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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 1/23 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto Projeto FEUP 1º Ano Mestrado Integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores: Armando Sousa & Manuel Firmino J. N. Fidalgo Equipa 1MIEEC_06_2: Supervisor: Adriano Carvalho Monitor: João Lima Estudantes & Autores: Afonso Pessanha [email protected] João Cardoso [email protected] Ana Azevedo [email protected] Jorge Guedes [email protected] Hugo Figueiredo [email protected] Tiago Vasconcelos up201404211fe.up.pt

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 1/23

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto

Projeto FEUP 1º Ano Mestrado Integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores:

Armando Sousa & Manuel Firmino J. N. Fidalgo

Equipa 1MIEEC_06_2:

Supervisor: Adriano Carvalho Monitor: João Lima

Estudantes & Autores:

Afonso Pessanha [email protected] João Cardoso [email protected]

Ana Azevedo [email protected] Jorge Guedes [email protected]

Hugo Figueiredo [email protected] Tiago Vasconcelos up201404211fe.up.pt

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Resumo

Este relatório, elaborado no âmbito da unidade curricular designada “Projeto FEUP” tem

como objetivo explorar soluções que visam diminuir os custos energéticos e monetários dos

transportes que realizam o trajeto Famalicão -Porto e a consequente redução da sua pegada

ecológica.

Estão então descritos os gastos e características, obtidos através de uma avaliação atual

dos transportes de instituições como CP, IMT e ARRIVA e foram também levantadas algumas

questões ambientais preocupantes em relação a todos os transportes, tanto públicos como

particulares, que efetuam o trajeto Famalicão-Porto.

Em resposta ao problema apresentado para este trabalho “Quais as formas de reduzir o

consumo energético dos transportes e a sua pegada ecológica?” e tendo por base os

assuntos referidos anteriormente foram estudadas formas de tentar solucionar a questão

problema ou de, pelo menos, minimizá-la. Estas soluções foram debatidas em grupo e

fundamentadas com diversas pesquisas, não só ao nível da internet, mas também com

informações dadas por profissionais na área dos transportes (fiscais, condutores,

mecânicos,...).

A partir deste trabalho foi possível concluir que uma grande parte dos gastos do nosso

país está nos recursos energéticos, onde ainda não foram estudadas todas as soluções

tecnológicas de os minimizar, pelo menos não as melhores. O trabalho foi realizado por

alunos do 1º ano da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Palavras-Chave

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 3/23

STCP;

CP;

ARRIVA;

IMT;

Autocarros;

Comboios;

Automóveis;

Viagens;

Híbridos;

Elétricos;

Energia térmica;

Elétrica automotiva;

Aproveitamento do calor;

Pegada Ecológica;

Emissões de CO2;

Energia;

Atmosfera;

Consequências;

Consumo;

Citaro;

Mercedes Benz;

BlueTec;

Carros Híbridos;

Motores;

Vantagens e Desvantagens;

Combustível;

Consumo;

Emissão;

Gasóleo;

Motor;

Sustentável;

Transportes;

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 4/23

Agradecimentos

A realização deste trabalho teve a ajuda de vários pessoas, às quais deixamos o nosso

agradecimento.

Nomeadamente, o nosso monitor, João Lima, que nos orientou e sempre se mostrou

disponível para o esclarecimento de questões que poderiam vir a surgir.

E ao nosso supervisor, Adriano Carvalho, por nos ter ajudado na elaboração deste

trabalho, mostrando-se sempre presente quando necessário.

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Índice

Lista de figuras

Lista de acrónimos

1. Introdução

2. Os Transportes

2.1 Autocarros

2.1.1 Inovações

2.2 Automóveis

2.2.1 Automóvei híbridos

2.3 Comboios

2.4 Questões Ambientais

3.Tecnologias de aproveitamento do Calor

4. Conclusões

Referências bibliográficas

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 6/23

Lista de figuras

Figura 1 - Autocarro modelo Citaro da Mercedes Benz Página 11

Figura 2 – Via congestionada por automóveis particulares Página 11

Figura 3 - Renault Clio, o veículo automóvel mais vendido em Portugal Página 12

Figura 4 – Automóvel Toyota Prius Página 14

Lista de acrónimos

CP - Comboios de Portugal

IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto

LED - Light Emitting Diode

MIEEC - Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

TEG - Technical engineering group

ADENE – Agência para a Energia

EN – Estrada Nacional

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 7/23

1. Introdução

Embora tenham passado 40 anos entre o aparecimento da primeira linha de carros

americanos, entre Nova Iorque e Haarlem, e a utilização em Portugal deste tipo de veículos

(1832-1872), coube à cidade do Porto dar, no nosso país, o início à sua exploração. Em 1878

surgiu, nesta cidade, uma linha de transporte público urbano que utilizava a tração a vapor e

mais tarde, em 1948 é inaugurada a primeira linha de autocarros da cidade.

