manual de legislacao 2008

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  • 7/23/2019 Manual de Legislacao 2008

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    DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA RODOVIRIA

    COORDENAO GERAL DE OPERAESRODOVIRIAS

    MANUAL DE LEGISLAOPESAGEM - 2008

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    INTRODUO...........................................................................................................................................

    PARAMETROS LEGAIS (CTB CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO)

    DO VECULOART. 99.............................................................................................................................................

    ART.100............................................................................................................................................

    ART.101............................................................................................................................................

    ART.102............................................................................................................................................

    DA SEGURANA DOS VECULOS

    ART.103............................................................................................................................................

    ART.108............................................................................................................................................ART.109............................................................................................................................................

    ART.113............................................................................................................................................

    DA IDENTIFICAO DO VECULO

    ART.114............................................................................................................................................

    ART.115............................................................................................................................................

    ART.117............................................................................................................................................

    DOS VECULOS EM CIRCULAO INTERNACIONAL

    ART.118............................................................................................................................................

    ART.119............................................................................................................................................

    DO REGISTRO DE VECULOS

    ART.120............................................................................................................................................

    ART.123............................................................................................................................................

    ART.124............................................................................................................................................

    ART.125............................................................................................................................................

    ART.126............................................................................................................................................

    ART.128............................................................................................................................................

    DO LICENCIAMENTO

    ART.131............................................................................................................................................

    ART.132............................................................................................................................................

    ART.134............................................................................................................................................

    DAS INFRAES

    ART.161 ...........................................................................................................................................ART.209 ..........................................................................................................................................

    ART.231 ..........................................................................................................................................

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    ART.248............................................................................................................................................

    DAS PENALIDADES

    ART.257............................................................................................................................................ART.260............................................................................................................................................

    DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

    ART.269............................................................................................................................................

    ART.270............................................................................................................................................

    ART. 275...........................................................................................................................................

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    ART.280............................................................................................................................................DO JULGAMENTO DAS AUTUAES E PENALIDADES

    ART.282............................................................................................................................................

    ART.284............................................................................................................................................

    RESOLUES DO CONTRAN

    04/98 Dispe sobre o trnsito de veculos novos nacionais ou importados, antes do registro elicenciamento (Atualizada de acordo com a Res. 20/98 e Portaria do Denatran n 07/01)....

    24/98 Estabelece o critrio de identificao de veculos, a que se refere o art. 114 do Cdigo de

    Trnsito Brasileiro..................................................................................................................25/98 Dispe sobre modificaes de veculos e d outras providencias, previstas nos Arts. 98 e

    106 do cdigo de trnsito brasileiro........................................................................................

    26/98 Disciplina o transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros a quese refere o art. 109 do cdigo de trnsito brasileiro.........................................................

    28/98 Dispe sobre a circulao de veculos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante dechassi/plataforma montadora, encarroadora ou implementador final at o municpio dedestino, a que se refere resoluo 14/98..............................................................................

    62/98 Estabelece o uso de pneus extralargos e define seus limites de peso de acordo com o

    pargrafo nico do art. 100 do cdigo de trnsito brasileiro..................................................82/98 Dispe sobre a autorizao, a ttulo precrio, para o transporte de passageiros em veculos

    de carga...................................................................................................................................

    108/99 Dispe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas..................................................

    146/03 Dispe sobre a alterao do prazo estabelecido no art. 14 da Resoluo do CONTRAN n149 de 19 de setembro de 2003, publicada no DOU de 16 de outubro de 2003.

    149/03 Dispe sobre uniformizao do procedimento administrativo da lavratura do auto deinfrao, da expedio da Notificao da Autuao e da Notificao da Penalidade de multae de advertncia por infraes de responsabilidade do proprietrio e do condutor do veiculo

    e da identificao do condutor infrator......................................................................

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    165/04 Regulamenta a utilizao de sistemas automticos no metrolgicos de fiscalizao, nostermos do 2 do artigo 280 do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    174/05 Altera e esclarece dispositivos da Resoluo CONTRAN n 165/04, que trata daregulamentao da utilizao de sistemas automticos no metrolgicos de fiscalizao,nos termos do 2 do Artigo 280, do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    187/06 Altera os Anexos I e III da Resoluo n 16, de 06 de fevereiro de 1998, que especifica omodelo dos Certificados de Registro de Veculos CRV e Certificados de Registro eLicenciamento de Veculos CRLV.

    210/06 Estabelece os limites de peso e dimenses para veculos que transitem por vias terrestres ed outras

    providncias.............................................................................................................

    211/06 Requisitos necessrios circulao de Combinaes de Veculos de Carga (CVC), a quese referem os Arts. 97, 99 e 314 do Cdigo de Trnsito Brasileiro........................................

    213/06 Fixa requisitos para a circulao de veculos transportadores de contineres.

    214/06 Altera o art. 3 e o Anexo I, acrescenta o art. 5A e o Anexo IV na Resoluo CONTRANn 146/03 e d outras providncias.

    239/07 Estabelece os documentos necessrios para o proprietrio ou o infrator apresentar defesada autuao por infrao de trnsito e para interpor recurso da penalidade aplicada demulta de trnsito......................................................................................................................

    246/07 Altera o art. 3 e o Anexo I, acrescenta o art. 5A e o Anexo IV na Resoluo CONTRAN

    n 146/03 e d outras providncias.256/07 Altera o 2, do art. 2 da Resoluo n 211, de 13 de novembro de 2006, do CONTRAN.

    258/07 Regulamenta os artigos 231, X e 323 do Cdigo Trnsito Brasileiro, fixa metodologia deaferio de peso de veculos, estabelece percentuais de tolerncia e d outras

    providncias.

    263/07 Estabelece requisitos necessrios coordenao do sistema de arrecadao de multas detrnsito e a implantao do sistema informatizado de controle da arrecadao dos recursosdo Fundo Nacional de Segurana e Educao de Trnsito - FUNSET

    264/07 Estabelece requisitos de segurana para o transporte de blocos de rochas ornamentais.

    269/08 D nova redao ao inciso I do art. 4 da Resoluo n 4/98, do CONTRAN, que dispesobre o trnsito de veculos novos, nacionais ou importados, antes do registro elicenciamento.

    274/08 Estabelece requisitos de segurana necessrios circulao de Combinaes paraTransporte de Veculos - CTV.

    284/08 Acresce 3 ao art. 9 da Resoluo n 210/2006, do CONTRAN, para liberar daexigncia de eixo auto-direcional os semi-reboques com apenas dois eixos distanciados.

    289/08 Dispe sobre normas de atuao a serem adotadas pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT e o Departamento de Polcia Rodoviria Federal - DPRFna fiscalizao do trnsito nas rodovias federais.

    290/08 Disciplina a inscrio de pesos e capacidades em veculos de trao, de carga e detransporte coletivo de passageiros, de acordo com os artigos 117, 230-XXI, 231-V e X, do

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    Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    291/08 Dispe sobre a concesso de cdigo de marca/modelo/verso para veculos e d outrasprovidncias.

    292/08 Dispe sobre modificaes de veculos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei n 9503, de 23de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro e d outras

    providncias.

    296/08 Dispe sobre a integrao dos rgos e entidades executivos de trnsito e rodoviriosmunicipais ao Sistema Nacional de Trnsito.

    ADAPTAO DE EIXO

    Finalidade.....................................................................................................................................................

    Identificao de uma adaptao legal...........................................................................................................

    CONCEITOS E DEFINIES................................................................................................................

    PORTARIAS DO DENATRAN

    20/2001: dispe os procedimentos de anotao e registro de dados relativos a condutores eveculos......................................................................................................................................................... 85

    19/2002: Suspende as concesses da Autorizao Especiais de Trnsito - AETs para novasCombinaes de Veculos de Carga CVC, de nove eixos, com comprimento inferior a 24,0 m .............

    85

    20/2002: Estabelece os procedimentos para aplicao dos Dispositivos Refletivos de Segurana emveculos de carga com peso bruto total (PBT) superior a 4536 kg ..............................................................

    86

    31/2002: Inclui o DNIT na relao de rgos autuadores detrnsito........................................................... 90

    28/2007: Estabelece os campos para as informaes mnimas que devero constar do Auto de Infraoe define a formatao, codificao e preenchimento do Auto deInfrao...................................................... 94

    93/2008: Homologa os veculos e as combinaes de veculos de transporte de cargas e de passageiros,constantes do Anexo desta Portaria..............................................................................................................

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    INTRODUO

    Este manual tem como objetivo principal apresentar de forma sucinta e objetiva aLegislao de Trnsito, no que concerne s Leis e Decretos que regulamentam oSistema de Pesagem, para operao de um Posto de Pesagem Dinmica de Veculos(PPV).

    Apresenta tambm um resumo das Leis, Decretos, Resolues e Regulamentos, que iroproporcionar aos membros das equipes que operaro um Posto de Pesagem de Veculos(PPV), um instrumento capaz, para que possam fornecer aos usurios, informaes dequalquer espcie relativas ao Sistema de Pesagem.

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    PARMETROS LEGAIS(Cdigo de Trnsito Brasileiro)

    O Cdigo de Trnsito Brasileiro estabelece os parmetros bsicos para o exerccio dafiscalizao do peso transportado pelos veculos de carga e de passageiros, quaissejam:

    CAPTULO IXDOS VECULOS

    Seo I

    Disposies Gerais

    Art. 99 - Somente poder transitar pelas vias terrestres o veculo cujo peso e dimensesatenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN (Resoluo N210/06)

    1 - O excesso de peso ser aferido por equipamento de pesagem ou pela verificaode documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN

    2 - Ser tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto e peso brutotransmitido por eixo de veculo superfcie das vias, quando aferido porequipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN (Resoluo N258/07).

    3 - Os equipamentos fixos ou mveis utilizados na pesagem de veculos seroaferidos de acordo com a metodologia e na periodicidade estabelecidos peloCONTRAN, ouvido o rgo ou entidade de metrologia legal.

    Art. 100 - Nenhum veculo ou combinao de veculos poder transitar com lotao depassageiros com peso bruto total ou com peso bruto total combinado com peso poreixo superior ao fixado pelo fabricante nem ultrapassar a capacidade mxima detrao da unidade tratora.

