meu trabalho individual pronto

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO BACHARELADO EM ADMINISTRAO

RAVENA MENDES GOUVEIA RAMOS

FUNDAMENTOS EM ADMINISTRAO III

Feira de Santana 2011

RAVENA MENDES GOUVEIA RAMOS

FUNDAMENTOS EM ADMINISTRAO III

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Administrao da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para as disciplinas Metodologia da Pesquisa Cientifica, Estatstica,Direito Emprearial e Trabalhista, Psicologia Organizacional, e Contabilidade de Custos. Professores: Luciana Trigueiro, Marcelo Viegas, Janaina Vargas, Mnica Maria Silva e Vania de Almeida Silva Machado.

Feira de Santana 2011

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SUMRIO

1.INTRODUO................................................................................................................4 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................5 1.1 DIREITO EMPRESARIAL E TRABALHISTA...........................................................5 1.2 ESTATSTICA...........................................................................................................6 1.3 CONTABILIDADE DE CUSTOS...............................................................................8 1.4 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL........................................................................12 CONCLUSO ..................................................................................................................13

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1. INTRODUOA entrevista foi realizada com o Sra. Tereza Cristina, um empresaria bem sucedida do ramo de bijouterias na cidade de Feira de Santana-Ba. A entrevistada nos relatou toda a sua tragetria desde o seu perodo de colgio at o presente momento. Tereza Cristina comeou a se interessar por bijouterias na poca em que cursava o segundo grau, onde comprava os materiais em armarinhos da sua cidade e confeccionava peas em sua prpria casa para revender as colegas de classe, com o intuito de gerar uma renda para complementar os gastos que tinha com os estudosj que os seus pais no tinham uma condio financeira suficiente para arcar com a escola particular em que haviam matriculado a filha. Atravs dessa simples idia que comeou com uma brincadeira, a demanda aumentou significativamente que em alguns momentos do incio do negcio, ela precisava da ajuda da sua me e de algumas tias para produzir as peas que com o passar do tempo eram feitas sob encomenda. Com o contnuo crescimento da produo das bijouterias e consequentemente do aumento das vendas surgiu a necessidade de abrir o negcio. Com a ajuda dos pais e com a idia de alguns amigos comerciantes, a entrevistada criou a empresa Mundo do Bijoux que hoje uma das maiores lojas de bijouterias e acessorios para vesturio na cidade. Veremos abaixo que apesar do grande sucesso do Mundo do Bijoux h alguns fatores que mostram as anomalias quando se tem um gestor sem qualificao comandando o negcio. Atravs da entrevista iremos mencionar abaixo situaes que ocorrem dentro da empresa e que podemos comparar com os assuntos e temas apresentados nas disciplinas: Psicologia organizacional, Direito Empresarial e Trabalhista, Estatistica e Contabilidade de Custos.

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DESENVOLVIMENTO1.1 DIREITO EMPRESARIAL E TRABALHISTA A empresa Mundo do Bijoux possui 40 funcionrios sendo todas do sexo feminino, distribudas nos setores de produo, embalagem, administrativo e comercial, ambos coordenados e supervisionados pela proprietria Sra. Tereza Cristina. A visita ocorreu num fim de tarde onde pudemos observar que na sada dasfuncionrias da rea de produo era feito um sorteio aleatrio entre as funcionrias onde as selecionadas passavam por uma revista, afim de prevenir possveis furtos de matria prima e de produtos dentro da empresa. Ao ser questionada sobre a medida, a proprietria argumentou que tomou essa deciso pelo motivo da empresa ter um histrico considervel de furtos. Inclusive a Sra. Tereza Cristina informou que havia demitido 04 funcionrias que se negaram a passar pela revista assim que tinha adotado a medida dentro da empresa. A atitude da proprietria foi infeliz, injusta e fora das leis trabalhistas j que nos termos do art. 3 da CLT a conduta do empregador de fiscalizar consecutivamente a prestao do trabalho e a prpria vigilncia efetivada no seu ambiente de trabalho consiste no poder fiscalizatrio ou poder de controle, conferido ao patro. Uma vez que o exerccio desse poder fiscalizatrio tem limites no prprio ordenamento jurdico. Ao dispor no art. 373-A, da CLT, conforme Lei 9.799/99, que vedado proceder o empregador ou preposto a revistas intimas nas empregadas ou funcionrias. A ordem jurdica veda exclusivamente revistas intimas feitas em trabalhadores de uma determinada empresa. As demais a realizao de revista legal deve ser feita de forma moderada, respeitosa, afim de se manter a importancia do respeito dignidade humana no direito empresarial trabalhista. Sempre respeitando, na medida do possvel, o direito intimidade dos trabalhadores. Sendo que essa forma de inspecionar os funcionrios pode ser adotada em ltimo caso. Inclusive 02 das 04 empregadas entraram com uma ao judicial por danos morais.