Graças a toda esta evolução, atualmente é quase imprescindível o uso dos transportes,

sejam eles públicos ou privados o que tem diversas vantagens como a facilidade de

mobilização da população e também uma maior comodidade, mas também apresenta

desvantagens como elevadas custos monetários e influências negativas no ambiente.

É também de conhecimento de todos que o uso ineficiente da energia em Portugal é um

dos maiores problemas estruturais da nossa economia, sendo parte desta energia utilizada

nos transportes.

Como tal, face ao que se acaba de expor, o Grupo 1MIEEC_06_2, no âmbito da unidade

curricular “Projeto FEUP”, irá estudar a mobilidade dos portugueses no trajeto Famalicão-

Porto e tentará solucionar os problemas acima evidenciados. Para isso irá ser feita uma

abordagem inicial sobre os transportes do nosso quotidiano, nomeadamente os autocarros,

comboios e automóveis, referindo os seus gastos e diversas características importantes

para o desenvolvimento do tema. De seguida será feito um estudo sobre algumas soluções

ambientais e económicas que já estão a ser implementadas e, por fim, iremos propor

soluções tecnológicas para que o nosso país consiga resolver o seu problema estrutral.

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 8/23

2. Os Transportes

A palavra transporte é definida como um meio de translação de pessoas ou bens a partir

de um lugar para outro.

Existem vários tipos de transportes e estes são: rodoviário; ferroviário; marítimo; aéreo;

oleoduto e gasoduto. Mas neste relatório apenas vamos dar importância aos transportes

rodoviários e ferroviários.

Sabe-se que desde os primeiros tempos da existência do Homem, este reconheceu a

necessidade de se deslocar entre variados lugares. Durante séculos, os meios tradicionais

de transporte eram a deslocação por tracção animal.

Com a evolução natural, necessitou-se de meios que permitissem realizar deslocações

entre dois lugares de forma cada vez mais rápida. Graças à revolução industrial, surgem os

primeiros engenhos com motores a vapor e com a invenção de Rudolf Diesel, os motores de

explosão, deu-se um enorme incremento no transporte rodoviário. Posteriormente, Henry

Ford lançou definitivamente a era dos automóveis.

Com o desenvolvimento da rede de estradas, os transportes rodoviários de passageiros

começaram a ganhar terreno face ao seu concorrente mais direto, o comboio. Atualmente,

com uma rede de auto-estradas bastante desenvolvida, as redes de transportes rodoviários

chegam a todos os pontos do país.

Em relação aos transportes rodoviários foi em 1705 que Thomas Newcomen inventou a

máquina a vapor que foi posteriomente melhorada por James Watt em 1765. A primeira

locomotiva foi apresentada publicamente em 1814, graças a George Stephenson.

Durante a Revolução Industrial houve um aumento do volume da produção de

mercadorias e a necessidade de transportá-las com rapidez. A Europa começa a incentivar

este meio de transporte e a desenvolver as suas próprias redes e ligações com os países

vizinhos.

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 9/23

2.1 Autocarros

No estudo realizado aos autocarros foram descobertas as seguintes informações em

relação a estes e às viagens que realizam no trajeto Famalicão-Porto e Porto-Famalicão:

Num dia, são realizadas 23 viagens;

A média do número de passageiros é de 575 por dia;

A capacidade do depósito de gasóleo capacidade é de 260 litros que dura, em

média 2 dias;

O preço por litro de gasóleo: 1,199 €, logo para encher um depósito são

necessários 1,199€ * 260 = 311,74€;

Preço do bilhete ida e volta: 7,70€

Lucro em bilhetes vendidos num dia: média de 4427,50€ ;

Rendimento do motor: cerca de 25%;

Potência: 220kW às 2000 rpm (rotações por minuto);

Potência do ar condiconado: 142kW;

Sabendo que um autocarro nunca utiliza a sua potência máxima(220kW), assumimos que

utiliza 70% dessa mesma potência, ou seja, a potência utilizada é 154 kW e estipulando

também que demora cerca de uma hora nas viagens de ida e volta, podemos afirmar, pela

relação de E=P*∆t, em que E= energia, P= potência e ∆t=intervalo de tempo, que numa

viagem de uma hora, o autocarro consome, aproximadamente, 154kWh de energia.

