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 CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ALEXSANDER DOS SANTOS RODRIGUES A relevância do fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira na empresa Mamccivirb do Brasil Niterói 2008

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O tema do presente trabalho, parte da importância do Fluxo de Caixa como instrumentode gerenciamento financeiro, e a escolha da periodicidade correta para o mesmo, ondeo qual busque todas as informações diretamente do sistema da empresa para comporos dados de forma correta, evidenciando-se como ponto relevante na tomada dedecisões. Propõe-se para contribuir para a gestão das empresas, oferecendo umaferramenta de controle financeiro. O modelo adaptado de Fluxo de Caixa permite umavisualização antecipada das necessidades ou sobras de caixa no curto prazo que,permitindo simulações, auxilia o gestor a planejar seu negócio. Ao final, o estudo dá aogestor uma visão macro das atividades da organização, projetando as entradas esaídas de caixa, bem como todo o conjunto de decisões que afetam direta ouindiretamente sua saúde financeira. Permite estimar as operações a serem realizadaspela empresa, facilitando a análise e decisão de comprometer recursos financeiros, deselecionar o uso das linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto aorganização dispõe de capital próprio, bem como utilizar as disponibilidades da melhorforma.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ALEXSANDER DOS SANTOS RODRIGUES

A relevância do fluxo de caixa como ferramenta de gestão financeira na empresa

Mamccivirb do Brasil

Niterói2008

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ALEXSANDER DOS SANTOS RODRIGUES

A RELEVÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

FINANCEIRA NA EMPRESA MAMCCIVIRB DO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentadoao Centro Universitário Plínio Leite comorequisito parcial para obtenção do grau

Bacharel em Administração.

ORIENTADOR: Marco Antônio Vanni de Oliveira

Niterói

2008

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLÍNIO LEITE

ALEXSANDER DOS SANTOS RODRIGUES

A RELEVÂNCIA DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

FINANCEIRA PARA A EMPRESA MAMCCIVIRB DO BRASIL

Trabalho de conclusão de cursoapresentado do Centro UniversitárioPlínio Leite, como requisito parcial àobtenção do grau Bacharelado emadministração de empresas.

Aprovado em ____/_____/____ Nota:

BANCA EXAMINADORA:

 _________________________________________________ Prof. Ricardo José Pereira Monteiro

Centro Universitário Plínio Leite

 __________________________________________________ Prof.

Centro Universitário Plínio Leite

 _________________________________________ Prof.

Centro Universitário Plínio Leite

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DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE

Eu, ALEXSANDER DOS SANTOS RODRIGUES, declaro ser o autor desta pesquisaapresentada ao Centro Universitário Plínio Leite para obtenção do grau de Bacharelem Administração e que qualquer assistência recebida em sua preparação estádivulgada no interior do trabalho. Declaro, também, que citei todas as fontes dasquais obtive dados, idéias ou palavras, usando diretamente aspas (“ “) ouparafraseando. De acordo com a Lei 5.988 de 14/12/1973, Lei de proteção ápropriedade intelectual, nenhuma parte desta monografia poderá ser reproduzida outransmitida sem autorização prévia do autor, sejam quais forem os meiosempregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros

tipos, sujeitando os infratores às penalidades da Lei.

Niterói, ____ de junho de 2008.

 ______________________________________________ Alexsander dos Santos Rodrigues

Autor

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A Deus pela vida.Aos meus pais e irmãos, pelo apoio.A minha esposa pela compreensão epaciência.

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AGRADECIMENTOS

A realização deste estudo não seria possível sem a generosa e cordialcolaboração de várias pessoas com as quais gostaria de dividir os méritos dosresultados apresentados neste trabalho.

Ao professor Prof. José Carlos Kammer por passar-me o conhecimentonecessário e mostra-me o caminho do sucesso. Ao Marco Antônio Vanni de Oliveira porter paciência e sabedoria e por ajudar-me a fazer parte desse universo acadêmico emque cada dia temos algo novo a aprender. Aos meus familiares e a minha esposa emespecial pela motivação e cobrança de atitude, onde na ocasião foi fundamental para aelaboração desta obra.

A todos que de alguma forma colaboraram direta e indiretamente por esse feito.

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"O perigoso não é pensar grande e nãoconseguir; o perigoso é pensar pequenoe conseguir”.Luís Marins

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RESUMO

O tema do presente trabalho, parte da importância do Fluxo de Caixa como instrumentode gerenciamento financeiro, e a escolha da periodicidade correta para o mesmo, ondeo qual busque todas as informações diretamente do sistema da empresa para comporos dados de forma correta, evidenciando-se como ponto relevante na tomada dedecisões. Propõe-se para contribuir para a gestão das empresas, oferecendo umaferramenta de controle financeiro. O modelo adaptado de Fluxo de Caixa permite umavisualização antecipada das necessidades ou sobras de caixa no curto prazo que,permitindo simulações, auxilia o gestor a planejar seu negócio. Ao final, o estudo dá aogestor uma visão macro das atividades da organização, projetando as entradas esaídas de caixa, bem como todo o conjunto de decisões que afetam direta ouindiretamente sua saúde financeira. Permite estimar as operações a serem realizadaspela empresa, facilitando a análise e decisão de comprometer recursos financeiros, deselecionar o uso das linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto aorganização dispõe de capital próprio, bem como utilizar as disponibilidades da melhorforma.

Palavras-chaves: liquidez, controle, projeções.

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ABSTRACT

The theme of this work, the importance of Cash Flow as a tool for financialmanagement, and choose the correct frequency for the same, where which fetch allinformation directly from the system of the company to compose the data in a correct,showing - as important point in decision-making. It is proposed to contribute to themanagement of companies, offering a tool of financial control. The model adapted fromCash Flow allows a view of the anticipated needs or sobras cash in the short term,allowing simulations, helps the manager to plan your business. In the end, the studygives an overview macro manager of the activities of the organization, designing theentries and exits of cash, and the whole set of decisions affecting directly or indirectly itsfinancial health. To estimate the operations to be held by the company, facilitatinganalysis and decision to commit financial resources, to select the use of lines of creditless expensive, to determine how the organization has equity, and use the availability ofthe best .

