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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. FACULDADE SANTA TEREZINHA CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ADÃO DE SOUSA MOURA NETO NIVALDO BOM FIM DA SILVA O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA

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ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.

FACULDADE SANTA TEREZINHA

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ADÃO DE SOUSA MOURA NETO

NIVALDO BOM FIM DA SILVA

O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA

BRASÍLIA – DF

2013

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ADÃO DE SOUSA MOURA NETO

NIVALDO BOM FIM DA SILVA

O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA

Orientador (a): LUZIRLANE

BRASÍLIA – DF

2013

Projeto de revisão bibliográfica apresentado ao Curso de Educação Física bacharelado da Faculdade Anhanguera FAST, como requisito parcial para efetivação do Trabalho de Conclusão de Curso.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4

2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................5

3 PROBLEMA............................................................................................................8

4 HIPÓTESE...............................................................................................................9

4 OBJETIVO..............................................................................................................10

5.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................10

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................10

6 JUSTIFICATIVA......................................................................................................11

7 MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................12

8 CRONOGRAMA.....................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................14

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1 INTRODUÇÃO 4

O esporte hoje pode ser considerado um dos maiores fenomenos sociais da

modernidade , reconhecido como uma forma elementar de socialização de todos os

povos e nações.

Gallardo (2005) descreve que é indispensável a utilização do esporte para

agregar valores humanos, onde os responsáveis estejam cientes de que trabalham

com a cultura do ser humano e que isso irá refletir diretamente na produção de uma

sociedade mais amável que deva considerar: responsabilidade, cooperação, auto-

respeito, respeito pelos outros, honradez, solidariedade, organização,

individualidade, autoconfiança e carinho.

Sendo o esporte um dos maiores fenômenos social da modernidade,

caracterizando-se desde uma forma elementar de socialização até uma variedade

profissional, acaba sendo identificada popularmente pela competitividade, a vitória a

qualquer preço, superação de limites, entre outras, reproduzindo assim o modelo

social vigente por intermédio de sua prática (Rubio et al.; 2000).

O esporte com certeza é a ferramenta mais eficaz de socialização já criada

pelo homem e faz parte integrante no desenvolvimento da criança e tem um papel

fundamental no processo de socialização das mesmas.

De acordo com Chagas (2007) a educação física faz parte da expressão de

uma cultura, não sendo uma área paralela e por isso não fica apenas limitado ao

campo da técnica, indo muito além, sem, contudo, negar esta sua importante

dimensão. Ela é uma disciplina que possibilita talvez mais do que as outras, espaços

onde se pode dar início a mudanças significativas na maneira de por em prática o

processo de desenvolvimento sócio-afetivo, tendo em vista as diversas situações em

que as vivências do cotidiano associadas à cultura de movimentos podem ser

utilizadas para reflexão.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO 5

2.1 BENEFÍCIOS DA PRÁTICA ESPORTIVA PARA A CRIANÇA

Segundo Höher (2000) o esporte é considerando um meio no qual a criança

de desenvolve, e assumindo um papel importante como uma ferramenta pedagógica

para o desenvolvimento dos aspectos fisiológicos, psicomotores, culturais, cognitivos

e sociais dos alunos, reforçando ainda mais os benefícios da prática esportiva na

vida das crianças.

Conforme sugere Mota (2004) Para se alcançar uma adesão à prática

esportiva e um sucesso dela em termos de benefícios para o praticante, no caso as

crianças, deve-se compreender que a relação existente entre o ambiente que está

repleto de pré-determinações sócio-culturais e o praticante e suas percepções são

determinantes para esse sucesso. A adoção de uma postura ativa e hábitos

saudáveis sugerem resultados positivos e benefícios para o indivíduo.

Com o mesmo ponto de vista, Capitanio (2003), considera o esporte como um

excelente meio que pode contribuir para a formação integral e crítica do ser humano.

Considerando ainda como um aspecto fundamental da prática esportiva, a

cooperação, a participação, a solidariedade, e a criatividade dos participantes.

E com isso não podemos esquecer de que onde acontecem as atividades

esportivas deve ser um ambiente saudável, onde não ocorram treinamentos

exagerados e inapropriados como também cobranças fúteis, para a criança não

tenha experiências com as pratica esportiva desagradáveis e frustrantes.

Sem dúvida que a prática esportiva consciente, elaborada com um

planejamento coerente, assistindo a todas as necessidades das crianças, e um

trabalho realizado por profissionais capacitados, pode potencializar os aspectos

positivos de todas as formas da prática esportiva, desta forma então, contribuindo de

forma decisiva na formação destas crianças.

