

liderançaGestão &

“Nas organizações

bem gerenciadas

mas mal lideradas,

as pessoas tendem a

confinar sua atuação a

questões do dia a dia.”

(61) 3327-2208www.agenciasisters.com.brLIVE MARKETING

UM NOVO CONCEITO,O JEITO CERTO DE FAZER

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ANUNCIO 2 setembro - parte 2.pdf 1 28/08/14 09:37

Qual a principal diferença entre ser um líder e ser um gestor?

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oportunidades por excesso de “cuidado”. Esse equilí-brio que se requer da liderança é de valor inestimável. Mais do que nunca as organizações precisam de líderes que encorajem e acompanhem o grupo na construção de relacionamentos íntegros que se constituam como “servidores” da sociedade a que pertencem.Lidar com a complexidade e as incertezas, bem como com as expectativas dos grupos, não é uma tarefa fácil. Nesta era de rápidas transformações é necessário que as organizações se orientem para o futuro, ao tempo em que cuidam com impecabilidade das operações do dia a dia. Este é o desafio central para os executivos, especialmente os de alta administração: assegurar que a organização como um todo esteja apropriadamente sintonizada à sua missão. Líderes são necessários para criar a visão das possibilidades, agregar as pessoas em torno de um sonho, de uma ideia, de um futuro. Ges-tores são necessários para dar conta das operações re-queridas por tal futuro.A força interior dos líderes provém de suas habilida-des em lidar com as inquietações dos sonhos, com a

salutar insatisfação com o presen-te, com a necessidade de mudar. No entanto, são capazes também de ver na realidade objetiva da vida as condições e os recursos para as transposições necessárias. A força de um líder vem da força se seu ide-al que, a partir de uma emocionali-dade contagiante, coopta outros para seguirem numa estrada, nem sempre pavimentada, mas cujos desafios fazem parte da maravilhosa aventura da superação. Lí-deres efetivos conectam-se com as pessoas e captam sua confiança exatamente por esse tipo de relaciona-mento. Estimulam a participação, a comunicação, o respeito e a criatividade porque geram movimentos no sentido de fazer o grupo perceber que pode ser e fazer muito mais do que tem sido e feito.

Homero Reis é bacharel em Administração de empresas, mestre em edu-cação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da international Coaching Federation. www.homeroreis.com

“o líder deve ser um ‘conceitualista’, mais do que apenas um homem de ideias.”

(61) 3327-2208www.agenciasisters.com.brLIVE MARKETING

UM NOVO CONCEITO,O JEITO CERTO DE FAZER

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A N Produções promoveu, no mês de agosto, uma noite de autógrafos, no CICB – Centro Internacio-nal de Convenções do Brasil, em Brasília, para o lançamento dos livros “Ética e vergonha na cara!”, de Mário Sérgio Cortella, e “O mundo mudou...bem na minha vez!”, de Dado Schneider. Os renomados escritores receberam mais de 200 pessoas, entre amigos, leitores, personalidades e as-

sociados do Clube N, para um coquetel seguido de um delicioso jantar. Antes da cerimônia, os autores conversaram com os presentes sobre os temas. O evento foi uma excelente oportunidade de rela-cionamento e network com empresários e gestores das principais empresas de Brasília. Ao final, cada convidado recebeu brindes, além de um livro de cada um dos escritores.

Fotos: N Produções

Noite de autógrafos

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31NRespostassetembro / outubro 2014

A nossa forma de levarconteúdo até você vai mudar.

Prepare-se para se surpreender.

A revista N Respostas vai ficar mais moderna e, para acompanhar o seu ritmo, será desenvolvida em formato digital. Além do conteúdo que a revista já oferece, o aplicativo para mobile terá outros recursos: agenda de eventos, notícias, transmissão de eventos,

interação entre seus participantes, notificações e muito mais.

Aguarde.

