materiais de construção i - programa de aulas práticas

Upload: nubia-cintia

Post on 10-Oct-2015

18 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Prof. Moacyr Salles Neto i

    Curso: ENGENHARIA CIVIL N. de Crditos: 04 Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL I C. Horria: 60h Professor: Moacyr Salles Neto, M.Sc.

    Contedo Programtico

    MATERIAIS CERMICOS ____________________________________________________________1

    Determinao da carga de ruptura flexo de telhas cermicas tipo plan (NBR9602/1986)____________ 1

    Determinao da absoro de gua de telhas cermicas tipo plan (NBR8947/1985)___________________ 3

    Determinao da resistncia compresso de blocos cermicos de vedao para alvenaria (NBR6461/1983) __________________________________________________________________________ 4

    Determinao da resistncia compresso de blocos cermicos estruturais (NBR6152/1992) __________ 7

    CONCRETOS E ARGAMASSAS _______________________________________________________10

    Determinao da resistncia compresso de blocos de concreto simples para alvenaria estrutural (NBR7184/1992) _________________________________________________________________________ 10

    AO PARA CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO_____________________________________14

    Determinao da resistncia trao e do mdulo de elasticidade (NBR6152/1992) _________________ 14

    MADEIRAS ________________________________________________________________________16

    Determinao da resistncia compresso paralela s fibras da madeira (NBR6230)________________ 17

    Determinao da dureza da madeira atravs do mtodo de Janka (NBR6230)______________________ 19

    Determinao da resistncia ao cisalhamento da madeira (NBR6230)_____________________________ 20

    Determinao da resistncia flexo esttica da madeira (NBR6230)_____________________________ 22

    ANEXOS __________________________________________________________________________24

  • Prof. Moacyr Salles Neto 1

    Curso: ENGENHARIA CIVIL N. de Crditos: 04 Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUO CIVIL I C. Horria: 60h Professor: Moacyr Salles Neto, M.Sc.

    MATERIAIS CERMICOS Determinao da carga de ruptura flexo de telhas cermicas

    tipo plan (NBR9602/1986) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 9602 Telha cermica de capa e canal Determinao da carga de ruptura flexo NBR 9601 Telha cermica de capa e canal Especificao 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000

    e PC200;

    dois cutelos de madeira, com comprimento de 550 20 mm e com seo

    transversal de aproximadamente 50 mm x 20 mm, revestidos com feltro ou

    papelo, na face de contato com a telha;

    cutelo de madeira, com comprimento de 550 20 mm e com seo transversal de

    aproximadamente 20 mm x 20 mm, provido de entalhes nas posies em que a

    telha apresente salincias projetadas, e revestido com feltro ou papelo na face

    de contato com a telha;

    barra de ao com seo circular, com dimetro de 20 2 mm e comprimento de

    550 20 mm, conectada, por meio de articulao, ao dispositivo de aplicao da

    carga;

    paqumetro com resoluo igual ou inferior a 0,02mm.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova devem ser numerados e imersos em gua potvel por 24 horas;

    b) aplicar a carga progressivamente e sem golpes, com velocidade de carregamento da

    ordem de 50 N/s, at a ruptura;

  • Prof. Moacyr Salles Neto 2

    c) aps a ruptura do corpo-de-prova, medir a espessura da telha na seo fraturada, em

    pelo menos trs pontos regularmente espaados.

    4. Clculos: Calcular a espessura mdia da telha ensaiada. 5. Observaes:

    O relatrio dever conter o tipo de telha, o valor da carga de ruptura e a

    espessura mdia da telha ensaiada;

    A resistncia flexo, de cada corpo-de-prova, no deve ser inferior a 700N para

    as telhas do tipo Francesa e 1000N para as telhas tipo capa e canal.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 3

    Determinao da absoro de gua de telhas cermicas tipo plan

    (NBR8947/1985) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 8947 Telha cermica Determinao da massa e da absoro de gua 2. Equipamentos

    Balana com resoluo de 1g;

    estufa;

    recipiente de alumnio para imerso das telhas cermicas;

    aquecedor para a gua.

