vinhos - legislacao europeia- 2008/06 - reg nº 555 - quali.pt

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  • 8/2/2019 Vinhos - Legislacao Europeia- 2008/06 - Reg n 555 - QUALI.PT

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    I(Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicao obrigatria)

    REGULAMENTOS

    REGULAMENTO (CE) N.o 555/2008 DA COMISSOde 27 de Junho de 2008

    que estabelece regras de execuo do Regulamento (CE) n.o 479/2008 do Conselho que estabelece aorganizao comum do mercado vitivincola, no que respeita aos programas de apoio, ao comrcio

    com pases terceiros, ao potencial de produo e aos controlos no sector vitivincola

    A COMISSO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

    Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o 479/2008 do Conse-lho, de 29 de Abril de 2008 , que estabelece a organizaocomum do mercado vitivincola, que altera os Regulamentos(CE) n.o 1493/1999, (CE) n.o 1782/2003, (CE) n.o 1290/2005e (CE) n.o 3/2008 e que revoga os Regulamentos (CEE)n.o 2392/86 e (CE) n.o 1493/1999 (1), nomeadamente os arti-gos 22.o, 84.o, 89.o, 97.o, 107.o e 117.o e as alneas b) e c) doartigo 121.o,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CE) n.o 479/2008 alterou o regime an-teriormente aplicvel ao sector vitivincola, estabelecidono Regulamento (CE) n.o 1493/1999 do Conselho, de17 de Maio de 1999, que estabelece a organizao co-mum do mercado vitivincola (2), e revogou esse regula-mento com efeitos a partir de 1 de Agosto de 2008.

    (2) As regras de execuo em vigor no sector vitivincolaesto distribudas por vrios regulamentos, que tmsido alterados com frequncia. Devido s alteraes intro-duzidas no regime aplicvel no sector vitivincola peloRegulamento (CE) n.o 479/2008 e em virtude da expe-rincia adquirida, torna-se necessrio adaptar as referidasregras de execuo no que respeita aos mecanismos demercado, ao comrcio com pases terceiros, ao potencialde produo e aos controlos no sector vitivincola. H,por conseguinte, que adoptar regras de execuo do Re-gulamento (CE) n.o 479/2008.

    (3) Devem, portanto, ser revogados e substitudos por umnovo regulamento os seguintes regulamentos da Comis-so:

    (CE) n.o 1227/2000, de 31 de Maio de 2000, queestabelece normas de execuo do Regulamento (CE)n.o 1493/1999 do Conselho que estabelece a organi-zao comum do mercado vitivincola, no referenteao potencial de produo (3),

    (CE) n.o 1623/2000, de 25 de Julho de 2000, quefixa, no respeitante aos mecanismos de mercado, asregras de execuo do Regulamento (CE)n.o 1493/1999 que estabelece a organizao comumdo mercado vitivincola (4),

    (CE) n.o 2729/2000, de 14 de Dezembro de 2000,que estabelece normas de execuo relativas aos con-trolos no sector vitivincola (5),

    (CE) n.o 883/2001, de 24 de Abril de 2001, queestabelece normas de execuo do Regulamento(CE) n.o 1493/1999 do Conselho no que respeitaao comrcio de produtos do sector vitivincola comos pases terceiros (6).

    (4) O ttulo II do Regulamento (CE) n.o 479/2008 estabelecedisposies relativas a um novo programa de apoio, adecidir ao nvel do Estado-Membro e destinado a finan-ciar medidas especficas de apoio ao sector vitivincola. necessrio completar o quadro estabelecido com regrasde execuo.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/1

    (1) JO L 148 de 6.6.2008, p. 1.(2) JO L 179 de 14.7.1999, p. 1. Regulamento com a ltima redaco

    que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1234/2007 (JO L 299de 16.11.2007, p. 1).

    (3) JO L 143 de 16.6.2000, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1216/2005 (JO L 199de 29.7.2005, p. 32).

    (4) JO L 194 de 31.7.2000, p. 45. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1433/2007 (JO L 320de 6.12.2007, p. 18).

    (5) JO L 316 de 15.12.2000, p. 16. Regulamento com a ltima redaco que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 2030/2006(JO L 414 de 30.12.2006, p. 40).

    (6) JO L 128 de 10.5.2001, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1211/2007 (JO L 274de 18.10.2007, p. 5).

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    (5) H que definir o procedimento a seguir para a primeiraapresentao de um programa de apoio. Deve ser igual-mente estabelecido o procedimento para a alteraoanual, para o ano seguinte, dos programas de apoio, afim de que estes possam ser adaptados a novas condi-es, imprevisveis aquando da apresentao inicial doprograma. As alteraes efectuadas devem estar sujeitasa certos limites e condies, que garantam que os pro-gramas de apoio aprovados conservam os seus objectivosglobais.

    (6) O n.o 1 do artigo 5.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008estabelece que os Estados-Membros podem elaborar osprogramas de apoio ao nvel geogrfico que consideremmais adequado. Dado que so os responsveis pela apro-vao dos planos, devem ser os Estados-Membros a esta- belecer as regras relativas apresentao e aprovao dosmesmos e ao contedo mnimo desses planos.

    (7) O artigo 10.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma nova medida de apoio promoo em mercados depases terceiros. necessrio estabelecer as regras de exe-cuo desta nova medida.

    (8) A fim de evitar qualquer risco de distores de concor-rncia, h que estabelecer as regras da referncia origemespecfica dos produtos que sejam objecto de campanhasde informao e de promoo.

    (9) Por razes de segurana jurdica, as mensagens a trans-mitir nas campanhas de promoo devem ser conformes legislao dos pases terceiros visados.

    (10) Devem estabelecer-se critrios de seleco e avaliao dospedidos, pelos Estados-Membros, que garantam o cum-primento das regras comunitrias e a eficcia das medidasa apoiar.

    (11) Para que as medidas comunitrias sejam eficazes, ne-cessrio que os Estados-Membros assegurem a coernciae complementaridade dos seus programas de promoonacionais e regionais com as campanhas de promooaprovadas. Para criar sinergias, os Estados-Membros de-vem poder efectuar campanhas de promoo colectivas,pelo que deve ser prevista a possibilidade de cooperaoentre Estados-Membros. Deve ser dada preferncia s mi-cro, pequenas e mdias empresas, que necessitam mais deapoio comunitrio do que as empresas de maior dimen-so.

    (12) Para evitar a duplicao de pagamentos com as medidasde promoo financiadas a ttulo do Regulamento (CE)n.o 3/2008 do Conselho, de 17 de Dezembro de 2007,relativo a aces de informao e promoo a favor dos

    produtos agrcolas no mercado interno e nos pases terceiros (1) ou do Regulamento (CE) n.o 1698/2005 doConselho, de 20 de Setembro de 2005, relativo ao apoioao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrcode Desenvolvimento Rural (Feader) (2), deve ser prevista aexcluso mtua.

    (13) O artigo 11.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma nova medida de apoio reestruturao e reconverso de vinhas. Nomeadamente, no segundo pargrafo dn.o 3, estabelece que o apoio reestruturao e recon-verso de vinhas no abrange a renovao normal davinhas que cheguem ao fim do seu ciclo de vida natura

    (14) Por outro lado, para que o regime tenha um efeito ge

    nuno no potencial de produo, os Estados-Membropodem adoptar regras relativas dimenso mnima daparcelas abrangidas.

    (15) Na aplicao do artigo 11.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008, os Estados-Membros dispem de umaampla margem de deciso quanto ao mbito e ao nveconcretos do apoio, incluindo, nomeadamente, o pagamento de montantes forfetrios, a fixao de nveis mximos de apoio por hectare e a adaptao do apoio com base em critrios objectivos, atentas as condicionanteestabelecidas no captulo I do ttulo II do referido regulamento e as disposies adoptadas em aplicao dmesmo. , porm, necessrio, estabelecer regras comunAs medidas devem ser definidas com prazos de execue um acompanhamento adequado. As regras estabelecidas devem abranger igualmente o exerccio de direitos dreplantao decorrentes de arranques, se tal for contemplado no projecto, prevendo que os maiores custos envolvidos nesse caso possam ser objecto de apoios maelevados.

    (16) Para que possam ser efectuadas as verificaes necess

    rias, o pagamento do apoio deve, normalmente, ser efectuado depois da execuo da medida especfica ou dconjunto completo de medidas em causa. Todavia, sfor constituda uma garantia que salvaguarde essa execo, o pagamento pode ser efectuado antes da execuda medida ou do conjunto completo de medidas.

    (17) necessrio estabelecer disposies relativas participo no financiamento do regime de reestruturao e dreconverso. H que tomar medidas que garantam eficcia no gasto dos fundos reservados ao regime e queprever, nomeadamente, o pagamento de adiantamentos

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    (1) JO L 3 de 5.1.2008, p. 1.(2) JO L 277 de 21.10.2005, p. 1. Regulamento com a ltima redac

    que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 146/2008 (JO L 46 de21.2.2008, p. 1).

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    (18) O artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma nova medida de apoio colheita em verde. Numaperspectiva de subsidiariedade, os procedimentos admi-nistrativos relativos apresentao dos pedidos de apoio colheita em verde devem ser da responsabilidade dosEstados-Membros. Estes devem poder estabelecer a dataat qual exijam que os produtores concluam as opera-es, de modo a restar-lhes tempo suficiente, em funodas condicionantes temporais e da proximidade do pe-rodo de colheita, para a realizao dos controlos neces-srios antes dos pagamentos.

    (19) Atendendo aos montantes envolvidos no regime da co-lheita em verde, as superfcies em causa devem ser siste-maticamente objecto de uma verificao no local depoisda execuo das operaes. As verificaes efectuadasdevem permitir comprovar a destruio total das uvas.Devem igualmente permitir comprovar que as exignciasfitossanitrias e ambientais foram devidamente respeita-das. Para que possam ser efectuadas as verificaes ne-cessrias, o prmio s deve ser pago depois de compro-vada a realizao da colheita em verde.

    (20) Por outro lado, devem fixar-se nveis mximos de apoio,para garantir que este no se torne uma via de escoa-mento permanente dos produtos, alternativa colocaodos mesmos no mercado.

    (21) O artigo 13.o

    do Regulamento (CE) n.o

    479/2008 prevuma nova medida de apoio criao de fundos mutua-listas. necessrio estabelecer as regras de execuo destanova medida. Essas regras devem, tanto quanto possvel,ser flexveis e de aplicao rpida em situaes de crise,pelo que devem prever a possibilidade de as decisesserem tomadas pelos Estados-Membros e pelas prpriasorganizaes de produtores. As regras estabelecidas de-vem, porm, evitar abusos e fixar limites, nomeadamenteno plano financeiro. Dado que o grau de organizao dosprodutores dos novos Estados-Membros , em geral, in-ferior ao dos produtores dos outros Estados-Membros, olimite mximo do apoio deve ser mais elevado nosprimeiros.