Sabendo ainda que o preço da energia elétrica por kWh é de 0,22€, então são gastos

, em média, 0,22*154 = 33,88€.

Com base neste dados, é possível afirmar que são inúmeros os gastos energéticos para

o funcionamento dos transportes, como tal, foram estudadas algumas formas de

melhoramento e redução de custos que poderão vir a ser implementadas.

2.1.1 Inovações

Neste ponto serão apresentadas alternativas de melhoria ao aproveitamento, não só

económico mas também ecológico, dos recursos utilizados nos autocarros.

Algumas destas soluções já estão a ser implementadas noutros países e outras são puras

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 10/23

inovações.

Uma das tecnologias que está a ter muito sucesso diz respeitos aos autocarros híbridos

que para além de serem mais económicos são também mais ecológicos, “A introdução destes

veículos será efectuada em cooperação com a autoridade regional de transportes da região

que procura implementar uma política de transportes públicos mais limpos.” (Carlos Moura

2011).

O autocarro híbrido recorre a uma solução híbrida em paralelo, ou seja, utiliza um

pequeno motor diesel e um motor eléctrico que podem ser utilizados em conjunto ou

independentemente. O propulsor eléctrico é alimentado por uma bateria que é carregada

através da recuperação da energia da travagem.

Este sistema tem diversas vantagens mas a principal consiste no facto do motor a

diesel ser desligado nas paragens ou nos semáforos, o que faz com que o autocarro arranque

utilizando apenas o motor eléctrico.

É então possível concluir que esta tecnologia proporciona arranques silenciosos e

sem emissões de gases de escape, além de uma redução drástica no consumo de

combustível.

O autocarro modelo Citaro da Mercedes-Benz (Fig.1) é um outro exemplo de avanço

tecnológico, “O nosso principal objetivo ao desenvolver o novo Citaro era combinar economia

e eficiência com ganhos correspondentes em desempenho, segurança e conforto” (Hartmut

Schick 2013).

O veículo está equipado com a tecnologia BlueTec a diesel que consiste na utilização

de motores mais eficientes onde existe um tanque extra para o aditivo ARLA 32 (agente

redutor líquido de Nox) que não é mais do que uma solução à base de ureia, inofensiva para

as pessoas e para o ambiente. Enquanto no motor se realiza a combustão otimizada, o ARLA

32 facilita a reação química do catalisador, transformando o gás tóxico Nox em vapor de água.

Outras características importantes deste modelo são o facto de ter sido utilizada

iluminação LED (Light Emitting Diode) de forma a reduzir o consumo de energia; os seus

componentes são recicláveis, de forma a que quando o veículo concluir a sua vida útil, os

seus materias possam ser reutilizados; e por fim, foi realizada uma diminuição na altura das

portas traseiras o que fez com que se reduzisse o consumo de energia numa percentagem

de 3% a 5%. Esta pequena mudança faz com que sejam consumidos menos 1000 litros de

diesel e emitidas menos 2.6 toneladas de CO2 por ano.

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 11/23

Figura 1 - Autocarro modelo Citaro da Mercedes Benz

2.2 Automóveis

Nos dias que correm, os meios de transporte são uma das principais fontes de emissão

de CO2, gás que contribui para o efeito de estufa. Só na EN 14, via de acessos às zonas

industriais de Lousado e Ribeirão (no concelho famalicense) e às zonas industriais da Trofa

e da Maia, atravessam por dia cerca de 30 mil veículos, assegurou o primeiro-ministro, Pedro

Passos Coelho, ao presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha.

De acordo com um estudo realizado entre Outubro de 2009 e Setembro de 2010 pela

ADENE (Agência para a Energia) sobre o consumo de energia no setor doméstico, as famílias

portuguesas gastam, em média, 1843 euros por ano em energia, sendo que mais de metade

se destina ao carro particular. O estudo adianta ainda que, pela primeira vez, o consumo de

energia e a respetiva despesa com os veículos para transporte individual é superior ao

consumo de energia dos alojamentos.

Figura 2 - Via congestionada por automóveis particulares

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 12/23

O carro particular continua a ser a preferência de grande parte dos portugueses e, como

tal, as consequências fazem sentir-se.

