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ESCOLA PROFISSIONAL DE GONDOMAR
Manual do Docente
Ano letivo 2012/2013
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Índice
Índice ............................................................................................................................................................. 1
Apresentação da Escola ................................................................................................................................ 2
Oferta Formativa ........................................................................................................................................... 3
Cursos Profissionais (CP) ........................................................................................................................... 3
Cursos de Educação e Formação (CEF) ..................................................................................................... 4
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) ................................................................................... 5
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) ...................................................... 5
Formações Modulares Certificadas (FMC) ................................................................................................ 6
Documentação a entregar na secretaria ....................................................................................................... 7
Documentos a entregar aos Coordenadores/ Diretores de Curso no início do ano letivo ........................... 8
Atribuições e Deveres Gerais dos Docentes ............................................................................................... 10
Regras Básicas de Sala de Aula ...................................................................................................................... 8
Responsabilidade pelo equipamento existente nas salas de aula .............................................................. 13
Registo dos Sumários .................................................................................................................................. 13
Justificação de faltas dos Docentes ............................................................................................................. 12
Planos de Recuperação ............................................................................................................................... 17
Medidas de recuperação e de integração ................................................................................................... 17
Avaliação – Cursos Profissionais ................................................................................................................. 19
Avaliações Extraordinárias ...................................................................................................................... 22
Avaliação – Cursos de Educação e Formação ............................................................................................. 23
Reuniões ...................................................................................................................................................... 16
Formação Prática em Contexto de Trabalho (FCT) ..................................................................................... 23
Prova de Aptidão Profissional (PAP) ........................................................................................................... 23
Prova de Avaliação Final (PAF) .................................................................................................................... 24
Dossier Técnico Pedagógico ........................................................................................................................ 16
Plataforma Moodle da EPG ......................................................................................................................... 16
Avaliação do Processo formativo ................................................................................................................ 24
Índice de Documentos ................................................................................................................................ 26
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Apresentação da Escola
A EPG propõe-se ser um espaço aberto de formação e educação – uma “cidade educativa” (Faure,
1991). Será, por natureza, um tempo e um modo de educabilidade e será um espaço onde todos e cada
um serão aprendentes e terão algo a ensinar.
A Escola assume-se como um espaço privilegiado de expressão e debate de ideias, de molde a que a
formação técnica dos jovens seja acompanhada por igual atenção aos valores de uma cidadania
participativa assente no respeito pelo Ser Humano como condição imprescindível à evolução.
Por isso, a EPG:
- promove a inovação, consciente de que é condição para enfrentar os desafios do futuro;
- valoriza os diferentes conhecimentos e experiências e incentiva a investigação, de forma que cada
elemento que compõe a Escola sinta que o seu contributo é parte indelével da mesma;
- abre-se à comunidade, com capacidade interventiva e com recetividade. Assumindo as suas
responsabilidades de intervenção, reconhece e promove o reconhecimento do trabalho dos seus
alunos e dos seus docentes, porque, trabalhando para a comunidade, pretende conhecer e ser
conhecida.
A Escola terá sempre como norte as expetativas da comunidade, do meio e de todos os interessados.
Serão elas a sua referência, por um lado, e a sua consciência vigilante, por outro.
A clarificação destas expetativas conduzi-la-á, juntamente com os seus parceiros, à formulação objetiva
e determinada das intenções agregadoras duma comunidade educativa polarizada na Escola.
A sua ação traduzirá uma vontade clara e esclarecida, uma vontade construída, uma vontade coletiva.
A EPG tem um compromisso: ser uma Escola estável e sempre nova, construindo-se na inovação e na
mudança, renovando-se na sua identidade, afirmando-se no Ser e no Querer.
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Ofertas Formativas da EPG
• Cursos Profissionais do Ensino Secundário (CP);
• Cursos de Educação e Formação (CEF);
• Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA);
• Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC);
• Formações Modulares Certificadas (FMC).
Para informações relativas aos programas das diversas disciplinas consultar:
http://www.anqep.gov.pt/default.aspx?access=1
A – Cursos Profissionais (CP)
- Natureza
Os Cursos Profissionais são um percurso educativo do nível secundário de educação que cumprem os
seguintes objetivos:
Contribuir para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais para o exercício de
uma profissão;
Privilegiam as ofertas formativas que correspondem às necessidades de trabalho regionais;
Preparam o acesso a formações pós-secundárias ou ao ensino superior.