Key-words: liquidity, control, projections.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................11 

1 - Apresentação do projeto de pesquisa................................................................12

1.1 - Tema...................................................................................................................12

1.2 - Título ...................................................................................................................12

1.3 - Delimitação .........................................................................................................12

1.4 - Problema.............................................................................................................12

1.5 - Objetivo...............................................................................................................12

1.6 - Justificativa..........................................................................................................13

1.7 - Metodologia.........................................................................................................13

2 - REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................14

2.1 - Conceito de administração financeira ..................................................................14

2.2 – Controle financeiro ...............................................................................................15

2.3 - Conceito de orçamento de caixa..........................................................................15

2.4 - Definição de liquidez ............................................................................................17

2.4.1 - Sistema de funções da liquidez .....................................................................18

2.5 - Conceito de fluxo de caixa ...................................................................................19

2.6 - Fluxo de caixa e suas funções de planejamento e controle .................................20

2.7 - Propósito da demonstração do fluxo de caixa......................................................22

2.8 - Preparação da demonstração de fluxo de caixa ..................................................22

2.9 - Utilidade da demonstração de fluxo de caixa.......................................................23

3 Resultados gerados por um desempenho do fluxo de caixa...................................26

4 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA MAMCCIVIRB DO BRASIL.............................28

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4.1 - Relação das atribuições do Autor ........................................................................28

4.2 - Organograma.......................................................................................................30

5 - APROFUNDAMENTO NA ÁREA DE ESTUDO ...................................................31

5.1 - Procedimentos para elaborar o fluxo de caixa .....................................................31

5.2 - Pagamentos das despesas programadas no fluxo de caixa ................................33

5.3 - Procedimentos para monitorar o cumprimento dos resultados ............................34

5.3.1 – Conferência física de caixa ............................................................................34

6 - ANÁLISE CRÍTICA COMPARATIVA ...................................................................37

6.1 – Detalhamento do problema ..................................................................................38

7 - CONCLUSÃO .......................................................................................................39

8 - RECOMENDAÇÕES.............................................................................................40

REFERÊNCIAS

ANEXOS

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INTRODUÇÃO

O estreitamento da competitividade no mercado exige das empresas maior

eficiência na gestão financeira de seus recursos, principalmente em tempos de

globalização da economia, a qual vem exigindo bens e serviços das empresas, a

custos e preços menores, com melhor qualidade. Isto requer do administrador

financeiro, tomada de decisões rápidas, eficientes e seguras, em termos de

captação e aplicação de recursos financeiros à empresa.

Necessitando de melhor e mais produção, em valores competitivos, para um

mercado mais exigente são compreendidos esforços contínuos a fim de se obter, no

âmbito financeiro um equilíbrio entre o fluxo de caixa decorrente de receitas e

despesas, ou seja, os ingressos devem ser suficientes para cobrir os desembolsos

de caixa, bem como os excedentes devem ser aplicados e os recursos necessários

detectados e captados nas fontes menos onerosas à empresa.

Será abordado um estudo do fluxo de caixa como um instrumento que

possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros da empresa, focando

o método de cálculo de liquidez na empresa onde não abrangerá a área fiscal, o

faturamento e a expedição.

Para o autor esse estudo agregará conhecimentos específicos na sua áreaprofissional e terá como objetivo estabelecer um bom funcionamento na gestão

financeira da empresa.

Será usado como referência alguns autores consagrados como o Augustini,

Gitman, Silbiger dentre outros.

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1 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

1.1 - TEMA

Administração Financeira

1.2 - TÍTULO

A relevância do fluxo de caixa de gestão financeira para a empresa Mamccivirb

do Brasil.

1.3 - DELIMITAÇÃO

Será foco de estudo a área financeira relativa ao método do cálculo real de

liquidez da empresa Mamccivirb do Brasil, levando em consideração o modelo do

fluxo de caixa. Não será o objeto de estudo a área fiscal, o faturamento e a

expedição de material da mesma, no período de 2006/2007.

1.4 - PROBLEMA

Como está a administração do fluxo de caixa na empresa Mamccivirb do

Brasil?

1.5 - OBJETIVO

Descrever os procedimentos adotados para a administração do fluxo de caixa

da empresa Mammccivirb do Brasil e apontar os aspectos que poderão se

aperfeiçoados para melhorar a visibilidade dos resultados.

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1.6 - JUSTIFICATIVA

Para o autor o estudo terá importância para agregar conhecimentos específicos

na sua área de atuação profissional.

Para a sociedade, um controle eficaz na gestão financeira irá impactar

positivamente a economia, pois uma empresa com seus métodos, processos e

procedimentos bem definidos terá mais possibilidades de gerar empregos,

contribuindo para a qualidade de vida e bem estar social.

Na empresa servirá como referência para a observação e análise da estrutura

financeira, verificando se os procedimentos desenvolvidos estão corretos, corrigindo

e dando suporte aos envolvidos direto e indiretamente na atividade.

1.7 - METODOLOGIA

Segundo Vergara (2004), a pesquisa é dividida em dois tipos básicos: Quantos

aos fins e quanto aos meios.

Quanto aos fins ela é descritiva, porque expõe as características do controle de

contas a pagar e a receber na empresa, e explicativa, pois será esclarecido o motivo

pelo qual os fatores irão contribuir.

Quanto aos meios essa pesquisa é bibliográfica, embasada em livros

acadêmicos, publicações da área financeira. Documental elaborada a partir dedocumentos internos como: balancetes, livros de registros contábeis e

comunicações internas e estudo de caso, ou seja, extraído do dia-a-dia (rotina) da

empresa pesquisada.

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2 - REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 – CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

A Administração é o conjunto de atividades voltadas a direção de uma

organização, utilizando-se de técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de

forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental.

A administração financeira pode ser descrita, em termos amplos,

desconsiderando seu papel dentro da organização, sua relação com a teoria

econômica e com a contabilidade e as atividades básicas do administrador

financeiro. O porte e a relevância da função da administração financeira dependem

do tamanho da empresa. Nas pequenas empresas, a função financeira geralmente é

desempenhada pelo departamento de contabilidade. Á medida que a empresa

cresce, essa função se transforma num departamento separado e ligado diretamente

ao presidente da empresa, com a supervisão do diretor fianceiro.

O tesoureiro e o controller estão subordinados ao diretor financeiro. O

tesoureiro normalmente é responsável pela gestão de atividades financeiras, tais

como o planejamento financeiro e captação de fundos, tomada de decisões de

investimento, gestão de caixa, gestão de atividade de crédito, gestão de fundo de

pensão e administração da área de câmbio.Um administrador financeiro treinado é capaz de cobrir ou proteger a empresa

contra perda, a custo razoável, usando uma variedade de instrumentos financeiros,

ressalta Gitman(2004).

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2.2 – CONTROLE FINANCEIRO

A administração financeira precisa manter análises contínuas dos fatores

financeiros, a fim de evitar perdas financeiras futuras. É necessário que se

mantenham controles atualizados quanto à sua regularização e à sua atualização de

dados.

Para a eficiência do controle financeiro, principalmente os controles de custos e

recursos, o gestor deve exigir avaliações e análises financeiras em períodos

regulares, comparando as ações que já foram tomadas com aquelas que ainda

estão para acontecer.

De acordo com Sanvicente (1987), o controle financeiro é muito importante

porque, além de possibilitar a previsão de perda de poder aquisitivo pela má

administração ou pela inflação alta, permite também outras previsões, buscando a

recuperação de perdas ou garantindo algum tipo de ganho financeiro. Por exemplo,

com a antecipação de recebimentos, pode ser possível obter ganho pelo

reinvestimento deste capital.

