modelo numÉrico para soluÇÃo termo-hidrÁulica de

Download MODELO NUMÉRICO PARA SOLUÇÃO TERMO-HIDRÁULICA DE

If you can't read please download the document

Upload: doanthuan

Post on 07-Jan-2017

252 views

Category:

Documents


12 download

TRANSCRIPT

  • INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGTICAS E NUCLEARES SECRETARIA DA INDSTRIA. COMRCIO. CINCIA E TECNOLOGIA

    AUTARQUIA ASSOCIADA UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    MODELO NUMRICO PARA SOLUO TERMO - HIDRULICA DE UM TROCADOR DE CALOR DE CARCAA E TUBOS " U " COM

    CHICANAS SEGMENTIS

    Benedito Dias Baptista Filho

    Dissertao apresentada ao Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares como parte dos requisitos para obteno do grau de "Mestre - Area Reatores Nucleares de Potncia e Tecnologia do Combustvel Nuclear".

    Orientador. Ahmet Aydin Konuk

    So Paulo 1979

  • INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGTICAS E NUCLEARES

    S E C R E T A R I A DA INDUSTRIA , COMRCIO , CIENCIA E TECNOLOGIA

    AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SO PAULO

    M O D E L O N U M R I C O P A R A S O L U C A O T E R M O -

    H I D R U L I C A D E U M T R O C A D O R D E C A L O R D E

    C A R C A A E T U B O S " U " C O M C H I C A N A S S E G -

    M E N T A I S .

    Autor: BENEDITO DIAS BAPTISTA FILHO

    Dissertoo apresenloda oo Institulo de Pesquisas Energticas

    e Nucleares como porte dos

    requisitos poro obteno do

    grau de "Mestre-Area Reato-

    res Nucleares de Potncia e

    Tecnologia do Combustvel Nucle. ar"

    Orientador: AHMET AYDIN KONUK

    S A O P A U L O

    1 9 7 9

  • J

    1

    I

    I :

    ' 'il ' i i . li.' \

    !ij 1 1

    Aos meus pais

    hiato Diae Baptista* e Ana Maria Moreno

  • Agradecimento 8

    Dr.' Ahmet Aydin Konuk

    Orientador i '

    ' I i i

    Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares

    Ao Pessoal do

    Centro de Processamento de Dados do IPEN

    A todos que direta ou in

    diretamente contribuiram

    na realizao deste traba

    Iho.

  • ABSTRACT

    A numerical model has been developed to 1 j

    calculate the flow, pressure and temperature distribution of ijisteady-state |for the tube and shell-side fluids i f l i .

    in a shell-and-Uj-tubes heat exchanger with segmental

    baffles. It was based on the Subchannel Analysis Method-

    The model, checked with experimental results from one

    heat exchanger, predicted with good accuracy outlet

    temperatures for both fluids. The method, implemented '

    in a computer program of low cost and easy application,

    can be used in the design and performance evaluation of

    comercial units.

    -1

  • RESUMO

    Foi desenvolvido um modelo numrico, ba

    seado no mtodo de Anlise de Subcanais, que fornece-

    s distribuies de fluxo, 'presses e temperaturas

    de estado estacionrio para os fluidos de carcaa e

    tubos escoando ao longo de um trocador de calor de

    I carcaa e tubos "U" com chicanas segmentais. O mode-

    lo; testado com resultados experimentais de um troca

    dor de calor, reproduziu com alta preciso a troca de

    calor entre os fludos. O mtodo, implementado de um

    programa em FORTRAN IV de alta eficincia e fcil uti^

    lizao, pode ser utilizado para clculos de projeto-

    e avaliao de desempenho desses trocadores.

  • S U M A R I O

    1 . 4 - Modelo e Mtodo de Soluo

    Pag.

    1. INTRODUO 1

    1.1- Trocadores de Calor

    1.2- Mtodos de Clculo Fornecidos pela Literatura 1

    1 . 3 - Objetivos ' 8

    11

    2. ESCOAMENTO DO FLUIDO DE CARCAA 16

    2.1- Introduo 16 i'

    2.2- Modelo 16

    2 . 3 - Equacionamento 19 i

    2 . 3.1- Conservao de Massa 19

    2 . 3.2- Conservao da Quantidade de Movimento na 20

    Direo x

    2 . 3 . 3 - Equaes de Aproximao para Fluxo Cruzado 24

    2 . 3 . 4 - Condies de Contorno 29

    2 . 4 - Mtodo de Soluo 31

    2 .4.1- Mtodo de Linearizao 31

    2 . 4.2- Forma Linearizada das Equaes 32

    2 . 4 . 3 - Programa e Mtodo de Soluo 3 5

    2.5- Distribuio de Velocidades 38

    3 . ESCOAMENTO DO FLUIDO DOS TUBOS 43

    3.1- Introduo 43

    3 . 2 - Modelo 4 3

    3 . 3 - Equacionamento ' ^

    3 . 3 . 1 - Prd de Carga nos Tubos 47

    3;i2- *e da d Carga no "by-pass" 4 8

    3.S.3- eofiervaao d Massa

    3 . 4 - Mtodo de Soluo 49

    3 . 4.1- Linearizao 49

  • pag.

    69

    69

    5. FATORES DE ATRITO

    5.1- Introduo

    5.2- Fatores de Atrito para Fluxo Cruzado Tubos 69

    5.3- Fatores de Atrito para Fluxo Paralelo Tubos 70

    5.4- Fatores de Atrito nos Orifcios das Chicanas 71

    6.- COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE CALOR 79

    6.1- Coeficientes Locais de Transferncia de Calor 79

    6.2- Coeficientes de Pelcula nos Tubos 80

    6.3- Coeficientes de Pelcula do Fluido de Carcaa 81

    6.3.1- Nveis com Chicana 81

    6.3.2- Nveis de Fluxo Oblquo (paralelo + cruzado) 91

    7. RESULTADOS E COMPARAES 94

    7.1- Introduo 94

    7.2- Escoamento do Fluido de Carcaa 94

    7.3- Escoamento do Fluido dos Tubos 101

    7.4- Coeficientes de Transferncia de Calor 101

    7.5- Distribuio de Temperaturas 10 5

    7.6- Comparaes 110

    3.4.2- Programa e Mtodo de Soluo 4 9

    3.5- Distribuio das Velocidades 53

    4. DISTRIBUIES DE TEMPERATURAS 54

    4.1- Introduo 54

    4.2- Modelo 54

    4.3- Equacionamento 56

    4.3.1- Conservao de Energia para o Fluido de Carcaa 56

    4.3.2- Equao de Energia para o Fluido dos tubos 60

    j

    4.4- Mtodo de Soluo e Programa 61

    4.4.1- Mtodo de Soluo 61

    4.4.2- Intervalo de Integrao Crtico 64

    4.4.3- Programao 66

  • Pag.

    8. APLICAES DO MODELO

    8.1- Introduo

    8.2- Efeito das Folgas nas ChiCcinas

    8.3- Efeito do Espaamento das Chicanas

    8.4- Variaes no Nmero de Chicanas

    8.5- Diagramas de Operao

    8.5.1- Escoamento do Fluido dos Tubos

    8.5.2- Escoamento do Fluido de Carcaa

    8.5.3- Relaes Adimensionais

    114

    114

    114

    117

    119

    '121

    121

    121

    125

    9. ESTUDOS PARAMTRICOS

    9.1- Introduo

    9.2- Proporo de Fluxo (PRD)

    9.3- Limite de Influncia Turbulenta das Chicanas

    9.4- Intervalo de Renovao dos Coeficientes de

    Transferncia de Calor e das Velocidades do

    Fluido ds Tubos

    9.5- Intervalo de Integrao

    9.6- Nmero de Nveis por Chicana

    130

    130

    130

    132

    133

    135

    137

    10- CONCLUSES 141

    J^PNDICE I Mitodo Integral de Donohue / 4 / 144

    ?>PNDICE II- ETCHICAN - Programa para Anlise Termo-Hi- 149

    drulica em Regime Permanente de ura Troca-

    t de Calor de Carcaa e Tubos "U" com

    iicanas Segmentais

    j3*>eft>ieiA BIBLIOGRFICAS 213

  • LISTA DE FIGURAS

    Pag,

    FIG.l -

    FIG.2 -

    FIG.3 -

    FIG.4 -

    FIG.5 -

    FIG.6 -

    FIG.7 -

    FIG.8 -

    FIG.9 -

    FIG.10-

    FIG.ll-

    FIG.12-

    FIG.13-

    FIG.14-

    FIG.15-

    FIG.16-

    FIG.17-

    FIG.18-

    FIG.19-

    FIG.20-

    FIG.21-

    FIG.22-

    FIG.23-

    FIG. 24-

    FIG.25-

    FIG.26-

    Trocador de Calor de Carcaa e Tubos

    com Chicanas 2

    Tipos de Chicana 2

    Feixes Ideais de Tubos 3

    Linhas de Fluxo para Equipamento "ideal" 4

    Correntes Principais de Fluxo ; 6

    Rede de Resistncias Hidrulicas 9

    Resfriador de Hlio dOc CEH (IPEN) 12

    Modelo Geomtrico 13

    Volumes de Controle 14

    Regio Modelada 17

    Posicionamento de Variveis 18

    Volumes de Controle y e z 2 5

    Esquema da Matriz de Coeficientes do Siste-

    ma Linear Gerado pelo Escoamento do Fluido

    de Carcaa 37

    Escoamento entre Chicanas com a Ocorrncia

    de Reverso de Fluxo 3 9

    Nvel de Entrada 40

    Volume do Nvel de Entrada (IV = 1) 41

    Sistema "by-pass" do Resfriador de Hlio

    do IPEN 44

    Rede de Tubos 45

    Matriz de Coeficientes dos Tubos 50

    Variao na Area Mnima de Fluxo na Comporta

    do "by-pass" com o Nmero de Voltas do Para-

    fuso de Controle 52

    Modelo para a Curva dos Tubos 55

    Volume de Controle (COBRA) 56

    Escoamento Tpico entre Chicanas 73

    Seo de Testes para Avaliao de Fatores

    de Atrito para Fluxo Oblquo sobre Orifcios

    Anulares 75

    Variaes do Nmero de Nusselt para Regies

    de Entrada 83

    Seo de Testes para Estudos de Troca de

    Calor atravs de Chicanas 84

  • FIG.27 - Nmeros de Nusselt na Regio de Entrada

    de Subcanal seguinte uma Chicana 85

    FIG.28 - Componentes de Fluxo 92

    FIG.29 - Distribuio de Velocidades do Fludo de

    Carcaa nos Planos Axiais de um Trecho

    entre Chicanas 96

    FIG.30 - Distribuio de Velocidade do Fludo de

    Carcaa no Plano Transversal Indicado 97

    FIG.31 - Porcentagens de Vazo atravs de uma

    Chicana 97

    FIG.3 2 - Distribuio dePresses ao longo dos

    Subcanais Indicados 98

    FIG.33 - Distribuio de Presses ao longo dos

    Subcanais Indicados 99

    FIG.34 - Distribuio de Presses nos Subcanais

    Indicados 100

    FIG.35 - Distribuio de Velocidades em Funo

    do Comprimento dos Tubos 102

    FIG.36 - Variao nos Coeficientes de Transferncia

    de Calor do Fludo de Carcaa ao longo dos

    Subcanais Indicados 103

    FIG.37 - Variao nos Coeficientes de Transferncia

    de Calor nos Subcanais Indicados 104

    FIG.38 - Comparao dos Coeficientes de Transfern-

    cia de Calor de Cada Fludo e Globais 106

    FIG.39 - Distribuio de Temperaturas ao longo do

    Grupo de Tubos Indicados 107

    FIG.40 - Distribuio de Temperaturas num Plano

    Transversal do Trocador 108

    FIG.41 - Distribuio Espacial de Temperaturas do

    Fludo de Carcaa 109

    FIG.42 - Variaes na Perda de Carga no Lado dos

    Tubos com a Vazo 122

    FIG.43 - Variaes na Perda de Carga no Lado dos

    Tubos com Abertura do "by-pass" 123

    FIG.44 - Potncia de Atrito no Lado dos Tubos 124

    FIG.4 5 - Perda de Carga e Potncia de Atrito para

    um Intervalo entre Chicanas 126

    FIG.46 - Perda de Carga por Chicana como Funo

    do Regime de Escoamento 127

    FIG.4 7 - Correlao do Nmero de Reynolds 128

  • pag.