    (22) O artigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma nova medida de apoio aos seguros de colheitas. necessrio estabelecer as regras de execuo desta novamedida. Essas regras devem, tanto quanto possvel, ser flexveis. As regras estabelecidas devem, porm, evitar abusos e fixar limites, nomeadamente no plano finan-ceiro.

    (23) O artigo 15.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prev

    uma nova medida de apoio a investimentos corpreos ouincorpreos em empresas. necessrio estabelecer asregras de execuo desta nova medida, coerentes com amedida idntica prevista na poltica de desenvolvimentorural. H que definir os tipos de investimentos elegveis,

    nomeadamente para a elaborao de novos produtos,processos e tecnologias, bem como custos elegveis indicativos.

    (24) O artigo 16.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma nova medida de apoio destilao de subprodutos. necessrio estabelecer as regras de execuo desta novmedida, nomeadamente no que respeita s condies deeliminao dos subprodutos e aos objectivos e montantemximo da ajuda destilao de bagaos de uvas, vinhoe borras de vinho.

    (25) O artigo 17.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma medida transitria de apoio destilao em lcoolde boca. necessrio estabelecer as regras de execudesta nova medida, nomeadamente no que respeita aosobjectivos e eventuais adaptaes da ajuda.

    (26) O artigo 18.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma medida transitria de apoio destilao de crise. necessrio estabelecer as regras de execuo desta me-dida, nomeadamente no que respeita ao procedimentoa seguir e s modalidades da ajuda, bem como aos cri-trios a ter em conta na fixao do montante da ajuda.

    (27) O artigo 19.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prevuma medida transitria de apoio utilizao de mostopara enriquecimento. necessrio estabelecer as regras dexecuo desta medida, nomeadamente no que respeitaaos objectivos e montante mximo da ajuda, e prever controlos especficos ao produto utilizado para aumentaro ttulo alcoomtrico.

    (28) A fim de acompanhar a aplicao do ttulo II do Regu-lamento (CE) n.o 479/2008 e para uma boa gesto domercado, imperativo que a Comisso disponha de da-dos adequados sobre a execuo dos programas de apoioPara isso, h que estabelecer as informaes que devemconstar dos relatrios relativos a esses programas e daavaliao destes, de modo a determinar-se a eficcia e a

    eficincia dos programas de apoio.

    (29) As regras gerais da disciplina oramental, nomeadamenteas relativas a declaraes incompletas ou incorrectas daparte dos Estados-Membros, devem aplicar-se em com-plemento das regras especficas estabelecidas no presentregulamento.

    (30) A gesto financeira do regime deve ser regulada, na prtica, pelas regras de execuo do Regulamento (CE)n.o 1290/2005 do Conselho, de 21 de Junho de 2005,

    relativo ao financiamento da poltica agrcola comum (1).

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    (1) JO L 209 de 11.8.2005, p. 1. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1437/2007 (JO L 322de 7.12.2007, p. 1).

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    (31) O n.o 1 do artigo 76.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 estabelece que, em relao aos sumos emostos para os quais a aplicao dos direitos aduaneirosdependa do preo de importao do produto, a autenti-cidade deste preo seja verificada quer com base no con-trolo de cada remessa, quer recorrendo a um valor forfe-trio de importao. As especificidades actuais do regimede importao dos sumos e mostos de uvas na Comuni-dade nomeadamente a irregularidade dessas importa-es, quer em termos de volume, quer de periodicidade,assim como de local de importao e de origem dosprodutos no permitem calcular valores forfetriosde importao representativos do preo de importaoreal. Nestas circunstncias, conveniente verificar essepreo com base no controlo de cada remessa.

    (32) O preo de importao que serve de base para a classi-ficao dos produtos importados na pauta aduaneira co-mum deve ser igual ao preo FOB dos produtos emcausa, aumentado das despesas de seguro e de transporteat ao local de introduo no territrio aduaneiro daComunidade.

    (33) O n.o 3 do artigo 82.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 estabelece que os produtos importadosabrangidos por esse artigo sejam acompanhados de umcertificado e de um boletim de anlise emitidos por umorganismo ou servio designado pelo pas terceiro doqual esses produtos sejam exportados. necessrio espe-cificar as condies que o boletim de anlise deve satis-fazer.

    (34) Para simplificar o controlo, o certificado e o boletim deanlise devem ser dispensados no caso dos produtos quesejam importados de pases terceiros em quantidades re-duzidas, embalados em recipientes de pequeno volume.

    (35) Numa perspectiva de harmonizao, a iseno de apre-sentao do certificado e do boletim de anlise relativa-mente a produtos vitivincolas a importar para a Comu-

    nidade deve ser coerente com as regras de franquia daregulamentao aduaneira e com o regime aplicvel aosdocumentos de acompanhamento das remessas de pro-dutos vitivincolas no interior da Comunidade.

    (36) O recurso a processos informticos nos diferentes dom-nios da actividade administrativa est a substituir progres-sivamente a introduo manual de dados. Na emisso eutilizao dos documentos V I 1 e V I 2 devem, por-tanto, poder utilizar-se igualmente processos informticose electrnicos.

    (37) Certos pases terceiros, que dispem de um sistema eficazde controlo dos seus produtores de vinho pelos organis-mos ou servios referidos no n.o 3 do artigo 82.o do

    Regulamento (CE) n.o 479/2008, manifestaram interesseem poder autorizar os produtores a elaborar, eles pr-prios, certificados e boletins de anlise. Para facilitar comrcio com esses pases terceiros, e na medida em quos pases em causa tenham assumido com a Comunidadcompromissos que incluam clusulas relativas ao reforda cooperao em matria de represso de fraudes mantenham boas relaes comerciais com a Comunidade, conveniente permitir que, de modo anlogo ao j previsto para os vinhos de origem comunitria, odocumentos elaborados pelos prprios produtores pos-sam ser equiparados a documentos emitidos pelos referidos organismos ou servios dos pases terceiros. Nesscasos, devem ser dadas garantias apropriadas e a elabrao desses documentos deve estar sujeita a um controladequado.

    (38) Para que as autoridades comunitrias que supervisionama importao de produtos vitivincolas possam, se focaso disso, efectuar os controlos necessrios, devem spublicadas listas dos nomes e endereos dos organismoe laboratrios autorizados a elaborar os certificados e o boletins de anlise nos pases terceiros.

    (39) Para facilitar os controlos pelas autoridades competentedos Estados-Membros, h que estabelecer o modelo tanto quanto necessrio, o contedo do certificado edo boletim de anlise previstos, bem como as condiede utilizao dos mesmos.

    (40) Para evitar fraudes, devem controlar-se o certificado e, for caso disso, o boletim de anlise relativos a cadremessa de produto importado. Para o efeito, indispensvel que esse ou esses documentos acompanhem cadremessa at que a mesma passe a estar sob controlocomunitrio.

    (41) Para atender s prticas comerciais, necessrio confers autoridades competentes o poder de, em caso de fraccionamento de remessas de vinho, autorizarem a elabo

    rao, sob a sua superviso, de um extracto do certificade de um extracto do boletim de anlise, destinados aacompanhar cada nova remessa resultante do fraccionamento.

    (42) Face necessidade de assegurar uma proteco rpidaeficaz dos consumidores, essencial prever a possibildade de suspender a aplicao das novas medidas emcaso de fraude ou de perigo para a sade daqueles.

    (43) H igualmente que estabelecer regras simples sobre documentao a fornecer no caso das importaes provenientes de um pas terceiro diverso do pas de origemdo produto vitivincola, sempre que o produto em causno tenha sofrido transformaes substanciais.

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    (44) Para simplificar as tarefas dos exportadores e das autori-dades, conveniente prever a anotao, no documentoV I 1, de que o lcool adicionado aos vinhos licorosos eaos vinhos aguardentados de origem vnica, em vez deexigir um documento separado para o efeito. Com omesmo objectivo, deve ser prevista a possibilidade de odocumento V I 1 ser utilizado para a certificao dadenominao de origem necessria para a importaode vinhos elegveis para redues pautais. Por outrolado, certos vinhos esto isentos da apresentao do cer-tificado e do boletim de anlise, desde que seja apresen-tado um certificado de denominao de origem. con-veniente prever a utilizao do documento V I 1 para acertificao da denominao de origem dos referidos vi-nhos licorosos, deixando de ser necessrio preencher acasa relativa ao boletim de anlise.

    (45) As importaes de vinhos no mbito de concesses pre-vistas em acordos com certos pases terceiros esto su- bordinadas apresentao de atestados, emitidos por instncias oficiais ou por instncias oficialmente reconhe-cidas por ambas as partes, constantes de listas elaboradasconjuntamente, de que o vinho em questo satisfaz ascondies de acesso s concesses em causa.

    (46) Os Estados-Membros devem comunicar Comisso listasdas instncias oficiais ou oficialmente reconhecidas quepropem para emitir os referidos atestados, a fim de quea Comisso possa elaborar e trocar as listas dessas ins-tncias com os pases terceiros em causa. Para facilitar as

    tarefas das instncias em questo, as listas devem ser apresentadas segundo um modelo e num suporte ade-quados.

    (47) Os artigos 85.o e 86.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 definem o tratamento a dar s plantaesilegais. necessrio estabelecer regras de execuo noque respeita s sanes aplicveis aos produtores queno cumpram as novas obrigaes de regularizao oude arranque relativamente a vinhas plantadas sem umdireito de plantao correspondente antes de 1 de Setem- bro de 1998, bem como s comunicaes a efectuar

    pelos Estados-Membros Comisso neste contexto.Sem prejuzo de eventuais sanes anteriormente impos-tas pelos Estados-Membros, a sano aplicvel em casode incumprimento da obrigao de arranque de umasuperfcie ilegal deve ser suficientemente elevada paraincentivar os produtores a cumpri-la. A sano deve,portanto, representar pelo menos o dobro do valor m-dio do prmio ao arranque.

    (48) O n.o 1 do artigo 87.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev a exigncia de provas de no-circu-lao sempre que os produtos de uma vinha ilegal s

    possam ser postos em circulao para efeitos de destila-o. Para reforo do controlo, as possibilidades de no--circulao devem ficar limitadas a trs casos, designada-mente a entrega para destilao ou a colheita em verde aexpensas do produtor ou, se a superfcie total de vinha

    do produtor no exceder 0,1 hectares, o consumo fami-liar. conveniente fixar um prazo para a apresentaodos contratos de destilao previstos no mesmo artigo.Para que o controlo possa ser convenientemente organi-zado, os produtores que pretendam efectuar a colheitaem verde devem comunicar atempadamente essa inten-o s autoridades competentes. Para facilitar o controloos Estados-Membros devem poder exigir a comunicaoprvia obrigatria, por parte dos produtores, de qual dostrs casos de no-circulao pretendem fazer uso, bemcomo reduzir as possibilidades de no-circulao permi-tidas aos produtores.

    (49) Para que o oramento comunitrio seja utilizado demodo equitativo e controlvel, devem ser previstas san-es, com consequncias financeiras, se os Estados-Mem bros no respeitarem as obrigaes de comunicao re-lativas s plantaes ilegais.

