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FUNDAMENTOS EM ENFERMAGEM

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FUNDAMENTOS

EM

ENFERMAGEM

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COMPREENDENDO AS INFECÇÕES

INFECÇÃO: É uma ação exercida no organismo por um agente patogênico,

causando danos ao mesmo. Exemplo: bactérias, vírus, protozoários e

fungos.

INFECÇÃO HOSPITALAR: É adquirida durante a internação do paciente,

com seus sintomas podendo manifestar-se durante o período de internação

e/ou até 14 dias após sua alta hospitalar.

INFECÇÃO CRUZADA: Refere-se a transferência de microorganismos de

um indivíduo para o outro ou, através de objetos.

FATORES DE RISCO PARA INFECÇÃO

Extremos da idade

Doença de base

Desnutrição / Desidratação

Uso prolongado de medicamentos

Tempo de hospitalização

Quantidade de procedimentos invasivos

Técnica, uso ou processamento de materiais de forma indevida

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CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES

ENDÓGENA: Ocorre quando parte da flora natural do corpo sofre alterações,

convertendo-se em patógenos. Ex.: Candidíase Vaginal.

EXÓGENA: Resulta da invasão do corpo por microorganismos estranhos este. Ex.:

Pneumonia.

MODOS DE TRANSMISSÃO

CONTATO: pode ser direto, através de um endivido para o outro ou indireto que é

através de um objeto ou superfície inanimada.

GOTÍCULAS: O agente infeccioso entrar em contato com as mucosas oral, ocular

e nasal do hospedeiro suscetível, através de tosse ou espirro.

AEROSSÓIS: Núcleos hoje secos de gotículas liberadas por tosse ou espirros

ficam suspensas no ar.

VETORES: Ocorre através de animais, insetos e outros que ao entrarem em

contato com o ser humano transmitem algum microorganismo nocivo.

VEÍCULOS: Através de itens contaminados, dispositivos venosos, pinças,

tesouras, secreções e outros.

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SISTEMAS DE PRECAUÇÃO

Foram elaborados com o intuito de prevenir infecções para o paciente e profissional.

Estão compreendidos em precaução padrão, precaução por gotículas, precaução com

aerossóis e precaução de contato.

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USO DO JALECO

A ANVISA, através da NR-32, considera o

jaleco um Equipamento de Proteção

Individual.

E orienta: "O trabalhadores não devem deixar

o local de trabalho com equipamentos de

proteção individual e vestimentas utilizadas

em suas atividades laborais.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

ASPECTOS GERAIS

A higienizacao das maos e reconhecida, mundialmente, como uma medida

primaria, mas muito importante no controle de infeccoes relacionadas a assistencia a

saude. Por este motivo, tem sido considerada como um dos pilares da prevencao e

controle de infeccoes dentro dos servicos de saude, incluindo aquelas decorrentes da

transmissao cruzada de microrganismos multirresistentes.

Estudos sobre o tema mostram que a adesao dos profissionais a pratica da

higienizacao das maos de forma constante e na rotina diaria ainda e baixa, devendo ser

estimulada e conscientizada entre os profissionais de saude.

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TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Higienização Simples das Mãos

- Utilizando água e sabão

Higienização Anti-séptica das Mãos

- Utilizando álcool à 70%

Anti-sepsia Cirúrgica ou Preparo Pré-operatório das Mãos

- Utilizando água, sabão e escovinha

FINALIDADE: Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais

da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade

propicia a permanencia e a proliferacao de microrganismos. Duracao do procedimento:

40 a 60 segundos.

- palma com palma;

- palma no dorso (incluso entre

os dedos);

- dorso na palma (incluso entre

os dedos);

- ponta dos dedos em concha e

vice-versa;

- polegares;

- costas das mãos;

- unhas;

8- enxaguar;

9- com as mãos em concha,

jogar água na torneira;

10- pegar o papel toalha;

11- secar as mãos;

TÉCNICA

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VESTIMENTA DE CAPOTE LIMPO

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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

PESO / ALTURA

• Aferir peso e altura possibilita entender se a massa corpórea apresentada é

ideal para o paciente ou não.

• É utilizado para cálculo de dose de medicamentos.

• É utilizada pelo serviço de nutrição e dietética.

• Possibilita entender se a perda de água pelo paciente.

• Favorece o acompanhamento do desenvolvimento em relação ao crescimento

do indivíduo.

PESO / ALTURA -EQUIPAMENTOS

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Massor de

Gramas

Calibrador

(tara)

Massor de

Quilos

Régua

Trava

Fiel

PESO / ALTURA -MATERIAIS Papel toalha

Balança

Régua

Caneta e papel para anotação

Luvas de procedimento

Máscara simples

Avental e calçado para o paciente

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PESO / ALTURA -TÉCNICA

1- Higienizar as mãos

2- Separar material

3- Calçar luvas e vestir máscara

4- Se apresentar e informar o

paciente o que será realizado

5- Solicitar que o paciente vá até um

lugar privado (banheiro/biombo),

troque a roupa, vista o roupão e o

calçado disponível

6- Zere e Calibre (tare) a balança

7- Forre o piso da balança com papel

toalha

7- Com a balança travada peça que o

paciente suba na balança de costa

para o antropômetro e SEM o

calçado

8- Destrave a balança

9- Movimente o massor de kg até o

valor estimado de peso do paciente

10- Movimente o massor de gramas

até que o fiel fique nivelado

11- Trave a balança

12- Ele a régua e nivele-a com a

cabeça do paciente

13- Trave a régua

14- Peça para o paciente descer da

balança e efetue a leitura de peso e

medida

15- Zere a balança

16- Arrume o setor, retire as luvas,

higienize as mãos e anote o resultado

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CÁLCULO DE ÍNDICE DE

MASSA CORPÓREA

IMC

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GLICEMIA CAPILAR

HEMOGLUCOTESTE (HGT)

