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Metodologias Contraceptivas

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Metodologias Contraceptivas. Planejamento familiar. O planejamento familiar, como o próprio nome indica, se refere ao planejamento da família e pressupõe-se que cada cidadão deva gozar de plena liberdade para planejar o tipo de família que deseja constituir, inclusive no que diz respeito ao - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Metodologias Contraceptivas

Metodologias Contraceptivas

Page 2: Metodologias Contraceptivas

Planejamento familiar

• O planejamento familiar, como o próprio nome indica,• se refere ao planejamento da família e pressupõe-se que cada• cidadão deva gozar de plena liberdade para planejar o tipo de• família que deseja constituir, inclusive no que diz respeito ao• número de filhos.• A assistência ao planejamento familiar deve prever o• acompanhamento, tanto dos casais que desejam evitar a

gravidez,• quanto daqueles que desejam engravidar mas que por alguma

razão não conseguem.

Page 3: Metodologias Contraceptivas

Planejamento familiar

A Constituição Federal do Brasil, no título VII da Ordem Social, capítulo VII, artigo 226, parágrafo 7º, reza que o Planejamento Familiar é direito de todo cidadão brasileiro que poderá optar livremente por número e época de constituir prole, cumprindo ao Estado propiciar recursos educativos e científicos para o exercício do Planejamento Familiar como livre decisão do indivíduo e ou casal, sendo vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições públicas e ou privadas.

Page 4: Metodologias Contraceptivas

Métodos de Planejamento Familiar Naturais

Métodos de abstinência sexual periódica, que permitem planificar ou evitar gestações pela observação dos sinais e sintomas do período fértil do ciclo menstrual.

Tabelinha

Determinação do período fértil pela observação dos ciclos menstruais e na abstinência sexual com penetração vaginal neste período.

Page 5: Metodologias Contraceptivas

Muco cervical

A identificação do muco produzido no colo do útero e suas variações durante o ciclo menstrual, permite à mulher ou casal saber qual o período em que não deverão ter relações sexuais com penetração vaginal.

(*) OMS 2000

Page 6: Metodologias Contraceptivas

Temperatura Basal

A temperatura do corpo da mulher se eleva com a ovulação, sendo este aumento de 0,3 a 0,6 graus centígrados, assim, o aumento de temperatura indica que a ovulação já ocorreu.

O casal pratica abstinência sexual durante toda a primeira fase do ciclo.

(*) OMS - 2000

Page 7: Metodologias Contraceptivas

Sintotérmico

Utilização de múltiplos indicadores (tabelinha, muco, temperatura), buscando encontrar o início e o final do período fértil. Aumenta a capacidade de detectar este momento, melhorando a eficácia dos métodos comportamentais.

(*) OMS - 2000

Page 8: Metodologias Contraceptivas

Coito Interrompido

Retirada do pênis da vagina antes da ejaculação. Como a ejaculação ocorre fora do aparelho genital feminino, a fecundação não deve ocorrer.

(*) OMS - 2000

Page 9: Metodologias Contraceptivas

LAM - Lactação e Amenorréia

A amamentação em caráter exclusivo, de acordo com a livre demanda do bebê, protege de uma gravidez sem necessidade de método complementar para a anticoncepcão durante os 6 primeiros meses seguintes ao parto, desde que ainda não esteja menstruando (amenorréia).

(*) OMS - 2000

(*) OMS - 2000

Page 10: Metodologias Contraceptivas

Métodos de Barreira

Impedem a ascensão dos espermatozóides ao trato genital superior. Sua atuação se dá, através de obstáculos mecânicos, químicos ou mistos.

Camisinha Masculina

Impede que o espermatozóide, entre no útero, evitando assim a gravidez.

Oferece dupla proteção, contra a gravidez e DST/AIDS.

Page 11: Metodologias Contraceptivas

• Camisinha FemininaBolsa feita de plástico macio, fino e resistente, colocada dentro

da vagina.

Evita a gravidez, recebendo o esperma ejaculado, impedindo que os espermatozóides cheguem ao útero.

Page 12: Metodologias Contraceptivas

Diafragma

Capa de borracha ou silicone, com uma borda em forma de anel flexível, que deve ser usado pela mulher, cobrindo o colo do útero e a parte superior da vagina.

Atua como barreira que impede a entrada dos espermatozóides dentro do útero.

Não protege de DST/AIDS

(*) OMS - 2000

Page 13: Metodologias Contraceptivas

Espermaticida

Substâncias químicas encontradas na forma de cremes, geléias, espumas, óvulos ou comprimidos, que colocados no fundo da vagina, imediatamente antes da relação sexual, atuam como barreira química, inativando os espermatozóides, afetando a sua movimentação e capacidade de fertilização.

(*) OMS - 2000

Page 14: Metodologias Contraceptivas

DIU - Dispositivo Intra Uterino

Pequeno dispositivo feito de polietileno, que é colocado dentro do útero, sendo que os mais utilizados atualmente são os medicados com cobre.

