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Manual de Procedimentos ISGH | Gestão de Higienização Página 1
Manual de Procedimentos ISGH | Gestão de Higienização Página 2
ELABORAÇÃO
Cecilia Saldanha Gracília dos Santos Gonçalves
FORMATAÇÃO
Silvânia Oliveira Teixeira
DATA
Estabelecido em 25/11/2013
Última Revisão em 25/11/2013
Manual de Procedimentos ISGH | Gestão de Higienização Página 3
1. Objetivos............................................................................................................................................ 4
2. Conceitos Importantes........................................................................................................................ 5
3. Introdução......................................................................................................................................... 6
4. Tipos de Limpeza Hospitalar............................................................................................................... 8
4.1 Concorrente................................................................................................................................................ 8
4.2 Manutenção................................................................................................................................................ 8
4.3 Terminal...................................................................................................................................................... 8
4.4 Extra............................................................................................................................................................ 8
5. Referências......................................................................................................................................... 9
5.1 Movimentos................................................................................................................................................ 9
5.2 Sentido........................................................................................................................................................ 9
5.3 Material Utilizado....................................................................................................................................... 9
6. Recomendações.................................................................................................................................. 12
7. Instruções Gerais................................................................................................................................ 14
8. Higiene e Cuidados Pessoais............................................................................................................... 16
9. Lixos ou Resíduos Sólidos.................................................................................................................... 17
SUMÁRIO
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A elaboração do plano de limpeza para as unidades geridas pelo ISGH tem como objetivo:
1. Evidenciar a importância da higiene e desinfecção como um dos principais precursores da
qualidade de cuidados;
2. Normatizar a metodologia e higienização do serviço;
3. Definir área a limpar e seus responsáveis;
4. Criar um documento de suporte para a avaliação e controle sistemático da limpeza.
Este manual se propõe a fornecer subsídios para o melhor desempenho dos profissionais da
limpeza, com repercussões diretas na interface com as atividades da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar; conhecer melhor as formas mais adequadas de limpeza hospitalar
possibilitando a oportunidade, não só de aprimorar as informações como as ações,
oferecendo condições para melhor utilização dos produtos, bem como monitoramento da
limpeza, incidindo em melhoria da qualidade da atividade de limpeza de nossas unidades.
CRONOGRAMA DE TREINAMENTO DE HIGIENIZAÇÃO HOSPITALAR
TREINAMENTO PERIDIOCIDADE
ADMISSIONAL QUANDO NECESSÁRIO
TREINAMENTO EM SERVIÇO A CADA 3 MESES
TREINAMENTO EM SERVIÇO QUANDO NECESSÁRIO
Módulos:
1 OBJETIVOS
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Higiene pessoal;
Técnicas de procedimentos de limpeza;
Conhecimentos dos produtos de limpeza;
Gerenciamento de resíduos sólidos;
Lavagem de mãos;
Treinamento POPs
Uso de EPIs;
Vacinação;
Variados Conforme Demanda.
DESCONTAMINAÇÃO:
Tem a finalidade de eliminar total ou parcialmente a carga microbiana de superfícies,
tornando-as aptas para o manuseio seguro.
DESINFECÇÃO:
Tem a finalidade de destruir os microorganismos na forma vegetativa, existentes em
superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes desinfetantes.
LIMPEZA:
Tem a finalidade de remover a sujidade através de processo mecânico, diminuindo a
população microbiana no ambiente.
2. CONCEITOS IMPORTANTES
3 INTRODUÇÃO
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Alguns estudos demonstraram que um plano de limpeza, mesmo simples, porém bem
aplicado, traz uma série de benefícios aos pacientes e à instituição, tais como reduzir os
índices de infecção hospitalar, os custos e melhorar a qualidade assistencial dada aos
pacientes. Além disso, uma boa antissepsia de todas as áreas hospitalares reduz a
morbi/mortalidade, particularmente dos pacientes com elevado risco de aquisição de infecção
hospitalar, como aqueles internados em UTI, submetidos a procedimentos invasivos e a
tratamento antimicrobiano de amplo espectro por período prolongado e imunodeprimidos,
além de promover uma maior proteção aos profissionais de saúde.
Para realização de uma limpeza adequada, devemos considerar os tipos de áreas a serem
trabalhadas de acordo com o seu potencial de ação.
