micoses sistemicas

50
MICOSES SISTEMICAS FMP AGOSTO 2016

Upload: jose-henrique-c-de-cunto

Post on 15-Jan-2017

77 views

Category:

Health & Medicine


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Micoses sistemicas

MICOSES SISTEMICASFMP AGOSTO 2016

Page 2: Micoses sistemicas

FUNGOS – CARACTERISTICAS BIOLOGICAS

Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares. são classificados como leveduras ou bolores, Distinguem-se dos restantes eucariotas pelo facto de possuírem uma parede celular rígida e uma membrana celular em que o colesterol é substituído por ergosterol. heterotróficos , aeróbios , saprófitas

Page 3: Micoses sistemicas

FUNGOS REPRODUÇÃO

Se reproduzem, por gemulação, fissão, ou por formação de esporos.

Page 4: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 5: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 6: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 7: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 8: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 9: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 10: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

IMIDAZÓLICOS

Page 11: Micoses sistemicas

ANTI-FÚNGICOS

Page 12: Micoses sistemicas

MICOSES HUMANAS

SUPERFICIAIS

CUTÂNEAS (atingem a parte cornea da pele) Dermatofitoses, Candidíases cutânea…

SUBCUTÂNEAS (Infecções crônicas, de natureza supurativa e granulomatosa, adquiridas pela implantação traumática de propágulos do agente na pele ou mucosa)Cromoblastomicose, esporotricose, micetomas…

Page 13: Micoses sistemicas

MICOSES HUMANAS

SISTÊMICAS (Adquiridas por inalação de propágulos do agente, podendo disseminar-se para diferentes regiões, a partir de um foco pulmonar primário)PROFUNDAS PARACOCCIDIOIDOMICOSE,HISTOPLASMOSE, CRIPTOCOCOSE, COCCIDIOIDOMICOSE, BLASTOMICOSEOPORTUNISTASASPERGILOSE, CANDIDÍASE SISTEMICA

Page 14: Micoses sistemicas

PARACOCCIDIOIDOMICOSEPARACOCCIDIOIDIS BRASILIENSIS

Page 15: Micoses sistemicas

FISIOPATOLOGIA

Page 16: Micoses sistemicas

EPIDEMIOLOGIA

Page 17: Micoses sistemicas

FORMA INFANTO-JUVENIL

Adenomegalia de linfonodos superficiais;

Comprometimento abdominal ou aparelho digestivo;

Comprometimento ósseo;

Page 18: Micoses sistemicas

FORMA ADULTO

Page 19: Micoses sistemicas

FORMA ADULTO

- INCLUSIVE SNC

Page 20: Micoses sistemicas

FORMA ADULTO

Page 21: Micoses sistemicas

-PESQUISA DIRETA DE FUNGOS-SOROLOGIAS-CULTURA (SABURRAUD)

DIAGNÓSTICO

Page 22: Micoses sistemicas
Page 23: Micoses sistemicas

TRATAMENTO

Page 24: Micoses sistemicas

Critérios de Cura

-Ausência de sinais clínicos- Ausência de sinais de infecção pulmonar à radiografia do tórax- Sorologia negativa por dois anos-imunodifusão

Page 25: Micoses sistemicas

HISTOPLASMOSEHISTOPLASMA CAPSULATUM

Page 26: Micoses sistemicas

Pulmões e sistema retículo endotelial Disseminação via hematogênica Seus conídios são encontrados em galinheiros,

cavernas, sótãos, e outras construções (velhas e abandonadas). Podendo também ser isoladas do solo.

RESERVATÓRIO: morcegos,galinhas (e outras aves) também ratos,cães,gatos.

HISTOPLASMOSE CLÁSSICA

Page 27: Micoses sistemicas

Síndromes Clínicas

Principais síndromes clínicas associadas ao H.capsulatum são:

Doença respiratória ligeira Histoplasmose Pulmonar aguda Histoplasmose Disseminada Histoplasmose Crônica Complicações :Pericardite e fibrose mediastinal

Page 28: Micoses sistemicas

Formas clínicas

HISTOP. PULMONAR AGUDA Pacientes imunocompetentes PI = 3 a 21ds Quadro gripal (febre, cefaléia, astenia, tosse

seca, anorexia, mialgia) auto-limitado Remissão espontânea em 6 semanas Rx: infiltrados em bases pulmonares +

adenomegalia mediastinal Nódulos calcificados em pulmão ou

linfonodos

Page 29: Micoses sistemicas

Formas clínicas

HISTOP. PULMONAR CRÔNICA (HPC) Adultos c/ DPOC, eg tabagistas 50 anos Fat. predisponente: defeito na arquitetura

pulmonar → impede resolução da micose Q. clínico (febre, tosse, escarro purulento ou

hemoptóico, perda de peso, dispnéia, dor torácica)