Qualificar profissionalmente, privilegiando a inserção no mundo do trabalho;
Certificar para permitir o prosseguimento de estudos;
Privilegiam as ofertas formativas que correspondem às necessidades de trabalho regionais;
- Organização do currículo
1 – o plano de estudos inclui três componentes de formação:
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- componente de formação sociocultural - visa contribuir para a construção da identidade pessoal, social
e cultural dos alunos,
- componente de formação científica - visa a aquisição e o desenvolvimento de um conjunto de
conhecimentos e aptidões de base do respetivo curso,
- componente de formação técnica - visa a aquisição e o desenvolvimento de um conjunto de
conhecimentos e aptidões de base do respetivo curso e integra formas específicas de concretização da
aprendizagem em contexto de trabalho.
2 - Prova de Aptidão Profissional (PAP) – é o culminar do curso profissional e permite ao aluno
demonstrar as competências que desenvolveu ao longo da formação, com a apresentação de um
projeto.
3 – estrutura modular – o currículo dos Cursos Profissionais está organizado por módulos, a fim de
permitir maior flexibilidade e respeito pelos ritmos de aprendizagem dos alunos.
B – Cursos de Educação e Formação (CEF)
- Natureza
Os CEF são cursos de nível básico de dupla certificação destinados preferencialmente a alunos em risco
de abandono escolar, permitindo um ensino profissional inicial como via privilegiada de transição para a
vida ativa e simultaneamente a continuação de estudos.
- Organização do currículo
O plano de estudos dos CEF integra quatro componentes de formação:
- componente formação sociocultural,
- componente de formação científica,
- componente de formação tecnológica,
- componente de formação prática, que inclui:
* Formação Prática em Contexto de Trabalho (FCT)
* Prova de Aptidão Final (PAF).
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3 – sendo um percurso escolar alternativo, com dupla certificação, o aluno pode apenas obter a
certificação escolar – 9º ano de escolaridade – se não concluir a FCT e a PAF.
C – Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)
- Natureza
Os Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) visam elevar os níveis de habilitação escolar e
profissional da população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de educação e formação
que potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as competências adquiridas ao longo da
vida.
- Objetivos
Os cursos EFA organizam-se:
a) numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida;
b) em percursos de formação, definidos a partir de um diagnóstico inicial avaliativo, efetuado pela
entidade formadora do curso EFA, ou de um processo de reconhecimento e validação das competências
que o adulto foi adquirindo ao longo da vida, desenvolvido num Centro Novas Oportunidades;
c) em percursos formativos desenvolvidos de forma articulada, integrando uma formação de base e uma
formação tecnológica ou apenas uma destas;
d) num modelo de formação modular, tendo por base os referencias de formação que integram o
Catálogo Nacional de Qualificações;
e) no desenvolvimento de uma formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de
competências, através de um módulo intitulado “Aprender com autonomia” (nível básico de educação
e/ou certificação profissional) ou de um “Portefólio reflexivo de aprendizagens” (nível secundário
e/ou certificação profissional).
D – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC)
- Natureza
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O processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) permite aumentar o
nível de qualificação escolar (RVCC Escolar) e profissional (RVCC Profissional) da população adulta,
através da valorização das aprendizagens realizadas fora do sistema de educação ou de formação
profissional.
- Objetivos
O Sistema Nacional de RVCC desenvolve-se através de um processo que decorre num Centro Novas
Oportunidades , com o apoio de profissionais especializados e devidamente preparados. Estes processos
baseiam-se, respetivamente, para o nível básico e secundário no:
- o Referencial de Competências-Chave de Educação e Formação de Adultos - Nível Básico
- o Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos - Nível Secundário,
e está organizado em três eixos fundamentais:
- Reconhecimento de competências;
- Validação de competências;
- Certificação de competências.
E – Formações Modulares Certificadas (FMC)
- Natureza
A Formação Modular Certificada visa o desenvolvimento de um suporte privilegiado para a flexibilização
e diversificação da oferta de formação contínua, integrada no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ),
com vista ao completamento e à construção progressiva de uma qualificação profissional.