    Pargrafo nico - O CONTRAN regulamentar o uso de pneus extralargos, definindoseus limites de peso (Resoluo N62/98).

    Art. 101 - Ao veculo ou combinao de veculos utilizado no transporte de cargaindivisvel, que no se enquadre nos limites de peso e dimenses estabelecidos pelo

    CONTRAN (Resoluo N 210/06) poder ser concedida pela autoridade comcircunscrio sobre a via autorizao especial de trnsito com prazo certo, vlida

    para cada viagem, atendidas as medidas de segurana consideradas necessrias.

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    1 - A autorizao ser concedida mediante requerimento que especificar ascaractersticas do veculo ou combinao de veculos e de carga, o percurso, data e ohorrio do deslocamento inicial.

    2 - A autorizao no exime o beneficirio da responsabilidade por eventuais danosque o veculo ou a combinao de veculos causar via ou a terceiros.

    3 - Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhes poder ser concedida, pelaautoridade com circunscrio sobre a via, autorizao especial de trnsito, com prazode seis meses, atendidas as medidas de segurana consideradas necessrias.

    Art. 102 - O veculo de carga dever estar devidamente equipado quando transitar, demodo a evitar o derramamento da carga sobre a via.

    Pargrafo nico - O CONTRAN fixar os requisitos mnimos e a forma de proteo dascargas de que trata este artigo, de acordo com a sua natureza (Resoluo N211/06).

    Seo II

    Da Segurana dos Veculos

    Art. 103 - O veculo s poder transitar pela via quando atendidos os requisitos econdies de segurana estabelecidos neste Cdigo e em normas do CONTRAN

    (Resoluo N211/06).

    1 - Os fabricantes, os importadores, os montadores e os encarroadores de veculosdevero emitir certificado de segurana, indispensvel ao cadastramento noRENAVAN nas condies estabelecidas pelo CONTRAN (Resoluo N291/08).

    2 - O CONTRAN dever especificar os procedimentos e a periodicidade para que osfabricantes, os importadores, os montadores e os encarroadores comprovem oatendimento aos requisitos de segurana vecular, devendo, para isso, manterdisponveis a qualquer tempo os resultados dos testes e ensaios dos sistemas ecomponentes abrangidos pela legislao de segurana veicular.

    Art. 108 - Onde no houver linha regular de nibus, a autoridade com circunscriosobre a via poder autorizar, a ttulo precrio, o transporte de passageiros emveculos de carga ou misto, desde que obedecidas as condies de seguranaestabelecidas neste Cdigo e pelo CONTRAN (Resoluo N211/06).

    Art. 109 - O transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros spode ser realizado de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN(Resoluo N026/98).

    Art. 113 - Os importadores, as montadoras, as encarroadoras e fabricantes de veculose autopeas so responsveis civil e criminalmente por danos causados aos usurios,a terceiros e ao meio ambiente, decorrente de falhas oriundas de projetos e daqualidade dos materiais e equipamentos utilizados na sua fabricao.

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    Seo IIDa Identificao do Veculo

    Art. 114 - O veculo ser identificado obrigatoriamente por caracteres gravados nochassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser oCONTRAN (Resoluo N024/98).

    1 - A gravao ser realizada pelo fabricante ou montador de modo a identificar oveculo, seu fabricante e as suas caractersticas, alm do ano de fabricao, que no

    poder ser alterado.

    2 - As regravaes, quando necessrias, dependero de prvia autorizao daautoridade executiva de trnsito e somente podero ser processadas porestabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovao de propriedade doveculo, mantida a mesma identificao anterior, inclusive o ano de fabricao.

    3 - Nenhum proprietrio poder, sem prvia permisso da autoridade executiva detrnsito, fazer, ou ordenar que se faa modificaes da identificao de seu veculo.

    Art. 115 - O veculo ser identificado externamente por meio de placas dianteira etraseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificaes e modelos

    estabelecidos pelo CONTRAN (Resoluo N024/98).

    1 - Os caracteres das placas sero individualizados para que cada veculo e oacompanharo at a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento.

    Art. 117 - Os veculos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deveroconter, em local facilmente visvel, a inscrio indicativa de sua tara, do peso brutototal (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade mxima de trao(CMT) e de sua lotao, vedado o uso em desacordo com sua classificao.

    CAPTULO X

    DOS VECULOS EM CIRCULAO INTERNACIONAL

    Art. 118 - A circulao de veculo no territrio nacional, independentemente de suaorigem, em trnsito entre o Brasil e os pases com os quais exista acordo ou tratadointernacional, reger-se- pelas disposies deste Cdigo, pelas convenes e acordosinternacionais ratificados.

    Art. - 119 - As reparties aduaneiras e os rgos de controle de fronteira comunicarodiretamente ao RENAVAN a entrada e sada temporria ou definitiva de veculos.

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    Pargrafo nico - Os veculos licenciados no exterior no podero sair do territrionacional sem prvia quitao dos dbitos de multa por infraes de trnsito e oressarcimento de danos que tiverem causado a bens do patrimnio pblico,

    respeitado o princpio de reciprocidade.

    CAPTULO X

    DO REGISTRO DE VECULOS

    Art. 120 - Todo veculo automotor, eltrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deveser registrado perante o rgo executivo de trnsito do Estado ou do Distrito Federal,no Municpio de domiclio ou residncia de seu proprietrio, na forma da lei.

    Art. 123 - Ser obrigatria a expedio de novo Certificado de Registro de Veculoquando:

    I - for transferida a propriedade:

    II - o proprietrio mudar o Municpio de domiclio ou residncia:

    III - for alterada qualquer caracterstica do veculo:

    IV - houver mudana de categoria.

    1 - No caso de transferncia de propriedade, o prazo para o proprietrio adotar asprovidncias necessrias efetivao da expedio do novo Certificado de Registrode Veculo de trinta dias, sendo que nos demais casos as providncias devero serimediatas.

    2 - No caso de transferncia de domiclio ou residncia no mesmo Municpio, oproprietrio comunicar o novo endereo num prazo de trinta dias e aguardar onovo licenciamento para alterar o Certificado de Licenciamento Anual.

    3 - A expedio do novo certificado ser comunicada ao rgo executivo de trnsitoque expediu o anterior e ao RENAVAN.

    Art. 124 - Para expedio do novo Certificado de Registro de Veculo sero exigidos osseguintes documentos:

    IV - Certificado de Segurana Veicular e de emisso de poluentes e rudo, quandohouver adaptao ou alterao de caractersticas do veculo;

    V - comprovante de procedncia e justificativa da propriedade dos componentes eagregados adaptados ou montados no veculo, quando houver alterao dascaractersticas originais de fbrica;

    VIII - comprovante de quitao de dbitos relativos a tributos, encargos e multas detrnsito, vinculadas ao veculo, independentemente da responsabilidade pelasinfraes cometidas;

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    IX - Registro Nacional de Transportadores Rodovirios, no caso de veculos de carga;

    X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quando houveralterao nas caractersticas originais do veculo que afetem a emisso de poluentes erudo.

    Art. 125 - as informaes sobre chassi, o monobloco, os agregados e as caractersticasoriginais do veculo devero ser prestadas ao RENAVAM:

    I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercializao no caso de veculo nacional;

    II - pelo rgo alfandegrio, no caso de veculo importado por pessoas fsicas;

    III - pelo importador, no caso de veculo importado por pessoa jurdica.

    Pargrafo nico: As informaes recebidas pelo RENAVAM sero repassadas ao rgoexecutivo de trnsito responsvel pelo registro, devendo este comunicar aoRENAVAM, to logo o veculo seja registrado.

    Art. 126 - O proprietrio de veculo irrecupervel, ou definitivamente desmontado,dever requerer a baixa do registro, no prazo e na forma estabelecidos peloCONTRAN, sendo vedada a remontagem do veculo sobre o mesmo chassi, de formaa manter o registro anterior. (Resoluo N025/98 e Resoluo N 292/08).

    Pargrafo nico: A obrigao de que trata este artigo da companhia seguradora ou doadquirente do veculo destinado desmontagem, quando estes sucederem ao

    proprietrio.

    Art. 128 - No ser expedido novo Certificado de Registro de Veculo enquanto houverdbitos fiscais e de multas de trnsito e ambientais vinculadas ao veculo,independentemente da responsabilidade pelas infraes cometidas.

    CAPTULO XII

    DO LICENCIAMENTO

    Art. 131 - O Certificado de Licenciamento Anual ser expedido ao veculo licenciado,vinculado ao Certificado de Registro, no modelo e especificaes estabelecidos peloCONTRAN (Resoluo N187/06).

    1 - O primeiro licenciamento ser feito simultaneamente ao registro;

    2 - O veculo somente ser considerado licenciado estando quitados os dbitos

    relativos a tributos, encargos e multas de trnsito e ambientais, vinculados aoveculo, independentemente da responsabilidade pelas infraes cometidas;

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    3 - Ao licenciar o veculo, o proprietrio dever comprovar sua aprovao nasinspees de segurana veicular e de controle de emisses de gases poluentes e derudo, conforme disposto no art.104.

    Art. 132 - Os veculos novos no esto sujeitos ao licenciamento e tero sua circulaoregulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fbrica e o Municpio de destino(Resoluo N028/98).

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos veculosimportados, durante o trajeto entre a alfndega ou entreposto alfandegrio e oMunicpio de destino.

    Art. 134 - No caso de transferncia de propriedade, o proprietrio antigo deverencaminhar ao rgo executivo de trnsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias,cpia autenticada do comprovante de transferncia de propriedade, devidamenteassinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas

    penalidades impostas e suas reincidncias at a data da comunicao.

    CAPTULO XV

    DAS INFRAES

    Art. 161. Constitui infrao de trnsito a inobservncia de qualquer preceito deste

    Cdigo, da legislao complementar ou das resolues do CONTRAN, sendo o infratorsujeito s penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, alm daspunies previstas no Captulo XIX.