    (50) O n.o 1 do artigo 91.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev a concesso de novos direitos deplantao no mbito de medidas de emparcelamentoou de expropriao por utilidade pblica. Para no com-prometer a proibio de plantao referida no n.o 1 doartigo 90.o do mesmo regulamento, esses novos direitosde plantao no devem exceder os necessrios paraplantar uma superfcie equivalente a 105 % da superfcieperdida pelos produtores em virtude daquelas medidas.

    (51) O n.o 1 do artigo 91.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev igualmente a concesso de novosdireitos de plantao no caso de experincias e da culturade vinhas-mes de garfo. As superfcies plantadas noexerccio dos novos direitos de plantao concedidos aesses ttulos s devem ser utilizadas para as finalidadesindicadas e os produtos vitivincolas obtidos a partir deuvas provenientes dessas superfcies no devem ser co-mercializados. A experimentao vitcola e as culturas dvinhas-mes de garfo em curso devem poder continuar,sujeitas s regras em vigor.

    (52) O n.o 1 do artigo 91.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev tambm a concesso de novos di-reitos de plantao no caso das superfcies cuja produovitivincola se destine unicamente ao consumo familiardo viticultor. Todavia, esta disposio pode, por vezes,implicar um fardo administrativo excessivo, devido aoelevado nmero de casos desse tipo em certos Estados--Membros. Os Estados-Membros devem, pois, poder autorizar a existncia de tais superfcies, ainda que as mesmas no tenham beneficiado da concesso de direitos deplantao, desde que, para no perturbar o equilbrio domercado, as superfcies em causa sejam pequenas e o

    viticultor no se dedique produo comercial de vinhoAs superfcies e produtores em causa devem ficar sujeito fiscalizao e s sanes apropriadas, incluindo o ar-ranque das superfcies, se as disposies aplicveis noforem respeitadas.

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    (53) No devem ser concedidos direitos de replantao relati-vamente a superfcies que tenham sido arrancadas com-pulsivamente por incumprimento do Regulamento (CE)n.o 479/2008. Tambm no devem ser concedidos direi-tos de replantao com base no arranque de superfciesque tenham beneficiado da concesso de novos direitosde plantao com objectivos distintos da produo co-mercial de vinho.

    (54) O n.o 2 do artigo 92.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev a concesso de direitos de replanta-o aos produtores que se comprometam a proceder aoarranque numa superfcie plantada com vinha. Esses di-reitos s devem ser concedidos se o produtor em causano for detentor de direitos de plantao suficientes paraplantar uma superfcie correspondente que pretendaarrancar. A concesso de direitos de replantao com base no referido compromisso de arranque deve ser acompanhada da constituio de uma garantia que asse-gure o respeito do compromisso assumido. Para noperturbar o equilbrio do mercado, durante o perodode coexistncia da superfcie plantada de novo e da su-perfcie a arrancar s uma destas deve poder produzir vinho destinado a comercializao.

    (55) O artigo 93.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 prev acriao ou a manuteno de reservas nacionais e/ou re-gionais, a fim de melhorar a gesto do potencial deproduo. Para no perturbar o equilbrio do mercado,a transferncia de direitos atravs de um sistema de re-

    serva no deve aumentar globalmente o potencial deproduo no territrio dos Estados-Membros. O n.o 5do artigo 92.o do mesmo regulamento prev j umaproibio anloga de aumento do potencial de produono caso da transferncia de direitos entre exploraes.Nessas situaes, os Estados-Membros podem aplicar um coeficiente de reduo na transferncia de direitos.

    (56) O n.o 5 do artigo 93.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev que um Estado-Membro possa optar por no aplicar o sistema de reserva, desde que possaprovar que dispe de um sistema eficaz de gesto dos

    direitos de plantao em todo o seu territrio. Nestecontexto, um Estado-Membro pode prever a aplicaodo sistema de reserva em partes do seu territrio e deoutro sistema eficaz noutras partes do mesmo. Os Esta-dos-Membros que pretendam recorrer possibilidadeprevista no referido artigo devem poder provar a existn-cia de um sistema com aquelas caractersticas e demons-trar a necessidade de quaisquer derrogaes das disposi-es do captulo I do ttulo V do mesmo regulamento.

    (57) O n.o 6 do artigo 90.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 estabelece que os Estados-Membros podem

    decidir manter a proibio de plantao de vinhas decastas de uva de vinho at 31 de Dezembro de 2018,o mais tardar. conveniente estabelecer que os Estados--Membros que pretendam recorrer a esta possibilidade ocomuniquem atempadamente Comisso.

    (58) O artigo 100.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 esta- belece que o prmio ao arranque s pode ser concedidrelativamente a superfcies cultivadas. Para que as autodades possam verificar se uma superfcie adequadamente cultivada, deve ser prevista, alm dos controlono local obrigatrios, a apresentao de provas da produo da vinha em causa. Para isso, devem ser apresentadas as declaraes de colheita dos anos anteriores; nfalta de declarao de colheita por razes devidamentcomprovadas, deve ser apresentada prova da produpor outros meios que o Estado-Membro estabelea paro efeito, cuja fiabilidade lhe compete verificar cuidadosmente.

    (59) De acordo com o n.o 4 do artigo 104.o do Regulamento(CE) n.o 479/2008, os Estados-Membros podem declarar inelegveis para o regime de arranque as superfcies situdas em montanhas ou em terrenos muito declivosos. Estderrogao deve abranger os socalcos criados devido inclinao da encosta, que tornaria muito difcil o cultivsem socalcos ou originaria graves problemas de eroso. conveniente estabelecer critrios, baseados nas normaprofissionais geralmente aceites, para as superfcies que essas excluses podem ser aplicadas. De acordcom os n.os 5 e 6 do artigo 104.o do mesmo regula-mento, os Estados-Membros podem igualmente declaraa inelegibilidade de superfcies com base em preocupaes ambientais e a Grcia pode declarar inelegveis superfcies plantadas com vinha nas ilhas do mar Egeunas ilhas jnicas gregas, com excepo de Creta e EubeEssas derrogaes devem ser bem fundamentadas e periodicamente comunicadas Comisso.

    (60) A experincia adquirida na aplicao da anterior medidde abandono definitivo aconselha a manuteno do sistema de tabelas de prmio. As novas tabelas do prmiao arranque resultam do aumento de 20 % em 2009,10 % em 2010 e 0 % em 2011 das tabelas de prmioaplicveis no regime vigente antes da entrada em vigodo Regulamento (CE) n.o 479/2008.

    (61) Numa perspectiva de subsidiariedade, os procedimentoadministrativos relativos apresentao dos pedidos dprmio ao arranque devem ser da responsabilidade doEstados-Membros. Estes devem poder estabelecer a daat qual exijam que os produtores concluam a medidde arranque, de modo a restar-lhes tempo suficiente para realizao dos controlos necessrios antes dos pagamentos, que tm de ser efectuados at 15 de Outubro

    (62) Para uma utilizao eficiente dos fundos reservados medida de arranque, os Estados-Membros devem dispode um sistema que permita verificar se os pedidos d

    prmio se encontram bem fundamentados, incluindose for caso disso, um compromisso a assumir por escritpelo produtor e a obrigao de este suportar os custos dtratamento do seu processo se o pedido for retirado semrazes devidamente comprovadas.

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    (63) Para que possam ser efectuadas as verificaes necess-rias, o prmio s deve ser pago depois do arranque.

    (64) O n.o 1 do artigo 104.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 prev a possibilidade de um Estado-Mem- bro rejeitar novos pedidos apresentados no mbito doregime de arranque no seu territrio ou numa determi-nada regio se a superfcie acumulada objecto de arran-que atingir, respectivamente, 8 % e 10 %. Importa esta- belecer que os Estados-Membros comuniquem essa deci-so Comisso.

    (65) A fim de acompanhar a aplicao dos ttulos II e V doRegulamento (CE) n.o 479/2008 e para uma boa gestodo mercado, imperativo que a Comisso receba dadosadequados sobre o potencial de produo. Para isso, hque estabelecer as informaes que devem constar doinventrio referido no artigo 109.o do mesmo regula-mento.

    (66) Para estabelecer uma base mais uniforme com vista aopagamento dos apoios reestruturao e reconverso devinhas e colheita em verde, bem como do prmio aoarranque, conveniente definir, a nvel comunitrio, re-gras relativas medio das superfcies; importa, nomea-damente, determinar o que corresponde a uma superfcieplantada com vinha.

    (67) Devem ser estabelecidas medidas relativas aos controlosnecessrios para garantir a correcta aplicao do Regula-mento (CE) n.o 479/2008 e do presente regulamento, bem como as sanes adequadas para as irregularidadesdetectadas. Essas medidas devem incluir controlos e san-es especficos estabelecidos a nvel comunitrio e con-trolos e sanes suplementares a nvel nacional. Os con-trolos e as sanes devem ser dissuasivos, eficazes e pro-porcionados.

    (68) Os controlos relativos ao potencial de produo devem basear-se, em primeiro lugar, no cadastro vitcola.

    (69) Atendendo importncia do controlo do potencial deproduo e dos fundos associados ao regime de arranque,deve ser prevista uma verificao no local sistemtica dassuperfcies em causa antes e depois do arranque. Todavia,o controlo antes do arranque deve poder ser administra-tivo no caso dos Estados-Membros que disponham demeios grficos fiveis e de informaes actualizadas sobrea superfcie em causa. No que respeita ao controlo depoisdo arranque, o arranque de vinhas pode ser verificado

    por teledeteco, pelo que essa tcnica deve poder ser utilizada na faseex postdo controlo. Dada a dificuldadedo clculo de superfcies por teledeteco, este mtodo sdeve ser autorizado no caso do arranque de parcelascompletas de vinha ou se a resoluo da teledeteco

    for, no mnimo, de 1 m2. Em qualquer circunstncia,pelo menos um dos controlos, antes ou depois do arran-que, deve ser efectuado no local.

    (70) Tendo em vista a aplicao uniforme das disposies dosector vitivincola, necessrio estabelecer regras que, poum lado, precisem os procedimentos de controlo j emvigor a nvel nacional e comunitrio e, por outro, garan-tam a colaborao directa entre as instncias incumbidasdos controlos no sector.

    (71) H que estabelecer regras que regulem o modo como asinstncias nacionais e a Comisso se devem assistir mu-tuamente para garantir a correcta aplicao da regula-mentao vitivincola. Essas regras no devem constituiobstculo aplicao de disposies especficas em matria de despesas comunitrias ou em matria penal ourelativas a sanes administrativas nacionais.

    (72) Importa que cada Estado-Membro garanta a eficcia deaco das instncias incumbidas dos controlos no sectorvitivincola. Cada Estado-Membro deve designar, para efeito, a instncia que estabelecer os contactos com osoutros Estados-Membros e com a Comisso. Nos Esta-dos-Membros em que os controlos no sector vitivincolaestejam cometidos a vrias instncias competentes, ,alm disso, indispensvel que as operaes de controlosejam coordenadas entre essas instncias.