- Objetivos
As formações modulares são capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais qualificações constantes do
Catálogo Nacional de Qualificações e permitem a criação de percursos flexíveis de duração variada,
caracterizados pela adaptação a diferentes modalidades de formação, públicos-alvo, metodologias,
contextos formativos e formas de validação.
A organização curricular das formações modulares realiza-se, para cada unidade de formação, de acordo
com os respetivos referenciais de formação constantes do Catálogo Nacional de Qualificações, podendo
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corresponder a unidades da componente de formação de base, da componente de formação
tecnológica, ou a ambas.
As formações modulares compostas por UFCD integradas em referenciais de formação associados ao
nível 2 de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) destinam-se, prioritariamente, a
adultos que não concluíram o ensino básico (3º ciclo). As formações modulares compostas por UFCD
integradas em referenciais de formação associados ao nível 4 de qualificação do Q.N.Q. destinam-se
apenas a adultos com habilitação escolar igual ou superior ao 3º ciclo do ensino básico.
A duração de um percurso de formação modular pode variar entre as 25 e as 600 horas, devendo ter-se
em atenção que se a duração for superior a 300 horas, se exige que 1/3 das UFCD seja da componente
de formação de base.
Documentação para entregar na secretaria
1 – O docente que celebre contrato com a EPG, pela 1ª vez, deve entregar, na secretaria, os seguintes
documentos:
• Fotocópia do Bilhete de Identidade/ Cartão do Cidadão;
• Fotocópia do Cartão de Contribuinte;
• Curriculum Vitae atualizado;
• Certificado de habilitações;
• CAP de docente;
• Comprovativo de Seguro de Acidentes de Trabalho;
• Declaração de não existência de dívida à Segurança Social;
• Declaração de não existência de dívida às Finanças.
2 – Todos os docentes devem proceder à atualização da informação pessoal, junto da secretaria, sempre
que ocorra alteração de qualquer dos dados anteriores.
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Organização das Atividades Letivas
1 – Documentos a entregar aos Coordenadores/ Diretores de Curso
a) No início do ano letivo
• Planificação anual da disciplina;
• Critérios de avaliação da disciplina, tendo por referência os critérios aprovados pelo Conselho
Pedagógico;
• Plano das atividades que se propõe efetuar:
Obs1: a realização de atividades carece de planeamento e ou de autorização:
– atividade que envolva apenas um Curso – autorização dada pelo Coordenador/ Diretor
do Curso;
– atividade que envolva mais de um Curso – autorização dada pela Diretora Pedagógica;
– atividade dirigida a toda a Escola – autorização do Diretor da Escola;
Obs2: a realização de uma atividade externa com os alunos implica o preenchimento prévio de
um impresso que deve ser entregue ao Coordenador de Curso.
• Requisição de material;
• Declaração de Acumulação / Não acumulação com uma Escola Pública:
– Em caso de ter acumulação, deve entregar Comprovativo de Autorização de
acumulação;
• Declaração relativa ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Retenção na Fonte;
2 – Funcionamento da sala de aula
1 - Princípios
A sala de aula é o tempo e o modo por excelência da ação educativa e formativa da escola. Cabe ao
docente realizar a excelência da sala de aula, promovendo:
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a) a descoberta do conhecimento: a curiosidade, a busca, a orientação para o caminho que serve
ao aluno,
b) a inclusão de todos os alunos, criando oportunidades diferenciadas e percursos diversificados
que conduzam ao sucesso educativo de todos, independentemente dos seus estilos cognitivos e
dificuldades de aprendizagem;
c) a cidadania e a participação democrática: o aluno deve ser ativo e capaz de intervir de forma
responsável, solidária e crítica;
d) a integração, no respeito pela diferença, sem olhar à classe social, etnia, religião e demais
pertenças e opções;
e) o saber, sem preconceitos, valorizando as experiências e os saberes pessoais;
f) a qualidade educativa, que passa pela otimização dos recursos disponíveis, o rigor e a exigência
em todos os aspetos e em todos os momentos da ação educativa, na busca das melhores
aprendizagens e dos melhores resultados.