    Pargrafo nico. As infraes cometidas em relao s resolues do CONTRAN terosuas penalidades e medidas administrativas definidas nas prprias resolues.

    Art. 231. Transitar com o veculo:

    IV - com suas dimenses ou de sua carga superiores aos limites estabelecidoslegalmente ou pela sinalizao, sem autorizao:

    Infrao - grave;Penalidade - multa;Medida administrativa - reteno do veculo para regularizao;

    V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerncia quando aferido porequipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN (Resoluo

    N258/07).Infrao - mdia;Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou frao de excessode peso apurado, constante na seguinte tabela:

    a) at seiscentos quilogramas - 5 (cinco) UFIR;b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas - 10 (dez) UFIR;c) de oitocentos e um a um mil quilogramas - 20 (vinte) UFIR;d) de um mil e um a trs mil quilogramas - 30 (trinta) UFIR;

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    e) de trs mil e um a cinco mil quilogramas - 40 (quarenta) UFIR;f) acima de cinco mil e um quilogramas - 50 (cinqenta) UFIR;Medida administrativa - reteno do veculo e transbordo da carga excedente;

    VI - em desacordo com a autorizao especial, expedida pela autoridadecompetente para transitar com dimenses excedentes, ou quando a mesmaestiver vencida:Infrao - grave;Penalidade - multa e apreenso do veculo;Medida administrativa - remoo do veculo;

    VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando no forlicenciado para esse fim, salvo casos de fora maior ou com permisso daautoridade competente:

    Infrao - mdia;Penalidade - multa;Medida administrativa - reteno do veculo;

    X - excedendo a capacidade mxima de trao:Infrao - de mdia a gravssima, a depender da relao entre o excesso de pesoapurado e a capacidade mxima de trao, a ser regulamentada peloCONTRAN;Penalidade - multa;

    Medida Administrativa - reteno do veculo e transbordo de carga excedente.Pargrafo nico. Sem prejuzo das multas previstas nos incisos V e X, o veculoque transitar com excesso de peso ou excedendo capacidade mxima de trao,no computado o percentual tolerado na forma do disposto na legislao,somente poder continuar viagem aps descarregar o que exceder, segundocritrios estabelecidos na referida legislao complementar.

    Art. 248. Transportar em veculo destinado ao transporte de passageiros cargaexcedente em desacordo com o estabelecido no art. 109:

    Infrao - grave;

    Penalidade - multa;Medida administrativa - reteno para o transbordo.

    CAPTULO XVI

    DAS PENALIDADES

    Art. 257. As penalidades sero impostas ao condutor, ao proprietrio do veculo, aoembarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigaes edeveres impostos a pessoas fsicas ou jurdicas expressamente mencionados nesteCdigo.

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    1 Aos proprietrios e condutores de veculos sero impostasconcomitantemente as penalidades de que trata este Cdigo toda vez que houverresponsabilidade solidria em infrao dos preceitos que lhes couber observar,

    respondendo cada um deper sipela falta em comum que lhes for atribuda.

    2 Ao proprietrio caber sempre a responsabilidade pela infrao referente prvia regularizao e preenchimento das formalidades e condies exigidaspara o trnsito do veculo na via terrestre, conservao e inalterabilidade de suascaractersticas, componentes, agregados, habilitao legal e compatvel de seuscondutores, quando esta for exigida, e outras disposies que deva observar.

    3 Ao condutor caber a responsabilidade pelas infraes decorrentes de atospraticados na direo do veculo.

    4 O embarcador responsvel pela infrao relativa ao transporte de cargacom excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamentefor o nico remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura oumanifesto for inferior quele aferido.

    5 O transportador o responsvel pela infrao relativa ao transporte de cargacom excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de umembarcador ultrapassar o peso bruto total.

    6 O transportador e o embarcador so solidariamente responsveis pela

    infrao relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado na notafiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal.

    7 No sendo imediata a identificao do infrator, o proprietrio do veculoter quinze dias de prazo, aps a notificao da autuao, para apresent-lo, naforma em que dispuser o CONTRAN, ao fim do qual, no o fazendo, serconsiderado responsvel pela infrao.

    8 Aps o prazo previsto no pargrafo anterior, no havendo identificao doinfrator e sendo o veculo de propriedade de pessoa jurdica, ser lavrada nova

    multa ao proprietrio do veculo, mantida a originada pela infrao, cujo valor o da multa multiplicada pelo nmero de infraes iguais cometidas no perodode doze meses.

    9 O fato de o infrator ser pessoa jurdica no o exime do disposto no 3 doart. 258 e no art. 259.

    Art. 260. As multas sero impostas e arrecadadas pelo rgo ou entidade de trnsitocom circunscrio sobre a via onde haja ocorrido a infrao, de acordo com acompetncia estabelecida neste Cdigo.

    1 As multas decorrentes de infrao cometida em unidade da Federaodiversa da do licenciamento do veculo sero arrecadadas e compensadas naforma estabelecida pelo CONTRAN (Resoluo N263/07).

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    2 As multas decorrentes de infrao cometida em unidade da Federaodiversa daquela do licenciamento do veculo podero ser comunicadas ao rgo

    ou entidade responsvel pelo seu licenciamento, que providenciar a notificao.

    3 Revogado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998

    Texto original: As multas decorrentes de infrao cometida em unidade daFederao diversa daquela do licenciamento do veculo podero ser cobradas noato da autuao, sem prejuzo dos recursos previstos neste Cdigo.

    4 Quando a infrao for cometida com veculo licenciado no exterior, em

    trnsito no territrio nacional, a multa respectiva dever ser paga antes de suasada do Pas, respeitado o princpio de reciprocidade.

    CAPTULO XVII

    DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

    Art. 269. A autoridade de trnsito ou seus agentes, na esfera das competnciasestabelecidas neste Cdigo e dentro de sua circunscrio, dever adotar as seguintesmedidas administrativas:

    VIII - transbordo do excesso de carga;

    1 A ordem, o consentimento, a fiscalizao, as medidas administrativas ecoercitivas adotadas pelas autoridades de trnsito e seus agentes tero porobjetivo prioritrio a proteo vida e incolumidade fsica da pessoa.

    2 As medidas administrativas previstas neste artigo no elidem a aplicaodas penalidades impostas por infraes estabelecidas neste Cdigo, possuindocarter complementar a estas.

    Art. 270. O veculo poder ser retido nos casos expressos neste Cdigo.

    1 Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infrao, o veculoser liberado to logo seja regularizada a situao.

    2 No sendo possvel sanar a falha no local da infrao, o veculo poder serretirado por condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento doCertificado de Licenciamento Anual, contra recibo, assinalando-se ao condutor

    prazo para sua regularizao, para o que se considerar, desde logo, notificado.

    3 O Certificado de Licenciamento Anual ser devolvido ao condutor no rgoou entidade aplicadores das medidas administrativas, to logo o veculo sejaapresentado autoridade devidamente regularizado.

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    4 No se apresentando condutor habilitado no local da infrao, o veculo serrecolhido ao depsito, aplicando-se neste caso o disposto nos pargrafos do art.262.

    5 A critrio do agente, no se dar a reteno imediata, quando se tratar deveculo de transporte coletivo transportando passageiros ou veculotransportando produto perigoso ou perecvel, desde que oferea condies desegurana para circulao em via pblica.

    Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente condio para que o veculopossa prosseguir viagem e ser efetuado s expensas do proprietrio do veculo, semprejuzo da multa aplicvel.

    Pargrafo nico. No sendo possvel desde logo atender ao disposto neste artigo,o veculo ser escolhido ao depsito, sendo liberado aps sanada airregularidade e pagas as despesas de remoo e estada.

    CAPTULO XVIII

    DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    Seo I

    Da Autuao

    Art. 280. Ocorrendo infrao prevista na legislao de trnsito, lavrar-se- auto deinfrao, do qual constar:

    I - tipificao da infrao;II - local, data e hora do cometimento da infrao;III - caracteres da placa de identificao do veculo, sua marca e espcie, eoutros elementos julgados necessrios sua identificao;IV - o pronturio do condutor, sempre que possvel;V - identificao do rgo ou entidade e da autoridade ou agente autuador ouequipamento que comprovar a infrao;

    VI - assinatura do infrator, sempre que possvel, valendo esta como notificaodo cometimento da infrao.

    2 A infrao dever ser comprovada por declarao da autoridade ou doagente da autoridade de trnsito, por aparelho eletrnico ou por equipamentoaudiovisual, reaes qumicas ou qualquer outro meio tecnologicamentedisponvel, previamente regulamentado pelo CONTRAN.

    3 No sendo possvel a autuao em flagrante, o agente de trnsito relatar ofato autoridade no prprio auto de infrao, informando os dados a respeito do

    veculo, alm dos constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previstono artigo seguinte.

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    4 O agente da autoridade de trnsito competente para lavrar o auto de infraopoder ser servidor civil, estatutrio ou celetista ou, ainda, policial militardesignado pela autoridade de trnsito com jurisdio sobre a via no mbito de

    sua competncia.

    Seo II

    Do Julgamento das Autuaes e Penalidades

    Art. 282. Aplicada a penalidade, ser expedida notificao ao proprietrio do veculo ouao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnolgico hbil, queassegure a cincia da imposio da penalidade.

    1 A notificao devolvida por desatualizao do endereo do proprietrio doveculo ser considerada vlida para todos os efeitos.

    2 A notificao a pessoal de misses diplomticas, de reparties consularesde carreira e de representaes de organismos internacionais e de seusintegrantes ser remetida ao Ministrio das Relaes Exteriores para as

    providncias cabveis e cobrana dos valores, no caso de multa.

    3 Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, exceo

    daquela de que trata o 1 do art. 259, a notificao ser encaminhada aoproprietrio do veculo, responsvel pelo seu pagamento.

    4Da notificao dever constar a data do trmino do prazo para apresentaode recurso pelo responsvel pela infrao, que no ser inferior a trinta diascontados da data da notificao da penalidade. (Pargrafo acrescentado pela

    Lei n 9.602, de 21.1.1998).

    5No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no pargrafo anteriorser a data para o recolhimento de seu valor. (Pargrafo acrescentado pela Lei

    n 9.602, de 21.1.1998).