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2.2 DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA

Segundo Haag (2010) O processo de socialização inicia se quando o

individuo nasce e permanecendo ao longo de toda a vida, logo o homem é um ser

social e faz parte de diversos grupos ao longo se sua existência. Entre estes destaca

a escola e a família como os principais, dada a sua importância em relação à

satisfação das necessidades básicas a assimilação da cultura a formação da

personalidade ao desenvolvimento cognitivo social e afetivo e de sua identidade

pessoal.

Conforme relata Braghirolli (1990) O processo de formação da personalidade da

criança e o desenvolvimento social estão relacionados ao desenvolvimento cognitivo e

afetivo. A socialização da criança é iniciada e tem sua fundamentação na família, cresce

com o estimulo da interação com o grupo de amigos, desenvolve-se no ambiente

escolar e continua crescendo na fase da adolescência e na juventude, ate a vida adulta.

A partir dos seis anos de idade, aparece na criança a necessidade de

amizades duradouras e da convivência com companheiros. A incorporação de

valores grupais e os sentimentos de orgulho, de lealdade e solidariedade tornam-se

impulsos poderosos no final deste estágio. Um aspecto importante da socialização

desta etapa é o desenvolvimento da cooperação. No entanto, a competição aparece

como um impulso intenso. O desejo de sobrepujar as outras crianças e a motivação

para exibir-se a fim de obter aprovação e prestígio são fatores que contribuem para

o aparecimento da competição. (SABINI, 1998)

Prates (2002), confirmando a mesma linha, afirma que a convivência com

outras crianças, facilita a aquisição de diferentes habilidades e realização de

descobertas auxiliando no desenvolvimento da personalidade.

Capitanio (2003) cita o esporte como um excelente meio que pode contribuir

para a formação integral e crítica do ser humano, justificando que a cooperação, a

participação, a solidariedade e a criatividade dos participantes, são fundamentais

para que esses não sejam apenas reprodutores de uma modalidade esportiva.

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2.3 DESENVOLVIMENTO AFETIVO DA CRIANÇA

Conforme Pinheiro (2007) Todo ser humano precisa de afeto e esse afeto se

faz necessário para que ele possa se sentir bem, trabalhar com satisfação, estudar

com apreço e tiver uma vida prazerosa. Percebe-se que para uma pessoa

relacionar-se bem com os outros, tem em primeiro lugar, de estar bem consigo

mesma. Pode-se também dizer que pessoas cujo afetivo esteja prejudicado por

alguma razão, tendem a transmitir esses sentimentos àqueles que com elas

convivem, através de seus gestos ou ações.

A avaliação que o indivíduo faz de si mesmo baseia-se, em grande parte, nas

avaliações feitas pelos pais, irmãos e amigos. Se a estima dos pais for negativa, seu

auto-conceito será distorcido pela falta de auto-aceitação ou por auto-afirmação.

Mais tarde, tendências agressivas podem ser geradas, resultando um conflito interno

(CARVALHO, 1996). Ainda segundo a mesma autora, uma criança é engenhosa em

seus esforços para conseguir reconhecimento ou elogio. A sensibilidade de seus

pais ou do professor para responder a seus esforços encoraja a formação de

atitudes e de traços desejáveis, assim como a aceitação de si mesma. Sua coragem

para mudar de comportamento e para ocultar os traços desaprovados também

influencia esse auto-conceito.

No centro dos comportamentos afetivos está a emoção, ou o sentimento, e as

atitudes, os valores, os interesses, o desenvolvimento do caráter e da motivação são

considerados processos internos. O domínio afetivo apresenta a valorização, a

apreciação e a motivação como forma de comportamento. (SINGER e DICK, 1980)

Papalia e Olds (2000) afirmam que a criança com boa auto-estima é

confiante, curiosa, independente, acredita nas suas próprias idéias, aceita desafios,

descreve a si mesma positivamente, orgulha-se de seus defeitos, adapta-se

facilmente às mudanças, tolera as frustrações, tem perseverança e sabe lidar com

as críticas. Em contraste, expressa, também, que, com baixa-estima, ela descreve a

si mesma negativamente, não acredita em suas próprias idéias, carece de confiança

e orgulho, exclui-se das outras crianças, não explora a si mesma e demonstra

imaturidade.

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3 PROBLEMA 8

A atividade esportiva pode ser considerada como uma ferramenta no

processo de socialização da criança?

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4 HIPÓTESE 9

Através de esta revisão literária mostrar algumas relevâncias que podem ser

observadas com o desenvolvimento de atividades esportivas, identificarem

contribuição dos jogos cooperativos no ambiente de treinos e que possa vir a

contribuir na vida das crianças e na sua fase adulta e melhorar no processo de

socialização e também como outros aspectos como:

Fortalecer os laços afetivos;

Contribuir no processo de formação pessoal;

Adquirir valores psicossociais para a vida;

Aumentar a auto-estima;

Controlara a ansiedade e o estresse;

Diminuir a agressividade.