De seguida vai ser calculada a energia total consumida num percurso de ida e volta (Vila

Nova de Famalicão e Porto).

Dados:

Energia contida no gasóleo (a 25ºC e 1 atm) = 44,8 kJ/g

Massa volúmica do gasóleo = 0,853 kg/l

Preço do gasóleo (Prio) = 1,283€ / l

44,8 𝑘𝐽

1 𝑔 =

44,8 𝑘𝐽

0,001 𝑘𝑔 = 44800 𝑘𝐽/𝑘𝑔

44800 × 0,853 = 38214,4 kJ/l (energia em kJ contida em 1 litro de gasóleo)

A distância entre Vila Nova de Famalicão e Porto (Estação de São Bento) é cerca de 39,0

km através da A3.

O veículo automóvel mais vendido em Portugal é o Renault Clio que, com o motor Energy

TCe 90, tem o custo de utilização de 99 g de CO2/km de emissões e 4,3 l/100 km de consumo.

Efetuando uma viagem de ida e volta nestas condições, o consumo total de energia é

128171,0976 kJ equivalente a 35,6 kWh, o que tem o preço de 4,30€.

Consumo total de gasóleo = 78 ×4,3

100 = 3,354 𝑙

38214,4 × 3,354 = 128171,0976 𝑘𝐽 (quantidade total de energia consumida na ida e

volta em kJ)

128171,0976

3600 = 35,6 𝑘𝑊ℎ (quantidade total de energia consumida na ida e volta em kWh)

1,283 × 3,354 = 4,30€ (preço de ida e volta)

Figura 3 - Renault Clio, o veículo automóvel mais vendido em Portugal

Dos cálculos acima efetuados, podemos ainda concluir que a quantidade de energia

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 13/23

contida em 1 litro de gasóleo é cerca de 10,615 kWh e que o custo desta energia, por kWh, é

0,121€. Nota: o preço da energia elétrica por kWh é 0,22€.

38214,4

3600 = 10,615 kWh/l (energia em kWh contida em 1 litro de gasóleo)

1,283

10,615= 0,121€/kWh (preço da energia por kWh)

De forma a contribuir para um desenvolvimento sustentável, há várias formas de reduzir

o consumo de energia no setor dos automóveis, tais como evitar o congestionamento de

trânsito ou até mesmo optar pelos transportes públicos.

No entanto, é importante influenciar a escolha dos compradores, de modo a que dêem

preferência a veículos com menores consumos de combustível. Várias empresas

automobilísticas internacionais continuam a apostar em novas tecnologias, surgindo, desta

forma, os automóveis híbridos que visam gastar e poluir menos do que o modelo

convencional, sem perder as suas caraterísticas mais desejadas.

2.2.1 Automóveis híbridos

Existe cada vez mais uma procura de carros com baixos consumos de combustível e

níveis de poluição, portanto é necessária uma inovação que tende para os carros híbridos. O

primeiro carro híbrido produzido em série foi o Toyota Prius, lançado 1997, que foi também o

híbrido mais vendido do mundo.

Como o próprio nome indica (híbrido - união de duas espécies diferentes) os motores

híbridos são uma combinação de dois motores diferentes, a configuração mais utilizada

resulta de um motor elétrico e um motor a combustão, assim o consumo de combustível é

menor. Um automóvel que utiliza um motor híbrido polui menos que um automóvel comum,

porém os híbridos são muito mais caros.

Existem dois tipos de automóveis híbridos:

Híbridos em série:

Utilizam um motor de combustão interna onde não existe qualquer ligação mecânica com

as rodas do veículo, a sua finalidade é apenas gerar eletricidade. O funcionamento deste é

otimizado e só é acionado para recarregar a bateria. Toda a tração do automóvel é sempre

gerada pelo motor elétrico.

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 14/23

Híbridos em paralelo:

Nesta situação existem os dois motores, o elétrico e o de combustão em que estes são

utilizados para gerar força para o andamento do veículo.

Tal como qualquer outro avanço tecnológico, o sistema de automóveis híbridos tem

vantagens e desvantagens e serão aqui apresentadas algumas delas:

Vantagens:

A economia de combustível e a redução da emissão de poluentes;

Pode ser abastecido com qualquer tipo de combustível encontrado nos postos de

abastecimento;

Aproveita o movimento para recuperar a energia empregada numa frenagem para

carregar a bateria.