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1.2

ESTATSTICA Verificamos que o Mundo do Bijoux possui 40 mulheres atuando como

foi dito anteriormente. Observamos que as mullheres so de todas as idades desde jovens a mulheres adultas, com escolaridade e sem escolaridade. A Sra. Tereza Cristina nos informou que a 01 ano atras uma empresa de seguro de vida que presta servio para o Mundo do Bijoux fez uma avaliao sobre a faixa etria das funcionarias para poder encontrar o perfil das colaboradoras e consequentemente poder oferecer um plano de acordo as necessidades da empresa. 18 29 37 44 20 30 37 45 20 30 37 45 24 31 37 46 24 31 38 47 25 32 38 48 25 33 38 54 26 34 40 27 35 41 28 36 43 29 36 44

Criamos um rol sobre a idade das mulheres que trabalham na empresa Mundo do Bijoux (n = 40 empregadas) e iremos utilizar a Estatisca para encontrar numeros e analisar os dados obtidos. preciso, primeiramente, identificar a distribuio de idade dos dados contidos na tabela a fim de se definir a quantidade. Atravs da Regra de Sturges que determina k em funo de n - onde k representa o nmero de idades e n o quantidade possvel determinar o nmero de idades como na frmula abaixo. k 1 + 3.3 log(n) Utilizando a frmula no estudo de caso da empresa Mundo do Bijoux: k 1 + 3.3 log(n) k 1 + 3.3 log(40) k 1 + 3.3 * (1,60) k 1 + 5,28 k 6,28 k6

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Conhecido o nmero de classes que deve ter a distribuio k 6, pode-se resolver o problema da determinao da amplitude do intervalo de idade, dividindo a amplitude total (AT) pela quantidade (K): AT = Lk l1 importante ressaltar que a amplitude total da distribuio (AT) a diferena entre o limite superior da ltima idade (Lk) e o limite inferior da primeira primeira (l1) . Utilizando a frmula no estudo de caso da empresa Mundo do Bijoux: AT = Lk l1 AT = 54 18 AT = 36 Conhecido o valor da amplitude total pode-se encontrar o valor do intervalo de idades (h) atravs da seguinte frmula: h AT k Utilizando a frmula no estudo de caso da empresa Mundo do Bijoux: h AT k h 36 6 h6

Com a apurao dos dados, necessrios para se saber a quantidade de idade e o intervalo de idade das mulheres que trabalham na Mundo do Bijoux, pode-se construir a tabela das idades das funcionarias mostrada abaixo:

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IDADE DAS FUNCIONRIAS/ MULHERES DA MUNDO DO BIJOUX IDADES QUANTIDADES Fi Fi (%) 18------------24 3 0,075 7,5 24------------30 9 0,225 22,5 30------------36 8 0,20 20 36------------42 11 0,275 27,5 42------------48 7 0,175 17,5 48----------54 2 0,05 5 TOTAL 40 1 100 Podemos concluir que a Estatistica dentro da empresa Mundo do Bijoux levou no s a empresa de plano de saude a obter dados importantes como tambem a fornecer informaes para que o gestor da empresa possa ter em mos resultados que o levem a tomar importantes descises que levem ao crecimento da organizao.