• É a segunda principal fonte de energia para o corpo

• Alimenta todas as células do organismo, convertendo-se em energia

• Alimentos ricos em carboidratos convertem-se em glicose no organismo

• Altas taxas de glicose podem obstruir os vasos sanguíneos, causando infarto,

AVE, Trombose etc, devido a esta molécula ser a maior do organismo

• Baixas taxas de glicose podem provocar vertigens, desmaios, parada

cardiorrespiratória e morte devido ao corpo ter deficiência de energia

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GLICEMIA CAPILAR –TERMINOLOGIA ASSOCIADA

TERMINOLOGIA SIGNIFICADO

Glicemia capilar Quantidade de glicose no sangue

Glicose Açúcar

Hiperglicemia Aumento da taxa de glicose no sangue

Hipoglicemia Diminuição da taxa de glicose no sangue

HEMOGLUCOTESTE -MATERIAIS

• Bandeja ou cuba rim

• Glicosímetro

• Lancetas

• Fitas reagentes

• Algodão

• Álcool 70%

• Caneta e papel para anotação

• Luvas de procedimento

• Máscara simples

• Touca

• Caixa coletora de perfuro-cortante

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HEMOGLUCOTESTE -TÉCNICA

1- Higienizar as mãos

2- Separar material

3- Calçar luvas, vestir máscara e

touca

4- Se apresentar e informar o

paciente o que será realizado

5- Introduzir a fita no aparelho

6- Realizar anti-sepsia do local

7- Ordenhar o dedo do paciente

8- Puncionar a lateral da falange

distal com a lanceta

9- Descartar a lanceta

10- Aplicar a gota de sangue de

forma que preencha a fita conforme

orientações do manual de cada

aparelho

11- Posicionar o algodão sobre a

punção e solicitar que o paciente

segure

12- Aguardar o aparelho realizar a

leitura da glicose

13- Memorizar o valor da leitura

14- Descartar a fita no lixo apropriado

15- Recolher o material e levá-lo ao

posto de Enfermagem

16- Remover luvas e máscara

17- Higienizar as mãos

18- Anotar o valor aferido

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POSIÇÕES PARA EXAMES E NO LEITO

• Promove conforto e comodidade ao paciente

• Ajuda a prevenir Lesões por Pressão

• São indicadas de acordo com a patologia ou estado geral do paciente

• Cada posição pode ser indicada para um tipo de exame diferente

• Deve-se explicar o paciente previamente a finalidade da posição

• Atenção: algumas posições podem ser constrangedoras, então garanta a

privacidade do paciente

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POSIÇÕES NO LEITO / EXAMES

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TÉCNICA DE CALÇAR LUVAS:

, O procedimento de calçar um par de luvas estéril requer técnica correta,

para evitar a contaminação da luva, fato este que pode ocorrer com facilidade, por isso

requer muita atenção.

As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de

manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de

luvas estéreis, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos

extensos, que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.

Resumindo, em qualquer ocasião que for necessário o auxílio manual em

locais estéreis ou em lesões, usa-se as luvas esterilizadas.

Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos

numerados como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.

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RETIRAR AS LUVAS:

Técnica:

Após o uso, retire a luva de uma das mãos puxando-a

externamente sobre a mão, virando-a pelo avesso; Com

a outra mão enluvada, segure a luva que foi retirada, e

pela parte interna da luva que ainda está na mão, puxe-

a externamente, virando pelo avesso;

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:

PREPARO DA CAMA HOSPITALAR:Cama fechada

É aquela que está desocupada, aguardando chegada ( admissão ) do paciente .

Material

2 lençóis ( de cima e de baixo )1 toalha de rosto1 toalha de banho1 fronha1 cobertor1

colcha

Método de Dobradura

Usar movimentos amplos, segurando a ponta superior e o lado mais próximo do lençol

Dobrar duas vezes no sentido da largura ( ponta com ponta )Dobrar uma vez no sentido

de comprimento e colocar no espaldar da cadeira

Ordem na qual a roupa deverá ser colocada no espaldar da cadeira

Toalhas

Fronha

Colcha

Cobertor

lençol de cima

lençol de baixo

MÉTODO

Reunir o material necessário e levá - lo ao quartoAfastar a mesa de cabeceiraColocar a

cadeira aos pés da cama e sobre ela, o travesseiro e o cobertorColocar a roupa na

espaldar da cadeira, empregando a técnica de dobradura,observando ordem de uso

Pegar o lençol sobre o centro do colchãoAjeitar o primeiro lençol, prendendo-o por baixo

fazendo a dobra ao cobrir ocantoEstender o lençol de cima, colocando a bainha rente ao

colchão, deixando o solto Colocar o cobertor na mesma técnica e também deixa-lo

soltoColocar a colcha utilizando técnica anterior, prendendo o lençol de cima, ocobertor e

colcha ( todos juntos ), realizando a dobradura nos pés da camaNa cabeceira superior

dobrar as três peças juntamente ( lembrar da estética)

Cobrir o travesseiro com a fronha, deixando o em pé na cabeceira superior

Ajeitar as toalhas na cabeceira inferior da cama

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:

PREPARO DA CAMA HOSPITALAR:

Cama aberta

É aquela que está sendo ocupada por um paciente que pode deambula

Material

2 lençóis ( de cima e de baixo )fronha

Cobertor

Colcha

luvas de procedimentoshamper

Método

Método utilizado anteriormente ( cama fechada )Neste método ( cama aberta) o

travesseiro permanece abaixado na cabeceira superior e abre-se o lado que o paciente

vai entrar e deitar na cama

Não esquecer de fazer a limpeza concorrente do colchão, cabeceiras do colchão,

cabeceiras

PREPARO DA CAMA HOSPITALAR:

Cama para operado

É realizada para receber o paciente que está na sala de cirurgia sob anestesia

Finalidade

Proporcionar conforto e segurança ao pacienteFacilitar colocação do paciente no

leito. Prevenir infecção

Materiais

2 lençóis ( de cima e de baixo )

1 lençol móvel ( dependendo da cirurgia )

1 coberto

r1 colcha

1 forro de cabeceira comadre ou papagaio

suporte para soro

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Método

Reunir o material necessário

Retirar toda a roupa da cama enrolando-as com cuidado e colocando-as no hamper

Dobrar a roupa e colocá-la no espaldar da cadeira e4m ordem de uso

Realizar a limpeza concorrente do colchão e cabeceira

Estender o lençol de baixo na mesma técnica das camas anteriores

Colocar o lençol móvel no centro da cama

Colocar as demais roupas sem prender os cantos

Nos pés, dobrar as roupas até o meio do colchão

Na cabeceira, dobrar as roupas até o meio do colchão

Realizar dobradura ( envelope ) e enrolar

Dobrar o forro de cabeceira em leque

Não colocar travesseiro

CUIDADOS DE HIGIENE CORPORAL NO LEITO

Banho no leito

Materiais

• 2 lençóis ( de cima e de baixo )

• 1 lençol móve

• l1 cobertor

• 1 colcha

• 1 fronha

• 1 toalha de banho compressas ( esfregão )sabão ( de preferência líquido

• 1 jarro

• 1 bacia

• 1 camisola

• Biombo

• luvas de procedimentos

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Explicar o procedimento ao paciente

Preparar as roupas de cama em ordem de uso,

colocar biombo

Oferecer comadre ou papagaio ao pacienteLavar as mãos

Abaixar grades laterais,

acomodar o paciente em alinhamento corporal adequado

Retirar as roupas de cima e coloca-las no hamper, com exceção do lençol

Retirar a camisola do paciente . Se o paciente estiver com venoclise, retirar

primeiramente do membro superior sem punção

Cobri-lo, levantar as grades

Encher o jarro com a água morna

Retirar o travesseiro se permitido

Dobrar o esfregão . Molha-lo e torce-lo

Procedimento

Lavar os olhos do paciente com água morna .

Usar diferentes áreas doesfregão para cada olho

Lavar os olhos da comissura palpebral externa para a interna

Lavar região frontal, face, nariz, pescoço e orelhas

Lavar o braço do paciente com água e sabão, fazendo movimentos longos e

firmes, partindo da área distal para a proximal e axilaI mergir a mão do paciente na

bacia com água e lavá-la não esquecendo as unhas

Com o esfregão molom o esfregão molhado com água e sabão, lavar tórax com

movimentos longos e formes, trocando as áreas do esfregão

Em casos de mulheres pode ser necessário erguer as mamas

Lavar abdome, dando atenção especial ao umbigo

Cobrir peito e abdome . Expor pernas, cobrindo períneo

Flexione as pernas do paciente, imergir pé dentro da bacia com água, lavar do

tornozelo ao joelho e do joelho a coxa

Esfregar o pé, as interdigitais, unhas, retirar bacia

Lavar períneo ( técnicas seguintes )

Auxiliar o paciente a assumir posição lateral, lavar pescoço, tórax posterior,região

lombar, como movimentos firmes e longos .

Por último dobras da pele das nádegas e ânus

Trocar o leito de acordo a técnica, colocando roupas sujas no hamper sem balança-las

Hidratar e massagear pele do paciente

Colocar camisola sem dar nós ou laços

Pentear os cabelos

Colocar desodorante nas axilas

Realizar limpeza concorrente nos móveis do paciente

auxiliá-lo no desjejum e higiene oral ( técnicas seguintes )

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Elevar grades

Lavar as mãos manter material em ordem

observação :

Os procedimentos deve ser repetidos do outro lado

Trocar água se necessário

Cobrir o paciente, não deixa-lo exposto

Se necessário realizar higiene dos cabelo ( técnica seguinte ), que deverá ser

realizada primeiramente logo após lavagem do rosto

Cortar unhas se necessário

HIGIENE ORAL

Materiais

Pasta de dente ou anticético bucal

Escovas de dentes ou material preparado com abaixador de língua e gazes

Copo com água

Cuba-rim

Procedimento

Determinar a habilidade do paciente a segurar a escova de dentes

Explicar o procedimento se o paciente não for debilitado :

Colocar a pasta de dente na escova

Molhar a escova

Segurar a cuba-rim e copo com água e auxiliá-lo na escovação

Se o paciente for dependente:

Colocar anticéptico oral no copo descartável

Molhar o abaixador de língua

Molhar crostas e placas presentes nos lábios

Cuidadosamente higienizar : bochechas internas, palato, língua e lábios

Enxugar lábiosTrocar os abaixadores de língua quantas vezes forem necessárias

Observação :

Retirar placas cuidadosamente para evitar sangramentos

Não enxagüar em casos de antissépticos antibacterianos

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BANHO DE ASPERSÃO (CHUVEIRO)

Providenciar todos os produtos de higiene e roupas requisitadas pelo paciente

colocá-los ao alcance do chuveiro

Auxiliar o paciente no banheiro s/n

Abrir o chuveiro e equilibrar a temperatura da água, demonstrando ao paciente para

saber se está a gosto

Instruir o paciente para não trancar a porta do banheiro

Não sair do quarto .