Para atingir e manter o sucesso é necessário estar sempre atento às oportunidades

do mercado e administrar de forma eficaz todos os fatores financeiros , como os

descritos por Souza (1997).

2.3 – CONCEITO DE ORÇAMENTO DE CAIXA

Assim como o controle financeiro, o orçamento de caixa é essencial, pois para

Sanvicente (1983), ele é um instrumento básico para a execução do planejamento e

do controle financeiros a curto e a médio prazo da empresa.

O orçamento não é nada mais do que um plano descrito, expresso em termos

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de unidades físicas e/ou monetárias. A complexidade do processo orçamentário e os

seus detalhes de elaboração poderão variar de empresa para empresa, porém na

sua essência são semelhantes.

As razões que se faz necessária a elaboração de projeções do fluxo de caixa é

devido ao fato de que em economias inflacionárias a manutenção de elevados

saldos de caixa implica prejuízos devido ao decréscimo do poder aquisitivo desses

valores, além dos juros correspondentes, ou seja, o valor do dinheiro que poderia

estar sendo aplicado produtivamente. por outro lado, as faltas imprevistas de caixa

trazem como consequência maiores ônus financeiros na obtenção de empréstimos,

além de poderem desacreditar a empresa junto aos seus credores.

Para a elaboração do orçamento de caixa serão necessários ajustes nos

orçamentos das receitas e despesas obedecendo o princípio da competência do

exercício onde será atribuido o período de acordo com a data do fato gerador, e não

a data de recebimento ou pagamento.

A projeção do fluxo de caixa dará uma provável visibilidade na posição do

saldo de caixa no decorrer dos meses coberto pelo período orçamentário, onde será

possível identificar prováveis faltas futuras de caixa e também meses em que haverá

excessos numéricos disponível.

Além da identificação das faltas e dos excessos de caixa, a projeção do fluxode caixa serve de base para a determinação das políticas de pagamento e

recebimento da empresa. Assim, apressando os recebimentos de valores, sem que

vendas totais sejam prejudicadas, além de poder resolver eventuais faltas de caixa

que se tenham detectado numa fase inicial ou preliminar. Neste momento se

observará a liquidez de caixa.

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2.4 – DEFINIÇÃO DE LIQUIDEZ

Os conceitos de liquidez destacam-se na administração financeira como sendo

um dos pontos analisados para que a empresa possa operar de acordo com os

objetivos e as metas a que se propõe a sua cúpula diretiva.

Com liquidez a empresa terá recursos para saldar em tempo hábil os

compromissos assumidos com terceiros e obter descontos nas transações, ter

credibilidade e aproveitar as oportunidades do mercado.

Para melhor compreensão da função liquidez, é imprescindível o conhecimento

do conceito de fluxo de caixa como o instrumento utilizado pelo administrador

financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e de desembolsos

financeiros da empresa, em determinado momento, prognosticando assim se haverá

excedentes ou escassez de caixa, em função do nível desejado de caixa pela

empresa. Este texto visa demonstrar metodologias tradicionalmente utilizadas para a

análise da liquidez das empresas inseridas no contexto da gestão empresarial.

Liquidez, isto é, a capacidade que uma empresa tem de saldar seus

compromissos na medida em que forem vencendo. Schrickel (1995), afirma que a

liquidez implica e requer pontualidade.

A capacidade de pagar depende da disponibilidade imediata do dinheiro ou dos

elementos que diretamente representam o mesmo.De acordo com Sá (1998), a capacidade de pagar é evidenciada pela

competência do patrimônio em gerar recursos para saldar a todas as necessidades

de pagamento denominando- se liquidez.

Liquidez é uma função, portanto, uma capacidade, que os meios patrimoniais

exercem para suprir as necessidades de pagamentos. A habilidade da empresa de

converter ativos em caixa, sem perdas significativas.

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2.4.1 - Sistema de Funções da Liquidez

De acordo com Sá (1998), existe um sistema de funções patrimoniais

específico que tem por finalidade a manutenção da liquidez, como necessária e

básica capacidade de pagar. Tal sistema compõe-se de meios de pagamentos e

necessidades de pagamentos.

Sabe-se que todos os meios patrimoniais atendem a todas as funções que o

patrimônio deles requer, mas em tempos, espaços, qualidades, quantidades, causas

e efeitos diferentes.

Assim, as mercadorias são meios úteis para o lucro, como o são para o

pagamento, como o são para o equilíbrio, para a vitalidade etc., mas, mesmo tudo

ocorrendo simultaneamente, é preciso que se considerem os sistemas isoladamente,

para melhor disciplinar o raciocínio no entendimento dos fenômenos patrimoniais.

Em geral os meios de pagamentos são o dinheiro, as mercadorias ou produtos, as

contas a receber, os créditos perante terceiros e para se obter a eficácia da liquidez

é preciso que se tenha liquidez dos meios referidos.

Uma liquidez é eficaz quando os meios de pagamento suprem

tempestivamente as necessidades de pagamentos, ou seja, quando tais meios se

convertem rapidamente em dinheiro a tempo de cobrir as obrigações que a empresa

possui. Em suma, a liquidez envolve a contínua conversão de Ativos ao longo dotempo, a fim de satisfazer as obrigações nos respectivos prazos.

O sistema da liquidez é responsável pela situação financeira da empresa; o

termo financeiro, liga-se a uma função específica dos meios patrimoniais.

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2.5 – CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA

O Fluxo de Caixa, também denominado pela expressão inglesa “Cash Flow”,

sua  demonstração(obrigatória) teve sua origem no Financial Accounting Standard

Board, em novembro de 1987, colocada em vigor a partir de julho de 1988, que

buscou atender às necessidades americanas, quanto aos anseios dos investidores,

em geral, e das empresas que buscavam captar recursos nesse mercado. É o

instrumento mais importante para o administrador financeiro, pois através dele,

planeja as necessidades e excedentes de recursos financeiros a serem utilizados

pela empresa. De acordo com a situação econômico-financeira da empresa ele irá

prognosticar e diagnosticar os objetivos máximos de liquidez e de rentabilidade para

o período em apreciação de forma quantificada em função das metas propostas.

As dificuldades da empresa que utiliza o planejamento para elaborar o Fluxo de

Caixa serão bem menores, pois se ela souber no início de cada período, quais as

necessidades ou os excedentes de recursos financeiros, poderá antecipadamente

tomar a decisão mais adequada para solucionar seus impasses de caixa

(Zdanowicz, 1998).

O fluxo de caixa possibilita o planejamento e o controle dos recursos

financeiros de uma empresa, ele pode ser definido como o movimento de caixa,

onde relaciona os ingressos e saídas de recursos monetários num determinadoperíodo.