Que são elas:
ÁREA CRÍTICA
Unidade de Terapia Intensiva
UTI Neonatal e Médio Risco
UTI Pediátrica
Isolamentos Laboratório/área manipulação
Centro Cirúrgico
Área critica da Rouparia
Central de Material e Esterilização
UCEs 1 e 2
Pediatrias 1 e 2
UCE Pediátrica
Banco de Sangue
Abrigo Externo
ÁREA SEMI-CRÍTICA
Ambulatório
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Postos de Enfermagem
Enfermarias em geral
Área não critica da Rouparia
Central de Saneantes/Farmácia
Imagiologia
ÁREA NÃO-CRÍTICA
CCIH
Almoxarifado
Áreas administrativas (salas, banheiros, etc.)
Sala de Reuniões
Centro de Ensino e Pesquisa
Vestiários
SESMT
Manutenção
4 TIPOS DE LIMPEZA HOSPITALAR
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| 4.1 CONCORRENTE |
É o processo de desinfecção ou limpeza realizada diariamente, utilizado na maioria das vezes
água e sabão, podendo ser usado um desinfetante com baixa ou alta ação residual.
| 4.2 MANUTENÇÃO |
É o processo de limpeza realizado após a concorrente para manter o ambiente limpo.
| 4.3 TERMINAL |
É o processo de desinfecção e/ou limpeza realizado após a desocupação do ambiente ou a
limpeza de toda a unidade. É indicado por ocasião de alta do paciente, óbito, por permanência
prolongada no leito, ao término das cirurgias no centro cirúrgico, como rotina semanal nas
unidades. Tem como objetivo remover sujidades e prevenir infecções utilizando água e sabão
e desinfetantes potentes.
| 4.4 EXTRA |
É o processo de desinfecção e/ou limpeza realizado após uma solicitação. Tem como objetivo
remover sujidades e prevenir infecções utilizando água e sabão e desinfetantes potentes.
5 TÉCNICAS DE LIMPEZA
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| 5.1 MOVIMENTOS |
Devemos utilizar movimentos simples, amplos em um só sentido, fazendo uso da
mecânica corporal. Movimentos de fricção são bastante utilizados auxiliados por esponja,
pano ou escova.
| 5.2 SENTIDO |
Sempre utilizar a sequência de limpeza do menos contaminado para o mais contaminado,
evitando assim sujar as áreas limpas.
| 5.3 MATERIAL UTILIZADO |
Mop água, mop pó, mop teto, mini loc, rodos, baldes, perfex, água e sabão.
ÀREAS CRÍTICAS:
UTI, SALA DE RECUPERAÇÃO, SALA DE PEQUENA CIRURGIA, CENTRAL DE MATERIAL
LIMPEZA CONCORRENTE:
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03 (três) vezes por dia e sempre que necessário (Enfermeira do setor avisará ao serviço de
limpeza quando necessitar de uma limpeza adicional).
LIMPEZA TERMINAL:
Semanal ou após alta ou óbito, transferência de paciente ou a cada sete dias, no caso de
permanência prolongada do paciente na UTI, e limpeza, a cada sete dias, para as demais
unidades acima citadas.
NÃO CRITICAS:
CCIH, ALMOXARIFADO, ÁREAS ADMINISTRATIVAS (SALAS, BANHEIROS, ETC.), SALA DE
REUNIÕES, CENTRO DE ENSINO E PESQUISA,VESTIÁRIOS, SESMT.
LIMPEZA CONCORRENTE SIMPLES:
01 vez ao dia e sempre que necessário.
LIMPEZA TERMINAL:
01 vez por mês.
BLOCO CIRÚRGICO:
Limpeza Concorrente com Desinfecção: para as salas de operação, após cada cirurgia. Para o
restante da área, 02 vezes ao dia e sempre que necessário.
DEMAIS UNIDADES CRÍTICAS (LABORATÓRIO, NECROTÉRIO)
LIMPEZA CONCORRENTE :
01 vez ao dia e sempre que necessário.
LIMPEZA TERMINAL:
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01 vez por semana.
ÁREAS SEMICRÍTICAS:
UNIDADES DE INTERNAÇÃO (ENFERMARIAS)
LIMPEZA CONCORRENTE SIMPLES:
02 vezes ao dia e quando necessário.