5 OBJETIVOS 10

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5.1 OBJETIVO GERAL

Mostrar a importância do esporte no processo de socialização e

desenvolvimento afetivo da criança e os aprendizados e valores sociais absorvidos

nas praticas esportivas.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Mostrar a relevância do esporte no processo de socialização da

criança;

Exemplificar a contribuição do professor de educação física no

processo de socialização da criança;

Apontar as modificações positivas adquiridas pelas crianças através do

esporte;

Conceituar a socialização do professor com as crianças.

6 JUSTIFICATIVA 11

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O esporte é uma ferramenta poderosa de socialização que ajuda na formação

das crianças como também a fortalecer os laços afetivos das mesmas. Para tanto

buscar o entendimento dos fatores que conduzem a esse processo de socialização e

suas metodologias, assim como o conceito das atividades desenvolvidas,

considerando a filosofia do trabalho e o papel do professor responsável pelas

atividades.

Gallardo (2005) descreve que é indispensável a utilização do esporte para

agregar valores humanos, onde os responsáveis estejam cientes de que trabalham

com a cultura do ser humano e que isso irá refletir diretamente na produção de uma

sociedade mais amável que deva considerar: responsabilidade, cooperação, auto-

respeito, respeito pelos outros, honradez, solidariedade, organização,

individualidade, autoconfiança e carinho.

Quando se analisa a atividade esportiva ou recreativa como uma forma de

educação, que deva proporcionar o desenvolvimento integral da criança acreditamos

que o processo de socialização contribui para o desenvolvimento sócio-afetivo da

mesma. E acreditamos que a socialização e o desenvolvimento sócio-afetivo

contribuam para formação social e saudável da criança, e com este estudo

pretendemos conscientizar os professores da área de Educação Física e os demais

da importância de uma reflexão sobre o fator social e afetivo, e suas contribuições

na melhoria da vida das crianças.

7 METODOLOGIA 12

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O presente estudo caracterizou-se como uma revisão bibliográfica. E

pretende se com este estudo aprofundar a discussão sobre a contribuição do

esporte no processo de socialização da criança e o papel do professor de educação

física neste processo.

8 CRONOGRAMA 13

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MES/ETAPAS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês10 Mês 11

Escolha do tema

X X

Levantamento bibliográfico

X X X X X

Elaboração do

anteprojetoX X X X X X

Apresentação do projeto

X X X X

Coleta de dados

X X X X

Análise dos dados

X X

Redação do trabalho

X X X

Revisão e redação final

X

Entrega da monografia

X

Defesa da monografia

X

REFERÊNCIAS 14

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Chagas, Leandro Campos (2007) Trabalho de conclusão de curso de Educação

Fisica – Bacharelado CAMPUS I FEEVALE: Tema A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS

DE INICIAÇÃO DESPORTIVA NO DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AFETIVO DE

ESCOLARES DE 08 A 10 ANOS EM UMA ESCOLINHA DE FUTEBOL DE

MONTENEGRO RS.

HAAG, clara Rosani jacobus (2010) trabalho de conclusão de curso para licenciatura

em pedagogia – UFRGS: A ESCOLA COMO ESPAÇO DE SOCIALIZAÇÃO E SUA

CONTRIBUIÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA MORAL

Pinheiro, Antonio Jose pereira (2007) monografia apresentada para conclusão do

curso de pós-graduação em docência do ensino superior -Universidade Iguaçu - RJ

– UNIG: A Melhora Da Afetividade Das Crianças De 6 A 10 Anos Através Da Prática

Do Judô.

MOTA, Jorge. Desporto como Projecto de Saúde. In: GAYA, Adroaldo; MARQUES,

Antonio; TANI, GO. Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades; Porto-

Alegre. Editora da UFRGS, 2004.

HÖHER, Alexandre J. O esporte na escola: Benefícios e prejuízos. Uma abordagem

crítica da formação acadêmica. 2000. 09 f. Artigo (programa de pós-graduação:

especialização em ciências do Movimento Humano)- Centro universitário Feevale,

Novo Hamburgo.

CAPITANIO, Ana Maria . Educação através da prática esportiva: missão impossível?

Revista Digital, ano 8, nº 58, Março de 2003. Disponível em: www.efdeportes.com,

acessado em junho de 2013.

BAZÍLIO, Luiz Cavalieri; KRAMER, Sônia. Infância, educação e Direitos Humanos.

São Paulo: Cortez, 2008.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:

promulgada em 5 de outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais

posteriores. Brasília, DF: Senado, 1988.

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BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente

(ECA). Brasília, DF: 1990.