2- Regras
a) Pontualidade, que se traduz por “cada um estar no lugar certo à hora certa”. Todavia, aceita-se
a tolerância de 10 minutos, para entrada ao primeiro tempo da manhã (início das atividades
letivas da escola), e de 5 minutos, aos restantes tempos letivos;
b) Cumprimento integral da aula pelo docente e pelo aluno;
c) Organização e preparação das atividades letivas. O material necessário deve ser requisitado
antes do início da aula, pro meio do impresso próprio para tal;
d) Respeito de todos pelos espaços, equipamentos e mobiliário. O docente é responsável pela
manutenção da sala de aula e do equipamento em uso. Por isso, sempre que, no início da aula,
constate alguma anomalia ou a falta de material (rato e/ou teclado), deve registar o facto no
impresso próprio presente em todas as salas de informática;
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Atribuições,
Direitos e Deveres dos Docentes
1 – Atribuições
A ação do professor exerce-se essencialmente dentro da sala de aula. Mas não só. É ali, no entanto, que,
de forma estruturada, significativa, intencional…profissional, exerce o seu múnus. É na sala de aula que
busca a excelência da sua ação educativa e formativa.
Todavia, o professor continua a sê-lo fora da sala de aula, quer seja na escola quer seja em qualquer
outro lugar onde seja reconhecido como professor.
Ao docente compete:
a) Fomentar a descoberta;
b) Criar e proporcionar a criação de oportunidades diferenciadas e percursos diversificados com
vista ao sucesso de todos os alunos;
c) Favorecer o desenvolvimento da cidadania e da participação democrática em todos os alunos;
d) Promover a integração sem restrições e sem preconceitos;
e) Valorizar e integrar todos os saberes;
f) Almejar constantemente e em todas as situações a qualidade educativa;
g) Promover o normal funcionamento da sala de aula;
h) Manter a disciplina ativa através do conhecimento e do cumprimento das regras e normas em
vigor;
i) Fomentar nos alunos a curiosidade e o gosto pelo estudo;
j) Estimular a iniciativa e a criatividade em cada aluno:
k) Desenvolver nos alunos o espírito crítico, desenvolvendo a capacidade de análise e de síntese.
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2 – Direitos específicos
São direitos dos docentes:
- receber das estruturas da escola o apoio de que tenha necessidade para o seu trabalho;
- ter a cesso aos equipamentos e instalações necessários ao desempenho das suas funções;
- receber a informação necessária ao exercício das suas atividades;
- ser respeitado na condição e no exercício da atividade docente;
- aplicar aos alunos, no uso das suas competências, as medidas corretivas de advertência e de exclusão
da sala de aula.
3 – Deveres específicos
São deveres dos docentes:
- Estar comprometido com o sucesso dos alunos;
- Exercer com competência todas as suas atividades;
- Fazer a avaliação das aprendizagens e participar com a informação necessária na avaliação periódica
dos alunos;
- realizar e ou propor as atividades de melhoria necessárias ao sucesso dos alunos;
- Acompanhar os alunos nas atividades curriculares desenvolvidas fora da escola;
- Proporcionar aos alunos materiais de apoio ao estudo, sempre que necessário, designadamente na
ausência de manuais escolares;
- Promover e realizar a interdisciplinaridade e a integração curricular, em benefício dos alunos;
- Elaborar, em cada aula, um sumário descritivo e preciso da matéria lecionada;
- Registar as faltas dos alunos;
- Proibir terminantemente o uso de telemóveis na sala de aula, desligando ou silenciado, de igual forma,
o seu.
- Informar o Coordenador/Diretor de Curso, quando tiver intenção de faltar, com vista a providenciar a
sua substituição em tempo útil;
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4 - Prazos
- informar o Coordenador/Diretor de Curso da intenção de faltar – até 48 horas de antecedência;
- requisição de material audiovisual e de salas de informática – até 48 horas de antecedência ,
- requisição de fotocópias, ao funcionário respetivo – até 24 horas de antecedência;
- planificação anual (conforme o modelo) a entregar aos Coordenadores/Diretores de Curso – data
limite: 15 de Setembro;
- participação de ocorrência para fins disciplinares – um dia, após a ocorrência;
- visitas de estudo e atividades externas – preenchimento da norma respetiva: até 48 H de antecedência
- relatório descritivo da visita de estudo, a ser entregue ao Coordenador/Diretor de Curso - até 8 dias
úteis após a visita.