LIMPEZA TERMINAL:
Quinzenal e para as enfermarias, sempre após a alta, óbito, transferência do paciente ou a
cada 7 dias, em caso de permanência prolongada do paciente no mesmo ambiente.
CORREDORES DAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO, SETOR DE MANIPULAÇÃO DE
SUBSTÂNCIAS NA FARMÁCIA, CONSULTÓRIOS, SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICO:
LIMPEZA CONCORRENTE SIMPLES:
01 vez ao dia e quando necessário.
DML – DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA
Área destinada à guarda de todo material de limpeza da unidade.
Contém:
Dispositivo para pendurar rodos e pás;
Prateleiras para baldes, pequenos utensílios, produtos de limpeza e desinfecção.
EPIs.
É proibida a permanência de roupas de funcionários ou produtos alimentícios neste
ambiente.
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Fica proibida a utilização de vassouras para as áreas críticas; semi-críticas e não críticas
em ambiente hospitalar. Vassouras poderão ser utilizadas apenas em áreas externas.
A orientação é que sejam providenciados mops secos e mops úmidos e para os
banheiros, mini locs.
Os dispositivos apresentados acima vêm substituir vassouras, removem pó do piso e
substituem pano úmido para lavar e enxugar piso.
É importante lembrar que é proibido manusear maçaneta da porta, telefones, botões
de elevadores utilizando luvas.
Retirar luvas imediatamente após o término das atividades.
Não tocar na parte externa das luvas ao removê-las.
Lavar as mãos após a retirada das luvas.
ESCADAS DEVEM SER:
Antiderrapantes com degraus de borracha corrugada, plataforma superior e dispositivo para
colocar os utensílios de limpeza. Limpas com perfex úmido e solução detergente, quando
sujas.
PERFEX
Utilizada para limpeza de superfícies fixas. Apresentam tamanhos variados; podem ser
utilizados para limpeza concorrentes, manutenção, extra e terminal. Após uso, lavar na pia do
DML ou no balde. Nunca na pia dos pacientes.
6 RECOMENDAÇÕES
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BALDES
Para melhor identificação, padronizar por cor (vermelho e amarelo) para água e balde para
detergente ou desinfetante. Lembrar de guardá-los emborcados, limpos e secos. É importante
realizar limpeza terminal após uso, conforme área de trabalho.
MOPS
Após o uso, lavar com solução desinfetante, espremer, pentear e pendurar pelo cabo para
secar.
PÁS DE LIXO
Dar preferência às pás de cavo longo são utilizados para recolher pó e lixo. Após o uso, lavar
com esponja e solução detergente. Guardar no DML.
ESPONJAS
Nas áreas onde existirem esponjas para área limpa e suja, mantê-las. Identifica e guardadas
em recipientes diferenciados. As trocas de esponja deverão ser pelo menos a cada 7 dias ou
sempre que necessário.
ASPIRADOR DE PÓ
Limpar externamente com pano úmido, retirar o saco do pó descartável para esvaziar o
aspirador.
CARRO DE TRANSPORTE DE UTENSÍLIOS E MATERIAIS DE LIMPEZA
Preferencialmente todo material de limpeza deverá ser transportado em carro próprio e
serem distintos para cada unidade. Lembrar de realizar limpeza do carro, ao final de cada
turno, e sempre que houver necessidade.
CARRO DE TRANSPORTE DE LIXO
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Devem ser identificados com símbolo de resíduo infectante.
Lavagem e desinfecção necessárias.
Proceder à desinfecção sempre que tenha entrado em contato com sangue ou secreção.
Manter unhas aparadas e limpas;
Evitar o uso de adornos pois possuem fontes de microrganismos;
Manter cabelo preso e protegido com touca;
Manter uniforme limpo, evitando sua utilização fora do ambiente hospitalar;
Usar calçados limpos, fechados e laváveis;
Evitar acidentes com material biológico. Ao realizar procedimento, execute com
máxima cautela;
Durante a realização das atividades, evite levar a mão ao rosto e ao cabelo;
Em caso de pacientes em isolamento ou precauções especiais, seguir recomendações
da CCIH.
LAVAGEM DAS MÃOS
Quando se deve lavar as mãos?
Antes e após qualquer procedimento;
Após a retirada das luvas;
Ao verificar sujidade das mãos;
Após a utilização do banheiro;
Após tossir, espirrar ou assoar o nariz;
Ao termino do dia de trabalho.
