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UNIVERSIDADE ANHAGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD CURSO DE ADMINISTRAÇÃO TUTOR PRESENCIAL: RODRIGO DELMINDO ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Nome: Alan Araújo Gonzaga RA: 340511 Grajaú / MA 2014

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Micro e Pequenas Empresas

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Page 1: ATPS de Micro e Pequenas Empresas i

UNIVERSIDADE ANHAGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TUTOR PRESENCIAL: RODRIGO DELMINDO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE

ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Nome: Alan Araújo Gonzaga RA: 340511

Grajaú / MA

2014

Page 2: ATPS de Micro e Pequenas Empresas i

ATPS DE ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Trabalho acadêmico apresentado

para obtenção de nota à disciplina

de Administração de Micro e

Pequenas Empresas do Curso de

Administração do Pólo de Grajaú-

MA, da Universidade –

UNIDERP.

Orientador (a): Ma. Mônica

Satolani.

Grajaú / MA

2014

Page 3: ATPS de Micro e Pequenas Empresas i

INTRODUÇÃO:

. “As micro e pequenas empresas passaram de mãos invisíveis do mercado a protagonistas do

desenvolvimento”. No Brasil o número de micro e pequenas empresas vêm aumentando cada

dia mais, e mostra que as empresas desempenham um papel de extrema importância no

cenário econômico brasileiro, respondem perante a parte da geração de empregos e

contribuem para um grande percentual do PIB.

Dentre os principais motivos de êxito das micro e pequenas empresas no Mercado, podemos

citar a predominante venda aos consumidores finais, com produtos e serviços de baixo preço

unitário, atendendo assim, as necessidades básicas da população.

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ETAPA 01:

Como se define micro e pequena empresa?

De acordo com Chiavenato (2005) caracterizam-se por microempresas, aquelas que

possuem um faturamento anual que não ultrapasse o valor de 96.000 UFIR, de acordo com a

lei nº8383. O Estatuto da Microempresa, na referida lei, beneficia o empresário em facilidades

operacionais e facilidade nos documentos necessários relativos ao negócio, sendo seus

deveres legais bastante simplificados.

Para Carmo e Pontes (1999), parte de micro e pequenas empresas são formadas por

características de seu proprietário, onde foram desenvolvidos seu talento, sensibilidade e

vontade de realizar determinada técnica, criando oportunidades, descobrindo talentos, sendo

um empreendimento à imagem e semelhança de seu proprietário. Para estes autores, o

incentivo ao crescimento de micro e pequenas empresas é uma estratégia para o

desenvolvimento econômico não apenas nos países em desenvolvimento, mas também nos

países centrais.

As sociedades pelo novo código civil podem ser: Simples, formadas por pessoas que exercem

atividade intelectual, cientifica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão

constituir elemento da empresa (a montagem de um consultório por dois dentistas, por

exemplo); Empresária que é aquela que exerce atividade econômica organizada para produção

ou prestação de serviço, constituindo elemento da empresa. São por exemplo as sociedades

comerciais em geral. Esse tipo de sociedade deve ser constituído por um dos seguintes tipos:

Sociedade em nome coletivo, em comandita simples, limitada, anônima e em comandita por

ações.

2. Quais os desafios do micro e pequeno empreendedor?

Difícil acesso ao credito

Um dos maiores desafios é a falta de apoio e incentivo às pequenas empresas no que diz

respeito à linha de crédito. A burocracia e as exigências com relação às garantias para que as

mesmas possam ter acesso ao crédito é desanimadora, uma vez que quando se inicia um

pequeno negocio os empreendedores não tem tanto capital para investir. Outro fator são as

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grandes concorrentes que já dominam mercado e têm créditos facilitados por esta atuando já

há algum tempo.

Taxas de impostos

Dizem que montar uma empresa optando pelo Simples nacional é vantajoso e que resolve

tudo. Mas nem sempre é assim, pois o problema é que esta categoria cobre apenas alguns

setores, principalmente industriais.

Falta de conhecimento e capacitação

A falta dos conceitos em administração por parte do empresário gera uma grande deficiência

para que uma pequena empresa possa atingir o sucesso. A maioria dos empresários pensa que

a coragem, o capital e algumas “manhas” são suficientes para abrir uma empresa. Até pode

ser, pois há quem tenha a sorte de conseguir se desenvolver por algum tempo, mas

inevitavelmente chegará a um ponto em que perceberá que tudo está desorganizado e a beira

do caos. Além disso, poderá:

Enfrentar alta rotatividade; sem o devido controle financeiro, não saberá se está atendo lucro

ou prejuízo; Não saberá calcular o preço de venda; conhecerá pouco sobre seus custos; Seu

atendimento e os seus recursos humanos serão frágeis, por não dizer inexistentes.