Evolução de anos, c/ progressão/remissão RX: envolvimento simétrico, ápices,

cavitações

Page 30: Micoses sistemicas

Formas clínicas

HISTOP. DISSEMINADA AGUDA Imunodepressão grave: aids, onco-

hemato, Febre, peso, diarréia, vômitos, sintomas respiratórios, hepatoesplenomegalia, adenomegalia, lesões cutâneo-mucosas, pancitopenia

Alguns casos: envolvimento SNC, falência respiratória, falência de múltiplos órgãos

Page 31: Micoses sistemicas

DIAGNÓSTICO

SOROLOGIASCULTURA MEIO SABURRAUD (CONFIRMATÓRIO)

HISTOPATOLOGICO

Visualização difícil tamanho reduzido intracelular (histiócitos)

Page 32: Micoses sistemicas

TRATAMENTO

Page 33: Micoses sistemicas

CRIPTOCOCCOSECRIPTOCOCUS NEOFORMANS

Page 34: Micoses sistemicas

EPIDEMIOLOGIA

Page 35: Micoses sistemicas

FATORES DE RISCO

AIDS Linfoma Terapia com corticosteróides CD4

Page 36: Micoses sistemicas

Manifestações Clínicas

Pulmonar Imunocompetentes - infiltrados pulmonares que se resolvem

espontaneamente, resultando em granulomas cicatrizados Imunocomprometidos

Infecção primária ou reativação de focos pré-existentes Disseminação Estabelecimento de infecção no SNC

Tosse, febre, perda de peso, dispnéia Rx: nódulos isolados ou múltiplos nos campos pulmonares médio

e inferior

Page 37: Micoses sistemicas

PULMONAR, NEUROLÓGICA E CUTÂNEA

Manifestações Clínicas

Page 38: Micoses sistemicas

DIAGNOSTICO

PESQUISA DIRETA DO FUNGO(nanquin, tinta da china)CULTURA (SABURRAUD)SOROLOGIA (LATEX)HISTOPATOLOGICO

Page 39: Micoses sistemicas

TRATAMENTO

Page 40: Micoses sistemicas

ASPERGILOSEASPERGILUS FUMIGATUS

Page 41: Micoses sistemicas

EPIDEMIOLOGIA - Existem mais de 200 espécies de Aspergillus que podem

causar doença no homem. - Encontrado no ar, na água e no solo. Coloniza com grande

frequência o trato respiratório alto de indivíduos normais. - É descrito a ocorrência de surtos de infecção invasiva

pulmonar em pacientes de risco, após reformas de hospital.

Page 42: Micoses sistemicas

Doenças causadas por várias espécies de Aspergillus

Colonização

Aspergiloma Pulmomar Seio paranasal

Doença alérgica

Aspergilose invasiva Doença aguda invasiva

Pulmonar, dos seios paranasais ou disseminada

Page 43: Micoses sistemicas

Aspergilose Pulmonar Invasiva

A situação clínica mais frequente é a de um paciente com neutropenia persistente, geralmente superior a 10 dias, que apresenta quadro de febre persistente apesar da antibioticoterapia de amplo espectro.

Page 44: Micoses sistemicas

Aspergilose Pulmonar Invasiva

Exames complementares: - TC de Tórax: sinal do halo (nódulo cercado por imagem em vidro fosco). - Cultura com crescimento do fungo( LBA). - Detecção de galactomanana, polissacarídeo da parede do Aspergillus e, portanto, marcador da

antigenemia. - Outro marcador potencial é o β-D glucan; sua presença significa infecção fúngica invasiva, porém

não é específico.

Page 45: Micoses sistemicas

TRATAMENTO

Page 46: Micoses sistemicas

CANDIDEMIA

Page 47: Micoses sistemicas

● QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA● IMUNOSSUPRESSÃO● ACESSO VENOSO CENTRAL● NPT● FÍSTULA ABDOMINAL● USO DE ANTIBIÓTICO DE LARGO ESPECTRO● INTERNAÇÃO PROLONGADA EM UTI/UTI NEONATAL● NEUTROPENIA PROLONGADA● CIRURGIA CARDÍACA

FATORES DE RISCO

Page 48: Micoses sistemicas

DIAGNÓSTICO

ISOLAMENTO DO PATOGENO CANDIDA ALBICANS, TROPICALIS,

GLABRATA

Page 49: Micoses sistemicas

TRATAMENTO

Page 50: Micoses sistemicas

Boa noite!

Bebam com moderação!!!!!!!!