micoses profundas.ppt (micoses)

58
MICOSES SISTÊMICAS

Upload: eustoliasantos

Post on 24-Jun-2015

2.256 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

Page 2: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

Micoses Endêmicas Dimórficas

Page 3: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

Características em Comum

• Distribuição geográfica limitada (Américas)

• Criptococose – Cosmopolita

• Agentes Etiológicos – encontrados no solo e

em dejetos de animais

• Principal Porta de Entrada – Vias aéreas

superiores

Page 4: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 5: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

AGENTES

• América do Sul e Central – Paracoccidioides

brasiliensis

• América do Norte – Blastomyces dermatitidis

• América do Norte, América Central e

América do Sul – Coccidioides immitis,

Histoplasma capsulatum

Page 6: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

AGENTES

• As quatro principais micoses sistêmicas – Coccidioidomicose, Histoplasmose, Blastomicose e Paracoccidioidomicose – limitam-se geograficamente a áreas específicas de endemicidade.

• Os fngos que provocam a coccidioidomicose e a histoplasmose são encontrados na natureza em solo seco.

Page 7: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

AGENTES

• Cada uma dessas micoses é provocada por um

fungo termicamente dimórfico, e as infecções

começam, na sua maioria nos pulmões após

inalação dos respectivos conídios

• Com raras exceções essas micoses não são

transmissíveis entre humano e outros animais

Page 8: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

AGENTES

• Surtos epidêmicos em pesoas que visitam áreas

endêmicas

• Atividades profissionais

• Clima, características do solo e certos animais –

distribuição geográfica

• Mais freqüentes – sexo masculino

• Não são transmissíveis de homem para homem

Page 9: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

MICOSES SISTÊMICAS

AGENTES

• São dimórficos (com exceção do Cryptococcus)

• Meio de cultura – 24 e 28 grau C e na natureza

formam colônias micelianas formadas por hifas e

conídios

• Nos tecidos e em meios de cultivos especiais a 35-37

graus C – desenvolvem a fase leveduriforme ou

parasitária

Page 10: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Etiologia e Patologia

• Agente etiológico – Paracoccidioides brasiliensis

• Descrita – Adolfo Lutz (1908)

• Também conhecida como blastomicose sul-

americana, micose de Lutz-Splendore-Almeida

• Brasil, Venezuela, Colômbia

• Inalação de estruturas do fungo ou reativação de

algum foco existente

Page 11: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Etiologia e Patologia

• A classificação anatomopatológica da doença –

baseada nos tipos clínicos apresentados

Forma mucocutânea ou tegumentar

Forma linfática ou ganglionar

Forma visceral

Formas mistas

Page 12: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Etiologia e Patologia

• Pulmão - órgão mais freqüentemente atingido

• Mucosa da boca

• Lesões na pele – abscessos ou lesões granulomatosas

com necrose central

• Tecidos, pús e escarro – Fungos esféricos ou ovais,

com paredes grossas, dupla membrana

• Tecido – estrutura em roda de leme

Page 13: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 14: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 15: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 16: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 17: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 18: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 19: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 20: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 21: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 22: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSEEpidemiologia

• A doença distribui-se pelas regiões tropicais e subtropicais da América Latina, estendendo-se do México até a Argentina

• O período de inbubação tem sido de 10 a 20 anos• O fungo vive no solo, em lugares úmidos e ricos em

proteínas• Não é conhecida a presença de vetores• Afeta principalmente indivíduos adultos, do sexo

masculino e dedicados a atividades agrícolas

Page 23: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSEDiagnóstico

• O diagnóstico laboratorial baseia-se no exame microscópico direto da amostra, como pús, escarro, etc.

• Variedade morfológica: células isoladas, caliciformes, com um brotamento ou com muitos brotos e células catenuladas

• Formas características: células leveduriformes, de 10 até 60 µm, de parede birrefringentes, com 3 ou mais brotamentos

• Cortes histológicos – forma com muitos brotamentos – coloração de Grocott

Page 24: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSEDiagnóstico

• A cultura permite a verificação de formas micelianas e leveduriformes dependendo da temperatura

• Fungo de crescimento lento – a 25-28 graus C, em ágar Sabouraud glicose – após 2 a 3 semanas aparecimento de colônias brancas e lisas

• Produção de micélio aéreo curto• Microscopicamente – hifas septadas, com poucos

conídios

Page 25: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Diagnóstico

• A fase leveduriforme é obtida a 35 graus C – os

cultivos são cremosos e brilhantes, com a formação

de formas arredondadas com brotamento

• O diagnóstico de rotina é feito pelo exame

microscópico

• Pode-se também fazer testes sorológicos como

reação de fixação do complemento

Page 26: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSEAspectos Imunológicos

• A imunidade celular é mais significativa do que a humoral

• Anticorpos circulantes não parecem ter ação protetora

• Pesquisa de Hipersensibilidade tardia – paracoccidioidina intradérmica

• No casos graves, quando negativa, prognóstico desfavofável

Page 27: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 28: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

PARACOCCIDIOIDOMICOSETratamento

• De acordo com a forma clínica e estado imunológico do paciente são adotados diferentes esquemas terapêuticos

• Sulfamidas com ou sem trimetoprima• Anfotericina b• Miconazol• Itraconazol• Dose de manutençãp – até 2 anos após a cultura

clínica, sorológica e sorológica

Page 29: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 30: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 31: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 32: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSEMorfologia e Identificação