    (73) Para favorecer uma aplicao uniforme da regulamenta-o em toda a Comunidade, os Estados-Membros devemtomar as medidas necessrias para que o pessoal dasinstncias competentes disponha de poderes de investiga-o adequados para assegurar o cumprimento da regula-mentao.

    (74) O desenvolvimento do comrcio entre os Estados-Mem-

    bros, designadamente o aumento constante do nmerode sociedades multinacionais neste ramo de actividade, ea possibilidade prevista pelas regras de gesto do sectorde mandar executar ou de transferir operaes, subsidia-das ou no, num ou para um local diferente do local deorigem do produto, reflectem a interdependncia dosmercados vitivincolas. Esta situao exige uma maioharmonizao dos mtodos de controlo e uma colabora-o mais estreita entre as vrias instncias incumbidasdos controlos.

    (75) Para que a colaborao dos Estados-Membros na aplica

    o da regulamentao vitivincola seja eficaz, importaque a instncia competente de um Estado-Membro possacolaborar, a pedido, com instncias competentes de ou-tros Estados-Membros. , pois, necessrio estabelecer aregras dessa colaborao e assistncia.

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    (76) Dado a complexidade de certos casos e a urgncia daresoluo dos mesmos, afigura-se indispensvel queuma instncia competente que tenha apresentado umpedido de assistncia possa, mediante acordo da instnciacompetente objecto do pedido, fazer comparecer ao de-senrolar das investigaes os agentes habilitados quedesigne.

    (77) Em caso de risco grave de fraude ou de fraude que afecteum ou mais Estados-Membros, as instncias em causadevem poder desencadear oficiosamente um procedi-mento de assistncia espontnea.

    (78) Dada a natureza das informaes trocadas em aplicaodo presente regulamento, importa que o carcter confi-dencial das mesmas seja coberto pelo sigilo profissional.

    (79) O Regulamento (CE) n.o 2729/2000 criou um banco dedados analticos no Centro Comum de Investigao (CCI),destinado a receber amostras e boletins de anlise dosEstados-Membros e a contribuir para a harmonizao doscontrolos analticos no conjunto da Comunidade.

    (80) A aplicao dos mtodos de anlise de referncia isot-picos susceptvel de garantir um melhor controlo doenriquecimento dos produtos vincolas ou a deteco daadio de gua a esses produtos, podendo ainda contri- buir, em concomitncia com os resultados da anlise deoutras caractersticas isotpicas dos mesmos, para a veri-ficao da conformidade com a origem indicada na de-signao dos produtos em causa. Para uma mais fcilinterpretao dos resultados obtidos por esses mtodosde anlise, importa poder comparar tais resultados comos resultados obtidos anteriormente, por aplicao dosmesmos mtodos, na anlise de produtos de caractersti-cas similares cuja origem e elaborao se encontrem au-tenticadas.

    (81) A anlise isotpica dos vinhos e dos produtos derivadosdo vinho efectuada pelos mtodos de anlise de refe-

    rncia a que se refere o artigo 31.o

    do Regulamento (CE)n.o 479/2008.

    (82) Para facilitar a interpretao dos resultados obtidos nessasanlises, efectuadas nos laboratrios da Comunidadeequipados para o efeito, e para assegurar a comparabili-dade dos resultados obtidos por esses laboratrios, necessrio estabelecer regras uniformes para a colheitadas amostras de uvas e para a vinificao e conservaodas mesmas.

    (83) Para garantir a qualidade e a comparabilidade dos dadosanalticos, torna-se necessrio aplicar um sistema de nor-mas de qualidade reconhecidas aos laboratrios designa-dos pelos Estados-Membros para efectuarem as anlisesisotpicas das amostras para o banco de dados.

    (84) A anlise isotpica um mtodo analtico utilizado nocontrolo e no combate s fraudes no sector vitivincolque exige equipamento tcnico e conhecimentos cientfcos muito especializados. A maioria dos Estados-Mem bros que aderiram Comunidade em 2004 ou 2007 noesto equipados para o recurso a este mtodo. Para assegurar uma aplicao uniforme dos procedimentos decontrolo, deve ser o Centro Comum de Investigao efectuar as anlises desses Estados-Membros at estdisporem do equipamento e das competncias necessrios para a execuo dessa tarefa.

    (85) A anlise isotpica de produtos vitivincolas e a interprtao dos resultados obtidos so processos delicadospelo que, para possibilitar uma interpretao uniformdos resultados analticos, deve estabelecer-se que o bancde dados do CCI esteja acessvel aos laboratrios oficique praticam esse mtodo de anlise e, mediante pedid

    nesse sentido, a outras instncias oficiais dos Estado-Membros, no respeito dos princpios da proteco dodados privados.

    (86) O Regulamento (CE) n.o 2729/2000 contm regras rela-tivas colheita das amostras destinadas a ser enviadasum laboratrio oficial de outro Estado-Membro e regracomuns para a colheita de amostras a analisar por mtodos isotpicos, pelo que conveniente retomar tairegras e considerar a colheita de amostras para o bancde dados comunitrio como caso particular da colheitde amostras de um produto vitivincola no quadro dacolaborao directa das instncias em causa.

    (87) Para garantir objectividade nos controlos, torna-se necesrio que os agentes de uma instncia competente de umEstado-Membro possam solicitar a uma instncia comptente de outro Estado-Membro que proceda a uma colheita de amostras. O agente requerente deve poder dispor das amostras colhidas e deve poder definir o laboratrio em que sero analisadas.

    (88) Devem ser estabelecidas regras relativas colheita ofic

    de amostras no mbito da colaborao das instnciacompetentes dos Estados-Membros e utilizao de taamostras que garantam a representatividade das mesmae possibilitem a verificao dos resultados das anlisoficiais em toda a Comunidade.

    (89) Para simplificar, em termos administrativos, a liquidadas despesas relativas colheita e expedio de amostraaos exames analticos e organolpticos e contratao dperitos, deve ser estabelecido o princpio de que essadespesas sejam tomadas a cargo pela instncia que ordnou a colheita da amostra ou a contratao do perito

    (90) Importa precisar a fora probatria das constataes efetuadas durante os controlos realizados no mbito dopresente regulamento.

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    (91) Para que os controlos e a colheita de amostras de uvasnas vinhas possam decorrer com normalidade, deve ser estabelecido que as pessoas em causa no levantemobstculos aos controlos que lhes digam respeito, facili-tem as colheitas de amostras e forneam as informaesnecessrias, em aplicao do presente regulamento.

    (92) Devem ser estabelecidas disposies relativas ao tipo,modelo e meio de transmisso das comunicaes neces-srias para a execuo do presente regulamento, nomea-damente no respeitante s comunicaes dos Estados--Membros Comisso.

    (93) Para que o oramento comunitrio seja utilizado demodo equitativo e controlvel, devem ser previstas san-es, com consequncias financeiras, se os Estados-Mem- bros no respeitarem as obrigaes de comunicao.

    (94) Os Estados-Membros devem conservar, para fins de ins-peco, as informaes necessrias para a verificao eauditoria da execuo do presente regulamento, duranteum perodo apropriado.

    (95) Os pagamentos no mbito dos ttulos II e V do Regula-mento (CE) n.o 479/2008 devem ser efectuados na nte-gra aos beneficirios. Para evitar um fardo administrativodesnecessrio, os Estados-Membros devem, mediante cer-tas condies, ser autorizados a pagar o apoio aos segu-ros aos produtores por intermdio de companhias deseguros.

    (96) De modo a garantir um tratamento equitativo dos pro-dutores, devem adoptar-se disposies para a resoluode casos de erro manifesto e de fora maior e para outrascircunstncias excepcionais. Devem igualmente ser esta- belecidas regras para as situaes criadas artificialmente, afim de evitar que destas possam resultar quaisquer bene-fcios.

    (97) necessrio assegurar uma transio harmoniosa do re-gime anterior para o regime estabelecido no presenteregulamento, bem como a aplicao das disposies tran-sitrias definidas no artigo 128.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008.

    (98) O Comit de Gesto para a Organizao Comum dosMercados Agrcolas no emitiu parecer no prazo fixadopelo seu presidente,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    TTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES Artigo 1.o

    mbito de aplicao e utilizao dos termos1. O presente regulamento estabelece as regras de execudas seguintes disposies do Regulamento (CE) n.o 479/2008:

    a) Medidas de apoio (ttulo II);

    b) Comrcio com pases terceiros (ttulo IV);

    c) Potencial de produo (ttulo V);

    d) Inventrio previsto no artigo 109.o;

    e) Controlos no sector vitivincola (artigo 117.o);

    f) Medio de superfcies prevista na alnea c) do artigo 121o

    O presente regulamento no prejudica a aplicao:

    a) Das disposies especficas que regem as relaes entre Etados-Membros no domnio da luta contra a fraude no sec-tor vitivincola, na medida em que facilitem a aplicao dpresente regulamento;

    b) Das regras relativas:

    i) ao processo penal e cooperao judiciria entre Estado-Membros em matria penal;

    ii) ao processo relativo s sanes administrativas.

    2. O significado dos termos utilizados no Regulamento (CEn.o 479/2008 retomado no presente regulamento.

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    c) A operao apoiada for definida com clareza, nomeadamenteno que respeita aos produtos que pode abranger, campa-nha demarketing e ao custo estimado;

    d) O apoio a aces de promoo e de informao, dirigidas aum determinado beneficirio num determinado pas terceiro,no se prolongar por mais de trs anos;

    e) As mensagens informativas e/ou promocionais se basearemnas qualidades intrnsecas do vinho e forem conformes legislao aplicvel nos pases terceiros visados;

    f) Os beneficirios tiverem capacidade suficiente para fazer faces condicionantes especficas do comrcio com pases tercei-ros e dispuserem de recursos que garantam a aplicao damedida com o mximo de eficcia possvel. Os Estados-

    -Membros verificam, nomeadamente, a disponibilidade alongo prazo, depois da operao de promoo, de produtosem quantidade e de qualidade suficientes para responder procura do mercado.

    Podem ser beneficirios empresas privadas, organizaes profis-sionais, organizaes de produtores, organizaes interprofissio-nais ou, se o Estado-Membro assim o decidir, organismos p- blicos. Um Estado-Membro no pode, em nenhuma circunstn-cia, designar um organismo pblico como nico beneficirio deuma medida de promoo.

    dada preferncia s micro, pequenas e mdias empresas, naacepo da Recomendao 2003/361/CE da Comisso (1), e smarcas comerciais colectivas.

    Para evitar utilizaes abusivas do regime, no so permitidas,em geral, alteraes dos elementos referidos nas alneas a) e c)no decurso das aces apoiadas, excepto se essas alteraespermitirem, comprovadamente, obter melhores resultados.