O controle dos recursos no fluxo de caixa facilitará a manutenção do contas a

pagar e a receber, dando mais segurança nas informações. A empresa honrará seus

compromissos em dia, mantendo saldo nas datas em que haverá vencimentos

(contas a pagar), conclui Assaf Neto(1997).

Os erros e os problemas decorrentes da não utilização do planejamento são,

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provavelmente, muito maiores do que os resultantes das estimativas realizadas

previamente pela empresa em seu plano geral de operações.

Por outro lado, acresce-se que, se o planejamento é imprescindível na projeção

do Fluxo de Caixa, uma outra função, também, destaca-se e está intimamente

relacionada com aquela, é a de controle do Fluxo de Caixa. Neste sentido, o

administrador financeiro deverá estar preparado para rever seus planos, caso algum

problema econômico-financeiro imprevisto vier perturbá-lo. Isso deve ser detectado

através do controle de caixa.

Na realidade, o planejamento original do Fluxo de Caixa deveria contar com

alternativas ou linhas de ação para cada nova situação que se apresentar para a

empresa. Quanto maior a incerteza do futuro, mais flexível terá de ser o

planejamento econômico-financeiro da empresa, em termos de seu Fluxo de Caixa,

e mais freqüente deverá ser o seu controle.

Sinteticamente, o Fluxo de Caixa é visto como um instrumento de programação

financeira que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em um

certo período de tempo projetado, ratifica Zdanowicz (1998).

2.6 – FLUXO DE CAIXA E SUAS FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

Di Augustini (1999) diz que a projeção de Fluxo de Caixa depende de vários

fatores como o tipo de atividade econômica, o porte da empresa, o processo de

produção e/ou comercialização, se é contínuo ou não, etc. Deve-se considerar

também as fontes de caixa que podem ser internas e/ou externas. Os ingressos

decorrentes de fontes de caixa podem ser originados por vendas à vista, cobrança

das vendas a prazo, vendas de itens do Ativo Permanente, enquanto as fontes

externas são identificadas como provenientes de fornecedores, instituições

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financeiras e governo.

Acresce-se, ainda, que os ingressos de caixa ocorrem a intervalos regulares,

embora algumas empresas possam receber maior parte dos recursos provenientes

de sua atividade econômica, no início de cada mês ou em determinado período do

ano, quando se tratar de vendas sazonais por questão de moda, safra ou estação.

Independente do modo e do período de recebimento, a expectativa da empresa é

que uma parcela deste retorno ao caixa, proveniente das vendas, deva representar

liquidez.

Por outro lado, a empresa apresenta desembolsos de caixa que podem ser

classificados como regulares, periódicos e irregulares. Os desembolsos regulares de

caixa são aqueles que ocorrem por pagamentos de salários, fornecedores, despesas

administrativas e de vendas. Para obter-se um estoque regular de matérias-primas,

há necessidade da compra, no período certo, para que o processo produtivo não

sofra descontinuidade. Estas passam a produtos em processamento, que,

 juntamente com a mão-de-obra e demais despesas indiretas de fabricação,

transformam-se em produtos acabados. Este processo irá representar uma saída

regular de caixa.

Os desembolsos periódicos de caixa correspondem aos pagamentos de juros a

terceiros por operações financeiras, dividendos aos acionistas, retiradas feitas pelosproprietários, despesas tributárias, amortizações de dívidas por empréstimos ou

financiamentos e resgates de outros títulos da empresa.

Quanto aos desembolsos irregulares poderão ser por aquisição de itens do

Ativo Imobilizado e outras despesas não esperadas pela empresa. Para explicitar

esses ingressos e desembolsos é necessário a demonstração do fluxo de caixa.

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2.7 - PROPÓSITO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

O propósito primário da Demonstração de Fluxo de Caixa é prover informação

sobre os recebimentos e pagamentos de caixa de uma entidade, durante um

período. Um objetivo secundário é prover informação aproximada das atividades

operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento da entidade

durante o período (Schrickel, 1995).

Como uma empresa pode financiar $20 bilhões para recapitalização? Quanto

do programa de expansão de uma empresa foi financiado através do fluxo de caixa

líquido de atividades operacionais? Quanto pode obter emprestado?

Essas perguntas são feitas freqüentemente por investidores, credores e a

administração interna que estão interessados nas operações financeiras de um

empreendimento empresarial. Um exame do Balanço Patrimonial, Demonstração do

Resultado do Exercício, e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos,

porém, freqüentemente não prevê respostas prontas para perguntas deste tipo. Isso

porque são requeridas das companhias preparar uma quarta demonstração

financeira primária, a Demonstração de Fluxos de Caixa.

2.8 - PREPARAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXAAo contrário das outras demonstrações financeiras citadas acima, a

Demonstração de Fluxo de Caixa não é preparada somente por ajustes do Balanço

Patrimonial. A informação para normalmente preparar esta demonstração vem de

fontes como o Balanço comparativo onde consta a quantidade de mudanças desde

o princípio dos recursos, obrigações, e ações ordinárias para o fim do período e dos

dados da Demonstração do Resultado do Exercício que ajudam o leitor a determinar

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a quantia de caixa provida ou usadas através de operações durante o período. Os

dados de transação selecionados do livro razão geram a informação detalhada

adicional necessária para determinar como o caixa foi gerado ou foi utilizado durante

o período conclui Ross (1995).

Para preparar a Demonstração de Fluxos de Caixa envolvem-se três passos

principais:

1. Determinar a mudança no caixa: este procedimento é direto porque a diferença

entre o início e o fim do caixa no balanço pode ser computada facilmente no exame

dos balanços comparativos.

2. Determinar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais: este

procedimento é complexo, não só envolvem análise da demonstração do resultado

do exercício do ano atual, os balanços comparativos, como também selecionar as

transações do período.

3. Determinar fluxos de caixa das atividades de investimento e financiamento:

todas as outras mudanças nas contas do balanço devem ser analisadas para

determinar o efeito no caixa.

Com esses passos citados é interessante ressaltar a utilidade da demonstração

do fluxo de caixa, pois é o que veremos a seguir.

2.9 - UTILIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

Segundo Silbiger (1997), a demonstração do Fluxo de Caixa é uma ferramenta

gerencial para auxiliar a evitar problemas de liquidez, evidenciar a relação entre

lucro e Fluxo de Caixa, como serão pagas as dívidas, como será usado o caixa

gerado, como as políticas financeiras adotadas pela administração estão refletidas

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no Fluxo de Caixa, enfim para planejar e administrar as fontes e necessidades de

caixa.

A informação em uma Demonstração de Fluxo de Caixa deverá auxiliar os

investidores, credores e outros, a avaliarem vários aspectos da posição financeira da

empresa, principalmente sua capacidade de gerar fluxos de caixa futuros.

Um objetivo primário do informe financeiro é prover informações que tornam

possíveis predizer as quantias e projetar a incerteza de fluxos de caixa futuros.

