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1 NRespostas maio / junho 2014 Ano VII • Nº 33 • maio / junho 2014 • R$ 8,90 Roberto Shinyashiki A sabedoria de aprender Mario Sergio Cortella Disciplina para derrotar a acomodação soluções para o mundo empresarial Resiliência estratégica Clóvis de Barros Entrevista exclusiva com Pedro Mandelli Raro e caro! Este é o seu objetivo! diante das mudanças

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Page 1: N Respostas 33

1NRespostasmaio / junho 2014

Ano VII • Nº 33 • maio / junho 2014 • R$ 8,90

Roberto ShinyashikiA sabedoriade aprender

Mario Sergio CortellaDisciplina para derrotara acomodação

soluções para o mundo empresarial

Resiliência estratégica

Clóvis de BarrosEntrevista exclusiva com Pedro Mandelli

Raro e caro! Este é o seu objetivo!

diante das mudanças

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www.nrespostas.com.br2 NRespostas

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3NRespostasmaio / junho 2014

Caro leitor,

achei que já tinha visto de tudo nesta vida corporativa, mas, an-dando por Brasília e visitando empresários todos os dias, en-contrei um que adotou uma tá-tica pouco convencional para de-monstrar aos seus colaboradores que somos responsáveis por nos-sas ações e pelas mudanças que podemos provocar em nossas ca-sas, empresas e em nossas vidas. Ele me confidenciou que estava cansado de ser a única pessoa que errava e que assumia os erros em sua empresa. Sempre que alguma coisa não dava certo, a culpa era de alguém, todos atribuíam os erros aos outros e nunca a si próprios, mesmo que o colaborador fosse o responsável pelo processo.Certo dia, ele resolveu colocar uma placa para que todos que entrassem vissem o recado que di-zia: “Hoje vamos mandar embora o colaborador que está atrapalhando a todos nós nessa empresa”.Nem precisa dizer que logo cedo a “rádio cor-redor” começou a trabalhar. Uns diziam: “Vai ser fulano”, outros: “Vai ser cicrano”, e não demorou muito para alguém chegar à sala do chefe e perguntar o que estava acontecendo. O empresário respondeu: “Não leu o cartaz?”, ao que o funcionário argumentou: “Eu li, quero saber quem é”. O empresário respondeu: “Sim-

ples, abra a porta aqui que você vai ver quem está ali na outra sala”. O empresário havia colo-cado um espelho atrás da porta e quando o funcionário a abriu, viu a sua própria imagem, deu aquela risadinha sem graça e saiu da sala de fininho… Um por um, todos entraram na sala, abriram a porta e viram sua imagem no espelho. Ao final do dia, o chefe reuniu todos os colabo-radores e disse, entre outras coisas:

“O mundo é como o espelho: devolve a cada pes-soa o reflexo de seus pensamentos e de seus atos, por isso, pare de atribuir a culpa de tudo o que dá errado na sua vida aos outros. Sua vida só vai mudar quando você mudar, e isso só acontece de dentro para fora, nunca de fora para dentro”.Caro leitor, não conheço ninguém que tenha conquistado seus sonhos em sua zona de con-forto; todos que eu vi conquistarem assumiram suas responsabilidades, correram riscos, e tra-balharam duro em busca deles. Espero que você faça o mesmo.

Um abraço,

José Paulo FurtadoDiretor da Revista N Respostas

twitter.com/[email protected]

Não atribua os seus erros a outras pessoas!

Carta ao LeitorN Palavras

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www.nrespostas.com.br4 NRespostas

N Respostas é uma publicação da N Produções

Diretor-Executivo:José Paulo Furtado

Direção de Arte/Editoração:Letícia [email protected]

Editora-Chefe:Deborah [email protected]

Jornalista responsável:Cid Furtado Filho DRT DF 1297

Revisão:Denise Goulart

Fotografia:Eventos: Telmo XimenesIlustrações e fotos: Stock PhotosCapa: Stock Photos

Reportagem:Deborah Novais

Colaboradores desta edição:Augusto Cury • Eduardo Carmello • Edson Santos • Homero Reis • Lívia Mandelli • Robert Wong • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Rivaldo Lopes • Roberto Shinyashiki

Diretora Financeira:Ana Paula Abí[email protected]

Diretor Comercial:José Paulo [email protected]

www.nproducoes.com.br

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas:

SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DFTel./Fax: 61 3272.1027

e-mail: [email protected]

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h [email protected]

A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados.

Tiragem: 20.000 exemplares.

[email protected]

“O tempo como seu aliado. Para mim, esta foi a principal mensagem da en-trevista de Christian Barbosa, conce-dida à N Respostas, na edição de março. Christian abordou com clare-za a importância de se administrar bem o tempo, e o quanto ganhamos com isso, em todas as esferas da vida. Parabéns à revista N Respostas, que em todas as edições nos traz assun-tos relevantes, pautando sempre so-bre o mundo empresarial, ou mesmo abordando temas de caráter reflexivo, como “o que é ser feliz?”

Séphora LinsMarketing

Informamos que todas as edi-ções anteriores da revista N Respostas encontram-se dispo-níveis no seguinte link:

http://issuu.com/revista_nres-postas/docs

Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

Obrigado pela participação,Equipe N Respostas

Leitor

Page 5: N Respostas 33

5NRespostasmaio / junho 2014

Capa

SeçõeS

Índice

10. Resiliência estratégica diante das mudanças

por Eduardo Carmello

16. Augusto CuRy Inteligência emocional e profissional

18. PEdRo MANdElli Além da hierarquia

26. RobERto shiNyAshiki dicas de campeão

34. MARio sERgio CoRtEllA Filosofando

3. N PAlAvRAs

7. ENtREvistA Clóvis de barros

20. N FlAshEs Quem passa pelos eventos da N Produções

30. ClubE N

Ano VII • Nº 33 • maio / junho 2014

14. CARREiRA – Robert Wong As razões certas fazem a diferença

23. oPiNião juRídiCA – Rivaldo lopes os dois “brasis”

24. gEstão dE PEssoAs – lívia Mandelli Mobilizando nas mudanças

28. PERguNtE Ao CoACh – homero Reis inteligência relacional

32. FiNANçAs – Edson santos você conhece os números da sua empresa?

coluNIstAs

REsPostAs

Page 6: N Respostas 33

www.nrespostas.com.br6 NRespostas

Page 7: N Respostas 33

7NRespostasmaio / junho 2014 7NRespostas 7NRespostasmaio / junho 2014

Entrevista

Barros

Clóvis de

Clóvis de barros Filho é bacharel em jornalismo pela Faculdade de Comunicação social Casper líbero e bacharel em direito pela universidade de são Paulo (usP). Possui especialização em diplôme supérieur de l’université sociologie e diplôme supérieur de l’université droit Constitu-tionnel pela université Panthéon-Assas. Mestre em science Politique pela université sorbonne Nouvelle e doutor em Ciências da Comunicação, pela universidade de são Paulo (usP), detém Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP. É professor de Filosofia Corporati-va da hsM Educação, professor de Ética na Escola de Comunicações e Artes da universidade de são Paulo (usP), pesquisador e conferencista pelo Espaço Ética.

suas palestras e aulas sobre ética já foram ouvidas por centenas de milhares de pessoas, não só no brasil, mas também no México, França, uruguai, Argentina e Portugal. Atualmente, o profes-sor é um dos palestrantes mais requisitados do país. Atua no mundo corporativo desde 2005, participando de diversos tipos de eventos empresariais, como eventos gerenciais e reuniões de diretoria. grandes empresas brasileiras fazem parte de sua carteira de clientes.

o doutor especializou-se em vários temas do mundo corporativo, tais como: Mudança, Moti-vação, Ética, Confiança e Empreendedorismo. Ele realiza as suas palestras sem a utilização de aparelhos tecnológicos, contando desde histórias engraçadas até eventos do cotidiano. dessa forma, Clóvis de Barros Filho consegue transmitir assuntos filosóficos de forma leve e dinâmica. sua palestra “A vida que vale a pena ser vivida” foi vista por um grande público, em diversos locais do país, e também é o objeto de seu best-seller (Editora vozes).

