aula 4 monitorização hemodinâmica
TRANSCRIPT
Profa. Danielle Galdino
MONITORIZAO INVASIVA E NO INVASIVA
INDICAO CONFIRMAO DIAGNSTICA CONDUTA TERAPUTICA
MONITORIZAO NO INVASIVA
VISA A MEDIO FREQUENTE E REPETIDA DAS VARIVEIS FISIOLGICASVANTAGENS:MENOS INVASIVO FACILIDADE NO MANUSEIO REPRODUTIVIDADE DOS RESULTADOS RELAO CUSTO BENEFCIO / PROC. INVASIVO
Derivaes Centrais do ECG
eletrodo Cabo de 3 terminaes Cabo de 5 terminaes
Cuidados de Enfermagemo Realizar a limpeza e tricotomia de pele quando necessria o Observar o adequado posicionamento dos eletrodos e a derivao escolhida no monitor o Trocar os eletrodos quando no aderentes (ex: aps o banho) o Manter alarmes ligados o Selecionar os parmetros de alarme o Identificar a causa do alarme antes de deslig-lo o Evitar posicionamento de eletrodos sobre superfcies sseas o Evitar traumas nos cabos e posicionamento sob o paciente
LOCAIS DE VERIFICAOCTI
AXILAR ORAL RETAL
RESPIRAOIDADE ADULTO CRIANAS LACTENTES RPM 16-20 20-26 40-60
PRESSO ARTERIALReflete a situao geral da circulao
Monitorao de saturao de Oxignio Indica o percentual de hemoglobina que se encontra saturada pelo oxignio Consiste numa tcnica no invasiva Realizar alternncia do local no paciente a cada 2 horas Pode ser instalado; Mo P Lbulo da orelha
Oximetria Valor normal: Varia entre 97 e 99% Valores prximos a 95% so clinicamente aceitveis Indicaes: Ajuste da FiO2 Ajuste da PEEP Auxlio no manejo do ventilador Auxlio do processo de desmame Deteco precoce de hipxia por qualquer causa
MONITORIZAO INVASIVA E NO INVASIVA
CONFIRMAO DIAGNSTICA / CONDUTA TERAPUTICA
RESPONSABILIDADES DO ENFERMEIRO ESCOLHA DO MATERIAL MONTAGEM E MANUTENO PREPARO DA EQUIPE AVALIAR OS RESULTADOS
Cateteres
PICC Cateter de Dilise
Cateter Venoso central Duplo Lmen
Swan Ganz
Monitorizao invasiva CATETER DE PRESSO ARTERIAL MDIA INDICAES: Cirurgia cardipulmonar; Grandes cirurgias torcicas, abdominais ou neurolgicas; Instabilidade hemodinmica; Uso de drogas vasopressoras; Uso da PIC; Necessidade de gasometria arterial mais que 3x/dia. Dripping de insulina. No via de administrao de medicamentos !
SISTEMA DE MONITORIZAO Como funciona? Sistema Eltrico : Transforma um evento mecnico em
eltrico;Valor normal da PAM : 70 105 mmHg
Componentes do Sistema de Monitorizao
Teste de Allen Consiste em avaliar presena de circulao colateral
Mensurao atravs de transdutor de presso
Flush do sistema
Ponto Zero Eliminar os efeitos da presso atmosfrica
Tcnica Assptica na montagem do sistema Antes de puncionar realizar o teste de Allen; Manter o sistema pressurizado (300mmHg) com SF 0,9%; Observar o membro puncionado para identificar complicaes como: cianose, parestesia e dor; Zerar e nivelar o sistema a cada 4 horas ou a cada mudana de posio do paciente; Renovar o curativo a cada 24 horas ( ou de acordo com protocolo da Instituio) e observar presena de sinais flogticos; Trocar a soluo do sistema e transdutor conforme protocolo; Realizar flush de soluo aps coleta de sangue: manter o sistema prvio; Observar a curva de presso (curva dampeada, pouco dampeada ou normal; Ao retirar o cateter, fazer a compresso no local por pelo menos 5 minutos, e realizar o curativo compressivo.