- conclusão de módulo: (1) entregar a pauta de avaliação modular nos Serviços Administrativos e (2)
lançar as notas nos respetivos termos - nos 15 dias úteis seguintes.
Justificação de faltas dos Docentes
Sempre que algum docente necessite de faltar, deverá preencher o formulário pedido de alteração do
horário, procedendo da seguinte forma:
1 - O docente conseguiu um colega que o substitua no(s) tempo(s) letivos(s) em que vai faltar:
Neste caso, no formulário referido, deverá constar o nome do docente que dará a aula em sua
substituição, devendo este docente assinar o formulário, declarando aceitar a substituição.
1.1 – Depois de aceite a substituição pelo Diretor Pedagógico, a situação configura uma alteração
pontual do horário solicitada pelo docente e este não terá marcação de falta.
1.2 - Caso o docente que aceitou a substituição não dê a aula no horário previsto, ser-lhe-á marcada
falta.
2 - O docente não conseguiu que nenhum colega o substitua no(s) tempo(s) letivo(s) em que vai faltar.
Neste caso, será marcada falta ao docente, mesmo que a Escola tenha providenciado a sua substituição,
uma vez que, neste caso, apesar de se verificar uma alteração pontual de horário, esta é da iniciativa da
Direção.
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O docente deve justificar a(s) falta(s) dadas, preenchendo o formulário próprio - justificação de faltas
2.1 - As faltas que não forem justificadas, ou cuja justificação não seja aceite pela Direção, dão origem a
uma penalização de 30% na remuneração das horas subsequentes (no mesmo número das horas em
falta).
Responsabilidade pelo equipamento existente nas salas de aula
1 – os docentes respondem pela boa utilização dos espaços e dos equipamentos, durante as aulas;
2 – no início da aula, o docente deve confirmar o bom estado de todos os equipamentos;
3 – as anomalias detetadas deverão ser comunicadas, através de formulário próprio;
4 – a avaria ou inutilização de algum equipamento obriga a que o docente, no final da aula, faça a
respetiva comunicação por escrito aos serviços administrativos;
5 – qualquer anomalia verificada em vistoria de rotina que não conste de nenhuma participação será
imputada ao último docente que utilizou a sala e não tenha procedido à devida comunicação escrita.
Registo dos Sumários
Livro de Ponto:
1 – o livro de ponto é o registo por excelência das atividades letivas.
2 – na EPG, é utilizado o livro de ponto digital; por isso, quer os sumários, quer o registo das faltas dos
alunos devem ser feitos no sistema de informação, utilizando o computador existente em cada sala.
3 – o registo assegura e atesta a realização da actividade lectiva e formaliza toda a informação
relacionada. Por isso, é imperioso o seu preenchimento até ao final de aula.
4 – no livro de ponto:
- faz-se o sumário que informa sobre o conteúdo da aula. Os sumários deverão ser explícitos,
não sendo admitidas expressões como “continuação da matéria dada”.
- indica-se o módulo que está a ser lecionado e a temática abordada;
- faz-se o registo e o controlo da assiduidade dos alunos,
- verifica-se o cumprimento da carga horária curricular, de que depende o pagamento aos
docentes,
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5 – por isso, deve atender-se ao seguinte:
- cada tempo tem a duração de
- cada tempo é uma aula e dá lugar ao preenchimento de um sumário, bem como à marcação de
faltas aos alunos ausentes;
- não é possível registar sumários em atraso: as aulas são numeradas automaticamente pelo
sistema;
6 – registo do sumário no Livro de Ponto
1. O módulo a lecionar;
2. Nota: o número de horas registadas em cada módulo deve corresponder ao da planificação.
3. Identificar o tipo de aula que vai ser lecionada;
4. Classificar a temática abordada no conteúdo da aula:
a. TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação;
b. Formação Ambiental;
c. Igualdade de Oportunidades.
5. Identificar os alunos ausentes (clicar duas vezes);
6. Gravar.
Confirmar em
todas as
sessões o nome
do Módulo
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Nota:
O Coordenador/Diretor de curso envia um mapa com o número de horas que devem ser sumariadas de acordo com as diferentes
tipologias (TIC; Formação Ambiental e Igualdade de Oportunidades).
Tipo de
aula
Temática
Clicar duas
vezes até
aparecer a
hora de saída
da sessão de
formação.