Participou do top 10 Empresarial em 2011 e 2014. No último, falou sobre a ética como predicado da existência humana e sua relação com a filosofia, vida feliz versus vida bem-sucedida, pensar a ação: confiança e liderança, a finalidade da ética na vida e no trabalho é a busca pela boa vida, entre outros.

por deborah Novais

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www.nrespostas.com.br8 NRespostas 8 www.nrespostas.com.br8 NRespostas

Como você enxerga a sociedade atual culturalmente?

Para os meus olhos, é como se a nossa sociedade estivesse afogada. Ela está submersa, e quem a afoga é o binômio capital e tecnologia. A sociedade desenvolveu uma extra-ordinária competência para inovar em técnica, mas não desenvolveu competência para refletir so-bre o interesse e a pertinência dessa técnica. Resumindo, somos muito bons em técni-ca e muito ruins em valores. Então, acabamos acreditan-do que pelo mero fato de um artefato tecnológico ser pro-duzido, ele é bom. Isso nos obriga a dispor de todos eles, porque alguém nos fez acre-ditar que é preciso disso para ser feliz. Consequentemente, entramos em uma espiral de consumismo sem volta, sem ter a menor capacidade de pensar sobre o que nos inte-ressa e o que não nos interes-sa. As gerações que hoje estão chegando à adolescência são gerações que consideram o uso da técnica como uma ob-viedade, e não têm o menor preparo para se questionar sobre os efeitos nefastos que a técnica pode produzir. Mes-mo quando são vítimas do

bullying eletrônico, por exemplo, quando temos casos de suicídio, quando a técnica é explicitamen-te nefasta, é como se nada tivesse acontecido.

A que você atribui a corrupção presente no brasil?

Eu atribuo à existência de duas coisas: corruptores e corruptos.

Se um dos dois não existisse, dimi-nuiria muito a corrupção. Em ou-tras palavras, existe gente disposta a proporcionar vantagens mate-riais, simbólicas e sociais em pro-veito próprio e contra o interesse da maioria, e existe gente disposta a aceitar essas vantagens, para to-mar medidas em interesse daque-les que os pagam e contra o inte-resse da maioria. Então, havendo

esses dois tipos de gente, “ninguém segura”.

o que fazer para mudar essa situação?

Haveria a possibilidade de uma formação moral mais adequada; a nossa é nula. Passamos doze anos pela escola sem estudar isso. Estudamos literatura, biologia, trigonometria, álgebra, física, mas não estudamos ética e moral. Outra possibilidade se-ria mostrar que aqueles que atentarem contra os acordos coletivos de con-vivência, sofrerão conse-quências entristecedoras rapidamente. Ou seja, ou você melhora a coisa pela formação, o que demora, ou você melhora na efi-cácia da aplicação das leis em vigor.

[entrevista]

“A sociedade desenvolveu uma extraordinária

competência para inovar em técnica, mas não

desenvolveu competência para refletir sobre o

interesse e a pertinência dessa técnica.”

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9NRespostasmaio / junho 2014 9NRespostas 9NRespostasmaio / junho 2014

Por onde começa o comportamento ético?

A ética é um pensamen-to. Por exemplo, quando você pensa sobre que horas você deve sair de casa para chegar pontualmente ao trabalho, isso é um pensa-mento, um cálculo; não é ética. A ética tem um ob-jeto específico: a melhor forma de conviver. Toda vez que você pensa sobre essa forma, você está no campo da ética. Seria me-lhor se, ao invés do meu chefe ser tirânico, déspota e grosseiro, ele me tratas-se com respeito, polidez e carinho, por exemplo. Isso é uma reflexão ética, pois envolve convivência. A ética não é um respeito a uma tabela pronta; ela é uma disposição de inteli-gência para o aperfeiçoamento de uma convivência. Se você sair por aí, ouvirá muita gente falando que “fulano não é ético”, mas essa fra-se quase não tem sentido, porque ela parte de uma premissa de que a pessoa que não é ética é aquela que desrespeita verdades absolu-tas. Não é bem isso, pois a ética não é uma tabela pode/não pode que envolva todas as condutas humanas. Se fosse assim, a tabe-

la estaria caduca no dia seguinte. Temos que enfrentar situações no-vas. Jesus Cristo nunca falou nada sobre o Whatsapp, Maomé nunca falou nada sobre o Facebook. Esse “abacaxi” quem tem que descascar somos nós.

Qual tipo de atitude você diria que jamais pode ocorrer em um ambiente de trabalho?

O que jamais pode aconte-cer, no ambiente de trabalho, é alguém definir critérios de condutas e valores que todos concordam e, depois, agir contra. Você chega e fala “o que nós vamos respeitar aqui?”, aí a pessoa chega e fala “vamos respeitar a inovação”. Ótimo, você coloca “inova-ção” no banner, o sujeito ino-va e é mandado embora. Isso é inaceitável. Foi combinada uma coisa, e não aconteceu. Falta de palavra é um exem-plo de atitude errônea.

Quando você percebeu a importância da filosofia na sua vida?

Comecei a estudar filoso-fia muito tarde, ela não é a minha primeira formação. Tenho 48 anos, e a filosofia está na minha vida há 20. De

20 anos para cá, só me convenço, cada vez mais, da relevância desse tipo de atividade.

No quesito ético, quais são suas dicas para quem está começando ou pensando em iniciar o seu próprio negócio?

Não deixem faltar a definição da clareza e dos princípios, que são os valores, e o respeito a eles.

“A ética não é um respeito a uma tabela pronta; ela é uma disposição de inteligência para o

aperfeiçoamento de uma convivência.”

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Capa

por Eduardo Carmello

Resiliênciadiante das mudanças

estratégica

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“É preciso ter confiança e coragem para conseguir observar o lado positivo da mudança.”

Resiliência e a arte de gerenciar mu-dançasA utilização do conceito e da metodologia da resiliência pode ajudar empresas, líderes e pro-fissionais a obter melhores resultados comerciais e sociais, obtendo o melhor dos processos de mudança: uma oportunidade de ampliar nossas visões, crenças e competências para a realização de nossos objetivos e contínuo aprimoramento. John P. Kotter afirmou que “O maior desafio para o gerenciamento da mudança não é repre-sentado pela estratégia, cultura ou estrutura, mas pela mudança de comportamento”.Mesmo diante de incerteza ou até sofrimento, a mudança fomenta a formação de melhores rela-cionamentos e processos, a descoberta de novos e verdadeiros parceiros, a lapidação de nossos pen-samentos, emoções, ações e até de nosso caráter. É preciso ter confiança e coragem para conse-guir observar o lado positivo da mudança. Des-provido do medo e da tensão, é possível consta-tar que o propósito da mudança é a criação de coerência entre o que eu desejo ser (futuro) e o que eu realmente sou (presente).É a constatação de que o jeito como me porto e funciono ainda não corresponde ao que real-mente posso e quero ser. Sob esta perspectiva, mudar não é uma obrigação. Mudar é uma oportunidade de ser melhor!

Evoluindo através da mudança inten-cional de nossos padrões de resposta Pesquisa publicada na Harvard Business Re-

view, em outubro de 2005, da Consultoria Administrativa Booz Allen Hamilton (EUA) apresen-ta as características de empresas com cultura e comportamentos saudáveis. Dos sete tipos de or-ganização que foram observados, a mais saudável foi considerada a Organização Resiliente (flexível e adaptável).As empresas saudáveis são aquelas que também melhor respondem à mudança, tanto pela sen-siblidade em detectar sinais de oportunidade como por obter uma congruência em seu mo-delo de gestão, que é capacitado e apto para promover ajustes estratégicos e construir valor.Segundo os autores Neilson, Pasternack e Van Nuys, as empresas saudáveis – com rentabilida-de acima da média de seu segmento – são in-confundíveis. “Nelas, os gestores têm acesso a informações boas na hora certa, autoridade para tomar decisões embasadas e incentivos para de-cidir em nome da organização, que pronta e ha-bilmente se lança à execução”.

Aquilo que pode ser previsto pode ser modificadoO banco americano de investimentos Morgan Stanley, principal inquilino do Word Trade Center antes de 11 de setembro de 2001, pos-suía três escritórios de emergência, com todo aparato técnico preparado para que funcioná-rios pudessem habitá-lo em questão de horas

Eduardo Carmello é diretor da Entheusiasmos Consultoria em talentos humanos. Consultor orga-nizacional e educacional especialista em gestão estratégica de pessoas, e também conferencista nacional e internacional. É coach certificado pelo ICC - International Community Coaching (Lambent do brasil) e master practitioner e trainer em programação neurolinguística. Autor dos livros “gestão da singularidade: alta performance para equipes e líderes diferenciados”, “Resiliência: a transforma-ção como ferramenta para construir empresas de valor“ (Editora gente, 2008) e “supere: a arte de lidar com as adversidades” (Editora gente, 2004).

