meio ambiente em revista

68
Meio Ambiente em Revista eletrônica Junho 2010 1º ano EM

Upload: cooperativa-educacional

Post on 08-Mar-2016

216 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Informativo produzido pelo 1º EM da Cooperativa Educacional de Ubatuba

TRANSCRIPT

Meio Ambienteem Revista eletrônica Junho 20101º ano EM

O elemento químico mais abundante na crosta terrestre, o oxigênio, indis-pensável à vida de animais e vegetais, empresta sua no-menclatura a este informativo espe-cial, produzido pe-los alunos do 1º ano do Ensino Médio da Cooperativa Educa-cional de Ubatuba, em comemoração ao mês do Meio Ambi-ente.

Arte: Tiago Toso Albino.

CAPADia Mundial do Meio Ambiente 04

Código Florestal em perigo 08

Quanto custa onosso lixo? 10

Brasil dodesperdício 24

Recorde dee-lixo 28

São Paulorecicla pouco 18

ÍNDICE

Péssimodestino 20

Expediente

Textos:

Caio Vigneron Sandin,

Caio Zurita Fernandes,

Cynthia Schauff Ringel,

Fernando Ramos Filho,

Janaina C. dos Santos,

Juliana Peres,

Lais Villaça,

Leonardo Lopes Lunardi,

Lucas Lunardi Tucat,

Maria Julia Garcia,

Mariana Stolf,

Marina C. Corrêa Puglisi,

Marina Zahra Erba,

Paula Alana R. T. Vaz Diniz,

Tiago Toso Albino,

Valter Santos Nunes Jr.,

Vinícius Freres de Souza.

Fotos:

Acervo da Cooperativa e

de cooperados e banco de

imagens.

Edição:

Regina Teixeira,

Professora de Redação.

Campeã em preservação 34

Áreas verdes = menos carbono 38Esgoto na natureza 40

Promessa detratamento 42

Esgoto viraadubo 48

Onda de lixono Atlântico 50

Direito à água tratada 44

Respeite os 7 Rs 54

Navios sujama costa 56

A florabrasileira 58

Ameaça àdiversidade 60

EmpregosVerdes 62

Para sabermais 64

04

O Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, come-

morado em 5 de junho, é uma data importante para a humanidade refletir so-bre os vários problemas ambientais que o mundo contemporâneo enfrenta: poluição do ar e da água, efeito estufa, aqueci-mento global, mudança climática, desmatamentos, desertificação, etc.

Por: Cynthia Schauff

Dia Mundial do MeioAmbiente e da Ecologia

Dia Mundial do MeioAmbiente e da Ecologia

05

A data de 5 de junho foi instituída pela ONU em 1972, em Estocolmo, na Suécia, quando ocorreu a 1ª Conferên-cia Mundial do Meio Ambiente e a criação do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que visava coordenar as ações internacionais para a proteção ambiental.

06

07

Desenvolvimento SustentávelUma nova reunião mundial para discutir os problemas ambientais aconteceu no Rio de Janeiro, na ECO 92, que apresentou uma contribuição definitiva ao estabelecer o conceito de desenvolvimento sustentável: aquele capaz de su-prir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.

Na ECO 92, foram assinados documentos que instituíam políticas sobre as questões ambientais e suas implicações econômicas e sociais. Entre eles deve ser mencionada a Carta da Terra, uma declaração dos direitos humanos.A carta estabelece diversos valores, como o respeito ao planeta, a produção e o consumo sustentáveis, transparência nos processos administrativos, etc.

Agenda 21Na agenda 21, outro dos documentos elaborados na ocasião, foram relaciona-das 2.500 medidas que podem servir como base para que cada país elabore o seu plano de preservação do meio ambiente.

Além da Carta e da Agenda, foram assinadas as Convenções da Biodiversi-dade e das Mudanças Climáticas, que lançou as bases do Protocolo de Kyoto (Japão), tratado que estabeleceu a redução dos gases responsáveis pelo efei-to estufa. O protocolo foi assinado por 55 países, mas não foi assinado pelos Estados Unidos, responsável pela maior parte da emissão desses gases.