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Reuniões
No início do ano letivo, é apresentado o calendário das reuniões a realizar durante o ano.
Em cada reunião será elaborada a respetiva ata, conforme Modelo de ata.
Na impossibilidade de um docente estar presente numa reunião, deve preencher o documento de
justificação de falta;
As faltas a Conselhos de Turma, salvo situações excecionais, só serão justificadas com atestado médico.
Dossier Técnico Pedagógico
Os Dossiers Técnico Pedagógicos organizam-se por Curso. E encontram-se arquivados na sala dos
docentes.
O Dossier Técnico Pedagógico de cada curso está subdividido em quatro tipos de arquivo:
Manuais e Textos de Apoio;
Metodologias e Instrumentos utilizados na avaliação (devem ser arquivados os enunciados dos
testes/ trabalhos relativos à avaliação dos alunos);
Testes/ Trabalhos/ Relatórios de Avaliação (dossiers individuais, por disciplina, onde devem ser
arquivados todos os documentos de avaliação realizados pelos alunos, bem como as grelhas de
avaliação);
PR (documento relativo ao Plano de Recuperação, trabalhos dos alunos e respetiva avaliação).
Plataforma Moodle da EPG
A Escola Profissional de Gondomar disponibiliza aos seus docentes e alunos uma plataforma informática
acessível em http://www.epgondomar.org/moodle/, que permite a consulta de diversos documentos
tais como: horários semanais, plano anual de atividades, manual do docente, entre outros.
A plataforma permite, ainda, aos docentes, na sua disciplina, alojar materiais de estudo para consulta
dos alunos. Os alunos também têm a possibilidade de fazer entrega de trabalhos usando a plataforma.
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ALUNOS
Recuperação das Aprendizagens
É dever do professor garantir que o aluno faça as aprendizagens necessárias. Por isso, durante a
lecionação de cada módulo, o docente deve diagnosticar as insuficiências e as dificuldades que impeçam
o aluno de concluir o módulo com sucesso, para propor e implementar atividades de recuperação.
Para tal, deve ser preenchido um impresso ao qual será anexado o trabalho realizado pelo aluno.
Medidas de recuperação e de integração
As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem destinam-se aos alunos que ultrapassem o
limite de faltas estabelecido.
Estas atividades são decididas pelos docentes das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas,
de acordo com o seguinte:
1 – quando o aluno ultrapassar o limite de faltas injustificadas de:
- 10% da carga horária anual do conjunto de módulos de cada disciplina, no caso dos Cursos
Profissionais ;
- 10% da carga horária anual da disciplina dos Cursos de Educação e Formação;
2 - as atividades de recuperação aplicam-se uma única vez, durante o ano lectivo, integrando um plano
actualizável e ajustável a novas situações e ou necessidades do aluno;
3 – uma vez ultrapassado o limite de faltas injustificadas numa disciplina,
3.1 – Compete ao docente:
a) comunicar o facto ao Orientador Educativo/ Diretor de Curso,
b) apresentar relatório sintético das matérias em atraso que possam beneficiar de atividades de
recuperação;
c) participar no desenvolvimento do plano previsto no ponto nº 4;;
d) elaborar relatório de avaliação do plano referente à sua disciplina;
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3.2 – Compete ao Orientador Educativo/ Diretor de Curso:
a) elaborar um documento síntese e integrador do conjunto de matérias em atraso das disciplinas
em que o aluno tenha excedido o limite de faltas;
b) promover a elaboração, com os docentes das disciplinas em causa, de um plano de atividades
global que vise promover a recuperação do aluno;
c) coordenar e acompanhar a implementação do plano;
d) elaborar um relatório global de avaliação, tendo em consideração os relatórios dos docentes
das disciplinas implicadas,
3.3 – Compete ao Conselho Pedagógico:
a) definir estratégias específicas a que deve obedecer o plano acima referido;
b) estabelecer os critérios de avaliação do plano de atividades de recuperação que serão
evidenciados nos relatórios referidos nos pontos anteriores.
4 - O plano de atividades de recuperação é ajustado ao aluno e tem em consideração as necessidades
que lhe foram sinalizadas. O plano não pode prejudicar aas atividades letivas.