Examinando relações entre tais itens como vendas e caixa líquido proveniente de

atividades operacionais, ou caixa provido por operações de aumentos ou

diminuições de caixa, investidores e outros podem fazer previsões das quantias e

podem projetar e provisionar fluxos de caixa futuros para melhorar a base de dados.

As informações contidas na Demonstração do Fluxo de Caixa também

identificam a capacidade da empresa de pagar dividendos e cumprir com suas

obrigações. Simplesmente, se uma companhia não tem caixa adequado, não podem

ser pagos os empregados, dívidas, dividendos, ou equipamentos adquiridos. Uma

Demonstração de Fluxo de Caixa indica como o caixa é usado e suas fontes.

Empregados, credores, acionistas, e clientes devem ter particularmente interesse

nesta demonstração, porque somente ela demonstra o fluxo de dinheiro de um

negócio.Esta demonstração define as razões para a diferença entre lucro líquido e fluxo

de caixa líquido de atividades operacionais. O número de lucro líquido é importante,

porque provê informação sobre o sucesso ou fracasso de um empreendimento

empresarial de um período para outro, conclui Silva (1997).

A Demonstração do Fluxo de Caixa não deve ser enfocada como uma

preocupação exclusiva da área financeira. Mais efetivamente, deve haver

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comprometimento de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de

caixa, destacando-se:

a) A área de produção , ao promover alterações nos prazos de fabricação dos

produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma idêntica,

os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa.

b) As decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada à existência

de saldos disponíveis de caixa. Em outras palavras, deve haver preocupação com

relação a sincronização dos Fluxos de Caixa, avaliando-se os prazos concedidos

para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das

vendas.

c) Políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos

financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em

importante reforço de caixa.

d) A área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial,

deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de

pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o Fluxo de

Caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas

deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os

resultados de caixa, tais como: prazo de cobrança, despesas compublicidade e propaganda, etc.

e) A área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de

forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de

caixa da empresa.

Enumeradas as utilidades da demonstração de fluxo de caixa, é necessário que

seja aplicada para se alcançar um bom resultado, como será visto a seguir.

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3 – RESULTADOS GERADOS POR UM DESEMPENHO DO FLUXO DE CAIXA

O termo capital de giro é uma visão circular do processo operacional de

geração de lucros, onde se compra estoques, produz, vende e recebe

continuamente. É representado pelo total do ativo circulante, que também é

denominado “capital de giro bruto”, é fundamento básico da evolução do equilíbrio

financeiro e extremamente dinâmico com modelos eficientes e rápidos da situação

financeira da empresa. (Gitman, 2004)

A administração financeira de curto prazo visa gerir cada ativo circulante

(estoques, contas a receber, caixa e aplicações financeiras de curto prazo) e cada

passivo circulante (contas a pagar, despesas a pagar e instituições financeiras a

pagar) de maneira a alcançar um equilíbrio entre rentabilidade e risco que contribui

positivamente para o valor da empresa, ou seja, manter o saldo sempre que possível

positivo para honrar os compromissos financeiros.

No que se refere ao estoque, ele pode ser provisoriamente financiado através

de duplicatas a pagar, prazos de impostos a recolher e prazos para pagamentos de

salários dos funcionários e despesas. O capital de giro financeiramente é menor, ele

é só a quantia suficiente para saldar os pagamentos nos seus respectivos

vencimentos.

Pode-se fazer um financiamento do estoque que é um bem de alta liquidez,esse financiamento dá-se da seguinte maneira:

1- Duplicatas a pagar de fornecedores com prazos elásticos, de modo que os

recursos resultantes das vendas sejam reinvestidos e alavanquem o lucro.

2- Antecipação de duplicatas: É uma forma que tem de ser elaborada com

cautela, pois pode-se trocar duplicatas com bancos (descontos de duplicatas) de

forma que os juros não influam no lucro líquido da operação, ou seja, não represente

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um prejuízo no final da operação.

Quanto mais previsíveis forem suas entradas de caixa, menos capital de giro

líquido precisará ter. Pois muitas empresas não conseguem igualar as entradas e

saídas de caixa com certeza. As empresas buscam um modelo de crescimento

constante, ganhando ou ampliando mercados e dentro desse contexto há sempre a

necessidade do capital de giro adicional de forma a fomentar o crescimento

inteligente e racional.

Segundo Assaf Neto(1997), “A atividade financeira de uma empresa requer

acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu

desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessários”.

Para Di Augustini (1999), “As sobras de caixa podem ser usadas para

recompor estoques, financiar clientes; os estoques são transformados em vendas,

quando a vista voltam a recompor o caixa, é quando o prazo eleva o saldo do contas

a receber”.

Os recursos mais aconselháveis e saudáveis para as empresas seria o capital

de giro oriundo de suas próprias atividades operacionais, pois o custo do capital

para saldar as dívidas ao longo das datas de pagamentos, sendo de terceiros, seria

alto.

Para Padoveze (2004,p. 229), “O capital de giro constitui-se no fundamentobásico da avaliação do equilíbrio financeiro de uma empresa”.

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4 – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA MAMCCIVIRB DO BRASIL

A empresa Mamccivirb do Brasil foi fundada em julho de 1986, na cidade de

Maricá-RJ, possui mais de 100 funcionários e uma frota de 30 veículos. Sua principal

atividade comercial é a venda do papel xerográfico da marca REPORT, tendo

também agregado no negócio a distribuição de material de escritório. Tendo sua

matriz localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, no bairro de Benfica, possui

mais 3(três) escritórios, sendo 2(dois) localizados na cidade do Rio de Janeiro e

1(um) em Niterói. Tem um faturamento anual aproximado em R$

30.000.000,00(trinta milhões de reais).

Sua missão é o fornecimento constante de papel cortado para os órgãos

públicos e demais empresas privadas de todo o Estado do Rio de Janeiro.

A visão é se tornar o maior distribuidor da marca REPORT no sudeste

brasileiro.

Estando sempre priorizando o melhor atendimento aos seus clientes, que

dentre os princípais se destacam a Petrobrás, Sulamérica Seguros, Laboratórios

Sérgio Franco, Jamyr Vasconcelos(Drogarias Pacheco), Embraer e outros. Tem

como concorrentes: Kalunga Comércio e Ind Gráfica Ltda, Star BKS ltda, Multipaper

com, Caçula Papelaria, etc e seus principais fornecedores são a Suzano Bahia Sul

Celulose S/A(Papel Report), Votorantim Celulose Papel S/A, 3M do Brasil e GoldenDistribuidora.

4.1 – RELAÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO AUTOR

Tem como principal função à verificação do cumprimento dos procedimentos

do caixa / tesouraria e suas responsabilidades são:

•Fazer a conferência do contas a receber e de seu ingresso no sistema;

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•Análise de crédito inicial (conferência de documentos, etc.);

•Acompanhamento do histórico de compras do cliente e de seus

respectivos pagamentos;

•Auxiliar na conferência das informações para a elaboração do fluxo de

caixa.