Devemos manter atenção .

Enquanto o paciente realiza seu banho, preparar cama aberta conversando com o

mesmo a fim de detectar anormalidades Auxiliar o paciente a sair do chuveiro, se

necessário auxilia-lo a se enxugar

Auxiliar o paciente a se vestir e calçar os chinelos

Auxiliar o paciente a ir para o leito e deitar s/n

Deixar o quarto do paciente em ordem e realizar a limpeza concorrente

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É uma lesão com tendência a necrose dos tecidos .É causada pela

irrigação sangüínea deficiente, ocasionada por pressão demorada e conseqüente falta

de nutrição dos tecidos .Ocorre nos pacientes com afecções graves do sistema

nervoso, sobretudo nos hemiplégicos e paraplégicos, em pacientes em estado de coma

ou politraumatizados incapacitados de mover-se na cama .A úlcera de pressão

caracteriza-se por uma crosta enegrecida, formada de tecido mortificado, com

tendência a eliminar-se . Tende a aumentar de tamanho se a região não for protegida e

principalmente, se não for diminuída a pressão sobre o corpo, pela mudança de

posição .

LESÃO POR PRESSÃO

Estágio I: comprometimento da

epiderme

Pele intacta com hiperemia de uma área

localizada que não embranquece, geralmente

sobre proeminência óssea.

A pele de cor escura pode não apresentar

embranquecimento visível: sua cor pode diferir

da pele ao redor.

Perda parcial da espessura dérmica.

Apresenta-se como úlcera superficial com o

leito de coloração vermelho pálida, sem

esfacelo.

Pode apresentar-se ainda como uma bolha

(preenchida com exsudato seroso), intacta ou

aberta/ rompida.

Estágio II: comprometimento até a

derme

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Estágio III:

comprometimento até o subcutâneo

Perda de tecido em sua espessura total. A

gordura subcutânea pode estar visível, sem

exposição de osso, tendão ou músculo.

Esfacelo pode estar presente sem prejudicar a

identificação da profundidade da perda tissular.

Pode incluir descolamento e túneis.

;-Estágio IV: comprometimento do

músculo e tecido adjacente

Perda total de tecido com exposição óssea, de

músculo ou tendão. Pode haver presença de

esfacelo ou escara em algumas partes do leito

da ferida. Freqüentemente, inclui descolamento

e túneis.

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É o tratamento de qualquer tipo de lesão da pele ou mucosa . sua

principal finalidade é a limpeza da lesão, com o menor trauma possível, contribuindo

para o processo da cicatrização .

Tipos de curativos

O curativo pode ser :

a ) Aberto

: curativos em feridas sem infecção, que após a limpeza podem permanecer abertos,

sem proteção de gazes .Exemplo : incisão cirúrgica ( cesárea )

b ) Oclusivo :

curativo que após a limpeza da ferida e aplicação de medicamentos( cpm ) é ocluído ou

fechado com gazes, micropore ou ataduras de crepe .

c ) Compressivo

é o que faz compressão para estancar hemorragias ou vedarbem uma incisão .

d ) Com Irrigação

: utilizado em ferimentos com infecção dentro de cavidades,com indicação de irrigação

com soluções salinas Com drenagem :

são utilizados drenos em ferimentos com grande quantidade de exsudato ( Penrose,

Kehr ), tubular ou bolsas de Karaya

CURATIVO

Materiais

Pacote de pinças para curativos

SF 0,9 % morno

Seringa de 20 ml, agulhas, algodão umedecido com álcool á 70%

Pacotes com gazes

Micropore e esparadrapo

Tesoura

Luvas de procedimentos e esterilizadas

Proteção para a roupa de cama

Quando indicado pela prescrição médica ou de enfermagem :

Almotolia com antissépticos

Pomadas

CremesAtaduras

Observação :

A solução fisiológica deverá ser aquecida no momento da realizaçãodo curativo

e desprezada logo após o término . Não reutilizar

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Método

Explicar o procedimento ao paciente

-Fechar janelas para evitar correntes de ar e poeira

-Desocupar mesa de cabeceira e colocar biombo se necessário

Separar e organizar o material de acordo o tipo de curativo

Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira

Descobrir a área a ser tratada com luvas de procedimentos e proteger a cama

Colocar o paciente em posição apropriada

Abrir o campo estéril para curativos e sem contaminar colocar os demais materiais

esterilizados a serem utilizados

Calçar luva esterilizada

Se o curativo for com irrigação, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando a seringa

sem agulha ( para ocorrer pressão )

Com auxílio da pinça limpar e secar delicadamente as bordas da ferida,mudando

as áreas da gaze .

Evitar atrito da gaze com o tecido de granulação para evitar que o mesmo seja

lesado Secar o centro da ferida com a gaze realizado movimentos circulares a fim

demudar áreas da mesma

Se indicado colocar o medicamento

Ocluir o curativo

Deixar o paciente confortável

Deixar ambiente e materiais em ordem

Lavar mãos

Realizar anotações de enfermagem registrando classificação do

curativo,quantidade de exsudato, aspecto, odor . Presença de tecido de

granulação econdições de pele circundante

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SINAIS VITAIS

São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função

corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do

exame clínico, destacam-se pela sua importância

a pressão arterial

o pulso

a temperatura corpórea

e a respiração.