5 – As actividades de recuperação constituem uma estratégia de recuperação, por isso o respetivo plano
de atividades deverá ser aplicado apenas a partir do segundo período letivo.
O início da sua implementação deve respeitar o timing que seja mais adequado.
6 – A reincidência do aluno no absentismo, após a implementação do plano de atividades de
recuperação, implica a reformulação do plano.
7 – O plano de atividades de recuperação apenas será concluído no final do ano letivo.
8 – O plano – de que constam todos os documentos referidos neste artigo – será arquivado no processo
individual do aluno.
Ação disciplinar
1 – participação de ocorrência:
a) a participação de ocorrência para efeitos disciplinares deve ser feita no participação disciplinar;
b) este impresso deve ser preenchido no prazo de um dia útil e entregue ao Orientador Educativo/
Diretor de Curso;
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c) O Orientador Educativo/ Diretor de Curso, por sua vez, caso assim o entenda, encaminhará a
participação, no mesmo dia, para o Diretor Pedagógico.
2- Medidas corretivas:
a) advertência;
b) ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade;
d) condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e
equipamentos,
4- Medidas disciplinares sancionatórias:
a) repreensão registada;
b) suspensão até 3 dias úteis;
c) suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
d) transferência de escola;
e) expulsão da escola.
Avaliação – Cursos Profissionais
A avaliação dos alunos processa-se segundo duas modalidades:
a) Avaliação Formativa que ocorre em duas fases:
- ao longo do desenvolvimento da componente curricular do curso;
- nos três momentos formais de avaliação, em reunião de conselho de turma;
b) Avaliação Sumativa que ocorre em três fases:
- no final de cada módulo,
- no momento de conclusão de um conjunto de módulos,
- no momento das provas certificativas constituídas para o efeito: avaliações extraordinárias,
avaliação para melhoria de classificação e Prova de Aptidão Profissional.
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1 – a avaliação sumativa expressa-se numa escala de zero a vinte valores.
O registo formal da avaliação, nos instrumentos criados para o efeito, só ocorre quando o formando
atinge a nota mínima de dez valores.
2 – neste sentido, no fim de cada módulo, o docente procede à avaliação dos alunos, aplicando os
critérios de avaliação da disciplina entregues no início do ano lectivo, e faz o registo em grelha criada
por si. É a partir dos registos desta grelha que se obtêm as classificações dos alunos.
3 – a avaliação realizada pelo professor tem em consideração a assiduidade do aluno, designadamente
as faltas injustificadas, pelo que deve estar munido desta informação atualizada.
4 – o docente deve preencher uma pauta de avaliação do módulo e entregar ao Coordenador do Curso.
5 – o docente deve preencher os termos, onde colocará a data de entrega da pauta do módulo.
Nota:
A pauta deve ser entregue até 15 dias úteis após a finalização do módulo.
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Aquando dos Conselhos de Turma de avaliação, o docente deve preencher a informação quantitativa e
qualitativa, relativamente a cada um dos alunos.
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Avaliação Extraordinária
A Avaliação Extraordinária pode decorrer das seguintes situações:
- Necessidade de nova frequência do módulo, quando não for obtida classificação igual ou
superior a dez valores;
- Ultrapassagem do limite de faltas;
- Utilidade de prestação de provas para certificação de saberes e de competências de que o
aluno é portador e que o possam dispensar da frequência do módulo.
a) A Avaliação Extraordinária é requerida pelo aluno e objeto de pagamento da taxa em vigor:
1ª AE Preço
Por falta de aproveitamento 2€
Por excesso de faltas injustificadas 5€
2ª AE e seguintes:
Por falta justificada à 1ª AE 5€
Por reprovação na AE 15€
Por falta injustificada à 1ª AE 15€
Por não ter sido avaliado por falta de pagamento 15€
b) Posteriormente, o aluno deve agendar com o docente da disciplina uma data para a realização
da mesma;
c) Após a realização da avaliação extraordinária, a pauta deve ser entregue ao Coordenador de
Curso, nos cinco dias úteis seguintes, e devem ser preenchidos os termos.