    Art. 284. O pagamento da multa poder ser efetuado at a data do vencimento expressana notificao, por oitenta por cento do seu valor.

    Pargrafo nico. No ocorrendo o pagamento da multa no prazo estabelecido,seu valor ser atualizado data do pagamento, pelo mesmo nmero de UFIRfixado no art. 258.

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    RESOLUES DO CONTRAN

    RESOLUO N 004/98

    Dispe sobre o trnsito de veculos novos nacionais ou importados, antes do registro e

    licenciamento.

    O Conselho Nacional de Trnsito- CONTRAN usando da competncia que lhe

    confere o Art. 12 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo deTrnsito Brasileiro CTB, e conforme Decreto n 2.327 de setembro de 1997, quedispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito.

    Considerando que o veculo novo ter que ser registrado e licenciado noMunicpio de domiclio ou residncia do adquirente:Considerando que o concessionrio ou revendedor autorizado pela indstria fabricantedo veculo, poder ser o primeiro adquirente;

    Considerando a convenincia de ordem econmica para o adquirente nosdeslocamentos dos veculos.

    RESOLVE:

    Artigo 1 - Permitir o transporte de cargas e pessoas em veculos novos, antesdo registro e licenciamento, adquiridos por pessoas fsicas e jurdicas, por entidades

    pblicas e privadas e os destinados aos concessionrios para comercializao, desde queportem a "autorizao especial" segundo o modelo constante do anexo I.

    Pargrafo 1 - A permisso estende-se aos veculos inacabados (chassis), doptio do fabricante ou do concessionrio at o local da indstria encarroadora.Pargrafo 2 - A "autorizao especial" vlida apenas para o deslocamento parao municpio de destino, ser expedida para o veculo que portar osEquipamentos Obrigatrios previstos pelo CONTRAN (adequado ao tipo deveculo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; com validade de (15)quinze dias transcorridos da data de emisso, prorrogvel por igual perodo pormotivo de fora maior.Pargrafo 3 - A autorizao especial ser impressa em (3) trs vias, das quais,a primeira e a Segunda sero colocadas respectivamente, no vidro dianteiro(pra-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arquivada na repartio de trnsitoexpedidora.

    Artigo 2- os veculos adquiridos por autnomos e por empresas que prestamtransportes de carga e de passageiros, podero efetuar servios remunerados para osquais esto autorizados, atendida a legislao especfica, as exigncias dos poderesconcedentes e das autoridades cm jurisdio sobre as vias pblicas.

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    Artigo 3 - Os veculos consignados aos concessionrios, para comercializao,e os veculos adquiridos por pessoas fsicas, entidades privadas e pblicas, a seremlicenciados nas categorias PARTICULAR e OFICIAL". Somente podero transportarsuas cargas e pessoas que tenham vnculo empregatcio com os mesmos.

    Artigo 4 - Antes do registro e licenciamento, o veculo novo, nacional ouimportado que portar a nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegrio

    poder transitar:I do ptio da Fbrica: da Indstria Encarroadora ou concessionria, do postoAlfandegrio: ao rgo de Trnsito do Municpio de destino, nos dois dias teisseguintes a expedio da Nota Fiscal ou documento Alfandegriocorrespondente;(O prazo constante no inciso I, art. 4 da Resoluo 004/98 ser de cinco dias

    consecutivos VIDE Res. Do Contran n 20/98; quando a compra for realizadadiretamente pelo comprador por meio eletrnico, o prazo de 5 (cinco) dias consecutivoscontar-se- da data de efetiva entrega do veculo ao proprietrio VIDE Portaria doDenatran n 07/01).

    II do ptio da fbrica, da indstria encarroadora ou concessionria, ao localonde vai ser embarcado como carga, por qualquer meio de transporte;

    III do local de descarga s concessionrias ou indstrias encarroadora;IV de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroadora ou

    concessionria ou pessoa jurdica interligada.

    Artigo 5 - Pela inobservncia desta resoluo, fica o condutor sujeito penalidade constante do Artigo 230, inciso V, do Cdigo Nacional Brasileiro.

    Artigo 6- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogada aResoluo 612/83.

    RESOLUO N 24/98

    Estabelece o critrio de identificao de veculos, a que se refere o art. 114 do cdigode trnsito brasileiro.

    O Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, usando da competncia quelhe confere o art. 12, inciso I, da Lei 9.503, de 23 de Setembro de 1997, que instituiu oCdigo de Trnsito Brasileiro

    CTB, e conforme Decreto n 2.327, de 23 de Setembro de 1997, que sobre acoordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Artigo 1 -Os veculos produzidos ou importados a partir de 1 de Janeiro de 1999,para obterem registro e licenciamento, devero estar identificados na forma destaResoluo.

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    Pargrafo nico Executam-se o disposto neste artigo os tratores, os veculosprottipos utilizados exclusivamente para competies esportivas e as viaturasmilitares operacionais das Foras Armadas.

    Artigo 2 - A gravao do nmero de identificao veicular (VIN) chassi oumonobloco, dever ser feita no mnimo, em um ponto de localizao, de acordo com asespecificaes vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 n 6066 da AssociaoBrasileira de Normas Tcnicas ABNT, em profundidade mnima de 0,2 mm.

    Pargrafo 1 - Alm da gravao no chassi ou monobloco, os veculos seroidentificados, no mnimo, com os caracteres VIS (nmero sequencial de

    produo) previsto na NBR 3 n 6066,podendo ser, a critrio do fabricante, por gravao, na profundidade mnima de0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutvelquando de sua remoo, ou ainda

    por etiqueta autocolante e tambm destrutvel no caso de tentativa de suaremoo, nos seguintes compartimentos e componentes:

    I na coluna da porta dianteira lateral direita;II no compartimento do motorIII em um dos pra-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;IV em pelo menos dois vidros de cada lado do veculo, quando existentes, executadosos quebra-ventos

    Pargrafo 2 -As identificaes previstas nos incisos "III" e "IV" do pargrafoanterior, sero gravadas de forma indelvel, sem especificao de profundidadee, se adulterados, devem acusar sinais de alterao.

    Pargrafo 3 -Os veculos inacabados (sem cabina incompleta, tais como oschassis para nibus), tero as identificaes previstas no pargrafo 1,implantadas pelo fabricante que complementar o veculo com a respectivacarroaria.

    Pargrafo 4- As identificaes, referidas no pargrafo 2, podero ser feitas nafbrica do veculo ou em outro local, sob a responsabilidade do fabricante, antesde sua venda ao consumidor.Pargrafo 5 - No caso de chassi ou monobloco no metlico, a numerao

    dever ser gravada em placa metlica incorporada ou a ser moldada no materialdo chassi ou monobloco, durante sua fabricao.Pargrafo 6 - Para fins do previsto no caput deste artigo, o dcimo dgito doVIN, previsto na NBR 3 n 6066, ser obrigatoriamente o da identificao domodelo do veculo.

    Artigo 3 - Ser obrigatria a gravao do ano de fabricao do veculo no chassi oumonobloco ou em plaqueta destrutvel quando de sua remoo, conforme estabelece o

    pargrafo 1 do art. 114 do Cdigo de Trnsito Brasileiro

    Artigo 4 - Nos veculos reboques e semireboques, as gravaes sero feitas, nomnimo, em dois pontos do chassi.

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    Artigo 5 - Para fins de controle reservado e apoio das vitorias periciais procedidaspelos rgos integrantes do Sistema Nacional de Trnsito e por rgos policiais, porocasio do perodo de cdigo do RENAVAM, os fabricantes depositaro junto ao rgo

    mximo executivo de tr6ansito da Unio as identificaes e localizao das gravaes,segundo os modelos bsicos.

    Pargrafo nico Todas as vezes que houver alterao dos modelos bsicosdos veculos, os fabricantes encaminharo, com antecedncia de 30 (trinta( dias,as localizaes de identificao veicular.

    Artigo 6 -As regravaes e as eventuais substituies ou reposies de etiquetas eplaquetas, quando necessrias, dependero de prvia autorizao da autoridade detrnsito competente, mediante comprovao da propriedade do veculo, e s sero

    processadas por empresas credenciadas pelo rgo executivo de trnsito dos Estados oudo Distrito Federal.

    Pargrafo 1- As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deveroser fornecidas pelo fabricante do veculo.

    Pargrafo 2 - o previsto no caput deste artigo no se aplica s identificaesconstantes dos incisos III e IV do pargrafo 1 do art. 2 desta Resoluo.

    Artigo 7 - Os rgos executivos de trnsito dos estados e do Distrito Federal nopodero registrar, emplacar e licenciar veculos que estiverem em desacordo com oestabelecido nesta Resoluo.

    Artigo 8- Fica revogada a Resoluo 659/89 do CONTRAN.

    Artigo 9- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RESOLUO N. 25/98

    Dispe sobre modificaes de veculos e d outras provid6encias, previstas nos arts.

    98 e 106 do cdigo de trnsito brasileiro.

    O Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, usando da competncia quelhe confere o art. 12, inciso I, da Lei 9.503, de 23 de Setembro de 1997, que instituiu oCdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme Decreto n. 2.327, de 23 de Setembrode 1997, que trata da coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Artigo 1 - Nos veculos e motores novos ou usados, mediante prvia autorizao daautoridade competente, podero ser realizadas as seguintes modificaes:I - Espcie;II - Tipo;

    III - Carroaria ou Monobloco;IV - Combustvel;V - Modelo/verso;VI - Cor;

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    VII - Capacidade/Potncia/cilindrada;VIII - Eixo suplementar;IX - Estrutura;

    X - Sistemas de segurana.

    Artigo 2- Quando a alterao envolver quaisquer dos itens do artigo anterior exigir-se- Certificado de Segurana Veicular CSV expedido por entidade credenciada peloINMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualificao, conformeregulamentao especfica.

    Pargrafo nico A alterao de cor predominante do veculo, dependersomente da autorizao do rgo executivo de trnsito dos Estados e do DistritoFederal.