    FIG.48- Regies Mdias de Fluxo na Carcaa 145

    FIG.49- Fluxograma do Programa ETCHICAN 150

    FIG . 5 0 - Seo Modelada 151

    FIG . 5 1 - Caracterstica dos subcanais e Junes 154

    FIG . 5 2 - Seo dos Subcanais 1 e 2 157

    FIG . 5 3 - Corte Axial do Trocador 159

  • 1. INTRODUO

    1.1- Trocadores de Calor

    Trocadores de calor so utilizados, direta ou indireta

    mente, em todos os processos que envolvem a gerao e o con

    sumo da energia. Na rea energtica, os trocadores de maior

    importancia so os de tipo Gerador de Vapor/Condensador. Os

    trocadores de tipo Resfriador/Aquecedor tm sua grande apli

    cao na rea industrial e nos processos indiretos de gera-

    o, aonde se destaca o trocador de calor carcaa e tubos

    com chicanas (Figura 1 ) . O alto desempenho desse tipo de tro

    cadores causado pelas chicanas, que tm o propsito de di

    rigir o chamado fluido de carcaa atravs do feixe de tubos

    de modo a que o fluxo principal seja perpendicular aos tu-

    bos, o que, tanto por consideraes fsicas como construti-

    vas, um dos mais eficientes meios de se promover a troca

    de calor entre dois fluidos. Utilizam-se chicanas de segmen

    tos de placas (chicanas segmentais), de orifcios ou de

    anis e discos (Figura 2 ) . O lado dos tubos pode ser feito

    em uma ou mais passagens de tubos simples ou em tubos " U ".

    1.2- Mtodos de Clculo Fornecidos pela Literatura

    As primeiras tentativas em se fornecer tcnicas para

    clculos de projeto e operao desses trocadores foram ba -

    seadas em correlaes experimentais de perda de carga (Ap )

  • I . fluido

    carcBfa che'>nat

    FIGURA 1

    < \ .. t . " i , 7 I \ \ \ \

    " v r

    1 r"

    fluido * dos tubou

    Trocador de Calor de Carcaa e Tubos com Chicanas

    chiami

    o

    o o o

    o O O O O ^^toT \ o o o o o

    . O O O O o

    a. chicanas de or i f i c ios

    Jisca

    b. chicanas de anis e discos

    chicewt 0_

    ^o

  • e de transferencia de calor para fluxo atravs de feixes

    ideais de tubos ou seja, sera folgas para fluxos de des -

    vio (Figura 3 ) . A Figura 4 mostra os tipos de escoamento

    que podem ocorrer em um equipamento experimental, cons -

    trudo com esses feixes ideais, como uma funo apenas

    da largura da janela e do espaamento das chicanas, de

    acordo com estudos fotogrficos" de C F . Braun & Co. /!/

    e Gupta / 2 / .

    \J \J>\J \J o o o o o

    - o o o o o o o o o o o

    a. rrbnjc trieivular

    o o o o o o o o o o o o . o o o o o o

    b. arranjo quadrado

    FIGURA 3 - Feixes Ideais de Tubos.

    Na realidade, a distribuio de fluxo, a perda de carga

    e a transferncia de calor, no dependem somente da geome-

    tria do feixe de tubos e das chicanas, mas tambm, das fol-

    gas entre tubos e furos das chicanas e entre as chicanas e

    a carcaa, decorrentes de consideraes mecnicas de cons-

    truo. Os orifcios anulares existentes, permitem que par

    te do fluido de carcaa escoe atravs deles, diminuindo a

  • f luxo pr inc ipa l

    redemoinhos

    d i m e t r o da c a r c a a

    FIGURA 4 - Linhas de Fluxo para Equipamento "ideal"

  • perda de carga e a transferencia de calor. A Figura 5 mos-

    tra as linhas de fluxo em um trecho de um trocador de calor

    com a indicao das correntes de fuga nas folgas existentes

    e o fluxo perifrico entre o feixe de tubos e a carcaa.

    Trs tipos de mtodos tm sido utilizados para a avalia

    o do desempenho desses trocadores: mtodos integrais, ana

    Uticos e de anlise de correntes.

    Nos mtodos integrais, todas as correlaes utilizadas

    consideram o trocador de calor como um todo. O mais repre -

    sentativo trabalho sobre esse mtodo foi feito por Kern /3/.

    Ele correlacionou dados experimentais de um trocador de ca

    lor com folgas internas tpicas e 25% de abertura nas chica

    nas (janelas) para uma faixa de Reynolds entre 2.xl0 e 10

    Seu trabalho representado pela Equao (1).

    NU = .36 Re-55prl/3( ^ )

    aonde a dimenso caracterstica do Reynolds e Nusselt o

    dimetro hidrulico mdio na carcaa para fluxo paralelo e,

    a velocidade de massa calculada para a rea nominal mxi-

    ma de fluxo cruzado.

    E evidente que a equao de Kern no considera os efei-

    tos de diferentes janelas, espaos entre chicanas e corren-

    tes de fuga.

    A aplicao de ura mtodo do tipo integral, desenvolvido

  • c o r t e da ch i cana espacador

    FIGURA 5 - Correntes Principais de Fluxo

  • por Donohue/4/, de simples utilizao e baseado tambm em

    constantes otimizadas, exemplificada no Apndice I, com a

    comparao a dados experimentais disponveis do trocador de

    calor modelado neste trabalho.

    1 , , 1 '

    Nos mtodos analticos,, so avaliados os efeitos indivi^

    duais de diversas correntes de fluxo. Uma aplicao prtica

    de umj mtodo analtico dada por Bell /5/. Ele utilizou al j

    guns fatores de correo para considerar o efeito das dife-

    rentes correntes de fluxo . Seu trabalho sumarizado na

    Equao (2).

    Nu j (lepjA ) p-.66, pb .14 = ys

    Re Pr x^

    aonde os termos definidos so:

    j : fator para fluxo cruzado em um feixe ideal de tubos

    : fator de correo para a janela da chicana

    X . fator de correo para as correntes de fuga entre

    chicana e carcaa e entre tubos e furos das chica -

    nas.

    fator de correo para correntes perifricas ( en

    tre feixe de tubos e carcaa)

    fator de correo para o nmero de fileiras de tu

    bos.

    Os valores desses fatores de correo foram obtidos de

    dados experimentais da "Delaware Research".

  • o mtodo de anlise de correntes foi introduzido por

    Tinker/6,7 / em 1951. Posteriormente refinado e completado

    por Short / 8 / , Parker /9/ e Palen e Taborek /lO/. Esse m-

    todo mostrou ser o mais preciso para a avaliao da perda

    de carga e transferencia de calor nos trocadores com chica

    nas. O mais aperfeioado foi o desenvolvido por Palen e Ta

    borek na HTRI ("Heat Transfer Research Inc.", Alhambra, Ca

    lifornia). Esse mtodo, reduz o complicado escoamento do

    fluido de carcaa em uma rede de correntes com resistencias

    hidrulicas associadas a cada uma (Figura 6 ) . Essas corren

    tes consideram o fluxo principal atravs da janela da chi-

    cana i (fluxo paralelo) e depois perpendicular ao feixe de

    tubos entre duas chicanas (fluxo cruzado) e os fluxos de

    fuga principais. Sao calculados nmeros de Reynolds corri-

    gidos na janela e na regio de fluxo cruzado. Para o clcu

    lo dos coeficientes de transferencia de calor do lado da

    carcaa, utilizada uma mdia ponderada entre os dois n-

    meros de Reynolds, multiplicada por um fator de correo ,

    que considera o efeito dos fluxos de fuga. considerada -

    tambm, uma diferena mdia logartimica corrigida de tem-

    peraturas entre os fluidos . As resistncias hidrulicas e

    as correes mencionadas foram obtidas pela minimizao de

    erros do mtodo com os resultados experimentais de 64 tro

    cadores de tipos comerciais e experimentais. O mtodo for-

    neceu previses dentro de - 30% sobre os dados experimen -

    tais de perda de carga e troca de calor.

    1.3- Objetivos

    O objetivo deste trabalho foi a obteno de um modelo

    termo-hidrulico tridimensional para um trocador de calor

  • FIGURA 6 - Rede de Resistencias Hidrulicas

  • I

    de carcaa e tubos "U" com chicanas- segmentais. Em regime

    permanente de escoamento, mais preciso e confivel que os

    demais existentes.

    Diferente dos mtodos de anlise de correntes, basea-

    dos em dados experimentais especficos e constantes otimi

    zadas, a alta preciso e confiabilidade requeridas neste

    mtodo vai ser baseada na obteno precisa das distribui-

    es de^fluxo, presses e temperaturas dos fluidos de car

    caa|e tubos ao longo de todo o trocador. Isso possvel -

    atravs,da soluo das equaes de conservao de massa , I _

    quantidade de movimento e energia, escritas da maneira

    mais rigorosa possvel atravs de balanos de massa, for-

    as e energia e utilizando-se correlaes gerais de per-

    da de carga e transferncia de calor, aplicadas a um mo-

    delo independente da geometria e condies de operao do

    trocador.

    A viabilizao do mtodo para clculos de projeto e

    operao desses trocadores, que envolvem a soluo repeti

    tiva de um grande nmero de equaes, vai exigir a utili-

    zao de um programa de computador de alta eficincia e

    baixo custo operacional.

    O mtodo geral desenvolvido vai ser utilizado na ava

    liao do desempenho do resfriador de hlio do Circuito Ex

    perimental de Hlio do IPEN, utilizado na pesquisa de rea-

    tores nucleares refrigerados a gs (HTGR). Nesse trocador

  • (Figura 7 ) , constitudo de trs chicanas segmentais e no-

    venta e cinco tubos "U", o hlio alta temperatura no la-

    do dos tubos resfriado por gua na carcaa.

    1.4- Modelo e Mtodo de Soluo

    A forma de construo em geral simtrica dos trocado-

    resj permite a sua modelao em apenas uma metade diame

    ' ' I '

    trai.' Essa metade subdividida axialmente em subcanaiscem

    pequenos grupos de tubos associados. O trecho entre a pri -

    meira e a ltima chicana dividido em nveis transversais

    (Figura 8) que, com os subcanais, geram os volumes de con -

    trole (Figura 9 ) , tanto para o fluido de carcaa como para

    o dos tubos. Cada trecho entre duas chicanas considerada pe

    lo menos dois nveis, com um deles contendo uma chicana.Etes

    sa forma, o modelo resulta em uma matriz tridimensional de

    volumes interligados pelas faces entre subcanais adjacentes

    (junes) e pelas divises transversais.

    O equacionamento baseado em balanos de massa, quan

    tidade de movimento e- energia em cada volume de controle.Es

    se mtodo, denominado "anlise de subcanais", a base dos

    cdigos para anlise termo-hidrulica do ncleo de reato

    res / I I , 12/ e permite a obteno das distribuies de pres

    s o e s , velocidades e temperaturas dos fluidos ao longo de

    todo o trocador.

    Com a finalidade de se reduzir os requisitos de mem-

    ria e tempo de processamento do programa elaborado para a

  • 12

    j l

    FlftA 7 - Resfriador de Hlio do CEH (IPEN)

  • 13

    __Nlvel

    ^ u p o d~tubos

    S u b c a n a l

    FIGURA 8 - Modelo Geomtrico

  • 14

    FIGURA 9 - Volumes de Controlo

  • 15

    soluo do modelo, as equaes de energia foram desacopla-

    das das equaes de conservao de massa e quantidade de

    movimento. O mtodo resultou na soluo sucessiva das se -

    guintes partes:

    PARTE 1 - Escoamento do fluido de carcaa:

    so obtidas as distribuies de presses e velocida -i I

    des para escoaunento isotrmico em regime permanente do flui

    do de carcaa.