    Artigo 5.o

    Procedimento de seleco1. Os Estados-Membros estabelecem um procedimento paraa apresentao das propostas que contemple, nomeadamente,regras relativas:

    a) verificao da satisfao dos requisitos e critrios estabe-lecidos no artigo 4.o;

    b) Aos prazos para a apresentao dos pedidos e para o exameda adequao de cada aco proposta;

    c) Aos produtos em causa e aomarketing dos mesmos emconformidade com as disposies do presente regulamento,

    com as disposies nacionais e com o caderno de especificaes correspondente;

    d) celebrao dos contratos, nomeadamente no que respeita eventuais formulrios normalizados, constituio de garantias e ao pagamento de adiantamentos;

    e) avaliao das aces apoiadas.

    2. Os Estados-Membros efectuam a seleco das propostaem funo, nomeadamente, dos seguintes critrios:

    a) Coerncia das estratgias propostas com os objectivofixados;

    b) Qualidade das medidas propostas;

    c) Efeitos previsveis das medidas, numa perspectiva de amento da procura dos produtos em causa;

    d) Garantias de que os operadores envolvidos so eficazes e tacesso capacidade tcnica necessria e de que o custo dmedida que se propem realizar no excede os valores nor

    mais de mercado.

    3. Depois de examinarem as propostas apresentadas, os Estados-Membros seleccionam as que apresentarem o melhor rcio qualidade/custo e elaboram uma lista das mesmas sem excederem os fundos disponveis. Comunicam igualmente, emseguida, as propostas seleccionadas Comisso, utilizando formulrio do anexo VIII, para que os outros Estados-Membropossam ser informados e para uma maior coerncia da medida

    4. Dois ou mais Estados-Membros podem decidir selecciona

    uma operao de promoo conjunta. Esses Estados-Membrocomprometem-se a participar no financiamento e acordam procedimentos de colaborao administrativa destinados a facilito acompanhamento, a execuo e o controlo.

    5. Os Estados-Membros asseguram que todas as campanhanacionais ou regionais apoiadas sejam compatveis com as medidas financiadas no mbito dos Regulamentos (CE) n.o 3/2008ou (CE) n.o 1698/2005 e com as medidas subvencionadas nombito das campanhas nacionais e regionais.

    6. No concedido qualquer apoio a ttulo do artigo 10.o

    doRegulamento (CE) n.o 479/2008 a operaes que sejam apoia-das no mbito da alnea c), subalnea iii), do artigo 20.o doRegulamento (CE) n.o 1698/2005 ou do n.o 3 do artigo 2.odo Regulamento (CE) n.o 3/2008.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/11

    (1) JO L 124 de 20.5.2003, p. 36.

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    7. Os Estados-Membros podem prever o adiantamento doapoio antes da realizao de qualquer operao, desde que o beneficirio tenha constitudo uma garantia.

    8. Sempre que os Estados-Membros concedam uma ajudanacional a aces de promoo, comunicam essa ajuda na partecorrespondente dos formulrios dos anexos I, V, VII e VIII.

    S e c o 2R e e s t r u t u r a o e r e c o n v e r s o d e v i n h a s

    Artigo 6.o

    DefinioPara efeitos do disposto no n.o 3, segundo pargrafo, doartigo 11.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008, entende-sepor renovao normal das vinhas que cheguem ao fim doseu ciclo de vida natural a replantao da mesma parcela deterra com a mesma casta, no mesmo sistema de viticultura. OsEstados-Membros podem estabelecer mais especificaes, no-meadamente no que respeita idade das vinhas substitudas.

    Artigo 7.o

    Procedimento e apresentao dos pedidos1. Os Estados-Membros estabelecem:

    a) Prazos para a realizao das operaes de reestruturao, nosuperiores a cinco anos;

    b) As pessoas singulares ou colectivas que podem apresentar projectos de pedidos;

    c) Critrios objectivos de prioridade, nomeadamente em con-formidade com o n.o 9 do artigo 104.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008, a aplicar a essas pessoas;

    d) O contedo dos pedidos, incluindo uma descrio pormeno-rizada das medidas propostas e os prazos propostos para arealizao das mesmas;

    e) O procedimento de apresentao e aprovao dos pedidos,incluindo os prazos para a apresentao dos mesmos e cri-trios objectivos de prioridade a aplicar a esses pedidos;

    f) A exigncia de que todos os pedidos indiquem, para cadaexerccio financeiro, as medidas a realizar nesse exerccio e asuperfcie abrangida por cada medida, bem como procedi-mentos de acompanhamento da realizao das medidas.

    2. Os Estados-Membros podem estabelecer uma dimensmnima para as superfcies elegveis para o apoio reestrutuo e reconverso, uma superfcie mnima resultante da reestturao e reconverso e eventuais derrogaes dessas exigncque devem ser devidamente comprovadas e basear-se em cririos objectivos.

    Artigo 8.o

    Nveis de apoioOs Estados-Membros estabelecem, sob reserva do disposto artigo 11.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 e no presentecaptulo, regras que especifiquem o mbito e os nveis do apoa conceder. Essas regras podem prever, nomeadamente, o pagmento de montantes forfetrios, nveis mximos de apoio phectare e a adaptao do apoio com base em critrios objecvos. Se os direitos de plantao exercidos no resultarem reestruturao, e para evitar distores de concorrncia, o apo reduzido em conformidade, a fim de ter em conta que aexerccio daqueles direitos no esteve associado qualquer cude arranque.

    O apoio pago em relao superfcie plantada, definida econformidade com o n.o 1 do artigo 75.o

    As regras devem assegurar que os objectivos do regime sejcumpridos.

    Artigo 9.o

    Gesto financeira1. O apoio s pago depois de se confirmar a realizao uma determinada operao ou de todas as operaes abrangidpelo pedido de apoio, consoante a opo feita pelo Estad-Membro para a gesto da medida, e de se proceder ao correpondente controlo no local.

    Embora s deva normalmente ser pago depois de todas aoperaes terem sido realizadas, o apoio , no entanto, pagno referente s operaes individuais realizadas, se as operarestantes no puderam s-lo devido a casos de fora maior oucircunstncias excepcionais, na acepo do n.o 4 do artigo 40.odo Regulamento (CE) n.o 1782/2003 (1).

    Se os controlos revelarem que, por razes que no sejam casde fora maior ou circunstncias excepcionais, na acepo n.o 4 do artigo 40.o do Regulamento (CE) n.o 1782/2003, umaoperao global abrangida por um pedido de apoio no fo

    completamente realizada, tendo sido pagos apoios aps a relizao de operaes individuais integrantes dessa operao g bal, o Estado-Membro toma a deciso de recuperar a ajuda pa

    PTL 170/12 Jornal Oficial da Unio Europeia 30.6.2008

    (1) JO L 270 de 21.10.2003, p. 1.

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    2. Em derrogao do n.o 1, os Estados-Membros podem pre-ver o pagamento antecipado do apoio aos produtores, no refe-rente a uma determinada operao ou totalidade das opera-es abrangidas pelo pedido de apoio, antes da realizao dequalquer operao, desde que j tenha sido dado incio ope-rao ou operaes em causa e o beneficirio tenha constitudouma garantia. Para efeitos do disposto no Regulamento (CEE)n.o 2220/85 (1), constitui obrigao a realizao das operaesem causa at ao termo da segunda campanha vitivincola aps opagamento do adiantamento.

    O Estado-Membro pode adaptar este prazo se:

    a) As superfcies em causa estiverem situadas em zonas quetenham sofrido uma catstrofe natural reconhecida pelas au-toridades competentes do Estado-Membro;

    b) Um organismo reconhecido pelo Estado-Membro tiver com-provado a existncia de problemas fitossanitrios que impe-am a realizao das operaes previstas.

    O pagamento de um apoio s pode ser adiantado se j tiveremsido totalmente realizadas todas as operaes anteriores, namesma superfcie, a ttulo das quais o produtor em causa be-neficiou tambm de um adiantamento.

    Se os controlos revelarem que uma medida abrangida pelopedido de ajuda e a ttulo da qual foi pago um adiantamentono foi completamente realizada, o Estado-Membro pode deci-dir aplicar uma sano.

    Artigo 10.o

    Medidas transitriasOs Estados-Membros podem autorizar a transformao numnovo pedido, a ttulo do n.o 3 do artigo 11.o do Regulamento(CE) n.o 479/2008, de operaes de reestruturao que j te-nham sido planeadas em aplicao do artigo 11.o do Regula-mento (CE) n.o 1493/1999 e se encontrem em curso se:

    a) As operaes assim transformadas forem financiadas pelosfundos disponveis no programa de apoio para a medida emcausa, referida no n.o 3 do artigo 11.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008;

    b) A continuao da medida, depois das adaptaes eventual-mente necessrias, satisfizer as condies definidas no pre-

    sente artigo.

    S e c o 3C o l h e i t a e m v e r d e

    Artigo 11.o

    Definio de colheita em verdePara efeitos do artigo 12.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 eda presente seco, no considerado colheita em verde deixauvas com valor comercial nas videiras no final do ciclo normde produo (dito no-colheita).

    Alm disso, a superfcie das parcelas que recebam o apoio colheita em verde no contabilizada no clculo dos limites drendimento constantes do caderno de especificaes e obrigaes dos vinhos com indicao geogrfica.

    Artigo 12.o

    Condies de realizao da colheita em verde1. Cabe aos Estados-Membros, relativamente medida dcolheita em verde:

    a) Adoptar as regras de execuo da medida, nomeadamente nque respeita:

    i) comunicao prvia da colheita em verde,

    ii) ao montante a pagar a ttulo de compensao,

    iii) garantia de que as superfcies em causa so mantidaem boas condies vegetativas, de que da aplicao damedida no advm incidncias negativas no ambientenem consequncias fitossanitrias negativas e de que possvel verificar se a medida foi correctamente aplicadaTendo em vista a consecuo destes objectivos, os Estados-Membros podem estabelecer restries da medidacom base em critrios objectivos e no discriminatrios,nomeadamente o perodo admitido para cada casta, ris-cos ambientais ou fitossanitrios ou o mtodo aplicado;

    b) Fixar a data-limite para a apresentao dos pedidos relativ colheita em verde entre 15 de Abril e 31 de Maio de cadano;

    c) Estabelecer, at 31 de Maio, uma previso da situao dmercado que justifique o recurso colheita em verde parareequilibrar o mercado e evitar crises;

    d) Assegurar que a medida aplicada correctamente, compro

    vando que de facto efectuada uma colheita em verde. Asuperfcies candidatas ao apoio colheita em verde so sistematicamente objecto de uma verificao no local depois dexecuo das operaes, a efectuar em todas as parcelaabrangidas pelo pedido de ajuda.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/13

    (1) JO L 205 de 3.8.1985, p. 5. Regulamento com a ltima redacoque lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 1913/2006 (JO L 365de 21.12.2006, p. 52).

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    O controlo referido na alnea d) do primeiro pargrafo passapor verificar:

    i) se a vinha existe e se a superfcie em causa foi adequa-damente cultivada,

    ii) se os cachos de uvas foram completamente removidosou destrudos,

    iii) que mtodo foi utilizado, cabendo a cada agricultor queapresente um pedido de ajuda colheita em verde con-servar provas do custo dessa operao.