    3. Procedimento experimental

    Secar o corpo-de-prova em estufa at constncia de massa e pesar com

    aproximao de 1g;

    imergir o corpo-de-prova em um recipiente com gua fervente durante 2 horas

    deixar esfriar at temperatura ambiente, mantendo-o sempre coberto pela gua;

    retirar, por meio de um pano mido, o excesso de gua da superfcie do corpo-de-

    prova e medir sua massa com aproximao de 1g.

    4. Clculos: Calcular a absoro de gua (AA), indicando-a em porcentagem, segundo a expresso:

    100*M

    M-MAA

    s

    sh=

    Onde: Mh = massa do corpo-de-prova saturado em gua, em gramas; Ms = massa do corpo-de-prova seco em estufa, em gramas.

    5. Observaes:

    A absoro das telhas cermicas influencia, dentre outros fatores, em sua

    permeabilidade e na carga que a estrutura do telhado dever suportar;

    a absoro de gua mxima de 20%.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 4

    Determinao da resistncia compresso de blocos cermicos

    de vedao para alvenaria (NBR6461/1983) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6461 Bloco cermico para alvenaria Verificao da resistncia compresso NBR 7171 Bloco cermico para alvenaria - Especificao 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000

    e PC200;

    trena.

    3. Procedimento experimental

    Medir em dois pontos, com aproximao de 1mm, o

    comprimento, a largura e a altura dos blocos utilizados

    no preparo dos corpos-de-prova;

    fazer o capeamento dos corpos-de-prova com pasta

    de cimento, buscando-se uma espessura de cerca de

    2 ou 3mm;

    aps o endurecimento das camadas de pasta,

    numerar e imergir os corpos-de-prova em gua

    potvel por 24 horas;

    pouco antes do ensaio, retirar os corpos-de-prova da

    gua e enxug-los superficialmente;

    aplicar a carga progressivamente e sem golpes, com

    velocidade de carregamento da ordem de 500 N/s, at

    a ruptura.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 5

    4. Clculos:

    Calcular o limite de resistncia de cada bloco ensaiado em

    MPa, dividindo-se a carga mxima, em N, observada

    durante o ensaio, pela mdia das reas brutas das duas

    faces de trabalho, em mm2.

    Classificar a utilizao do bloco ensaiado, conforme a

    resistncia compresso mnima determinada. 5. Observaes:

    O relatrio dever conter o valor mdio de cada uma das dimenses dos blocos

    medidos, a definio da face destinada ao assentamento e o limite de resistncia

    individual de cada bloco e mdio da amostra;

    a resistncia a compresso deve ser verificada por dupla amostragem, conforme

    tabela abaixo.

    Lotes 1 Amostra 2 Amostra

    1000 a 3000 8 8 3001 a 35000 13 13

    A resistncia compresso mnima de cada corpo-de-prova, dada em funo

    de sua utilizao. A tabela abaixo permite classificar os blocos ensaiados.

    Classificao dos blocos cermicos para alvenaria

    Tipo Resistncia compresso na rea bruta (MPa) Comuns Classe 10 De Vedao

    Especiais Classe 25

    Estruturais Comuns ou Especiais Classe 15 a 100

  • Prof. Moacyr Salles Neto 6

    Resistncia compresso mnima

    Classe Resistncia compresso na rea bruta (MPa) 10 1,0 15 1,5 25 2,5 45 4,5 60 6,0 70 7,0

    100 10,0 A Tabela abaixo apresenta as dimenses nominais de blocos de vedao e estruturais, comuns e especiais.