Uma nova conferência mundial do meio ambiente, que ocorreu em Johannes-burgo, na África do Sul, em 2002, serviu para constatar os avanços no com-bate aos problemas ambientais e para evidenciar que ainda há muito por se fazer.

08

A lei que protege as florestas, os rios, as montanhas, a biodiver-sidade e o clima do Brasil está em perigo. Parlamentares liga-

dos ao agronegócio estão se articulando para aprovar no Congresso Nacional modificações profundas no Código Florestal e em outras leis ambientais do país. Se as propostas ruralistas forem aprovadas, haverá um grande incentivo para o avanço do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, pois as áreas protegidas diminuirão. Também ficará impossível recuperar a Mata Atlântica, pois desa-parecerá a obrigação de reflorestar as áreas excessivamente des-matadas.ONGs ambientalistas aproveitaram o Dia Mundial do Meio Ambi-

ente, comemorado em 5 de junho, para lançar uma nova campanha contra as mudanças no Código Florestal. Para participar, acesse: www.sosflorestas.com.br

09

Código Florestal em perigo

Um dos grandes problemas do Litoral Norte é justamente o transbordo de lixo para Tremembé.

Em média, as quatro cidades do litoral– Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela – produzem 300 toneladas por dia e cerca de 150 mil toneladas por ano de lixo, que, em 2009, foram exporta-dos pelo custo de 20 milhões de reais.Os quatro aterros do Litoral Norte estão interditados. Ubatuba

lidera o ranking de gastos com o transbordo. A cidade chega a pro-duzir cerca de 5 mil toneladas de lixo por mês durante a tempora-da, mais que o dobro produzido durante os meses de baixa tempora-da. Este ano, o município deverá gastar cerca de 11 milhões de reais para se livrar do lixo.Nós, alunos da Cooperativa Educacional de Ubatuba, fomos visitar

a estação de transbordo e coleta seletiva. Veja as fotos.

Quanto custa o nosso lixo?Por: Janaina Cassiano dos Santos

10

Caminhões da coleta despejam o lixo pro-duzido no município

no contêiner abaixo, a ser transportado para

Tremembé. Na alta temporada, os cami-

nhões enchem um con-têiner atrás do outro. Muitos materiais re-cicláveis vão no meio

do bolo.

11

12

De todo o material reciclável coletado, 70% são rejeitados, como as caixas Tetra-pak, para as quais não existe mercado com-prador.

13

Somente 30% dos materiais recicláveis são separados e vendi-dos para empresas que os revendem a indús-trias de reciclagem.

14

Os homens respon-sáveis pela triagem do material reciclável nem sempre usam luvas de proteção e trabalham ao ar livre, pois não existe um galpão de armazenagem, tam-pouco uma esteira para facilitar a separação. Por enquanto, só há o projeto de construção de uma área coberta de 1100m².

15

O papelão armaze-nado a céu aberto pode perder até 70% de seu valor de mer-cado quando molhado. Os plásticos não cor-rem esse risco, mas podem acumular água da chuva, tornando-se receptáculos para o mosquito da dengue.

16

Até dezembro de 2008, quando foram encerradas as ativi-dades do aterro de Ubatuba, todo o lixo do munícipio era joga-do nessa área e ater-rado com o substrato retirado do morro que aparece na foto.

17

Urubus dominam a paisagem na área de transbordo.

18

Na capital paulista, após 20 anos em operação, o sistema de coleta seletiva da prefeitura con-

segue reutilizar apenas uma garrafa PET por habi-tante a cada semana.A coleta seletiva é algo a que só a classe média pau-

listana tem acesso na cidade.Dos 292 caminhões contratados para recolher o

lixo na capital, só 20 são destinados aos recicláveis, equivalentes a 7% da frota.Há 1050 famílias integradas ao programa. No total, são produzidas 293, 9 mil toneladas de

lixo por mês, porém pouco mais de três mil toneladas são recicladas.