Quase 95% deles não têm – nem se preocupam em ter – um plano de negócios;

Não sabem ler um Balanço (às vezes nem têm um);

Não analisam sua saúde financeira;

Marcham sem uma projeção clara;

Falta-lhes o controle sobre seu estoque e sobre muitas outras coisas inerentes à organização

administrativa de uma empresa.

3. Quais são os riscos de abrir um novo negocio?

Abrir um novo negócio é uma iniciativa que envolve riscos. Para muitos, riscos é algo a ser

evitado, porém no mundo empresarial isto nem sempre é possível, de modo que o

empreendedor deve aprender a conviver com eles.

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Vemos neste artigo algumas técnicas de como lidar com riscos de maneira controlada,

começando com a sua identificação.

Identificação dos riscos: Para que possamos administrar os riscos de um empreendimento, o

primeiro passo é identificá-los. Para isto é necessário o mapeamento da atividade que o

empreendedor irá desenvolver, concentrando-se nos possíveis riscos existentes em cada etapa.

Podemos citar pelo menos 4 tipos de riscos com os quais o empreendedor deverá lidar no seu

futuro negócio, a saber:

1- Riscos inerentes ao próprio negócio, ou seja, aquele que faz parte do exercício normal

de uma determinada atividade;

2- Riscos envolvendo fornecedores são os possíveis atrasos na entrega das mercadorias

adquiridas;

3- Riscos envolvendo consumidores, cujo melhor exemplo é a inadimplência;

4- Riscos apresentados pelos concorrentes, como taxas, preços, condições de pagamentos

oferecidos ao consumidor.

Análise de Riscos

O conhecimento de alguns aspectos da vida das empresas deve permitir a avaliação do grau de

atratividade do empreendimento, subsidiando a decisão do futuro empresário na escolha do

negócio que pretende desenvolver. Basicamente, os riscos do negócio referem-se a:

Sazonalidade- que se caracteriza pelo aumento ou redução significativa da demanda pelo

produto em determinada época do ano. Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e

oferecem riscos que obrigam os empreendedores a manobras precisas. Quando em alto grau é

considerado fator negativo na avaliação do negócio.

Efeitos da economia- a análise da situação econômica é questão importante para a avaliação

da oportunidade de negócio, já que alguns deles são gravemente afetados.

Controles Governamentais- setores submetidos a rigorosos controles do governo, nos quais as

regras podem mudar com frequência, oferecem grande grau de riscos e são pouco atraentes

para pequenos investidores.

Existência de Monopólio- alguns empreendimentos podem enfrentar problemas por atuar em

área que haja monopólios formados por “mega-organizações”, que dominam o mercado,

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definindo as regras do jogo comercial. No Brasil, a comercialização de pneus, produtos

químicos em geral e tintas são exemplos de segmentos fortemente monopolizados.

Setores em estagnação ou retração- nestes setores há uma procura menor que a oferta de

bens/serviços, o que torna a disputa mais acirrada. Nas épocas de expansão e prosperidades de

negócios, ao contrário, novos consumidores entram no mercado, promovendo a abertura de

novas empresas.

Barreiras à entrada de empresas- referem-se a obstáculos relacionados com: exigência de

muito capital para investimento; alto e complexo conhecimento técnico; dificuldades para

obtenção de matéria prima; exigências de licenças especiais; existência de contratos, patentes

e marcas que dificultem a legalização da empresa.

Plano de Negócio- Para montar uma empresa, antes de começar a colocarem pratica os passos

necessários para a sua legalização, é preciso que o futuro empresário tenha uma serie de

conhecimentos fundamentais, como: conhecer o ramo de atividade onde pretende atuar, o

mercado, fazer um planejamento do que vai ser colocado em prática na nova empresa,

estabelecer os objetivos que se pretende atingir, entre outros.

Para se abrir uma empresa, deve-se levar em conta que o sucesso de qualquer negócio

depende, sobretudo, de um bom planejamento. Embora qualquer negócio ofereça riscos, é

preciso prevenir-se contra eles.

Quais são os riscos de abrir um novo negócio?