    BLOCOS COMUNS Dimenses nominais (mm) Tipo(A) L x H x C (cm)

    Largura (L) Altura (H) Comprimento (C) 10 x 20 x 20 10 x 20 x 25 10 x 20 x 30 10 x 20 x 40

    90 90 90 90

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    12,5 x 20 x 20 12,5 x 20 x 25 12,5 x 20 x 30 12,5 x 20 x 40

    115 115 115 115

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    15 x 20 x 20 15 x 20 x 25 15 x 20 x 30 15 x 20 x 40

    140 140 140 140

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    20 x 20 x 20 20 x 20 x 25 20 x 20 x 30 20 x 20 x 40

    190 190 190 190

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    BLOCOS ESPECIAIS Dimenses nominais (mm) Medidas especiais L x H x C (cm)

    Largura (L) Altura (H) Comprimento (C) 10 x 10 x 20 10 x 15 x 20 10 x 15 x 25

    12,5 x 15 x 25

    90 90 90

    115

    90 140 140 140

    190 190 240 240

  • Prof. Moacyr Salles Neto 7

    Determinao da resistncia compresso de blocos cermicos

    estruturais (NBR6152/1992) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6461 Bloco cermico para alvenaria Verificao da resistncia compresso NBR 7171 Bloco cermico para alvenaria - Especificao 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000

    e PC200;

    Trena.

    3. Procedimento experimental

    a) Medir em dois pontos, com aproximao de 1mm, o comprimento, a

    largura e a altura dos blocos utilizados no preparo dos corpos-de-

    prova;

    b) fazer o capeamento dos corpos-de-prova com pasta de cimento,

    buscando-se uma espessura de cerca de 2 ou 3mm;

    c) aps o endurecimento das camadas de pasta, numerar e imergir os

    corpos-de-prova em gua potvel por 24 horas;

    d) pouco antes do ensaio, retirar os corpos-de-prova da gua e enxug-

    los superficialmente;

    e) aplicar a carga progressivamente e sem golpes, com velocidade da

    ordem de 500 N/s, at a ruptura.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 8

    4. Clculos Calcular o limite de resistncia de cada bloco ensaiado em

    MPa, dividindo-se a carga mxima, em N, observada durante

    o ensaio, pela mdia das reas brutas das duas faces de

    trabalho, em mm2.

    Classificar a utilizao do bloco ensaiado, conforme a

    resistncia compresso mnima determinada.

    5. Observaes

    Blocos estruturais so blocos projetados para suportarem

    outras cargas verticais alm da do seu peso prprio,

    compondo o arcabouo estrutural da edificao. Podem

    ser classificados em comuns (blocos de uso corrente) e

    especiais (blocos fabricados com dimenses especiais).

    O relatrio dever conter o valor mdio de cada uma das

    dimenses dos blocos medidos, a definio da face

    destinada ao assentamento e o limite de resistncia

    individual de cada bloco e mdio da amostra;

    a resistncia compresso deve ser verificada por dupla

    amostragem, conforme a tabela abaixo.

    Lotes 1 Amostra 2 Amostra

    1000 a 3000 8 8 3001 a 35000 13 13

    A resistncia compresso mnima de cada corpo-de-prova, dada em funo

    de sua utilizao. A tabela abaixo permite classificar os blocos ensaiados.

    Classificao dos blocos cermicos para alvenaria

    Tipo Resistncia compresso na rea bruta (MPa) Comuns Classe 10 De Vedao

    Especiais Classe 25

    Estruturais Comuns ou Especiais Classe 15 a 100

  • Prof. Moacyr Salles Neto 9

    Resistncia compresso mnima

    Classe Resistncia compresso na rea bruta (MPa) 10 1,0 15 1,5 25 2,5 45 4,5 60 6,0 70 7,0

    100 10,0 A Tabela abaixo apresenta as dimenses nominais de blocos de vedao e estruturais, comuns e especiais.