Desvantagens:

Custos muito elevados;

O lítio não é renovável e não existem grandes reservas do mineral.

Figura 4 - Automóvel Toyota Prius

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 15/23

2.3 Comboios

O transporte ferroviário é a transferência de pessoas ou bens, entre dois locais

geograficamente separados, efetuada por um comboio. É um meio de transporte com uma

elevada capacidade de carga e energeticamente eficiente, embora exista pouca flexibilidade

e a melhoria da mesma exige um grande investimendo de capital.

(Viagem Famalicaão-Porto Sao Bento) Hoje em dia a viagem de Famalicão ao Porto de

comboio é organizada pela CP , onde existem 4 tipos de serviços, Alfa pendular, Interregional,

Intercidades e Urbano, sendo que para uma pessoa que se desloca diariamente, utilizará o

serviço urbano , visto que são os mais frequentes

O serviço urbano é efetuado por um tipo de automotoras a tração elétrica, a série 3400

da CP.

Cada uma destas automotoras é uma unidade múltipla elétrica, formada por quatro

veículos ligados de forma articuladas.

A energia elétrica é obtida pela ligação de um pantógrafo às catenárias, as quais se

encontram ligadas à rede de distribuição de energia. A tensão utilizada é de 25 kV (50Hz).

A potência dos motores é 1400 Kw, permitindo o comboio atingir uma velocidade máxima

de 140 Km/h

A automotora da Série 3400 tem de comprimento total 66.800m , uma altura de 3649m e

uma largura de cerca de 3m, pesa 116 toneladas e tem 250 lugares sentados.

Distância de 37km Preço do bilhete 2,25€

25 comboios no trajeto Famalicão-Porto

26 comboios no trajeto Porto-Famalicão

Potência máxima: 1400kW

Potência utilizada: 60% , ou seja: 840kW

Intervalo de tempo de uma viagem: 40 mins

Energia(E) = Potência(P) * Intervalo de tempo(∆t) ↔ E=560 kWh

Como o preço do kWh é de 0,22€, podemos constatar que se gasta 123,2€ para

movimentar um comboio num destes trajetos, ou seja, 6238,2€ por dia.

A seguinte notícia destaca uma inovação de forma a reduzir os custos energéticos do

comboio.

"A Bélgica pôs em marcha os seus primeiros comboios movidos por energia solar. Os

comboios (...) utilizam a electricidade produzida por 16 000 painéis solares durante uma

pequena parte do seu percurso. (...)

A bordo não existe nada que distinga estes comboios dos outros, no entanto, durante

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 16/23

cerca de 10 quilómetros o motor é alimentado pela electricidade gerada por painéis

fotovoltaicos.(...)

Com o objectivo de diminuir o impacto ambiental, cobriu-se com painéis solares um

túnel com 3,6 quilómetros de comprimento. Estes painéis cobrem uma superfície de 50 000

metros quadrados e produzem 3 300 MWh, uma quantidade suficiente para abastecer o

consumo médio de electricidade de cerca de 1000 famílias num ano.

A electricidade é utilizada tanto para mover os motores como para alimentar as infra-

estruturas ferroviárias (iluminação, painéis de sinalização, etc), explicou Frédéric Sacré, porta-

voz da Infrabel, a empresa que gere o sistema ferroviário belga. “Utilizando a electricidade

gerada no mesmo lugar, evitamos as perdas de energia e poupamos nos custos de

transporte” (...)" (Ana Ganhão 2011)

Com esta notícia podemos concluir que existirá uma grande poupança económica com a

inclusão desta medida no nosso país , e mais concretamente no percurso Famalicão-Porto

São Bento.

Utilizando este método, podemos verificar que com os 3300 MWh produzidos por ano

poupar-se-iam cerca de 726 000€, ou seja, 31,8% do total gasto na atualidade, o que num

dia corresponde a 1989€ de poupança.

Para além da poupança económica também se evitaria a emissão de 47 milhões de kg

de CO2 em 20 anos.

2.4 Questões Ambientais

A pegada ecológica é um conceito que foi desenvolvido por William Rees e Mathis

Wackernagel, em 1996, com o intuito de combater as marcas que o ser humano deixa no

planeta Terra. Estas marcas são dadas como o uso exagerado dos recursos naturais

(matérias-primas), os elevados consumo e poluição, entre outras. Não é caracterizada como

uma medida exata mas sim como uma estimativa do impacto e o seu grande objectivo é

perceber até que ponto a forma que vivemos está de acordo com o ciclo de renovação do

Planeta.

