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MICROECONOMIAOs Fundamentos da EconomiaEscassez e eficincia: Os temas gmeos da economiaO que a cincia econmica? Quais so as principais definies destes assuntos? As mais importantes definies de economia so: Explora o comportamento dos mercados financeiros. Analisa razes porque algumas pessoas ou pases tm rendimentos elevados enquanto outros so pobres. Estuda ciclos econmicos. Estuda o comrcio e as finanas internacionais e os impactos da globalizao. Observa o crescimento nos pases em desenvolvimento e prope medidas para melhorar o uso eficiente de recursos Questiona como as polticas governamentais podem ser usadas para atingir objectivos importantes.Mas em todas as definies podemos encontrar um tema comum:A economia o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e como os distribuem entre pessoas diferentes.Nesta definio esto duas ideias chave em economia: que os bens so escassos e que a sociedade deve usar os seus recursos de forma eficiente. A economia uma matria importante devido existncia de escassez e ao desejo de eficincia.O nosso mundo um mundo de escassez, repleto de bens econmicos. Numa situao de escassez, os bens so ilimitados relativamente aos desejos.Dado a existncia de desejos ilimitados, importante que uma economia faa o melhor uso dos seus recursos limitados. E isso leva-nos noo fundamental de eficincia. Eficincia corresponde utilizao mais efectiva dos recursos de uma sociedade na satisfao dos desejos e das necessidades da populao.A cincia econmica diz que uma economia est a produzir eficientemente quando no pode aumentar o bem-estar econmico de um indivduo sem prejudicar o de outro indivduo qualquer.A essncia da cincia econmica compreender a realidade da escassez e, de seguida, prescrever como deve a sociedade organizar-se de um modo que corresponda ao uso mais eficiente dos recursos.Microeconomia e MacroeconomiaA microeconomia o ramo da economia que trata do comportamento de entidades individuais como os mercados, as empresas e as famlias.A macroeconomia que tem a ver com o desempenho global da economia. A macroeconomia examina uma grande variedade de assuntos tais como a determinao do investimento e do consumo globais.A lgica da economiaA vida econmica uma enorme e complexa colmeia de actividades. O objectivo final da cincia economia compreender essa complexidade.Os economistas usam uma abordagem cientfica para compreender a vida econmica.A economia baseia-se frequentemente em anlises e teorias. As abordagens tericas permitem aos economistas proceder a amplas generalizaes. Os economistas desenvolveram uma tcnica especializada conhecida por econometria que aplica as ferramentas estatsticas aos problemas econmicos. Com o uso da econometria, os economistas podem tratar grandes quantidades de dados para extrair relaes simples.Cabeas Frias ao Servio de Coraes ArdentesO objectivo ltimo da cincia econmica melhorar as condies de vida da sociedade no seu dia-a-dia.Um mercado livre e eficiente no gera necessariamente uma distribuio de rendimentos que seja socialmente aceitvel. A escolha do melhor caminho para o progresso econmico ou para uma distribuio equitativa do produto de uma sociedade exige cabeas frias que objectivamente ponderam os custos e os benefcios das diferentes abordagens, que tentem, tanto quanto humanamente possvel, manter a anlise livre da mcula do esprito ardente.Qualquer sociedade tem de possuir um modelo de determinar quais os bens a produzir, como so produzidos esses bens e para quem so produzidos. Estas trs questes de organizao econmica o qu, como e para quem so to cruciais actualmente quanto o foram no inicio da civilizao humana.