    BLOCOS COMUNS Dimenses nominais (mm) Tipo(A) L x H x C

    (cm) Largura (L) Altura (H) Comprimento (C) 10 x 20 x 20 10 x 20 x 25 10 x 20 x 30 10 x 20 x 40

    90 90 90 90

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    12,5 x 20 x 20 12,5 x 20 x 25 12,5 x 20 x 30 12,5 x 20 x 40

    115 115 115 115

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    15 x 20 x 20 15 x 20 x 25 15 x 20 x 30 15 x 20 x 40

    140 140 140 140

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    20 x 20 x 20 20 x 20 x 25 20 x 20 x 30 20 x 20 x 40

    190 190 190 190

    190 190 190 190

    190 240 290 390

    BLOCOS ESPECIAIS Dimenses nominais (mm) Medidas especiais

    L x H x C (cm) Largura (L) Altura (H) Comprimento (C) 10 x 10 x 20 10 x 15 x 20 10 x 15 x 25

    12,5 x 15 x 25

    90 90 90

    115

    90 140 140 140

    190 190 240 240

  • Prof. Moacyr Salles Neto 10

    CONCRETOS E ARGAMASSAS Determinao da resistncia compresso de blocos de concreto

    simples para alvenaria estrutural (NBR7184/1992) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 5712 Bloco vazado modular de concreto - Padronizao NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural Especificao. NBR 7173 Bloco vazado de concreto simples para Especificao.

    NBR 7184 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Determinao da resistncia compresso Mtodo de Ensaio. 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000 e

    PC200;

    Trena.

    3. Procedimento experimental

    a. Medir em trs pontos, com aproximao de 0,5mm, o comprimento, a

    largura e a altura dos blocos utilizados no preparo dos corpos-de-

    prova;

    b. fazer o capeamento dos corpos-de-prova com pasta de cimento,

    buscando-se uma espessura de no mximo 3mm;

    c. aplicar a carga progressivamente e sem golpes, com velocidade da

    ordem de (0,05 0,01) MPa/s, at a ruptura.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 11

    4. Clculos

    Calcular o valor caracterstico da resistncia compresso do bloco (fbk,est), conforme

    a equao abaixo:

    bm1bmb2b1

    estbk, f1mf...ff

    *2f --

    +++= -

    Onde: o fbk,est = resistncia compresso

    estimada do lote; o fb1, fb2, fbn = valores de resistncia

    compresso dos blocos da amostra, ordenados crescentemente, isto , fb1 o menor valor obtido e fbn o maior;

    o n = nmero de blocos da amostra;

    o 2n

    m = , se n for par;

    o 2

    1 n m

    += , se n for mpar.

    No se deve adotar, para fbk,est, valor maior que 85% da mdia dos blocos da amostra,

    nem menor que b16 f*? , sendo 6? dado na tabela abaixo.

    Valores de 6? Nmero de blocos

    da amostra 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

    6? 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01

    Classificar a utilizao do bloco ensaiado, conforme o valor caracterstico da resistncia

    compresso mnima determinada.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 12

    5. Observaes

    Blocos estruturais so blocos projetados para suportarem outras cargas verticais alm

    da do seu peso prprio, compondo o arcabouo estrutural da edificao. Podem ser

    classificados, conforme o seu uso, e duas classes:

    o Classe AE para uso geral, como em paredes externas acima ou abaixo do

    nvel do solo, que podem estar expostas umidade ou intempries, e que no

    recebem revestimento de argamassa ou cimento;

    o Classe BE limitada ao uso acima do nvel do solo, em paredes externas com

    revestimento de argamassa de cimento, para proteo contra intempries e em

    paredes no expostas s intempries.

    O relatrio dever conter o valor mdio de cada uma das dimenses dos blocos

    medidos, a definio da face destinada ao assentamento, o limite de resistncia

    individual de cada bloco e o valor caracterstico da resistncia compresso dos blocos

    da amostra (fbk, est);

    a resistncia compresso deve ser verificada por amostragem, conforme a tabela

    abaixo.