    Artigo 3- Em caso de modificaes do veculo, os rgos executivos de tr6ansito dosEstados e do distrito federal, devero fazer constar no campo de observaes doCertificado de Registro de Veculos CRV e do Certificado de Registro eLicenciamento de Veculos CRVL a expresso "VECULO MODIFICADO", bemcomo os itens modificados e sua nova configurao.

    Artigo 4 -O nmero do Certificado de Segurana Veicular CSV dever ser inseridonos dados cadastrais dos veculos automotores cadastrados no sistema de Registro

    Nacional de Veculos Automotores RENAVAM, na Base de ndice Nacional BIN,em campo prprio.

    Artigo 5- Somente sero registrados, licenciados e emplacados com motor alimentadoa leo diesel, os veculos autorizados conforme a Portaria n. 23, de 6 de junho de 1994,baixada pelo extinto Departamento Nacional de Combustveis DNC, do Ministrio deMinas e Energia.

    Pargrafo nico Fica proibida a modificao ou transformao da estruturaoriginal de fbrica dos veculos para aumentar a capacidade de carga ou lotao,visando obter o benefcio que trata o caput deste artigo.

    Artigo 6- a destinao e a capacidade de carga ou passageiros dos veculos fabricadosou montados originalmente com motor do ciclo diesel, sero especificadas por rgocompetente do Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo, cujos modelos e

    caractersticas constaro em documento de certificao de fabricao veicular.

    Artigo 7 - No sero permitidas modificaes da suspenso e do chassi do veculoclassificado como misto ou automvel.

    Artigo 8- Fica autorizada, para fins automotivos, a utilizao do Gs Metano Veicular GMV como combustvel.

    Pargrafo 1- Os componentes do sistema devero ser certificados no mbitodo Sistema Brasileiro de Certificao SBC.Pargrafo 2 - Para assegurar o cumprimento da certificao compulsria,

    devero ser estabelecidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao eQualificao INMETRO, mecanismos adequados para a verificao,acompanhamento e fiscalizao do mercado.

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    Pargrafo 3Por ocasio do registro dos veculos automotores que utilizaremcomo combustvel o gs metano veicular GMV ser exigido:

    I - Certificado de Segurana Veicular CSV expedido por entidade credenciadapelo INMETRO, conforme regulamentao especfica;II Licena para Uso da Configurao de Veculo ou Motor LCVM expedida

    pelo Instituto Brasileiro do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis IBAMA, conforme o disposto na Lei 8.723, de 23 de Outubro de 1993.

    Artigo 9 - Por ocasio do acidente de trnsito, os rgos fiscalizadores deveroespecificar no Boletim de ocorrncia de Acidente de Trnsito- BOAT a situao doveculo envolvido em uma das seguintes categorias:

    I dano de pequena monta, quando o veculo sofrer danos que no afetem a suaestrutura ou sistemas de segurana;

    II danos de mdia monta, quando o veculo sinistrado for afetado nos seuscomponentes mecnicos e estruturais, envolvendo a substituio de equipamentos desegurana especificados pelo fabricante, e que reconstitudos, possa voltar a circular.III danos e grande monta ou perda total, quando o veculo enquadrado no inciso III,artigo 1 da resoluo 11/98 do CONTRAN, isto , sinistrado com laudo de perda total.

    Artigo 10 - Em caso de danos de mdia e grande monta, o rgo fiscalizadorresponsvel pela ocorrncia, dever comunicar o fato ao rgo executivo de trnsito dos

    Estados ou do Distrito Federal, onde o veculo for licenciado para que sejaprovidenciado o bloqueio no cadastro do veculo.

    Pargrafo nico Em caso de danos de mdia monta, o veculo s poderretornar a circulao, aps a emisso do Certificado de Segurana Veicular CSV, emitido por entidade credenciada pelo INMETRO.

    Artigo 11O proprietrio do veculo automotor, de posse do Boletim de Ocorrncia deAcidente de Trnsito BOAT de grande monta poder no prazo de at 60 (sessenta)dias confirmar esta condio ou no atravs de um laudo pericial.

    Pargrafo nico Quando no houver a confirmao do dano de grande monta

    atravs de um laudo pericial, o proprietrio do veculo automotor levar estelaudo ao rgo executivo de trnsito dos Estados ou do Distrito Federal

    procedimento previsto no pargrafo nico do artigo 10 desta Resoluo.

    Artigo.12Fica revogada a Resoluo775/93 do CONTRAN.

    Artigo 13. Esta Resoluo entra em vigor 120 (cento e vinte) dias aps a data de suapublicao.

    RESOLUO N. 26/98

    Disciplina o transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros

    a que se refere o art. 109 do cdigo de trnsito brasileiro.

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    O Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, usando da sua competnciaque lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997, que instituiu

    o Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme o decreto 2.327 de 23 de Setembrode 1997, que trata da coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Artigo 1 -O transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros,do tipo nibus, micronibus, ou outras categorias, est autorizado desde que observadasas exigncias desta Resoluo, bem como os regulamentos dos respectivos poderesconcedentes dos servios.

    Artigo 2- A carga s poder ser acomodada em compartimento prprio separado dospassageiros, que no nibus o bagageiro.

    Artigo 3 - Fica proibido o transporte de produtos considerados perigosos conformelegislao especfica, bem como daqueles que, por sua forma ou natureza,comprometam a segurana do veculo, de seus ocupantes ou de terceiros.

    Artigo 4 - Os limites mximos de peso e dimenses da carga, sero fixados pelaslegislaes existentes na esfera federal, estadual ou municipal.

    Artigo 5 - No caso do transporte rodovirio internacional de passageiros seroobedecidos os Tratados, Convenes ou Acordos internacionais, enquanto vinculados Repblica Federativa do Brasil.

    Artigo 6- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RESOLUO N. 28/98

    Dispe sobre a circulao de veculos nas rodovias nos trajetos entre o fabricante de

    chassi/plataforma montadora, encarroadora ou implementador final at o municpio

    de destino, a que se refere resoluo 14/98.

    O Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, usando da sua competnciaque lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997, que instituiuo Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme o decreto 2.327 de 23 de Setembrode 1997, que trata da coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Artigo 1 - Nos trajetos compreendidos entre o fabricante de chassi/plataforma,montadora, encarroadora ou implementador final at o municpio de destino, ficafacultado o trnsito nas rodovias, sem os equipamentos de pneu e aro sobressalente,macaco e chave de roda;

    I - nibus e micronibus que integram o sistema de transporte urbano de passageirosnos municpios, regies e micro-regies metropolitanas ou conglomerados urbanos;II - caminhes dotados de caractersticas especficas para o transporte de lixo e deconcreto;

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    III - veculos de carroaria blindada para transporte de valores; eIV - veculos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou com dispositivoautomtico de enchimento comercial.

    Artigo 2- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicaoRESOLUO N. 62/98

    Estabelece o uso de pneus extralargos e define seus limites de peso de acordo com o

    pargrafo nico do art. 100 do cdigo de trnsito brasileiro.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN usando dacompetncia que lhe confere o art.12, inciso I, da lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997,que instituiu o Cdigo de

    Trnsito Brasileiro CTB, e conforme o Decreto n 2.327, de 23 de Setembro de1997, que dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, resolve:

    Artigo 1 - permitida a utilizao de pneus com banda extra-larga (single) do tipo385/65 R 22.5 em semi-reboques dotados de suspenso pneumtica com eixos emtandem.

    Pargrafo nico Para essas configuraes ser admitido o peso bruto mximotransmitido, por conjunto de eixos em tandem, sendo de 17 toneladas para otandem duplo e 25,5 toneladas para o tandem triplo.

    Artigo 2- A utilizao de outros tipos de pneus SINGLE em veculo trator, reboque ousemi-reboque observadas os limites de peso por eixo fixados na resoluo n. 12798 doCONTRAN, de 12 de Fevereiro de 1998, com suspenso, tipo ou dimenso de pneudiferente da mencionada no art. Anterior, estar sujeita APEX Autorizao

    provisria Experimental, na forma do Anexo I, pelo prazo de 2

    (dois) anos, renovvel por igual perodo at sua regulamentao, fornecida pelo rgorodovirio da Unio.

    Artigo 3 - A expedio da APEX fica condicionada apresentao prvia daespecificao tcnica do equipamento e do pneu pelos interessados e ter validade nas

    vias de todo territrio nacional.

    Artigo 4 - A autorizao provisria experimental, fica sujeita a apresentao derelatrio semestral, conforme anexo II, com as seguintes informaes:I Velocidades mdias;II cargas transportadas e seus pesos;III rotas percorridas;IV consumo de combustvel; eV desempenho do conjunto comparado com unidade convencional.

    Pargrafo nico No sendo apresentado o relatrio semestral ser cancela a

    APEX.

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    Artigo 5 - Aps o perodo experimental, o Departamento Nacional de Rodagem DNER apresentar ao CONTRAN proposta de regulamentao de novos tipos de pneuscom banda extra-larga, suspenso, e limites de peso.

    Artigo 6- Fica revogada a Resoluo 787/94 do CONTRAN.

    Artigo 7- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ANEXO I

    AUTORIZAO PROVISRIA EXPERIMENTAL APEX N. ...........................

    Para uso de pneu com banda de rodagem extra-larga (SINGLE) em caminho trator,reboque e semi-reboques vlida em todas as vias do Territrio Nacional.

    Proprietrio do Veculo:Endereo:Bairro: Cidade: UF: CEP: Telefone:Marca do veculo Modelo/Placa/Ano de Fabricao Relao de Trao ( ) ( ) ( ) 4x2 6x26x4Tipo do conjunto: Tipo do Pneu: Tipo de Suspenso: Placa:( ) Reboque( ) Semi-Reboque.....................V.Trator............Reboque........./..........

    NOTAS:

    1 Esta APEX fornecida de acordo com a Resoluo n. _____CONTRAN2 O detentor desta APEX se responsabilizar pela veracidade dos dados fornecidos aoDNER.3- Esta APEX vlida no perodo de ........../......../........a ........./........./.........