• Fungo do solo• Na maioria dos meios laboratoriais, C. immitis

produz uma colônia algodonosa branca a castanho-amarelada

• As hifa formam cadeias de artroconídios (artrosporos) que geralmente se desenvolvem em células alternadas de uma hifa

• Essas cadeias em artroconídios individuais que são facilmente transportados pelo ar

Page 33: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSEMorfologia e Identificação

• São altamente resistentes às condições ambientais• Os pequenos artroconídios (3x6 µm) permanecem viáveis

por anos são altamente infecciosos• Em cortes de tecido ou escarro – Esférulas• Quando maduras – Esférulas de parede espessa e

birrefringente• A esférula torna-se repleta de endosporos (2 a 5 µm de

diâmetro)• Eventualmente, a parede sofre ruptura, librando os

endosporos, que podem desenvolver-se em novas esférulas

Page 34: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSEEtiologia e Patologia

• Coccidioides immitis• Fungo saprófita do solo, preferencialmente

áreas desérticas e semidesérticas• Infecção – inalação de artroconídios• Nos pulmões – esférulas de 20-100 µm de

diâmetro, de pardes grossas, com numerosos endosporos• A ruptura das esférulas libra endosporos

Page 35: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Etiologia e Patologia

• Pessoas infectadas – 40% pneumonia aguda com

pleurisia

• Doença evolui para quadro pulmonar crônico

cavitário – 5% das pessoas

• Raramente ocorre disseminação linfo-hematogênica

• A infecção é freqüentemente assintomática –

demonstrada pelo teste de HT – coccidioidina ID

Page 36: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Etiologia e Patologia

• A coccidioidina é uma preparação antigênica não-purificada, extraída do filtrado de cultura líquida de micélios de C.i.

• A esferulina é produzida a partir de um filtrado de cultura em caldo das esférulas

• Em doses padronizadas, ambos os antígenos desencadeiam reações cutâneas tardias positivas nos indivíduos infectados

Page 37: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Patogenia e Manifestações Clínicas• A inalação de artroconídios resulta em infecção

primária, qu é assintomática em 60% dos indivíduos• A única evidência de infecção consiste no

desenvolvimento de precipitinas séricas e em conversão de teste cutêneo para positivo dentro de 2-4 semanas

• Os outros 40% desenvolvem uma doença autolimitada semelhante à influenza, com febre, mal-estar, tosse, artralgia e cefaléia

Page 38: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Patogenia e Manifestações Clínicas

• Depois de 1 a 2 semanas, cerca de 15% destes pacientes desenvolvem reaçõs de hipersensibiidade, que se manifestam na forma de erupção cutânea, eritema nodoso ou eritema multiforme

• Ao exame rediográfico, os pacientes tipicamente exibem adenopatia hilar, juntamente com infiltrados pulmonares, pneumonia, derrames pleurais ou nódulos

• Em menos de 1% das pessoas infectadas a doença evolui para coccidioidomicose secundária ou disseminada

Page 39: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Epidemiologia

• Endêmica em áreas desérticas da América do Norte,

América Central e América do Sul

• Brasil – casos esporádicos

• Incidência maior em trabalhadores rurais,

horticultores e vaqueiros

Page 40: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSEDiagnóstico

O diagnóstico presuntivo tem por base dados: Epidemiológicos

Sintomas clínicos

Resposta à coccidioidina

Detecção de anticorpos

• Cultivos – 24-28 graus C – colônias brancas algodonosas – ricas em artroconídios

• Meios enriquecidos a 37 graus C – esférulas e hifas

Page 41: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

COCCIDIOIDOMICOSE

Aspectos Imunológicos

• Coccidioidina – filtrado bruto de cultivo do C.immitis

• Usada em: reações intradérmicas, reações de fixação do C e de precipitação

• Reação ID positiva nas primeiras semanas da doença

• Anticorpos precipitantes são observados posteriormente

Page 42: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

HISTOPLASMOSEEtiologia e Patologia

• Agente etiológico – Histoplasma capsulatum

• Inalação do fungo – Primoinfecção no pulmão

• Na maioria dos pacientes é benígna

• Seqüelas – calcificaçõe pulmonare

• Disseminação – é rara (SRE) – baço, rins, fígado, etc

• Parasita quase exclusivo das células do SRE

• No interior de macrófagos – formas leveduriformes de coloração azul - Giemsa

Page 43: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

HISTOPLASMOSE

Epidemiologia

• Distribuição cosmopolita

• Reação ID com histoplasmina – áreas endêmicas

• Microepidemias – indivíduos que visitam grutas habitadas por morcegos, ou contato com galinheiros, pombas etc.

• Brasil – casos esporádicos

• Microepidemias - Exemplo - Ubatuba

Page 44: Micoses Profundas.ppt (Micoses)

HISTOPLASMOSE

Epidemiologia

• Distribuição cosmopolita

• Reação ID com histoplasmina – áreas endêmicas

• Microepidemias – indivíduos que visitam grutas habitadas por morcegos, ou contato com galinheiros, pombas etc.

• Brasil – casos esporádicos

• Microepidemias - Exemplo - Ubatuba

Page 45: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 46: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 47: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 48: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 49: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 50: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 51: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 52: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 53: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 54: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 55: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 56: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 57: Micoses Profundas.ppt (Micoses)
Page 58: Micoses Profundas.ppt (Micoses)