    PARTE 2 - Escoamento do fluido dos tubos:

    so avaliadas velocidades para cada x:omprimento de tu

    bo "U" do trocador e a perda de carga no lado dos tubos pa-

    ra regime permanente de escoamento.

    PARTE 3 - Soluo trmica do trocador:

    so obtidas as distribuies das temperaturas de esta

    do estacionario dos fluidos de carcaa e tubos atravs de

    um esquema iterativo de soluo das equaes de energia e

    avaliao de coeficientes locais de transferncia de calor.

  • 2. ESCOAMENTO DO FLUIDO DE CARCAA

    2.1- Introduo

    As componentes de velocidade e a distribuio de pres

    soes no fluido de carcaa so inicialmente obtidas para um

    intervalo entre duas chicanas consecutivas pela soluo das

    equaes de conservao de massa e quantidade de movimento,

    escritas para escoamento isotrmico em regime permanente de

    um fluido incompressvel atravs de um feixe de tubos. Es

    ses resultados so estendidos para os demais intervalos

    pois, o escoamento, se repete igualmente de chicana para

    chicana, principalmente aps o primeiro intervalo como ve-

    rificado experimentalmente por Konuk /13/. Essa simplifica

    o no foge muito da realidade pois, geralmente, os troca

    dores de calor so constitudos de um grande nmero de chi

    canas, anulando-se portanto os efeitos de entrada e sa -

    da. O efeito dessa simplificao vai ser crtico justamen-

    te no trocador modelado neste trabalho que possue apenas

    trs chicanas.

    2.2- Modelo

    Baseando-se nas condies de simetria e de escoamento

    repetitivo mencionadas, pode-se limitar a regio modelada -

    em um semi-cilindro iniciando em um ponto logo aps uma chi

    cana at um ponto aps a prxima. A Figura 10 mostra a

  • 17

    regio modelada com as divises em subcanais e nveis e a

    indicao das presses e das componentes de velocidade.

    u i u i t 1 i 1 n

    -V

    T

    1.

    -V

    9 ' T

    . ,1 1

    Reg io m o d e l a d a

    1 y

    i

    W 1 i

    FIGURA 10 - Regio Modelada

    A altura de cada nvel vai ser determinada pelo espaa-

    mento entre chicanas, pelo nimero de nveis e pela altura

    do nvel que contm a chicana que estabelecida por ura

    limite da influncia turbulenta do fluido escoando atra -

    vs ds ftlgag nas chicanas. O efeito dessa zona de inflen

    i i niirdo nos coeficientes de transferncia de ca-

    lor e fatores de atrito e discutido no Captulo 6.

  • 18

    As equaes de conservao, com as condies de contor

    no apropriadas, podem ser aplicadas a esse modelo. O posi -

    cionamento das variveis que aparecem no equacionamento de

    um volume de controle regular mostrado na Figura 11. A

    presso p e a componente ^axial "de velocidade u ( dire-

    o x) so definidas como medias nas faces entre nveis de

    cada subcanal. As componentes laterais de velocidade, v (di

    reoly) e w (direo z ) , so definidas como medias super

    ficiais nas faces laterais de cada volume de controle (en -

    i i !

    tre subcanais adjacentes) que, sero denominadas doravante

    de "junes-v" e "junes-w". Para efeito didtico, foram

    utilizados os ndices i,j e k como coordenadas nos desenhos

    e equaes elaborados. O modelo numrico porm, foi baseado

    em uma numerao continua dos subcanais, uma numerao para

    cada tipo de juno ( v ou w) e, uma numerao para os n-

    veis, o que, facilita a soluo numrica e a utilizao do

    programa. Essa conveno detalhada no Apndice II.

    ' V i

    FIGURA 11 - Posicionamento de Variveis.

  • l y

    O nmero de volumes de controle para este modelo ob

    tido pelo produto (II)(IIV) aonde II representa o nmero de

    nveis e IIV o nmero de subcanais modelados segundo a nomen

    datura utilizada no programa. Na mesma nomenclatura, os n

    meros de junes-v e junes-w so, respectivamente, JJV e

    JJW. Assim, o nmero de variveis , de acordo com as Figu -

    ras 10 e 11 : '

    p : (IIV)(II + 1) i

    !

    u : (IIV)(II) 1 I I I

    V : (JJV)(II - 1)

    w : (JJW) (II .- 1)

    Total: (II-l) (2 IIV+JJV+JJW)+ 3 I W

    Assim, para IIV = 16, II = 5 , JJV = 13 e JJW = 1 0 , o

    nmero de presses e velocidades envolvidas 26 8, que o

    caso do modelo apresentado neste trabalho.

    2.3 - Equacionamento

    Para o modelo geomtrico descrito, pode ser aplicado o

    equacionamento como segue nos Itens abaixo.

    2.3.1 - Conservao de Massa

    A equao de conservao de massa para um volume de

    controle regular (Figura 9) representada pela Equao (3).

  • i,ik ^ ^i+l,j,k) ^ (^i,j,k^i,j,k X y

    j+l,k j ^ ( ^i,j,k^i,j,k

    y ^

    ^i,j,k+l ^,J,k+l ) ^ Q

    20

    aonde os termos so definidos como:

    u : componente axial de velocidade (direo x) - m/s

    i ' l i '

    V :'componente lateral principal de velocidade, per

    pendicular ao corte da chicana (direo y) - m/s

    w : componente lateral de velocidade, perpendicu -lar a v (direo z)

    A : rea transversal do subcanal

    A^: rea de fluxo na juno-v

    A^: rea de fluxo na juno-w

    - m/s

    2 - m

    2

    - m

    -

    2.3.2 - Conservao da Quantidade de Movimento na Direo x

    Para regime permanente de escoamento, a somatria das

    foras mais a somatria das variaes de quantidade de movi^

    mento na direo x igual a zero.

    E + E Q^ = O

    a. Somatria de foras:

    A somatria de foras :

  • i

    Z F = foras de presso + peso + perdas de atrito.

    assumido que as perdas de atrito na direo x po-

    dem ser calculadas independentes das outras direes, com

    a utilizao da componente axial de velocidade u e uma

    correlao para escoamento paralelo a um feixe de tubos

    Essa hiptese baseada no fato' de no existirem dados so-

    bre perda de carga para fluxo oblquo a feixes de tubos co j j .

    mo'ocorre nostrocadores com chicanas. Assim, podemos es -

    erever:

    ,i,j,k Ax

    H

    aonde os termos so definidos como:

    c

    Ax

    P

    D

    presso mdia superficial no subcanal j,k, nvel i - bar

    ~ 5 2 fator de converso de unidades ( g =10 ) - N/m bar

    altura do nivel ( comprimento - m

    densidade mdia do fluido, avaliada na tem

    peratura mdia do 'trecho entre chicanas - kg/m"^

    componente da acelerao da gravidade na

    ~ 2 direo x - m/s

    fator de atrito na direo x (Captulo 5)

    H dimetro hidrulico do subcanal - m

    b. Variaes na quantidade de movimento:

    A variao na quantidade de movimento na direo x

  • avaliada atravs das contribuies de fluxo de massa em cada

    face dos volumes de controle.

    A contribuio da componente axial de fluxo de massa ;

    j^i,j,k ^i,j,k _ j^i+l,j,k ^i+l,j,k

    ou

    p A-j,kr-(^i,j,kj 2 _ (;,i+i,j,kj2

    -analogamente, a contribuio da componente lateral v ;

    i,j,ki,i,k(u^^^^^ + u^'^ ^'^^ A"' -""v y

    ,i>j+l,ki,j-fl,k (u^'^'^ + u 'J"*" ' ^

    A contribuio da componente lateral w ;

    [- i,j,k^i,j,k [u^'^'^ + u^>J>k-l)

    -i,j,k+l i,j,k+l ( n^'^'^ + ^i,j,k-l)

    ^ " - 2

    c. Equao de conservao da quantidade de movimento x

    A forma final da equao :

  • (pi+l,j,k _ pi,j,k) I + ((^i+l,j,k^2 _ (^i,j,k)2-j

    P

    - r,i,j+l,k i,j+l,k (u^^^'^+ u^^^"^^^^

    j,k ^ ^l,j-l,k^

    2

    ^i,j,k+l (uij,k ^ ^i,j,k-lj Z '

    ^1,j,k^^l,j,k ^ ^l,j,k4-l^

    :i,j,k AX^ (U^^^'^^ + .3,

    H

    10

    com 1 = 1 , ii-1, j = 2, jj-1, k = 2, kk - 1

    Foi observado que nos trocadores de calor de carcaa e

    tubos com chicanas com folgas entre os tubos e os furos das

    chicanas, o fluxo praticamente paralelo aos tubos imediata

    mente abaixo da chicana. Para i = ii, o nvel contm uma chi

    cana, desaparecendo portanto as componentes laterais de velo

    cidade. Assim, a equao de conservao da quantidade de mo-

    vimento na direo x, reduz-se para:

    (pii.l,j,k _ pii,j,kj ! ^ f J h l ( ^ ,ii,j,k)2

    ^ch

    Ax^' g^ = O 11

    aonde os novos termos definidos so:

  • 24

    f^^ : fator de atrito atravs das folgas na chicana

    i k I - 2 A^^ : rea de fluxo atravs das folgas da chicana - m

    2.3.3 - Equaes de Aproximao para Fluxo Cruzado

    p equacionamento da conservao das quantidades de mo

    vimento laterais ( fluxo cruzado) de muito mais difcil -

    deduo que na direo axial pois, enquanto nessa direo ,

    as reas dos subcanais so constantes e a componente de ve-

    licidade u varia lenta e continuamente, nas direes late

    rais a rea de fluxo varia periodicamente, de uma fileira

    para a prxima. Essas variaes de velocidade no sero mo-

    deladas. As velocidades utilizadas sero baseadas na rea

    mnima de fluxo e, as correlaes utilizadas para clculo

    dos fatores de atrito sero baseadas em perda de carga para

    feixes de tubos como funo do arranjo dos tubos e do nme-

    ro de fileiras consideradas ( Captulo 5 ) . Para isso so

    definidos novos volumes de controle nas direes laterais,

    que vo estabelecer a ligao entre subcanais adjacentes! Fi

    gura 12).

  • 25

    L y

    V o l u m e - y

    )OOC D.O OC . -V \ \ \

    )Ood )OOC )C

    '

    PC OC

    V o l u m e - z

    U hz

    FIGURA 12 - Volumes de Controle y e z .

    a. Somatria de foras:

    Para os volumes de controle da Figura 12, as somatrias

    de foras nas direes y e z so:

    EF = (p^'^''^ - p^'^"^'^) g Ax^ s + y >f f ' y

    i k i L J ' p Ax g^ + perdas de atrito 12,

    . (pi,j,k _ pi,j,k:l) ,,i 3^

    i k i L;;' p Ax g, + perdas de atrito 13,

    aonde os termos definidos so:

    s e s : as larguras dos volumes y e z respectivamente - m y z

    e L^ : o comprimento dos volumes - m

    g^ e g^ : as componentes y e z da acelerao da gravidade -m/s''

  • 26

    Assioitie-se, como na deduo da equao de conservao

    |da quantidade de movimento na direo x, que a perda de

    carga em uma direo no influenciada pelas outras, as

    perdas de atrito laterais podem ser calculadas na forma da

    Equao ( 14).

    Ap = N

    aonde

    _JL

    2 g.

    14.

    os novos termos definidos so:

    N : nmero de fileiras de tubos consideradas ao longo do I

    volume de controle ( y ou z ) ;

    : fator de atrito para fluxo cruzado a feixes de tubos,

    fy na direo y ou f . na direo z ;

    : componente de velocidade baseada na rea mnima de

    fluxo, V ou w para as direes y ou z respectivamen

    te.

    b. Variaes na quantidade de movimento na direo y :

    A contribuio da componente axial de fluxo de massa -

    atravs da seo transversal do novo volume de con -

    trole { Sy Ly) :

    ^ ^i,j-l,k j ^i-l,j,k n 15

  • 27

    A contribuio da componente lateral da direo y, atra I

    vs da rea lateral ( s Ax"*") : 1 1 1 y

    ! p SyAx;^ [ (v^^J+l^^ ^ v^'^'h

    2 16

    A contribuio da outra componente de fluxo de massa la-

    teral (direo z ) no incluida no modelo pois, em um tro-

    cador de calor com chicanas segmentis, o principal fluxo

    cruzado na direo y e a contribuio de w desprezvel.