    OBSERVAES:.............................................................(Local e Data) (Assinatura e Carimbo)

    RESOLUO N. 75/98

    Estabelece os requisitos de segurana necessrios a circulao de combinaes para

    transporte de veculos ctv.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN usando dacompetncia que lhe confere o art.12, inciso I, da Lei n. 9.503, de 23 e Setembro de1997, que instituiu o Cdigo de

    Trnsito Brasileiro c.c. com os seus Arts, 97, 99 e pargrafo 3 do art. 1 da Resoluon. 12/98 - CONTRAN, e conforme o decreto n. 2.327, de 23 e Setembro de 1997, que

    trata da coordenao do Sistema Nacional de Trnsito, e

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    Considerando a evoluo tecnolgica das Combinaes para Transporte deVeculos- CTV, com incluso, de novas configuraes objetivando maior carga lquidasem infringir os parmetros da via, resolve:

    Artigo 1 - As Combinaes para Transporte de Veculos- CTV, construdas edestinadas exclusivamente ao transporte de outros veculos, cujas dimenses excedamaos limites previstos na Resoluo n. 12/98 CONRAN, s podero circular nas vias

    portando Autorizao Especial de Trnsito AET, e atendendo s configuraesprevistas no Anexo I.

    Pargrafo nico Entende-se pr "combinao para o transporte de veculos"o veculo ou combinao de veculos, construdos ou adaptados especialmente

    para o transporte de automveis, vans, nibus, caminhes e similares.

    Artigo 2- As empresas e transportadores autnomos de veculo devero requerer junto autoridade competente, a Autorizao Especial de Trnsito AET, juntando aseguinte documentao.I requerimento em trs vias, indicando nome e endereo do proprietrio, devidamenteassinado por responsvel ou representante credenciado do proprietrio;II Cpia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veculo CRVL;III Memria de clculo comprobatrio da estabilidade do equipamento com cargaconsiderando a ao do vento, firmada pr engenheiro que se responsabilizar pelascondies de estabilidade a segurana operacional do veculo;IV Planta dimensional da combinao, na escala 1:50, com o equipamento carregadonas condies mais desfavorveis indicando:

    a.

    Dimenses;b. distncia entre eixos e comprimento, dos balanos dianteiro e traseiro;V- Distribuio de peso por eixo;VI Vias por onde transitaro;VII Apresentao comprobatria de aptido da vistoria efetuada pelo rgo executivorodovirio da Unio.

    Pargrafo 1 - Nenhuma Combinao para Transporte de Veculos CTVpoder operar ou transitar nas vias sem que a autoridade competente tenhaanalisado e aprovado toda a documentao mencionada nesse artigo.Pargrafo 2 - Somente ser admitido o acoplamento de reboque e semi-

    reboque, especialmente construdos para utilizao nesse tipo Combinao paraTransporte de Veculos CTV, quando devidamente homologados pelo rgomximo executivo de trnsito da Unio, com cdigosespecficos na tabela marca/modelo do RENAVAM , que enviar atestado deaprovao aos rgos rodovirios executivos da Unio, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municpios.

    Artigo 3- Para a concesso da Autorizao Especial de Trnsito AET, devero serobservados os seguintes limites:I altura 4,70 m (quatro metros e setenta centmetros), quando transportando

    veculos;II largura 2,60 m (dois metros e sessenta centmetros);III - comprimentos medido do pra-choque dianteiro extremidade posterior (planoinferior e superior) da carroceria do veculo:

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    a. veculos simples 14,00 m (quatorze metros);b. veculos articulados at 22, 40 m (vinte e dois metros e quarenta centmetros),

    desde que a distncia entre os eixos extremos no ultrapasse a 17,47 m

    (dezessete metros e quarenta e sete centmetros);c. veculo com reboque - at 22,40 m ( vinte e dois metros e quarenta centmetros);

    IV os limites de Peso Bruto Total Combinado PBTC e Peso por Eixo previsto naResoluo n. 12/98 CONTRAN;V a compatibilidade do limite da Capacidade Mxima de Trao CMT do caminhotrator, determinada pelo seu fabricante, com Peso Bruto Total Combinado- PBTC(Anexo II);VI As combinaes devero estar equipados com sistemas de freios conjugados entresi e com o caminho trator, atendendo o disposto na Resoluo n. 777/93 CONTRAN;VII os acoplamentos dos veculos rebocados devero ser do tipo automtico conforme

    NBR 11410/11411, e estarem reforados com correntes ou cabos de ao de segurana;VIII os acoplamentos dos veculos articulados com pino-rei e Quinta roda deveroobedecer ao disposto na NBR 5548;IX contar com sinalizao especial na traseira do conjunto veicular, na forma doAnexo III para Combinaes com comprimento superior a 19,80 m (dezenove metros eoitenta centmetros) e estar

    provido de lanternas laterais, colocadas em intervalos regulares de no mximo 3,00 m(tr6es metros) entre si, que permitam a sinalizao do comprimento total do conjunto.

    Pargrafo nico A critrio dos rgos executivos rodovirios, poder ser

    admitida a altura mxima do conjunto carregado de 4,95 m (quatro metros enoventa e cinco centmetros), para Combinao que transite exclusivamente emrota especfica.

    Artigo 4- O trnsito de Combinaes para Transporte de Veculos CTV de que trataesta Resoluo, ser do amanhecer ao pr do sol e sua velocidade mxima de 80 Km7h.

    Pargrafo 1- Para Combinaes cujo comprimento seja de no mximo 19,80m, (dezenove metros oitenta centmetros) o trnsito ser diuturno;Pargrafo 2- Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulao, dotadasde separadores fsicos ser admitido o trnsito noturno nas Combinaes que

    apresentem comprimento superiora 19,80 m (dezenove metros oitenta centmetros) At 22,40 m ( vinte e doismetros e quarenta centmetros);Pargrafo 3- Nos trechos rodovirios de pista simples ser permitido tambmo trnsito noturno, quando vazio, ou com carga apenas na plataforma inferior,devidamente ancorada e ativada toda a sinalizao do equipamentotransportador.Pargrafo 4- Horrios diferentes dos aqui estabelecidos podero ser adotadosem trechos especficos mediante proposio da autoridade competente, nombito de sua circunscrio.

    Artigo 5- Nos veculos articulados ou com reboque ocorrendo pane ou qualquer outroevento que impea a utilizao do caminho trator, ser permitida sua substituioexclusivamente para a complementao da viagem.

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    Artigo 6 - A Autorizao Especial de Trnsito AET, expedida pela autoridadecompetente, ter validade pelo prazo mximo de a vistoria tcnica prevista no caput

    deste 1 (um) ano, e somente ser concedida aps vistoria tcnica da Combinao paraTransporte de Veculos CTV expedida pelo rgo executivo rodovirio da Unio, quefornecer o cadastro aos rgos e entidades executivas rodovirias dos Estados, DF eMunicpios.

    Pargrafo 1 - Para renovao da Autorizao Especial de Trnsito AET, avistoria tcnica prevista no caput deste artigo, poder ser substituda por umLaudo Tcnico apresentado pelo engenheiro responsvel pelo projeto daCombinao para Transporte de Veculos CTV, queemitir declarao junto com o proprietrio do veculo, atestando que acomposio no teve suas caractersticas e especificaes tcnicas modificadas,e que a operao se desenvolve dentro das condies estabelecidas nestaResoluo.

    Pargrafo 2 - Os veculos em circulao na data da entrada em vigor destaResoluo tero assegurados a renovao da Autorizao Especial de Trnsito AET, mediante, a apresentao da vistoria tcnica prevista no pargrafo anterior,e o Certificado de Registro e Licenciamento dos Veculos CRVL

    Pargrafo 3 - A renovao da Autorizao Especial de Trnsito AET sercoincidente com a o licenciamento anual do caminho trator pelos DETRANs.

    Artigo 7 - So dispensados da Autorizao Especial de Trnsito AET, ascombinaes que atendam as dimenses mximas fixadas pela Resoluo n. 12/98 CONTRAN.

    Artigo 8 - No ser concedida Autorizao Especial de Trnsito AET, paracombinaes que no atendam integralmente ao disposto nesta Resoluo.

    Artigo 9 - O proprietrio do veculo, usurio de Autorizao Especial de Trnsito AET, ser responsvel pelos danos que o veculo venha causa a via, sua sinalizao e terceiros, como tambm responder integralmente pela utilizao indevida de vias que

    pelo seu gabarito no permitam o trnsito dessas combinaes.

    Artigo 10 - A no observncia dos preceitos desta Resoluo sujeita o infrator spenalidades previstas na Lei, alm daquelas decorrentes de processo administrativo.

    Artigo 11- Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.ANEXO IDESENHOANEXO IIClculo da Capacidade de Rampa:

    I=Sendo:I= Rampa mxima em %G = Peso Bruto Total Combinado (t);

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    Rr = Resistncia do rolamento (kgf/ton);Ft = Fora de trao em kgf, determinada da seguinte forma:Fad = P x u Se Fr

    Sendo:Fr = Fora na roda (kgf);Tm = Toque mximo do motor (kgf x m);Ic = Maior relao de reduo da caixa de cmbio;Id = relao de reduo no eixo traseiro (total);Rd = Raio dinmico do pneu do eixo de trao (m);Fad = Fora de Aderncia (kgf);P = Somatrio dos pesos incidentes nos eixos de trao (kgf);u = Coeficiente de atrito pneus x solo.ANEXO III

    DESENHO VECULO LONGO

    RESOLUO 82/98

    Dispe sobre a autorizao, a ttulo precrio, para o transporte de passageiros em

    veculos de carga.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN, usando dacompetncia que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n 9.503, de 23 de Setembro de1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro, CTB, e conforme Decreto n 2.327,

    de 23 de Setembro de 1997, trata da Coordenao do Sistema Nacional de Trnsito,resolve:

    Art. 1- O transporte de passageiros em veculos de carga, remunerado ou no, poderser autorizado eventualmente e a ttulo precrio, desde que atenda aos requisitosestabelecidos nesta Resoluo.

    Art. 2- Este transporte s poder ser autorizado entre localidades de origem e destinoque estiverem situadas em um mesmo municpio, municpios limtrofes, municpios deum mesmo Estado, quando no houver linha regular de nibus ou as linhas existentesno forem suficientes para suprir as necessidades daquelas comunidades.