1.3

CONTABILIDADE DE CUSTOS

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Abaixo algumas despesas relacionadas a empresa Mundo do Bijoux: Pagamento de funcionario; Compra de material (escritrio, limpeza, utenslios); Despesas com agua, energia e telefone; Comissao de funcionrio (horas extras);

Exemplos de custos na Mundo do Bijoux: Compra de missangas, lantejoulas, fios de nylon e fios de arames Pagamento da mo-de-obra na fbrica; Energia eltrica consumida na fbrica; Embalagem para o empacotamento dos produtos. Seguro contra incndios na fabrica Na intencao de aplicar a classificao dos custos; aqueles que foram citados acima como exemplo sero classificados levando em considerao os produtos fabricados (custos Diretos e custos e Indiretos). E ao comportamento em diferentes nveis de produo (custos Fixos e custos Variveis). Classificao quanto aos produtos fabricados

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Custos DIRETOS: Compra de materia-prima; Pagamento da mo-de-obra na fbrica;

Custos INDIRETOS: Energia fbrica; Embalagem Seguro contra incndios na fabrica eltrica consumida na

Classificao Quanto ao comportamento em diferentes nveis de produo Custos FIXOS Custos VARIVEIS Seguro contra incndios na fabrica Compra de missangas, lantejoulas, fios de nylon e fios de arames Embalagem Pagamento fbrica; Energia fbrica; eltrica consumida na da mo-de-obra na

A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetrios como fsicos. Exemplos de dados fsicos operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisies de materiais e de ordens de produo, entre outros. (Wikipdia)

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Podemos observar que a Mundo do Bijoux faz todo esse controle apresentado de forma irregular j que a maioria das compras so feitas sem nota fiscal e sem qualquer controle. Os valores e os itens so informados pelos funcionrios e pela proprietria ao contador da empresa que faz a insero de dados apenas com o que tem valor fiscal, cometendo assim a sonegao de tributos. Fica evidente o despreparo e a falta de conhecimento da Sra. Tereza Cristina.

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1.4

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

A motivao pode ser analisada a partir de duas perspectivas diferentes: como impulso e como trao. Ver o processo motivacional como impulso significa dizer que instintos e pulses so a fora propulsora da ao. Assim necessidades internas geram no indivduo uma tenso que exige ser resolvida. Exemplo desse tipo de motivao a fome: a necessidade de alimento gera a fome que exige uma resoluo atravs do comer. Uma compreenso da motivao como fora atratora no pode deixar de levar em conta as preferncias individuais, uma vez que diferentes pessoas vm diferentes objetivos como mais ou menos desejveis. Um mesmo objetivo pode ser buscado por diferentes pessoas por diferentes razes: uma deseja mostrar seu desempenho, outra anseia ter influncia sobre outras pessoas (poder), etc. A essas preferncias relativamente estveis no tempo d-se o nome de motivos. Antes de analisar outros elementos, gostaria de apresentar uma definio de motivao focada na organizao, que de uma maneira muito simples, porm bem clara, exprime este conceito. Vontade para fazer um grande esforo para conseguir os objetivos da organizao, condicionado pela capacidade do esforo de satisfazer alguma necessidade pessoal. Ao analisarmos essa definio percebemos que alguns aspectos se destacam explcita ou implicitamente. Eles so: Esforo, energia gerada pelo indivduo, que deve ser encaminhado para a obteno de um bom rendimento de trabalho. Necessidades (carncias), que alteram o equilbrio das condies fsicas e/ou psquicas Desejos (impulsos das intencionais), gerados pelas pessoas. necessidades.

Objetivos, para os quais esto dirigidos os impulsos para satisfazer as necessidades. A motivao originada pode estar dirigida para o aumento do trabalho ou para a sua diminuio, dependendo dos fatores que estiverem imperando. Observamos que

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no Mundo do Bijoux no h um setor que trabalhe a psicologia dentro da empresa ou a utilizao de tcnicas motivacionais, o que com certeza refleti na produo dos funcionrios e na obteno de melhores resultados. Ao questionarmos alguns colaboradores; eles foram diretos e informaram que sentem a necessidade da implantao de um setor que seja responsvel por um acompanhamento psicolgico para os colaboradores e da utilizao de tcnicas motivacionais que faam com que o ambiente de trabalho seja menos rotineiro e mais alegre.