    Esse fato j foi comprovado anteriormente por Konuk /13/ atra

    vs de um modelo semelhante a este.

    c. Variaes na quantidade de movimento na direo z :

    A contribuio da componente axial de fluxo de massa -

    atravs da seo transversal do volume de controle z (s_ L ) :

    p s ^ j , k , - ( ^ i - n , j , k ^ ^ i + i , j , k " ^ ) ^ i , j , k

    (ui^j.k ^ ^i,j,k-l) ^i-l,j,k n 17,

    A contribuio da componente lateral de fluxo de massa

    da direo z, atravs da rea lateral (s Ax"*") :

  • 28

    Z * '

    (w 1^2

    18,

    Novcunente a contribuio da outra componente late-

    l i ' I ' i ral de velocidade atravs da rea (L Ax) no includa

    ! l " . I i ' I , no modelo. Essa contribuio foi desprezada analogamente

    ' j 1 I aos cdigos COBRA IV /12/ e THI3D /14/.

    I 1 1

    d. Equaes para fluxo cruzado:

    A forma final das equaes de conservao da quanti

    dade de movimento para fluxo cruzado :

    Direo y:

    ( P^'^''^ - P^'^"^'^) +

    (^i,j-H,k ^ ^i,j,k^2 _ (^i,j,k ^ ^i^j-l,k)2j

    Ax

    2

    ^j/k ji,j,k . i,j,kj2 + L J ,k ^ Q y y y ^y

    19

  • Direo z;

    (P i , j , k _ p i , j , k - l

    )

    2 2

    j^j,k j i , j , k j ^ i , j , k j 2 j^j,k ^ o z z + z ^z 20

    2.3.4- Condies de Contorno

    O nmero de equaes geradas pelas Equaes (3) ,

    (10) , (11) , (19) e (20) :

    Eq. ( 3 )

    Eq. (10 )

    Eq. (11))

    Eq. (19 )

    Eq. (20 )

    TOTAL

    (IIV)(II-l)

    (IIV)(II-l)

    (IIV)

    (JJV) (II-l)

    (JJW) (II-l)

    (II-l) (2 IIV + JJV + JJW) + IIV

    Desde que o nmero de presses e componentes de ve

    locidades desconhecidas (II-l) (2 IW+JJV+JJW) ; 3 I W , te

    mos 2 IIV mais incgnitas que equaes. Devem portanto ser

  • 35d

    fornecidas 2 I W equaes pelas condies de contorno.

    A hiptese de fluxo repetitivo pode fornecer ( I I V )

    equaes :

    ^i,jA ^ ^ii,jj+l-j,k 21,

    com j = Ifjjf k = l,kk exceto para jj,kk; l,kk e 1,1 .

    As presses para os nveis imediatos s chicanas -

    no so iguais para subcanais simtricos como as velocida

    des pois, o nvel de presso na chicana anterior mais

    alto { devido perda de carga na direo de fluxo) , con-

    tudo, as quedas de presso nesses nveis, de subcanal a

    subcanal, so simtricas. Essa simetria vai fornecer(IIV-l)

    equaes:

    pl,j+l,k_pl,j,k^ pii+l,jj-j,k_ pii+l,jj-j+l,k 22.

    com j = l , j j - l e k ! l , k k

    pl,j,k+l_ pl,j,k ^ pii-H,jj-j+l,k+l_pii+l,jj-j-f-l,k 23,

    com j = l , j j e k = l , k k - 1 .

    A fixao de uma presso de sada, que vai determi -

    nar o nvel de presses no sistema vai fornecer outra equa

    o:

    24.

  • 31

    Para se fixar a vazo do fluido no sistema, uma das

    equaes de fluxo repetitivo (Equao 20) vai ser substi-!

    tulda por um balano de massa no nivel da chicana:

    j=l k=l

    25.

    aonde G a vazo voltimtrica do fluido na metade do tro

    I 1 ' cador . i

    Assim,

    condies de

    o sistema est completo e compatvel com as

    contorno.

    2.4- Mtodo de Soluo

    2.4.1- Mtodo de Linearizao

    As Equaes (3) , (10) , (11),(19) , (20) , (21) , (22) , (23) ,

    (24) e (25) , escritas para todos os volumes de controle ,

    constituem um sistema de equaes algbricas no lineares

    que deve ser resolvido para se obter as distribuies de

    presso e velocidade do fluido de carcaa no trecho mode-

    lado.

    - 2 2 2 Os termos nao lineares sao u ,v ,w ,uv, e uw, con-

    siderando-se tambm os fatores de atrito f( f=f(u,v ou w ) ) .

    Se, inicialmente, forera avaliados os valores u^,v e , ' ' o o o 2 2

    esses termos podem ser escritos como: u = UQ^]^/V = V ^ V ^ ,

    w w-, u V = u V , ou u V = u, V etc. Sendo tambm calcula o 1 o 1 l o

    dos os fatores de atrito na forma de f = f(^Q/V^ O U W ^ ) .

  • o sistema, agora linearizado, pode ser resolvido por

    qualquer mtodo, como Eliminao de Gauss, Fatorizao ou

    outro. Assim so obtidos os novos valores u^,v^ e w-j . O pro

    '' ' - cesso se repete ate a convergencia na tolerancia estipula -

    1 da. Elending e Hutchison /15/ utilizaram esse mtodo para a

    soluo de um sistema formado por uma rede de tubos, aonde -

    - - "2 as equaes sao da forma: Ap = K u . Eles observaram que a

    convergencia obtida mais rapidamente se as novas velocida

    dea utilizadas para a linearizao forem as medias entre os

    valores de entrada e sada, isto :

    k+1 u

    k ^ I k % ^1

    26

    aonde k o nmero da iterao.

    Esse mtodo foi tambm utilizado neste treibalho. Na

    equao de conservao de movimento na direo x, quando -

    aparecem os termos uv e uw, u tomado como incgnita e v

    e w como coeficientes. Por outro lado, quando uv aparece -

    na equao de conservao da quantidade de movimento na

    direo y e uw na direo z, u tomado como coeficiente e

    V ou w incgnitas. Os coeficientes de atrito so renovados

    cada iterao cora a utilizao das velocidades medias de

    entrada de cada linearizao.

    2.4.2- Forma Linearizada das Equaes

    As tres equaes de conservao da quantidade de mo-

    vimento (Equaes 10, 11, 19 e 20) , que contm termos no

    lineares, foram linearizadas de acordo com o mtodo acima.

    As equaes resultantes, j na forma desenvolvida so:

  • 33

    aJ Conservao da quantidade de movimento na direo x

    5/ i+l,j,k'

    ^i,j+l,k ^i,j+l,k

    2 A: j,k

    X

    i,j,k i,j,k

    2 A ' ^

    u i,j-l,k

    i,j,k+l i,j,k+l

    ^ ^1 --u^'3A^l

    2 A j,k

    i,j,k i,j,k / I \

    J 'a^''^ M V V

    (^itl,j,k) f^i+l,JA

    . i , j , k . i T X ^ i . j , k _ i ^ ^ i , j - . - l , k i , j + l , k _

    H

    i,j,k i,j,k+ A^rj.k+l ^i,j,k+l_ A,j,k ^i,j,kj-,/;^i,j,k

    y z ^ \ ^

    - 5x^^ 27,

    Para i = ii temos:

    x _ j 2 | i i , j , k i i , j , k ^ 2 g.

    ,j,k ch

    u u 28,

    com j = l / j j e k = l,kk .

  • 34

    b. Conservao da quantidade de movimento na direo y

    i

    . . . M j /k ^i , j ,k (^i+10,k. ^ifl,j-l,kj^ _j , i,j,k y

    2 Ax

    {ui':i'^ uio-i.kJi-i,j,k)^ _ j , k

    2 Ax^ ^ ^ ^ ^ 29

    com i = 1, ii-1; j = 2, jj-1 e k = 1, kk

    c. Conservao da quantidade de movimento na direo z

    ^25(i,j,k-l)^i,j,k-l ..J- ^ 5 (xi,J,k-fl _^i,j,k-lj ^

    j,k

    2 Ax'

    (^i+l/JA^ ^i+l,j,k-l j f k ji , j ,k z z

    w i,j,k

    j,k

    2 Ax'

    (u^'^'^+u^'^'''"^)w^"^'3''^ - L^'^ g z ^z 30

    com i = 1, ii-1; j = l , j j e k = 2 , kk-1 .

  • 35

    Nas Equaes (27) , (28) , (29) e (30) , as variveis do

    i -

    sistema de equaes lineares sao as circuladas, os demais

    termos sao tomados como coeficientes e, vem da iterao an

    terior ou so valores iniciais. Os valores absolutos nos

    termos de atrito foram utilizados para se preservar a ire

    o da queda de presso.

    2.4.3- Programa e Mtodo de Soluo

    A tcnica de linearizao utilizada, requer a soluo

    repetida de um grande sistema de equaes algbricas linea-

    res ( 268 equaes para II = 5 nveis, I W = 16 subcanais ,

    JJV = 13 junes v e JJW = 10 junes w ) . A matriz de coe-

    ficientes desse sistema montada cada iterao pela sub-

    rotina CHiGi (Apndice II) , responsvel pelo esquema itera

    tivo de l do sistema no-linear. A ordem de montagem

    dessa mat'lz, responsvel pela maior eficincia na soluo

    do sistema, foi baseada na idia de se manter sempre um ele

    merto diagonal no nulo e, uma faixa de coeficientes o mais

    compacta possvel. Assim, as equaes so escritas para os

    volumes de controle da seguinte forma:

    I V Do primeiro ao penltimo nvel ( i = 1, ii-1)

    a; qtle (27) - IIV equaes

    U'. E^^ (3 ) ^ IIV equaes

    |fl {2) - JJV equaes

    d. Equao (30) - JJW equaes

  • 29 No ltimo nvel ( i = ii)

    a. Equao (28) - IIV equaes

    b. Equao (21) - IIV - 1 equaes

    c. Equao (25) - 1 equao

    39 No plano inferior ao ltimo.nvel ( i = ii + 1)

    a. Equao (22) - JJV equaes

    b. Equao (23) - 2 equaes

    Equao (24) - 1 equao

    A forma final dessa matriz, com a indicao da varivel

    correspondente coluna mostrada na Figura 13.

    Para a soluo desse sistema de equaes lineares, mon-

    tado para cada iterao, foram testadas diversas subrotinas,

    baseadas em mtodos diretos e indiretos de soluo. A maior

    eficincia foi obtida na utilizao da subrotina MASPl, de-

    senvolvida por Rodrguez /16/ para a soluo de sistemas

    grandes de equaes lineares com matrizes esparsas. Essa sub

    rotina, baseada no mtodo de Fatorizao de Crout, possibi-

    lita a soluo do sistema de 268 equaes em 10. Segundos de

    processamento no IBM/370 modelo 155 do IPEN . Esse tempo

    tempo pode ser reduzido para aproximadcunente 2. segundos se

    o objetivo for unicamente a obteno das temperaturas de sa

    da dos fludos, no interessando as distribuies de veloci-

    dades, presses e temperaturas. Isso possvel com a especi

    ficao de somente dois nveis por chicana (II = 2) , e que

  • 37

    P I " I V | W | P I U | V | W | p | U j V | W | p u v t w i p u p

    1:l:'';:i--;;i';:ii

    \ x-y.

    \

    F'IGURA 13 - Esquema da Matriz de Coeficientes do Sistema Linear Gerado pelo Escoamento do Fluido de Carcaa

  • 38

    reduz o sistema apenas 10 3 equaes.