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4.2 - ORGANOGRAMA

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5 – APROFUNDAMENTO NA ÁREA DE ESTUDO

5.1 – PROCEDIMENTOS PARA A ELABORAR O FLUXO DE CAIXA.

O estudo desenvolvido foi direcionado aos métodos de fluxo de caixa da

empresa. O analista deve ter em mente que a escolha da melhor maneira de

avaliação não garante a avaliação mais correta da empresa.

A elaboração do fluxo de caixa é simples e normalmente tem como base um

período de 30 dias decorridos. É necessário ter em mãos as informações de contas

a pagar e a receber atualizadas, pois as projeções tem que apresentarem números

bem próximos do realizado.

O fluxo de caixa projetado tem por finalidade informar as entradas e saídas

num determinado período, seja ele de curto ou longo prazo. Essas informações são

relevantes para a empresa se adequar ou traçar uma política financeira mais

confiável.

Por ser um instrumento de planejamento, o fluxo de caixa está sujeito a uma

natural incerteza. Considera-se aceitável uma margem de erro em torno de 20% nas

projeções do fluxo de caixa. Por isso, o fluxo de caixa deve buscar esta meta de

acerto. Do contrário, tenderá a se tornar mais um dos muitos relatórios burocráticos.

O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas: ométodo direto e o método indireto. Veja a representação gráfica, a seguir:

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Os 2 (dois) métodos do fluxo de caixa

Fonte: Zdanowicz, 1998

O método direto demonstra os recebimentos e pagamentos derivados das

atividades operacionais da empresa em vez do lucro líquido ajustado. Mostra

efetivamente as movimentações dos recursos financeiros ocorridos no período.

Como se verifica, a demonstração pelo método direto facilita ao usuário avaliar a

solvência da empresa, pois evidencia toda a movimentação dos recursos

financeiros, as origens dos recursos de caixa e onde eles foram aplicados.

Já o método indireto é aquele no qual os recursos provenientes das atividades

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operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens

considerados nas contas de resultado que não afetam o caixa da empresa. Embora

tenha sido demonstrado, esse método não é usual na empresa, é apenas uma

complementação ilustrativa.

O gerente financeiro fornece as informações de saídas do fluxo de caixa, é ele

o responsável pelas compras e demais despesas que possam incorrer ao longo do

dia. De posse dessas informações, a sua contribuição é de suma importância para a

elaboração do fluxo de caixa. Lembrando que essa projeção se dá ao longo do dia,

de forma que possa atualizar diariamente o projetado e confrontar com o realizado.

No final do expediente deve-se fazer o fechamento diário de caixa, este

fechamento deverá ser demonstrado através de relatórios, como o exemplo a

serguir:

Disponibilidade diária

BDD (Boletim Diário de Disponibilidades)CONTA SALDO ANTERIOR DÉBITO CRÉDITO SALDO

 

Bco Real 4.000,00 250,00 1.500,00 5.250,00

 

Bco Brasil 5.000,00 1.000,00 2.000,00 6.000,00

 

Aplicações Bbrasil 25.000,00 25.000,00

 

Caixa 2.500,00 1.350,00 3.150,00 4.300,00

Fonte: Empresa

5.2 – PAGAMENTOS DAS DESPESAS PROGRAMADAS NO FLUXO DE CAIXA

A rotina do fluxo de caixa no que diz respeito ao pagamento das despesas é

bem simplificada. A projeção é feita automaticamente para as despesas corriqueiras

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como, por exemplo, contas de luz, telefone, salários, etc. Já as demais despesas

operacionais, ou seja, as que vão aparecendo ao longo do mês, são programadas

mediante a avaliação e autorização do gerente financeiro.

O gerente financeiro é quem irá também determinar a quantia que será

destinada aos departamentos e, por conseguinte irá projetar no seu orçamento, que

servirá de dados para compor o fluxo de caixa.

5.3 – PROCEDIMENTOS PARA MONITORAR O CUMPRIMENTO DOS

RESULTADOS

O fluxo de caixa tem o seu acompanhamento diário e é controlado a rigor,

havendo uma comparação do saldo do fluxo de caixa com os dos controles

bancários (conta corrente) para ratificar a operação. No caso de discrepância de

saldos será feita uma busca a fim de apurar o erro e corrigi-lo.

O supervisor financeiro supervisiona o fluxo de caixa através da rede interna.

Esse acompanhamento é feito entre o supervisor e o diretor geral.

5.3.1 – Conferência física de caixaVale abordar aqui também a conferência física do caixa (dinheiro). Os fundos

de caixa visa, por natureza, à verificação da existência do numerário, indicada pelo

saldo da conta.

O estudo dos documentos de caixa deve abranger os aspectos formais e

essenciais da justificativa da existência dos mesmo.

A comprovação do movimento garante a genuinidade dos saldo, assim como a

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exatidão dos registros o completa.

Não se pode concluir pela sanidade do saldo de uma conta sem que se

examinem sempre as causas e os efeitos do mesmo, de modo a conhecer como se

formou.

Se os ingressos de caixa contêm adulterações, embora o saldo físico seja igual

ao contábil, deixa de existir a verdade; se uma venda, pôr exemplo a vista não foi

registrada, automaticamente o saldo de numerário recebe a influência do fato.

Seria absurdo admitir que a simples conferencia física de um saldo, coincidindo

dinheiro existente e registro contábil, pudesse representar a verdade; inúmeras

vezes, na prática, testemunhamos falsidade de dados quando os saldo e valores

físicos eram iguais.

O fraudador, em geral, cuida de encobrir os fatos, de entorpecer a realidade, e

se subtrai sem tem cuidado de ajustar os saldos ao sabor de uma aparência de

exatidão.

Por isso, a análise documental de caixa é da maior relevância bem como

imprescindível para que exista segurança no trabalho.

Geralmente os documentos cobrem os seguintes fatos, vide figura a seguir.

Modelo simples de ingresso e desembolsoIngressos de caixa – Fatos comuns Documentos 

Vendas a dinheiro  Notas fiscais, recibos Recebimentos de duplicatas de clientes e juros Cópias de recibos Recebimentos de prestações e juros  Cópias de recibos ou Tickets Recebimentos de créditos e juros  Cópias de recibos Devolução a fornecedores  Cópias de recibos e notas canceladas Descontos de fornecedores  Recibos e duplicatas Desembolsos de Caixa – Fatos Comuns  Documentos Pagamentos de duplicatas  Duplicatas quitadas Pagamentos de prestações  Recibos Pagamentos de Débitos  Notas promissórias, recibos de quitação Devolução de clientes  Recibos e notas canceladas Pagamento de despesas e juros  Recibos, faturas, duplicatas ,notas fiscais ,contratos Descontos de clientes  Recibos e Duplicatas 

Fonte: O autor

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Princípio fundamental na comprovação é a existência de documento hábil. Ou

seja, capaz de inequivocamente evidenciar a operação realizada.