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www.nrespostas.com.br32 NRespostas

Apesar da grande inovação tecnológica à qual o mundo tem se submetido, a gestão de RH ainda trabalha com conceitos extremamente tradicio-nais, que podem por vezes não apresentar uma resposta adequada aos novos níveis de exigência das empresas, sejam elas públicas ou privadas. Dentro dessas mudanças, poucos aspectos cres-ceram tanto quanto a aplicação de um processo de gestão por competência separando as necessi-dades em 3 grupos: conhecimento, habilidade e atitude. As definições são simples e de conheci-mento geral: conhecimento é ter o saber, habili-dade é saber fazer e atitude o querer fazer.

Posso afirmar ao leitor da N Respos-tas que o grande desafio das organi-zações hoje está muito mais ligado à falta de atitude das pessoas do que à falta de competência técnica. Pes-quisas mostram que cada vez mais no mundo corporativo pessoas são contratadas por currículos extra-ordinários (que envolvem formação acadêmica altamente elaborada as-sociada à grande vivência prática) e demitidas por falta de atitude. Logo, estamos vivendo um problema com-

portamental, que não passa necessariamente pe-las escolas de formação e sim por uma crise de motivação das pessoas.Estudando o comportamento das pessoas e con-

versando com alguns dos maiores líderes empre-sariais desse país, listo para você algumas atitu-des que considero essenciais das pessoas que irão colher o que a vida tem de melhor a ofere-cer. Convido-o a um momento de reflexão para que você faça a sua autoavaliação, procurando encontrar seus pontos de aperfeiçoamento. Em alguns casos, sugiro que líderes debatam indi-vidualmente com os membros de sua equipe os gaps existentes entre a atitude ideal e o compor-tamento observado de cada um. Aí vai a lista:

INICIATIVA: Não existe mais lugar para pessoas que só fazem um trabalho quan-do pedido. O mundo está lotado de pessoas que fazem bem feito um trabalho quan-do a gente pede, mas estamos procurando pessoas que não precisamos pedir para fazer, gente que faça sozinho, e o ideal: gente que faça mais do que se espera delas.

CRIATIVIDADE: O momento exige pessoas que encontrem solu-ções para os problemas que vão aparecendo no

Carr

eira

Como no ambiente de trabalho podemos mostrar atitude sem parecermos arrogantes?

“o grande desafio das

organizações hoje está

muito mais ligado à falta

de atitude das pessoas

do que à falta de

competência técnica.”

Responde:

Eduardo Tevahwww.eduardotevah.com.br

Atitudefaz a diferença

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33NRespostassetembro / outubro 2014

dia a dia. Em geral, os processos de uma organi-zação estão estruturados para resolver a grande maioria dos assuntos rotineiros, mas existem pes-soas que simplesmente param frente ao primeiro obstáculo ou dificuldade que aparece. Essa flexi-bilidade mental de buscar alternativas frente ao novo ou inesperado faz toda a diferença.

FOCO EM RESULTADOS: Algumas pessoas ainda vivem na ilha da fantasia e acham que es-forço, dedicação e luta são os responsáveis pelo crescimento profissional. Isso não é verdade, em-bora sejam aspectos muito positivos. O importan-te, contudo, é compreender que quem diz quem você é são os resultados que você produz! Você tem alcançado suas metas? Você é uma pessoa que entrega os resultados que sua empresa espera des-de o dia em que lhe contratou? Você é referência naquilo que faz, um exemplo a ser seguido?

ESPÍRITO DE EQUIPE: Num mundo no qual o individualismo é a linguagem vigente, quem sabe trabalhar em grupo, quem ajuda os outros que estão sobrecarregados por um prazo a cum-prir, quem tem prazer em ensinar quem está chegando, quem torna o ambiente de trabalho um local de fraterno convívio está na frente do jogo e será um líder realmente inspirador para quem trabalha ao seu redor.

OTIMISMO: Quem foi que disse que o trabalho é um lugar de gente sisuda, sempre tensa e pre-ocupada com tudo? Precisamos de pessoas que tragam alegria ao trabalho, que sejam mais po-sitivas, que acreditem em um amanhã melhor, que sorriam com mais naturalidade, que falem

menos em problemas e doenças. E sabe o que é pior: eu conheço empresas em que o dono ou gerente são os mais desmotivados! Parece brin-cadeira, mas não é.