    O critrio utilizado na averiguao da convergencia da

    soluo do sistema no-linear baseado na comparao de

    uma certa porcentagem de componentes de velocidade axiais(u)

    (poderla ser v tantn ou u e v ) de uma iterao com as compo -

    nentes utilizadas na linearizao dessa mesma iterao. Nes

    i ~ I

    sa verificao, nao sao comparadas as componentes laterais-

    ,(w) que, devido serem normalmente muito menores que as axiais

    (u)je|as laterais (v), podem oscilar indefinidamente. Para o

    trocador apresentado neste trabalho, essa convergncia no

    atingida para o maior nmero de nveis pois, devido sua

    construo, para qualquer regime de escoamento h a forma -

    o de redemoinhos (reverso de fluxo - Figura 14) o que pro

    voca uma grande instabilidade no sistema. Assim, no se sa-

    tisfazendo o critrio de convergncia, foi limitado o nme-

    ro de iteraes em apenas 11, o que suficiente para uma

    convergncia em torno de 1% sobre as velocidades axiais ( u )

    para o mesmo trocador com um aumento de 30% nas folgas das

    chicanas, o que elimina a formao dos redemoinhos . Essa

    reverso de fluxo pode tambm ser eliminada do modelo utili

    zando-se comprimentos maiores de nveis. Para este trocador,

    isso s ocorre na utilizao de dois nveis por chicana(II=2)

    quando ento, o sistema converge na sexta (69) iterao.

    2.5- Distribuio de Velocidades

    A distribuio de velocidades ao longo de todo o trocador

    feita pela subrotina DISVEL (Apndice II) . Os resultados,

    obtidos pela soluo das equaes de conservao escritas pa

  • 39

    I 1

    X I y

    w

    o: -a

    FIGURA 14 - Escoamento entre Chicanas com a Ocorrn-

    cia de Reverso de FluxO-

  • 40

    ra o trecho entre duas chicanas modelado, so estendidos pa-

    ra os demais intervalos (hiptese de fluxo repetitivo). As

    velocidades nos niveis de entrada e sada so avaliadas atra-

    vs de balanos de massa nos seus volumes de controle que,

    devem satisfazer as vazes atravs da chicana. A simplifica-

    o mais importante neste trabalho est no fato de se consi-

    derar que no h fluxo na direo z para os volumes centrais

    nesses nveis , isto , as junes w centrais so ficticia -

    menteI bloqueadas de tal modo que uma distribuio aproximada

    de velocidades pode ser obtida sem a soluo das equaes de

    conservao da quantidade de movimento para essas regies

    Para alguns dos volumes externos (encostados carcaa)

    assumida uma proporo entre os fluxo laterais (direes y

    e z) que possibilita a obteno das velocidades nos canais -

    formados pelos bloqueios (Figura 15).

    m c / 2

    b loqueios

    FIGURA 15 - Nvel de Entrada.

  • 41

    A Equao (31) representa o balano realizado para o

    A-

    FIGURA 16 - Volume do Nvel de Entrada ( IV = 1 ) .

    u A.. = V X \ ^ z

    31.

    com v.A = PRD.u.A^ ou w.A^ = (1-PRD).u.A

    aonde u a componente axial de velocidade atravs da chica-

    na, A^, e A^ so as reas do subcanal, da juno-v e da

    juno-w respectivamente, v e w as componentes laterais de

    velocidade a serem determinadas e PRD a proporo de fluxo -

    admitida , que deve oscilar entre 70 e 80%.

    volume mostrado na Figura 16 (IV = 1 ) , o qual se encaixa

    nessa simplificao. A proporo de fluxo assumida' na

    forma da varivel "PRD", utilizando-se a mesma notao do

    programa.

    I

  • 42

    I I

    Essa simplificao vai ser de maior influncia justamen

    te neste modelo apresentado, com apenas tres chicanas e, por

    tanto, as regies de entrada e sada so responsveis- por

    grande parte do calor trocado. Nos trocadores mais comuns ,

    o nmero de chicanas befti mais elevado, tendo os nveis de

    entrada e sada pouca influncia na troca de calor. A infl\jn

    cia dessa simplificao verificada no Captulo 9 atravs

    de uma .anlise paramtrica.

  • 43

    3. ESCOAMENTO DO FLUIDO DOS TUBOS

    3.1 - Introduo

    Atravs da soluo das equaes de conservao de ma^

    sa e da perda de carga para ura fluido era escoaraento isotr-

    raico e regime permanente, escritas para uma rede de tubos

    com resistncias hidrulicas diferentes e interligados por

    presses de entrada e sada, so calculadas velocidades pa-

    ra cada comprimento de tubo "", a vazo para um sistema

    "by-pass" (desvio) complementar e a perda de presso no la-

    do dos tubos. Para cada grupo de tubos, avaliada uma velo

    cidade mdia em funo do nmero de tubos e da velocidade

    era cada tubo do grupo. O sistema "by-pass" no lado dos tu-

    bos, comura a todos os trocadores, foi considerado no mode-

    lo de uma forma genrica, independente do seu tipo. No res-

    friador apresentado neste trabalho, o sistema "by-pass" foi

    construdo interno ao trocador devido impossibilidade tc

    nica de outro sistema e se apresenta como forma indita no

    controle desse tipo de trocadores ( Figura 17) .

    3.2 - Modelo

    Assumindo-se que todos os tubos esto submetidos s

    mesraas presses de entrada e sada, possvel a simulao

    da rede de tubos da Figura 18, aonde cada rarao representa um

    grupo de tubos de mesma resistncia hidrulica ( determina-

    da pelo comprimento do tubo) e, o nmero de ramos o nme-

    ro de comprimentos de tubos diferentes. Assim, podem ser

  • 44

    FIGURA 17 - Sistema "by-pass" do Resfriador de Hlio do IPEN.

  • 45

    I ' te. a

    FIGURA 18 - Rede de Tubos

  • 46

    escritas as equaes para a perda de carga distribuida ao

    longo dos tubos e para a perda de carga localizada na vlvu

    la do "by-pass". O nivel de presses estabelecido pela

    presso de entrada no sistema. O balano de massa, aplicado

    um dos nos com o fornecimento da vazo do fluido, vai com

    pletar o sistema. Para a rede de.tubos da Figura 18, so de

    finidos:

    v^ : velocidade em cada ramo

    Pl '' presso na entrada do sistema

    P2 : presso na salda do sistema

    V. : velocidade baseada na rea mnima bp

    de fluxo atravs da vlvula do

    "by-pass"

    m/s

    bar

    bar

    - m/s

    NL : nmero de comprimentos diferentes

    de tubos.

    Assim, o nmero de variveis envolvidas no sistema :

    a. vlvula do "by-pass" fechada:

    v^ : NL

    P2 1

    Total: NL + 1

    b. vlvula do "by-pass" aberta;

    v^ : NL

    bp

  • P2 ' 1

    Total: NL + 2

    Dessa forma, para um sistema com N ,= 95 tubos mas, com

    apenas NL = 7 diferentes comprimentos (caso do resfriador -

    modelado), termos um mximo de 9 variveis a serem determi-

    nadas ( "by-pass" aberto). I

    O equacionamento para esse modelo segue nos Itens abai-

    xo.

    3.3 - Equacionamento

    3.3.1- Perda de Carga nos Tubos

    A equao que representa a perda de presso distribu-

    da ao longo de um tubo :

    Pl - P2 = f

    , i ^2 i L^ Pt

  • 3.3.2 - Perda de Carga no "by-pass"

    Para a queda de presso localizada na vlvula do "by-

    pass" , a equao : '

    Pl - P2 = ^bp Pbp 2 g.

    33.

    aonde os termos definidos sao: .1

    pj p : densidade de entrada do fluido - kg/m"

    fj p : fator de atrito na vlvula do "by-pass"-

    3.3.3 - Conservao de Massa

    Para ura dos ns da rede, o balano de massa dado pe

    Ia Equao ( 34).

    NL i i Pbp \p ^bp + ""tPt.f^ n v^ = m^ 34

    aonde os termos definidos so:

    : rea interna de um tubo dada por

    A^ = TI d V 4

    Aj pZ rea mnima de fluxo na Vlvula do

    "by-pass"

    n""" : nmero de tubos de cada comprimen-

    to L^

    m^ : vazo era raassa do fluido dos tubos

    m

    ra

    - kg/s

  • 49

    3.4 - Mtodo de Soluo

    3.4.1- Linearizao

    As equaes de perda de carga nos tubos e "by-pass" , r *

    so linearizadas da mesma forma que as equaes de conser-

    vao de quantidade de movimento para o fludo de carcaa.

    A forma final dessas equaes, desenvolvidas e lineariza -

    das dada nas Equaes (35) e (36) , respectivamente para

    os tubos e "by-pass".

    L Y V ^ 1+ 2 g,,d c^i 2 g^d

    P2, c"i 35

    bp Pbp ^bp r b p ) - ' 2 9JP2)= 2 g^ p ^ 36.

    aonde as variveis do sistema linear esto envolvidas pe-

    los crculos, os demais termos so tomados como coeficien-

    tes e, vm da iterao anterior ou so valores iniciais

    Da mesma forma que para o fluido de carcaa, os valores ab

    solutos nos termos de atrito so para se preservar a dire-

    o da queda de pressa.

    3.4.2 - Programa e Mtodo de Soluo

    Da mesma maneira que para o fludo de carcaa, a solu

    o do sistema no-linear de equaes baseada na solu -

    o repetida do sistema de equaes algbricas linearizadas

    (9 equaes para 7 tamanhos de tubos e sistema "by-pass "

    aberto), geradas pelas equaes de perda de carga e conser-

  • 50

    vao de massa. O esquema iterativo e a montagem das matri-

    zes de coeficientes (Figura 19) so executados pela subroti

    na BYPASS (Apndice II) A soluo do sistema linear obti

    da pela mesma subrotina MASPl utilizada para a soluo do

    escoamento do fluido de carcaa.

    Vi V2 I V3 P2 \n

    X X X X X X X X X X X X X X X X

    X X X X X X X X

    FIGURA 19 - Matriz de Coeficientes dos Tubos.

  • Os fatores de atrito e as propriedades do fludo, ava

    liados para condies mdias de presso e temperatura, so

    renovados cada iterao, acompanhando as variaes de pres

    so e velocidades na soluo do sistema. No esquema geral

    de soluo termo-hidrulica do trocador, existe uma opo

    para reavaliao das velocidades nos tubos com a variao -

    das temperaturas ao longo do trocador. Essa opo detalha

    da no Captulo 5 e, sua influncia e analisada no Captulo 9.

    O critrio de verificao de convergncia da soluo I

    do sistema no-linear baseado tambm na comparao das

    velocidades de uma iterao com aquelas utilizadas na linea

    rizao dessa mesma iterao. So comparadas todas as velo-

    cidades. No se utiliza a presso nessa comparao. Foi ob-

    servado que so necessrias apenas 11 iteraes para uma

    convergncia em torno de 1%.

    A utilizao do sistema "by-pass" complementar neste

    modelo, requer o fornecimento de dados sobre o coeficiente

    de atrito na vlvula do mesmo. O programa elaborado para es

    te modelo considera os dados necessrios atravs das "FONC-

    TIONS" PATRIA e AREABP. Para a vlvula tipo comporta utili-

    zada no resfriador Ifledeldo nste trabalho (Figura 17), foi

    considerado um fator d atrito Igual a um (fj p = 1.), ou

    seja, todo o aiiinfe d velocidade na abertura transforma

    du em perda de presso: p = p^^^ ^bp^^ c* ^ vlido em

    se tratahB d lfcos valore e ftynolds, como ocorre na

    8fflp8&e: {\ ^^:g|y. itigSfea d "by-pass" foi equaciona

    ii if f0r-fiia i Ijfeft mnima de fluxo em funo do nmero de

    voltas do parafuso de controle (Figura 20). Essa funo

    fornecida no programa pela FUNCTION AREABP, detalhada no

  • 52

    1 A ' r ea d o " b y - p a s s c m 2

    20CH-

    lOOrf

    ^0 V o l t a s do c o n t r o l e

    FIGURA 20 - Variao na Area Mnima de Fluxo na

    Comporta do "by-pass" com o Nmero de

    Voltas do Parafuso de Controle.