    Para garantir que no restem uvas comercializveis em par-celas que beneficiem do apoio, os controlos so efectuadosentre 15 de Junho e 31 de Julho de cada ano e, em qualquer circunstncia, devem ficar concludos em todas as superfciesem causa at ao incio do perodo normal de maturao(ponto M da escala de Baggiolini ou ponto 83 da escalaBBCH).

    2. A medida de colheita em verde no aplicvel mesmaparcela em dois anos consecutivos.

    3. Se, antes da data da colheita em verde, as culturas foremparcial ou completamente destrudas devido, nomeadamente, acatstrofes naturais, na acepo do n.o 8 do artigo 2.o do Re-gulamento (CE) n.o 1857/2006 (1), no concedido qualquer apoio.

    4. Se, entre o pagamento do apoio colheita em verde e operodo de colheita, as culturas forem parcial ou completamentedestrudas, a superfcie que j beneficiou do apoio no pode beneficiar de qualquer compensao financeira, a ttulo de se-guro de colheitas, por perda de receitas.

    Artigo 13.o

    Procedimento de apresentao dos pedidos1. Os Estados-Membros estabelecem um procedimento deapresentao dos pedidos que contemple, nomeadamente, osprmios aplicveis aos produtores em causa e as informaesa juntar a cada pedido. O pedido contm elementos relativos superfcie, ao rendimento mdio, ao mtodo a utilizar, casta eao tipo de vinho produzido a partir desta.

    2. Os Estados-Membros verificam se os pedidos se encon-tram bem fundamentados. Para o efeito, podem estabelecer que o produtor assuma um compromisso por escrito ao apre-

    sentar o pedido e que suporte os custos do tratamento do seuprocesso se retirar o pedido sem razes devidamente compro-vadas.

    Artigo 14.o

    Compensao1. Os Estados-Membros calculam anualmente os custos drectos da colheita em verde correspondentes aos mtodos mnual, mecnico e/ou qumico que autorizem no contexto dn.o 1, subalnea iii) da alnea a), do artigo 12.o. Se, na mesmasuperfcie, for utilizado mais do que um mtodo, a compenso calculada com base no mtodo menos dispendioso.

    2. Os Estados-Membros determinam a perda de receitas dvida colheita em verde com base em critrios objectivos e ndiscriminatrios.

    Sob reserva do n.o 4 do artigo 12.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008, os Estados-Membros fixam o nvel do apoio

    referido no n.o

    3 do artigo 12.o

    do mesmo regulamento com base em custos normalizados e hipteses normalizadas de perde receitas. Garantem, alm disso, que os clculos:

    a) S incluam elementos verificveis;

    b) Se baseiem em valores estabelecidos mediante peritagem

    c) Indiquem claramente a fonte dos valores numricos;

    d) Sejam diferenciados em funo das condies regionais locais, consoante o caso.

    O prmio pago em relao superfcie plantada, definida conformidade com o n.o 1 do artigo 75.o

    S e c o 4F u n d o s m u t u a l i s t a s

    Artigo 15.o

    Nvel da ajudaOs Estados-Membros podem introduzir a medida referida nartigo 13.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 no seu pro-grama de apoio em observncia das seguintes regras:

    a) O perodo de apoio no excede trs anos;

    b) O apoio criao de fundos mutualistas atravs da partipao nos custos administrativos est limitado, no primeirsegundo e terceiro anos de funcionamento do fundo mutualista, seguinte proporo da contribuio dos produtorenesses mesmos anos, para o fundo:

    PTL 170/14 Jornal Oficial da Unio Europeia 30.6.2008

    (1) JO L 358 de 16.12.2006, p. 3.

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    i) 10 %, 8 % e 4 %, nos Estados-Membros que aderiram Unio Europeia em 1 de Maio de 2004 ou aps essa data;

    ii) 5 %, 4 % e 2 %, nos restantes Estados-Membros;

    c) Os Estados-Membros podem fixar limites mximos para osmontantes que podem ser recebidos a ttulo de custos admi-nistrativos da criao de fundos mutualistas;

    d) Os Estados-Membros adoptam as regras de execuo damedida.

    S e c o 5S e g u r o s d e c o l h e i t a s

    Artigo 16.o

    Condies de elegibilidadeOs Estados-Membros podem introduzir a medida referida noartigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 no seu pro-grama de apoio em observncia das seguintes regras:

    a) Os Estados-Membros adoptam as regras de execuo das

    medidas relativas a seguros de colheitas, nomeadamente asnecessrias para evitar que estas provoquem distores deconcorrncia no mercado dos seguros;

    b) Os produtores que recorram ao regime facultam a sua ap-lice de seguro s autoridades nacionais, para que os Estados--Membros possam respeitar as condies referidas no n.o 2do artigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008;

    c) Os Estados-Membros fixam limites mximos para os mon-

    tantes que podem ser recebidos a ttulo de apoio, a fim deque as condies referidas no n.o 3 do artigo 14.o do Regu-lamento (CE) n.o 479/2008 possam ser respeitadas. Se for caso disso, os Estados-Membros podem fixar o nvel doapoio com base em custos normalizados e hipteses norma-lizadas de perda de receitas. Garantem, alm disso, que osclculos:

    i) s incluam elementos verificveis,

    ii) se baseiem em valores estabelecidos mediante peritagem,

    iii) indiquem claramente a fonte dos valores numricos,

    iv) sejam diferenciados em funo das condies regionaiou locais, consoante o caso.

    Para efeitos do artigo 14.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008,entende-se por fenmenos climticos adversos que possam sequiparados a catstrofes naturais os definidos no n.o 8 doartigo 2.o do Regulamento (CE) n.o 1857/2006 da Comisso.

    Sempre que os Estados-Membros concedam uma ajuda naciona ttulo de seguros de colheitas, comunicam essa ajuda na partcorrespondente dos formulrios dos anexos I, V e VII.

    S e c o 6I n v e s t i m e n t o s

    Artigo 17.o

    Medidas elegveisOs investimentos apoiados devem respeitar as normas comunitrias que lhes sejam aplicveis.

    As despesas elegveis so as seguintes:

    a) Construo, aquisio, incluindo a locao financeira, omelhoramento de bens imveis;

    b) Despesas com a compra ou locao-compra de mquinas equipamentos novos, incluindo programas informticos, atao valor de mercado do bem; outros custos relacionadoscom o contrato de locao financeira, como a margem dolocador, os custos do refinanciamento dos juros, as despesagerais e os prmios de seguros, no constituem despesaselegveis;

    c) Custos gerais relacionados com as despesas indicadas naalneas a) e b), como honorrios de arquitectos, engenheiroe consultores e despesas com estudos de viabilidade e com

    aquisio de patentes e licenas.

    Em derrogao da alnea b), em casos devidamente fundamentados, e unicamente para as micro, pequenas e mdias empresana acepo da Recomendao 2003/361/CE da Comisso (1), osEstados-Membros podem estabelecer as condies em que compra de equipamento em segunda mo possa ser consideraddespesa elegvel.

    Para garantir que estes investimentos na linha de elaboracorrespondam aos objectivos da medida, que consistem num

    melhor adaptao procura do mercado e numa maior com-petitividade, os investimentos relativos a simples operaes dsubstituio no constituem despesas elegveis.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/15

    (1) JO L 124 de 20.5.2003, p. 36.

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    Artigo 18.o

    Medidas elegveis para a elaborao de novos produtosOs custos da elaborao de novos produtos, processos e tecno-logias, referida no n.o 1, alnea b), do artigo 15.o do Regula-mento (CE) n.o 479/2008, dizem respeito s operaes prepa-ratrias, tais como a concepo e a elaborao e ensaio deprodutos, processos e tecnologias, bem como aos investimentoscorpreos e/ou incorpreos conexos, antes da utilizao parafins comerciais dos novos produtos, processos e tecnologiaselaborados.

    Para garantir que estes apoios correspondam aos objectivos damedida, que consistem numa melhor adaptao procura domercado e numa maior competitividade, os investimentos rela-tivos a simples operaes de substituio no constituem des-pesas elegveis.

    Artigo 19.o

    Gesto financeiraExcepto em casos de fora maior ou em circunstncias excep-cionais, na acepo do n.o 4 do artigo 40.o do Regulamento(CE) n.o 1782/2003, que ocorram no perodo em que os inves-timentos devam ser efectuados, o apoio s pago depois de seconfirmar que todos os investimentos abrangidos pelo pedidode apoio foram realizados e de se proceder ao correspondentecontrolo no local.

    Se essa possibilidade for prevista no programa de apoio nacio-nal, os beneficirios do apoio a investimentos podem solicitar aos organismos pagadores competentes o pagamento de umadiantamento.

    O montante do adiantamento no pode exceder 20 % da ajudapblica ao investimento e o seu pagamento est subordinado constituio de uma garantia bancria, ou de uma garantiaequivalente, correspondente a 110 % do montante do adianta-mento.

    A garantia liberada assim que o organismo pagador compe-tente verificar que o montante das despesas reais corresponden-tes ajuda pblica ao investimento excede o montante doadiantamento.

    Artigo 20.o

    Compatibilidade e coernciaNo so apoiadas campanhas demarketing que o tenham sidono mbito do artigo 10.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008.

    Sempre que os Estados-Membros concedam uma ajuda nacionala ttulo de investimentos, comunicam essa ajuda na parte cor-respondente dos formulrios dos anexos I, V e VII.

    S e c o 7E l i m i n a o d e s u b p r o d u t o s

    Artigo 21.o

    Fixao de uma percentagem mnima de lcool1. Sob reserva do ponto D.1 do anexo VI do Regulamen(CE) n.o 479/2008, os Estados-Membros estabelecem a relao respeitar entre o volume de lcool que os subprodutos tm dconter e o volume de lcool do vinho produzido. Os Estado-Membros podem adaptar a percentagem mnima de lcool co base em critrios objectivos e no discriminatrios.

    2. Se a percentagem aplicvel, fixada pelo Estado-Membem aplicao do n.o 1, no for atingida, a pessoa sujeita aesta obrigao entrega uma quantidade de vinho, da sua prpproduo, que permita atingir a percentagem em causa.

    3. Para determinar a relao a respeitar entre o volume dlcool que os subprodutos tm de conter e o volume de lcodo vinho produzido, o ttulo alcoomtrico volmico naturaforfetrio, do vinho, a tomar em considerao nas vrias zonvitcolas, fixado em:

    a) 8,0 % para a zona A;

    b) 8,5 % para a zona B;

    c) 9,0 % para a zona C I;

    d) 9,5 % para a zona C II;

    e) 10,0 % para a zona C III.

    Artigo 22.o

    Eliminao de subprodutosOs produtores retiram, sob superviso, os subprodutos da vinficao ou de qualquer outra transformao de uvas, em obsvncia das seguintes condies:

    a) Os subprodutos so rapidamente retirados, o mais tardar nfim da campanha vitivincola no decurso da qual foramobtidos. Os Estados-Membros podem fixar um prazo macurto. A retirada, com indicao das quantidades estimadasquer inscrita nos registos mantidos em aplicao do n.o 2 doartigo 112.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008, quer reco-nhecida pela autoridade competente;

    b) A retirada respeita a legislao comunitria aplicvel, nomdamente no domnio do ambiente.