São Paulo recicla menos de 1% do lixoPor: Paula Alana

19

20

Por: Leonardo Lunardi

Cerca de 67 mil toneladas de lixo são destinadas incorretamente no país

21

Foto tirada na Feira nas Nações, em Ubatuba

De acordo com dados do Compro-misso Empresarial para a Re-ciclagem (Cempre), apenas 7%

dos municípios brasileiros têm projetos de coleta seletiva em larga escala. E isso porque houve crescimento da re-ciclagem nos últimos anos.Em 2003, foram reciclados 5 milhões

de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões.Diariamente, o Brasil produz cerca de

150 mil toneladas de lixo, sendo que 67 mil vão para lugares inadequados, como lixões.Em 2008, o Brasil gastou R$ 16,8 bi-

lhões para dar fim ao lixo. “Parece mui-to, mas quando se divide por habitante, dá cerca de R$ 8,90 por mês para cada um. É muito pouco se comparado a ou-tros serviços públicos”, destaca o di-retor da Associação Brasileira de Em-presas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Carlos Silva Filho.A solução não está em construir mais

aterros. “Vai ter uma hora que não haverá mais lugar”. O segredo, diz, é pensar antes de comprar, depois, antes de se desfazer e, quando não for mais possível, reciclar.22

Catador de recicláveis, no bairro do Itaguá: o seu lixo vale muito para ele!

23

20

24

O Brasil está entre os países que mais desperdiçam comida

no mundo. Cerca de 35% de toda a produção agrícola vão para o lixo. Isso signifi-ca que mais de 10 milhões de toneladas de alimentos poderiam estar na mesa dos 54 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, como o morador de rua da foto, que fuça o lixo para comer.

Por: Janaina Cassiano dos Santos

Brasil lidera desperdício de comida

Brasil lidera desperdício de comida

25

Segundo dados do Serviço Social do Comércio (SESC), R$ 12

bilhões em alimentos são jogados fora diariamente, uma quan-

tidade suficiente para garantir café da manhã, almoço e jantar

para 39 milhões de pessoas.

De acordo com o Instituto Akatu, uma família brasileira des-

perdiça, em média, 20% dos alimentos que compra no período de

uma semana. Do total de desperdício no país, 10% ocorrem durante a

colheita; 50% no manuseio e transporte; 30% nas centrais de abas-

tecimento; e os últimos 10% ficam diluídos entre supermercados e

consumidores. 26

COMPOSTO

ORGÂNIGO

Os resíduos orgânicos corres-pondem a mais da metade do lixo pro-duzido em nossas casas. Em sua maio-ria são formados por sobras de ali-mentos, cascas de frutas e legumes, sementes e folhas, que, adequadamente encaminhados, po-dem se transformar em terra fértil e adubo de excelente qualidade. Cada família pode re-ciclar seus resíduos orgânicos em sua própria casa. Na internet, há várias dicas de como fazer uma composteira.

27

28

Por: Vinícius Freres

Brasileiros produzem 300 mil toneladas de lixo eletrônico por ano!

29

Somando todos os produtos - televisores, computadores, celu-

lares, etc. - nós, brasileiros, produzimos cerca de 300 mil tone-

ladas por ano de resíduo eletrônico. O país ainda não tem locais

apropriados para descarte desses equipamentos.

Os problemas ambientais que os resíduos eletrônicos podem

trazer são inúmeros, pois a composição química desses equipa-

mentos é muito variada. Em sua fabricação, são utilizados mui-

tos tipos de metais, e alguns deles são tóxicos. Se esses metais

forem descartados de forma incorreta na natureza, eles vão con-

taminar o solo, o lençol freático e a água.

Uma das formas para evitar a grande produção deste tipo de

lixo é frear o consumismo, mas isso não é fácil, porque temos von-

tade de acompanhar a tecnologia, com equipamentos mais novos.

30

Não existem pontos de coleta para esse tipo de resíduo, com

exceção de pilhas e baterias. O ideal seria levar esse material

para indústrias de reciclagem, mas como elas não existem de for-

ma esquematizada no Brasil, é interessante procurar entidades

sociais que aceitem doações de equipamentos para projetos de

inclusão digital.

Todas as fotos que ilustram esta matéria foram tiradas nas ruas do centro de Ubatuba

31

O velho amplificador e o antigo placar debasquetebol viraram cronômetro para as aulas de cinética, nas mãos do nosso habilidoso e criativo

“Tem muito material que a gente pode reaproveitar”

professor de química, Eurivaldo Paschoalino Filho. “A reutilização desses equipamentos é muito interessante”, afirma, com a autori-dade de quem sabe transformar uma fon-te de computador em um condutivímetro, um toca-discos quebrado em um sismó-grafo e por aí afora. Quantos Euris serão necessários para a humanidade parar de jogar tanto lixo eletrônico fora?