  • 53

    Apndice II.

    3 . 5 - Distribuio das Velocidades

    A distribuio das velocidades para cada grupo de tu-

    bos associados um subcanal , feita tambm pela subrotina

    i I ' _ BYPASS, baseada na mdia ponderada definida pela Equao

    ; ' I ' ' , I ( 3 7 ) . I

    u 1 = 1

    i=l

    37.

    i i k aonde (n ) ' representa o numero de tubos de comprimento -

    L que pertence ao grupo j,k.

    Assim, fica considerada uma velocidade mdia no gru-

    po de tubos associados ao subcanal j,k constante em todo o

    comprimento do grupo.

  • 54

    4 . DISTRIBUIES DE TEMPERATURAS

    4 . 1 - Introduo '

    As distribuies das temperaturas dos fluidos dos tu-

    bos e carcaa so obtidas pela soluo das equaes de

    energia, escritas para todos os volumes de controle do

    modelo da Figura 8. Essas equaes, desacopladas das de

    conservao de massa e quantidade de movimento pela sim -

    plificao de escoamento isotrmico dos fluidos de carca

    a e tubos, so no-lineares em todas as propriedades dos

    fluidos, exceto nas densidades (para consistncia com a

    avaliao das velocidades) e, portanto nos coeficientes de

    transferncia de calor. Atravs do esquema iterativo de

    soluo porm, podem ser consideradas no-lineares nas

    velocidades do fluido dos tubos que, podem ser reavalia -

    das periodicamente. A reavaliao das velocidades do flui^

    do de carcaa no vivel pois a soluo do sistema ne-

    cessrio para sua obteno demanda um grande tempo de pro

    cessamento e, no se justifica em se tratando de um flui

    do no muito viscoso i gua).

    4 . 2 - Modelo

    As temperaturas dos fluidos de carcaa (T ) e tu-

    bos (T^) so definidas como mdias nos volumes de contro-

    le de todo o modelo. A considerao de somente um nvel

    para a regio de entrada e, a associao intrnseca en-

    tre subcanal e grupo de tubos, forou uma separao dos

  • 55

    i tubos na parte curva (""). Foi considerado que cada grupo

    de tubos S troca calor com o fluido de carcaa nos volu -

    mes de controle a ele associados, no se considerando os

    demais volumes por ele interceptados. Essa simplificao -

    tem influencia somente no clculo da troca de calor nesse

    nivel e, no deve afetar computo geral pois, representa

    apenas uma pequena parte do trocador, principalmente se o

    nmero|de chicanas for mais elevado. A Figura 2 1 apresenta

    essa simplificao na forma de uma retificao da parte Cur

    va dos tubos.

    rhr

    1

    ..J

    111 V M ? -

    i . . _

    subcana is ' 6 5 I ^ 3 ' 2 1 - 1 1

    FIGURA 2 1 - Modelo para a Curva dos Tubos.

  • 56

    Com essa simplificao e, dispondo-se das distribui-I

    I I

    es d velocidades dos fluidos, podem ser escritas as

    equaes de energia, obtidas por meio de balanos trmicos

    em cada volume de controle. Segue-se o equacionamento jiara

    estado estacionrio.

    I I

    i 4. 3- Equacionamento

    4.3.1- Conservao de Energia para o Fluido de Carcaa i '

    No cdigo Nuclear COBRA IIIC/11/, a equao de energia

    em estado estacionrio, para um volume de controle de um

    subcanal i adjacente um nico subcanal j. (Figura 22)

    da forma da Equao (38).

    (JX

    FIGURA 22 - Volume de Controle (COBRA)

  • 57

    3 m.H ' (H. - H,) - W,,.H, -

    38,

    aonde os termos definidos so:

    m '

    H

    q

    w w

    fluxo de massa

    : entalpia

    : fluxo de calor

    I I : componente de mistura turbulenta

    : componente de fluxo cruzado

    c = ( ) 39

    aonde k a condutividade trmica do fluido e c a folga na

    interface dos subcanais, provocada pela mistura turbulenta.

    O lado direito dessa equao de energia contm qua-

    tro termos de transporte de energia para fluxo atravs de

    um feixe de barras de um elemento combustvel. O primeiro

    termo representa o calor trocado entre o combustvel e o

    fluido e dado pelo calor gerado nas barras do subcanal .

    O segundo termo considera o transporte turbulento de ental

    pia entre todos os subcanais interligados. O terceiro re -

    presenta a entalpia transportada pelas componentes de flu

    xo cruzado e o quarto termo, considera a condutividade tr

    mica entre os subcanais.

    Ao contrrio dos reatores nucleares, aonde conhe-

  • 58

    cido o calor gerado nas barras combustveis, neste modelo,

    esse termo substitudo por um termo de troca de calor

    Tambm no so considerados os termos de mistura turbulen-

    ta que, alm de j serem includos nas correlaes para

    coeficientes de transferncia de calor, no se conhece seu

    efeito separadamente dos deixais ., que s deve ser signifi-

    cativo em subcanais longos e com pouco fluxo cruzado.

    Assim, a equao de energia para este modelo resu -

    me-se na soma das entalpias transportadas pelas diversas

    I , i componentes de fluxo, isto , os termos convectivos, com

    o termo de transferncia de calor n volume ( Equao 40 ).

    (Am H ) ^ + (AA H) + (Am H). + Q = O X j ' ^ z

    40.

    aonde Am H representa a diferena das entalpias transporta

    das na direo considerada e Q o calor trocado no volume .

    Dessa forma, os termos da Equao (40) so:

    a. Calor trocado no volume:

    t c 41,

    aonde os ndices e t referem-se respectivamente aos

    fluidos de carcaa e tubos e os termos definidos so:

    Atr : rea de transferncia de calor no volume - m*"

    U : coeficiente global de transferncia de

    calor no volume (Captulo 5) -w/m .9C

  • 59

    T : temperatura do fluido, mdia no volume - 9C

    b. Termos Conservativos:

    Para o volume de cpntroTe da Figura 9 , as contri^

    buies das entalpias transportadas pelas componentes de

    fluxo so:

    (A m H) = C^ A^'^^iu^'^'^ ^i-l,j,k c Pf, x

    u i+l,j,k T,i,j-l,k) 42,

    (A m H)y = p^ Cp^ (Ay i,j,k i,j,k i,j-l,k _

    i,j+l,k i,j+l,k i,j,k) 43.

    (A m H ) ^ = p^ Cp^ (A^ i/j/k^i,j,k^i,j,k-l -

    i,j,k+l^i,j,k+l^i,j,k. c

    44.

    aonde os novos termos definidos so:

    p^ : densidade do fluido de carcaa - kg/m

    Cpj, : calor especifico presso cons

    tante - j/kg.9C

    c. Equao da energia para o fluido de carcaa

    A forma final da equao :

  • o u

    c t c X c c

    (A^'j'k ^i, j,k^i, j-l,k _ ^i, j+l,k^i, j+l,k ^i,j,k^_^

    ^i,j,k ^i, j,k^i, j,k-l _ ^i, j ,k+l^i, j ,k+l ^i,j,k^-] z c z c

    A-(-J- ' j ' , j , k rpi / j k _ rpi/jrkj _ Q 45

    4.3.2- Equao de Energia para o Fluido dos tubos

    Neste modelo, aonde as velocidades do fluido dos tu

    bos so constantes ao longo de todo o comprimento de ca-

    da grupo de tubos, a equao de energia vai se resumir -

    na soma da entalpia transportada pela velocidade mdia

    no grupo de tubos (u. ) com o calor trocado:

    Am^H^ + Q - O 46

    aonde os termos definidos so;

    a. Transporte de entalpia:

    Am^ = p^ u'^AJ'^Cp^(T~^'^'^ - T^'^'^j 47

    aonde A: ' definida como a soma das reas internas dos

    2 tubos do grupo correspondente ao subcanal j,k (m ).

    b. Calor trocado:

    Q i,j,k ^ ^^j.i, j,kyi, j,k(^i, j,k ._ ipi / j f k j 48,

  • 61

    c. Equao da energia para o fluido dos tubos :

    A forma final dessa equao :

    Pt A - u - Cp^Cx^ ) +

    ^^j-i / j / k y i , j , k ^rpi , j , k , _ r p j f k j _ 49

    4.4- Mtodo de Soluo e Programa

    4.4.1- Mtodo de Soluo

    As Equaes (45) e (49), se escritas para todos os

    volumes de controle do trocador, constituem um sistema de

    equaes algbricas no-lineares que deve ser resolvido pa

    ra a obteno das distribuies de temperaturas ao longo

    do trocador. Esse sistema de equaes algbricas ( 416 equa

    es para 3 chicanas , 5 nveis por chicana e 16 subca

    nais) , invivel de soluo por mtodos indiretos, foi trans

    formado em ura sistema de equaes diferenciais ordinrias

    de Ia. ordem que, resolvido pelo mtodo de Euler, reduziu

    os requisitos de memria e tempo de processamento em com-

    putador. Essa transformao foi feita pela introduo de

    um termo fictcio de transiente nas Equaes (45) e (49).

    A forma final das equaes de energia fica como represen-

    tado nas Equaes (50) e (51), respectivamente para os

    fluidos de carcaa e tubos.

    ci'3,k(_^ ^ ^ Q,j,k ^

    At E(Am H )k,j,k 50.

  • C^'^'^(-^ - - ) = Q^'^'^+{Am. H. ) ^ ' ^ At ^

    51

    aonde At representa o intervalo de integrao correspon-

    dente um intervalo de tempo do transiente fictcio e

    a barra colocada acima das temperaturas indica as incg-

    nitas sendo as demais tomadas do passo anterior ou de va

    lores iniciais. A constant'e C, foi tomada como sendo o

    termo de acumulao de energia do transiente real para

    o,fluido mais denso, no caso o fluido de carcaa (gua).

    Ela definida por:

    C ^ ' ^ = p V ^ ' ^ C v 52, ^c c c

    aonde o volume de fluido de carcaa no volume de

    controle i,j,k e Cv o calor especfico volume constan-

    te. Foi utilizada a mesma constante C na equao de ener

    gia do fluido dos tubos, da a denominao de "transiente

    fictcio". A soluo desse transiente conduz a um regime

    permanente que a soluo do sistema original. A soluo

    do transiente real, fora do objetivo deste trabalho e, in

    vivel neste modelo aonde, a diferena acentuada nas den-

    sidades dos fluidos ocasiona a formao de um sistema r-

    gido, requer a utilizao de um intervalo de integrao

    muito pequeno. A rigidez dessa equao poderia ser rela -

    xada retirando-se o termo de transiente da equao do flui

    do de carcaa para intervalos de integrao maiores. Isso

    poderia aproximar a soluo desse sistema ao transiente -

    real mas, no momento, essa alternativa no foi utilizada.

  • deixando-a para trabalhos posteriores.