    PTL 170/16 Jornal Oficial da Unio Europeia 30.6.2008

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    S e c o 9D e s t i l a o d e c r i s e

    Artigo 28.o

    Definio da medida1. Sob reserva das condies estabelecidas no n.o 1 do ar-tigo 18.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 e da observnciado limite do oramento disponvel, referido nos n.os 4 e 5 domesmo artigo, os Estados-Membros informam a Comisso, atra-vs de uma alterao dos seus programas de apoio, sempre que,com base em critrios objectivos e no discriminatrios, tomema medida de destilao de crise em relao a uma parte ou totalidade do seu territrio e a uma ou mais categorias devinho.

    2. Os Estados-Membros podem, com base em critrios ob-

    jectivos e no discriminatrios, tornar obrigatria a destilaode crise para uma parte ou para a totalidade dos seus produ-tores.

    3. Os Estados-Membros adoptam as regras de execuo damedida prevista no presente artigo.

    Artigo 29.o

    Modalidades da ajuda1. Sob reserva das condies estabelecidas no n.o 3 doartigo 18.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008, a ajuda referidanesse artigo paga aos destiladores que transformem vinho emlcool bruto de ttulo alcoomtrico volmico no inferior a 92 %.

    2. A ajuda pode compreender um preo mnimo a pagar pelos destiladores aos produtores de vinho.

    3. Os Estados-Membros podem prever o adiantamento daajuda, desde que o beneficirio tenha constitudo uma garantia.

    Artigo 30.o

    Montante da ajuda1. Os Estados-Membros fixam o montante da ajuda e, se for caso disso, o preo mnimo a pagar aos produtores de vinho,referido no artigo 29.o, e comunicam-nos Comisso na partecorrespondente dos formulrios dos anexos I, V e VII. Essesmontantes podem ser modulados, nomeadamente em funo

    da regio de produo e da categoria de vinho, com base emcritrios objectivos e no discriminatrios. Em qualquer cir-cunstncia, a ajuda fixada de modo que o preo pago aosprodutores de vinho no exceda o preo de mercado corres-pondente regio de produo e categoria de vinho em causa.

    2. Se for caso disso, os Estados-Membros reduzem propocionalmente o preo mnimo a pagar aos produtores do vinhcujo ttulo alcoomtrico tenha sido aumentado atravs da adide sacarose ou de mosto que tenha beneficiado da ajuda referno artigo 19.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008.

    Artigo 31.o

    Ajuda nacionalSempre que os Estados-Membros concedam uma ajuda nacioa ttulo de destilao de crise, registam os elementos de capedido e o seguimento dado e comunicam essas informaes linha correspondente dos formulrios dos anexos II, III e I

    S e c o 1 0U t i l i z a o d e m o s t o d e u v a s c o n c e n t r a d o

    Artigo 32.o

    Objectivo da ajuda1. A ajuda referida no artigo 19.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 concedida aos produtores de vinho que utilizemmostos de uvas concentrados ou mostos de uvas concentradorectificados, produzidos na Comunidade, para aumentar o ttualcoomtrico volmico natural dos produtos referidos no ponA do anexo V do Regulamento (CE) n.o 479/2008.

    2. Os Estados-Membros podem prever o adiantamento dajuda, desde que o beneficirio tenha constitudo uma garant

    3. Os Estados-Membros adoptam as regras de execuo medida prevista no presente artigo.

    Artigo 33.o

    Montante da ajuda1. O montante mximo da ajuda referida no n.o 1 doartigo 19.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 fixado doseguinte modo, em funo do ttulo alcoomtrico volmicpotencial (% vol) e por hectolitro, para as categorias de produindicadas:

    a) Mosto de uvas concentrado: 1,699 EUR/% vol/hl;

    b) Mosto de uvas concentrado rectificado: 2,206 EUR/% vo

    2. Os Estados-Membros fixam, com base em critrios objtivos e no discriminatrios e em observncia dos limites es

    belecidos no n.o

    1, o montante da ajuda referente a cada cate-goria de produto e comunicam-no Comisso na parte correpondente dos formulrios dos anexos I, V e VII. Esses monttes podem ser modulados em funo da regio ou da zonvitcola, com base em critrios objectivos e no discriminatri

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    3. O ttulo alcoomtrico potencial dos produtos referidos non.o 1 determinado por aplicao dos dados do quadro decorrespondncia constante do anexo I do Regulamento (CE)n.o 1623/2000 s indicaes numricas fornecidas, tempera-tura de 20 C, por um refractmetro utilizado segundo o m-todo referido no anexo do Regulamento (CE) n.o 558/93 daComisso (1). admitida uma tolerncia de 0,2 % vol nos con-trolos pelas autoridades competentes.

    Artigo 34.o

    ControlosAs autoridades competentes dos Estados-Membros tomam asmedidas que se imponham a fim de assegurar os controlosnecessrios para verificar, designadamente, a identidade e o vo-lume do produto utilizado para aumentar o ttulo alcoomtrico, bem como a observncia dos pontos A e B do anexo V doRegulamento (CE) n.o 479/2008.

    CAPTULO III

    Relatrios, avaliao e disposies gerais

    Artigo 35.o

    Relatrios e avaliao1. Os Estados-Membros apresentam o relatrio referido non.o 1 do artigo 21.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 Comisso utilizando os formulrios dos anexos V e VI do pre-sente regulamento. Os elementos a inserir nas casas correspon-dentes a cada exerccio, por medida do programa de apoio, soos seguintes:

    a) Despesas j efectuadas no perodo de programao, por exer-ccio financeiro, as quais em nenhuma circunstncia podemexceder o limite do montante total atribudo ao Estado--Membro em aplicao do anexo II do Regulamento (CE)n.o 479/2008;

    b) Estimativas do apoio para os exerccios financeiros seguintes,at ao final do perodo previsto de execuo do programa deapoio, coerentes com a verso mais actualizada do programaapresentada em conformidade com o artigo 3.o do presenteregulamento, as quais no podem exceder o montante totalatribudo ao Estado-Membro em aplicao do anexo II doRegulamento (CE) n.o 479/2008.

    2. Os Estados-Membros utilizam, na mesma comunicao, oformulrio do anexo VII para apresentar dados tcnicos relativos

    execuo das medidas do programa de apoio e o formulriodo anexo VIII para fornecer elementos sobre a execuo dmedida de promoo.

    3. As referncias a um determinado exerccio financeiro reportam-se aos pagamentos de facto efectuados pelos Estados-Membros entre 16 de Outubro e 15 de Outubro do ano se-guinte.

    4. Os Estados-Membros apresentam Comisso o relatrio que se refere o n.o 2 do artigo 21.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 utilizando os formulrios dos anexos V e VI dopresente regulamento. So aditados s concluses os seguinteitens:

    C1: Avaliao dos custos e benefcios do programa de apoio

    C2: Maneiras de aumentar a eficincia do programa deapoio.

    5. Os Estados-Membros comunicam Comisso as medidatomadas em observncia do disposto no n.o 1 do artigo 9.o eno n.o 1, alnea d), do artigo 12.o, utilizando para o efeito osformulrios dos anexos VIII-A e VIII-B.

    6. Os Estados-Membros aos quais se aplique o n.o 4 doartigo 5.o do Regulamento (CE) n.o 479/2008 no esto obri-gados a apresentar os formulrios dos anexos V, VI, VII, VIVIII-A e VIII-B do presente regulamento.

    7. Os Estados-Membros conservam um registo pormenori-zado de todos os programas de apoio, tenham estes sido ouno alterados, e de todas as medidas de execuo dos mesmo

    Artigo 36.o

    ExclusoOs produtores a que digam respeito as superfcies ilegais ref

    ridas nos artigos 85.o

    e 86.o

    do Regulamento (CE)n.o 479/2008 e as vinhas-me de garfo referidas no n.o 3 doartigo 60.o do presente regulamento no podem beneficiar dequalquer apoio financeiro a ttulo de programas de apoio nacionais.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/19

    (1) JO L 58 de 11.3.1993, p. 50.

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    Artigo 37.o

    Prazo de pagamento aos beneficiriosRelativamente a cada medida, excepto a prevista no artigo 9.odo Regulamento (CE) n.o 479/2008, os Estados-Membros:

    a) Estabelecem o prazo para a apresentao dos pedidos;

    b) Aps a data de apresentao de um pedido vlido e com-pleto, pagam aos beneficirios:

    i) no prazo de sete meses, no caso das medidas susceptveisde ser completadas e controladas num perodo de umano,

    ii) num prazo razovel, a fixar pelo Estado-Membro e acomunicar Comisso nas partes pertinentes do ane-xo I, no caso das medidas que no sejam susceptveisde ser completadas e controladas num perodo de umano.

    TTULO III

    COMRCIO COM PASES TERCEIROSCAPTULO I

    Regime dos preos de entrada para os sumos e mostos de uvas

    Artigo 38.o

    DefinioPara os efeitos do presente ttulo, entende-se por remessa aquantidade de um produto expedida por um expedidor para umdestinatrio, apresentada a coberto de uma nica declaraoaduaneira de introduo em livre prtica. Cada declarao deintroduo em livre prtica pode contemplar apenas mercado-rias com a mesma origem, em conformidade com os artigos23.o e 24.o do Regulamento (CEE) n.o 2913/92 (1), e um scdigo da nomenclatura combinada.

    Artigo 39.oVerificao por remessa

    1. No caso dos produtos dos cdigos NC 2009 61, 2009 69e 2204 30, constantes do anexo I, terceira parte, seco I, anexo2, da pauta aduaneira comum e sujeitos ao regime dos preosde entrada, o valor aduaneiro efectivo verificado com base nocontrolo de cada remessa.

    2. O preo de entrada, referido no anexo 2 do Regulamento(CEE) n.o 2658/87 do Conselho (2), para os produtos indicadosno n.o 1 determinado com base no valor aduaneiro.

    CAPTULO II

    Certificado e boletim de anlise na importao de vinhos e desumos e mostos de uvas

    S e c o 1

    D i s p o s i e s g e r a i s Artigo 40.o

    Documentos necessriosO certificado e o boletim de anlise referidos no n.o 3, respec-tivamente alneas a) e b), do artigo 82.o do Regulamento (CE)n.o 479/2008 constituem um documento nico, no qual:

    a) A parte certificado elaborada por um organismo do pterceiro do qual os produtos provm;

    b) A parte boletim de anlise elaborada por um laboratoficial reconhecido pelo pas terceiro do qual os produtoprovm.