Por serem os mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o

nome de sinais vitais.

TEMPERATURA

Um dos sinais vitais a temperatura é mantida entre produção e perda de

calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo

hipotálamo.

O ser humano é um ser homeotérmico, isto é, possui a capacidade de manter a

temperatura corporal dentro de certo intervalo pré-determinado apesar das variações

térmicas do meio ambiente (homeostasia térmica). O equilíbrio térmico é conseguido

através do balanço entre a perda e a produção ou aquisição de calor.

Terminologia

Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C

Afebril: 36,1°C a 37,2°C

Febril: 37,3°C a 37,7°C

Febre: 37,8°C a 38,9°C

Pirexia: 39°C a 40°C

Hiperpirexia: acima de 40°C

Valores de referência para a temperatura

Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C

Temperatura bucal: 36,3°C a 37,4°C

Temperatura retal: 37°C a 38°C

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1. Higienize as mãos

2. Prepare o material necessário

3. Explique o procedimento ao paciente

4. Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%

5. Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o

bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço

por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo

6. Retire o termômetro após 5 min, realiza a leitura e memorize o resultado

7. Agite o termômetro para que o mercúrio desça abaixo de 35°C

8. Realize a assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%

9. Higienize as mãos

10. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do paciente.

VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA AXILAR

PULSO

O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma artéria, o

pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento

cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção

ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos.

Na realidade, o pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejeção

ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção

ventricular esquerda, do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do

enchimento ventricular direito.

Pulso normocádico: Batimento cardíaco normal

Pulso rítmico: os intervalos entre os batimentos são iguais

Pulso arrítmico: os intervalos entre os batimentos são desiguais

Pulso dicrótico: dá impressão de dois batimentos

Taquisfigmia: pulso acelerado

Brasisfigmia: frequência abaixo da faixa normal

Pulso filiforme: indica redução da força ou do volume do pulso periférico

Valores de referência para pulsação

Adultos – 60 a 100 bpm;

Crianças – 80 a 120 bpm;

Bebês – 100 a 160 bpm.

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1. Higienize as mãos

2. Explique o procedimento ao paciente

3. Aqueça as mãos se necessário, friccionando-as

4. Coloque as polpas digitais dos dedos médios e indicador sobre uma artéria

superficial e comprima levemente

5. Conte os batimentos durante 1 min

6. Observe arritmias e amplitude

7. Higienize as mãos

8. Cheque o procedimento realizado e anote o valor obtido no prontuário do

paciente.

VERIFICAÇÃO DO PULSO PERIFÉRICO

Observações :

Não usar o polegar para verificação do pulso, pois a própria pulsação

pode ser confundida com a pulsação do paciente

Aquecer as mãos

Não fazer pressão forte sobre a artéria, pois isso pode impedir de sentir

os batimento

Artérias mais utilizadas para a verificação do pulso

Radial ( pulso)

Braquial ( região interna do braço )

Carótida ( próximo a laringe )

Poplítea ( atrás do joelho )

Pediosa ( dorso do pé )

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RESPIRAÇÃO

Na respiração, o oxigênio inspirado entra no sangue e o dióxido de

carbono (CO2) é expelido, com frequência regular. A troca destes gases ocorre

quando o ar chega aos alvéolos pulmonares, que é a parte funcional do pulmão. É

nesse processo que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. A

frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão

torácica contando o número de inspirações por um minuto.

TERMINOLOGIA

Eupneia: respiração normal

Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias

doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.

Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.

Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente

pouco profunda.

Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade

Apneia: ausência da respiração

Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui a

profundidade, com períodos de apneia. Quase sempre ocorre com a aproximação da

morte

Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apneia e expiração

suspirante, característica de como diabético.

Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por

período irregular de apneia.

Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios

VALORES E TECNICA DE VERIFICAÇÃO

Adultos – 16 a 20 inspirações/ min;

Crianças – 20 a 25 inspirações/ min;

Bebês – 30 a 60 respirações/ min

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1. Higieniza as mãos

2. Posicione o paciente confortavelmente

3. Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse controlar o pulso, e

observe os movimentos respiratórios

4. Conte a frequência respiratória por 1 minuto e memorize

5. Higienize as mãos

6. Registre o valor e as características da respiração na folha de anotação de

enfermagem

PRESSÃO ARTERIAL

As alterações das funções corporais geralmente se refletem na

temperatura do corpo, na pulsação, na respiração e na pressão arterial, podendo

indicar enfermidades. Por essa razão são chamados sinais vitais.

A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza a equipe de saúde na tomada de decisão

sobre as intervenções. Essas medidas fornecem informações muito importantes sobre

as condições de saúde dos pacientes, pois é um método eficiente de monitoramento.