FOCO NO CLIENTE: Basta de sermos atendi-dos por pessoas que não entendem que somos nós, clientes, a razão de ser da existência de uma organização. Chega de pesso-as trabalhando sem saber que somos nós, clientes, quem pa-gamos o seu salário e susten-tamos toda a sua família. Aqui precisamos acrescentar o con-ceito também de cliente inter-no, ou seja, aquele que recebe o trabalho que você fez. Ter prazer em servir faz toda a di-ferença.Tenho dito em minhas palestras que a vida das pessoas não muda quando elas trocam de em-prego por uma simples razão: elas repetem os mesmos comportamentos negativos que têm atrasado as suas vidas no novo local onde vão tra-balhar. A vida das pessoas só muda quando elas trocam de atitude, quando elas se dão conta de que não são vítimas de nada e sim construtoras de seu próprio destino. De hoje em diante, con-tinue evoluindo na busca do conhecimento, mas não se esqueça de que são as atitudes que dirão, de fato, quem você é.

Eduardo Tevah é um dos mais conceituados palestrantes do brasil nas áreas de gestão de pessoas, motivação e atitude. Acesse www.eduardo-tevah.com.br e saiba mais sobre o seu traballho.

“essa flexibilidade mental de buscar alternativas frente ao novo ou inesperado faz toda a diferença.”

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Muitos confundem humildade com hu-milhação. Ser humilde não é ser sub-serviente. Uma pessoa subserviente é aquela que se dobra a qualquer coisa, que se acovarda. A palavra “humildade” tem uma raiz indo-europeia, que é humus. Significa “o solo sob nós”, isto é, es-tamos todos no mesmo nível. Humil-dade intelectual é a capacidade de saber que nós estamos no mesmo nível como fon-te de conhecimento para outra pessoa. Eu sei que ensino e sei que sou ensinado. Só é um bom ensinante quem for um bom aprendente.

A pessoa que tem humildade intelec-tual é aquela que não se torna arro-gante. Aquela que, por conhecer algo, não acha que domina tudo que pode ser conhecido. Humildade intelectual é entender que ninguém sabe tudo o tempo todo de todos os modos. Ser humilde é ser capaz de entender que nós temos um nível de igualdade

que nos aproxima daquilo que importa de fato, que é a ideia de humanidade que ensina e aprende em conjun-to e que tem um patrimônio imenso (o conhecimento humano) a ser repartido na sua fonte.Clarice Lispector, ucraniana que viveu no Brasil, foi uma das pessoas mais inteligentes na produção da lite-ratura, da educação e da arte dentro da nossa história. Em um de seus textos, disse “aquilo que eu ignoro é minha melhor parte”. Aquilo que ainda não sei, aquilo que eu desconheço, é o melhor de mim. Não porque a ignorância precise ser elevada a um patamar superior, mas quando Clarice Lispector nos lembra isso, mostra que aquilo que eu ainda não sei é o meu território de renovação, de rein-

venção, de crescimento, aquilo que me tira do “mesmo”, que me impede de

ficar repetitivo. O que eu ainda não sei revigora as possibilidades dos degraus futuros de conhecimento, à medida em que alarga as minhas fronteiras de

saber e indica um horizonte que pode ser vislumbrado e desejado.

Saber que não sabe muita coisa, saber que desconhece muita coisa ajuda a querer

buscar esse conhecimento. E esse é um caminho que não termina, segue adiante na sua história, na sua formação, na sua educação permanente. É necessário valorizar o que se desconhece, como lem-brou Clarice Lispector.

para saber mais!Humildade

FilosofandoM

ario

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“Ser humilde é ser capaz de entender que nós temos um nível de igualdade que nos aproxima

daquilo que importa de fato.”

Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em educação, professor-titular da PuC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em educação: Currículo (1997–2012) e no Departamento de teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no gvpec da Fgv-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimen-to” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com yves de la taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos pron-tos!” (vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei betto (Papirus), “lide-rança em foco”, com eugênio Mussak (Papirus), “viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete refle-xões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber).

Leia mais sobre o assunto em:Pensar bem nos faz bemMario Sergio Cortellaeditora vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ci-ência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas re-flexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano.

Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Con-vivência e Ética.

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