monitoramento de pragas na cultura da uva · 2005. 6. 1. · no sistema de produção integrada de...

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MONITORAMENTO DE PRAGAS NA CULTURA DA UVA Documentos da Embrapa Semi-Árido ISSN 1516-1633 Nº 162 COLABORADORES Revisão: Eduardo Assis Menezes e Edineide Machado Maia. Composição Gráfica: José Cletis Bezerra Fotos Embrapa: Cicero Barbosa Filho 2ª edição Tiragem 500 Exemplares Exemplares desta publicação poderão ser solicitados à: Embrapa Semi-Árido BR 428 - km 152 - Zona Rural CEP 56302-970 Caixa Postal 23 Fax: (Oxx87) 3862-1744 PABX: (Oxx87) 3862-1711 e-mail: [email protected] Petrolina - PE Copyright Ó Embrapa - 2001 Breno Lacourt - Consultor César Hideki Mashima - Valexport Daniela Biaggioni Lopes - Embrapa Semi-Árido Eliud Monteiro Leite - CNPq/Embrapa Semi-Árido Fábio Monteiro - Timbaúba Agrícola Newton Shumito Matsumoto - Consultor Patrícia Coelho de Souza Leão - Embrapa Semi-Árido Roberto Hirai - Consultor Selma C. C. de H. Tavares - Embrapa Semi-Árido Welligton A. Moreira - Embrapa Semi-Árido Yasoshi Egashira - Consultor 3 Semi-Árido Meio Ambiente CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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MONITORAMENTODE PRAGAS NACULTURA DA UVA

Documentos da Embrapa Semi-Árido ISSN 1516-1633Nº 162

COLABORADORES

Revisão: Eduardo Assis Menezes e Edineide Machado Maia.Composição Gráfica: José Cletis BezerraFotos Embrapa: Cicero Barbosa Filho2ª edição

Tiragem 500 Exemplares

Exemplares desta publicação poderão ser solicitados à:Embrapa Semi-ÁridoBR 428 - km 152 - Zona RuralCEP 56302-970Caixa Postal 23Fax: (Oxx87) 3862-1744PABX: (Oxx87) 3862-1711e-mail: [email protected] - PE

Copyright Ó Embrapa - 2001

Breno Lacourt - ConsultorCésar Hideki Mashima - ValexportDaniela Biaggioni Lopes - Embrapa Semi-ÁridoEliud Monteiro Leite - CNPq/Embrapa Semi-ÁridoFábio Monteiro - Timbaúba AgrícolaNewton Shumito Matsumoto - ConsultorPatrícia Coelho de Souza Leão - Embrapa Semi-ÁridoRoberto Hirai - ConsultorSelma C. C. de H. Tavares - Embrapa Semi-ÁridoWelligton A. Moreira - Embrapa Semi-ÁridoYasoshi Egashira - Consultor

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Semi-ÁridoMeio Ambiente

CNPqConselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico

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República Federativa do Brasil

PresidenteFernando Henrique Cardoso

Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

MinistroMarcus Vinicius Pratini de Moraes

Embrapa Semi-Árido

Chefe GeralPaulo Roberto Coelho Lopes

Chefe Adjuntode Pesquisa & Desenvolvimento

Clovis Guimarães Filho

Chefe Adjunto de Comunicação e NegóciosLuiz Maurício Cavalcanti Salviano

Chefe Adjunto AdministrativoPaulo Cesar Fernandes Lima

Empresa Brasileirade Pesquisa Agropecuária

Diretor - PresidenteAlberto Duque Portugal

Diretores - ExecutivosBonifácio Hideyuki Nakasu

Dante Daniel Giacomelli ScolariJosé Roberto Rodrigues Peres

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semi-Árido

Monitoramento de Pragas na Cultura da Uva

Petrolina - PE2001

Francisca Nemaura Pedrosa HajiAndréa Nunes Moreira

José Adalberto de AlencarFlávia Rabelo Barbosa

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INTRODUÇÃONo sistema de Produção Integrada de Frutas, o manejo integrado de pragas (MIP) é um dos componentes de

fundamental importância, representando 80% das estratégias de implantação desta moderna tecnologia de produção agrícola. Para a implementação do MIP na cultura da uva, torna-se necessário o monitoramento constante dos insetos caracterizados como pragas e seu nível populacional ou injúrias, realizado mediante amostragens periódicas, nos diferentes estágios fenológicos da videira (Figuras 1 e 2). A amostragem baseada, geralmente, em um número fixo de amostras colhidas por unidade de área (Figura 3), permite definir o momento adequado para a tomada de decisão sobre a adoção ou não de medidas de controle.

