mediacao de conflitos familiares
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7/25/2019 Mediacao de Conflitos Familiares
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PROJETO MEDIAO DE CONFLITOS FAMILIARES
(Portaria-Conjunta 126/2008)
Verso 1.0 Fevereiro/2011
www.tjmg.jus.br
1. Escopo ou finalidade do projeto
Esta iniciativa encontra-se regulamentada como projeto piloto na comarca de Belo
Horizonte, atravs da Portaria-Conjunta n 126, publicada em 05.09.2008. Visa diminuio de conflito entre as partes que figuram nos processos relativos sdisputas familiares, propondo o mtodo da mediao, procedimento que contribuipara a construo de um acordo satisfatrio entre os litigantes, favorecendo aagilizao processual e a pacificao social.
A mediao um meio de resoluo de conflitos caracterizado pela noadversidade, voluntariedade, imparcialidade, independncia e sigilo, no qual umterceiro, o mediador, que atua como facilitador do dilogo entre as partes em litgio,conduz as mesmas no sentido de encontrarem, de maneira pacfica, as solues quemelhor satisfaam os seus interesses.
Sua proposta intervir no conflito interpessoal que permeia os litgios familiares,favorecendo que cada pessoa retome a responsabilidade na tomada de decises eque se recupere o entendimento entre os envolvidos, juntamente com apreservao dos laos familiares, de modo que o acordo firmado por elas seja justo,equitativo e duradouro.
2. Alinhamento estratgico
Eficincia operacional: objetivo 1 e 2
Atuao Institucional: objetivo 8, 9 e 10
Gesto de Pessoas: objetivo 11 e 12
3. Clientes do projeto (reas envolvidas no projeto)
SEPLAG, SEPAC, AGIN, EJEF, ASCOM, DIJESP, 1 INSTNCIA
4. Justificativa
A Justia do sculo XXI exige o desenvolvimento de aes como a conciliao e amediao que permitem desonerar os magistrados de questes ligadas a conflitosinterpessoais, cujo modo de enfrentamento demanda esforos tcnicos emetodolgicos especficos, a fim de que eles possam se dedicar a causas de maioresindagaes jurdicas. Por outro lado, as normas que regem o funcionamento da 1Instncia oferecem poucas opes para os inmeros e complexos problemasrelativos equao das demandas processuais. Este projeto se apresenta como
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iniciativa vivel para melhor atender complexidade das demandas em curso juntos varas de famlia.
A mediao de conflitos na rea de famlia consiste em uma prtica que favorece e
incentiva um ambiente pacificador para as pessoas envolvidas no litgio,contribuindo para melhor enfrentamento da lide. Constitui, ainda, uma dasestratgias para o alcance da meta 2, estabelecida pelo CNJ em 2009, e das metasprioritrias 1, 2 e 3 para o ano de 2010, tambm do CNJ. Em relao a essasmetas, falta cumprir 47% da meta 2 de 2009, 16% da meta prioritria 1, 86% da 2e 96% da 3.
As relaes mais intrincadas e complexas so as relaes familiares. Nesse sentido,o fim da conjugalidade e seus efeitos no grupo familiar exigem uma atenoespecial, j que a famlia a clula base da sociedade. A incluso da metodologia damediao de conflitos no sistema judicirio representa um avano social emconsonncia com o ordenamento jurdico atual, uma vez que representa uma
instncia de reflexo em que no se privilegia ou se busca a culpa; em que osindivduos podem repensar sua relao como homem e mulher e como pai e me,exercer a liberdade de tomar decises que contemplem acordos firmados em laosde solidariedade e restabelecer sua dignidade, realizando-se como indivduo pleno,no exerccio de sua cidadania.
A mediao familiar um recurso que estimula o fim do litgio atravs doreconhecimento da responsabilidade inerente a cada um, uma possibilidade deemancipao dos participantes das lides que tramitam na Justia, humanizando-a efavorecendo resultados permanentes e verdadeiros, uma vez que pe termo sdisputas processuais.
Quando vivel, a mediao familiar representa um menor desgaste para areestruturao e organizao da nova famlia.
A mediao uma das recomendaes constantes do II Pacto Republicano, firmadopelos representantes do Poder Judicirio, Executivo e Legislativo.
5. Indicadores e metas do projeto
INDICADOR DERESULTADO DO PROJETO: (2)ndice de satisfao do clienteLINHA DE BASE:
FRMULA
META Satisfazer 70% das partes atendidas at 2015
INDICADOR DE CONTROLEDO PROJETO: ndice de cumprimento do cronograma
LINHA DE BASE:
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META Concluir 100% do projeto no prazo previsto at 2015
6. Marcos e entregas do projeto
CronogramaEstrutura de Decomposio de Trabalho (EDT)
Incio Trmino
reainterveniente
1- Encaminhamento da minuta de Resoluo ao Comit Estratgico Abril 2011 Abril 2011 SEPLAG/Comitestratgico
1.1- Aprovao pelo Comit Abril 2011 Abril 2011 Comitestratgico
2- Encaminhamento de Resoluo Corte Superior Abril 2011 Abril 2011 SESPRE2.1- Aprovao Abril 2011 Abril 2011 Corte Superior2.3- Publicao Abril 2011 Abril 2011 GAPRE3- Treinamento Abril 2011 Abril 2011 EJEF/DIRDEP4- Edio de Portarias de implantao Abril 2011 continuo 3 Vice/AGIN
7. Custos do projeto *
Categor ia Detalhamento 2011 2012 2013 2014 2015Realizao deobras einstalaes
Aquisio deequipamentos(permanente)
Aquisio dematerial(consumo)
Dirias epassagens
Para servidores dascomarcas que implantaroo projeto
Servios deTerceiros
Treinamentos Honorrios dos instrutores
Despesas dePessoal
Total
* A definio do custo depender do nmero de servidores e das localidades queimplantaro o projeto.
8. Riscos do projeto
Probabilidade: (1) Baixa; 2 (Mdia); 3 (Alta); (4) Muito AltaImpacto: (1) Baixo; (2) Mdio; (3) Alto; (4) Muito AltoSeveridade: Impacto x Probabilidade, de 1 a 3 baixo risco
de 4 a 5 mdio risco
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de 6 a 9 alto riscode 10 a 16 altssimo risco
IDENTIFICAOSe
(Causa)Ento
(conseqncia)Probabilida
deImpact
oSeverida
de RespostaFalta de
direcionamento deoramento para o
projeto
Inviabilidade de execuo doprojeto
2 3 6
Solicitar planilha deexecuo e
acompanhamento dooramento para verificao
Falta de interesseDificuldade de articulao paramontar a equipe de trabalho
2 3 6Envolver o Comit
Estratgico
9. Gestor do projeto
O Terceiro Vice-Presidente.
10.Aprovao do projetoO projeto piloto, em Belo Horizonte, foi aprovado e regulamentado atravs daPortaria-Conjunta n 126/2008 assinada pelo Presidente, Terceiro Vice-Presidente eCorregedor-Geral de Justia. Aguarda aprovao de Resoluo estendendo oprojeto a todas as comarcas do Estado.