TERMINOLOGIAS E VALORES REFERENCIAIS

Hipertensão: PA acima da média

Hipotensão: PA inferior à média

Convergente: a sistólica e a diastólica se aproximam

Divergente: a sistólica e a diastólica se afastam

Valores de referência para pressão arterial

Hipotensão – inferior a 100 x 60

Normotensão – 120 x 80

Hipertensão limite – 140 x 90

Hipertensão moderada – 160 x 100

Hipertensão grave – superior a 180 x 110

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AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

1. Higienize as mãos

2. Prepare o material na bandeja

3. Explique o procedimento ao paciente

4. Remova as roupas do braço no qual será colocado o manguito

5. Posicione o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima.

6. Realize a assepsia, com algodão embebido em álcool a 70% nas olivas e no diafragma

do estetoscópio

7. Selecione o manguito de tamanho adequado ao braço

8. Centralize o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial

9. Solicite que o paciente não fale durante a mensuração

10. Palpe a artéria braquial e coloque o estetoscópio sobre ela sem comprimi-la

excessivamente

11. Insufle o manguito até ultrapassar 20 a30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica

( ponto de desaparecimento do pulso radial)

12. Proceda à deflação lentamente

13. Determine a pressão sistólica na ausculta do primeiro som ( Fase I de Korotkoff), que é

um som fraco seguido de batidas regulares, e em seguida, aumente ligeiramente a

velocidade de deflação

14. Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (Fase V de Korotkoff)

15. Ausculte cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som, para confirmar seu

desaparecimento

16. Informe o valor da pressão arterial medido ao paciente

17. Realize a assepsia com álcool a 70% nas olivas e no diafragma do estetoscópio

18. Guarde o material

19. Higienize as mãos

20. Registre o valor obtido na folha de anotação de enfermagem

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SONDA NASOGASTRICA

É a introdução de uma sonda gástrica plástica através da narina até o estômago

Objetivos

Drenar conteúdo gástrico ( sonda aberta com coletor )

Realizar lavagem gástrica

Administrar alimentos e medicamentos

Materiais

Sonda gástrica

Lubrificante anestésico ( xylocaína gel )

1 seringa de 20 ml

micropore / esparadrapo

gazes

luvas de procedimentos

tesoura

algodão umedecido com álcool á 70%

toalha de rosto ou papel toalha

Procedimento

Realizar lavagem das mãos

Reunir o material

Explicar o procedimento ao paciente

Colocar os materiais sobre a mesa de cabeceira

Colocar o paciente em decubito de fowler

rolocar a toalha sobre o tórax do paciente

Calçar as luvas

Medir a sonda do lóbulo da orelha, este até a ponta do nariz, seguindo se ao apêndice

xifóide e marcar com um pedaço de esparadrapo discreto

Passar a xylocaína na sonda a ser introduzida

Fletir a cabeça do paciente para a frente com a mão não dominante, a fim defechar o

acesso da sonda as vias respiratórias

Orientar o paciente que ao sentir a sonda em região orofaríngea o mesmo deve

deglutir

Introduzir a sonda na narina do paciente até o ponto demarcado

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Testar localização da sonda através da aspiração de conteúdos e/ ou ausculta de

ruidos em região epigástrica injetando 10 ml de ar com a seringa e auscultando com o

estetoscópio

Fixar a sonda de modo que não atrapalhe o campo visual e não traumatize a narina

Recolher o material

Manter ambiente limpo e organizado

Anotar : o procedimento realizado, número da sonda, volume e aspecto desecreções

drenadas e intercorrências

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

A administração de medicamentos é um dos deveres de maior

responsabilidade da equipe de enfermagem . Requer conhecimentos de farmacologia e

terapêutica no que diz respeito á ação, dosagem, efeitos colaterais, métodos e

precauções na administração das drogas .É de grande utilidade seguir o roteiro para a

correta administração de medicamentos :O paciente tem alguma alergia Que

medicamentos forma prescritos. Existem cuidados de enfermagem específicos na

administração destas drogas

CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇAÕ

Ao preparar a bandeja de medicamentos, faze-lo atentamente e não conversar

Ler com atenção a prescrição médica, em casos de dúvidas esclarece-lasantes

Ler o rótulo do medicamento atentamente

Colocar a identificação no medicamento antes de colocá-lo na bandeja

Não tocar diretamente em comprimidos, cápsulas ou drágeas

Identificar o paciente antes de administrar o medicamento

Lembrar a regra dos 5 certos : medicamento certo, paciente certo, dose certa,hora certa,

via certa

Checar a prescrição o horário que o remédio foi dado, rubricando ao lado

Quando o medicamento por algum motivo deixou de ser dado, bolar o horário e anotar no

prontuário

Método

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PREPARO DA MEDICAÇÃO VIA ORAL (VO)

Materiais

Copinhos descartaveis

Gaze

Procedimento

Identificar o recipiente com a fita contendo :

nome do paciente, número do leito,

medicamento, dose, via e hora

Colocar os medicamentos no recipiente dentificado

Dilui-lo quando necessário

Antes de administrar certificar-se do nome certo do paciente

Colocar o (s ) medicamento ( s ) em sua boca quando o mesmo estiver impossibilitado de

faze-lo ou dar o copinho em suas mãos quando estiver possibilitado de faze-lo

Oferecer-lhe água

Verificar se o paciente deglutiu a medicação

Checar

Observação :

NUNCA deixar o medicamento sobre a cabeceira do paciente

PREPARO DA MEDICAÇÃO VIA SUBLINGUAL (SL)

Procedimento

Separar o medicamento

Colocar o medicamento sob a língua do paciente e pedir para abster-se de engolir a

saliva até o medicamento se dilua por o comprimido for em drágeas fura-loom agulha,

utilizando luvas de procedimentos

Checar

Observação :

quando o comprimido for em drágeas fura-lo com agulha, utilizando luvas de

procedimentos

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PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

POR VIA PARENTERAL

É a administração de medicamentos pelas vias :

Intradérmica ( ID )

Subcutânea ( SC )

Intramuscular ( IM )

Endovenosa ( EV ) ou Intravenosa ( IV )