    Pargrafo 1 - A autorizao de transporte ser concedida para uma ou maisviagens, desde que no ultrapasse a validade do Certificado de Registro eLicenciamento do Veculo CRLV.

    Pargrafo 2 - Executa-se do estabelecido neste artigo, a concesso deautorizao de trnsito entre localidades de origem e destino fora dos limites de

    jurisdio do municpio, nos seguintes casos:I migraes internas, desde que o veculo seja de propriedade dos migrantes;II migraes internas decorrentes de assentamento agrcolas de

    responsabilidade do Governo;

    III viagens por motivos religiosos, quando no houver condies deatendimento por transporte de nibus;IV transporte de pessoas vinculadas a obras e/ou empreendimentos agro-industriais, enquanto durar a execuo dessas obras ou empreendimentos;

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    V atendimento das necessidades de execuo, manuteno ou conservao deservios oficiais de utilidade pblica.Pargrafo 3 - Nos casos dos incisos I, II e III do pargrafo anterior, a

    autorizao ser concedida para cada viagem, e, nos casos dos incisos IV e V,ser concedida por um perodo detempo a ser estabelecido pela autoridade competente, no podendo ultrapassar o

    prazo de um ano.Art. 3- So condies mnimas para concesso de autorizao que os veculos estejamadaptados com:I bancos com encosto, fixados na estrutura da carroceria;

    II carroceria, com guardas altas em todo o seu permetro, em material de boaqualidade e resistncia estrutural;III cobertura com estrutura em material de resistncia adequada;

    Pargrafo nico Os veculos referidos neste artigo s podero ser utilizadosaps vistoria da autoridade competente para conceder a autorizao de trnsito.

    Art. 4 - Satisfeitos os requisitos enumerados no artigo anterior, a autoridadecompetente estabelecer no documento de autorizao as condies de higiene esegurana, definindo os seguintes elementos tcnicos:I o nmero de passageiros (lotao) a ser transportado;II o local de origem e de destino do transporte;III o itinerrio a ser percorrido;IV o prazo de validade da autorizao.

    Art. 5- O nmero mximo de pessoas admitidas no transporte ser calculado na basede 35dm2 (trinta e cinco decmetros quadrados) do espao til da carroceria por pessoa,incluindo-se o encarregado da cobrana de passagem e atendimento aos passageiros.

    Art. 6 - Para o transporte de passageiros em veculos de carga no podero serutilizados os denominados "basculantes" e os "boiadeiros".

    Art. 7- As autoridades com circunscrio sobre as vias a serem utilizados no percursopretendido so competentes para autorizar, permitir e fiscalizar esse transporte, pormeio de seus rgos prprios.

    Art. 8 - Pela inobservncia ao disposto nesta Resoluo, fica o proprietrio, ou ocondutor do veculo, conforme o caso, sujeito s penalidade aplicveis simultnea oucumulativamente, e independentemente das demais infraes previstas na legislao detrnsito.

    Art. 9- Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art.10- Fica revogada a Resoluo n 683/87 CONTRAN.

    RESOLUO N

    o

    108/99Dispe sobre a responsabilidade pelo pagamento de multas.

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    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITOCONTRAN, usando dacompetncia que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n 9.503, de 23 de setembro de1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto n

    2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da Coordenao do Sistema Nacional deTrnsito, considerando a deciso tomada na reunio em 31/8/99, etendo em vista a Deliberao no 13 "ad. referendum" do Presidente do Conselho

    Nacional de Trnsito-CONTRAN, publicada no Dirio Oficial da Unio de 8 denovembro de 1999, resolve:

    Art.1o Fica estabelecido que o proprietrio do veculo ser sempre responsvel pelopagamento da penalidade de multa, independente da infrao cometida, at mesmoquando o condutor for indicado como condutor-infrator nos termos da lei, no devendoser registrado ou licenciado o veculo sem que o seu proprietrio efetue o pagamento dodbito de multas, excetuando-se as infraes resultantes de excesso de peso queobedecem ao determinado no art. 257 e pargrafos do Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Art.2o.Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RESOLUO N 146, DE 27 DE AGOSTO DE 2003.

    Dispe sobre requisitos tcnicos mnimospara a fiscalizao da velocidade de

    veculos automotores, reboques e semi-reboques, conforme o Cdigo de TrnsitoBrasileiro.

    O Conselho Nacional de Trnsito, usando da competncia que lhe confere o inciso I, doart. 12 da Lei n 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cdigo deTrnsito Brasileiro CTB, e vista do disposto no Decreto n 4.711, de 29 de maiode 2003, que Dispe sobre a coordenao do Sistema Nacional de Trnsito SNT, e

    Considerando a necessidade de melhoria da circulao e educao dotrnsito e da segurana dos usurios da via;

    Considerando a disposio do 2 do art. 280 do CTB que determinaa necessidade do CONTRAN regulamentar previamente a utilizao de instrumentoou equipamento hbil para o registro de infrao;

    Considerando a necessidade de definir o instrumento ou equipamentohbil para medio de velocidade de veculos automotores, reboques e semi-reboques;

    Considerando a urgncia em padronizar os procedimentos referentes

    fiscalizao eletrnica de velocidade;

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    Considerando a necessidade de definir os requisitos bsicos para atenders especificaes tcnicas para medio de velocidade de veculos automotores,reboques e semi-reboques;

    Considerando uniformizar a utilizao dos medidores de velocidadeem todo o territrio nacional;

    Considerando a necessidade de no haver interrupo da fiscalizaopor instrumento ou equipamento hbil de avano de sinal vermelho e de parada deveculo sobre a faixa de pedestres na mudana de sinal luminoso de veculosautomotores, reboques e semi-reboques, sob pena de um aumento significativo daocorrncia de elevao dos atuais nmeros de mortos e feridos em acidentes detrnsito;

    Resolve:

    Referendar a Deliberao n 37, publicada no Dirio Oficial da Unioem 22 de abril de 2003, do Presidente do Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN;

    Referendar a Deliberao n 38, publicada no Dirio Oficial da Uniode 14 de julho de 2003, do Presidente do Conselho Nacional de Trnsito CONTRAN, que passa a vigorar com a seguinte redao:

    Art. 1. A medio de velocidade deve ser efetuada por meio deinstrumento ou equipamento que registre ou indique a velocidade medida, com ou semdispositivo registrador de imagem dos seguintes tipos:

    I - Fixo: medidor de velocidade instalado em local definido e em carterpermanente;

    II - Esttico: medidor de velocidade instalado em veculo parado ou emsuporte apropriado;

    I I I - M v e l : m e d i d o r d e v e l o c i d a d e i n s t a l a d o

    e m v e c u l o e m m o v i m e n t o , p r o c e d e n d o a m e d i o a ol o n g o d a v i a ;

    I V - P o r t t i l : m e d i d o r d e v e l o c i d a d ed i r e c i o n a d o m a n u a l m e n t e p a r a o v e c u l o a l v o .

    1 O Medidor de Velocidade o instrumento ou equipamento destinado medio de velocidade de veculos automotores, reboques e semi - reboques.

    2 O instrumento ou equipamento medidor de velocidade dotado dedispositivo registrador de imagem deve permitir a identificao do veculo e, nomnimo:

    I Registrar:

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    a) Placa do veculo;

    b)

    Velocidade medida do veculo em km/h;

    c) Data e hora da infrao;

    II Conter:

    a) Velocidade regulamentada para o local da via em km/h;

    b) Local da infrao identificado de forma descritiva ou codificado;

    c) Identificao do instrumento ou equipamento utilizado, mediantenumerao estabelecida pelo rgo ou entidade de trnsito com circunscrio sobre avia.

    3 A autoridade de trnsito deve dar publicidade relao de cdigosde que trata a alnea b e numerao de que trata a alnea c, ambas do inciso II do

    pargrafo anterior.

    Art. 2. O instrumento ou equipamento medidor de velocidade deveculos deve observar os seguintes requisitos:

    I ter seu modelo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia,Normalizao e Qualidade Industrial - INMETRO, atendendo a legislao metrolgicaem vigor e aos requisitos estabelecidos nesta Resoluo;

    II ser aprovado na verificao metrolgica realizada pelo INMETROou por entidade por ele delegada;

    III - ser verificado pelo INMETRO ou entidade por ele delegada,obrigatoriamente com periodicidade mxima de 12 (doze) meses e, eventualmente,conforme determina a legislao metrolgica em vigncia.

    Art. 3. Cabe autoridade de trnsito com circunscrio sobre a viadeterminar a localizao, a instalao e a operao dos instrumentos ou equipamentosmedidores de velocidade.

    1 No obrigatria a presena da autoridade ou do agente daautoridade de trnsito, no local da infrao, quando utilizado o medidor de velocidadefixo ou esttico com dispositivo registrador de imagem que atenda aos termos do 2 doart.1 desta Resoluo.

    2 A utilizao de instrumentos ou equipamentos medidores develocidade em trechos da via com velocidades inferiores s regulamentadas no trechoanterior, deve ser precedida de estudos tcnicos, nos termos do modelo constante do

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    Anexo I desta Resoluo, que devem ser revistos toda vez que ocorrerem alteraes nassuas variveis.

    3 Os estudos referidos no pargrafo 2 devem:

    I estar disponveis ao pblico na sede do rgo ou entidade de trnsitocom circunscrio sobre a via;

    II ser encaminhados s Juntas Administrativas de Recursos deInfraes JARI dos respectivos rgos ou entidades;

    III ser encaminhados, em se tratando de:

    a) rgos ou entidades executivas rodovirias da Unio, aoDENATRAN;

    b) rgos ou entidades executivos de trnsito ou executivos rodoviriosestaduais e municipais, aos respectivos Conselhos Estaduais deTrnsito ou ao CONTRANDIFE, se do Distrito Federal.

    Art. 4 A notificao da autuao/penalidade deve conter, alm dodisposto no CTB e na legislao complementar, a velocidade medida pelo instrumentoou equipamento medidor de velocidade, a velocidade considerada para efeito daaplicao da penalidade e a velocidade regulamentada para a via, todas expressas em

    km/h.