Como elementos básicos na comprovação deve-se considerar:

1 – a forma fiscal, pôr esta entendendo-se aquela que dá cumprimento às

formalidades exigidas pêlos órgãos fazendários;

2 – a exatidão aritmética, ou seja, a expressão quantitativa e de valores evidenciada

corretamente;

3 – a adequada e justificada natureza dos fato bem como a sua autorização pêlos

setores administrativos competentes;

4 – a exata classificação contábil;

5 – o cumprimentos das normas internas de controle;

6 – a cobertura de fato que efetivamente corresponda ao ‘tempo’ ou ‘ data’ doacontecimento;

7 – a rigorosa seqüência de numerações e os cancelamentos de impressos.

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6 - ANÁLISE CRÍTICA COMPARATIVA

Para Gitman (2004) o administrador bem aplicado é capaz evitar perdas e

ainda protege a empresa. Em linhas gerais sim, pois ele tem de estar bem preparado

para situações adversas que possam vir a acontecer em um cenário econômico,

estabelecendo procedimentos adequados e que condiz com a atual situação. Na

Mamccivirb do Brasil esses procedimentos têm características próprias, desde a

simples rotina até as mais complexas e que exigem longas reuniões.

Sanvicente (1983) afirma que o orçamento de caixa é fundamental para o

planejamento financeiro, seja ele de curto ou longo prazo. A projeção do fluxo de

caixa está diretamente ligada ao orçamento de caixa, pois os componentes para

essa elaboração como receitas e despesas tem de estarem a disposição do gestor.

O Silbiger (1997) relata que o fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial que

auxilia e evita problemas de liquidez. Silva (1997) acrescenta que o lucro líquido é

importante, pois provê informações de sucesso ou de fracasso da empresa. Pois

bem, não podemos deixar que uma empresa fique sem reinvestimento.

O Sá (1998) argumenta que liquidez é a capacidade que uma empresa tem de

saldar os seus compromissos na medida em que forem vencendo.

E o Schrickel (1995), acrescenta que a liquidez implica e requer pontualidade.

Então se conclui que a capacidade de pagar depende da disponibilidade imediata dodinheiro ou dos elementos que diretamente representam o mesmo.

Assaf Neto (1997) diz que o planejamento é imprescindível na projeção do

fluxo de caixa, contudo o planejamento atual do fluxo de caixa deve contar com

alternativas ou ações novas para cada situação que porventura possar surgir.

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6.1 - DETALHAMENTO DO PROBLEMA

O lucro anual não pode ser sempre aplicado 100% (cem por cento) em

patrimônios dos sócios, tem de haver uma quantia orçada para reinvestimentos, seja

ela em novas tecnologias, instalações, treinamentos e reciclagem de funcionários,

etc. No caso em questão, a empresa está cometendo um “pecado” em não se

beneficiar das inovações do mercado que é essencial para a competitividade da

empresa.

Como vimos na empresa em questão, algumas despesas não aparecem no

fluxo de caixa no decorrer do seu ciclo e só são acrescentadas quando aparecem de

surpresa. Essas medidas não dão muita confiabilidade ao fluxo de caixa, cujo

mesmo tem de ser ajustado assim que aparece algo novo, essas despesas já teriam

de vir acrescidas no decorrer do período como margem de segurança, logo se elas

não acontecerem não dariam impactos negativos no fluxo de caixa e não ficaria tão

complexa a sua formulação.

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7 – CONCLUSÃO

O objetivo deste estudo,foi demonstrar procedimentos no fluxo de caixa da

empresa Mamccivirb do Brasil e procurar melhorar os resultados. Foi estimado a

liquidez da empresa através do fluxo de caixa e a hipótese de obter uma visão de

liquidez a curto e médio prazos permitindo um planejamento e controle dos recursos

financeiros facilitando a tomada de decisões da alta gerência para maximização do

valor da empresa.

Durante a demonstração dos meios para estimativa da liquidez futura da

empresa, constatou-se que a exatidão dos dados são necessárias, mas não são

suficientes para projetar resultados a fim de saber se a empresa tem capacidade de

geração de caixa para liquidar os diversos compromissos a serem realizados, pois

estas informações fundamentam-se em dados incompletos que não condiz com a

margem de segurança para possíveis saídas de caixas que possam aparecer.

Um outro aspecto relevante indicou que a projeção do fluxo de caixa não diz

respeito ao lucro, e sim à quantia de dinheiro que a empresa terá num período

projetado. Não informa se a empresa apresenta lucro operacional no final do ano, ao

contrário, ela fornece um quadro real do dinheiro que entrará e sairá da empresa.

Constatou-se que o fluxo de caixa é um instrumento que permitiu demonstrar e

estimar as operações realizadas pela empresa, como projeção do orçamento desuas despesas e suas receitas e a projeção da capacidade de pagamento, isto é, da

sua capacidade de produzir resultados que garantam a amortização de possível

financiamento a ser captado.

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8 – RECOMENDAÇÕES

Devido as observações levantadas na aplicação dos fluxos de caixa em uma

empresa, recomenda-se que levantem-se estudos, tanto para a simples projeções

nos fluxos de caixa, quanto as diversidades entre as variáveis dos modelos de

projeção de fluxo de caixa, a fim de se estimarem dados que possam dar maior

segurança aos sócios e gerentes que é essencial para o sucesso do negócio.

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Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.

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SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1987.

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VERGARA. Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.

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ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e

controle financeiros. 7. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.

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Matr: 23342Nome: ALEXSANDER DOS SANTO S RODRIGUESMatriculado(a) no 8º período do Curso: 22 , turma 8A DM , no 1ºsemestre de 200 8

Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Cadastro

2ªvia guias depagamento

Notas e faltas

Sair

Boletim parcial de notas

DisciplinaNota

1

Nota

2

Nota

3Média Faltas Situação

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV(DAD-05055-01)

9,5 9,5 0 Ap

Este Documento destina-se somente à conferência interna dos _alunos

durante o período letivo, estando sujeito a modificações e alterações pelo

 professor a qualquer tempo até o fechamento do período letivo. NÃO VALE COMO DOCUMENTO OFICIAL DA UNIPLI PERANTE QUALQUER ÓRGÃONEM PRODUZ NENHUM EFEITO LEGAL

 Associação Educacional Plínio Leite http://www.plinioleite.com.br/unipli/boleto/notas.aspx

1 de 1 03-06-2008 21:13

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Diretor Geral

Gerência financeira Gerência comercial Expedição de material

Assistente financeiro Supervisor 1 Supervisor 2

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Rio de Janeiro – RJ08 de dezembro de 2006

AoCentro Universitário Plínio LeiteDepartamento de AdministraçãoCoordenação de Estágio

REF.: Of. Nº 119/2005 – Estágio Curricular

Prezados Senhores,

Em atenção ao Ofício em referência, informamos que estamos disponíveis para colaborar com o estágiocurricular para colação de grau do nosso funcionário e seu acadêmico Alexsander dos Santos Rodrigues,conforme legislação pertinente e carga horária obrigatória de 300 horas. E indicamos o Sr. Rogério CostaEvangelista como supervisor do estágio em referência.