Empresários enfrentam muitos desafios quando se inicia um novo negócio. A economia

deprimida, as condições de mercado incertas e lutas financeiras todos representam uma

ameaça legítima para o sucesso do lançamento de uma nova empresa. Os proprietários do

negócio devem ser capazes de determinar os tipos de riscos que são mais susceptíveis de

afetar o seu novo empreendimento e proativa mente criar estratégias de gestão de risco que

permitam que a empresa seja bem sucedida, apesar de ter esses riscos.

Risco de Mercado

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Condições atuais de mercado e tendências representam um risco para novos negócios. De

acordo com um artigo sobre Inc.com, "se as tendências do setor estão se afastando de seu

produto ou serviço, ou se os potenciais clientes já estão presos pelos concorrentes, vai ser

difícil ganhar impulso ao cliente." Mercado pode afetar novos negócios, dependendo da

natureza e localização do negócio de competição, prospectivo e preço do produto. Mercados

que estão excessivamente saturados com os mesmos produtos e serviços podem ser

prejudiciais para uma capacidade de novos negócios para ganhar quota de mercado

significativa.

Os empresários podem gerir eficazmente o risco de mercado através da realização de uma

análise de mercado, o que ajuda a determinar o potencial de mercado para seu produto ou

serviço. Um plano de marketing pode ajudar a definir áreas de marketing, bem como

descobrir as necessidades dos clientes. Identificar adequadamente o risco de mercado é

necessário para gerir e/ou evitar o risco todos juntos.

Risco Financeiro

A situação financeira de uma empresa muitas vezes pode fazer ou quebrar uma capacidade da

empresa para ter sucesso. Novas empresas enfrentam riscos financeiros significativos. Novos

empresários muitas vezes não conseguem planejar projeções financeiras ou criar orçamentos

de trabalho. É necessário que novas empresas para determinar se o seu produto ou serviço é

forte o suficiente para suportar as obrigações financeiras da empresa.

A falta de recursos de inicialização representa uma ameaça considerável para novos negócios.

Capital suficiente é necessário para pagar os proprietários que vivem as despesas até que o

negócio se torna um lucro. Além disso, a maioria das empresas precisa de estoque,

equipamentos de escritório, suprimentos e materiais de marketing para executar de forma

eficaz. Os empresários que não são capazes de assegurar o financiamento muitas vezes

mergulhar em poupanças pessoais ou cartões de crédito extrapolar para financiar seu novo

empreendimento. Sucesso financeiro pessoal é muitas vezes ligado ao sucesso do novo

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negócio. Se o negócio não for bem sucedido, dono de um novo negócio poderia enfrentar a

ruína financeira.

Gestão de Risco

A estrutura organizacional de um novo negócio, ou a falta dela, é outro risco em iniciar um

novo negócio. Novos empresários com experiência de gestão pouco ou nenhum enfrentam

desafios significativos na gestão de uma empresa de sucesso. Empresários que contratam

gerentes ineptos correr o risco de ferir as funções de negócios importantes, bem como a linha

de fundo geral da empresa. Os gerentes são muitas vezes encarregados de supervisionar as

operações do dia-a-dia de uma empresa. Gestão ineficaz pode ter um efeito adverso sobre as

vendas eficiência, controle de qualidade e serviço ao cliente.

ETAPA 02:

ESTRUTURA DE CAPITAL

Basicamente, podemos definir como estrutura de capital, a forma como os direitos sobre

uma empresa (ou capital da empresa) estão estruturados em termos,

Da proporção entre capital próprio e capital de terceiros ou dívidas. Para Procianoy& Caselani

(1997), a estrutura de capital de uma empresa é definida como sendo a composição das fontes

de financiamento em longo prazo oriundas de capital de terceiros e de capital próprio. Com

isso, segundo Ross, Westerfield & Jeff (1995), podemos dizer que o valor de uma empresa é a

soma do valor de suas dívidas ou capitais de terceiros (mercado de dívidas) mais o valor de

suas ações ou capital.

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TABELA DA ESTRUTURA DE CAPITAL

COMPONENTE DEFINIÇÃO

Capital de Terceiros Representa recursos originários de terceiros

utilizado para aquisição de ativos de

propriedade da entidade. Corresponde ao

passivo exigível.

Capital Próprio São recursos originários dos sócios ou

acionistas da entidade ou decorrentes de suas

operações. Corresponde ao patrimônio

liquido

Capital Social É o valor previsto em contrato ou estatuto,

que forma a participação (em dinheiro, bens

ou direitos) dos sócios ou acionistas da

empresa.