Complicações que podem ocorrer :

Infecções : podem ser local ( urticária ) ou sistêmica ( sepses As infecçõespodem

resultar da contaminação do medicamento ou material .Fenômenos alérgicos :

aparecem em decorrência á susceptibilidade do indivíduo ao produto usado . Pode

ser local ou geral

Embolias : resultam da introdução de bolhas de ar, óleos ou cristais das drogas

traumas : podem ser psicológicos ( medo, tensão, choro ) ou tissulares (lesões da

pele, hematomas, equimoses, dor, parestesias, paralisias, nódulos,necrose

ADMINISTRAÇÃO DE MDICAMENTOS POR VIA SC

1 Locais para aplicação

Parte externa e superior dos MMSS

Face lateral externa das coxas

Região abdominal com 5 dedos de distância da cicatriz umbilical ( alta vascularização)

Materiais

seringa de 1 ml ( 100UI )agulhas apropriadas ( 13x3,8 ou 13x4,5 )álcool á 70%algodão

etiqueta com identificação

luvas de procedimentos

Preparar a medicação

Explicar o procedimento ao paciente

Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia

Permanecer com algodão na mão não dominante

Segurar a seringa com a mão dominante

Com a mão não dominante, fazer prega na pele

Introduzir a agulha em ângulo de 90º

Se não houver contra-indicação, aspirar para verificar se não atingiu vasos

sangüíneos

Injetar o medicamento

Esvaziada a seringa, retirar rapidamente a agulha e com algodão fazer leve

pressão

Observar o paciente a fim de perceber alterações

Checar

Observação :

realizar rodízios a fim de se evitar lipodistrofi

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA IM

Locais para aplicação

região deltóide ( apenas vacinas )região do glúteoregião antero-posterior das coxasvasto

lateral da coxa

Procedimento

Preparar o medicamento

Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação

Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da seringa

Com a mão não dominante, proceder a antissepsia do local

Ainda com a mão não dominante segurar o músculo firmemente

Introduzir a agulha firmemente com o bísel voltado para o lado, em sentido as fibras

musculares

Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando verificando se não atingiu vasos

sangüíneos

Introduzir o medicamento terminada a administração retirar agulha rapidamente fazendo

leve pressão no local

Checa

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO POR VIA EV

Locais de aplicação

veias superficiais de grande calibre

Procedimento

Preparar a injeção

Expor a área de aplicação, verificando condições da veia

Colocar forro para proteção do leito

Calçar luvasGarrotear sem compressão exagerada aproximadamente 4 cm do

localescolhido

Pedir para o paciente abrir e fechar a mão várias vezes a após fechá-la e conserva-la

fechada

Realizar a antissepsia do local com movimentos longos e firmes de baixo para cima

Fixar a veia com o polegar da mão não dominante s/nO bísel da agulha deve estar voltado

para cima

Evidenciada a presença de sangue pedir para o paciente abrir a mão . Soltar o garrote

Injetar o medicamento lentamente, observando reações do paciente

Terminada a administração, apoiar o local com algodão

Retirar a agulha, comprimir o local e orientar o paciente a permanecer com obraço

estendido ( não dobrar )Checa

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PRONTUARIO MEDICO

É o conjunto de documentos escritos que identificam o paciente,

registram a evolução da doença, os tratamentos prescritos e cuidados de

enfermagem executados, bem como condições de alta, transferências .Nele deve ser

registrado a descrição concisa da história clínica do paciente e da família, seus

hábitos e antecedentes pessoais, sua condição física e estado mental, diagnóstico

médico e de enfermagem e o resultado de exames realizados.O prontuário é útil para

o paciente, equipe médica, equipe da enfermagem e outros profissionais envolvidos

no processo de atendimento

.

.Valor do prontuário médico

Auxilia no diagnóstico e tratamento

Constitui valioso material para ensino

Oferece dados e informações para pesquisas e estatísticas

É documento para fins legais

ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM

Consiste nos registros realizados pela equipe de enfermagem, em impresso próprio, a

respeito dos cuidados prestados ao paciente

A anotação de enfermagem faz parte do prontuário médico sendo considerada um

documento legal, por ser o testemunho escrito da prática de enfermagem . Todas as

informações contidas nele são utilizadas pela equipe de saúde durante o tratamento .

Finalidade

Estabelecer comunicação entre a equipe de enfermagem e demais profissionais

Servir de base para elaboração de cuidados

Acompanhar evolução do paciente

Constituir documento legal para o paciente ou equipe de enfermagem referência

assistência prestada

Contribuir para a auditoria de enfermagem

Colaborar para ensino e pesquisa

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A passagem de plantão tem como objetivo assegurar o fluxo de informações

entre as equipes de enfermagem, nos diferentes turnos, que se sucedem no período de24

horas . Pode ser considerada um elo de ligação no processo de trabalho da enfermagem com

o outro turno subseqüente . É esta ligação que assegura a continuidade da assistência

Regras gerais

A maneira de receber um paciente depende da rotina de cada hospital . Em caso,porém, o

atendimento deverá ser afável e gentil, sendo realizado por alguém que possa dar todas as

informações necessárias .Deve-se :Mostrar as dependências do setor e aposento, explicando

as normas e rotinas sobre :

-horário de banhos

-refeições

visitas médicas

visitas de familiares

Repouso

recreação

serviços religioso

pertences pessoais necessários

PASSAGEM DE PLANTÃO

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LIMPEZA GERAL E TERMINAL

É realizada pela equipe da limpeza . Consiste na limpeza geral e

total do quarto e leito do paciente . Nesta limpeza, a enfermagem participa

retirando mobiliários do quarto, limpando-os e recolocando-os novamente ao

quarto

Indicações :

Quando ocorre óbito

Quando o paciente é transferido para outra unidade

Quando o paciente tem alta hospitalar

Quando o paciente é acamado deve ser realizada a cada 15 dias, dependendo

do caso, uma vez por semana

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É a introdução de um cateter ou sonda, através da uretra até a bexiga,

para esvaziamento vesical .