Nos pomares com áreas podadas de até 1 ha, sugere-se que a amostragem seja efetuada em 10 plantas, sendo 4 na bordadura e 6 dentro do talhão ou parcela, obedecendo o esquema experimental em ziguezague (Figura 4), de modo que a área seja percorrida em toda a sua extensão. Nas áreas podadas maiores que 1 e até 5 ha, amostrar 20 plantas, sendo 8 na bordadura e 12 dentro do talhão. Em área podada de até 1 ha, considerar como bordadura uma fileira de plantas em volta da parcela e em áreas maiores que 1 ha e até 5 ha, três fileiras de plantas. Em um mesmo talhão poderá haver uma diferença máxima de até quinze dias, com relação à data da poda das plantas.

A entrada do técnico no talhão a ser avaliado deverá ocorrer em pontos distintos da área nas diferentes semanas de avaliação (Figura 4).

Poda

Início dabrotação²

Plenafloração²

Início da frutificação( chumbinho )²

Início doamadurecimento²

Final damaturação( colheita )²

Final derepouso

PERÍODO DE CRESCIMENTO VEGETATIVO

0 30 4712 70 120 Dias

¹. A duração das fases fenológicas apresentam variações do primeiro semestre para o segundo.². Número de dias a partir da poda.

1Figura 2. Fenologia da videira - ciclo completo de variedades com sementes (+ 120 dias)

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Poda

Início dabrotação²

Plenafloração²

Início da frutificação( chumbinho )²

Início doamadurecimento²

Final damaturação( colheita )²

Final dorepouso

PERÍODO DE CRESCIMENTO VEGETATIVO

03043 - 45 106595Dias

¹. A duração das fases fenológicas apresentam variações do primeiro semestre para o segundo.². Número de dias a partir da poda.

1Figura 1. Fenologia da videira - ciclo completo da variedade sem sementes Festival (+ 95 dias)

Figura 3. Esquema representativo da amostragem, em uma planta de videira.

Folhas apicais

Folhas medianas

Folhas basais

Ramosmedianos

Ramosbasais

Ramosapicais

Curvatura do caule

50 cm50 cm

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Método de Amostragem

Amostrar:por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Freqüência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura. Do início do florescimento até a frutificação (chumbinho) amostrar a inflorescência e/ou o cacho (chumbinho) três vezes por semana.Folhas: observar, ao acaso, a presença de tripes em uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).Inflorescências e/ou cachos: efetuar, ao acaso, a batedura de uma inflorescência e/ou cacho (chumbinho) por planta, utilizando um recipiente plástico de coloração branca (30cm x 22 cm x 7,5cm), para efetuar a contagem dos tripes.

Nível de ação

Folhas: 20% ou mais de folhas infestadas por tripes.Inflorescências: 20% de inflorescências e/ou cachos (chumbinho) com dois ou mais tripes.

Figura 4. Esquema para amostragem de pragas em uma parcela de videira até 1,0ha.

Entrada na3ª semana

Entrada na4ª semana

Entrada doamostrador

ana 1 semana

Entrada na2ª semana

aSaída na 2semana

2

3

6

7

8

10

1

- Bordadura

- Interior do talhão

Saída doamostrador

ana 1 semana

aSaída na 3semana

aSaída na 4semana

4

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Tripes (Selenothrips rubrocinctus e Frankliniella sp.)

Danos

Fo

to: E

mb

rap

a

Danos na folha de Selenothripsrubrocinctus

Ácaro-Rajado (Tetranychus urticae)

Identificação

Ninfas e adultos de Tetranychus urticae

Fo

to: S

ilvan

ia A

lves

Danos em bagas de Frankliniella sp.

Fo

to: E

mb

rap

a

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Método de Amostragem

Amostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Frequência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.Folhas: observar, ao acaso, a presença do ácaro, em uma folha mediana e uma folha basal por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).

Nível de ação

Folhas: 30% ou mais de folhas infestadas da brotação até o início do amadurecimento, que corresponde, aproximadamente, a ¾ do ciclo e na fase de repouso.

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Método de Amostragem

Amostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Frequência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.Ramos: observar, ao acaso, a presença da praga e/ou dos danos (entumescimento, nodulação ou galeria nos ramos) em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3). Caso a área a ser monitorada apresente histórico da praga, recomenda-se realizar a amostragem em todos os ramos da planta.

Nível de Ação

Ramos: presença do inseto (adultos e/ou larvas) e/ou danos nos ramos.

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Broca-dos-ramos (Paramadarus complexus)

Identificação e Danos

Fo

to: F

ran

cisc

a N

em

au

ra P

. Haji

Fo

to: E

mb

rap

a

Macho e fêmea deParamadarus complexus

Larva e dano de Paramadarus complexus

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Mosca-branca (Bemisia argentifolii)

Identificação e Danos

Adulto deBemisia argentifolii

Ninfas de Bemisia argentifoliiem folha de videira

Fumagina em folha de videira

Fo

to: S

ilvan

ia A

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Fumagina em cacho de uva

Fo

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ela

Din

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Método de AmostragemAmostrar: por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 haFrequência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.Folhas: observar, ao acaso, a presença de adultos em uma folha localizada entre as posições apical e mediana do ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3). Para ninfas, observar uma folha situada na metade do ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3). Recomenda-se utilizar uma lupa de bolso com aumento de 10 vezes e campo visual de 2,5 cm x 2,5 cm.Cachos: do início da frutificação (chumbinho) até o final de maturação, observar, ao acaso, a presença de ninfas de mosca-branca em um cacho por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3). A planta será considerada atacada quando forem encontrados dois ou mais adultos por folha ou uma ou mais ninfas por folha e/ou cacho.