    1 A velocidade considerada para efeito de aplicao de penalidade adiferena entre a velocidade medida e o valor correspondente ao seu erro mximoadmitido, todos expressos em km/h.

    2 O erro mximo admitido deve respeitar a legislao metrolgica emvigor.

    3 Fica estabelecida a tabela de valores referenciais de velocidadeconstante do Anexo II desta Resoluo, para fins de autuao/penalidade por infrao

    ao art. 218 do CTB.

    Art. 5. A fiscalizao de velocidade deve ocorrer em vias comsinalizao de regulamentao de velocidade mxima permitida (placa R-19),observados os critrios da engenharia de trfego, de forma a garantir a segurana viriae informar aos condutores dos veculos a velocidade mxima permitida para o local.

    1 A fiscalizao de velocidade com medidor do tipo mvel s podeocorrer em vias rurais e vias urbanas de trnsito rpido sinalizadas com a placa deregulamentao R-19, conforme legislao em vigor e onde no ocorra variao develocidade em trechos menores que 5 (cinco) km.

    2 Para a fiscalizao de velocidade com medidor do tipo fixo, estticoou porttil deve ser observada, entre a placa de regulamentao de velocidade mxima

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    permitida e o medidor, uma distncia compreendida no intervalo estabelecido na tabelaconstante do Anexo III desta Resoluo, facultada a repetio da mesma a distnciasmenores.

    3 Para a fiscalizao de velocidade em vias em que ocorra o acesso deveculos por outra via ou pista que impossibilite no trecho compreendido entre o acessoe o medidor, o cumprimento do disposto no 2, deve ser acrescida nesse trecho a placaR-19.

    4 No obrigatria a utilizao de sinalizao vertical de indicaoeducativa prevista no Anexo II do CTB.

    Art. 6. Os instrumentos ou equipamentos hbeis para a comprovao deinfrao de avano de sinal vermelho e de parada de veculo sobre a faixa de pedestresna mudana de sinal luminoso devem obedecer legislao em vigor.

    Pargrafo nico No obrigatria a utilizao de sinalizao vertical deindicao educativa prevista no Anexo II do CTB.

    Art. 7. A adequao da sinalizao ao disposto no 2 do artigo 5 temprazo de 90 (noventa) dias contados a partir da publicao desta Resoluo.

    Art. 8. Os rgos e entidades de trnsito com circunscrio sobre a via tm prazo de180 (cento e oitenta) dias a partir da data de publicao desta Resoluo para

    elaborar e disponibilizar os estudos tcnicos previstos no Anexo I, para osinstrumentos ou equipamentos medidores de velocidade anteriormente instalados.

    Art. 9. Fica revogada a Resoluo n 141/2002.

    Art.10. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RESOLUO N 149/03

    Dispe sobre uniformizao do procedimento administrativo da lavratura do auto de

    infrao, da expedio da Notificao da Autuao e da Notificao da Penalidade

    de multa e de advertncia por infraes de responsabilidade do proprietrio e do

    condutor do veiculo e da identificao do condutor infrator.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO CONTRAN, no uso dasatribuies que lhe so conferidas pelo art. 12, da Lei n. 9.503, de 23 de setembro de1997, que institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro CTB, e conforme o Decreto n.4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenao do Sistema Nacional deTransito SNT,

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    CONSIDERANDO a necessidade de adoo de normas complementaresde uniformizao do procedimento administrativo utilizado pelos rgos e entidades detrnsito de um sistema integrado;

    CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar o procedimento relativo expedioda Notificao da Autuao e da Notificao da Penalidade de multa e de advertncia

    por infraes de responsabilidade do proprietrio e do condutor do veiculo,

    RESOLVE:

    I DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1. Estabelecer procedimento para a expedio da Notificao da Autuao e daNotificao da Penalidade de advertncia e de multa pelo cometimento de infraes deresponsabilidade do proprietrio e do condutor de veculo registrado em territrionacional.

    Art. 2. Constatada infrao pela autoridade de trnsito ou por seus agentes, ou aindacomprovada sua ocorrncia por equipamento audiovisual, aparelho eletrnico ou pormeio hbil regulamentado pelo CONTRAN, ser lavrado o Auto de Infrao de Trnsitoque dever conter os dados mnimos definidos pelo art. 280 do CTB e em

    regulamentao especfica.

    1. O Auto de Infrao de que trata o caput deste artigo poder ser lavrado pelaautoridade de trnsito ou por seu agente:

    I por anotao em documento prprio;

    II por registro em talo eletrnico isolado ou acoplado a equipamento de deteco deinfrao regulamentado pelo CONTRAN, atendido o procedimento que ser definido

    pelo rgo mximo executivo de trnsito da Unio;

    III por registro em sistema eletrnico de processamento de dados quando a infraofor comprovada por equipamento de deteco provido de registrador de imagem,regulamentado pelo CONTRAN.

    2. O rgo ou entidade de trnsito no necessita imprimir o Auto de Infraoelaborado nas formas previstas nos incisos II e III do pargrafo anterior para que sejaaplicada a penalidade, porm, quando impresso, dever conter os dados mnimosdefinidos no art. 280 do CTB e em regulamentao especfica.

    3. A comprovao da infrao referida no inciso III do 1 dever ter a sua anlisereferendada por agente da autoridade de trnsito que ser responsvel pela autuao efar constar o seu nmero de identificao no auto de infrao .

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    4. Sempre que possvel o condutor ser identificado no ato da autuao.

    5. O Auto de Infrao valer como notificao da autuao quando colhida aassinatura do condutor e:

    I a infrao for de responsabilidade do condutor;

    II - a infrao for de responsabilidade do proprietrio e este estiver conduzindo oveculo.

    II DA NOTIFICAO DA AUTUAO

    Art. 3. exceo do disposto no 5 do artigo anterior, aps a verificao daregularidade do Auto de Infrao, a autoridade de trnsito expedir, no prazo mximode 30 (trinta) dias contados da data do cometimento da infrao, a Notificao daAutuao dirigida ao proprietrio do veculo, na qual devero constar, no mnimo, osdados definidos no art. 280 do CTB e em regulamentao especfica.

    1. Quando utilizada a remessa postal, a expedio se caracterizar pela entrega daNotificao da Autuao pelo rgo ou entidade de trnsito empresa responsvel porseu envio.

    2. Da Notificao da Autuao constar a data do trmino do prazo para a

    apresentao da Defesa da Autuao pelo proprietrio do veculo ou pelo condutorinfrator devidamente identificado, que no ser inferior a 15 (quinze) dias, contados a

    partir da data da notificao da autuao.

    3. A notificao da autuao, nos termos do 4 do artigo anterior, no exime orgo ou entidade de trnsito da expedio de aviso informando ao proprietrio doveculo os dados da autuao e do condutor identificado.

    4. Nos casos dos veculos registrados em nome de misses diplomticas, repartiesconsulares de carreira ou representaes de organismos internacionais e de seus

    integrantes, a Notificao da Autuao dever ser remetida ao Ministrio das RelaesExteriores, para as providncias cabveis, passando a correr os prazos a partir do seuconhecimento pelo proprietrio do veculo.

    Art. 4. Quando o veculo estiver registrado em nome de sociedade de arrendamentomercantil, o rgo ou entidade de trnsito dever encaminhar a Notificao da Autuaodiretamente ao arrendatrio, que para os fins desta Resoluo, equipara-se ao

    proprietrio do veculo, cabendo-lhe a identificao do condutor infrator, quando nofor o responsvel pela infrao.

    Pargrafo nico. A arrendadora dever fornecer ao rgo ou entidade executivo detrnsito responsvel pelo registro do veculo, todos os dados necessrios identificaodo arrendatrio, quando da celebrao do respectivo contrato de arrendamento

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    mercantil, sob pena de arcar com a responsabilidadepelo cometimento da infrao,alm da multa prevista no 8 do art. 257 do CTB.

    III DO FORMULRIO DE IDENTIFICAO DO CONDUTOR INFRATOR

    Art. 5. Sendo a infrao de responsabilidade do condutor, quando este no foridentificado no ato do cometimento da infrao, dever fazer parteda Notificao daAutuao o Formulrio de Identificao do Condutor Infrator contendo, no mnimo:

    I. identificao do rgo ou entidade de trnsito responsvel pela autuao;

    II. campos para o preenchimento da identificao do condutor infrator: nome,nmeros do registro do documento de habilitao, de identificao e do CPF;

    III. campo para preenchimento da data da identificao do condutor infrator;

    IV. campo para a assinatura do proprietrio do veculo;

    V. campo para a assinatura do condutor infrator;

    VI.placa do veculo e nmero do Auto de Infrao;

    VII. data do trmino do prazo para a identificao do condutor infrator;

    VIII. esclarecimento das conseqncias da no identificao do condutor infrator;

    IX. instruo para que o Formulrio de Identificao do Condutor Infrator sejaacompanhado de cpia reprogrfica legvel do documento de habilitao,alm de documento que comprove a assinatura do condutor infrator, quandoesta no constar do referido documento;

    X. esclarecimento de que a identificao do condutor infrator s surtir efeito seestiver corretamente preenchida, assinada e acompanhada de cpia legvel dosdocumentos relacionados no inciso IX;

    XI. endereo para onde o proprietrio deve encaminhar o Formulrio deIdentificao do Condutor Infrator;

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    XII. esclarecimento sobre a responsabilidade nas esferas cvel, administrativa epenal, pela veracidade das informaes e dos documentos fornecidos.

    Art. 6. O Formulrio de Identificao do Condutor Infrator s produzir os efeitoslegaisse estiver corretamente preenchido, assinado e acompanhado de cpia legvel dosdocumentos relacionados no artigo anterior.

    Pargrafo nico. Na impossibilidade da coleta da assinatura do condutor infrator, porocasio da identificao, o proprietrio dever anexar ao Formulrio de Identificao doCondutor Infrator, cpia de documento onde conste clusula de responsabilidade porquaisquer infraes cometidas na conduo do veculo, bem como pela pontuao delasdecorrentes.

    IV DA RESPONSABILIDADE DO PROPRIETRIO

    Art. 7