monitorizaÇÃo hemodinÂmica invasiva e nÃo-invasiva

Upload: juliana-anjos

Post on 08-Jul-2015

4.172 views

Category:

Documents


15 download

TRANSCRIPT

MONITORIZAO HEMODINMICA INVASIVA E NO-INVASIVA

MONITORIZAO HEMODINMICA NOINVASIVAMONITORIZAO Significa prevenir, avisar, avaliar e agir, ou seja , a monitorizao visa a medio, frequente e repetida, das variveis fisiolgicas. FINALIDADE Reconhecer e avaliar os possveis problemas, em tempo hbil, com o objetivo de estabelecer uma terapia adequada imediata.

MONITORIZAO HEMODINMICA NOINVASIVAVariveis Fisiolgicas monitorizadas pelo mtodo no invasivo so: Presso arterial Freqncia Respiratria Freqncia Cardaca Temperatura

Eletrocardiograma Monitorizao respiratria no invasiva : Oxmetria de pulso, capnografia.

MONITORIZAO ELETROCARDIOGRFICA

Finalidade : Medio da frequncia e do ritmo, detecta arritmias, funo do marcapasso e isquemia cardaca.

Problemas de interferncia podem ocorrer com o paciente, com fios condutores, eletrodos, ambiente, cabos do paciente ou monitor.

Eletrocardiograma ECGForma de onda peridica - um ciclo a transferncia do sangue do corao para as artrias.Atividade do corao

Vrios tipos de interferncias podem aparecer no ECG. Se estas no forem removidas difcil fazer um diagnstico correto.

PROBLEMAS NA MONITORIZAOPACIENTE

A pele deve ser preparada adequadamente e os eletrodos instalados nas melhores posies possveis; Pele mida e oleosa devem ser limpos com lcool 70% e seca, para que os eletrodos tenham adeso mxima; reas com plos, devem ser depiladas para melhor adeso e para remoo menos dolorosa dos eletrodos;

PROBLEMAS NA MONITORIZAOPACIENTE

Algumas vezes, a preparao da pele pode reduzir a resistncia do eletrodo, com isso, o gel redutor pode provocar uma irritao cutnea. Os eletrodos devem ser instalados acima de proeminncias sseas ( esterno ou clavculas), mas no sobre reas de pele frouxa; Outros fatores que provocam interferncia so os msculos, o movimento da pele ( solavancos, puxes) e a respirao.

PROBLEMAS NA MONITORIZAOELETRODOS O gel do eletrodo seco ou a falta de gel pode provocar traos instveis. O acondicionamento dos eletrodos deve ser feito de modo adequado, evitando-se a exposio ao calor ou remoo dos envoltrios destinados a impedir a evaporao; Os eletrodos devem ser de prata e cloreto de prata, uma vez que a voltagem de meia-clula para os mesmos so de agulha inoxidvel; Eletrodos frios podem no aderir pele, portanto devem ser aquecidos na mo antes da aplicao.

PROBLEMAS NA MONITORIZAOCONDUTORES

Prendedores frouxos ou desgastados podem provocar mau contato entre os fios condutores e os colchetes do eletrodo; As ms ligaes entre os fios condutores e os cabos que unem o paciente ao monitor podem ser melhorados desligando-os e ligando-os novamente;

Rupturas nos fios condutores podem causar transmisso eletrocardiogrfica espordica, portanto devem ser trocados e examinados com cuidado.

PROBLEMAS NA MONITORIZAOAMBIENTE

O registro eletrocardiogrfico muitas vezes afetado por interferncias que so originadas pelas fontes de energiafontes eletromagnticas e fontes de linha de energia; Interferncia criada pelos equipamentos eletrocirrgicos, provocando muitas vezes avarias nos sistemas de monitorizao. Devido a isso foram criados vrios filtros eltricos para minimizar as interferncias.

O monitor deve resistir as descargas emitidas pelo desfibrilador.

PROBLEMAS NA MONITORIZAOCABOS DO PACIENTE

As ligaes no devem ser frouxas e devem-se evitar fios desencapados e soltos

PROBLEMAS NA MONITORIZAOMONITORES

Todos os sistemas de monitorizao tm monitores e mostradores que contem amplificadores e processadores.

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVAPacientes em estado crtico frequentemente sofrem de distrbios circulatrios que alteram a perfuso e a oxigenao tecidual.