7 INSTRUÇÕES GERAIS
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LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ÁREAS:
Limpeza é a eliminação de material estranho através da água, ação mecânica e
detergente. A limpeza antecede os procedimentos de desinfecção.
REGRAS PARA LIMPEZA
1. Evitar excesso de sabão na execução dos procedimentos;
2. Antes de guardar, lavar o material de limpeza empregando água e sabão ou hipoclorito de
sódio a 1%;
3. Guardar material de limpeza em lugar adequado;
4. Executar o trabalho cuidadosamente, com economia de material e esforço, seguindo
rotinas específicas;
5. A limpeza por fricção é a melhor maneira de remover sujeiras e microrganismos;
6. Utilizar EPIs recomendados;
7. A limpeza dentro do hospital deve ser sempre úmida, a fim de se evitar a suspensão das
partículas contaminadas pelo uso de vassouras ou panos secos;
8. Ao se fazer limpeza dos diversos setores estar atento para não prejudicar o andamento
dos serviços, nem o cuidado com o cliente;
9. Ao lavar o corredor, limpar primeiro uma parte, deixando a outra para passagem do
pessoal, para, em seguida, limpar a parte que ficou suja;
10. Trocar as soluções para limpeza quando estiverem sujas. A capacidade de ação dos
desinfetantes diminui com a presença cada vez maior de sujeira e material orgânico;
11. Começar do ambiente menos contaminado para o mais contaminado;
12. Proceder à varredura úmida;
13. Limpar em único sentido, de cima para baixo e em linhas paralelas, nunca em movimento
de vai vem;
14. No banheiro, lavar por último o vaso sanitário, onde será desprezada toda a água suja
(contaminada);
15. Iniciar a limpeza do teto, depois a da parede e, por último, a do piso;
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16. Usar solução desinfetante, após a limpeza, sempre que houver possibilidade de
contaminação com matéria orgânica.
A organização do depósito de material de limpeza é de fundamental importância,
assegurando o correto acondicionamento dos produtos, zelando para manutenção dos rótulos
bem como fechamento dos frascos com tampa apropriada.
Medidas de higiene pessoal e execução correta das atividades de higienização e limpeza
ambiental são imprescindíveis para a manutenção da saúde individual e coletiva. Manter-se
limpo e asseado, bem como executar suas funções de forma consciente, contribuem para
redução do risco de infecção hospitalar, pois medidas simples, quando bem implementadas
desde a escolha do produto e a correta diluição e a correta aplicação em piso e paredes, teto,
mobilhas, envolvem etapas que, após discussão e aprovação, necessitam unânime adesão dos
auxiliares de serviços gerais na correta realização do procedimento operacional.
SÃO IMPORTANTES PONTOS A SEREM OBSERVADOS PELO FUNCIONÁRIO DA
HIGIENIZAÇÃO:
1. Higiene individual com asseio corporal e cuidados com olhos, cabelos, orelhas, nariz e
axilas podem se constituir fontes de contaminação. As unhas deverão ser limpas,
curtas e ausentes de pintura escura. Os pés deverão estar sempre protegidos com
sapatos fechados, cabelos amarrados e protegidos com gorro. É importante manter
esquema de vacinação atualizado e, em caso de acidente com material biológico,
comunicar imediatamente ao supervisor para providência.
8 HIGIENE E CUIDADOS PESSOAIS
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TAMBÉM É IMPORTANTE OBSERVAR:
2. Cuidados com a saúde mental, higiene alimentar, vestuário e cuidados com a postura.
Lembrar que é de importância fundamental a higiene do ambiente e o descarte correto do
lixo hospitalar.
Lembrar de recolher o lixo antes do recipiente alcançar 2/3 da capacidade total.
O recolhimento deverá ser pelo menos no início do expediente e também no final do
expediente.
Repor saco conforme PGRSS.
Usar luva látex adequada para o recolhimento.
ACONDICIONAMENTO:
Manter lixeira com tampa e saco plástico conforme tipo de lixo gerado.
É proibido desprezar, quebrar partes da lixeira sem autorização prévia do responsável pelo
setor de: Clínica Médica, UTI, Ambulatório ou Administração.
Em caso de quebra de qualquer parte da lixeira, comunicar imediatamente ao responsável
pelo posto e também supervisor da Serval.
9 LIXOS OU RESÍDUOS SÓLIDOS