Teste de Flush Rpido Avaliar a qualidade do sistema de forma simplificada
Sistema pronto para leitura
NormalPOUCO DAMPEADO
MUITO DAMPEADO
Indica: utilizao de extenses no padronizadas presena de bolhas no sistema Vazamento Trombose Obstruo do cateter
Indica: Objeto mveis em contato com extenses ou transdutores Calibrao incorreta Uso de extenses no padronizadas
PRESSO VENOSA CENTRAL
O que mede? A PRESSO DIASTLICA FINAL DO VENTRCULO DIREITO. VEIA PROFUNDA = Cateter: NICO, DUPLO, TRIPLO, PERIFRICOCENTRAL
LOCALIZAO = VEIA CAVA SUPERIOR
VALOR NORMAL: Entre 0 8 mmHg
A ponta do cateter posicionada em veia central (veia cava superior), devendo-se evitar seu posicionamento dentro do trio direito. ENFERMEIRO AUXILIA O MDICO NA PUNO ! Checar radiologicamente a posio do catter antes de instalar a PVC Preencher o sistema com soluo salina fisiolgica; Manter local de puno com curativo estril; Utilizar tcnica assptica para manuseio do sistema; Observar local de puno quanto a presena Sinais flogsticos; trocar o catter de acordo com protocolo e tcnica assptica. Manter bolsa pressrica insuflada a 300mmHG
PVC
COMPLICAES Pneumotrax; Puno arterial; Embolia gasosa; Infeco; Trombose; Colonizao do cateter; Sepse.
Aferio da PVC e PAM Posicionar o paciente para zerar o sistema Fechar a linha do paciente Abrir a linha para o ambiente Realizar os comandos no monitor para obter o zero Fechar a linha para o ar ambiente e abrir a linha para o paciente Aguardar o aparecimento da curva, observando se a curva da PVC ou PAM est adequada Registrar o valor
CATETER DE SWANGANZ
Identificando as luzes do balo Luz distal: Se abre na art. Pulmonar. Mede a presso contnua da artria pulmonar Luz proximal: Se abre no trio direito. Administrar medicamentos e lquidos IV e monitorar a PVC. Via da seringa: insulfla e desinsulfla o balo. Termistor: Ligado ao monitor, mede o dbito cardaco.
Cuidados no uso do Swan-Ganz Remover entre 27-96h Manter permeabilidade do cateter (manter bolsa pressrica a 300 mgHG) Curativo dirio Manter paciente monitorado Manter transdutor no eixo flebosttico
PASSAGEM DO CATTERINSERO = PUNO DE VEIA PROFUNDA
SWANCOMPLICAES DO SWAN-GANZ
PUNO
PNEUMOTRAX
INTRODUO DO CATETER ARRITMIAS, DANOS VALVAR, PERFURAO DE ARTRIA PRESENA DO CATETER PULMONAR, SEPSE TROMBOSE, INFARTO
Presso Intra-Abdominal Indicaes: Pacientes com risco de hipertenso intra abdominal; Fechamento de parede abdominal em presena de edema visceral; Insulflao de peritneo durante laparoscopia; Trauma/cirurgia abdominal; Pancreatite hemorrgica; Neoplasias; Transplante renal;
Valor normal de PIA de 5 a 7 mmHg Em Ps-Op de cirurgia abdominal valores de PIA entre 0-15 mmHg so aceitveis
Cuidados de Enfemagem Cateterizao vesical com tcnica assptica Paciente em decbito dorsal antes da medio da presso da bexiga Preencher o sistema com soluo salina e pressurizar com 300 mmHg Zerar o sistema com a presso atmosfrica (o ponto zero a snfese pbica) Infundir 50-100ml de souluo salina rapidamente. Medida feita ao final da expirao (efeito da presso pulmonar minimizado) Trocar o sistema fechado a cada 72 horas ou conforme rotina da Instituio)
Presso Intracraniana (PIC) Indicaes: Pacientes que necessitam de monitorizao continua da presso intracraniana. Ex.:Traumatismo craniano AVC / AVE / Neoplasias
Encfalo normal tem a capacidade de autoregulao do fluxo sanguneo constante atravs dos vasos cerebrais. VALOR NORMAL: Varia de 0 15 mmHg
PIC Existem trs formas de monitorizar a presso intracraniana: Cateter intraventricular (cateter dentro dos ventrculos do crebro) Parafuso ou pino subaracnideo (parafuso ou pino colocado atravs do crebro no espao entre a aracnide e o crtex cerebral) Sensor epidural (sensor colocado no espao epidural abaixo do crnio)
Cuidados de Enfermagem Manter a circulao enceflica efetiva mediante a preservao da PPC, oferta adequada de O2 e glicose Manter alinhamento cfalo-caudal Manter a cabeceira elevada entre 30 40 (quando no houver contra-indicao ex. trauma raquimedular) Manter temperatura corporal menor que 37,5 C Manter PIC menor que 20 mmHg e PPC maior que 70 mmHg Promover oferta de O2 em 100% nas aspiraes traqueais ou nasais
Presso de Perfuso Cerebral definida como o gradiente existente entre a Presso Arterial Mdia e a PIC sendo aceitveis valores acima de 70 mmHg FRMULA: PPC = PAM - PIC
UFA !!!
Chega por hoje?OBRIGADA......