Assintura do Aluno:

Alexsander dos Santos Rodrigues

Assintura do Supervisor:

Rogério da Costa Evangelista

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MAMCCIVIRB DO BRASIL COM. DE PAPÉIS MAQ. E SERVIÇOS LTDA. 

Vendas e Correspondências: Rua Pereira Lopes, 55 - Benfica - Cep.: 20920-330 Rio de Janeiro - RJTels.: 3525-5822 / 0800-240044 CNPJ: 31.050.412/0004-02 I.M.: 01.360.043 I.E.: 77.904.620

Site: www.mamccivirb.com.br E-mail: [email protected]  

DISTRIBUIDOR:  

Organização: Mamccivirb do Brasil Com. de Papéis Máquinas e Serviços LtdaSupervisor: Rogério Costa Evangelista

Centro Universitário Plínio LeiteDepartamento de Administração

Aluno: Alexsander dos Santos RodriguesPeríodo: 2005.2Total de horas:

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DATA

(DD/MM/AA)ATIVIDADES HORAS

08/08/05 ENTRADA DE RECEBÍVEIS / CONTROLE DE CHEQUES / QUITAÇÃO DE

TÍTULOS RECEBIDOS E CONCILIAÇÃO BANCÁRIA.

06

15/08/05 CONFERÊNCIA DE ENTRADAS E SAÍDAS / APURAÇÃO DE SALDO DE CAIXA / FLUXO DE CAIXA

06

22/08/05 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANCETEMENSAL

06

29/08/05 ELABORAÇÃO DE BALANCETE MENSAL 0605/09/05 ENTRADA DE RECEBÍVEIS / CONTROLE DE CHEQUES / QUITAÇÃO DE

TÍTULOS RECEBIDOS E CONCILIAÇÃO BANCÁRIA.06

12/09/05 CONFERÊNCIA DE ENTRADAS E SAÍDAS / APURAÇÃO DE SALDO DE CAIXA / FLUXO DE CAIXA

06

19/09/05 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANCETEMENSAL

06

26/09/05 ELABORAÇÃO DE BALANCETE MENSAL 0603/10/05 ENTRADA DE RECEBÍVEIS / CONTROLE DE CHEQUES / QUITAÇÃO DE

TÍTULOS RECEBIDOS E CONCILIAÇÃO BANCÁRIA.06

10/10/05 CONFERÊNCIA DE ENTRADAS E SAÍDAS / APURAÇÃO DE SALDO DE CAIXA / FLUXO DE CAIXA

06

17/10/05 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANCETEMENSAL

06

31/10/05 ELABORAÇÃO DE BALANCETE MENSAL 0607/11/05 ENTRADA DE RECEBÍVEIS / CONTROLE DE CHEQUES / QUITAÇÃO DE

TÍTULOS RECEBIDOS E CONCILIAÇÃO BANCÁRIA.06

14/11/05 CONFERÊNCIA DE ENTRADAS E SAÍDAS / APURAÇÃO DE SALDO DE CAIXA / FLUXO DE CAIXA

06

21/11/05 LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ELABORAÇÃO DO BALANCETEMENSAL 0628/11/05 ELABORAÇÃO DE BALANCETE MENSAL 06

TOTAL 96

Rio de Janeiro, ______ / _______ / ________

 

Assintura do Aluno:

Alexsander dos Santos Rodrigues

Assintura do Supervisor:

Rogério da Costa Evangelista

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FLUXO DE CAIXA 25/1/2009

DATA GOVERNO BANCO ATRASADOS CH PRE PAGTOS SALDO● ● ● ● ● ● 19.431,00 R$ 

17-abr - R$ 151,00 R$ 1.373,00 R$ 18.209,00 R$ 

18-abr - R$ 1.913,00 R$ 2.208,00 R$ 4.011,00 R$ 18.319,00 R$ 22-abr - R$ 2.250,00 R$ 474,00 R$ 5.809,00 R$ 15.234,00 R$ 

24-abr - R$ 7.228,00 R$ - R$ 6.050,00 R$ 16.412,00 R$ 

25-abr - R$ 244,00 R$ 2.526,00 R$ 11.125,00 R$ 8.057,00 R$ 

28-abr - R$ 3.337,00 R$ 1.735,00 R$ 5.049,00 R$ 8.080,00 R$ 

29-abr - R$ 10.135,00 R$ 706,00 R$ - R$ 18.921,00 R$ 

30-abr - R$ 2.508,00 R$ 345,00 R$ 4.299,00 R$ 17.475,00 R$ 

2-mai - R$ 143,00 R$ - R$ 4.011,00 R$ 13.607,00 R$ 

5-mai - R$ - R$ 151,00 R$ 12.798,00 R$ 960,00 R$ 

6-mai - R$ 5.647,00 R$ - R$ 197,00 R$ 6.410,00 R$ 

7-mai - R$ 300,00 R$ - R$ 10.021,00 R$ (3.311,00)R$ 

8-mai - R$ - R$ 286,00 R$ 236,00 R$ (3.261,00)R$ 

9-mai - R$ 260,00 R$ - R$ 2.600,00 R$ (5.601,00)R$ 12-mai - R$ 210,00 R$ 2.132,00 R$ 4.000,00 R$ (7.259,00)R$ 

13-mai - R$ 4.099,00 R$ 196,00 R$ - R$ (2.964,00)R$ 

14-mai - R$ 16.000,00 R$ - R$ 8.139,00 R$ 4.897,00 R$ 

15-mai - R$ 2.468,00 R$ - R$ 137,00 R$ 7.228,00 R$ 

16-mai - R$ 414,00 R$ - R$ 3.836,00 R$ 3.806,00 R$ 

19-mai - R$ 298,00 R$ 1.919,00 R$ - R$ 6.023,00 R$ 

20-mai - R$ 1.933,00 R$ - R$ 2.244,00 R$ 5.712,00 R$ 

21-mai - R$ 388,00 R$ - R$ - R$ 6.100,00 R$ 

23-mai - R$ 256,00 R$ - R$ 2.600,00 R$ 3.756,00 R$ 

TOTAL - R$ 60.031,00 R$ - R$ 12.829,00 R$ 88.535,00 R$ 

FUTURO16.858,00 R$ 33.753,00 R$ 6.156,00 R$ 183.785,00 R$ (123.262,00) R$ 

OBS: MODELO ADOTADO NA EMPRESA PARA CONTROLE DE ENTRADAS, SA DAS E SALDOS

ESTE MODELO O MAIS SIMPLES POSS VEL E O QUE MAIS SE ADAPTOU.