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www.nrespostas.com.br12 NRespostas

Capa

caso houvesse algum dano no prédio. O banco produzia inúmeros treinamentos de emergência para que sua força de trabalho estivesse capaci-tada para um possível alarme. Muitos questiona-vam essa estratégia, considerando-a extravagante e de alto custo. Até o dia 10 de setembro! No dia 11/09/2001, às 8:46h, um avião atingiu a torre

norte. Exatamente 1 minuto depois, a Morgan Stanley começou o

processo de saída organiza-da de 2.700 funcionários

do prédio que se salva-ram a tempo.Apesar do terrível acidente, no dia 12 de setembro, grande parte dos funcionários

já estavam produzin-do a continuidade de

seus projetos e negócios, transmitindo a confiabilida-de e a resiliência estratégica necessária que os clientes (e funcionários) esperavam.

A evolução do con-ceito de resiliênciaHistoricamente, a noção de resiliência vem sendo primeiramente utilizada pela Engenharia, como a “propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da defor-mação elástica”.

Um de seus precursores foi o cientista inglês Tho-mas Young, que, em 1807, buscando a relação entre tensão e compressão de barras metálicas, descreve a noção de módulo de elasticidade. Neste contexto, resiliência foi utilizada para dar a noção de flexiblidade, elasticidade, ajuste às tensões.É preciso ter muito cuidado com o conceito, pois muitas revistas e pessoas conhecem uma percep-ção limitada do conceito de que ser resiliente é “aguentar” a situação ou “suportar pressão”. Você não é elástico, ponte, silicone. Tudo isso são metáforas produzidas por pessoas que olharam o

conceito pelos filtros da engenharia (objetos pas-sivos, que não sentem, não andam e não têm pro-pósito) e não correspondem ao que se espera de um profissional resiliente num mundo altamente dinâmico e turbulento.

Resiliência na AdministraçãoInicialmente, o conceito de resiliência é utilizada no campo da Administração, desde 1974, quando o consultor organizacional Daryl Conner forma a ODR Inc, uma companhia de pesquisa e desen-volvimento que examina a dinâmica da resiliência humana em cenários organizacionais, principal-mente em processos de gestão de mudanças.Daryl R. Conner disse:“Precisamos de executi-vos e supervisores resilientes que saibam como gerenciar a mudança de uma maneira conscien-temente competente. Eles devem implementar mudanças com êxito para si e para outros, aplicar consistentemente os mecanismos que usam e ser capazes de se referir a estes métodos como uma disciplina estruturada, para que os outros pos-sam aprender e aplicar as mesmas estratégias”.

Resiliência estratégica como promotor da mudançaUtilizamos o conceito de resiliência estratégica para falar sobre a capacidade de uma empresa, equipe ou profissional estar constantemente reno-vada, atualizada, conectada com as mudanças de necessidade e expectativa do mercado. Para Gary Hamel, um dos mais respeitados consul-tores estratégicos da atualidade, resiliência estraté-gica é “a capacidade de se antecipar – e se ajustar – continuamente a profundas tendências seculares capazes de abalar de forma permanente a força gera-dora de lucros de um negócio. A capacidade de rein-ventar modelos de negócios e estratégias de forma dinâmica à medida que mudam as circunstâncias”.Ichak Adizes afirma que é necessário saber ad-ministrar as mudanças e se antecipar a elas, ou seja, se preparar para a transformação. A mudan-ça está atrelada ao crescimento, portanto, sem mudança não há crescimento. “Mudanças dão origem a eventos que podem ser oportunidades ou problemas. Quando nos defrontamos com mudanças, precisamos tomar decisões e fazer alguma coisa diferente porque enfrentamos um fenômeno diferente”.

Capa

“As empresas saudáveis são

aquelas que também melhor

respondem à mudança,

tanto pela sensiblidade em

detectar sinais de oportunidade como por obter

uma congruência em seu modelo

de gestão.”

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1. Procure, na medida do possível, protagonizar as si-tuações. Em vez de se perguntar: Por que isso foi acontecer comigo? Experimente uma nova posição: Como eu me coloquei nesta situação e o que pos-so aprender ou utilizar de recurso para sair dela? Protagonizar é incluir-se na situação como um cor--responsável, encontrando formas de superá-la;

2. Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos. Imaginação, intuição orientada e propósitos claros são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência;

3. Crie um significado para a sua realidade. Ele lhe dará a esperança de um futuro melhor. Esperança não é a expectativa de que algo dê certo. Esperan-ça é a expectativa de que algo faça sentido. Dê um sentido para sua realidade: o que a mudança quer de você? O que pode aprender com ela?

4. Procure conhecer a “verdadeira” dimensão do problema. Procure por informações objetivas e específicas, e evite a comunicação informal, o “boato”, que, via de regra, só alimenta a tensão e o desespero;

5. Procure desenvolver relacionamentos significa-tivos. Pessoas com quem você possa conversar e

discutir sobre suas questões, sem julgamento, in-terpretação ou moralidade;

6. Aprenda a ter “mente de solução”. Utilize o tem-po e a energia que você gasta em justificativas, esquivas ou reclamação para orientar-se a solu-cionar a questão;

7. Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo: permita-se chorar, sentir dor, dor-mir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência;

8. Tenha como parceira constante a criatividade. No pensamento, nos sentimentos e nas ações. Os maiores conflitos internos são causados por ideias ou crenças rígidas, inflexíveis;

9. Cultive e valorize seu poder de escolha. O resi-liente em essência é aquele que luta pelo direito de decidir escolher como vai interpretar as si-tuações da vida, assim como escolher o que vai fazer a respeito;

10. Gerencie as adversidades como situações pas-sageiras. O que está acontecendo de ruim com você não é a vida. É uma circunstância da vida. A vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.

EU, RESILIENTE

• Eubuscoumnívelmaisrefinadoecongruentederespostaseaçõesfrenteaqualquertipodemudança.

• Eu crio ações consistentes, queme fortale-ceme instigam-meaquereraprendercons-tantemente.

• Euaprendoamodificarcomportamentosparaajudar-measereestarmelhor.

EU, RESILIENTE ESTRATÉGICO

• Estou antenado e conectado para perceber osacontecimentoseossinaisdamudança.

• Tenhoumprojetoestratégico,umpropósitoclaroparaque,mesmocomasalteraçõesdecenários,possadecidireagircoerentementecommeusob-jetivos.

• Crioaçõesecompetênciasbaseadasemalavanca-gem,nãosomenteemesforço.

DEZ dicas para aprimorar sua resiliência e tirar proveito da mudança

Em resiliência, podemos afirmar que o futuro é próspero e positivo para quem está preparado, dis-posto e capacitado para lidar melhor com os verda-deiros componentes da mudança, que são sua com-plexidade, velocidade e intensidade. A mudança ou

adversidade servem para que você concentre suas energias em seus propósitos ou objetivos e utilize a circunstância para aprender e fortalecer as com-petências necessárias que o levarão à concretização de seus projetos.

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www.nrespostas.com.br14 NRespostas

Muitos profissionais me perguntam qual o ca-minho certo para o sucesso. Existe sim um ca-minho, mas há 3 fatores que são fundamentais e que explicam uma carreira bem-sucedida: SER a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa. Todos sabem disso.Porém, se pararmos por aí, ainda não conse-guimos explicar por que alguns profissionais têm muito mais destaque em suas carreiras que outros. Arrisco afirmar que existe um quarto elemento que pode fazer toda a dife-

rença para explicar o sucesso de um indivíduo, ou seja, ser a pessoa certa, no lugar certo, na hora certa e pela RAZÃO CERTA.De nada adianta o presidente mais preparado, o profissional mais an-tenado à frente de seu tempo, que trabalha em um setor da economia pujante, se esse executivo não toma as suas decisões baseadas nos moti-vos certos. Trabalhar apenas foca-do no dinheiro, no status ou no po-der não traz o impacto duradouro

nem para a empresa, nem para a própria satis-fação pessoal. Um bom profissional precisa ter em mente que o seu papel é servir ao cliente com genuíno interesse. Essa é uma razão que faz a diferença na vida executiva. O resto vem como consequência.Tenho entrevistado centenas de executivos nos últimos anos prestes a ocupar posições de destaque dentro de grandes companhias. Uma das perguntas que costumo fazer é: afinal, por que você está interessado nesta nova posição? Tenho ouvido com uma frequência preocupan-te argumentos como “não vejo mais perspecti-vas no meu emprego”, “não estou sendo pago adequadamente” ou “não suporto mais o meu chefe”. Novamente, razões válidas para querer sair do atual emprego, mas não para ingressar na nova empresa.As respostas acima são admissíveis, sem dúvida alguma, mas calcadas em pressupostos equi-vocados. Quando se busca uma nova posição, quando se quer partir para uma nova fase na vida profissional, no mínimo a pessoa deveria se colocar na posição de quem está em busca

Carr

eira

As razões certaso que fazer para alcançar o sucesso?