Nível de ação

Folhas: 60% ou mais de folhas infestadas por adultos e/ou 40% ou mais de folhas infestadas por ninfas.Cachos: 10% ou mais de cachos infestados por ninfas.

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Identificação e Danos

Postura de Spodoptera sp. Lagarta de Spodoptera sp.

Fo

to:

Silv

an

ia A

lves

Fo

to:

Silvan

ia A

lves

Fo

to:

Silv

an

ia A

lves

Danos de Spodoptera sp. em folhas de videira

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Dano na baga provocado porNoctuídeos

Fo

to: F

ran

cisc

a N

em

au

ra P

. Haji

Danos

Adulto de Eumorpha vitisLagarta de Eumorpha vitis

Fo

to: E

mb

rap

a

Identificação

Fo

to: E

mb

rap

a

Lepidópteros das folhas e frutosEumorpha vitis (Lepidóptero das folhas)

Spodoptera sp. (Lepidóptero das folhas e frutos)Noctuídeos (Lepidóptero dos frutos)

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Método de Amostragem

Amostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Freqüência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.Folhas: observar, ao acaso, a presença de lagartas em uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).Inflorescências e/ou cachos: do início do florescimento até o final da frutificação observar, ao acaso, a presença de lagartas em uma inflorescência e/ou cacho por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal. Para os noctuídeos observar a presença de adultos e/ou danos nos cachos na fase de maturação.

Nível de ação

Folhas: 20% ou mais de folhas com lagartas.Inflorescências: 15% ou mais de inflorescências com lagartas.Cachos: 15% ou mais de cachos com lagartas e/ou danos.

Método de Amostragem

Amostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Freqüência: semanal, durante toda a fase fenológica da cultura.Caule: observar, ao acaso, a presença de cochonilhas vivas acima e abaixo da curvatura do caule (Figura 3), em uma extensão de 50cm de comprimento.Ramos: observar, ao acaso, a presença de cochonilhas vivas, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).Folhas: observar, ao acaso, a presença de cochonilhas vivas em uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).Cachos: observar, ao acaso, a presença de cochonilhas vivas em três cachos por planta, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).

Nível de ação Caule, ramos, folhas e/ou cachos: presença de focos

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CochonilhasIdentificação e Danos

Danos nas folhas

Ácaro-Branco (Polyphagotarsonemus latus)

Identificação e Danos

Fo

to: S

ilvan

ia A

lves

Fo

to: E

mb

rap

a

Danos nas brotações e folhas novas Ninfas e adultos dePolyphagotarsonemus latus

Fo

tos: F

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Método de Amostragem

Amostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Freqüência: semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.Folhas: observar, ao acaso, a presença do ácaro, em uma folha apical por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3). Utilizar uma lupa de bolso de 2,5 x 2,5 cm, com aumento de 10 vezes.

Nível de ação

Folhas: 10% ou mais de folhas infestadas com ácaros, até a metade do ciclo da cultura e 20% ou mais de folhas infestadas da metade do ciclo até 30 dias após e na fase de repouso.

Método de amostragem

Nível de ação:

Monitoramento dos adultos: colocar uma armadilha Jackson na periferia do pomar a cada 5 ha. As inspeções serão quinzenais, quantificando-se o número de C. capitata capturada.

Uma mosca/armadilha/dia

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Moscas-das-frutas (Ceratitis capitata)

Identificação e Armadilha

Adulto de Ceratitis capitataArmadilha Jackson

Fo

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a N

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au

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Fo

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Identificação

Ninfas e adultos de pulgões

Fo

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ilvân

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Pulgão

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Método de AmostragemAmostrar por área podada 10 plantas até 01 ha e 20 plantas em áreas maiores que 01 e até 05 ha.Frequência: semanal. Para inflorescências e/ou cachos (chumbinho), a amostragem deve ser realizada três vezes por semana.Brotações: observar, ao acaso, a presença de pulgões em uma brotação por ramo, em três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal (Figura 3).Inflorescências e/ou cachos: do início do florescimento até a frutificação (chumbinho) observar, ao acaso, a presença de pulgões em uma inflorescência e/ou cacho (chumbinho) por planta (Figura 3).

Nível de ação

Brotações: 30% ou mais de brotações infestadas com pulgões.Inflorescências e/ou cachos: 5% ou mais de inflorescências e/ou cachos (chumbinho) infestados com pulgões.

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E ABASTECIMENTO