Cateterismo vesical de alívio

É a introdução de um cateter, sem “cuff’’, através da uretra até a bexiga, para

esvaziamento vesical momentâneo .

Objetivos

Promover esvaziamento vesical na retenção urinária ( neurológicas e pós anestésicas )

Realizar coleta de amostra de urina para exames

CATETERISMO VESICAL

Lavar as mãos

Reunir o material

Explicar o procedimento ao paciente

Abrir campo estéril entre os MMII do paciente que deve permanecer em decubito dorsal

e colocar nele as gazes, seringa, agulha, sonda, com cuidado para não contaminar

Desprezar uma porção de PVPI no lixo a fim de desinfectar ponta da almotolia

Colocar uma proporção na cúpula

Calçar luvas esterilizadas na técnica adequada

Realizar antissepsia da região perineal ( conforme técnica de higienização perineal

demonstrada em banho no leito masculina ou feminina ), com as gazes embebidas na

solução com auxílio da pinça

No sexo masculino : colocar 20 ml de xylocaína gel na seringa, colocar agulha e retirar o

ar . Retirar a agulha, introduzir a xylocaína na uretra

No sexo feminino : manter paciente em posição dorsal com os MMII flexionados,

lubrificar com a xylocaína o cateter

Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão dominante estéril

Observar o retorno da urina

Retirar e desprezar o cateter ao término da drenagem

Recolher material, deixando local limpo e organizado

Registrar : o procedimento, calibre do cateter utilizado, aspecto, volume da urina e

intercorrências

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É a introducao de um cateter com “cuff’’, atraves da uretra ate a bexiga, para

esvaziamento vesical permanente .

Objetivos

Controlar debito urinário

Manter pertuito uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou funcionais prolongadas

Realizar irrigação vesical em casos de cirurgias da próstata

Instilar medicamentos na bexiga

CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

Materiais

Luva estéril

Cateter vesical com calibre adequado ao paciente

Seringa de 20 ml (sexo masculino)

Xylocaína gel

Pacote de cateterismo vesical ( contem cuba rim, cúpula, pinça )

Pacotes de gazes estéreis

Almotolia com antisséptico ( PVPI ) Polvidine tópico

Comadre

Biombo s/ n

Agulha 40x12

1 ampola de AD

xylocaína

pacote de cateterismo vesical

gazes estéreis

almotolia com PVPI

coletor de urina sistema fechado

micropore / esparadrapo

tesoura

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Lavar as mãos

Reunir o material

Explicar o procedimento ao paciente

Abrir pacote contendo o coletor sistema fechado e deixa-lo preso no leito

Manter paciente em posição dorsal ( sexo feminino com MMII flexionados e

afastados; sexo masculino MMII estendidos e afastados )

Abrir campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais estéreis a serem

utilizados

Desprezar PVPI em lixo e após colocar uma proporção na cúpula

Calçar luvas estéreis

Testar cuff da sonda

Realizar a antissepsia da região com gazes embebidas na solução com auxílio da

pinça utilizando as técnicas anteriores

No sexo masculino injetar 20 ml de xylocaína conforme técnica anterior

Em sexo feminino lubrificar a sonda na xylocaína

Introduzir o cateter até a saída da urina, dobrar sonda

Retirar a tampa de proteção da extremidade do coletor de urina e conecta-lo a

sonda

Aspirar 10 ml de AD e inflar o cuff

Tracionar o cateter até perceber a resistência do balão

Fixar a sonda sem traciona-lo

Manter local limpo e organizado

Registrar o procedimento aspecto e volume da urina e intercorrências

CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

PROCEDIMENTO

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É o preparo feito no corpo após constatação do óbito

Objetivo

manter o corpo livre de odores, evitando extravazamento de secreções

vestir o corpo

posicionar de forma anatômica, antes da rigidez

Materiais

2 rolos de ataduras de crepe

algodão

gaze não estéril

esparadrapo

luvas de procedimentos

1 pinça cheron

avental de manga longa

PREPARO DO CORPO PÓS MORTE

Procedimento

reunir o material

explicar o procedimento á família

manter privacidade do local e corpo

colocar o avental e calçar luvas de procedimento

retirar travesseiros, deixando o corpo em decubito dorsal

retirar sondas, cateteres, ocluindo os orificios com gaze

higienizar o corpo S/N

tamponar ouvidos, nariz, orofaringe, região anal e vaginal e garrotear região peniana com

gaze

vestir o corpo

imobilizar mandibula, pés, mãos, usando ataduras

colocar o corpo sobre a maca, sem colchão, cobri-lo com lençol

desprezar luvas e avental

higienizar as mãos

transportar o corpo ao necrotério

anotar no prontuário o procedimento realizado

OBS :

Se o paciente fizer uso de próteses coloca-la imediatamente após o óbito

Manter pálpebras fechadas, com a fita adesiva

O corpo não deverá ser tamponado quando houver restrição religiosa ( judaíca) ou se

houver necessidade de necrópsia

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“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma

devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de

qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio

mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de

Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”