“trabalhar apenas focado no dinheiro, no

status ou no poder não traz

o impacto duradouro

nem para a empresa, nem para a própria

satisfação pessoal.”

Responde:

Robert Wongwww.robertwong.com.br

fazem a diferença

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de novos desafios para evoluir e contribuir e não apenas à procura de uma solução para os problemas que o atormentam no presente.O entrevistador não quer avaliar seu descontenta-mento no emprego atual, mas sim averiguar qual a contribuição que traria à nova empresa, que de-safios estaria interessado em abraçar, que brilho novo poderia dar aos negócios de seu contratante, caso fosse o escolhido para a função.Muitos profissionais excelentes se colocam dian-te de headhunters, de presidentes de empresas, de diretores de recursos humanos para vender o seu peixe e construir uma nova oportunidade na carreira. Na hora de tomar decisões, boa parte vai olhar para os cifrões do contracheque, para os benefícios oferecidos, para o nome da corporação proponente, negligenciando e às vezes até mesmo contrariando suas melhores aptidões e sua vocação (sua voz interna), só para concretizar uma mudan-ça momentânea, às vezes sem substância.Quando finalmente sentarem na nova cadeira, vão perceber que continuaram no mesmo lugar. É o caso típico do executivo de multinacional que, can-

sado da pressão, resolve assumir o comando de uma ONG charmo-sa imaginando que vai levar uma vida mais mansa, ao invés de pau-tar sua transferência pela ambição de melhorar o mundo com suas ações. Já vi este filme antes e o resultado é clássico: frustração.Tomar decisões e fazer escolhas é uma arte. O resultado deve trazer realização e felicidade. E para que isso aconteça, ajuda muito fazer as coisas pelas razões certas. Sem elas, fica difícil chegar à realização plena. Com a razão certa, nem o céu é mais o limite.

Robert Wong é fundador, sócio e CEo da Robert Wong Consultoria Executi-va. Formou-se pela Chapel American school em são Paulo, graduou-se em Engenharia pela Escola Politécnica da universidade de são Paulo e recebeu uma bolsa como um Confederation of British Industry Scholar para sua pós--graduação na inglaterra. Participou do curso de extensão em educação executiva pela Harvard Business School. Foi presidente da Korn/Ferry para o brasil e América latina. Foi considerado pela revista the Economist um dos 200 mais destacados headhunters do mundo por seu genuíno interesse nas pessoas e no seu talento de descobrir qualificações. Autor dos livros “O sucesso está no equilíbrio” que está em sua 14ª edição, e “super dicas para conquistar um ótimo emprego”, é reconhecido como um dos palestrantes mais influentes e destacados no mercado.

“tomar decisões e fazer escolhas é uma arte. o resultado deve trazer realização e felicidade. E para que isso aconteça, ajuda muito fazer as coisas pelas razões certas.”

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www.nrespostas.com.br16 NRespostas

Vivemos em uma sociedade ansiosa e consumista. As crianças e adolescentes raramente desfrutam por muito tempo seus brinquedos, roupas e obje-tos. As experiências deles são rápidas e fugazes. O excesso de informações gera ansiedade e falta de deleite ao aprender. O pequeno microcosmo da sala de aula tornou-se um canteiro de pessoas estranhas, tensas, sem relacionamentos mais profundos. Considerando os avanços tecnoló-gicos, as mudanças de valores desse novo milênio e as novas configura-ções familiares, não podemos per-der de vista a sensibilidade humana.As instituições de ensino devem instruir seus alunos a conviver com suas emoções e não apenas passar conhecimen-to técnico. Se nós trabalharmos a mente de uma criança arredia, de um jovem alienado, de um universitário que não tem compromisso com seu futuro e até mesmo de um dependente químico,

poderemos transformá-los em seres humanos de uma grandeza intelectual e emocional incríveis.Professores e alunos ficam anos juntos sem cruzar suas histórias, sem aprender lições mútuas de vida. Os alunos saem das universidades com diplomas nas mãos, mas despreparados para lidar com fra-

cassos, decepções, desafios, con-frontos. Não sabem abrir as janelas de sua mente, libertar sua criativi-dade, interpretar o que as imagens não revelam e resgatar a liderança do Eu nos focos de tensão.Sob o ponto de vista da Teoria da Inteligência Multifocal, os alunos podem ser estimulados a pen-sar antes de reagir, a expor suas

ideias, a se colocar no lugar do outro, a traba-lhar perdas e frustrações e também a prevenir o estresse e filtrar os pensamentos perturbadores. Sem desenvolver essas funções, é quase impos-sível não adoecer nessa sociedade adoecida cole-

“o excesso de informações

gera ansiedade e falta de deleite ao aprender.”

Inteligência emocional e profissionalau

gust

o Cu

ry

da educaçãoA importância

emocionalna sociedade

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tivamente, na qual tudo é rápido e urgente.A educação emocional visa a prevenção de doenças psíquicas de nossas crian-ças e jovens ao investir na formação de pensadores, no desenvolvimento da in-teligência multifocal e da ampliação da consciência crítica, na formação da personalidade e do caráter

e na construção de relações interpessoais para uma sociedade mais justa, empática e humana.Dessa maneira, pais e professores podem, juntos, construir um legado que será passado de geração para geração como uma valiosa ferramenta de sus-tentabilidade do ser humano saudável, capaz de gerenciar os pensamentos, administrar as emo-ções e ser livre no palco da existência. O homem que pensa como espécie sabe que, se errar, saberá

pedir desculpas, saberá reconhecer seus erros e corrigir rotas. Tais atitudes não o farão perder a autoridade, mas construirão uma autoridade que humaniza e desenvolve a arte de pensar. Tem a consciência de que educar é penetrar um no mun-do do outro.

“o homem que pensa

como espécie sabe que,

se errar, saberá pedir

desculpas, saberá

reconhecer seus erros e corrigir

rotas.”

Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países.

Conheça o novo best seller de Augusto Cury:

dez leis para ser felizAugusto CuryEditora sextante

ser feliz não é ter uma vida perfeita. ser feliz é reco-nhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desa-fios, perdas e frustrações.ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tor-nar autor da própria história.Este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de você é insubstituível, traz uma grande lição para todos nós. suas dez leis para ser feliz são ferramentas essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

emocional

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Quanto você pagaria por um copo de água fresquinha, límpida? Provavel-mente não muito, mas e se você es-tivesse no deserto há algum tempo

com sede e inesperadamente visse uma montanha de copos de água fresquinha, límpida, quanto pa-garia por um copo de água? Provavelmente mais do que numa situação normal. Porém, vamos para uma situação mais gritante, ou seja, você está há dias em um deserto, sem água, e de repente você se depara com alguém vendendo apenas um copo de água, só tem aquele, quanto você pagaria por ele?Esta é a mesma situação que encontramos no tra-balho e no mercado de trabalho!! Se você faz o que todas as pessoas fazem ou podem aprender com muita facilidade, então você é COMUM, ou seja, vale muito pouco e portanto não adianta reclamar das políticas de recursos humanos de sua organiza-ção, pois o erro está no seu valor e não nas políticas. Nunca se esqueça de que pessoas que têm um valor co-mum, ficando muito tempo na mes-ma situação/organização, continuam com um valor comum.Para aumentar o seu valor, você pre-cisa ter conhecimento ÚNICO, ou seja, diferente daquele que todas as

pessoas tem e desta forma você começa a ser visto com valor diferente porque tem uma diferenciação. Porém, não podemos nos esquecer de que este conhe-cimento que chamamos de único não quer dizer que você somente o tenha, outras pessoas podem ter o mesmo conhecimento, ou seja, ter um conhecimento único não quer dizer que seja o único a conhecer.Desta forma, ao longo do tempo, você precisa trans-formar esse conhecimento único em aplicado e, nes-te caso, você terá uma diferenciação ainda maior, ou seja, você tem ou é um produto diferenciado, por-que domina o conhecimento e sabe fazer resultado dele, você é DIFERENTE. Obviamente seu valor aumenta como a água no deserto, mas você ainda é uma montanha de copos.Agora vem a etapa mais difícil, tornar-se RARO, como se fosse o único copo de água no deserto. Neste estágio, o seu valor sobe exponencialmente

porque tem o conhecimento único, sabe realmente aplicá-lo e não está tão disponível. Virou o jogo! A orga-nização corre atrás de você, perfeito! Isso requer um grande esforço de fa-zer as pessoas perceberem esse valor, requer uma estratégia para atuar jun-to à sua rede de relacionamentos de maneira a se fazer percebido mas sem

Além da hierarquiape

dro

Man

delli

“Para aumentar o seu valor,

você precisa ter conhecimento

ÚNiCo, ou seja, diferente daquele que

todas as pessoas têm”

Raroe caro!