32

33

34

OLitoral Norte é apontado como a região mais preservada em ter-ritório paulista no “Inventário

Florestal da Vegetação Natural do Es-tado de São Paulo”. Nos últimos dez anos, o índice de preservação aumentou e o Litoral Norte foi a região que mais preservou ou recuperou suas áreas flo-restadas.

Por: Marina Zahra

Pesquisa da Fundação Florestal aponta região como a mais preservada do Estado

35

Ubatuba ocupa o primeiro lugar; São Sebastião, o ter-ceiro, seguido de Ilhabela. Caraguatatuba, o município mais desmatado da região, aparece em 12º lugar.O biólogo Edson Lobato diz

que um dos principais fatores para o controle do desmata-mento foi a conscientização da população. Para desenvolver essa consciência, foram ne-cessárias a criação de unidades de conservação e a implantação do Projeto de Preservação da Mata Atlântica, que possibili-tou a apreensão de tratores e caminhões que faziam lotea-mentos clandestinos.Fatores como demolição e con-

gelamento de áreas invadidas, além de denúncias anônimas, foram muito importantes.

36

37

Áreas sob proteção podem evitar a emissão de bilhões de toneladas de carbonoPor: Caio Fernandes

A manutenção de áreas preservadas pode diminuir

a emissão de gases de efei-to estufa em 15%. Também pode reduzir o acontecimento de eventos extremos, como enchentes, deslizamentos de terra e tempestades. Um dos maiores interessa-dos na proteção é o Brasil, já que as derrubadas são respon-sáveis por cerca da metade das emissões nacionais de gases de efeito estufa.

38

39

Por: Mariana Stolf

Por mês, país despeja na natureza 2.360 piscinas de esgoto sem tratamento

40

Diariamente, quase 6 bilhões de litros de esgoto são despejados sem tratamento nas

praias e rios do Brasil, quantidade equivalente a 2.360 piscinas olímpicas por dia. Pesquisa entre vários órgãos brasileiros afirma que apenas 36% do esgoto gerado é tratado de alguma maneira nas 81 maiores cidades do país.

O Estado de São Paulo progrediu na melhora do tratamento, com 68% da água tratada. Jun-diaí, Sorocaba, Santos, Ribeirão Preto e Franca estão entre as 10 primeiras cidades no ranking nacional das que mais tratam esgotos.

Belém do Pará e Rio Branco, no Acre, tratam apenas 6%. Porto Velho, capital de Rondônia, joga todo o esgoto nos rios.

Cidades da baixada fluminense também têm índices muito baixos, inferiores a 5%. O Rio de Janeiro regrediu e muitos de seus municípios jogam grande quantidade de esgoto na baía da Guanabara, onde serão as competições de iatis-mo nas olimpíadas de 2016.

Seriam necessários investimentos de 10 bi-lhões anuais para 100% dos esgotos do país se-rem tratados até 2027.

41

42

Ubatuba terá, depois de muitos anos, uma

ampliação da rede coletora de esgoto.

O investimento de R$ 20,5 milhões con-

templará os bairros Perequê-Açu, Estufa I e II,

Tenório e Jardim Carolina.

A primeira etapa do projeto começou este ano.

O conjunto de todas as obras beneficiará cerca

de 25 mil pessoas na alta temporada.

Por: Caio Fernandes

Após décadas de luta, Ubatuba terá 70% do esgototratado

43

44

A água assume grande importância para a sobrevivência de todas as formas de vida. Abundante principalmente no Bra-

sil - 12% de toda água do mundo está concentra-da em nosso país -, sua distribuição, ou a falta dela, começa a preocupar especialistas de todo o mundo.

Em muitas regiões do país, comunidades in-teiras não têm água nem sequer para beber e, quando falamos em saneamento básico, isso fica ainda mais difícil.

Por: Marina Puglisi

Acesso à água tratada é um direito da população

45

De acordo com relatório divulgado recente-mente pela ONG Instituto para Defesa da Vida, 70% do consumo da água é proveniente do agronegócio.