Capital total a disposição Corresponde a soma do capital próprio com

o capital de terceiros. É também igual ao

total do ativo.

Certas empresas recorrem a financiamentos bancários para aumentar seu capital de giro,

porém, isso sempre tem um custo. Assim, o ideal nesse caso é utilizar o financiamento para

comprar mercadorias à vista, lembrando que o problema dos empréstimos bancários surge

quando esse recurso é usado para pagar dívidas;

2. Controle o estoque: Como você sabe, o lucro é obtido por meio de vendas. Entretanto, toda

venda tem um custo que é gerado, por exemplo, por armazenamento e pagamento de

fornecedores. Dessa forma, são só a partir do controle de estoque que se consegue as

informações sobre datas, fornecedores e custo de cada venda;

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3. Administre o dinheiro em caixa: Para aperfeiçoar o dinheiro em caixa e utilizá-lo da melhor

forma, uma dica é programar compras à vista, pois assim se paga mais barato e o estoque

aumenta;

4. Seja estratégico com as contas a receber: Segundo Ricardo Curado, “vender somente à vista

é empurrar o cliente para fora”. Mas, como conta, há muitos empresários que se veem com a

corda no pescoço, por não terem fluxo de caixa suficiente para arcar com pagamentos. A fim

de que essa situação não atrapalhe o desempenho da empresa, é necessário administrar muito

bem as contas a receber, uma vez que se o empresário está financiando o cliente, ele precisa

de alguém para financiar ele próprio.

“uma administração eficiente do capital de giro requer alta rotação (giro) ao circulante,

proporcionando o dinamismo em seu fluxo de operações”. Este incremento de atividade no

capital de giro leva a uma menor necessidade de imobilização de capital no ativo circulante, e

por consequência, ao acréscimo da rentabilidade. Ao gerenciar seus negócios, a organização

busca a produção e venda de bens e serviços.

Como administrar e qual a importância do capital de giro?

A quase totalidade das empresas possui capital permanente e circulante, sendo o primeiro

relacionado, aos recursos de renovação lenta como, imóveis, instalações, máquinas,

equipamentos, e outros da mesma natureza, já o segundo, recursos de renovação rápida como,

dinheiro em caixa ou contas correntes, créditos disponíveis, estoques e afins. Capital de giro

são os recursos que uma empresa dispõe, dentro de determinado período, que estão aplicados

em seu ciclo operacional.

Segundo Moji (2003, p. 110) “o capital de giro é conhecido também como capital circulante e

corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que se transformam constantemente

dentro do ciclo operacional”.

Administrar bem estes recursos tem por objetivo, garantir a manutenção dos negócios de uma

forma natural, compatível com sua estrutura e sem dependência de recursos externos, caros,

que comprometem receitas futuras além de tentar antecipar as dificuldades decorrentes da

sazonalidade de uma determinada atividade, e ainda, não obstaculizar investimentos

necessários por falta de recursos financeiros., a administração do capital de giro diz respeito

àadministração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes

(circulantes), e às inter-relações existentes entre eles.

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A importância do capital de giro.

Um dos investimentos mais importantes a ser feito numa empresa, e mesmo assim, muitas

vezes, subestimado, é o investimento em capital de giro. Não é incomum os empreendedores

estimarem os investimentos em materiais de escritório, móveis, salas, máquinas, matéria

prima, etc., e esquecerem-se de colocar em suas planilhas o investimento que será necessário

para pagar as contas e adquirir novos insumos, à medida que este serão consumido. Ai, então,

a empresa começa a se endividar e, muitas vezes, quebra mesmo antes de chegar a seu

período de maturação.

O capital de giro é o montante de recursos necessário para que a empresa possa desempenhar

suas atividades do dia-a-dia, ou seja, girar. A quantidade exigida para o capital de giro

dependerá de diversos fatores, como o tamanho da empresa, o setor em que atua a

sazonalidade do negócio, etc. Contabilmente, pode-se definir o capital de giro como a

diferença entre o passivo circulante e o ativo circulante, ou seja, é a diferença entre as dívidas

de curto prazo – como pagamento a fornecedores, salários a pagar, impostos – e as receitas de

curto prazo – dinheiro em caixa, aplicações financeiras de curto prazo, recebimento de vendas

a prazo. Em suma, o capital de giro é a parcela de recursos de longo prazo (endividamento,

capital de sócios) que financiam as atividades de curto prazo da empresa.