Este é o seu objetivo!

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19NRespostasmaio / junho 2014

se tornar acessível a todo instante – isso é RARO!Esse é um caminho a seguir: comece sabendo e fazen-do o que todos fazem, adquira um conhecimento úni-co, aplique e acumule experiência e finalmente faça o mercado perceber.Não se consegue ser RARO da noite para o dia, não existe magia nessa construção. Alguns afortunados conseguem burlar as etapas e obtêm ótimos resul-tados porque tem algo muito incomum, muito raro e logo no começo da vida profissional: eles CRIAM negócios. Conhecemos muitas pessoas que são empreendedores contumazes. Ao longo dos últimos 40 anos acompa-nhei vários deles. A grande maioria não saiu do lu-gar, apenas ficaram mais velhos. Ora tinham ideias deslumbrantes que gerariam fortunas, e momentos depois os investimentos eram perdidos, sócios briga-dos, produtos inviáveis, mercados pequenos demais e assim por diante. Quando uma pessoa decide CRIAR, a condição pri-mordial é a persistência ao longo do tempo, a manu-tenção de suas convicções, a determinação, o saber lidar com o risco e principalmente perceber que o volume de investimentos pode não dar em nada! Co-nhecemos pela mídia aqueles que dão certo, criam re-des sociais novas, tecnologias que fazem a diferença, produtos que refazem a forma de as pessoas pensarem e aí o sucesso pode acontecer muito rápido. Não co-nhecemos as montanhas de casos que não dão certo! Eles ficam ocultos atrás de seus desastres.Estranhamente, as mesmas características acima es-tão ligadas às pessoas que optam pelo caminho de estar dentro de uma ou várias organizações já pron-tas e dentro delas fazer crescer o seu valor: persis-tência, convicções, determinação e risco deveriam ser o tônus da autogestão: mas não são!? E as pessoas se acomodam, desistem e passam a reclamar da falta de espaço, reconhecimento e assim por diante. Assim como os empreendedores que criam, criam, criam e não saem do lugar.A opção de fazer a vida profissional sendo RARO no que faz é longa também. Para colocar dentro de uma escala o esforço, acomodaríamos os períodos em:• Até os 25/26 anos não tem muita saída não, você vai ser COMUM, mas aproveite o período para apren-der o que precisa para o próximo estágio a buscar, ou seja, crie músculos, maturidade para ir mais à frente;

• Entre seus 26 e 35/36, pro-cure ser ÚNICO, ou seja, você já sabe muita coisa mas são assuntos e técnicas que todos sabem, hora de diferenciar! Mãos à obra.• Entre 36 e 44/45 anos, você tem que fazer coisas que são únicas e de forma DIFERENTE, pois você não faz mais o que todo mundo faz, mas ainda várias pessoas fazem coisas únicas.• Nos próximos 10 anos você tem que ser RARO e, consequentemente, caro. Aí está uma combinação interessante: raro e caro. Hora de subir o preço por-que o seu valor está em alta.

Até 25/26 anos: Comum Entre 26 e 33/34 anos: ÚnicoEntre 34 e 44/45 anos: Diferente Próximos 10 anos: Raro

Cada erro que você comete no processo todo, cada tombo que você toma, cada aventura que você decide assumir vai lhe custar tempo e você vai prorrogando o ser RARO e caro.De qualquer forma, desistir e acomodar não é o ca-minho, mas como conselheiro, não se esqueca: EU LHE AVISEI!

Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia.

Leia mais sobre o assunto em:

vida e Carreira – um equilíbrio possível?Pedro Mandelli e Mario sergio CortellaEditora gente – 2001

Nesta obra, os autores buscam desvendar como conciliar de maneira satisfatória a vida pessoal e familiar com uma carreira bem-sucedida. Cortella e Mandelli defendem que não se trata de utopia, ao mesmo tempo que buscam res-saltar que vida pessoal e profissional são elementos que compõem o cotidiano. o livro oferece respostas para diversas questões: ‘como lidar com os problemas no trabalho sem ser atropelado pelo estres-se?’ e ‘como responder ao alto nível de demanda familiar se há sempre tra-balho acumulado à nossa espera?’. Além disso, diversos temas passam em revista – a trajetória profissional e a construção da carreira; as conexões entre estabilidade e segurança; valores e felicidade; a contribuição da tec-nologia, entre outros.

“Quando uma pessoa decide CRiAR, a condição primordial é a persistência.”

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www.nrespostas.com.br20 NRespostas

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1

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1. surama jurdi em sua palestra sobre “Como criar uma cultura de serviços”.

2. hall lotado no top 10 Empresarial de março.

3. todos concentrados na palestra de Márcio Miranda.

4. Auditório lotado na palestra de Cláudio starec.

5. Ação promocional do patrocinador iPog.

6. Professor Menegatti em sua palestra no top 10 Empre-sarial de março.

7. Márcio Miranda falou sobre “técnicas de negociação”.

8. Cláudio starec no palco da N Produções.

9. sorteio de brindes no encerramento da noite.

10. Palestrante Cézar Frazão, e isa Coimbra, da Petrobras.

11. Workshop de Memorização e Concentração, com Renato Alves.

12. Renato Alves no último workshop de Memorização e Concentração.

N Flashes

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Fotos: telmo Ximenes

10 11 12

“É um privilégio para a Academia World Gym 511 Norte fazer parte do grupo de parceiros da N Produções, uma

empresa comprometida com a excelência na

prestação de serviços, capacitação e atualiza-

ção dos profissionais para o mercado de

trabalho. Parabéns, e sucesso a toda equipe!”

Flávia Almeida Sócia-Diretora

Academia World Gym 511 Norte

Thiago Sabadini Sócio-Diretor

SAbaH! Publicidade

Filipe “Filipão” Carvalho Sócio-Diretor

Monumental Agência Imobiliária

“Quero compartilhar a minha satis-fação e alegria com todos que, assim como a N Produções, acreditam que

o grande desafio das organizações modernas é a capacitação profissional

de elevada qualidade, além do relacio-namento de confiança entre empresas

de referência em seus respectivos mercados. Obrigado, N Produções,

por trazer a solução dessas duas necessidades, gerando, assim, um

desenvolvimento sustentável do seu grupo de associados.”