    Artigo 41.o

    Contedo do boletim de anliseO boletim de anlise inclui as seguintes indicaes:

    a) No que diz respeito aos vinhos e aos mostos de uvas pacialmente fermentados:

    i) o ttulo alcoomtrico volmico total,

    ii) o ttulo alcoomtrico volmico adquirido;

    b) No que diz respeito aos mostos de uvas e aos sumos duvas, a densidade;

    c) No que diz respeito aos vinhos, aos mostos de uvas e asumos de uvas:

    i) o extracto seco total,

    ii) a acidez total,

    iii) a acidez voltil,

    iv) a acidez ctrica,

    v) o dixido de enxofre total,

    vi) a presena de castas provenientes de cruzamentos intrespecficos (hbridos produtores directos) ou de varieddes no pertencentes espcieVitis vinifera.

    PTL 170/20 Jornal Oficial da Unio Europeia 30.6.2008

    (1) JO L 302 de 19.10.1992, p. 1.(2) JO L 256 de 7.9.1987, p. 1. Regulamento com a ltima redaco

    que lhe foi dada pelo Regulamento (CE) n.o 275/2008 (JO L 85 de27.3.2008, p. 3).

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    Artigo 42.o

    Isenes1. Esto isentos da apresentao de certificado e boletim deanlise os produtos originrios de pases terceiros e deles ex-portados em recipientes de 5 litros ou menos, rotulados e mu-nidos de um dispositivo de fecho no recupervel, quando aquantidade total transportada no exceder 100 litros, ainda queseja constituda por vrias remessas.

    2. No caso dos produtos que no preencham as condiesdo n.o 1, esto isentos da apresentao de certificado e boletimde anlise:

    a) Os vinhos, mostos de uvas e sumos de uvas contidos nas bagagens pessoais dos viajantes, na acepo do artigo 45.odo Regulamento (CEE) n.o 918/83 do Conselho (1), at aolimite de 30 litros por viajante;

    b) Os vinhos que constituam remessas enviadas de particular aparticular, na acepo do artigo 29.o do Regulamento (CEE)n.o 918/83, at ao limite de 30 litros por remessa;

    c) Os vinhos e sumos de uvas includos nos bens pessoais departiculares que transfiram a sua residncia habitual de umpas terceiro para a Comunidade, na acepo do artigo 2.odo Regulamento (CEE) n.o 918/83;

    d) Os vinhos e sumos de uvas destinados a exposies, defini-das no artigo 95.o do Regulamento (CEE) n.o 918/83, nacondio de que os produtos em causa estejam acondiciona-dos em recipientes de 2 litros ou menos, rotulados e muni-dos de um dispositivo de fecho no recupervel;

    e) As quantidades de vinho, mosto de uvas e sumo de uvasnoutros recipientes, importadas para fins de experimentaocientfica ou tcnica, at ao limite de 100 litros;

    f) Os vinhos e sumos de uvas importados em conformidadecom as disposies da Conveno de Viena sobre as relaesdiplomticas, de 18 de Abril de 1961, da Conveno deViena sobre as relaes consulares, de 24 de Abril de1963, ou de outras convenes consulares, ou ainda daConveno de Nova Iorque sobre as misses diplomticasespeciais, de 16 de Dezembro de 1969;

    g) Os vinhos e sumos de uvas que constituam provises de bordo de navios e aeronaves de transporte internacional;

    h) Os vinhos e sumos de uvas originrios da Comunidade Euro-peia e nela engarrafados que, tendo sido exportados para um

    pas terceiro, regressem ao territrio aduaneiro da Comunidade e sejam introduzidos em livre prtica.

    S e c o 2

    C o n d i e s a p r e e n c h e r , r e g r a s d ee l a b o r a o e u t i l i z a o d o c e r t i f i c a d o e d o b o l e t i m d e a n l i s e p r e v i s t o s n o m b i t o d ai m p o r t a o d e v i n h o s , s u m o s e m o s t o s d e

    u v a s Artigo 43.o

    Documento V I 11. O certificado e o boletim de anlise so elaborados nomesmo documento V I 1 relativamente a cada remessa destinada a importao para a Comunidade.

    O documento referido no primeiro pargrafo elaborado numformulrio V I 1 conforme ao modelo do anexo IX. O documento assinado por um funcionrio de um organismo oficiae por um funcionrio de um laboratrio reconhecido, aos quaise refere o artigo 48.o

    2. Se o produto em causa no se destinar ao consumo hu-mano directo, a parte Boletim de anlise do formulrio V Ino necessita de ser preenchida.

    Se se tratar de um vinho acondicionado em recipientes de

    capacidade no superior a 60 litros, rotulados e munidos deum dispositivo de fecho no recupervel, e esse vinho for originrio de um pas constante da lista do anexo XII, que tenhoferecido garantias especiais aceites pela Comunidade, a parBoletim de anlise do formulrio V I 1 s necessita de spreenchida no que se refere:

    a) Ao ttulo alcoomtrico volmico adquirido;

    b) acidez total;

    c) Ao dixido de enxofre total.

    Artigo 44.o

    Descrio dos documentos1. Os formulrios V I 1 so constitudos, por esta ordem,por um original, dactilografado ou manuscrito, e por uma cpiobtida simultaneamente.

    2. Um formulrio V I 2 um extracto, elaborado em con-

    formidade com o modelo do anexo X e visado por uma estnciaduaneira da Comunidade, em que so inscritos os dados constantes de um documento V I 1 ou de outro extracto V I 2. Osformulrios V I 2 so constitudos, por esta ordem, por umoriginal e duas cpias.

    PT30.6.2008 Jornal Oficial da Unio Europeia L 170/21

    (1) JO L 105 de 23.4.1983, p. 1.

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    3. Os documentos V I 1 e os extractos V I 2 respeitam ascondies tcnicas estabelecidas no anexo XI.

    4. O original e a cpia acompanham o produto. Os formu-lrios V I 1 e V I 2 so preenchidos mquina ou mo oupor recurso a meios tcnicos equivalentes reconhecidos por umorganismo oficial. Em caso de preenchimento mo, este feitoa tinta e em letra de imprensa. Os formulrios no podemconter rasuras ou emendas. Eventuais alteraes so feitas ris-cando as indicaes erradas e acrescentando, se for caso disso,as indicaes pretendidas. As alteraes assim efectuadas devemser aprovadas pelo seu autor e visadas, consoante o caso, peloorganismo oficial, pelo laboratrio ou pelas autoridades adua-neiras.

    5. Os documentos V I 1 e os extractos V I 2 so identifica-dos com um nmero de ordem atribudo, no caso dos docu-mentos V I 1, pelo organismo oficial a que pertena o funcio-nrio que assinar o certificado e, no caso dos extractos V I 2,pela estncia aduaneira que os visar em conformidade com osn.os 2 e 3 do artigo 47.o

    6. Sem prejuzo dos n.os 2, 3, 4 e 5, os documentos V I 1 eos extractos V I 2 podem ser emitidos e utilizados atravs desistemas informticos, de acordo com as regras adoptadas pelasautoridades competentes dos Estados-Membros. O contedo deum documento V I 1 ou de um extracto V I 2 em versoelectrnica idntico ao das verses em papel dos mesmos.

    Artigo 45.o

    Procedimento simplificado1. Os documentos V I 1 elaborados por produtores de vinhoinstalados em pases terceiros constantes da lista do anexo XIIque tenham oferecido garantias especiais aceites pela Comuni-dade so equiparados a certificados ou boletins de anlise ela- borados pelos organismos e laboratrios constantes da listaprevista no artigo 48.o se os produtores em causa tiveremsido aprovados individualmente pelas autoridades competentesdos referidos pases terceiros e estiverem sujeitos ao controlodessas autoridades.

    2. Os produtores aprovados referidos no n.o

    1 utilizam oformulrio V I 1, inscrevendo na casa n.o 9 o nome e o ende-reo do organismo oficial do pas terceiro que concedeu aaprovao. Os produtores preenchem o formulrio e indicamainda:

    a) Na casa n.o 1, alm do seu nome e endereo, o seu nmerode registo nos pases terceiros constantes da lista do ane-xo XII;

    b) Na casa n.o 10, pelo menos os elementos referidos no n.o 2do artigo 43.o

    Os produtores assinam no local previsto para o efeito nas casasn.os 9 e 10, aps terem riscado as palavras nome e categoria doresponsvel.

    No so necessrios carimbos nem a indicao do nome endereo do laboratrio.

    Artigo 46.o

    DerrogaesA aplicao do n.o 2 do artigo 43.o e do artigo 45.o pode ser suspensa se se verificar que os produtos a que tais medidasaplicam foram objecto de falsificaes susceptveis de pr perigo a sade dos consumidores ou de prticas enolgicdiversas das referidas no n.o 2 do artigo 82.o do Regulamento(CE) n.o 479/2008.

    Artigo 47.o

    Regras de utilizao1. O original e a cpia do documento V I 1 ou do extractV I 2 so entregues, quando do cumprimento das formalidadaduaneiras necessrias para a introduo em livre prtica remessa a que dizem respeito, s autoridades competentes dEstado-Membro em cujo territrio essa operao seja efectua

    Essas autoridades efectuam as anotaes eventualmente necesrias no verso do documento V I 1 ou do extracto V I 2. Amesmas autoridades entregam o original ao interessado e coservam a cpia durante pelo menos cinco anos.

    2. Se uma remessa de um produto for reexpedida na total

    dade antes da sua introduo em livre prtica, o novo expedidenvia o documento V I 1 ou o extracto V I 2 relativo a esremessa s autoridades aduaneiras sob cuja vigilncia se enctre a remessa em causa, bem como, se for caso disso, umformulrio V I 2 elaborado consecutivamente.

    Aps verificarem a concordncia das indicaes constantes documento V I 1 com as constantes do formulrio V I 2 ou, for caso disso, a concordncia das indicaes constantes dextracto V I 2 com as constantes do formulrio V I 2 elaboraconsecutivamente, essas autoridades visam este ltimo, qpassa a valer de extracto V I 2, e efectuam as anotaes necsrias no documento ou no extracto anterior. As referidas autoridades entregam o extracto, bem como o original do documento V I 1 ou do extracto V I 2 anterior, ao novo expedidorconservam a cpia desse documento ou extracto anterior durante pelo menos cinco anos.

    A elaborao do formulrio V I 2 no , porm, obrigatria uma remessa de um produto for reexportada para um paterceiro.

    3. Se uma remessa de um produto for fraccionada antes dsua introduo em livre prtica, o interessado entrega o origin

    e a cpia do documento V I 1 ou o extracto V I 2 relativosessa remessa s autoridades aduaneiras sob cuja vigilnciaencontre a remessa a fraccionar, bem como, para cada novremessa, o original e duas cpias de um formulrio V I elaborado consecutivamente.

    PTL 170/22 Jornal Oficial da Unio Europeia 30.6.2008

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    Aps verificarem a concordncia das indicaes constantes dodocumento V I 1 ou do extracto V I 2 com as constantes doformulrio V I 2 elaborado consecutivamente para cada novaremessa, essas autoridades visam este ltimo, que passa a valer de extracto V I 2, e efectuam as anotaes necessrias no versodo documento V I 1 ou do extracto V I 2 a partir do qual odito extracto foi elaborado. As referidas autoridades entregam oextracto V I 2, bem como o docume