Economia positiva VS Economia normativa A economia positiva descreve os factos de ma economia enquanto a economia normativa envolve juzos de valor.A fronteira de possibilidades de produoOs pases no podem ter quantidades ilimitadas de todos os bens. Esto limitados pelos recursos e pela tecnologia que possuem.Quanto mais a produo aplicada a actividades militares menos +e o que fica disponvel para consumo e investimento civis.A fronteira de possibilidades de produo representa as quantidades mximas de produo que podem ser obtidas por uma economia, dados os seus conhecimentos tecnolgicos e a quantidade de factores de produo disponveis. A FPP representa o menu de escolhas disponvel para a sociedade.Um crescimento dos factores de produo ou o progresso do conhecimento tecnolgico permite a um pais produzir mais de todos os bens e servios, deslocando a FPP para fora. Os pases pobres tm de aplicar a maior parte dos seus recursos na produo de alimentos enquanto que os pases ricos podem usufruir de mais bens de luxo medida que o potencial produtivo aumenta.Custo de oportunidadeA vida est repleta de escolhas. Dado que os recursos so escassos, temos que pensar constantemente o que fazer com o tempo e o rendimento limitado que possumosO custo de alternativa perdida o custo de oportunidade de deciso.Num mundo de escassez, a escolha de uma coisa significa prescindir de qualquer outra coisa. O custo de oportunidade de uma deciso o valor do bem ou do servio que se prescinde.EficinciaA eficincia significa que os recursos da economia esto a ser usados da forma mais efectiva possvel para satisfazer as necessidades e os desejos das pessoas.A eficincia produtiva verifica-se quando uma economia no pode produzir mais de um bem sem que produza menos de um outro bem, isto , a economia est sobre a respectiva fronteira de possibilidades de produo. Os pontos que esto alm da fronteira esto na regio do impraticvel.A substituio a lei da vida numa economia de pleno emprego, representando a fronteira das possibilidades de produo o menu de escolhas da sociedade.Recursos desaproveitados e ineficinciaQuando h recursos no utilizados, a economia no est seguramente na sua fronteira de possibilidades de produo mas sim no seu interior. Durante os ciclos econmicos ocorre uma fonte de ineficincia.As depresses do ciclo econmico no so as nicas razes para que uma economia possa estar no interior de uma FPP.A razo para que estudamos economia para compreender como as ideias poderosas da cincia econmica se aplicam s questes centrais das sociedades humanas. Elementos Bsicos da Oferta e da Procura Os mercados esto sujeitos a perodos de tempestade e de calmaria, e a evoluir constantemente. Um estudo aprofundado dos mercados revelar certas foras subjacentes aos movimentos aparentemente errticos. Para compreender os preos e as quantidades em cada mercado, necessrio dominar a anlise da oferta e da procura.A economia tem uma ferramenta muito poderosa para explicar essas variaes no ambiente econmico. a chamada teoria da oferta e da procura. Esta teoria demonstra com as preferncias dos consumidores determinam a procura de bens pelos consumidores, enquanto os custos das empresas so a base da oferta de bens.Funo da ProcuraA quantidade procurada de um bem depende do seu preo. Quanto maior o preo de um artigo, mantendo-se o resto constante, menos unidades as pessoas pretendem comprar. Quanto menos o preo do mercado, mais unidades so adquiridas.Existe uma relao precisa entre o preo do mercado de um bem e a quantidade procurada desse bem, mantendo-se o resto constante. Esta relao entre o preo e a quantidade comprada designada funo da procura, ou a curva da procura.

Curva da procuraA representao grfica da funo da procura a curva da procura. No eixo horizontal representa-se a quantidade procurada, e no eixo vertical representa-se o preo. A quantidade e o preo esto relacionados de forma inversa, ou seja, Q aumenta quando P diminui. A curva tem uma inclinao negativa. Esta propriedade designada lei da inclinao negativa da procura.

Lei da inclinao negativa da procura: quando o preo de um bem aumenta (mantendo-se o resto constante), os compradores tendem a consumir menos desse bem. De forma similar, quando o preo baixa, mantendo-se o resto constante, aumenta a quantidade procurada.A quantidade procura tende a diminuir com o aumento dos preos por duas razes. A primeira o efeito de substituio. Quando um preo de um bem aumenta, substitudo por outros produtos similares. A segunda razo porque o aumento dos preos reduz as quantidades procuradas pelo efeito rendimento. Este entra em aco pois, quando o preo sobe, ficamos de certa forma mais pobres do que anteriormente.Procura de mercadoA procura de mercado representa a soma de todas as procuras individuais. A procura de mercado observvel no mundo real.A curva da procura de mercado calculada, para cada preo, pela soma das quantidades procuradas de todos os indivduos.

Foras subjacentes curva da procuraUm variado conjunto de factores influencia a quantidade procurada a um dado preo: nveis mdios de rendimento, a dimenso da populao, os preos e a disponibilidade de outros bem relacionados, os gostos individuais e da sociedade e influncias especiais. O rendimento mdio dos consumidores. Com o aumento do seu rendimento, os indivduos tendem a comprar mais de quase tudo, mesmo que os preos no se alterem.

A dimenso de mercado

Os preos e a disponibilidade de bens relacionados. A procura do bem A tende a diminuir se o preo do bem substituto B baixar.

Gostos ou preferncias. Os gostos representam uma variedade de influncias culturais e histricas. Podem reflectir necessidades psquicas e fisiolgicas genunas. Podem incluir desejos induzidos artificialmente e pode incluir uma forte dose de tradio ou de religio.

Influncias especiais. Afectam a procura de bens especficos. E as expectativas acerca das condies econmicas futuras, em especial dos preos, podem ter um impacto importante sobre a procura.Deslocaes na procuraPorque se desloca a curva da procura? Porque se alteram as outras influncias que no a do preo do bem.O efeito lquido das modificaes das causas subjacentes o que designamos um aumento na procura.Quando h alteraes noutros factores que no o do preo do prprio bem que afectem a quantidade procurada, designamos essas alteraes por deslocaes na procura. A procura aumenta quando a quantidade procurada em cada preo aumenta.