“Há pouco tempo decidi me aven-turar abrindo a minha própria em-

presa. Sem muita experiência em gestão empresarial, a N Produções

e o Clube N foram uma excelen-te oportunidade para aprender

e nortear as minhas decisões na minha nova empreitada. Acredito

que devo parte do sucesso que conquistei aos encontros do Clube N e às palestras do Top 10. O que

aprendi em dois anos com eles demoraria cinco anos sem.”

o que eles dizem da N Produções:

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www.nrespostas.com.br22 NRespostas

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23NRespostasmaio / junho 2014

Ao observador mais atento é fácil notar, em ple-no século 21, a existência de dois países dentro desse nosso imenso Brasil.De um lado, uma incansável massa trabalhado-ra, criativa e empreendedora que, com as suas mais diversas atividades, empurra este país para frente, colocando-o entre as 10 maiores econo-mias do mundo.Do outro lado – o lado negro da força – temos o país do jeitinho, da maracutaia, das propinas, das Pasadenas e das amizades fraternais entre políticos e doleiros que sugam as riquezas produzidas pela massa de empreendedores.Por quanto tempo essa relação perversa irá durar? Qual lado engolirá o outro?O Judiciário terá, mais do que nunca, papel importantíssimo nessa contenda. Uma justiça célere, precisa, profissional e que responda aos anseios da população e da classe produtiva será fundamental para que o Brasil que produz, que quer crescer e diminuir as desigualdades, seja o vencedor nesse embate.Dessa forma, os advogados que orientam em-presas têm função primordial de trabalhar para que sejam diminuídos os riscos e danos no exer-cício da atividade comercial de seus clientes e nas contendas jurídicas, que atuem com o má-ximo de profissionalismo, recusando-se a chi-canas jurídicas.Temos que fazer com que os empresários con-centrem-se na sua atividade final, qual seja: a de

produzir mais e com mais qualidade, lançando o Brasil definitivamente no mercado competitivo mundial, descolando-se do Brasil do atraso e do clientelismo que nos puxa para baixo.Inegável que as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, necessitem constantemente de aconselhamento jurí-dico, principalmente pre-ventivo, para que possam crescer e traduzir em ri-queza e bem-estar o esfor-ço do seu trabalho.De mais, precisamos en-tender que o embate entre o Brasil que produz e o Bra-sil que envergonha precisa ser diário, duro e incan-sável, para que possamos nos orgulhar de viver num país mais justo, com opor-tunidade para quem queira produzir e crescer, e o pro-fissional do Direito tem um importante papel a cumprir nessa tarefa.Todos à luta, precisamos vencer o lado escuro des-se país antes que seja tarde!

Rivaldo Lopes é advogado, sócio da teixeira e lopes Advogados Associa-dos. Formado em santos e radicado em brasília desde 1995, atua na capital desde 1997 realizando trabalhos no ramos de direito, oferecendo agilidade, seriedade e presteza a seus clientes.

Os dois “Brasis”Como a área jurídica pode auxiliar no problema da desigualdade social do país?

“os advogados que orientam empresas têm função primordial de trabalhar para que sejam diminuídos os riscos e danos no exercício da atividade comercial de seus clientes e nas contendas jurídicas.”

Responde:

Rivaldo [email protected] O

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www.nrespostas.com.br24 NRespostas

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Mobilizar pessoas é um dos grandes desafios da gestão contemporânea, assim, para conseguir esta mobilização e realizar o que precisa ser fei-to, precisamos entender as relações sociais/emo-cionais envolvidas neste assunto na organização, isto é, entender quais fatores impedem que as pessoas saiam da sua zona de conforto e estejam prontas para encarar e se engajar nos desafios.

Neste ponto, é necessário entender que somente os líderes que atuam com sensibilidade, que facilitam a co-municação, que envolvem as pessoas naquilo que precisa ser feito, e que, além disso, têm um olhar sensível e multifacetado conseguem identificar as razões individuais para a adesão ou

não à mudança e, consequentemente, trabalhar em cima destas razões, tendo como resultado, sucesso no engajamento durante o processo.Precisamos nos atentar para os pilares que sus-tentam a mobilização das pessoas:O primeiro deles é a grande necessidade de tornar este processo, por mais duro que seja, algo simples para as pessoas, sempre buscando o envolvimento e engajamento de todos: uma grande orientação para que isso aconteça está baseada na forma que o líder divide e compar-tilha as responsabilidades nos desafios e tarefas entre as pessoas envolvidas. Claro que mudan-ça é trabalho adicional à rotina e consequente-mente surgem resistências. Porém, não perca as esperanças, pontue o andamento do projeto

Mobilizandonas mudanças

o que fazer para mobilizar as pessoas?

Responde:

Lívia Mandelliwww.mandelli.com.br

“A força da hierarquia,

que está enraizada

nas pessoas, precisa ser minimizada

nos processos de mudança

para que as pessoas sintam que

estão sendo utilizadas

em seu total potencial.”

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25NRespostasmaio / junho 2014

constantemente, mostre o lado positivo, reforce as conquistas, faça com que percebam o desenvol-vimento profissional que a mudança lhes confere. Um segundo pilar, difícil mas necessário, é a po-livalência, pois a maior parte da motivação das pessoas para permanecer na empresa e se envol-ver com os objetivos dela é a percepção de que há grandes chances de desenvolvimento profissional no ambiente corporativo.A utilização das pessoas em espaços de aprendiza-do, gerando desafio e autonomia, força esta poli-valência individual, assim, cabe à liderança buscar uma visão multilateral, uma visão que permita a percepção de todas as oportunidades de aprendi-zado disponíveis na organização.A força da hierarquia, que está enraizada nas pes-soas, precisa ser minimizada nos processos de mu-dança para que as pessoas sintam que estão sendo utilizadas em seu total potencial, com autonomia e liberdade para discutir e levar adiante as ideias.O terceiro pilar é a promoção da troca de informa-

ção e treinamento. Mediar as reuniões de forma que elas sejam produtivas e dividir as tarefas para que as pessoas sintam-se parte da mudança. Isso reduz as barreiras e limitações, promovendo um ambiente no qual as ideias são realmente escutadas, a expertise de cada um é levada em conta e usada em prol da orga-nização e do desenvolvimento do time.Insista na construção destes pilares, de modo que a formação de cada um deles venha compor a mobili-zação, e o aprendizado, a autonomia e a cooperação formem um comportamento comum. Avalie constantemente o processo, mobilize e li-dere com maestria!

Lívia Mandelli é mestre em Liderança pela University of Gloucestershire na inglaterra, psicopedagoga organizacional e administradora. Atua como consultora na área de gestão de pessoas da Mandelli & loriggio Consultores Associados, de são Paulo, dedicando-se ao desenho e à condução de proces-sos de mudança nas organizações. Atuou nos últimos 6 anos em formação de times de alto desempenho em empresas de porte médio na inglaterra. Ante-riormente, atuou na indústria de turismo e hotelaria brasileira, desenvolven-do papéis de liderança tanto em gestão de pessoas como consultora na área de implantação e desenvolvimento. Professora de educação a distância e orientadora de trabalhos de conclusão de MbAs da Fundação dom Cabral.

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www.nrespostas.com.br26 NRespostas

Uma das perguntas mais frequentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema? Infelizmente,

a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do

chefe, do companheiro, dos pais, do empregado.Mas o outro nunca é a razão

de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empre-gados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete.Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos

se torna inútil. Lembre-se: para todo problema existe solução. Aliás, essa é uma boa definição: problema é um acontecimento que vem sempre acompanhado de solução. Quando você não tiver uma solução, será ne-cessário definir qual é o problema.Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas.

Está bem, não ter dinheiro é um problema, princi-palmente se os credores estão lhe cobrando e os ju-ros, aumentando. A solução decerto se inicia com o

corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinhei-ro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo.Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim:

• Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos;• Aprender a ser humilde para negociar com os cre-

dores;• Aprender a ganhar mais.

A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva.E, principalmente, tenha certeza de que o pro-blema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá.A única coisa que não funciona é jogar no outro a res-ponsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que cha-mamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer. Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você

Dicas de campeãoRo

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“os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos

essa lição, toda dor que sentimos

se torna inúti.”

A sabedoriade aprender Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

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resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição.O médium Luiz Antonio Gasparetto certa vez falou:“Perdoar é descobrir que você não tem razão ne-nhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportuni-dade para crescer”.Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor.Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor.Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender.Se você está passando por um problema, pode ficar tranquilo: ele não será o último nem o pior.“Roberto”, você pode perguntar , “vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?”Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior.Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as difi-culdades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: “Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Es-tude, se dedique e passe de ano”.Os problemas são matérias que temos de aprender. Mantenha a cabeça tranquila e procure aprender rápi-do a lição para poder passar de ano. Se não aprender a

lição, a vida sempre trará os mesmos problemas de volta para que você pos-sa evoluir o mais rápido possível.E não se esqueça: os problemas são sempre do seu tamanho. Como disse o poeta Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A solução está sempre den-tro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa.Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportuni-dade de evoluir.O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendiza-do, não. Ele é eterno.

Visite-nos:@EditoraGentefacebook.com/editoragentebrwww.editoragente.com.br

Autoajuda

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sen-tir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida.

Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão.

Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felici-dade do mundo.