CONCLUSO

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As infromaes obtidas diante da entrevista realizada foi de extema importncia para o os meus conhecimentos, alm de ser uma ferramenta importante para as prticas dos processos administrativos. Atravs da anlise pude concluir que o administrador pode atuar em vrios setores da empresa em parceria com os profissionais responsveis pela rea. Tambem observei que muitas empresas possuem deficiencias que passam despercebidas pelo fato dos seus gestores se acharem no direito de fazer tudo e que por serem chefes, tem odireito at de invadir sua privacidade , e tambm que seus funcionios no precisam de motivaes para melhor produzirem. O administrador deve estar apto e familiarizado com a rotina e o ambiente de trabalho para que aliado ao conheciemtno e a experiencia profisional, permitir ao mesmo a escolha da melhor alternativa nas descises que venham a ser tomadas dentro da organizao. Vimos tambm um erro que acarretou numa ao judicial para a Sra. Tereza Cristina que poderia ter sido evitada se ela tivesse buscado conhecimento. Segundo o art. 3 da CLT a conduta do empregador de fiscalizar consecutivamente a prestao do trabalho e a prpria vigilncia efetivada no seu ambiente de trabalho consiste no poder fiscalizatrio ou poder de controle, conferido ao patro. A Sra. Tereza Cristina teve uma atitude fora das leis trabalhistas em relao a fiscalizao de suas funcionrias. Lembrando que esta pratica no ilegal, desde que seja feita dentro dos limites no prprio ordenamento jurdico. Mais como acompanhamos, ela excedeu seus limites e ela no sabia disso. Achava que podia fazer tudo! Ao dispor no art. 373-A, da CLT, conforme Lei 9.799/99, que vedado proceder o empregador ou preposto a revistas intimas nas empregadas ou funcionrias. A ordem jurdica veda exclusivamente revistas intimas feitas em trabalhadores de uma determinada empresa.

Foi muito importante para o meu prprio conhecimento a respeito dessa

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prtica, pois agora sei que essas revistas podem ser feitas, mais de forma moderada, respeitosa, afim de se manter a importancia do respeito dignidade humana. Se isso acontecesse comigo antes eu me sentiria insegura, sem saber at onde seria normal ou se j estaria passando dos limites da legalidade. Este caso ocorrido no Mundo do Bijoux me fez agora recordar uma orientao que meu irmo (que policial) me deu uma certa vez. Que somente policiais do sexo feminino poderiam fazer revistas em pessoas desse mesmo sexo. Que jamais algum policial(do sexo masculino) poderia abusar do seu poder para revistar uma pessoa do sexo oposto(feminino). E se isto ocorresse, este, poderia ser processado, pois estaria cometendo um ato que ultrapassava os limites do que lhe era permitido. importante deixarmos de ser leigos no assunto, pois se uma situao dessas ocorrer conosco, o policial(neste caso), j se intimidaria, pois estaria vendo que se tratara de uma pessoa que no ignorante, que conhece as leis e se sentiria retrado. Se este estava pensando em se aproveitar da situao para passar a mo numa mulher por exemplo, j no ousaria a cometer esse ato, certamente. Ai que entra os artigos que aqui vimos. E o interessante observarmos que isso pode acorer em vrias profisses e situaes. Enfim, que aqui fique para todos os alunos, leitores, patres e funcionrios que respeito e boa conduta uma coisa que todos devem buscar diariamente em todas as profisses e tambm no seu dia a dia em suas relaes, pois invadir a intimidade de algum, a pessoa pode procurar seus direito e ganharm um bom dinheiro com isso. Por isso pesquisemos e nos informemos! uma forma de nos defender, principalmente nos mulheres indefesas, consideradas sexo frgil.

2.

REFERNCIAS

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LARSON, Ron; FARBER, Bestsy. Estatsticas aplicadas. 2 Ed. So Paulo: 2003. MCCLAVE, Estatstica para Administrao e Economia, 10 Edio, So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos . 9. ed. So Paulo: Atlas, 2003. CRUZ, Vilma Aparecida Gimenes da. Metodologia da pesquisa cientifica: curso de graduao em Administrao bacharelado 3. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009, 182p. ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Psicologia Organizacional: curso em graduao em Administrao bacharelado 3. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 185p. ESPOLADOR, Rita de Cassia Resquetti Tarifa. Direito Empresarial e trabalhista: curso de graduao em Administrao bacharelado 3. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.185p. GARCIA, Regis. Estatistica: curso de graduao em Administrao bacharelado 3. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 185p. NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: curso de graduao em Administrao bacharelado 3. So Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 183p.