Funo da ofertaA funo da oferta de um bem mostra a relao entre o seu preo de mercado e a quantidade desse bem que os produtores esto dispostos a produzir e a vender, mantendo-se o resto constante.Curva da ofertaUma razo importante para a inclinao positiva a lei dos rendimentos decrescentes.Foras subjacentes Curva da OfertaAo examinar as foras que determinam a curva da oferta, o ponto principal a reter que os produtores oferecem produtos pelo lucro e no por prazer ou caridade. Um dos principais elementos subjacentes curva da oferta o custo de produo. Quando os custos de produo so elevados em relao ao preo, as empresas produzem pouco, direccionam-se para outros produtos ou podero simplesmente abandonar a actividade.Os custos de produo so fundamentalmente determinados pelos preos dos factores produtivos e pelas tecnologias.Um determinante igualmente importante dos custos de produo o progresso tecnolgico que consiste nas alteraes que diminuem a quantidade de factores necessrios para produzir a mesma quantidade de produtos.A oferta tambm influenciada pelos preos dos bens relacionados, em especial dos bens que so produtos alternativos do processo de produo.A poltica governamental tem tambm um papel importante na curva da oferta.A estrutura de mercado afecta a oferta e as expectativas sobre os preos futuros tm muitas vezes um impacto importante sobre as decises da oferta.Deslocaes na ofertaAs empresas esto constantemente a modificar a composio de produtos e servios que oferecem.Quando alteraes noutros factores, que no o preo do prprio bem, afectam a quantidade oferecida, designamos essas alteraes por deslocaes na oferta. A oferta aumenta quanto a quantidade oferecida aumenta para cada preo de mercado.Equilbrio da oferta e da procuraA oferta e a procura interagem para produzir um equilbrio de preo e de quantidade ou um equilbrio de mercado. O equilbrio de mercado verifica-se com o preo e a quantidade a que as foras da oferta e da procura se equiparam. Com o preo de equilbrio, a quantidade que os consumidores querem comprar exactamente igual quantidade que os vendedores querem vender. A razo porque o designamos de equilbrio porque quando as foras da oferta e da procura esto equiparadas no h razo para o preo aumentar ou diminuir, desde que o resto se mantenha constante.O equilbrio de mercado ocorre no preo a que a quantidade procurada igual quantidade oferecida. Nesse equilbrio no h tendncia para o preo subir ou descer. Diz-se tambm que o preo de equilbrio o preo de limpeza de mercado. Isto significa que todas as ordens de compra e de venda foram satisfeitas, as carteiras de encomenda esto limpar e os consumidores e os fornecedores esto satisfeitos.Equilbrio com as Curvas da Oferta e da ProcuraEncontramos o equilbrio de mercado procurando o preo com o qual a quantidade procurada igual quantidade oferecida. O preo de equilbrio ocorre no ponto C, na interseco das curvas da oferta e da procura.Os produtores querem vender mais do que os consumidores pretendem comprar. O resultado e um excedente, ou excesso da quantidade oferecida sobre a quantidade procurada indicada.Com o preo baixo, verifica-se escassez no mercado, ou um excesso da quantidade procurada em relao quantidade oferecida. Em situaes de escassez, a concorrncia entre7 os consumidores por bens em quantidade insuficiente causar a subida do preo.

O equilbrio da oferta e da procura ocorre no ponto C, onde as curvas da oferta e da procura se intersectam. No h escassez nem excedentes, no existe tendncia para o preo subir ou descer. No ponto C, e apenas no ponto C, as foraa da oferta e da procura esto balanceadas e o preo foi estabelecido a um nvel sustentvel.O preo e a quantidade de equilbrio ocorrem quando a quantidade oferecida desejada igual quantidade consumida desejada. Num mercado concorrencial, este equilbrio encontra-se na interseco das curvas da oferta e da procura. Ao preo de equilbrio no existem escassez nem excedente.Efeito de uma deslocao na Oferta ou na ProcuraA anlise do esquema da oferta e da procura pode se utilizada para prever o impacto das mudanas nas condies econmicas sobre os preos e as quantidades.

Nos dois exemplos de deslocao uma deslocao na oferta, e uma deslocao na procura alterou-se uma variedade subjacente curva da oferta ou da procura. No caso da oferta, pode ter sido uma mudana tecnolgica ou nos preos dos factores. Na deslocao da procura deu-se a variao de uma das influencias que afectam a procura dos consumidores.Quando se alteram os elementos subjacentes procura ou oferta, isso leva a deslocaes na procura ou na oferta e variaes no preo e na quantidade de equilbrio de mercado.