Isso mesmo, você leu certo.De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas

uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo.

Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talen-tos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto.

Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

Só que você pode dizer: “Não dá... A mi-nha vida está cheia de problemas!”

Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras.

Talvez neste instante você esteja cho-rando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do tra-balho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional.

Não fique mastigando essas incerte-zas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão.

As grandes revoluções da vida acon-tecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos.

Quando você tem uma perda, é pre-ciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz.

Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão

de vida ajudar as pessoas a realizarem seus

sonhos. E é por isso que está há mais de 30

anos trabalhando para solucionar os princi-

pais problemas enfrentados pelo ser humano

na busca da felicidade e da realização.

Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA

e doutorado em Administração de Empresas

pela FEA/USP e especialização na área no Ja-

pão como bolsista da AOTS, tem em sua tra-

jetória inúmeras participações em congressos

e seminários pelo mundo.

Como autor, já vendeu mais de 6,5 mi-

lhões de livros e como terapeuta já atendeu

governadores, ministros de estado, empresá-

rios, atletas, artistas e profissionais em busca

de realização. Cada livro que escreve é como

uma conversa sincera, como faz em suas pa-

lestras, convidando o leitor a aceitá-lo como

guia e embarcar em uma jornada de mudan-

ça e reflexão.

Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br

www.twitter.com/RShinyashiki

www.facebook.com/RobertoShinyashiki

[email protected]

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Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da universidade de são Paulo (FEA/usP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br

Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki:

louco por viverRoberto ShinyashikiEditora gente

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdi-do, vemos que a infelicidade e o desânimo se torna-ram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a em-polgação muitas vezes se perde nos cantos do coti-diano e da rotina. tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida.Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão.Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a feli-cidade do mundo.

“viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado.”

Um clUbe cheio de benefícios, feito para você fechar novos negócios.Participando do Clube N você tem acesso a uma rede de empresas de alto desempenho, com o mesmo objetivo: Trocar experiências e promover as melhores práticas de gestão. Além de bate-papo com consultores, autores de livros e personalidades da área degestão empresarial. Associe-se e comece a produzir maiores resultados.

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www.nrespostas.com.br28 NRespostas

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Muitos temas intrigam a humanidade, desde o início dos tempos. Provo-cam reflexões fundamentais que nos

orientam na construção de relacionamentos mais efetivos. Verdade, valores, certezas e crenças in-tegram este conjunto de temas. Nos próximos ar-tigos, quero compartilhar o que tenho aprendido sobre isso. Comecemos pela verdade. Ao longo da história, cristalizaram-se cinco perspectivas fundamentais de verdade: (1) como correspondência; (2) como revelação; (3) como conformidade; (4) como co-erência; (5) como utilidade. Modernamente, tais perspectivas se fundem, não mais na busca de uma unidade absoluta para o conceito de verdade, mas como um conjunto de distinções que se inte-gram numa visão orientadora daquilo que chamo de inteligência relacional. A verdade como correspondência estabelece uma relação direta e necessária entre aquilo que se pensa com o objeto ao qual se refere tal correspondência. Assim, entende-se que aquilo que penso sobre algo deve ser percebido nesse algo, ou ainda, aquilo que distingo em algo deve existir nele. É verdade aquilo que a pessoa sabe de si mesmo, se esse saber é expli-citado objetivamente nas coisas que a pessoa constrói no seu fazer (falar e agir). Na doutrina da correspon-dência, a declaração de uma verdade só é possível na medida em que o discurso corresponda àquilo que, de fato, é possível de ser percebido por todos.

A verdade como revelação ou manifestação é en-tendida sob dois aspectos. Primeiro, no sentido de que é verdade aquilo que é percebido de forma imediata pela sensação, intuição ou fenômeno. Nesse sentido, a revelação tem um papel de obje-tividade. É verdade o que é evidente e percebido como tal por todos. Segundo, a noção de revela-ção requer um tipo de conhecimento privilegiado segundo o qual certas pessoas possuem compe-tências e habilidades que as permitem saber, sem saber como, coisas que os demais não sabem. É o caso das verdades dos pajés, gurus, médiuns... A verdade, nesse caso, é inerente ao sujeito e nossa relação com ela se dá no domínio da crença.Quando se fala em verdade como conformidade, entende-se tudo aquilo que se concebe claramente e com nitidez porque está explícito no resultado do acordo. Refere-se portanto a uma promessa feita e cumprida. É uma conformidade quando fatos ou eventos se apresentam de modo igual a todos os que tiveram experiências com eles. Pressupõe que todos entendam, inequivocamente, que o que foi declara-do como característica se encontra no fato ou even-to vivenciado. É a verdade implícita nos padrões de construção e avaliação da qualidade.Do ponto de vista da coerência, verdade é a relação direta entre o que se diz e faz. Refere-se à ordem e à conexão que devem existir num sistema de co-nhecimentos e de relacionamentos, quando estes produzem harmonia. A verdade, então, torna-se

Responde:

Homero Reiswww.homeroreis.com

relacionalInteligência

–Verdade, valores, crenças e certezas–

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uma realidade que se constrói na consciência que abraça harmonicamente, todo o múltiplo, disperso e contraditório, da aparência sensível, entendendo que há em tudo uma razão de ser. A coerência, nesse sen-tido, é muito mais do que a simples compatibilidade entre os elementos de um sistema de conhecimentos e comportamentos, implica não só a ausência de con-tradição, mas a presença de conexões positivas, isto é, exatas, que estabelecem harmonia na vida, em todos os seus domínios. Por fim, verdade como utilidade é a aplicação do que se sabe à vida, em todos os seus domínios. Utilidade, não utilitarismo, é o que faz com que a competência seja posta a serviço daquilo a que se refere sua nature-za. Verdade, nesse sentido, é a disposição de colocar, a serviço da humanidade, tudo aquilo que se sabe, a par-tir da lei da moral universal. Verdade como utilidade pressupõe a constante reflexão sobre a minha intenção ao adquirir conhecimento. Com isso, a verdade instala-se na correspondência percebida entre o saber e sua evidência, com a consci-ência de que tal saber não é definitivo, mas que é o que é possível agora, dadas as condições e circunstâncias.

A verdade requer a honestidade com o que se sabe, mas a humil-dade diante do mistério; daí seu caráter como revelação. Requer conformidade entre o que se pro-mete, a intenção com que foi pro-metido e as ações que expressam objetivamente tal compromisso. Por fim, sustenta-se na coerência entre ser, saber e fazer, de modo que a identidade do sujeito se constitua em integridade. No entanto, a verdade não subsiste por si só, ape-sar de todos os aspectos que a constituem. Para tal, requer agregar valor. Vamos discutir isso no próximo texto.Reflitam em paz!

Homero ReisCoach Ontológico

Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da international Coaching Federation. www.homeroreis.com

“verdade é um princípio que se constitui para o ser humano a partir de suas características de correspondência, revelação, conformidade, coerência e utilidade.”

TUDO EM UM SÓ LUGAR

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www.nrespostas.com.br30 NRespostas

Uma vez por mês é realizado um evento que re-úne os associados do Clube N para um encontro entre os empresários de Brasília. Variando o for-mato, no último mês de março, foi a vez do Café e Contatos reunir estes empresários. Como de costume, José Paulo Furtado, diretor da N Pro-duções, recepciona seus convidados e apresenta uma personalidade convidada para abrilhantar o evento. No dia 26 de março, o Café e Contatos contou com a presença especial da Sócia-Proprietária do Laboratório Sabin, Janete Vaz, e, com um deli-cioso café da manhã, os associados desfrutaram de uma manhã de muito conhecimento. Janete Vaz, profissional de sucesso, contou a história sobre a construção e o futuro do Laboratório Sa-

bin, que em 2014 completa 30 anos. Com total interesse, os convidados estavam atentos e vidra-dos com este case de sucesso, afinal, o Sabin é o maior da região Centro-Oeste e está na lista das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil e na América Latina, segundo o ranking do Great Place To Work Institute (GPTW) e Revista Exame. Ao final do evento, os convidados trocam as experiências vivenciadas naquela manhã, o que consagra com sucesso o objetivo do Clube N, um clube de empresários de visão que se reúnem mensalmente para troca de conhecimento, ben-chmarking e networking. Se você é um empresário de visão, venha fazer parte desse clube.