    Nmero de

    blocos do lote Nmero de blocos para ensaio compresso

    At 10000 6 10001 a 20000 7 20001 a 30000 8 30001 a 40000 9 40001 a 50000 10 50001 a 60000 11 60001 a 70000 12 70001 a 80000 13 80001 a 90000 14 90001 a 100000 15

  • Prof. Moacyr Salles Neto 13

    O valor caracterstico da resistncia compresso mnima dos blocos, dado em

    funo de sua utilizao. A tabela abaixo permite classificar os blocos ensaiados.

    Requisitos para fbk,est Valores mnimos

    Classe de resistncia Classe AE Classe BE 4,5 - 4,5 MPa 6 6 MPa 6 MPa 7 7 MPa 7 MPa 8 8 MPa 8 MPa 9 9 MPa 9 MPa

    10 10 MPa 10 MPa 11 11 MPa 11 MPa 12 12 MPa 12 MPa 13 13 MPa 13 MPa 14 14 MPa 14 MPa 15 15 MPa 15 MPa 16 16 MPa 16 MPa

    Dimenses padronizadas

    Dimenses padronizadas (mm) Dimenses nominais (cm) Designao Largura Altura Comprimento

    20x20x40 190 190 390 20x20x20

    M-20 190 190 190

    15x20x40 140 190 390 15x20x20

    M-15 140 190 190

    Espessura mnima das paredes dos blocos

    Paredes transversais Designao Paredes longitudinais

    (A) (mm) Paredes

    (A) (mm)

    Espessura equivalente(B) (mm/m)

    M-15 25 25 188 M-20 32 25 188

    Obs.: (A) mdia das medidas das trs paredes tomadas no ponto mais estreito; (B) soma das espessuras de todas as paredes transversais aos blocos (em mm), dividida

    pelo comprimento nominal do bloco (em metros lineares).

  • Prof. Moacyr Salles Neto 14

    AO PARA CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO Determinao da resistncia trao e do mdulo de elasticidade

    (NBR6152/1992) 1. Normas tcnicas pertinentes

    NBR 6152 Materiais metlicos Determinao das propriedades mecnicas trao Mtodo de ensaio. NBR 6156 Mquina de ensaio de trao e compresso Verificao Mtodo de ensaio. NBR 6158 Sistema de tolerncia e ajustes Procedimento.

    NBR 9979 Sistema de ensaio de trao Determinao do fator de rigidez (K) Mtodo de ensaio.

    NBR 7480 Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado Especificao. 2. Equipamentos

    Mquina de ensaio trao de barras de ao para concreto armado e protendido;

    trena;

    paqumetro;

    extensmetro eletrnico para determinao do mdulo de elasticidade.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova submetidos ao ensaio devem estar

    suficientemente homogneos, no que se refere s suas

    caractersticas geomtricas;

    b) as barras de ao devem se encontrar isentas de defeitos

    prejudiciais, apresentando no mximo uma oxidao

    superficial e uniforme;

    c) determinar, com o auxlio do paqumetro, o dimetro

    mdio do corpo-de-prova (mdia de 3 leituras;

    d) determinar, com o auxlio da trena, o comprimento inicial

    do corpo-de-prova;

    e) submeter o corpo-de-prova ao ensaio de trao, com ou

    sem o auxlio do extensmetro eletrnico.

    f) aps o ensaio, determinar, com o auxlio da trena, o comprimento final e calcular o

    alongamento ltimo apresentado.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 15

    4. Clculos Calcular o alongamento ltimo do ao com a seguinte frmula:

    100*L

    L-Lpercentual oAlongament

    i

    if=

    Onde: Lf = comprimento final apresentado Li = comprimento inicial apresentado.

    5. Observaes

    A resistncia de escoamento das barras determinada pelo equipamento

    corresponde ao valor da tenso sob carga correspondente deformao

    permanente de 0,2%, correspondendo, na maioria das vezes, ao patamar de

    escoamento.

    As tenses convencionais determinadas devem ser arredondadas a 1MPa.

    O mdulo de elasticidade (E), quando determinado, deve ser arredondado a 1%

    de seu valor.

    O alongamento percentual determinado deve ser arredondado a 0,1%, quando

    inferior a 10%, e a 1%, quando superior ou igual a 10%.