Seu mecanismo de ação interfere em processos anteriores à implantação ovular, devido aos seus efeitos sobre:

motilidade e vitalidade dos espermatózoides sobrevida do óvulo motilidade tubária

Page 15: Metodologias Contraceptivas

Anticoncepção Hormonal Oral

São medicamentos à base de hormônios semelhantes aos produzidos pela mulher, podendo ser compostos de estrogênio e progestógeno, as chamadas pílulas combinadas ou ainda conter somente progestógeno e nesses casos são conhecidas por minipílulas.

Page 16: Metodologias Contraceptivas

Instruções de uso:

monofásicas c/ 21 drágeas - iniciar 1º dia de menstruação, intervalo de 7 dias, reiniciar no 8º dia

monofásicas c/ 24 drágeas - iniciar no 1º dia de menstruação, intervalo de 4 dias, reiniciar no 5º dia após a pausa

monofásicas c/ 28 drágeas - iniciar 1º dia de menstruação, s/ intervalo entre uma cartela e outra

bifásicas c/ 22 drágeas - iniciar 1º dia de menstruação, intervalo de 6 dias, reiniciar no 7º dia após a pausa

trifásicas c/ 21 drageas - iniciar 1º dia de menstruação, intervalo de 7 dias, reiniciar no 8º dia após a pausa

minipílula c/ 35 comprimidos - s/ interrupção entre uma cartela e outra

Page 17: Metodologias Contraceptivas

Posologia

1º dia Sangramento

Tomada última pílula

IntervaloRREEIINNIICCIIAA

88ºº DDIIAA

Page 18: Metodologias Contraceptivas

Injetável Mensal

Os injetáveis mensais são combinações de estrogênio e progestógeno, aplicados mensalmente, pela via intramuscular profunda.

Inibe a ovulação, através do bloqueio do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, e um mecanismo secundário que é a alteração do muco cervical, fazendo com que ele se torne desfavorável à penetração dos espermatozóides.

Page 19: Metodologias Contraceptivas

Injetável Trimestral

Injetáveis aplicados intramuscular profunda, a cada 3 meses.

O mecanismo de ação é a inibição da ovulação, a alteração do muco cervical e a atrofia do endométrio.

Page 20: Metodologias Contraceptivas

Endoceptivo

Estrutura plástica em forma de T, colocada dentro do útero. Ao redor de seu eixo vertical, encontra-se um cilindro contendo 52 mg de levonorgestrel (LNG) misturados com polidimetilsiloxano na mesma concentração. Esse reservatório é revestido por uma membrana de polidimetilsiloxano que regula a liberação de levonorgestrel dentro da cavidade uterina, ao ritmo de 20mcg/dia durante 5 anos.

Page 21: Metodologias Contraceptivas

Implantes subdérmicos

São bastões constituídos de silicone, com hormônio no seu interior, inseridos logo abaixo da pele, liberam o conteúdo continuamente para a corrente sangüínea.

Seu mecanismo de ação torna o muco mais espesso, suprimindo a ovulação na maioria dos ciclos menstruais e causando alterações no endométrio.

Page 22: Metodologias Contraceptivas

Anticoncepção de Emergência

Procedimento de caráter excepcional, sendo suas principais indicações:

relação sexual não planejada e desprotegida uso inadequado de métodos anticoncepcionais violência sexual (estupro)

Page 23: Metodologias Contraceptivas

Mecanismo de ação:

interfere com a ovulação na espermomigracão/muco no transporte e nutrição do ovo na fertilização na fase lútea

Page 24: Metodologias Contraceptivas

Métodos Cirúrgicos São procedimentos de caráter voluntário, para impedir o encontro

dos espermatozóides com o óvulo, evitando assim a fecundação.

Os procedimentos cirúrgicos para realização da esterilização, estão previstos dentro da lei do Planejamento Familiar, sendo:

objeto de notificação compulsória à direção do serviço de saúde vedada qualquer prática de indução ou instigamento à realização

da cirurgia vedada a exigência de atestado de esterilização para qualquer fim. Só podem realizar esterilização cirúrgica, as instituições que

ofereçam todas as opções de meios e métodos de contracepção reversíveis.

Page 25: Metodologias Contraceptivas

Condições para a esterilização voluntária:

homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos ou pelo menos 2 filhos vivos, desde que observado o prazo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período em que deverá ser propiciado o acesso a informação de todos os recursos de regulação da fecundidade.

em caso de risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos

a esterilização como método contraceptivo só poderá ser realizada por laqueadura turbaria ou vasectomia, sendo vedada por ooforectomia ou histerectomia

será obrigatório constar no prontuário médico o registro de expressa manifestação da vontade em documento escrito e firmado

Page 26: Metodologias Contraceptivas

Parágrafo único - é vedada esterilização cirúrgica em mulheres durante o períodos do parto ou aborto ou até 42º dia pós parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, sendo nestes casos testemunhada e assinada por 2 médicos.

na vigência de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os cônjuges.

a esterilização cirúrgica em pessoas incapazes somente poderá ocorrer mediante autorização judicial, regulamentada na forma da lei.

Page 27: Metodologias Contraceptivas

Índice de falha:

Laqueadura ou ligadura tubária - (*): 0,5%

Vasectomia - (*): 0,1 a 0,2%

(*) OMS - 2000

Page 28: Metodologias Contraceptivas

Laqueadura

Page 29: Metodologias Contraceptivas

Vasectomia