    O transiente fictcio iniciado partir de uma dis I 1 ^

    tribuio aproximada das temperaturas, estimada das condi

    es de entrada dos fluidos. Essa inicializao detalha

    da no programa principal do cdigo ETCHICAN (Apndice, II)

    e, contribui na eficincia computacional , reduzindo o

    nmero de passos at o regime'permanente. O transiente

    iniciado com a soluo da equao de energia do fluido de

    carcaa escrita para o primeiro volume de controle do pri

    meiro nvel. Segue-se a soluo da equao do fluido dos

    tubos para o volume correspondente. Assim, so resolvidas

    alternadamente as equaes de energia (primeiro para o

    fluido de carcaa em seguida para o dos tubos) para todos

    os volumes de controle do nvel quando segue-se para o

    nvel seguinte. O esquema repetido at o ltimo nvel ,

    quando, verificado o critrio de convergncia que sa-

    tisfeito quando diferena percentual entre o calor ga -

    nho por um dl fluidos e o perdido pelo outro est dentro

    de uma dada telerancia. O nmero de passos at a conver -

    gncia vai ir funo do intervalo de integrao, das va-

    zes e temperaturas dos fluidos e da tolerncia estipula-

    da. ObservoU"Se que para condies normais de operao, o

    sistema atinge o regime em aproximadamente 120 passos ,

    utilizando-S uma tolerncia de 1% e um intervalo de inte

    grao limite para que no haja instabilidade. O tempo de

    prcesscUntrt^G necessrio para um passo (soluo das 416

    qtifs hrgi) fi estimado em torno de .08 segun -

    m ' " g g " s

  • 4.4.2 - Intervalo de Integrao Crtico

    Infelizmente no h um modo preciso de se determi-

    nar esse intervalo mximo de integrao o que, reduziria

    o nmero de passos at a estabilizao em regime. O cdi

    go nuclear COBRA. IV, para anlige termo-hidrulica do n

    cleo de reatores nucleares, que utiliza um mtodo numeric

    C O parecido mas que considera basicamente fluxo paralelo

    uniforme \{ v pequena e u uniforme) , avalia o intervalo

    ' ' 'l I

    de integrao crtico atravs da relao At = Ax/u. Nes

    te modeloj porm, as condies so bem mais complicadas -

    pois, alm da componente axial de velocidade (u) no ser

    uniforme (existem as chicanas), a componente lateral (v)

    da mesma ordem de grandeza. Outra diferena reside no

    fato de ser utilizado o mtodo de Euler para a soluo

    das equaes de energia neste modelo. Assim, para se ava

    liar pelo menos a ordem de grandeza desse intervalo cr-

    tico de integrao, pode-se fazer analogia uma equao

    diferencial linear ordinria de Ia. ordem da forma de:

    dt a y 53,

    cuja soluo dada por

    c e -at

    54

    Sabe-se que o intervalo crtico de integrao des^

    sa equao, utilizando-se o mtodo de Euler dado por

    At = 2T , com t definido por T = l/a.

  • 65

    Dessa forma, aps algumas simplificaes nas equa-

    es de energia (Equaes 50 e 51) podemos definir uma

    constante a na forma da Equao (55).

    a = Cv_

    u V Ax P

    55

    aonde u pode ser considerada como a velocidade axial na

    janela da chicana supondo toda a vazo passar atravs de

    Ia (rea'Sp) e v a velocidade para fluxo cruzado na re-

    gio mdia do trocador entre duas chicanas (rea Sc). Po

    dej-se considerar Ax o maior intervalo aonde ocorre uma

    variao de u, sendo pois a maior altura de nvel Ax e

    p a distncia entre duas fileiras consecutivas de tubos,

    Assim, para o trocador modelado, com uma rea na jane-

    2 Ia Sp = .0397 m , uma area media de

    2

    fluxo cruzado

    Sc = .0325 m^ e uma distncia entre centros de tubos

    p = .031 m , em uma operao cuja vazo em massa do

    fluido de carcaa m = 2.09 kg/s, com uma densidade

    p = 985. kg/m^ e calores especficos iguais a Cp = 4180. c c

    e Cv - 3180.j/kg.9C e, para cinco nveis por chicana com

    um Ax mximo igual a .048 m, chegamos um intervalo cr^

    tico dado por At = 2/a igual a .48 segundos. Consideran

    do-se somente dois nveis por chicana, o comprimento mxi_

    mo de um nvel passa a ser Ax = .162m, chegando-se um

    intervalo At = .63 segundos. Para essas condies, neste

    modelo, foi observado que a convergncia s atingida pa

    ra um intervalo At .69 segundos com cinco divises e

    At .75 segundos com duas divises por chicana, o que ,

    parece justificar a estimao da ordem de grandeza do in-

    tervalo de integrao crtico pela aproximao mencionada.

  • Nota-se que no foi considerada influncia do fluido dos

    tubos nessa avaliao, isso justifica-se pois neste mode-

    lo, a densidade do fluido dos tubos muito menor que a

    do fluido' de carcaa e, foi utilizado o termo fictcio de

    transiente baseado na densidade do fluido de carcaa, nas

    duas equaes de energia.

    I r ! I

    4.4.3- Programao

    O programa principal do Cdigo ETCHICAN, elaborado

    para a soluo numrica deste modelo, responsvel pela

    soluo das equaes de energia e pelo estabelecimento das

    ligaes entre todas as subrotinas utilizadas. Esse pro -

    grama, detalhado no Apndice II, foi equipado para resol-

    ver as equaes de energia, com as seguintes opes:

    1. Intervalo de reavaliao dos coeficientes de

    transferncia de calor.

    No decorrer do transiente fictcio de temperaturas ,

    os coeficientes de transferncia de calor so reavaliados

    cada intervalo de tempo. Esse intervalo determinado pe

    Ia varivel ITL (mesma notao do programa) que, especifi-

    ca o nmero de iteraes entre cada reavaliao. A influn

    cia dessa varivel estudada no Captulo 9.

    2. Reavaliao do intervalo de integrao

    As variaes de temperaturas, de iterao iterao,

    vo diminuindo com o desenvolvimento do transiente, prin -

    cipalmente nas proximidades do estado estacionrio. Dessa

  • forma, aquele intervalo de integrao crtico inicial pode

    perder a sua validade. Assim, com o decorrer do transiente,

    possvel o aumento desse intervalo sem causar divergencia

    ITIME = 0 - sem reavaliao

    ITIME > O - com reavaliao.

    I I

    I Na opo de reavaliao do intervalo de integrao ,

    ; registrada a variao mxima de temperaturas da primeira

    para a segunda iterao, o intervalo At compensado ca-

    da iterao para manter essa variao desde que esse novo

    intervalo no ultrapasse um valor mximo estipulado. A in-

    fluencia dessas opes analisada detalhadamente no Cap-

    tulo 9 .

    3. Reavaliao das velocidades nos tubos

    Para se verificar a influencia da reavaliao das ve

    licidades do fluido dos tubos, o programa foi preparado

    com uma opo que permite esaa reavaliao paralelamente

    com a dos coeficientes de transferencia de calor, portanto,

    cada ITL iteraes. Essa opo selecionada atravs da

    varivel lOPT.

    lOPT = O - sem reavaliao

    lOPT > O - com reavaliao.

    A influncia dessa opo verificada no Captulo 9.

    na soluo. IO programa foi elaborado com duas opes, defi-.' i

    i nidas pela varivel ITIME (mesma notao do programa):

    i

  • 68

    4. Sistema "by-pass" do fluido de carcaa

    Neste modelo h a possibilidade de se considerar

    tambm o desvio de parte do fluido de carcaa , atravs

    de um sistema (adiabtico) externo ao trocador. Isso

    possvel mediante o fornecimento da vazo em massa nes-

    se sistema na forma da varivel G, alm da vazo em mas^

    sa na carcaa, atravs da varivel VAT. Na ausncia des

    se sistema, deve ser associado o valor zero (0) varia

    vel G. !

  • 69

    5. FATORES DE ATRITO

    5.1- Introduo

    Como j discutido nos Captulos 2 e 3, o modelo nume

    rico requer dados sobre fatores'de atrito para fluxo in -*

    terno tubos, cruzado e paralelo feixes de tubos e ,

    atravs dos orifcios das chicanas. I

    Todos os dados sobre fatores de atrito utilizados ne

    te modelo foram tomados da literatura, baseando-se princi

    plmente nos estudos de Konuk /13/ que pesquisou correla-

    es para os fatores de atrito nas chicanas e, verificou

    a influncia paramtrica de outros fatores de atrito do

    fluido de carcaa nos resultados obtidos em um modelo se-

    melhante este.

    5.2- Fatores de Atrito para Fluxo Cruzado Tubos

    Os fatores de atrito para fluxo cruzado feixes de

    tubos so definidos na forma da Equao (14).

    Ap = N f^^ v^ (14 ')

    aonde N o nmero de fileiras na direo do fluxo e v a

    velocidade baseada na rea mnima de fluxo. O nmero de

    Reynolds, Re, baseado no dimetro dos tubos (d^).

  • As correlaes para f^j., extradas de curvas experi-

    mentais de perda de carga, so dadas como funo do arran

    jo geomtrico dos tubos (triangular ou quadrado) e da re-

    lao p/d (distancia entre centros/dimetro).

    Para arranjo triangular dos tubos, deve-se utilizar

    correlaes diferentes par^ as.direes y e z. Konuk apre

    senta estudos detalhados para esse arranjo utilizados em

    seu modelo /13/. No modelo apresentado neste trabalho, co

    mo os tubos esto colocados em arranjo quadrado, foi uti-

    lizada a mesma correlao para o clculo de f nas duas

    direes (f^ = f ^ ) . ^s correlaes utilizadas, baseadas em

    uma recomendao de Eckert /17/ foram extradas dos dia -

    gramas de Zhukauskas /18/. Para a geometria deste modelo,

    com uma relao p/d = 1.24, foraon utilizadas as expresses

    das Equaes (56), (57), (58) e (59) , aproximadas da cur-

    va para p/d = 1.25.

    f^j. = 200/Re , Re < 200 56,

    f^^ = 38.26 Re"'^"^^ , 200

  • to para o fluido de carcaa como para o fluido dos tubos

    definido pela Equao (60).

    'i I

    Ap = f D, H 2 g.

    60.

    ! onde L e o comprimento do tubo ou a altura do nivel (Ax )

    considerado, v a velocidade do fluido (u ou u^) e Djj o di

    I ,

    metro hidrulico do subcanal para o fluido de carcaa.

    Foi'utilizada a correlao de Rehme /19/ , obtida pa-

    ra escoamento paralelo externo feixes de tubos ( Equa -

    o 61) mas que, tambm atende escoamento interno dutos

    na comparao com a equao de Blasius.

    fp = .3 Re"*^'^^ , Re > 2400 61.

    Para regime laminar de escoamento (Re < 2400), foi

    utilizada a equao de Poiseuille dada pela Equao (62).

    fp = 64/Re , Re < 2400 62.

    Esses fatores de atrito so fornecidos ao modelo num

    rico atravs da funo "FUNCTION FABRIC" (Apndice II ) .

    5.4 - Fatores de Atrito nos Orificios das Chicanas

    Na literatura podemos encontrar alguns trabalhos para

    casos gerais desse tipo de escoamento. Sullivan e Berge-

    lin /20/ correlacionaram coeficientes de perda de carga pa

    ra orificios anulares formados por um tubo passando atra -

    vs de um furo, analogamente uma chicana. Em outro traba

  • Iho, Bell e Bergelin /21/ avaliaram esses coeficientes pa

    ra orificios formados por um disco inserido em um tubo ,

    para cerca de 21 geometras de orificios que, tambm, apre

    sentaram resultados utilizveis na avaliao da perda de

    carga das folgas entre tubos e furos das chicanas. Porm ,

    todos esses trabalhos foram baseados em escoamento perpen-

    dicular aos orifcios. No caso de um trocador com chicanas,

    esse fluxo e muito mais complexo e segue, basicamente,dois i i '

    moldes. Na parte da chicana imediatamente abaixo da jane-

    Ia da chicana anterior, o fluxo e paralelo aos tubos e a

    atinge quase perpendicularmente enquanto que na sua parte

    central, o fluxo bastante inclinado. A Figura 23 mostra

    um exemplo tpico de escoamento entre duas chicanas, atra

    vs de vetores indicativos das velocidades em cada ponto .

    A mesma figura mostra tambm a separao da chicana era trs

    regies. A configurao desse fluxo basicamente uma fun

    o da geometria do trocador e da taxa de fluxo. Nenhuma -

    correlao pode ser utilizada para o clculo dos fatores

    de atrito na chicana que considere esses efeitos de incli-

    nao. Konuk foi quem pesquisou essa separao em regies

    de atrito distintas na chicana. Utilizando-se de uma se-

    o de testes apropriada, simulou o escoamento sobre uma

    chicana, medindo as propores de vazo e as quedas de

    presso atravs da mesma, para vrios ngulos de inciden -

    cia do fluxo. Konuk obteve correlao representativas para

    fatores de atrito nas regies 2 e 3 (Figura 23) e para es-

    coamento direto sobre a chicana, isolado por um tubo guia,

    que se aproxima mais das experincias de Sullivan Bell e

    Bergelin. Mediante estudos paramtricos em seu modelo ,

  • 73

    Konuk verificou que a utilizao do fator de atrito para o

    tubo guia como sendo o nico fator de atrito em toda a ex-

    tenso da chicana, causa um acrscimo nos desvios de + 0.2%

    na perda de carga e cerca de - 6.,5% na distribuio de flu-

    xo em relao utilizao dos outros fatores. Ainda, veri-

    ficou que uma variao em torno de + 20% e - 20% nesse fa-

    tor de atrito, causa uma variao de - 12% na perda de car

    ga e, at, + 14.2% na distribuio de fluxo. Para fins de

    projeto, esses desvios podem ser importantes , sendo reco -

    mendada a utilizao de dois fatores de atrito distintos e

    obtidos para uma geometria o mais prxima possvel do real.

    janela central

    -

    sob-janela

    FIGURA 23 - Escoamento Tpico entre Chicanas.