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ETAPA 03:

RESENHA

Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período

apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja

produção, não são consideradas como custo de produção e sim como despesas, sendo

encerrados diretamente contra o resultado do período.

O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e

fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos

que se mantêm estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos

limites.

Algumas vantagens do custeio variável. O custeio variável é particularmente aproveitado pela

administração com sucesso nos casos em que se deseja saber, com segurança, quais produtos,

linhas de produtos, departamentos, territórios de vendas, clientes e outros segmentos que são

lucrativos e onde a Contabilidade de Custos deseja investigar os efeitos inter-relacionados das

mudanças ocorridas nas quantidades produzidas e vendidas, nos preços e nos custos e

despesas. O custeamento variável apresenta imediatamente a margem de contribuição. Ele

determina os produtos que podem ter suas vendas incentivadas ou reduzidas e aqueles que

podem ser excluídos da linha de produção, além de identificar os produtos que proporcionam

maior rentabilidade quando existem fatores que limitam a produção (gargalos), permitindo o

uso mais racional desses fatores e também definir o preço dos produtos em condições

especiais, por exemplo, para ocupar eventual capacidade ociosa e ainda definir, em uma

negociação com o cliente, o limite de desconto permitido. A maior parte das despesas e custos

variáveis de fabricação são itens que passam imediatamente por caixa; esse aspecto permite

maior correspondência entre as demonstrações econômicas e as demonstrações financeiras na

área industrial. Assim como o custeamento por absorção, o custeamento variável também é

facilmente acoplado aos demais sistemas de custeamento.

A tomada de decisão nas organizações está relacionada à adoção de melhores, práticas, as

oportunidades e ameaças visualizadas em seu cotidiano. Nesse mesmo sentido, a tomada de

decisão do mix de produção e a consideração dos fatores restritivos da empresa são

extremamente importantes para o sucesso ou fracasso de uma organização.

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Assim, o artigo pretende responder a seguinte questão: quais implicações no ponto de

equilíbrio contábil e no resultado de uma empresa ao determinar o mix de produção, tendo em

vista a existência de um fator restritivo na capacidade produtiva?

O objetivo desse artigo é verificar a variação do ponto de equilíbrio contábil e do resultado de

uma empresa multiprodutos de acordo com composição do mix de produtos, analisando a

possibilidade de maximização dos resultados ou a sua regressão e as dificuldades enfrentadas

pelos gestores no momento da tomada de decisão. O referencial teórico pesquisado para

elaboração do trabalho foi baseado nos itens: tomada de decisões, na teoria das restrições, nos

conceitos de margem de contribuição unitária e ponto de equilíbrio contábil.

Foi realizado, também, um estudo de caso para análise do ponto de equilíbrio contábil e do

resultado da empresa Excel Company estruturado em sete passos diante de duas propostas

para produção e venda do composto de produtos da empresa. A análise possibilitou observar

que a alteração no mix de produção pode trazer resultados negativos à organização.

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Conclusão:

A maior parte dos grandes conglomerados empresariais, ou mesmo das grandes,

empresas, começaram menores e se desenvolveram economicamente ao longo do, tempo, o

que contribuiu significantemente para o desenvolvimento econômico do país, com isso, é

possível se concluir que através do incentivo de pequenos negócios estamos apostando num

futuro melhor para a sociedade brasileira; Já que o micro e pequenas empresas respondem por

98% de toda atividade empresarial brasileira, estamos falando do principal fator de

desenvolvimento econômico em termos de oportunidades, e falar em oportunidades no Brasil

significa falar em bem estar social, pois a adoção do regime de livre iniciativa no país

representou um marco em termos de oportunidades, pois até então as pessoas dependiam

exclusivamente dos empregos assalariados, mas hoje já é possível se falar no próprio negócio

como alternativa aos empregos assalariados, ou seja, geração de oportunidade e redução de

desigualdades sociais.

Page 16: ATPS de Micro e Pequenas Empresas i

REFERÊNCIAS:

http://www.custosgerenciais.com.br/arquivos/22.pdf

FERRONATO, Airton J. Gestão contábil- financeira de micro e pequenas empresas:

sobrevivência e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2011.

IBGE. Disponível em http://www.ibge.gov.br

RECEITA FEDERAL. Disponível em http://www.receita.fazenda.gov.br

REDE INCUBAR (ANPROTEC). Disponível em http://www.redeincubar.anprotec.org.br.

ANPROTEC. Disponível em http://www.anprotec.org.br.