    Classificar o ao ensaiado, aps a obteno do diagrama tenso-deformao.

    Determinar, para cada corpo-de-prova, a tenso de escoamento, a tenso ltima

    na ruptura e esboar o diagrama tenso-deformao, salientando a forma de

    determinao do mdulo de elasticidade.

    Tabela 1 - Propriedades mecnicas exigveis de barras e fios de ao destinados a

    armaduras para concreto armado Ensaio de trao (valores mnimos)

    Categoria Resistncia caracterstica de escoamento fy

    (MPa)

    Limite de resistncia fst (MPa)

    Alongamento em 10f

    (%) CA-25 250 1,20*fy 18 CA-50 500 1,10*fy 8 CA-60 600 1,05*fy 660 MPa 5

  • Prof. Moacyr Salles Neto 16

    MADEIRAS Aps a determinao das propriedades fsicas e mecnicas das madeiras, so utilizados coeficientes de segurana (n) no dimensionamento de estruturas. Recomendam-se os propostos pela NB-11:

    n verdemadeira da ruptura de Tenso

    admissvel Tenso =

    Valores de n Solicitaes Boletim

    39 - IPT NB-11

    Compresso paralela s fibras 3,5 5,0 Compresso normal s fibras 3,5 -

    Flexo simples 5,0 7,0 Cisalhamento nas ligaes 8,0 7,0

  • Prof. Moacyr Salles Neto 17

    Determinao da resistncia compresso paralela s fibras da

    madeira (NBR6230) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6230 Ensaios fsicos e mecnicos de madeiras Mtodo de ensaio. 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000;

    paqumetro.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova utilizados no ensaio devem possuir as dimenses de 2cm x 2cm x

    3cm;

    b) o nmero de corpos-de-prova utilizados de 80, tirados em duas sries superpostas,

    sendo a metade ensaiada verde e a outra seca ao ar;

    c) medir as dimenses dos corpos-de-prova com preciso de 0,01mm e, a seguir, romp-

    los entre os pratos da prensa a uma velocidade de 100kg/cm2/minuto (10MPa/minuto);

    d) registrar a carga de ruptura.

    4. Clculos Calcular a tenso mxima resistida pelos corpos-de-prova de madeira verde e para os secos ao ar (em MPa):

    APmx

    mx =s Onde: Pmx = carga de ruptura em N A = rea da seo transversal em mm2.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 18

    5. Observaes

    os valores obtidos para a

    madeira seca ao ar devem

    ser reportados ou corrigidos

    para o teor normal de 15%

    de umidade, por meio do

    coeficiente de influncia de

    umidade;

    os ensaios devem ser

    executados com corpos-de-

    prova isentos de defeitos.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 19

    Determinao da dureza da madeira atravs do mtodo de Janka

    (NBR6230) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6230 Ensaios fsicos e mecnicos de madeiras Mtodo de ensaio. 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000;

    paqumetro.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova utilizados no ensaio devem possuir as dimenses de 6cm x 6cm x

    15cm;

    b) o nmero de corpos-de-prova utilizados de 24, tirados em duas sries superpostas,

    sendo a metade ensaiada verde e a outra seca ao ar;

    c) medir as dimenses dos corpos-de-prova com preciso de 0,01mm e, a seguir, medir o

    esforo necessrio para introduzir ao topo (sentido axial) dos corpos-de-prova uma

    semi-esfera de ao de 1cm2 de seo diametral, at uma profundidade igual a do raio;

    d) a velocidade de carga deve ser tal que a penetrao completa se d num prazo mnimo

    de 1 minuto.