  • 74

    Diferente da geometria das chicanas do trocador modelado

    neste trabalho, a chicana da seo de testes de Konuk era

    constituida de um grupo de espaadores soldados uma cha

    pa (Figura 24). Essa diferena geomtrica, associada

    uma chapa muito delgada, torna impossvel o uso das corre

    laes desenvolvidas por Konuk, neste modelo. Porm, na

    comparao de seu fator de atrito para o tubo guia(f_)(E-

    quao 63) , que se assemlha aos trabalhos experimentais -

    da literatura mencionados, com as suas correlaes para as

    regies 2 e 3 da Figura 23, representadas pelas Equaes -

    (64) e (65) respectivamente, pode-se estimar as variaes

    necessrias a se impor aos dados experimentais de outro

    autor.

    f^ = 1.692 Re'-^"^^ 63

    .2 - 1.132 Re 64

    f3 = 1.561 Re-'^-^SS 65

    A Tabela I apresenta a comparao desses fatores de

    atrito, desenvolvidos por Konuk, para a faixa de Reynolds

    de seu interesse ( 10,000 - 50,000).

  • 75

    ,1 , - !. 1 ' 1 ! "1 :

    presso

    FIGURA 24 - Seo de Testes para Avaliao de Fa-

    tores de Atrito para Fluxo Oblquo so

    bre Orifcios Anulares.

    liSTrnne K EHERGIA ATwsfl

  • Tabela I - Comparao de Fatores de Atrito

    Re ^2 ^3 ^2/^0

    10 ,000 1.077 1.090 0.9959 1.012 0.925

    20 , 0 0 0 1.041 1.087 0.9627 1.044 0.925'

    30 ,000 1.021 1.085 0.9439 1.063 0.924

    40,000 1.007 1.084' 0,.9307 1.076 0.924

    50 ,000 0 .9958 1.083 0 .9206 1.088 0.924

    Nota-se que o fator de atrito, desenvolvido para o

    tubo guia (f ) assume valores intermedirios aos outros G

    dois.

    Neste trabalho, foi utilizado o fator de atrito(f^) a

    para orifcios anulares de Sullivan e Bergelin /20/, que

    foi desenvolvido para uma geometria mais semelhante geo

    metria das chicanas do trocador modelado neste trabalho -

    que os demais. considerado um acrscimo de 5% nesse fa-

    tor para a regio 2 (f_ =1.05 f ) e um decrscimo de 5%

    z a

    para a regio 3 ( f = . 95 f ) . O dimetro hidrulico -

    dos orifcios das chicanas do resfriador de hlio modela

    do, definido por D j ~ ~ , aonde d^ o dimetro de

    furo e dimetro dos tubos , D ^ = (25.7 - 25.)mm ,

    que equivale 1/36". Para representar o fator de atri-

    to nesses orifcios, foram aproximadas de um diagrama de

    Sullivan e Bergelin para = 1/32", as relaes das Equa

    es (66) , (67) e (68) .

    f = 44.3 Re'"^^-'- , 20 < Re< 100 a

    66.

  • 77

    f = 16.75 Re '^^ , 100 < Re < 1000 67

    - 09 = 2.98 Re '^"^ , 1000

  • ram utilizadas as correlaes definidas no tem 4.3, Equa

    es (61) e (62) .

    Regio 2 - Central

    Foram utilizadas as correlaes de Sullivan e Berge

    lin, acrescidas de 5%.

    f- = 46.52 Re""^^-'- , 20 < Re < 100 70

    = 17.59 Re"*^'' , 100 < Re l,000 71.

    - 09 f^ = 3,13 Re , 1,0000 < Re < 100,000 72.

    Regio 3 - Sob-Janela

    Foram utilizados as correlaes de Sullivan e Ber-

    gelin, diminudas em cerca de 5%.

    f^ = 42.09 Re"'^^^ , 20 < Re < 100 73

    f^ = 15.91 Re '^^ , 100 < Re < 1,000 74.

    - 09'

    f- = 2.83 Re , 1,000 < Re < 100,000 75.

    As correalaes para a Regio 1, como. j comen

    tado no item 4.3, so fornecidas ao modelo numrico atra-

    vs da funo "FUNCTION FAPRIC". As correlaes para as

    Regies 2 e 3 so fornecidas pela funo "FUNCTION FAFRCH"

    (Apndice II):

  • 6 . COEFICIENTES DE TRANSFERNCIA DE CALOR

    6.1- Coeficientes Locais de Transferncia de Calor

    Dispondo-se das dostribuioes de velocidades dos flui-

    dos de carcaa e tubos, ao longo de todo o trocador, so

    calculados coeficientes locais de transferncia de calor ,

    avaliados na temperatura de cada volume de controle. Esses

    coeficientes so renovados periodicamente com a evoluo do

    trainsiente fictcio de temperaturas comentado no Captulo 4.

    O clculo desses coeficientes, globais em cada volume ,

    baseados na rea externa dos tubos , considera a conveco

    dos fluidos de carcaa e.tubos e a condutividade trmica - do

    metal dos tubos ( Equao 76) .

    1 d 1 d^(d - d, ) = _^ + + - ^ - ^ i_ 76.

    i t c

    aonde os ndices c e t referem-se respectivamente aos flui-

    dos de carcaa e tubos e, os termos definidos so:

    d : dimetro externo dos tubos - m e

    d^ : dimetro interno dos tubos - m

    h : coeficiente de pelcula (conveco)- W/m^.9C

    : condutividade trmica do metal dos

    tubos - W/m. 9C

    U : coeficiente global de transieren-2

    cia de calor - W/m .9C

  • 80

    No clculo do coeficiente de pelcula (h) do fluido

    dos tubos foi utilizada urna correlao para escoamento in-

    terno dutos , no se considerando variaes na parte cur-

    va dos tubos "U". Para o fluido de carcaa, foram conside-

    radas duas regies distintas:

    a. Pontos cora influencia turbulenta das chicanas;

    b. Pontos de fluxo misto (paralelo -cruzado ) .

    6,2 - Coeficientes de Pelcula nos Tubos

    Foi utilizada a correlao de Me Adams /22/, defini-

    da na Equao (77) .

    o n Nu = .023 Re' Pr 77

    com n = .4 para fluido em aquecimento

    n =".3 para fluido resfriando .

    A dimenso caracterstica dos nmeros de Reynolds ,

    Re, e Nusselt, Nu, o dimetro interno dos tubos (d^ ) .

    O Re avaliado com a velocidade mdia dos tubos que pas-

    sam pelo volume , u^ definida na Equao (37). As proprie

    dades dos fluidos so: a densidade p definida como a m

    dia no trocador (para consistencia com a avaliao das

    velocidades); a viscosidade dinmica p, avaliada na tempe

    ratura do volume; o calor especfico presso constante

    Cp , constante com a temperatura neste trabalho (gas he -

    lio) e a condutividade trmica do fluido k, avaliada na

  • 81

    temperatura do volume.

    6.3- Coeficientes de Pelcula do Fluido de Carcaa

    6.3.1- Nveis com Chicana

    A passagem do fluido de carcaa atravs das folgas

    nas chicanas, provoca turbulncia no seu regime de escoa

    mento, imediatamente aps os efeitos de contrao e ex -

    panso ( estrangulamento). Esse fenmeno causa o incio

    de um novo regime de comporteimento trmico e hidrulico -

    ("Entrance Effect") altamente influenciado pelas caracte-

    rsticas da chicana e, impossvel de ser equacionado

    Observa-se que o coeficiente de transferncia de calor au

    menta rapidamente e atinge um valor mximiO uma distan -

    cia do ponto de contrao equivalente um (1) dimetro -

    hidrulico do subcanal . J foi tambm observado que ,

    o desenvolvimento da camada limite, aps os disturbios -

    causados pelas chicanas, similar ao desenvolvimento da

    camada limite para uma contrao abrupta como referido por

    Boelter, Young e Iversen /23/ (Figura 25).

    A variao do nmero de Nusselt aps essa contrao,

    foi expressa por Kays /24/ na forma da Equao (78).

    Nu C ^ = 1 + 78.

    aonde Nu o nmero de Nusselt para o regime plenamente

  • 82

    desenvolvido ("Fully developed"), x/D^ a posio relativa

    contrao e C uma constante.

    Hashemi /25/ avaliou os nmeros de Nusselt para es -

    coeimento atravs de orifcios anulares, formados por um tu-

    bo passando atravs de uma chapa; na seo de testes esque-

    matizada na Figura 26. A variao desses adimensionais ao

    longo dessa seo mostrada na figura (27).

    A linha vertical na posio .75 polegadas, represen

    ta o fim de um anel espacador existente naquela seo. Os

    diagramas da Figura (27) confirmam a configurao do desen-

    volvimento da camada limite j mencionada.

    Esse comportamento trmico e hidrulico no ser

    equacionado em detalhes neste trabalho. Ser utilizada uma

    simplificao, que consiste na limitao de uma zona de in-

    fluncia turbulenta da chicana e na avaliao de um Nusselt

    mdio para essa regio.

    a. Delimitao da zona de influncia:

    O limite de influncia turbulenta, que vai determi-

    nar a altura do nvel da chicana (Ax), deve ser compatvel

    no s com a avaliao do coeficiente de transferncia de

    calor como tambm com a da perda de carga, considerada pe-

    las correlaes de atrito nas chicanas. Konuk /13/ verifi-

    cou que para o subcanal de sua seo de testes ( Figura 24)

    com um dimetro hidrulico D^ = .312 polegadas, era neces -

    sria uma distncia x = .55 polegadas para a estabilizao

    em regime de presso aps o orifcio o que, resulta em uma

  • aquecida

    1- Ccntraso

    abrupta

    2- Perfil de

    veloc. esenvolvido

    3.0

    H

    FIGURA 25 - Variaes do Nmero de Nusselt para

    Regies de Entrada.

  • 84

    - \ ' , U ^ , - , , 1 ^ s - ^ aquecedor

    espanador

    ue.Gcor

    FIGURA 26 - Seo de Testes para Estudos de Troca de

    Calor atravs de Chicanas.

  • 85

    m vo o m r - i in 03 iH

  • 86

    relao x/D = 1.76 para se compensar o efeito de oerda de ri

    carga fornecido pelas suas correlaes. Os trabalhos de

    Hashemi, sobre a avaliao cos nmeros a Ijusselt, suge

    rem uma expresso na forma da Equao (78) para represen-

    tar a queda na transferncia de calor aps a chicana para

    uma distncia relativa x/D.. > 3. Nota-se tajnbm que a chi-

    cana no tem mais nenhum.a influncia no coeficiente de

    transferncia de calor partir de x/D^^ =10. ( Figura

    27). Para um trocador com chicanassegmentis porm, essa

    relao no tem significado pois, logo abaixo da chicana ,

    o fluxo passa a ser predominaintemente cruzado, substituin

    do-se ento o efeito da contrao/expanso pela transfe -

    rncia de calor para fluxo cruzado feixes de tubos. Na

    falta de maiores dados experimentais e, baseando-se apenas

    no limite considerado pelas correlaes de perda de carga

    nas chicanas, a influncia turbulenta da chicana, neste

    modelo, vai ser limitada uma distncia relativa x/Dj^= 2.,

    possvel de verificao. No Captulo 9, ser verificada a

    influncia desse limite, na