É necessário que se tenham políticas públicas voltadas para o abastecimento de água potável para a população, bem como para o tratamento de esgoto. Caso contrário, em algumas décadas, quatro bilhões de pessoas não terão água para as necessidades básicas.

Para se ter uma ideia da emergência de asse-gurar água e esgoto para a população, o Brasil necessita de R$ 178 bilhões para resolver esses problemas.

O nosso bom senso também deve prevalecer:desperdiçar água para o bel prazer não é legal.

46

47

Por: Fernando Ramos Filho

Embrapa transforma lodo de esgoto em adubo orgânico

48

Depois de um ano de estudos, pesquisa-dores da EMBRAPA,

Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária, viram que seria possível transfor-mar lodo de esgoto em adubo orgânico. O projeto piloto foi executado no condomínio Riviera de São Lourenço, em Bertioga, como forma de en-contrar uma alternativa para o lodo produzido no local.O lodo representa um

grande problema para a ad-ministradora da Riviera, que, amparada nos resultados da pesquisa, pretende transfor-mar os resíduos orgânicos em fertilizante natural, economizando nos gastos com transporte para mandar o lodo para a Sabesp.

49

50

Por: Paula Alana

Mancha de plástico flutua no Oceano Atlântico

Uma mancha de plástico se espalha por uma ampla área remota do Oceano Atlântico, entre o Ca-ribe e os Açores.

O lixo flutuante foi documentado por dois grupos de cientistas. Na viagem, a cada vez que puxavam a rede, ela vinha cheia de plástico. A maior parte do plástico foi quebrada em partículas

tão pequenas que é quase invisível. Esses dejetos são perigosos para peixes, mamíferos marinhos e humanos.Os pesquisadores retiraram um peixe, ainda vivo, preso

no interior de um balde plástico.Ambientalistas dizem que a saída é impedir que mais

plásticos cheguem aos mares e, sempre que possível, criticar a cultura do descartável, baseada em produtos não biodegradáveis.

51

52

Por: Mariana Stolf

7 Rs para serem replicados

53

Nós já conhecemos os 3 Erres: Reduzir, Reutilizar e Re-ciclar. Mas há outros erres essenciais, que devemos apli-car em nosso dia a dia. São eles:

Repensar: devemos rever o que realmente precisa-mos consumir e o que consumimos sem relevância.

Recusar: já que o nosso dever é o consumo consci-ente, quando for oferecido algo desnecessário, recuse educadamente.

Reduzir: a redução do consumo é importante. Se você realmente precisar de algo, recuse e reduza ao máximo as embalagens, assim diminuirá o lixo.

Reparar,

Reciclar

Reutilizar: se o equipamento que-brar, devemos verificar se pode ser utilizado para outra função,

se tem conserto e se podemos reciclar, para não jogar di-reto no lixo.

Reintegrar: os materiais orgânicos podem ser re-integrados à natureza, por meio, por exemplo, de uma composteira.

Por: Juliana Peres

Estudo sugere que reduzir o consumo de carne melhora a saúde das pessoas e do planeta

C ientistas afirmam que a redução do consumo e da produção de carne em 30% diminuiria

as emissões de carbono na atmosfera e melhoraria a saúde das pessoas. Pesquisadores britânicos e austra-

lianos descobriram que só aumentar a captura de carbono e reduzir a dependência de combustíveis fós-seis não seria suficiente para cum-prir as metas de emitir menos dióxi-do de carbono. 54

Combinar essas medidas com a redução de 30% no re-banho e um corte similar no consumo de carne traria benefícios à saúde e diminuiria as emissões de gases de efeito estufa. O estudo aponta que haveria, ainda, 17% menos

mortes prematuras decorrentes de doenças cardíacas. No Estado de São Paulo, seriam evitadas 1000 mortes por ano.

55

Por: Caio Sandin

Cruzeiros deixam rastro de lixo na costa brasileira

56

U m grupo de jornalistas testemunhou um crime ecológico grave, que fere a Con-

venção Internacional de Poluição dos Mares (Marpol): o lançamento de lixo ao mar, de um buraco superior do casco do navio. Não era só lixo orgânico, autori-zado, que pode servir de alimento aos animais mari-nhos: também havia plásticos, latas de cerveja e de refrigerantes, garrafas e outros objetos.