Café e Contatos

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31NRespostasmaio / junho 2014 Fotos: N Produções

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Muito se tem falado em nossos dias sobre em-preendedorismo, fenômeno estudado desde o início do século XIX e descrito pelo advogado e economista austro-húngaro Joseph Alois Schum-ppeter, um dos maiores estudiosos do assunto, como “a máquina propulsora do desenvolvimen-to da economia”. No Brasil, a partir das diretrizes econômicas e sociais trazidas pela Constituição Federal de 1988, constata-se um estímulo crescente do governo ao empreendedorismo, em especial no que diz respeito às micro e pequenas empresas e, mais recentemente, aos intitula-dos Microempreendores Individuais (MEI), contemplados com regimes tributários próprios e diferenciados, a exemplo do Simples Nacional, den-tre outros. Como resultado desse es-tímulo, estudos apontam que nosso país ocupa lugar de destaque entre as nações com maior nível de atividade empreendedora. Nesse sentido, por exemplo, a Pesquisa Global Entre-preneurship Monitor – GEM 2013 (Fonte: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/temas-estrategicos/empreendedo-rismo. Acesso em 11 abr 2014), que

mede a evolução do empreendedorismo em de-zenas de países, e, naquele ano, indica que atin-gimos o nível mais elevado de empreendedores por oportunidades dos últimos 12 anos, à frente dos outros países do grupo do chamado BRICs (Rússia, Índia, China e África do Sul).Curiosamente, entretanto, a iniciativa e o in-teresse demonstrados pela maioria de nossos empreendedores não são percebidos no que diz respeito ao acompanhamento dos números da empresa, ou seja, às suas finanças e indicadores gerenciais, muitas vezes ignorados ou delegados

a outras pessoas, a exemplo de con-tadores e colaboradores, sem envol-vimento direto do próprio empre-sário. Dados indispensáveis, como níveis de estoque, eficiência, ponto de equilíbrio, rentabilidade, liquidez etc., em regra não fazem parte do dia a dia dos empresários. Especifi-camente em Brasília e no campo da prestação de serviços, é comum ver-mos exímios profissionais em suas áreas de atuação, para as quais dedi-cam mais de dez horas de trabalho diário, alheios aos números da em-presa e, em muitos casos, à viabilida-de econômico-financeira do negócio.

Fina

nças

Você conhece

da sua empresa?

o que preciso saber sobre os números da minha empresa?

Responde:

Edson [email protected]

os números

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33NRespostasmaio / junho 2014

Em tempos de capital de giro elevado, a ausência de monitoramento dos indicadores gerenciais não costuma trazer maiores problemas. Todavia, nos períodos de menor faturamento, os problemas daí decorrentes surgem assustadores como fantasmas, em certos casos sem solução ou ainda com solu-ções caras e onerosas à sobrevivência da empresa, como a busca de recursos de terceiros (cheque es-pecial, empréstimos etc.).Some-se a isso o mito existente em certos meios empresariais de que o negócio deve se orientar por informações apenas financeiras, sem a devida aten-ção aos dados contábeis e à forma como têm sido apresentados aos órgãos fiscalizadores, desprezan-do-se essa importantíssima ferramenta de apoio gerencial, que deveria ser o referencial primeiro do empresário, tal qual já é para instituições finan-ceiras e fisco federal, estadual e municipal.O conhecimento das finanças da empresa, a pro-pósito, a partir da perspectiva da contabilidade ge-rencial, há muito deixou de ser privilégio de pou-cos, haja vista o amplo acesso à informação que os meios de comunicação nos fornecem nos dias

atuais, tais como sites, videoau-las no Youtube e no Facebook, dentre outros, sem perder de vista as muitas e respeitadas Escolas de Gestão, serviços de apoio aos micro e pequenos empresários e empresas espe-cializadas no assunto.Urge, portanto, a mudança de paradigma, de modo tal que o espírito empreendedor leve o empresário a se interessar e a acompanhar os números da sua empresa, e, a partir desse acompanhamento, a fazê-la crescer e a zelar pela saúde do negócio, enquanto fonte de realização pessoal e profissional e de geração de desenvolvimento social e de riqueza.

Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. Especialista em direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do superior tribunal de justi-ça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em direito Empresarial, tributário, Previdenciário, Civil, trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto co-nhecimento de rotinas financeiras e gerenciais. [email protected]

“A iniciativa e o interesse demonstrados pela maioria de nossos empreendedores não é percebida no que diz respeito ao acompanhamento dos números da empresa.”

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Há vários momentos na vida em que nos acomoda-mos com o que já sabemos, com o que conhecemos, com a educação no patamar em que se encontra. Isso é muito perigoso, porque em muitas situações significa se conformar, ficar aprisionado num de-terminado tempo, numa determinada maneira de pensar e fazer. Essa acomodação induz ao envelhe-

cimento das práticas e das ideias. É preciso balançar a cabeça um pouco; não no sentido literal, mas no sentido figurado. Os árabes têm um ditado que eu aprecio: “Ho-mens são como tapetes, às vezes precisam ser sacudidos”. Essa sa-cudidela não é só para tirar a poei-ra, mas para mexer, para produzir emoção ou até algum incômodo. Não há ciência, inovação, cresci-

mento sem incômodo. Não quer dizer obri-gatoriamente dor, nem sofrimento, mas o desconforto de sair daquele lugar que nos acomoda, nos deixa estacionados, nos imo-biliza naquela situação. A desacomodação, em vários momentos, nos provoca e nos impulsiona para um momento que pode e precisa ser melhor.A palavra “disciplina”, em algumas situa-ções, aparece como sinônimo de castigar alguém, outras vezes, e bastante presente na área escolar, disciplina é o nome que se

dá a uma matéria. Esse antepositivo dis- significa “aquilo que é ensinado”. Nesse sentido, disciplina também é o conteúdo or-ganizado dentro de uma estrutura. Por outro lado, disciplina tem o sentido de ser aquilo que organi-za, que faz com que haja um ordenamento do nosso modo de convivência. Não se deve confundir disciplina com castigo. É mui-

to comum ouvir dizer que se vai disciplinar alguém. Nesses termos é utilizada até em relação a outros ani-mais: “vou disciplinar o cão, disciplinar o cavalo”. Mas, em relação aos humanos, não pode ter essa validade. Disciplina é algo ligado ao campo do método, da dedi-cação. Uma criança, um jovem ou um adulto que não tiver disciplina para o estudo esvazia seu potencial de eficiência. Faz com que haja uma perda de energia. Em primeiro lugar, disciplina é algo que ajuda imensamen-te a ganhar tempo, pois se trata de fazer algo de forma estruturada para se chegar aos objetivos desejados. Em segundo lugar, a sofrer menos com o que se faz. Como diziam nossas avós, “quem não planeja faz duas vezes”, ou, de outro modo, “quando a cabeça não pen-sa, o corpo padece”. Uma das maneiras de fazer com que a cabeça pense é sermos disciplinados. Disciplina é sinônimo de método, dedicação e aplicação.

derrotar a acomodação!Disciplina para

FilosofandoM

ario

Ser

gio

Cort

ella

“uma das maneiras de fazer

com que a cabeça pense

é sermos disciplinados.

disciplina é sinônimo de método, dedicação e aplicação.”

Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PuC-sP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997–2012) e no departamento de teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação dom Cabral (desde 1997) e ensinou no gvpec da Fgv-sP (1998–2010). Foi secretário Municipal de Educação de são Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimen-to” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com yves de la taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos pron-tos!” (vozes), “sobre a esperança: diálogo”, com Frei betto (Papirus), “lide-rança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (versar/saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato janine Ribeiro (Papirus), “vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete refle-xões breves para recusar o biocídio” (Polisaber).

Leia mais sobre o assunto em:Pensar bem nos faz bemMario sergio CortellaEditora vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ci-ência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas re-flexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano.

Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. já o segundo fala sobre Família, Carreira, Con-vivência e Ética.

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A gripe é uma doença altamente transmissível, apesar de ser considerada comum. Para se

prevenir contra a influenza sazonal é preciso renovar a dose da vacina anualmente. Todos

podem receber a imunização, em especial pessoas que pertencem a grupos de risco

como gestantes, crianças menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, cuidadores

de idosos, babás, profissionais de saúde, entre outros. A vacina da gripe já está disponível

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RT: Dra. Ana Rosa dos Santos, CRM 6021-DFDr. José Gastão da Cunha Neto, CRM 11924-DF

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