Hemogasometria arterial procedimento invasivoAvanos tecnolgicos alm de puno arterial- oxigenao: oxmetro de pulso e ventilao: capnografia

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVAOXMETRO DE PULSO A monitorizao da saturao de oxignio da hemoglobina arterial pelo oxmetro de pulso ( Sp02) vem otimizando os cuidados com o paciente e minimizando o potencial de episdios de hipxia. Locais : polpa digital e lbulo da orelha Funo do oxmetro de pulso: detectar hipoxemia.

O transporte de oxignio no sangue arterial tem duas formas diferentes : dissolvido no plasma e ligado hemoglobina.

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVAA molcula de hemoglobina capaz de carregar 98%-99% de todo oxignio presente no sangue.A saturao de oxignio reflete a quantia de hemoglobina que est ligada com oxignio.

O sensor do oxmetro de pulso formado por uma fonte de luz ( infravermelha) e de um fotodetector, que recebe a luz proveniente dos sensores e detecta a diferena de luz transmitida e que foi absorvida pela molculas de oxihemoglobina.

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVA

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVAProblemas de captao do oxmetro de pulso Calafrios/ Hipotermia

Atividades de Presso pacientes inquietos no leito Vasoconstrico

Edema

CAPNOGRAFIA Medida de concentrao de dixido de carbono expirado.

O gs geralmente uma amostra coletada no conector final localizado no tubo endotraqueal.O gs contendo CO2 vai ser exalado dos pulmes criando uma amostra que sai pela boca ou pelo tubo.

Inspirao: Capnografia zero Expirao: aumenta abruptamente

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVACABO DE CAPNOGRAFIA

MONITORIZAO RESPIRATRIA NO INVASIVACAPNOMETRIA/CAPNOGRAFIA Os capngrafos analisam e registram a presso parcial de CO2 durante o ciclo respiratrio por um sensor aplicado nas vias areas do paciente.

A capnografia utilizada como ferramenta no auxlio ao desmame do respirador.

MONITORIZAO INVASIVA

Variveis Fisiolgicas monitorizadas pelo mtodo invasivo so: Presso Venosa Central ( PVC) Presso Arterial Mdia Continua ( PAM) Cateter de Swan-Ganz ( Presso artria Pulmonar ( PAP), Presso em cunha Pulmonar( PCCP), Dbito e ndice Cardaco, Presso de trio Direito, Resistncia Vascular Sistmica ( RVS), Resistncia Vascular Pulmonar( RVP) Presso Intracraniana ( PIC)

MONITORIZAO INVASIVAPresso Venosa Central ( PVC) PVC ou PAD refere-se a pr- carga do VD ( Capacidade de enchimento do ventrculo direito no final da distole).

PVC : obtida atravs de um cateter localizado na veia cava superior ou jugular.Pode ser monitorizada continuadamente atravs de um transdutor eletrnico ou de forma intermitente com um manmetro de gua.

MONITORIZAO INVASIVAPresso Venosa Central ( PVC)

MONITORIZAO INVASIVAPresso Venosa Central ( PVC)

MONITORIZAO INVASIVAPresso Venosa Central ( PVC) Evitar circuitos maiores que 110 cm. Checar preenchimento completo do cateter com lquido.

Retirar bolhas e cogulos.Verificar posio da ponta do cateter ao Rx

Presso Venosa Central ( PVC)Nivelamento e zeragem do sistema O nivelamento e a zeragem do sistema importante para garantirmos a acurcia das medidas, que no caso, significa eliminar a influncia da presso atmosfrica e da presso hidrosttica e ler somente a presso do paciente. 1 Passo: Localizar o eixo flebosttico: Ele est localizado no cruzamento da linha axilar mdia e no 4 espao intercostal.

Presso Venosa Central ( PVC)O ponto de interseco entre a linha axilar mdia e o 4 espao intercostal, deve ser marcado no suporte para que todos utilizem o mesmo ponto, diminuindo erros na localizao do eixo.2 Passo: Nivelar: O local de referncia para o nivelamento e zeragem a dnula localizada junto ao transdutor.

3 Passo:

Zerar: Aps o nivelamento, feita a remoo da tampa da dnula; deixe-a aberta entre o transdutor e o ar (fechada para o paciente). A tampa deve ser mantida estril.Aperte o boto para o zero (monitor): Confira o zero no monitor. Feche a tampa e abra a dnula entre o cateter e o transdutor (fechada para o ar). Agora, o sistema ir medir apenas as presses do paciente.IMPORTANTE: Caso mude a posio do paciente ou do transdutor, o sistema deve ser nivelado e zerado novamente