Aplicaes da Oferta e da ProcuraA elasticidade Preo da Procura e da OfertaA teoria da oferta e da procura pode ser usada para responder a um leque alargado de questes prticas.De forma a tornar as curvas da oferta e da procura em instrumentos verdadeiramente teis, necessitamos de conhecer a amplitude da resposta da oferta e da procura com as variaes do preo. A relao quantitativa entre preo e quantidade procurada analisada usando o conceito essencial de elasticidade.Elasticidade Preo da ProcuraA elasticidade preo da procura mede a variao da quantidade procurada de um bem quando o seu preo varia. A definio precisa de elasticidade a variao percentual da quantidade procurada dividida pela variao percentual do preo.Quando a elasticidade preo de um bem elevada, dizemos que o bem tem uma procura elstica, o que significa que a quantidade da sua procura responde fortemente s variaes do preo. Quando a elasticidade de um bem fraca diz-se inelstico pois a quantidade da sua procura responde fracamente s variaes do preo.A procura de bens que tm substitutos imediatos tender a ter procuras mais elsticas do que os que no tm substitutos.O tempo que os indivduos levam a responder s variaes de preo tambm tem importncia.A capacidade para ajustar os padres de consumo implica que as elasticidades da procura sejam em geral maiores no longo prazo do que no curto prazo.Factores econmicos determinam a dimenso das elasticidades preo dos vrios bens: as elasticidades tendem a ser maiores quando os bens so de luxo, quando h substitutos e quando os seus consumidores tm mais tempo para ajustar o seu comportamento.

Clculo de ElasticidadesPodemos calcular a elasticidade se pudermos observar qual a variao da quantidade procurada quando o preo se altera. A definio precisa de elasticidade preo, Ep, a variao percentual da quantidade procurada dividida pela variao percentual do preo.Podemos calcular numericamente o coeficiente da elasticidade preo de acordo com a frmula:

Elasticidade preo da procura = Ep=

Diferentes categorias de elasticidade preo: Quando a variao de 1% no preo corresponde a uma variao superior a 1% na quantidade procurada, o bem tem uma procura elstica em relao ao preo. Quando uma variao de 1% no preo corresponde a uma variao inferior a 1% na quantidade procurada, o bem tem uma procura rgida em relao ao preo. O caso da procura com elasticidade unitria ocorre quando a percentagem de variao da quantidade exactamente a mesma percentagem de variao do preo.

O clculo de elasticidades de certa forma complicado, sendo de salientar trs pontos importantes em que tem que ter especial cuidado. Retira-se os sinais negativos dos valores, tratando-se assim tidas as variaes percentuais como positivas. A variao percentual do preo e da procura em vez da variao absoluta. Usa-se a mdia para o clculo de variaes percentuais do preo e da quantidade.A frmula exacta para o clculo da elasticidade :

Ep= + Em que P1 e Q1 representam o preo e a quantidade originais e P2 e Q2 representam os novos preo e quantidade. Elasticidade Preo em Grficos possvel determinar elasticidades preo graficamente.

Acima do ponto mdio M de qualquer linha recta, a procura elstica, Ep>1. No ponto central, a procura tem uma elasticidade unitria, com Ep=1. Abaixo do ponto mdio, a procura rgida, com Ep RMa( P perda de receita em todas as q anteriores)Elasticidade e Receita MarginalA receita marginal positiva quando a procura elstica, zero quando a procura tem elasticidade unitria, e negativa quando a procura rgida.Este resultado uma importante consequncia da definio de elasticidade, a procura elstica quando uma diminuio de preo leva a um aumento da receita. Numa situao dessas, uma descida de preo aumenta tanto a procura de produo que as receitas aumentam, pelo que a receita marginal positiva.O que acontece quando a procura tem elasticidade igual a um? Uma determinada percentagem de reduo do preo compensada exactamente pelo aumento na mesma percentagem de produo, pelo que a receita marginal nula.Condies de Maximizao do LucroO que dever fazer o monopolista perante uma dada curva de procura se pretende maximizar o lucro total (LT)? Por definio, o lucro total igual receita total menos os custos totais, em smbolos, LT = RT CT = (P x q) CT.Para maximizar os seus lucros, a empresa deve encontrar o preo e a quantidade de equilbrio que do o maior lucro, ou a maior diferena entre RT e CT. Uma concluso importante a de que o lucro mximo ocorrer quando a produo se encontrar no nvel em que a receita marginal da empresa for igual ao seu custo marginal.Uma forma de determinar esta condio de maximizao do lucro utilizando um quadro de custos e de receitas. Para encontrar a quantidade e o preo de maximizao do lucro, calcule o lucro total na coluna (5).Uma segunda forma equivalente de chegar mesma concluso compara a receita marginal na coluna (6) e o custo marginal na coluna (7). Enquanto cada unidade adicional de produto proporcionar uma receita maior do que o custo o mesmo dizer, enquanto a RMa for maior que a CMa o lucro da empresa aumentar. Ento, a empresa dever continuar a aumentar a sua produo enquanto a RMa for maior que a CMa.

A regra para encontrar o lucro mximo portanto:O preo (P*) e a quantidade (q*) que maximizaram o lucro de um monopolista ocorrem quando a receita marginal iguala o custo marginal:RMa = CMa, em P* e q* de mximo lucro.Quando a RMa maior que a CMa, com o aumento da produo podem realizar-se lucros adicionais; quando o CMa maior que o RMa, podem fazer-se lucros adicionais diminuindo a produo de q. A empresa pode maximizar os lucros apenas quando a RMa = Cma, porque no existem lucros adicionais que possam ser obtidos com a variao do nvel de produo.