57

Por: Valter Santos Nunes Jr.

A primeira meta da Convenção sobre a

Diversidade Biológica, da ONU, cujo prazo final é 2010, ano da Biodiversidade, já foi cumpri-da. Mais de 400 pesquisadores brasileiros se envolveram no tra-balho, que resultou num cadastro inédito de 41.121 espécies da nos-sa flora.

A flora brasileira

58

Essas 41 mil espécies incluem vegetais, fun-gos, entre outras. Os cálculos apontam que, a cada dois dias, uma espécie nova é descri-ta no Brasil. A próxima meta dos pesquisado-res é fazer uma lista das espécies raras. A novidade é que,

após a Flora Brasi-lienses, feita em 1906 por Von Martius e seus colaboradores, o país tem a lista de suas es-pécies atualizada.

59

Por: Laís Villaça

Aquecimento global ameaça diversidade das plantas

Cientistas quantifica-ram e modelaram, em escala regional, o im-

pacto das mudanças climáticas na vida vegetal para as próxi-mas décadas. Os resultados mostraram a queda na varie-dade das espécies.Como predizem os cientistas

climáticos, áreas até então temperadas irão se aquecer e as espécies locais vão se espa-lhar por regiões maiores. A rica flora dos trópicos so-

frerá a perda de variedade devido à falta de chuvas e ao forte calor.

60

As perdas de espécies nos trópicos, em conjunto com a proliferação de plantas de zo-nas temperadas, poderão levar a uma “globalização” do mundo vegetal.Os piores efeitos do aqueci-

mento global para a flora de-verão ser sentidos na Amazô-nia. Os grandes poluidores históricos, principais respon-sáveis pelo aquecimento global, como EUA e Europa, estão jus-tamente em áreas que tendem a se beneficiar com o aumento das temperaturas.Mas os cientistas alertam

que isso não significa um novo equilíbrio da vida vegetal. Se as políticas se mantiverem tímidas, estamos fadados a um aumento de até 4ºC na tem-peratura até 2100.

61

62

Por: Tiago Toso Albino

Empregosverdes

Foi criado o 1º portal de empregos verdes no Brasil, o “Green Jobs Bra-sil”. Esse portal aproxima empresas

que necessitam de capital humano para pro-jetos sustentáveis relacionados à ecologia. O portal é gratuito e as ofertas de em-

prego estão subdivididas pelas áreas: Téc-nicos, Educadores, Gestores e Comercial. Além dos meios tradicionais de divulgação,

o GJB usa o twitter como ferramenta de informação.O Brasil já tem 2,6 milhões de empregos

verdes, que ajudam a proteger a biodiversi-dade e os ecossistemas, reduzem o consumo de energia, diminuem a emissão de gás car-bônico, além de preservar o meio ambiente e darem chance para os trabalhadores ajuda-rem o planeta.

63

Quer saber mais sobre meio ambiente?Por: Maria Julia Garcia e Lucas Tucat

64

Acompanhe as postagens nos blogs do projeto Ecos-

sistemas, nos endereços relacionados abaixo.

Este é mais um produto nosso, alunos do 1° ano do

Ensino Médio.

Manguezal - http://manguedocaranguejo.blogspot.com

Mata - http://amaramata.blogspot.com

Bairro - http://turmadobairroboladona.blogspot.com

Praia - http://iaminamiamibeach.blogspot.com

FONTES CONSULTADAS PARA A PRODUÇÃO DESTE INFORMATIVO: ABRELPE,

CEMPRE, EMBRAPA, G1, GLOBAL GARBAGE, IMPRENSA LIVRE, INSTITUTO

AKATU, INSTITUTO TRATA BRASIL, JORNAL O ESTADO DE S.PAULO, MER-

CADO ÉTICO, PORTAL ECODEBATE, PORTAL ECODESENVOLVIMENTO, PORTAL

DA PREFEITURA DE UBATUBA, REVISTA ÉPOCA, UBATUBA EM REVISTA, UOL

EDUCAÇÃO, SOS FLORESTAS, SOS MATA ATLÂNTICA

65

66

67