“Pegada Ecológica da humanidade duplicou desde 1966. Leva 1,5 ano para a Terra

regenerar os recursos renováveis de que as pessoas dependem, e para absorver os resíduos

que produzem de CO2, no mesmo ano.” (WWF 2005)

O CO2 emitido pode ser calculado a partir das seguites fórmulas:

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 17/23

Automóveis:

Emissões (kg de CO2) = CC x DP x DC x TC x 3,6

Autocarros:

Emissões (kg de CO2) = CC x DP x DC x TC x 3,6 / NP

Em que:

CC = Consumo de combustível (L/Km).

DP = Distância percorrida (Km)

DC = Densidade do combustível (Kg/L)

TC = Teor de carbono no combustível (%)

NP = Número de passageiros

Formas de redução das emissões de CO2 na atmosfera:

● Sempre que possível não utilizar o automóvel (usar bicicleta ou a pé);

● Tentar andar mas do que uma pessoa no veículo, assim o CO2 gasto é mais

eficaz;

● Utilizar carros híbridos ou eléctricos (embora os híbridos também emitem CO2,

mas em poucas quantidades);

● Ter uma forma de condução passiva (quanto mais agressiva for a condução mas

gasta de CO2 e por isso mas dinheiro);

● Verificar se o seu automóvel está dentro dos regulamentos sobre o CO2 emitido

(se o CO2 emitido é menor do que máximo imposto pela lei);

3. Tecnologias de aproveitamento do Calor

Geradores termoelétricos automotivos:

Devido a preocupações ambientais com o aquecimento global, destruição da camada de

ozono e baixa eficiência energética, tornou-se necessário investigar tecnologias alternativas

para transformar a energia libertada sob a forma de calor em energia elétrica pois do total da

energia contida no combustível, mais de dois terços é desperdiçada na forma de calor.

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Mobilidade sustentável de viagens Famalicão-Porto 18/23

Deste modo, estudamos os geradores termoelétricos (também chamados de geradores

de “Seebeck”) que são então dispositivos que convertem calor/energia térmica (diferenças de

temperatura) em energia elétrica. O objetivo é colocar estes dispositivos nos automóveis, de

forma a conseguirem capturar parte do calor residual gerado pelos motores de combustão

interna dos veículos, diminuindo assim o consumo de combustível dos mesmos em pelo

menos 5% e conseguir utilizar esse calor libertado para a produção de energia elétrica.

Assim, esta energia elétrica pode ser utilizada para a construção de automóveis híbridos

muito mais económicos ou até mesmo para as luzes dos faróis dos automóveis, para o ar

condicionado dos mesmos ou para a abertura automática das portas dos autocarros, entre

muitas outras funcionalidades.

Durabilidade:

Estes aparelhos, apesar de caros, são de longa duração pois são compostos de materiais

sólidos, fixos e não dependem de gases ou de vácuos, o que os torna altamente duráveis.

Desvantagens:

Uma das principais desvantagens dos geradores termoelétricos, que a partir de 2011 tem

impedido sua adoção em maior escala, está em seu custo. De acordo com a Universidade do

Pacífico, um único módulo termoelétrico, capaz de produzir 14 watts de energia elétrica, custa

cerca de 60 euros;

Uma outra desvantagem deste tipo de aparelhos é a sua baixa eficiência (de 5 a 10%).

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4. Conclusões

Com a realização deste trabalho já é possível responder à questão que foi acima no

resumo mencionada: “Quais as formas de reduzir o consumo energético dos transportes e a

sua pegada ecológica?”. Agora já somos capazes de responder a este problema pois, ao

longo do relatório, foram mencionadas várias soluções. Por exemplo, nos autocarros

constatou-se uma tecnologia de diminuição da altura das portas de forma a diminuir o

consumo de combustível e consequentemente o nível de emissão do CO2. Nos automóveis

analisámos um caso mais em concreto que diz respeito aos automóveis híbridos. Por fim,

nos comboios encontramos um sistema de mobilidade através da energia solar.

Estas foram algumas das formas de responder à nossa questão problema, que

poderão ser muito úteis ao nosso país.

Portanto, esperamos que um dia estas novas tecnologias, sejam implementadas em

Portugal de forma a combater este problema estrutural que diz respeito ao uso ineficiente da

energia, sendo grande parte desta energia utilizada nos transportes.

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