Equilbrio de Monoplio em Grficos

Concorrncia Perfeita como Caso Extremo da Concorrncia ImperfeitaEmbora tenhamos aplicado a regra do CMa e da RMa aos monopolistas que desejam maximizar os lucros, esta regra de facto aplicvel muito para alm da presente anlise. Um raciocnio simples mostra que a regra CMa = RMa igualmente vlida para um concorrente perfeito que pretenda maximizar o lucro.1 RMa para um concorrente perfeito. Primeira questo: Para um concorrente perfeito a venda de unidades adicionais nunca far diminuir o preo, e a receita pretendida em todas as anteriores q, portanto igual a zero.Em concorrncia perfeita, o preo igual receita mdia, que igual receita marginal ( P = RMa = RMe). A curva dd de um concorrente perfeito e a sua curva RMa coincidem como rectas horizontais.2 RMa = P = CMa para um concorrente perfeito. Alem disso, podemos ver que a lgica da maximizao de lucro para os monopolistas aplica-se igualmente bem aos concorrentes perfeitos mas o resultado um pouco diferente.Dado que o concorrente perfeito pode vender tudo o que quer ao preo de mercado. RMa = CMa no nvel de produo de lucro mximo.

Oligoplio e Concorrncia MonopolsticaComportamento dos Concorrentes ImperfeitosEm muitas situaes os economistas necessitam de uma medida quantitativa do grau do poder de mercado. O poder de mercado significa o grau de controlo que uma nica empresa ou um pequeno nmero de empresas tm sobre o preo e as decises de produo de um ramo de actividade.Medidas do Poder de Mercado A medida mais usual do poder de mercado o rcio de concentrao de uma actividade. O rcio das quatro empresas definido como a percentagem total do sector de vendas que detida pelas quatro maiores empresas.Num monoplio puro, o rcio das quatro ou das oito empresas seria 100%, enquanto que em concorrncia perfeita, os dois rcios seriam aproximadamente nulos, porque at mesmo as maiores empresas produzem uma parcela nfima da produo do sector.Uma alternativa que traduz o melhor o papel das empresas dominantes o ndice Herfindahl-Hirschman (IHH). Este ndice calculado pela soma do quadrado das percentagens das quotas de mercado de todos os participantes num mercado.Natureza da Concorrncia ImperfeitaNa anlise dos determinantes da concentrao os economistas descobriram que nos mercados de concorrncia imperfeita esto em aco trs factores fundamentais. Estes factores so as economias de escala, as barreiras entrada e a interaco estratgica: Custos. Quando a dimenso mnima eficiente de funcionamento de uma empresa se situa numa parcela elevada da produo do ramo de actividade, apenas podem sobreviver de forma lucrativa um nmero reduzido de empresas e o mais certo a implantao de oligoplio. Barreiras concorrncia. Quando existem grandes economias de escala ou restries entrada estabelecidas pelo governo, as mesmas iro limitar o nmero de concorrentes numa indstria. Interaco estratgica. Quando num mercado operam poucas empresas, estas depressa reconhecem a sua interdependncia. A interaco estratgica que um aspecto genuno do oligoplio que tem inspirado a teoria dos jogos, ocorre quando a actividade de cada empresa depende do comportamento das suas rivais.Os economistas esto especialmente preocupados com os sectores com caractersticas de concorrncia imperfeita porque esses sectores tm certos comportamentos que so inimigos do interesse pblico.As indstrias concentradas tendem a ter taxas de lucro apenas ligeiramente superiores s no concentradas.Uma das principais justificaes da concorrncia imperfeita tem sido a de que as grandes empresas so responsveis por grande parte de investigao e desenvolvimento (I&D) e inovao numa economia moderna. Ao mesmo tempo. Os indivduos e as pequenas empresas criaram muitas das grandes descobertas tecnolgicas.Teorias da Concorrncia ImperfeitaPara explicar o comportamento dos concorrentes imperfeitos, os economistas desenvolveram uma rea designada organizao industrial. Focaremos trs dos casos mais importantes de concorrncia imperfeita oligoplio de conluio, concorrncia monopolista e oligoplio reduzido.