    5. Observaes

    os valores encontrados para a dureza da madeira so principalmente utilizados

    na comparao entre as espcies.

    os ensaios devem ser executados com corpos-de-prova isentos de defeitos.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 20

    Determinao da resistncia ao cisalhamento da madeira

    (NBR6230) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6230 Ensaios fsicos e mecnicos de madeiras Mtodo de ensaio. 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000;

    paqumetro.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova utilizados no ensaio

    devem possuir as dimenses conforme a

    figura ao lado;

    b) o nmero de corpos-de-prova utilizados

    de 48, tirados em duas sries superpostas,

    sendo a metade ensaiada verde e a outra

    seca ao ar;

    c) medir as dimenses dos corpos-de-prova

    com preciso de 0,1mm e, a seguir, romp-

    los em dispositivo prprio ao ensaio a uma

    velocidade de 25kg/cm2/minuto

    (2,5MPa/minuto);

    d) registrar a carga de ruptura.

    4. Clculos Calcular a tenso mxima resistida pelos corpos-de-prova de madeira verde e para os secos ao ar:

    hbP

    AP mxmx

    mx *==t

    Onde: Pmx = carga de ruptura em kg A = rea da seo transversal em cm2; b = base (@ 5,08cm); h = altura (@ 5,08cm).

  • Prof. Moacyr Salles Neto 21

    5. Observaes

    Neste ensaio so medidos os esforos que provocam o

    deslizamento de um plano sobre o outro;

    os resultados devem ser expressos em kg/cm2;

    os ensaios devem ser executados com corpos-de-prova

    isentos de defeitos.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 22

    Determinao da resistncia flexo esttica da madeira

    (NBR6230) 1. Normas tcnicas pertinentes NBR 6230 Ensaios fsicos e mecnicos de madeiras Mtodo de ensaio. 2. Equipamentos

    Conjunto de prensas eletro-eletrnicas para ensaios de materiais EMIC DL30000;

    paqumetro.

    3. Procedimento experimental

    a) Os corpos-de-prova utilizados no ensaio devem possuir as dimenses de 2cm x 2cm x

    30cm;

    b) o nmero de corpos-de-prova utilizados de 80, tirados em duas sries superpostas,

    sendo a metade ensaiada verde e a outra seca ao ar;

    c) carregar, por meio de uma carga central, os corpos-de-prova apoiados nos extremos,

    fazendo-o fletir at se produzir a ruptura. Os corpos-de-prova so diretamente apoiados

    sobre cutelos de ao, de forma cilndrica, com raio de 15mm e a carga deve ser aplicada

    tangencialmente aos anis de crescimento por meio de um cutelo central, com o formato

    e dimenses dos apoios. O vo livre em que se processa a flexo de 24cm. A

    velocidade de aplicao de carga admitida tal que a ruptura seja provocada num

    tempo mnimo de dois minutos;

    d) registrar a carga de ruptura.

  • Prof. Moacyr Salles Neto 23

    4. Clculos Calcular a resistncia especfica (sF) dos corpos-de-prova de madeira verde e dos secos ao ar (em MPa):

    Onde: P = carga mxima causadora da ruptura, em N; L = vo livre, em mm; M = momento fletor, em N*mm; W = mdulo de resistncia; b = base da seo transversal do corpo-de-prova (mm); h = altura da seo transversal do corpo-de-prova (mm).

    WM

    s F = 4L*P

    M = 6

    h*b

    2h

    12h*b

    yJ

    W2

    3

    ===

    2F h*bL*P

    *23

    s =

    5. Observaes

    Alm da carga mxima anotada tambm neste ensaio a flecha atingida na ruptura. A

    relao entre o vo livre e a flecha

    fL

    , um ndice aproximado da rigidez da

    madeira;

    os ensaios devem ser executados com corpos-de-prova isentos de defeitos.

    L/2

    M

    L/2 P

  • Prof. Moacyr Salles Neto 24

    ANEXOS

  • Laboratrio de Materiais e Estruturas RELATRIO

    Disciplina: Materiais de Construo Civil I Aluno: Data: 1. Ttulo do Ensaio 2. Normas Tcnicas Pertinentes 3. Equipamentos Utilizados

  • 4. Metodologia do Ensaio 5. Resultados 6. Concluses