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Avaliação – Cursos de Educação e Formação
A avaliação dos alunos processa-se segundo duas modalidades:
a) Avaliação Formativa que envolve dois aspetos:
- a avaliação formativa decorre integrada no processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo-
se de forma contínua, metódica e sistemática;
- a avaliação formativa é formalizada em cada um dos três momentos de avaliação estabelecidos
no calendário escolar, em reunião da equipa pedagógica – conselho de turma.
b) Avaliação Sumativa que ocorre em três ocasiões:
- a avaliação sumativa é um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas pelo aluno e
expressa-se numa escala de um a cinco;
- o docente procede à avaliação dos alunos, aplicando os critérios de avaliação da disciplina, e
faz o registo em grelha criada por si. Posteriormente, as notas devem ser enviadas ao Diretor de
Curso aquando dos conselhos de turma de avaliação.
- a avaliação sumativa realiza-se nos três momentos de avaliação estabelecidos no calendário
escolar, em reunião da equipa pedagógica – conselho de turma.
Formação Prática em Contexto de Trabalho (FCT)
No cumprimento dos Planos Curriculares e de acordo com calendário próprio, os alunos dos 2º e 3º anos
dos Cursos Profissionais, e do 2º ano dos Cursos de Educação e Formação desenvolverão uma
componente de Formação Prática em Contexto de Trabalho, sendo acompanhados por um docente da
sua turma, preferencialmente da área tecnológica.
Os docentes que façam o acompanhamento da FCT, deverão respeitar o respetivo regulamento.
Prova de Aptidão Profissional (PAP)
Os alunos dos Cursos Profissionais, no fim do 3º ano, realizam uma Prova de Aptidão Profissional.
A Prova de Aptidão Profissional (PAP) consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de:
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- um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa
atuação, consoante a natureza dos cursos,
- do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e
competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do
jovem.
O projeto referido centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em
estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou
mais docentes.
Tendo em conta a natureza do projeto, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em
todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual
específica de cada um dos membros da equipa.
Prova de Avaliação Final (PAF)
Os alunos dos Cursos de Educação e Formação, no fim do curso, realizam uma Prova de Avaliação Final
(PAF), que assume o caráter de prova de desempenho profissional. Esta consiste na realização de um ou
mais trabalhos práticos, baseados nas atividades definidas para o perfil de competências, avaliando os
conhecimentos e competências mais significativos.
Os docentes que façam o acompanhamento da PAF deverão respeitar o respetivo regulamento.
Avaliação do Processo formativo
1 – No final de cada ano letivo, os docentes deverão proceder à avaliação da sua prática formativa,
preenchendo um documento respeitante à Avaliação do Processo Formativo relativo a cada curso.
2 – deve, ainda, ser elaborada uma reflexão crítica, tendo por base os seguintes itens:
– Identificação:
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o Nome;
o Curso;
o Grau académico.
– Atividades/ Funções:
o Serviço Distribuído;
o Cargos desempenhados;
o Período de exercício de funções.
– Processo Ensino/ Aprendizagem:
o Cumprimento dos conteúdos modulares/disciplina;
o Assiduidade;
o Atividades desenvolvidas na Escola;
o Visitas de estudo/Atividades externas;
o Projetos interdisciplinares;
o Relação pedagógica com os alunos;
o Participação em projetos e atividades desenvolvidas no âmbito e no meio da
comunidade escolar;
o Identificação objetiva de necessidades, recursos e limitações da prática formativa;
– Formação:
o Participação em atividades de aperfeiçoamento profissional e académico (seminários,
conferências, colóquios, jornadas pedagógicas,…);
o Formação acrescida (graus académicos, certificados de ações de formação, outros
diplomas);
o Estudos, projetos publicados ou em realização.
– Sintese da autoavaliação.
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Índice de Documentos
o Planificação da disciplina;
o Critérios de avaliação;
o Plano de atividades;
o Requisição de material;
o Impresso das atividades externas;
o Participação disciplinar;
o Justificação de faltas docente;
o Pedido de alteração de horário;
o Impresso – planos de recuperação;
o Pauta de avaliação;
o Termos;
o Pauta de avaliação extraordinária;
o Ficha de Identificação da Entidade Enquadradora;
o Relatório de acompanhamento de FCT;
o Avaliação da Entidade Enquadradora;
o Impresso despesas de deslocação de aompanhamento de FCT;
o Modelo de Ata;
o Memorando;
o Avaliação do processo formativo.
Nota:
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