Oligoplio de ConluioO grau de concorrncia imperfeita num mercado influenciado no s pelo nmero e dimenso das empresas mas tambm pelo seu comportamento. Quando operam poucas num mercado, as empresas sabem o que as outras esto a fazer e como reagem.Quando num mercado h apenas um nmero pequeno de empresas estas tm de decidir entre comportamento cooperativo e um no cooperativo. As empresas agem de forma no cooperativa quando decidem por si s, sem obter qualquer acordo explicito ou implcito das outras empresas. o que d origem a guerras de preos. As empresas operam de forma cooperativa quando tentam minimizar a competio. As empresas funcionam em conluio quando num oligoplio cooperam activamente entre si. Este termo corresponde a uma situao em que duas ou mais empresas estabelecem em conjunto os seus preos ou produes, repartem entre si o mercado ou tomam em conjunto outras decises de gesto.As empresas esperam formar um oligoplio de conluio procurando um preo que maximize o conjunto dos seus lucros. A figura ilustra a situao de oligoplio de A. A curva da procura de A, DADA, traada supondo que todas as outras empresas seguiro a politica de preos de A cobrando os mesmos preos. A curva da procura de cada empresa tem exactamente a mesma elasticidade que a curva DD do ramo de actividade. A empresa de A ter um quarto do mercado desde que todas as empresas fixem o mesmo preo.

O equilbrio de lucro mximo para o oligopolista em conluio est indicado na figura no ponto E, a interseco das curvas CMa e RMa da empresa.O preo ptimo para o oligopolista de conluio mostrado no ponto G em DADA exactamente na vertical do ponto E. Este preo idntico ao preo de monoplio: est bastante acima do custo marginal e permite aos oligopolistas em conluio obter um lucro de monoplio elevado.Quando os oligopolistas podem conluiar-se para maximizar o conjunto dos lucros, tendo em conta as suas mtuas interdependncias, a quantidade produzida, o preo praticado e o lucro obtido so os de monoplio. Embora muitos oligopolistas ficassem satisfeitos por apurarem lucros to elevados, na realidade h muitos obstculos a bloquear um conluio efectivo. Primeiro, o conluio ilegal. Segundo, as empresas podem fazer batota em relao ao acordo concedendo desconto no seu preo a clientes seleccionados e assim aumentado a quota de mercado.Concorrncia Monopolstica No outro extremo do espectro dos oligoplios de conluio est a concorrncia monopolstica. A concorrncia monopolstica assemelha-se concorrncia perfeita em trs aspectos: h muitos compradores e vendedores, fcil sada e entrada, e as empresas consideram como um dado os preos das outras empresas. A distino que em concorrncia perfeita os produtos so iguais, enquanto que na concorrncia monopolstica os produtos so diferenciados. A concorrncia monopolstica muito comum. A diferenciao de produto significa que cada vendedor tem alguma liberdade para aumentar ou baixar os preos, mais do que num mercado perfeitamente concorrencial. A diferenciao de produto leva a uma inclinao negativa na curva de procura de cada vendedor. A figura pode representar o equilbrio de curto prazo, ponto G. A curva de procura dd da empresa mostra a relao entre as vendas e o seu preoO preo que maximiza o lucro o de G. Dado que o preo em G est acima do custo mdio, a empresa est a realizar um lucro razovel representado pela rea do rectngulo ABGC.Do modelo de concorrncia monopolstica deduz-se uma importante ideia sobre o capitalismo: nestes sectores de concorrncia imperfeita, a taxa de lucro ser nula no longo prazo, medida que nelas entram empresas com novos produtos diferenciados.Em concorrncia monopolstica, no equilbrio de longo prazo, os preos ento acima dos custos marginais mas os lucros econmicos foram reduzidos a zero.A concorrncia monopolstica por natureza no eficiente, ainda que os lucros tendam para zero no longo prazo. Argumentam que a concorrncia monopolstica faz surgir um nmero excessivo de novos produtos e que a eliminao da desnecessria diferenciao de produtos poderia realmente reduzir os custos e baixar os preos.Concorrncia Entre Poucos Regressamos a mercados em que apenas concorrem poucas empresas. Iremos debruar-nos sobre o caso muito interessante em que as empresas tm uma interaco estratgica entre si. A interaco estratgica encontra-se em todos os mercados que tenham relativamente poucos competidores.Este mercado designado por duoplio porque servido por duas empresas.Ao contrrio das abordagens simples do monoplio e da concorrncia perfeita, verifica-se que no existe uma teoria simples para explicar o comportamento dos oligopolistas. Estruturas de custo e de procura diferentes, industrias diferentes, e at mesmo diferentes temperamentos dos gestores das empresas, levam a diferentes interaces estratgicas e a diferentes estratgias de preos. Por vezes, o melhor comportamento introduzir alguma aleatoriedade na resposta para que os adversrios fiquem inseguros.A concorrncia entre poucas empresas introduz um aspecto completamente novo na vida econmica: fora as empresas a ter em conta as reaces dos concorrentes aos desvios do preo e da produo e traz preocupao estratgica para esses mercados.

Teoria dos JogosPara analisar as interaces estratgicas mais detalhadamente, os economistas apoiam-se numa rea fascinante conhecida como a teoria dos jogos. Esta consiste na anlise de situaes que envolvem dois ou mais decisores em interaco e que tm objectivos conflituais. Considere as seguintes descobertas dos tericos dos jogos na rea da concorrncia imperfeita: medida que o nmero de oligopolistas no cooperativos aumenta, o preo e a quantidade do ramo de actividade tendem para o resultado de concorrncia perfeita. Se as empresas em vez de competirem decidem conluiar-se, o preo e a quantidade de mercado estaro prximos dos gerados por um monoplio. Mas as experiencias indicam que medida que o nmero de empresas aumenta, os acordos de conluio so mais difceis de vigiar e aumenta a frequncia do comportamento batoteiro e no cooperativo. Em muitas situaes, no h equilbrio estvel para o oligoplio. A interaco estratgica pode conduzir a resultados instveis desde que as empresas ameacem, faam batota, iniciem guerras de preos, capitulem perante as empresas mais fortes, prejudiquem os concorrentes mais fracos, dem sinal das suas intenes ou simplesmente saiam do mercado.

Discriminao de PreoQuando tm poder de mercado, as empresas podem por vezes aumentar os seus lucros atravs da discriminao do preo. A discriminao do preo ocorre quando o mesmo produto vendido a diferentes consumidores com preo diferente.A discriminao de preo no presente amplamente utilizada, em especial em bens que no sejam facilmente transferveis de um mercado de baixo preo para um mercado de preo elevado.Quais so os efeitos econmicos da discriminao de preo? Surpreendentemente, com frequncia melhoram o bem estar econmico. Recorde que os monoplios aumentam o seu preo e baixam as suas vendas para aumentar os lucros. Ao fazer isto, podem captar o mercado dos compradores ansiosos mas perdem o mercado dos compradores relutantes.Ao cobrar preos diferentes os que querem pagar preos mais elevados e aos que querem pagar apenas preos mais baixos o monopolista pode aumentar que os seus lucros quer a satisfao dos consumidores. Inovao e InformaoO mundo da concorrncia imperfeita engloba muitas espcies diferentes, desde enormes sociedades annimas a pequenos vendedores na Internet.Comportamento das Grandes EmpresasO primeiro passo na compreenso do comportamento das grandes empresas compreender que grande parte delas so detidas pelo pblico. As aces das sociedades annimas podem ser compradas por qualquer um, pelo que a propriedade est dispersa por muitos investidores.Um segundo conflito de interesses pode surgir em relao ao pagamento de dividendos. Os gestores de uma empresa tm uma tendncia para reter os lucros e us-los para expandir a dimenso da empresa em vez de os distribuir como dividendos ou comprar aces prprias.Um Balano da Concorrncia ImperfeitaA concorrncia imperfeita distorce a afectao de recursos.Custo Econmicos da Concorrncia ImperfeitaOs concorrentes imperfeitos reduzem a produo e aumentam o preo, assim produzindo menos do que aconteceria num sector em concorrncia perfeita. Isto pode ser visto mais claramente para o monoplio, que a forma extrema de concorrncia imperfeita.Um monoplio no uma empresa diablica. Em vs de isso o Monoplio explora o facto de ser o nico vendedor de um bem ou servio. Mantendo a produo um pouco escassa, o Monoplio eleva o seu preo acima do custo marginal. Dado que P = CMa, necessrio para a eficincia econmica que a produo de monoplio seja menos do que produo eficiente, o valor marginal do bem para os consumidores est portanto acima do seu custo marginal. O mesmo se passa com o oligoplio e com a concorrncia monopolstica, desde que as empresas consigam manter os preos acima do custo marginal.Medida do desperdcio da Concorrncia ImperfeitaA perde de eficincia associada ao monoplio por vezes designada por perda do excedente. Esta designao refere-se a perda do bem estar econmico que deriva das distores nos preos e na produo como as resultantes do monoplio, impostos, tarifas alfandegrias e quotas de importao.Se uma empresa monopoliza o produto, digamos que devido a uma patente, e aumenta os preos para o nvel de monoplio, os consumidores perdero mais do que o monopolista ir ganhar. Essa perda liquida de bem estar econmico designada perda do excedente. Podemos representar graficamente a perda do excedente por um monoplio como na figura. O ponto E o nvel de produo eficiente em que CMa = P. Para cada unidade monopolista reduz a produo abaixo de E, a perda de eficincia a distncia vertical entre a curva da procura e a curva CMa. A perda de excedente devido restrio da produo do monoplio a soma de todas essas perdas, representada no tringulo ABE. A curva DD representa o valor marginal do bem para os consumidores para cada nvel de produo em que a curva CMa representa o custo de oportunidade de produzir este bem em vez de outros bens.

A Economia do Risco e da IncertezaAdmitimos que os custos e procuras eram conhecidos e que cada empresa pode prever a forma como as outras empresas se comportariam. Na realidade, a vida econmica tem de lidar com o risco e a incerteza.Praticamente todas as empresas verificam que os preos dos factores produtivos variam de ms para ms, os preos dos factores produtivos so com frequncia altamente volteis, o comportamento dos concorrentes no pode ser previsto antecipadamente. A essncia da empresa investir no presente com o fim de obter lucros no futuro, com efeito coloca fortunas como refns de incerteza futura. A vida econmica uma actividade com risco.A cincia econmica moderna tem desenvolvido instrumentos teis para incorporar a incerteza na anlise do comportamento das empresas e das famlias e dos mercados financeiros.Especulao: Envio de Activos ou Bens no Espao e no TempoA especulao envolve comprar e vender de forma a lucrar com as flutuaes de preos. Um especulador quer comprar o preo baixo e vender com o preo superior. Os especuladores no compram os activos para seu prprio uso.A especulao pode ser benfica para a sociedade. A funo econmica dos especuladores deslocar os bens de perodos de abundncia para os perodos de escassez.Fazem-no comparando quando os bens so abundantes e os preos so baixos, e vendem-nos quando os bens so escassos e os preos so elevados, e isto de facto pode melhorar a eficincia de um mercado.Arbitragem e Padres Geogrficos de PreoO caso mais simples aquele em que a actividade especulativa reduz ou elimina as diferenas regionais de preo com a compra e venda da mesma mercadoria. Esta actividade designada arbitragem que a compra de um bem ou activo num mercado para imediatamente revenda noutro mercado de forma a lucrar com a discrepncia de preo. A actividade frentica dos arbitragers tende a alinhar os preos de produtos idnticos em mercados diferentes.

Especulao e Comportamento dos Preos ao Longo do TempoAs foras de especulao tendero a estabelecer padres definidos de preos ao longo do tempo tal como ao longo do espao. Mas as dificuldades de previso do futuro tornam este padro menos perfeito: temos um equilbrio que est constantemente a ser perturbado, mas que est sempre num processo de auto-restabelecimento.Se houver uma forte concorrncia entre os especuladores bem informados, nenhum ir ter lucros excessivos. A remunerao dos especuladores incluir o juro do capital investido, o pagamento adequado do seu tempo e mais um premio de risco para os compensar dos riscos que os seus fundos possam correr.A especulao revela o principio da mo invisvel em funcionamento. Ao nivelar as ofertas e os preos, os especuladores aumenta efectivamente a eficincia econmica. Ao deslocar bens no tempo, de perodos de abundncia para perodos de escassez, o especulador est a comprar onde o preo e a utilidade marginal so elevados. Ao promover o interesse privado deles, os especuladores esto ao mesmo tempo, a aumentar o interesse pblico (utilidade total).

Disperso de Riscos atravs da Cobertura de RiscosUma funo importante dos mercados especulativos permitir s pessoas a partilha de riscos atravs da cobertura. A cobertura consiste na reduo do risco inerente posse de um activo ou de uma mercadoria atravs de uma oposta venda desse activo. A cobertura permite s empresas ficarem imunes de variao no preo.Impactos Econmicos da EspeculaoO especulador concorda em comprar no presente armazenista para entrega no futuro. Isto transfere o risco da proprietria original para o especulador.Os mercados especulativos servem para melhorar os padres de preo e da distribuio atravs do espao e do tempo, bem como para ajudar a transferir riscos. Estas tarefas so desempenhadas por especuladores que, levados pelo seu desejo de lucro resultante das variaes de preo, de facto mostram a aco da mo invisvel.Os mercados especulativos podem aumentar a eficincia econmica. Vejamos como.A utilidade total e a eficincia econmica no conjunto dos 2 anos sero maximizadas apenas quando o consumo for igual nos dois anos.O consumo uniforme melhor do que qualquer outra distribuio de todo do todo disponvel devido lei da utilidade marginal decrescente.A minha utilidade marginal (UM) no primeiro seria baixa e no segundo ano seria elevada. Assim, se eu transferir algum cereal do primeiro para o segundo ano, estarei a transferir consumo de um tempo com UM reduzida para um tempo com UM elevada. Quando os nveis de consumo forem igualados, as UM sero iguais e eu estarei a maximizar a minha utilidade total. A especulao ideal desempenha a funo essencial de reduo da variao dos consumos. Num mundo em que os indivduos dispem de utilidade marginal decrescente, a especulao pode aumentar a utilidade total e a eficincia da afectao.Risco e IncertezaUm indivduo tem averso ao risco quando o desagrado pela perda de um determinado montante de rendimento maior do que o prazer de ganhar a mesma quantidade de rendimento.A averso ao risco o mesmo que utilidade marginal decrescente do rendimento. Se tivermos averso ao risco, isto implica que o ganho de utilidade alcanado por um montante adicional de rendimento o menos do que a perda de utilidade resultante da reduo do mesmo montante de rendimento.As pessoas, em geral, tm averso ao risco, preferindo uma coisa certa, a nveis incertos de consumo: as pessoas preferem resultados com menos incerteza e os mesmos valores mdios. Por esta razo, as actividades que reduzem as incertezas do consumo levam a uma melhoria do bem-estar econmico.

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